Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1º DIA
CADERNO
4
2014 ROSA
LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES: 8 Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA.
Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE
1 Verifique, no CARTÃO-RESPOSTA, se os seus dados estão QUESTÕES não serão considerados na avaliação.
registrados corretamente. Caso haja alguma divergência,
comunique-a imediatamente ao aplicador da sala. 9 Quando terminar as provas, acene para chamar o
aplicador e entregue este CADERNO DE QUESTÕES e o
2 ATENÇÃO: após a conferência, escreva e assine seu nome CARTÃO-RESPOSTA.
nos espaços próprios do CARTÃO-RESPOSTA com caneta
esferográfica de tinta preta. 10 Você poderá deixar o local de prova somente após decorridas
3 ATENÇÃO: transcreva no espaço apropriado do seu duas horas do início da aplicação e poderá levar seu
CARTÃO-RESPOSTA, com sua caligrafia usual, considerando CADERNO DE QUESTÕES ao deixar em definitivo a sala de
as letras maiúsculas e minúsculas, a seguinte frase: prova nos 30 minutos que antecedem o término das provas.
*ROSA75SAB1*
*ROSA75SAB2* 2014
Compreende-se assim o alcance de uma A diferença espacial citada é causada por qual
reivindicação que surge desde o nascimento da cidade característica física da Terra?
na Grécia antiga: a redação das leis. Ao escrevê-las, não
se faz mais que assegurar-lhes permanência e fixidez. A Achatamento de suas regiões polares.
As leis tornam-se bem comum, regra geral, suscetível de B Movimento em torno de seu próprio eixo.
ser aplicada a todos da mesma maneira. C Arredondamento de sua forma geométrica.
VERNANT, J. P. As origens do pensamento grego. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, 1992 (adaptado). D Variação periódica de sua distância do Sol.
Para o autor, a reivindicação atendida na Grécia antiga, E Inclinação em relação ao seu plano de órbita.
ainda vigente no mundo contemporâneo, buscava garantir
QUESTÃO 04
o seguinte princípio:
A Isonomia — igualdade de tratamento aos cidadãos. Uma norma só deve pretender validez quando todos
B Transparência — acesso às informações os que possam ser concernidos por ela cheguem (ou
governamentais. possam chegar), enquanto participantes de um discurso
prático, a um acordo quanto à validade dessa norma.
C Tripartição — separação entre os poderes políticos
estatais. HABERMAS, J. Consciência moral e agir comunicativo. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1989.
D Equiparação — igualdade de gênero na participação Segundo Habermas, a validez de uma norma deve ser
política. estabelecida pelo(a)
E Elegibilidade — permissão para candidatura aos
A liberdade humana, que consagra a vontade.
cargos públicos.
B razão comunicativa, que requer um consenso.
QUESTÃO 02 C conhecimento filosófico, que expressa a verdade.
Panayiotis Zavos “quebrou” o último tabu da clonagem D técnica científica, que aumenta o poder do homem.
humana — transferiu embriões para o útero de mulheres, E poder político, que se concentra no sistema partidário.
que os gerariam. Esse procedimento é crime em inúmeros
países. Aparentemente, o médico possuía um laboratório QUESTÃO 05
secreto, no qual fazia seus experimentos. “Não tenho
nenhuma dúvida de que uma criança clonada irá aparecer O índio era o único elemento então disponível para
em breve. Posso não ser eu o médico que irá criá-la, mas ajudar o colonizador como agricultor, pescador, guia,
vai acontecer”, declarou Zavos. “Se nos esforçarmos, conhecedor da natureza tropical e, para tudo isso,
podemos ter um bebê clonado daqui a um ano, ou dois, deveria ser tratado como gente, ter reconhecidas sua
mas não sei se é o caso. Não sofremos pressão para inocência e alma na medida do possível. A discussão
entregar um bebê clonado ao mundo. Sofremos pressão religiosa e jurídica em torno dos limites da liberdade
para entregar um bebê clonado saudável ao mundo.” dos índios se confundiu com uma disputa entre
CONNOR, S. Disponível em: www.independent.co.uk. Acesso em: 14 ago. 2012 (adaptado). jesuítas e colonos. Os padres se apresentavam
A clonagem humana é um importante assunto de como defensores da liberdade, enfrentando a cobiça
reflexão no campo da bioética que, entre outras desenfreada dos colonos.
questões, dedica-se a CALDEIRA, J. A nação mercantilista. São Paulo: Editora 34, 1999 (adaptado).
A refletir sobre as relações entre o conhecimento da Entre os séculos XVI e XVIII, os jesuítas buscaram
vida e os valores éticos do homem. a conversão dos indígenas ao catolicismo. Essa
B legitimar o predomínio da espécie humana sobre as aproximação dos jesuítas em relação ao mundo indígena
demais espécies animais no planeta. foi mediada pela
C relativizar, no caso da clonagem humana, o uso dos A demarcação do território indígena.
valores de certo e errado, de bem e mal.
B manutenção da organização familiar.
D legalizar, pelo uso das técnicas de clonagem, os
processos de reprodução humana e animal. C valorização dos líderes religiosos indígenas.
E fundamentar técnica e economicamente as pesquisas D preservação do costume das moradias coletivas.
sobre células-tronco para uso em seres humanos. E comunicação pela língua geral baseada no tupi.
Parecer CNE/CP nº 3/2004, que instituiu as Diretrizes Em 1879, cerca de cinco mil pessoas reuniram-se
Curriculares Nacionais para a Educação das Relações para solicitar a D. Pedro II a revogação de uma taxa
Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura de 20 réis, um vintém, sobre o transporte urbano.
Afro-Brasileira e Africana. O vintém era a moeda de menor valor da época. A
polícia não permitiu que a multidão se aproximasse do
Procura-se oferecer uma resposta, entre outras, na área palácio. Ao grito de “Fora o vintém!”, os manifestantes
da educação, à demanda da população afrodescendente, espancaram condutores, esfaquearam mulas, viraram
no sentido de políticas de ações afirmativas. Propõe a bondes e arrancaram trilhos. Um oficial ordenou fogo
divulgação e a produção de conhecimentos, a formação contra a multidão. As estatísticas de mortos e feridos são
de atitudes, posturas que eduquem cidadãos orgulhosos imprecisas. Muitos interesses se fundiram nessa revolta,
de seu pertencimento étnico-racial — descendentes de de grandes e de políticos, de gente miúda e de simples
africanos, povos indígenas, descendentes de europeus, cidadãos. Desmoralizado, o ministério caiu. Uma grande
de asiáticos — para interagirem na construção de uma explosão social, detonada por um pobre vintém.
nação democrática, em que todos igualmente tenham Disponível em: www.revistadehistoria.com.br. Acesso em: 4 abr. 2014 (adaptado).
seus direitos garantidos.
A leitura do trecho indica que a coibição violenta das
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Disponível em: www.semesp.org.br.
Acesso em: 21 nov. 2013 (adaptado). manifestações representou uma tentativa de
A orientação adotada por esse parecer fundamenta uma A capturar os ativistas radicais.
política pública e associa o princípio da inclusão social a B proteger o patrimônio privado.
A práticas de valorização identitária. C salvaguardar o espaço público.
B medidas de compensação econômica. D conservar o exercício do poder.
C dispositivos de liberdade de expressão. E sustentar o regime democrático.
D estratégias de qualificação profissional. QUESTÃO 09
E instrumentos de modernização jurídica.
Existe uma cultura política que domina o sistema
QUESTÃO 07 e é fundamental para entender o conservadorismo
brasileiro. Há um argumento, partilhado pela direita e pela
A Praça da Concórdia, antiga Praça Luís XV, é a maior esquerda, de que a sociedade brasileira é conservadora.
praça pública de Paris. Inaugurada em 1763, tinha em seu Isso legitimou o conservadorismo do sistema político:
centro uma estátua do rei. Situada ao longo do Sena, ela existiriam limites para transformar o país, porque a
é a intersecção de dois eixos monumentais. Bem nesse sociedade é conservadora, não aceita mudanças bruscas.
cruzamento está o Obelisco de Luxor, decorado com Isso justifica o caráter vagaroso da redemocratização e
hieróglifos que contam os reinados dos faraós Ramsés II da redistribuição da renda. Mas não é assim. A sociedade
e Ramsés III. Em 1829, foi oferecido pelo vice-rei do Egito é muito mais avançada que o sistema político. Ele se
ao povo francês e, em 1836, instalado na praça diante de mantém porque consegue convencer a sociedade de que
mais de 200 mil espectadores e da família real. é a expressão dela, de seu conservadorismo.
NOBRE, M. Dois ismos que não rimam. Disponível em: www.unicamp.br.
NOBLAT, R. Disponível em: www.oglobo.com. Acesso em: 12 dez. 2012.
Acesso em: 28 mar. 2014 (adaptado).
A constituição do espaço público da Praça da Concórdia A característica do sistema político brasileiro, ressaltada
ao longo dos anos manifesta o(a) no texto, obtém sua legitimidade da
A lugar da memória na história nacional. A dispersão regional do poder econômico.
B caráter espontâneo das festas populares. B polarização acentuada da disputa partidária.
C lembrança da antiguidade da cultura local. C orientação radical dos movimentos populares.
D triunfo da nação sobre os países africanos. D condução eficiente das ações administrativas.
E declínio do regime de monarquia absolutista. E sustentação ideológica das desigualdades existentes.
QUESTÃO 18 QUESTÃO 20
A intensa interferência humana na região descrita NEVES, E. Engraxate. Disponível em: www.grafar.blogspot.com. Acesso em: 15 fev. 2013.
Região Metropolitana
de Belo Horizonte
Confins
Ribeirão Vespasiano
das Santa Luzia
Neves
Contagem Sabará
Belo Horizonte
Betim
Ibirité
Nova Lima
Saldo do
deslocamento Fluxo de pessoas
Nota: O saldo considera apenas as pessoas que se deslocavam para o trabalho e retornavam aos seus municípios diariamente.
QUESTÃO 23
A urbanização brasileira, no início da segunda metade do século XX, promoveu uma radical alteração nas cidades.
Ruas foram alargadas, túneis e viadutos foram construídos. O bonde foi a primeira vítima fatal. O destino do sistema
ferroviário não foi muito diferente. O transporte coletivo saiu definitivamente dos trilhos.
JANOT, L. F. A caminho de Guaratiba. Disponível em: www.iab.org.br. Acesso em: 9 jan. 2014 (adaptado).
QUESTÃO 24 QUESTÃO 25
A Comissão Nacional da Verdade (CNV) reuniu A filosofia encontra-se escrita neste grande livro
representantes de comissões estaduais e de várias que continuamente se abre perante nossos olhos
instituições para apresentar um balanço dos trabalhos (isto é, o universo), que não se pode compreender
feitos e assinar termos de cooperação com quatro antes de entender a língua e conhecer os caracteres
com os quais está escrito. Ele está escrito em
organizações. O coordenador da CNV estima que, até
língua matemática, os caracteres são triângulos,
o momento, a comissão examinou, “por baixo”, cerca de
circunferências e outras figuras geométricas, sem
30 milhões de páginas de documentos e fez centenas cujos meios é impossível entender humanamente as
de entrevistas. palavras; sem eles, vagamos perdidos dentro de um
Disponível em: www.jb.com.br. Acesso em: 2 mar. 2013 (adaptado). obscuro labirinto.
GALILEI, G. O ensaiador. Os pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1978.
A notícia descreve uma iniciativa do Estado que resultou
da ação de diversos movimentos sociais no Brasil diante No contexto da Revolução Científica do século XVII,
de eventos ocorridos entre 1964 e 1988. O objetivo dessa assumir a posição de Galileu significava defender a
iniciativa é A continuidade do vínculo entre ciência e fé dominante
A anular a anistia concedida aos chefes militares. na Idade Média.
B rever as condenações judiciais aos presos políticos. B necessidade de o estudo linguístico ser acompanhado
do exame matemático.
C perdoar os crimes atribuídos aos militantes
C oposição da nova física quantitativa aos pressupostos
esquerdistas.
da filosofia escolástica.
D comprovar o apoio da sociedade aos golpistas
D importância da independência da investigação
anticomunistas. científica pretendida pela Igreja.
E esclarecer as circunstâncias de violações aos direitos E inadequação da matemática para elaborar uma
humanos. explicação racional da natureza.
Fon-Fon!, ano IV, n. 36, 3 set. 1910. Disponível em: objdigital.bn.br. Acesso em: 4 abr. 2014.
A charge, datada de 1910, ao retratar a implantação da rede telefônica no Brasil, indica que esta
A permitiria aos índios se apropriarem da telefonia móvel.
B ampliaria o contato entre a diversidade de povos indígenas.
C faria a comunicação sem ruídos entre grupos sociais distintos.
D restringiria a sua área de atendimento aos estados do norte do país.
E possibilitaria a integração das diferentes regiões do território nacional.
QUESTÃO 27
Os versos do poeta francês François Villon fazem referência às imagens presentes nos templos católicos medievais.
Nesse contexto, as imagens eram usadas com o objetivo de
A refinar o gosto dos cristãos.
B incorporar ideais heréticos.
C educar os fiéis através do olhar.
D divulgar a genialidade dos artistas católicos.
E valorizar esteticamente os templos religiosos.
QUESTÃO 28
Na imagem, é ressaltado, em tom mais escuro, um grupo de países que na atualidade possuem características
político-econômicas comuns, no sentido de
A adotarem o liberalismo político na dinâmica dos seus setores públicos.
B constituírem modelos de ações decisórias vinculadas à social-democracia.
C instituírem fóruns de discussão sobre intercâmbio multilateral de economias emergentes.
D promoverem a integração representativa dos diversos povos integrantes de seus territórios.
E apresentarem uma frente de desalinhamento político aos polos dominantes do sistema-mundo.
QUESTÃO 29
A assimilação de valores de povos exóticos. A situação ilustra uma crise econômica que implica
B experimentação de hábitos sociais variados. A valorização do trabalho fabril.
C recuperação de heranças da Antiguidade Clássica. B expansão dos recursos tecnológicos.
D fusão de elementos de tradições culturais diferentes. C exportação de mão de obra qualificada.
E valorização de comportamento de grupos D diversificação dos mercados produtivos.
privilegiados. E intensificação dos intercâmbios estudantis.
QUESTÃO 34 QUESTÃO 36
O problema central a ser resolvido pelo Novo Em 1961, o presidente De Gaulle apelou com êxito
Regime era a organização de outro pacto de poder que aos recrutas franceses contra o golpe militar dos seus
pudesse substituir o arranjo imperial com grau suficiente comandados, porque os soldados podiam ouvi-lo em
de estabilidade. O próprio presidente Campos Sales
rádios portáteis. Na década de 1970, os discursos do
resumiu claramente seu objetivo: “É de lá, dos estados,
que se governa a República, por cima das multidões aiatolá Khomeini, líder exilado da futura Revolução
que tumultuam agitadas nas ruas da capital da União. Iraniana, eram gravados em fita magnética e prontamente
A política dos estados é a política nacional”. levados para o Irã, copiados e difundidos.
CARVALHO, J. M. Os Bestializados: o Rio de Janeiro e a República que não foi. HOBSBAWM, E. Era dos extremos: o breve século XX (1914-1991).
São Paulo: Companhia das Letras, 1987 (adaptado). São Paulo: Cia. das Letras, 1995.
Nessa citação, o presidente do Brasil no período expressa Os exemplos mencionados no texto evidenciam um uso
uma estratégia política no sentido de dos meios de comunicação identificado na
A governar com a adesão popular. A manipulação da vontade popular.
B atrair o apoio das oligarquias regionais. B promoção da mobilização política.
C conferir maior autonomia às prefeituras. C insubordinação das tropas militares.
D democratizar o poder do governo central. D implantação de governos autoritários.
E ampliar a influência da capital no cenário nacional. E valorização dos socialmente desfavorecidos.
QUESTÃO 35 QUESTÃO 37
A Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, que começa TEXTO I
a ser construída apenas em 1905, foi criada, ao contrário O presidente do jornal de maior circulação do país
das outras grandes ferrovias paulistas, para ser uma destacava também os avanços econômicos obtidos
ferrovia de penetração, buscando novas áreas para a naqueles vinte anos, mas, ao justificar sua adesão aos
agricultura e povoamento. Até 1890, o café era quem militares em 1964, deixava clara sua crença de que a
ditava o traçado das ferrovias, que eram vistas apenas intervenção fora imprescindível para a manutenção da
como auxiliadoras da produção cafeeira. democracia.
CARVALHO, D. F. Café, ferrovias e crescimento populacional: o florescimento da região
noroeste paulista. Disponível em: www.historica.arquivoestado.sp.gov.br. Disponível em: http://oglobo.globo.com. Acesso em: 1 set. 2013 (adaptado).
Acesso em: 2 ago. 2012.
TEXTO II
Essa nova orientação dada à expansão ferroviária,
durante a Primeira República, tinha como objetivo a Nada pode ser colocado em compensação à
perda das liberdades individuais. Não existe nada de bom
A articulação de polos produtores para exportação. quando se aceita uma solução autoritária.
B criação de infraestrutura para atividade industrial. FICO, C. A educação e o golpe de 1964. Disponível em: www.brasilrecente.com.
Acesso em: 4 abr. 2014 (adaptado).
C integração de pequenas propriedades policultoras.
D valorização de regiões de baixa densidade demográfica. Embora enfatizem a defesa da democracia, as visões do
movimento político-militar de 1964 divergem ao focarem,
E promoção de fluxos migratórios do campo para a
respectivamente:
cidade.
A Razões de Estado — Soberania popular.
B Ordenação da Nação — Prerrogativas religiosas.
C Imposição das Forças Armadas — Deveres sociais.
D Normatização do Poder Judiciário — Regras morais.
E Contestação do sistema de governo — Tradições
culturais.
Entre os bens que compõem o patrimônio nacional, o que pertence à mesma categoria citada no texto está
representado em:
A D
B E
QUESTÃO 39 QUESTÃO 41
A transferência da corte trouxe para a América
portuguesa a família real e o governo da Metrópole. Trouxe
também, e sobretudo, boa parte do aparato administrativo
português. Personalidades diversas e funcionários régios
continuaram embarcando para o Brasil atrás da corte, dos
seus empregos e dos seus parentes após o ano de 1808.
NOVAIS, F. A.; ALENCASTRO, L. F. (Org.). História da vida privada no Brasil.
São Paulo: Cia. das Letras, 1997.
QUESTÃO 40
Respeitar a diversidade de circunstâncias entre
as pequenas sociedades locais que constituem uma
mesma nacionalidade, tal deve ser a regra suprema das
leis internas de cada Estado. As leis municipais seriam
as cartas de cada povoação doadas pela assembleia
provincial, alargadas conforme o seu desenvolvimento,
alteradas segundo os conselhos da experiência. Então,
administrar-se-ia de perto, governar-se-ia de longe, alvo
a que jamais se atingirá de outra sorte. De volta do Paraguai
BASTOS, T. A província (1870). São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1937 (adaptado).
Cheio de glória, coberto de louros, depois de
O discurso do autor, no período do Segundo Reinado no ter derramado seu sangue em defesa da pátria e
Brasil, tinha como meta a implantação do libertado um povo da escravidão, o voluntário volta
A regime monárquico representativo. ao seu país natal para ver sua mãe amarrada a um
tronco horrível de realidade!...
B sistema educacional democrático.
C modelo territorial federalista. AGOSTINI. A vida fluminense, ano 3, n. 128, 11 jun. 1870. In: LEMOS, R. (Org.).
Uma história do Brasil através da caricatura (1840-2001). Rio de Janeiro:
D padrão político autoritário. Letras & Expressões, 2001 (adaptado).
TEXTO I
Olhamos o homem alheio às atividades públicas
não como alguém que cuida apenas de seus próprios
interesses, mas como um inútil; nós, cidadãos atenienses,
decidimos as questões públicas por nós mesmos na
crença de que não é o debate que é empecilho à ação, e
sim o fato de não se estar esclarecido pelo debate antes
de chegar a hora da ação.
TUCÍDIDES. História da Guerra do Peloponeso. Brasília: UnB, 1987 (adaptado).
TEXTO II
Um cidadão integral pode ser definido por nada mais
nada menos que pelo direito de administrar justiça e
exercer funções públicas; algumas destas, todavia, são
limitadas quanto ao tempo de exercício, de tal modo que
não podem de forma alguma ser exercidas duas vezes
pela mesma pessoa, ou somente podem sê-lo depois de
certos intervalos de tempo prefixados.
ARISTÓTELES. Política. Brasília: UnB, 1985.
QUESTÃO 46
Para entender os movimentos dos corpos, Galileu discutiu o movimento de uma esfera de metal em dois planos
inclinados sem atritos e com a possibilidade de se alterarem os ângulos de inclinação, conforme mostra a
figura. Na descrição do experimento, quando a esfera de metal é abandonada para descer um plano inclinado de um
determinado nível, ela sempre atinge, no plano ascendente, no máximo, um nível igual àquele em que foi abandonada.
Nível de abandono
da esfera
QUESTÃO 47
Uma proposta de dispositivo capaz de indicar a qualidade da gasolina vendida em postos e, consequentemente,
evitar fraudes, poderia utilizar o conceito de refração luminosa. Nesse sentido, a gasolina não adulterada, na temperatura
ambiente, apresenta razão entre os senos dos raios incidente e refratado igual a 1,4. Desse modo, fazendo incidir o
feixe de luz proveniente do ar com um ângulo fixo e maior que zero, qualquer modificação no ângulo do feixe refratado
indicará adulteração no combustível.
Em uma fiscalização rotineira, o teste apresentou o valor de 1,9. Qual foi o comportamento do raio refratado?
A Mudou de sentido.
B Sofreu reflexão total.
C Atingiu o valor do ângulo limite.
D Direcionou-se para a superfície de separação.
E Aproximou-se da normal à superfície de separação.
A forma das moléculas, como representadas no papel, A elevação da temperatura das águas de rios, lagos
nem sempre é planar. Em um determinado fármaco, a e mares diminui a solubilidade do oxigênio, pondo em
molécula contendo um grupo não planar é biologicamente risco as diversas formas de vida aquática que dependem
ativa, enquanto moléculas contendo substituintes planares desse gás. Se essa elevação de temperatura acontece
são inativas. por meios artificiais, dizemos que existe poluição térmica.
As usinas nucleares, pela própria natureza do processo de
O grupo responsável pela bioatividade desse fármaco é
geração de energia, podem causar esse tipo de poluição.
QUESTÃO 50 QUESTÃO 52
Ao sintonizarmos uma estação de rádio ou um canal Grande quantidade dos maus odores do nosso dia
de TV em um aparelho, estamos alterando algumas a dia está relacionada a compostos alcalinos. Assim,
características elétricas de seu circuito receptor. em vários desses casos, pode-se utilizar o vinagre, que
Das inúmeras ondas eletromagnéticas que chegam contém entre 3,5% e 5% de ácido acético, para diminuir
simultaneamente ao receptor, somente aquelas que ou eliminar o mau cheiro. Por exemplo, lavar as mãos com
oscilam com determinada frequência resultarão em vinagre e depois enxaguá-las com água elimina o odor
máxima absorção de energia. de peixe, já que a molécula de piridina (C5H5N) é uma
O fenômeno descrito é a das substâncias responsáveis pelo odor característico de
peixe podre.
A difração.
SILVA, V. A.; BENITE, A. M. C.; SOARES, M. H. F. B. Algo aqui não cheira bem... A química
B refração. do mau cheiro. Química Nova na Escola, v. 33, n. 1, fev. 2011 (adaptado).
C polarização.
A eficiência do uso do vinagre nesse caso se explica pela
D interferência.
A sobreposição de odor, propiciada pelo cheiro
E ressonância.
característico do vinagre.
QUESTÃO 51 B solubilidade da piridina, de caráter ácido, na solução
ácida empregada.
Imunobiológicos:
diferentes formas de produção, diferentes aplicações C inibição da proliferação das bactérias presentes,
devido à ação do ácido acético.
Aplicação do D degradação enzimática da molécula de piridina,
imunobiológico II
acelerada pela presença de ácido acético.
Vírus,
bactérias E reação de neutralização entre o ácido acético e a
piridina, que resulta em compostos sem mau odor.
Produção do
imunobiológico III QUESTÃO 53
Quando adolescente, as nossas tardes, após
as aulas, consistiam em tomar às mãos o violão e o
dicionário de acordes de Almir Chediak e desafiar nosso
Aplicação do
amigo Hamilton a descobrir, apenas ouvindo o acorde,
imunobiológico I quais notas eram escolhidas. Sempre perdíamos a
A B Aplicação do imunobiológico III aposta, ele possui o ouvido absoluto.
Embora sejam produzidos e utilizados em situações O ouvido absoluto é uma característica perceptual de
distintas, os imunobiológicos I e II atuam de forma poucos indivíduos capazes de identificar notas isoladas
semelhante nos humanos e equinos, pois sem outras referências, isto é, sem precisar relacioná-las
com outras notas de uma melodia.
A conferem imunidade passiva. LENT, R. O cérebro do meu professor de acordeão. Disponível em: http://cienciahoje.uol.com.br.
B transferem células de defesa. Acesso em: 15 ago. 2012 (adaptado).
QUESTÃO 55
O principal processo industrial utilizado na produção
de fenol é a oxidação do cumeno (isopropilbenzeno).
A equação mostra que esse processo envolve a formação
do hidroperóxido de cumila, que em seguida é decomposto SANTO, M. M. E.; FARIA, M. L. Parasitoides: insetos benéficos e cruéis.
Ciência Hoje, v. 49, n. 291, abr. 2012 (adaptado).
em fenol e acetona, ambos usados na indústria química
como precursores de moléculas mais complexas. Após A forma larval do parasitoide assume qual papel nessa
o processo de síntese, esses dois insumos devem ser cadeia alimentar?
separados para comercialização individual.
A Consumidor primário, pois ataca diretamente uma
OOH
espécie herbívora.
OH
B Consumidor secundário, pois se alimenta diretamente
O dos tecidos da lagarta.
H2O / H2SO4
+ O2
Catalisador
+ C Organismo heterótrofo de primeira ordem, pois se
alimenta de pólen na fase adulta.
Cumeno Hidroperóxido Fenol Acetona D Organismo heterótrofo de segunda ordem, pois
de cumila
apresenta o maior nível energético na cadeia.
Considerando as características físico-químicas dos dois E Decompositor, pois se alimenta de tecidos do interior
insumos formados, o método utilizado para a separação do corpo da lagarta e a leva à morte.
da mistura, em escala industrial, é a
A filtração.
B ventilação.
C decantação.
D evaporação.
E destilação fracionada.
QUESTÃO 57
Existem bactérias que inibem o crescimento de um fungo causador de doenças no tomateiro, por consumirem o
ferro disponível no meio. As bactérias também fazem fixação de nitrogênio, disponibilizam cálcio e produzem auxinas,
substâncias que estimulam diretamente o crescimento do tomateiro.
PELZER, G. Q. et al. Mecanismos de controle da murcha-de-esclerócio e promoção de crescimento em tomateiro mediados por rizobactérias.
Tropical Plant Pathology, v. 36, n. 2, mar.-abr. 2011 (adaptado).
Qual dos processos biológicos mencionados indica uma relação ecológica de competição?
A Fixação de nitrogênio para o tomateiro.
B Disponibilização de cálcio para o tomateiro.
C Diminuição da quantidade de ferro disponível para o fungo.
D Liberação de substâncias que inibem o crescimento do fungo.
E Liberação de auxinas que estimulam o crescimento do tomateiro.
QUESTÃO 58
Uma região de Cerrado possui lençol freático profundo, estação seca bem marcada, grande insolação e
recorrência de incêndios naturais. Cinco espécies de árvores nativas, com as características apresentadas no
quadro, foram avaliadas quanto ao seu potencial para uso em projetos de reflorestamento nessa região.
QUESTÃO 59
Um sistema de pistão contendo um gás é mostrado na figura. Sobre a extremidade superior do êmbolo, que
pode movimentar-se livremente sem atrito, encontra-se um objeto. Através de uma chapa de aquecimento é possível
fornecer calor ao gás e, com auxílio de um manômetro, medir sua pressão. A partir de diferentes valores de calor
fornecido, considerando o sistema como hermético, o objeto elevou-se em valores Δh, como mostrado no gráfico.
Foram estudadas, separadamente, quantidades equimolares de dois diferentes gases, denominados M e V.
Objeto
∆h M
∆h
V
Manômetro
Calor fornecido
Chapa de aquecimento
A diferença no comportamento dos gases no experimento decorre do fato de o gás M, em relação ao V, apresentar
A maior pressão de vapor.
B menor massa molecular.
C maior compressibilidade.
D menor energia de ativação.
E menor capacidade calorífica.
CN - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 20
2014 *ROSA75SAB21*
QUESTÃO 60 QUESTÃO 61
A aplicação excessiva de fertilizantes nitrogenados na O pêndulo de Newton pode ser constituído por cinco
agricultura pode acarretar alterações no solo e na água pêndulos idênticos suspensos em um mesmo suporte.
pelo acúmulo de compostos nitrogenados, principalmente Em um dado instante, as esferas de três pêndulos são
a forma mais oxidada, favorecendo a proliferação de deslocadas para a esquerda e liberadas, deslocando-se
para a direita e colidindo elasticamente com as outras
algas e plantas aquáticas e alterando o ciclo do nitrogênio,
duas esferas, que inicialmente estavam paradas.
representado no esquema. A espécie nitrogenada mais
oxidada tem sua quantidade controlada por ação de
microrganismos que promovem a reação de redução
dessa espécie, no processo denominado desnitrificação.
N2
I
V
O movimento dos pêndulos após a primeira colisão está
NH3 NO3
– representado em:
II
IV
III –
NH4+ NO2 A
QUESTÃO 62 QUESTÃO 63
Um sistema de iluminação foi construído com A capacidade de limpeza e a eficiência de um
um circuito de três lâmpadas iguais conectadas a um sabão dependem de sua propriedade de formar micelas
gerador (G) de tensão constante. Esse gerador possui estáveis, que arrastam com facilidade as moléculas
uma chave que pode ser ligada nas posições A ou B. impregnadas no material a ser limpo. Tais micelas têm em
sua estrutura partes capazes de interagir com substâncias
polares, como a água, e partes que podem interagir com
1 2 substâncias apolares, como as gorduras e os óleos.
X X SANTOS, W. L. P.; MÓL, G. S. (Coords.). Química e sociedade.
São Paulo: Nova Geração, 2005 (adaptado).
A C18H36.
3 B C17H33COONa.
X C CH3CH2COONa.
D CH3CH2CH2COOH.
E CH3CH2CH2CH2OCH2CH2CH2CH3.
QUESTÃO 64
A B, pois a corrente será maior nesse caso. Cu2+ (aq) + 2 e− Cu (s) +0,34
B B, pois a potência total será maior nesse caso.
Pt2+ (aq) + 2 e− Pt (s) +1,20
C A, pois a resistência equivalente será menor nesse
caso. −1,66
Al3+ (aq) + 3 e− Al (s)
D B, pois o gerador fornecerá uma maior tensão nesse
caso. Sn2+ (aq) + 2 e− Sn (s) −0,14
E A, pois a potência dissipada pelo gerador será menor
nesse caso. Zn2+ (aq) + 2 e− Zn (s) −0,76
BENDASSOLLI, J. A. et al. Procedimentos para a recuperação de Ag de resíduos líquidos e
sólidos. Química Nova, v. 26, n. 4, 2003 (adaptado).
A Clone.
B Híbrida.
C Mutante.
D Adaptada.
E Transgênica.
QUESTÃO 67 QUESTÃO 68
Parte do gás carbônico da atmosfera é absorvida O funcionamento dos geradores de usinas elétricas
pela água do mar. O esquema representa reações baseia-se no fenômeno da indução eletromagnética,
que ocorrem naturalmente, em equilíbrio, no sistema descoberto por Michael Faraday no século XIX. Pode-se
ambiental marinho. O excesso de dióxido de carbono na observar esse fenômeno ao se movimentar um ímã e uma
atmosfera pode afetar os recifes de corais. espira em sentidos opostos com módulo da velocidade
igual a v, induzindo uma corrente elétrica de intensidade i,
1
Menos Mais
como ilustrado na figura.
Dióxido de carbono
atmosférico ácido ácido
CO2
v
Dióxido de carbono
2
Ácido
3 v
dissolvido Água carbônico Íons hidrogênio
CO2 + H 2O H2CO3
H+ B
S N
Íons bicarbonato
HCO3– Íons carbonato
CO32–
Conchas
deformadas
A
QUESTÃO 69
Segundo a teoria evolutiva mais aceita hoje, as
mitocôndrias, organelas celulares responsáveis pela
produção de ATP em células eucariotas, assim como
os cloroplastos, teriam sido originados de procariontes
ancestrais que foram incorporados por células mais
complexas.
Uma característica da mitocôndria que sustenta essa
teoria é a
A capacidade de produzir moléculas de ATP.
B presença de parede celular semelhante à de
procariontes.
C presença de membranas envolvendo e separando a
matriz mitocondrial do citoplasma.
D capacidade de autoduplicação dada por DNA circular
próprio semelhante ao bacteriano.
E presença de um sistema enzimático eficiente às
reações químicas do metabolismo aeróbio.
QUESTÃO 74 QUESTÃO 75
Grandes fontes de emissão do gás dióxido de Na década de 1990, células do cordão umbilical de
enxofre são as indústrias de extração de cobre e níquel, recém-nascidos humanos começaram a ser guardadas
em decorrência da oxidação dos minérios sulfurados. por criopreservação, uma vez que apresentam alto
Para evitar a liberação desses óxidos na atmosfera e a potencial terapêutico em consequência de suas
consequente formação da chuva ácida, o gás pode ser características peculiares.
lavado, em um processo conhecido como dessulfurização,
O poder terapêutico dessas células baseia-se em sua
conforme mostrado na equação (1).
capacidade de
CaCO3 (s) + SO2 (g) → CaSO3 (s) + CO2 (g) (1)
A multiplicação lenta.
Por sua vez, o sulfito de cálcio formado pode ser B comunicação entre células.
oxidado, com o auxílio do ar atmosférico, para a obtenção C adesão a diferentes tecidos.
do sulfato de cálcio, como mostrado na equação (2).
Essa etapa é de grande interesse porque o produto da D diferenciação em células especializadas.
reação, popularmente conhecido como gesso, é utilizado E reconhecimento de células semelhantes.
para fins agrícolas.
QUESTÃO 76
2 CaSO3 (s) + O2 (g) → 2 CaSO4 (s) (2)
As lentes fotocromáticas escurecem quando
As massas molares dos elementos carbono, oxigênio, expostas à luz solar por causa de reações químicas
enxofre e cálcio são iguais a 12 g/mol, 16 g/mol, 32 g/mol reversíveis entre uma espécie incolor e outra colorida.
e 40 g/mol, respectivamente.
Diversas reações podem ser utilizadas, e a escolha
BAIRD, C. Química ambiental. Porto Alegre: Bookman, 2002 (adaptado).
do melhor reagente para esse fim se baseia em três
Considerando um rendimento de 90% no processo, a principais aspectos: (i) o quanto escurece a lente; (ii) o
massa de gesso obtida, em gramas, por mol de gás retido tempo de escurecimento quando exposta à luz solar; e
é mais próxima de (iii) o tempo de esmaecimento em ambiente sem forte luz
solar. A transmitância indica a razão entre a quantidade
A 64.
de luz que atravessa o meio e a quantidade de luz que
B 108. incide sobre ele.
C 122.
Durante um teste de controle para o desenvolvimento
D 136.
de novas lentes fotocromáticas, foram analisadas cinco
E 245. amostras, que utilizam reagentes químicos diferentes.
No quadro, são apresentados os resultados.
Transmitância
Tempo de Tempo de média da lente
Amostra escurecimento esmaecimento quando exposta
(segundo) (segundo) à luz solar (%)
1 20 50 80
2 40 30 90
3 20 30 50
4 50 50 50
5 40 20 95
Considerando os três aspectos, qual é a melhor amostra
de lente fotocromática para se utilizar em óculos?
A 1
B 2
C 3
D 4
E 5
A talidomida é um sedativo leve e foi muito utilizado no tratamento de náuseas, comuns no início da gravidez.
Quando foi lançada, era considerada segura para o uso de grávidas, sendo administrada como uma mistura racêmica
composta pelos seus dois enantiômeros (R e S). Entretanto, não se sabia, na época, que o enantiômero S leva à
malformação congênita, afetando principalmente o desenvolvimento normal dos braços e pernas do bebê.
COELHO, F. A. S. Fármacos e quiralidade. Cadernos Temáticos de Química Nova na Escola, São Paulo, n. 3, maio 2001 (adaptado).
QUESTÃO 78
Embora seja um conceito fundamental para a biologia, o termo “evolução” pode adquirir significados diferentes no
senso comum. A ideia de que a espécie humana é o ápice do processo evolutivo é amplamente difundida, mas não é
compartilhada por muitos cientistas.
Para esses cientistas, a compreensão do processo citado baseia-se na ideia de que os seres vivos, ao longo do tempo,
passam por
A modificação de características.
B incremento no tamanho corporal.
C complexificação de seus sistemas.
D melhoria de processos e estruturas.
E especialização para uma determinada finalidade.
QUESTÃO 79
O biodiesel não é classificado como uma substância pura, mas como uma mistura de ésteres derivados dos ácidos
graxos presentes em sua matéria-prima. As propriedades do biodiesel variam com a composição do óleo vegetal ou
gordura animal que lhe deu origem, por exemplo, o teor de ésteres saturados é responsável pela maior estabilidade
do biodiesel frente à oxidação, o que resulta em aumento da vida útil do biocombustível. O quadro ilustra o teor médio
de ácidos graxos de algumas fontes oleaginosas.
Qual das fontes oleaginosas apresentadas produziria um biodiesel de maior resistência à oxidação?
A Milho.
B Palma.
C Canola.
D Algodão.
E Amendoim.
QUESTÃO 80 QUESTÃO 81
Uma pessoa, lendo o manual de uma ducha que Diesel é uma mistura de hidrocarbonetos que também
acabou de adquirir para a sua casa, observa o gráfico, apresenta enxofre em sua composição. Esse enxofre é
que relaciona a vazão na ducha com a pressão, medida um componente indesejável, pois o trióxido de enxofre
em metros de coluna de água (mca). gerado é um dos grandes causadores da chuva ácida.
Nos anos 1980, não havia regulamentação e era utilizado
14
óleo diesel com 13 000 ppm de enxofre. Em 2009, o
12
diesel passou a ter 1 800 ppm de enxofre (S1800) e, em
Vazão (L/min)
10
seguida, foi inserido no mercado o diesel S500 (500 ppm).
8
Em 2012, foi difundido o diesel S50, com 50 ppm de
6 enxofre em sua composição. Atualmente, é produzido um
4 diesel com teores de enxofre ainda menores.
2
Os impactos da má qualidade do óleo diesel brasileiro. Disponível em: www.cnt.org.br.
0
Acesso em: 20 dez. 2012 (adaptado).
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Pressão Estática (mca) A substituição do diesel usado nos anos 1980 por aquele
difundido em 2012 permitiu uma redução percentual de
Nessa casa residem quatro pessoas. Cada uma delas
emissão de SO3 de
toma um banho por dia, com duração média de 8 minutos,
permanecendo o registro aberto com vazão máxima A 86,2%.
durante esse tempo. A ducha é instalada em um ponto B 96,2%.
seis metros abaixo do nível da lâmina de água, que se C 97,2%.
mantém constante dentro do reservatório.
D 99,6%.
Ao final de 30 dias, esses banhos consumirão um volume E 99,9%.
de água, em litros, igual a
A 69 120.
B 17 280.
C 11 520.
D 8 640.
E 2 880.
É comum aos fotógrafos tirar fotos coloridas em Para impedir a contaminação microbiana do
ambientes iluminados por lâmpadas fluorescentes, suprimento de água, deve-se eliminar as emissões de
que contêm uma forte composição de luz verde. efluentes e, quando necessário, tratá-lo com desinfetante.
A consequência desse fato na fotografia é que todos os O ácido hipocloroso (HClO), produzido pela reação entre
objetos claros, principalmente os brancos, aparecerão cloro e água, é um dos compostos mais empregados
esverdeados. Para equilibrar as cores, deve-se usar como desinfetante. Contudo, ele não atua somente como
um filtro adequado para diminuir a intensidade da luz oxidante, mas também como um ativo agente de cloração.
verde que chega aos sensores da câmera fotográfica. A presença de matéria orgânica dissolvida no suprimento
Na escolha desse filtro, utiliza-se o conhecimento da
de água clorada pode levar à formação de clorofórmio
composição das cores-luz primárias: vermelho, verde e
(CHCl3) e outras espécies orgânicas cloradas tóxicas.
azul; e das cores-luz secundárias: amarelo = vermelho + SPIRO, T. G.; STIGLIANI, W. M. Química ambiental.
verde, ciano = verde + azul e magenta = vermelho + azul. São Paulo: Pearson, 2009 (adaptado).
QUESTÃO 84 QUESTÃO 85
Um professor utiliza essa história em quadrinhos para A utilização de processos de biorremediação
discutir com os estudantes o movimento de satélites. de resíduos gerados pela combustão incompleta de
Nesse sentido, pede a eles que analisem o movimento compostos orgânicos tem se tornado crescente, visando
do coelhinho, considerando o módulo da velocidade minimizar a poluição ambiental. Para a ocorrência de
constante. resíduos de naftaleno, algumas legislações limitam sua
concentração em até 30 mg/kg para solo agrícola e
0,14 mg/L para água subterrânea. A quantificação desse
resíduo foi realizada em diferentes ambientes, utilizando-se
amostras de 500 g de solo e 100 mL de água, conforme
apresentado no quadro.
2014
2º DIA
CADERNO
8
2014 ROSA
LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES: 7 O tempo disponível para estas provas é de cinco horas e
trinta minutos.
1 Verifique, no CARTÃO-RESPOSTA e na FOLHA DE REDAÇÃO, 8 Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA.
que se encontra no verso do CARTÃO-RESPOSTA, se os Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE
seus dados estão registrados corretamente. Caso haja alguma QUESTÕES não serão considerados na avaliação.
divergência, comunique-a imediatamente ao aplicador da sala.
9 Somente serão corrigidas as redações transcritas na FOLHA
2 ATENÇÃO: após a conferência, escreva e assine seu nome DE REDAÇÃO.
nos espaços próprios do CARTÃO-RESPOSTA e da FOLHA
DE REDAÇÃO com caneta esferográfica de tinta preta. 10 Quando terminar as provas, acene para chamar o
aplicador e entregue este CADERNO DE QUESTÕES e o
3 ATENÇÃO: transcreva no espaço apropriado do seu CARTÃO-RESPOSTA/FOLHA DE REDAÇÃO.
CARTÃO-RESPOSTA, com sua caligrafia usual, considerando
as letras maiúsculas e minúsculas, a seguinte frase: 11 Você poderá deixar o local de prova somente após decorridas
duas horas do início da aplicação e poderá levar seu
CADERNO DE QUESTÕES ao deixar em definitivo a sala de
Poesia é uma loucura lúcida.
prova nos 30 minutos que antecedem o término das provas.
4 Este CADERNO DE QUESTÕES contém a Proposta de 12 Você será eliminado do Exame, a qualquer tempo, no caso de:
Redação e 90 questões numeradas de 91 a 180, dispostas da a. prestar, em qualquer documento, declaração falsa ou inexata;
seguinte maneira: b. perturbar, de qualquer modo, a ordem no local de aplicação
a. as questões de número 91 a 135 são relativas à área de das provas, incorrendo em comportamento indevido
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; durante a realização do Exame;
b. as questões de número 136 a 180 são relativas à área de c. se comunicar, durante as provas, com outro participante
Matemática e suas Tecnologias. verbalmente, por escrito ou por qualquer outra forma;
ATENÇÃO: as questões de 91 a 95 são relativas à língua d. portar qualquer tipo de equipamento eletrônico e de
estrangeira. Você deverá responder apenas às questões comunicação após ingressar na sala de provas;
relativas à língua estrangeira (inglês ou espanhol) escolhida no
ato de sua inscrição. e. utilizar ou tentar utilizar meio fraudulento, em benefício
próprio ou de terceiros, em qualquer etapa do Exame;
5 Confira se o seu CADERNO DE QUESTÕES contém a
quantidade de questões e se essas questões estão na ordem f. utilizar livros, notas ou impressos durante a realização
mencionada na instrução anterior. Caso o caderno esteja do Exame;
incompleto, tenha qualquer defeito ou apresente divergência, g. se ausentar da sala de provas levando consigo o
comunique ao aplicador da sala para que ele tome as CADERNO DE QUESTÕES antes do prazo estabelecido
providências cabíveis. e/ou o CARTÃO-RESPOSTA/FOLHA DE REDAÇÃO a
6 Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas qualquer tempo;
5 opções. Apenas uma responde corretamente à questão. h. não cumprir com o disposto no edital do Exame.
*rosa25dom1*
*ROSA25DOM2* 2014
PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo
de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema
Publicidade infantil em questão no Brasil, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos
humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu
ponto de vista.
TEXTO I
A aprovação, em abril de 2014, de uma resolução que considera abusiva a publicidade infantil, emitida pelo
Conselho Nacional de Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), deu início a um verdadeiro cabo de guerra
envolvendo ONGs de defesa dos direitos das crianças e setores interessados na continuidade das propagandas
dirigidas a esse público.
Elogiada por pais, ativistas e entidades, a resolução estabelece como abusiva toda propaganda dirigida à criança
que tem “a intenção de persuadi-la para o consumo de qualquer produto ou serviço” e que utilize aspectos como
desenhos animados, bonecos, linguagem infantil, trilhas sonoras com temas infantis, oferta de prêmios, brindes ou
artigos colecionáveis que tenham apelo às crianças.
Ainda há dúvidas, porém, sobre como será a aplicação prática da resolução. E associações de anunciantes,
emissoras, revistas e de empresas de licenciamento e fabricantes de produtos infantis criticam a medida e dizem não
reconhecer a legitimidade constitucional do Conanda para legislar sobre publicidade e para impor a resolução tanto às
famílias quanto ao mercado publicitário. Além disso, defendem que a autorregulamentação pelo Conselho Nacional de
Autorregulamentação Publicitária (Conar) já seria uma forma de controlar e evitar abusos.
IDOETA, P. A.; BARBA, M. D. A publicidade infantil deve ser proibida? Disponível em: www.bbc.co.uk. Acesso em: 23 maio 2014 (adaptado).
TEXTO II
A PUBLICIDADE PARA CRIANÇAS NO MUNDO
QUÉBEC (Canadá) NORUEGA
REINO UNIDO
SUÉCIA
ESTADOS UNIDOS IRLANDA
DINAMARCA COREIA DO SUL
FRANÇA
BÉLGICA
ITÁLIA
Autorregula-
mentação BRASIL
Não há leis
nacionais,
o setor cria
normas e faz CHILE
acordos com AUSTRÁLIA
o governo
Alerta Proibição parcial Personagens Proibido
Mensagens Comerciais são Famosos e persona- Não é permitido
recomendam proibidos em gens de desenhos nenhum tipo de
consumo moderado certos horários ou não podem aparecer publicidade para
e alimentação para determinadas em anúncios de crianças
saudável faixas etárias alimentos infantis
Fontes: OMS e Conar/2013
Disponível em: www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 24 jun. 2014 (adaptado).
TEXTO III
Precisamos preparar a criança, desde pequena, para receber as informações do mundo exterior, para
compreender o que está por trás da divulgação de produtos. Só assim ela se tornará o consumidor do futuro,
aquele capaz de saber o que, como e por que comprar, ciente de suas reais necessidades e consciente de suas
responsabilidades consigo mesma e com o mundo.
SILVA, A. M. D.; VASCONCELOS, L. R. A criança e o marketing: informações essenciais para proteger
as crianças dos apelos do marketing infantil. São Paulo: Summus, 2012 (adaptado).
INSTRUÇÕES:
• O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
• O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
• A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas
copiadas desconsiderado para efeito de correção.
Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:
• tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”.
• fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo.
• apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos.
• apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.
A internet tem servido a diferentes interesses, ampliando, muitas vezes, o contato entre pessoas e instituições. Um
exemplo disso é o site WeFeedback, no qual a internauta Kate Watts
A comprou comida em promoção.
B inscreveu-se em concurso.
C fez doação para caridade.
D participou de pesquisa de opinião.
E voluntariou-se para trabalho social.
QUESTÃO 92
If You Can’t Master English, Try Globish
PARIS — It happens all the time: during an airport delay the man to the left, a Korean perhaps, starts talking to the
man opposite, who might be Colombian, and soon they are chatting away in what seems to be English. But the native
English speaker sitting between them cannot understand a word.
They don’t know it, but the Korean and the Colombian are speaking Globish, the latest addition to the 6,800
languages that are said to be spoken across the world. Not that its inventor, Jean-Paul Nerrière, considers it a proper
language.
“It is not a language, it is a tool,” he says. “A language is the vehicle of a culture. Globish doesn’t want to be that at
all. It is a means of communication.”
Nerrière doesn’t see Globish in the same light as utopian efforts such as Kosmos, Volapuk, Novial or staunch
Esperanto. Nor should it be confused with barbaric Algol (for Algorithmic language). It is a sort of English lite: a means
of simplifying the language and giving it rules so it can be understood by all.
BLUME, M. Disponível em: www.nytimes.com. Acesso em: 28 out. 2013 (fragmento).
Considerando as ideias apresentadas no texto, o Globish (Global English) é uma variedade da língua inglesa que
A tem status de língua por refletir uma cultura global.
B facilita o entendimento entre o falante nativo e o não nativo.
C tem as mesmas características de projetos utópicos como o esperanto.
D altera a estrutura do idioma para possibilitar a comunicação internacional.
E apresenta padrões de fala idênticos aos da variedade usada pelos falantes nativos.
LC - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 3
*ROSA25DOM4* 2014
QUESTÃO 93 QUESTÃO 94
Masters of War
A Tall Order Come you masters of war
The sky isn’t the limit for an architect building the You that build all the guns
world’s first invisible skyscraper. You that build the death planes
You that build all the bombs
Charles Wee, one of the world’s leading high-rise You that hide behind walls
architects, has a confession to make: he’s bored with You that hide behind desks
skyscrapers. After designing more than 30, most of which I just want you to know
I can see through your masks.
punctuate the skylines of rapidly expanding Asian cities,
he has struck upon a novel concept: the first invisible You that never done nothin’
skyscraper. But build to destroy
You play with my world
As the tallest structure in South Korea, his Infinity Like it’s your little toy
Tower will loom over Seoul until somebody pushes a You put a gun in my hand
button and it completely disappears. And you hide from my eyes
And you turn and run farther
When he entered a 2004 competition to design a When the fast bullets fly.
landmark tower, the Korean-American architect rejected
Like Judas of old
the notion of competing with Dubai, Toronto, and Shanghai You lie and deceive
to reach the summit of man-made summits. “I thought, A world war can be won
let’s not jump into this stupid race to build another ‘tallest’ You want me to believe
tower,” he says in a phone conversation. “Let’s take an But I see through your eyes
opposite approach — let’s make an anti-tower.” And I see through your brain
Like I see through the water
The result will be a 150-story building that fades from That runs down my drain.
view at the flick of a switch. The tower will effectively BOB DYLAN. The Freewheelin’ Bob Dylan. Nova York: Columbia Records, 1963 (fragmento).
function as an enormous television screen, being able to Na letra da canção Masters of War, há questionamentos e
project an exact replica of whatever is happening behind it reflexões que aparecem na forma de protesto contra
onto its façade. To the human eye, the building will appear
to have melted away. A o envio de jovens à guerra para promover a expansão
territorial dos Estados Unidos.
It will be the most extraordinary achievement of Wee’s B o comportamento dos soldados norte-americanos nas
stellar architectural career. After graduating from UCLA, guerras de que participaram.
he worked under Anthony Lumsden, a prolific Californian C o sistema que recruta soldados para guerras
architect who helped devise the modern technique of motivadas por interesses econômicos.
wrapping buildings inside smooth glass skins. D o desinteresse do governo pelas famílias dos soldados
HINES, N. Disponível em: http://mag.newsweek.com. Acesso em: 13 out. 2013 (adaptado). mortos em campos de batalha.
E as Forças Armadas norte-americanas, que enviavam
No título e no subtítulo desse texto, as expressões A Tall homens despreparados para as guerras.
Order e The sky isn’t the limit são usadas para apresentar
uma matéria cujo tema é: QUESTÃO 95
A Inovações tecnológicas usadas para a construção de The Road Not Taken (by Robert Frost)
um novo arranha-céu em Seul. Two roads diverged in a wood, and I —
I took the one less traveled by,
B Confissões de um arquiteto que busca se destacar na And that has made all the difference.
construção de arranha-céus. Disponível em: www.poetryfoundation.org. Acesso em: 29 nov. 2011 (fragmento).
C Técnicas a serem estabelecidas para a construção de Estes são os versos finais do famoso poema The Road
edifícios altos na Califórnia. Not Taken, do poeta americano Robert Frost. Levando-se
D Competição entre arquitetos para a construção do em consideração que a vida é comumente metaforizada
como uma viagem, esses versos indicam que o autor
edifício mais alto do mundo.
A festeja o fato de ter sido ousado na escolha que fez
E Construção de altas torres de apartamentos nas em sua vida.
grandes metrópoles da Ásia.
B lamenta por ter sido um viajante que encontrou muitas
bifurcações.
C viaja muito pouco e que essa escolha fez toda a
diferença em sua vida.
D reconhece que as dificuldades em sua vida foram
todas superadas.
E percorre várias estradas durante as diferentes fases
de sua vida.
LC - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 4
2014 *ROSA25DOM5*
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS QUESTÃO 93
TECNOLOGIAS
Emigrantes
Questões de 91 a 135
En todo emigrante existen dos posibles actitudes
Questões de 91 a 95 (opção espanhol) vitales: una la de considerar su experiencia como
QUESTÃO 91 aventura pasajera, vivir mental y emocionalmente
Aunque me cuesta mucho trabajo y me hace sudar en la patria de origen, cultivando su nostalgia, y
la gota gorda, y, como todo escritor, siento a veces la definir la realidad presente por comparación con el
amenaza de la parálisis, de la sequía de la imaginación, mundo que se ha dejado; la otra es vivir el presente
nada me ha hecho gozar en la vida tanto como pasarme
los meses y los años construyendo una historia, desde tal como viene dado, proyectarlo en el futuro, cortar
su incierto despuntar, esa imagen que la memoria raíces y dominar nostalgias, sumergirse en la nueva
almacenó de alguna experiencia vivida, que se volvió un cultura, aprenderla y asimilarla. El drama personal del
desasosiego, un entusiasmo, un fantaseo que germinó emigrante reside en el hecho de que casi nunca es
luego en un proyecto y en la decisión de intentar convertir
esa niebla agitada de fantasmas en una historia. “Escribir posible esa elección en términos absolutos y, al igual
es una manera de vivir”, dijo Flaubert. que el mestizo, se siente parte de dos mundos sin
Discurso de Mario Vargas Llosa al recibir el Premio Nobel de Literatura 2010. integrarse por completo en uno de ellos con exclusión
Disponível em: www.nobelprize.org. Acesso em: 7 maio 2014 (fragmento).
del otro.
O trecho apresentado trata do fazer literário, a partir da
perspectiva de Vargas Llosa. Com base no fragmento DEL CASTILLO, G. C. América hispánica (1492-1892). In: DE LARA, M. T. Historia de
“me hace sudar la gota gorda”, infere-se que o artifício da España. Barcelona: Labor, 1985.
escritura, para o escritor,
O texto apresenta uma reflexão sobre a condição do
A ativa a memória e a fantasia.
imigrante, o qual, para o autor, tem de lidar com o
B baseia-se na imaginação inspiradora.
C fundamenta-se nas experiências de vida. dilema da
D requer entusiasmo e motivação. A constatação de sua existência no entrelugar.
E demanda expressiva dedicação.
B instabilidade da vida em outro país.
QUESTÃO 92
C ausência de referências do passado.
El robo
Para los niños D apropriação dos valores do outro.
anchos espacios tiene el día E ruptura com o país de origem.
y las horas
son calles despejadas
abiertas avenidas. QUESTÃO 94
QUESTÃO 95 QUESTÃO 96
TEXTO I
Seis estados zeram fila de espera
para transplante da córnea
Seis estados brasileiros aproveitaram o aumento no
número de doadores e de transplantes feitos no primeiro
semestre de 2012 no país e entraram para uma lista
privilegiada: a de não ter mais pacientes esperando por
uma córnea.
Até julho desse ano, Acre, Distrito Federal, Espírito
Santo, Paraná, Rio Grande do Norte e São Paulo
eliminaram a lista de espera no transplante de córneas, de
acordo com balanço divulgado pelo Ministério da Saúde,
no Dia Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos. Em
2011, só São Paulo e Rio Grande do Norte conseguiram
zerar essa fila.
TEXTO II
QUESTÃO 101
QUESTÃO 105
Vida obscura
Ninguém sentiu o teu espasmo obscuro,
CLARK, L. Bicho de bolso. Placas de metal, 1966. ó ser humilde entre os humildes seres,
embriagado, tonto de prazeres,
O objeto escultórico produzido por Lygia Clark, o mundo para ti foi negro e duro.
representante do Neoconcretismo, exemplifica o início
de uma vertente importante na arte contemporânea, que Atravessaste no silêncio escuro
amplia as funções da arte. Tendo como referência a obra a vida presa a trágicos deveres
Bicho de bolso, identifica-se essa vertente pelo(a) e chegaste ao saber de altos saberes
A participação efetiva do espectador na obra, o que tornando-te mais simples e mais puro.
determina a proximidade entre arte e vida.
Ninguém te viu o sentimento inquieto,
B percepção do uso de objetos cotidianos para a magoado, oculto e aterrador, secreto,
confecção da obra de arte, aproximando arte e que o coração te apunhalou no mundo,
realidade.
C reconhecimento do uso de técnicas artesanais na arte, Mas eu que sempre te segui os passos
o que determina a consolidação de valores culturais. sei que cruz infernal prendeu-te os braços
D reflexão sobre a captação artística de imagens com e o teu suspiro como foi profundo!
meios óticos, revelando o desenvolvimento de uma SOUSA, C. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1961.
linguagem própria.
Com uma obra densa e expressiva no Simbolismo
E entendimento sobre o uso de métodos de produção brasileiro, Cruz e Sousa transpôs para seu lirismo uma
em série para a confecção da obra de arte, o que sensibilidade em conflito com a realidade vivenciada. No
atualiza as linguagens artísticas. soneto, essa percepção traduz-se em
A sofrimento tácito diante dos limites impostos pela
discriminação.
B tendência latente ao vício como resposta ao
isolamento social.
C extenuação condicionada a uma rotina de tarefas
degradantes.
D frustração amorosa canalizada para as atividades
intelectuais.
E vocação religiosa manifesta na aproximação com a
fé cristã.
TEXTO II
Rindo brincalhona, dando-lhe tapinhas nas costas,
prima Constança disse isto, dorme no assunto, ouça o
travesseiro, não tem melhor conselheiro.
Enquanto prima Biela dormia no assunto, toda a casa
se alvoroçava.
[Prima Constança] ia rezar, pedir a Deus para
iluminar prima Biela. Mas ia também tomar suas
providências. Casamento e mortalha, no céu se talha.
Disponível em: http://info.abril.com.br. Acesso em: 9 maio 2013 (adaptado). Deus escreve direito por linhas tortas. O que for soará.
O texto introduz uma reportagem a respeito do futuro Dizia os ditados todos, procurando interpretar os
da televisão, destacando que as tecnologias a ela desígnios de Deus, transformar os seus desejos nos
incorporadas serão responsáveis por desígnios de Deus. Se achava um instrumento de Deus.
DOURADO, A. Uma vida em segredo. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1990 (fragmento).
A estimular a substituição dos antigos aparelhos de TV.
B contemplar os desejos individuais com recursos de O uso que prima Constança faz dos ditados populares, no
ponta. Texto II, constitui uma maneira de utilizar o tipo de saber
definido no Texto I, porque
C transformar a televisão no principal meio de acesso
às redes sociais. A cita-os pela força do hábito.
D renovar técnicas de apresentação de programas e de B aceita-os como verdade absoluta.
captação de imagens. C aciona-os para justificar suas ações.
E minimizar a importância dessa ferramenta como meio D toma-os para solucionar um problema.
de comunicação de massa. E considera-os como uma orientação divina.
QUESTÃO 111 QUESTÃO 113
Quando Deus redimiu da tirania No Brasil, a origem do funk e do hip-hop remonta
Da mão do Faraó endurecido aos anos 1970, quando da proliferação dos chamados
O Povo Hebreu amado, e esclarecido, “bailes black” nas periferias dos grandes centros urbanos.
Páscoa ficou da redenção o dia. Embalados pela black music americana, milhares de
jovens encontravam nos bailes de final de semana uma
Páscoa de flores, dia de alegria alternativa de lazer antes inexistente. Em cidades como
Àquele Povo foi tão afligido o Rio de Janeiro ou São Paulo, formavam-se equipes de
O dia, em que por Deus foi redimido; som que promoviam bailes onde foi se disseminando um
Ergo sois vós, Senhor, Deus da Bahia. estilo que buscava a valorização da cultura negra, tanto
na música como nas roupas e nos penteados. No Rio
Pois mandado pela alta Majestade
de Janeiro ficou conhecido como “Black Rio”. A indústria
Nos remiu de tão triste cativeiro,
fonográfica descobriu o filão e, lançando discos de
Nos livrou de tão vil calamidade.
“equipe” com as músicas de sucesso nos bailes, difundia
Quem pode ser senão um verdadeiro a moda pelo restante do país.
Deus, que veio estirpar desta cidade DAYRELL, J. A música entra em cena: o rap e o funk na socialização da juventude.
Belo Horizonte: UFMG, 2005.
O Faraó do povo brasileiro.
DAMASCENO, D. (Org.). Melhores poemas: Gregório de Matos. São Paulo: Globo, 2006. A presença da cultura hip-hop no Brasil caracteriza-se
como uma forma de
Com uma elaboração de linguagem e uma visão de
mundo que apresentam princípios barrocos, o soneto de A lazer gerada pela diversidade de práticas artísticas
Gregório de Matos apresenta temática expressa por nas periferias urbanas.
B entretenimento inventada pela indústria fonográfica
A visão cética sobre as relações sociais. nacional.
B preocupação com a identidade brasileira. C subversão de sua proposta original já nos primeiros
C crítica velada à forma de governo vigente. bailes.
D reflexão sobre os dogmas do cristianismo. D afirmação de identidade dos jovens que a praticam.
E questionamento das práticas pagãs na Bahia. E reprodução da cultura musical norte-americana.
A forte presença de palavras indígenas e africanas e Só há uma saída para a escola se ela quiser ser
de termos trazidos pelos imigrantes a partir do século XIX mais bem-sucedida: aceitar a mudança da língua como
é um dos traços que distinguem o português do Brasil e o um fato. Isso deve significar que a escola deve aceitar
português de Portugal. Mas, olhando para a história dos qualquer forma da língua em suas atividades escritas?
empréstimos que o português brasileiro recebeu de línguas Não deve mais corrigir? Não!
europeias a partir do século XX, outra diferença também
aparece: com a vinda ao Brasil da família real portuguesa Há outra dimensão a ser considerada: de fato, no
(1808) e, particularmente, com a Independência, Portugal mundo real da escrita, não existe apenas um português
deixou de ser o intermediário obrigatório da assimilação correto, que valeria para todas as ocasiões: o estilo dos
desses empréstimos e, assim, Brasil e Portugal começaram contratos não é o mesmo do dos manuais de instrução;
a divergir, não só por terem sofrido influências diferentes, o dos juízes do Supremo não é o mesmo do dos
mas também pela maneira como reagiram a elas. cordelistas; o dos editoriais dos jornais não é o mesmo
ILARI, R.; BASSO, R. O português da gente: a língua que estudamos, a língua que do dos cadernos de cultura dos mesmos jornais. Ou do
falamos. São Paulo: Contexto, 2006.
de seus colunistas.
Os empréstimos linguísticos, recebidos de diversas POSSENTI, S. Gramática na cabeça. Língua Portuguesa, ano 5, n. 67, maio 2011 (adaptado).
línguas, são importantes na constituição do português do
Brasil porque Sírio Possenti defende a tese de que não existe um único
“português correto”. Assim sendo, o domínio da língua
A deixaram marcas da história vivida pela nação, como
a colonização e a imigração. portuguesa implica, entre outras coisas, saber
B transformaram em um só idioma línguas diferentes, A descartar as marcas de informalidade do texto.
como as africanas, as indígenas e as europeias. B reservar o emprego da norma padrão aos textos de
C promoveram uma língua acessível a falantes de circulação ampla.
origens distintas, como o africano, o indígena e o
europeu. C moldar a norma padrão do português pela linguagem
do discurso jornalístico.
D guardaram uma relação de identidade entre os
falantes do português do Brasil e os do português de D adequar as formas da língua a diferentes tipos de
Portugal. texto e contexto.
E tornaram a língua do Brasil mais complexa do que E desprezar as formas da língua previstas pelas
as línguas de outros países que também tiveram gramáticas e manuais divulgados pela escola.
colonização portuguesa.
QUESTÃO 115
Disponível em: www.portaldapropaganda.com.br. Acesso em: 29 out. 2013 (adaptado). QUESTÃO 119
Os meios de comunicação podem contribuir para a O boxe está perdendo cada vez mais espaço para
resolução de problemas sociais, entre os quais o da um fenômeno relativamente recente do esporte, o MMA.
violência sexual infantil. Nesse sentido, a propaganda usa E o maior evento de Artes Marciais Mistas do planeta é o
Ultimate Fighting Championship, ou simplesmente UFC.
a metáfora do pesadelo para O ringue, com oito cantos, foi desenhado para deixar
A informar crianças vítimas de abuso sexual sobre os os lutadores com mais espaço para as lutas. Os atletas
podem usar as mãos e aplicar golpes de jiu-jitsu. Muitos
perigos dessa prática, contribuindo para erradicá-la. podem falar que a modalidade é uma espécie de vale-
B denunciar ocorrências de abuso sexual contra tudo, mas isso já ficou no passado: agora, a modalidade
meninas, com o objetivo de colocar criminosos na tem regras e acompanhamento médico obrigatório para
que o esporte apague o estigma negativo.
cadeia.
CORREIA, D. UFC: saiba como o MMA nocauteou o boxe em oito golpes.
C dar a devida dimensão do que é o abuso sexual para Veja, 10 jun. 2011 (fragmento).
uma criança, enfatizando a importância da denúncia. O processo de modificação das regras do MMA retrata
D destacar que a violência sexual infantil predomina a tendência de redimensionamento de algumas práticas
durante a noite, o que requer maior cuidado dos corporais, visando enquadrá-las em um determinado
formato. Qual o sentido atribuído a essas transformações
responsáveis nesse período. incorporadas historicamente ao MMA?
E chamar a atenção para o fato de o abuso infantil A A modificação das regras busca associar valores
ocorrer durante o sono, sendo confundido por lúdicos ao MMA, possibilitando a participação de
algumas crianças com um pesadelo. diferentes populações como atividade de lazer.
B As transformações do MMA aumentam o grau de
QUESTÃO 118 violência das lutas, favorecendo a busca de emoções
mais fortes tanto aos competidores como ao público.
eu acho um fato interessante... né... foi como meu C As mudanças de regras do MMA atendem à
pai e minha mãe vieram se conhecer... né... que... minha necessidade de tornar a modalidade menos violenta,
mãe morava no Piauí com toda família... né... meu... meu visando sua introdução nas academias de ginástica
avô... materno no caso... era maquinista... ele sofreu um na dimensão da saúde.
acidente... infelizmente morreu... minha mãe tinha cinco D As modificações incorporadas ao MMA têm por
finalidade aprimorar as técnicas das diferentes
anos... né... e o irmão mais velho dela... meu padrinho... artes marciais, favorecendo o desenvolvimento da
tinha dezessete e ele foi obrigado a trabalhar... foi trabalhar modalidade enquanto defesa pessoal.
no banco... e... ele foi... o banco... no caso... estava... E As transformações do MMA visam delimitar a violência
com um número de funcionários cheio e ele teve que ir das lutas, preservando a integridade dos atletas e
para outro local e pediu transferência prum local mais enquadrando a modalidade no formato do esporte de
perto de Parnaíba que era a cidade onde eles moravam espetáculo.
LC - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 13
*ROSA25DOM14* 2014
QUESTÃO 124
O Brasil é sertanejo
Que tipo de música simboliza o Brasil? Eis uma
questão discutida há muito tempo, que desperta opiniões
extremadas. Há fundamentalistas que desejam impor ao
público um tipo de som nascido das raízes socioculturais
do país. O samba. Outros, igualmente nacionalistas,
desprezam tudo aquilo que não tem estilo. Sonham com
o império da MPB de Chico Buarque e Caetano Veloso.
Um terceiro grupo, formado por gente mais jovem, escuta
e cultiva apenas a música internacional, em todas as
vertentes. E mais ou menos ignora o resto.
A realidade dos hábitos musicais do brasileiro agora
está claro, nada tem a ver com esses estereótipos.
O gênero que encanta mais da metade do país é o
sertanejo, seguido de longe pela MPB e pelo pagode.
Outros gêneros em ascensão, sobretudo entre as classes Scientific American Brasil, ano 11, n. 134, jul. 2013 (adaptado).
C, D e E, são o funk e o religioso, em especial o gospel.
Para atingir o objetivo de recrutar talentos, esse texto
Rock e música eletrônica são músicas de minoria. publicitário
É o que demonstra uma pesquisa pioneira feita entre A afirma, com a frase “Queremos seu talento exatamente
agosto de 2012 e agosto de 2013 pelo Instituto Brasileiro como ele é”, que qualquer pessoa com talento pode
de Opinião Pública e Estatística (Ibope). A pesquisa Tribos fazer parte da equipe.
musicais — o comportamento dos ouvintes de rádio sob B apresenta como estratégia a formação de um perfil
uma nova ótica faz um retrato do ouvinte brasileiro e traz por meio de perguntas direcionadas, o que dinamiza
algumas novidades. Para quem pensava que a MPB e o a interação texto-leitor.
samba ainda resistiam como baluartes da nacionalidade, C utiliza a descrição da empresa como argumento
uma má notícia: os dois gêneros foram superados em principal, pois atinge diretamente os interessados em
popularidade. O Brasil moderno não tem mais o perfil informática.
sonoro dos anos 1970, que muitos gostariam que se D usa estereótipo negativo de uma figura conhecida, o
eternizasse. A cara musical do país agora é outra. nerd, pessoa introspectiva e que gosta de informática.
GIRON, L. A. Época, n. 805, out. 2013 (fragmento).
E recorre a imagens tecnológicas ligadas em rede, para
simbolizar como a tecnologia é interligada.
LC - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 15
*ROSA25DOM16* 2014
O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: Era um dos meus primeiros dias na sala de música.
esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois A fim de descobrirmos o que deveríamos estar fazendo
desinquieta. O que ela quer da gente é coragem. ali, propus à classe um problema. Inocentemente
perguntei: — O que é música?
ROSA, J. G. Grande sertão: veredas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.
Passamos dois dias inteiros tateando em busca de
No romance Grande sertão: veredas, o protagonista uma definição. Descobrimos que tínhamos de rejeitar
todas as definições costumeiras porque elas não eram
Riobaldo narra sua trajetória de jagunço. A leitura do
suficientemente abrangentes.
trecho permite identificar que o desabafo de Riobaldo se
O simples fato é que, à medida que a crescente
aproxima de um(a)
margem a que chamamos de vanguarda continua suas
A diário, por trazer lembranças pessoais. explorações pelas fronteiras do som, qualquer definição
se torna difícil. Quando John Cage abre a porta da sala
B fábula, por apresentar uma lição de moral. de concerto e encoraja os ruídos da rua a atravessar suas
C notícia, por informar sobre um acontecimento. composições, ele ventila a arte da música com conceitos
novos e aparentemente sem forma.
D aforismo, por expor uma máxima em poucas palavras. SCHAFER, R. M. O ouvido pensante. São Paulo: Unesp, 1991 (adaptado).
E crônica, por tratar de fatos do cotidiano. A frase “Quando John Cage abre a porta da sala de
concerto e encoraja os ruídos da rua a atravessar suas
QUESTÃO 130 composições”, na proposta de Schafer de formular uma
nova conceituação de música, representa a
Há qualquer coisa de especial nisso de botar a cara
na janela em crônica de jornal — eu não fazia isso há A acessibilidade à sala de concerto como metáfora,
muitos anos, enquanto me escondia em poesia e ficção. num momento em que a arte deixou de ser elitizada.
Crônica algumas vezes também é feita, intencionalmente, B abertura da sala de concerto, que permitiu que a
música fosse ouvida do lado de fora do teatro.
para provocar. Além do mais, em certos dias mesmo o
escritor mais escolado não está lá grande coisa. Tem C postura inversa à música moderna, que desejava se
enquadrar em uma concepção conformista.
os que mostram sua cara escrevendo para reclamar:
moderna demais, antiquada demais. Alguns discorrem D intenção do compositor de que os sons extramusicais
sejam parte integrante da música.
sobre o assunto, e é gostoso compartilhar ideias. Há os
textos que parecem passar despercebidos, outros rendem E necessidade do artista contemporâneo de atrair maior
público para o teatro.
um montão de recados: “Você escreveu exatamente o
que eu sinto”, “Isso é exatamente o que falo com meus QUESTÃO 132
pacientes”, “É isso que digo para meus pais”, “Comentei Censura moralista
com minha namorada”. Os estímulos são valiosos pra Há tempos que a leitura está em pauta. E, diz-se, em
quem nesses tempos andava meio assim: é como me crise. Comenta-se esta crise, por exemplo, apontando a
botarem no colo — também eu preciso. Na verdade, precariedade das práticas de leitura, lamentando a falta
nunca fui tão posta no colo por leitores como na janela do de familiaridade dos jovens com livros, reclamando da
jornal. De modo que está sendo ótima, essa brincadeira falta de bibliotecas em tantos municípios, do preço dos
séria, com alguns textos que iam acabar neste livro, livros em livrarias, num nunca acabar de problemas
e de carências. Mas, de um tempo para cá, pesquisas
outros espalhados por aí. Porque eu levo a sério ser acadêmicas vêm dizendo que talvez não seja exatamente
sério... mesmo quando parece que estou brincando: essa assim, que brasileiros leem, sim, só que leem livros que
é uma das maravilhas de escrever. Como escrevi há as pesquisas tradicionais não levam em conta. E, também
muitos anos e continua sendo a minha verdade: palavras de um tempo para cá, políticas educacionais têm tomado
são meu jeito mais secreto de calar. a peito investir em livros e em leitura.
LAJOLO, M. Disponível em: www.estadao.com.br. Acesso em: 2 dez. 2013 (fragmento).
LUFT, L. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2004.
Os falantes, nos textos que produzem, sejam orais ou
Os textos fazem uso constante de recursos que permitem escritos, posicionam-se frente a assuntos que geram
a articulação entre suas partes. Quanto à construção do consenso ou despertam polêmica. No texto, a autora
fragmento, o elemento
A ressalta a importância de os professores incentivarem
A “nisso” introduz o fragmento “botar a cara na janela os jovens às práticas de leitura.
em crônica de jornal”. B critica pesquisas tradicionais que atribuem a falta de
B “assim” é uma paráfrase de “é como me botarem no leitura à precariedade de bibliotecas.
colo”. C rebate a ideia de que as políticas educacionais são
eficazes no combate à crise de leitura.
C “isso” remete a “escondia em poesia e ficção”.
D questiona a existência de uma crise de leitura com
D “alguns” antecipa a informação “É isso que digo para base nos dados de pesquisas acadêmicas.
meus pais”. E atribui a crise da leitura à falta de incentivos e ao
E “essa” recupera a informação anterior “janela do jornal”. desinteresse dos jovens por livros de qualidade.
QUESTÃO 137 h
Legenda:
B
De acordo com a ONU, da água utilizada diariamente, b - largura do fundo
B - largura do topo
• 25% são para tomar banho, lavar as mãos e C C - comprimento do silo
escovar os dentes. h - altura do silo
• 33% são utilizados em descarga de banheiro. b
• 27% são para cozinhar e beber.
• 15% são para demais atividades. Considere um silo de 2 m de altura, 6 m de largura
No Brasil, o consumo de água por pessoa chega, em de topo e 20 m de comprimento. Para cada metro de
média, a 200 litros por dia. altura do silo, a largura do topo tem 0,5 m a mais do que a
O quadro mostra sugestões de consumo moderado largura do fundo. Após a silagem, 1 tonelada de forragem
de água por pessoa, por dia, em algumas atividades. ocupa 2 m3 desse tipo de silo.
Consumo total de água na EMBRAPA. Gado de corte. Disponível em: www.cnpgc.embrapa.br.
Atividade Acesso em: 1 ago. 2012 (adaptado).
atividade (em litros)
Tomar banho 24,0 Após a silagem, a quantidade máxima de forragem que
Dar descarga 18,0 cabe no silo, em toneladas, é
Lavar as mãos 3,2 A 110.
Escovar os dentes 2,4 B 125.
Beber e cozinhar 22,0
C 130.
Se cada brasileiro adotar o consumo de água indicado
D 220.
no quadro, mantendo o mesmo consumo nas demais
atividades, então economizará diariamente, em média, E 260.
em litros de água,
A 30,0.
B 69,6.
C 100,4.
D 130,4.
E 170,0.
MT - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 19
*ROSA25DOM20* 2014
6 metros
Em seguida, retira-se o cilindro de madeira do meio
do papel enrolado, finalizando a confecção do diploma.
Considere que a espessura da folha de papel original seja
desprezível.
8 metros Qual é a medida, em centímetros, do lado da folha de
papel usado na confecção do diploma?
Figura 1 A pd
B 2pd
Deseja-se reproduzi-la numa folha de papel retangular
com 42 cm de comprimento e 30 cm de altura, deixando C 4pd
livres 3 cm em cada margem, conforme a Figura 2. D 5pd
Folha de papel
E 10 p d
3 cm 3 cm
3 cm 3 cm
QUESTÃO 142
Uma ponte precisa ser dimensionada de forma que
possa ter três pontos de sustentação. Sabe-se que a
carga máxima suportada pela ponte será de 12 t. O ponto
de sustentação central receberá 60% da carga da ponte,
30 cm e o restante da carga será distribuído igualmente entre os
outros dois pontos de sustentação.
No caso de carga máxima, as cargas recebidas pelos três
pontos de sustentação serão, respectivamente,
3 cm 3 cm
A 1,8 t; 8,4 t; 1,8 t.
3 cm 3 cm B 3,0 t; 6,0 t; 3,0 t.
42 cm
C 2,4 t; 7,2 t; 2,4 t.
D 3,6 t; 4,8 t; 3,6 t.
Região disponível para reproduzir a gravura E 4,2 t; 3,6 t; 4,2 t.
Região proibida para reproduzir a gravura
Figura 2
A reprodução da gravura deve ocupar o máximo
possível da região disponível, mantendo-se as proporções
da Figura 1.
PRADO, A. C. Superinteressante, ed. 301, fev. 2012 (adaptado).
A
B
t
t
C
h D
E
E
1 2 7
A y=− x + 5 x
25
A quantidade máxima de triângulos não congruentes dois
B y = − 1 x 2 + 2x a dois que podem ser construídos é
10
1 A 3.
C y= x2 + 7 x
24 12 B 5.
4 C 6.
D y= 5 x + 2
D 8.
E y=x E 10.
QUESTÃO 150
QUESTÃO 152
Durante a Segunda Guerra Mundial, para decifrarem
A figura mostra uma criança brincando em um balanço
as mensagens secretas, foi utilizada a técnica de
no parque. A corda que prende o assento do balanço ao
decomposição em fatores primos. Um número N é dado
topo do suporte mede 2 metros. A criança toma cuidado
pela expressão 2x ⋅ 5 y ⋅ 7z, na qual x, y e z são números
para não sofrer um acidente, então se balança de modo
inteiros não negativos. Sabe-se que N é múltiplo de 10 e
que a corda não chegue a alcançar a posição horizontal.
não é múltiplo de 7.
Topo do
O número de divisores de N, diferentes de N, é suporte
s
A x⋅ y⋅ z etro
2m
B (x + 1) ⋅ (y + 1)
C x⋅ y⋅ z − 1
D (x + 1) ⋅ (y + 1) ⋅ z
E (x + 1) ⋅ (y + 1) ⋅ (z + 1) − 1
Chão do parque
Um show especial de Natal teve 45 000 ingressos Uma lata de tinta, com a forma de um paralelepípedo
retangular reto, tem as dimensões, em centímetros,
vendidos. Esse evento ocorrerá em um estádio de futebol mostradas na figura.
que disponibilizará 5 portões de entrada, com 4 catracas
eletrônicas por portão. Em cada uma dessas catracas,
passará uma única pessoa a cada 2 segundos. O público
foi igualmente dividido pela quantidade de portões e
catracas, indicados no ingresso para o show, para a
40
Uma empresa de alimentos oferece três valores Boliche é um jogo em que se arremessa uma bola
diferentes de remuneração a seus funcionários, de sobre uma pista para atingir dez pinos, dispostos em uma
formação de base triangular, buscando derrubar o maior
acordo com o grau de instrução necessário para cada número de pinos. A razão entre o total de vezes em que
cargo. No ano de 2013, a empresa teve uma receita o jogador derruba todos os pinos e o número de jogadas
de 10 milhões de reais por mês e um gasto mensal determina seu desempenho.
com a folha salarial de R$ 400 000,00, distribuídos de Em uma disputa entre cinco jogadores, foram
acordo com o Gráfico 1. No ano seguinte, a empresa obtidos os seguintes resultados:
ampliará o número de funcionários, mantendo o mesmo Jogador I – Derrubou todos os pinos 50 vezes em
valor salarial para cada categoria. Os demais custos da 85 jogadas.
empresa permanecerão constantes de 2013 para 2014. Jogador II – Derrubou todos os pinos 40 vezes em
O número de funcionários em 2013 e 2014, por grau de 65 jogadas.
instrução, está no Gráfico 2. Jogador III – Derrubou todos os pinos 20 vezes em
65 jogadas.
Distribuição da folha salarial
Jogador IV – Derrubou todos os pinos 30 vezes em
40 jogadas.
12,5% 12,5%
Jogador V – Derrubou todos os pinos 48 vezes em
90 jogadas.
Qual desses jogadores apresentou maior desempenho?
A I
75% Ensino fundamental
B II
Ensino médio C III
Ensino superior D IV
Gráfico 1
E V
QUESTÃO 159
Número de funcionários por grau de instrução
190 Ao final de uma competição de ciências em uma
180
escola, restaram apenas três candidatos. De acordo
170
160 com as regras, o vencedor será o candidato que obtiver
150 a maior média ponderada entre as notas das provas
140
finais nas disciplinas química e física, considerando,
130
120 respectivamente, os pesos 4 e 6 para elas. As notas
110
2013 são sempre números inteiros. Por questões médicas, o
100
candidato II ainda não fez a prova final de química. No dia
90 2014
80 em que sua avaliação for aplicada, as notas dos outros
70 dois candidatos, em ambas as disciplinas, já terão sido
60
divulgadas.
50
40
O quadro apresenta as notas obtidas pelos finalistas
30
20 nas provas finais.
10
0 Candidato Química Física
Ensino fundamental Ensino médio Ensino superior
I 20 23
Gráfico 2
II X 25
Qual deve ser o aumento na receita da empresa para que III 21 18
o lucro mensal em 2014 seja o mesmo de 2013? A menor nota que o candidato II deverá obter na prova
A R$ 114 285,00 final de química para vencer a competição é
No Brasil há várias operadoras e planos de telefonia Uma empresa farmacêutica produz medicamentos
celular. em pílulas, cada uma na forma de um cilindro com uma
semiesfera com o mesmo raio do cilindro em cada uma
Uma pessoa recebeu 5 propostas (A, B, C, D e E) de de suas extremidades. Essas pílulas são moldadas por
planos telefônicos. O valor mensal de cada plano está uma máquina programada para que os cilindros tenham
em função do tempo mensal das chamadas, conforme sempre 10 mm de comprimento, adequando o raio de
o gráfico. acordo com o volume desejado.
E
Um medicamento é produzido em pílulas com 5 mm
Valor mensal (em reais)
A 20 × 8! + (3!)2
B 8! × 5! × 3!
No teste feito pela CET,
8! × 5! × 3! os dois radares ficavam
C a uma distância de 2,1 km
28 um do outro.
8! × 5! × 3! As medições de velocidade deixariam de ocorrer de
D maneira instantânea, ao se passar pelo radar, e seriam feitas
22
a partir da velocidade média no trecho, considerando o tempo
16! gasto no percurso entre um radar e outro. Sabe-se que a
E velocidade média é calculada como sendo a razão entre a
28 distância percorrida e o tempo gasto para percorrê-la.
O teste realizado mostrou que o tempo que permite uma
QUESTÃO 167 condução segura de deslocamento no percurso entre os dois
radares deveria ser de, no mínimo, 1 minuto e 24 segundos.
O psicólogo de uma empresa aplica um teste para Com isso, a CET precisa instalar uma placa antes do primeiro
analisar a aptidão de um candidato a determinado radar informando a velocidade média máxima permitida
cargo. O teste consiste em uma série de perguntas nesse trecho da via. O valor a ser exibido na placa deve ser
cujas respostas devem ser verdadeiro ou falso e termina o maior possível, entre os que atendem às condições de
quando o psicólogo fizer a décima pergunta ou quando o condução segura observadas.
candidato der a segunda resposta errada. Com base em Disponível em: www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 11 jan. 2014 (adaptado).
testes anteriores, o psicólogo sabe que a probabilidade A placa de sinalização que informa a velocidade que
de o candidato errar uma resposta é 0,20. atende a essas condições é
A probabilidade de o teste terminar na quinta pergunta é
A 0,02048. A 25
B 0,08192. km/h
C 0,24000.
0,40960.
D
E 0,49152.
B 69
km/h
C 90
km/h
D 102
km/h
E 110
km/h
1 100
O gráfico apresenta as taxas de desemprego durante A taxa de fecundidade é um indicador que expressa a
o ano de 2011 e o primeiro semestre de 2012 na região condição reprodutiva média das mulheres de uma região,
e é importante para uma análise da dinâmica demográfica
metropolitana de São Paulo. A taxa de desemprego total é dessa região. A tabela apresenta os dados obtidos pelos
a soma das taxas de desemprego aberto e oculto. Censos de 2000 e 2010, feitos pelo IBGE, com relação à
taxa de fecundidade no Brasil.
11,3 11,2 11,1 11,2
10,5 10,6 10,7 11,0 10,6
Em %
2014
O
8
H
9
N O
10
U Ã
11
C Ç
12
S
13
A
14
A D
15
R RE
16
17
A
18
D
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
1º DIA
CADERNO
3
2014 BRANCO
3ª APLICAÇÃO
A COR DA CAPA DO SEU CADERNO DE QUESTÕES É BRANCO. MARQUE-A EM SEU CARTÃO-RESPOSTA.
D SUHVWDUHPTXDOTXHUGRFXPHQWRGHFODUDomRIDOVDRXLQH[DWD
Nenhuma água me mata a sede.
E SHUWXUEDUGHTXDOTXHUPRGRDRUGHPQRORFDOGHDSOLFDomR
4 (VWH &$'(512 '( 48(67®(6 FRQWpP TXHVW}HV GDV SURYDV LQFRUUHQGR HP FRPSRUWDPHQWR LQGHYLGR
QXPHUDGDVGHDGLVSRVWDVGDVHJXLQWHPDQHLUD GXUDQWHDUHDOL]DomRGR([DPH
D DV TXHVW}HV GH Q~PHUR D VmR UHODWLYDV j iUHD GH F VH FRPXQLFDU GXUDQWH DV SURYDV FRP RXWUR SDUWLFLSDQWH
&LrQFLDV+XPDQDVHVXDV7HFQRORJLDV YHUEDOPHQWHSRUHVFULWRRXSRUTXDOTXHURXWUDIRUPD
E DV TXHVW}HV GH Q~PHUR D VmR UHODWLYDV j iUHD GH
G SRUWDU TXDOTXHU WLSR GH HTXLSDPHQWR HOHWU{QLFR H GH
&LrQFLDVGD1DWXUH]DHVXDV7HFQRORJLDV
FRPXQLFDomRDSyVLQJUHVVDUQDVDODGHSURYDV
5 &RQ¿UD VH R VHX &$'(512 '( 48(67®(6 FRQWpP D
TXDQWLGDGH GH TXHVW}HV H VH HVVDV TXHVW}HV HVWmR QD RUGHP H XWLOL]DU RX WHQWDU XWLOL]DU PHLR IUDXGXOHQWR HP EHQHItFLR
PHQFLRQDGD QD LQVWUXomR DQWHULRU &DVR R FDGHUQR HVWHMD SUySULRRXGHWHUFHLURVHPTXDOTXHUHWDSDGR([DPH
LQFRPSOHWR WHQKD TXDOTXHU GHIHLWR RX DSUHVHQWH GLYHUJrQFLD
I XWLOL]DU OLYURV QRWDV RX LPSUHVVRV GXUDQWH D UHDOL]DomR
FRPXQLTXH DR DSOLFDGRU GD VDOD SDUD TXH HOH WRPH DV
GR([DPH
SURYLGrQFLDVFDEtYHLV
6 3DUD FDGD XPD GDV TXHVW}HV REMHWLYDV VmR DSUHVHQWDGDV J VH DXVHQWDU GD VDOD GH SURYDV OHYDQGR FRQVLJR R
RSo}HV$SHQDVXPDUHVSRQGHFRUUHWDPHQWHjTXHVWmR &$'(512'(48(67®(6DQWHVGRSUD]RHVWDEHOHFLGR
HRXR&$5725(63267$DTXDOTXHUWHPSR
7 2 WHPSR GLVSRQtYHO SDUD HVWDV SURYDV p GH quatro horas e
trinta minutos K QmRFXPSULUFRPRGLVSRVWRQRHGLWDOGR([DPH
*bran75SAB1*
*BRAN75SAB2* 2014
A RHQDOWHFLPHQWRGRVHQWLPHQWRQDFLRQDOLVWD C SHUGHXSDUWHGHVHXVDOYRVHIXQo}HVLQLFLDLVFRPD
GHUURFDGDGREORFRVRFLDOLVWD
B RLQYHVWLPHQWRPDFLoRQDVIRUoDVPLOLWDUHV
D LQVLVWLXQDPDQXWHQomRGHEDVHVPLOLWDUHVHPiUHDV
C DH[DOWDomRGHXPDOLGHUDQoDFDULVPiWLFD SDFL¿FDGDVGHVGHR¿PGD*XHUUD)ULD
D DSUiWLFDGHUHHODERUDomRGDPHPyULD E GHVYLRXVXDVDWLYLGDGHVSDUDDUHVROXomRGHFRQÀLWRV
E DYDORUL]DomRGHGLUHLWRVFROHWLYRV FLYLVQRkPELWRGRVSDtVHVPHPEURV
&+GLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
2014 *BRAN75SAB3*
QUESTÃO 05 QUESTÃO 07
'LVSRQtYHOHPKWWSQRWLFLDVXROFRPEU$FHVVRHPIHY
SUHFLSLWDomRGHYLGRDRDXPHQWRGDWHPSHUDWXUD $LPDJHPHVWiUHODFLRQDGDjVLWXDomRVRFLDOGRVQHJURV
E LPSHUPHDELOL]DomRGRVRORHQRDF~PXORGHOL[RQDV QR%UDVLODSyVDDEROLomRGDHVFUDYLGmRHPGHPDLR
iUHDVGHJUDQGHFLUFXODomRGDVFLGDGHV GHHpUHÀH[RGH
QUESTÃO 06 A XPD OHL TXH UDWL¿FRX D OLEHUWDomR GRV HVFUDYRV
LPSHGLQGRDGLIXVmRGRSUHFRQFHLWRHGDGLVFULPLQDomR
DRVOLEHUWRV
B XP DWR GD 3ULQFHVD ,VDEHO TXH UHVXOWRX QR ¿P GH
PDLVGHWUrVVpFXORVGHHVFUDYLGmRHSRVVLELOLWRXXPD
YLGDGLJQDDRVQHJURV
C XPDOHLTXHOLEHUWRXRVHVFUDYRVPDVVHPYLDELOL]DUD
LQVHUomRGHVWHVQDVRFLHGDGHHVHXDFHVVRDGLUHLWRV
VRFLDLVEiVLFRV
D XP PRYLPHQWR TXH VH GHVHQYROYHX QR %UDVLO H TXH
2$SSOH,XPGRVSULPHLURV
JDUDQWLXFRQGLo}HVGHDFHVVRGHIRUPDLJXDOLWiULDDRV
FRPSXWDGRUHVSHVVRDLV 6WHYH-REVXPGRVFULDGRUHV QHJURVQRPHUFDGRGHWUDEDOKR
IDEULFDGRHP GDHPSUHVD$SSOHHP
E XPSURFHVVRTXHDSHVDUGHOHQWRHJUDGXDOJDUDQWLX
'LVSRQtYHOHPKWWSWRSLFRVHVWDGDRFRPEU$FHVVRHPQRY
'LVSRQtYHOHPZZZIXVLRQGLDU\FRP$FHVVRHPQRY
DFLGDGDQLDDRVH[HVFUDYRVQDPHGLGDHPTXHS{V
¿PjKHGLRQGDLQVWLWXLomRGDHVFUDYLGmR
&RP R LQWHQVR GHVHQYROYLPHQWR GD WHFQRORJLD QR
PXQGR FRQWHPSRUkQHR GLYHUVRV SURGXWRV WRUQDP
VH UDSLGDPHQWH XOWUDSDVVDGRV 7RGDYLD FRPSDUDQGR
DV LPDJHQV H[LVWHP HOHPHQWRV TXH GHPRQVWUDP D
FRQWLQXLGDGH HQWUH RV SULPHLURV FRPSXWDGRUHV SHVVRDLV
HRVDWXDLV(VVDFRQWLQXLGDGHDVVRFLDVH
A jEDVHWHFQROyJLFDXWLOL]DGDQDIDEULFDomRGRSURGXWR
B DRXVRGRSURGXWRQDDWLYLGDGHHPSUHVDULDO
C DRGLUHFLRQDPHQWRGRSURGXWRDXPPHUFDGRHOLWL]DGR
D j GLQDPL]DomR QR SURFHVVDPHQWR H WUDQVPLVVmR GH
LQIRUPDo}HV
E j QHFHVVLGDGH GH RULHQWDomR GH HVSHFLDOLVWDV SDUD
VHXXVR
&+GLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
*BRAN75SAB4* 2014
QUESTÃO 08 QUESTÃO 10
$ GLSORPDFLD GH 5LR %UDQFR SDUDGLJPiWLFD SDUD 2XWURUHPpGLRH¿FLHQWHpRUJDQL]DUFRO{QLDVHPDOJXQV
R SHUtRGR EXVFRX DWHQGHU D WUrV SULQFLSDLV REMHWLYRV OXJDUHV DV TXDLV YLUmR D VHU FRPR JULOK}HV LPSRVWRV j
D GH¿QLomR GDV IURQWHLUDV R DXPHQWR GR SUHVWtJLR SURYtQFLDSRUTXHLVWRpQHFHVViULRTXHVHIDoDRXGHYHVH
LQWHUQDFLRQDOGRSDtVHDD¿UPDomRGDOLGHUDQoDEUDVLOHLUD
OiWHUPXLWDIRUoDGHDUPDV1mRpPXLWRTXHVHJDVWDFRPDV
QD$PpULFD GR 6XO 3DUD D FRQVHFXomR GHVVHV ¿QV GH
PRGREDVWDQWHUHDOLVWD5LR%UDQFRRSWRXSHODSROtWLFDGH FRO{QLDVHVHPGHVSHVDH[FHVVLYDSRGHPVHURUJDQL]DGDV
³DOLDQoDQmRHVFULWD´FRPRV(VWDGRV8QLGRV HPDQWLGDV2V~QLFRVTXHWHUmRSUHMXt]RVFRPHODVVHUmRRV
6$1726/&9*O dia em que adiaram o carnaval:SROtWLFDH[WHUQDHDFRQVWUXomRGR
GHTXHPVHWRPDPRVFDPSRVHDVPRUDGLDVSDUDVHGDUHP
%UDVLO6mR3DXOR(G81(63 DGDSWDGR DRVQRYRVKDELWDQWHV(QWUHWDQWRRVSUHMXGLFDGRVVHUmRD
1RWH[WRHPTXHVWmRDSROtWLFDH[WHUQDEUDVLOHLUDHVWHYH PLQRULD GD SRSXODomR GR (VWDGR H GLVSHUVRV H UHGX]LGRV
GLUHFLRQDGDSDUD jSHQ~ULDQHQKXPGDQRWUDUmRDRSUtQFLSHHRVTXHQmR
IRUDP SUHMXGLFDGRV WHUmR SRU LVVR TXH VH DTXLHWDUHP
A REWHU XP status GH KHJHPRQLD QR FRQWLQHQWH
WHPHURVRVGHTXHRPHVPROKHVVXFHGD
DPHULFDQRGHVFDUWDQGRDDWXDomREULWkQLFDQDUHJLmR
SHODDOLDQoDFRPRV(VWDGRV8QLGRVHIXWXUDPHQWH 0$48,$9(/1O príncipe6mR3DXOR0DUWLQV)RQWHV
VXSODQWDUHVVHDOLDGRRFDVLRQDO
(P O príncipe 0DTXLDYHO DSUHVHQWD FRQVHOKRV SDUD D
B GLVWDQFLDU DV OLJDo}HV FRP D ,QJODWHUUD H DSUR[LPDU PDQXWHQomRGRSRGHUSROtWLFRFRPRRGHVWHWUHFKRTXH
VH GD yUELWD GH LQÀXrQFLD HVWDGXQLGHQVH SRUpP
WHPFRPRREMHWRD
HVWUDWHJLFDPHQWHPDQWHQGRDDXWRQRPLDQDDWXDomR
HREMHWLYRVWUDoDGRV A WUDQVIHUrQFLD GRV LQLPLJRV GD PHWUySROH SDUD D
C DPSOLDUDVWHQV}HVUHJLRQDLVQXPPRYLPHQWREHOLFLVWD FRO{QLD
TXHDSRQWDYDSDUDDUHVROXomRGRVFRQÀLWRVSHODYLD B VXEVWLWXLomR GH OHLV FRVWXPHV H LPSRVWRV GD UHJLmR
PLOLWDUFRQWDQGRFRPRDSRLRSROtWLFRHPDWHULDOGRV
GRPLQDGD
(VWDGRV8QLGRV
D FXPSULU D DJHQGD QRUWHDPHULFDQD LGHQWL¿FDGD C LPSODQWDomRGHXPH[pUFLWRDUPDGRFRQVWLWXtGRSHOD
FRP D 'RXWULQD 0RQURH H D SROtWLFD GR Big Stick SRSXODomRVXEMXJDGD
QXPD DWXDomR GH VXEPLVVmR FDOFXODGD SURFXUDQGR D H[SDQVmRGRSULQFLSDGRFRPPLJUDomRSRSXODFLRQDO
PLQLPL]DURVHIHLWRVQHJDWLYRVGHWDLVLQYHVWLGDV SDUDRWHUULWyULRFRQTXLVWDGR
E HVWDELOL]DU DV WHQV}HV QR FRQWLQHQWH DPHULFDQR E GLVWULEXLomR GH WHUUDV SDUD D SDUFHOD GR SRYR
H FRQFRPLWDQWHPHQWH EXVFDU DOFDQoDU REMHWLYRV
GRPLQDGRTXHSRVVXLPDLRUSRGHUSROtWLFR
HVWUDWpJLFRV JHRJUD¿FDPHQWH ORFDOL]DGRV IRUD GR
HVSDoRFRQWLQHQWDO QUESTÃO 11
QUESTÃO 09
%DVWDUVH D VL PHVPD p XPD PHWD D TXH WHQGH D
2V DQRV -. SRGHP VHU FRQVLGHUDGRV GH SURGXomRGDQDWXUH]DHpWDPEpPRPDLVSHUIHLWRHVWDGR
HVWDELOLGDGHSROtWLFD0DLVGRTXHLVVRIRUDPDQRVGH e SRUWDQWR HYLGHQWH TXH WRGD FLGDGH HVWi QD QDWXUH]D
RWLPLVPRHPEDODGRVSRUDOWRVtQGLFHVGHFUHVFLPHQWR H TXH R KRPHP p QDWXUDOPHQWH IHLWR SDUD D VRFLHGDGH
HFRQ{PLFR SHOR VRQKR UHDOL]DGR GD FRQVWUXomR GH SROtWLFD$TXHOHTXHSRUVXDQDWXUH]DHQmRSRUREUDGR
%UDVtOLD2V³FLQTXHQWDDQRVHPFLQFR´GDSURSDJDQGD DFDVRH[LVWLVVHVHPQHQKXPDSiWULDVHULDXPLQGLYtGXR
R¿FLDOUHSHUFXWLUDPHPDPSODVFDPDGDVGDSRSXODomR GHWHVWiYHO PXLWR DFLPD RX PXLWR DEDL[R GR KRPHP
)$8672%História Concisa do Brasil6mR3DXOR(GLWRUDGD8QLYHUVLGDGHGH6mR3DXOR VHJXQGR+RPHURXPVHUVHPODUVHPIDPtOLDHVHPOHLV
,PSUHQVD2¿FLDOGR(VWDGR
$5,67Ï7(/(6A Política'LVSRQtYHOHPKWWSFIKXIVFEU DGDSWDGR
2 *RYHUQR -XVFHOLQR .XELWVFKHFN HUD FULWLFDGR FRPR
³HQWUHJXLVWD´SRUDOJXQVGHVHXVRSRVLWRUHVGHYLGRDVXD 3DUD$ULVWyWHOHVDFLGDGHUHVXOWDGHXP D
SROtWLFDGHGHVHQYROYLPHQWRVHUPDUFDGDSHOR D
A GHVHQYROYLPHQWR GD UD]mR H VXDV OHLV TXH YLVDP
A GLPLQXWRLQFHQWLYRjDJULFXOWXUDSRLVFHUFDGHGD DSHUIHLoRDUDQDWXUH]DKXPDQD
SRSXODomRUHVLGLDQD]RQDUXUDO
B FRQYHQomR VRFLDO TXH SUHWHQGH SURWHJHU D
B GHFLVmR GH FRQVWUXomR GH %UDVtOLD H D FRQVHTXHQWH FRPXQLGDGHGRVSHULJRVQDWXUDLV
WUDQVIHUrQFLDGDFDSLWDOIHGHUDO
C DomR YLROHQWD H[WHUQD TXH REMHWLYD WUDQVIRUPDU R
C UHGXomR SODQHMDGD H JUDGDWLYD GD LPSRUWDomR GH
YHtFXORVHGHPDWpULDVSULPDVSDUDDVLQG~VWULDV KRPHPHPXPDQLPDOVRFLDO
D LQFHQWLYR j HQWUDGD GR FDSLWDO HVWUDQJHLUR QR SDtV D HWDSD QDWXUDO GR GHVHQYROYLPHQWR KXPDQR FXMD
SULQFLSDOPHQWHSDUDDLQG~VWULDDXWRPRWLYD ¿QDOLGDGHpDYLGDHPVRFLHGDGH
E HVFDVVH]GHLQYHVWLPHQWRVHPHGXFDomRHDOLPHQWDomR E FRQWUDWRSROtWLFRTXHEHQH¿FLDGHPRGRLJXDOLWiULRRV
iUHDVSDUDDVTXDLVGHVWLQRXSRXFRVUHFXUVRV PHPEURVGDVFDVWDVVRFLDLV
&+GLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
2014 *BRAN75SAB5*
QUESTÃO 12
',((6(&10Relatório de pesquisaSHU¿OGDVSODQWDVDXWRPRELOtVWLFDV
$VUD]}HVGDLQWHQVL¿FDomRGDDomRJUHYLVWDH[HUFLGDSHORVWUDEDOKDGRUHVGXUDQWHDVHJXQGDPHWDGHGDGpFDGDGH
GHYHUDPVH
A DRDYDQoRGDVSROtWLFDVQHROLEHUDLVQRSDtVTXHSURPRYHXDOLEHUDOL]DomRGRVPHUFDGRVHSULYDWL]Do}HV
B DRSODQR&ROORUTXHFRQJHORXRVSUHoRVFRPYLVWDVDEDUUDUDHOHYDGDLQÀDomRQRSDtV
C jFULVHQRVLQGLFDOLVPRQR%UDVLOWDOFRPRRFRUULDHPGLYHUVRVSDtVHVHXURSHXVQHVWDGpFDGD
D jIUDJLOLGDGHVRFLDODSyVGHFRUUHQWHGRORQJRSHUtRGRGDGLWDGXUDPLOLWDUTXHFRQWHYHDDomRRUJDQL]DWLYD
GRVWUDEDOKDGRUHVEUDVLOHLURV
E jV FRQMXQWXUDV HFRQ{PLFD H SROtWLFD GR %UDVLO HP HVSHFLDO j DPSOLDomR GD FDSDFLGDGH RUJDQL]DWLYD GRV
WUDEDOKDGRUHVjLQÀDomRHDRDUURFKRVDODULDO
QUESTÃO 13
Distribuição da população por sexo, segundo os grupos de idade
BRASIL 2010
Mais de 100 anos 0,0% 0,0%
95 a 99 anos 0,0% 0,0%
90 a 94 anos 0,1% 0,1%
85 a 89 anos 0,2% 0,3%
80 a 84 anos 0,4% 0,5%
75 a 79 anos 0,6% 0,8%
70 a 74 anos 0,9% 1,1%
65 a 69 anos 1,2% 1,4%
60 a 64 anos 1,6% 1,8%
55 a 59 anos 2,0% 2,3%
50 a 54 anos 2,5% 2,8%
45 a 49 anos 3,0% 3,2%
40 a 44 anos 3,3% 3,5%
35 a 39 anos 3,5% 3,7%
30 a 34 anos 4,0% 4,2%
25 a 29 anos 4,4% 4,5%
20 a 24 anos 4,5% 4,5%
15 a 19 anos 4,5% 4,4%
10 a 14 anos 4,6% 4,4%
5 a 9 anos 4,0% 3,9%
0 a 4 anos 3,7% 3,6%
Homens Mulheres
,%*('LVSRQtYHOHPZZZFHQVRLEJHJRYEU$FHVVRHPMDQ
2JUi¿FRREWLGRDSDUWLUGDVLQIRUPDo}HVGR&HQVRGHpUHÀH[RGDGLQkPLFDSRSXODFLRQDOGRSDtVHDSUHVHQWDXP D
A FRQWLQXLGDGHGDGLQkPLFDGHPRJUi¿FDEUDVLOHLUDUHSUHVHQWDGDSHORDODUJDPHQWRGHVXDEDVHHHVWUHLWDPHQWRGRWRSR
B HOHYDomRGDSRSXODomRDGXOWDUHÀH[RGRbaby boomQRVDQRV
C GLYHUJrQFLDQRFUHVFLPHQWRTXDQWLWDWLYRGHKRPHQVHPXOKHUHVGHDDQRV
D GHFUpVFLPRGDSRSXODomRMRYHPHFUHVFHQWHDODUJDPHQWRGDSDUWHLQWHUPHGLiULDHGRWRSRGDSLUkPLGH
E GHFOtQLRGDSRSXODomRLGRVDEUDVLOHLUDYLVXDOL]DGDQRWRSRGDSLUkPLGH
&+GLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
*BRAN75SAB6* 2014
QUESTÃO 14 QUESTÃO 16
(P GH DFRUGR FRP R ,%*( D H[SHFWDWLYD GH e LPSRUWDQWH QmR FRQIXQGLU PRUDOLGDGH — FHUWR
YLGD GR EUDVLOHLUR HUD GH DQRV H PDQWLQKDVH XPD H HUUDGR — FRP OHL e FODUR TXH D PRUDOLGDGH H D OHL
JUDQGHGLVSDULGDGHHQWUHDH[SHFWDWLYDGHYLGDPDVFXOLQD PXLWDV YH]HV FRLQFLGHP 3RU H[HPSOR URXEDU H PDWDU
HIHPLQLQD$VPXOKHUHVYLYLDPHPPpGLDDQRVHRV p PRUDOPHQWH HUUDGR 7DPEpP p FRQWUD D OHL 0DV D
KRPHQVDQRV PRUDOLGDGHHDOHLQmRSUHFLVDPFRLQFLGLU
/$:62VDUTXLYRV¿ORVy¿FRV6mR3DXOR0DUWLQV)RQWHV
'LVSRQtYHOHPZZZLEJHJRYEU$FHVVRHPGH] IUDJPHQWR
4XDQGRKiGLVFRUGkQFLDHQWUHPRUDOLGDGHHOHJDOLGDGHQD
$GLVSDULGDGHPHQFLRQDGDQRWH[WRDVVRFLDVH VRFLHGDGHRFRUUHDH[LVWrQFLDGH
A j PDLRU PRUWDOLGDGH YLROHQWD GH MRYHQV GR VH[R A XPDOHJDOLGDGHODLFD
PDVFXOLQR
B OHLVIXQGDGDVHPYDORUHVPRUDLV
B DRWUDEDOKRPDLVLQWHQVRGRVKRPHQVHPUHODomRjV
C Do}HVLOHJDLVFRPRVHQGRLPRUDLV
PXOKHUHV
D OHLVLQMXVWDVQDVRFLHGDGH
C jIDOWDGHXPVLVWHPDGHVD~GHXQLYHUVDOTXHDWHQGD
DPERVRVVH[RV E QRUPDVTXHRS}HPOHLHMXVWLoD
D DR PHQRU WHPSR GH WUDEDOKR H[LJLGR SDUD D QUESTÃO 17
DSRVHQWDGRULDGDVPXOKHUHV
E DPHOKRUHVFRQGLo}HVItVLFDVGHVD~GHGDVPXOKHUHV (P SHVTXLVD UHDOL]DGD UHYHORXVH TXH R %UDVLO p R
HPUHODomRDRVKRPHQV SDtVRQGHRVHPSUHJDGRUHVPDLVXWLOL]DPRVsites HUHGHV
VRFLDLVSDUDFRQWUDWDomR2HVWXGRIRLUHDOL]DGRHPWUH]H
QUESTÃO 15 SDtVHVGLIHUHQWHVFRPH[HFXWLYRV2VUHVXOWDGRV
DSRQWDUDP TXH QR %UDVLO GDV HPSUHVDV XWLOL]DP
(X JRVWDULD GH HQWUDU QXD QR ULR PDV HVWRX DTXL R PHLR VRFLDO GD LQWHUQHW SDUD UHDOL]DUHP FRQWUDWDo}HV
HQWUH KRPHQV VRPRV WRGRV VROGDGRV 2V SRUWXJXHVHV ¿FDQGR D (VSDQKD HP VHJXQGR OXJDU FRP (P
GHXPDFDQKRQHLUDERPEDUGHDUDP&DFKRHLUDHQWmRXP WHUFHLUR DSDUHFHP D ,WiOLD H +RODQGD DPEDV FRP XP
EDQGRGH3HULTXLWRVHHQWUHHOHVHXHPDLVFLQFRRXVHLV UHVXOWDGRGHFDGDXPD
PXOKHUHV HQWUDPRV QR ULR GH FXORWH ERWD H SHUQHLUD 'LVSRQtYHOHPZZZLVWRHGLQKHLURFRPEU$FHVVRHPMXO DGDSWDGR
FDSD DERWRDGD H EDLRQHWD FDODGD 3HQVHL RXWUD YH] QR
VtWLR$OLWXGRHUDFiOLGRRVSDQRVFRQYLGDYDPDRVRQR 1HVVH FRQWH[WR D IRUPD GH LQVHUomR QR PXQGR GR
$TXLOXWDVHSHODYLGDSHOD3iWULD0LQKDEDLRQHWDUDVJD WUDEDOKRQDDWXDOLGDGHp
R YHQWUH GH XP SRUWXJXrV TXH QmR TXHU UHFRQKHFHU D A UHVXOWDGR GDV WUDQVIRUPDo}HV RFRUULGDV D SDUWLU GH
,QGHSHQGrQFLDGR%UDVLOJULWDGDOiQR6XOSHOR,PSHUDGRU SURFHVVRVWHFQROyJLFRVLQRYDGRUHVFRPRRDGYHQWR
'3HGUR GDLQWHUQHW
0$5,$48,7e5,$VG'LVSRQtYHOHPZZZYLGDVOXVRIRQDVSW B IUXWRGDPXGDQoDGRSURFHVVRGHVHOHomRWUDGLFLRQDO
$FHVVRHPMDQ DGDSWDGR
YLVDQGR SULQFLSDOPHQWH UHGX]LU RV FXVWRV GH
$ DQiOLVH GR WH[WR UHYHOD XP SURFHVVR GH HPDQFLSDomR FRQWUDWDomR
SROtWLFDGR%UDVLOTXHVXSHUDRPDUFRGR*ULWRGR,SLUDQJD C GHFRUUHQWH GD XUJrQFLD GH RFXSDomR GDV YDJDV
HGD¿JXUDGH'3HGUR,SRLVDOXWDSHODLQGHSHQGrQFLD GLVSRQtYHLV IDFLOLWDGD SHOD PDVVL¿FDomR GR XVR GDV
A IRLFRQGX]LGDSRUXPH[pUFLWRSUR¿VVLRQDO UHGHVVRFLDLV
B ¿FRXOLPLWDGDDGLVSXWDVHDFRUGRVSROtWLFRV D SURGXWRGDH[SDQVmRGHSRVWRVGHWUDEDOKRRTXHYHP
H[LJLQGR FDGD YH] PDLV D SUHVHQoD GH SUR¿VVLRQDLV
C IRPHQWRXPRYLPHQWRVVHSDUDWLVWDVGR6XOGRSDtV TXDOL¿FDGRV
D FRQWRXFRPDSDUWLFLSDomRGHGLYHUVRVVHJPHQWRVVRFLDLV E FRPSDWtYHO FRPR SHU¿O SUR¿VVLRQDO DWXDO TXH H[LJH
E FRQVROLGRXXPDLGHLDGHSiWULDTXHH[FOXtDDKHUDQoD GRFDQGLGDWRSOHQRGRPtQLRGDVIHUUDPHQWDVYLUWXDLV
SRUWXJXHVD GHFRPXQLFDomR
&+GLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
2014 *BRAN75SAB7*
QUESTÃO 18 QUESTÃO 19
DXWRHVWUDGDXPDHURSRUWRHWF±WHUiLPSDFWRVGLIHUHQWHV
2SURFHVVRGHQRPHDomRHUHQRPHDomRUHDOL]DGRSHORV
HPiUHDVGLVWLQWDVGHXPSDtVRXGRSODQHWD HXURSHXVQRFRQWH[WRGDFRQTXLVWDGD$PpULFDH[SUHVVD
6$17260Metamorfoses do Espaço Habitado)XQGDPHQWRV7HyULFRVH0HWRGROyJLFRV
GD*HRJUD¿D6mR3DXOR(GLWRUDGD8QLYHUVLGDGHGH6mR3DXOR IUDJPHQWR A D YDORUL]DomR GD QDWXUH]D DPHULFDQD XPD YH] TXH
HOD HUD FRQVLGHUDGD SRU HXURSHXV R SUrPLR SHOD
$R WUDWDU GDV GLIHUHQFLDo}HV HVSDFLDLV R DXWRU SURYRFD
FRQTXLVWDHFRORQL]DomR
XPDUHÀH[mRVREUHDVUHODo}HVHQWUHHVSDoRVGLYHUVRV
TXHVmRH[HPSOL¿FDGDV B R GHVHMR GH HVWDEHOHFHU FRPXQLFDomR FRP RV
LQGtJHQDVXPDYH]TXHDEXVFDSHORRXURGHSHQGLD
A QR HVSDoR UXUDO DWXDO TXH DSUHVHQWD XPD GRFRQWDWRFRPRVQDWLYRV
GHVYLQFXODomR GD SURGXomR DJUtFROD H GR FRQVXPR C D WRPDGD GH SRVVH GR 1RYR 0XQGR XPD YH] TXH
DOLPHQWDU +i WDPEpP XPD DUWLFXODomR PDLV UHQRPHDU HUD LPSRU DRV SRYRV LQGtJHQDV RV VLJQRV
DJXoDGDHQWUHRDJUtFRODHRLQGXVWULDOIHQ{PHQRTXH FXOWXUDLVHXURSHXV
QmRHVWDYDFODURDWpPHDGRVGRVpFXOR;;
D R FDUiWHU VDJUDGR GD $PpULFD XPD YH] TXH IRUD
B QDDQiOLVHGRVHVSDoRVXUEDQRVFRPRKLVWRULFDPHQWH FRQVLGHUDGD SHORV HXURSHXV R SDUDtVR WHUUHVWUH HP
UHODFLRQDGRV j LQGXVWULDOL]DomR R TXH QmR VH SRGH YLUWXGHGDERQGDGHGRVQDWLYRV
D¿UPDU GRV HVSDoRV UXUDLV TXH YrP SDVVDQGR
E DQHFHVVLGDGHGHRULHQWDomRJHRJUi¿FDXPDYH]TXH
SRU SURFHVVRV GH PRGHUQL]DomR WHFQROyJLFD PDV R DWR GH QRPHDU SHUPLWLD FULDU PDSDV SDUD IXWXUDV
FRQVHUYDQGRDGHVDUWLFXODomRFRPDVFLGDGHV YLDJHQVQD$PpULFD
C QDWUDQVLomRGRPRGRGHSURGXomRIHXGDOSDUDRPRGR
GHSURGXomRFDSLWDOLVWDHPTXHDFLGDGHVXUJLXFRPR
XP HVSDoR GH UHSURGXomR GDV UHODo}HV VHUYLV GRV
IHXGRV6RPHQWHDSyVSURFHVVRVUHYROXFLRQiULRVDV
FLGDGHVSDVVDUDPDUHSUHVHQWDUDOLEHUGDGH
D QDGHVDUWLFXODomRHQWUHRVHVSDoRVUXUDLVHXUEDQRV
TXH VH GHX KLVWRULFDPHQWH SHOR IDWR GH R FDPSR
QmRWHUVHVXERUGLQDGRjFLGDGHQRTXHVHUHIHUHj
TXHVWmRGDVWpFQLFDVHWHFQRORJLDV(VVHIDWRH[SOLFD
KRMHRJUDQGHDYDQoRWHFQROyJLFRQDDJULFXOWXUD
E QR HVSDoR XUEDQR RQGH p SRVVtYHO SHUFHEHU
XPD GHVDUWLFXODomR HQWUH RV SURFHVVRV VRFLDLV
HFRQ{PLFRV H WHUULWRULDLV (VVD GHVDUWLFXODomR VH
PDQLIHVWD QDV GLIHUHQWHV H GHVLJXDLV SDLVDJHQV
SUHVHQWHVQDVFLGDGHV
&+GLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
*BRAN75SAB8* 2014
QUESTÃO 20 QUESTÃO 21
4XDQGRXPFDUSLQWHLURDSDQKDXPPDUWHORRPDUWHOR 3DUDRVRFLyORJR'RQ6ODWHUDVSHVVRDVFRPSUDPD
VHWRUQDGRSRQWRGHYLVWDGRVHXFpUHEURSDUWHGDVXD YHUVmR PDLV FDUD GH XP SURGXWR QmR SRUTXH WHP PDLRU
PmR4XDQGRXPVROGDGROHYDXPELQyFXORDRVROKRVR YDORU GH XVR GR TXH D YHUVmR PDLV EDUDWD PDV SRUTXH
VHX FpUHEUR Yr DWUDYpV GH XP QRYR FRQMXQWR GH OHQWHV VLJQL¿FD VWDWXV H H[FOXVLYLGDGH H FODUR HVVH VWDWXV
DGDSWDQGRVH LQVWDQWDQHDPHQWH D XP FDPSR GH YLVmR SURYDYHOPHQWHVHUiLQGLFDGRSHODHWLTXHWDGHXPdesigner
RXGHXPDORMDGHGHSDUWDPHQWRV
PXLWR GLIHUHQWH $ QRVVD FDSDFLGDGH GH QRV IXQGLUPRV
%,77(1&285756HGXomRSDUDRFRQVXPR5HYLVWD)LORVR¿DQDQR9,GH]
FRPWRGRWLSRGHIHUUDPHQWDpXPDGDVTXDOLGDGHVTXH
PDLVQRVGLVWLQJXHFRPRHVSpFLH 2V PHLRV GH FRPXQLFDomR XWLOL]DGRV SHODV HPSUHVDV
&$551O que a internet está fazendo com os nossos cérebrosDJHUDomRVXSHU¿FLDO
FRPR IRUPD GH YHQGHU VHXV SURGXWRV ID]HP SDUWH GR
5LRGH-DQHLUR$JLU FRWLGLDQRVRFLDOHWrPSRUXPGHVHXVREMHWLYRVLQGX]LUDV
SHVVRDVDXP D
$ FLrQFLD SURGX] DSDUDWRV WHFQROyJLFRV TXH VH WRUQDP
XPD H[WHQVmR GR VHU KXPDQR 4XDQGR XP EORJXHLUR A YLGDOLYUHGHLGHRORJLDV
XWLOL]DDLQWHUQHWFRPRYHtFXORGHLQIRUPDomRFUtWLFDRVHX B SHQVDPHQWRUHÀH[LYRHFUtWLFR
SHQVDPHQWRp C FRQVXPRGHVSURYLGRGHPRGLVPRV
A H[SUHVVmR GD VXD SUySULD FRQVFLrQFLD PDV FRP D DWLWXGHFRQVXPLVWDPDVVL¿FDGRUD
SHUGDGDQRomRGHSHUWHQFLPHQWR E SRVWXUDGHVSUHRFXSDGDFRPHVWLORV
B SURMHWRLQGLYLGXDOGHGLItFLOUHSHUFXVVmRFROHWLYDSRLV QUESTÃO 22
DWLQJHXPQ~PHUROLPLWDGRGHSHVVRDV
C GLVFXUVRPHUDPHQWHWHyULFRSRUTXHHVWiGHVYLQFXODGR $V FRQVHTXrQFLDV GD FULVH QD ]RQD GR HXUR Vy
GHDVSHFWRVGDUHDOLGDGHVRFLDO HVWmR FRPHoDQGR SDUD D PDLRULD GRV SDtVHV (P
SHUVHJXLQGR PDLRU FRPSHWLWLYLGDGH D )UDQoD Mi KDYLD
D DomRLQWHOHFWXDOFRPHIHLWRVVRFLDLVGHVHQFDQGHDGRV
HOLPLQDGR R OLPLWH GH KRUDV VHPDQDLV GH WUDEDOKR
DWUDYpVGRUHFRQKHFLPHQWRQDUHGH
QR SDtV $V HPSUHVDV WDPEpP WrP HQGXUHFLGR QDV
E IHQ{PHQR TXH YLVD DOFDQoDU SRQWXDOPHQWH QHJRFLDo}HVFRPRVVLQGLFDWRVD¿PGHFRUWDUJDVWRVFRP
GHWHUPLQDGRS~EOLFRGHPRGRSODQHMDGRHHVSHFt¿FR PmRGHREUD$VHFRQRPLDVGRVSDtVHVPDLVHQFUHQFDGRV
VmR WDPEpP DV PDLV ³SHVDGDV´ HP WHUPRV GH FXVWR GH
PmRGHREUDHDVPHQRVSURGXWLYDVGD(XURSD
Folha de São PauloGH] DGDSWDGR
$FULVHQD]RQDGRHXURMiDSUHVHQWDLPSDFWRVQRWUDEDOKR
HQDSURGXomRHPIXQomRGD
A QHFHVVLGDGH GH UHHVWUXWXUDomR HPSUHVDULDO SDUD
GLPLQXLURFXVWRSURGXWLYR
B WUDQVIHUrQFLDGHUHFXUVRV¿QDQFHLURVSDUDRVSDtVHV
FRPPDLRUYLDELOLGDGHHFRQ{PLFD
C LQÀXrQFLD GDV RUJDQL]Do}HV WUDEDOKLVWDV SDUD
DSULPRUDUDJHVWmRH¿FLHQWHGRFDSLWDO
D GLPLQXLomR GDV KRUDV WUDEDOKDGDV VHPDQDOPHQWH
SDUDDGDSWDomRjQRYDGLQkPLFDGHPHUFDGR
E UHGXomRGRLQYHVWLPHQWRQDFDSDFLWDomRSUR¿VVLRQDO
SDUDGLPLQXLURFXVWRGDPmRGHREUD
&+GLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
2014 *BRAN75SAB9*
QUESTÃO 23 QUESTÃO 25
D PRYLPHQWRWHyULFRHLQWHOHFWXDOVHPSUi[LVFROHWLYD $VOHLVGHXPSDtVH[SUHVVDPRSURFHVVRGHPXGDQoDV
E SUiWLFDVHPYtQFXORLGHQWLWiULRHFXOWXUDO QDVRFLHGDGH1HVVDSHUVSHFWLYDDRFRPSDUDUR&yGLJR
&LYLO GH H D /HL 0DULD GD 3HQKD DV PXGDQoDV QD
QUESTÃO 24 GH¿QLomRMXUtGLFDGRFRQFHLWRGHIDPtOLDQR%UDVLO
7HFQRFUDFLD H GHPRFUDFLD VmR DQWLWpWLFDV VH R A VLQDOL]DP D LQFOXVmR GDV XQL}HV KRPRDIHWLYDV QR
SURWDJRQLVWD GD VRFLHGDGH LQGXVWULDO p R HVSHFLDOLVWD FRQFHLWRGHIDPtOLDFULDQGRXPPDUFROHJDOSDUDRV
PRYLPHQWRVTXHOXWDPSHODGLYHUVLGDGHVH[XDO
LPSRVVtYHOTXHYHQKDDVHURFLGDGmRTXDOTXHU$GHPRFUDFLD
VXVWHQWDVHVREUHDKLSyWHVHGHTXHWRGRVSRGHPGHFLGLUD B UHVWULQJHP RV TXHVWLRQDPHQWRV DRV GLUHLWRV
UHVSHLWRGHWXGR$WHFQRFUDFLDDRFRQWUiULRSUHWHQGHTXH UHODFLRQDGRVjVLWXDomRIHPLQLQDPDQWHQGRRSDSHO
VHMDPFRQYRFDGRVSDUDGHFLGLUDSHQDVDTXHOHVSRXFRVTXH GRKRPHPFRPRFKHIHGDVRFLHGDGHFRQMXJDO
GHWrPFRQKHFLPHQWRVHVSHFt¿FRV C UHPHWHPjVRULJHQVSULPiULDVGDIDPtOLDFRQ¿UPDQGR
DUHODomRHQWUHKRPHPPXOKHUHVHXV¿OKRVFRPRD
%2%%,21O futuro da democracia6mR3DXOR3D]H7HUUD
EDVHGDLQVWLWXLomRIDPLOLDU
1DGHPRFUDFLDDSDUWLFLSDomRGRVFLGDGmRVQDVGHFLV}HV D UHIRUoDPRVSDSpLVWUDGLFLRQDLVDWULEXtGRVDRVVH[RV
GHYHVHUDPDLVDPSODSRVVtYHO'HDFRUGRFRPRWH[WRR FRQFHEHQGRGLUHLWRVHGHYHUHVHPFRQIRUPLGDGHFRP
H[HUFtFLRSOHQRGDGHPRFUDFLDSUHVVXS}H RJrQHUR
A TXH DV GHFLV}HV VHMDP WRPDGDV D SDUWLU GH XP E UHFRQKHFHP D QHFHVVLGDGH GH KRPHQV H PXOKHUHV
SULQFtSLRGHPRFUiWLFRRXVHMDWRGRVWrPRGLUHLWRGH HPIRUPDUSHTXHQRVJUXSRVFRQFHGHQGRjIDPtOLDD
RSLQDUDUHVSHLWRGHWXGR IXQomRGHPDQWHUDHVWDELOLGDGHVRFLDO
B TXH DTXHOHV TXH GHWrP FRQKHFLPHQWR WpFQLFR HP
GHWHUPLQDGR DVVXQWR VHMDP RV ~QLFRV D SRGHUHP
RSLQDUHGHFLGLUVREUHRPHVPR
C TXH RV GHWHQWRUHV GR FRQKHFLPHQWR WpFQLFR WHQKDP
SUHIHUrQFLD SDUD GHFLGLU SRLV D GHPRFUDFLD VH
FRQIXQGHFRPDHVSHFLDOL]DomR
D XPD IRUPD GH GHPRFUDFLD QD TXDO WRGRV SRGHP
RSLQDUPDVDSHQDVGHQWURGHVXDHVSHFLDOLGDGH
E D LQFOXVmR GR FRQKHFLPHQWR WpFQLFR FRPR FULWpULR
GH MXOJDPHQWRYLVWR TXH HOH VHUYLULD SDUD DJLOL]DU R
SURFHVVRGHHVFROKD
&+GLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
*BRAN75SAB10* 2014
QUESTÃO 26 QUESTÃO 28
&+GLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
2014 *BRAN75SAB11*
QUESTÃO 30
1RGLDGHDJRVWRSDVVDGRIXJLXGD&RPSDQKLDGH0LQHUDomRGR&XLDEiRHVFUDYRGHQRPH6HYHULQR
GHDQRVGHLGDGHFDEUDFODURHVWDWXUDPDLVTXHUHJXODUERD¿JXUDERQVGHQWHVHWHPXPVLQDOGHFRUWDGXUDGH
XPDSROHJDGDSRXFRPDLVRXPHQRVQDWHVWD/HYRXFKDSpXGHSDOKDWUDQoDGRSDUGHFDOoDVD]XLVSDOHWySUHWR
FDPLVDEUDQFDHRXWUDVURXSDV(VWiDUPDGRGHXPDSLVWRODSHTXHQDGHDOJLEHLUDHXPDIDFDGHSRQWD*UDWL¿FDVH
FRPDTXDQWLDDFLPDGHDTXHPRDSUHHQGHUHOHYiORDVHXVHQKRUUHVLGHQWHHP6DEDUiRXRSXVHUHP
TXDOTXHUFDGHLDGDSURYtQFLD
6DEDUiGHRXWXEURGH
Jornal A Província de Minas2XUR3UHWRHGLomRGH]
2DQ~QFLRGHMRUQDOVREUHDIXJDGRHVFUDYR6HYHULQRPRVWUDXPDVSHFWRLPSRUWDQWHGRHVFUDYLVPREUDVLOHLUR4XDO
GDVVHJXLQWHVD¿UPDo}HVH[SUHVVDWDODVSHFWR"
A $VDOIRUULDVQRVLVWHPDHVFUDYLVWDEUDVLOHLURHUDPREWLGDVWDQWRSHOROLYUHFRQVHQWLPHQWRGRVHQKRUTXDQWRSHODFRPSUD
B $VIXJDVGHHVFUDYRVHUDPGXUDPHQWHUHSULPLGDVSHOR(VWDGRHSHORVVHQKRUHVGHHVFUDYRV
C 2PRYLPHQWRDEROLFLRQLVWDWHYHSDSHOIXQGDPHQWDOSDUDR¿PGDHVFUDYLGmR
D 2SDWHUQDOLVPRGDHVFUDYLGmREUDVLOHLUDJHUDYDDSUHRFXSDomRGRVHQKRUHPFRQVHJXLUHQFRQWUDURVHXHVFUDYR
HPIXJD
E 2VTXLORPERVHUDPRUJDQL]Do}HVUHYROXFLRQiULDVYROWDGDVSDUDRFRPEDWHDRVLVWHPDHVFUDYLVWDEUDVLOHLUR
QUESTÃO 31
'$9,6-*DU¿HOGGHERPKXPRU3RUWR$OHJUH/ 30
$OWHUQDWLYDVDRWLSRGHFRQVXPRFXOWXUDODSUHVHQWDGRQDVWLUDVUHVXOWDULDPGH
A GHPRFUDWL]DomRGRDFHVVRDRXWUDVHVIHUDVGHSURGXomRFXOWXUDO
B HPLVVRUDVFRPSURPHWLGDVFRPSULQFtSLRVFtYLFRV
C FHQVXUDPRUDOLVWDGLDQWHGDVLQIRUPDo}HVYHLFXODGDV
D DFHVVRGDSRSXODomRDRVFDQDLVGHVLQDOIHFKDGR
E PRYLPHQWRGDV,JUHMDVFULVWmVHPGHIHVDGDIDPtOLD
&+GLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
*BRAN75SAB12* 2014
QUESTÃO 32 QUESTÃO 34
$ HQ[DGD p XP ERP LQVWUXPHQWR GH MDUGLP GH XP
SRPDU RX GH XPD KRUWD SRUpP SUHWHQGHU DSOLFiOD FRP
SURYHLWR j JUDQGH FXOWXUD p R PHVPR TXH TXHUHU WLUDU
XPDSHoDGHFDQWDULD SHGUDGHFRQVWUXomRGHWDPDQKR
JUDQGH FRP XP SUHJR RX IDOTXHMDU WRUQDU TXDGUDGR
XP SmR FRP XPD IDFD$ HQ[DGD PDO DUUDQKD D WHUUD j
FXVWDGHIDGLJDGRPtVHURWUDEDOKDGRU
%85/$0$48()/&&DWHFKLVPRGH$JULFXOWXUD,Q0277$0*8,0$5(6(
Direito às avessasSRUXPDKLVWyULDVRFLDOGDSURSULHGDGH1LWHUyL8))
1R¿QDOGRVpFXOR;,;RGLVFXUVRTXHD¿UPDYDHVWDUHP
FULVH D DJULFXOWXUD EUDVLOHLUD DSRQWDYD FRPR UD]mR SDUD
HVVHIDWRD
A PDQXWHQomRGHPpWRGRVDUFDLFRVGHSURGXomR
B VXERUGLQDomRHFRQ{PLFDjDWLYLGDGHLQGXVWULDO
C XWLOL]DomRGHLPLJUDQWHVFRPRWUDEDOKDGRUHVUXUDLV
D GLVVHPLQDomRGHSHTXHQDVSURSULHGDGHVDJUtFRODV
E GLYHUVL¿FDomRGRVJrQHURVSURGX]LGRV
'LVSRQtYHOHPZZZFXOWXUDSDUDWRGRVHV$FHVVRHPPDU
QUESTÃO 35
2FDUWD]H[S}HXPGRVOHPDVGD*XHUUD&LYLO(VSDQKROD 3HTXHQR QR SRUWH PDJUR H VyEULR GH P~VFXORV
FRQÀLWR HP TXH DV IRUoDV UHSXEOLFDQDV WDFLWXUQR H GHVDMHLWDGR HP GHVFDQVR LQWUpSLGR H YLEUiWLO
DSRLDGDV SRU EULJDGDV YROXQWiULDV LQWHUQDFLRQDLV IRUDP TXDQGRVROLFLWDGRSDUDDDomRpRYDTXHLURGR1RUGHVWH
GHUURWDGDVSRUpP XP WLSR FDUDFWHUtVWLFR GR PHLR HP TXH KDELWD 3RYRD R
A UHIUHRX DV WHQGrQFLDV DXWRULWiULDV GRV JRYHUQDQWHV 6HUWmR QRUGHVWLQR SHQHSODQR GH URFKDV FULVWDOLQDV
HXURSHXVQRSHUtRGR WHUUD DWRUPHQWDGD RUD SHODV VHFDV FDXVWLFDQWHV RUD
B FRQVROLGRX R SDSHO GD /LJD GDV 1Do}HV FRPR SHODV FKXYDV WRUUHQFLDLV 3RUFRGRPDWR HPD WDSLU
PHGLDGRUDGRVFRQÀLWRVLQWHUQDFLRQDLV VXoXDUDQDHLVDOJXPDVHVSpFLHVGHVXDIDXQDEUDYLD(
pQHVWHFHQiULRTXHQDVFHVHDJLWDHPRUUHRYDTXHLUR
C LPSHGLX R GHVHQYROYLPHQWR GH FRQÀLWRV PLOLWDUHV
QRUGHVWLQR²RPDLVEUDYLRGRV¿OKRVGR6HUWmR2VHX
LQWHUQDFLRQDLVQRFRQWLQHQWHHXURSHX
WLSRpWQLFRSURYpPGRFRQWDWRGREUDQFRFRORQL]DGRUFRP
D LVRORX SROLWLFDPHQWH D (VSDQKD GDV RXWUDV QDo}HV R JHQWLR GXUDQWH D SHQHWUDomR GR JDGR QRV VHUW}HV GR
HXURSHLDVFRPDDVFHQVmRIUDQTXLVWD 1RUGHVWH3RUUD]}HVHFRQ{PLFDVHKLVWyULFDVDGDSWRXVH
E SURYRFRX FRPRomR PXQGLDO IRUWDOHFHQGR D jDWLYLGDGHFULDWyULD
QHFHVVLGDGHGHFRPEDWHDRIDVFLVPRHXURSHX
/$83Tipos e aspectos do Brasil6mR3DXOR
,QHS0(&5HYLVWDGRV7ULEXQDLV
QUESTÃO 33
2FRQWH[WRQDWXUDOLPHGLDWRGRWtSLFRYDTXHLURPHQFLRQDGR
2 PRGR FRPR FDGD VRFLHGDGH VH RUJDQL]RX pFDUDFWHUL]DGRSHORGRPtQLRGDYHJHWDomR
GHWHUPLQRXDLQWHQVLGDGHGRVLPSDFWRVDPELHQWDLV1HVVD
ORQJDHJUDQGHKLVWyULDGRVVHUHVKXPDQRVQHVWHSODQHWD A PLVWD GH WUDQVLomR XP DPELHQWH FRP FOLPD PDLV
R PXQGR FUHVFHX HP WHUPRV GH SURGXomR FRQVXPR H DPHQRHiUHDVFRPUHOHYRHOHYDGRFRPRR3ODQDOWR
GHJUDGDomR DPELHQWDO H WDPEpP HP GHVLJXDOGDGHV GD%RUERUHPD
VRFLDLVHLPSDFWRVVREUHRVVLVWHPDVGHVXSRUWHjYLGD
B WLSRPRVDLFRFRPDVSHFWRVXEDUEXVWLYRDUEXVWLYRH
)5(,7$6&0Um equilíbrio delicadoFULVHDPELHQWDOHDVD~GHQRSODQHWD
5LRGH-DQHLUR*DUDPRQG DGDSWDGR SUHVHQoDGHJUDPtQHDVHPVXDPDLRULDGHVHQYROYLGD
HP VRORV SURIXQGRV H iFLGRV FRP SDVWRV QDWXUDLV
2WH[WRDSUHVHQWDFRQWUDGLo}HVLQHUHQWHVDRVVLVWHPDVGH QRVFDPSRVOLPSRV
RUJDQL]DomRGDYLGDVRFLDOTXHVmRFDXVDGDVSHOD
C ODWLIROLDGD HP VXD PDLRULD HP VRORV GH PDVVDSp
A GHSHQGrQFLD GD QDWXUH]D HP UHODomR jV DWLYLGDGHV SURIXQGRV DFLQ]HQWDGRV H GH DOWD IHUWLOLGDGH H
KXPDQDV GRPLQDGDSRUODWLI~QGLRVVHFXODUHV
B QHFHVVLGDGHGHFUHVFLPHQWRHFRQ{PLFRHSUHVHUYDomR D HVSDUVDGD GH FRFDLV FRPR DV SDOPiFHDV RV
DPELHQWDO
EDEDoXDLVHRVFDUQDXEDLVHPVRORVIpUWHLVHPSDUWH
C GLVVRFLDomRHQWUHDVRFLHGDGHHDVRXWUDVIRUPDVGH GHULYDGRV GDV URFKDV EiVLFDV H DPSORV WHUUHQRV
YLGDGD7HUUD UHFREHUWRV GH JUDPtQHDV QDWLYDV IRUPDQGR SDVWRV
D SURGXomR GH PDWpULDSULPD H FRQVXPR GH SURGXWRV QDWXUDLV
LQGXVWULDOL]DGRV
E [HUy¿WD FRP DOJXPDV HVSpFLHV GH FDFWiFHDV
E LQFRPSDWLELOLGDGHHQWUHDVIRUPDVGHYLGDHDUHDOLGDGH EURPHOLiFHDVHSDOPiFHDVHPVXDPDLRULDHPVRORV
ItVLFDGRSODQHWD UDVRVDUHQRVRVHVDOLQRVGHFOLPDWURSLFDOVHPLiULGR
&+GLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
2014 *BRAN75SAB13*
QUESTÃO 36 QUESTÃO 38
2 PXQGR UXUDO FRP D 5HYROXomR 9HUGH H VXDV $VXVWHQWDELOLGDGHpRPDLRUGHVD¿RJOREDO3RULVVR
VHPHQWHV KtEULGDV H VHX PDLV UHFHQWH GHVGREUDPHQWR R GHVHQYROYLPHQWR GH XP SDtV SRU PDLV H[HPSODU TXH
FRPDELRWHFQRORJLDGRVWUDQVJrQLFRVHGRSODQWLRGLUHWR YHQKDDVHUVySRGHUiVHUUHDOPHQWHVXVWHQWiYHOTXDQGR
HVWi VRIUHQGR PXGDQoDV HFROyJLFDV VRFLDLV FXOWXUDLV D SHJDGD HFROyJLFD PXQGLDO GHL[DU GH XOWUDSDVVDU D
H VREUHWXGR SROtWLFDV ¬ PHGLGD TXH R FRPSRQHQWH FDSDFLGDGHGHUHJHQHUDomRGDELRVIHUD1mRpGLIHUHQWH
WpFQLFRFLHQWt¿FR SDVVD D VH WRUQDU PDLV LPSRUWDQWH QR HP WHUPRV VHWRULDLV 2 VHWRU DJURSHFXiULR Vy VHUi
SURFHVVR SURGXWLYR PDLRU p R SRGHU GDV LQG~VWULDV GH VXVWHQWiYHOVHWDPEpPRIRUHPRLQGXVWULDORWHUFLiULRH
DOWD WHFQRORJLD TXH SDVVDP D FRPDQGDU RV SURFHVVRV DPLQHUDomR
GH QRUPDWL]DomR FDQGLGDPHQWH FKDPDGRV QRUPDV GH
TXDOLGDGH 9(,*$-(2IXWXURGDFRPLGDGlobo RuralQRXW
&RPRDUJXPHQWRGHDXPHQWDUDSURGXomRDJUtFRODSHOD GHVHQYROYLPHQWRVHMDSDXWDGRQR D
LPSOHPHQWDomRGHWHFQRORJLDVDYDQoDGDVHPDQLSXODomR A EXVFDGHDOWHUQDWLYDVWHFQROyJLFDVYLVDQGRUHGX]LUD
JHQpWLFDD5HYROXomR9HUGHLPSOLFRXD MRUQDGDGHWUDEDOKR
A FRQVWUXomR GH PRQRSyOLRV WpFQLFRSURGXWLYRV B WUDEDOKR FRRSHUDWLYR FRP UHPXQHUDomR MXVWD H
DVVRFLDGRVDRVSURWRFRORVGHSDWHQWHV GLVWULEXLomRLJXDOLWiULDGHUHQGD
B SURSRVWD GH WUDQVIRUPDomR VRFLDO FRPELQDGD FRP C VDWLVIDomRGDVQHFHVVLGDGHVGDJHUDomRDWXDODVVLP
PXGDQoDVQRHVWDWXWRFLHQWt¿FRGDSURGXomRDJUtFROD FRPRDVGDVJHUDo}HVIXWXUDV
C HVWUDWpJLD GH RIHUHFHU FRQKHFLPHQWRV WpFQLFRV DRV D LQFHQWLYR j DOWD SURGXWLYLGDGH H DR FRQVXPR SDUD
SHTXHQRV DJULFXOWRUHV SHQVDQGR QD VHJXUDQoD HYLWDUFULVHVHFRQ{PLFDVPXQGLDLV
DOLPHQWDU
E UHGXomR GRV OXFURV DWXDLV D ¿P GH JDUDQWLU FDSLWDO
D LQWHUYHQomR DPELHQWDO FRP R REMHWLYR GH DWHQXDU HSUHVHUYDomRGHUHFXUVRVSDUDDVIXWXUDVJHUDo}HV
RV JUDQGHV LPSDFWRV DPELHQWDLV RULXQGRV GD
PRQRFXOWXUD
E DomR HGXFDFLRQDO FRP LQWHQWR GH FDSDFLWDU RV
WUDEDOKDGRUHV UXUDLV SDUD DWXDUHP FRP WHFQRORJLDV
GHSRQWD
QUESTÃO 37
$ DERUGDJHP GR SDWULP{QLR FXOWXUDO FHQWUDGD QRV
DVSHFWRV WpFQLFRV GD FRQVHUYDomR H GD UHVWDXUDomR
WHQGHDRFXOWDUDLGHLDGHTXHDVXDSUHVHUYDomRpXPD
SUiWLFDVRFLDOTXHLPSOLFDXPSURFHVVRGHLQWHUSUHWDomRGD
FXOWXUD QmR DSHQDV PDWHULDO FRPR VLPEyOLFD SRUWDGRUD
GH UHIHUrQFLD j LGHQWLGDGH j DomR H j PHPyULD GRV
JUXSRVIRUPDGRUHVGDVRFLHGDGH
)216(&$0&/3DUDDOpPGDSHGUDHFDO,Q$%5(85&+$*$60Memória e
patrimônioHQVDLRVFRQWHPSRUkQHRV5LRGH-DQHLUR'3 $ DGDSWDGR
$GHIHVDGRSDWULP{QLRKLVWyULFREXVFDYDORUL]DURVEHQV
TXH UHSUHVHQWDP D QRVVD LGHQWLGDGH 1HVVH VHQWLGR
Ki PDQLIHVWDo}HV FXOWXUDLV FXMD SUHVHUYDomR GHPDQGD
VHX UHFRQKHFLPHQWR FRPR SDWULP{QLR LPDWHULDO (VVD
FRQFHSomRGHSDWULP{QLRH[SUHVVDVH
A QRFRQMXQWRGHEHQVFXOWXUDLVFODVVL¿FDGRVVHJXQGR
DVXDQDWXUH]DDUTXHROyJLFDKLVWyULFDHHWQRJUi¿FD
B QR WRPEDPHQWR GRV EHQV LPyYHLV FRPR JUXSRV
XUEDQRVVtWLRVDUTXHROyJLFRVHSDLVDJtVWLFRV
C QDSUHVHUYDomRHSURWHomRGHPRQXPHQWRVKLVWyULFRV
HEHQVFXOWXUDLVGHGLYHUVDVUHJL}HVEUDVLOHLUDV
D QR FRQKHFLPHQWR WUDQVPLWLGR HQWUH JHUDo}HV H
UHFULDGRSHODVFRPXQLGDGHVJHUDQGRXPVHQWLPHQWR
GHSHUWHQFLPHQWR
E QR DUTXLYDPHQWR GD SURGXomR LQWHOHFWXDO FRPR RV
OLYURVHDFRQVHUYDomRGHSLQWXUDVHHVFXOWXUDV
&+GLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
*BRAN75SAB14* 2014
QUESTÃO 39 QUESTÃO 41
1XPD pSRFD GH UHYLVmR JHUDO HP TXH YDORUHV VmR TEXTO I
FRQWHVWDGRV UHDYDOLDGRV VXEVWLWXtGRV H PXLWDV YH]HV 2PDLRUGRVGHVHQJDQRVVRIULGRVSHORVLPLJUDQWHVIRL
UHFULDGRV D FUtWLFD WHP SDSHO SUHSRQGHUDQWH (VVD GH
RIDWRGHTXHRVVRQKRVFULDGRVSHODLPDJLQDomRIpUWLOHP
IDWR p XPD GDV SULQFLSDLV FDUDFWHUtVWLFDV GDV /X]HV
TXH UHFXVDQGR DV YHUGDGHV GLWDGDV SRU DXWRULGDGHV VXDWHUUDQDWDOQmRIRUDPSRVVtYHLVGHVHUHPUHDOL]DGRVGH
VXEPHWHPWXGRDRFULYRGDFUtWLFD SURQWR+DYLDPVHWRUQDGRJUDQGHVSURSULHWiULRVGHWHUUD
.$17,2MXOJDPHQWRGDUD]mR,Q$%52%6 2UJ +LVWyULDGD)LORVR¿D6mR3DXOR PDVHVWDYDPHVFUDYL]DGRVDHOD&DGDTXDOHUDHVFUDYR
1RYD&XOWXUDO
GD ÀRUHVWD YLUJHP TXH FKDPDYDP GH VXD SURSULHGDGH
2,OXPLQLVPRWHFHFUtWLFDVDRVYDORUHVHVWDEHOHFLGRVVRE HGRGXURWUDEDOKRDTXHHVWDYDPREULJDGRVSHODSRVVH
DUXEULFDGDDXWRULGDGHHQHVVHVHQWLGRSURS}H
GDPDWDSRLVVHHOHVQmRDYHQFHVVHPVHULDPYHQFLGRV
A D GHIHVD GR SHQVDPHQWR GRV HQFLFORSHGLVWDV TXH SRUHOD+DYLDPGHOXWDUSDUDTXHFRPRWHPSRHjFXVWD
FRPVHXVHVFULWRVPDQWLQKDPRLGHiULRUHOLJLRVR
GHPXLWRHVIRUoRIRVVHSRVVtYHOWRUQDUHPVHVHQKRUHVGH
B R HVWtPXOR GD YLVmR UHGXFLRQLVWD GR KXPDQLVPR
SHUPHDGD SHOD GHIHVD GH LVHQomR HP TXHVW}HV VXDVUHQGDVHKRPHQVOLYUH
SROtWLFDVHVRFLDLV 5$0%2%$¿sionomia do Rio Grande do Sul (1942)
6mR/HRSROGR(GLWRUD8QLVLQRV DGDSWDGR
C D FRQVROLGDomR GH XPD YLVmR PRUDO H ¿ORVy¿FD TEXTO II
SDXWDGDHPYDORUHVFRQGL]HQWHVFRPDFHQWUDOL]DomR
SROtWLFD $ H[SDQVmR GDV FRO{QLDV WUDQVIRUPRXVH EHP FHGR
D D PDQXWHQomR GRV SULQFtSLRV GD PHWDItVLFD QXPDYHUGDGHLUDFRUULGDSDUDDPDWDYLUJHP8PDVpULH
GDQGR YDVWDV HVSHUDQoDV GH HPDQFLSDomR SDUD D GH IHQ{PHQRV QDWXUDLV H VRFLDLV VH GHYH D HVVH IDWR
KXPDQLGDGH $QWHVGHWXGRpRGHVPDWDPHQWRSURJUHVVLYRGDIUDOGD
E R LQFHQWLYR GR VDEHU HOLPLQDQGR VXSHUVWLo}HV H GDVHUUD3UDWLFDPHQWHWRGRVRVWHUUHQRVMiSHUGHUDPVXD
DYDQoDQGRQDGLPHQVmRGDFLGDGDQLDHGDFLrQFLD
FDSD VLOYiWLFD R TXH UHVWD VmR RV WUHFKRV LPSUHVWiYHLV
QUESTÃO 40 QRV ÀDQFRV PDLV tQJUHPHV H URFKRVRV GDV PRQWDQKDV
TEXTO I H DV FLQWDV GH PDWR TXH ODGHLDP RV GHJUDXV GD VHUUD
$ DQLVWLD SRGH VHU FRQVLGHUDGD PXLWR PDLV XPD &DSRHLUDV H PDWRV VHFXQGiULRV VXMRV FDUDFWHUL]DP D
FRQFHVVmRGRTXHXPDFRQTXLVWDRXPDLVSUHFLVDPHQWH HVWUDGD WULOKDGD SHOD DJULFXOWXUD GH H[SORUDomR GRV FHP
XPD PDQREUD SROtWLFD FRP GXDV ¿QDOLGDGHV UHGX]LU D DQRVSDVVDGRV
SUHVVmRDGYLQGDGHVHWRUHVRUJDQL]DGRVFRQWUDRUHJLPH *5(66/(53Os velhos Gressler&DQGHOiULD7LSRJUD¿D)UDQFLVFR6FKPLGW
HSURGX]LUGHIHVDVVXEVWDQWLYDVjVSRVVtYHLVUHYLV}HVGR
SDVVDGRFRPRWpUPLQRSUHYLVWRGRDXWRULWDULVPR 'HDFRUGRFRPRVWH[WRVDUHODomRGRVFRORQRVFRPRV
62$5(66$35$'2/%%2SURFHVVRSROtWLFRGDDQLVWLDHRV HFRVVLVWHPDVQRSURFHVVRGHRFXSDomRGDUHJLmR6XOGR
HVSDoRVGHDXWRQRPLDPLOLWDU,Q6$1726&07(/(6(7(/(6-$
Desarquivando a ditadura:PHPyULDHMXVWLoDQR%UDVLO6mR3DXOR SDtVFDUDFWHUL]DYDVHSHOR D
+XFLWHF DGDSWDGR
A QHFHVVLGDGH GH RFXSDomR H GH H[SORUDomR GD
TEXTO II QDWXUH]DVHPOHYDUHPFRQWDRVGDQRVFDXVDGRVDR
$ DQLVWLD IRL XPD FRQTXLVWD 1mR IRL GiGLYD IRL OXWD PHLRDPELHQWH
1mRWHPTXHUHYHU
B GHJUDGDomRGHSDUWHGDÀRUHVWDVXEWURSLFDOHPIXQomR
(QWUHYLVWDFRP7KHUH]LQKDGH*RGR\=HUELQL'LVSRQtYHOHP
GRXVRGHIHUUDPHQWDVHWpFQLFDVTXHSHUPLWLDPRXVR
ZZZIROKDXROFRPEU$FHVVRHPDJR IUDJPHQWR
$/HLGH$QLVWLDDSURYDGDSHOR&RQJUHVVR1DFLRQDOHP VXVWHQWiYHOGDWHUUD
GHDJRVWRGHWHPVLGRGHEDWLGDSHODVRFLHGDGH C GHVPDWDPHQWR GD PDWD GH DUDXFiULD Mi TXH RV
EUDVLOHLUD1RVWH[WRVDVSRVLo}HVDVVXPLGDVUHYHODP
LPLJUDQWHVDOHPmHVHSRORQHVHVFKHJDUDPHPPDVVD
A UHWRPDGD GD GLWDGXUD PLOLWDU HP QRPH GD XQLGDGH j5HJLmR6XOFDXVDQGRJUDQGHLPSDFWRDPELHQWDO
QDFLRQDO
B YDORUL]DomRGRVPRYLPHQWRVOLJDGRVjOXWDDUPDGDD D GHVÀRUHVWDPHQWR GD UHJLmR SHOR GHVHQYROYLPHQWR
SDUWLUGDDEHUWXUDGRVDUTXLYRV GD DWLYLGDGH SHFXiULD SURPRYHQGR D RFXSDomR
C UHODWLYL]DomR GRV GLUHLWRV KXPDQRV FRP EDVH QD H[WHQVLYDGDWHUUDHVXDSUHSDUDomRFRPRSDVWR
H[SHULrQFLDGLWDWRULDOEUDVLOHLUD E VXSUHPDFLD GD QDWXUH]D VREUH D DomR GR KRPHP
D UHHVFULWD GD KLVWyULD GR WHUURULVPR HVTXHUGLVWD SDUD SRLVDGHPRUDHDGL¿FXOGDGHGHDGDSWDomRDRVROR
FRPSUHHQGHURSDVVDGR
SRVVLELOLWDUDP TXH R GHVPDWDPHQWR QmR FDXVDVVH
E UHÀH[mR FUtWLFD VREUH R SDVVDGR HP IXQomR GH
PXGDQoDVQRFHQiULRSROtWLFR GDQRVSHUPDQHQWHVDRHFRVVLVWHPD
&+GLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
2014 *BRAN75SAB15*
QUESTÃO 42 QUESTÃO 44
6HJXQGR R 3URJUDPD GDV 1Do}HV 8QLGDV SDUD R )HLMRDGD p XP SUDWR TXH FRQVLVWH QXP JXLVDGR GH
'HVHQYROYLPHQWR 318' GD UHQGD PXQGLDO IHLMmR FRP FDUQH e XP SUDWR FRP RULJHP QR 1RUWH GH
HQFRQWUDYDVH QDV PmRV GRV PDLV ULFRV HQTXDQWR 3RUWXJDOHTXHKRMHHPGLDFRQVWLWXLXPGRVSUDWRVPDLV
RV PDLV SREUHV GHWLQKDP DSHQDV GD UHQGD WtSLFRV GD FR]LQKD EUDVLOHLUD (P 3RUWXJDO FR]LQKDVH
TXDWURDQRVGHSRLVRVPDLVULFRVKDYLDPDXPHQWDGR FRP IHLMmR EUDQFR QR QRURHVWH 0LQKR H 'RXUR /LWRUDO
VXDSDUFHODSDUDGDULTXH]D RX IHLMmR YHUPHOKR QR QRUGHVWH 7UiVRVPRQWHV H
9,=(17,1,3)A nova ordem globalUHODo}HVLQWHUQDFLRQDLVGRVpFXOR
JHUDOPHQWH LQFOXL WDPEpP RXWURV YHJHWDLV WRPDWH
3RUWR$OHJUH(G8)5*6 FHQRXUDV RX FRXYH MXQWDPHQWH FRP D FDUQH GH SRUFR
RXGHYDFDjVTXDLVVHSRGHPMXQWDUFKRXULoRPRUFHOD
4XH FDUDFWHUtVWLFD VRFLRHFRQ{PLFD HVWi HYLGHQFLDGD
RX IDULQKHLUD 1R %UDVLO RV QHJURV ID]LDP XPD PLVWXUD
QRWH[WR" GH IHLM}HV SUHWRV H GH YiULRV WLSRV GH FDUQH GH SRUFR H
A +RPRJHQHLGDGHVRFLDO GHERL$WXDOPHQWHRSUDWRFKHJDjPHVDDFRPSDQKDGR
GHIDURIDDUUR]EUDQFRFRXYHUHIRJDGDHODUDQMDIDWLDGD
B &RQFHQWUDomRGHUHQGD
HQWUHRXWURVLQJUHGLHQWHV
C 'HVHPSUHJRHVWUXWXUDO &$6&8'2/&História da alimentação no Brasil5LRGH-DQHLUR,WDWLDLD
D &UHVFLPHQWRPDFURHFRQ{PLFR
$ FULDomR GD IHLMRDGD QD FXOLQiULD EUDVLOHLUD HVWi
E ([SDQVmRSRSXODFLRQDO UHODFLRQDGDQRWH[WRjDWLYLGDGH
QUESTÃO 43 A PHUFDQWLOH[HUFLGDSHORVKRPHQVTXHWUDQVSRUWDYDP
PHUFDGRULDHJDGR
7RGRV TXH PRUDP HP JUDQGHV FLGDGHV FRQYLYHP
B DJURSHFXiULDH[HUFLGDSHORVKRPHQVTXHWUDEDOKDYDP
GLDULDPHQWH FRP D SROXLomR GR DU H VRIUHP RV HIHLWRV QRFDPSR
GHVVH JUDQGH PDO 2OKRV LUULWDGRV H ODFULPHMDQWHV R
C PLQHUDGRUD H[HUFLGD SHORV KRPHQV TXH H[WUDtDP R
LQF{PRGR FDXVDGR SRU RGRUHV GHVDJUDGiYHLV H jV
RXUR
YH]HV UHSXJQDQWHV DV WHQWDWLYDV GH PDQWHU D FDVD
OLPSDGDTXHOHSyQHJURHROHRVRSURYRFDGRSHODIXOLJHP D FXOLQiULD H[HUFLGD QD VHQ]DOD FRP DV VREUDV GD
GDV FKDPLQpV GDV LQG~VWULDV 7XGR LVVR VmR SUREOHPDV FR]LQKDGRVVHQKRUHV
FRQVLGHUDGRVQRUPDLVQDYLGDGRVKDELWDQWHVGRVJUDQGHV E FRPHUFLDOH[HUFLGDSHORVFDYDOHLURVGR6XOGR%UDVLO
FHQWURVXUEDQRV
%5$1&260085*(/(Poluição do ar6mR3DXOR0RGHUQD
&+GLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
*BRAN75SAB16* 2014
QUESTÃO 45
250,0
22,0
200,0 20,0
150,0 18,0
16,0
100,0
14,0
50,0 12,0
0,0 10,0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Meses
Precipitação Temperatura
$UHODomRHQWUHSUHFLSLWDomRHWHPSHUDWXUDDSUHVHQWDGDLQGLFDWUDWDUVHGHXPFOLPD
A WURSLFDOFRPGXDVHVWDo}HVEHPGH¿QLGDVXPDVHFDHRXWUDFKXYRVDWHPSHUDWXUDVPpGLDVPHQVDLVHOHYDGDV
DPSOLWXGHVWpUPLFDVDQXDLVDFHQWXDGDV
B WHPSHUDGR FRP FKXYDV EHP GLVWULEXtGDV GXUDQWH R DQR WHPSHUDWXUDV TXHQWHV QR YHUmR H IULDV QR LQYHUQR H
DPSOLWXGHVWpUPLFDVDQXDLVDFHQWXDGDV
C HTXDWRULDOFRPRFRUUrQFLDGHFKXYDVHPWRGRVRVPHVHVGRDQRFRPWHPSHUDWXUDVPHQVDLVHOHYDGDVHDPSOLWXGHV
WpUPLFDVDQXDLVEDL[DV
D VXEWURSLFDOFRPFKXYDVEHPGLVWULEXtGDVDRORQJRGRDQRWHPSHUDWXUDVFRPPpGLDVEDL[DVQRLQYHUQRHHOHYDGDV
QRYHUmRHDPSOLWXGHVWpUPLFDVDQXDLVDFHQWXDGDV
E WURSLFDO GH DOWLWXGH FRP FKXYDV FRQFHQWUDGDV QR YHUmR WHPSHUDWXUDV PpGLDV DQXDLV EDL[DV H DPSOLWXGHV
WpUPLFDVPHGLDQDV
&+GLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
2014 *BRAN75SAB17*
CIÊNCIAS DA NATUREZA QUESTÃO 48
E SUAS TECNOLOGIAS $OJXQV PDWHULDLV SROLPpULFRV QmR SRGHP VHU
XWLOL]DGRV SDUD D SURGXomR GH FHUWRV WLSRV GH DUWHIDWRV
Questões de 46 a 90 VHMD SRU OLPLWDo}HV GDV SURSULHGDGHV PHFkQLFDV VHMD
SHOD IDFLOLGDGH FRP TXH VRIUHP GHJUDGDomR JHUDQGR
VXESURGXWRV LQGHVHMiYHLV SDUD DTXHOD DSOLFDomR 7RUQD
VH LPSRUWDQWH HQWmR D ¿VFDOL]DomR SDUD GHWHUPLQDU D
QUESTÃO 46 QDWXUH]DGRSROtPHURXWLOL]DGRQDIDEULFDomRGRDUWHIDWR
8P GRV PpWRGRV SRVVtYHLV EDVHLDVH QD GHFRPSRVLomR
(PPpGLDDFDGDGLDVRFRUUHPPXGDQoDVQRFRUSR
GR SROtPHUR SDUD D JHUDomR GRV PRQ{PHURV TXH OKH
GDPXOKHUGHYLGRDRVHXFLFORUHSURGXWLYR(PFDGDFLFOR GHUDPRULJHP
REVHUYDPVH PRGL¿FDo}HV PRUIROyJLFDV QDV JOkQGXODV
$ GHFRPSRVLomR FRQWURODGD GH XP DUWHIDWR JHURX D
PDPiULDV RYiULRV H ~WHUR HP IXQomR GD OLEHUDomR GH
GLDPLQD +1 &+ 1+ H R GLiFLGR +2& &+ &2+
LQ~PHURV KRUP{QLRV 1R LQtFLR GR FLFOR REVHUYDVH TXH /RJRRDUWHIDWRHUDIHLWRGH
RKRUP{QLROLEHUDGRUGHJRQDGRWUR¿QDV *Q5+ HVWLPXOD
A SROLpVWHU
WDPEpP D OLEHUDomR GH XP RXWUR KRUP{QLR ; TXH
SURSRUFLRQDRFUHVFLPHQWRHGLIHUHQFLDomRGHXPRYyFLWR B SROLDPLGD
SULPiULRDSUROLIHUDomRGDVFpOXODVIROLFXODUHVDIRUPDomR C SROLHWLOHQR
GD]RQDSHO~FLGDHRGHVHQYROYLPHQWRGHXPDFiSVXODGH D SROLDFULODWR
WHFLGRFRQMXQWLYR GHQRPLQDGDWHFDIROLFXODU E SROLSURSLOHQR
2KRUP{QLR;DRTXDORWH[WRVHUHIHUHpR D QUESTÃO 49
A HVWURJrQLR 2IHQ{PHQRGDOHYLWDomRGHFRUSRVRFRUUHQD7HUUD
B SURJHVWHURQD TXDQGRDIRUoDJUDYLWDFLRQDOpHTXLOLEUDGDID]HQGRFRP
TXH XP REMHWR SDLUH QR DU 2 VRP SRGH ID]HU REMHWRV
C OXWHLQL]DQWH /+ OHYLWDUHP IHQ{PHQR FKDPDGR GH OHYLWDomR DF~VWLFD
D IROtFXORHVWLPXODQWH )6+ 8P OHYLWDGRU DF~VWLFR GHYH FRQWHU XP WUDQVGXWRU TXH p
XPDVXSHUItFLHYLEUDWyULDTXHHPLWHRVRPHXPUHÀHWRU
E JRQDGRWUy¿FRFRUL{QLFRKXPDQR +&*
$PERV WrP VXSHUItFLHV F{QFDYDV SDUD IRFDOL]DU R VRP
QUESTÃO 47 FRQIRUPHDLOXVWUDomR
Refletor
$VFHUFDVHOpWULFDVLQVWDODGDVQDV]RQDVXUEDQDVVmR
GLVSRVLWLYRV GH VHJXUDQoD SODQHMDGRV SDUD LQLELU URXERV gravidade
H GHYHP VHU SURMHWDGDV SDUD QR Pi[LPR DVVXVWDU DV
SHVVRDV TXH WRTXHP D ¿DomR TXH GHOLPLWD RV GRPtQLRV
GHXPDSURSULHGDGH$OHJLVODomRYLJHQWHTXHWUDWDVREUH
DVFHUFDVHOpWULFDVGHWHUPLQDTXHDXQLGDGHGHFRQWUROH
GHYHUi VHU FRQVWLWXtGD QR PtQLPR GH XP DSDUHOKR
HQHUJL]DGRU GH FHUFDV TXH DSUHVHQWH XP WUDQVIRUPDGRU Objeto em levitação
H XP FDSDFLWRU (OD WDPEpP PHQFLRQD TXH R WLSR GH
FRUUHQWHHOpWULFDGHYHVHUSXOVDQWH
&RQVLGHUHTXHRWUDQVIRUPDGRUVXSUDFLWDGRVHMDFRQVWLWXtGR
Transdutor
EDVLFDPHQWH SRU XP HQURODPHQWR SULPiULR H RXWUR
VHFXQGiULRHTXHHVWH~OWLPRHVWiOLJDGRLQGLUHWDPHQWHj 'LVSRQtYHOHPKWWSFLHQFLDKVZXROFRPEU$FHVVRHPIHY DGDSWDGR
¿DomR$IXQomRGRWUDQVIRUPDGRUHPXPDFHUFDHOpWULFDp 3DUDTXHKDMDDOHYLWDomRLQGLFDGDQD¿JXUDDIRUoDTXH
A UHGX]LU D LQWHQVLGDGH GH FRUUHQWH HOpWULFD DVVRFLDGD HTXLOLEUDRSHVRGRREMHWRGHYHVHUGHFRUUHQWHGD
DRVHFXQGiULR A DomRPHFkQLFDGLUHWDGRWUDQVGXWRUVREUHRREMHWR
B DXPHQWDUDSRWrQFLDHOpWULFDDVVRFLDGDDRVHFXQGiULR B UHVVRQkQFLD TXH RFRUUH HQWUH D RQGD VRQRUD H R
REMHWR
C DPSOL¿FDU D HQHUJLD HOpWULFD DVVRFLDGD D HVWH
GLVSRVLWLYR C SUHVVmRTXHRVRPHPLWLGRSHORWUDQVGXWRUDSOLFDQR
REMHWR
D SURSRUFLRQDU SHUGDV GH HQHUJLD GR SULPiULR DR
D LQWHUIHUrQFLDGHVWUXWLYDGRVRPTXHDQXODRPRYLPHQWR
VHFXQGiULR GRREMHWR
E SURYRFDU JUDQGH SHUGD GH SRWrQFLD HOpWULFD QR E GLIHUHQoD GH SUHVVmR GRV VRQV HPLWLGR H UHÀHWLGR
VHFXQGiULR DSOLFDGDQRREMHWR
&1GLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
*BRAN75SAB18* 2014
QUESTÃO 50 QUESTÃO 51
$ HOHYDGD DFLGH] GRV VRORV p XP GRV IDWRUHV
UHVSRQViYHLV SRU UHGX]LU VXD FDSDFLGDGH GH WURFD GH
FiWLRQV LQWHQVL¿FDQGR D SHUGD GH VDLV PLQHUDLV SRU
DUUDVWH &RPR FRQVHTXrQFLD RV VRORV ¿FDP GH¿FLHQWHV
HP QXWULHQWHV H FRP EDL[R SRWHQFLDO SURGXWLYR 8PD
HVWUDWpJLD XVDGD QR FRQWUROH GHVVD DFLGH] p DSOLFDU
y[LGRVFDSD]HVGHIRUPDUEDVHVSRXFRVRO~YHLVHPPHLR
DTXRVR ,QLFLDOPHQWH SDUD XPD GHWHUPLQDGD DSOLFDomR
VmR DSUHVHQWDGRV RV VHJXLQWHV y[LGRV 12 &2 62
&D2H1D2
3DUDHVVDDSOLFDomRRy[LGRDGHTXDGRSDUDPLQLPL]DUR
HIHLWRGHDUUDVWHpR
A 12
B &2
C 62
D &D2
E 1D2
QUESTÃO 52
2HQWHQGLPHQWRGHFRPRDVOLJDo}HVTXtPLFDVVH
IRUPDP p XP GRV DVVXQWRV IXQGDPHQWDLV GD FLrQFLD
$SDUWLUGHVVHVIXQGDPHQWRVSRGHVHHQWHQGHUFRPR
VmR GHVHQYROYLGRV QRYRV PDWHULDV 3RU H[HPSOR GH
DFRUGR FRP D UHJUD GR RFWHWR QD IRUPDomR GH XPD
OLJDomR FRYDOHQWH RV iWRPRV WHQGHP D FRPSOHWDU
VHXV RFWHWRV SHOR FRPSDUWLOKDPHQWR GH HOpWURQV
DWLQJLU FRQILJXUDomR GH JiV QREUH ns 2 np 6 3RUpP
TXDQGR R iWRPR FHQWUDO GH XPD PROpFXOD WHP
RUELWDLVdYD]LRVHOHSRGHDFRPRGDURXDWp
PDLVHOpWURQV2VHOpWURQVGHVWDFDPDGDGHYDOrQFLD
H[SDQGLGDSRGHPHVWDUFRPRSDUHVLVRODGRVRXSRGHP
VHUXVDGRVSHORiWRPRFHQWUDOSDUDIRUPDUOLJDo}HV
$ LOXVWUDomR UHSUHVHQWD XPD GDV PDLV FRQKHFLGDV
REUDV GR DUWLVWD JUi¿FR KRODQGrV 0 & (VFKHU 6HX $ HVWUXWXUD TXH UHSUHVHQWD XPD PROpFXOD FRP R RFWHWR
WUDEDOKRWHPFRPRFDUDFWHUtVWLFDVDV¿JXUDVJHRPpWULFDV H[SDQGLGR H[FHomRjUHJUDGRRFWHWR p
HLOXV}HVGHySWLFD A %)
'LVSRQtYHOHPZZZP\VSDFHFRP$FHVVRHPRXW B 1+
3HODV FDUDFWHUtVWLFDV GD LPDJHP IRUPDGD QD JUDYXUD R C 3&O
DUWLVWDUHSUHVHQWRXXPHVSHOKRHVIpULFRGRWLSR D %H+
E $OI
A FRQYH[R SRLV DV LPDJHQV GH WRGRV RV REMHWRV
IRUPDGDVQDHVIHUDLQFOXVLYHDGRDUWLVWDVmRYLUWXDLV
B F{QFDYRSRLVDVLPDJHQVVmRGLUHLWDVLQGLFDQGRTXH
WRGRVRVREMHWRVYLVXDOL]DGRVHVWmRHQWUHRIRFRHR
HVSHOKR
C F{QFDYRGHYLGRDRSHTXHQRFDPSRGHYLVmRQmRp
SRVVtYHOREVHUYDUWRGRVRVGHWDOKHVGRORFDORQGHVH
HQFRQWUDRDUWLVWD
D FRQYH[R SRLV DV LPDJHQV VmR IRUPDGDV SHOR
FUX]DPHQWRGRVUDLRVGHOX]UHÀHWLGRVSHODHVIHUDSRU
LVVRDVLPDJHQVVmRGLUHLWDVHQmRLQYHUWLGDV
E F{QFDYR GHYLGR jV LPDJHQV IRUPDGDV SRU HVWH
HVSHOKR VHUHP WRGDV UHDLV RX VHMD IRUPDGDV SHOR
FUX]DPHQWRGRVUDLRVGHOX]UHÀHWLGRVSHODHVIHUD
&1GLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
2014 *BRAN75SAB19*
QUESTÃO 53
$VSURSULHGDGHVItVLFDVHTXtPLFDVGHXPDFHUWDVXEVWkQFLDHVWmRUHODFLRQDGDVjVLQWHUDo}HVHQWUHDVXQLGDGHV
TXHDFRQVWLWXHPLVWRpDVOLJDo}HVTXtPLFDVHQWUHiWRPRVRXtRQVHDVIRUoDVLQWHUPROHFXODUHVTXHDFRPS}HP1R
TXDGURHVWmRUHODFLRQDGDVDOJXPDVSURSULHGDGHVGHFLQFRVXEVWkQFLDV
Condutividade elétrica
Temperatura de Temperatura de Solubilidade em
Substâncias
fusão (°C) ebulição (°C) água a 25 °C em no estado
solução sólido
Não
V í81 49 Solúvel Não conduz
conduz
QUESTÃO 54
2FLFORGDiJXDHQYROYHSURFHVVRVGHHYDSRUDomRFRQGHQVDomRHSUHFLSLWDomRGDiJXDQRDPELHQWH1DHWDSD
GHHYDSRUDomRSRGHVHGL]HUTXHDiJXDUHVXOWDQWHHQFRQWUDVHSXUDHQWUHWDQWRTXDQGRHPFRQWDWRFRPSROXHQWHV
DWPRVIpULFRVFRPRRVy[LGRVVXOIXURVRHQLWURVRpFRQWDPLQDGD'HVVDIRUPDTXDQGRDiJXDSUHFLSLWDWUD]FRQVLJR
VXEVWkQFLDVTXHLQWHUIHUHPGLUHWDPHQWHQRDPELHQWH
$TXDOSUREOHPDDPELHQWDORWH[WRID]UHIHUrQFLD"
A &KXYDiFLGD
B 3ROXLomRGRDU
C $TXHFLPHQWRJOREDO
D 'HVWUXLomRGDFDPDGDGHR]{QLR
E (XWUR¿]DomRGRVFRUSRVKtGULFRV
&1GLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
*BRAN75SAB20* 2014
QUESTÃO 55 QUESTÃO 57
$ EDXQLOKD p XPD HVSpFLH GH RUTXtGHD $ SDUWLU GH $ UDGLRWHUDSLD p XP PpWRGR FDSD] GH GHVWUXLU
VXDÀRUpSURGX]LGDDYDQLOLQD FRQIRUPHUHSUHVHQWDomR FpOXODV WXPRUDLV HPSUHJDQGR IHL[H GH UDGLDo}HV
TXtPLFD TXHGiRULJHPDRDURPDGHEDXQLOKD LRQL]DQWHV 8PD GRVH SUpFDOFXODGD GH UDGLDomR p
DSOLFDGDEXVFDQGRGHVWUXLUDVFpOXODVWXPRUDLVFRPR
OH PHQRUGDQRSRVVtYHOjVFpOXODVQRUPDLVFLUFXQYL]LQKDV
OCH3 $ UHVSRVWD GRV WHFLGRV jV UDGLDo}HV GHSHQGH GH
GLYHUVRV IDWRUHV HQWUH HOHV D R[LJHQDomR (P WHUPRV
SUiWLFRVLVWRTXHUGL]HUTXHSDUDXPPHVPRHIHLWRHP
FRQGLo}HV GH KLSy[LD EDL[D R[LJHQDomR p QHFHVViULD
XPDGRVHGHLUUDGLDomRDYH]HVVXSHULRUjTXH
VHULDLQGLFDGDHPFRQGLo}HVGHR[LJHQDomRQRUPDLVR
COH TXHVHULDOHWDO
'LVSRQtYHOHPZZZLQFDJRYEU$FHVVRHPDJR
1DYDQLOLQDHVWmRSUHVHQWHVDVIXQo}HVRUJkQLFDV
&RQVLGHUDQGR HVVDV LQIRUPDo}HV SRGHVH GHGX]LU TXH
A DOGHtGRpWHUHIHQRO D DSOLFDomR GHVVH SURFHGLPHQWR HVWi FRQWUDLQGLFDGD QD
B iOFRRODOGHtGRHpWHU VLWXDomRGH
C iOFRROFHWRQDHIHQRO A DQHPLD
D DOGHtGRFHWRQDHIHQRO B EDVR¿OLD
E iFLGRFDUER[tOLFRDOGHtGRHpWHU C HRVLQR¿OLD
QUESTÃO 56 D OLQIRFLWRVH
E OHXFRSHQLD
1RVWHPSRVDWXDLVJUDQGHVHVIRUoRVVmRUHDOL]DGRV
SDUDPLQLPL]DUDGHSHQGrQFLDGRVFRPEXVWtYHLVGHULYDGRV QUESTÃO 58
GHIRQWHVIyVVHLVEXVFDQGRDOWHUQDWLYDVFRPRFRPSRVWRV
SURYHQLHQWHV GH IRQWHV UHQRYiYHLV ELRGHJUDGiYHLV H 1R WHUULWyULR EUDVLOHLUR H[LVWHP SHUtRGRV GR DQR
TXH FDXVHP PHQRV LPSDFWR QD DWPRVIHUD WHUUHVWUH
8P FRPEXVWtYHO UHQRYiYHO ; GH JUDQGH LPSRUWkQFLD TXH DSUHVHQWDP TXHGD QD XPLGDGH GR DU ID]HQGR FRP
HFRQ{PLFDpREWLGRDSDUWLUGDHTXDomRJHQpULFD TXH R DU ¿TXH EDVWDQWH VHFR 1HVVD pSRFD p FRPXP
6DFDURVHĺ&+2ĺ;&2 REVHUYDUTXHDVSHVVRDVDRVDtUHPGRFDUURHWRFDUHP
DPDoDQHWDGDSRUWDOHYDPSHTXHQRVFKRTXHVHOpWULFRV
&RPEDVHQDHTXDomRRUHIHULGRFRPEXVWtYHOUHQRYiYHO
pR $OpPGLVVRSHVVRDVTXH¿FDPPXLWRWHPSRHPFRQWDWR
FRP DSDUHOKRV HOHWURGRPpVWLFRV RX TXH GRUPHP FRP
A HWDQRO
URXSDVIHLWDVGHGHWHUPLQDGRVPDWHULDLVFRPRDVHGDDR
B EXWDQR
WRFDUHPREMHWRVPHWiOLFRVWDPEpPVHQWHPDVGHVFDUJDV
C SURSDQR
HOpWULFDVRXVHMDOHYDPXPFKRTXHHOpWULFR
D ELRGLHVHO
E JiVQDWXUDO 2FRUSRKXPDQRVRIUHFRPHVVHIHQ{PHQRGHGHVFDUJD
HOpWULFDFRPSRUWDQGRVHFRPRXPFRQGXWRUSRLV
A RIHUHFHUHVLVWrQFLDQXODDRPRYLPHQWRGDTXDQWLGDGH
OtTXLGDGHFDUJDDWUDYpVGRFRUSR
B SHUPLWH TXH XPD TXDQWLGDGH OtTXLGD GH FDUJD VH
GHVORTXHFRPIDFLOLGDGHDWUDYpVGRFRUSR
C SHUPLWH TXH XPD TXDQWLGDGH OtTXLGD GH FDUJD VH
GHVORTXHFRPGL¿FXOGDGHDWUDYpVGRFRUSR
D UHGX]RGHVORFDPHQWRGDTXDQWLGDGHOtTXLGDGHFDUJD
HPIXQomRGRDXPHQWRGDGLIHUHQoDGHSRWHQFLDO
E DOWHUQDDFDSDFLGDGHGHGHVORFDPHQWRGDTXDQWLGDGH
OtTXLGDGHFDUJDQRFRUSRIDFLOLWDQGRRXGL¿FXOWDQGR
RIHQ{PHQR
&1GLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
2014 *BRAN75SAB21*
QUESTÃO 59 QUESTÃO 62
$UHSURGXomR p XPD FDUDFWHUtVWLFD DWULEXtGD DWRGRV 2 FLDQHWR GH VyGLR 1D&1 p XP SRGHURVR DJHQWH
RVVHUHVYLYRVXQLFHOXODUHVRXSOXULFHOXODUHVGHTXDOTXHU FRPSOH[DQWH XVDGR HP ODERUDWyULRV TXtPLFRV H HP
HVSpFLH LQG~VWULDV GH H[WUDomR GH RXUR 4XDQGR XPD LQG~VWULD
(PFRQGLo}HVQDWXUDLVDLPSRUWkQFLDGHVVDFDUDFWHUtVWLFD ODQoD1D&1VyOLGRQDViJXDVGHXPULRRFRUUHRVHJXLQWH
UHVLGHQRIDWRGHSHUPLWLUR D HTXLOtEULRTXtPLFR
A WUDQVIHUrQFLD GH FDUDFWHUtVWLFDV EiVLFDV HQWUH &1í DT + 2 l +&1 DT 2+í DT
LQGLYtGXRVGHHVSpFLHVGLIHUHQWHV
(VVHHTXLOtEULRTXtPLFRpGHFRUUHQWHGHXPDUHDomRGH
B GXSOLFDomR GD TXDQWLGDGH GH '1$ QDV FpOXODV GD
HVSpFLHDRORQJRGDVJHUDo}HV A VtQWHVH
C FUX]DPHQWR HQWUH LQGLYtGXRV GH HVSpFLHV GLIHUHQWHV B KLGUyOLVH
JHUDQGRGHVFHQGHQWHVIpUWHLV C R[LUUHGXomR
D DXPHQWR GD TXDQWLGDGH GH FpOXODV GRV VHUHV YLYRV D SUHFLSLWDomR
SDUDTXHVHWRUQHPSOXULFHOXODUHV
E GHFRPSRVLomR
E SHUSHWXDomR GD HVSpFLH H FRQVHUYDomR GH VXDV
FDUDFWHUtVWLFDVDRORQJRGDVJHUDo}HV QUESTÃO 63
QUESTÃO 60 8PD SHVVRD TXHU LQVWDODU XPD LOXPLQDomR
GHFRUDWLYDSDUDDVIHVWDVGH¿QDOGHDQR3DUDLVVRHOD
2JRYHUQREUDVLOHLURDSyVDQiOLVHGDVFDUDFWHUtVWLFDV
DGTXLUH XP FRQMXQWR GH OkPSDGDV OLJDGDV HP VpULH
ItVLFDVGRORFDOLQFOXLQGRVLVPRORJLDPHWHRURORJLDJHRORJLD
1DVXDUHVLGrQFLDDWHQVmRGDUHGHHOpWULFDpGH9
H KLGURORJLD GHFLGLX FRQVWUXLU D XVLQD WHUPRQXFOHDU HP
HDWRPDGDXWLOL]DGDSRGHIRUQHFHURPi[LPRGH$GH
$QJUDGRV5HLVQR5LRGH-DQHLUR$HVFROKDGHVVHORFDO
LQWHQVLGDGHGHFRUUHQWH
IRLTXHVWLRQDGDSRUSDUWHGDVRFLHGDGHFLYLOVREDDOHJDomR
GH TXH HVVD FLGDGH p XP SDUDtVR WXUtVWLFR SUy[LPD GH 4XDLV DV HVSHFL¿FDo}HV GDV OkPSDGDV TXH GHYHP VHU
iUHDVGHQVDPHQWHKDELWDGDV7HPHQGRDSUREDELOLGDGHGH XWLOL]DGDVSDUDREWHURPi[LPRGHSRWrQFLDQDLOXPLQDomR"
RFRUUHUXPJUDYHDFLGHQWHRVGHIHQVRUHVSURSXVHUDPTXH
A 9H:
HVVDXVLQDIRVVHLQVWDODGDHPUHJL}HVGHVDELWDGDVFRPR
R6HUWmRQRUGHVWLQR B 9H:
'LVSRQtYHOHPZZZFQHQJRYEU$FHVVRHPDJR C 9H:
$FDUDFWHUtVWLFDTXHLPSHGHTXHHVVDXVLQDVHMDLQVWDODGD D 9H:
QRORFDOSURSRVWRSHODVRFLHGDGHFLYLOpR D E 9H:
A SHTXHQDHVWDELOLGDGHGRVROR
B EDL[RtQGLFHSOXYLRPpWULFRDQXDO
C DXVrQFLDGHJUDQGHVYROXPHVGHiJXD
D EDL[DPRYLPHQWDomRGDVPDVVDVGHDU
E HOHYDomRGDWHPSHUDWXUDDRORQJRGRDQR
QUESTÃO 61
$V PiTXLQDV WpUPLFDV IRUDP DSULPRUDGDV GXUDQWH D
SULPHLUD 5HYROXomR ,QGXVWULDO LQLFLDGD QD ,QJODWHUUD QR
VpFXOR ;9,,, 2 WUDEDOKR GR HQJHQKHLUR IUDQFrV 1LFRODV
/pRQDUG6DGL&DUQRWTXHQRWRXDUHODomRHQWUHDH¿FLrQFLD
GDPiTXLQDDYDSRUHDGLIHUHQoDGHWHPSHUDWXUDHQWUHR
YDSRU H R DPELHQWH H[WHUQR IRL IXQGDPHQWDO SDUD HVVH
DSULPRUDPHQWR
$ VROXomR GHVHQYROYLGD SRU &DUQRW SDUD DXPHQWDU D
H¿FLrQFLDGDPiTXLQDDYDSRUIRL
A UHGX]LURYROXPHGRUHFLSLHQWHVRESUHVVmRFRQVWDQWH
B DXPHQWDURYROXPHGRUHFLSLHQWHHUHGX]LUDSUHVVmR
SURSRUFLRQDOPHQWH
C UHGX]LU R YROXPH GR UHFLSLHQWH H D SUHVVmR
SURSRUFLRQDOPHQWH
D UHGX]LUDSUHVVmRGHQWURGRUHFLSLHQWHHPDQWHUVHX
YROXPH
E DXPHQWDU D SUHVVmR GHQWUR GR UHFLSLHQWH H PDQWHU
VHXYROXPH
&1GLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
*BRAN75SAB22* 2014
QUESTÃO 64
2TXDGURDVHJXLUUHIHUHVHDRVJUXSRVVDQJXtQHRVKXPDQRVHVHXVUHVSHFWLYRVJHQyWLSRVHRHVTXHPDVHJXLQWH
UHSUHVHQWDDVSRVVLELOLGDGHVGHGRDomRHQWUHHVVHVGLIHUHQWHVJUXSRV
8PFDVDOWHPWUrV¿OKRVVHQGRXPGRJUXSR$RXWURGRJUXSR%HRWHUFHLURGRJUXSR2&RQVLGHUDQGRVHVRPHQWHR
VLVWHPD$%2SDUD¿QVGHWUDQIXVmRVDQJXtQHDDSUREDELOLGDGHGHRFDVDOGDUjOX]XPDPHQLQDTXHQRIXWXURSRVVD
GRDUVDQJXHSDUDWRGRVVHXVLUPmRVpGH
A
B
C
D
E
&1GLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
2014 *BRAN75SAB23*
QUESTÃO 65 QUESTÃO 67
8PD FULDQoD HVWi HP XP FDUURVVHO HP XP SDUTXH 8P WLSR GH UDGDU XWLOL]DGR SDUD PHGLU D YHORFLGDGH
GH GLYHUV}HV (VWH EULQTXHGR GHVFUHYH XP PRYLPHQWR GH XP FDUUR EDVHLDVH QR HIHLWR 'RSSOHU 1HVVH FDVR
FLUFXODUFRPLQWHUYDORGHWHPSRUHJXODU DV RQGDV HOHWURPDJQpWLFDV VmR HQYLDGDV SHOR UDGDU H
UHÀHWHPQRYHtFXORHPPRYLPHQWRHSRVWHULRUPHQWHVmR
$IRUoDUHVXOWDQWHTXHDWXDVREUHDFULDQoD GHWHFWDGDVGHYROWDSHORUDGDU
A pQXOD 8PFDUURPRYHQGRVHHPGLUHomRDRUDGDUUHÀHWHRQGDVFRP
B pREOtTXDjYHORFLGDGHGRFDUURVVHO A DOWXUDPHQRU
C pSDUDOHODjYHORFLGDGHGRFDUURVVHO B DPSOLWXGHPHQRU
D HVWiGLUHFLRQDGDSDUDIRUDGREULQTXHGR C IUHTXrQFLDPDLRU
E HVWiGLUHFLRQDGDSDUDRFHQWURGREULQTXHGR D LQWHQVLGDGHPDLRU
E YHORFLGDGHPDLRU
QUESTÃO 66
QUESTÃO 68
9RFr Mi RXYLX HVVD IUDVH URORX XPD TXtPLFD HQWUH
QyV2DPRUpIUHTXHQWHPHQWHDVVRFLDGRDXPIHQ{PHQR 2 WUDWDPHQWR FRQYHQFLRQDO GD iJXD TXDQGR Ki
PiJLFR RX HVSLULWXDO SRUpP H[LVWH D DWXDomR GH DOJXQV UHPRYH WRGDV DV LPSXUH]DV" 1mR ¬ FXVWD GH PXLWD
FRPSRVWRV HP QRVVR FRUSR TXH SURYRFDP VHQVDo}HV DGLomR GH FORUR D iJXD TXH DEDVWHFH UHVLGrQFLDV
TXDQGRHVWDPRVSHUWRGDSHVVRDDPDGDFRPRFRUDomR HVFRODV H WUDEDOKRV p EDFWHULRORJLFDPHQWH VHJXUD
2V WUDWDPHQWRV GLVSRQtYHLV UHPRYHP SDUWtFXODV H SDUWH
DFHOHUDGR H DXPHQWR GD IUHTXrQFLD UHVSLUDWyULD (VVDV
GDV VXEVWkQFLDV GLVVROYLGDV UHVXOWDQGR HP XPD iJXD
VHQVDo}HVVmRWUDQVPLWLGDVSRUQHXURWUDQVPLVVRUHVWDLV WUDQVSDUHQWHHJHUDOPHQWHLQRGRUDHLQVtSLGDPDVQmR
FRPRDGUHQDOLQDQRUDGUHQDOLQDIHQLOHWLODPLQDGRSDPLQD TXLPLFDPHQWHSXUD2SURFHVVRGHSXUL¿FDomRGDiJXD
HDVVHURWRQLQDV FRPSUHHQGH HWDSDV GLVWLQWDV TXH VmR D GHFDQWDomR
D FRDJXODomRÀRFXODomR D ¿OWUDomR D GHVLQIHFomR H D
ÀXRUHWDomR
*8,0$5(6-5'Claro como a água?'LVSRQtYHOHPKWWSFLHQFLDKRMHXROFRPEU
$FHVVRHPDEU DGDSWDGR
'HQWUHDVHWDSDVGHVFULWDVVmRFRQVLGHUDGDVSURFHVVRV
Noradrenalina TXtPLFRV
Adrenalina
A 'HFDQWDomRHFRDJXODomR
B 'HFDQWDomRH¿OWUDomR
C &RDJXODomRHGHVLQIHFomR
Dopamina D )ORFXODomRH¿OWUDomR
E )LOWUDomRHÀXRUHWDomR
Feniletilamina
Serotonina
'LVSRQtYHOHPZZZEUDVLOHVFRODFRP$FHVVRHPPDU DGDSWDGR
&1GLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
*BRAN75SAB24* 2014
QUESTÃO 69 QUESTÃO 71
$ FHOXORVH SUHVHQWH QRV YHJHWDLV p XP DOLPHQWR 2 PLPHWLVPR p XPD FDUDFWHUtVWLFD DGDSWDWLYD
LPSRUWDQWHSDUDPXLWDVHVSpFLHVGHDQLPDLVKHUEtYRURV TXH SRGH LQÀXHQFLDU SRVLWLYDPHQWH QDV FKDQFHV GH
FRPR RV UXPLQDQWHV (OHV SUySULRV QmR WrP FDSDFLGDGH VREUHYLYrQFLD 1HVVD FRQGLomR XPD HVSpFLH DSUHVHQWD
GHGLJHULUDFHOXORVHHSDUDTXHHODVHMDDSURYHLWDGDp XPDFDUDFWHUtVWLFDGHRXWUDHVSpFLHTXHpQmRFRPHVWtYHO
QHFHVViULD XPD DVVRFLDomR FRP PLFURUJDQLVPRV TXH HRXQmRSDODWiYHO
¿FDPQDSDUWHDJODQGXODUGRHVW{PDJRGRVUXPLQDQWHV
&RPRH[HPSORGHVHUHVTXHVHXWLOL]DPGHVVDHVWUDWpJLD
(VVHV PLFURUJDQLVPRV VmR FDSD]HV GH SURGX]LU D
GHVREUHYLYrQFLDKi
FHOXODVHXPDHQ]LPDTXHGLJHUHDFHOXORVHSRVVLELOLWDQGR
RDSURYHLWDPHQWRGDPDWpULDRUJkQLFDYHJHWDOWDQWRSHORV A R LQVHWR FXMD IRUPD H FRORUDomR DVVHPHOKDPVH D
UXPLQDQWHVFRPRSHORVPLFURUJDQLVPRV IROKDVGHiUYRUHVHPHVWDGRGHGHFRPSRVLomR
$UHODomRGHVFULWDpXPH[HPSORGH B DUDSRVDGRiUWLFRTXHDSUHVHQWDSHODJHQVGLIHUHQWHV
SDUDDHVWDomRGRLQYHUQRHHVWDomRGRYHUmR
A SUHGDWLVPR
C RFDYDORPDULQKRTXHDSUHVHQWDSURMHo}HVQRFRUSR
B FRPSHWLomR TXHOHPEUDPDVDOJDVHQWUHDVTXDLVHOHVYLYHP
C PXWXDOLVPR D DIDOVDFRUDOTXHDSUHVHQWDDFRORUDomRVLPLODUjGD
D LQTXLOLQLVPR FRUDOYHUGDGHLUDDSHVDUGHVHUSRXFRSHoRQKHQWD
E FRPHQVDOLVPR E RFDPDOHmRTXHPXGDDVXDFRORUDomRDVVXPLQGRDV
FRUHVSUHGRPLQDQWHVGRORFDORQGHVHHQFRQWUD
QUESTÃO 70
QUESTÃO 72
0DQJXH]DLV VmR ELRPDV OLWRUkQHRV TXH RFRUUHP DR
ORQJR GD FRVWD EUDVLOHLUD FRP YHJHWDomR FDUDFWHUtVWLFD 0HLRV GH FXOWXUD VmR XWLOL]DGRV FRPR IRQWHV GH
TXH VH GHVHQYROYH HP VROR ORGRVR DODJDGR H VDOJDGR QXWULHQWHV SDUD R FUHVFLPHQWR GH PLFURUJDQLVPRV HP
8PDSODQWDSUHVHQWHQHVVHELRPDpAviccenia tomentosa ODERUDWyULRV 3HVTXLVDGRUHV EUDVLOHLURV DYDOLDUDP D
FRQKHFLGD SRSXODUPHQWH FRPR VLUL~ED 'HQWUH DV YLDELOLGDGH GD SURGXomR GH iFLGR OiWLFR SHOD EDFWpULD
FDUDFWHUtVWLFDV DGDSWDWLYDV GHVVD SODQWD GHVWDFDPVH Leuconostoc mesenteroides %) XWLOL]DQGR QD
VXDV UDt]HV TXH DÀRUDP SHUSHQGLFXODUPHQWH DR VROR FRPSRVLomR GR PHLR GH FXOWXUD XP VXEVWUDWR j EDVH
FRQKHFLGDVFRPRSQHXPDWyIRURV GH PDWHULDO REWLGR GR DSURYHLWDPHQWR GH H[FHGHQWHV
GD DJURLQG~VWULD WURSLFDO ORFDO GH FDMX 2V UHVXOWDGRV
(VVDDGDSWDomRHVWiUHODFLRQDGDDXPDPDLRU
REWLGRV PRVWUDUDP TXH R PHLR GH FXOWXUD HQULTXHFLGR
A HOLPLQDomRGHiJXD FRP[DURSHGHFDMXSURSLFLRXXPFUHVFLPHQWRDGHTXDGR
B FDSWDomRGH2GRDU GHVWDEDFWpULD
*8,/+(50($$3,172*$652'5,*8(66$YDOLDomRGDSURGXomR
C FDSWDomRGH&2GRDU GHiFLGROiWLFRSRU/HXFRQRVWRFPHVHQWHURLGHV%)HP[DURSHGHFDMX
Ciência Tecnologia de Alimentos DGDSWDGR
D DEVRUomRGHQXWULHQWHV
E ¿[DomRDRVRORGRPDQJXH]DO 2FDUERLGUDWRSUHVHQWHQR[DURSHGHFDMXTXHDX[LOLRXQR
FUHVFLPHQWRGHVWDEDFWpULDIRLD
A FHOXORVH
B JOLFRVH
C PDOWRVH
D ODFWRVH
E ULERVH
&1GLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
2014 *BRAN75SAB25*
QUESTÃO 73
2DTXHFLPHQWRGHiJXDHPUHVLGrQFLDVFRPRXVRGHHQHUJLDVRODUpXPDDOWHUQDWLYDDRXVRGHRXWUDVIRQWHV
GH HQHUJLD$ UDGLDomR VRODU DR LQFLGLU QDV SODFDV SURPRYH R DTXHFLPHQWR GD iJXD 2 FREUH p XP GRV PDWHULDLV
HPSUHJDGRVQDSURGXomRGRVWXERVTXHFRQGX]HPDiJXDQRVFROHWRUHVVRODUHV2XWURVPDWHULDLVSRGHULDPWDPEpP
VHUHPSUHJDGRV
$WDEHODDVHJXLUDSUHVHQWDDOJXPDVSURSULHGDGHVGHPHWDLVTXHSRGHULDPVXEVWLWXLURFREUH
Metal
Propriedades
Alumínio Chumbo Ferro Níquel Zinco
&DORUGHIXVmRN-PRO
&RQGXWLYLGDGHWpUPLFD: Pͽ.
&DSDFLGDGHFDORUt¿FD- PROͽ.
'HDFRUGRFRPDVSURSULHGDGHVGRVPHWDLVOLVWDGDVQDWDEHODRPHOKRUPHWDOSDUDVXEVWLWXLURFREUHVHULDR
A DOXPtQLR
B FKXPER
C IHUUR
D QtTXHO
E ]LQFR
QUESTÃO 74
2JUi¿FRDSUHVHQWDDSUHFLSLWDomRPHQVDODFXPXODGDQRPXQLFtSLRGH6mR&DUORV63DRORQJRGRDQRGH
FRQWUDVWDQGRFRPDVPpGLDVPHQVDLVSDUDRSHUtRGRGHD
Precipitação (mm)
&RQVLGHUDQGRVHTXHDSURGXomRGHDJHQWHVSROXHQWHVWHPVHPDQWLGRFRQVWDQWHGHVGHHTXHRHVFRDPHQWR
SOXYLDOVHMDDSULQFLSDOIRQWHGHSROXLomRGRVULRVGDUHJLmRVHULDGHVHHVSHUDUTXHRYROXPHGHSROXHQWHVQRVULRV
GXUDQWHDSULPDYHUD VHWHPEURDGH]HPEUR GHIRVVH
A SURJUHVVLYDPHQWHPHQRUDFDGDPrV
B VHPHOKDQWHjPpGLDKLVWyULFDQRYHUmR
C DFLPDGDPpGLDGHYHUmRSDUDRPHVPRDQR
D DEDL[RGDPpGLDGHLQYHUQRSDUDRPHVPRDQR
E PHQRUTXHDPpGLDKLVWyULFDQRPHVPRSHUtRGR
&1GLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
*BRAN75SAB26* 2014
QUESTÃO 75 QUESTÃO 77
A PV (VVDYDFLQDWHPFRPRREMHWLYRFRQWURODUDRFRUUrQFLDGD
B PV A GRHQoDGH&KDJDV
C PV B WR[RSODVPRVH
C OHLVKPDQLRVH
D PV
D HOHIDQWtDVH
E PV
E PDOiULD
QUESTÃO 76 QUESTÃO 78
$GXEDomR YHUGH XPD GDV PDQHLUDV GH FXOWLYDU H 'XUDQWH D IRUPDomR GH XPD WHPSHVWDGH VmR
REVHUYDGDVYiULDVGHVFDUJDVHOpWULFDVRVUDLRVTXHSRGHP
WUDWDU EHP R VROR p XPD WpFQLFD DJUtFROD TXH FRQVLVWH
RFRUUHU GDV QXYHQV SDUD R VROR GHVFDUJD GHVFHQGHQWH
QRFXOWLYRGHHVSpFLHVGHSODQWDVFRPHOHYDGRSRWHQFLDO GR VROR SDUD DV QXYHQV GHVFDUJD DVFHQGHQWH RX HQWUH
GH SURGXomR GH PDVVD YHJHWDO VHPHDGDV HP URWDomR XPD QXYHP H RXWUD 1RUPDOPHQWH REVHUYDVH SULPHLUR
VXFHVVmRHDWpHPFRQVyUFLRFRPFXOWXUDVGHLQWHUHVVH XPFODUmRQRFpX UHOkPSDJR HVRPHQWHDOJXQVVHJXQGRV
GHSRLVRXYHVHREDUXOKR WURYmR FDXVDGRSHODGHVFDUJD
HFRQ{PLFR 1R FXOWLYR HP URWDomR R DGXER YHUGH SRGH
HOpWULFD2WURYmRRFRUUHGHYLGRDRDTXHFLPHQWRGRDUSHOD
VHU LQFRUSRUDGR DR VROR DSyV D URoDGD SDUD SRVWHULRU GHVFDUJD HOpWULFD TXH VRIUH XPD H[SDQVmR H VH SURSDJD
SODQWLR GD FXOWXUD GH LQWHUHVVH HFRQ{PLFR RX PDQWLGR HPIRUPDGHRQGDVRQRUD
HPFREHUWXUDVREUHDVXSHUItFLHGRWHUUHQRID]HQGRVHR 2 IHQ{PHQR GH RXYLU R WURYmR FHUWR WHPSR DSyV D
SODQWLRGLUHWRGDFXOWXUDQDSDOKDGD GHVFDUJDHOpWULFDWHURFRUULGRGHYHVH
6,/9$$&)$GXEDomRYHUGHHRPDQHMRGHFREHUWXUDGRVRORJornal VanguardaDEU
A j YHORFLGDGH GH SURSDJDomR GR VRP VHU GLPLQXtGD
$FHVVRHPZZZMYDQJXDUGDFRPEU DGDSWDGR
SRUFRQWDGRDTXHFLPHQWRGRDU
$WpFQLFDGHDGXEDomRYHUGHpYDQWDMRVDSRU B j SURSDJDomR GD OX] RFRUUHU DWUDYpV GR DU H D
SURSDJDomRGRVRPRFRUUHUDWUDYpVGRVROR
A SHUPLWLUFRUUHomRTXtPLFDUH¿QDGDGRVROR
C jYHORFLGDGHGHSURSDJDomRGDOX]VHUPDLRUGRTXHD
B OLEHUDUJUDGXDOPHQWHVDLVPLQHUDLVGLYHUVRV YHORFLGDGHGHSURSDJDomRGRVRPQRDU
C YLDELOL]DUXPDDGXEDomRUiSLGDHPUHJL}HVIULDV D DRUHOkPSDJRVHUJHUDGRSHORPRYLPHQWRGHFDUJDV
HOpWULFDV HQTXDQWR R VRP p JHUDGR D SDUWLU GD
D SHUPLWLURDUUDVWHGDPDVVDYHJHWDOHYLWDQGRH[FHVVR H[SDQVmRGRDU
E OLPLWDU D UHVSLUDomR GR VROR GLPLQXLQGR QHPDWRLGHV E DRWHPSRGDGXUDomRGDGHVFDUJDHOpWULFDVHUPHQRU
TXHRWHPSRJDVWRSHORVRPSDUDSHUFRUUHUDGLVWkQFLD
LQGHVHMDGRV HQWUHRUDLRHTXHPRREVHUYD
&1GLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
2014 *BRAN75SAB27*
QUESTÃO 79 QUESTÃO 81
$SyVXPDXPHQWRGHQRVFDVRVGHGRHQoDGH $ UHODomR VLPELyWLFD HQWUH SODQWDV H FHUWRV
&KDJDVQDFLGDGHGH%HOpP 3$ D9LJLOkQFLD6DQLWiULD PLFURUJDQLVPRVWHPVLGRH[SORUDGDSHODDJULFXOWXUDSDUD
GR PXQLFtSLR LQWHUGLWRX FLQFR SRQWRV GH YHQGD GH DoDt DXPHQWDU D SURGXWLYLGDGH 8P H[HPSOR FRQKHFLGR VmR
2VORFDLVLQWHUGLWDGRVGHVREHGHFLDPjVUHJUDVGHKLJLHQH DVPLFRUUL]DVIXQJRVDVVRFLDGRVDUDt]HVGHSODQWDVTXH
QDPDQLSXODomRGRIUXWRHSRULVVRDSUHVHQWDYDPULVFR DVDMXGDPDDEVRUYHUQXWULHQWHVGRVROR5HFHQWHPHQWH
GH FRQWDPLQDomR 8P GRV SUREOHPDV HQFRQWUDGRV IRL D SHVTXLVDGRUHV FRQVHJXLUDP LQRFXODU HP WRPDWHLURV
HVWUXWXUDGHPDGHLUDGHXPGHVVHVORFDLVSURStFLDSDUD IXQJRVVLPELRQWHVGHSODQWDVTXHFUHVFHPQDWXUDOPHQWH
DSUROLIHUDomRGREDUEHLURLQVHWRWUDQVPLVVRUGDGRHQoD HP iUHDV SUy[LPDV D IRQWHV GH iJXDV TXHQWHV H TXH
GH &KDJDV TXH p FDXVDGD SHOR Tripanosoma cruzi UHVLVWHPDWHPSHUDWXUDVHPWRUQRGH&
SURWR]RiULRHQFRQWUDGRQDVIH]HVGHVWHVLQVHWRV 6FLHQWL¿F$PHULFDQ%UD]LOQMXQ DGDSWDGR
Folha de São Paulo'LVSRQtYHOHPKWWSZZZIROKDXROFRPEU
$YDQWDJHPGDLQRFXODomRGHVVHVIXQJRVQRVWRPDWHLURV
$FHVVRHPRXW DGDSWDGR
&1GLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
*BRAN75SAB28* 2014
QUESTÃO 82 QUESTÃO 83
&1GLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
2014 *BRAN75SAB29*
QUESTÃO 84
$V¿JXUDV$H%PRVWUDPXPWHFLGRYHJHWDOREVHUYDGRVREPLFURVFySLRHYLGHQFLDQGRRIHQ{PHQRGDSODVPyOLVH
GHXPDFpOXODYHJHWDOTXDQGRHPFRQWDWRFRPXPPHLRH[WHUQRGHGLIHUHQWHFRQFHQWUDomR
&RQVLGHUDQGR TXH DV ¿JXUDV$ H % PRVWUDP GXDV VLWXDo}HV GH XP PHVPR H[SHULPHQWR SRGHVH D¿UPDU TXH DV
FpOXODVGD¿JXUD
A $HVWmRHPFRQWDWRFRPXPPHLRH[WHUQRPDLVFRQFHQWUDGRVRIUHQGRDXPHQWRGHYROXPH
B $H%IRUDPFRORFDGDVHPPHLRLVRW{QLFRQmRVRIUHQGRPXGDQoDGHYROXPH
C %IRUDPFRORFDGDVHPPHLRH[WHUQRKLSHUW{QLFRDSUHVHQWDQGRGLPLQXLomRGHYROXPH
D %IRUDPFRORFDGDVHPFRQWDWRFRPPHLRH[WHUQRPHQRVFRQFHQWUDGRDSUHVHQWDQGRDXPHQWRGHYROXPHGRVYDF~RORV
E $ IRUDP PHUJXOKDGDV HP PHLR H[WHUQR PHQRV FRQFHQWUDGR DSUHVHQWDQGR VHXV FORURSODVWRV HVSDOKDGRV QR
FLWRSODVPD
&1GLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
*BRAN75SAB30* 2014
QUESTÃO 85 QUESTÃO 86
8PQRYRWLSRGHUHSOLFDGRUVXUJLXUHFHQWHPHQWHQHVWH 8PD IRUPD GH SROXLomR QDWXUDO GD iJXD DFRQWHFH
SODQHWD$LQGDHVWiHPVXDLQIkQFLDQXPFDOGRSULPRUGLDO HP UHJL}HV ULFDV HP GRORPLWD &D&20J&2 1D
PDVMiHVWiHYROXLQGRDXPDYHORFLGDGHTXHGHL[DRJHQH
SUHVHQoD GH GLy[LGR GH FDUERQR GLVVROYLGR QD iJXD D
SDUDWUiV2QRYRFDOGRpDFXOWXUDKXPDQD3UHFLVDPRV
GH XP QRPH SDUD R QRYR UHSOLFDGRU TXH SDVVH D LGHLD GRORPLWDpFRQYHUWLGDHP&D +&2 H0J&2HOHYDQGR
GHXPDXQLGDGHGHWUDQVPLVVmRFXOWXUDORXXQLGDGHGH DFRQFHQWUDomRGHtRQV&DH0JQDiJXD8PDIRUPD
LPLWDomR GH SXUL¿FDomR GHVVD iJXD GHQRPLQDGD iJXD GXUD p
([HPSORVGHPHPHVVmRPHORGLDVLGHLDV³slogans´ DGLFLRQDU&D 2+ H1D&2DHOD'HVVDIRUPDRFRUUH
URXSDV GD PRGD PRGRV GH ID]HU SRWHV RX GH FRQVWUXLU XPD VpULH GH UHDo}HV TXtPLFDV JHUDQGR FRPR SURGXWR
DUFRV2VPHPHVSURSDJDPVHGHFpUHEURDFpUHEURSRU ¿QDO &D&2 H 0J 2+ TXH VmR PHQRV VRO~YHLV TXH
PHLRGHLPLWDomR6HXPFLHQWLVWDRXYHRXOrXPDLGHLD &D +&2 H0J&2
ERDHOHDWUDQVPLWHDVHXVFROHJDVHDOXQRV6HDLGHLD
³SHJDU´SRGHVHGL]HUTXHHODVHSURSDJDSRUVLSUySULD 8PD WpFQLFD DSURSULDGD SDUD REWHQomR GD iJXD SXUD
'$:.,165O gene egoísta6mR3DXOR&RPSDQKLDGDV/HWUDV DGDSWDGR DSyVRDEUDQGDPHQWRp
1HVVHVWHUPRVRSDUDOHORHQWUHDHYROXomRELROyJLFDHD A GHFDQWDomR
HYROXomRFXOWXUDOVRPHQWHVHUiYiOLGRVH B VXEOLPDomR
A R DFDVR RSHUDU FRP PDLRU LQWHQVLGDGH VREUH RV C GLVVROXomRIUDFLRQDGD
JHQHV
D GHVWLODomRIUDFLRQDGD
B R SURFHVVR GH VHOHomR GH PHPHV IRU PDLV LQWHQVR
TXHRGRVJHQHV E H[WUDomRSRUVROYHQWHDSRODU
C DV WD[DV GH PXWDomR GH JHQHV H PHPHV WLYHUHP D QUESTÃO 87
PHVPDPDJQLWXGH
D HPDPEDVDVLQIRUPDo}HVHVWLYHUHPVXMHLWDVDFySLD $V DQWRFLDQLQDV FRPSRQHQWH QDWXUDO GH IUXWDV
FRPPRGL¿FDo}HV UR[DV FRPR XYD H DoDt VmR PROpFXODV LQWHUHVVDQWHV
E DPERV RV SURFHVVRV IRUHP LQGHSHQGHQWHV GD SDUD D SURGXomR GH HPEDODJHQV LQWHOLJHQWHV SRLV WrP
FRQ¿JXUDomRGHXPDQFHVWUDO FDSDFLGDGH GH PXGDU GH FRU FRQIRUPH PXGD R S+
(P VROXo}HV FRP S+ DEDL[R GH HVVDV PROpFXODV
DSUHVHQWDPXPDFRORUDomRGRODUDQMDDRYHUPHOKRPDLV
LQWHQVR&RPRDXPHQWRGRS+SDUDDIDL[DGHD
DFRORUDomRYHUPHOKDWHQGHDGHVDSDUHFHU(DXPHQWRV
DGLFLRQDLVGHS+OHYDPDVDQWRFLDQLQDVDDSUHVHQWDUHP
XPDFRORUDomRHQWUHRYHUGHHRD]XO
'LVSRQtYHOHPZZZELRWHFQRORJLDFRPEU$FHVVRHPQRY DGDSWDGR
&1GLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
2014 *BRAN75SAB31*
QUESTÃO 88 QUESTÃO 90
&LHQWLVWDV DFUHGLWDP TXH D FRQFHQWUDomR GH GLy[LGR 2 %UDVLO p R VHJXQGR PDLRU SURGXWRU GH HWDQRO
GH FDUERQR QD DWPRVIHUD WHP DXPHQWDGR GHYLGR FRPEXVWtYHO GR PXQGR WHQGR IDEULFDGR ELOK}HV
SULQFLSDOPHQWH j VXD OLEHUDomR GXUDQWH D TXHLPD GH OLWURV HP (P XPD HWDSD GH VHX SURFHVVR GH
GH FRPEXVWtYHLV IyVVHLV 2 GLy[LGR GH FDUERQR p XP SURGXomRRHWDQROIRUPDXPDPLVWXUDOtTXLGDKRPRJrQHD
GRV FRPSRQHQWHV GD DWPRVIHUD TXH UHWpP D UDGLDomR FRPDiJXDHRXWUDVVXEVWkQFLDV$WpXPDGHWHUPLQDGD
LQIUDYHUPHOKDQDVXSHUItFLHGD7HUUDHRDXPHQWRQDVXD FRQFHQWUDomR R HWDQRO p PDLV YROiWLO TXH RV RXWURV
FRQFHQWUDomR FRQWULEXL SDUD R DTXHFLPHQWR JOREDO 8PD FRPSRQHQWHVGHVVDPLVWXUD
GDV PHGLGDV SURSRVWDV SDUD FRPEDWHU HVWH SUREOHPD p Industry Statistics:RUOG)XHO(WKDQRO3URGXFWLRQ'LVSRQtYHOHPHWKDQROUIDRUJ
RFRQVXPRGHELRFRPEXVWtYHLVQROXJDUGHFRPEXVWtYHLV $FHVVRHPPDU DGDSWDGR
IyVVHLV
1HVWD IDL[D GH FRQFHQWUDomR D WpFQLFD ItVLFD PDLV
$ FLWDGD PHGLGD VH MXVWL¿FD SRUTXH R FRQVXPR GH LQGLFDGDSDUDVHSDUDURHWDQROGDPLVWXUDpD
ELRFRPEXVWtYHLV
A ¿OWUDomR
A p HQHUJHWLFDPHQWH PHQRV H¿FLHQWH TXH R FRQVXPR B GHVWLODomR
GHFRPEXVWtYHLVIyVVHLV
C VXEOLPDomR
B OLEHUDPHQRVGLy[LGRGHFDUERQRQDDWPRVIHUDTXHR
D GHFDQWDomR
FRQVXPRGHFRPEXVWtYHLVIyVVHLV
E FHQWULIXJDomR
C QmRUHVXOWDQDHPLVVmRGHSROXHQWHVFRPRDFRQWHFH
FRPRFRQVXPRGHFRPEXVWtYHLVIyVVHLV
D QmR SURYRFD R HVJRWDPHQWR GH XP UHFXUVR QmR
UHQRYiYHO FRPR DFRQWHFH FRP R FRQVXPR GH
FRPEXVWLYHLVIyVVHLV
E QmRDXPHQWDDFRQFHQWUDomRGHGLy[LGRGHFDUERQR
QD DWPRVIHUD FRPR DFRQWHFH FRP R FRQVXPR GH
FRPEXVWtYHLVIyVVHLV
QUESTÃO 89
$ LQG~VWULD Wr[WLO p UHVSRQViYHO SRU XP FRQVXPR
HOHYDGR GH iJXD H GH RXWURV SURGXWRV JHUDQGR JUDQGH
TXDQWLGDGH GH HÀXHQWHV FRP FRQFHQWUDomR DOWD H
FRPSRVLomRFRPSOH[DSULQFLSDOPHQWHQRVSURFHVVRVGH
WLQJLPHQWRHDFDEDPHQWR
9LVDQGR PLQLPL]DU RV HIHLWRV DPELHQWDLV QRFLYRV
RFDVLRQDGRV SHOD JUDQGH TXDQWLGDGH GH HÀXHQWH
FRQWDPLQDGR D FDWiOLVH ² TXHEUD GH PROpFXODV ²
UHFHEHXDWHQomRHVSHFLDOYLVWRTXH
A SHUPLWHDHVWRFDJHPFRUUHWDGRHÀXHQWHHYLWDQGRD
FRQWDPLQDomRGHULRVHODJRV
B RV FDWDOLVDGRUHV VmR VXEVWkQFLDV TXH WrP FRPR
REMHWLYRSULQFLSDODQHXWUDOL]DomRGRS+GRPHLR
C SRGHUHFXSHUDUWRGRVRVSURGXWRVTXtPLFRVSUHVHQWHV
QDiJXDSHUPLWLQGRDUHXWLOL]DomRGHVVHVFRPSRVWRV
D DVVRFLDGD D SURFHVVRV R[LGDWLYRV SRGH SURYRFDU D
FRPSOHWDPLQHUDOL]DomRGRVFRQWDPLQDQWHVIRUPDQGR
JiVFDUE{QLFRHiJXD
E SHUPLWH R UHWRUQR GR HÀXHQWH FRQWDPLQDGR SDUD R
SURFHVVR XPD YH] TXH SURYRFD D ÀRFXODomR GRV
SURGXWRVIDFLOLWDQGRDVHSDUDomR
&1GLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
*BRAN75SAB32* 2014
2014
&1GLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO
PROVA DE REDAÇÃO E DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
PROVA DE MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
2º DIA
CADERNO
6
2014 CINZA
3ª APLICAÇÃO
A COR DA CAPA DO SEU CADERNO DE QUESTÕES É CINZA. MARQUE-A EM SEU CARTÃO-RESPOSTA.
LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES: 7 2 WHPSR GLVSRQtYHO SDUD HVWDV SURYDV p GH cinco horas e
trinta minutos
1 9HUL¿TXHQR&$5725(63267$HQD)2/+$'(5('$d2 8 5HVHUYHRVPLQXWRV¿QDLVSDUDPDUFDUVHX&$5725(63267$
TXH VH HQFRQWUD QR YHUVR GR &$5725(63267$ VH RV 2VUDVFXQKRVHDVPDUFDo}HVDVVLQDODGDVQR&$'(512'(
VHXVGDGRVHVWmRUHJLVWUDGRVFRUUHWDPHQWH&DVRKDMDDOJXPD 48(67®(6QmRVHUmRFRQVLGHUDGRVQDDYDOLDomR
GLYHUJrQFLDFRPXQLTXHDLPHGLDWDPHQWHDRDSOLFDGRUGDVDOD
9 6RPHQWH VHUmR FRUULJLGDV DV UHGDo}HV WUDQVFULWDV QD )2/+$
2 ATENÇÃO DSyV D FRQIHUrQFLD HVFUHYD H DVVLQH VHX QRPH '(5('$d2
QRV HVSDoRV SUySULRV GR &$5725(63267$ H GD )2/+$
'(5('$d2FRPFDQHWDHVIHURJUi¿FDGHWLQWDSUHWD 10 4XDQGR WHUPLQDU DV SURYDV DFHQH SDUD FKDPDU R
DSOLFDGRUHHQWUHJXHHVWH&$'(512'(48(67®(6HR
3 ATENÇÃO WUDQVFUHYD QR HVSDoR DSURSULDGR GR VHX &$5725(63267$)2/+$'(5('$d2
&$5725(63267$FRPVXDFDOLJUD¿DXVXDOFRQVLGHUDQGR
DVOHWUDVPDL~VFXODVHPLQ~VFXODVDVHJXLQWHIUDVH 11 9RFrSRGHUiGHL[DURORFDOGHSURYDVRPHQWHDSyVGHFRUULGDV
GXDVKRUDVGRLQtFLRGDDSOLFDomR
Nenhum aquário é maior do que o mar. 12 9RFrVHUiHOLPLQDGRGR([DPHDTXDOTXHUWHPSRQRFDVRGH
D SUHVWDUHPTXDOTXHUGRFXPHQWRGHFODUDomRIDOVDRXLQH[DWD
4 (VWH &$'(512 '( 48(67®(6 FRQWpP D 3URSRVWD GH
5HGDomRHTXHVW}HVQXPHUDGDVGHDGLVSRVWDVGD E SHUWXUEDUGHTXDOTXHUPRGRDRUGHPQRORFDOGHDSOLFDomR
VHJXLQWHPDQHLUD GDV SURYDV LQFRUUHQGR HP FRPSRUWDPHQWR LQGHYLGR
D DVTXHVW}HVGHQ~PHURDVmRUHODWLYDVjiUHDGH GXUDQWHDUHDOL]DomRGR([DPH
/LQJXDJHQV&yGLJRVHVXDV7HFQRORJLDV F VH FRPXQLFDU GXUDQWH DV SURYDV FRP RXWUR SDUWLFLSDQWH
E DVTXHVW}HVGHQ~PHURDVmRUHODWLYDVjiUHDGH YHUEDOPHQWHSRUHVFULWRRXSRUTXDOTXHURXWUDIRUPD
0DWHPiWLFDHVXDV7HFQRORJLDV
G SRUWDU TXDOTXHU WLSR GH HTXLSDPHQWR HOHWU{QLFR H GH
ATENÇÃO DV TXHVW}HV GH D VmR UHODWLYDV j OtQJXD FRPXQLFDomRDSyVLQJUHVVDUQDVDODGHSURYDV
HVWUDQJHLUD 9RFr GHYHUi UHVSRQGHU DSHQDV jV TXHVW}HV
UHODWLYDVjOtQJXDHVWUDQJHLUD LQJOrVRXHVSDQKRO HVFROKLGDQR H XWLOL]DU RX WHQWDU XWLOL]DU PHLR IUDXGXOHQWR HP EHQHItFLR
DWRGHVXDLQVFULomR SUySULRRXGHWHUFHLURVHPTXDOTXHUHWDSDGR([DPH
5 &RQ¿UD VH R VHX &$'(512 '( 48(67®(6 FRQWpP D I XWLOL]DU OLYURV QRWDV RX LPSUHVVRV GXUDQWH D UHDOL]DomR
TXDQWLGDGH GH TXHVW}HV H VH HVVDV TXHVW}HV HVWmR QD RUGHP GR([DPH
PHQFLRQDGD QD LQVWUXomR DQWHULRU &DVR R FDGHUQR HVWHMD
LQFRPSOHWR WHQKD TXDOTXHU GHIHLWR RX DSUHVHQWH GLYHUJrQFLD J VH DXVHQWDU GD VDOD GH SURYDV OHYDQGR FRQVLJR R
FRPXQLTXH DR DSOLFDGRU GD VDOD SDUD TXH HOH WRPH DV &$'(512'(48(67®(6DQWHVGRSUD]RHVWDEHOHFLGR
SURYLGrQFLDVFDEtYHLV HRX R &$5725(63267$)2/+$ '( 5('$d2 D
6 3DUD FDGD XPD GDV TXHVW}HV REMHWLYDV VmR DSUHVHQWDGDV TXDOTXHUWHPSR
RSo}HV$SHQDVXPDUHVSRQGHFRUUHWDPHQWHjTXHVWmR K QmRFXPSULUFRPRGLVSRVWRQRHGLWDOGR([DPH
*cinz25dom1*
*CINZ25DOM2* 2014
PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua
formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema “Alternativas
para a escassez de água no Brasil”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos.
Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I TEXTO II
“Nós não combatemos a seca, nós convivemos com ela”
Alguns milhares de quilômetros longe de São Paulo e
outros milhões de litros mais seco está o semiárido nordestino.
Há dez anos, quase a totalidade dos 22 milhões de habitantes
dessa região ia dormir com sede.
Partiu-se de uma realidade na qual a falta de água é uma
realidade histórica. Há famílias que bebem água do barreiro.
Para esses povos do semiárido, a água é um bem precioso.
Mulheres chegam a caminhar 15 quilômetros para conseguir
uma lata d’água.
INSTRUÇÕES:
O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
2WH[WRGH¿QLWLYRGHYHVHUHVFULWRjWLQWDQDIROKDSUySULDHPDWpOLQKDV
A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o
número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.
Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:
WLYHUDWp VHWH OLQKDVHVFULWDVVHQGRFRQVLGHUDGD³LQVX¿FLHQWH´
fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo.
apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos.
apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.
A brutalidade humana, porque os homens lutam pelo O excerto do artigo publicado no site do jornal The New
poder. York Times, acerca da situação em que o Japão se
HQFRQWUDYDHPH[S}HRWHPD
B falta de diálogo, porque um lado nunca escuta o outro.
A Mudanças governamentais devido ao vazamento
C superpopulação mundial, porque esta gera fome e
radioativo.
pobreza.
B Devastação total do país após o terremoto e o tsunami.
D insensatez humana, porque as pessoas são
C Crise nacional decorrente da oscilação sísmica.
individualistas.
D Eventual evacuação de comunidades após crise nuclear.
E ganância, porque as pessoas invejam o que é dos
E 'HVDWLYDomRGHXVLQDQXFOHDUUXPRDR¿PGDFULVH
outros.
/&GLD_&DGHUQR&,1=$3iJLQD
*CINZ25DOM4* 2014
QUESTÃO 94
'LVSRQtYHOHPZZZJRRJOHFRPEU$FHVVRHPIHY
$WLUDGH¿QLGDFRPRXPVHJPHQWRGHKLVWyULDHPTXDGULQKRVSRGHWUDQVPLWLUXPDPHQVDJHPFRPHIHLWRGHKXPRU
Na tira, a presença desse efeito no diálogo entre Lucy e seu irmão Linus acontece porque
A Linus prefere interpretar o ciclo da natureza à sua própria maneira.
B Lucy dá uma lição de moral em Linus usando o ciclo da vida e da natureza.
C Lucy se surpreende com a compreensão de Linus sobre o ciclo da natureza.
D Lucy associa o ciclo da natureza, que ocorre a cada dois anos, ao ciclo da vida.
E Linus satiriza a explicação que Lucy fornece sobre o ciclo da natureza e da vida.
QUESTÃO 95
QUESTÃO 94 QUESTÃO 95
Adicciones y broncas: ¿Por qué dejé Facebook? Convergencia tecnológica y participación popular
Pese al indudable éxito de la marea azul de Facebook, 6H HVWiQ FXPSOLHQGR DxRV GHO ³ERRP´ GH ODV
algunas personas optan por un mundo menos conectado. UDGLRVFRPXQLWDULDVHQ$UJHQWLQDTXHHQWUH\
“Yo lo dejé porque era increíblemente adictivo y perdía VRUSUHQGLyDOSDtVFRQODFUHDFLyQGHFDVLPLOUDGLRVGH
muchísimo tiempo”H[SOLFD6RQLD QRPEUH¿FWLFLR XQD baja potencia. Estas emisoras lograron, en poco tiempo,
PpGLFDPDGULOHxDGHDxRV(QFDGDYLVLWDORVXVXDULRV abrir los micrófonos a miles de radialistas populares, a la
GHODUHGVXHOHQSDVDUPLQXWRVHQPHGLD SDUWLFLSDFLyQGHOYHFLQGDULR\GHODJHQWHFRP~QHLQÀXLU
sustancialmente en la programación radial comercial,
Las personas que deciden abandonar el lugar suelen
con la creación de nuevos formatos en los que tenía
argumentar parecidas razones: pérdida de tiempo,
un papel central la opinión ciudadana, sin jerarquías
UHODFLRQHV VXSHU¿FLDOHV R IDOWD GH SULYDFLGDG /D ~OWLPD
ni condicionamientos. Siendo la radio en Argentina el
parte es en la que la red social ha avanzado más, en gran
medio más popular y con un alto grado de credibilidad
parte obligada por las autoridades de diferentes países.
por parte del público, las emisoras comunitarias jugaron
Desde hace un tiempo, el usuario tiene más opciones
un rol fundamental para el fortalecimiento del debate
sobre qué quiere compartir y con quién.
democrático en el país.
“En mi caso hubo un motivo concreto, una bronca PLOU, D. S. América Latina en MovimientoQMXQ'LVSRQtYHOHP
con un familiar muy cercano. Después del enfado, fui a KWWSDODLQHWRUJ$FHVVRHPIHY DGDSWDGR
excluirlo de la lista de amigos. Pero, en el momento de O texto destaca a importância das emissoras de rádio
hacerlo, me sentí ridículo al reparar en lo enganchado que FRPXQLWiULDVQD$UJHQWLQD&RQVLGHUDQGRHVSHFL¿FDPHQWH
yo estaba a esa red y pensé que mejor me eliminaba a mí a época do denominado boom, as emissoras populares
mismo. Suena a broma pero ocurrió así”, explica Alberto
QRPEUH ¿FWLFLR TXH D¿UPD TXH VH PDQWLHQH HQ RWUDV A criaram milhares de fontes de emprego para
radialistas.
redes, como Twitter, por motivos laborales.
B surpreenderam o país com a oferta de rádios de baixo
1$9$6-RVp$'LVSRQtYHOHPZZZHOPXQGRHV$FHVVRHPIHY DGDSWDGR
custo.
3RUPHLRGHGHSRLPHQWRVRWH[WRH[HPSOL¿FDDVUD]}HV C convocaram a comunidade para a participação em
de alguns usuários do Facebook para abandonar essa comerciais.
UHGHVRFLDO&RPUHODomRD$OEHUWRQRPH¿FWtFLRGHXPD
D incutiram um novo paradigma centralizado na opinião
das pessoas citadas, o abandono do Facebook ocorreu
pública.
porque
E tiveram um papel preponderante no condicionamento
A soube que investia vinte minutos diariamente na rede dos ouvintes.
social.
B percebeu que a sua rotina começara a perder
interesse.
C notou a dependência que tinha desenvolvido dessa
rede.
D compreendeu que ele expunha a intimidade da sua
família.
E descobriu a falta de utilidade da internet para conseguir
emprego.
'LVSRQtYHOHPZZZOXPD[D]HYHGRFRPEU$FHVVRHPQRY DGDSWDGR
TEXTO II
Eu etiqueta ERNEST, M. O gigante acéfalo. Disponível em: www.historiadaarte.com.br.
$FHVVRHPMDQ
Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,
Minha gravata e cinto e escova e pente, A perplexidade causada pela catástrofe da Primeira
Meu copo, minha xícara, Guerra Mundial fez surgir um movimento de vanguarda
Minha toalha de banho e sabonete, denominado Dadaísmo, que rejeitava os valores
Meu isso, meu aquilo. tradicionais e rompia com a estética clássica. A imagem
Desde a cabeça ao bico dos sapatos, da obra O gigante acéfalo
São mensagens, A explora elementos sensoriais para explicar a
Letras falantes, racionalidade do pós-guerra.
Gritos visuais,
Ordens de uso, abuso, reincidências. B recria a realidade para combater os padrões estéticos
Costume, hábito, permanência, da época.
Indispensabilidade, C organiza as formas geométricas para inovar as artes
E fazem de mim homem-anúncio itinerante, visuais.
Escravo da matéria anunciada. D representa as experiências individuais de exaltação.
Estou, estou na moda. E utiliza a sensibilidade para retratar o drama humano.
ANDRADE, C. D. Disponível em: http://peQVDGRUXROFRPEU$FHVVRHPQRY IUDJPHQWR
O
funcionamento deles é mais ou menos o mesmo:
A descrever esse gênero textual exclusivamente como YRFr SURFXUD SHORV PpGLFRV XVDQGR ¿OWURV SRU
instrumento político. especialidade, convênios e local de atendimento.
B valorizar o povo nordestino, que tem no cordel sua As opções aparecem num mapa e você clica nelas para
única forma de expressão. YHUD¿FKDGRVSUR¿VVLRQDLV$tHQWUDRGLIHUHQFLDODOJXQV
C ressaltar sua importância e preservar a memória sites têm muitos cadastrados, com quase nenhum dado
cultural de nosso povo.
VREUH HOHV RXWURV WrP SRXFRV FRP SHU¿V GHWDOKDGRV H
D avaliar o baixo custo econômico dos folhetos expostos agenda, para marcar consulta no alto. Depois, você recebe
em barbantes.
DFRQ¿UPDomRSRUHPDLORX606
E informar aos leitores o baixo valor literário desse tipo
de produção. O bom é que tudo é prático e de graça: um dos sites já
cobra mensalidade dos médicos cadastrados e a tendência
QUESTÃO 100
é que os outros façam o mesmo a seguir. O problema é
O seu cérebro é capaz de quase qualquer coisa. que eles não garantem os dados fornecidos pelos médicos
(OHFRQVHJXHSDUDURWHPSR¿FDUYiULRVGLDVQXPDERD – nenhum dos médicos consultados pela reportagem disse
sem dormir, ler pensamentos, mover objetos a distância ter enviado diplomas na inscrição. Os sites dizem checar
e se reconstruir de acordo com a necessidade. Parecem
os dados dos médicos via conselhos de medicina, mas
superpoderes de histórias em quadrinhos, mas são
apenas algumas das descobertas que os neurocientistas DVVLPVypSRVVtYHOFRQ¿UPDUVXDVHVSHFLDOL]Do}HVHVH
¿]HUDP DR ORQJR GD ~OWLPD GpFDGD $OJXPDV GHVVDV há processos contra eles.
IDoDQKDV VHPSUH ¿]HUDP SDUWH GR VHX FpUHEUR H Vy 2/,9(,5$0GalileuQRXW DGDSWDGR
agora conseguimos perceber. Outras são fruto da ciência:
ao decifrar alguns mecanismos da nossa mente, os A praticidade e a gratuidade dos sites de busca por
pesquisadores estão encontrando maneiras de realizar SUR¿VVLRQDLVGHVD~GHVmRYDQWDJHQVDSRQWDGDVQRWH[WR
coisas que antes pareciam impossíveis. O resultado é No entanto, uma desvantagem desses sites diz respeito
uma revolução como nenhuma outra, capaz de mudar ao (à)
não só a maneira como entendemos o cérebro, mas
também a imagem que fazemos do mundo, da realidade A acesso a algumas especialidades.
e de quem somos nós. Siga adiante e entenda o que B seleção de informações relevantes.
está acontecendo (e aproveite que, segundo uma das
mais recentes descobertas, nenhum exercício para o seu C veracidade das informações fornecidas.
cérebro é tão bom quanto a leitura). D GL¿FXOGDGHQRPDQXVHLRGRPDSDGRsite.
KENSKI, R. A revolução do cérebro. SuperinteressanteDJR E excesso de informações desnecessárias.
/&GLD_&DGHUQR&,1=$3iJLQD
2014 *CINZ25DOM9*
QUESTÃO 102 O trecho em destaque “Consulte aéreo”, que aparece na
publicidade sobre o Havaí, tem por objetivo
A argumentar que os preços do trecho aéreo variam em
função da data.
B incentivar os turistas para que pesquisem suas
próprias passagens aéreas.
C alertar que passagens aéreas não estão inclusas
nesse roteiro de viagem.
D convencer os turistas a só comprarem passeios que
tenham passagens aéreas.
&DFR*DOKDUGR'LVSRQtYHOHPKWWSVROLQJXDJHPEORJVSRWFRPEU
E recomendar que os turistas adquiram passagens
$FHVVRHPGH]
aéreas em outra companhia.
A charge é uP JrQHUR WH[WXDO TXH WHP SRU ¿QDOLGDGH QUESTÃO 104
satirizar ou criticar, por meio de uma caricatura, algum
fato atual. Assumindo um posicionamento crítico, essa
6HXQRPHGH¿QHVHX destino
charge retrata
A o caráter agregador do entretenimento televisivo. “O nome pode ter uma força determinante sobre o seu
destino”, diz James Bruning, professor da Universidade
B o desinteresse do telespectador pela programação GH 2KLR QRV (VWDGRV 8QLGRV TXH SDVVRX DQRV
oferecida.
estudando a psicologia dos nomes. “Na maioria das
C o contentamento de uma família com seus bens de vezes, o impacto vem da expectativa que ele cria nas
consumo. demais pessoas. É comum julgarmos alguém com base
D a qualidade dos programas televisivos que são no nome, mesmo que isso seja um bocado injusto.” Ele
oferecidos à população. cita um exemplo óbvio: espera-se que alguém com nome
E a intolerância das pessoas frente à mercantilização oriental seja bom em matemática, por isso é possível que
da televisão. um empregador dê preferência a um nome japonês para
uma vaga de programador.
QUESTÃO 103
Viagens, nossa paixão há 50 anos “O nome próprio da pessoa marca a sua identidade e
a sua experiência social, e por isso é um dado essencial
na sua vida”, diz Francisco Martins, professor do Instituto
de Psicologia da Universidade de Brasília e autor do livro
Orlando
Aéreo, 6 noites, traslados e seguro.
Nome próprio (editora UnB). “Mas não dá para dizer que
HOHFRQGX]DXPGHVWLQRHVSHFt¿FReYRFrTXHPFRQVWUyL
a sua identidade. Existe um processo de elaboração, em
Saídas 1/Maio a 20/Junho. A partir que você toma posse do nome que lhe foi dado. Então,
de (R$ 2.487) R$ 498 + 9 x R$ 221 ele pesa, mas não é decisivo.” De acordo com Martins,
essa apropriação do nome se dá em várias fases: na
infância, quando se desenvolve a identidade sexual;
na adolescência, quando a pessoa começa a assinar o
New York
Aéreo, 5 noites, traslados privativos
nome; no casamento, quando ela adiciona (ou não) o
sobrenome do marido ao seu. “O importante é a pessoa
WRPDUSRVVHGRQRPHHQmR¿FDUEULJDQGRFRPHOH´
e seguro. Saídas aos sábados 7 &+$0$5<-9*,/0$KnowledgeMXO
a 28/Abril. A partir de (R$ 4.548)
O título do texto propõe uma discussão em que são
R$ 912 + 9 x R$ 404 evocadas as opiniões de dois especialistas. Há a
relativização do valor dado ao nome próprio, a qual se
FRQ¿JXUDQD
Hawaii 4 Ilhas
11 noites com café visitando - Oahu,
CONSU
LTE AÉ
R EO
A argumentação desenvolvida pelo professor James
Bruning.
Kauai, Kona e Maui, colar de flores, B tese proposta pelo autor do livro Nome próprio, da
editora UnB.
passeios translados e seguro. Saídas
C ideia refutada pelos dois professores universitários
até 30/Junho. A partir de (R$ 6.136) citados no texto.
R$ 1.231+ 9 x R$ 545 D ideia defendida pelo professor Francisco Martins, que
endossa a proposição do professor James Bruning.
E hipótese apresentada pelo professor James Bruning,
Viagem e turismoHGDQRPDU DGDSWDGR TXHpFRQ¿UPDGDSHORSURIHVVRU)UDQFLVFR0DUWLQV
Antiga viola
A minha antiga viola
Feita de pau de pinhero
É minha eterna lembrança
Do meu tempo de violero
A saudade dos fandango
Do meu sertão brasilero. meiaamazônianão.org.br
O recortado e catira
SERÁ?
Faiz lembrá dos mutirão
O xote alembro as gaúchas Os anúncios publicitários são compostos, em sua
O churrasco no galpão PDLRULD GH LPDJHP H WH[WR H VXD SULQFLSDO ¿QDOLGDGH p
mudar comportamentos e hábitos.
As moda de viola é triste
'LVSRQtYHOHPZZZPHLDDPD]RQLDQDRRUJEU$FHVVRHPRXW
Faiz chorá quem tem paixão.
Com o objetivo de persuadir o leitor, o autor da peça
O baião é lá do Norte publicitária sobre a Amazônia busca levá-lo a
Paulista é o cateretê
A munir-se de argumentos para lutar contra o poder dos
4XDQGRHVFXWR&DQD9HUGH desmatadores.
Alembro de Tietê B considerar-se ponto crucial na luta contra o
Numa festa do Divino UHÀRUHVWDPHQWRDPD]{QLFR
C basear-se no anúncio, visando à busca pelos
Que me encontrei com você.
desmatadores da Floresta Amazônica.
A valsa é uma serenata D defender-se do que está por vir, em decorrência do
Na janela das morena desmatamento mundial.
O rasqueado faiz lembrá E conscientizar-se quanto à importância da preservação
da Floresta Amazônica para todos.
O cantar das siriema
Do tempo de boiadero QUESTÃO 107
Nas madrugada serena. Essa forma de dança social (folclórica) desenvolveu-
&DQWHLPXLWRVGHVD¿R se como parte dos costumes e tradições de um povo
Já fui cabra fandanguero que expressa sua manifestação cultural. Transmitida de
geração a geração, é uma das formas de dança mais
Na congada já fui rei antigas, datando desde a época das culturas tribais
Em todo sertão minero evoluídas que estabeleceram ligação com as grandes
civilizações da história da humanidade. A principal
Hoje só canto a saudade característica dessa dança é a integração, socialização,
Do folclore brasilero. prazer, divertimento, respeito aos costumes e tradições.
TONICO E TINOCO. Cantando para o Brasil'LVSRQtYHOHPKWWSOHWUDVWHUUDFRPEU HASS, A. N; GARCIA, A. Ritmo e Dança&DQRDV8OEUD IUDJPHQWR
$FHVVRHPVHW
As danças folclóricas, sendo uma expressão das
A letra da música de Tonico e Tinoco revela que, entre diferentes manifestações da dança
tantas funções da língua, ela contribui para a preservação
A GLVWLQJXHPVH GDV GHPDLV SHOR UH¿QDPHQWR WpFQLFR
da identidade nacional sertaneja. No texto, o que dos seus gestos e movimentos e pela complexidade
caracteriza linguisticamente essa identidade? GRVVHXVHOHPHQWRVFRUHRJUi¿FRV
B compreendem expressões culturais brasileiras
A 2XVRGHDGMHWLYRVTXDOL¿FDGRUHVGDVH[SHULrQFLDVGR GLYHUVL¿FDGDV FRPR R PDUDFDWX R funk, a catira, o
enunciador. boi-bumbá, o hip hop e o baião.
B O emprego de palavras contrárias à destruição da C VmR FRQWH[WXDLV SRLV VHXV JHVWRV H FRUHRJUD¿DV
natureza. fazem referência a situações da vida cotidiana e/ou
C As escolhas lexicais caracterizadoras da fala expressam visões de mundo de uma comunidade.
coloquial. D possuem qualidades rítmicas e expressivas
VHFXQGiULDV HP UHODomR DRV VLJQL¿FDGRV VRFLDLV
D As palavras sugestivas do caráter romântico do
culturais e representacionais.
homem sertanejo.
E UHIRUoDP WHQGrQFLDV GH PDVVL¿FDomR VRFLDO H
E A marca pronominal indicativa de um interlocutor de dispersão de sentidos da vida comunitária,
feminino. favorecendo a universalização de valores culturais.
/&GLD_&DGHUQR&,1=$3iJLQD
2014 *CINZ25DOM11*
QUESTÃO 108 QUESTÃO 110
O telefone tocou.
— Alô? Quem fala?
FINÍSSIMA
— Como? Com quem deseja falar?
— Quero falar com o sr. Samuel Cardoso.
— É ele mesmo. Quem fala, por obséquio?
— Não se lembra mais da minha voz, seu Samuel?
Faça um esforço.
— Lamento muito, minha senhora, mas não me
lembro. Pode dizer-me de quem se trata?
ANDRADE, C. D. Contos de aprendiz. Rio de Janeiro: José Olympio, 1 IUDJPHQWR).
QUESTÃO 109
As origens da capoeira remontam ao Brasil Adorei a pergunta, darling!
HVFUDYRFUDWD H DR WUi¿FR QHJUHLUR DIULFDQR 2 FRQIURQWR Tem muita gente que não sabe
GHVVDVDo}HVHFRQWH[WRVWRUQRXSRVVtYHORÀRUHVFLPHQWR se comportar no elevador do pré-
dessa prática corporal. O negro na condição de escravo dio onde mora nem no da empresa em que
nunca se submeteu totalmente à violência do branco, quer trabalha. Anote as minhas dicas para o bom convívio de todos:
seja física ou simbólica, criando suas próprias estratégias entre a saia rapidamente (nada de segurar a porta para terminar
o bate-papo com a sua amiga); ao embarcar, cumprimente os
de resistência. Evidentemente, a capoeira enfrentou
que já estão presentes; encerre a conversa com o seu colega ao
uma série de preconceitos e rejeições até o seu recente
lado ou no celular antes de entrar; não entre se o elevador esti-
reconhecimento como patrimônio histórico nacional pelo ver cheio (o ambiente fica insuportável para todos); espere para
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. embarcar, pois a preferência é sempre de quem está desembar-
PELEGRINI. T. A contribuição da capoeira para a formação do professor de Educação cando; se você sair com o seu pet ou carregar objetos grandes,
Física: fundamentos teóricos e possibilidades de intervenção. Disponível em: espere até que ele esteja vazio ou use as escadas.
ZZZHIGHSRUWHVFRP$FHVVRHPPDU IUDJPHQWR
Ana MariaMDQ
Até o seu recente reconhecimento como patrimônio
Nas regras de etiqueta, a linguagem coloquial promove
cultural nacional, a trajetória social da Capoeira, como
maior proximidade do leitor com o texto. Um recurso para
expressão de resistência da população negra no Brasil, a produção desse efeito constitui um desvio à variedade
foi marcada padrão da língua portuguesa. Trata-se do uso
A pelo massivo apoio e incentivo do Estado e de suas A de palavras estrangeiras, como “darling” e “pet”, pois
LQVWLWXLo}HV R¿FLDLV DWUDYpV GH GLYHUVDV SROtWLFDV afrontam a identidade nacional.
públicas direcionadas para a diminuição das B do verbo “ter”, que foi utilizado em lugar de “haver”
desigualdades sociais. com o sentido de “existir”.
B pela predominância do espontaneísmo e do improviso C da forma verbal “adorei”, uma expressão exagerada
sobre os elementos de ataque e defesa, reduzindo o de emoção e sentimento.
seu impacto como luta de resistência da população D do modo imperativo, típico das conversas informais.
negra. E do substantivo “bate-papo”, que é uma gíria
C pela presença de instituições e organizações inadequada para regras de etiqueta.
R¿FLDLV HQFDUUHJDGDV GH HQVLQDU VXD SUiWLFD H TXH
foram importantes para o reconhecimento social da
população negra no Brasil.
D pela compreensão de sua prática associada à
vadiagem e à desordem, que contribuíram para sua
marginalização, especialmente, até a terceira década
do século XX.
E pela existência de uma estrutura normativa que
possibilitou o estabelecimento de regras e códigos
SUySULRV DPSOLDQGR VHXV VLJQL¿FDGRV OLEHUWiULRV H
contestatórios.
A ironizar, de forma bem-humorada, o fracasso dos Com base no texto de Gilberto Sudré, conclui-se que a
esforços governamentais no combate à pirataria. ferramenta wiki seria mais adequada para a
B denunciar, de forma preconceituosa, o comportamento
dos vendedores de programas piratas. A realização de trabalhos escolares individuais.
C divulgar, de forma revolucionária, os projetos B impressão de textos extraídos da internet.
governamentais para impedir a pirataria. C formatação de revistas para impressão.
D apoiar, de forma explícita, os movimentos populares D produção coletiva de um dicionário on-line.
de apoio ao combate à pirataria. E publicação de livros de autores clássicos.
E incentivar, de forma irônica, o comércio popular de
programas de informática. QUESTÃO 114
QUESTÃO 112 Dietas radicais são perigosas, que o diga o protagonista
da comédia O Professor Aloprado. Mesmo sem recorrer a
“Um programa de inclusão digital com foco na redução poções explosivas como o personagem de Eddie Murphy,
de preços favorece mais a indústria do que os usuários. muitas vezes as pessoas se dispõem a correr certos riscos
Dizer que preços baixos podem ajudar na resolução para perder alguns quilinhos. As estatísticas mostram que
GR SUREOHPD p FRPR D¿UPDU TXH XP LQGLYtGXR HVWDUi os distúrbios alimentares graves como a anorexia (redução
alfabetizado quando ganhar uma caneta. Será que uma extrema ou perda de apetite) e bulimia (apetite compulsivo
questão tão abrangente pode ser resolvida com micros seguido de vômito provocado) se manifestam, sobretudo,
mais baratos?” No Brasil há cinco meses, onde trabalha entre as adolescentes. Com a pressão estética exercida
como professor visitante da UFBA (Universidade Federal principalmente sobre os jovens e por desconhecerem os
da Bahia), Roberto Aparici defende a inclusão com foco na aspectos positivos de uma dieta equilibrada associada a
alfabetização digital — só assim, as pessoas saberão como exercícios físicos, “fecham a boca” e trilham um caminho
tirar o melhor proveito da tecnologia. “A informática, por si bastante perigoso para a saúde.
só, não transforma vidas. É necessário que as pessoas 'LVSRQtYHOHPZZZUHYLVWDHVFRODDEULOFRPEU$FHVVRHPRXW DGDSWDGR
vejam a internet como uma ferramenta que melhore seu Levando-se em conta a conscientização acerca de hábitos
trabalho, sua vida pessoal. Para isso, elas precisam ser FRUSRUDLVVDXGiYHLVHDUHÀH[mRFUtWLFDVREUHRVPRGHORV
ensinadas com uma metodologia que inclua processos de corpo disseminados pela sociedade, os jovens devem
mais complexos do que o uso do teclado e do mouse”, diz. considerar importante a
&$53$1(=-'LVSRQtYHOHPZZZIROKDXROFRPEU$FHVVRHPGH] IUDJPHQWR
A assimilação de que os tipos de corpos difundidos
A leitura do texto evidencia que, para convencer o leitor a socialmente devem ser escolhidos como modelos a
respeito das ideias apresentadas sobre a inclusão digital, serem seguidos.
o autor
B preocupação com as estatísticas e “fechar a boca”
A aborda uma temática que constitui interesse da para perder alguns quilinhos, buscando a melhoria da
população economicamente favorecida. saúde.
B orienta sobre a utilização dos recursos oferecidos nos C compreensão de que a imagem corporal é construída
programas de computadores. D SDUWLU GH LQÀXrQFLDV VRFLDLV FXOWXUDLV SROtWLFDV H
C informa sobre a recente redução de preços de econômicas.
computadores no Brasil. D adoção de uma mudança de hábitos alimentares
D apoia-se no posicionamento de um pesquisador HVFROKHQGRXPDGLHWDSDGURQL]DGDD¿PGHFRQVHJXLU
renomado na área. o “corpo ideal”.
E defende que as pessoas devem saber usar o teclado E valorização de ideias de beleza e saúde, buscando
e o mouse. adequar-se ao padrão corporal que a sociedade exige.
LC - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 12
2014 *CINZ25DOM13*
QUESTÃO 115 No poema, observam-se os itens lexicais desmoçou
e deslimites. O mecanismo linguístico que os originou
De um lado, as doenças relacionadas ao sedentarismo corresponde ao processo de
(hipertensão, diabetes, obesidade etc.), e de outro lado,
A HVWUDQJHLULVPR TXH VLJQL¿FD D LQVHUomR GH SDODYUDV
o insistente chamamento para determinados padrões de outras comunidades idiomáticas no português.
de beleza corporal, associados a produtos e práticas B neologismo, que consiste na inovação lexical, usada
alimentares e de exercício físico, colocam os jovens na SDUDRUH¿QDPHQWRHVWLOtVWLFRGRWH[WRSRpWLFR
“linha de frente” dos cuidados com o corpo e a saúde. C arcaísmo, que expressa o emprego de termos
FINI, M. I. (Org.) Proposta Curricular do Estado de São Paulo: produtivos em outros períodos históricos do português.
(GXFDomR)tVLFD6mR3DXOR6(( DGDSWDGR
D EUDVLOHLULVPR TXH VLJQL¿FD D LQVHUomR GH SDODYUDV
Nesse contexto, considera-se que, atualmente, HVSHFt¿FDVGDUHDOLGDGHOLQJXtVWLFDGRSRUWXJXrV
os assuntos relacionados à saúde, beleza, hábitos E MDUJmRTXHHYLGHQFLDRXVRSUR¿VVLRQDOGHSDODYUDV
HVSHFt¿FDVGHXPDiUHDGROp[LFRGRSRUWXJXrV
alimentares saudáveis têm sido objeto de discussões que
A promovem uma diminuição na venda de produtos
QUESTÃO 117
como suplementos alimentares e seus derivados. Os discursos referentes à prática de exercícios físicos
B estimulam ações que tenham por propósito a estão imbricados de valores sociais, culturais e educativos
LQÀXHQFLDGRVSULQFLSDOPHQWHSHORVGLVFXUVRVPLGLiWLFRV
aquisição e manutenção de um corpo saudável.
O processo natural de envelhecimento passa a ser visto
C proporcionam um aumento da prática de esportes como um descuido por aqueles que assim o aparentam,
coletivos em todo o país, como o futebol. especialmente nos cuidados com o corpo.
D possibilitam a diminuição do número de pessoas ao
redor do mundo que são acometidas pela diabetes.
E questionam a busca de padrões de beleza pelos
jovens por meio de suplementos e atividade física.
QUESTÃO 116
TEXTO II
Resumo
Escrava Isaura
*HURXRV¿OKRVRVQHWRV As novelas brasileiras fazem muito sucesso no
exterior. A adaptação do romance a escrava Isaura é
Deu à casa o ar de sua graça um exemplo de sucesso mundial. Segundo o Guia dos
e vai morrer de câncer. Curiosos, “seu sucesso no exterior foi tamanho que
influenciou acontecimentos importantes da História”.
O modo como pousa a cabeça para um retrato O site registra também que “em Cuba, o governo chegou
a cancelar o racionamento de energia elétrica durante o
pRGDTXHD¿QDODFHLWRXVHUGLVSHQViYHO horário da novela”.
'LVSRQtYHOHPZZZJXLDGRVFXULRVRVFRPEU$FHVVRHPRXW
Espera, sem uivos, a campa, a tampa, a inscrição:
2VWH[WRV,H,,WUDWDPGDDGDSWDomRGHREUDV¿FFLRQDLV
para o rádio e a televisão, tecnologias de comunicação
SAUDADE DOS SEUS, LEONORA. e informação predominantes em determinadas épocas.
São efeitos sociais dessas respectivas transmissões
PRADO, A. Bagagem5LRGH-DQHLUR5HFRUG
A a negação dos avanços tecnológicos e a resistência a
O texto de Adélia Prado apresenta uma mulher cuja vida ideais políticos totalitários.
se “resume”. Sua expressão poética revela B a diminuição no número de leitores e o veto político a
DXWRUHVGHSRXFDFRQ¿DELOLGDGH
A contradições do universo feminino infeliz. C DFRQ¿UPDomRGDVOLPLWDo}HVWHFQROyJLFDVGRUiGLRH
B frustração relativa às obrigações cotidianas. a independência política da televisão.
C busca de identidade no universo familiar. D a alteração no modo de apreensão da realidade e a
LQWHUIHUrQFLDHPGHFLV}HVR¿FLDLV
D subterfúgios de uma existência complexa.
E a desvalorização de obras literárias e a alteração na
E resignação diante da condição social imposta. hegemonia do regime político de Cuba.
QUESTÃO 123
A despropósito
Olhou para o teto, a telha parecia um quadrado de doce.
Ah! — falou sem se dar conta de que descobria,
durando desde
&$5862)6,/9(,5$&Quadrinhos para a cidadania. História, Ciências, Saúde –
0DQJXLQKRV5LRGH-DQHLURYQMDQPDU a infância, aquela hora do dia, mais um galo cantando,
Os dois textos apresentam pontos de vista críticos sobre os um corte de trator, as três camadas de terra,
usos sociais que são feitos dos sistemas de comunicação
a ocre, a marrom, a roxeada. Um pasto,
e informação. Em ambos, problematiza-se a
A distância existente entre o avanço das tecnologias não tinha certeza se uma vaca
da informação e comunicação e o efetivo acesso de e o sarilho da cisterna desembestado, a lata
todas as classes sociais a esse aporte tecnológico.
batendo no fundo com estrondo.
B política de introdução de computadores nas escolas
H D UHVWULomR GH DSRLR ¿QDQFHLUR D GHWHUPLQDGDV Quando insistiram, vem jantar, que esfria,
regiões do Brasil.
ele foi e disse antes de comer:
C carência de laboratórios de informática e a falta de
acesso à rede mundial de computadores nas escolas “Qualidade de telha é essas de antigamente”.
públicas. PRADO, A. Bagagem5LRGHMDQHLUR&LYLOL]DomR%UDVLOHLUD
D falta de formação dos alunos para o acesso ao mundo
digital e o uso inapropriado dos equipamentos. A poesia brasileira sofreu importantes transformações
após a Semana de 1922, sendo a aproximação com a
E TXDQWLGDGHLQVX¿FLHQWHGHSURIHVVRUHVSDUDWUDEDOKDU
SURVD XPD GDV PDLV VLJQL¿FDWLYDV 2 SRHPD GD SRHWD
com as tecnologias da informação e ensiná-las aos
alunos. mineira Adélia Prado rompe com a lírica tradicional e se
aproxima da prosa por apresentar
QUESTÃO 122
A travessão, estrutura do verso com pontuação comum
Pecados, vagância de pecados. Mas, a gente estava a orações e aproximação com a oralidade, elementos
com Deus? Jagunço podia? Jagunço – criatura paga próprios da narrativa.
para crimes, impondo o sofrer no quieto arruado dos B uma estrutura narrativa que não segue a sequência
outros, matando e roupilhando. Que podia? Esmo disso, de estrofes nem utiliza de linguagem metafórica.
disso, queri, por pura toleima; que sensata resposta
podia me assentar o Jõe, broreiro peludo do Riachão do C personagem situado no tempo e espaço, descrevendo
Jequitinhonha? Que podia? A gente, nós, assim jagunços, suas memórias da infância.
se estava em permissão de fé para esperar de Deus D discurso direto e indireto alternados na voz do eu
perdão de proteção? Perguntei, quente. lírico e localização espacial.
— “Uai? Nós vive... — foi o respondido que ele me deu. E narrador em primeira pessoa, linguagem discursiva e
ROSA, G. Grande sertão: veredas5LRGH-DQHLUR1RYD)URQWHLUD IUDJPHQWR
elementos descritivos.
QUESTÃO 124
(VVDWLULQKDWHPFRPRWHPDDQRYDRUWRJUD¿DGDOtQJXDSRUWXJXHVDHRVGLYHUVRVWLSRVGHOLQJXDJHPKRMHH[LVWHQWHV
A situação apresentada no último quadrinho indica que
A o sobrinho não compreendeu a linguagem mais conservadora utilizada pelo seu tio.
B o tio não está familiarizado com a linguagem de chats e de mensagens instantâneas.
C a informalidade presente na linguagem do sobrinho impede a comunicação com o tio.
D o tio deve evitar utilizar a norma padrão da língua no contexto da internet.
E o sobrinho desconhece a norma padrão da língua portuguesa.
QUESTÃO 125
Art. 5º — Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e
aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade.
Constituição da República Federativa do Brasil'LVSRQtYHOHP
ZZZSODQDOWRJRYEU$FHVVRHPDJR IUDJPHQWR
A objetividade inerente ao gênero lei manifesta-se no alto grau de formalidade da linguagem empregada. Essas
características são expressas na estruturação do texto por
A YRFiEXORVGHULYDGRVSRUVX¿[DomR
B frases ordenadas indiretamente.
C palavras de sentido literal.
D períodos simples.
E substantivos compostos.
QUESTÃO 126
É possível ter cãibras no coração?
É impossível ter cãibras no coração, apesar de ser comum pacientes se queixarem de dores semelhantes a
uma contratura no órgão. A musculatura cardíaca é diferente da musculatura esquelética das pernas e braços, onde
VHQWLPRVDVFmLEUDV,VVRSRUTXHRFRUDomRSRVVXLXPWLSRHVSHFLDOGH¿EUDPXVFXODUHVWULDGDTXHWHPPRYLPHQWR
involuntário. O órgão contrai e relaxa automaticamente. Não há registro de casos em que ele permaneça contraído
sem relaxamento imediato, que é como a cãibra se apresenta.
'LVSRQtYHOHPKWWSVXSHUDEULOFRPEU$FHVVRHPMXQ IUDJPHQWR
Os conectivos são elementos fundamentais para a ligação de palavras e orações no texto. Contextualmente, o
FRQHFWLYR³DSHVDUGH´ Ɛ H[SUHVVD
A explicação, porque apresenta os motivos que impossibilitam o aparecimento de cãibras no coração.
B FRQFHVVmRSRLVLQWURGX]XPDLGHLDFRQWUiULDjD¿UPDomR³pLPSRVVtYHOWHUFmLEUDVQRFRUDomR´
C causa, tendo em vista que introduz a razão da manifestação da doença no coração.
D FRQFOXVmRMiTXH¿QDOL]DDD¿UPDomR³pLPSRVVtYHOWHUFmLEUDVQRFRUDomR´
E consequência, uma vez que apresenta os efeitos das cãibras.
Turquia
231
Idlib
301
1131
373 SÍRIA
Latakia
Dayr az Zawr
772
Deraa
Jordânia
ISRAEL
'LVSRQtYHOHPKWWSYHMDDEULOFRPEU$FHVVRHPPDU
2PDSDDSUHVHQWDRFRQÀLWRLQWHUQRQD6tULDFRPDDSUHVHQWDomRGHXPTXDGURRQGHHVWmRLQGLFDGRVRVWLSRVGH
relação entre os países da região e os acontecimentos que caracterizam a situação. Os índices presentes no quadro
estão estrategicamente dispostos sobre determinadas regiões do mapa, orientando a compreensão de que
A a comunidade internacional se preocupa desnecessariamente com a relação entre Síria e Iraque.
B RFRQÀLWRVHPRVWUDDLQGDLQGH¿QLGRSRUTXHKiXPHTXLOtEULRHQWUHRVJRYHUQRVYL]LQKRVTXHDSRLDPHRVque não
apoiam o governo sírio.
C HPWRGDVDVUHJL}HVGRSDtV²HPHVSHFLDOQDViUHDVGHFRQÀLWRPDLVLQWHQVR²DSRSXODomRVtULDHVWiLPSHGLGD
de sair do país para buscar ajuda.
D embora as principais cidades do país estejam envolvidas, o maior número de mortos concentra-se às margens do
rio Eufrates.
E assim como os governos da Turquia e da Jordânia, o governo israelense mudou seu posicionamento quando o
FRQÀLWR¿FRXPDLVLQWHQVR
QUESTÃO 128
José tinha um verso do poeta morto tatuado na barriga, logo abaixo do umbigo. Um dia, a família viva do poeta
morto viu José refestelando-se na areia da praia, com o tal verso bem à vista, logo acima da sunga amarela. Horrorizada
com o acinte, a família o processou. Era um inequívoco oferecimento da obra ao conhecimento público — e num local
de frequência coletiva. A família ganhou a causa e a tatuagem, que hoje está emoldurada na grande sala de estar, logo
acima do sofá vermelho.
67,**(59'LVSRQtYHOHPKWWSFXOWXUDHEDUEDULHRUJ$FHVVRHPMXO
No texto, o verso tatuado no corpo de José é reinvindicado pelos herdeiros do poeta, que não aceitam sua exposição
pública. Nesse sentido, o texto tem como objetivo
A abordar a questão dos limites dos direitos autorais.
B ID]HUXPDUHÀH[mRVREUHDVGLYHUVDVIRUPDVGHFLUFXODomRGRWH[WRSRpWLFR
C explicar que a poesia pertence à coletividade e não à família herdeira do poeta.
D evidenciar a perda do caráter sagrado da poesia, ao mencionar a localização da tatuagem.
E chamar atenção do leitor para as políticas de divulgação de obras literárias.
/&GLD_&DGHUQR&,1=$3iJLQD
2014 *CINZ25DOM19*
QUESTÃO 133 O editorial é um gênero que apresenta o ponto de vista de
um jornal ou de uma revista sobre determinado assunto. É
Floresta tropical, Rio de Janeiro, Brasil. Em meio às FDUDFWHUtVWLFDGRJrQHURH[HPSOL¿FDGDSRUHVVHHGLWRULDO
árvores, os pássaros gorjeiam, oh!, alegremente. De repente,
uma batucada daquelas bem brasileira. Aí, tucanos, garças, A ser assinado por um jornalista do veículo em que é
canários e araras e outras aves enlouqueceram numa publicado.
FRUHRJUD¿DWLSR³DFDUDGR%UDVLO´$LPDJHPpFRUWHVLDGH B RFXSDUXPHVSDoRHVSHFt¿FRHRSLQDUDUHVSHLWRGH
Rio, animação de Carlos Saldanha. Ao fundo, Real in Rio assuntos atuais.
— na versão brazuca, Favo de Mel —, música de Sérgio C DSUHVHQWDU HVWXGRV FLHQWt¿FRV DFHUFD GH WHPDV
Mendes e Carlinhos Brown, letra da americana Siedah complexos.
Garrett, e esperança brasileira na cerimônia de entrega do
2VFDU&RPWUHFKRVFRPR³1yVVRPRVRVPHOKRUHV D narrar fatos polêmicos em uma linguagem acessível.
no ritmo/ é por isso que amamos o Carnaval/ a mágica E descrever acontecimentos de modo imparcial.
pode acontecer de verdade no Rio/ tudo é selvagem e livre/
não se sinta sozinho porque aqui é a nossa casa”, Brown, QUESTÃO 135
Mendes e Garrett vendem o eterno clichê de samba-suor-
futebol desta terra tropical. Revistas terão de informar uso de editor de imagens
CHARLSON, F.; LOBÃO, G. Um sonho bem brasileiro. Jornal de Brasília, Todos os anúncios veiculados em jornais e revistas
IHY DGDSWDGR
terão de informar ao leitor se houve uso de software para
A música Real in Rio, de Brown, Mendes e Garrett, que manipular imagens de pessoas. É isso o que diz uma
integra a animação Rio, foi composta para lei recém-aprovada em Israel. O objetivo é evitar que a
publicidade divulgue imagens de modelos magras demais,
A sintetizar os gêneros e estilos da música carioca em que supostamente estimulam transtornos alimentares em
uma única obra. jovens. O parlamento francês está discutindo uma medida
B demonstrar a possibilidade de compor um samba similar, porém mais dura — até embalagens de produtos
redigido em língua inglesa. e imagens de campanhas políticas teriam de revelar o uso
C compor o tema central da trilha sonora da produção de um software de edição de imagens.
de Carlos Saldanha. 'LVSRQtYHOHPKWWSVXSHUDEULOFRPEU$FHVVRHPMXO DGDSWDGR
D promover o gênero samba-enredo, que é característico A expressão “medida similar” auxilia a progressão das
do carnaval carioca. LGHLDVQRWH[WRSRLVIRLHPSUHJDGDFRPD¿QDOLGDGHGH
E FRQVWLWXLUDFRPSDQKDPHQWRPXVLFDOSDUDDFRUHRJUD¿D
A apresentar uma observação crítica em relação
das aves na animação.
ao conteúdo da lei que está sendo aprovada no
QUESTÃO 134 parlamento francês.
B impor erudição ao texto, objetivando atender às
Tragédia anunciada HVSHFL¿FLGDGHV GR S~EOLFR OHLWRU D TXH VH GHVWLQD D
Entraves burocráticos, incompetência administrativa, notícia veiculada.
conveniências políticas e contingenciamento C incluir no texto a informação de que a lei aprovada
indiscriminado de gastos estão na raiz de um dos graves pelo parlamento francês, por ser mais rigorosa,
males da administração pública brasileira, que é a UHWL¿FDDOHLLVUDHOHQVH
GL¿FXOGDGH GR (VWDGR GH WUDQVIRUPDU UHFXUVRV SUHYLVWRV D estabelecer relação entre uma lei que está sendo
no Orçamento em investimentos reais. discutida no parlamento francês e outra aprovada
Exemplo dessa inépcia político-administrativa é recentemente em Israel.
a baixa execução de verbas destinadas a obras de E antecipar a informação de que embalagens de
prevenção de desastres naturais — como controle de produtos e imagens de campanhas políticas deveriam
cheias, contenção de encostas e combate à erosão. informar o uso de editor de imagens.
$V GL¿FXOGDGHV SDUD SODQHMDU H UHDOL]DU DV REUDV GH
prevenção terminam por onerar o governo. Acaba saindo
mais caro para os cofres públicos remediar ocorrências
que poderiam ter sido evitadas.
A nota positiva é que o Centro Nacional de
Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) foi
inaugurado em agosto pela presidente Dilma Rousseff.
2 yUJmR Mi HPLWLX DOHUWDV D PDLV GH PXQLFtSLRV
e prepara-se para aperfeiçoar seu sistema de
monitoramento. De pouco valerão esses esforços se
o descaso e a omissão continuarem a contribuir para a
sinistra contabilidade de vítimas que se repete a cada ano.
'LVSRQtYHOHPZZZIROKDXROFRPEU$FHVVRHPGH] DGDSWDGR
Considerando apenas as áreas que contribuem para o crescimento econômico mais do que o investimento em
H[SRUWDomRTXDOGHODVpDTXHPDLVLQÀXHQFLDSDUDDPDLRULJXDOGDGH"
A Bolsa família.
B Educação.
C Investimento em construção civil.
D Previdência Social.
E Saúde.
QUESTÃO 141
$WpR¿PGR,PSpULRDVPXOKHUHVHUDPWROKLGDVHPVHXDFHVVRjHVFROD-iQDGpFDGDGHRQ~PHURGH
PHQLQDVHPHQLQRVQDVLQVWLWXLo}HVGHHQVLQR¿FDLJXDO+RMHDVPXOKHUHVVmRPDLRULDHPWRGRVRVQtYHLVGHHQVLQR
²GRIXQGDPHQWDOjSyVJUDGXDomR9HMDDWDEHODDVHJXLU
Um fabricante planeja colocar no mercado duas A empresa E fornece linhas para telefones celulares
linhas de cerâmicas para revestimento de pisos. Diversas da Companhia de Telefonia X a dois de seus funcionários.
formas possíveis para as cerâmicas foram apresentadas 2VIXQFLRQiULRVHXVDPHPPpGLDPLQXWRVH
195 minutos mensais, em ligações, respectivamente.
e decidiu-se que o conjunto P de formas possíveis seria
FRPSRVWRDSHQDVSRU¿JXUDVSROLJRQDLVUHJXODUHV O plano das linhas desses celulares possui uma
IUDQTXLDGHPLQXWRVPHQVDLV RXVHMDPLQXWRVGH
Duas formas geométricas que fazem parte de P são OLJDo}HVJUiWLVDFDGDPrV HFXVWRGH5SRUPLQXWR
DGLFLRQDODOpPGHXPFXVWR¿[RGH5PHQVDLV
A triângulo e pentágono.
B triângulo e hexágono. A companhia X lançou novos planos que podem
baratear o custo da empresa E com esses celulares e
C triângulo e octógono. ofereceu-lhes, com preços mostrados a seguir:
D hexágono e heptágono.
Custo por
E hexágono e octógono. Franquia minuto &XVWR¿[R
(em minutos) adicional (em reais)
QUESTÃO 143
(em reais)
Ao alugar um carro, o locatário precisa pagar Plano
5SRUGLDHPDLV5SRUTXLO{PHWURURGDGR Dourado
Para facilitar, as locadoras podem fazer uma relação entre Plano
15
o valor a ser pago P, em reais, em função dos quilômetros Parceria
rodados, representado por x. Mas, por contrato, E só pode migrar uma das contas
Qual das expressões abaixo representa o valor pago para um novo plano, enquanto a outra precisa continuar
pelos locatários em função dos quilômetros rodados? no plano em que está.
De modo a ter o menor custo possível com os pagamentos
A 3 [
dessas contas de celulares, qual é a melhor atitude a ser
B 3 [ tomada pela empresa E em relação às ofertas descritas?
C 3 [ A Fornecer o Plano Dourado para o funcionário 1.
D 3 [ B Fornecer o Plano Parceria para o funcionário 1.
E 3 [ C Fornecer o Plano Dourado para o funcionário 2.
D Fornecer o Plano Parceria para o funcionário 2.
QUESTÃO 144
E Manter os planos atuais.
Estudo com funcionários que trabalham como caixas QUESTÃO 146
de supermercado revelou que metade deles apresentou
VLQDLVGHLQIHFomRXULQiULD$PDLRULD¿FDDWpKRUDVVHP 8PSHTXHQRFRPHUFLDQWHSUHWHQGHDSOLFDU5
beber água e sem urinar. Segundo a pesquisadora Thalita HP Do}HV QD %ROVD GH 9DORUHV 2 TXDGUR VHJXLQWH WUD]
algumas das opções de investimento.
Galindo, é necessário ingerir água diariamente e o ideal
GH FRQVXPR GH iJXD GLiULR VHULD LQJHULU PLOLOLWURV GH Fundos de Retorno em Taxa de
água para cada quilo de peso. ações 12 meses administração
Jornal do ComércioMDQ DGDSWDGR WWWW
6DEHVH TXH XPD SHVVRD SHVDQGR NJ FRQVRPH BBBT
JDO}HV GH OLWURV GH iJXD HP GLDV 3DUD TXH BGT Capital
essa pessoa atinja a ideal ingestão diária de água, JGPF
a quantidade mínima de litros de água que ela deve
IKPQ
acrescentar à sua ingestão diária média, no mesmo
período de dias, deve ser de Dentre as opções apresentadas no quadro, a melhor
aplicação para esse montante de dinheiro é
A
A BBBT
B
B BGT Capital
C
C IKPQ
D D JGPF
E E WWWW
Embalagem nº 5 /HYHSDJXH
QUESTÃO 148
B
+
Cleber precisava ir a uma papelaria. Sabia a
localização do ponto de ônibus em que deveria descer. A
C +
1
Quando desceu do ônibus, andou de 1 km para o Sul,
2
GHSRLVNPSDUDR/HVWHHPVHJXLGDPLOPHWURVSDUDR
Norte
Oeste B
A
Leste +
Sul E
07GLD_&DGHUQR&,1=$3iJLQD
*CINZ25DOM24* 2014
A [
M
B [6
J L C [9
K Q
D [12
B E [12
R
N P
QUESTÃO 152
O
R
UHJLVWUDGRV HP SDUD HP 2 TXDGUR
N P
mostra os números registrados de alguns estados
O
brasileiros.
Acidentes
Estado
M 2011 2012
J L
Santa Catarina
Rio de Janeiro
D K Q
Pernambuco 129
N
R
P Pará
Mato Grosso 71
O
De acordo com o quadro apresentado, o estado que
M apresentou maior queda percentual no número de
acidentes foi
J L
A Santa Catarina.
Q
E
K
B Rio de Janeiro.
N
R
P C Pernambuco.
O
D Pará.
E Mato Grosso.
MT - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 24
2014 *CINZ25DOM25*
QUESTÃO 153 QUESTÃO 154
Em uma cidade turística, três hotéis ofereceram Um jogo entre dois jogadores tem as seguintes regras:
SURPRo}HVSDUDRPrVGHDEULOGHHFRPSDUDUDPDV (a) o primeiro jogador pensa em uma forma geométrica,
WD[DVGHRFXSDomRQHVVHPrVFRPDVGHDEULOGH desenha apenas uma parte da forma e fornece uma dica
Os descontos praticados estão descritos a seguir: para que o segundo jogador termine o desenho; (b) se o
segundo jogador conseguir concluir o desenho, ganha um
+RWHO)RLGDGRXPGHVFRQWRGHQDVGLiULDV
ponto; caso contrário, quem ganha um ponto é o primeiro
HOHYDQGR D RFXSDomR GH HP SDUD HP
jogador. Dois amigos, Alberto e Dora, estão jogando o
UHIHULGR MRJR$OEHUWR GHVHQKRX D ¿JXUD D VHJXLU H GHX
+RWHO)RLGDGRXPGHVFRQWRGHQDVGLiULDV a seguinte dica a Dora: “a forma em que pensei é a
HOHYDQGR D RFXSDomR GH HP SDUD HP SODQL¿FDomRGHXPSULVPDUHWR´
+RWHO)RLGDGRXPGHVFRQWRGHQDVGLiULDV
HOHYDQGR D RFXSDomR GH HP SDUD HP
+RWHO)RLGDGRXPGHVFRQWRGHQDVGLiULDV
HOHYDQGR D RFXSDomR GH HP SDUD HP
Dora completou o desenho com
+RWHO)RLGDGRXPGHVFRQWRGHQDVGLiULDV
HOHYDQGR D RFXSDomR GH HP SDUD HP A um pentágono e um retângulo.
B um pentágono e quatro retângulos.
$SyVRWpUPLQRGHIRLIHLWDXPDDYDOLDomRVREUH
os impactos desses descontos nos valores arrecadados C um pentágono e cinco retângulos.
pelos hotéis. D dois pentágonos e quatro retângulos.
O hotel que apresentou a maior diferença na taxa de
E dois pentágonos e cinco retângulos.
DUUHFDGDomRGHSDUDIRLR
A hotel 1, pois apresenta a maior taxa de ocupação
antes dos descontos.
B hotel 2, pois apresenta a maior taxa de ocupação
após os descontos.
C KRWHOSRLVDSUHVHQWDDXPHQWRGHQDWD[DGH
arrecadação.
D hotel 4, pois apresenta a maior diferença na taxa de
DUUHFDGDomRGHSDUD
E hotel 5, pois apresenta o maior desconto no valor da
diária.
Um estudo feito em cidades brasileiras aponta que Em uma determinada estrada existem dois telefones
DSHQDVGRVGLDEpWLFRVGRSDtVID]HPERPFRQWUROH LQVWDODGRVQRDFRVWDPHQWRXPQRTXLO{PHWURHRXWUR
da doença. A pesquisa, que foi feita por meio da análise QR TXLO{PHWUR (QWUH HOHV VHUmR FRORFDGRV PDLV
dos prontuários e questionários respondidos por pacientes telefones, mantendo-se entre dois telefones consecutivos
HQWUHHDQDOLVRXRVGDGRVGHSHVVRDV sempre a mesma distância.
GHFLGDGHVQDVFLQFRUHJL}HVGR%UDVLO
'LVSRQtYHOHPKWWSQRWLFLDVXROFRPEU$FHVVRHPQRY DGDSWDGR
Qual a sequência numérica que corresponde à
quilometragem em que os novos telefones serão
Entre todos que participaram da pesquisa, qual é o número instalados?
de pessoas que fazem um bom controle do diabetes?
A
A 27
B
B
C
C
D D
E E
5
A 2
0 t (em horas)
0 1 2 3 4 5 6 7
Q
3
B 1
10 cm
0 t (em horas)
0 1 2 3 4 5 6 7
10 cm
Q
3
A área total, a ser disponibilizada para a construção do
centro comunitário, dos quiosques e das praças de lazer 2
0
B P2. 0 1 2 3 4 5 6 7
t (em horas)
C P2.
D P2. Q
3
E 4 m 2.
2
QUESTÃO 166
07GLD_&DGHUQR&,1=$3iJLQD
2014 *CINZ25DOM29*
QUESTÃO 167 QUESTÃO 169
O número de pessoas que morrem nas ruas e O quadro a seguir indica a quantidade de medalhas
estradas brasileiras nunca foi tão alto. As últimas obtidas por atletas brasileiros nos Jogos Olímpicos de
mudanças na legislação mostraram-se incapazes de D
frear o aumento dos acidentes. O número de mortes em
IRLGHSHVVRDVHHP$GPLWD Ano Número de medalhas
TXH R Q~PHUR GH PRUWHV QR SHUtRGR GH D 1976 2
tenha apresentado um crescimento anual constante.
4
VejaQRY DGDSWDGR
A expressão algébrica que fornece o número de mortes N,
QRDQR[ FRPx), é dada por 6
1992
A 1 [
1996 15
B 1 [í
C 1 [í 12
D 1 [í
E 1 [ 15
10 9,5
8,1 8
8
6,9
6
6
Ano Crescimento em relação ao ano anterior* Qual o consumo mensal dessa família?
A 5
B 5
14,4 C 5
D 5
E 5
Fonte: Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário
*valores aproximados QUESTÃO 172
'LVSRQtYHOHPZZZLESWFRPEU$FHVVRHPQRY DGDSWDGR O Índice Nacional de Preços ao Consumidor
Amplo (IPCA) mede a variação dos custos dos gastos
De acordo com os dados apresentados, infere-se que o
no período do primeiro ao último dia de cada mês de
valor mais aproximado da arrecadação brasileira do setor referência. O quadro a seguir mostra informações sobre
S~EOLFRGRDQRGHIRLHPELOK}HVGHUHDLVGH R,3&$GRVPHVHVGHMDQHLURDRXWXEURGH
A 724.
Mês/ano Índice do mês (em %)
B
2XW
C
D 6HW
E $JR
-XO
-XQ
0DLR
$EU
0DU
)HY
-DQ
Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo'LVSRQtYHOHPZZZSRUWDOEUDVLOLSFDKWP
07GLD_&DGHUQR&,1=$3iJLQD
2014 *CINZ25DOM31*
QUESTÃO 173 2 JUi¿FR TXH UHSUHVHQWD D YDULDomR das alturas
dos níveis da água do reservatório cilíndrico (h1) e do
1D¿JXUDHVWmRLQGLFDGDVDVPHGLGDVUHDLVGDODUJXUD reservatório em forma de prisma (h ) em função do volume
2
e do comprimento de uma casa. GHiJXDFRQWLGRHPFDGDXPGRVUHVHUYDWyULRV 9 HVWmR
melhor representados em
1 500 cm
h2
A
900 cm
h1
0 v
A H
B H h
C H
D H
h2
E 62 e 42 C
h1
QUESTÃO 174
h1
2R D
h2
H
0 v
H
h2 h1
2R E
9ROXPHGRFLOLQGUR S R 2 H
0 v
9ROXPHGRSULVPD R 2 H
07GLD_&DGHUQR&,1=$3iJLQD
*CINZ25DOM32* 2014
1
primeiro, foram distribuídos da capacidade de água
4
1
do caminhão e, no segundo, do restante.
2
A 7
1
B
5 Os números de 1 a 9 999 999 na numeração egípcia
C 12 derivam dos símbolos da tabela, respeitando as devidas
quantidades e posições (símbolos que representam
1
números maiores são colocados à esquerda e de maneira
D 2
decrescente, são colocados os demais símbolos à direita,
7 até a soma deles chegar ao número desejado). Por
E 12
H[HPSOR R Q~PHUR é descrito por , pois
pLJXDOD
O número egípcio
equivale ao número
A
B
C
D
E
07GLD_&DGHUQR&,1=$3iJLQD
2014 *CINZ25DOM33*
QUESTÃO 177 QUESTÃO 180
A cada dia que passa, um aluno resolve 2 exercícios A forma e as dimensões de um campo de jogo para
a mais do que resolveu no dia anterior. Ele completou seu o futebol são estabelecidas pelo Instituto Nacional de
11º dia de estudo e resolveu 22 exercícios. Seu objetivo é 0HWURORJLD ,10(752 GH¿QLQGRQRGRFXPHQWR5HJUDV
resolver, no total, pelo menos 272 exercícios. do Jogo que o campo seja retangular e que possua os
Mantendo seu padrão de estudo, quantos dias ele ainda limites máximos e mínimos para largura e comprimento
precisa para atingir sua meta? DSUHVHQWDGRVQD¿JXUDDVHJXLU(VWDEHOHFHWDPEpPTXH
o campo deve ser dividido em duas metades iguais e
A 5
que o ponto central deve estar localizado no centro do
B 6 campo. Qualquer campo que atenda a estes requisitos é
C 9 FRQVLGHUDGRR¿FLDO
D 16 Para a irrigação da área gramada do campo de jogo
E em determinada região do país são gastos, em média,
6 litros de água por metro quadrado por dia.
QUESTÃO 178
A quantidade de certa espécie de crustáceos, medida
em toneladas, presente num trecho de mangue, foi
modelada pela equação
Q(t) =
sen(wt)
onde t representa o número de meses transcorridos após
o início de estudo e w é uma constante.
O máximo e o mínimo de toneladas observados durante
este estudo são, respectivamente,
A H
B H
C H 'LVSRQtYHOHPZZZLQPHWURJRYEU$FHVVRHPMXO DGDSWDGR
07GLD_&DGHUQR&,1=$3iJLQD
*CINZ25DOM34*
2014
10
HO
11
12
UN ÃO
C Ç
13
S A
14
A D
15
R RE
16
17
18
19
20
21
D A
22
23
24
25
26
27
28
29
30
/&GLD_&DGHUQR&,1=$3iJLQD
EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO
PROVA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
PROVA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
1º DIA
CADERNO
4
2015 ROSA
LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES: 3. Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas
5 opções. Apenas uma responde corretamente à questão.
1. Este CADERNO DE QUESTÕES contém 90 questões
4. O tempo disponível para estas provas é de quatro horas e
numeradas de 1 a 90, dispostas da seguinte maneira:
trinta minutos.
a) as questões de número 1 a 45 são relativas à área de 5. Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA.
Ciências Humanas e suas Tecnologias; Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE
b) as questões de número 46 a 90 são relativas à área de QUESTÕES não serão considerados na avaliação.
Ciências da Natureza e suas Tecnologias. 6. Quando terminar as provas, acene para chamar o
2. Confira se o seu CADERNO DE QUESTÕES contém a aplicador e entregue este CADERNO DE QUESTÕES e
quantidade de questões e se essas questões estão na ordem o CARTÃO-RESPOSTA.
mencionada na instrução anterior. Caso o caderno esteja 7. Você poderá deixar o local de prova somente após decorridas
incompleto, tenha defeito ou apresente qualquer divergência, duas horas do início da aplicação e poderá levar seu
comunique ao aplicador da sala para que ele tome as CADERNO DE QUESTÕES ao deixar em definitivo a sala de
providências cabíveis. prova nos 30 minutos que antecedem o término das provas.
Ministério
da Educação *ROSA75SAB1*
*ROSA75SAB2* 2015
A observação do cronista português Pero de Magalhães Inicialmente restrita, a crise descrita no texto atingiu
de Gândavo, em 1576, sobre a ausência das letras F, L e proporções globais, devido ao(à)
R na língua mencionada, demonstra a A superprodução de bens de consumo.
A simplicidade da organização social das tribos B colapso industrial de países asiáticos.
brasileiras. C interdependência do sistema econômico.
B dominação portuguesa imposta aos índios no início D isolamento político dos países desenvolvidos.
da colonização. E austeridade fiscal dos países em desenvolvimento.
QUESTÃO 08
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente/IBGE. Biomas. 2004 (adaptado).
QUESTÃO 06
QUESTÃO 09 QUESTÃO 11
Trasímaco estava impaciente porque Sócrates e os O Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia
seus amigos presumiam que a justiça era algo real e ensina indígenas, quilombolas e outros grupos
importante. Trasímaco negava isso. Em seu entender, tradicionais a empregar o GPS e técnicas modernas de
as pessoas acreditavam no certo e no errado apenas georreferenciamento para produzir mapas artesanais,
por terem sido ensinadas a obedecer às regras da sua mas bastante precisos, de suas próprias terras.
sociedade. No entanto, essas regras não passavam de LOPES, R. J. O novo mapa da floresta. Folha de S. Paulo, 7 maio 2011 (adaptado).
invenções humanas.
A existência de um projeto como o apresentado no
RACHELS, J. Problemas da filosofia. Lisboa: Gradiva, 2009.
texto indica a importância da cartografia como elemento
O sofista Trasímaco, personagem imortalizado no diálogo promotor da
A República, de Platão, sustentava que a correlação entre
A expansão da fronteira agrícola.
justiça e ética é resultado de
B remoção de populações nativas.
A determinações biológicas impregnadas na natureza C superação da condição de pobreza.
humana.
D valorização de identidades coletivas.
B verdades objetivas com fundamento anterior aos
interesses sociais. E implantação de modernos projetos agroindustriais.
C mandamentos divinos inquestionáveis legados das QUESTÃO 12
tradições antigas.
D convenções sociais resultantes de interesses Todo o poder criativo da mente se reduz a nada
humanos contingentes. mais do que a faculdade de compor, transpor, aumentar
E sentimentos experimentados diante de determinadas ou diminuir os materiais que nos fornecem os sentidos
atitudes humanas. e a experiência. Quando pensamos em uma montanha
de ouro, não fazemos mais do que juntar duas ideias
QUESTÃO 10 consistentes, ouro e montanha, que já conhecíamos.
Podemos conceber um cavalo virtuoso, porque somos
Em sociedade de origens tão nitidamente capazes de conceber a virtude a partir de nossos próprios
personalistas como a nossa, é compreensível que os sentimentos, e podemos unir a isso a figura e a forma de
simples vínculos de pessoa a pessoa, independentes e um cavalo, animal que nos é familiar.
até exclusivos de qualquer tendência para a cooperação HUME, D. Investigação sobre o entendimento humano. São Paulo: Abril Cultural, 1995.
autêntica entre os indivíduos, tenham sido quase sempre
os mais decisivos. As agregações e relações pessoais, Hume estabelece um vínculo entre pensamento e
embora por vezes precárias, e, de outro lado, as lutas impressão ao considerar que
entre facções, entre famílias, entre regionalismos, A os conteúdos das ideias no intelecto têm origem na
faziam dela um todo incoerente e amorfo. O peculiar sensação.
da vida brasileira parece ter sido, por essa época, uma
B o espírito é capaz de classificar os dados da
acentuação singularmente enérgica do afetivo, do percepção sensível.
irracional, do passional e uma estagnação ou antes uma
C as ideias fracas resultam de experiências sensoriais
atrofia correspondente das qualidades ordenadoras,
determinadas pelo acaso.
disciplinadoras, racionalizadoras.
D os sentimentos ordenam como os pensamentos
HOLANDA, S. B. Raízes do Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 1995.
devem ser processados na memória.
Um traço formador da vida pública brasileira expressa-se, E as ideias têm como fonte específica o sentimento
segundo a análise do historiador, na cujos dados são colhidos na empiria.
A rigidez das normas jurídicas.
B prevalência dos interesses privados.
C solidez da organização institucional.
D legitimidade das ações burocráticas.
E estabilidade das estruturas políticas.
Os calendários são fontes históricas importantes, na medida em que expressam a concepção de tempo das sociedades.
Essas imagens compõem um calendário medieval (1460-1475) e cada uma delas representa um mês, de janeiro a
dezembro. Com base na análise do calendário, apreende-se uma concepção de tempo
A cíclica, marcada pelo mito arcaico do eterno retorno.
B humanista, identificada pelo controle das horas de atividade por parte do trabalhador.
C escatológica, associada a uma visão religiosa sobre o trabalho.
D natural, expressa pelo trabalho realizado de acordo com as estações do ano.
E romântica, definida por uma visão bucólica da sociedade.
QUESTÃO 14
O processo de concentração urbana no Brasil em determinados locais teve momentos de maior intensidade e,
ao que tudo indica, atualmente passa por uma desaceleração no ritmo de crescimento populacional nos grandes
centros urbanos.
BAENINGER, R. Cidades e metrópoles: a desaceleração no crescimento populacional e novos arranjos regionais. Disponível em: www.sbsociologia.com.br. Acesso em: 12 dez. 2012 (adaptado).
QUESTÃO 15 QUESTÃO 16
QUESTÃO 18
No final do século XX e em razão dos avanços da
ciência, produziu-se um sistema presidido pelas técnicas
da informação, que passaram a exercer um papel de
elo entre as demais, unindo-as e assegurando ao novo
sistema uma presença planetária. Um mercado que
utiliza esse sistema de técnicas avançadas resulta nessa
globalização perversa.
SANTOS, M. Por uma outra globalização. Rio de Janeiro: Record, 2008 (adaptado).
QUESTÃO 21 QUESTÃO 23
QUESTÃO 26
A Justiça Eleitoral foi criada em 1932, como parte de ZIRALDO. 20 anos de prontidão. In: LEMOS, R. (Org.). Uma história do Brasil através da
uma ampla reforma no processo eleitoral incentivada pela caricatura (1840-2001). Rio de Janeiro: Letras & Expressões, 2001.
QUESTÃO 28 QUESTÃO 30
SCHWARCZ, L. M. As barbas do imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos. São Paulo: Cia. das Letras, 1998 (adaptado).
Essas imagens de D. Pedro II foram feitas no início dos anos de 1850, pouco mais de uma década após o Golpe da
Maioridade. Considerando o contexto histórico em que foram produzidas e os elementos simbólicos destacados, essas
imagens representavam um
A jovem imaturo que agiria de forma irresponsável.
B imperador adulto que governaria segundo as leis.
C líder guerreiro que comandaria as vitórias militares.
D soberano religioso que acataria a autoridade papal.
E monarca absolutista que exerceria seu autoritarismo.
QUESTÃO 32
No início foram as cidades. O intelectual da Idade Média — no Ocidente — nasceu com elas. Foi com o
desenvolvimento urbano ligado às funções comercial e industrial — digamos modestamente artesanal — que ele
apareceu, como um desses homens de ofício que se instalavam nas cidades nas quais se impôs a divisão do trabalho.
Um homem cujo ofício é escrever ou ensinar, e de preferência as duas coisas a um só tempo, um homem que,
profissionalmente, tem uma atividade de professor e erudito, em resumo, um intelectual — esse homem só aparecerá
com as cidades.
LE GOFF, J. Os intelectuais na Idade Média. Rio de Janeiro: José Olympio, 2010.
QUESTÃO 33
30
1. Muito Fraco
Temperatura (°C)
25 4. Forte
20 3. Moderado
15
10
5 2. Fraco
0
400 800 1200 1600 2000 2400 2800
Precipitação média anual (mm)
FONTES, M. P. F. Intemperismo de rochas e minerais. In: KER, J. C. et al. (Org.). Pedologia: fundamentos. Viçosa (MG): SBCS, 2012 (adaptado).
De acordo com as figuras, a intensidade de intemperismo de grau muito fraco é característica de qual tipo climático?
A Tropical.
B Litorâneo.
C Equatorial.
D Semiárido.
E Subtropical.
CH - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 12
2015 *ROSA75SAB13*
QUESTÃO 34 QUESTÃO 36
Algumas regiões do Brasil passam por uma crise A filosofia grega parece começar com uma ideia
de água por causa da seca. Mas, uma região de Minas absurda, com a proposição: a água é a origem e a matriz
Gerais está enfrentando a falta de água no campo tanto de todas as coisas. Será mesmo necessário deter-nos
em tempo de chuva como na seca. As veredas estão nela e levá-la a sério? Sim, e por três razões: em primeiro
secando no norte e no noroeste mineiro. Ano após ano, lugar, porque essa proposição enuncia algo sobre a
elas vêm perdendo a capacidade de ser a caixa-d’água origem das coisas; em segundo lugar, porque o faz sem
do grande sertão de Minas. imagem e fabulação; e enfim, em terceiro lugar, porque
nela, embora apenas em estado de crisálida, está contido
VIEIRA, C. Degradação do solo causa perda de fontes de água de famílias de MG.
Disponível em: http://g1.globo.com. Acesso em: 1 nov. 2014. o pensamento: Tudo é um.
NIETZSCHE, F. Crítica moderna. In: Os pré-socráticos. São Paulo: Nova Cultural, 1999.
As veredas têm um papel fundamental no equilíbrio
hidrológico dos cursos de água no ambiente do O que, de acordo com Nietzsche, caracteriza o surgimento
Cerrado, pois da filosofia entre os gregos?
A colaboram para a formação de vegetação xerófila. A O impulso para transformar, mediante justificativas,
B formam os leques aluviais nas planícies das bacias. os elementos sensíveis em verdades racionais.
C fornecem sumidouro para as águas de recarga B O desejo de explicar, usando metáforas, a origem dos
da bacia. seres e das coisas.
D contribuem para o aprofundamento dos talvegues C A necessidade de buscar, de forma racional, a causa
à jusante.
primeira das coisas existentes.
E constituem um sistema represador da água na
chapada. D A ambição de expor, de maneira metódica, as
diferenças entre as coisas.
QUESTÃO 35 E A tentativa de justificar, a partir de elementos
empíricos, o que existe no real.
Tanto potencial poderia ter ficado pelo caminho,
se não fosse o reforço em tecnologia que um gaúcho QUESTÃO 37
buscou. Há pouco mais de oito anos, ele usava o bico
Quanto ao “choque de civilizações”, é bom lembrar
da botina para cavoucar a terra e descobrir o nível de a carta de uma menina americana de sete anos cujo pai
umidade do solo, na tentativa de saber o momento ideal era piloto na Guerra do Afeganistão: ela escreveu que —
para acionar os pivôs de irrigação. Até que conheceu uma embora amasse muito seu pai — estava pronta a deixá-lo
estação meteorológica que, instalada na propriedade, morrer, a sacrificá-lo por seu país. Quando o presidente
ajuda a determinar a quantidade de água de que a planta Bush citou suas palavras, elas foram entendidas como
necessita. Assim, quando inicia um plantio, o agricultor manifestação “normal” de patriotismo americano; vamos
já entra no site do sistema e cadastra a área, o pivô, a conduzir uma experiência mental simples e imaginar uma
menina árabe maometana pateticamente lendo para as
cultura, o sistema de plantio, o espaçamento entre linhas e
câmeras as mesmas palavras a respeito do pai que lutava
o número de plantas, para então receber recomendações
pelo Talibã — não é necessário pensar muito sobre qual
diretamente dos técnicos da universidade. teria sido a nossa reação.
CAETANO, M. O valor de cada gota. Globo Rural, n. 312, out. 2011. ZIZEK, S. Bem-vindo ao deserto do real. São Paulo: Bom Tempo, 2003.
A implementação das tecnologias mencionadas no texto A situação imaginária proposta pelo autor explicita o
garante o avanço do processo de desafio cultural do(a)
A monitoramento da produção. A prática da diplomacia.
B valorização do preço da terra. B exercício da alteridade.
C correção dos fatores climáticos. C expansão da democracia.
D divisão de tarefas na propriedade. D universalização do progresso.
E estabilização da fertilidade do solo. E conquista da autodeterminação.
QUESTÃO 38 QUESTÃO 40
Ninguém nasce mulher: torna-se mulher. Nenhum A Unesco condenou a destruição da antiga capital
destino biológico, psíquico, econômico define a forma assíria de Nimrod, no Iraque, pelo Estado Islâmico, com
que a fêmea humana assume no seio da sociedade; a agência da ONU considerando o ato como um crime
é o conjunto da civilização que elabora esse produto de guerra. O grupo iniciou um processo de demolição
intermediário entre o macho e o castrado que qualificam em vários sítios arqueológicos em uma área reconhecida
o feminino. como um dos berços da civilização.
BEAUVOIR, S. O segundo sexo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980. Unesco e especialistas condenam destruição de cidade assíria pelo Estado Islâmico.
Disponível em: http://oglobo.globo.com. Acesso em: 30 mar. 2015 (adaptado).
Na década de 1960, a proposição de Simone de Beauvoir
contribuiu para estruturar um movimento social que teve O tipo de atentado descrito no texto tem como
como marca o(a) consequência para as populações de países como o
Iraque a desestruturação do(a)
A ação do Poder Judiciário para criminalizar a violência
sexual. A homogeneidade cultural.
B pressão do Poder Legislativo para impedir a dupla B patrimônio histórico.
jornada de trabalho. C controle ocidental.
C organização de protestos públicos para garantir a D unidade étnica.
igualdade de gênero. E religião oficial.
D oposição de grupos religiosos para impedir os
casamentos homoafetivos. QUESTÃO 41
E estabelecimento de políticas governamentais para A questão ambiental, uma das principais pautas
promover ações afirmativas. contemporâneas, possibilitou o surgimento de
QUESTÃO 39 concepções políticas diversas, dentre as quais se destaca
a preservação ambiental, que sugere uma ideia de
Só num sentido muito restrito, o indivíduo cria com intocabilidade da natureza e impede o seu aproveitamento
seus próprios recursos o modo de falar e de pensar que econômico sob qualquer justificativa.
lhe são atribuídos. Fala o idioma de seu grupo; pensa PORTO-GONÇALVES, C. W. A globalização da natureza e a natureza da
à maneira de seu grupo. Encontra a sua disposição globalização. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006 (adaptado).
apenas determinadas palavras e significados. Estas não Considerando as atuais concepções políticas sobre a
só determinam, em grau considerável, as vias de acesso questão ambiental, a dinâmica caracterizada no texto
mental ao mundo circundante, mas também mostram, quanto à proteção do meio ambiente está baseada na
ao mesmo tempo, sob que ângulo e em que contexto
de atividade os objetos foram até agora perceptíveis ao A prática econômica sustentável.
grupo ou ao indivíduo. B contenção de impactos ambientais.
MANNHEIM, K. Ideologia e utopia. Porto Alegre: Globo, 1950 (adaptado). C utilização progressiva dos recursos naturais.
Ilustrando uma proposição básica da sociologia do D proibição permanente da exploração da natureza.
conhecimento, o argumento de Karl Mannheim defende E definição de áreas prioritárias para a exploração
que o(a) econômica.
A conhecimento sobre a realidade é condicionado
socialmente.
B submissão ao grupo manipula o conhecimento do
mundo.
C divergência é um privilégio de indivíduos excepcionais.
D educação formal determina o conhecimento do
idioma.
E domínio das línguas universaliza o conhecimento.
QUESTÃO 47
O formato das células de organismos pluricelulares é Considerando que as torres e o celular são puntiformes e
extremamente variado. Existem células discoides, como que estão sobre um mesmo plano, qual o número mínimo
é o caso das hemácias, as que lembram uma estrela, de torres necessárias para se localizar a posição do
como os neurônios, e ainda algumas alongadas, como as telefone celular que originou a ligação?
musculares. A Uma.
Em um mesmo organismo, a diferenciação dessas células B Duas.
ocorre por C Três.
D Quatro.
A produzirem mutações específicas.
E Cinco.
B possuírem DNA mitocondrial diferentes.
C apresentarem conjunto de genes distintos.
D expressarem porções distintas do genoma.
E terem um número distinto de cromossomos.
(unidades arbitrárias)
Consumo de glicose
Símbolos adotados:
4
Lâmpada: Tomada: Interruptor: 20
5
0
7 14 21 28 35 42
A Concentração de oxigênio
(unidades arbitrárias)
QUESTÃO 51
Euphorbia milii é uma planta ornamental amplamente disseminada no Brasil e conhecida como coroa-de-cristo.
O estudo químico do látex dessa espécie forneceu o mais potente produto natural moluscicida, a miliamina L.
MOREIRA, C. P. S.; ZANI, C. L.; ALVES, T. M. A. Atividade moluscicida do látex de Synadenium carinatum boiss. (Euphorbiaceae) sobre Biomphalaria glabrata
e isolamento do constituinte majoritário. Revista Eletrônica de Farmácia, n. 3, 2010 (adaptado).
O uso desse látex em água infestada por hospedeiros intermediários tem potencial para atuar no controle da
A dengue.
B malária.
C elefantíase.
D ascaridíase.
E esquistossomose.
QUESTÃO 52
A química verde permite o desenvolvimento tecnológico com danos reduzidos ao meio ambiente, e encontrar rotas
limpas tem sido um grande desafio. Considere duas rotas diferentes utilizadas para a obtenção de ácido adípico, um
insumo muito importante para a indústria têxtil e de plastificantes.
OOH O OH
Co Cr(III)
+
180 °C lavagem cáustica
HNO3 60%
120 °C
V5+, Cu
O
+ CO2 + N2O
OH
OH
Rota verde
O
Na2WO4, 4 H2O2 O
+ 4 H2 O
OH
75-90 °C
OH
LENARDÃO, E. J. et al. Green chemistry – os 12 princípios da química verde e sua inserção nas atividades de ensino e pesquisa. Química Nova, n. 1, 2003 (adaptado).
Que fator contribui positivamente para que a segunda rota de síntese seja verde em comparação à primeira?
A Etapa única na síntese.
B Obtenção do produto puro.
C Ausência de reagentes oxidantes.
D Ausência de elementos metálicos no processo.
E Gasto de energia nulo na separação do produto.
Um garoto foi à loja comprar um estilingue e Vários ácidos são utilizados em indústrias que
encontrou dois modelos: um com borracha mais “dura” descartam seus efluentes nos corpos d’água, como
e outro com borracha mais “mole”. O garoto concluiu rios e lagos, podendo afetar o equilíbrio ambiental.
que o mais adequado seria o que proporcionasse maior Para neutralizar a acidez, o sal carbonato de
alcance horizontal, D, para as mesmas condições de cálcio pode ser adicionado ao efluente, em
arremesso, quando submetidos à mesma força aplicada. quantidades apropriadas, pois produz bicarbonato,
Sabe-se que a constante elástica kd (do estilingue mais que neutraliza a água. As equações envolvidas no
“duro”) é o dobro da constante elástica km (do estilingue processo são apresentadas:
mais “mole”).
D (I) CaCO3 (s) + CO2 (g) + H2O (l) Ca2+ (aq) + 2 HCO3- (aq)
A razão entre os alcances d , referentes aos estilingues
Dm (II) HCO3- (aq) H+ (aq) + CO32- (aq) K1 = 3,0×10-11
com borrachas “dura” e “mole”, respectivamente, é igual a (III) CaCO3 (s) Ca2+ (aq) + CO32- (aq) K2 = 6,0×10-9
QUESTÃO 55
QUESTÃO 56 QUESTÃO 57
QUESTÃO 62 QUESTÃO 64
A hidroponia pode ser definida como uma técnica O ar atmosférico pode ser utilizado para
de produção de vegetais sem necessariamente a armazenar o excedente de energia gerada no
presença de solo. Uma das formas de implementação sistema elétrico, diminuindo seu desperdício, por
é manter as plantas com suas raízes suspensas em meio do seguinte processo: água e gás carbônico
meio líquido, de onde retiram os nutrientes essenciais. são inicialmente removidos do ar atmosférico e
Suponha que um produtor de rúcula hidropônica a massa de ar restante é resfriada até −198 °C.
precise ajustar a concentração do íon nitrato (NO3−) Presente na proporção de 78% dessa massa de ar, o
para 0,009 mol/L em um tanque de 5 000 litros e, para nitrogênio gasoso é liquefeito, ocupando um volume
tanto, tem em mãos uma solução comercial nutritiva 700 vezes menor. A energia excedente do sistema
de nitrato de cálcio 90 g/L. As massas molares dos elétrico é utilizada nesse processo, sendo parcialmente
elementos N, O e Ca são iguais a 14 g/mol, 16 g/mol e recuperada quando o nitrogênio líquido, exposto à
40 g/mol, respectivamente. temperatura ambiente, entra em ebulição e se expande,
Qual o valor mais próximo do volume da solução nutritiva, fazendo girar turbinas que convertem energia mecânica
em litros, que o produtor deve adicionar ao tanque? em energia elétrica.
A 26 MACHADO, R. Disponível em: www.correiobraziliense.com.br.
Acesso em: 9 set. 2013 (adaptado).
B 41
C 45 No processo descrito, o excedente de energia elétrica é
armazenado pela
D 51
E 82 A expansão do nitrogênio durante a ebulição.
B absorção de calor pelo nitrogênio durante a ebulição.
QUESTÃO 63 C realização de trabalho sobre o nitrogênio durante a
Algumas raças de cães domésticos não conseguem liquefação.
copular entre si devido à grande diferença em seus D retirada de água e gás carbônico da atmosfera antes
tamanhos corporais. Ainda assim, tal dificuldade do resfriamento.
reprodutiva não ocasiona a formação de novas espécies E liberação de calor do nitrogênio para a vizinhança
(especiação). durante a liquefação.
Essa especiação não ocorre devido ao(à) QUESTÃO 65
A oscilação genética das raças.
Alimentos em conserva são frequentemente
B convergência adaptativa das raças. armazenados em latas metálicas seladas, fabricadas com
C isolamento geográfico entre as raças. um material chamado folha de flandres, que consiste de
D seleção natural que ocorre entre as raças. uma chapa de aço revestida com uma fina camada de
E manutenção do fluxo gênico entre as raças. estanho, metal brilhante e de difícil oxidação. É comum
que a superfície interna seja ainda revestida por uma
camada de verniz à base de epóxi, embora também
existam latas sem esse revestimento, apresentando uma
camada de estanho mais espessa.
SANTANA, V. M. S. A leitura e a química das substâncias. Cadernos PDE. Ivaiporã:
Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED); Universidade
Estadual de Londrina, 2010 (adaptado).
ZnO + CO → Zn + CO2
QUESTÃO 70 QUESTÃO 71
λ .
A
4
λ .
B
2
3λ .
C
4
D λ.
E 2λ.
Hipoxia ou mal das alturas consiste na diminuição de A indústria têxtil utiliza grande quantidade de corantes
oxigênio (O2) no sangue arterial do organismo. Por essa no processo de tingimento dos tecidos. O escurecimento
razão, muitos atletas apresentam mal-estar (dores de das águas dos rios causado pelo despejo desses
cabeça, tontura, falta de ar etc.) ao praticarem atividade corantes pode desencadear uma série de problemas no
física em altitudes elevadas. Nessas condições, ocorrerá ecossistema aquático.
uma diminuição na concentração de hemoglobina
Considerando esse escurecimento das águas, o impacto
oxigenada (HbO2) em equilíbrio no sangue, conforme a
negativo inicial que ocorre é o(a)
relação:
A eutrofização.
Hb (aq) + O2 (aq) HbO2 (aq)
B proliferação de algas.
Mal da montanha. Disponível em: www.feng.pucrs.br. Acesso em: 11 fev. 2015 (adaptado). C inibição da fotossíntese.
D fotodegradação da matéria orgânica.
A alteração da concentração de hemoglobina oxigenada
E aumento da quantidade de gases dissolvidos.
no sangue ocorre por causa do(a)
A elevação da pressão arterial.
B aumento da temperatura corporal.
C redução da temperatura do ambiente.
D queda da pressão parcial de oxigênio.
E diminuição da quantidade de hemácias.
QUESTÃO 74 QUESTÃO 75
0,3
Filtro solar II
QUESTÃO 76
0,2
Filtro solar III A soda cáustica pode ser usada no desentupimento
Filtro solar IV
0,1 Filtro solar V
de encanamentos domésticos e tem, em sua composição,
o hidróxido de sódio como principal componente, além de
0,0 algumas impurezas. A soda normalmente é comercializada
240 290 340 390 440
na forma sólida, mas que apresenta aspecto “derretido”
Comprimento de onda (nm)
quando exposta ao ar por certo período.
Em um experimento, colocou-se água até a metade Uma análise criteriosa do desempenho de Usain
da capacidade de um frasco de vidro e, em seguida, Bolt na quebra do recorde mundial dos 100 metros rasos
adicionaram-se três gotas de solução alcoólica de mostrou que, apesar de ser o último dos corredores
fenolftaleína. Adicionou-se bicarbonato de sódio a reagir ao tiro e iniciar a corrida, seus primeiros
comercial, em pequenas quantidades, até que a solução 30 metros foram os mais velozes já feitos em um recorde
se tornasse rosa. Dentro do frasco, acendeu-se um mundial, cruzando essa marca em 3,78 segundos. Até se
palito de fósforo, o qual foi apagado assim que a colocar com o corpo reto, foram 13 passadas, mostrando
cabeça terminou de queimar. Imediatamente, o frasco sua potência durante a aceleração, o momento mais
importante da corrida. Ao final desse percurso, Bolt havia
foi tampado. Em seguida, agitou-se o frasco tampado e
atingido a velocidade máxima de 12 m/s.
observou-se o desaparecimento da cor rosa.
Disponível em: http://esporte.uol.com.br. Acesso em: 5 ago. 2012 (adaptado).
MATEUS, A. L. Química na cabeça. Belo Horizonte: UFMG, 2001 (adaptado).
Supondo que a massa desse corredor seja igual a 90 kg,
A explicação para o desaparecimento da cor rosa é que,
o trabalho total realizado nas 13 primeiras passadas é
com a combustão do palito de fósforo, ocorreu o(a) mais próximo de:
A formação de óxidos de caráter ácido. A 5,4×102 J.
B evaporação do indicador fenolftaleína. B 6,5×103 J.
C vaporização de parte da água do frasco. C 8,6×103 J.
D vaporização dos gases de caráter alcalino. D 1,3×104 J.
E aumento do pH da solução no interior do frasco. E 3,2×104 J.
QUESTÃO 78
QUESTÃO 80 QUESTÃO 82
C Cu2+ (aq) + 2 Fe2+ (aq) → Cu (s) + 2 Fe3+ (aq). Os anfíbios representam o primeiro grupo de
D 3 Ca (aq) + 2 Fe (s) → 3 Ca (s) + 2 Fe (aq).
2+ 3+ vertebrados que, evolutivamente, conquistou o ambiente
terrestre. Apesar disso, a sobrevivência do grupo ainda
E 3 Cu2+ (aq) + 2 Fe (s) → 3 Cu (s) + 2 Fe3+ (aq). permanece restrita a ambientes úmidos ou aquáticos,
devido à manutenção de algumas características
fisiológicas relacionadas à água.
Uma das características a que o texto se refere é a
A reprodução por viviparidade.
B respiração pulmonar nos adultos.
C regulação térmica por endotermia.
D cobertura corporal delgada e altamente permeável.
E locomoção por membros anteriores e posteriores
desenvolvidos.
QUESTÃO 87 QUESTÃO 88
O aproveitamento de resíduos florestais vem se Entre os anos de 1028 e 1038, Alhazen (Ibn al-Haytham;
tornando cada dia mais atrativo, pois eles são uma fonte 965-1040 d.C.) escreveu sua principal obra, o Livro da
renovável de energia. A figura representa a queima de Óptica, que, com base em experimentos, explicava o
um bio-óleo extraído do resíduo de madeira, sendo ∆H1 funcionamento da visão e outros aspectos da ótica, por
a variação de entalpia devido à queima de 1 g desse exemplo, o funcionamento da câmara escura. O livro foi
bio-óleo, resultando em gás carbônico e água líquida, e traduzido e incorporado aos conhecimentos científicos
∆H2 a variação de entalpia envolvida na conversão de 1 g ocidentais pelos europeus. Na figura, retirada dessa obra,
de água no estado gasoso para o estado líquido. é representada a imagem invertida de edificações em um
tecido utilizado como anteparo.
Energia
Bio-óleo + O2 (g)
H1 = 18,8 kJ/g
A variação de entalpia, em kJ, para a queima de 5 g desse Se fizermos uma analogia entre a ilustração e o olho
bio-óleo resultando em CO2 (gasoso) e H2O (gasoso) é: humano, o tecido corresponde ao(à)
A −106. A íris.
B −94,0. B retina.
C −82,0. C pupila.
D −21,2. D córnea.
E −16,4. E cristalino.
Muitos estudos de síntese e endereçamento de Um carro solar é um veículo que utiliza apenas a
proteínas utilizam aminoácidos marcados radioativamente energia solar para a sua locomoção. Tipicamente, o carro
para acompanhar as proteínas, desde fases iniciais de contém um painel fotovoltaico que converte a energia
sua produção até seu destino final. Esses ensaios foram do Sol em energia elétrica que, por sua vez, alimenta
muito empregados para estudo e caracterização de um motor elétrico. A imagem mostra o carro solar Tokai
células secretoras. Challenger, desenvolvido na Universidade de Tokai, no
Japão, e que venceu o World Solar Challenge de 2009,
Após esses ensaios de radioatividade, qual gráfico
uma corrida internacional de carros solares, tendo atingido
representa a evolução temporal da produção de proteínas
e sua localização em uma célula secretora? uma velocidade média acima de 100 km/h.
100
90
Radioatividade (%)
80
70
60
Retículo Endoplasmático
50 Complexo Golgiense
40 Vesículas de Secreção
A 30
20
10
0
5 min 10 min 15 min
Tempo
100
90
Radioatividade (%)
80
70
60
Retículo Endoplasmático
50 Complexo Golgiense
40 Vesículas de Secreção
B 30 Disponível em: www.physics.hku.hk. Acesso em: 3 jun. 2015.
20
10
0
Considere uma região plana onde a insolação
5 min 10 min 15 min (energia solar por unidade de tempo e de área que chega
Tempo à superfície da Terra) seja de 1 000 W/m2, que o carro
solar possua massa de 200 kg e seja construído de forma
100
90
que o painel fotovoltaico em seu topo tenha uma área de
9,0 m2 e rendimento de 30%.
Radioatividade (%)
80
70
Retículo Endoplasmático
60
50 Complexo Golgiense Desprezando as forças de resistência do ar, o tempo que
C 40 Vesículas de Secreção esse carro solar levaria, a partir do repouso, para atingir a
30
20 velocidade de 108 km/h é um valor mais próximo de
10
0 A 1,0 s.
5 min 10 min 15 min
Tempo B 4,0 s.
100
C 10 s.
90
D 33 s.
Radioatividade (%)
80
70
60
Retículo Endoplasmático E 300 s.
50 Complexo Golgiense
40 Vesículas de Secreção
D 30
20
10
0
5 min 10 min 15 min
Tempo
100
90
Radioatividade (%)
80
70
60
Retículo Endoplasmático
50 Complexo Golgiense
40 Vesículas de Secreção
E 30
20
10
0
5 min 10 min 15 min
Tempo
2015
2º DIA
cADERnO
8
2015 ROSA
LEIA ATEnTAMEnTE AS InSTRUÇÕES SEGUInTES: 3. Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas
5 opções. Apenas uma responde corretamente à questão.
1. Este CADERNO DE QUESTÕES contém a Proposta de
Redação e 90 questões numeradas de 91 a 180, dispostas 4. O tempo disponível para estas provas é de cinco horas e
da seguinte maneira: trinta minutos.
a) as questões de número 91 a 135 são relativas à área de
5. Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA.
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias;
Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE
b) as questões de número 136 a 180 são relativas à área de QUESTÕES não serão considerados na avaliação.
Matemática e suas Tecnologias.
ATEnÇÃO: as questões de 91 a 95 são relativas à língua 6. Somente serão corrigidas as redações transcritas na FOLHA
estrangeira. Você deverá responder apenas às questões DE REDAÇÃO.
relativas à língua estrangeira (inglês ou espanhol) escolhida
7. Quando terminar as provas, acene para chamar o aplicador
no ato de sua inscrição.
e entregue este CADERNO DE QUESTÕES e o CARTÃO-
2. Confira se o seu CADERNO DE QUESTÕES contém a RESPOSTA/FOLHA DE REDAÇÃO.
quantidade de questões e se essas questões estão na ordem
mencionada na instrução anterior. Caso o caderno esteja 8. Você poderá deixar o local de prova somente após decorridas
incompleto, tenha defeito ou apresente qualquer divergência, duas horas do início da aplicação e poderá levar seu
comunique ao aplicador da sala para que ele tome as CADERNO DE QUESTÕES ao deixar em definitivo a sala de
providências cabíveis. prova nos 30 minutos que antecedem o término das provas.
Ministério
da Educação *rosa25dom1*
*ROSA25DOM2* 2015
PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua
formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema
“A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira”, apresentando proposta de intervenção
que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos
para defesa de seu ponto de vista.
Texto I
Nos 30 anos decorridos entre 1980 e 2010 foram assassinadas no país acima de 92 mil mulheres, 43,7 mil só na
última década. O número de mortes nesse período passou de 1.353 para 4.465, que representa um aumento de 230%,
mais que triplicando o quantitativo de mulheres vítimas de assassinato no país.
WALSELFISZ, J. J. Mapa da Violência 2012. Atualização: Homicídio de mulheres no Brasil. Disponível em: www.mapadaviolencia.org.br. Acesso em: 8 jun. 2015.
Violência física
31,81% Violência psicológica
Violência moral
Violência sexual
9,68% Violência patrimonial
2,86% Cárcere privado
1,94% 1,76%
0,26%
Tráfico de pessoas
BRASIL. Secretaria de Políticas para as Mulheres. Balanço 2014. Central de Atendimento à Mulher: Disponível em: www.compromissoeatitude.org.br.
Disque 180. Brasília, 2015. Disponível em: www.spm.gov.br. Acesso em: 24 jun. 2015 (adaptado). Acesso em: 24 jun. 2015 (adaptado).
Texto IV
O impacto em números
Com base na Lei Maria da Penha, mais de 330 mil processos foram instaurados
apenas nos juizados e varas especializados
homens enquadrados na
9.715
prisões em flagrante
Lei Maria da Penha estavam
presos no País em dezembro
de 2010. Ceará, Rio de Janeiro
e Rio Grande do Sul não
QUESTÃO 93
My brother the star, my mother the earth
my father the sun, my sister the moon,
to my life give beauty, to my
body give strength, to my corn give
goodness, to my house give peace, to
my spirit give truth, to my elders give
wisdom.
Disponível em: www.blackhawkproductions.com. Acesso em: 8 ago. 2012.
QUESTÃO 95
Old memories seem to be the easiest to manipulate. A acessibilidade é um tema de relevância tanto na esfera
In one study, subjects were showed images from their pública quanto na esfera privada. No cartaz, a exploração
childhood. Along with real images, researchers snuck desse tema destaca a importância de se
in manipulated photographs of the subject taking a hot-
air balloon ride with his or her family. After seeing those A estimular os cadeirantes na superação de barreiras.
images, 50% of subjects recalled some part of that hot-air B respeitar o estacionamento destinado a cadeirantes.
balloon ride – though the event was entirely made up. C identificar as vagas reservadas aos cadeirantes.
EVELETH, R. Disponível em: www.bbc.com. Acesso em: 16 jan. 2013 (adaptado).
D eliminar os obstáculos para o trânsito de cadeirantes.
A reportagem apresenta consequências do uso de novas
tecnologias para a mente humana. Nesse contexto, a E facilitar a locomoção de cadeirantes em estacionamentos.
memória das pessoas é influenciada pelo(a)
A alteração de imagens.
B exposição ao mundo virtual.
C acesso a novas informações.
D fascínio por softwares inovadores.
E interferência dos meios de comunicação.
QUESTÃO 95 QUESTÃO 97
Primeiro surgiu o homem nu de cabeça baixa.
Caña Deus veio num raio. Então apareceram os bichos que
comiam os homens. E se fez o fogo, as especiarias, a
El negro roupa, a espada e o dever. Em seguida se criou a filosofia,
junto al cañaveral. que explicava como não fazer o que não devia ser feito.
El yanqui sobre el cañaveral. Então surgiram os números racionais e a História,
organizando os eventos sem sentido. A fome desde
La tierra sempre, das coisas e das pessoas. Foram inventados o
bajo el cañaveral. calmante e o estimulante. E alguém apagou a luz. E cada
¡Sangre um se vira como pode, arrancando as cascas das feridas
que alcança.
que se nos va! BONASSI, F. 15 cenas do descobrimento de Brasis. In: MORICONI, Í. (Org.).
Os cem melhores contos do século. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
GUILLÉN, N. Sóngoro cosongo. Disponível em: www.cervantesvirtual.com.
Acesso em: 28 fev. 2012 (fragmento). A narrativa enxuta e dinâmica de Fernando Bonassi
configura um painel evolutivo da história da humanidade.
Nesse poema de Nicolás Guillén, no qual o poeta reflete Nele, a projeção do olhar contemporâneo manifesta uma
sobre o plantio da cana-de-açúcar na América Latina, as percepção que
preposições junto, sobre e bajo são usadas para indicar A recorre à tradição bíblica como fonte de inspiração
metaforicamente para a humanidade.
B desconstrói o discurso da filosofia a fim de questionar
A desordens na organização da lavoura de cana-de- o conceito de dever.
açúcar. C resgata a metodologia da história para denunciar as
B relações diplomáticas entre os países produtores atitudes irracionais.
de cana-de-açúcar. D transita entre o humor e a ironia para celebrar o caos
da vida cotidiana.
C localidades da América Latina nas quais a cana-de- E satiriza a matemática e a medicina para desmistificar
açúcar é cultivada. o saber científico.
D relações sociais dos indivíduos que vivem do plantio
QUESTÃO 98
da cana-de-açúcar.
E funções particulares de cada profissional na lavoura
da cana-de-açúcar.
Questões de 96 a 135
QUESTÃO 96
O rap, palavra formada pelas iniciais de rhythm and
poetry (ritmo e poesia), junto com as linguagens da dança
(o break dancing) e das artes plásticas (o grafite), seria
difundido, para além dos guetos, com o nome de cultura
Zero Hora, jun. 2008 (adaptado).
hip hop. O break dancing surge como uma dança de rua.
Dia do Músico, do Professor, da Secretária, do
O grafite nasce de assinaturas inscritas pelos jovens com
Veterinário... Muitas são as datas comemoradas ao
sprays nos muros, trens e estações de metrô de Nova longo do ano e elas, ao darem visibilidade a segmentos
York. As linguagens do rap, do break dancing e do grafite específicos da sociedade, oportunizam uma reflexão
se tornaram os pilares da cultura hip hop. sobre a responsabilidade social desses segmentos. Nesse
DAYRELL, J. A música entra em cena: o rap e o funk na socialização da juventude. contexto, está inserida a propaganda da Associação
Belo Horizonte: UFMG, 2005 (adaptado). Brasileira de Imprensa (ABI), em que se combinam
Entre as manifestações da cultura hip hop apontadas no texto, elementos verbais e não verbais para se abordar a estreita
o break se caracteriza como um tipo de dança que representa relação entre imprensa, cidadania, informação e opinião.
aspectos contemporâneos por meio de movimentos Sobre essa relação, depreende-se do texto da ABI que,
A retilíneos, como crítica aos indivíduos alienados. A para a imprensa exercer seu papel social, ela deve
transformar opinião em informação.
B improvisados, como expressão da dinâmica da vida B para a imprensa democratizar a opinião, ela deve
urbana. selecionar a informação.
C suaves, como sinônimo da rotina dos espaços públicos. C para o cidadão expressar sua opinião, ele deve
democratizar a informação.
D ritmados pela sola dos sapatos, como símbolo D para a imprensa gerar informação, ela deve
de protesto. fundamentar-se em opinião.
E cadenciados, como contestação às rápidas mudanças E para o cidadão formar sua opinião, ele deve ter
culturais. acesso à informação.
QUESTÃO 101 normativa, a um grupo que julga não ser o seu. O pinchar,
associado ao ambiente rural, onde há pouca escolaridade
À garrafa e refinamento citadino, está fadado à extinção?
Contigo adquiro a astúcia É louvável que nos preocupemos com a extinção
de conter e de conter-me. de ararinhas-azuis ou dos micos-leão-dourados, mas a
Teu estreito gargalo extinção de uma palavra não promove nenhuma comoção,
é uma lição de angústia. como não nos comovemos com a extinção de insetos, a
Por translúcida pões não ser dos extraordinariamente belos. Pelo contrário,
o dentro fora e o fora dentro muitas vezes a extinção das palavras é incentivada.
para que a forma se cumpra VIARO, M. E. Língua Portuguesa, n. 77, mar. 2012 (adaptado).
e o espaço ressoe.
A discussão empreendida sobre o (des)uso do verbo
Até que, farta da constante “pinchar” nos traz uma reflexão sobre a linguagem e seus
prisão da forma, saltes usos, a partir da qual compreende-se que
da mão para o chão
e te estilhaces, suicida, A as palavras esquecidas pelos falantes devem ser
descartadas dos dicionários, conforme sugere o título.
numa explosão
de diamantes. B o cuidado com espécies animais em extinção é mais
PAES, J. P. Prosas seguidas de odes mínimas. São Paulo: Cia. das Letras, 1992.
urgente do que a preservação de palavras.
C o abandono de determinados vocábulos está associado
A reflexão acerca do fazer poético é um dos mais marcantes
a preconceitos socioculturais.
atributos da produção literária contemporânea, que, no
poema de José Paulo Paes, se expressa por um(a) D as gerações têm a tradição de perpetuar o inventário
de uma língua.
A reconhecimento, pelo eu lírico, de suas limitações
no processo criativo, manifesto na expressão “Por E o mundo contemporâneo exige a inovação do
translúcida pões”. vocabulário das línguas.
B subserviência aos princípios do rigor formal e dos QUESTÃO 103
cuidados com a precisão metafórica, como se
observa em “prisão da forma”.
Poesia quentinha
C visão progressivamente pessimista, em face da
impossibilidade da criação poética, conforme Projeto literário publica poemas em sacos de pão na
expressa o verso “e te estilhaces, suicida”. capital mineira
D processo de contenção, amadurecimento e Se a literatura é mesmo o alimento da alma, então os
transformação da palavra, representado pelos versos mineiros estão diante de um verdadeiro banquete. Mais do
“numa explosão / de diamantes”.
que um pãozinho com manteiga, os moradores do bairro
E necessidade premente de libertação da prisão de Barreiro, em Belo Horizonte (MG), estão consumindo
representada pela poesia, simbolicamente comparada poesia brasileira no café da manhã. Graças ao projeto
à “garrafa” a ser “estilhaçada”.
“Pão e Poesia”, que faz do saquinho de pão um espaço
QUESTÃO 102 para veiculação de poemas, escritores como Affonso
Romano de Sant’Anna e Fernando Brant dividem espaço
Palavras jogadas fora com estudantes que passaram por oficinas de escrita
Quando criança, convivia no interior de São Paulo poética. São ao todo 250 mil embalagens, distribuídas
com o curioso verbo pinchar e ainda o ouço por lá em padarias da região de Belo Horizonte, que trazem a
esporadicamente. O sentido da palavra é o de “jogar fora” boa literatura para o cotidiano de pessoas, além de dar
(pincha fora essa porcaria) ou “mandar embora” (pincha uma chance a escritores novatos de verem seus textos
esse fulano daqui). Teria sido uma das muitas palavras impressos. Criado em 2008 por um analista de sistemas
que ouvi menos na capital do estado e, por conseguinte, apaixonado por literatura, o “Pão e Poesia” já recebeu
deixei de usar. Quando indago às pessoas se conhecem dois prêmios do Ministério da Cultura.
esse verbo, comumente escuto respostas como “minha Língua Portuguesa, n. 71, set. 2011.
avó fala isso”. Aparentemente, para muitos falantes, esse
verbo é algo do passado, que deixará de existir tão logo A proposta de um projeto como o “Pão e Poesia” objetiva
essa geração antiga morrer. inovar em sua área de atuação, pois
As palavras são, em sua grande maioria, resultados A privilegia novos escritores em detrimento daqueles já
de uma tradição: elas já estavam lá antes de nascermos. consagrados.
“Tradição”, etimologicamente, é o ato de entregar, de B resgata poetas que haviam perdido espaços de
passar adiante, de transmitir (sobretudo valores culturais). publicação impressa.
O rompimento da tradição de uma palavra equivale à sua
C prescinde de critérios de seleção em prol da
extinção. A gramática normativa muitas vezes colabora
popularização da literatura.
criando preconceitos, mas o fator mais forte que motiva
os falantes a extinguirem uma palavra é associar a D propõe acesso à literatura a públicos diversos.
palavra, influenciados direta ou indiretamente pela visão E alavanca projetos de premiações antes esquecidos.
QUESTÃO 105
Tudo era harmonioso, sólido, verdadeiro. No princípio.
As mulheres, principalmente as mortas do álbum, eram
maravilhosas. Os homens, mais maravilhosos ainda, ah,
difícil encontrar família mais perfeita. A nossa família, FREUD, L. Francis Wyndham. Óleo sobre tela, 64 x 52 cm. Coleção pessoal, 1993.
dizia a bela voz de contralto da minha avó. Na nossa
família, frisava, lançando em redor olhares complacentes, TEXTO II
lamentando os que não faziam parte do nosso clã. [...] Lucian Freud é, como ele próprio gosta de relembrar
às pessoas, um biólogo. Mais propriamente, tem querido
Quando Margarida resolveu contar os podres todos que
sabia naquela noite negra da rebelião, fiquei furiosa. [...] registrar verdades muito específicas sobre como é tomar
posse deste determinado corpo nesta situação particular,
É mentira, é mentira!, gritei tapando os ouvidos. Mas neste específico espaço de tempo.
Margarida seguia em frente: tio Maximiliano se casou
SMEE, S. Freud. Köln: Taschen, 2010.
com a inglesa de cachos só por causa do dinheiro, não
passava de um pilantra, a loirinha feiosa era riquíssima. Considerando a intencionalidade do artista, mencionada
Tia Consuelo? Ora, tia Consuelo chorava porque sentia no Texto II, e a ruptura da arte no século XX com o
falta de homem, ela queria homem e não Deus, ou parâmetro acadêmico, a obra apresentada trata do(a)
o convento ou o sanatório. O dote era tão bom que o
convento abriu-lhe as portas com loucura e tudo. A exaltação da figura masculina.
“E tem mais coisas ainda, minha queridinha”, anunciou B descrição precisa e idealizada da forma.
Margarida fazendo um agrado no meu queixo. Reagi com
violência: uma agregada, uma cria e, ainda por cima, C arranjo simétrico e proporcional dos elementos.
mestiça. Como ousava desmoralizar meus heróis? D representação do padrão do belo contemporâneo.
TELLES, L. F. A estrutura da bolha de sabão. Rio de Janeiro: Rocco, 1999. E fidelidade à forma realista isenta do ideal de perfeição.
A suporte artístico.
Há nas línguas mecanismos geradores de palavras.
B nível tecnológico.
C base antropológica. Embora o Texto II apresente um julgamento de valor
D concepção estética. sobre a formação da palavra sambódromo, o processo de
E referencial temático. formação dessa palavra reflete
Na exposição “A Artista Está Presente”, no MoMA, B uma nova realidade limitando o aparecimento de
em Nova Iorque, a performer Marina Abramovic fez uma novas palavras.
retrospectiva de sua carreira. No meio desta, protagonizou C a apropriação inadequada de mecanismos de criação
uma performance marcante. Em 2010, de 14 de março a
31 de maio, seis dias por semana, num total de 736 horas, de palavras por leigos.
ela repetia a mesma postura. Sentada numa sala, recebia D o reconhecimento da impropriedade semântica dos
os visitantes, um a um, e trocava com cada um deles um neologismos.
longo olhar sem palavras. Ao redor, o público assistia a
essas cenas recorrentes. E a restrição na produção de novas palavras com o
ZANIN, L. Marina Abramovic, ou a força do olhar. Disponível em: http://blogs.estadao.com.br. radical grego.
Acesso em: 4 nov. 2013.
a Hepati te
ej
Mil veiz a sina de uma gaiola
ulho Dia M
Desde que o céu, ai, pudesse oiá
Hepatite é assim.
ra
GONZAGA, L.; TEIXEIRA, H. Disponível em: www.luizgonzaga.mus.br.
t un
d i a l Con
Acesso em: 30 jul. 2012 (fragmento).
As marcas da variedade regional registradas pelos Pode aparecer onde menos se espera e em cinco formas diferentes.
compositores de Assum preto resultam da aplicação de É por isso que o Dia Mundial Contra a Hepatite está aí para alertar você.
um conjunto de princípios ou regras gerais que alteram a As hepatites A, B, C, D e E têm diversas causas e muitas formas de chegar até você.
Mas, evitar isso é bem simples. Você só precisa ficar atento aos
pronúncia, a morfologia, a sintaxe ou o léxico. No texto, é cuidados necessários para cuidar do maior bem que você tem:
resultado de uma mesma regra a A SUA SAÚDE!
A pronúncia das palavras “vorta” e “veve”. Algumas maneiras de se prevenir:
B pronúncia das palavras “tarvez” e “sorto”. • Vacine-se contra as hepatites A e B.
C flexão verbal encontrada em “furaro” e “cantá”. • Use água tratada e siga sempre as recomendações quanto à restrição
D redundância nas expressões “cego dos óio” e “mata de banhos em locais públicos e ao uso de desinfetantes em piscinas.
• Lave SEMPRE bem os alimentos como frutas, verduras e legumes.
em frô”. • Lave SEMPRE bem as mãos após usar o toalete e antes de
E pronúncia das palavras “ignorança” e “avuá”. se alimentar.
• Ao usar agulhas e seringas, certifique-se da higiene do local e de
QUESTÃO 112 todos os acessórios.
• Certifique-se de que seu médico ou profissional da saúde esteja
Exmº Sr. Governador: usando a proteção necessária, como luvas e máscaras, quando
Trago a V. Exa. um resumo dos trabalhos realizados houver a possibilidade de contato de sangue ou secreções
pela Prefeitura de Palmeira dos Índios em 1928. contaminadas com o vírus.
[…]
ADMINISTRAÇÃO
Relativamente à quantia orçada, os telegramas Disponível em: http://farm5.static.flickr.com. Acesso em: 26 out. 2011 (adaptado).
imitações reduzidas do campo utilizado pelos soldados e Os textos constroem-se com recursos linguísticos que
acrescentaram numeração nos quadrados que deveriam
ser pulados. Hoje as amarelinhas variam nos formatos materializam diferentes propósitos comunicativos.
geométricos e na quantidade de casas. As palavras “céu” Ao responder à pergunta que dá título ao texto, o autor
e “inferno” podem ser escritas no começo e no final do tem como objetivo principal
desenho, que é marcado no chão com giz, tinta ou graveto.
Disponível em: www.biblioteca.ajes.edu.br. Acesso em: 20 maio 2015 (adaptado).
A defender o ponto de vista de que as ondas
eletromagnéticas são inofensivas.
Com base em fatos históricos, o texto retrata o processo
de adaptação pelo qual passou um tipo de brincadeira. B divulgar resultados de recentes pesquisas científicas
Nesse sentido, conclui-se que as brincadeiras comportam o(a) para a sociedade.
A caráter competitivo que se assemelha às suas origens. C apresentar informações acerca das ondas
B delimitação de regras que se perpetuam com o tempo. eletromagnéticas e de seu uso.
C definição antecipada do número de grupos participantes. D alertar o leitor sobre os riscos de usar as micro-ondas
D objetivo de aperfeiçoamento físico daqueles que a em seu dia a dia.
praticam. E apontar diferenças fisiológicas entre formigas e seres
E possibilidade de reinvenção no contexto em que é humanos.
realizada.
ser levados a pontos de coleta especiais, que darão a Os gêneros textuais correspondem a certos padrões de
destinação final adequada. composição de texto, determinados pelo contexto em
MORGADO, M.; EMASA. Manual de etiqueta. Planeta Sustentável, que são produzidos, pelo público a que eles se destinam,
jul.-ago. 2013 (adaptado).
por sua finalidade. Pela leitura do texto apresentado,
O texto tem objetivo educativo. Nesse sentido, além do reconhece-se que sua função é
foco no interlocutor, que caracteriza a função conativa da
A apresentar dados estatísticos sobre a reciclagem no
linguagem, predomina também nele a função referencial, país.
que busca
B alertar sobre os riscos da falta de sustentabilidade do
A despertar no leitor sentimentos de amor pela natureza, mercado de recicláveis.
induzindo-o a ter atitudes responsáveis que C divulgar a quantidade de produtos reciclados retirados
beneficiarão a sustentabilidade do planeta. das rodovias brasileiras.
B informar o leitor sobre as consequências da destinação D revelar os altos índices de acidentes nas rodovias
inadequada do lixo, orientando-o sobre como fazer o brasileiras poluídas nos últimos anos.
correto descarte de alguns dejetos.
E conscientizar sobre a necessidade de preservação
C transmitir uma mensagem de caráter subjetivo, ambiental e de segurança nas rodovias.
mostrando exemplos de atitudes sustentáveis do
autor do texto em relação ao planeta.
D estabelecer uma comunicação com o leitor, procurando
certificar-se de que a mensagem sobre ações de
sustentabilidade está sendo compreendida.
E explorar o uso da linguagem, conceituando
detalhadamente os termos utilizados de forma a
proporcionar melhor compreensão do texto.
Eu sou tão feliz com ela O trecho da canção de Toquinho e Vinícius de Moraes
Meu dia voa e ela não acorda apresenta marcas do gênero textual carta, possibilitando
Vou até a esquina, ela quer ir para a Flórida que o eu poético e o interlocutor
Acho que nem sei direito o que é que ela fala, mas
Não canso de contemplá-la A compartilhem uma visão realista sobre o amor em
Feito avarento, conto os meus minutos sintonia com o meio urbano.
Cada segundo que se esvai B troquem notícias em tom nostálgico sobre as
Cuidando dela, que anda noutro mundo mudanças ocorridas na cidade.
Ela que esbanja suas horas ao vento, ai C façam confidências, uma vez que não se encontram
Às vezes ela pinta a boca e sai mais no Rio de Janeiro.
Fique à vontade, eu digo, take your time D tratem pragmaticamente sobre os destinos do amor e
Sinto que ainda vou penar com essa pequena, mas da vida citadina.
O blues já valeu a pena E aceitem as transformações ocorridas em pontos
CHICO BUARQUE. Disponível em: www.chicobuarque.com.br. Acesso em: 31 jun. 2012. turísticos específicos.
QUESTÃO 146
Vm
Atualmente existem diversas locadoras de veículos,
permitindo uma concorrência saudável para o mercado,
10 11 12 13 14 15 16 17 Tempo (hora) fazendo com que os preços se tornem acessíveis.
Nas locadoras P e Q, o valor da diária de seus carros
depende da distância percorrida, conforme o gráfico.
Quantas operações o investidor fez naquele dia?
Valor da diária (R$)
A 3
B 4 160 P
C 5
140 Q
D 6
E 7 120
100
80
60
40
20
temperatura (°C) 30
plano em reais
24
21
18
0 < T < 17 Baixa 15
12
17 < T < 30 Média 9
6
30 < T < 43 Alta 3
número de
0 50 100 150 200 250 300 350 400 ligações
T > 43 Muito alta
33
Quando o estudante obtém o maior número possível B Valor mensal pago por 30
B baixa. 12
9
C média. 6
3
D alta. 0
número de
50 100 150 200 250 300 350 400 ligações
E muito alta.
33
C
QUESTÃO 148 30
Valor mensal pago por
27
plano em reais
27
plano em reais
24
21
18
x 15
−a 0 a 12
9
6
3
−b 0 50 100 150 200 250 300 350 400
número de
ligações
27
plano em reais
24
O volume dessa bola, em função apenas de b, é dado por 21
A 8b3 18
15
B 6b3 12
9
C 5b3 6
D 4b3 3
número de
0 50 100 150 200 250 300 350 400 ligações
E 2b3
MT - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 22
2015 *ROSA25DOM23*
QUESTÃO 150 De acordo com o resultado da pesquisa, para atingir o
maior número de consumidores das classes A/B e C/D, a
No contexto da matemática recreativa, utilizando empresa deve realizar a promoção, respectivamente, via
diversos materiais didáticos para motivar seus alunos,
uma professora organizou um jogo com um tipo de A Correios e SMS.
baralho modificado. No início do jogo, vira-se uma carta B internet e Correios.
do baralho na mesa e cada jogador recebe em mãos C internet e internet.
nove cartas. Deseja-se formar pares de cartas, sendo D internet e mídias sociais.
a primeira carta a da mesa e a segunda, uma carta na
E rádio/TV e rádio/TV.
mão do jogador, que tenha um valor equivalente àquele
descrito na carta da mesa. O objetivo do jogo é verificar QUESTÃO 152
qual jogador consegue o maior número de pares. Iniciado
o jogo, a carta virada na mesa e as cartas da mão de um Uma fábrica de sorvetes utiliza embalagens
jogador são como no esquema: plásticas no formato de paralelepípedo retangular reto.
Internamente, a embalagem tem 10 cm de altura e
,3
7,5 4 6,8
base de 20 cm por 10 cm. No processo de confecção
6 5 4 3 do sorvete, uma mistura é colocada na embalagem
0,7
8 34% 3
4 4 no estado líquido e, quando levada ao congelador,
3,
tem seu volume aumentado em 25%, ficando com
%
consistência cremosa.
75
Percentual
19
B
45
40
40
37
100
34 35
35
30
28
33
30 28 Correios 20
24 Internet C
25
20
Mídias Sociais
100
20
15
10
SMS 21
Rádio/TV D
5 100
0
A/B C/D
80
E
100
Uma empresa vai lançar uma promoção utilizando
apenas uma categoria nas classes A e B (A/B) e uma
categoria nas classes C e D (C/D).
Proteínas s
na
eí
ot
Pr
Carboidratos
Gorduras
Gorduras
1
h
0 x(m)
Carboidratos
s
na
eí
Gorduras
ot
Carboidratos
Pr
Carboidratos Gorduras
n
Proteínas
Gorduras
base, em metros.
Carboidratos A expressão algébrica que determina a altura do vidro é
A log ( n + √n2 + 4
2
) ( - log
n − √n2 + 4
2
)
Entre esses polígonos, o único que satisfaz as condições
necessárias para representar a ingestão correta de
diferentes tipos de alimentos é o
A triângulo.
B log ( ) ( )
1+
n
2
- log 1 -
n
2
B losango.
pentágono.
( ) ( )
C
D hexágono. n n
C log 1+ + log 1 -
E octógono. 2 2
D log ( n + √n2 + 4
2
)
E 2 log ( n + √n2 + 4
2
)
MT - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 24
2015 *ROSA25DOM25*
QUESTÃO 156 QUESTÃO 158
Alguns medicamentos para felinos são Uma competição esportiva envolveu 20 equipes
administrados com base na superfície corporal do com 10 atletas cada. Uma denúncia à organização dizia
animal. Foi receitado a um felino pesando 3,0 kg um que um dos atletas havia utilizado substância proibida.
medicamento na dosagem diária de 250 mg por metro Os organizadores, então, decidiram fazer um exame
quadrado de superfície corporal. antidoping. Foram propostos três modos diferentes para
O quadro apresenta a relação entre a massa do felino, escolher os atletas que irão realizá-lo:
em quilogramas, e a área de sua superfície corporal, em
Modo I: sortear três atletas dentre todos os
metros quadrados.
participantes;
Relação entre a massa de um felino Modo II: sortear primeiro uma das equipes e, desta,
e a área de sua superfície corporal sortear três atletas;
Massa (kg) Área (m²) Modo III: sortear primeiro três equipes e, então,
1,0 0,100 sortear um atleta de cada uma dessas três equipes.
2,0 0,159 Considere que todos os atletas têm igual probabilidade
3,0 0,208 de serem sorteados e que P(I), P(II) e P(III) sejam as
probabilidades de o atleta que utilizou a substância
4,0 0,252
proibida seja um dos escolhidos para o exame no caso do
5,0 0,292 sorteio ser feito pelo modo I, II ou III.
NORSWORTHY, G. D. O paciente felino. São Paulo: Roca, 2009.
Comparando-se essas probabilidades, obtém-se
A dose diária, em miligramas, que esse felino deverá
receber é de A P(I) < P(III) < P(II)
B P(II) < P(I) < P(III)
A 0,624.
C P(I) < P(II) = P(III)
B 52,0.
D P(I) = P(II) < P(III)
C 156,0.
D 750,0. E P(I) = P(II) = P(III)
E 1 201,9. QUESTÃO 159
QUESTÃO 157 Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e
Para economizar em suas contas mensais de Estatística (IBGE), produtos sazonais são aqueles que
água, uma família de 10 pessoas deseja construir apresentam ciclos bem definidos de produção, consumo
um reservatório para armazenar a água captada das e preço. Resumidamente, existem épocas do ano em
chuvas, que tenha capacidade suficiente para abastecer que a sua disponibilidade nos mercados varejistas ora
a família por 20 dias. Cada pessoa da família consome, é escassa, com preços elevados, ora é abundante, com
diariamente, 0,08 m3 de água. preços mais baixos, o que ocorre no mês de produção
máxima da safra.
Para que os objetivos da família sejam atingidos, a
capacidade mínima, em litros, do reservatório a ser A partir de uma série histórica, observou-se que o preço
construído deve ser P, em reais, do quilograma de um certo produto sazonal
A
B
16.
800.
pode ser descrito pela função P(x) = 8 + 5cos
px - p
6
, ( )
C 1 600. onde x representa o mês do ano, sendo x = 1 associado
D 8 000. ao mês de janeiro, x = 2 ao mês de fevereiro, e assim
E 16 000. sucessivamente, até x = 12 associado ao mês de
dezembro.
Disponível em: www.ibge.gov.br. Acesso em: 2 ago. 2012 (adaptado).
Numa cidade, cinco escolas de samba (I, II, III, IV e V) Uma carga de 100 contêineres, idênticos ao modelo
participaram do desfile de Carnaval. Quatro quesitos são apresentado na Figura 1, deverá ser descarregada no
julgados, cada um por dois jurados, que podem atribuir porto de uma cidade. Para isso, uma área retangular de
somente uma dentre as notas 6, 7, 8, 9 ou 10. A campeã 10 m por 32 m foi cedida para o empilhamento desses
será a escola que obtiver maior pontuação na soma de contêineres (Figura 2).
todas as notas emitidas. Em caso de empate, a campeã
será a que alcançar a maior soma das notas atribuídas
pelos jurados no quesito Enredo e Harmonia. A tabela 6,4 m
mostra as notas do desfile desse ano no momento em
que faltava somente a divulgação das notas do jurado B
no quesito Bateria.
10 m
Figura 2
Efetuando o pagamento dessa forma, o valor, em reais, a Qual foi a diferença, em reais, entre a renda média mensal
de um brasileiro que estava na faixa dos 10% mais ricos e
ser pago ao banco na décima prestação é de de um brasileiro que estava na faixa dos 10% mais pobres?
A 2 075,00. A 240,40
B 2 093,00. B 548,11
C 2 138,00. C 1 723,67
D 2 255,00. D 4 026,70
E 2 300,00. E 5 216,68
580 cm 580 cm
M QUESTÃO 173
B
O polímero de PET (Politereftalato de Etileno) é um
A A N F
dos plásticos mais reciclados em todo o mundo devido
Figura 1 Figura 2
à sua extensa gama de aplicações, entre elas, fibras
têxteis, tapetes, embalagens, filmes e cordas. Os gráficos
Após os cortes, a folha é aberta e a bandeirinha está mostram o destino do PET reciclado no Brasil, sendo que,
pronta. no ano de 2010, o total de PET reciclado foi de 282 kton
A figura que representa a forma da bandeirinha pronta é (quilotoneladas).
PET RECICLADO - 2010
Usos Finais Usos Finais Têxteis
A
Outros
Têxteis Cerdas / Cordas / Tecidos e Malhas
Tubos 7,6% 37,8% Monofilamentos 30%
3,8%
27%
Fitas de Arquear
6,8%
Laminados
e chapas
7,9%
B
Emb. Alimentos
e não alimentos
17,2%
60° R
LG
A 90 60
Rua C
B 85 85 320 Q
C 80 95
D 60 90
Rua B
E 60 100
D C, B, E, D, A. 0 30 550 x
E E, C, D, B, A.
2015
O
8
H
9
N O
10
U Ã
11
C Ç
12
S
13
A
14
A D
15
R RE
16
17
A
18
D
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
1º DIA
CADERNO
4
ROSA
LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES: 3. Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas
5 opções. Apenas uma responde corretamente à questão.
1. Este CADERNO DE QUESTÕES contém 90 questões
4. O tempo disponível para estas provas é de quatro horas e
numeradas de 1 a 90, dispostas da seguinte maneira:
trinta minutos.
a) as questões de número 1 a 45 são relativas à área de 5. Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA.
Ciências Humanas e suas Tecnologias; Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE
b) as questões de número 46 a 90 são relativas à área de QUESTÕES não serão considerados na avaliação.
Ciências da Natureza e suas Tecnologias. 6. Quando terminar as provas, acene para chamar o
2. Confira se o seu CADERNO DE QUESTÕES contém a aplicador e entregue este CADERNO DE QUESTÕES e
quantidade de questões e se essas questões estão na ordem o CARTÃO-RESPOSTA.
mencionada na instrução anterior. Caso o caderno esteja 7. Você poderá deixar o local de prova somente após decorridas
incompleto, tenha defeito ou apresente qualquer divergência, duas horas do início da aplicação e poderá levar seu
comunique ao aplicador da sala para que ele tome as CADERNO DE QUESTÕES ao deixar em definitivo a sala de
providências cabíveis. prova nos 30 minutos que antecedem o término das provas.
Ministério
da Educação *ROSA75SAB1*
*ROSA75SAB2*
CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS QUESTÃO 03
Disponível em: http://portal.iphan.gov.br. Acesso em: 6 abr. 2016. A modificação de limites territoriais.
TEXTO II B sobrevivência de oficiais exilados.
A eleição dos novos bens, ou melhor, de novas C interferência de potências mundiais.
formas de se conceber a condição do patrimônio cultural D repressão de ativistas oposicionistas.
nacional, também permite que diferentes grupos sociais,
E implantação de governos nacionalistas.
utilizando as leis do Estado e o apoio de especialistas,
revejam as imagens e alegorias do seu passado, do que QUESTÃO 04
querem guardar e definir como próprio e identitário.
ABREU, M.; SOIHET, R.; GONTIJO, R. (Org.). Cultura política e leituras do passado:
A regulação das relações de trabalho compõe uma
historiografia e ensino de história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007. estrutura complexa, em que cada elemento se ajusta aos
demais. A Justiça do Trabalho é apenas uma das peças
O texto chama a atenção para a importância da proteção dessa vasta engrenagem. A presença de representantes
de bens que, como aquele apresentado na imagem, se classistas na composição dos órgãos da Justiça do
identificam como: Trabalho é também resultante da montagem dessa
A Artefatos sagrados. regulação. O poder normativo também reflete essa
característica. Instituída pela Constituição de 1934, a
B Heranças materiais. Justiça do Trabalho só vicejou no ambiente político do
C Objetos arqueológicos. Estado Novo instaurado em 1937.
D Peças comercializáveis. ROMITA, A. S. Justiça do Trabalho: produto do Estado Novo. In: PANDOLFI, D. (Org.).
E Conhecimentos tradicionais. Repensando o Estado Novo. Rio de Janeiro: Editora FGV, 1999.
O coronelismo era fruto de alteração na relação de forças entre os proprietários rurais e o governo, e significava o
fortalecimento do poder do Estado antes que o predomínio do coronel. Nessa concepção, o coronelismo é, então, um
sistema político nacional, com base em barganhas entre o governo e os coronéis. O coronel tem o controle dos cargos
públicos, desde o delegado de polícia até a professora primária. O coronel hipoteca seu apoio ao governo, sobretudo
na forma de voto.
CARVALHO, J. M. Pontos e bordados: escritos de história política. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1998 (adaptado).
QUESTÃO 10
Japão
Espanha 1 054 274
2 588 658
Estados Unidos
5 653 941
A pioneirismo tecnológico.
B condição hidropedológica.
C escassez de água potável.
D efeito das mudanças climáticas.
E busca da sustentabilidade ambiental.
TEXTO II
O Alto Comissariado das Nações Unidas para
Refugiados (ACNUR) critica as manifestações de
xenofobia adotadas pelo governo da Hungria. O país foi
invadido por cartazes nos quais o chefe do executivo insta
os imigrantes a respeitarem as leis e a não “roubarem” Disponível em: www.imageforum-diffusion.afp.com. Acesso em: 6 jan. 2016.
os empregos dos húngaros. Para o ACNUR, a medida é
surpreendente, pois a xenofobia costuma ser instigada O regime do Apartheid adotado de 1948 a 1994 na
por pequenos grupos radicais e não pelo próprio governo África do Sul fundamentava-se em ações estatais de
do país. segregacionismo racial. Na imagem, fuzileiros navais
Disponível em: http://pt.euronews.com. Acesso em: 19 jun. 2015 (adaptado).
fazem valer a “lei do passe” que regulamentava o(a)
O texto expressa o esforço de Émile Durkheim em Descrevendo a posição dos críticos ambientais brasileiros
construir uma sociologia com base na dos séculos XVIII e XIX, o autor demonstra que, via de
A vinculação com a filosofia como saber unificado. regra, eles viam o meio natural como
B reunião de percepções intuitivas para demonstração. A ferramenta essencial para o avanço da nação.
C formulação de hipóteses subjetivas sobre a vida B dádiva divina para o desenvolvimento industrial.
social.
C paisagem privilegiada para a valorização fundiária.
D adesão aos padrões de investigação típicos das
ciências naturais. D limitação topográfica para a promoção da urbanização.
E incorporação de um conhecimento alimentado pelo E obstáculo climático para o estabelecimento da
engajamento político. civilização.
CH - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 5
*ROSA75SAB6*
QUESTÃO 15 QUESTÃO 17
A democracia deliberativa afirma que as partes TEXTO I
do conflito político devem deliberar entre si e, por
meio de argumentação razoável, tentar chegar a um
acordo sobre as políticas que seja satisfatório para
todos. A democracia ativista desconfia das exortações
à deliberação por acreditar que, no mundo real da
política, onde as desigualdades estruturais influenciam
procedimentos e resultados, processos democráticos
que parecem cumprir as normas de deliberação
geralmente tendem a beneficiar os agentes mais
poderosos. Ela recomenda, portanto, que aqueles que
se preocupam com a promoção de mais justiça devem
realizar principalmente a atividade de oposição crítica,
em vez de tentar chegar a um acordo com quem sustenta
estruturas de poder existentes ou delas se beneficia.
YOUNG, I. M. Desafios ativistas à democracia deliberativa.
Revista Brasileira de Ciência Política, n. 13, jan.-abr. 2014.
QUESTÃO 19
Batizado por Tancredo Neves de “Nova República”,
o período que marca o reencontro do Brasil com os Os moradores de Andalsnes, na Noruega, poderiam
governos civis e a democracia ainda não completou se dar ao luxo de morar perto do trabalho nos dias úteis e
seu quinto ano e já viveu dias de grande comoção. de se refugiar na calmaria do bosque aos fins de semana.
Começou com a tragédia de Tancredo, seguiu pela E sem sair da mesma casa. Bastaria achar uma vaga
euforia do Plano Cruzado, conheceu as depressões da
para estacionar o imóvel antes de curtir o novo endereço.
inflação e das ameaças da hiperinflação e desembocou
na movimentação que antecede as primeiras eleições Disponível em: http://casavogue.globo.com. Acesso em: 3 out. 2015 (adaptado).
diretas para presidente em 29 anos. Uma vez implementada, essa proposta afetaria a
O álbum dos presidentes: a história vista pelo JB. Jornal do Brasil, 15 nov. 1989. dinâmica do espaço urbano por reduzir a intensidade do
O período descrito apresenta continuidades e rupturas seguinte processo:
em relação à conjuntura histórica anterior. Uma dessas A Êxodo rural.
continuidades consistiu na
B Movimento pendular.
A representação do legislativo com a fórmula do
C Migração de retorno.
bipartidarismo.
B detenção de lideranças populares por crimes de D Deslocamento sazonal.
subversão. E Ocupação de áreas centrais.
C presença de políticos com trajetórias no regime
QUESTÃO 21
autoritário.
D prorrogação das restrições advindas dos atos O Rio de Janeiro tem projeção imediata no próprio
institucionais. estado e no Espírito Santo, em parcela do sul do estado
E estabilidade da economia com o congelamento anual da Bahia, e na Zona da Mata, em Minas Gerais, onde
de preços. tem influência dividida com Belo Horizonte. Compõem
a rede urbana do Rio de Janeiro, entre outras cidades:
Vitória, Juiz de Fora, Cachoeiro de Itapemirim, Campos
dos Goytacazes, Volta Redonda - Barra Mansa, Teixeira
de Freitas, Angra dos Reis e Teresópolis.
Disponível em: http://ibge.gov.br. Acesso em: 9 jul. 2015 (adaptado).
QUESTÃO 23
SATRAPI, M. Persépolis. São Paulo: Cia. das Letras, 2007 (adaptado).
Pois quem seria tão inútil ou indolente a ponto
de não desejar saber como e sob que espécie de A memória recuperada pela autora apresenta a
constituição os romanos conseguiram em menos de relação entre
cinquenta e três anos submeter quase todo o mundo
habitado ao seu governo exclusivo — fato nunca antes A conflito trabalhista e engajamento sindical.
ocorrido? Ou, em outras palavras, quem seria tão B organização familiar e proteção à infância.
apaixonadamente devotado a outros espetáculos ou
estudos a ponto de considerar qualquer outro objetivo C centralização econômica e pregação religiosa.
mais importante que a aquisição desse conhecimento? D estrutura educacional e desigualdade de renda.
POLÍBIO. História. Brasília: Editora UnB, 1985. E transformação política e modificação de costumes.
A experiência a que se refere o historiador Políbio, nesse
QUESTÃO 25
texto escrito no século II a.C., é a
A ampliação do contingente de camponeses livres. TEXTO I
B consolidação do poder das falanges hoplitas. Fragmento B91: Não se pode banhar duas vezes no
mesmo rio, nem substância mortal alcançar duas vezes
C concretização do desígnio imperialista.
a mesma condição; mas pela intensidade e rapidez da
D adoção do monoteísmo cristão. mudança, dispersa e de novo reúne.
E libertação do domínio etrusco. HERÁCLITO. Fragmentos (Sobre a natureza). São Paulo: Abril Cultural, 1996 (adaptado).
TEXTO II
Fragmento B8: São muitos os sinais de que o ser
é ingênito e indestrutível, pois é compacto, inabalável
e sem fim; não foi nem será, pois é agora um todo
homogêneo, uno, contínuo. Como poderia o que é
perecer? Como poderia gerar-se?
PARMÊNIDES. Da natureza. São Paulo: Loyola, 2002 (adaptado).
QUESTÃO 28
B Dados recentes mostram que muitos são os
países periféricos que dependem dos recursos
enviados pelos imigrantes que estão nos países
centrais. Grande parte dos países da América Latina,
por exemplo, depende hoje das remessas de seus
imigrantes. Para se ter uma ideia mais concreta,
recentes dados divulgados pela ONU revelaram
que somente os indianos recebem 10 bilhões de
dólares de seus compatriotas no exterior. No México,
C segundo maior volume de divisas, esse valor chega
a 9,9 bilhões de dólares e nas Filipinas, o terceiro, a
8,4 bilhões.
HAESBAERT, R.; PORTO-GONÇALVES, C. W. A nova des-ordem mundial.
São Paulo: Edunesp, 2006.
QUESTÃO 30
Parceria Transpacífica
Canadá
Estados Unidos
Japão
México
Vietnã
Cingapura Brunei Darussalam
Malásia
Peru
Austrália
Chile
Nova Zelândia
Dentro das atuais redes produtivas, o referido bloco apresenta composição estratégica por se tratar de um conjunto
de países com
A elevado padrão social.
B sistema monetário integrado.
C alto desenvolvimento tecnológico.
D identidades culturais semelhantes.
E vantagens locacionais complementares.
Participei de uma entrevista com o músico Renato Teixeira. Certa hora, alguém pediu para listar as
diferenças entre a música sertaneja antiga e a atual. A resposta dele surpreendeu a todos: “Não há diferença
alguma. A música caipira sempre foi a mesma. É uma música que espelha a vida do homem no campo, e a
música não mente. O que mudou não foi a música, mas a vida no campo”. Faz todo sentido: a música caipira
de raiz exalava uma solidão, um certo distanciamento do país “moderno”. Exigir o mesmo de uma música feita
hoje, num interior conectado, globalizado e rico como o que temos, é impossível. Para o bem ou para o mal, a
música reflete seu próprio tempo.
BARCINSKI, A. Mudou a música ou mudaram os caipiras? Folha de São Paulo, 4 jun. 2012 (adaptado).
A questão cultural indicada no texto ressalta o seguinte aspecto socioeconômico do atual campo brasileiro:
A Crescimento do sistema de produção extensiva.
B Expansão de atividades das novas ruralidades.
C Persistência de relações de trabalho compulsório.
D Contenção da política de subsídios agrícolas.
E Fortalecimento do modelo de organização cooperativa.
QUESTÃO 32
5,8 6,0
BRASIL
5,0
China
4,4
Coreia do Sul 4,0
Portugal
2,9 3,0
EUA
2,4
Japão 1,9 2,0
1,0
Uma consequência socioeconômica para os países que vivenciam o fenômeno demográfico ilustrado é a
diminuição da
A oferta de mão de obra nacional.
B média de expectativa de vida.
C disponibilidade de serviços de saúde.
D despesa de natureza previdenciária.
E imigração de trabalhadores qualificados.
QUESTÃO 34
GRIMBERG, K. Nova língua interior: 500 anos de história dos judeus no Brasil. In: IBGE.
Brasil: 500 anos de povoamento. Rio de Janeiro: IBGE, 2000 (adaptado).
Uma política governamental que contribui para viabilizar a
função social da cidade, nos moldes indicados no texto, é a
Uma razão para a adoção da política de imigração
mencionada no texto foi o(a) A qualificação de serviços públicos em bairros
periféricos.
A receio do controle sionista sobre a economia nacional.
B implantação de centros comerciais em eixos
B reserva de postos de trabalho para a mão de obra rodoviários.
local.
C proibição de construções residenciais em regiões
C oposição do clero católico à expansão de novas íngremes.
religiões.
D disseminação de equipamentos culturais em locais
D apoio da diplomacia varguista às opiniões dos turísticos.
líderes árabes.
E desregulamentação do setor imobiliário em áreas
E simpatia de membros da burocracia pelo projeto favelizadas.
totalitário alemão.
QUESTÃO 39
QUESTÃO 37
O bioma Cerrado foi considerado recentemente
Pirro afirmava que nada é nobre nem vergonhoso,
um dos 25 hotspots de biodiversidade do mundo,
justo ou injusto; e que, da mesma maneira, nada existe do
segundo uma análise em escala mundial das regiões
ponto de vista da verdade; que os homens agem apenas
biogeográficas sobre áreas globais prioritárias para
segundo a lei e o costume, nada sendo mais isto do que
conservação. O conceito de hotspot foi criado tendo
aquilo. Ele levou uma vida de acordo com esta doutrina,
em vista a escassez de recursos direcionados para
nada procurando evitar e não se desviando do que quer
conservação, com o objetivo de apresentar os chamados
que fosse, suportando tudo, carroças, por exemplo,
“pontos quentes”, ou seja, locais para os quais existe
precipícios, cães, nada deixando ao arbítrio dos sentidos.
maior necessidade de direcionamento de esforços,
LAÉRCIO, D. Vidas e sentenças dos filósofos ilustres. Brasília: Editora UnB, 1988.
buscando evitar a extinção de muitas espécies que
O ceticismo, conforme sugerido no texto, caracteriza-se por: estão altamente ameaçadas por ações antrópicas.
PINTO, P. P.; DINIZ-FILHO, J. A. F. In: ALMEIDA, M. G. (Org.). Tantos cerrados:
A Desprezar quaisquer convenções e obrigações múltiplas abordagens sobre a biogeodiversidade e singularidade cultural.
da sociedade. Goiânia: Vieira, 2005 (adaptado).
B Atingir o verdadeiro prazer como o princípio e o A necessidade desse tipo de ação na área mencionada
fim da vida feliz. tem como causa a
C Defender a indiferença e a impossibilidade de
obter alguma certeza. A intensificação da atividade turística.
D Aceitar o determinismo e ocupar-se com a B implantação de parques ecológicos.
esperança transcendente. C exploração dos recursos minerais.
E Agir de forma virtuosa e sábia a fim de enaltecer o D elevação do extrativismo vegetal.
homem bom e belo. E expansão da fronteira agrícola.
A África Ocidental é conhecida pela dinâmica das Quanto mais complicada se tornou a produção
suas mulheres comerciantes, caracterizadas pela perícia, industrial, mais numerosos passaram a ser os elementos
autonomia e mobilidade. A sua presença, que fora da indústria que exigiam garantia de fornecimento.
atestada por viajantes e por missionários portugueses que Três deles eram de importância fundamental: o trabalho,
visitaram a costa a partir do século XV, consta também na a terra e o dinheiro. Numa sociedade comercial, esse
ampla documentação sobre a região. A literatura é rica fornecimento só poderia ser organizado de uma forma:
em referências às grandes mulheres como as vendedoras tornando-os disponíveis à compra. Agora eles tinham que
ambulantes, cujo jeito para o negócio, bem como a ser organizados para a venda no mercado. Isso estava
autonomia e mobilidade, é tão típico da região. de acordo com a exigência de um sistema de mercado.
HAVIK, P. Dinâmicas e assimetrias afro-atlânticas: a agência feminina e representações em Sabemos que em um sistema como esse, os lucros só
mudança na Guiné (séculos XIX e XX). In: PANTOJA, S. (Org.). Identidades, memórias e podem ser assegurados se se garante a autorregulação
histórias em terras africanas. Brasília: LGE; Luanda: Nzila, 2006.
por meio de mercados competitivos interdependentes.
A abordagem realizada pelo autor sobre a vida social da POLANYI, K. A grande transformação: as origens de nossa época.
África Ocidental pode ser relacionada a uma característica Rio de Janeiro: Campus, 2000 (adaptado).
marcante das cidades no Brasil escravista nos séculos A consequência do processo de transformação
XVIII e XIX, que se observa pela socioeconômica abordado no texto é a
A restrição à realização do comércio ambulante por A expansão das terras comunais.
africanos escravizados e seus descendentes.
B limitação do mercado como meio de especulação.
B convivência entre homens e mulheres livres, de
C consolidação da força de trabalho como mercadoria.
diversas origens, no pequeno comércio.
D diminuição do comércio como efeito da industrialização.
C presença de mulheres negras no comércio de rua de
diversos produtos e alimentos. E adequação do dinheiro como elemento padrão
das transações.
D dissolução dos hábitos culturais trazidos do continente
de origem dos escravizados. QUESTÃO 42
E entrada de imigrantes portugueses nas atividades
ligadas ao pequeno comércio urbano. O que ocorreu na Bahia de 1798, ao contrário das
outras situações de contestação política na América
portuguesa, é que o projeto que lhe era subjacente
não tocou somente na condição, ou no instrumento, da
integração subordinada das colônias no império luso.
Dessa feita, ao contrário do que se deu nas Minas Gerais
(1789), a sedição avançou sobre a sua decorrência.
JANCSÓ, I.; PIMENTA, J. P. Peças de um mosaico. In: MOTA, C. G. (Org.). Viagem incompleta:
a experiência brasileira (1500-2000). São Paulo: Senac, 2000.
TEXTO II
Índio é um conceito construído no processo de
conquista da América pelos europeus. Desinteressados
pela diversidade cultural, imbuídos de forte preconceito
para com o outro, o indivíduo de outras culturas,
espanhóis, portugueses, franceses e anglo-saxões
terminaram por denominar da mesma forma povos tão
díspares quanto os tupinambás e os astecas.
SILVA, K. V.; SILVA, M. H. Dicionário de conceitos históricos. São Paulo: Contexto, 2005.
Mesmo que essa planta viesse a sofrer ação contínua do vento e sua copa crescesse voltada para baixo, essa
seiva continuaria naturalmente seu percurso.
O que garante o transporte dessa seiva é a
A gutação.
B gravidade.
C respiração.
D fotossíntese.
E transpiração.
QUESTÃO 47
Nucleófilos (Nu−) são bases de Lewis que reagem com haletos de alquila, por meio de uma reação chamada
substituição nucleofílica (SN), como mostrado no esquema:
à função
A éter.
B éster.
C álcool.
D haleto.
E hidrocarboneto.
fA fA
A D
t t
fo(t) fo(t)
fA
B E
fA
t t
fo(t)
C fA
QUESTÃO 49
O benzeno, um importante solvente para a indústria química, é obtido industrialmente pela destilação do
petróleo. Contudo, também pode ser sintetizado pela trimerização do acetileno catalisada por ferro metálico sob altas
temperaturas, conforme a equação química:
3 C2H2 (g) → C6H6 (l)
A energia envolvida nesse processo pode ser calculada indiretamente pela variação de entalpia das reações de
combustão das substâncias participantes, nas mesmas condições experimentais:
5
I. C2H2 (g) + O2 (g) → 2 CO2 (g) + H2O (l) ∆Hc° = −310 kcal/mol
2
15
II. C6H6 (l) + O2 (g) → 6 CO2 (g) + 3 H2O (l) ∆Hc° = −780 kcal/mol
2
A variação de entalpia do processo de trimerização, em kcal, para a formação de um mol de benzeno é mais próxima de
A −1 090.
B −150.
C −50.
D +157.
E +470.
Figura 1
Milho Etanol
Resposta de Frequência
+20
Água 3 mm
Hidrólise Fermentação +10 25 mm
51 mm
A etapa de hidrólise na produção de etanol a partir do 0
dB
60 mm
milho é fundamental para que
−10
A a glicose seja convertida em sacarose.
B as enzimas dessa planta sejam ativadas. −20
2 3 4 5 6 789 2 3 4 5 6 789
C a maceração favoreça a solubilização em água.
20 50 100 1 000 10 000 20 000
D o amido seja transformado em substratos utilizáveis Hz
pela levedura. Disponível em: www.batera.com.br. Acesso em: 8 fev. 2015.
E os grãos com diferentes composições químicas
sejam padronizados. Figura 2
Faixas do espectro de frequência sonora
QUESTÃO 51
Média Média
Subgrave Grave Média Aguda
baixa alta
Durante a primeira fase do projeto de uma usina de
20 Hz
63 Hz
250 Hz
640 Hz
2,5 kHz
5 kHz
20 kHz
geração de energia elétrica, os engenheiros da equipe
de avaliação de impactos ambientais procuram saber se
esse projeto está de acordo com as normas ambientais. Disponível em: www.somsc.com.br. Acesso em: 2 abr. 2015.
A nova planta estará localizada à beira de um rio, cuja
Relacionando as informações presentes nas figuras 1 e 2,
temperatura média da água é de 25 °C, e usará a sua como a intensidade sonora percebida é afetada pelo
água somente para refrigeração. O projeto pretende que aumento da distância do microfone ao alto-falante?
a usina opere com 1,0 MW de potência elétrica e, em
razão de restrições técnicas, o dobro dessa potência será A Aumenta na faixa das frequências médias.
dissipada por seu sistema de arrefecimento, na forma de B Diminui na faixa das frequências agudas.
calor. Para atender a resolução número 430, de 13 de C Diminui na faixa das frequências graves.
maio de 2011, do Conselho Nacional do Meio Ambiente, D Aumenta na faixa das frequências médias altas.
com uma ampla margem de segurança, os engenheiros E Aumenta na faixa das frequências médias baixas.
determinaram que a água só poderá ser devolvida ao rio
com um aumento de temperatura de, no máximo, 3 °C
em relação à temperatura da água do rio captada pelo
sistema de arrefecimento. Considere o calor específico da
água igual a 4 kJ/(kg °C).
Para atender essa determinação, o valor mínimo do fluxo
de água, em kg/s, para a refrigeração da usina deve ser
mais próximo de
A 42.
B 84.
C 167.
D 250.
E 500.
As proteínas de uma célula eucariótica possuem A minimização do tempo e custo de uma reação
peptídeos sinais, que são sequências de aminoácidos química, bem como o aumento na sua taxa de conversão,
responsáveis pelo seu endereçamento para as diferentes caracterizam a eficiência de um processo químico. Como
organelas, de acordo com suas funções. Um pesquisador consequência, produtos podem chegar ao consumidor
desenvolveu uma nanopartícula capaz de carregar mais baratos. Um dos parâmetros que mede a eficiência
proteínas para dentro de tipos celulares específicos. de uma reação química é o seu rendimento molar (R, em %),
Agora ele quer saber se uma nanopartícula carregada definido como
com uma proteína bloqueadora do ciclo de Krebs nproduto
in vitro é capaz de exercer sua atividade em uma célula R= × 100
nreagente limitante
cancerosa, podendo cortar o aporte energético e destruir
essas células. em que n corresponde ao número de mols. O metanol
pode ser obtido pela reação entre brometo de metila e
Ao escolher essa proteína bloqueadora para carregar as
hidróxido de sódio, conforme a equação química:
nanopartículas, o pesquisador deve levar em conta um
peptídeo sinal de endereçamento para qual organela? CH3Br + NaOH → CH3OH + NaBr
A Núcleo. As massas molares (em g/mol) desses elementos
B Mitocôndria. são: H = 1; C = 12; O = 16; Na = 23; Br = 80.
C Peroxissomo. O rendimento molar da reação, em que 32 g de metanol
D Complexo golgiense. foram obtidos a partir de 142,5 g de brometo de metila e
80 g de hidróxido de sódio, é mais próximo de
E Retículo endoplasmático.
A 22%.
QUESTÃO 54
B 40%.
O morcego emite pulsos de curta duração de ondas C 50%.
ultrassônicas, os quais voltam na forma de ecos após D 67%.
atingirem objetos no ambiente, trazendo informações a
E 75%.
respeito das suas dimensões, suas localizações e dos
seus possíveis movimentos. Isso se dá em razão da
sensibilidade do morcego em detectar o tempo gasto para
os ecos voltarem, bem como das pequenas variações nas
frequências e nas intensidades dos pulsos ultrassônicos.
Essas características lhe permitem caçar pequenas
presas mesmo quando estão em movimento em relação
a si. Considere uma situação unidimensional em que uma
mariposa se afasta, em movimento retilíneo e uniforme,
de um morcego em repouso.
A distância e velocidade da mariposa, na situação descrita,
seriam detectadas pelo sistema de um morcego por quais
alterações nas características dos pulsos ultrassônicos?
A Intensidade diminuída, o tempo de retorno aumentado
e a frequência percebida diminuída.
B Intensidade aumentada, o tempo de retorno diminuído
e a frequência percebida diminuída.
C Intensidade diminuída, o tempo de retorno diminuído
e a frequência percebida aumentada.
D Intensidade diminuída, o tempo de retorno aumentado
e a frequência percebida aumentada.
E Intensidade aumentada, o tempo de retorno
aumentado e a frequência percebida aumentada.
CN - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 19
*ROSA75SAB20*
QUESTÃO 56 QUESTÃO 58
QUESTÃO 60
Os feromônios são substâncias utilizadas na comunicação entre indivíduos de uma espécie. O primeiro feromônio
isolado de um inseto foi o bombicol, substância produzida pela mariposa do bicho-da-seda.
OH
Bombicol
O uso de feromônios em ações de controle de insetos-praga está de acordo com o modelo preconizado para a
agricultura do futuro. São agentes altamente específicos e seus compostos químicos podem ser empregados em
determinados cultivos, conforme ilustrado no quadro.
OH O
Sitophilus spp Milho
FERREIRA, J. T. B.; ZARBIN, P. H. G. Amor ao primeiro odor: a comunicação química entre os insetos. Química Nova na Escola, n. 7, maio 1998 (adaptado).
Considerando essas estruturas químicas, o tipo de estereoisomeria apresentada pelo bombicol é também apresentada
pelo feromônio utilizado no controle do inseto
A Sitophilus spp.
B Migdolus fryanus.
C Anthonomus rubi.
D Grapholita molesta.
E Scrobipalpuloides absoluta.
CN - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 21
*ROSA75SAB22*
QUESTÃO 61 QUESTÃO 63
Em sua formulação, o spray de pimenta contém A coleta das fezes dos animais domésticos em sacolas
porcentagens variadas de oleorresina de Capsicum, plásticas e o seu descarte em lixeiras convencionais
cujo princípio ativo é a capsaicina, e um solvente podem criar condições de degradação que geram
(um álcool como etanol ou isopropanol). Em contato produtos prejudiciais ao meio ambiente (Figura 1).
com os olhos, pele ou vias respiratórias, a capsaicina
causa um efeito inflamatório que gera uma sensação de Figura 1
dor e ardor, levando à cegueira temporária. O processo
é desencadeado pela liberação de neuropeptídios das
terminações nervosas.
Como funciona o gás de pimenta. Disponível em: http://pessoas.hsw.uol.com.br.
Acesso em: 1 mar. 2012 (adaptado).
QUESTÃO 62
A usina de Itaipu é uma das maiores hidrelétricas
do mundo em geração de energia. Com 20 unidades
geradoras e 14 000 MW de potência total instalada,
apresenta uma queda de 118,4 m e vazão nominal de
690 m3/s por unidade geradora. O cálculo da potência
teórica leva em conta a altura da massa de água represada
Disponível em: http://parksparkproject.com. Acesso em: 30 ago. 2013 (adaptado).
pela barragem, a gravidade local (10 m/s2) e a densidade
da água (1 000 kg/m3). A diferença entre a potência teórica Uma inovação desse projeto é possibilitar o(a)
e a instalada é a potência não aproveitada.
A queima de gás metano.
Disponível em: www.itaipu.gov.br. Acesso em: 11 maio 2013 (adaptado).
B armazenamento de gás carbônico.
Qual é a potência, em MW, não aproveitada em cada C decomposição aeróbica das fezes.
unidade geradora de Itaipu? D uso mais eficiente de combustíveis fósseis.
A 0 E fixação de carbono em moléculas orgânicas.
B 1,18
C 116,96
D 816,96
E 13 183,04
Por apresentar significativa resistividade elétrica, o O carvão ativado é um material que possui elevado
grafite pode ser utilizado para simular resistores elétricos teor de carbono, sendo muito utilizado para a remoção de
em circuitos desenhados no papel, com o uso de lápis e compostos orgânicos voláteis do meio, como o benzeno.
lapiseiras. Dependendo da espessura e do comprimento Para a remoção desses compostos, utiliza-se a adsorção.
das linhas desenhadas, é possível determinar a resistência Esse fenômeno ocorre por meio de interações do tipo
elétrica de cada traçado produzido. No esquema foram intermoleculares entre a superfície do carvão (adsorvente)
utilizados três tipos de lápis diferentes (2H, HB e 6B) para e o benzeno (adsorvato, substância adsorvida).
efetuar três traçados distintos.
No caso apresentado, entre o adsorvente e a substância
2H
adsorvida ocorre a formação de:
HB A Ligações dissulfeto.
6B
B Ligações covalentes.
C Ligações de hidrogênio.
D Interações dipolo induzido – dipolo induzido.
Munido dessas informações, um estudante pegou E Interações dipolo permanente – dipolo permanente.
uma folha de papel e fez o desenho de um sorvete de
casquinha utilizando-se desses traçados. Os valores
encontrados nesse experimento, para as resistências
elétricas (R), medidas com o auxílio de um ohmímetro
ligado nas extremidades das resistências, são mostrados
na figura. Verificou-se que os resistores obedeciam à
Lei de Ohm.
5 kΩ
A B
20 kΩ
10 kΩ 10 kΩ
A 1
4
B
7
10
C
27
14
D
81
4
E
81
Temperatura (°C)
C
D Anemia crônica.
E Desidratação. 60
QUESTÃO 67
A magnetohipertermia é um procedimento terapêutico 40
que se baseia na elevação da temperatura das células
de uma região específica do corpo que estejam afetadas
por um tumor. Nesse tipo de tratamento, nanopartículas 20
magnéticas são fagocitadas pelas células tumorais, e 0 10 20 30 40 50 60 70 80
um campo magnético alternado externo é utilizado para Tempo (s)
promover a agitação das nanopartículas e consequente BARBOZA, A. C. R. N. et al. Aquecimento em forno de micro-ondas. Desenvolvimento de
aquecimento da célula. alguns conceitos fundamentais. Química Nova, n. 6, 2001 (adaptado).
A elevação de temperatura descrita ocorre porque No gráfico, qual solvente apresenta taxa média de
A o campo magnético gerado pela oscilação das aquecimento mais próxima de zero, no intervalo de
nanopartículas é absorvido pelo tumor. 0 s a 40 s?
B o campo magnético alternado faz as nanopartículas
girarem, transferindo calor por atrito. A H 2O
C as nanopartículas interagem magneticamente com as B CH3OH
células do corpo, transferindo calor. C CH3CH2OH
D o campo magnético alternado fornece calor para as
nanopartículas que o transfere às células do corpo. D CH3CH2CH2OH
E as nanopartículas são aceleradas em um único sentido E CH3CH2CH2CH2CH2CH3
em razão da interação com o campo magnético,
fazendo-as colidir com as células e transferir calor. QUESTÃO 69
McALLISTER, T. A. et al. Review: The use of direct fed microbials to mitigate pathogens and enhance production in cattle. Can. J. Anim. Sci., jan. 2011 (adaptado).
QUESTÃO 71
O Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (na sigla em inglês, IPCC) prevê que nas próximas décadas
o planeta passará por mudanças climáticas e propõe estratégias de mitigação e adaptação a elas. As estratégias de
mitigação são direcionadas à causa dessas mudanças, procurando reduzir a concentração de gases de efeito estufa
na atmosfera. As estratégias de adaptação, por sua vez, são direcionadas aos efeitos dessas mudanças, procurando
preparar os sistemas humanos às mudanças climáticas já em andamento, de modo a reduzir seus efeitos negativos.
IPCC, 2014. Climate Change 2014: synthesis report. Disponível em: http://ar5-syr.ipcc.ch. Acesso em: 22 out. 2015 (adaptado).
Velocidade (m/s)
indivíduos indivíduos
m²) m²)
(cm) (cm)
A
Alga 100 15 110 18
Ascídia 55 4 58 3,8
A Fitoplâncton.
B Zooplâncton. E
C Moluscos.
D Crustáceos.
Distância (m)
E Peixes.
Primeiro, em relação àquilo a que chamamos água, Recentemente um estudo feito em campos de trigo
quando congela, parece-nos estar a olhar para algo mostrou que níveis elevados de dióxido de carbono na
que se tornou pedra ou terra, mas quando derrete e se atmosfera prejudicam a absorção de nitrato pelas plantas.
dispersa, esta torna-se bafo e ar; o ar, quando é queimado, Consequentemente, a qualidade nutricional desses
alimentos pode diminuir à medida que os níveis de dióxido
torna-se fogo; e, inversamente, o fogo, quando se contrai
de carbono na atmosfera atingirem as estimativas para as
e se extingue, regressa à forma do ar; o ar, novamente próximas décadas.
concentrado e contraído, torna-se nuvem e nevoeiro, mas,
BLOOM, A. J. et al. Nitrate assimilation is inhibited by elevated CO2 in field-grown wheat.
a partir destes estados, se for ainda mais comprimido, Nature Climate Change, n. 4, abr. 2014 (adaptado).
torna-se água corrente, e de água torna-se novamente
Nesse contexto, a qualidade nutricional do grão de trigo
terra e pedras; e deste modo, como nos parece, dão será modificada primariamente pela redução de
geração uns aos outros de forma cíclica.
A amido.
PLATÃO. Timeu-Crítias. Coimbra: CECH, 2011.
B frutose.
Do ponto de vista da ciência moderna, os “quatro C lipídeos.
elementos” descritos por Platão correspondem, na D celulose.
verdade, às fases sólida, líquida, gasosa e plasma da E proteínas.
matéria. As transições entre elas são hoje entendidas
como consequências macroscópicas de transformações QUESTÃO 78
sofridas pela matéria em escala microscópica.
Pesquisadores recuperaram DNA de ossos de
Excetuando-se a fase de plasma, essas transformações
mamute (Mammuthus primigenius) encontrados na
sofridas pela matéria, em nível microscópico, estão Sibéria, que tiveram sua idade de cerca de 28 mil anos
associadas a uma confirmada pela técnica do carbono-14.
A troca de átomos entre as diferentes moléculas do FAPESP. DNA de mamute é revelado. Disponível em: http://agencia.fapesp.br.
material. Acesso em: 13 ago. 2012 (adaptado).
B transmutação nuclear dos elementos químicos do A técnica de datação apresentada no texto só é possível
material. devido à
C redistribuição de prótons entre os diferentes átomos A proporção conhecida entre carbono-14 e carbono-12
do material. na atmosfera ao longo dos anos.
D mudança na estrutura espacial formada pelos B decomposição de todo o carbono-12 presente no
diferentes constituintes do material. organismo após a morte.
E alteração nas proporções dos diferentes isótopos de C fixação maior do carbono-14 nos tecidos de
cada elemento presente no material. organismos após a morte.
D emissão de carbono-12 pelos tecidos de organismos
QUESTÃO 76
após a morte.
Para cada litro de etanol produzido em uma E transformação do carbono-12 em carbono-14 ao
indústria de cana-de-açúcar são gerados cerca de 18 L longo dos anos.
de vinhaça que é utilizada na irrigação das plantações
de cana-de-açúcar, já que contém teores médios de
nutrientes N, P e K iguais a 357 mg/L, 60 mg/L e 2 034 mg/L,
respectivamente.
SILVA, M. A. S.; GRIEBELER, N. P.; BORGES, L. C. Uso de vinhaça e impactos nas
propriedades do solo e lençol freático. Revista Brasileira de Engenharia
Agrícola e Ambiental, n. 1, 2007 (adaptado).
Os tensoativos são compostos capazes de interagir com substâncias polares e apolares. A parte iônica dos
tensoativos interage com substâncias polares, e a parte lipofílica interage com as apolares. A estrutura orgânica de um
tensoativo pode ser representada por:
Representação
esquemática
QUESTÃO 80
Um experimento para comprovar a natureza ondulatória da radiação de micro-ondas foi realizado da seguinte
forma: anotou-se a frequência de operação de um forno de micro-ondas e, em seguida, retirou-se sua plataforma
giratória. No seu lugar, colocou-se uma travessa refratária com uma camada grossa de manteiga. Depois disso, o
forno foi ligado por alguns segundos. Ao se retirar a travessa refratária do forno, observou-se que havia três pontos
de manteiga derretida alinhados sobre toda a travessa. Parte da onda estacionária gerada no interior do forno é
ilustrada na figura.
I II III IV V
De acordo com a figura, que posições correspondem a dois pontos consecutivos da manteiga derretida?
A I e III
B IeV
C II e III
D II e IV
E II e V
CN - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 28
*ROSA75SAB29*
QUESTÃO 81
O trilho de ar é um dispositivo utilizado em laboratórios de física para analisar movimentos em que corpos de prova
(carrinhos) podem se mover com atrito desprezível. A figura ilustra um trilho horizontal com dois carrinhos (1 e 2) em
que se realiza um experimento para obter a massa do carrinho 2. No instante em que o carrinho 1, de massa 150,0 g,
passa a se mover com velocidade escalar constante, o carrinho 2 está em repouso. No momento em que o carrinho 1
se choca com o carrinho 2, ambos passam a se movimentar juntos com velocidade escalar constante. Os sensores
eletrônicos distribuídos ao longo do trilho determinam as posições e registram os instantes associados à passagem de
cada carrinho, gerando os dados do quadro.
sensor 1 sensor 2 sensor 3 sensor 4
carrinho 1 carrinho 2
Carrinho 1 Carrinho 2
Posição (cm) Instante (s) Posição (cm) Instante (s)
15,0 0,0 45,0 0,0
30,0 1,0 45,0 1,0
75,0 8,0 75,0 8,0
90,0 11,0 90,0 11,0
QUESTÃO 82
Após seu desgaste completo, os pneus podem ser queimados para a geração de energia. Dentre os gases gerados
na combustão completa da borracha vulcanizada, alguns são poluentes e provocam a chuva ácida. Para evitar que
escapem para a atmosfera, esses gases podem ser borbulhados em uma solução aquosa contendo uma substância
adequada. Considere as informações das substâncias listadas no quadro.
CH3
O incremento da variabilidade ocorre em razão da
H
permuta genética, a qual propicia a troca de segmentos
X = OH (Testosterona) entre cromátides não irmãs na meiose.
H H X=H (Composto 1)
X = CH3 (Composto 2) Essa troca de segmentos é determinante na
O A produção de indivíduos mais férteis.
NOGUEIRA, L. J.; MONTANARI, C. A.; DONNICI, C. L. Histórico da evolução da química medicinal B transmissão de novas características adquiridas.
e a importância da lipofilia: de Hipócrates e Galeno a Paracelsus e as contribuições de Overton e
de Hansch. Revista Virtual de Química, n. 3, 2009 (adaptado). C recombinação genética na formação dos gametas.
Em relação ao coeficiente de partição da testosterona, as D ocorrência de mutações somáticas nos descendentes.
lipofilias dos compostos 1 e 2 são, respectivamente, E variação do número de cromossomos característico
da espécie.
A menor e menor que a lipofilia da testosterona.
B menor e maior que a lipofilia da testosterona. QUESTÃO 86
C maior e menor que a lipofilia da testosterona.
D maior e maior que a lipofilia da testosterona. Num experimento, um professor deixa duas bandejas
de mesma massa, uma de plástico e outra de alumínio,
E menor e igual à lipofilia da testosterona.
sobre a mesa do laboratório. Após algumas horas, ele
pede aos alunos que avaliem a temperatura das duas
QUESTÃO 84 bandejas, usando para isso o tato. Seus alunos afirmam,
Uma invenção que significou um grande avanço categoricamente, que a bandeja de alumínio encontra-se
tecnológico na Antiguidade, a polia composta ou a associação numa temperatura mais baixa. Intrigado, ele propõe uma
de polias, é atribuída a Arquimedes (287 a.C. a 212 a.C.). segunda atividade, em que coloca um cubo de gelo sobre
O aparato consiste em associar uma série de polias cada uma das bandejas, que estão em equilíbrio térmico
móveis a uma polia fixa. A figura exemplifica um arranjo com o ambiente, e os questiona em qual delas a taxa de
possível para esse aparato. É relatado que Arquimedes derretimento do gelo será maior.
teria demonstrado para o rei Hierão um outro arranjo O aluno que responder corretamente ao questionamento
desse aparato, movendo sozinho, sobre a areia da praia, do professor dirá que o derretimento ocorrerá
um navio repleto de passageiros e cargas, algo que
seria impossível sem a participação de muitos homens. A mais rapidamente na bandeja de alumínio, pois
Suponha que a massa do navio era de 3 000 kg, que o ela tem uma maior condutividade térmica que a
coeficiente de atrito estático entre o navio e a areia era de plástico.
de 0,8 e que Arquimedes tenha puxado o navio com uma B mais rapidamente na bandeja de plástico, pois ela
→
força F , paralela à direção do movimento e de módulo tem inicialmente uma temperatura mais alta que a
igual a 400 N. Considere os fios e as polias ideais, a de alumínio.
aceleração da gravidade igual a 10 m/s2 e que a superfície C mais rapidamente na bandeja de plástico, pois ela tem
da praia é perfeitamente horizontal. uma maior capacidade térmica que a de alumínio.
D mais rapidamente na bandeja de alumínio, pois ela
tem um calor específico menor que a de plástico.
E com a mesma rapidez nas duas bandejas, pois
apresentarão a mesma variação de temperatura.
F
Disponível em: www.histedbr.fae.unicamp.br. Acesso em: 28 fev. 2013 (adaptado).
As características descritas referem-se a plantas Essa é uma estratégia de conciliação entre recuperação
adaptadas ao bioma: ambiental e produção agrícola, pois
A Cerrado. A substitui gradativamente as espécies cultiváveis por
B Pampas. espécies arbóreas.
C Pantanal. B intensifica a fertilização do solo com o uso de técnicas
D Manguezal. apropriadas e biocidas.
E Mata de Cocais. C promove maior diversidade de vida no solo com o
aumento da matéria orgânica.
QUESTÃO 88 D favorece a dispersão das sementes cultivadas pela
fauna residente nas áreas florestais.
Uma pessoa é responsável pela manutenção de uma E cria condições para o estabelecimento de espécies
sauna úmida. Todos os dias cumpre o mesmo ritual: colhe pioneiras com a diminuição da insolação sobre o solo.
folhas de capim-cidreira e algumas folhas de eucalipto.
Em seguida, coloca as folhas na saída do vapor da sauna,
QUESTÃO 90
aromatizando-a, conforme representado na figura.
Parede
Três lâmpadas idênticas foram ligadas no circuito
esquematizado. A bateria apresenta resistência interna
desprezível, e os fios possuem resistência nula.
Sauna úmida Um técnico fez uma análise do circuito para prever a
corrente elétrica nos pontos: A, B, C, D e E; e rotulou
essas correntes de IA, IB, IC, ID e IE, respectivamente.
Gerador de vapor
L1
Folhas C
L2
D
Saída do vapor
B L3
Qual processo de separação é responsável pela
aromatização promovida?
A Filtração simples.
B Destilação simples. A
E
C Extração por arraste.
D Sublimação fracionada.
E Decantação sólido-líquido. V
O técnico concluiu que as correntes que apresentam o
mesmo valor são
A IA = IE e IC = ID.
B IA = IB = IE e IC = ID.
C IA = IB, apenas.
D IA = IB = IE, apenas.
E IC = IB, apenas.
2º DIA
CADERNO
8
ROSA
LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES: 3. Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas
5 opções. Apenas uma responde corretamente à questão.
1. Este CADERNO DE QUESTÕES contém a Proposta de
Redação e 90 questões numeradas de 91 a 180, dispostas 4. O tempo disponível para estas provas é de cinco horas e
da seguinte maneira: trinta minutos.
a) as questões de número 91 a 135 são relativas à área de
5. Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA.
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias;
Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE
b) as questões de número 136 a 180 são relativas à área de QUESTÕES não serão considerados na avaliação.
Matemática e suas Tecnologias.
ATENÇÃO: as questões de 91 a 95 são relativas à língua 6. Somente serão corrigidas as redações transcritas na FOLHA
estrangeira. Você deverá responder apenas às questões DE REDAÇÃO.
relativas à língua estrangeira (inglês ou espanhol) escolhida
7. Quando terminar as provas, acene para chamar o aplicador
no ato de sua inscrição.
e entregue este CADERNO DE QUESTÕES e o CARTÃO-
2. Confira se o seu CADERNO DE QUESTÕES contém a RESPOSTA/FOLHA DE REDAÇÃO.
quantidade de questões e se essas questões estão na ordem
mencionada na instrução anterior. Caso o caderno esteja 8. Você poderá deixar o local de prova somente após decorridas
incompleto, tenha defeito ou apresente qualquer divergência, duas horas do início da aplicação e poderá levar seu
comunique ao aplicador da sala para que ele tome as CADERNO DE QUESTÕES ao deixar em definitivo a sala de
providências cabíveis. prova nos 30 minutos que antecedem o término das provas.
Ministério
da Educação *rosa25dom1*
*ROSA25DOM2*
INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO
• O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
• O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
• A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas
desconsiderado para efeito de correção.
Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:
• tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “texto insuficiente”.
• fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo.
• apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos.
• apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto.
TEXTOS MOTIVADORES
TEXTO I
Em consonância com a Constituição da República Federativa do Brasil e com toda a legislação que assegura a
liberdade de crença religiosa às pessoas, além de proteção e respeito às manifestações religiosas, a laicidade do
Estado deve ser buscada, afastando a possibilidade de interferência de correntes religiosas em matérias sociais,
políticas, culturais etc.
Disponível em: www.mprj.mp.br. Acesso em: 21 maio 2016 (fragmento).
TEXTO II
O direito de criticar dogmas e encaminhamentos é assegurado como liberdade de expressão, mas atitudes
agressivas, ofensas e tratamento diferenciado a alguém em função de crença ou de não ter religião são crimes
inafiançáveis e imprescritíveis.
STECK, J. Intolerância religiosa é crime de ódio e fere a dignidade. Jornal do Senado. Acesso em: 21 maio 2016 (fragmento).
TEXTO III
CAPÍTULO I
Dos Crimes Contra o Sentimento Religioso
Ultraje a culto e impedimento ou perturbação de ato a ele relativo
Art. 208 - Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar
cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso:
Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa.
Parágrafo único - Se há emprego de violência, a pena é aumentada de um terço, sem prejuízo da correspondente
à violência.
BRASIL. Código Penal. Disponível em: www.planalto.gov.br. Acesso em: 21 maio 2016 (fragmento).
TEXTO IV
Intolerância Religiosa no Brasil
Fiéis de religiões afro-brasileiras são as principais vítimas de discriminação
Número de denúncias por religião (2011 a 2014*)
Afro-brasileira 75
Evangélica 58
1 213
denúncia a denúncias com
cada 3 dias religião não informada
Espírita 27
Católica 22
Ateus 8
Proposta de Redação
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua
formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema
“Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite
os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa
de seu ponto de vista.
LC - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 2
*ROSA25DOM3*
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS ink contains 10,000 to 30,000 cells. The focus of much of
TECNOLOGIAS this research is the eventual production of tailored tissues
suitable for surgery, like living Band-Aids, which could be
Questões de 91 a 135 printed on the inkjet.
Questões de 91 a 95 (opção inglês) However, it is still nearly impossible to effectively
replicate nature’s ingenious patterns on a home office
QUESTÃO 91 accessory. Consider that the liver is a series of globules,
the kidney a set of pyramids. Those kinds of structures
demand 3D printers that can build them up, layer by
layer. At the moment, skin and other flat tissues are most
promising for the inkjet.
Disponível em: http://discovermagazine.com. Acesso em: 2 dez. 2012.
QUESTÃO 93
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS Inestabilidad estable
TECNOLOGIAS
Los que llevan toda la vida esforzándose por conseguir
Questões de 91 a 135 un pensamiento estable, con suficiente solidez como para
Questões de 91 a 95 (opção espanhol) evitar que la incertidumbre se apodere de sus habilidades,
todas esas lecciones sobre cómo asegurarse el porvenir,
QUESTÃO 91 aquellos que nos aconsejaban que nos dejáramos de
bagatelas poéticas y encontráramos un trabajo fijo y
Agua
etcétera, abuelos, padres, maestros, suegros, bancos y
al soñar que un cántaro seguradoras, nos estaban dando gato por liebre.
en la cabeza acarreas,
será éxito y triunfo lo que tú veas. Y el mundo, este mundo que nos han creado, que
Bañarse en un río al tocarlo en la pantalla creemos estar transformando a
donde el agua escalda, medida de nuestro deseo, nos está modelando según
es augurio de enemigos un coeficiente de rentabilidad, nos está licuando para
y de cuchillo en la espalda. integrarnos a su metabolismo reflejo.
Bañarse en un río de agua puerca, FERNÁNDEZ ROJANO, G. Disponível em: http://diariojaen.es. Acesso em: 23 maio 2012.
es perder a alguien cerca. O título do texto antecipa a opinião do autor pelo uso de
ORTIZ, A.; FLORES FARFÁN, J. A. Sueños mexicanos. México: Artes de México, 2012.
dois termos contraditórios que expressam o sentido de
O poema retoma elementos da cultura popular A competitividade e busca do lucro, que caracterizam a
mexicana que refletem um dos aspectos que a constitui, sociedade contemporânea.
caracterizado pela
B busca de estabilidade financeira e emocional, que
A percepção dos perigos de banhar-se em rios de marca o mundo atual.
águas poluídas.
C negação dos valores defendidos pelas gerações
B crença na relevância dos sonhos como premonições anteriores em relação ao trabalho.
ou conselhos.
C necessidade de resgate da tradição de carregar água D necessidade de realização pessoal e profissional no
em cântaros. sistema vigente.
D exaltação da importância da preservação da água. E permanência da inconstância em uma sociedade
E cautela no trato com inimigos e pessoas traiçoeiras. marcada por contínuas mudanças.
fizeram dele um produto muito mais seguro do que já foi O Texto I é a transcrição de uma entrevista concedida
anteriormente. por uma professora de português a um programa de
Apenas pessoas saudáveis e que não sejam de risco rádio. O Texto II é a adaptação dessa entrevista para a
para adquirir doenças infecciosas transmissíveis pelo modalidade escrita. Em comum, esses textos
sangue, como hepatites B e C, HIV, sífilis e Chagas, A apresentam ocorrências de hesitações e reformulações.
podem doar sangue.
B são modelos de emprego de regras gramaticais.
Se você acha que sua saúde ou comportamento pode
colocar em risco a vida de quem for receber seu sangue, C são exemplos de uso não planejado da língua.
ou tem a real intenção de apenas realizar o teste para o D apresentam marcas da linguagem literária.
vírus HIV, NÃO DOE SANGUE. E são amostras do português culto urbano.
do boxe indica a possibilidade da construção de uma Considerando os princípios expostos no texto, o drible no
feminilidade marcada pela handebol caracteriza o princípio de
A adequação da mulher a uma modalidade esportiva
A recuperação da bola.
alinhada a seu gênero.
B valorização de comportamentos e atitudes B progressão da equipe.
normalmente associados à mulher. C finalização da jogada.
C transposição de limites impostos à mulher num D proteção do próprio alvo.
espaço de predomínio masculino.
E impedimento do avanço adversário.
D aceitação de padrões sociais acerca da participação
da mulher nas lutas corporais. QUESTÃO 103
E naturalização de barreiras socioculturais responsáveis
BONS DIAS!
pela exclusão da mulher no boxe.
14 de junho de 1889
QUESTÃO 101
Ó doce, ó longa, ó inexprimível melancolia dos
Entrevista com Terezinha Guilhermina jornais velhos! Conhece-se um homem diante de um
Terezinha Guilhermina é uma das atletas mais
deles. Pessoa que não sentir alguma coisa ao ler folhas
premiadas da história paraolímpica do Brasil e um dos
principais nomes do atletismo mundial. Está no Guinness de meio século, bem pode crer que não terá nunca uma
Book de 2013/2014 como a “cega” mais rápida do mundo. das mais profundas sensações da vida, — igual ou quase
Observatório: Quais os desafios você teve que igual à que dá a vista das ruínas de uma civilização. Não
superar para se consagrar como atleta profissional? é a saudade piegas, mas a recomposição do extinto, a
Terezinha Guilhermina: Considero a ausência de revivescência do passado.
recursos financeiros, nos três primeiros anos da minha ASSIS, M. Bons dias! (Crônicas 1888-1889). Campinas: Editora da Unicamp;
carreira, como meu principal desafio. A falta de um atleta- São Paulo: Hucitec, 1990.
guia, para me auxiliar nos treinamentos, me obrigava
a treinar sozinha e, por não enxergar bem, acabava O jornal impresso é parte integrante do que hoje
sofrendo alguns acidentes como trombadas e quedas. se compreende por tecnologias de informação e
Observatório: Como está a preparação para os comunicação. Nesse texto, o jornal é reconhecido como
Jogos Paraolímpicos de 2016? A objeto de devoção pessoal.
Terezinha Guilhermina: Estou trabalhando B elemento de afirmação da cultura.
intensamente, com vistas a chegar lá bem melhor do que
estive em Londres. E, por isso, posso me dedicar a treinos C instrumento de reconstrução da memória.
diários, trabalhos preventivos de lesões e acompanhamento D ferramenta de investigação do ser humano.
psicológico e nutricional da melhor qualidade.
Revista do Observatório Brasil de Igualdade de Gênero, n. 6, dez. 2014 (adaptado).
E veículo de produção de fatos da realidade.
eja
exige em média
opo
15 mil litros de água litros sim, ser considerado crime, mas nem sempre essa
=
1c
para ser produzido — distribuição gratuita lesa os donos dos direitos autorais.
desde a produção
do alimento do gado de pão Pelo contrário. Veja o caso do livro O alquimista, do
g
1k
até a limpeza de 1.600
=
seus dejetos. litros
escritor Paulo Coelho. Após publicar, para download
O Brasil é um grande
exportador de água
gratuito, uma versão traduzida da obra em seu blog,
na forma de soja Coelho viu as vendas do livro em papel explodirem.
e cereais. ovo = BARRETO, J.; MORAES, M. A internet existe sem pirataria?
1
3.340 Veja, n. 2 308, 13 fev. 2013 (adaptado).
litros
de algo
De acordo com o texto, o impacto causado pela internet
ol
propicia a
1 lenç
dã
10.600
o=
C condição, pois é preciso que se tenha lesão específica Esses textos propõem uma reflexão crítica sobre o
no cérebro para que não haja vocalização dos ratos. consumismo. Ambos partem do ponto de vista de que
esse hábito
D consequência, uma vez que o motivo de não haver mais
A desperta o desejo de ascensão social.
vocalização dos ratos é o dano causado no cérebro.
B provoca mudanças nos valores sociais.
E proporção, já que à medida que se lesiona o cérebro
C advém de necessidades suscitadas pela publicidade.
não é mais possível que haja vocalização dos ratos.
D deriva da inerente busca por felicidade pelo ser humano.
QUESTÃO 133 E resulta de um apelo do mercado em determinadas datas.
Mandinga — Era a denominação que, no período
QUESTÃO 135
das grandes navegações, os portugueses davam à costa
Quem procura a essência de um conto no espaço que
ocidental da África. A palavra se tornou sinônimo de
fica entre a obra e seu autor comete um erro: é muito
feitiçaria porque os exploradores lusitanos consideravam melhor procurar não no terreno que fica entre o escritor
bruxos os africanos que ali habitavam — é que eles davam e sua obra, mas justamente no terreno que fica entre o
indicações sobre a existência de ouro na região. Em idioma texto e seu leitor.
nativo, manding designava terra de feiticeiros. A palavra OZ, A. De amor e trevas. São Paulo: Cia. das Letras, 2005 (fragmento).
acabou virando sinônimo de feitiço, sortilégio. A progressão temática de um texto pode ser estruturada
COTRIM, M. O pulo do gato 3. São Paulo: Geração Editorial, 2009 (fragmento). por meio de diferentes recursos coesivos, entre os quais
No texto, evidencia-se que a construção do significado da se destaca a pontuação. Nesse texto, o emprego dos dois
palavra mandinga resulta de um(a) pontos caracteriza uma operação textual realizada com a
finalidade de
A contexto sócio-histórico.
A comparar elementos opostos.
B diversidade étnica. B relacionar informações gradativas.
C descoberta geográfica. C intensificar um problema conceitual.
D apropriação religiosa. D introduzir um argumento esclarecedor.
E contraste cultural. E assinalar uma consequência hipotética.
LC - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 16
*ROSA25DOM17*
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS QUESTÃO 138
De forma geral, os pneus radiais trazem em
Questões de 136 a 180 sua lateral uma marcação do tipo abc/deRfg, como
QUESTÃO 136 185/65R15. Essa marcação identifica as medidas do
Uma cisterna de 6 000 L foi esvaziada em um período pneu da seguinte forma:
de 3 h. Na primeira hora foi utilizada apenas uma bomba, • abc é a medida da largura do pneu, em milímetro;
mas nas duas horas seguintes, a fim de reduzir o tempo • de é igual ao produto de 100 pela razão entre a
de esvaziamento, outra bomba foi ligada junto com a medida da altura (em milímetro) e a medida da
primeira. O gráfico, formado por dois segmentos de reta, largura do pneu (em milímetro);
mostra o volume de água presente na cisterna, em função • R significa radial;
do tempo.
• fg é a medida do diâmetro interno do pneu, em
Volume (L)
polegada.
6 000
A A figura ilustra as variáveis relacionadas com
B esses dados.
5 000
Altura
C
Diâmetro
0 1 3 Tempo (h) interno
pesagem
pesagem
Mediana
padrão
Desvio
Média
Atleta
C 175/75R15.
(kg)
(kg)
(kg)
1ª
2ª
3ª
D 175/80R15.
E 185/60R15.
I 78 72 66 72 72 4,90
II 83 65 65 71 65 8,49
III 75 70 65 70 70 4,08
IV 80 77 62 73 77 7,87
Após as três “pesagens”, os organizadores do torneio
informaram aos atletas quais deles se enfrentariam na
primeira luta.
A primeira luta foi entre os atletas
A I e III.
B I e IV.
C II e III.
D II e IV.
E III e IV.
O filtro descartado é o
A F1.
B F2.
A projeção ortogonal, no plano a, do caminho traçado no
C F3.
globo pode ser representada por
D F4.
C E F5.
QUESTÃO 141
Em 2011, um terremoto de magnitude 9,0 na escala
A Richter causou um devastador tsunami no Japão,
provocando um alerta na usina nuclear de Fukushima.
Em 2013, outro terremoto, de magnitude 7,0 na mesma
A B escala, sacudiu Sichuan (sudoeste da China), deixando
centenas de mortos e milhares de feridos. A magnitude
de um terremoto na escala Richter pode ser calculada por
C
B M=
2
3
log ( )
E ,
E0
A B
sendo E a energia, em kWh, liberada pelo terremoto e
E0 uma constante real positiva. Considere que E1 e
E2 representam as energias liberadas nos terremotos
ocorridos no Japão e na China, respectivamente.
C A B C
Disponível em: www.terra.com.br. Acesso em: 15 ago. 2013 (adaptado).
A E1 = E2 + 2
D A B C
B E1 = 102 . E2
C E1 = 103 . E2
C
D E1 = 10 7 . E2
9
E A
B
9 .
E E1 = E2
7
MT - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 18
*ROSA25DOM19*
QUESTÃO 142 QUESTÃO 145
Um paciente necessita de reidratação endovenosa O LIRAa, Levantamento Rápido do Índice de
feita por meio de cinco frascos de soro durante 24 h. Infestação por Aedes aegypti, consiste num mapeamento
Cada frasco tem um volume de 800 mL de soro. da infestação do mosquito Aedes aegypti. O LIRAa é
Nas primeiras quatro horas, deverá receber 40% do total dado pelo percentual do número de imóveis com focos
a ser aplicado. Cada mililitro de soro corresponde a
do mosquito, entre os escolhidos de uma região em
12 gotas.
avaliação.
O número de gotas por minuto que o paciente deverá
receber após as quatro primeiras horas será O serviço de vigilância sanitária de um município,
A 16. no mês de outubro do ano corrente, analisou o LIRAa
de cinco bairros que apresentaram o maior índice de
B 20.
infestação no ano anterior. Os dados obtidos para cada
C 24. bairro foram:
D 34.
I. 14 imóveis com focos de mosquito em 400 imóveis
E 40. no bairro;
QUESTÃO 143 II. 6 imóveis com focos de mosquito em 500 imóveis
É comum os artistas plásticos se apropriarem de no bairro;
entes matemáticos para produzirem, por exemplo, formas III. 13 imóveis com focos de mosquito em 520 imóveis
e imagens por meio de manipulações. Um artista plástico,
no bairro;
em uma de suas obras, pretende retratar os diversos
polígonos obtidos pelas intersecções de um plano com IV. 9 imóveis com focos de mosquito em 360 imóveis
uma pirâmide regular de base quadrada. no bairro;
Segundo a classificação dos polígonos, quais deles são V. 15 imóveis com focos de mosquito em 500 imóveis
possíveis de serem obtidos pelo artista plástico? no bairro.
A Quadrados, apenas. O setor de dedetização do município definiu que
B Triângulos e quadrados, apenas. o direcionamento das ações de controle iniciarão pelo
C Triângulos, quadrados e trapézios, apenas. bairro que apresentou o maior índice do LIRAa.
D Triângulos, quadrados, trapézios e quadriláteros Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br. Acesso em: 28 out. 2015.
Q (L/min) Q (L/min)
Torneira Ralo
20 20
5 5
t (min) t (min)
0 5 10 15 20 25 0 5 10 15 20 25
30%
E 400.
25%
QUESTÃO 149
20%
Um petroleiro possui reservatório em formato de um
15% paralelepípedo retangular com as dimensões dadas por
10% 60 m x 10 m de base e 10 m de altura. Com o objetivo de
minimizar o impacto ambiental de um eventual vazamento,
5%
1 2 3 4 5 6 esse reservatório é subdividido em três compartimentos,
Mês A, B e C, de mesmo volume, por duas placas de aço
retangulares com dimensões de 7 m de altura e 10 m de
Nas condições dadas, qual o tempo mínimo, após o sexto
mês, para que o reservatório atinja o nível zero de sua base, de modo que os compartimentos são interligados,
capacidade? conforme a figura. Assim, caso haja rompimento no casco
do reservatório, apenas uma parte de sua carga vazará.
A 2 meses e meio.
B 3 meses e meio.
C 1 mês e meio.
D 4 meses. 10 m
E 1 mês.
QUESTÃO 147 7m
A B C
Um posto de saúde registrou a quantidade de vacinas 10 m
aplicadas contra febre amarela nos últimos cinco meses:
60 m
• 1o mês: 21;
• 2o mês: 22; Suponha que ocorra um desastre quando o petroleiro
• 3o mês: 25; se encontra com sua carga máxima: ele sofre um acidente
que ocasiona um furo no fundo do compartimento C.
• 4o mês: 31;
Para fins de cálculo, considere desprezíveis as
• 5o mês: 21.
espessuras das placas divisórias.
No início do primeiro mês, esse posto de saúde tinha Após o fim do vazamento, o volume de petróleo derramado
228 vacinas contra febre amarela em estoque. A política de terá sido de
reposição do estoque prevê a aquisição de novas vacinas,
A 1,4 × 103 m3
no início do sexto mês, de tal forma que a quantidade inicial
em estoque para os próximos meses seja igual a 12 vezes a B 1,8 × 103 m3
média das quantidades mensais dessas vacinas aplicadas C 2,0 × 103 m3
nos últimos cinco meses. D 3,2 × 103 m3
Para atender essas condições, a quantidade de vacinas E 6,0 × 103 m3
contra febre amarela que o posto de saúde deve adquirir
no início do sexto mês é
A 156.
B 180.
C 192.
D 264.
E 288.
Rua B
21 m
Rua C
15 m
x
Rua D
3m
Rua E x+7 15 m
Figura A Figura B
Rua F
Para satisfazer o filho mais novo, esse senhor precisa
Rua 1
Rua 2
Rua 3
Rua 4
Rua 5
Rua 6
Nível
Substância A
caiba nas demais perfurações e, para isso, escolherá o
diâmetro do círculo que atenda a tais condições. Procurou
em suas ferramentas uma serra copo (broca com formato
circular) para perfurar a base em madeira, encontrando
cinco exemplares, com diferentes medidas de diâmetros,
como segue: (I) 3,8 cm; (II) 4,7 cm; (III) 5,6 cm;
(IV) 7,2 cm e (V) 9,4 cm.
T
R C Substância B
0 24 Tempo (h)
Q
A
8 B 115
p85 115
Comprimento/estatura (cm)
4
110
0 Tempo (s) p50 110
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
105
−4 p15 105
−8 100 100
p3
−12
95 95
Com base no quadro, qual é a moda do número de pessoas no elevador durante a subida do térreo ao quinto andar?
A 2
B 3
C 4
D 5
E 6
QUESTÃO 169
O censo demográfico é um levantamento estatístico que permite a coleta de várias informações. A tabela apresenta
os dados obtidos pelo censo demográfico brasileiro nos anos de 1940 e 2000, referentes à concentração da população
total, na capital e no interior, nas cinco grandes regiões.
População residente
Grandes
Total Capital Interior
regiões
1940 2000 1940 2000 1940 2000
Norte 1 632 917 12 900 704 368 528 3 895 400 1 264 389 9 005 304
Nordeste 14 434 080 47 741 711 1 270 729 10 162 346 13 163 351 37 579 365
Sudeste 18 278 837 72 412 411 3 346 991 18 822 986 14 931 846 53 589 425
Sul 5 735 305 25 107 616 459 659 3 290 220 5 275 646 21 817 396
Centro-Oeste 1 088 182 11 636 728 152 189 4 291 120 935 993 7 345 608
Fonte: IBGE, Censo Demográfico 1940/2000.
O valor mais próximo do percentual que descreve o aumento da população nas capitais da Região Nordeste é
A 125%
B 231%
C 331%
D 700%
E 800%
30
200
Pluviosidade (mm)
Temperatura (°C)
25
150
20
100 15
10
50
5
0 0
Novembro
Dezembro
Setembro
Fevereiro
Outubro
Janeiro
Agosto
Março
Junho
Julho
Maio
Maio
Abril
Pluviosidade Temperatura máxima Temperatura mínima
Com base nas informações do gráfico, o floricultor verificou que poderia plantar essa flor rara.
acumulada (%)
Massa salarial
metro quadrado? A P
A 18
50
B 20
C 36
D 45 B
E 54
QUESTÃO 172
Para cadastrar-se em um site, uma pessoa precisa 0 50 90 100
escolher uma senha composta por quatro caracteres, Quantidade de
sendo dois algarismos e duas letras (maiúsculas ou funcionários (%)
minúsculas). As letras e os algarismos podem estar em
qualquer posição. Essa pessoa sabe que o alfabeto é O Índice de Gini, que mede o grau de concentração
composto por vinte e seis letras e que uma letra maiúscula de renda de um determinado grupo, pode ser calculado
difere da minúscula em uma senha.
pela razão A , em que A e B são as medidas das
Disponível em: www.infowester.com. Acesso em: 14 dez. 2012.
A+B
O número total de senhas possíveis para o cadastramento áreas indicadas no gráfico.
nesse site é dado por A empresa tem como meta tornar seu Índice de Gini
igual ao do país, que é 0,3. Para tanto, precisa ajustar os
A 102 . 262
salários de modo a alterar o percentual que representa
B 102 . 522 a parcela recebida pelos 10% dos funcionários de maior
salário em relação ao total da massa salarial.
4!
C 102 . 522 .
Disponível em: www.ipea.gov.br. Acesso em: 4 maio 2016 (adaptado).
F = (-1, 1)
Como o motorista conhece o percurso, sabe que 1
existem, até a chegada a seu destino, cinco postos de
abastecimento de combustível, localizados a 150 km,
187 km, 450 km, 500 km e 570 km do ponto de partida.
Qual a máxima distância, em quilômetro, que poderá
−1 O 1 x (km)
percorrer até ser necessário reabastecer o veículo, de
modo a não ficar sem combustível na estrada?
A 570
B 500 −1
B = (1, −1)
C 450 Estudos de viabilidade técnica mostraram que, pelas
D 187 características do solo, a construção de 1 m de galeria
E 150 via segmento de reta demora 1,0 h, enquanto que 1 m de
construção de galeria via semicircunferência demora 0,6 h.
Há urgência em disponibilizar água para esse bairro.
Use 3 como aproximação para p e 1,4 como
aproximação para √2 .
O menor tempo possível, em hora, para conclusão da
construção da galeria, para atender às necessidades de
água do bairro, é de
A 1 260.
B 2 520.
C 2 800.
D 3 600.
E 4 000.
MT - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 30
*ROSA25DOM31*
QUESTÃO 178 QUESTÃO 180
Em regiões agrícolas, é comum a presença de silos A London Eye é uma enorme roda-gigante na capital
para armazenamento e secagem da produção de grãos, inglesa. Por ser um dos monumentos construídos para
no formato de um cilindro reto, sobreposto por um cone, celebrar a entrada do terceiro milênio, ela também é
e dimensões indicadas na figura. O silo fica cheio e o conhecida como Roda do Milênio. Um turista brasileiro,
transporte dos grãos é feito em caminhões de carga cuja em visita à Inglaterra, perguntou a um londrino o diâmetro
capacidade é de 20 m³. Uma região possui um silo cheio (destacado na imagem) da Roda do Milênio e ele
e apenas um caminhão para transportar os grãos para a respondeu que ele tem 443 pés.
usina de beneficiamento.
3m
12 m
3m
O
8
H
9
N O
10
U Ã
11
C Ç
12
S
13
A
14
A D
15
R RE
16
17
A
18
D
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30