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EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO

PROVA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS


PROVA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS

1º DIA
CADERNO

4
2014 ROSA

A COR DA CAPA DO SEU CADERNO DE QUESTÕES É ROSA. MARQUE-A EM SEU CARTÃO-RESPOSTA.

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES: 8 Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA.
Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE
1 Verifique, no CARTÃO-RESPOSTA, se os seus dados estão QUESTÕES não serão considerados na avaliação.
registrados corretamente. Caso haja alguma divergência,
comunique-a imediatamente ao aplicador da sala. 9 Quando terminar as provas, acene para chamar o
aplicador e entregue este CADERNO DE QUESTÕES e o
2 ATENÇÃO: após a conferência, escreva e assine seu nome CARTÃO-RESPOSTA.
nos espaços próprios do CARTÃO-RESPOSTA com caneta
esferográfica de tinta preta. 10 Você poderá deixar o local de prova somente após decorridas
3 ATENÇÃO: transcreva no espaço apropriado do seu duas horas do início da aplicação e poderá levar seu
CARTÃO-RESPOSTA, com sua caligrafia usual, considerando CADERNO DE QUESTÕES ao deixar em definitivo a sala de
as letras maiúsculas e minúsculas, a seguinte frase: prova nos 30 minutos que antecedem o término das provas.

11 Você será eliminado do Exame, a qualquer tempo, no caso de:


Espalhe que o amor não é banal.
a. prestar, em qualquer documento, declaração falsa ou inexata;
4 Este CADERNO DE QUESTÕES contém 90 questões b. perturbar, de qualquer modo, a ordem no local de aplicação
numeradas de 1 a 90, dispostas da seguinte maneira: das provas, incorrendo em comportamento indevido
a. as questões de número 1 a 45 são relativas à área de durante a realização do Exame;
Ciências Humanas e suas Tecnologias;
c. se comunicar, durante as provas, com outro participante
b. as questões de número 46 a 90 são relativas à área de verbalmente, por escrito ou por qualquer outra forma;
Ciências da Natureza e suas Tecnologias.
d. portar qualquer tipo de equipamento eletrônico e de
5 Confira se o seu CADERNO DE QUESTÕES contém a comunicação após ingressar na sala de provas;
quantidade de questões e se essas questões estão na ordem
mencionada na instrução anterior. Caso o caderno esteja e. utilizar ou tentar utilizar meio fraudulento, em benefício
incompleto, tenha qualquer defeito ou apresente divergência, próprio ou de terceiros, em qualquer etapa do Exame;
comunique ao aplicador da sala para que ele tome as f. utilizar livros, notas ou impressos durante a realização
providências cabíveis. do Exame;
6 Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas g. se ausentar da sala de provas levando consigo o
5 opções. Apenas uma responde corretamente à questão. CADERNO DE QUESTÕES antes do prazo estabelecido
e/ou o CARTÃO-RESPOSTA a qualquer tempo;
7 O tempo disponível para estas provas é de quatro horas e
trinta minutos. h. não cumprir com o disposto no edital do Exame.

*ROSA75SAB1*
*ROSA75SAB2* 2014

CIÊNCIAS HUMANAS QUESTÃO 03


E SUAS TECNOLOGIAS
Quando é meio-dia nos Estados Unidos, o Sol, todo
Questões de 1 a 45 mundo sabe, está se deitando na França. Bastaria ir à
França num minuto para assistir ao pôr do sol.
QUESTÃO 01 SAINT-EXUPÉRY, A. O Pequeno Príncipe. Rio de Janeiro: Agir, 1996.

Compreende-se assim o alcance de uma A diferença espacial citada é causada por qual
reivindicação que surge desde o nascimento da cidade característica física da Terra?
na Grécia antiga: a redação das leis. Ao escrevê-las, não
se faz mais que assegurar-lhes permanência e fixidez. A Achatamento de suas regiões polares.
As leis tornam-se bem comum, regra geral, suscetível de B Movimento em torno de seu próprio eixo.
ser aplicada a todos da mesma maneira. C Arredondamento de sua forma geométrica.
VERNANT, J. P. As origens do pensamento grego. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, 1992 (adaptado). D Variação periódica de sua distância do Sol.
Para o autor, a reivindicação atendida na Grécia antiga, E Inclinação em relação ao seu plano de órbita.
ainda vigente no mundo contemporâneo, buscava garantir
QUESTÃO 04
o seguinte princípio:
A Isonomia — igualdade de tratamento aos cidadãos. Uma norma só deve pretender validez quando todos
B Transparência — acesso às informações os que possam ser concernidos por ela cheguem (ou
governamentais. possam chegar), enquanto participantes de um discurso
prático, a um acordo quanto à validade dessa norma.
C Tripartição — separação entre os poderes políticos
estatais. HABERMAS, J. Consciência moral e agir comunicativo. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1989.

D Equiparação — igualdade de gênero na participação Segundo Habermas, a validez de uma norma deve ser
política. estabelecida pelo(a)
E Elegibilidade — permissão para candidatura aos
A liberdade humana, que consagra a vontade.
cargos públicos.
B razão comunicativa, que requer um consenso.
QUESTÃO 02 C conhecimento filosófico, que expressa a verdade.
Panayiotis Zavos “quebrou” o último tabu da clonagem D técnica científica, que aumenta o poder do homem.
humana — transferiu embriões para o útero de mulheres, E poder político, que se concentra no sistema partidário.
que os gerariam. Esse procedimento é crime em inúmeros
países. Aparentemente, o médico possuía um laboratório QUESTÃO 05
secreto, no qual fazia seus experimentos. “Não tenho
nenhuma dúvida de que uma criança clonada irá aparecer O índio era o único elemento então disponível para
em breve. Posso não ser eu o médico que irá criá-la, mas ajudar o colonizador como agricultor, pescador, guia,
vai acontecer”, declarou Zavos. “Se nos esforçarmos, conhecedor da natureza tropical e, para tudo isso,
podemos ter um bebê clonado daqui a um ano, ou dois, deveria ser tratado como gente, ter reconhecidas sua
mas não sei se é o caso. Não sofremos pressão para inocência e alma na medida do possível. A discussão
entregar um bebê clonado ao mundo. Sofremos pressão religiosa e jurídica em torno dos limites da liberdade
para entregar um bebê clonado saudável ao mundo.” dos índios se confundiu com uma disputa entre
CONNOR, S. Disponível em: www.independent.co.uk. Acesso em: 14 ago. 2012 (adaptado). jesuítas e colonos. Os padres se apresentavam
A clonagem humana é um importante assunto de como defensores da liberdade, enfrentando a cobiça
reflexão no campo da bioética que, entre outras desenfreada dos colonos.
questões, dedica-se a CALDEIRA, J. A nação mercantilista. São Paulo: Editora 34, 1999 (adaptado).

A refletir sobre as relações entre o conhecimento da Entre os séculos XVI e XVIII, os jesuítas buscaram
vida e os valores éticos do homem. a conversão dos indígenas ao catolicismo. Essa
B legitimar o predomínio da espécie humana sobre as aproximação dos jesuítas em relação ao mundo indígena
demais espécies animais no planeta. foi mediada pela
C relativizar, no caso da clonagem humana, o uso dos A demarcação do território indígena.
valores de certo e errado, de bem e mal.
B manutenção da organização familiar.
D legalizar, pelo uso das técnicas de clonagem, os
processos de reprodução humana e animal. C valorização dos líderes religiosos indígenas.
E fundamentar técnica e economicamente as pesquisas D preservação do costume das moradias coletivas.
sobre células-tronco para uso em seres humanos. E comunicação pela língua geral baseada no tupi.

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2014 *ROSA75SAB3*
QUESTÃO 06 QUESTÃO 08

Parecer CNE/CP nº 3/2004, que instituiu as Diretrizes Em 1879, cerca de cinco mil pessoas reuniram-se
Curriculares Nacionais para a Educação das Relações para solicitar a D. Pedro II a revogação de uma taxa
Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura de 20 réis, um vintém, sobre o transporte urbano.
Afro-Brasileira e Africana. O vintém era a moeda de menor valor da época. A
polícia não permitiu que a multidão se aproximasse do
Procura-se oferecer uma resposta, entre outras, na área palácio. Ao grito de “Fora o vintém!”, os manifestantes
da educação, à demanda da população afrodescendente, espancaram condutores, esfaquearam mulas, viraram
no sentido de políticas de ações afirmativas. Propõe a bondes e arrancaram trilhos. Um oficial ordenou fogo
divulgação e a produção de conhecimentos, a formação contra a multidão. As estatísticas de mortos e feridos são
de atitudes, posturas que eduquem cidadãos orgulhosos imprecisas. Muitos interesses se fundiram nessa revolta,
de seu pertencimento étnico-racial — descendentes de de grandes e de políticos, de gente miúda e de simples
africanos, povos indígenas, descendentes de europeus, cidadãos. Desmoralizado, o ministério caiu. Uma grande
de asiáticos — para interagirem na construção de uma explosão social, detonada por um pobre vintém.
nação democrática, em que todos igualmente tenham Disponível em: www.revistadehistoria.com.br. Acesso em: 4 abr. 2014 (adaptado).
seus direitos garantidos.
A leitura do trecho indica que a coibição violenta das
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Disponível em: www.semesp.org.br.
Acesso em: 21 nov. 2013 (adaptado). manifestações representou uma tentativa de

A orientação adotada por esse parecer fundamenta uma A capturar os ativistas radicais.
política pública e associa o princípio da inclusão social a B proteger o patrimônio privado.
A práticas de valorização identitária. C salvaguardar o espaço público.
B medidas de compensação econômica. D conservar o exercício do poder.
C dispositivos de liberdade de expressão. E sustentar o regime democrático.
D estratégias de qualificação profissional. QUESTÃO 09
E instrumentos de modernização jurídica.
Existe uma cultura política que domina o sistema
QUESTÃO 07 e é fundamental para entender o conservadorismo
brasileiro. Há um argumento, partilhado pela direita e pela
A Praça da Concórdia, antiga Praça Luís XV, é a maior esquerda, de que a sociedade brasileira é conservadora.
praça pública de Paris. Inaugurada em 1763, tinha em seu Isso legitimou o conservadorismo do sistema político:
centro uma estátua do rei. Situada ao longo do Sena, ela existiriam limites para transformar o país, porque a
é a intersecção de dois eixos monumentais. Bem nesse sociedade é conservadora, não aceita mudanças bruscas.
cruzamento está o Obelisco de Luxor, decorado com Isso justifica o caráter vagaroso da redemocratização e
hieróglifos que contam os reinados dos faraós Ramsés II da redistribuição da renda. Mas não é assim. A sociedade
e Ramsés III. Em 1829, foi oferecido pelo vice-rei do Egito é muito mais avançada que o sistema político. Ele se
ao povo francês e, em 1836, instalado na praça diante de mantém porque consegue convencer a sociedade de que
mais de 200 mil espectadores e da família real. é a expressão dela, de seu conservadorismo.
NOBRE, M. Dois ismos que não rimam. Disponível em: www.unicamp.br.
NOBLAT, R. Disponível em: www.oglobo.com. Acesso em: 12 dez. 2012.
Acesso em: 28 mar. 2014 (adaptado).

A constituição do espaço público da Praça da Concórdia A característica do sistema político brasileiro, ressaltada
ao longo dos anos manifesta o(a) no texto, obtém sua legitimidade da
A lugar da memória na história nacional. A dispersão regional do poder econômico.
B caráter espontâneo das festas populares. B polarização acentuada da disputa partidária.
C lembrança da antiguidade da cultura local. C orientação radical dos movimentos populares.
D triunfo da nação sobre os países africanos. D condução eficiente das ações administrativas.
E declínio do regime de monarquia absolutista. E sustentação ideológica das desigualdades existentes.

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*ROSA75SAB4* 2014

QUESTÃO 10 O processo histórico citado contribuiu para a eclosão da


Primeira Grande Guerra na medida em que
Estatuto da Frente Negra Brasileira (FNB) A difundiu as teorias socialistas.
Art. 1º - Fica fundada nesta cidade de São Paulo, para B acirrou as disputas territoriais.
se irradiar por todo o Brasil, a Frente Negra Brasileira, C superou as crises econômicas.
união política e social da Gente Negra Nacional, para a D multiplicou os conflitos religiosos.
afirmação dos direitos históricos da mesma, em virtude E conteve os sentimentos xenófobos.
da sua atividade material e moral no passado e para
reivindicação de seus direitos sociais e políticos, atuais, QUESTÃO 13
na Comunhão Brasileira.
Alguns dos desejos são naturais e necessários;
Diário Oficial do Estado de São Paulo, 4 nov. 1931. outros, naturais e não necessários; outros, nem
Quando foi fechada pela ditadura do Estado Novo, em naturais nem necessários, mas nascidos de vã opinião.
1937, a FNB caracterizava-se como uma organização Os desejos que não nos trazem dor se não satisfeitos
não são necessários, mas o seu impulso pode ser
A política, engajada na luta por direitos sociais para a facilmente desfeito, quando é difícil obter sua satisfação
população negra no Brasil. ou parecem geradores de dano.
B beneficente, dedicada ao auxílio dos negros pobres EPICURO DE SAMOS. Doutrinas principais. In: SANSON, V. F. Textos de filosofia.
Rio de Janeiro: Eduff, 1974.
brasileiros depois da abolição.
No fragmento da obra filosófica de Epicuro, o homem tem
C paramilitar, voltada para o alistamento de negros na como fim
luta contra as oligarquias regionais.
A alcançar o prazer moderado e a felicidade.
D democrático-liberal, envolvida na Revolução
B valorizar os deveres e as obrigações sociais.
Constitucionalista conduzida a partir de São Paulo.
C aceitar o sofrimento e o rigorismo da vida com
E internacionalista, ligada à exaltação da identidade resignação.
das populações africanas em situação de diáspora. D refletir sobre os valores e as normas dadas pela
divindade.
QUESTÃO 11 E defender a indiferença e a impossibilidade de se
atingir o saber.
No século XIX, o preço mais alto dos terrenos situados
no centro das cidades é causa da especialização dos QUESTÃO 14
bairros e de sua diferenciação social. Muitas pessoas,
que não têm meios de pagar os altos aluguéis dos bairros
elegantes, são progressivamente rejeitadas para a
periferia, como os subúrbios e os bairros mais afastados.
RÉMOND, R. O século XIX. São Paulo: Cultrix, 1989 (adaptado).

Uma consequência geográfica do processo socioespacial


descrito no texto é a
A criação de condomínios fechados de moradia.
B decadência das áreas centrais de comércio popular.
C aceleração do processo conhecido como cercamento.
D ampliação do tempo de deslocamento diário da
população.
E contenção da ocupação de espaços sem
infraestrutura satisfatória.
SANZIO, R. Detalhe do afresco A Escola de Atenas. Disponível em: http://fil.cfh.ufsc.br.
Acesso em: 20 mar. 2013.
QUESTÃO 12
No centro da imagem, o filósofo Platão é retratado
Três décadas — de 1884 a 1914 — separam o século XIX apontando para o alto. Esse gesto significa que o
— que terminou com a corrida dos países europeus para a conhecimento se encontra em uma instância na qual o
África e com o surgimento dos movimentos de unificação homem descobre a
nacional na Europa — do século XX, que começou com A suspensão do juízo como reveladora da verdade.
a Primeira Guerra Mundial. É o período do Imperialismo, B realidade inteligível por meio do método dialético.
da quietude estagnante na Europa e dos acontecimentos C salvação da condição mortal pelo poder de Deus.
empolgantes na Ásia e na África. D essência das coisas sensíveis no intelecto divino.
ARENDT, H. As origens do totalitarismo. São Paulo: Cia. das Letras, 2012. E ordem intrínseca ao mundo por meio da sensibilidade.

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2014 *ROSA75SAB5*
QUESTÃO 15 QUESTÃO 17

Disponível em: www.banktrack.org. Acesso em: 7 maio 2013 (adaptado).

A imagem indica pontos com ativo uso de tecnologia,


correspondentes a que processo de intervenção no
espaço?
A Expansão das áreas agricultáveis, com uso intensivo
de maquinário e insumos agrícolas.
B Recuperação de águas eutrofizadas em decorrência
da contaminação por esgoto doméstico.
C Ampliação da capacidade de geração de energia,
com alteração do ecossistema local.
D Impermeabilização do solo pela construção civil nas
áreas de expansão urbana.
E Criação recente de grandes parques industriais de
mediano potencial poluidor.

QUESTÃO 16 Disponível em: www.telescopionaescola.pro.br. Acesso em: 3 abr. 2014 (adaptado).

A partir da análise da imagem, o aparecimento da Dorsal


A convecção na Região Amazônica é um importante Mesoatlântica está associada ao(à)
mecanismo da atmosfera tropical e sua variação,
em termos de intensidade e posição, tem um papel A separação da Pangeia a partir do período Permiano.
importante na determinação do tempo e do clima dessa B deslocamento de fraturas no período Triássico.
região. A nebulosidade e o regime de precipitação C afastamento da Europa no período Jurássico.
determinam o clima amazônico. D formação do Atlântico Sul no período Cretáceo.
FISCH, G.; MARENGO, J. A.; NOBRE, C. A. Uma revisão geral sobre o clima da Amazônia. E constituição de orogêneses no período Quaternário.
Acta Amazônica, v. 28, n. 2, 1998 (adaptado).

O mecanismo climático regional descrito está associado


à característica do espaço físico de
A resfriamento da umidade da superfície.
B variação da amplitude de temperatura.
C dispersão dos ventos contra-alísios.
D existência de barreiras de relevo.
E convergência de fluxos de ar.

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*ROSA75SAB6* 2014

QUESTÃO 18 QUESTÃO 20

Os dois principais rios que alimentavam o Mar de


Aral, Amurdarya e Sydarya, mantiveram o nível e o
volume do mar por muitos séculos. Entretanto, o projeto
de estabelecer e expandir a produção de algodão
irrigado aumentou a dependência de várias repúblicas
da Ásia Central da irrigação e monocultura. O aumento
da demanda resultou no desvio crescente de água para
a irrigação, acarretando redução drástica do volume de
tributários do Mar de Aral. Foi criado na Ásia Central um
novo deserto, com mais de 5 milhões de hectares, como
resultado da redução em volume.
TUNDISI, J. G. Água no século XXI: enfrentando a escassez. São Carlos: Rima, 2003.

A intensa interferência humana na região descrita NEVES, E. Engraxate. Disponível em: www.grafar.blogspot.com. Acesso em: 15 fev. 2013.

provocou o surgimento de uma área desértica em Considerando-se a dinâmica entre tecnologia e


decorrência da organização do trabalho, a representação contida no
A erosão. cartum é caracterizada pelo pessimismo em relação à
B salinização. A ideia de progresso.
C laterização. B concentração do capital.
D compactação. C noção de sustentabilidade.
E sedimentação. D organização dos sindicatos.
E obsolescência dos equipamentos.
QUESTÃO 19
QUESTÃO 21
É o caráter radical do que se procura que exige a
radicalização do próprio processo de busca. Se todo o Ao deflagrar-se a crise mundial de 1929, a situação
espaço for ocupado pela dúvida, qualquer certeza que da economia cafeeira se apresentava como se segue.
A produção, que se encontrava em altos níveis,
aparecer a partir daí terá sido de alguma forma gerada
teria que seguir crescendo, pois os produtores
pela própria dúvida, e não será seguramente nenhuma
haviam continuado a expandir as plantações até
daquelas que foram anteriormente varridas por essa aquele momento. Com efeito, a produção máxima
mesma dúvida. seria alcançada em 1933, ou seja, no ponto mais baixo
SILVA, F. L. Descartes: a metafísica da modernidade. da depressão, como reflexo das grandes plantações de
São Paulo: Moderna, 2001 (adaptado). 1927-1928. Entretanto, era totalmente impossível obter
Apesar de questionar os conceitos da tradição, a dúvida crédito no exterior para financiar a retenção de novos
estoques, pois o mercado internacional de capitais
radical da filosofia cartesiana tem caráter positivo por
se encontrava em profunda depressão, e o crédito do
contribuir para o(a)
governo desaparecera com a evaporação das reservas.
A dissolução do saber científico. FURTADO, C. Formação econômica do Brasil. São Paulo:
Cia. Editora Nacional, 1997 (adaptado).
B recuperação dos antigos juízos.
C exaltação do pensamento clássico. Uma resposta do Estado brasileiro à conjuntura
econômica mencionada foi o(a)
D surgimento do conhecimento inabalável.
A atração de empresas estrangeiras.
E fortalecimento dos preconceitos religiosos.
B reformulação do sistema fundiário.
C incremento da mão de obra imigrante.
D desenvolvimento de política industrial.
E financiamento de pequenos agricultores.

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2014 *ROSA75SAB7*
QUESTÃO 22

Região Metropolitana
de Belo Horizonte

Confins

Ribeirão Vespasiano
das Santa Luzia
Neves

Contagem Sabará
Belo Horizonte
Betim

Ibirité

Nova Lima

Saldo do
deslocamento Fluxo de pessoas

–75 275 a –31 400 15 000 a 31 400


–31 399 a 0 31 401 a 58 300
0 a 19 168 58 301 a 103 200
Itabirito
19 169 a 293 119 limite de município

Nota: O saldo considera apenas as pessoas que se deslocavam para o trabalho e retornavam aos seus municípios diariamente.

BRASIL. IBGE. Atlas do censo demográfico 2010 (adaptado).

O fluxo migratório representado está associado ao processo de


A fuga de áreas degradadas.
B inversão da hierarquia urbana.
C busca por amenidades ambientais.
D conurbação entre municípios contíguos.
E desconcentração dos investimentos produtivos.

QUESTÃO 23

A urbanização brasileira, no início da segunda metade do século XX, promoveu uma radical alteração nas cidades.
Ruas foram alargadas, túneis e viadutos foram construídos. O bonde foi a primeira vítima fatal. O destino do sistema
ferroviário não foi muito diferente. O transporte coletivo saiu definitivamente dos trilhos.
JANOT, L. F. A caminho de Guaratiba. Disponível em: www.iab.org.br. Acesso em: 9 jan. 2014 (adaptado).

A relação entre transportes e urbanização é explicada, no texto, pela


A retirada dos investimentos estatais aplicados em transporte de massa.
B demanda por transporte individual ocasionada pela expansão da mancha urbana.
C presença hegemônica do transporte alternativo localizado nas periferias das cidades.
D aglomeração do espaço urbano metropolitano impedindo a construção do transporte metroviário.
E predominância do transporte rodoviário associado à penetração das multinacionais automobilísticas.

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*ROSA75SAB8* 2014

QUESTÃO 24 QUESTÃO 25

A Comissão Nacional da Verdade (CNV) reuniu A filosofia encontra-se escrita neste grande livro
representantes de comissões estaduais e de várias que continuamente se abre perante nossos olhos
instituições para apresentar um balanço dos trabalhos (isto é, o universo), que não se pode compreender
feitos e assinar termos de cooperação com quatro antes de entender a língua e conhecer os caracteres
com os quais está escrito. Ele está escrito em
organizações. O coordenador da CNV estima que, até
língua matemática, os caracteres são triângulos,
o momento, a comissão examinou, “por baixo”, cerca de
circunferências e outras figuras geométricas, sem
30 milhões de páginas de documentos e fez centenas cujos meios é impossível entender humanamente as
de entrevistas. palavras; sem eles, vagamos perdidos dentro de um
Disponível em: www.jb.com.br. Acesso em: 2 mar. 2013 (adaptado). obscuro labirinto.
GALILEI, G. O ensaiador. Os pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1978.
A notícia descreve uma iniciativa do Estado que resultou
da ação de diversos movimentos sociais no Brasil diante No contexto da Revolução Científica do século XVII,
de eventos ocorridos entre 1964 e 1988. O objetivo dessa assumir a posição de Galileu significava defender a
iniciativa é A continuidade do vínculo entre ciência e fé dominante
A anular a anistia concedida aos chefes militares. na Idade Média.
B rever as condenações judiciais aos presos políticos. B necessidade de o estudo linguístico ser acompanhado
do exame matemático.
C perdoar os crimes atribuídos aos militantes
C oposição da nova física quantitativa aos pressupostos
esquerdistas.
da filosofia escolástica.
D comprovar o apoio da sociedade aos golpistas
D importância da independência da investigação
anticomunistas. científica pretendida pela Igreja.
E esclarecer as circunstâncias de violações aos direitos E inadequação da matemática para elaborar uma
humanos. explicação racional da natureza.

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2014 *ROSA75SAB9*
QUESTÃO 26

Fon-Fon!, ano IV, n. 36, 3 set. 1910. Disponível em: objdigital.bn.br. Acesso em: 4 abr. 2014.

A charge, datada de 1910, ao retratar a implantação da rede telefônica no Brasil, indica que esta
A permitiria aos índios se apropriarem da telefonia móvel.
B ampliaria o contato entre a diversidade de povos indígenas.
C faria a comunicação sem ruídos entre grupos sociais distintos.
D restringiria a sua área de atendimento aos estados do norte do país.
E possibilitaria a integração das diferentes regiões do território nacional.

QUESTÃO 27

Sou uma pobre e velha mulher,


Muito ignorante, que nem sabe ler.
Mostraram-me na igreja da minha terra
Um Paraíso com harpas pintado
E o Inferno onde fervem almas danadas,
Um enche-me de júbilo, o outro me aterra.
VILLON, F. In: GOMBRICH, E. História da arte. Lisboa: LTC, 1999.

Os versos do poeta francês François Villon fazem referência às imagens presentes nos templos católicos medievais.
Nesse contexto, as imagens eram usadas com o objetivo de
A refinar o gosto dos cristãos.
B incorporar ideais heréticos.
C educar os fiéis através do olhar.
D divulgar a genialidade dos artistas católicos.
E valorizar esteticamente os templos religiosos.

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*ROSA75SAB10* 2014

QUESTÃO 28

Disponível em: www.ipea.gov.br. Acesso em: 2 ago. 2013.

Na imagem, é ressaltado, em tom mais escuro, um grupo de países que na atualidade possuem características
político-econômicas comuns, no sentido de
A adotarem o liberalismo político na dinâmica dos seus setores públicos.
B constituírem modelos de ações decisórias vinculadas à social-democracia.
C instituírem fóruns de discussão sobre intercâmbio multilateral de economias emergentes.
D promoverem a integração representativa dos diversos povos integrantes de seus territórios.
E apresentarem uma frente de desalinhamento político aos polos dominantes do sistema-mundo.

QUESTÃO 29

Disponível em: http://sys2.sbgf.org.br. Acesso em: 13 maio 2013 (adaptado).

A preservação da sustentabilidade do recurso natural exposto pressupõe


A impedir a perfuração de poços.
B coibir o uso pelo setor residencial.
C substituir as leis ambientais vigentes.
D reduzir o contingente populacional na área.
E introduzir a gestão participativa entre os municípios.

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2014 *ROSA75SAB11*
QUESTÃO 30 QUESTÃO 32

Mas plantar pra dividir TEXTO I


Não faço mais isso, não.
Eu sou um pobre caboclo,
Ganho a vida na enxada.
O que eu colho é dividido
Com quem não planta nada.
Se assim continuar
vou deixar o meu sertão,
mesmo os olhos cheios d’água
e com dor no coração.
Vou pro Rio carregar massas
Disponível em: http://twistedsifter.com. Acesso em: 5 nov. 2013 (adaptado).
pros pedreiros em construção.
Deus até está ajudando: TEXTO II
está chovendo no sertão!
A Índia deu um passo alto no setor de teleatendimento
Mas plantar pra dividir,
para países mais desenvolvidos, como os Estados Unidos
Não faço mais isso, não.
e as nações europeias. Atualmente mais de 245 mil
VALE, J.; AQUINO, J. B. Sina de caboclo. São Paulo: Polygram, 1994 (fragmento).
indianos realizam ligações para todas as partes do mundo
No trecho da canção, composta na década de 1960, a fim de oferecer cartões de créditos ou telefones celulares
retrata-se a insatisfação do trabalhador rural com ou cobrar contas em atraso.
Disponível em: www.conectacallcenter.com.br. Acesso em: 12 nov. 2013 (adaptado).
A a distribuição desigual da produção.
Ao relacionar os textos, a explicação para o processo de
B os financiamentos feitos ao produtor rural. territorialização descrito está no(a)
C a ausência de escolas técnicas no campo.
A aceitação das diferenças culturais.
D os empecilhos advindos das secas prolongadas.
B adequação da posição geográfica.
E a precariedade de insumos no trabalho do campo. C incremento do ensino superior.
QUESTÃO 31 D qualidade da rede logística.
E custo da mão de obra local.
O cidadão norte-americano desperta num leito
construído segundo padrão originário do Oriente Próximo, QUESTÃO 33
mas modificado na Europa Setentrional antes de ser
transmitido à América. Sai debaixo de cobertas feitas O jovem espanhol Daniel se sente perdido.
Seu diploma de desenhista industrial e seu alto
de algodão cuja planta se tornou doméstica na Índia.
conhecimento de inglês devem ajudá-lo a tomar um
No restaurante, toda uma série de elementos tomada de
rumo. Mas a taxa de desemprego, que supera 52%
empréstimo o espera. O prato é feito de uma espécie de
entre os que têm menos de 25 anos, o desnorteia.
cerâmica inventada na China. A faca é de aço, liga feita
Ele está convencido de que seu futuro profissional
pela primeira vez na Índia do Sul; o garfo é inventado
não está na Espanha, como o de, pelo menos, 120 mil
na Itália medieval; a colher vem de um original romano.
conterrâneos que emigraram nos últimos dois anos.
Lê notícias do dia impressas em caracteres inventados
O irmão dele, que é engenheiro-agrônomo, conseguiu
pelos antigos semitas, em material inventado na China e emprego no Chile. Atualmente, Daniel participa de
por um processo inventado na Alemanha. uma “oficina de procura de emprego” em países como
LINTON, R. O homem: uma introdução à antropologia. São Paulo: Martins, 1959 (adaptado). Brasil, Alemanha e China. A oficina é oferecida por
A situação descrita é um exemplo de como os costumes uma universidade espanhola.
resultam da GUILAYN, P. Na Espanha, universidade ensina a emigrar. O Globo, 17 fev. 2013 (adaptado).

A assimilação de valores de povos exóticos. A situação ilustra uma crise econômica que implica
B experimentação de hábitos sociais variados. A valorização do trabalho fabril.
C recuperação de heranças da Antiguidade Clássica. B expansão dos recursos tecnológicos.
D fusão de elementos de tradições culturais diferentes. C exportação de mão de obra qualificada.
E valorização de comportamento de grupos D diversificação dos mercados produtivos.
privilegiados. E intensificação dos intercâmbios estudantis.

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*ROSA75SAB12* 2014

QUESTÃO 34 QUESTÃO 36

O problema central a ser resolvido pelo Novo Em 1961, o presidente De Gaulle apelou com êxito
Regime era a organização de outro pacto de poder que aos recrutas franceses contra o golpe militar dos seus
pudesse substituir o arranjo imperial com grau suficiente comandados, porque os soldados podiam ouvi-lo em
de estabilidade. O próprio presidente Campos Sales
rádios portáteis. Na década de 1970, os discursos do
resumiu claramente seu objetivo: “É de lá, dos estados,
que se governa a República, por cima das multidões aiatolá Khomeini, líder exilado da futura Revolução
que tumultuam agitadas nas ruas da capital da União. Iraniana, eram gravados em fita magnética e prontamente
A política dos estados é a política nacional”. levados para o Irã, copiados e difundidos.
CARVALHO, J. M. Os Bestializados: o Rio de Janeiro e a República que não foi. HOBSBAWM, E. Era dos extremos: o breve século XX (1914-1991).
São Paulo: Companhia das Letras, 1987 (adaptado). São Paulo: Cia. das Letras, 1995.

Nessa citação, o presidente do Brasil no período expressa Os exemplos mencionados no texto evidenciam um uso
uma estratégia política no sentido de dos meios de comunicação identificado na
A governar com a adesão popular. A manipulação da vontade popular.
B atrair o apoio das oligarquias regionais. B promoção da mobilização política.
C conferir maior autonomia às prefeituras. C insubordinação das tropas militares.
D democratizar o poder do governo central. D implantação de governos autoritários.
E ampliar a influência da capital no cenário nacional. E valorização dos socialmente desfavorecidos.
QUESTÃO 35 QUESTÃO 37
A Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, que começa TEXTO I
a ser construída apenas em 1905, foi criada, ao contrário O presidente do jornal de maior circulação do país
das outras grandes ferrovias paulistas, para ser uma destacava também os avanços econômicos obtidos
ferrovia de penetração, buscando novas áreas para a naqueles vinte anos, mas, ao justificar sua adesão aos
agricultura e povoamento. Até 1890, o café era quem militares em 1964, deixava clara sua crença de que a
ditava o traçado das ferrovias, que eram vistas apenas intervenção fora imprescindível para a manutenção da
como auxiliadoras da produção cafeeira. democracia.
CARVALHO, D. F. Café, ferrovias e crescimento populacional: o florescimento da região
noroeste paulista. Disponível em: www.historica.arquivoestado.sp.gov.br. Disponível em: http://oglobo.globo.com. Acesso em: 1 set. 2013 (adaptado).
Acesso em: 2 ago. 2012.

TEXTO II
Essa nova orientação dada à expansão ferroviária,
durante a Primeira República, tinha como objetivo a Nada pode ser colocado em compensação à
perda das liberdades individuais. Não existe nada de bom
A articulação de polos produtores para exportação. quando se aceita uma solução autoritária.
B criação de infraestrutura para atividade industrial. FICO, C. A educação e o golpe de 1964. Disponível em: www.brasilrecente.com.
Acesso em: 4 abr. 2014 (adaptado).
C integração de pequenas propriedades policultoras.
D valorização de regiões de baixa densidade demográfica. Embora enfatizem a defesa da democracia, as visões do
movimento político-militar de 1964 divergem ao focarem,
E promoção de fluxos migratórios do campo para a
respectivamente:
cidade.
A Razões de Estado — Soberania popular.
B Ordenação da Nação — Prerrogativas religiosas.
C Imposição das Forças Armadas — Deveres sociais.
D Normatização do Poder Judiciário — Regras morais.
E Contestação do sistema de governo — Tradições
culturais.

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2014 *ROSA75SAB13*
QUESTÃO 38

Queijo de Minas vira patrimônio cultural brasileiro


O modo artesanal da fabricação do queijo em Minas Gerais foi registrado nesta quinta-feira (15) como patrimônio
cultural imaterial brasileiro pelo Conselho Consultivo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
O veredicto foi dado em reunião do conselho realizada no Museu de Artes e Ofícios, em Belo Horizonte. O presidente
do Iphan e do conselho ressaltou que a técnica de fabricação artesanal do queijo está “inserida na cultura do que é
ser mineiro”. Folha de S. Paulo, 15 maio 2008.

Entre os bens que compõem o patrimônio nacional, o que pertence à mesma categoria citada no texto está
representado em:

A D

Mosteiro de São Bento (RJ) Conjunto arquitetônico e urbanístico da cidade


de Ouro Preto (MG)

B E

Sítio arqueológico e paisagístico da Ilha do


Campeche (SC)
Tiradentes esquartejado (1893), de Pedro Américo

Ofício das paneleiras de Goiabeiras (ES)

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*ROSA75SAB14* 2014

QUESTÃO 39 QUESTÃO 41
A transferência da corte trouxe para a América
portuguesa a família real e o governo da Metrópole. Trouxe
também, e sobretudo, boa parte do aparato administrativo
português. Personalidades diversas e funcionários régios
continuaram embarcando para o Brasil atrás da corte, dos
seus empregos e dos seus parentes após o ano de 1808.
NOVAIS, F. A.; ALENCASTRO, L. F. (Org.). História da vida privada no Brasil.
São Paulo: Cia. das Letras, 1997.

Os fatos apresentados se relacionam ao processo de


independência da América portuguesa por terem
A incentivado o clamor popular por liberdade.
B enfraquecido o pacto de dominação metropolitana.
C motivado as revoltas escravas contra a elite colonial.
D obtido o apoio do grupo constitucionalista português.
E provocado os movimentos separatistas das províncias.

QUESTÃO 40
Respeitar a diversidade de circunstâncias entre
as pequenas sociedades locais que constituem uma
mesma nacionalidade, tal deve ser a regra suprema das
leis internas de cada Estado. As leis municipais seriam
as cartas de cada povoação doadas pela assembleia
provincial, alargadas conforme o seu desenvolvimento,
alteradas segundo os conselhos da experiência. Então,
administrar-se-ia de perto, governar-se-ia de longe, alvo
a que jamais se atingirá de outra sorte. De volta do Paraguai
BASTOS, T. A província (1870). São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1937 (adaptado).
Cheio de glória, coberto de louros, depois de
O discurso do autor, no período do Segundo Reinado no ter derramado seu sangue em defesa da pátria e
Brasil, tinha como meta a implantação do libertado um povo da escravidão, o voluntário volta
A regime monárquico representativo. ao seu país natal para ver sua mãe amarrada a um
tronco horrível de realidade!...
B sistema educacional democrático.
C modelo territorial federalista. AGOSTINI. A vida fluminense, ano 3, n. 128, 11 jun. 1870. In: LEMOS, R. (Org.).
Uma história do Brasil através da caricatura (1840-2001). Rio de Janeiro:
D padrão político autoritário. Letras & Expressões, 2001 (adaptado).

E poder oligárquico regional. Na charge, identifica-se uma contradição no retorno de


parte dos “Voluntários da Pátria” que lutaram na Guerra
do Paraguai (1864-1870), evidenciada na
A negação da cidadania aos familiares cativos.
B concessão de alforrias aos militares escravos.
C perseguição dos escravistas aos soldados negros.
D punição dos feitores aos recrutados compulsoriamente.
E suspensão das indenizações aos proprietários
prejudicados.

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2014 *ROSA75SAB15*
QUESTÃO 42 QUESTÃO 44

TEXTO I
Olhamos o homem alheio às atividades públicas
não como alguém que cuida apenas de seus próprios
interesses, mas como um inútil; nós, cidadãos atenienses,
decidimos as questões públicas por nós mesmos na
crença de que não é o debate que é empecilho à ação, e
sim o fato de não se estar esclarecido pelo debate antes
de chegar a hora da ação.
TUCÍDIDES. História da Guerra do Peloponeso. Brasília: UnB, 1987 (adaptado).

TEXTO II
Um cidadão integral pode ser definido por nada mais
nada menos que pelo direito de administrar justiça e
exercer funções públicas; algumas destas, todavia, são
limitadas quanto ao tempo de exercício, de tal modo que
não podem de forma alguma ser exercidas duas vezes
pela mesma pessoa, ou somente podem sê-lo depois de
certos intervalos de tempo prefixados.
ARISTÓTELES. Política. Brasília: UnB, 1985.

PAIVA, M. Disponível em: www.redes.unb.br. Acesso em: 25 maio 2014.


Comparando os textos I e II, tanto para Tucídides
A discussão levantada na charge, publicada logo após a (no século V a.C.) quanto para Aristóteles (no século IV a.C.),
promulgação da Constituição de 1988, faz referência ao a cidadania era definida pelo(a)
seguinte conjunto de direitos: A prestígio social.
A Civis, como o direito à vida, à liberdade de expressão B acúmulo de riqueza.
e à propriedade. C participação política.
B Sociais, como direito à educação, ao trabalho e à D local de nascimento.
proteção à maternidade e à infância.
E grupo de parentesco.
C Difusos, como direito à paz, ao desenvolvimento
sustentável e ao meio ambiente saudável. QUESTÃO 45
D Coletivos, como direito à organização sindical, à
participação partidária e à expressão religiosa. Antes de o sol começar a esquentar as terras da faixa
ao sul do Saara conhecida como Sahel, duas dezenas de
E Políticos, como o direito de votar e ser votado, à mulheres da aldeia de Widou, no norte do Senegal, regam
soberania popular e à participação democrática. a horta cujas frutas e verduras alimentam a população
QUESTÃO 43 local. É um pequeno terreno que, visto do céu, forma uma
mancha verde — um dos primeiros pedaços da “Grande
Todo homem de bom juízo, depois que tiver realizado Muralha Verde”, barreira vegetal que se estenderá por
sua viagem, reconhecerá que é um milagre manifesto ter 7 000 km do Senegal ao Djibuti, e é parte de um plano
podido escapar de todos os perigos que se apresentam conjunto de vinte países africanos.
em sua peregrinação; tanto mais que há tantos outros GIORGI, J. Muralha verde. Folha de S. Paulo, 20 maio 2013 (adaptado).

acidentes que diariamente podem aí ocorrer que seria


O projeto ambiental descrito proporciona a seguinte
coisa pavorosa àqueles que aí navegam querer pô-los
consequência regional imediata:
todos diante dos olhos quando querem empreender
suas viagens. A Facilita as trocas comerciais.
J. P. T. Histoire de plusieurs voyages aventureux. 1600. In: DELUMEAU, J. História do B Soluciona os conflitos fundiários.
medo no Ocidente: 1300-1800. São Paulo: Cia. das Letras, 2009 (adaptado).
C Restringe a diversidade biológica.
Esse relato, associado ao imaginário das viagens
D Fomenta a atividade de pastoreio.
marítimas da época moderna, expressa um sentimento de
E Evita a expansão da desertificação.
A gosto pela aventura.
B fascínio pelo fantástico.
C temor do desconhecido.
D interesse pela natureza.
E purgação dos pecados.

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*ROSA75SAB16* 2014

CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS


Questões de 46 a 90

QUESTÃO 46

Para entender os movimentos dos corpos, Galileu discutiu o movimento de uma esfera de metal em dois planos
inclinados sem atritos e com a possibilidade de se alterarem os ângulos de inclinação, conforme mostra a
figura. Na descrição do experimento, quando a esfera de metal é abandonada para descer um plano inclinado de um
determinado nível, ela sempre atinge, no plano ascendente, no máximo, um nível igual àquele em que foi abandonada.

Nível de abandono
da esfera

Ângulo do plano de Ângulo do plano de


subida descida
Galileu e o plano inclinado. Disponível em: www.fisica.ufpb.br. Acesso em: 21 ago. 2012 (adaptado).

Se o ângulo de inclinação do plano de subida for reduzido a zero, a esfera


A manterá sua velocidade constante, pois o impulso resultante sobre ela será nulo.
B manterá sua velocidade constante, pois o impulso da descida continuará a empurrá-la.
C diminuirá gradativamente a sua velocidade, pois não haverá mais impulso para empurrá-la.
D diminuirá gradativamente a sua velocidade, pois o impulso resultante será contrário ao seu movimento.
E aumentará gradativamente a sua velocidade, pois não haverá nenhum impulso contrário ao seu movimento.

QUESTÃO 47

Uma proposta de dispositivo capaz de indicar a qualidade da gasolina vendida em postos e, consequentemente,
evitar fraudes, poderia utilizar o conceito de refração luminosa. Nesse sentido, a gasolina não adulterada, na temperatura
ambiente, apresenta razão entre os senos dos raios incidente e refratado igual a 1,4. Desse modo, fazendo incidir o
feixe de luz proveniente do ar com um ângulo fixo e maior que zero, qualquer modificação no ângulo do feixe refratado
indicará adulteração no combustível.
Em uma fiscalização rotineira, o teste apresentou o valor de 1,9. Qual foi o comportamento do raio refratado?
A Mudou de sentido.
B Sofreu reflexão total.
C Atingiu o valor do ângulo limite.
D Direcionou-se para a superfície de separação.
E Aproximou-se da normal à superfície de separação.

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2014 *ROSA75SAB17*
QUESTÃO 48 QUESTÃO 49

A forma das moléculas, como representadas no papel, A elevação da temperatura das águas de rios, lagos
nem sempre é planar. Em um determinado fármaco, a e mares diminui a solubilidade do oxigênio, pondo em
molécula contendo um grupo não planar é biologicamente risco as diversas formas de vida aquática que dependem
ativa, enquanto moléculas contendo substituintes planares desse gás. Se essa elevação de temperatura acontece
são inativas. por meios artificiais, dizemos que existe poluição térmica.
As usinas nucleares, pela própria natureza do processo de
O grupo responsável pela bioatividade desse fármaco é
geração de energia, podem causar esse tipo de poluição.

Que parte do ciclo de geração de energia das usinas


nucleares está associada a esse tipo de poluição?

A A Fissão do material radioativo.


B Condensação do vapor-d’água no final do processo.
C Conversão de energia das turbinas pelos geradores.
D Aquecimento da água líquida para gerar vapor-d’água.
E Lançamento do vapor-d’água sobre as pás das
turbinas.
B

CN - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 17


*ROSA75SAB18* 2014

QUESTÃO 50 QUESTÃO 52
Ao sintonizarmos uma estação de rádio ou um canal Grande quantidade dos maus odores do nosso dia
de TV em um aparelho, estamos alterando algumas a dia está relacionada a compostos alcalinos. Assim,
características elétricas de seu circuito receptor. em vários desses casos, pode-se utilizar o vinagre, que
Das inúmeras ondas eletromagnéticas que chegam contém entre 3,5% e 5% de ácido acético, para diminuir
simultaneamente ao receptor, somente aquelas que ou eliminar o mau cheiro. Por exemplo, lavar as mãos com
oscilam com determinada frequência resultarão em vinagre e depois enxaguá-las com água elimina o odor
máxima absorção de energia. de peixe, já que a molécula de piridina (C5H5N) é uma
O fenômeno descrito é a das substâncias responsáveis pelo odor característico de
peixe podre.
A difração.
SILVA, V. A.; BENITE, A. M. C.; SOARES, M. H. F. B. Algo aqui não cheira bem... A química
B refração. do mau cheiro. Química Nova na Escola, v. 33, n. 1, fev. 2011 (adaptado).
C polarização.
A eficiência do uso do vinagre nesse caso se explica pela
D interferência.
A sobreposição de odor, propiciada pelo cheiro
E ressonância.
característico do vinagre.
QUESTÃO 51 B solubilidade da piridina, de caráter ácido, na solução
ácida empregada.
Imunobiológicos:
diferentes formas de produção, diferentes aplicações C inibição da proliferação das bactérias presentes,
devido à ação do ácido acético.
Aplicação do D degradação enzimática da molécula de piridina,
imunobiológico II
acelerada pela presença de ácido acético.
Vírus,
bactérias E reação de neutralização entre o ácido acético e a
piridina, que resulta em compostos sem mau odor.
Produção do
imunobiológico III QUESTÃO 53
Quando adolescente, as nossas tardes, após
as aulas, consistiam em tomar às mãos o violão e o
dicionário de acordes de Almir Chediak e desafiar nosso
Aplicação do
amigo Hamilton a descobrir, apenas ouvindo o acorde,
imunobiológico I quais notas eram escolhidas. Sempre perdíamos a
A B Aplicação do imunobiológico III aposta, ele possui o ouvido absoluto.

Embora sejam produzidos e utilizados em situações O ouvido absoluto é uma característica perceptual de
distintas, os imunobiológicos I e II atuam de forma poucos indivíduos capazes de identificar notas isoladas
semelhante nos humanos e equinos, pois sem outras referências, isto é, sem precisar relacioná-las
com outras notas de uma melodia.
A conferem imunidade passiva. LENT, R. O cérebro do meu professor de acordeão. Disponível em: http://cienciahoje.uol.com.br.
B transferem células de defesa. Acesso em: 15 ago. 2012 (adaptado).

C suprimem a resposta imunológica. No contexto apresentado, a propriedade física das


ondas que permite essa distinção entre as notas é a
D estimulam a produção de anticorpos.
E desencadeiam a produção de antígenos. A frequência.
B intensidade.
C forma da onda.
D amplitude da onda.
E velocidade de propagação.

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2014 *ROSA75SAB19*
QUESTÃO 54 QUESTÃO 56
Em um hospital havia cinco lotes de bolsas de Os parasitoides (misto de parasitas e predadores) são
sangue, rotulados com os códigos I, II, III, IV e V. Cada insetos diminutos que têm hábitos muito peculiares: suas
lote continha apenas um tipo sanguíneo não identificado. larvas podem se desenvolver dentro do corpo de outros
Uma funcionária do hospital resolveu fazer a identificação
organismos, como mostra a figura. A forma adulta se
utilizando dois tipos de soro, anti-A e anti-B. Os resultados
obtidos estão descritos no quadro. alimenta de pólen e açúcares. Em geral, cada parasitoide
ataca hospedeiros de determinada espécie e, por isso,
Código Volume de esses organismos vêm sendo amplamente usados para o
Soro anti-A Soro anti-B
dos lotes sangue (L) controle biológico de pragas agrícolas.
I 22 Não aglutinou Aglutinou
II 25 Aglutinou Não aglutinou
III 30 Aglutinou Aglutinou
IV 15 Não aglutinou Não aglutinou
V 33 Não aglutinou Aglutinou
Quantos litros de sangue eram do grupo sanguíneo do
tipo A?
A 15
B 25
C 30
D 33
E 55

QUESTÃO 55
O principal processo industrial utilizado na produção
de fenol é a oxidação do cumeno (isopropilbenzeno).
A equação mostra que esse processo envolve a formação
do hidroperóxido de cumila, que em seguida é decomposto SANTO, M. M. E.; FARIA, M. L. Parasitoides: insetos benéficos e cruéis.
Ciência Hoje, v. 49, n. 291, abr. 2012 (adaptado).
em fenol e acetona, ambos usados na indústria química
como precursores de moléculas mais complexas. Após A forma larval do parasitoide assume qual papel nessa
o processo de síntese, esses dois insumos devem ser cadeia alimentar?
separados para comercialização individual.
A Consumidor primário, pois ataca diretamente uma
OOH
espécie herbívora.
OH
B Consumidor secundário, pois se alimenta diretamente
O dos tecidos da lagarta.
H2O / H2SO4
+ O2
Catalisador
+ C Organismo heterótrofo de primeira ordem, pois se
alimenta de pólen na fase adulta.
Cumeno Hidroperóxido Fenol Acetona D Organismo heterótrofo de segunda ordem, pois
de cumila
apresenta o maior nível energético na cadeia.
Considerando as características físico-químicas dos dois E Decompositor, pois se alimenta de tecidos do interior
insumos formados, o método utilizado para a separação do corpo da lagarta e a leva à morte.
da mistura, em escala industrial, é a
A filtração.
B ventilação.
C decantação.
D evaporação.
E destilação fracionada.

CN - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 19


*ROSA75SAB20* 2014

QUESTÃO 57
Existem bactérias que inibem o crescimento de um fungo causador de doenças no tomateiro, por consumirem o
ferro disponível no meio. As bactérias também fazem fixação de nitrogênio, disponibilizam cálcio e produzem auxinas,
substâncias que estimulam diretamente o crescimento do tomateiro.
PELZER, G. Q. et al. Mecanismos de controle da murcha-de-esclerócio e promoção de crescimento em tomateiro mediados por rizobactérias.
Tropical Plant Pathology, v. 36, n. 2, mar.-abr. 2011 (adaptado).

Qual dos processos biológicos mencionados indica uma relação ecológica de competição?
A Fixação de nitrogênio para o tomateiro.
B Disponibilização de cálcio para o tomateiro.
C Diminuição da quantidade de ferro disponível para o fungo.
D Liberação de substâncias que inibem o crescimento do fungo.
E Liberação de auxinas que estimulam o crescimento do tomateiro.

QUESTÃO 58
Uma região de Cerrado possui lençol freático profundo, estação seca bem marcada, grande insolação e
recorrência de incêndios naturais. Cinco espécies de árvores nativas, com as características apresentadas no
quadro, foram avaliadas quanto ao seu potencial para uso em projetos de reflorestamento nessa região.

Característica Árvore 1 Árvore 2 Árvore 3 Árvore 4 Árvore 5


Coberta por Coberta por Coberta por
Superfície foliar Coberta por cera Coberta por cera
tricomas espinhos espinhos
Profundidade das
Baixa Alta Baixa Baixa Alta
raízes
Qual é a árvore adequada para o reflorestamento dessa região?
A 1
B 2
C 3
D 4
E 5

QUESTÃO 59
Um sistema de pistão contendo um gás é mostrado na figura. Sobre a extremidade superior do êmbolo, que
pode movimentar-se livremente sem atrito, encontra-se um objeto. Através de uma chapa de aquecimento é possível
fornecer calor ao gás e, com auxílio de um manômetro, medir sua pressão. A partir de diferentes valores de calor
fornecido, considerando o sistema como hermético, o objeto elevou-se em valores Δh, como mostrado no gráfico.
Foram estudadas, separadamente, quantidades equimolares de dois diferentes gases, denominados M e V.

Objeto

∆h M
∆h

V
Manômetro

Calor fornecido
Chapa de aquecimento

A diferença no comportamento dos gases no experimento decorre do fato de o gás M, em relação ao V, apresentar
A maior pressão de vapor.
B menor massa molecular.
C maior compressibilidade.
D menor energia de ativação.
E menor capacidade calorífica.
CN - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 20
2014 *ROSA75SAB21*
QUESTÃO 60 QUESTÃO 61

A aplicação excessiva de fertilizantes nitrogenados na O pêndulo de Newton pode ser constituído por cinco
agricultura pode acarretar alterações no solo e na água pêndulos idênticos suspensos em um mesmo suporte.
pelo acúmulo de compostos nitrogenados, principalmente Em um dado instante, as esferas de três pêndulos são
a forma mais oxidada, favorecendo a proliferação de deslocadas para a esquerda e liberadas, deslocando-se
para a direita e colidindo elasticamente com as outras
algas e plantas aquáticas e alterando o ciclo do nitrogênio,
duas esferas, que inicialmente estavam paradas.
representado no esquema. A espécie nitrogenada mais
oxidada tem sua quantidade controlada por ação de
microrganismos que promovem a reação de redução
dessa espécie, no processo denominado desnitrificação.

N2
I
V
O movimento dos pêndulos após a primeira colisão está
NH3 NO3
– representado em:

II
IV
III –
NH4+ NO2 A

O processo citado está representado na etapa


A I.
B II.
C III. B
D IV.
E V.

CN - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 21


*ROSA75SAB22* 2014

QUESTÃO 62 QUESTÃO 63
Um sistema de iluminação foi construído com A capacidade de limpeza e a eficiência de um
um circuito de três lâmpadas iguais conectadas a um sabão dependem de sua propriedade de formar micelas
gerador (G) de tensão constante. Esse gerador possui estáveis, que arrastam com facilidade as moléculas
uma chave que pode ser ligada nas posições A ou B. impregnadas no material a ser limpo. Tais micelas têm em
sua estrutura partes capazes de interagir com substâncias
polares, como a água, e partes que podem interagir com
1 2 substâncias apolares, como as gorduras e os óleos.
X X SANTOS, W. L. P.; MÓL, G. S. (Coords.). Química e sociedade.
São Paulo: Nova Geração, 2005 (adaptado).

A substância capaz de formar as estruturas mencionadas é

A C18H36.
3 B C17H33COONa.

X C CH3CH2COONa.
D CH3CH2CH2COOH.
E CH3CH2CH2CH2OCH2CH2CH2CH3.

QUESTÃO 64

A A revelação das chapas de raios X gera uma solução


+ que contém íons prata na forma de Ag(S2O3)23−. Para evitar
a descarga desse metal no ambiente, a recuperação de
G B
prata metálica pode ser feita tratando eletroquimicamente
essa solução com uma espécie adequada. O quadro
– apresenta semirreações de redução de alguns íons
metálicos.

Considerando o funcionamento do circuito dado, a Semirreação de redução E 0 (V)


lâmpada 1 brilhará mais quando a chave estiver na
posição Ag(S2O3)23− (aq) + e− Ag (s) + 2 S2O32− (aq) +0,02

A B, pois a corrente será maior nesse caso. Cu2+ (aq) + 2 e− Cu (s) +0,34
B B, pois a potência total será maior nesse caso.
Pt2+ (aq) + 2 e− Pt (s) +1,20
C A, pois a resistência equivalente será menor nesse
caso. −1,66
Al3+ (aq) + 3 e− Al (s)
D B, pois o gerador fornecerá uma maior tensão nesse
caso. Sn2+ (aq) + 2 e− Sn (s) −0,14
E A, pois a potência dissipada pelo gerador será menor
nesse caso. Zn2+ (aq) + 2 e− Zn (s) −0,76
BENDASSOLLI, J. A. et al. Procedimentos para a recuperação de Ag de resíduos líquidos e
sólidos. Química Nova, v. 26, n. 4, 2003 (adaptado).

Das espécies apresentadas, a adequada para essa


recuperação é
A Cu (s).
B Pt (s).
C Al3+ (aq).
D Sn (s).
E Zn2+ (aq).

CN - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 22


2014 *ROSA75SAB23*
QUESTÃO 65 QUESTÃO 66

Em um laboratório de genética experimental, Visando minimizar impactos ambientais, a legislação


observou-se que determinada bactéria continha um gene brasileira determina que resíduos químicos lançados
que conferia resistência a pragas específicas de plantas. diretamente no corpo receptor tenham pH entre 5,0 e 9,0.
Em vista disso, os pesquisadores procederam de acordo Um resíduo líquido aquoso gerado em um processo
com a figura. industrial tem concentração de íons hidroxila igual a
1,0 × 10−10 mol/L. Para atender a legislação, um químico
separou as seguintes substâncias, disponibilizadas no
almoxarifado da empresa: CH3COOH, Na2SO4, CH3OH,
K2CO3 e NH4Cl.
2 - Isolamento do Para que o resíduo possa ser lançado diretamente no
DNA bacteriano
1 - Bactéria corpo receptor, qual substância poderia ser empregada
3 - Clonagem
do DNA no ajuste do pH?
4 - Extração do
gene de interesse A CH3COOH
5 - Fabricação
do gene B Na2SO4
C CH3OH
D K2CO3
6 - Inserção do gene nas
7 - Planta células do tecido da planta E NH4Cl

Disponível em: http://ciencia.hsw.uol.com.br. Acesso em: 22 nov. 2013 (adaptado).

Do ponto de vista biotecnológico, como a planta


representada na figura é classificada?

A Clone.
B Híbrida.
C Mutante.
D Adaptada.
E Transgênica.

CN - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 23


*ROSA75SAB24* 2014

QUESTÃO 67 QUESTÃO 68
Parte do gás carbônico da atmosfera é absorvida O funcionamento dos geradores de usinas elétricas
pela água do mar. O esquema representa reações baseia-se no fenômeno da indução eletromagnética,
que ocorrem naturalmente, em equilíbrio, no sistema descoberto por Michael Faraday no século XIX. Pode-se
ambiental marinho. O excesso de dióxido de carbono na observar esse fenômeno ao se movimentar um ímã e uma
atmosfera pode afetar os recifes de corais. espira em sentidos opostos com módulo da velocidade
igual a v, induzindo uma corrente elétrica de intensidade i,
1
Menos Mais
como ilustrado na figura.
Dióxido de carbono
atmosférico ácido ácido
CO2
v
Dióxido de carbono
2
Ácido
3 v
dissolvido Água carbônico Íons hidrogênio
CO2 + H 2O H2CO3
H+ B
S N
Íons bicarbonato
HCO3– Íons carbonato

CO32–

Conchas
deformadas
A

Disponível em: http://news.bbc.co.uk. Acesso em: 20 maio 2014 (adaptado).


i
O resultado desse processo nos corais é o(a)
A fim de se obter uma corrente com o mesmo sentido da
A seu branqueamento, levando à sua morte e extinção. apresentada na figura, utilizando os mesmos materiais,
B excesso de fixação de cálcio, provocando calcificação outra possibilidade é mover a espira para a
indesejável.
A esquerda e o ímã para a direita com polaridade
C menor incorporação de carbono, afetando seu invertida.
metabolismo energético.
B direita e o ímã para a esquerda com polaridade
D estímulo da atividade enzimática, evitando a invertida.
descalcificação dos esqueletos.
C esquerda e o ímã para a esquerda com mesma
E dano à estrutura dos esqueletos calcários, diminuindo polaridade.
o tamanho das populações.
D direita e manter o ímã em repouso com polaridade
invertida.
E esquerda e manter o ímã em repouso com mesma
polaridade.

QUESTÃO 69
Segundo a teoria evolutiva mais aceita hoje, as
mitocôndrias, organelas celulares responsáveis pela
produção de ATP em células eucariotas, assim como
os cloroplastos, teriam sido originados de procariontes
ancestrais que foram incorporados por células mais
complexas.
Uma característica da mitocôndria que sustenta essa
teoria é a
A capacidade de produzir moléculas de ATP.
B presença de parede celular semelhante à de
procariontes.
C presença de membranas envolvendo e separando a
matriz mitocondrial do citoplasma.
D capacidade de autoduplicação dada por DNA circular
próprio semelhante ao bacteriano.
E presença de um sistema enzimático eficiente às
reações químicas do metabolismo aeróbio.

CN - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 24


2014 *ROSA75SAB25*
QUESTÃO 70 QUESTÃO 72
Christiaan Huygens, em 1656, criou o relógio de A liberação dos gases clorofluorcarbonos (CFCs)
pêndulo. Nesse dispositivo, a pontualidade baseia-se na na atmosfera pode provocar depleção de ozônio (O3) na
regularidade das pequenas oscilações do pêndulo. Para estratosfera. O ozônio estratosférico é responsável por
manter a precisão desse relógio, diversos problemas foram absorver parte da radiação ultravioleta emitida pelo Sol, a
contornados. Por exemplo, a haste passou por ajustes até qual é nociva aos seres vivos. Esse processo, na camada
que, no início do século XX, houve uma inovação, que foi de ozônio, é ilustrado simplificadamente na figura.
sua fabricação usando uma liga metálica que se comporta
regularmente em um largo intervalo de temperaturas. Legenda
YODER, J. G. Unrolling Time: Christiaan Huygens and the mathematization of nature. C
Cambridge: Cambridge University Press, 2004 (adaptado).
F
Desprezando a presença de forças dissipativas e + CI
considerando a aceleração da gravidade constante, para O
que esse tipo de relógio realize corretamente a contagem hν
do tempo, é necessário que o(a)
A comprimento da haste seja mantido constante.
B massa do corpo suspenso pela haste seja pequena. +

C material da haste possua alta condutividade térmica.


D amplitude da oscilação seja constante a qualquer
temperatura.
Quimicamente, a destruição do ozônio na atmosfera por
E energia potencial gravitacional do corpo suspenso se gases CFCs é decorrência da
mantenha constante.
A clivagem da molécula de ozônio pelos CFCs para
QUESTÃO 71 produzir espécies radicalares.
Na década de 1940, na Região Centro-Oeste, B produção de oxigênio molecular a partir de ozônio,
produtores rurais, cujos bois, porcos, aves e cabras catalisada por átomos de cloro.
estavam morrendo por uma peste desconhecida, fizeram C oxidação do monóxido de cloro por átomos de
uma promessa, que consistiu em não comer carne e oxigênio para produzir átomos de cloro.
derivados até que a peste fosse debelada. Assim, durante
três meses, arroz, feijão, verduras e legumes formaram o D reação direta entre os CFCs e o ozônio para produzir
prato principal desses produtores. oxigênio molecular e monóxido de cloro.
O Hoje, 15 out. 2011 (adaptado). E reação de substituição de um dos átomos de oxigênio
na molécula de ozônio por átomos de cloro.
Para suprir o déficit nutricional a que os produtores rurais
se submeteram durante o período da promessa, foi QUESTÃO 73
importante eles terem consumido alimentos ricos em
A vitaminas A e E. O potencial brasileiro para transformar lixo em
energia permanece subutilizado — apenas pequena parte
B frutose e sacarose.
dos resíduos brasileiros é utilizada para gerar energia.
C aminoácidos naturais.
Contudo, bons exemplos são os aterros sanitários,
D aminoácidos essenciais. que utilizam a principal fonte de energia ali produzida.
E ácidos graxos saturados. Alguns aterros vendem créditos de carbono com base
no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), do
Protocolo de Kyoto.
Essa fonte de energia subutilizada, citada no texto, é o
A etanol, obtido a partir da decomposição da matéria
orgânica por bactérias.
B gás natural, formado pela ação de fungos
decompositores da matéria orgânica.
C óleo de xisto, obtido pela decomposição da matéria
orgânica pelas bactérias anaeróbias.
D gás metano, obtido pela atividade de bactérias
anaeróbias na decomposição da matéria orgânica.
E gás liquefeito de petróleo, obtido pela decomposição
de vegetais presentes nos restos de comida.

CN - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 25


*ROSA75SAB26* 2014

QUESTÃO 74 QUESTÃO 75
Grandes fontes de emissão do gás dióxido de Na década de 1990, células do cordão umbilical de
enxofre são as indústrias de extração de cobre e níquel, recém-nascidos humanos começaram a ser guardadas
em decorrência da oxidação dos minérios sulfurados. por criopreservação, uma vez que apresentam alto
Para evitar a liberação desses óxidos na atmosfera e a potencial terapêutico em consequência de suas
consequente formação da chuva ácida, o gás pode ser características peculiares.
lavado, em um processo conhecido como dessulfurização,
O poder terapêutico dessas células baseia-se em sua
conforme mostrado na equação (1).
capacidade de
CaCO3 (s) + SO2 (g) → CaSO3 (s) + CO2 (g) (1)
A multiplicação lenta.
Por sua vez, o sulfito de cálcio formado pode ser B comunicação entre células.
oxidado, com o auxílio do ar atmosférico, para a obtenção C adesão a diferentes tecidos.
do sulfato de cálcio, como mostrado na equação (2).
Essa etapa é de grande interesse porque o produto da D diferenciação em células especializadas.
reação, popularmente conhecido como gesso, é utilizado E reconhecimento de células semelhantes.
para fins agrícolas.
QUESTÃO 76
2 CaSO3 (s) + O2 (g) → 2 CaSO4 (s) (2)
As lentes fotocromáticas escurecem quando
As massas molares dos elementos carbono, oxigênio, expostas à luz solar por causa de reações químicas
enxofre e cálcio são iguais a 12 g/mol, 16 g/mol, 32 g/mol reversíveis entre uma espécie incolor e outra colorida.
e 40 g/mol, respectivamente.
Diversas reações podem ser utilizadas, e a escolha
BAIRD, C. Química ambiental. Porto Alegre: Bookman, 2002 (adaptado).
do melhor reagente para esse fim se baseia em três
Considerando um rendimento de 90% no processo, a principais aspectos: (i) o quanto escurece a lente; (ii) o
massa de gesso obtida, em gramas, por mol de gás retido tempo de escurecimento quando exposta à luz solar; e
é mais próxima de (iii) o tempo de esmaecimento em ambiente sem forte luz
solar. A transmitância indica a razão entre a quantidade
A 64.
de luz que atravessa o meio e a quantidade de luz que
B 108. incide sobre ele.
C 122.
Durante um teste de controle para o desenvolvimento
D 136.
de novas lentes fotocromáticas, foram analisadas cinco
E 245. amostras, que utilizam reagentes químicos diferentes.
No quadro, são apresentados os resultados.

Transmitância
Tempo de Tempo de média da lente
Amostra escurecimento esmaecimento quando exposta
(segundo) (segundo) à luz solar (%)
1 20 50 80
2 40 30 90
3 20 30 50
4 50 50 50
5 40 20 95
Considerando os três aspectos, qual é a melhor amostra
de lente fotocromática para se utilizar em óculos?
A 1
B 2
C 3
D 4
E 5

CN - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 26


2014 *ROSA75SAB27*
QUESTÃO 77

A talidomida é um sedativo leve e foi muito utilizado no tratamento de náuseas, comuns no início da gravidez.
Quando foi lançada, era considerada segura para o uso de grávidas, sendo administrada como uma mistura racêmica
composta pelos seus dois enantiômeros (R e S). Entretanto, não se sabia, na época, que o enantiômero S leva à
malformação congênita, afetando principalmente o desenvolvimento normal dos braços e pernas do bebê.
COELHO, F. A. S. Fármacos e quiralidade. Cadernos Temáticos de Química Nova na Escola, São Paulo, n. 3, maio 2001 (adaptado).

Essa malformação congênita ocorre porque esses enantiômeros


A reagem entre si.
B não podem ser separados.
C não estão presentes em partes iguais.
D interagem de maneira distinta com o organismo.
E são estruturas com diferentes grupos funcionais.

QUESTÃO 78

Embora seja um conceito fundamental para a biologia, o termo “evolução” pode adquirir significados diferentes no
senso comum. A ideia de que a espécie humana é o ápice do processo evolutivo é amplamente difundida, mas não é
compartilhada por muitos cientistas.
Para esses cientistas, a compreensão do processo citado baseia-se na ideia de que os seres vivos, ao longo do tempo,
passam por
A modificação de características.
B incremento no tamanho corporal.
C complexificação de seus sistemas.
D melhoria de processos e estruturas.
E especialização para uma determinada finalidade.

QUESTÃO 79

O biodiesel não é classificado como uma substância pura, mas como uma mistura de ésteres derivados dos ácidos
graxos presentes em sua matéria-prima. As propriedades do biodiesel variam com a composição do óleo vegetal ou
gordura animal que lhe deu origem, por exemplo, o teor de ésteres saturados é responsável pela maior estabilidade
do biodiesel frente à oxidação, o que resulta em aumento da vida útil do biocombustível. O quadro ilustra o teor médio
de ácidos graxos de algumas fontes oleaginosas.

Teor médio do ácido graxo (% em massa)


Fonte
Mirístico Palmítico Esteárico Oleico Linoleico Linolênico
oleaginosa
(C14:0) (C16:0) (C18:0) (C18:1) (C18:2) (C18:3)
Milho < 0,1 11,7 1,9 25,2 60,6 0,5
Palma 1,0 42,8 4,5 40,5 10,1 0,2
Canola < 0,2 3,5 0,9 64,4 22,3 8,2
Algodão 0,7 20,1 2,6 19,2 55,2 0,6
Amendoim < 0,6 11,4 2,4 48,3 32,0 0,9
MA, F.; HANNA, M. A. Biodiesel Production: a review. Bioresource Technology, Londres, v. 70, n. 1, jan. 1999 (adaptado).

Qual das fontes oleaginosas apresentadas produziria um biodiesel de maior resistência à oxidação?
A Milho.
B Palma.
C Canola.
D Algodão.
E Amendoim.

CN - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 27


*ROSA75SAB28* 2014

QUESTÃO 80 QUESTÃO 81

Uma pessoa, lendo o manual de uma ducha que Diesel é uma mistura de hidrocarbonetos que também
acabou de adquirir para a sua casa, observa o gráfico, apresenta enxofre em sua composição. Esse enxofre é
que relaciona a vazão na ducha com a pressão, medida um componente indesejável, pois o trióxido de enxofre
em metros de coluna de água (mca). gerado é um dos grandes causadores da chuva ácida.
Nos anos 1980, não havia regulamentação e era utilizado
14
óleo diesel com 13 000 ppm de enxofre. Em 2009, o
12
diesel passou a ter 1 800 ppm de enxofre (S1800) e, em
Vazão (L/min)

10
seguida, foi inserido no mercado o diesel S500 (500 ppm).
8
Em 2012, foi difundido o diesel S50, com 50 ppm de
6 enxofre em sua composição. Atualmente, é produzido um
4 diesel com teores de enxofre ainda menores.
2
Os impactos da má qualidade do óleo diesel brasileiro. Disponível em: www.cnt.org.br.
0
Acesso em: 20 dez. 2012 (adaptado).
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Pressão Estática (mca) A substituição do diesel usado nos anos 1980 por aquele
difundido em 2012 permitiu uma redução percentual de
Nessa casa residem quatro pessoas. Cada uma delas
emissão de SO3 de
toma um banho por dia, com duração média de 8 minutos,
permanecendo o registro aberto com vazão máxima A 86,2%.
durante esse tempo. A ducha é instalada em um ponto B 96,2%.
seis metros abaixo do nível da lâmina de água, que se C 97,2%.
mantém constante dentro do reservatório.
D 99,6%.
Ao final de 30 dias, esses banhos consumirão um volume E 99,9%.
de água, em litros, igual a

A 69 120.
B 17 280.
C 11 520.
D 8 640.
E 2 880.

CN - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 28


2014 *ROSA75SAB29*
QUESTÃO 82 QUESTÃO 83

É comum aos fotógrafos tirar fotos coloridas em Para impedir a contaminação microbiana do
ambientes iluminados por lâmpadas fluorescentes, suprimento de água, deve-se eliminar as emissões de
que contêm uma forte composição de luz verde. efluentes e, quando necessário, tratá-lo com desinfetante.
A consequência desse fato na fotografia é que todos os O ácido hipocloroso (HClO), produzido pela reação entre
objetos claros, principalmente os brancos, aparecerão cloro e água, é um dos compostos mais empregados
esverdeados. Para equilibrar as cores, deve-se usar como desinfetante. Contudo, ele não atua somente como
um filtro adequado para diminuir a intensidade da luz oxidante, mas também como um ativo agente de cloração.
verde que chega aos sensores da câmera fotográfica. A presença de matéria orgânica dissolvida no suprimento
Na escolha desse filtro, utiliza-se o conhecimento da
de água clorada pode levar à formação de clorofórmio
composição das cores-luz primárias: vermelho, verde e
(CHCl3) e outras espécies orgânicas cloradas tóxicas.
azul; e das cores-luz secundárias: amarelo = vermelho + SPIRO, T. G.; STIGLIANI, W. M. Química ambiental.
verde, ciano = verde + azul e magenta = vermelho + azul. São Paulo: Pearson, 2009 (adaptado).

Disponível em: http://nautilus.fis.uc.pt. Acesso em: 20 maio 2014 (adaptado).


Visando eliminar da água o clorofórmio e outras moléculas
Na situação descrita, qual deve ser o filtro utilizado para orgânicas, o tratamento adequado é a
que a fotografia apresente as cores naturais dos objetos? A filtração, com o uso de filtros de carvão ativo.
A Ciano. B fluoretação, pela adição de fluoreto de sódio.
B Verde. C coagulação, pela adição de sulfato de alumínio.
C Amarelo. D correção do pH, pela adição de carbonato de sódio.
D Magenta. E floculação, em tanques de concreto com a água em
E Vermelho. movimento.

CN - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 29


*ROSA75SAB30* 2014

QUESTÃO 84 QUESTÃO 85
Um professor utiliza essa história em quadrinhos para A utilização de processos de biorremediação
discutir com os estudantes o movimento de satélites. de resíduos gerados pela combustão incompleta de
Nesse sentido, pede a eles que analisem o movimento compostos orgânicos tem se tornado crescente, visando
do coelhinho, considerando o módulo da velocidade minimizar a poluição ambiental. Para a ocorrência de
constante. resíduos de naftaleno, algumas legislações limitam sua
concentração em até 30 mg/kg para solo agrícola e
0,14 mg/L para água subterrânea. A quantificação desse
resíduo foi realizada em diferentes ambientes, utilizando-se
amostras de 500 g de solo e 100 mL de água, conforme
apresentado no quadro.

Ambiente Resíduo de naftaleno (g)


Solo I 1,0 × 10−2
Solo II 2,0 × 10−2
Água I 7,0 × 10−6
Água II 8,0 × 10−6
Água III 9,0 × 10−6
O ambiente que necessita de biorremediação é o(a)
A solo I.
B solo II.
C água I.
D água II.
E água III.

SOUSA, M. Cebolinha, n. 240, jun. 2006.

Desprezando a existência de forças dissipativas, o


vetor aceleração tangencial do coelhinho, no terceiro
quadrinho, é
A nulo.
B paralelo à sua velocidade linear e no mesmo sentido.
C paralelo à sua velocidade linear e no sentido oposto.
D perpendicular à sua velocidade linear e dirigido para
o centro da Terra.
E perpendicular à sua velocidade linear e dirigido para
fora da superfície da Terra.

CN - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 30


2014 *ROSA75SAB31*
QUESTÃO 86 QUESTÃO 88

Alguns sistemas de segurança incluem detectores de


movimento. Nesses sensores, existe uma substância que
se polariza na presença de radiação eletromagnética de
certa região de frequência, gerando uma tensão que pode
ser amplificada e empregada para efeito de controle.
Quando uma pessoa se aproxima do sistema, a radiação
emitida por seu corpo é detectada por esse tipo de sensor.
WENDLING, M. Sensores. Disponível em: www2.feg.unesp.br.
No heredograma, os símbolos preenchidos Acesso em: 7 maio 2014 (adaptado).

representam pessoas portadoras de um tipo raro de


A radiação captada por esse detector encontra-se na
doença genética. Os homens são representados pelos
quadrados e as mulheres, pelos círculos. região de frequência

Qual é o padrão de herança observado para essa doença? A da luz visível.

A Dominante autossômico, pois a doença aparece em B do ultravioleta.


ambos os sexos. C do infravermelho.
B Recessivo ligado ao sexo, pois não ocorre a D das micro-ondas.
transmissão do pai para os filhos. E das ondas longas de rádio.
C Recessivo ligado ao Y, pois a doença é transmitida
dos pais heterozigotos para os filhos. QUESTÃO 89
D Dominante ligado ao sexo, pois todas as filhas de
homens afetados também apresentam a doença. O estudo de compostos orgânicos permite aos
analistas definir propriedades físicas e químicas
E Codominante autossômico, pois a doença é herdada
pelos filhos de ambos os sexos, tanto do pai quanto responsáveis pelas características de cada substância
da mãe. descoberta. Um laboratório investiga moléculas quirais
cuja cadeia carbônica seja insaturada, heterogênea e
QUESTÃO 87 ramificada.
Um pesquisador percebe que o rótulo de um dos vidros A fórmula que se enquadra nas características da
em que guarda um concentrado de enzimas digestivas molécula investigada é
está ilegível. Ele não sabe qual enzima o vidro contém,
mas desconfia de que seja uma protease gástrica, que A CH3–(CH)2–CH(OH)–CO–NH–CH3.
age no estômago digerindo proteínas. Sabendo que a
B CH3–(CH)2–CH(CH3)–CO–NH–CH3.
digestão no estômago é ácida e no intestino é básica, ele
monta cinco tubos de ensaio com alimentos diferentes, C CH3–(CH)2–CH(CH3)–CO–NH2.
adiciona o concentrado de enzimas em soluções com D CH3–CH2–CH(CH3)–CO–NH–CH3.
pH determinado e aguarda para ver se a enzima age em
algum deles. E C6H5–CH2–CO–NH–CH3.
O tubo de ensaio em que a enzima deve agir para indicar
que a hipótese do pesquisador está correta é aquele que QUESTÃO 90
contém
Com o objetivo de substituir as sacolas de polietileno,
A cubo de batata em solução com pH = 9. alguns supermercados têm utilizado um novo tipo de
B pedaço de carne em solução com pH = 5. plástico ecológico, que apresenta em sua composição
C clara de ovo cozida em solução com pH = 9. amido de milho e uma resina polimérica termoplástica,
D porção de macarrão em solução com pH = 5. obtida a partir de uma fonte petroquímica.
E bolinha de manteiga em solução com pH = 9. ERENO, D. Plásticos de vegetais. Pesquisa Fapesp, n. 179, jan. 2011 (adaptado).

Nesses plásticos, a fragmentação da resina polimérica é


facilitada porque os carboidratos presentes
A dissolvem-se na água.
B absorvem água com facilidade.
C caramelizam por aquecimento e quebram.
D são digeridos por organismos decompositores.
E decompõem-se espontaneamente em contato com
água e gás carbônico.

CN - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 31


*ROSA75SAB32* 2014

2014

CN - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 32


EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO
PROVA DE REDAÇÃO E DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
PROVA DE MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS

2º DIA
CADERNO

8
2014 ROSA

A COR DA CAPA DO SEU CADERNO DE QUESTÕES É ROSA. MARQUE-A EM SEU CARTÃO-RESPOSTA.

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES: 7 O tempo disponível para estas provas é de cinco horas e
trinta minutos.
1 Verifique, no CARTÃO-RESPOSTA e na FOLHA DE REDAÇÃO, 8 Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA.
que se encontra no verso do CARTÃO-RESPOSTA, se os Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE
seus dados estão registrados corretamente. Caso haja alguma QUESTÕES não serão considerados na avaliação.
divergência, comunique-a imediatamente ao aplicador da sala.
9 Somente serão corrigidas as redações transcritas na FOLHA
2 ATENÇÃO: após a conferência, escreva e assine seu nome DE REDAÇÃO.
nos espaços próprios do CARTÃO-RESPOSTA e da FOLHA
DE REDAÇÃO com caneta esferográfica de tinta preta. 10 Quando terminar as provas, acene para chamar o
aplicador e entregue este CADERNO DE QUESTÕES e o
3 ATENÇÃO: transcreva no espaço apropriado do seu CARTÃO-RESPOSTA/FOLHA DE REDAÇÃO.
CARTÃO-RESPOSTA, com sua caligrafia usual, considerando
as letras maiúsculas e minúsculas, a seguinte frase: 11 Você poderá deixar o local de prova somente após decorridas
duas horas do início da aplicação e poderá levar seu
CADERNO DE QUESTÕES ao deixar em definitivo a sala de
Poesia é uma loucura lúcida.
prova nos 30 minutos que antecedem o término das provas.

4 Este CADERNO DE QUESTÕES contém a Proposta de 12 Você será eliminado do Exame, a qualquer tempo, no caso de:
Redação e 90 questões numeradas de 91 a 180, dispostas da a. prestar, em qualquer documento, declaração falsa ou inexata;
seguinte maneira: b. perturbar, de qualquer modo, a ordem no local de aplicação
a. as questões de número 91 a 135 são relativas à área de das provas, incorrendo em comportamento indevido
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; durante a realização do Exame;
b. as questões de número 136 a 180 são relativas à área de c. se comunicar, durante as provas, com outro participante
Matemática e suas Tecnologias. verbalmente, por escrito ou por qualquer outra forma;
ATENÇÃO: as questões de 91 a 95 são relativas à língua d. portar qualquer tipo de equipamento eletrônico e de
estrangeira. Você deverá responder apenas às questões comunicação após ingressar na sala de provas;
relativas à língua estrangeira (inglês ou espanhol) escolhida no
ato de sua inscrição. e. utilizar ou tentar utilizar meio fraudulento, em benefício
próprio ou de terceiros, em qualquer etapa do Exame;
5 Confira se o seu CADERNO DE QUESTÕES contém a
quantidade de questões e se essas questões estão na ordem f. utilizar livros, notas ou impressos durante a realização
mencionada na instrução anterior. Caso o caderno esteja do Exame;
incompleto, tenha qualquer defeito ou apresente divergência, g. se ausentar da sala de provas levando consigo o
comunique ao aplicador da sala para que ele tome as CADERNO DE QUESTÕES antes do prazo estabelecido
providências cabíveis. e/ou o CARTÃO-RESPOSTA/FOLHA DE REDAÇÃO a
6 Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas qualquer tempo;
5 opções. Apenas uma responde corretamente à questão. h. não cumprir com o disposto no edital do Exame.

*rosa25dom1*
*ROSA25DOM2* 2014

PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo
de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema
Publicidade infantil em questão no Brasil, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos
humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu
ponto de vista.
TEXTO I
A aprovação, em abril de 2014, de uma resolução que considera abusiva a publicidade infantil, emitida pelo
Conselho Nacional de Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), deu início a um verdadeiro cabo de guerra
envolvendo ONGs de defesa dos direitos das crianças e setores interessados na continuidade das propagandas
dirigidas a esse público.
Elogiada por pais, ativistas e entidades, a resolução estabelece como abusiva toda propaganda dirigida à criança
que tem “a intenção de persuadi-la para o consumo de qualquer produto ou serviço” e que utilize aspectos como
desenhos animados, bonecos, linguagem infantil, trilhas sonoras com temas infantis, oferta de prêmios, brindes ou
artigos colecionáveis que tenham apelo às crianças.
Ainda há dúvidas, porém, sobre como será a aplicação prática da resolução. E associações de anunciantes,
emissoras, revistas e de empresas de licenciamento e fabricantes de produtos infantis criticam a medida e dizem não
reconhecer a legitimidade constitucional do Conanda para legislar sobre publicidade e para impor a resolução tanto às
famílias quanto ao mercado publicitário. Além disso, defendem que a autorregulamentação pelo Conselho Nacional de
Autorregulamentação Publicitária (Conar) já seria uma forma de controlar e evitar abusos.
IDOETA, P. A.; BARBA, M. D. A publicidade infantil deve ser proibida? Disponível em: www.bbc.co.uk. Acesso em: 23 maio 2014 (adaptado).

TEXTO II
A PUBLICIDADE PARA CRIANÇAS NO MUNDO
QUÉBEC (Canadá) NORUEGA
REINO UNIDO
SUÉCIA
ESTADOS UNIDOS IRLANDA
DINAMARCA COREIA DO SUL

FRANÇA
BÉLGICA

ITÁLIA

Autorregula-
mentação BRASIL
Não há leis
nacionais,
o setor cria
normas e faz CHILE
acordos com AUSTRÁLIA
o governo
Alerta Proibição parcial Personagens Proibido
Mensagens Comerciais são Famosos e persona- Não é permitido
recomendam proibidos em gens de desenhos nenhum tipo de
consumo moderado certos horários ou não podem aparecer publicidade para
e alimentação para determinadas em anúncios de crianças
saudável faixas etárias alimentos infantis
Fontes: OMS e Conar/2013
Disponível em: www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 24 jun. 2014 (adaptado).
TEXTO III
Precisamos preparar a criança, desde pequena, para receber as informações do mundo exterior, para
compreender o que está por trás da divulgação de produtos. Só assim ela se tornará o consumidor do futuro,
aquele capaz de saber o que, como e por que comprar, ciente de suas reais necessidades e consciente de suas
responsabilidades consigo mesma e com o mundo.
SILVA, A. M. D.; VASCONCELOS, L. R. A criança e o marketing: informações essenciais para proteger
as crianças dos apelos do marketing infantil. São Paulo: Summus, 2012 (adaptado).

INSTRUÇÕES:
• O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
• O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
• A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas
copiadas desconsiderado para efeito de correção.
Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:
• tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”.
• fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo.
• apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos.
• apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.

LC - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 2


2014 *ROSA25DOM3*
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
Questões de 91 a 135
Questões de 91 a 95 (opção inglês)
QUESTÃO 91

Disponível em: http://wefeedback.org. Acesso em: 30 jul. 2012.

A internet tem servido a diferentes interesses, ampliando, muitas vezes, o contato entre pessoas e instituições. Um
exemplo disso é o site WeFeedback, no qual a internauta Kate Watts
A comprou comida em promoção.
B inscreveu-se em concurso.
C fez doação para caridade.
D participou de pesquisa de opinião.
E voluntariou-se para trabalho social.
QUESTÃO 92
If You Can’t Master English, Try Globish
PARIS — It happens all the time: during an airport delay the man to the left, a Korean perhaps, starts talking to the
man opposite, who might be Colombian, and soon they are chatting away in what seems to be English. But the native
English speaker sitting between them cannot understand a word.
They don’t know it, but the Korean and the Colombian are speaking Globish, the latest addition to the 6,800
languages that are said to be spoken across the world. Not that its inventor, Jean-Paul Nerrière, considers it a proper
language.
“It is not a language, it is a tool,” he says. “A language is the vehicle of a culture. Globish doesn’t want to be that at
all. It is a means of communication.”
Nerrière doesn’t see Globish in the same light as utopian efforts such as Kosmos, Volapuk, Novial or staunch
Esperanto. Nor should it be confused with barbaric Algol (for Algorithmic language). It is a sort of English lite: a means
of simplifying the language and giving it rules so it can be understood by all.
BLUME, M. Disponível em: www.nytimes.com. Acesso em: 28 out. 2013 (fragmento).

Considerando as ideias apresentadas no texto, o Globish (Global English) é uma variedade da língua inglesa que
A tem status de língua por refletir uma cultura global.
B facilita o entendimento entre o falante nativo e o não nativo.
C tem as mesmas características de projetos utópicos como o esperanto.
D altera a estrutura do idioma para possibilitar a comunicação internacional.
E apresenta padrões de fala idênticos aos da variedade usada pelos falantes nativos.
LC - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 3
*ROSA25DOM4* 2014

QUESTÃO 93 QUESTÃO 94
Masters of War
A Tall Order Come you masters of war
The sky isn’t the limit for an architect building the You that build all the guns
world’s first invisible skyscraper. You that build the death planes
You that build all the bombs
Charles Wee, one of the world’s leading high-rise You that hide behind walls
architects, has a confession to make: he’s bored with You that hide behind desks
skyscrapers. After designing more than 30, most of which I just want you to know
I can see through your masks.
punctuate the skylines of rapidly expanding Asian cities,
he has struck upon a novel concept: the first invisible You that never done nothin’
skyscraper. But build to destroy
You play with my world
As the tallest structure in South Korea, his Infinity Like it’s your little toy
Tower will loom over Seoul until somebody pushes a You put a gun in my hand
button and it completely disappears. And you hide from my eyes
And you turn and run farther
When he entered a 2004 competition to design a When the fast bullets fly.
landmark tower, the Korean-American architect rejected
Like Judas of old
the notion of competing with Dubai, Toronto, and Shanghai You lie and deceive
to reach the summit of man-made summits. “I thought, A world war can be won
let’s not jump into this stupid race to build another ‘tallest’ You want me to believe
tower,” he says in a phone conversation. “Let’s take an But I see through your eyes
opposite approach — let’s make an anti-tower.” And I see through your brain
Like I see through the water
The result will be a 150-story building that fades from That runs down my drain.
view at the flick of a switch. The tower will effectively BOB DYLAN. The Freewheelin’ Bob Dylan. Nova York: Columbia Records, 1963 (fragmento).
function as an enormous television screen, being able to Na letra da canção Masters of War, há questionamentos e
project an exact replica of whatever is happening behind it reflexões que aparecem na forma de protesto contra
onto its façade. To the human eye, the building will appear
to have melted away. A o envio de jovens à guerra para promover a expansão
territorial dos Estados Unidos.
It will be the most extraordinary achievement of Wee’s B o comportamento dos soldados norte-americanos nas
stellar architectural career. After graduating from UCLA, guerras de que participaram.
he worked under Anthony Lumsden, a prolific Californian C o sistema que recruta soldados para guerras
architect who helped devise the modern technique of motivadas por interesses econômicos.
wrapping buildings inside smooth glass skins. D o desinteresse do governo pelas famílias dos soldados
HINES, N. Disponível em: http://mag.newsweek.com. Acesso em: 13 out. 2013 (adaptado). mortos em campos de batalha.
E as Forças Armadas norte-americanas, que enviavam
No título e no subtítulo desse texto, as expressões A Tall homens despreparados para as guerras.
Order e The sky isn’t the limit são usadas para apresentar
uma matéria cujo tema é: QUESTÃO 95

A Inovações tecnológicas usadas para a construção de The Road Not Taken (by Robert Frost)
um novo arranha-céu em Seul. Two roads diverged in a wood, and I —
I took the one less traveled by,
B Confissões de um arquiteto que busca se destacar na And that has made all the difference.
construção de arranha-céus. Disponível em: www.poetryfoundation.org. Acesso em: 29 nov. 2011 (fragmento).

C Técnicas a serem estabelecidas para a construção de Estes são os versos finais do famoso poema The Road
edifícios altos na Califórnia. Not Taken, do poeta americano Robert Frost. Levando-se
D Competição entre arquitetos para a construção do em consideração que a vida é comumente metaforizada
como uma viagem, esses versos indicam que o autor
edifício mais alto do mundo.
A festeja o fato de ter sido ousado na escolha que fez
E Construção de altas torres de apartamentos nas em sua vida.
grandes metrópoles da Ásia.
B lamenta por ter sido um viajante que encontrou muitas
bifurcações.
C viaja muito pouco e que essa escolha fez toda a
diferença em sua vida.
D reconhece que as dificuldades em sua vida foram
todas superadas.
E percorre várias estradas durante as diferentes fases
de sua vida.
LC - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 4
2014 *ROSA25DOM5*
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS QUESTÃO 93
TECNOLOGIAS
Emigrantes
Questões de 91 a 135
En todo emigrante existen dos posibles actitudes
Questões de 91 a 95 (opção espanhol) vitales: una la de considerar su experiencia como
QUESTÃO 91 aventura pasajera, vivir mental y emocionalmente
Aunque me cuesta mucho trabajo y me hace sudar en la patria de origen, cultivando su nostalgia, y
la gota gorda, y, como todo escritor, siento a veces la definir la realidad presente por comparación con el
amenaza de la parálisis, de la sequía de la imaginación, mundo que se ha dejado; la otra es vivir el presente
nada me ha hecho gozar en la vida tanto como pasarme
los meses y los años construyendo una historia, desde tal como viene dado, proyectarlo en el futuro, cortar
su incierto despuntar, esa imagen que la memoria raíces y dominar nostalgias, sumergirse en la nueva
almacenó de alguna experiencia vivida, que se volvió un cultura, aprenderla y asimilarla. El drama personal del
desasosiego, un entusiasmo, un fantaseo que germinó emigrante reside en el hecho de que casi nunca es
luego en un proyecto y en la decisión de intentar convertir
esa niebla agitada de fantasmas en una historia. “Escribir posible esa elección en términos absolutos y, al igual
es una manera de vivir”, dijo Flaubert. que el mestizo, se siente parte de dos mundos sin
Discurso de Mario Vargas Llosa al recibir el Premio Nobel de Literatura 2010. integrarse por completo en uno de ellos con exclusión
Disponível em: www.nobelprize.org. Acesso em: 7 maio 2014 (fragmento).
del otro.
O trecho apresentado trata do fazer literário, a partir da
perspectiva de Vargas Llosa. Com base no fragmento DEL CASTILLO, G. C. América hispánica (1492-1892). In: DE LARA, M. T. Historia de
“me hace sudar la gota gorda”, infere-se que o artifício da España. Barcelona: Labor, 1985.
escritura, para o escritor,
O texto apresenta uma reflexão sobre a condição do
A ativa a memória e a fantasia.
imigrante, o qual, para o autor, tem de lidar com o
B baseia-se na imaginação inspiradora.
C fundamenta-se nas experiências de vida. dilema da
D requer entusiasmo e motivação. A constatação de sua existência no entrelugar.
E demanda expressiva dedicação.
B instabilidade da vida em outro país.
QUESTÃO 92
C ausência de referências do passado.
El robo
Para los niños D apropriação dos valores do outro.
anchos espacios tiene el día E ruptura com o país de origem.
y las horas
son calles despejadas
abiertas avenidas. QUESTÃO 94

A nosotros, se estrecha En un año de campaña paraguaya, he visto muchas


el tiempo de tal modo cosas tristes...
que todo está apretado y oprimido.
Se atropellan los tiempos He visto la tierra, con su fertilidad incoercible y salvaje,
Casi no da lugar un día a otro. sofocar al hombre, que arroja una semilla y obtiene cien
No bien ha amanecido plantas diferentes y no sabe cuál es la suya. He visto
cae la luz a pique
en veloz mediodía los viejos caminos que abrió la tiranía devorados por la
y apenas la contemplas vegetación, desleídos por las innundaciones, borrados
huye en atardeceres por el abandono.
hacia pozos de sombra.
BARRET, R. Lo que he visto. Cuba: XX Feria Internacional del Libro de la Habana, 2011.
Dice una voz:
entre vueltas y vueltas Rafael Barret nasceu na Espanha e, ainda jovem, foi viver
se me fue el día.
no Paraguai. O fragmento do texto Lo que he visto revela
Algún ladrón um pouco da percepção do escritor sobre a realidade
oculto roba mi vida.
MAIA, C. Obra poética. Montevidéu: Rebecalinke, 2010. paraguaia, marcada, em essência, pelo(a)
O poema El robo, de Circe Maia, poetisa uruguaia A desalento frente às adversidades naturais.
contemporânea, trata do(a)
B amplo conhecimento da flora paraguaia.
A problema do abandono de crianças nas ruas.
B excesso de trabalho na sociedade atual. C impossibilidade de cultivo da terra.
C angústia provocada pela fugacidade do tempo. D necessidade de se construírem novos caminhos.
D violência nos grandes centros urbanos.
E despreparo do agricultor no trato com a terra.
E repressão dos sentimentos e da liberdade.
LC - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 5
*ROSA25DOM6* 2014

QUESTÃO 95 QUESTÃO 96

TEXTO I
Seis estados zeram fila de espera
para transplante da córnea
Seis estados brasileiros aproveitaram o aumento no
número de doadores e de transplantes feitos no primeiro
semestre de 2012 no país e entraram para uma lista
privilegiada: a de não ter mais pacientes esperando por
uma córnea.
Até julho desse ano, Acre, Distrito Federal, Espírito
Santo, Paraná, Rio Grande do Norte e São Paulo
eliminaram a lista de espera no transplante de córneas, de
acordo com balanço divulgado pelo Ministério da Saúde,
no Dia Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos. Em
2011, só São Paulo e Rio Grande do Norte conseguiram
zerar essa fila.
TEXTO II

Disponível em: http://azaral-canarias.blogspot.com. Acesso em: 28 maio 2014 (adaptado).

As marcas de primeira pessoa do plural no texto da


campanha de amamentação têm como finalidade
A incluir o enunciador no discurso para expressar
formalidade.
B agregar diversas vozes para impor valores às lactantes.
C forjar uma voz coletiva para garantir adesão à campanha.
D promover uma identificação entre o enunciador e o
leitor para aproximá-los.
E remeter à voz institucional promotora da campanha
para conferir-lhe credibilidade.
Disponível em: http://noticias.uol.com.br. Acesso em: 11 ago. 2013 (adaptado).

A notícia e o cartaz abordam a questão da doação de


órgãos. Ao relacionar os dois textos, observa-se que o
cartaz é
A contraditório, pois a notícia informa que o país superou
a necessidade de doação de órgãos.
B complementar, pois a notícia diz que a doação de
órgãos cresceu e o cartaz solicita doações.
C redundante, pois a notícia e o cartaz têm a intenção
de influenciar as pessoas a doarem seus órgãos.
D indispensável, pois a notícia fica incompleta sem o
cartaz, que apela para a sensibilidade das pessoas.
E discordante, pois ambos os textos apresentam
posições distintas sobre a necessidade de doação
de órgãos.
LC - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 6
2014 *ROSA25DOM7*
QUESTÃO 97 Ela sorriu, olhinho baixo. Abílio espreitou o cometa
partir. Manhã cedinho saltou a cerca. Sinal combinado,
Psicologia de um vencido duas batidas na porta da cozinha. A dona saiu para o
quintal, cuidadosa de não acordar os filhos. Ele trazia a
Eu, filho do carbono e do amoníaco, capa de viagem, estendida na grama orvalhada.
Monstro de escuridão e rutilância, O vizinho espionou os dois, aprendeu o sinal. Decidiu
Sofro, desde a epigênesis da infância, imitar a proeza. No crepúsculo, pum-pum, duas pancadas
A influência má dos signos do zodíaco. fortes na porta. O marido em viagem, mas não era dia do
Abílio. Desconfiada, a moça surgiu à janela e o vizinho repetiu:
Profundíssimamente hipocondríaco,
— Como é o negócio?
Este ambiente me causa repugnância... Diante da recusa, ele ameaçou:
Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia — Então você quer o velho e não quer o moço? Olhe
Que se escapa da boca de um cardíaco. que eu conto!
TREVISAN, D. Mistérios de Curitiba. Rio de Janeiro: Record, 1979 (fragmento).
Já o verme — este operário das ruínas —
Que o sangue podre das carnificinas Quanto à abordagem do tema e aos recursos expressivos,
Come, e à vida em geral declara guerra, essa crônica tem um caráter
A filosófico, pois reflete sobre as mazelas sofridas pelos
Anda a espreitar meus olhos para roê-los, vizinhos.
E há de deixar-me apenas os cabelos, B lírico, pois relata com nostalgia o relacionamento da
Na frialdade inorgânica da terra! vizinhança.
ANJOS, A. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.
C irônico, pois apresenta com malícia a convivência
A poesia de Augusto dos Anjos revela aspectos de uma entre vizinhos.
literatura de transição designada como pré-modernista. D crítico, pois deprecia o que acontece nas relações de
Com relação à poética e à abordagem temática presentes vizinhança.
no soneto, identificam-se marcas dessa literatura de E didático, pois expõe uma conduta a ser evitada na
transição, como relação entre vizinhos.
A a forma do soneto, os versos metrificados, a QUESTÃO 99
presença de rimas e o vocabulário requintado, além
do ceticismo, que antecipam conceitos estéticos A última edição deste periódico apresenta mais uma
vigentes no Modernismo. vez tema relacionado ao tratamento dado ao lixo caseiro,
B o empenho do eu lírico pelo resgate da poesia aquele que produzimos no dia a dia. A informação agora
simbolista, manifesta em metáforas como “Monstro passa pelo problema do material jogado na estrada vicinal
de escuridão e rutilância” e “influência má dos signos que liga o município de Rio Claro ao distrito de Ajapi.
do zodíaco”. Infelizmente, no local em questão, a reportagem encontrou
C a seleção lexical emprestada ao cientificismo, como mais uma forma errada de destinação do lixo: material
se lê em “carbono e amoníaco”, “epigênesis da atirado ao lado da pista como se isso fosse o ideal. Muitos
infância” e “frialdade inorgânica”, que restitui a visão moradores, por exemplo, retiram o lixo de suas residências
naturalista do homem. e, em vez de um destino correto, procuram dispensá-lo
em outras regiões. Uma situação no mínimo incômoda. Se
D a manutenção de elementos formais vinculados você sai de casa para jogar o lixo em outra localidade, por
à estética do Parnasianismo e do Simbolismo, que não o fazer no local ideal? É muita falta de educação
dimensionada pela inovação na expressividade achar que aquilo que não é correto para sua região possa
poética, e o desconcerto existencial.
ser para outra. A reciclagem do lixo doméstico é um passo
E a ênfase no processo de construção de uma poesia inteligente e de consciência. Olha o exemplo que passamos
descritiva e ao mesmo tempo filosófica, que incorpora aos mais jovens! Quem aprende errado coloca em prática
valores morais e científicos mais tarde renovados o errado. Um perigo!
pelos modernistas.
Disponível em: http://jornaldacidade.uol.com.br. Acesso em: 10 ago. 2012 (adaptado).

QUESTÃO 98 Esse editorial faz uma leitura diferenciada de uma notícia


veiculada no jornal. Tal diferença traz à tona uma das
O negócio funções sociais desse gênero textual, que é
Grande sorriso do canino de ouro, o velho Abílio A apresentar fatos que tenham sido noticiados pelo
propõe às donas que se abastecem de pão e banana: próprio veículo.
— Como é o negócio? B chamar a atenção do leitor para temas raramente
De cada três dá certo com uma. Ela sorri, não abordados no jornal.
responde ou é uma promessa a recusa:
C provocar a indignação dos cidadãos por força dos
— Deus me livre, não! Hoje não...
argumentos apresentados.
Abílio interpelou a velha:
— Como é o negócio? D interpretar criticamente fatos noticiados e
Ela concordou e, o que foi melhor, a filha também aceitou considerados relevantes para a opinião pública.
o trato. Com a dona Julietinha foi assim. Ele se chegou: E trabalhar uma informação previamente apresentada
— Como é o negócio? com base no ponto de vista do autor da notícia.

LC - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 7


*ROSA25DOM8* 2014

QUESTÃO 100 Considerando-se o surgimento da espionagem corporativa


em decorrência do amplo uso da internet, o texto aponta uma
Óia eu aqui de novo xaxando necessidade advinda desse impacto, que se resume em
Óia eu aqui de novo para xaxar
A alertar a sociedade sobre os riscos de ser espionada.
Vou mostrar pr’esses cabras B promover a indústria de segurança da informação.
Que eu ainda dou no couro C discutir a espionagem em fóruns internacionais.
Isso é um desaforo D incentivar o aparecimento de delatores.
Que eu não posso levar
E treinar o país em segurança digital.
Que eu aqui de novo cantando
Que eu aqui de novo xaxando QUESTÃO 102
Óia eu aqui de novo mostrando
Como se deve xaxar

Vem cá morena linda


Vestida de chita
Você é a mais bonita
Desse meu lugar
Vai, chama Maria, chama Luzia
Vai, chama Zabé, chama Raque
Diz que eu tou aqui com alegria
BARROS, A. Óia eu aqui de novo. Disponível em: www.luizluagonzaga.mus.br.
Acesso em: 5 maio 2013 (fragmento).

A letra da canção de Antônio de Barros manifesta


aspectos do repertório linguístico e cultural do Brasil.
O verso que singulariza uma forma característica do
falar popular regional é:
A “Isso é um desaforo”.
B “Diz que eu tou aqui com alegria”.
C “Vou mostrar pr’esses cabras”.
D “Vai, chama Maria, chama Luzia”.
E “Vem cá morena linda, vestida de chita”.

QUESTÃO 101

Em uma escala de 0 a 10, o Brasil está entre 3 e 4 no


quesito segurança da informação. “Estamos começando WILL. Disponível em: www.willtirando.com.br. Acesso em: 7 nov. 2013.
a acordar para o problema. Nessa história de espionagem
corporativa, temos muita lição a fazer. Falta consciência Opportunity é o nome de um veículo explorador que
aterrissou em Marte com a missão de enviar informações
institucional e um longo aprendizado. A sociedade caiu
à Terra. A charge apresenta uma crítica ao(à)
em si e viu que é uma coisa que nos afeta”, diz S.P.,
pós-doutor em segurança da informação. Para ele, devem A gasto exagerado com o envio de robôs a outros planetas.
ser estabelecidos canais de denúncia para esse tipo de B exploração indiscriminada de outros planetas.
situação. De acordo com o conselheiro do Comitê Gestor C circulação digital excessiva de autorretratos.
da Internet (CGI), o Brasil tem condições de desenvolver
D vulgarização das descobertas espaciais.
tecnologia própria para garantir a segurança dos dados
do país, tanto do governo quanto da população. “Há E mecanização das atividades humanas.
uma massa de conhecimento dentro das universidades
e em empresas inovadoras que podem contribuir
propondo medidas para que possamos mudar isso
[falta de segurança] no longo prazo”. Ele acredita que o
governo tem de usar o seu poder de compra de softwares
e hardwares para a área da segurança cibernética,
de forma a fomentar essas empresas, a produção de
conhecimento na área e a construção de uma cadeia de
produção nacional.
SARRES, C. Disponível em: www.ebc.com.br. Acesso em: 22 nov. 2013 (adaptado).

LC - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 8


2014 *ROSA25DOM9*
QUESTÃO 104
QUESTÃO 103
Por onde houve colonização portuguesa, a música
popular se desenvolveu basicamente com o mesmo
instrumental. Podemos ver cavaquinho e violão atuarem
juntos aqui, em Cabo Verde, em Jacarta, na Indonésia, ou
em Goa. O caráter nostálgico, sentimental, é outro ponto
comum da música das colônias portuguesas em todo o
mundo. O kronjong, a música típica de Jacarta, é uma
espécie de lundu mais lento, tocado comumente com
flauta, cavaquinho e violão. Em Goa não é muito diferente.
De acordo com o texto de Henrique Cazes, grande parte da
música popular desenvolvida nos países colonizados por
Portugal compartilham um instrumental, destacando-se o
cavaquinho e o violão. No Brasil, são exemplos de música
popular que empregam esses mesmos instrumentos:
A Maracatu e ciranda.
B Carimbó e baião.
C Choro e samba.
D Chula e siriri.
E Xote e frevo.

QUESTÃO 105

Vida obscura
Ninguém sentiu o teu espasmo obscuro,
CLARK, L. Bicho de bolso. Placas de metal, 1966. ó ser humilde entre os humildes seres,
embriagado, tonto de prazeres,
O objeto escultórico produzido por Lygia Clark, o mundo para ti foi negro e duro.
representante do Neoconcretismo, exemplifica o início
de uma vertente importante na arte contemporânea, que Atravessaste no silêncio escuro
amplia as funções da arte. Tendo como referência a obra a vida presa a trágicos deveres
Bicho de bolso, identifica-se essa vertente pelo(a) e chegaste ao saber de altos saberes
A participação efetiva do espectador na obra, o que tornando-te mais simples e mais puro.
determina a proximidade entre arte e vida.
Ninguém te viu o sentimento inquieto,
B percepção do uso de objetos cotidianos para a magoado, oculto e aterrador, secreto,
confecção da obra de arte, aproximando arte e que o coração te apunhalou no mundo,
realidade.
C reconhecimento do uso de técnicas artesanais na arte, Mas eu que sempre te segui os passos
o que determina a consolidação de valores culturais. sei que cruz infernal prendeu-te os braços
D reflexão sobre a captação artística de imagens com e o teu suspiro como foi profundo!
meios óticos, revelando o desenvolvimento de uma SOUSA, C. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1961.
linguagem própria.
Com uma obra densa e expressiva no Simbolismo
E entendimento sobre o uso de métodos de produção brasileiro, Cruz e Sousa transpôs para seu lirismo uma
em série para a confecção da obra de arte, o que sensibilidade em conflito com a realidade vivenciada. No
atualiza as linguagens artísticas. soneto, essa percepção traduz-se em
A sofrimento tácito diante dos limites impostos pela
discriminação.
B tendência latente ao vício como resposta ao
isolamento social.
C extenuação condicionada a uma rotina de tarefas
degradantes.
D frustração amorosa canalizada para as atividades
intelectuais.
E vocação religiosa manifesta na aproximação com a
fé cristã.

LC - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 9


*ROSA25DOM10* 2014

QUESTÃO 106 QUESTÃO 108


O exercício da crônica
A História, mais ou menos
Escrever prosa é uma arte ingrata. Eu digo prosa
Negócio seguinte. Três reis magrinhos ouviram um fiada, como faz um cronista; não a prosa de um ficcionista,
plá de que tinha nascido um Guri. Viram o cometa no na qual este é levado meio a tapas pelas personagens
Oriente e tal e se flagraram que o Guri tinha pintado e situações que, azar dele, criou porque quis. Com um
por lá. Os profetas, que não eram de dar cascata, já prosador do cotidiano, a coisa fia mais fino. Senta-se
ele diante de sua máquina, olha através da janela e
tinham dicado o troço: em Belém, da Judeia, vai nascer
busca fundo em sua imaginação um fato qualquer, de
o Salvador, e tá falado. Os três magrinhos se mandaram. preferência colhido no noticiário matutino, ou da véspera,
Mas deram o maior fora. Em vez de irem direto para em que, com as suas artimanhas peculiares, possa injetar
Belém, como mandava o catálogo, resolveram dar um sangue novo. Se nada houver, resta-lhe o recurso de
uma incerta no velho Herodes, em Jerusalém. Pra quê! olhar em torno e esperar que, através de um processo
Chegaram lá de boca aberta e entregaram toda a trama. associativo, surja-lhe de repente a crônica, provinda dos
fatos e feitos de sua vida emocionalmente despertados
Perguntaram: Onde está o rei que acaba de nascer?
pela concentração. Ou então, em última instância, recorrer
Vimos sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo. Quer ao assunto da falta de assunto, já bastante gasto, mas do
dizer, pegou mal. Muito mal. O velho Herodes, que era qual, no ato de escrever, pode surgir o inesperado.
um oligão, ficou grilado. Que rei era aquele? Ele é que MORAES, V. Para viver um grande amor: crônicas e poemas. São Paulo: Cia. das Letras, 1991.
era o dono da praça. Mas comeu em boca e disse: Joia.
Predomina nesse texto a função da linguagem que se constitui
Onde é que esse guri vai se apresentar? Em que canal?
Quem é o empresário? Tem baixo elétrico? Quero saber A nas diferenças entre o cronista e o ficcionista.
tudo. Os magrinhos disseram que iam flagrar o Guri e na B nos elementos que servem de inspiração ao cronista.
volta dicavam tudo para o coroa. C nos assuntos que podem ser tratados em uma crônica.
VERISSIMO, L. F. O nariz e outras crônicas. São Paulo: Ática, 1994. D no papel da vida do cronista no processo de escrita
da crônica.
Na crônica de Verissimo, a estratégia para gerar o efeito E nas dificuldades de se escrever uma crônica por meio
de humor decorre do(a) de uma crônica.
A linguagem rebuscada utilizada pelo narrador no
tratamento do assunto. QUESTÃO 109
B inserção de perguntas diretas acerca do acontecimento E se a água potável acabar? O que aconteceria se a
narrado. água potável do mundo acabasse?
C caracterização dos lugares onde se passa a história. As teorias mais pessimistas dizem que a água potável
D emprego de termos bíblicos de forma deve acabar logo, em 2050. Nesse ano, ninguém mais
tomará banho todo dia. Chuveiro com água só duas vezes
descontextualizada.
por semana. Se alguém exceder 55 litros de consumo
E contraste entre o tema abordado e a linguagem (metade do que a ONU recomenda), seu abastecimento será
utilizada. interrompido. Nos mercados, não haveria carne, pois, se não
há água para você, imagine para o gado. Gastam-se 43 mil
QUESTÃO 107 litros de água para produzir 1 kg de carne. Mas, não é só ela
que faltará. A Região Centro-Oeste do Brasil, maior produtor
FABIANA, arrepelando-se de raiva — Hum! Ora, eis aí de grãos da América Latina em 2012, não conseguiria manter
está para que se casou meu filho, e trouxe a mulher para a produção. Afinal, no país, a agricultura e a agropecuária
minha casa. É isto constantemente. Não sabe o senhor são, hoje, as maiores consumidoras de água, com mais de
meu filho que quem casa quer casa... Já não posso, não 70% do uso. Faltariam arroz, feijão, soja, milho e outros grãos.
posso, não posso! (Batendo com o pé). Um dia arrebento, Disponível em: http://super.abril.com.br. Acesso em: 30 jul. 2012.
e então veremos!
A língua portuguesa dispõe de vários recursos para
PENA, M. Quem casa quer casa. www.dominiopublico.gov.br. Acesso em: 7 dez. 2012. indicar a atitude do falante em relação ao conteúdo de seu
As rubricas em itálico, como as trazidas no trecho de enunciado. No início do texto, o verbo “dever” contribui
Martins Pena, em uma atuação teatral, constituem para expressar
A uma constatação sobre como as pessoas administram
A necessidade, porque as encenações precisam ser os recursos hídricos.
fiéis às diretrizes do autor.
B a habilidade das comunidades em lidar com problemas
B possibilidade, porque o texto pode ser mudado, assim ambientais contemporâneos.
como outros elementos.
C a capacidade humana de substituir recursos naturais
C preciosismo, porque são irrelevantes para o texto ou renováveis.
para a encenação. D uma previsão trágica a respeito das fontes de água
D exigência, porque elas determinam as características potável.
do texto teatral. E uma situação ficcional com base na realidade
E imposição, porque elas anulam a autonomia do diretor. ambiental brasileira.

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2014 *ROSA25DOM11*
QUESTÃO 110 QUESTÃO 112
TEXTO I
Ditado popular é uma frase sentenciosa, concisa, de
verdade comprovada, baseada na secular experiência do
povo, exposta de forma poética, contendo uma norma de
conduta ou qualquer outro ensinamento.
WEITZEL, A. H. Folclore literário e linguístico. Juiz de Fora: Esdeva, 1984 (fragmento).

TEXTO II
Rindo brincalhona, dando-lhe tapinhas nas costas,
prima Constança disse isto, dorme no assunto, ouça o
travesseiro, não tem melhor conselheiro.
Enquanto prima Biela dormia no assunto, toda a casa
se alvoroçava.
[Prima Constança] ia rezar, pedir a Deus para
iluminar prima Biela. Mas ia também tomar suas
providências. Casamento e mortalha, no céu se talha.
Disponível em: http://info.abril.com.br. Acesso em: 9 maio 2013 (adaptado). Deus escreve direito por linhas tortas. O que for soará.
O texto introduz uma reportagem a respeito do futuro Dizia os ditados todos, procurando interpretar os
da televisão, destacando que as tecnologias a ela desígnios de Deus, transformar os seus desejos nos
incorporadas serão responsáveis por desígnios de Deus. Se achava um instrumento de Deus.
DOURADO, A. Uma vida em segredo. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1990 (fragmento).
A estimular a substituição dos antigos aparelhos de TV.
B contemplar os desejos individuais com recursos de O uso que prima Constança faz dos ditados populares, no
ponta. Texto II, constitui uma maneira de utilizar o tipo de saber
definido no Texto I, porque
C transformar a televisão no principal meio de acesso
às redes sociais. A cita-os pela força do hábito.
D renovar técnicas de apresentação de programas e de B aceita-os como verdade absoluta.
captação de imagens. C aciona-os para justificar suas ações.
E minimizar a importância dessa ferramenta como meio D toma-os para solucionar um problema.
de comunicação de massa. E considera-os como uma orientação divina.
QUESTÃO 111 QUESTÃO 113
Quando Deus redimiu da tirania No Brasil, a origem do funk e do hip-hop remonta
Da mão do Faraó endurecido aos anos 1970, quando da proliferação dos chamados
O Povo Hebreu amado, e esclarecido, “bailes black” nas periferias dos grandes centros urbanos.
Páscoa ficou da redenção o dia. Embalados pela black music americana, milhares de
jovens encontravam nos bailes de final de semana uma
Páscoa de flores, dia de alegria alternativa de lazer antes inexistente. Em cidades como
Àquele Povo foi tão afligido o Rio de Janeiro ou São Paulo, formavam-se equipes de
O dia, em que por Deus foi redimido; som que promoviam bailes onde foi se disseminando um
Ergo sois vós, Senhor, Deus da Bahia. estilo que buscava a valorização da cultura negra, tanto
na música como nas roupas e nos penteados. No Rio
Pois mandado pela alta Majestade
de Janeiro ficou conhecido como “Black Rio”. A indústria
Nos remiu de tão triste cativeiro,
fonográfica descobriu o filão e, lançando discos de
Nos livrou de tão vil calamidade.
“equipe” com as músicas de sucesso nos bailes, difundia
Quem pode ser senão um verdadeiro a moda pelo restante do país.
Deus, que veio estirpar desta cidade DAYRELL, J. A música entra em cena: o rap e o funk na socialização da juventude.
Belo Horizonte: UFMG, 2005.
O Faraó do povo brasileiro.
DAMASCENO, D. (Org.). Melhores poemas: Gregório de Matos. São Paulo: Globo, 2006. A presença da cultura hip-hop no Brasil caracteriza-se
como uma forma de
Com uma elaboração de linguagem e uma visão de
mundo que apresentam princípios barrocos, o soneto de A lazer gerada pela diversidade de práticas artísticas
Gregório de Matos apresenta temática expressa por nas periferias urbanas.
B entretenimento inventada pela indústria fonográfica
A visão cética sobre as relações sociais. nacional.
B preocupação com a identidade brasileira. C subversão de sua proposta original já nos primeiros
C crítica velada à forma de governo vigente. bailes.
D reflexão sobre os dogmas do cristianismo. D afirmação de identidade dos jovens que a praticam.
E questionamento das práticas pagãs na Bahia. E reprodução da cultura musical norte-americana.

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*ROSA25DOM12* 2014

QUESTÃO 114 QUESTÃO 116

A forte presença de palavras indígenas e africanas e Só há uma saída para a escola se ela quiser ser
de termos trazidos pelos imigrantes a partir do século XIX mais bem-sucedida: aceitar a mudança da língua como
é um dos traços que distinguem o português do Brasil e o um fato. Isso deve significar que a escola deve aceitar
português de Portugal. Mas, olhando para a história dos qualquer forma da língua em suas atividades escritas?
empréstimos que o português brasileiro recebeu de línguas Não deve mais corrigir? Não!
europeias a partir do século XX, outra diferença também
aparece: com a vinda ao Brasil da família real portuguesa Há outra dimensão a ser considerada: de fato, no
(1808) e, particularmente, com a Independência, Portugal mundo real da escrita, não existe apenas um português
deixou de ser o intermediário obrigatório da assimilação correto, que valeria para todas as ocasiões: o estilo dos
desses empréstimos e, assim, Brasil e Portugal começaram contratos não é o mesmo do dos manuais de instrução;
a divergir, não só por terem sofrido influências diferentes, o dos juízes do Supremo não é o mesmo do dos
mas também pela maneira como reagiram a elas. cordelistas; o dos editoriais dos jornais não é o mesmo
ILARI, R.; BASSO, R. O português da gente: a língua que estudamos, a língua que do dos cadernos de cultura dos mesmos jornais. Ou do
falamos. São Paulo: Contexto, 2006.
de seus colunistas.
Os empréstimos linguísticos, recebidos de diversas POSSENTI, S. Gramática na cabeça. Língua Portuguesa, ano 5, n. 67, maio 2011 (adaptado).
línguas, são importantes na constituição do português do
Brasil porque Sírio Possenti defende a tese de que não existe um único
“português correto”. Assim sendo, o domínio da língua
A deixaram marcas da história vivida pela nação, como
a colonização e a imigração. portuguesa implica, entre outras coisas, saber
B transformaram em um só idioma línguas diferentes, A descartar as marcas de informalidade do texto.
como as africanas, as indígenas e as europeias. B reservar o emprego da norma padrão aos textos de
C promoveram uma língua acessível a falantes de circulação ampla.
origens distintas, como o africano, o indígena e o
europeu. C moldar a norma padrão do português pela linguagem
do discurso jornalístico.
D guardaram uma relação de identidade entre os
falantes do português do Brasil e os do português de D adequar as formas da língua a diferentes tipos de
Portugal. texto e contexto.
E tornaram a língua do Brasil mais complexa do que E desprezar as formas da língua previstas pelas
as línguas de outros países que também tiveram gramáticas e manuais divulgados pela escola.
colonização portuguesa.

QUESTÃO 115

Disponível em: www.portaldapropaganda.com.br. Acesso em: 28 jul. 2013.

Essa propaganda defende a transformação social e


a diminuição da violência por meio da palavra. Isso se
evidencia pela
A predominância de tons claros na composição da peça
publicitária.
B associação entre uma arma de fogo e um megafone.
C grafia com inicial maiúscula da palavra “voz” no slogan.
D imagem de uma mão segurando um megafone.
E representação gráfica da propagação do som.

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2014 *ROSA25DOM13*
QUESTÃO 117 e por engano o... o... escrivão entendeu Paraíba... né...
e meu... e minha família veio parar em Mossoró que
era exatamente o local mais perto onde tinha vaga pra
funcionário do Banco do Brasil e:: ela foi parar na rua do
meu pai... né... e começaram a se conhecer... namoraram
onze anos... né... pararam algum tempo... brigaram... é
lógico... porque todo relacionamento tem uma briga... né...
e eu achei esse fato muito interessante porque foi uma
coincidência incrível... né... como vieram a se conhecer...
namoraram e hoje... e até hoje estão juntos... dezessete
anos de casados…
CUNHA, M. A. F. (Org.) . Corpus discurso & gramática: a língua falada e
escrita na cidade do Natal. Natal: EdUFRN, 1998.

Na transcrição de fala, há um breve relato de experiência


pessoal, no qual se observa a frequente repetição de “né”.
Essa repetição é um(a)
A índice de baixa escolaridade do falante.
B estratégia típica de manutenção da interação oral.
C marca de conexão lógica entre conteúdos na fala.
D manifestação característica da fala regional nordestina.
E recurso enfatizador da informação mais relevante da
narrativa.

Disponível em: www.portaldapropaganda.com.br. Acesso em: 29 out. 2013 (adaptado). QUESTÃO 119
Os meios de comunicação podem contribuir para a O boxe está perdendo cada vez mais espaço para
resolução de problemas sociais, entre os quais o da um fenômeno relativamente recente do esporte, o MMA.
violência sexual infantil. Nesse sentido, a propaganda usa E o maior evento de Artes Marciais Mistas do planeta é o
Ultimate Fighting Championship, ou simplesmente UFC.
a metáfora do pesadelo para O ringue, com oito cantos, foi desenhado para deixar
A informar crianças vítimas de abuso sexual sobre os os lutadores com mais espaço para as lutas. Os atletas
podem usar as mãos e aplicar golpes de jiu-jitsu. Muitos
perigos dessa prática, contribuindo para erradicá-la. podem falar que a modalidade é uma espécie de vale-
B denunciar ocorrências de abuso sexual contra tudo, mas isso já ficou no passado: agora, a modalidade
meninas, com o objetivo de colocar criminosos na tem regras e acompanhamento médico obrigatório para
que o esporte apague o estigma negativo.
cadeia.
CORREIA, D. UFC: saiba como o MMA nocauteou o boxe em oito golpes.
C dar a devida dimensão do que é o abuso sexual para Veja, 10 jun. 2011 (fragmento).

uma criança, enfatizando a importância da denúncia. O processo de modificação das regras do MMA retrata
D destacar que a violência sexual infantil predomina a tendência de redimensionamento de algumas práticas
durante a noite, o que requer maior cuidado dos corporais, visando enquadrá-las em um determinado
formato. Qual o sentido atribuído a essas transformações
responsáveis nesse período. incorporadas historicamente ao MMA?
E chamar a atenção para o fato de o abuso infantil A A modificação das regras busca associar valores
ocorrer durante o sono, sendo confundido por lúdicos ao MMA, possibilitando a participação de
algumas crianças com um pesadelo. diferentes populações como atividade de lazer.
B As transformações do MMA aumentam o grau de
QUESTÃO 118 violência das lutas, favorecendo a busca de emoções
mais fortes tanto aos competidores como ao público.
eu acho um fato interessante... né... foi como meu C As mudanças de regras do MMA atendem à
pai e minha mãe vieram se conhecer... né... que... minha necessidade de tornar a modalidade menos violenta,
mãe morava no Piauí com toda família... né... meu... meu visando sua introdução nas academias de ginástica
avô... materno no caso... era maquinista... ele sofreu um na dimensão da saúde.
acidente... infelizmente morreu... minha mãe tinha cinco D As modificações incorporadas ao MMA têm por
finalidade aprimorar as técnicas das diferentes
anos... né... e o irmão mais velho dela... meu padrinho... artes marciais, favorecendo o desenvolvimento da
tinha dezessete e ele foi obrigado a trabalhar... foi trabalhar modalidade enquanto defesa pessoal.
no banco... e... ele foi... o banco... no caso... estava... E As transformações do MMA visam delimitar a violência
com um número de funcionários cheio e ele teve que ir das lutas, preservando a integridade dos atletas e
para outro local e pediu transferência prum local mais enquadrando a modalidade no formato do esporte de
perto de Parnaíba que era a cidade onde eles moravam espetáculo.
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*ROSA25DOM14* 2014

QUESTÃO 120 A oposição entre campo e cidade esteve entre as temáticas


tradicionais da literatura brasileira. Nos fragmentos dos
Uso de suplementos alimentares por adolescentes dois autores contemporâneos, esse embate incorpora um
Evidências médicas sugerem que a suplementação elemento novo: a questão da violência e do desemprego.
alimentar pode ser benéfica para um pequeno grupo de As narrativas apresentam confluência, pois nelas o(a)
pessoas, aí incluídos atletas competitivos, cuja dieta não
seja balanceada. Tem-se observado que adolescentes A criminalidade é algo inerente ao ser humano, que
envolvidos em atividade física ou atlética estão usando sucumbe a suas manifestações.
cada vez mais tais suplementos. A prevalência desse uso B meio urbano, especialmente o das grandes cidades,
varia entre os tipos de esportes, aspectos culturais, faixas estimula uma vida mais violenta.
etárias (mais comum em adolescentes) e sexo (maior C falta de oportunidades na cidade dialoga com a
prevalência em homens). Poucos estudos se referem a pobreza do campo rumo à criminalidade.
frequência, tipo e quantidade de suplementos usados,
mas parece ser comum que as doses recomendadas D êxodo rural e a falta de escolaridade são causas da
sejam excedidas. violência nas grandes cidades.
E complacência das leis e a inércia das personagens
A mídia é um dos importantes estímulos ao uso de
suplementos alimentares ao veicular, por exemplo, o mito são estímulos à prática criminosa.
do corpo ideal. Em 2001, a indústria de suplementos
alimentares investiu globalmente US$ 46 bilhões QUESTÃO 122
em propaganda, como meio de persuadir potenciais
consumidores a adquirir seus produtos. Na adolescência,
período de autoafirmação, muitos deles não medem
esforços para atingir tal objetivo.
ALVES, C.; LIMA, R. J. Pediatr. v.85, n.4, 2009 (fragmento).

Sobre a associação entre a prática de atividades físicas e


o uso de suplementos alimentares, o texto informa que a
ingestão desses suplementos
A é indispensável para as pessoas que fazem atividades
físicas regularmente.
B é estimulada pela indústria voltada para adolescentes
que buscam um corpo ideal.
C é indicada para atividades físicas como a musculação
com fins de promoção da saúde.
D direciona-se para adolescentes com distúrbios
metabólicos e que praticam atividades físicas.
E melhora a saúde do indivíduo que não tem uma dieta Jornal Zero Hora, 2 mar. 2006.
balanceada e nem pratica atividades físicas.
Na criação do texto, o chargista Iotti usa criativamente um
QUESTÃO 121 intertexto: os traços reconstroem uma cena de Guernica,
painel de Pablo Picasso que retrata os horrores e a
TEXTO I destruição provocados pelo bombardeio a uma pequena
João Guedes, um dos assíduos frequentadores do cidade da Espanha. Na charge, publicada no período de
boliche do capitão, mudara-se da campanha havia três carnaval, recebe destaque a figura do carro, elemento
anos. Três anos de pobreza na cidade bastaram para o introduzido por Iotti no intertexto. Além dessa figura, a
degradar. Ao morrer, não tinha um vintém nos bolsos e linguagem verbal contribui para estabelecer um diálogo
fazia dois meses que saíra da cadeia, onde estivera preso entre a obra de Picasso e a charge, ao explorar
por roubo de ovelha. A uma referência ao contexto, “trânsito no feriadão”,
A história de sua desgraça se confunde com a da esclarecendo-se o referente tanto do texto de Iotti
maioria dos que povoam a aldeia de Boa Ventura, uma quanto da obra de Picasso.
cidadezinha distante, triste e precocemente envelhecida, B uma referência ao tempo presente, com o emprego
situada nos confins da fronteira do Brasil com o Uruguai. da forma verbal “é”, evidenciando-se a atualidade do
MARTINS, C. Porteira fechada. Porto Alegre: Movimento, 2001 (fragmento).
tema abordado tanto pelo pintor espanhol quanto pelo
chargista brasileiro.
TEXTO II C um termo pejorativo, “trânsito”, reforçando-se a
Comecei a procurar emprego, já topando o que desse imagem negativa de mundo caótico presente tanto
e viesse, menos complicação com os homens, mas não em Guernica quanto na charge.
tava fácil. Fui na feira, fui nos bancos de sangue, fui D uma referência temporal, “sempre”, referindo-se
nesses lugares que sempre dão para descolar algum, à permanência de tragédias retratadas tanto em
fui de porta em porta me oferecendo de faxineiro, mas Guernica quanto na charge.
tava todo mundo escabreado pedindo referências, e E uma expressão polissêmica, “quadro dramático”,
referências eu só tinha do diretor do presídio. remetendo-se tanto à obra pictórica quanto ao
FONSECA, R. Feliz Ano Novo. São Paulo: Cia. das Letras, 1989 (fragmento). contexto do trânsito brasileiro.
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2014 *ROSA25DOM15*
QUESTÃO 123 O texto objetiva convencer o leitor de que a configuração
Tarefa da preferência musical dos brasileiros não é mais a
mesma da dos anos 1970. A estratégia de argumentação
Morder o fruto amargo e não cuspir para comprovar essa posição baseia-se no(a)
Mas avisar aos outros quanto é amargo
Cumprir o trato injusto e não falhar A apresentação dos resultados de uma pesquisa que
retrata o quadro atual da preferência popular relativa
Mas avisar aos outros quanto é injusto à música brasileira.
Sofrer o esquema falso e não ceder
B caracterização das opiniões relativas a determinados
Mas avisar aos outros quanto é falso
gêneros, considerados os mais representativos da
Dizer também que são coisas mutáveis... brasilidade, como meros estereótipos.
E quando em muitos a não pulsar
C uso de estrangeirismos, como rock, funk e gospel,
— do amargo e injusto e falso por mudar —
para compor um estilo próximo ao leitor, em sintonia
então confiar à gente exausta o plano com o ataque aos nacionalistas.
de um mundo novo e muito mais humano.
CAMPOS, G. Tarefa. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1981. D ironia com relação ao apego a opiniões superadas,
tomadas como expressão de conservadorismo e
Na organização do poema, os empregos da conjunção anacronismo, com o uso das designações “império”
“mas” articulam, para além de sua função sintática, e “baluarte”.
A a ligação entre verbos semanticamente semelhantes. E contraposição a impressões fundadas em elitismo e
preconceito, com a alusão a artistas de renome para
B a oposição entre ações aparentemente inconciliáveis. melhor demonstrar a consolidação da mudança do
C a introdução do argumento mais forte de uma gosto musical popular.
sequência. QUESTÃO 125
D o reforço da causa apresentada no enunciado
introdutório.
E a intensidade dos problemas sociais presentes no
mundo.

QUESTÃO 124

O Brasil é sertanejo
Que tipo de música simboliza o Brasil? Eis uma
questão discutida há muito tempo, que desperta opiniões
extremadas. Há fundamentalistas que desejam impor ao
público um tipo de som nascido das raízes socioculturais
do país. O samba. Outros, igualmente nacionalistas,
desprezam tudo aquilo que não tem estilo. Sonham com
o império da MPB de Chico Buarque e Caetano Veloso.
Um terceiro grupo, formado por gente mais jovem, escuta
e cultiva apenas a música internacional, em todas as
vertentes. E mais ou menos ignora o resto.
A realidade dos hábitos musicais do brasileiro agora
está claro, nada tem a ver com esses estereótipos.
O gênero que encanta mais da metade do país é o
sertanejo, seguido de longe pela MPB e pelo pagode.
Outros gêneros em ascensão, sobretudo entre as classes Scientific American Brasil, ano 11, n. 134, jul. 2013 (adaptado).
C, D e E, são o funk e o religioso, em especial o gospel.
Para atingir o objetivo de recrutar talentos, esse texto
Rock e música eletrônica são músicas de minoria. publicitário
É o que demonstra uma pesquisa pioneira feita entre A afirma, com a frase “Queremos seu talento exatamente
agosto de 2012 e agosto de 2013 pelo Instituto Brasileiro como ele é”, que qualquer pessoa com talento pode
de Opinião Pública e Estatística (Ibope). A pesquisa Tribos fazer parte da equipe.
musicais — o comportamento dos ouvintes de rádio sob B apresenta como estratégia a formação de um perfil
uma nova ótica faz um retrato do ouvinte brasileiro e traz por meio de perguntas direcionadas, o que dinamiza
algumas novidades. Para quem pensava que a MPB e o a interação texto-leitor.
samba ainda resistiam como baluartes da nacionalidade, C utiliza a descrição da empresa como argumento
uma má notícia: os dois gêneros foram superados em principal, pois atinge diretamente os interessados em
popularidade. O Brasil moderno não tem mais o perfil informática.
sonoro dos anos 1970, que muitos gostariam que se D usa estereótipo negativo de uma figura conhecida, o
eternizasse. A cara musical do país agora é outra. nerd, pessoa introspectiva e que gosta de informática.
GIRON, L. A. Época, n. 805, out. 2013 (fragmento).
E recorre a imagens tecnológicas ligadas em rede, para
simbolizar como a tecnologia é interligada.
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QUESTÃO 126 partindo do princípio religioso que defende a necessidade


de ocupar as mãos para que a mente não fique livre,
Linotipos sujeita aos maus pensamentos, ao pecado. A xilogravura
O Museu da Imprensa exibe duas linotipos. Trata-se antecedeu ao clichê, placa fotomecanicamente gravada
em relevo sobre metal, usualmente zinco, que era utilizada
de um tipo de máquina de composição de tipos de
nos jornais impressos em rotoplanas.
chumbo, inventada em 1884 em Baltimore, nos Estados
Unidos, pelo alemão Ottmar Mergenthaler. O invento VICELMO, A. Disponível em: www.onordeste.com. Acesso em: 24 fev. 2013 (adaptado).
foi de grande importância por ter significado um novo
A estratégia gráfica constituída pela união entre as técnicas
e fundamental avanço na história das artes gráficas. da impressão manual e da confecção da xilogravura na
A linotipia provocou, na verdade, uma revolução produção de folhetos de cordel
porque venceu a lentidão da composição dos textos
executada na tipografia tradicional, em que o texto era A realça a importância da xilogravura sobre o clichê.
composto à mão, juntando tipos móveis um por um. B oportuniza a renovação dessa arte na modernidade.
Constituía-se, assim, no principal meio de composição C demonstra a utilidade desses textos para a catequese.
tipográfica até 1950. A linotipo, a partir do final do
D revela a necessidade da busca das origens dessa
século XIX, passou a produzir impressos a baixo custo,
literatura.
o que levou informação às massas, democratizou a
informação. Promoveu uma revolução na educação. E auxilia na manutenção da essência identitária dessa
Antes da linotipo, os jornais e revistas eram escassos, tradição popular.
com poucas páginas e caros. Os livros didáticos eram QUESTÃO 128
também caros, pouco acessíveis.
Disponível em: http://portal.in.gov.br. Acesso em: 23 fev. 2013 (adaptado). Em bom português
O texto apresenta um histórico da linotipo, uma máquina No Brasil, as palavras envelhecem e caem como
tipográfica inventada no século XIX e responsável folhas secas. Não é somente pela gíria que a gente é
pela dinamização da imprensa. Em termos sociais, a apanhada (aliás, já não se usa mais a primeira pessoa,
contribuição da linotipo teve impacto direto na tanto do singular como do plural: tudo é “a gente”). A própria
linguagem corrente vai-se renovando e a cada dia uma
A produção vagarosa de materiais didáticos.
parte do léxico cai em desuso.
B composição aprimorada de tipos de chumbo.
Minha amiga Lila, que vive descobrindo essas coisas,
C montagem acelerada de textos para impressão. chamou minha atenção para os que falam assim:
D produção acessível de materiais informacionais. — Assisti a uma fita de cinema com um artista que
E impressão dinamizada de imagens em revistas. representa muito bem.
Os que acharam natural essa frase, cuidado! Não
QUESTÃO 127
saberão dizer que viram um filme com um ator que
trabalha bem. E irão ao banho de mar em vez de ir à praia,
Cordel resiste à tecnologia gráfica
vestido de roupa de banho em vez de biquíni, carregando
O Cariri mantém uma das mais ricas tradições da guarda-sol em vez de barraca. Comprarão um automóvel
cultura popular. É a literatura de cordel, que atravessa os em vez de comprar um carro, pegarão um defluxo em vez
séculos sem ser destruída pela avalanche de modernidade de um resfriado, vão andar no passeio em vez de passear
que invade o sertão lírico e telúrico. Na contramão do na calçada. Viajarão de trem de ferro e apresentarão sua
progresso, que informatizou a indústria gráfica, a Lira esposa ou sua senhora em vez de apresentar sua mulher.
Nordestina, de Juazeiro do Norte, e a Academia dos SABINO, F. Folha de S. Paulo, 13 abr. 1984 (adaptado).
Cordelistas do Crato conservam, em suas oficinas, velhas
máquinas para impressão dos seus cordéis. A língua varia no tempo, no espaço e em diferentes classes
socioculturais. O texto exemplifica essa característica da
A chapa para impressão do cordel é feita à mão, língua, evidenciando que
letra por letra, um trabalho artesanal que dura cerca de
uma hora para confecção de uma página. Em seguida, A o uso de palavras novas deve ser incentivado em
a chapa é levada para a impressora, também manual, detrimento das antigas.
para imprimir. A manutenção desse sistema antigo de B a utilização de inovações no léxico é percebida na
impressão faz parte da filosofia do trabalho. A outra etapa comparação de gerações.
é a confecção da xilogravura para a capa do cordel.
C o emprego de palavras com sentidos diferentes
As xilogravuras são ilustrações populares obtidas por caracteriza diversidade geográfica.
gravuras talhadas em madeira. A origem da xilogravura D a pronúncia e o vocabulário são aspectos identificadores
nordestina até hoje é ignorada. Acredita-se que os da classe social a que pertence o falante.
missionários portugueses tenham ensinado sua técnica
aos índios, como uma atividade extra-catequese, E o modo de falar específico de pessoas de diferentes
faixas etárias é frequente em todas as regiões.
LC - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 16
2014 *ROSA25DOM17*
QUESTÃO 129 QUESTÃO 131

O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: Era um dos meus primeiros dias na sala de música.
esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois A fim de descobrirmos o que deveríamos estar fazendo
desinquieta. O que ela quer da gente é coragem. ali, propus à classe um problema. Inocentemente
perguntei: — O que é música?
ROSA, J. G. Grande sertão: veredas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.
Passamos dois dias inteiros tateando em busca de
No romance Grande sertão: veredas, o protagonista uma definição. Descobrimos que tínhamos de rejeitar
todas as definições costumeiras porque elas não eram
Riobaldo narra sua trajetória de jagunço. A leitura do
suficientemente abrangentes.
trecho permite identificar que o desabafo de Riobaldo se
O simples fato é que, à medida que a crescente
aproxima de um(a)
margem a que chamamos de vanguarda continua suas
A diário, por trazer lembranças pessoais. explorações pelas fronteiras do som, qualquer definição
se torna difícil. Quando John Cage abre a porta da sala
B fábula, por apresentar uma lição de moral. de concerto e encoraja os ruídos da rua a atravessar suas
C notícia, por informar sobre um acontecimento. composições, ele ventila a arte da música com conceitos
novos e aparentemente sem forma.
D aforismo, por expor uma máxima em poucas palavras. SCHAFER, R. M. O ouvido pensante. São Paulo: Unesp, 1991 (adaptado).
E crônica, por tratar de fatos do cotidiano. A frase “Quando John Cage abre a porta da sala de
concerto e encoraja os ruídos da rua a atravessar suas
QUESTÃO 130 composições”, na proposta de Schafer de formular uma
nova conceituação de música, representa a
Há qualquer coisa de especial nisso de botar a cara
na janela em crônica de jornal — eu não fazia isso há A acessibilidade à sala de concerto como metáfora,
muitos anos, enquanto me escondia em poesia e ficção. num momento em que a arte deixou de ser elitizada.
Crônica algumas vezes também é feita, intencionalmente, B abertura da sala de concerto, que permitiu que a
música fosse ouvida do lado de fora do teatro.
para provocar. Além do mais, em certos dias mesmo o
escritor mais escolado não está lá grande coisa. Tem C postura inversa à música moderna, que desejava se
enquadrar em uma concepção conformista.
os que mostram sua cara escrevendo para reclamar:
moderna demais, antiquada demais. Alguns discorrem D intenção do compositor de que os sons extramusicais
sejam parte integrante da música.
sobre o assunto, e é gostoso compartilhar ideias. Há os
textos que parecem passar despercebidos, outros rendem E necessidade do artista contemporâneo de atrair maior
público para o teatro.
um montão de recados: “Você escreveu exatamente o
que eu sinto”, “Isso é exatamente o que falo com meus QUESTÃO 132
pacientes”, “É isso que digo para meus pais”, “Comentei Censura moralista
com minha namorada”. Os estímulos são valiosos pra Há tempos que a leitura está em pauta. E, diz-se, em
quem nesses tempos andava meio assim: é como me crise. Comenta-se esta crise, por exemplo, apontando a
botarem no colo — também eu preciso. Na verdade, precariedade das práticas de leitura, lamentando a falta
nunca fui tão posta no colo por leitores como na janela do de familiaridade dos jovens com livros, reclamando da
jornal. De modo que está sendo ótima, essa brincadeira falta de bibliotecas em tantos municípios, do preço dos
séria, com alguns textos que iam acabar neste livro, livros em livrarias, num nunca acabar de problemas
e de carências. Mas, de um tempo para cá, pesquisas
outros espalhados por aí. Porque eu levo a sério ser acadêmicas vêm dizendo que talvez não seja exatamente
sério... mesmo quando parece que estou brincando: essa assim, que brasileiros leem, sim, só que leem livros que
é uma das maravilhas de escrever. Como escrevi há as pesquisas tradicionais não levam em conta. E, também
muitos anos e continua sendo a minha verdade: palavras de um tempo para cá, políticas educacionais têm tomado
são meu jeito mais secreto de calar. a peito investir em livros e em leitura.
LAJOLO, M. Disponível em: www.estadao.com.br. Acesso em: 2 dez. 2013 (fragmento).
LUFT, L. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2004.
Os falantes, nos textos que produzem, sejam orais ou
Os textos fazem uso constante de recursos que permitem escritos, posicionam-se frente a assuntos que geram
a articulação entre suas partes. Quanto à construção do consenso ou despertam polêmica. No texto, a autora
fragmento, o elemento
A ressalta a importância de os professores incentivarem
A “nisso” introduz o fragmento “botar a cara na janela os jovens às práticas de leitura.
em crônica de jornal”. B critica pesquisas tradicionais que atribuem a falta de
B “assim” é uma paráfrase de “é como me botarem no leitura à precariedade de bibliotecas.
colo”. C rebate a ideia de que as políticas educacionais são
eficazes no combate à crise de leitura.
C “isso” remete a “escondia em poesia e ficção”.
D questiona a existência de uma crise de leitura com
D “alguns” antecipa a informação “É isso que digo para base nos dados de pesquisas acadêmicas.
meus pais”. E atribui a crise da leitura à falta de incentivos e ao
E “essa” recupera a informação anterior “janela do jornal”. desinteresse dos jovens por livros de qualidade.

LC - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 17


*ROSA25DOM18* 2014

Uma das diretrizes do Modernismo foi a percepção de


QUESTÃO 133 elementos do cotidiano como matéria de inspiração
Blog é concebido como um espaço onde o blogueiro poética. O poema de Manuel Bandeira exemplifica essa
é livre para expressar e discutir o que quiser na atividade tendência e alcança expressividade porque
da sua escrita, com a escolha de imagens e sons que A realiza um inventário dos elementos lúdicos
compõem o todo do texto veiculado pela internet, por tradicionais da criança brasileira.
meio dos posts. Assim, essa ferramenta deixa de ter B promove uma reflexão sobre a realidade de pobreza
como única função a exposição de vida e/ou rotina de dos centros urbanos.
alguém — como em um diário pessoal —, função para
C traduz em linguagem lírica o mosaico de elementos
qual serviu inicialmente e que o popularizou, permitindo
de significação corriqueira.
também que seja um espaço para a discussão de ideias,
trocas e divulgação de informações. D introduz a interlocução como mecanismo de
construção de uma poética nova.
A produção dos blogs requer uma relação de troca,
E constata a condição melancólica dos homens
que acaba unindo pessoas em torno de um ponto de distantes da simplicidade infantil.
interesse comum. A força dos blogs está em possibilitar
que qualquer pessoa, sem nenhum conhecimento técnico, QUESTÃO 135
publique suas ideias e opiniões na web e que milhões de
outras pessoas publiquem comentários sobre o que foi Talvez pareça excessivo o escrúpulo do Cotrim, a quem
escrito, criando um grande debate aberto a todos. não souber que ele possuía um caráter ferozmente honrado.
LOPES, B. O. A linguagem dos blogs e as redes sociais. Disponível em: www.fateczl.edu.br. Eu mesmo fui injusto com ele durante os anos que se
Acesso em: 29 abr. 2013 (adaptado). seguiram ao inventário de meu pai. Reconheço que era um
modelo. Arguíam-no de avareza, e cuido que tinham razão;
De acordo com o texto, o blog ultrapassou sua função
mas a avareza é apenas a exageração de uma virtude, e
inicial e vem se destacando como
as virtudes devem ser como os orçamentos: melhor é o
A estratégia para estimular relações de amizade. saldo que o déficit. Como era muito seco de maneiras, tinha
B espaço para exposição de opiniões e circulação de inimigos que chegavam a acusá-lo de bárbaro. O único fato
ideias. alegado neste particular era o de mandar com frequência
escravos ao calabouço, donde eles desciam a escorrer
C gênero discursivo substituto dos tradicionais diários
sangue; mas, além de que ele só mandava os perversos
pessoais.
e os fujões, ocorre que, tendo longamente contrabandeado
D ferramenta para aperfeiçoamento da comunicação em escravos, habituara-se de certo modo ao trato um
virtual escrita. pouco mais duro que esse gênero de negócio requeria, e
E recurso para incentivar a ajuda mútua e a divulgação não se pode honestamente atribuir à índole original de um
da rotina diária. homem o que é puro efeito de relações sociais. A prova
de que o Cotrim tinha sentimentos pios encontrava-se no
QUESTÃO 134 seu amor aos filhos, e na dor que padeceu quando morreu
Camelôs Sara, dali a alguns meses; prova irrefutável, acho eu, e não
única. Era tesoureiro de uma confraria, e irmão de várias
Abençoado seja o camelô dos brinquedos de tostão:
O que vende balõezinhos de cor irmandades, e até irmão remido de uma destas, o que não
O macaquinho que trepa no coqueiro se coaduna muito com a reputação da avareza; verdade é
O cachorrinho que bate com o rabo que o benefício não caíra no chão: a irmandade (de que ele
Os homenzinhos que jogam boxe fora juiz) mandara-lhe tirar o retrato a óleo.
A perereca verde que de repente dá um pulo que ASSIS, M. Memórias póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1992.
engraçado
E as canetinhas-tinteiro que jamais escreverão coisa Obra que inaugura o Realismo na literatura brasileira,
alguma. Memórias póstumas de Brás Cubas condensa uma
expressividade que caracterizaria o estilo machadiano:
Alegria das calçadas a ironia. Descrevendo a moral de seu cunhado, Cotrim,
Uns falam pelos cotovelos: o narrador-personagem Brás Cubas refina a percepção
— “O cavalheiro chega em casa e diz: Meu filho, vai
buscar um irônica ao
pedaço de banana para eu acender o charuto. A acusar o cunhado de ser avarento para confessar-se
Naturalmente o menino pensará: Papai está malu...” injustiçado na divisão da herança paterna.
Outros, coitados, têm a língua atada. B atribuir a “efeito de relações sociais” a naturalidade
com que Cotrim prendia e torturava os escravos.
Todos porém sabem mexer nos cordéis como o tino C considerar os “sentimentos pios” demonstrados pelo
ingênuo de personagem quando da perda da filha Sara.
demiurgos de inutilidades.
E ensinam no tumulto das ruas os mitos heroicos da D menosprezar Cotrim por ser tesoureiro de uma
meninice... confraria e membro remido de várias irmandades.
E dão aos homens que passam preocupados ou tristes E insinuar que o cunhado era um homem vaidoso e
uma lição de infância. egocêntrico, contemplado com um retrato a óleo.
BANDEIRA, M. Estrela da vida inteira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2007.

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2014 *ROSA25DOM19*
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS QUESTÃO 138

Questões de 136 a 180 Os candidatos K, L, M, N e P estão disputando uma


única vaga de emprego em uma empresa e fizeram provas
QUESTÃO 136 de português, matemática, direito e informática. A tabela
Um carpinteiro fabrica portas retangulares maciças, apresenta as notas obtidas pelos cinco candidatos.
feitas de um mesmo material. Por ter recebido de seus
clientes pedidos de portas mais altas, aumentou sua Candidatos Português Matemática Direito Informática
K 33 33 33 34
altura em 1 , preservando suas espessuras. A fim de L 32 39 33 34
8 M 35 35 36 34
manter o custo com o material de cada porta, precisou
N 24 37 40 35
reduzir a largura.
P 36 16 26 41
A razão entre a largura da nova porta e a largura da porta Segundo o edital de seleção, o candidato aprovado
anterior é será aquele para o qual a mediana das notas obtidas por
1 ele nas quatro disciplinas for a maior.
A O candidato aprovado será
8
A K.
7 B L.
B
8 C M.
D N.
8 E P.
C
7
QUESTÃO 139
8 Na alimentação de gado de corte, o processo de cortar
D a forragem, colocá-la no solo, compactá-la e protegê-la
9
com uma vedação denomina-se silagem. Os silos mais
comuns são os horizontais, cuja forma é a de um prisma
9 reto trapezoidal, conforme mostrado na figura.
E
8

QUESTÃO 137 h
Legenda:
B
De acordo com a ONU, da água utilizada diariamente, b - largura do fundo
B - largura do topo
• 25% são para tomar banho, lavar as mãos e C C - comprimento do silo
escovar os dentes. h - altura do silo
• 33% são utilizados em descarga de banheiro. b
• 27% são para cozinhar e beber.
• 15% são para demais atividades. Considere um silo de 2 m de altura, 6 m de largura
No Brasil, o consumo de água por pessoa chega, em de topo e 20 m de comprimento. Para cada metro de
média, a 200 litros por dia. altura do silo, a largura do topo tem 0,5 m a mais do que a
O quadro mostra sugestões de consumo moderado largura do fundo. Após a silagem, 1 tonelada de forragem
de água por pessoa, por dia, em algumas atividades. ocupa 2 m3 desse tipo de silo.
Consumo total de água na EMBRAPA. Gado de corte. Disponível em: www.cnpgc.embrapa.br.
Atividade Acesso em: 1 ago. 2012 (adaptado).
atividade (em litros)
Tomar banho 24,0 Após a silagem, a quantidade máxima de forragem que
Dar descarga 18,0 cabe no silo, em toneladas, é
Lavar as mãos 3,2 A 110.
Escovar os dentes 2,4 B 125.
Beber e cozinhar 22,0
C 130.
Se cada brasileiro adotar o consumo de água indicado
D 220.
no quadro, mantendo o mesmo consumo nas demais
atividades, então economizará diariamente, em média, E 260.
em litros de água,
A 30,0.
B 69,6.
C 100,4.
D 130,4.
E 170,0.
MT - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 19
*ROSA25DOM20* 2014

QUESTÃO 140 QUESTÃO 141


A Figura 1 representa uma gravura retangular com Uma empresa que organiza eventos de formatura
8 m de comprimento e 6 m de altura. confecciona canudos de diplomas a partir de folhas de papel
quadradas. Para que todos os canudos fiquem idênticos,
cada folha é enrolada em torno de um cilindro de madeira
de diâmetro d em centímetros, sem folga, dando-se 5 voltas
completas em torno de tal cilindro. Ao final, amarra-se um
cordão no meio do diploma, bem ajustado, para que não
ocorra o desenrolamento, como ilustrado na figura.

6 metros
Em seguida, retira-se o cilindro de madeira do meio
do papel enrolado, finalizando a confecção do diploma.
Considere que a espessura da folha de papel original seja
desprezível.
8 metros Qual é a medida, em centímetros, do lado da folha de
papel usado na confecção do diploma?

Figura 1 A pd
B 2pd
Deseja-se reproduzi-la numa folha de papel retangular
com 42 cm de comprimento e 30 cm de altura, deixando C 4pd
livres 3 cm em cada margem, conforme a Figura 2. D 5pd
Folha de papel
E 10 p d
3 cm 3 cm

3 cm 3 cm
QUESTÃO 142
Uma ponte precisa ser dimensionada de forma que
possa ter três pontos de sustentação. Sabe-se que a
carga máxima suportada pela ponte será de 12 t. O ponto
de sustentação central receberá 60% da carga da ponte,
30 cm e o restante da carga será distribuído igualmente entre os
outros dois pontos de sustentação.
No caso de carga máxima, as cargas recebidas pelos três
pontos de sustentação serão, respectivamente,
3 cm 3 cm
A 1,8 t; 8,4 t; 1,8 t.
3 cm 3 cm B 3,0 t; 6,0 t; 3,0 t.
42 cm
C 2,4 t; 7,2 t; 2,4 t.
D 3,6 t; 4,8 t; 3,6 t.
Região disponível para reproduzir a gravura E 4,2 t; 3,6 t; 4,2 t.
Região proibida para reproduzir a gravura

Figura 2
A reprodução da gravura deve ocupar o máximo
possível da região disponível, mantendo-se as proporções
da Figura 1.
PRADO, A. C. Superinteressante, ed. 301, fev. 2012 (adaptado).

A escala da gravura reproduzida na folha de papel é


A 1 : 3.
B 1 : 4.
C 1 : 20.
D 1 : 25.
E 1 : 32.

MT - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 20


2014 *ROSA25DOM21*
QUESTÃO 143 QUESTÃO 145
Os incas desenvolveram uma maneira de registrar Durante uma epidemia de uma gripe viral, o secretário
quantidades e representar números utilizando um sistema de saúde de um município comprou 16 galões de álcool
de numeração decimal posicional: um conjunto de cordas em gel, com 4 litros de capacidade cada um, para distribuir
com nós denominado quipus. O quipus era feito de uma igualmente em recipientes para 10 escolas públicas do
corda matriz, ou principal (mais grossa que as demais), município. O fornecedor dispõe à venda diversos tipos de
na qual eram penduradas outras cordas, mais finas, de recipientes, com suas respectivas capacidades listadas:
diferentes tamanhos e cores (cordas pendentes). De acordo • Recipiente I: 0,125 litro
com a sua posição, os nós significavam unidades, dezenas, • Recipiente II: 0,250 litro
centenas e milhares. Na Figura 1, o quipus representa o
• Recipiente III: 0,320 litro
número decimal 2 453. Para representar o “zero” em qualquer
• Recipiente IV: 0,500 litro
posição, não se coloca nenhum nó.
• Recipiente V: 0,800 litro
Quipus O secretário de saúde comprará recipientes de
Corda principal um mesmo tipo, de modo a instalar 20 deles em cada
escola, abastecidos com álcool em gel na sua capacidade
Corda Milhares
pendente
máxima, de forma a utilizar todo o gel dos galões de uma
só vez.
Centenas Que tipo de recipiente o secretário de saúde deve comprar?
A I
B II
Dezenas C III
D IV
E V
Unidades
QUESTÃO 146
Os vidros para veículos produzidos por certo fabricante
Figura 1 Figura 2 têm transparências entre 70% e 90%, dependendo do lote
fabricado. Isso significa que, quando um feixe luminoso
Disponível em: www.culturaperuana.com.br. Acesso em: 13 dez. 2012.
incide no vidro, uma parte entre 70% e 90% da luz
consegue atravessá-lo. Os veículos equipados com vidros
O número da representação do quipus da Figura 2, em desse fabricante terão instaladas, nos vidros das portas,
base decimal, é películas protetoras cuja transparência, dependendo do
lote fabricado, estará entre 50% e 70%. Considere que
A 364.
uma porcentagem P da intensidade da luz, proveniente
B 463. de uma fonte externa, atravessa o vidro e a película.
C 3 064. De acordo com as informações, o intervalo das
D 3 640. porcentagens que representam a variação total possível
E 4 603. de P é
A [35 ; 63].
QUESTÃO 144
B [40 ; 63].
A maior piscina do mundo, registrada no livro Guiness, C [50 ; 70].
está localizada no Chile, em San Alfonso del Mar, cobrindo D [50 ; 90].
um terreno de 8 hectares de área. E [70 ; 90].
Sabe-se que 1 hectare corresponde a 1 hectômetro
quadrado.
Qual é o valor, em metros quadrados, da área coberta
pelo terreno da piscina?
A 8
B 80
C 800
D 8 000
E 80 000

MT - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 21


*ROSA25DOM22* 2014

QUESTÃO 147 QUESTÃO 148


Para comemorar o aniversário de uma cidade, um Um sinalizador de trânsito tem o formato de um
artista projetou uma escultura transparente e oca, cujo cone circular reto. O sinalizador precisa ser revestido
formato foi inspirado em uma ampulheta. Ela é formada externamente com adesivo fluorescente, desde sua
por três partes de mesma altura: duas são troncos de base (base do cone) até a metade de sua altura, para
cone iguais e a outra é um cilindro. A figura é a vista sinalização noturna. O responsável pela colocação do
frontal dessa escultura. adesivo precisa fazer o corte do material de maneira que
a forma do adesivo corresponda exatamente à parte da
superfície lateral a ser revestida.
Qual deverá ser a forma do adesivo?

No topo da escultura foi ligada uma torneira que verte A


água, para dentro dela, com vazão constante.
O gráfico que expressa a altura (h) da água na escultura
em função do tempo (t) decorrido é

A
B
t

t
C

h D

E
E

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2014 *ROSA25DOM23*
QUESTÃO 149 QUESTÃO 151
Um professor, depois de corrigir as provas de sua Uma criança deseja criar triângulos utilizando palitos
turma, percebeu que várias questões estavam muito de fósforo de mesmo comprimento. Cada triângulo será
difíceis. Para compensar, decidiu utilizar uma função construído com exatamente 17 palitos e pelo menos
polinomial f, de grau menor que 3, para alterar as notas x um dos lados do triângulo deve ter o comprimento
da prova para notas y = f(x), da seguinte maneira: de exatamente 6 palitos. A figura ilustra um triângulo
construído com essas características.
• A nota zero permanece zero.
• A nota 10 permanece 10.
• A nota 5 passa a ser 6.
A expressão da função y = f(x) a ser utilizada pelo
professor é

1 2 7
A y=− x + 5 x
25
A quantidade máxima de triângulos não congruentes dois
B y = − 1 x 2 + 2x a dois que podem ser construídos é
10
1 A 3.
C y= x2 + 7 x
24 12 B 5.
4 C 6.
D y= 5 x + 2
D 8.
E y=x E 10.
QUESTÃO 150
QUESTÃO 152
Durante a Segunda Guerra Mundial, para decifrarem
A figura mostra uma criança brincando em um balanço
as mensagens secretas, foi utilizada a técnica de
no parque. A corda que prende o assento do balanço ao
decomposição em fatores primos. Um número N é dado
topo do suporte mede 2 metros. A criança toma cuidado
pela expressão 2x ⋅ 5 y ⋅ 7z, na qual x, y e z são números
para não sofrer um acidente, então se balança de modo
inteiros não negativos. Sabe-se que N é múltiplo de 10 e
que a corda não chegue a alcançar a posição horizontal.
não é múltiplo de 7.
Topo do
O número de divisores de N, diferentes de N, é suporte

s
A x⋅ y⋅ z etro
2m
B (x + 1) ⋅ (y + 1)
C x⋅ y⋅ z − 1
D (x + 1) ⋅ (y + 1) ⋅ z
E (x + 1) ⋅ (y + 1) ⋅ (z + 1) − 1

Chão do parque

Na figura, considere o plano cartesiano que contém


a trajetória do assento do balanço, no qual a origem está
localizada no topo do suporte do balanço, o eixo X é
paralelo ao chão do parque, e o eixo Y tem orientação
positiva para cima.
A curva determinada pela trajetória do assento do balanço
é parte do gráfico da função
A f(x) = − √ 2 − x 2
B f(x) = √ 2 − x 2
C f(x) = x 2 − 2
D f(x) = − √ 4 − x 2
E f(x) = √ 4 − x 2

MT - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 23


*ROSA25DOM24* 2014

QUESTÃO 153 QUESTÃO 155

Um show especial de Natal teve 45 000 ingressos Uma lata de tinta, com a forma de um paralelepípedo
retangular reto, tem as dimensões, em centímetros,
vendidos. Esse evento ocorrerá em um estádio de futebol mostradas na figura.
que disponibilizará 5 portões de entrada, com 4 catracas
eletrônicas por portão. Em cada uma dessas catracas,
passará uma única pessoa a cada 2 segundos. O público
foi igualmente dividido pela quantidade de portões e
catracas, indicados no ingresso para o show, para a
40

efetiva entrada no estádio. Suponha que todos aqueles


que compraram ingressos irão ao show e que todos
24
passarão pelos portões e catracas eletrônicas indicados. 24
Qual é o tempo mínimo para que todos passem pelas Será produzida uma nova lata, com os mesmos
catracas? formato e volume, de tal modo que as dimensões de sua
base sejam 25% maiores que as da lata atual.
A 1 hora.
Para obter a altura da nova lata, a altura da lata atual deve
B 1 hora e 15 minutos. ser reduzida em
C 5 horas. A 14,4%
D 6 horas. B 20,0%
C 32,0%
E 6 horas e 15 minutos.
D 36,0%
QUESTÃO 154 E 64,0%

Conforme regulamento da Agência Nacional de QUESTÃO 156


Aviação Civil (Anac), o passageiro que embarcar em voo Uma organização não governamental divulgou um
doméstico poderá transportar bagagem de mão, contudo levantamento de dados realizado em algumas cidades
a soma das dimensões da bagagem (altura + comprimento brasileiras sobre saneamento básico. Os resultados
+ largura) não pode ser superior a 115 cm. indicam que somente 36% do esgoto gerado nessas
cidades é tratado, o que mostra que 8 bilhões de litros de
A figura mostra a planificação de uma caixa que tem a esgoto sem nenhum tratamento são lançados todos os
forma de um paralelepípedo retângulo. dias nas águas.
Uma campanha para melhorar o saneamento básico
24 cm nessas cidades tem como meta a redução da quantidade
de esgoto lançado nas águas diariamente, sem
tratamento, para 4 bilhões de litros nos próximos meses.
90 cm

Se o volume de esgoto gerado permanecer o mesmo e


a meta dessa campanha se concretizar, o percentual de
esgoto tratado passará a ser
x
A 72%
B 68%
O maior valor possível para x, em centímetros, para que
C 64%
a caixa permaneça dentro dos padrões permitidos pela
D 54%
Anac é
E 18%
A 25.
B 33.
C 42.
D 45.
E 49.

MT - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 24


2014 *ROSA25DOM25*
QUESTÃO 157 QUESTÃO 158

Uma empresa de alimentos oferece três valores Boliche é um jogo em que se arremessa uma bola
diferentes de remuneração a seus funcionários, de sobre uma pista para atingir dez pinos, dispostos em uma
formação de base triangular, buscando derrubar o maior
acordo com o grau de instrução necessário para cada número de pinos. A razão entre o total de vezes em que
cargo. No ano de 2013, a empresa teve uma receita o jogador derruba todos os pinos e o número de jogadas
de 10 milhões de reais por mês e um gasto mensal determina seu desempenho.
com a folha salarial de R$ 400 000,00, distribuídos de Em uma disputa entre cinco jogadores, foram
acordo com o Gráfico 1. No ano seguinte, a empresa obtidos os seguintes resultados:
ampliará o número de funcionários, mantendo o mesmo Jogador I – Derrubou todos os pinos 50 vezes em
valor salarial para cada categoria. Os demais custos da 85 jogadas.
empresa permanecerão constantes de 2013 para 2014. Jogador II – Derrubou todos os pinos 40 vezes em
O número de funcionários em 2013 e 2014, por grau de 65 jogadas.
instrução, está no Gráfico 2. Jogador III – Derrubou todos os pinos 20 vezes em
65 jogadas.
Distribuição da folha salarial
Jogador IV – Derrubou todos os pinos 30 vezes em
40 jogadas.
12,5% 12,5%
Jogador V – Derrubou todos os pinos 48 vezes em
90 jogadas.
Qual desses jogadores apresentou maior desempenho?
A I
75% Ensino fundamental
B II
Ensino médio C III
Ensino superior D IV
Gráfico 1
E V

QUESTÃO 159
Número de funcionários por grau de instrução
190 Ao final de uma competição de ciências em uma
180
escola, restaram apenas três candidatos. De acordo
170
160 com as regras, o vencedor será o candidato que obtiver
150 a maior média ponderada entre as notas das provas
140
finais nas disciplinas química e física, considerando,
130
120 respectivamente, os pesos 4 e 6 para elas. As notas
110
2013 são sempre números inteiros. Por questões médicas, o
100
candidato II ainda não fez a prova final de química. No dia
90 2014
80 em que sua avaliação for aplicada, as notas dos outros
70 dois candidatos, em ambas as disciplinas, já terão sido
60
divulgadas.
50
40
O quadro apresenta as notas obtidas pelos finalistas
30
20 nas provas finais.
10
0 Candidato Química Física
Ensino fundamental Ensino médio Ensino superior
I 20 23
Gráfico 2
II X 25
Qual deve ser o aumento na receita da empresa para que III 21 18
o lucro mensal em 2014 seja o mesmo de 2013? A menor nota que o candidato II deverá obter na prova
A R$ 114 285,00 final de química para vencer a competição é

B R$ 130 000,00 A 18.


B 19.
C R$ 160 000,00
C 22.
D R$ 210 000,00
D 25.
E R$ 213 333,00 E 26.

MT - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 25


*ROSA25DOM26* 2014

QUESTÃO 160 QUESTÃO 161

No Brasil há várias operadoras e planos de telefonia Uma empresa farmacêutica produz medicamentos
celular. em pílulas, cada uma na forma de um cilindro com uma
semiesfera com o mesmo raio do cilindro em cada uma
Uma pessoa recebeu 5 propostas (A, B, C, D e E) de de suas extremidades. Essas pílulas são moldadas por
planos telefônicos. O valor mensal de cada plano está uma máquina programada para que os cilindros tenham
em função do tempo mensal das chamadas, conforme sempre 10 mm de comprimento, adequando o raio de
o gráfico. acordo com o volume desejado.
E
Um medicamento é produzido em pílulas com 5 mm
Valor mensal (em reais)

70 de raio. Para facilitar a deglutição, deseja-se produzir


esse medicamento diminuindo o raio para 4 mm, e, por
60 D consequência, seu volume. Isso exige a reprogramação
C da máquina que produz essas pílulas.
50 B Use 3 como valor aproximado para p.
A A redução do volume da pílula, em milímetros cúbicos,
40
após a reprogramação da máquina, será igual a
30 A 168.
B 304.
20
C 306.
10 D 378.
E 514.
0
QUESTÃO 162
0 10 20 30 40 50 60
Tempo mensal (em minutos) O Brasil é um país com uma vantagem econômica
clara no terreno dos recursos naturais, dispondo de uma
Essa pessoa pretende gastar exatamente R$ 30,00 das maiores áreas com vocação agrícola do mundo.
por mês com telefone. Especialistas calculam que, dos 853 milhões de hectares
do país, as cidades, as reservas indígenas e as áreas de
Dos planos telefônicos apresentados, qual é o mais preservação, incluindo florestas e mananciais, cubram
vantajoso, em tempo de chamada, para o gasto previsto por volta de 470 milhões de hectares. Aproximadamente
para essa pessoa? 280 milhões se destinam à agropecuária, 200 milhões
A A para pastagens e 80 milhões para a agricultura,
B B somadas as lavouras anuais e as perenes, como o café
e a fruticultura.
C C
FORTES, G. Recuperação de pastagens é alternativa para ampliar cultivos.
D D Folha de S. Paulo, 30 out. 2011.

E E De acordo com os dados apresentados, o percentual


correspondente à área utilizada para agricultura em
relação à área do território brasileiro é mais próximo de
A 32,8%
B 28,6%
C 10,7%
D 9,4%
E 8,0%

MT - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 26


2014 *ROSA25DOM27*
QUESTÃO 163 QUESTÃO 164
O acesso entre os dois andares de uma casa é Um pesquisador está realizando várias séries de
feito através de uma escada circular (escada caracol), experimentos com alguns reagentes para verificar
representada na figura. Os cinco pontos A, B, C, D, E sobre qual o mais adequado para a produção de um
o corrimão estão igualmente espaçados, e os pontos P, determinado produto. Cada série consiste em avaliar
um dado reagente em cinco experimentos diferentes.
A e E estão em uma mesma reta. Nessa escada, uma
O pesquisador está especialmente interessado
pessoa caminha deslizando a mão sobre o corrimão do naquele reagente que apresentar a maior quantidade
ponto A até o ponto D. dos resultados de seus experimentos acima da média
encontrada para aquele reagente. Após a realização de
C E
cinco séries de experimentos, o pesquisador encontrou
os seguintes resultados:

D B Reagente Reagente Reagente Reagente Reagente


1 2 3 4 5
Experimento 1 0 2 2 1
1
Experimento 6 6 3 4 2
2
Experimento 6 7 8 7 9
A 3
P Experimento 6 6 10 8 10
4
A figura que melhor representa a projeção ortogonal, Experimento
sobre o piso da casa (plano), do caminho percorrido pela 5 11 5 11 12 11
mão dessa pessoa é: Levando-se em consideração os experimentos feitos, o
reagente que atende às expectativas do pesquisador é o
A 1.
B 2.
C 3.
A
D 4.
E 5.
QUESTÃO 165
Em uma cidade, o valor total da conta de energia
elétrica é obtido pelo produto entre o consumo (em kWh)
e o valor da tarifa do kWh (com tributos), adicionado à
B Cosip (contribuição para custeio da iluminação pública),
conforme a expressão:
Valor do kWh (com tributos) × consumo (em kWh) + Cosip
O valor da Cosip é fixo em cada faixa de consumo.
O quadro mostra o valor cobrado para algumas faixas.
Faixa de consumo mensal (kWh) Valor da Cosip (R$)
C Até 80 0,00
Superior a 80 até 100 2,00
Superior a 100 até 140 3,00
Superior a 140 até 200 4,50
Suponha que, em uma residência, todo mês o consumo
seja de 150 kWh, e o valor do kWh (com tributos) seja de
D R$ 0,50. O morador dessa residência pretende diminuir
seu consumo mensal de energia elétrica com o objetivo de
reduzir o custo total da conta em pelo menos 10%.
Qual deve ser o consumo máximo, em kWh, dessa residência
para produzir a redução pretendida pelo morador?
A 134,1
B 135,0
E C 137,1
D 138,6
E 143,1
MT - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 27
*ROSA25DOM28* 2014

QUESTÃO 166 QUESTÃO 168


Um cliente de uma videolocadora tem o hábito de A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) de
alugar dois filmes por vez. Quando os devolve, sempre São Paulo testou em 2013 novos radares que permitem o
pega outros dois filmes e assim sucessivamente. cálculo da velocidade média desenvolvida por um veículo
Ele soube que a videolocadora recebeu alguns em um trecho da via.
lançamentos, sendo 8 filmes de ação, 5 de comédia O sistema mede o tempo
e 3 de drama e, por isso, estabeleceu uma estratégia decorrido entre um radar
e outro e calcula a
para ver todos esses 16 lançamentos. Inicialmente velocidade média.
alugará, em cada vez, um filme de ação e um de
comédia. Quando se esgotarem as possibilidades de
comédia, o cliente alugará um filme de ação e um de
drama, até que todos os lançamentos sejam vistos e
sem que nenhum filme seja repetido.
De quantas formas distintas a estratégia desse cliente
poderá ser posta em prática?

A 20 × 8! + (3!)2
B 8! × 5! × 3!
No teste feito pela CET,
8! × 5! × 3! os dois radares ficavam
C a uma distância de 2,1 km
28 um do outro.
8! × 5! × 3! As medições de velocidade deixariam de ocorrer de
D maneira instantânea, ao se passar pelo radar, e seriam feitas
22
a partir da velocidade média no trecho, considerando o tempo
16! gasto no percurso entre um radar e outro. Sabe-se que a
E velocidade média é calculada como sendo a razão entre a
28 distância percorrida e o tempo gasto para percorrê-la.
O teste realizado mostrou que o tempo que permite uma
QUESTÃO 167 condução segura de deslocamento no percurso entre os dois
radares deveria ser de, no mínimo, 1 minuto e 24 segundos.
O psicólogo de uma empresa aplica um teste para Com isso, a CET precisa instalar uma placa antes do primeiro
analisar a aptidão de um candidato a determinado radar informando a velocidade média máxima permitida
cargo. O teste consiste em uma série de perguntas nesse trecho da via. O valor a ser exibido na placa deve ser
cujas respostas devem ser verdadeiro ou falso e termina o maior possível, entre os que atendem às condições de
quando o psicólogo fizer a décima pergunta ou quando o condução segura observadas.
candidato der a segunda resposta errada. Com base em Disponível em: www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 11 jan. 2014 (adaptado).
testes anteriores, o psicólogo sabe que a probabilidade A placa de sinalização que informa a velocidade que
de o candidato errar uma resposta é 0,20. atende a essas condições é
A probabilidade de o teste terminar na quinta pergunta é
A 0,02048. A 25
B 0,08192. km/h

C 0,24000.
0,40960.
D
E 0,49152.
B 69
km/h

C 90
km/h

D 102
km/h

E 110
km/h

MT - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 28


2014 *ROSA25DOM29*
QUESTÃO 169 QUESTÃO 171
O condomínio de um edifício permite que cada Para analisar o desempenho de um método
proprietário de apartamento construa um armário em diagnóstico, realizam-se estudos em populações
sua vaga de garagem. O projeto da garagem, na escala contendo pacientes sadios e doentes. Quatro situações
1 : 100, foi disponibilizado aos interessados já com as distintas podem acontecer nesse contexto de teste:
especificações das dimensões do armário, que deveria
1) Paciente TEM a doença e o resultado do teste é
ter o formato de um paralelepípedo retângulo reto, com
POSITIVO.
dimensões, no projeto, iguais a 3 cm, 1 cm e 2 cm.
2) Paciente TEM a doença e o resultado do teste é
O volume real do armário, em centímetros cúbicos, será
NEGATIVO.
A 6.
3) Paciente NÃO TEM a doença e o resultado do
B 600. teste é POSITIVO.
C 6 000.
4) Paciente NÃO TEM a doença e o resultado do
D 60 000. teste é NEGATIVO.
E 6 000 000.
Um índice de desempenho para avaliação de um
QUESTÃO 170 teste diagnóstico é a sensibilidade, definida como a
probabilidade de o resultado do teste ser POSITIVO se o
Uma loja que vende sapatos recebeu diversas paciente estiver com a doença.
reclamações de seus clientes relacionadas à venda
O quadro refere-se a um teste diagnóstico para
de sapatos de cor branca ou preta. Os donos da loja
a doença A, aplicado em uma amostra composta por
anotaram as numerações dos sapatos com defeito e
duzentos indivíduos.
fizeram um estudo estatístico com o intuito de reclamar
com o fabricante. Resultado do Doença A
A tabela contém a média, a mediana e a moda desses teste Presente Ausente
dados anotados pelos donos. Positivo 95 15
Negativo 5 85
Estatísticas sobre as numerações
BENSEÑOR, I. M.; LOTUFO, P. A. Epidemiologia: abordagem prática.
dos sapatos com defeito São Paulo: Sarvier, 2011 (adaptado).
Média Mediana Moda
Conforme o quadro do teste proposto, a sensibilidade
Numerações dos dele é de
36 37 38
sapatos com defeito
A 47,5%.
Para quantificar os sapatos pela cor, os donos B 85,0%.
representaram a cor branca pelo número 0 e a cor preta
pelo número 1. Sabe-se que a média da distribuição C 86,3%.
desses zeros e uns é igual a 0,45. D 94,4%.
Os donos da loja decidiram que a numeração dos E 95,0%.
sapatos com maior número de reclamações e a cor com
QUESTÃO 172
maior número de reclamações não serão mais vendidas.
A loja encaminhou um ofício ao fornecedor dos sapatos, Uma pessoa possui um espaço retangular de lados
explicando que não serão mais encomendados os 11,5 m e 14 m no quintal de sua casa e pretende fazer
sapatos de cor um pomar doméstico de maçãs. Ao pesquisar sobre o
plantio dessa fruta, descobriu que as mudas de maçã
A branca e os de número 38. devem ser plantadas em covas com uma única muda e
B branca e os de número 37. com espaçamento mínimo de 3 metros entre elas e entre
C branca e os de número 36. elas e as laterais do terreno. Ela sabe que conseguirá
plantar um número maior de mudas em seu pomar se
D preta e os de número 38.
dispuser as covas em filas alinhadas paralelamente ao
E preta e os de número 37. lado de maior extensão.
O número máximo de mudas que essa pessoa poderá
plantar no espaço disponível é
A 4.
B 8.
C 9.
D 12.
E 20.

MT - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 29


*ROSA25DOM30* 2014

QUESTÃO 173 QUESTÃO 175


Um cientista trabalha com as espécies I e II de Diariamente, uma residência consome 20 160 Wh.
bactérias em um ambiente de cultura. Inicialmente, Essa residência possui 100 células solares retangulares
existem 350 bactérias da espécie I e 1 250 bactérias (dispositivos capazes de converter a luz solar em energia
da espécie II. O gráfico representa as quantidades de elétrica) de dimensões 6 cm × 8 cm. Cada uma das tais
bactérias de cada espécie, em função do dia, durante células produz, ao longo do dia, 24 Wh por centímetro de
uma semana. diagonal. O proprietário dessa residência quer produzir,
por dia, exatamente a mesma quantidade de energia que
Bactérias das espécies I e II sua casa consome.
1 600
1 450
1 400
Qual deve ser a ação desse proprietário para que ele
1 350
1 400
1 250
atinja o seu objetivo?
1 200 A Retirar 16 células.
Quantidade de bactérias

1 100

1 000 B Retirar 40 células.


1 000
800
800 850
Bactérias I
C Acrescentar 5 células.
Bactérias II
650 D Acrescentar 20 células.
600
E Acrescentar 40 células.
400
290
350 300
QUESTÃO 176
200 300

0 Uma pessoa compra semanalmente, numa mesma


0 Em dias
Seg. Ter. Qua. Qui. Sex. Sáb. Dom. loja, sempre a mesma quantidade de um produto que
Em que dia dessa semana a quantidade total de bactérias custa R$ 10,00 a unidade. Como já sabe quanto deve
nesse ambiente de cultura foi máxima? gastar, leva sempre R$ 6,00 a mais do que a quantia
necessária para comprar tal quantidade, para o caso
A Terça-feira. de eventuais despesas extras. Entretanto, um dia, ao
B Quarta-feira. chegar à loja, foi informada de que o preço daquele
produto havia aumentado 20%. Devido a esse reajuste,
C Quinta-feira.
concluiu que o dinheiro levado era a quantia exata para
D Sexta-feira. comprar duas unidades a menos em relação à quantidade
E Domingo. habitualmente comprada.

QUESTÃO 174 A quantia que essa pessoa levava semanalmente para


fazer a compra era
Um fazendeiro tem um depósito para armazenar leite A R$ 166,00.
formado por duas partes cúbicas que se comunicam,
B R$ 156,00.
como indicado na figura. A aresta da parte cúbica de
C R$ 84,00.
baixo tem medida igual ao dobro da medida da aresta
da parte cúbica de cima. A torneira utilizada para encher D R$ 46,00.
o depósito tem vazão constante e levou 8 minutos para E R$ 24,00.
encher metade da parte de baixo.
QUESTÃO 177
Um executivo sempre viaja entre as cidades A e B, que
estão localizadas em fusos horários distintos. O tempo de
duração da viagem de avião entre as duas cidades é de
6 horas. Ele sempre pega um voo que sai de A às 15h e
chega à cidade B às 18h (respectivos horários locais).
Certo dia, ao chegar à cidade B, soube que precisava
estar de volta à cidade A, no máximo, até as 13h do dia
seguinte (horário local de A).
Para que o executivo chegue à cidade A no horário correto
Quantos minutos essa torneira levará para encher e admitindo que não haja atrasos, ele deve pegar um voo
completamente o restante do depósito? saindo da cidade B, em horário local de B, no máximo à(s)
A 8 A 16h.
B 10 B 10h.
C 16 C 7h.
D 18 D 4h.
E 24 E 1h.

MT - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 30


2014 *ROSA25DOM31*
QUESTÃO 178 QUESTÃO 179

O gráfico apresenta as taxas de desemprego durante A taxa de fecundidade é um indicador que expressa a
o ano de 2011 e o primeiro semestre de 2012 na região condição reprodutiva média das mulheres de uma região,
e é importante para uma análise da dinâmica demográfica
metropolitana de São Paulo. A taxa de desemprego total é dessa região. A tabela apresenta os dados obtidos pelos
a soma das taxas de desemprego aberto e oculto. Censos de 2000 e 2010, feitos pelo IBGE, com relação à
taxa de fecundidade no Brasil.
11,3 11,2 11,1 11,2
10,5 10,6 10,7 11,0 10,6
Em %

2,0 2,1 2,2


9,9 9,5 Ano Taxa de fecundidade no Brasil
2,1 9,0
2,0
2,0 2000 2,38
2010 1,90
Aberto/2012
Disponível em: www.saladeimprensa.ibge.gov.br. Acesso em: 31 jul. 2013.
8,4 9,1 9,1 8,8 9,0
7,6 Oculto/2012
Suponha que a variação percentual relativa na taxa
Total/2011 de fecundidade no período de 2000 a 2010 se repita no
período de 2010 a 2020.
Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. Nesse caso, em 2020 a taxa de fecundidade no Brasil
estará mais próxima de
Suponha que a taxa de desemprego oculto do mês de A 1,14.
dezembro de 2012 tenha sido a metade da mesma taxa B 1,42.
em junho de 2012 e que a taxa de desemprego total em C 1,52.
dezembro de 2012 seja igual a essa taxa em dezembro D 1,70.
de 2011. E 1,80.
Disponível em: www.dieese.org.br. Acesso em: 1 ago. 2012 (fragmento).
QUESTÃO 180
Nesse caso, a taxa de desemprego aberto de dezembro
de 2012 teria sido, em termos percentuais, de O Ministério da Saúde e as unidades federadas
promovem frequentemente campanhas nacionais e locais
A 1,1. de incentivo à doação voluntária de sangue, em regiões
B 3,5. com menor número de doadores por habitante, com o
intuito de manter a regularidade de estoques nos serviços
C 4,5. hemoterápicos. Em 2010, foram recolhidos dados sobre o
D 6,8. número de doadores e o número de habitantes de cada
região conforme o quadro seguinte.
E 7,9.
Taxa de doação de sangue, por região, em 2010
Número de Doadores/
Região Doadores  
habitantes habitantes
Nordeste 820 959 53 081 950 1,5%
Norte 232 079 15 864 454 1,5%
Sudeste 1 521 766 80 364 410 1,9%
Centro-Oeste 362 334 14 058 094 2,6%
Sul 690 391 27 386 891 2,5%
Total 3 627 529 190 755 799 1,9%
Os resultados obtidos permitiram que estados,
municípios e o governo federal estabelecessem as regiões
prioritárias do país para a intensificação das campanhas
de doação de sangue.
A campanha deveria ser intensificada nas regiões em
que o percentual de doadores por habitantes fosse menor
ou igual ao do país.
Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br. Acesso em: 2 ago. 2013 (adaptado).

As regiões brasileiras onde foram intensificadas as


campanhas na época são
A Norte, Centro-Oeste e Sul.
B Norte, Nordeste e Sudeste.
C Nordeste, Norte e Sul.
D Nordeste, Sudeste e Sul.
E Centro-Oeste, Sul e Sudeste.
MT - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 31
*ROSA25DOM32*

2014

Transcreva a sua Redação para a Folha de Redação.


1

O
8

H
9

N O
10

U Ã
11

C Ç
12

S
13

A
14

A D
15

R RE
16

17

A
18

D
19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

30

LC - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 32


EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO
PROVA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
PROVA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS

1º DIA
CADERNO

3
2014 BRANCO
3ª APLICAÇÃO
A COR DA CAPA DO SEU CADERNO DE QUESTÕES É BRANCO. MARQUE-A EM SEU CARTÃO-RESPOSTA.

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES: 8 5HVHUYHRVPLQXWRV¿QDLVSDUDPDUFDUVHX&$57­25(63267$


2VUDVFXQKRVHDVPDUFDo}HVDVVLQDODGDVQR&$'(512'(
1 9HUL¿TXH QR &$57­25(63267$ VH RV VHXV GDGRV HVWmR 48(67®(6QmRVHUmRFRQVLGHUDGRVQDDYDOLDomR
UHJLVWUDGRV FRUUHWDPHQWH &DVR KDMD DOJXPD GLYHUJrQFLD
FRPXQLTXHDLPHGLDWDPHQWHDRDSOLFDGRUGDVDOD 9 4XDQGR WHUPLQDU DV SURYDV DFHQH SDUD FKDPDU R
DSOLFDGRUHHQWUHJXHHVWH&$'(512'(48(67®(6HR
2 ATENÇÃO DSyV D FRQIHUrQFLD HVFUHYD H DVVLQH VHX QRPH &$57­25(63267$
QRV HVSDoRV SUySULRV GR &$57­25(63267$ FRP FDQHWD
HVIHURJUi¿FDGHWLQWDSUHWD 10 9RFrSRGHUiGHL[DURORFDOGHSURYDVRPHQWHDSyVGHFRUULGDV
3 ATENÇÃO WUDQVFUHYD QR HVSDoR DSURSULDGR GR VHX GXDVKRUDVGRLQtFLRGDDSOLFDomR
&$57­25(63267$FRPVXDFDOLJUD¿DXVXDOFRQVLGHUDQGR
DVOHWUDVPDL~VFXODVHPLQ~VFXODVDVHJXLQWHIUDVH 11 9RFrVHUiHOLPLQDGRGR([DPHDTXDOTXHUWHPSRQRFDVRGH

D SUHVWDUHPTXDOTXHUGRFXPHQWRGHFODUDomRIDOVDRXLQH[DWD
Nenhuma água me mata a sede.
E SHUWXUEDUGHTXDOTXHUPRGRDRUGHPQRORFDOGHDSOLFDomR
4 (VWH &$'(512 '( 48(67®(6 FRQWpP  TXHVW}HV GDV SURYDV LQFRUUHQGR HP FRPSRUWDPHQWR LQGHYLGR
QXPHUDGDVGHDGLVSRVWDVGDVHJXLQWHPDQHLUD GXUDQWHDUHDOL]DomRGR([DPH
D DV TXHVW}HV GH Q~PHUR  D  VmR UHODWLYDV j iUHD GH F VH FRPXQLFDU GXUDQWH DV SURYDV FRP RXWUR SDUWLFLSDQWH
&LrQFLDV+XPDQDVHVXDV7HFQRORJLDV YHUEDOPHQWHSRUHVFULWRRXSRUTXDOTXHURXWUDIRUPD
E DV TXHVW}HV GH Q~PHUR  D  VmR UHODWLYDV j iUHD GH
G SRUWDU TXDOTXHU WLSR GH HTXLSDPHQWR HOHWU{QLFR H GH
&LrQFLDVGD1DWXUH]DHVXDV7HFQRORJLDV
FRPXQLFDomRDSyVLQJUHVVDUQDVDODGHSURYDV
5 &RQ¿UD VH R VHX &$'(512 '( 48(67®(6 FRQWpP D
TXDQWLGDGH GH TXHVW}HV H VH HVVDV TXHVW}HV HVWmR QD RUGHP H XWLOL]DU RX WHQWDU XWLOL]DU PHLR IUDXGXOHQWR HP EHQHItFLR
PHQFLRQDGD QD LQVWUXomR DQWHULRU &DVR R FDGHUQR HVWHMD SUySULRRXGHWHUFHLURVHPTXDOTXHUHWDSDGR([DPH
LQFRPSOHWR WHQKD TXDOTXHU GHIHLWR RX DSUHVHQWH GLYHUJrQFLD
I XWLOL]DU OLYURV QRWDV RX LPSUHVVRV GXUDQWH D UHDOL]DomR
FRPXQLTXH DR DSOLFDGRU GD VDOD SDUD TXH HOH WRPH DV
GR([DPH
SURYLGrQFLDVFDEtYHLV
6 3DUD FDGD XPD GDV TXHVW}HV REMHWLYDV VmR DSUHVHQWDGDV J VH DXVHQWDU GD VDOD GH SURYDV OHYDQGR FRQVLJR R
RSo}HV$SHQDVXPDUHVSRQGHFRUUHWDPHQWHjTXHVWmR &$'(512'(48(67®(6DQWHVGRSUD]RHVWDEHOHFLGR
HRXR&$57­25(63267$DTXDOTXHUWHPSR
7 2 WHPSR GLVSRQtYHO SDUD HVWDV SURYDV p GH quatro horas e
trinta minutos K QmRFXPSULUFRPRGLVSRVWRQRHGLWDOGR([DPH

*bran75SAB1*
*BRAN75SAB2* 2014

CIÊNCIAS HUMANAS QUESTÃO 03


E SUAS TECNOLOGIAS 2 PXQGR GRV IDWRV JHRJUi¿FRV LQFOXL QmR VRPHQWH
R FOLPD DV SURSULHGDGHV DJUtFRODV RV SRYRDPHQWRV H
Questões de 1 a 45 DV QDo}HVHVWDGRV PDV WDPEpP RV VHQWLPHQWRV RV
FRQFHLWRVHDVWHRULDVJHRJUi¿FDV
QUESTÃO 01
78$1<*HRJUD¿D+XPDQtVWLFD,Q&+5,672)2/(77,$3HUVSHFWLYDVGD*HRJUD¿D
6mR3DXOR',)(/

2 WH[WR DSUHVHQWD XPD SHUVSHFWLYD GH DQiOLVH GDV


PXGDQoDV HVSDFLDLV D SDUWLU GH RXWURV IDWRUHV TXH QmR
DSHQDVRVItVLFRVHVRFLDLVRQGH
A D DQiOLVH GR HVSDoR JHRJUi¿FR FRPSUHHQGH RV
DVSHFWRV ItVLFRV VRFLDLV H VLPEyOLFRV TXH LQFLGHP
VREUHDSURGXomRGDVSDLVDJHQVKXPDQDV
B RVDVSHFWRVItVLFRVGDSDLVDJHPFRPRRFOLPDUHYHODP
=,5$/'2DQRVGHSURQWLGmR,Q/(0265 2UJ Uma História do Brasil através da
DGLQkPLFDGRVIDWRVJHRJUi¿FRVFRPSUHHQGLGRVSRU
caricatura 1840-20015LRGH-DQHLUR/HWUDVH([SUHVV}HV
XPDSOXUDOLGDGHFRQFHLWXDO
1DFKDUJH=LUDOGRLURQL]DXPOHPDDGRWDGRSHORJRYHUQR C D GLPHQVmR VLPEyOLFD GR HVSDoR DSUHHQGLGD SHORV
0pGLFL  GHQXQFLDQGRTXH VHQWLPHQWRVFRQVWLWXLXPDQRYDSHUFHSomRHVSDFLDO
QR LQVWDQWH HP TXH UHYHODP DV SURSULHGDGHV GDV
A RVH[LODGRVIRUDPH[SXOVRVSRUTXHQmRWLQKDPDPRU
SDLVDJHQV
jSiWULD
D SDUD VH DSUHHQGHU R HVSDoR JHRJUi¿FR HP VXD
B R FDPLQKR SDUD RV PRYLPHQWRV GH RSRVLomR HUD D WRWDOLGDGHpQHFHVViULRLGHQWL¿FDURVDVSHFWRVItVLFRV
IXJDGRSDtV GDSDLVDJHPH[SUHVVRVQRFOLPDSRYRDPHQWRHXVR
C RDPRUjSiWULDHUDXPVHQWLPHQWRGHVSUH]DGRSHOR GRVROR
UHJLPHPLOLWDU E R PXQGR GRV IDWRV JHRJUi¿FRV FRQVWLWXLVH GH
D D SURSDJDQGD JRYHUQDPHQWDO RFXOWDYD D SRVWXUD HOHPHQWRV VLPEyOLFRV DSUHHQGLGRV SHODV WHRULDV H
DXWRULWiULDGRUHJLPH FRQFHLWRV JHRJUi¿FRV TXH UHYHODP D FRPSOH[LGDGH
GDGLPHQVmRHVSDFLDO
E D SDVVLYLGDGH GR SRYR EUDVLOHLUR HUD SUHMXGLFLDO DR
GHVHQYROYLPHQWRGDQDomR
QUESTÃO 04
QUESTÃO 02
'HVGH D VXD FULDomR HP  D 2UJDQL]DomR GR
7UDWDGRGR$WOkQWLFR1RUWH 27$1 WHPUHYLVWRUHJXODUPHQWH
20LQLVWpULRGD9HUGDGH—RX0LQLYHUHP1RYLOtQJXD—
DVVXDVWDUHIDVHREMHWLYRVWHQGRHPYLVWDDHYROXomRGR
HUD FRPSOHWDPHQWH GLIHUHQWH GH TXDOTXHU RXWUR REMHWR DPELHQWHHVWUDWpJLFRPXQGLDO1HVWHVDQRVGHKLVWyULD
YLVtYHO (UD XPD HQRUPH SLUkPLGH GH DOYtVVLPR FLPHQWR WDQWR D $OLDQoD TXDQWR R UHVWR GR PXQGR VRIUHUDP
EUDQFR HUJXHQGRVH WHUUDoR VREUH WHUUDoR WUH]HQWRV PXGDQoDV TXH RV IXQGDGRUHV GD 27$1 QmR SRGHULDP
WHUSUHYLVWR
PHWURVVREUHRVROR'HRQGH:LQVWRQFRQVHJXLDOHUHP
'LVSRQtYHOHPZZZULSXFPLQDVEU$FHVVRHPGHMDQ
OHWUDVHOHJDQWHVFRORFDGDVQDIDFKDGDRVWUrVOHPDVGR
'LDQWH GDV WUDQVIRUPDo}HV RFRUULGDV QR FHQiULR
3DUWLGR*8(55$e3$=/,%(5'$'(e(6&5$9,'­2
JHRSROtWLFR PXQGLDO D OHJLWLPLGDGH GHVVD RUJDQL]DomR
,*125Æ1&,$e)25d$ HQIUDTXHFHXVHSRLV
25:(//*19846mR3DXOR1DFLRQDO
A SDVVRX D VH GHGLFDU j OXWD FRQWUD DV RUJDQL]Do}HV
1DUHIHULGDREUD¿FFLRQDORDXWRUFULWLFDUHJLPHVH[LVWHQWHV WHUURULVWDVLQWHUQDFLRQDLV
DRORQJRGRVpFXOR;;2PHFDQLVPRGHGRPLQDomRVRFLDO B GLUHFLRQRXVHXVHVIRUoRVSDUDRVFRQÀLWRVHPSDtVHV
XWLOL]DGRSHODLQVWLWXLomRGHVFULWDQRWH[WRSURPRYHULD HUHJL}HVGRKHPLVIpULRVXO

A RHQDOWHFLPHQWRGRVHQWLPHQWRQDFLRQDOLVWD C SHUGHXSDUWHGHVHXVDOYRVHIXQo}HVLQLFLDLVFRPD
GHUURFDGDGREORFRVRFLDOLVWD
B RLQYHVWLPHQWRPDFLoRQDVIRUoDVPLOLWDUHV
D LQVLVWLXQDPDQXWHQomRGHEDVHVPLOLWDUHVHPiUHDV
C DH[DOWDomRGHXPDOLGHUDQoDFDULVPiWLFD SDFL¿FDGDVGHVGHR¿PGD*XHUUD)ULD
D DSUiWLFDGHUHHODERUDomRGDPHPyULD E GHVYLRXVXDVDWLYLGDGHVSDUDDUHVROXomRGHFRQÀLWRV
E DYDORUL]DomRGHGLUHLWRVFROHWLYRV FLYLVQRkPELWRGRVSDtVHVPHPEURV

&+žGLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
2014 *BRAN75SAB3*
QUESTÃO 05 QUESTÃO 07

'LVSRQtYHOHPKWWSQRWLFLDVXROFRPEU$FHVVRHPIHY

$ FKDUJH LURQL]D XP SUREOHPD UHFRUUHQWH QDV iUHDV


XUEDQDVQRVSHUtRGRVGHPDLRUSUHFLSLWDomRFXMDVFDXVDV
VmRLQWHQVL¿FDGDVSHOD
A RFRUUrQFLDGRIHQ{PHQRGDFKXYDIURQWDOWtSLFDGDV
iUHDVXUEDQDVORFDOL]DGDVQROLWRUDOEUDVLOHLUR
B DPSOLDomR GR HIHLWR HVWXID SURYRFDGR SHOD RQGD GH
FDORUDXPHQWDQGRDHYDSRUDomRQDVPHWUySROHV
C FRQVWUXomR GH FDQDLV FRQFUHWDGRV H VXEPHUVRV HP
IXQomRGDRFXSDomRGDVPDUJHQVGRVULRVXUEDQRV =,5$/'2DQRVGHSURQWLGmR,Q/(0265 2UJ Uma História do Brasil
D IRUPDomRGHLOKDVGHFDORUQRVFHQWURVXUEDQRVHPDLRU através da caricatura 1840-20015LRGH-DQHLUR/HWUDVH([SUHVV}HV

SUHFLSLWDomRGHYLGRDRDXPHQWRGDWHPSHUDWXUD $LPDJHPHVWiUHODFLRQDGDjVLWXDomRVRFLDOGRVQHJURV
E LPSHUPHDELOL]DomRGRVRORHQRDF~PXORGHOL[RQDV QR%UDVLODSyVDDEROLomRGDHVFUDYLGmRHPGHPDLR
iUHDVGHJUDQGHFLUFXODomRGDVFLGDGHV GHHpUHÀH[RGH
QUESTÃO 06 A XPD OHL TXH UDWL¿FRX D OLEHUWDomR GRV HVFUDYRV
LPSHGLQGRDGLIXVmRGRSUHFRQFHLWRHGDGLVFULPLQDomR
DRVOLEHUWRV
B XP DWR GD 3ULQFHVD ,VDEHO TXH UHVXOWRX QR ¿P GH
PDLVGHWUrVVpFXORVGHHVFUDYLGmRHSRVVLELOLWRXXPD
YLGDGLJQDDRVQHJURV
C XPDOHLTXHOLEHUWRXRVHVFUDYRVPDVVHPYLDELOL]DUD
LQVHUomRGHVWHVQDVRFLHGDGHHVHXDFHVVRDGLUHLWRV
VRFLDLVEiVLFRV
D XP PRYLPHQWR TXH VH GHVHQYROYHX QR %UDVLO H TXH
2$SSOH,XPGRVSULPHLURV
JDUDQWLXFRQGLo}HVGHDFHVVRGHIRUPDLJXDOLWiULDDRV
FRPSXWDGRUHVSHVVRDLV 6WHYH-REVXPGRVFULDGRUHV QHJURVQRPHUFDGRGHWUDEDOKR
IDEULFDGRHP GDHPSUHVD$SSOHHP
E XPSURFHVVRTXHDSHVDUGHOHQWRHJUDGXDOJDUDQWLX
'LVSRQtYHOHPKWWSWRSLFRVHVWDGDRFRPEU$FHVVRHPQRY
'LVSRQtYHOHPZZZIXVLRQGLDU\FRP$FHVVRHPQRY
DFLGDGDQLDDRVH[HVFUDYRVQDPHGLGDHPTXHS{V
¿PjKHGLRQGDLQVWLWXLomRGDHVFUDYLGmR
&RP R LQWHQVR GHVHQYROYLPHQWR GD WHFQRORJLD QR
PXQGR FRQWHPSRUkQHR GLYHUVRV SURGXWRV WRUQDP
VH UDSLGDPHQWH XOWUDSDVVDGRV 7RGDYLD FRPSDUDQGR
DV LPDJHQV H[LVWHP HOHPHQWRV TXH GHPRQVWUDP D
FRQWLQXLGDGH HQWUH RV SULPHLURV FRPSXWDGRUHV SHVVRDLV
HRVDWXDLV(VVDFRQWLQXLGDGHDVVRFLDVH
A jEDVHWHFQROyJLFDXWLOL]DGDQDIDEULFDomRGRSURGXWR
B DRXVRGRSURGXWRQDDWLYLGDGHHPSUHVDULDO
C DRGLUHFLRQDPHQWRGRSURGXWRDXPPHUFDGRHOLWL]DGR
D j GLQDPL]DomR QR SURFHVVDPHQWR H WUDQVPLVVmR GH
LQIRUPDo}HV
E j QHFHVVLGDGH GH RULHQWDomR GH HVSHFLDOLVWDV SDUD
VHXXVR

&+žGLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
*BRAN75SAB4* 2014

QUESTÃO 08 QUESTÃO 10
$ GLSORPDFLD GH 5LR %UDQFR SDUDGLJPiWLFD SDUD 2XWURUHPpGLRH¿FLHQWHpRUJDQL]DUFRO{QLDVHPDOJXQV
R SHUtRGR EXVFRX DWHQGHU D WUrV SULQFLSDLV REMHWLYRV OXJDUHV DV TXDLV YLUmR D VHU FRPR JULOK}HV LPSRVWRV j
D GH¿QLomR GDV IURQWHLUDV R DXPHQWR GR SUHVWtJLR SURYtQFLDSRUTXHLVWRpQHFHVViULRTXHVHIDoDRXGHYHVH
LQWHUQDFLRQDOGRSDtVHDD¿UPDomRGDOLGHUDQoDEUDVLOHLUD
OiWHUPXLWDIRUoDGHDUPDV1mRpPXLWRTXHVHJDVWDFRPDV
QD$PpULFD GR 6XO 3DUD D FRQVHFXomR GHVVHV ¿QV GH
PRGREDVWDQWHUHDOLVWD5LR%UDQFRRSWRXSHODSROtWLFDGH FRO{QLDVHVHPGHVSHVDH[FHVVLYDSRGHPVHURUJDQL]DGDV
³DOLDQoDQmRHVFULWD´FRPRV(VWDGRV8QLGRV HPDQWLGDV2V~QLFRVTXHWHUmRSUHMXt]RVFRPHODVVHUmRRV
6$1726/&9*O dia em que adiaram o carnaval:SROtWLFDH[WHUQDHDFRQVWUXomRGR
GHTXHPVHWRPDPRVFDPSRVHDVPRUDGLDVSDUDVHGDUHP
%UDVLO6mR3DXOR(G81(63 DGDSWDGR  DRVQRYRVKDELWDQWHV(QWUHWDQWRRVSUHMXGLFDGRVVHUmRD
1RWH[WRHPTXHVWmRDSROtWLFDH[WHUQDEUDVLOHLUDHVWHYH PLQRULD GD SRSXODomR GR (VWDGR H GLVSHUVRV H UHGX]LGRV
GLUHFLRQDGDSDUD jSHQ~ULDQHQKXPGDQRWUDUmRDRSUtQFLSHHRVTXHQmR
IRUDP SUHMXGLFDGRV WHUmR SRU LVVR TXH VH DTXLHWDUHP
A REWHU XP status GH KHJHPRQLD QR FRQWLQHQWH
WHPHURVRVGHTXHRPHVPROKHVVXFHGD
DPHULFDQRGHVFDUWDQGRDDWXDomREULWkQLFDQDUHJLmR
SHODDOLDQoDFRPRV(VWDGRV8QLGRVHIXWXUDPHQWH 0$48,$9(/1O príncipe6mR3DXOR0DUWLQV)RQWHV
VXSODQWDUHVVHDOLDGRRFDVLRQDO
(P O príncipe 0DTXLDYHO DSUHVHQWD FRQVHOKRV SDUD D
B GLVWDQFLDU DV OLJDo}HV FRP D ,QJODWHUUD H DSUR[LPDU PDQXWHQomRGRSRGHUSROtWLFRFRPRRGHVWHWUHFKRTXH
VH GD yUELWD GH LQÀXrQFLD HVWDGXQLGHQVH SRUpP
WHPFRPRREMHWRD
HVWUDWHJLFDPHQWHPDQWHQGRDDXWRQRPLDQDDWXDomR
HREMHWLYRVWUDoDGRV A WUDQVIHUrQFLD GRV LQLPLJRV GD PHWUySROH SDUD D
C DPSOLDUDVWHQV}HVUHJLRQDLVQXPPRYLPHQWREHOLFLVWD FRO{QLD
TXHDSRQWDYDSDUDDUHVROXomRGRVFRQÀLWRVSHODYLD B VXEVWLWXLomR GH OHLV FRVWXPHV H LPSRVWRV GD UHJLmR
PLOLWDUFRQWDQGRFRPRDSRLRSROtWLFRHPDWHULDOGRV
GRPLQDGD
(VWDGRV8QLGRV
D FXPSULU D DJHQGD QRUWHDPHULFDQD LGHQWL¿FDGD C LPSODQWDomRGHXPH[pUFLWRDUPDGRFRQVWLWXtGRSHOD
FRP D 'RXWULQD 0RQURH H D SROtWLFD GR Big Stick SRSXODomRVXEMXJDGD
QXPD DWXDomR GH VXEPLVVmR FDOFXODGD SURFXUDQGR D H[SDQVmRGRSULQFLSDGRFRPPLJUDomRSRSXODFLRQDO
PLQLPL]DURVHIHLWRVQHJDWLYRVGHWDLVLQYHVWLGDV SDUDRWHUULWyULRFRQTXLVWDGR
E HVWDELOL]DU DV WHQV}HV QR FRQWLQHQWH DPHULFDQR E GLVWULEXLomR GH WHUUDV SDUD D SDUFHOD GR SRYR
H FRQFRPLWDQWHPHQWH EXVFDU DOFDQoDU REMHWLYRV
GRPLQDGRTXHSRVVXLPDLRUSRGHUSROtWLFR
HVWUDWpJLFRV JHRJUD¿FDPHQWH ORFDOL]DGRV IRUD GR
HVSDoRFRQWLQHQWDO QUESTÃO 11
QUESTÃO 09
%DVWDUVH D VL PHVPD p XPD PHWD D TXH WHQGH D
2V DQRV -. SRGHP VHU FRQVLGHUDGRV GH SURGXomRGDQDWXUH]DHpWDPEpPRPDLVSHUIHLWRHVWDGR
HVWDELOLGDGHSROtWLFD0DLVGRTXHLVVRIRUDPDQRVGH e SRUWDQWR HYLGHQWH TXH WRGD FLGDGH HVWi QD QDWXUH]D
RWLPLVPRHPEDODGRVSRUDOWRVtQGLFHVGHFUHVFLPHQWR H TXH R KRPHP p QDWXUDOPHQWH IHLWR SDUD D VRFLHGDGH
HFRQ{PLFR SHOR VRQKR UHDOL]DGR GD FRQVWUXomR GH SROtWLFD$TXHOHTXHSRUVXDQDWXUH]DHQmRSRUREUDGR
%UDVtOLD2V³FLQTXHQWDDQRVHPFLQFR´GDSURSDJDQGD DFDVRH[LVWLVVHVHPQHQKXPDSiWULDVHULDXPLQGLYtGXR
R¿FLDOUHSHUFXWLUDPHPDPSODVFDPDGDVGDSRSXODomR GHWHVWiYHO PXLWR DFLPD RX PXLWR DEDL[R GR KRPHP
)$8672%História Concisa do Brasil6mR3DXOR(GLWRUDGD8QLYHUVLGDGHGH6mR3DXOR VHJXQGR+RPHURXPVHUVHPODUVHPIDPtOLDHVHPOHLV
,PSUHQVD2¿FLDOGR(VWDGR
$5,67Ï7(/(6A Política'LVSRQtYHOHPKWWSFIKXIVFEU DGDSWDGR 
2 *RYHUQR -XVFHOLQR .XELWVFKHFN HUD FULWLFDGR FRPR
³HQWUHJXLVWD´SRUDOJXQVGHVHXVRSRVLWRUHVGHYLGRDVXD 3DUD$ULVWyWHOHVDFLGDGHUHVXOWDGHXP D
SROtWLFDGHGHVHQYROYLPHQWRVHUPDUFDGDSHOR D
A GHVHQYROYLPHQWR GD UD]mR H VXDV OHLV TXH YLVDP
A GLPLQXWRLQFHQWLYRjDJULFXOWXUDSRLVFHUFDGHGD DSHUIHLoRDUDQDWXUH]DKXPDQD
SRSXODomRUHVLGLDQD]RQDUXUDO
B FRQYHQomR VRFLDO TXH SUHWHQGH SURWHJHU D
B GHFLVmR GH FRQVWUXomR GH %UDVtOLD H D FRQVHTXHQWH FRPXQLGDGHGRVSHULJRVQDWXUDLV
WUDQVIHUrQFLDGDFDSLWDOIHGHUDO
C DomR YLROHQWD H[WHUQD TXH REMHWLYD WUDQVIRUPDU R
C UHGXomR SODQHMDGD H JUDGDWLYD GD LPSRUWDomR GH
YHtFXORVHGHPDWpULDVSULPDVSDUDDVLQG~VWULDV KRPHPHPXPDQLPDOVRFLDO
D LQFHQWLYR j HQWUDGD GR FDSLWDO HVWUDQJHLUR QR SDtV D HWDSD QDWXUDO GR GHVHQYROYLPHQWR KXPDQR FXMD
SULQFLSDOPHQWHSDUDDLQG~VWULDDXWRPRWLYD ¿QDOLGDGHpDYLGDHPVRFLHGDGH
E HVFDVVH]GHLQYHVWLPHQWRVHPHGXFDomRHDOLPHQWDomR E FRQWUDWRSROtWLFRTXHEHQH¿FLDGHPRGRLJXDOLWiULRRV
iUHDVSDUDDVTXDLVGHVWLQRXSRXFRVUHFXUVRV PHPEURVGDVFDVWDVVRFLDLV

&+žGLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
2014 *BRAN75SAB5*
QUESTÃO 12

EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE GREVES NO BRASIL DOS ANOS 1980


1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992
Greve 664 1 052 1 101 888 2 193 1 952 1 118 623
Grevistas (milhões) 6 194 5 757 9 015 7 426 16 597 9 805 7 528 2 819
Horas paradas (mil) 384 347 821 568 1 296 771 679 141

',((6(&10Relatório de pesquisaSHU¿OGDVSODQWDVDXWRPRELOtVWLFDV

$VUD]}HVGDLQWHQVL¿FDomRGDDomRJUHYLVWDH[HUFLGDSHORVWUDEDOKDGRUHVGXUDQWHDVHJXQGDPHWDGHGDGpFDGDGH
GHYHUDPVH
A DRDYDQoRGDVSROtWLFDVQHROLEHUDLVQRSDtVTXHSURPRYHXDOLEHUDOL]DomRGRVPHUFDGRVHSULYDWL]Do}HV
B DRSODQR&ROORUTXHFRQJHORXRVSUHoRVFRPYLVWDVDEDUUDUDHOHYDGDLQÀDomRQRSDtV
C jFULVHQRVLQGLFDOLVPRQR%UDVLOWDOFRPRRFRUULDHPGLYHUVRVSDtVHVHXURSHXVQHVWDGpFDGD
D jIUDJLOLGDGHVRFLDODSyVGHFRUUHQWHGRORQJRSHUtRGRGDGLWDGXUDPLOLWDUTXHFRQWHYHDDomRRUJDQL]DWLYD
GRVWUDEDOKDGRUHVEUDVLOHLURV
E jV FRQMXQWXUDV HFRQ{PLFD H SROtWLFD GR %UDVLO HP HVSHFLDO j DPSOLDomR GD FDSDFLGDGH RUJDQL]DWLYD GRV
WUDEDOKDGRUHVjLQÀDomRHDRDUURFKRVDODULDO
QUESTÃO 13
Distribuição da população por sexo, segundo os grupos de idade
BRASIL 2010
Mais de 100 anos 0,0% 0,0%
95 a 99 anos 0,0% 0,0%
90 a 94 anos 0,1% 0,1%
85 a 89 anos 0,2% 0,3%
80 a 84 anos 0,4% 0,5%
75 a 79 anos 0,6% 0,8%
70 a 74 anos 0,9% 1,1%
65 a 69 anos 1,2% 1,4%
60 a 64 anos 1,6% 1,8%
55 a 59 anos 2,0% 2,3%
50 a 54 anos 2,5% 2,8%
45 a 49 anos 3,0% 3,2%
40 a 44 anos 3,3% 3,5%
35 a 39 anos 3,5% 3,7%
30 a 34 anos 4,0% 4,2%
25 a 29 anos 4,4% 4,5%
20 a 24 anos 4,5% 4,5%
15 a 19 anos 4,5% 4,4%
10 a 14 anos 4,6% 4,4%
5 a 9 anos 4,0% 3,9%
0 a 4 anos 3,7% 3,6%
Homens Mulheres
,%*('LVSRQtYHOHPZZZFHQVRLEJHJRYEU$FHVVRHPMDQ

2JUi¿FRREWLGRDSDUWLUGDVLQIRUPDo}HVGR&HQVRGHpUHÀH[RGDGLQkPLFDSRSXODFLRQDOGRSDtVHDSUHVHQWDXP D
A FRQWLQXLGDGHGDGLQkPLFDGHPRJUi¿FDEUDVLOHLUDUHSUHVHQWDGDSHORDODUJDPHQWRGHVXDEDVHHHVWUHLWDPHQWRGRWRSR
B HOHYDomRGDSRSXODomRDGXOWDUHÀH[RGRbaby boomQRVDQRV
C GLYHUJrQFLDQRFUHVFLPHQWRTXDQWLWDWLYRGHKRPHQVHPXOKHUHVGHDDQRV
D GHFUpVFLPRGDSRSXODomRMRYHPHFUHVFHQWHDODUJDPHQWRGDSDUWHLQWHUPHGLiULDHGRWRSRGDSLUkPLGH
E GHFOtQLRGDSRSXODomRLGRVDEUDVLOHLUDYLVXDOL]DGDQRWRSRGDSLUkPLGH
&+žGLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
*BRAN75SAB6* 2014

QUESTÃO 14 QUESTÃO 16
(P  GH DFRUGR FRP R ,%*( D H[SHFWDWLYD GH e LPSRUWDQWH QmR FRQIXQGLU PRUDOLGDGH — FHUWR
YLGD GR EUDVLOHLUR HUD GH  DQRV H PDQWLQKDVH XPD H HUUDGR — FRP OHL e FODUR TXH D PRUDOLGDGH H D OHL
JUDQGHGLVSDULGDGHHQWUHDH[SHFWDWLYDGHYLGDPDVFXOLQD PXLWDV YH]HV FRLQFLGHP 3RU H[HPSOR URXEDU H PDWDU
HIHPLQLQD$VPXOKHUHVYLYLDPHPPpGLDDQRVHRV p PRUDOPHQWH HUUDGR 7DPEpP p FRQWUD D OHL 0DV D
KRPHQVDQRV PRUDOLGDGHHDOHLQmRSUHFLVDPFRLQFLGLU
/$:62VDUTXLYRV¿ORVy¿FRV6mR3DXOR0DUWLQV)RQWHV
'LVSRQtYHOHPZZZLEJHJRYEU$FHVVRHPGH] IUDJPHQWR 
4XDQGRKiGLVFRUGkQFLDHQWUHPRUDOLGDGHHOHJDOLGDGHQD
$GLVSDULGDGHPHQFLRQDGDQRWH[WRDVVRFLDVH VRFLHGDGHRFRUUHDH[LVWrQFLDGH
A j PDLRU PRUWDOLGDGH YLROHQWD GH MRYHQV GR VH[R A XPDOHJDOLGDGHODLFD
PDVFXOLQR
B OHLVIXQGDGDVHPYDORUHVPRUDLV
B DRWUDEDOKRPDLVLQWHQVRGRVKRPHQVHPUHODomRjV
C Do}HVLOHJDLVFRPRVHQGRLPRUDLV
PXOKHUHV
D OHLVLQMXVWDVQDVRFLHGDGH
C jIDOWDGHXPVLVWHPDGHVD~GHXQLYHUVDOTXHDWHQGD
DPERVRVVH[RV E QRUPDVTXHRS}HPOHLHMXVWLoD
D DR PHQRU WHPSR GH WUDEDOKR H[LJLGR SDUD D QUESTÃO 17
DSRVHQWDGRULDGDVPXOKHUHV
E DPHOKRUHVFRQGLo}HVItVLFDVGHVD~GHGDVPXOKHUHV (P SHVTXLVD UHDOL]DGD UHYHORXVH TXH R %UDVLO p R
HPUHODomRDRVKRPHQV SDtVRQGHRVHPSUHJDGRUHVPDLVXWLOL]DPRVsites HUHGHV
VRFLDLVSDUDFRQWUDWDomR2HVWXGRIRLUHDOL]DGRHPWUH]H
QUESTÃO 15 SDtVHVGLIHUHQWHVFRPH[HFXWLYRV2VUHVXOWDGRV
DSRQWDUDP TXH QR %UDVLO  GDV HPSUHVDV XWLOL]DP
(X JRVWDULD GH HQWUDU QXD QR ULR PDV HVWRX DTXL R PHLR VRFLDO GD LQWHUQHW SDUD UHDOL]DUHP FRQWUDWDo}HV
HQWUH KRPHQV VRPRV WRGRV VROGDGRV 2V SRUWXJXHVHV ¿FDQGR D (VSDQKD HP VHJXQGR OXJDU FRP  (P
GHXPDFDQKRQHLUDERPEDUGHDUDP&DFKRHLUDHQWmRXP WHUFHLUR DSDUHFHP D ,WiOLD H +RODQGD DPEDV FRP XP
EDQGRGH3HULTXLWRVHHQWUHHOHVHXHPDLVFLQFRRXVHLV UHVXOWDGRGHFDGDXPD
PXOKHUHV HQWUDPRV QR ULR GH FXORWH ERWD H SHUQHLUD 'LVSRQtYHOHPZZZLVWRHGLQKHLURFRPEU$FHVVRHPMXO DGDSWDGR 
FDSD DERWRDGD H EDLRQHWD FDODGD 3HQVHL RXWUD YH] QR
VtWLR$OLWXGRHUDFiOLGRRVSDQRVFRQYLGDYDPDRVRQR 1HVVH FRQWH[WR D IRUPD GH LQVHUomR QR PXQGR GR
$TXLOXWDVHSHODYLGDSHOD3iWULD0LQKDEDLRQHWDUDVJD WUDEDOKRQDDWXDOLGDGHp
R YHQWUH GH XP SRUWXJXrV TXH QmR TXHU UHFRQKHFHU D A UHVXOWDGR GDV WUDQVIRUPDo}HV RFRUULGDV D SDUWLU GH
,QGHSHQGrQFLDGR%UDVLOJULWDGDOiQR6XOSHOR,PSHUDGRU SURFHVVRVWHFQROyJLFRVLQRYDGRUHVFRPRRDGYHQWR
'3HGUR GDLQWHUQHW
0$5,$48,7e5,$VG'LVSRQtYHOHPZZZYLGDVOXVRIRQDVSW B IUXWRGDPXGDQoDGRSURFHVVRGHVHOHomRWUDGLFLRQDO
$FHVVRHPMDQ DGDSWDGR 
YLVDQGR SULQFLSDOPHQWH UHGX]LU RV FXVWRV GH
$ DQiOLVH GR WH[WR UHYHOD XP SURFHVVR GH HPDQFLSDomR FRQWUDWDomR
SROtWLFDGR%UDVLOTXHVXSHUDRPDUFRGR*ULWRGR,SLUDQJD C GHFRUUHQWH GD XUJrQFLD GH RFXSDomR GDV YDJDV
HGD¿JXUDGH'3HGUR,SRLVDOXWDSHODLQGHSHQGrQFLD GLVSRQtYHLV IDFLOLWDGD SHOD PDVVL¿FDomR GR XVR GDV
A IRLFRQGX]LGDSRUXPH[pUFLWRSUR¿VVLRQDO UHGHVVRFLDLV
B ¿FRXOLPLWDGDDGLVSXWDVHDFRUGRVSROtWLFRV D SURGXWRGDH[SDQVmRGHSRVWRVGHWUDEDOKRRTXHYHP
H[LJLQGR FDGD YH] PDLV D SUHVHQoD GH SUR¿VVLRQDLV
C IRPHQWRXPRYLPHQWRVVHSDUDWLVWDVGR6XOGRSDtV TXDOL¿FDGRV
D FRQWRXFRPDSDUWLFLSDomRGHGLYHUVRVVHJPHQWRVVRFLDLV E FRPSDWtYHO FRPR SHU¿O SUR¿VVLRQDO DWXDO TXH H[LJH
E FRQVROLGRXXPDLGHLDGHSiWULDTXHH[FOXtDDKHUDQoD GRFDQGLGDWRSOHQRGRPtQLRGDVIHUUDPHQWDVYLUWXDLV
SRUWXJXHVD GHFRPXQLFDomR

&+žGLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
2014 *BRAN75SAB7*
QUESTÃO 18 QUESTÃO 19

3DUD D FRPSUHHQVmR GD UHDOLGDGH JOREDO p ¬SULPHLUDYLVWDTXHHQFRQWUHLDVLOKDVGHLRQRPHGH


LQGLVSHQViYHO R HQWHQGLPHQWR GR TXH p D YLGD QDV 6DQ6DOYDGRUHPKRPHQDJHPj6XD$OWD0DMHVWDGHTXH
GLIHUHQWHV UHJL}HV GH VHXV IXQFLRQDPHQWRV HVSHFt¿FRV PDUDYLOKRVDPHQWHGHXPHWXGRLVVR2VtQGLRVFKDPDP
GH VXDV HVSDFLDOL]Do}HV GH VXDV UHODo}HV HQ¿P HVWD LOKD GH *XDQDDQL ¬ VHJXQGD LOKD GHL R QRPH GH
6DQWD 0DULD GH &RQFHSFLyQ j WHUFHLUD )HUQDQGLQD j
GH VHX DUUDQMR SDUWLFXODU 8P PHVPR HOHPHQWR ± XP
TXDUWD ,VDEHOD j TXLQWD -XDQD H DVVLP D FDGD XPD
EDQFR XP shopping center XPD FDVD GH FRPpUFLR GH
GHODVGHLXPQRYRQRPH
LQVXPRVDJUtFRODVXPDHVFRODVXSHULRUDYHUWLFDOL]DomR
&ULVWyYmR&RORPER&DUWDD6DQWDQJHO,Q72'25297A Conquista da América
GD KDELWDomR ¿QDQFLDPHQWRV JRYHUQDPHQWDLV XPD DTXHVWmRGRRXWUR6mR3DXOR0DUWLQV)RQWHV

DXWRHVWUDGDXPDHURSRUWRHWF±WHUiLPSDFWRVGLIHUHQWHV
2SURFHVVRGHQRPHDomRHUHQRPHDomRUHDOL]DGRSHORV
HPiUHDVGLVWLQWDVGHXPSDtVRXGRSODQHWD HXURSHXVQRFRQWH[WRGDFRQTXLVWDGD$PpULFDH[SUHVVD
6$17260Metamorfoses do Espaço Habitado)XQGDPHQWRV7HyULFRVH0HWRGROyJLFRV
GD*HRJUD¿D6mR3DXOR(GLWRUDGD8QLYHUVLGDGHGH6mR3DXOR IUDJPHQWR  A D YDORUL]DomR GD QDWXUH]D DPHULFDQD XPD YH] TXH
HOD HUD FRQVLGHUDGD SRU HXURSHXV R SUrPLR SHOD
$R WUDWDU GDV GLIHUHQFLDo}HV HVSDFLDLV R DXWRU SURYRFD
FRQTXLVWDHFRORQL]DomR
XPDUHÀH[mRVREUHDVUHODo}HVHQWUHHVSDoRVGLYHUVRV
TXHVmRH[HPSOL¿FDGDV B R GHVHMR GH HVWDEHOHFHU FRPXQLFDomR FRP RV
LQGtJHQDVXPDYH]TXHDEXVFDSHORRXURGHSHQGLD
A QR HVSDoR UXUDO DWXDO TXH DSUHVHQWD XPD GRFRQWDWRFRPRVQDWLYRV
GHVYLQFXODomR GD SURGXomR DJUtFROD H GR FRQVXPR C D WRPDGD GH SRVVH GR 1RYR 0XQGR XPD YH] TXH
DOLPHQWDU +i WDPEpP XPD DUWLFXODomR PDLV UHQRPHDU HUD LPSRU DRV SRYRV LQGtJHQDV RV VLJQRV
DJXoDGDHQWUHRDJUtFRODHRLQGXVWULDOIHQ{PHQRTXH FXOWXUDLVHXURSHXV
QmRHVWDYDFODURDWpPHDGRVGRVpFXOR;;
D R FDUiWHU VDJUDGR GD $PpULFD XPD YH] TXH IRUD
B QDDQiOLVHGRVHVSDoRVXUEDQRVFRPRKLVWRULFDPHQWH FRQVLGHUDGD SHORV HXURSHXV R SDUDtVR WHUUHVWUH HP
UHODFLRQDGRV j LQGXVWULDOL]DomR R TXH QmR VH SRGH YLUWXGHGDERQGDGHGRVQDWLYRV
D¿UPDU GRV HVSDoRV UXUDLV TXH YrP SDVVDQGR
E DQHFHVVLGDGHGHRULHQWDomRJHRJUi¿FDXPDYH]TXH
SRU SURFHVVRV GH PRGHUQL]DomR WHFQROyJLFD PDV R DWR GH QRPHDU SHUPLWLD FULDU PDSDV SDUD IXWXUDV
FRQVHUYDQGRDGHVDUWLFXODomRFRPDVFLGDGHV YLDJHQVQD$PpULFD
C QDWUDQVLomRGRPRGRGHSURGXomRIHXGDOSDUDRPRGR
GHSURGXomRFDSLWDOLVWDHPTXHDFLGDGHVXUJLXFRPR
XP HVSDoR GH UHSURGXomR GDV UHODo}HV VHUYLV GRV
IHXGRV6RPHQWHDSyVSURFHVVRVUHYROXFLRQiULRVDV
FLGDGHVSDVVDUDPDUHSUHVHQWDUDOLEHUGDGH
D QDGHVDUWLFXODomRHQWUHRVHVSDoRVUXUDLVHXUEDQRV
TXH VH GHX KLVWRULFDPHQWH SHOR IDWR GH R FDPSR
QmRWHUVHVXERUGLQDGRjFLGDGHQRTXHVHUHIHUHj
TXHVWmRGDVWpFQLFDVHWHFQRORJLDV(VVHIDWRH[SOLFD
KRMHRJUDQGHDYDQoRWHFQROyJLFRQDDJULFXOWXUD
E QR HVSDoR XUEDQR RQGH p SRVVtYHO SHUFHEHU
XPD GHVDUWLFXODomR HQWUH RV SURFHVVRV VRFLDLV
HFRQ{PLFRV H WHUULWRULDLV (VVD GHVDUWLFXODomR VH
PDQLIHVWD QDV GLIHUHQWHV H GHVLJXDLV SDLVDJHQV
SUHVHQWHVQDVFLGDGHV

&+žGLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
*BRAN75SAB8* 2014

QUESTÃO 20 QUESTÃO 21

4XDQGRXPFDUSLQWHLURDSDQKDXPPDUWHORRPDUWHOR 3DUDRVRFLyORJR'RQ6ODWHUDVSHVVRDVFRPSUDPD
VHWRUQDGRSRQWRGHYLVWDGRVHXFpUHEURSDUWHGDVXD YHUVmR PDLV FDUD GH XP SURGXWR QmR SRUTXH WHP PDLRU
PmR4XDQGRXPVROGDGROHYDXPELQyFXORDRVROKRVR YDORU GH XVR GR TXH D YHUVmR PDLV EDUDWD PDV SRUTXH
VHX FpUHEUR Yr DWUDYpV GH XP QRYR FRQMXQWR GH OHQWHV VLJQL¿FD VWDWXV H H[FOXVLYLGDGH H FODUR HVVH VWDWXV
DGDSWDQGRVH LQVWDQWDQHDPHQWH D XP FDPSR GH YLVmR SURYDYHOPHQWHVHUiLQGLFDGRSHODHWLTXHWDGHXPdesigner
RXGHXPDORMDGHGHSDUWDPHQWRV
PXLWR GLIHUHQWH $ QRVVD FDSDFLGDGH GH QRV IXQGLUPRV
%,77(1&285756HGXomRSDUDRFRQVXPR5HYLVWD)LORVR¿DQDQR9,GH]
FRPWRGRWLSRGHIHUUDPHQWDpXPDGDVTXDOLGDGHVTXH
PDLVQRVGLVWLQJXHFRPRHVSpFLH 2V PHLRV GH FRPXQLFDomR XWLOL]DGRV SHODV HPSUHVDV
&$551O que a internet está fazendo com os nossos cérebrosDJHUDomRVXSHU¿FLDO
FRPR IRUPD GH YHQGHU VHXV SURGXWRV ID]HP SDUWH GR
5LRGH-DQHLUR$JLU FRWLGLDQRVRFLDOHWrPSRUXPGHVHXVREMHWLYRVLQGX]LUDV
SHVVRDVDXP D
$ FLrQFLD SURGX] DSDUDWRV WHFQROyJLFRV TXH VH WRUQDP
XPD H[WHQVmR GR VHU KXPDQR 4XDQGR XP EORJXHLUR A YLGDOLYUHGHLGHRORJLDV
XWLOL]DDLQWHUQHWFRPRYHtFXORGHLQIRUPDomRFUtWLFDRVHX B SHQVDPHQWRUHÀH[LYRHFUtWLFR
SHQVDPHQWRp C FRQVXPRGHVSURYLGRGHPRGLVPRV
A H[SUHVVmR GD VXD SUySULD FRQVFLrQFLD PDV FRP D DWLWXGHFRQVXPLVWDPDVVL¿FDGRUD
SHUGDGDQRomRGHSHUWHQFLPHQWR E SRVWXUDGHVSUHRFXSDGDFRPHVWLORV
B SURMHWRLQGLYLGXDOGHGLItFLOUHSHUFXVVmRFROHWLYDSRLV QUESTÃO 22
DWLQJHXPQ~PHUROLPLWDGRGHSHVVRDV
C GLVFXUVRPHUDPHQWHWHyULFRSRUTXHHVWiGHVYLQFXODGR $V FRQVHTXrQFLDV GD FULVH QD ]RQD GR HXUR Vy
GHDVSHFWRVGDUHDOLGDGHVRFLDO HVWmR FRPHoDQGR SDUD D PDLRULD GRV SDtVHV (P 
SHUVHJXLQGR PDLRU FRPSHWLWLYLGDGH D )UDQoD Mi KDYLD
D DomRLQWHOHFWXDOFRPHIHLWRVVRFLDLVGHVHQFDQGHDGRV
HOLPLQDGR R OLPLWH GH  KRUDV VHPDQDLV GH WUDEDOKR
DWUDYpVGRUHFRQKHFLPHQWRQDUHGH
QR SDtV $V HPSUHVDV WDPEpP WrP HQGXUHFLGR QDV
E IHQ{PHQR TXH YLVD DOFDQoDU SRQWXDOPHQWH QHJRFLDo}HVFRPRVVLQGLFDWRVD¿PGHFRUWDUJDVWRVFRP
GHWHUPLQDGRS~EOLFRGHPRGRSODQHMDGRHHVSHFt¿FR PmRGHREUD$VHFRQRPLDVGRVSDtVHVPDLVHQFUHQFDGRV
VmR WDPEpP DV PDLV ³SHVDGDV´ HP WHUPRV GH FXVWR GH
PmRGHREUDHDVPHQRVSURGXWLYDVGD(XURSD
Folha de São PauloGH] DGDSWDGR 

$FULVHQD]RQDGRHXURMiDSUHVHQWDLPSDFWRVQRWUDEDOKR
HQDSURGXomRHPIXQomRGD
A QHFHVVLGDGH GH UHHVWUXWXUDomR HPSUHVDULDO SDUD
GLPLQXLURFXVWRSURGXWLYR
B WUDQVIHUrQFLDGHUHFXUVRV¿QDQFHLURVSDUDRVSDtVHV
FRPPDLRUYLDELOLGDGHHFRQ{PLFD
C LQÀXrQFLD GDV RUJDQL]Do}HV WUDEDOKLVWDV SDUD
DSULPRUDUDJHVWmRH¿FLHQWHGRFDSLWDO
D GLPLQXLomR GDV KRUDV WUDEDOKDGDV VHPDQDOPHQWH
SDUDDGDSWDomRjQRYDGLQkPLFDGHPHUFDGR
E UHGXomRGRLQYHVWLPHQWRQDFDSDFLWDomRSUR¿VVLRQDO
SDUDGLPLQXLURFXVWRGDPmRGHREUD

&+žGLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
2014 *BRAN75SAB9*
QUESTÃO 23 QUESTÃO 25

1DV ~OWLPDV GpFDGDV D FDSRHLUD HVWi FDGD YH] TEXTO I


PDLV SUHVHQWH QR DPELHQWH HVFRODU VHMD SRU LQWHUPpGLR $UW±2PDULGRpRFKHIHGDVRFLHGDGHFRQMXJDO
GH HVWXGDQWHV TXH D SUDWLFDP QRV LQWHUYDORV GDV DXODV IXQomR TXH H[HUFH FRP D FRODERUDomR GD PXOKHU QR
VHMD FRPR SDUWH GDV SURSRVWDV FXUULFXODUHV GH GLYHUVDV LQWHUHVVHFRPXPGRFDVDOHGRV¿OKRV
LQVWLWXLo}HVGHHQVLQR Código Civil'LVSRQtYHOHPZZZGMLFRPEU$FHVVRHPRXW
'LVSRQtYHOHPKWWSFUYHGXFDFDRPJJRYEU DGDSWDGR 
TEXTO II
&DGD YH] PDLV UHFRQKHFLGD D FDSRHLUD p FRQVLGHUDGD $UWž
D  H[SUHVVmR DUWtVWLFD GR SDtV UHJLVWUDGD FRPR
SDWULP{QLRLPDWHULDOSHOR,3+$16XDSUiWLFDUHSUHVHQWD ,, ± QR kPELWR GD IDPtOLD FRPSUHHQGLGD FRPR D
QDVHVFRODVXP D FRPXQLGDGH IRUPDGD SRU LQGLYtGXRV TXH VmR RX VH
FRQVLGHUDP DSDUHQWDGRV XQLGRV SRU ODoRV QDWXUDLV SRU
A DWLYLGDGHTXHSURSRUFLRQDGLiORJRHLQFOXVmRSDUDRV D¿QLGDGH RX SRU YRQWDGH H[SUHVVD 3DUiJUDIR ~QLFR$V
SUDWLFDQWHV UHODo}HV SHVVRDLV HQXQFLDGDV QHVWH DUWLJR LQGHSHQGHP
B DOWHUQDWLYDTXHFRQWUDULDR(&$ (VWDWXWRGD&ULDQoD GHRULHQWDomRVH[XDO
HGR$GROHVFHQWH  Lei Maria da Penha./HLQGHGHDJRVWRGH
C PHLRGLGiWLFRGHVYLQFXODGRGDFXOWXUDSRSXODU 'LVSRQtYHOHPZZZSODQDOWRJRYEU$FHVVRHPRXW DGDSWDGR 

D PRYLPHQWRWHyULFRHLQWHOHFWXDOVHPSUi[LVFROHWLYD $VOHLVGHXPSDtVH[SUHVVDPRSURFHVVRGHPXGDQoDV
E SUiWLFDVHPYtQFXORLGHQWLWiULRHFXOWXUDO QDVRFLHGDGH1HVVDSHUVSHFWLYDDRFRPSDUDUR&yGLJR
&LYLO GH  H D /HL 0DULD GD 3HQKD DV PXGDQoDV QD
QUESTÃO 24 GH¿QLomRMXUtGLFDGRFRQFHLWRGHIDPtOLDQR%UDVLO

7HFQRFUDFLD H GHPRFUDFLD VmR DQWLWpWLFDV VH R A VLQDOL]DP D LQFOXVmR GDV XQL}HV KRPRDIHWLYDV QR
SURWDJRQLVWD GD VRFLHGDGH LQGXVWULDO p R HVSHFLDOLVWD FRQFHLWRGHIDPtOLDFULDQGRXPPDUFROHJDOSDUDRV
PRYLPHQWRVTXHOXWDPSHODGLYHUVLGDGHVH[XDO
LPSRVVtYHOTXHYHQKDDVHURFLGDGmRTXDOTXHU$GHPRFUDFLD
VXVWHQWDVHVREUHDKLSyWHVHGHTXHWRGRVSRGHPGHFLGLUD B UHVWULQJHP RV TXHVWLRQDPHQWRV DRV GLUHLWRV
UHVSHLWRGHWXGR$WHFQRFUDFLDDRFRQWUiULRSUHWHQGHTXH UHODFLRQDGRVjVLWXDomRIHPLQLQDPDQWHQGRRSDSHO
VHMDPFRQYRFDGRVSDUDGHFLGLUDSHQDVDTXHOHVSRXFRVTXH GRKRPHPFRPRFKHIHGDVRFLHGDGHFRQMXJDO
GHWrPFRQKHFLPHQWRVHVSHFt¿FRV C UHPHWHPjVRULJHQVSULPiULDVGDIDPtOLDFRQ¿UPDQGR
DUHODomRHQWUHKRPHPPXOKHUHVHXV¿OKRVFRPRD
%2%%,21O futuro da democracia6mR3DXOR3D]H7HUUD
EDVHGDLQVWLWXLomRIDPLOLDU
1DGHPRFUDFLDDSDUWLFLSDomRGRVFLGDGmRVQDVGHFLV}HV D UHIRUoDPRVSDSpLVWUDGLFLRQDLVDWULEXtGRVDRVVH[RV
GHYHVHUDPDLVDPSODSRVVtYHO'HDFRUGRFRPRWH[WRR FRQFHEHQGRGLUHLWRVHGHYHUHVHPFRQIRUPLGDGHFRP
H[HUFtFLRSOHQRGDGHPRFUDFLDSUHVVXS}H RJrQHUR
A TXH DV GHFLV}HV VHMDP WRPDGDV D SDUWLU GH XP E UHFRQKHFHP D QHFHVVLGDGH GH KRPHQV H PXOKHUHV
SULQFtSLRGHPRFUiWLFRRXVHMDWRGRVWrPRGLUHLWRGH HPIRUPDUSHTXHQRVJUXSRVFRQFHGHQGRjIDPtOLDD
RSLQDUDUHVSHLWRGHWXGR IXQomRGHPDQWHUDHVWDELOLGDGHVRFLDO
B TXH DTXHOHV TXH GHWrP FRQKHFLPHQWR WpFQLFR HP
GHWHUPLQDGR DVVXQWR VHMDP RV ~QLFRV D SRGHUHP
RSLQDUHGHFLGLUVREUHRPHVPR
C TXH RV GHWHQWRUHV GR FRQKHFLPHQWR WpFQLFR WHQKDP
SUHIHUrQFLD SDUD GHFLGLU SRLV D GHPRFUDFLD VH
FRQIXQGHFRPDHVSHFLDOL]DomR
D XPD IRUPD GH GHPRFUDFLD QD TXDO WRGRV SRGHP
RSLQDUPDVDSHQDVGHQWURGHVXDHVSHFLDOLGDGH
E D LQFOXVmR GR FRQKHFLPHQWR WpFQLFR FRPR FULWpULR
GH MXOJDPHQWRYLVWR TXH HOH VHUYLULD SDUD DJLOL]DU R
SURFHVVRGHHVFROKD

&+žGLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
*BRAN75SAB10* 2014

QUESTÃO 26 QUESTÃO 28

Capítulo XIII $ GLVFUHWD PDV FRQWtQXD PHOKRUD GR PHUFDGR GH


WUDEDOKRQRV(8$GHYHSDVVDUGHVSHUFHELGDSDUDXPJUXSR
Dos vadios e capoeiras FXMRSUREOHPDYDLDOpPGHDFKDUHPSUHJRKRPHQVGHD
$UW)D]HUQDVUXDVHSUDoDVSXEOLFDVH[HUFLFLRV DQRVVHPGLSORPDXQLYHUVLWiULRFXMDUHQGDQRV~OWLPRV
GH DJLOLGDGH H GHVWUH]D FRUSRUDO FRQKHFLGRV SHOD FLQFRDQRVFDLX&RPDFULVHRVJDQKRVGRVPHQRV
GHQRPLQDomR FDSRHLUDJHP DQGDU HP FRUUHULDV FRP LQVWUXtGRVFDtUDPDQtYHLVSHUWRGDEDUUHLUDGDSREUH]DQD
DUPDV RX LQVWUXPHQWRV FDSD]HV GH SURGX]LU XPD OHVmR GH¿QLomRGRFHQVRGRV(VWDGRV8QLGRV 86PLODQR
FRUSRUDOSURYRFDQGRWXPXOWRVRXGHVRUGHQVDPHDoDQGR
SDUDIDPtOLDGHTXDWURSHVVRDV 2GLQDPLVPRHDPXGDQoD
SHVVRDFHUWDRXLQFHUWDRXLQFXWLQGRWHPRUGHDOJXPPDO
UiSLGDQDHFRQRPLDDPHULFDQDGHSUHFLDUDPDVKDELOLGDGHV
3HQD±GHSULVmRFHOOXODUSRUGRXVDVHLVPH]HV GHSDUWHGRVWUDEDOKDGRUHV
3DUDJUDSKR XQLFR e FRQVLGHUDGR FLUFXPVWDQFLD Folha de São PauloGH]
DJJUDYDQWHSHUWHQFHURFDSRHLUDDDOJXPDEDQGDRXPDOWD
'HQWUHRVIDWRUHVTXHFRQWULEXtUDPSDUDDGLPLQXLomRGD
$RVFKHIHVRXFDEHoDVVHLPSRUiDSHQDHPGREUR UHQGDGRVWUDEDOKDGRUHVSRGHVHUHODFLRQDU
%5$6,/Código Penal de 1890'LVSRQtYHOHPZZZVHQDGRJRYEU$FHVVRHPMXO
A D LQWHUIHUrQFLD GR (VWDGR QR PHUFDGR GH WUDEDOKR
$ PXGDQoD GLDQWH GD SUiWLFD FXOWXUDO GHVFULWD HVWi SULYLOHJLDQGRRVSRUWDGRUHVGHGLSORPDXQLYHUVLWiULR
UHODFLRQDGDj B DV GHPDQGDV GD JOREDOL]DomR TXH OHYDUDP j
LPSRUWDomR GH PmR GH REUD RULXQGD GRV SDtVHV
A YHUL¿FDomR GH TXH D DPSOLDomR GR SDWULP{QLR
SRVVLELOLWDQRYRVPHUFDGRVGHWUDEDOKR HPHUJHQWHV
B FRPSUHHQVmR GH TXH D FDSRHLUD GHL[RX GH VHU XP C D QHFHVVLGDGH GH PmR GH REUD TXDOL¿FDGD TXH
HOHPHQWRLGHQWLWiULRSDUDRVQHJURV GL¿FXOWD D LQVHUomR GRV WUDEDOKDGRUHV FRP PHQRV
IRUPDomR
C FRPSURYDomR GH TXH D SUiWLFD GD FDSRHLUD IRL
IXQGDPHQWDOSDUDDDEROLomRGDHVFUDYDWXUD D DRSomRGRVHWRUSURGXWLYRSRUHPSUHJDUWUDEDOKDGRUHV
D OHJLWLPDomR GD FRQWULEXLomR GRV QHJURV FRPR FRP PDLRU TXDOL¿FDomR D ¿P GH JDUDQWLU OLQKDV GH
FRPSRQHQWHIXQGDPHQWDOGDFXOWXUDEUDVLOHLUD ¿QDQFLDPHQWRHVWDWDO
E FUHQoDGHTXHXPDHWQLDPLQRULWiULDSUHFLVDWHUVHXV E DV UHIRUPDV SURSRVWDV SHOR (VWDGR SDUD R VHWRU GD
FRVWXPHVSUHVHUYDGRVSHORVOHJLVODGRUHV VD~GHSULYLOHJLDQGRFRQWUDWDomRGHPmRGHREUDGH
DOWDTXDOL¿FDomR
QUESTÃO 27
QUESTÃO 29
8PD YH] TXH D UD]mR PH SHUVXDGH GH TXH GHYR
LPSHGLUPH GH GDU FUpGLWR jV FRLVDV TXH QmR VmR $ LPSODQWDomR GH QRYDV WpFQLFDV H WHFQRORJLDV H R
LQWHLUDPHQWH FHUWDV H LQGXELWiYHLV WDQWR TXDQWR jTXHODV XVR GH LQVXPRV TXtPLFRV DXPHQWDUDP D SURGXomR H D
TXH QRV SDUHFHP PDQLIHVWDPHQWH VHU IDOVDV R PHQRU SURGXWLYLGDGH 2 GHVHQYROYLPHQWR GH QRYDV YDULHGDGHV
PRWLYRGHG~YLGDTXHHXQHODVHQFRQWUDUEDVWDUiSDUDPH GH FXOWLYR IDFLOLWRX D PHFDQL]DomR GLVSHQVDQGR HP
OHYDUDUHMHLWDUWRGDV JUDQGHSDUWHRWUDEDOKRPDQXDO
'(6&$57(650HGLWDo}HVGH)LORVR¿D3ULPHLUD 6$'(5(-,1.,1*6, 2UJV Enciclopédia Contemporânea da América Latina
6mR3DXOR$EULO&XOWXUDO DGDSWDGR  e do Caribe6mR3DXOR%RLWHPSR DGDSWDGR 

$R LQWURGX]LU D G~YLGD FRPR PpWRGR 'HVFDUWHV EXVFD 2LPSDFWRGDVLQRYDo}HVGHVFULWDVQRWH[WRHPUHODomRj


DOFDQoDUXPDFHUWH]DFDSD]GHUHIXQGDUVREUHSULQFtSLRV SHTXHQDSURGXomRDJUtFRODRFRUUHXSRUTXH
VyOLGRVDFLrQFLDHD¿ORVR¿D6HXSURFHGLPHQWRWHyULFR
LQGLFD A DFHQWXRXRDXPHQWRGDULTXH]DHGDFRQFHQWUDomRGD
WHUUDLQWHQVL¿FDQGRDSREUH]DHDPLVpULD
A DFDSDFLGDGHGHRHQWHQGLPHQWRKXPDQRGXYLGDUGDV B SULYLOHJLRX R WUDWR VXVWHQWiYHO GD WHUUD FRPR
FHUWH]DVFODUDVHGLVWLQWDV IXQGDPHQWRGRPRGHORFRQKHFLGRFRPRDJURQHJyFLR
B D LGHLD GH TXH R FHWLFLVPR p EDVH VX¿FLHQWH SDUD C HIHWLYRXDUHGLVWULEXLomRGHWHUUDVHULTXH]DSRUPHLR
HGL¿FDUD¿ORVR¿DPRGHUQD GDRIHUWDGHOLQKDVGHFUpGLWRDRDJULFXOWRUWUDGLFLRQDO
C R URPSLPHQWR FRP R GRJPDWLVPR GD ¿ORVR¿D D LQFHQWLYRXDSHUPDQrQFLDGRVDJULFXOWRUHVIDPLOLDUHV
DULVWRWpOLFRWRPLVWDTXHSUHYDOHFHUDQD,GDGH0pGLD HP VXDV WHUUDV GHYLGR j H[SDQVmR GDV IURQWHLUDV
D D SULPD]LD GRV VHQWLGRV FRPR FDPLQKR VHJXUR GH DJUtFRODV
FRQGXomRGRKRPHPjYHUGDGH E LQWHJURX DV IRUPDV WUDGLFLRQDLV GH WUDEDOKR DR
E RHVWDEHOHFLPHQWRGHXPDUHJUDFDSD]GHFRQVROLGDU DJURQHJyFLRDRSRVVLELOLWDURDUUHQGDPHQWRGHWHUUDV
DWUDGLomRHVFROiVWLFDGHSHQVDPHQWR SDUDDDJULFXOWXUDRUJkQLFD

&+žGLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
2014 *BRAN75SAB11*
QUESTÃO 30

1RGLDGHDJRVWRSDVVDGRIXJLXGD&RPSDQKLDGH0LQHUDomRGR&XLDEiRHVFUDYRGHQRPH6HYHULQR
GHDQRVGHLGDGHFDEUDFODURHVWDWXUDPDLVTXHUHJXODUERD¿JXUDERQVGHQWHVHWHPXPVLQDOGHFRUWDGXUDGH
XPDSROHJDGDSRXFRPDLVRXPHQRVQDWHVWD/HYRXFKDSpXGHSDOKDWUDQoDGRSDUGHFDOoDVD]XLVSDOHWySUHWR
FDPLVDEUDQFDHRXWUDVURXSDV(VWiDUPDGRGHXPDSLVWRODSHTXHQDGHDOJLEHLUDHXPDIDFDGHSRQWD*UDWL¿FDVH
FRPDTXDQWLDDFLPDGHDTXHPRDSUHHQGHUHOHYiORDVHXVHQKRUUHVLGHQWHHP6DEDUiRXRSXVHUHP
TXDOTXHUFDGHLDGDSURYtQFLD
6DEDUiGHRXWXEURGH
Jornal A Província de Minas2XUR3UHWRHGLomRGH]

2DQ~QFLRGHMRUQDOVREUHDIXJDGRHVFUDYR6HYHULQRPRVWUDXPDVSHFWRLPSRUWDQWHGRHVFUDYLVPREUDVLOHLUR4XDO
GDVVHJXLQWHVD¿UPDo}HVH[SUHVVDWDODVSHFWR"
A $VDOIRUULDVQRVLVWHPDHVFUDYLVWDEUDVLOHLURHUDPREWLGDVWDQWRSHOROLYUHFRQVHQWLPHQWRGRVHQKRUTXDQWRSHODFRPSUD
B $VIXJDVGHHVFUDYRVHUDPGXUDPHQWHUHSULPLGDVSHOR(VWDGRHSHORVVHQKRUHVGHHVFUDYRV
C 2PRYLPHQWRDEROLFLRQLVWDWHYHSDSHOIXQGDPHQWDOSDUDR¿PGDHVFUDYLGmR
D 2SDWHUQDOLVPRGDHVFUDYLGmREUDVLOHLUDJHUDYDDSUHRFXSDomRGRVHQKRUHPFRQVHJXLUHQFRQWUDURVHXHVFUDYR
HPIXJD
E 2VTXLORPERVHUDPRUJDQL]Do}HVUHYROXFLRQiULDVYROWDGDVSDUDRFRPEDWHDRVLVWHPDHVFUDYLVWDEUDVLOHLUR

QUESTÃO 31

'$9,6-*DU¿HOGGHERPKXPRU3RUWR$OHJUH/ 30

$OWHUQDWLYDVDRWLSRGHFRQVXPRFXOWXUDODSUHVHQWDGRQDVWLUDVUHVXOWDULDPGH
A GHPRFUDWL]DomRGRDFHVVRDRXWUDVHVIHUDVGHSURGXomRFXOWXUDO
B HPLVVRUDVFRPSURPHWLGDVFRPSULQFtSLRVFtYLFRV
C FHQVXUDPRUDOLVWDGLDQWHGDVLQIRUPDo}HVYHLFXODGDV
D DFHVVRGDSRSXODomRDRVFDQDLVGHVLQDOIHFKDGR
E PRYLPHQWRGDV,JUHMDVFULVWmVHPGHIHVDGDIDPtOLD

&+žGLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
*BRAN75SAB12* 2014

QUESTÃO 32 QUESTÃO 34
$ HQ[DGD p XP ERP LQVWUXPHQWR GH MDUGLP GH XP
SRPDU RX GH XPD KRUWD SRUpP SUHWHQGHU DSOLFiOD FRP
SURYHLWR j JUDQGH FXOWXUD p R PHVPR TXH TXHUHU WLUDU
XPDSHoDGHFDQWDULD SHGUDGHFRQVWUXomRGHWDPDQKR
JUDQGH  FRP XP SUHJR RX IDOTXHMDU WRUQDU TXDGUDGR 
XP SmR FRP XPD IDFD$ HQ[DGD PDO DUUDQKD D WHUUD j
FXVWDGHIDGLJDGRPtVHURWUDEDOKDGRU
%85/$0$48()/&&DWHFKLVPRGH$JULFXOWXUD,Q0277$0*8,0$5­(6(
Direito às avessasSRUXPDKLVWyULDVRFLDOGDSURSULHGDGH1LWHUyL8))

1R¿QDOGRVpFXOR;,;RGLVFXUVRTXHD¿UPDYDHVWDUHP
FULVH D DJULFXOWXUD EUDVLOHLUD DSRQWDYD FRPR UD]mR SDUD
HVVHIDWRD
A PDQXWHQomRGHPpWRGRVDUFDLFRVGHSURGXomR
B VXERUGLQDomRHFRQ{PLFDjDWLYLGDGHLQGXVWULDO
C XWLOL]DomRGHLPLJUDQWHVFRPRWUDEDOKDGRUHVUXUDLV
D GLVVHPLQDomRGHSHTXHQDVSURSULHGDGHVDJUtFRODV
E GLYHUVL¿FDomRGRVJrQHURVSURGX]LGRV

'LVSRQtYHOHPZZZFXOWXUDSDUDWRGRVHV$FHVVRHPPDU
QUESTÃO 35
2FDUWD]H[S}HXPGRVOHPDVGD*XHUUD&LYLO(VSDQKROD 3HTXHQR QR SRUWH PDJUR H VyEULR GH P~VFXORV
  FRQÀLWR HP TXH DV IRUoDV UHSXEOLFDQDV WDFLWXUQR H GHVDMHLWDGR HP GHVFDQVR LQWUpSLGR H YLEUiWLO
DSRLDGDV SRU EULJDGDV YROXQWiULDV LQWHUQDFLRQDLV IRUDP TXDQGRVROLFLWDGRSDUDDDomRpRYDTXHLURGR1RUGHVWH
GHUURWDGDVSRUpP XP WLSR FDUDFWHUtVWLFR GR PHLR HP TXH KDELWD 3RYRD R
A UHIUHRX DV WHQGrQFLDV DXWRULWiULDV GRV JRYHUQDQWHV 6HUWmR QRUGHVWLQR SHQHSODQR GH URFKDV FULVWDOLQDV
HXURSHXVQRSHUtRGR WHUUD DWRUPHQWDGD RUD SHODV VHFDV FDXVWLFDQWHV RUD
B FRQVROLGRX R SDSHO GD /LJD GDV 1Do}HV FRPR SHODV FKXYDV WRUUHQFLDLV 3RUFRGRPDWR HPD WDSLU
PHGLDGRUDGRVFRQÀLWRVLQWHUQDFLRQDLV VXoXDUDQDHLVDOJXPDVHVSpFLHVGHVXDIDXQDEUDYLD(
pQHVWHFHQiULRTXHQDVFHVHDJLWDHPRUUHRYDTXHLUR
C LPSHGLX R GHVHQYROYLPHQWR GH FRQÀLWRV PLOLWDUHV
QRUGHVWLQR²RPDLVEUDYLRGRV¿OKRVGR6HUWmR2VHX
LQWHUQDFLRQDLVQRFRQWLQHQWHHXURSHX
WLSRpWQLFRSURYpPGRFRQWDWRGREUDQFRFRORQL]DGRUFRP
D LVRORX SROLWLFDPHQWH D (VSDQKD GDV RXWUDV QDo}HV R JHQWLR GXUDQWH D SHQHWUDomR GR JDGR QRV VHUW}HV GR
HXURSHLDVFRPDDVFHQVmRIUDQTXLVWD 1RUGHVWH3RUUD]}HVHFRQ{PLFDVHKLVWyULFDVDGDSWRXVH
E SURYRFRX FRPRomR PXQGLDO IRUWDOHFHQGR D jDWLYLGDGHFULDWyULD
QHFHVVLGDGHGHFRPEDWHDRIDVFLVPRHXURSHX
/$83Tipos e aspectos do Brasil6mR3DXOR
,QHS0(&5HYLVWDGRV7ULEXQDLV
QUESTÃO 33
2FRQWH[WRQDWXUDOLPHGLDWRGRWtSLFRYDTXHLURPHQFLRQDGR
2 PRGR FRPR FDGD VRFLHGDGH VH RUJDQL]RX pFDUDFWHUL]DGRSHORGRPtQLRGDYHJHWDomR
GHWHUPLQRXDLQWHQVLGDGHGRVLPSDFWRVDPELHQWDLV1HVVD
ORQJDHJUDQGHKLVWyULDGRVVHUHVKXPDQRVQHVWHSODQHWD A PLVWD GH WUDQVLomR XP DPELHQWH FRP FOLPD PDLV
R PXQGR FUHVFHX HP WHUPRV GH SURGXomR FRQVXPR H DPHQRHiUHDVFRPUHOHYRHOHYDGRFRPRR3ODQDOWR
GHJUDGDomR DPELHQWDO H WDPEpP HP GHVLJXDOGDGHV GD%RUERUHPD
VRFLDLVHLPSDFWRVVREUHRVVLVWHPDVGHVXSRUWHjYLGD
B WLSRPRVDLFRFRPDVSHFWRVXEDUEXVWLYRDUEXVWLYRH
)5(,7$6&0Um equilíbrio delicadoFULVHDPELHQWDOHDVD~GHQRSODQHWD
5LRGH-DQHLUR*DUDPRQG DGDSWDGR  SUHVHQoDGHJUDPtQHDVHPVXDPDLRULDGHVHQYROYLGD
HP VRORV SURIXQGRV H iFLGRV FRP SDVWRV QDWXUDLV
2WH[WRDSUHVHQWDFRQWUDGLo}HVLQHUHQWHVDRVVLVWHPDVGH QRVFDPSRVOLPSRV
RUJDQL]DomRGDYLGDVRFLDOTXHVmRFDXVDGDVSHOD
C ODWLIROLDGD HP VXD PDLRULD HP VRORV GH PDVVDSp
A GHSHQGrQFLD GD QDWXUH]D HP UHODomR jV DWLYLGDGHV SURIXQGRV DFLQ]HQWDGRV H GH DOWD IHUWLOLGDGH H
KXPDQDV GRPLQDGDSRUODWLI~QGLRVVHFXODUHV
B QHFHVVLGDGHGHFUHVFLPHQWRHFRQ{PLFRHSUHVHUYDomR D HVSDUVDGD GH FRFDLV FRPR DV SDOPiFHDV RV
DPELHQWDO
EDEDoXDLVHRVFDUQDXEDLVHPVRORVIpUWHLVHPSDUWH
C GLVVRFLDomRHQWUHDVRFLHGDGHHDVRXWUDVIRUPDVGH GHULYDGRV GDV URFKDV EiVLFDV H DPSORV WHUUHQRV
YLGDGD7HUUD UHFREHUWRV GH JUDPtQHDV QDWLYDV IRUPDQGR SDVWRV
D SURGXomR GH PDWpULDSULPD H FRQVXPR GH SURGXWRV QDWXUDLV
LQGXVWULDOL]DGRV
E [HUy¿WD FRP DOJXPDV HVSpFLHV GH FDFWiFHDV
E LQFRPSDWLELOLGDGHHQWUHDVIRUPDVGHYLGDHDUHDOLGDGH EURPHOLiFHDVHSDOPiFHDVHPVXDPDLRULDHPVRORV
ItVLFDGRSODQHWD UDVRVDUHQRVRVHVDOLQRVGHFOLPDWURSLFDOVHPLiULGR

&+žGLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
2014 *BRAN75SAB13*
QUESTÃO 36 QUESTÃO 38
2 PXQGR UXUDO FRP D 5HYROXomR 9HUGH H VXDV $VXVWHQWDELOLGDGHpRPDLRUGHVD¿RJOREDO3RULVVR
VHPHQWHV KtEULGDV H VHX PDLV UHFHQWH GHVGREUDPHQWR R GHVHQYROYLPHQWR GH XP SDtV SRU PDLV H[HPSODU TXH
FRPDELRWHFQRORJLDGRVWUDQVJrQLFRVHGRSODQWLRGLUHWR YHQKDDVHUVySRGHUiVHUUHDOPHQWHVXVWHQWiYHOTXDQGR
HVWi VRIUHQGR PXGDQoDV HFROyJLFDV VRFLDLV FXOWXUDLV D SHJDGD HFROyJLFD PXQGLDO GHL[DU GH XOWUDSDVVDU D
H VREUHWXGR SROtWLFDV ¬ PHGLGD TXH R FRPSRQHQWH FDSDFLGDGHGHUHJHQHUDomRGDELRVIHUD1mRpGLIHUHQWH
WpFQLFRFLHQWt¿FR SDVVD D VH WRUQDU PDLV LPSRUWDQWH QR HP WHUPRV VHWRULDLV 2 VHWRU DJURSHFXiULR Vy VHUi
SURFHVVR SURGXWLYR PDLRU p R SRGHU GDV LQG~VWULDV GH VXVWHQWiYHOVHWDPEpPRIRUHPRLQGXVWULDORWHUFLiULRH
DOWD WHFQRORJLD TXH SDVVDP D FRPDQGDU RV SURFHVVRV DPLQHUDomR
GH QRUPDWL]DomR FDQGLGDPHQWH FKDPDGRV QRUPDV GH
TXDOLGDGH  9(,*$-(2IXWXURGDFRPLGDGlobo RuralQRXW

'H DFRUGR FRP R WH[WR D EXVFD GD VXVWHQWDELOLGDGH


32572*21d$/9(6&:A Globalização da natureza e a natureza
DPELHQWDO HQYROYH PXGDQoD GH KiELWRV SDUD TXH R
da globalização5LRGH-DQHLUR&LYLOL]DomR%UDVLOHLUD

&RPRDUJXPHQWRGHDXPHQWDUDSURGXomRDJUtFRODSHOD GHVHQYROYLPHQWRVHMDSDXWDGRQR D
LPSOHPHQWDomRGHWHFQRORJLDVDYDQoDGDVHPDQLSXODomR A EXVFDGHDOWHUQDWLYDVWHFQROyJLFDVYLVDQGRUHGX]LUD
JHQpWLFDD5HYROXomR9HUGHLPSOLFRXD MRUQDGDGHWUDEDOKR
A FRQVWUXomR GH PRQRSyOLRV WpFQLFRSURGXWLYRV B WUDEDOKR FRRSHUDWLYR FRP UHPXQHUDomR MXVWD H
DVVRFLDGRVDRVSURWRFRORVGHSDWHQWHV GLVWULEXLomRLJXDOLWiULDGHUHQGD
B SURSRVWD GH WUDQVIRUPDomR VRFLDO FRPELQDGD FRP C VDWLVIDomRGDVQHFHVVLGDGHVGDJHUDomRDWXDODVVLP
PXGDQoDVQRHVWDWXWRFLHQWt¿FRGDSURGXomRDJUtFROD FRPRDVGDVJHUDo}HVIXWXUDV
C HVWUDWpJLD GH RIHUHFHU FRQKHFLPHQWRV WpFQLFRV DRV D LQFHQWLYR j DOWD SURGXWLYLGDGH H DR FRQVXPR SDUD
SHTXHQRV DJULFXOWRUHV SHQVDQGR QD VHJXUDQoD HYLWDUFULVHVHFRQ{PLFDVPXQGLDLV
DOLPHQWDU
E UHGXomR GRV OXFURV DWXDLV D ¿P GH JDUDQWLU FDSLWDO
D LQWHUYHQomR DPELHQWDO FRP R REMHWLYR GH DWHQXDU HSUHVHUYDomRGHUHFXUVRVSDUDDVIXWXUDVJHUDo}HV
RV JUDQGHV LPSDFWRV DPELHQWDLV RULXQGRV GD
PRQRFXOWXUD
E DomR HGXFDFLRQDO FRP LQWHQWR GH FDSDFLWDU RV
WUDEDOKDGRUHV UXUDLV SDUD DWXDUHP FRP WHFQRORJLDV
GHSRQWD

QUESTÃO 37
$ DERUGDJHP GR SDWULP{QLR FXOWXUDO FHQWUDGD QRV
DVSHFWRV WpFQLFRV GD FRQVHUYDomR H GD UHVWDXUDomR
WHQGHDRFXOWDUDLGHLDGHTXHDVXDSUHVHUYDomRpXPD
SUiWLFDVRFLDOTXHLPSOLFDXPSURFHVVRGHLQWHUSUHWDomRGD
FXOWXUD QmR DSHQDV PDWHULDO FRPR VLPEyOLFD SRUWDGRUD
GH UHIHUrQFLD j LGHQWLGDGH j DomR H j PHPyULD GRV
JUXSRVIRUPDGRUHVGDVRFLHGDGH
)216(&$0&/3DUDDOpPGDSHGUDHFDO,Q$%5(85&+$*$60Memória e
patrimônioHQVDLRVFRQWHPSRUkQHRV5LRGH-DQHLUR'3 $ DGDSWDGR 

$GHIHVDGRSDWULP{QLRKLVWyULFREXVFDYDORUL]DURVEHQV
TXH UHSUHVHQWDP D QRVVD LGHQWLGDGH 1HVVH VHQWLGR
Ki PDQLIHVWDo}HV FXOWXUDLV FXMD SUHVHUYDomR GHPDQGD
VHX UHFRQKHFLPHQWR FRPR SDWULP{QLR LPDWHULDO (VVD
FRQFHSomRGHSDWULP{QLRH[SUHVVDVH
A QRFRQMXQWRGHEHQVFXOWXUDLVFODVVL¿FDGRVVHJXQGR
DVXDQDWXUH]DDUTXHROyJLFDKLVWyULFDHHWQRJUi¿FD
B QR WRPEDPHQWR GRV EHQV LPyYHLV FRPR JUXSRV
XUEDQRVVtWLRVDUTXHROyJLFRVHSDLVDJtVWLFRV
C QDSUHVHUYDomRHSURWHomRGHPRQXPHQWRVKLVWyULFRV
HEHQVFXOWXUDLVGHGLYHUVDVUHJL}HVEUDVLOHLUDV
D QR FRQKHFLPHQWR WUDQVPLWLGR HQWUH JHUDo}HV H
UHFULDGRSHODVFRPXQLGDGHVJHUDQGRXPVHQWLPHQWR
GHSHUWHQFLPHQWR
E QR DUTXLYDPHQWR GD SURGXomR LQWHOHFWXDO FRPR RV
OLYURVHDFRQVHUYDomRGHSLQWXUDVHHVFXOWXUDV

&+žGLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
*BRAN75SAB14* 2014

QUESTÃO 39 QUESTÃO 41
1XPD pSRFD GH UHYLVmR JHUDO HP TXH YDORUHV VmR TEXTO I
FRQWHVWDGRV UHDYDOLDGRV VXEVWLWXtGRV H PXLWDV YH]HV 2PDLRUGRVGHVHQJDQRVVRIULGRVSHORVLPLJUDQWHVIRL
UHFULDGRV D FUtWLFD WHP SDSHO SUHSRQGHUDQWH (VVD GH
RIDWRGHTXHRVVRQKRVFULDGRVSHODLPDJLQDomRIpUWLOHP
IDWR p XPD GDV SULQFLSDLV FDUDFWHUtVWLFDV GDV /X]HV
TXH UHFXVDQGR DV YHUGDGHV GLWDGDV SRU DXWRULGDGHV VXDWHUUDQDWDOQmRIRUDPSRVVtYHLVGHVHUHPUHDOL]DGRVGH
VXEPHWHPWXGRDRFULYRGDFUtWLFD SURQWR+DYLDPVHWRUQDGRJUDQGHVSURSULHWiULRVGHWHUUD
.$17,2MXOJDPHQWRGDUD]mR,Q$%5­2%6 2UJ +LVWyULDGD)LORVR¿D6mR3DXOR PDVHVWDYDPHVFUDYL]DGRVDHOD&DGDTXDOHUDHVFUDYR
1RYD&XOWXUDO
GD ÀRUHVWD YLUJHP TXH FKDPDYDP GH VXD SURSULHGDGH
2,OXPLQLVPRWHFHFUtWLFDVDRVYDORUHVHVWDEHOHFLGRVVRE HGRGXURWUDEDOKRDTXHHVWDYDPREULJDGRVSHODSRVVH
DUXEULFDGDDXWRULGDGHHQHVVHVHQWLGRSURS}H
GDPDWDSRLVVHHOHVQmRDYHQFHVVHPVHULDPYHQFLGRV
A D GHIHVD GR SHQVDPHQWR GRV HQFLFORSHGLVWDV TXH SRUHOD+DYLDPGHOXWDUSDUDTXHFRPRWHPSRHjFXVWD
FRPVHXVHVFULWRVPDQWLQKDPRLGHiULRUHOLJLRVR
GHPXLWRHVIRUoRIRVVHSRVVtYHOWRUQDUHPVHVHQKRUHVGH
B R HVWtPXOR GD YLVmR UHGXFLRQLVWD GR KXPDQLVPR
SHUPHDGD SHOD GHIHVD GH LVHQomR HP TXHVW}HV VXDVUHQGDVHKRPHQVOLYUH
SROtWLFDVHVRFLDLV 5$0%2%$¿sionomia do Rio Grande do Sul (1942)
6mR/HRSROGR(GLWRUD8QLVLQRV DGDSWDGR 
C D FRQVROLGDomR GH XPD YLVmR PRUDO H ¿ORVy¿FD TEXTO II
SDXWDGDHPYDORUHVFRQGL]HQWHVFRPDFHQWUDOL]DomR
SROtWLFD $ H[SDQVmR GDV FRO{QLDV WUDQVIRUPRXVH EHP FHGR
D D PDQXWHQomR GRV SULQFtSLRV GD PHWDItVLFD QXPDYHUGDGHLUDFRUULGDSDUDDPDWDYLUJHP8PDVpULH
GDQGR YDVWDV HVSHUDQoDV GH HPDQFLSDomR SDUD D GH IHQ{PHQRV QDWXUDLV H VRFLDLV VH GHYH D HVVH IDWR
KXPDQLGDGH $QWHVGHWXGRpRGHVPDWDPHQWRSURJUHVVLYRGDIUDOGD
E R LQFHQWLYR GR VDEHU HOLPLQDQGR VXSHUVWLo}HV H GDVHUUD3UDWLFDPHQWHWRGRVRVWHUUHQRVMiSHUGHUDPVXD
DYDQoDQGRQDGLPHQVmRGDFLGDGDQLDHGDFLrQFLD
FDSD VLOYiWLFD R TXH UHVWD VmR RV WUHFKRV LPSUHVWiYHLV
QUESTÃO 40 QRV ÀDQFRV PDLV tQJUHPHV H URFKRVRV GDV PRQWDQKDV
TEXTO I H DV FLQWDV GH PDWR TXH ODGHLDP RV GHJUDXV GD VHUUD
$ DQLVWLD SRGH VHU FRQVLGHUDGD PXLWR PDLV XPD &DSRHLUDV H PDWRV VHFXQGiULRV VXMRV FDUDFWHUL]DP D
FRQFHVVmRGRTXHXPDFRQTXLVWDRXPDLVSUHFLVDPHQWH HVWUDGD WULOKDGD SHOD DJULFXOWXUD GH H[SORUDomR GRV FHP
XPD PDQREUD SROtWLFD FRP GXDV ¿QDOLGDGHV UHGX]LU D DQRVSDVVDGRV
SUHVVmRDGYLQGDGHVHWRUHVRUJDQL]DGRVFRQWUDRUHJLPH *5(66/(53Os velhos Gressler&DQGHOiULD7LSRJUD¿D)UDQFLVFR6FKPLGW
HSURGX]LUGHIHVDVVXEVWDQWLYDVjVSRVVtYHLVUHYLV}HVGR
SDVVDGRFRPRWpUPLQRSUHYLVWRGRDXWRULWDULVPR 'HDFRUGRFRPRVWH[WRVDUHODomRGRVFRORQRVFRPRV
62$5(66$35$'2/%%2SURFHVVRSROtWLFRGDDQLVWLDHRV HFRVVLVWHPDVQRSURFHVVRGHRFXSDomRGDUHJLmR6XOGR
HVSDoRVGHDXWRQRPLDPLOLWDU,Q6$1726&07(/(6(7(/(6-$
Desarquivando a ditadura:PHPyULDHMXVWLoDQR%UDVLO6mR3DXOR SDtVFDUDFWHUL]DYDVHSHOR D
+XFLWHF DGDSWDGR 
A QHFHVVLGDGH GH RFXSDomR H GH H[SORUDomR GD
TEXTO II QDWXUH]DVHPOHYDUHPFRQWDRVGDQRVFDXVDGRVDR
$ DQLVWLD IRL XPD FRQTXLVWD 1mR IRL GiGLYD IRL OXWD PHLRDPELHQWH
1mRWHPTXHUHYHU
B GHJUDGDomRGHSDUWHGDÀRUHVWDVXEWURSLFDOHPIXQomR
(QWUHYLVWDFRP7KHUH]LQKDGH*RGR\=HUELQL'LVSRQtYHOHP
GRXVRGHIHUUDPHQWDVHWpFQLFDVTXHSHUPLWLDPRXVR
ZZZIROKDXROFRPEU$FHVVRHPDJR IUDJPHQWR 

$/HLGH$QLVWLDDSURYDGDSHOR&RQJUHVVR1DFLRQDOHP VXVWHQWiYHOGDWHUUD
GHDJRVWRGHWHPVLGRGHEDWLGDSHODVRFLHGDGH C GHVPDWDPHQWR GD PDWD GH DUDXFiULD Mi TXH RV
EUDVLOHLUD1RVWH[WRVDVSRVLo}HVDVVXPLGDVUHYHODP
LPLJUDQWHVDOHPmHVHSRORQHVHVFKHJDUDPHPPDVVD
A UHWRPDGD GD GLWDGXUD PLOLWDU HP QRPH GD XQLGDGH j5HJLmR6XOFDXVDQGRJUDQGHLPSDFWRDPELHQWDO
QDFLRQDO
B YDORUL]DomRGRVPRYLPHQWRVOLJDGRVjOXWDDUPDGDD D GHVÀRUHVWDPHQWR GD UHJLmR SHOR GHVHQYROYLPHQWR
SDUWLUGDDEHUWXUDGRVDUTXLYRV GD DWLYLGDGH SHFXiULD SURPRYHQGR D RFXSDomR
C UHODWLYL]DomR GRV GLUHLWRV KXPDQRV FRP EDVH QD H[WHQVLYDGDWHUUDHVXDSUHSDUDomRFRPRSDVWR
H[SHULrQFLDGLWDWRULDOEUDVLOHLUD E VXSUHPDFLD GD QDWXUH]D VREUH D DomR GR KRPHP
D UHHVFULWD GD KLVWyULD GR WHUURULVPR HVTXHUGLVWD SDUD SRLVDGHPRUDHDGL¿FXOGDGHGHDGDSWDomRDRVROR
FRPSUHHQGHURSDVVDGR
SRVVLELOLWDUDP TXH R GHVPDWDPHQWR QmR FDXVDVVH
E UHÀH[mR FUtWLFD VREUH R SDVVDGR HP IXQomR GH
PXGDQoDVQRFHQiULRSROtWLFR GDQRVSHUPDQHQWHVDRHFRVVLVWHPD

&+žGLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
2014 *BRAN75SAB15*
QUESTÃO 42 QUESTÃO 44

6HJXQGR R 3URJUDPD GDV 1Do}HV 8QLGDV SDUD R )HLMRDGD p XP SUDWR TXH FRQVLVWH QXP JXLVDGR GH
'HVHQYROYLPHQWR 318'   GD UHQGD PXQGLDO IHLMmR FRP FDUQH e XP SUDWR FRP RULJHP QR 1RUWH GH
HQFRQWUDYDVH QDV PmRV GRV  PDLV ULFRV HQTXDQWR 3RUWXJDOHTXHKRMHHPGLDFRQVWLWXLXPGRVSUDWRVPDLV
RV  PDLV SREUHV GHWLQKDP DSHQDV  GD UHQGD WtSLFRV GD FR]LQKD EUDVLOHLUD (P 3RUWXJDO FR]LQKDVH
TXDWURDQRVGHSRLVRVPDLVULFRVKDYLDPDXPHQWDGR FRP IHLMmR EUDQFR QR QRURHVWH 0LQKR H 'RXUR /LWRUDO 
VXDSDUFHODSDUDGDULTXH]D RX IHLMmR YHUPHOKR QR QRUGHVWH 7UiVRVPRQWHV  H
9,=(17,1,3)A nova ordem globalUHODo}HVLQWHUQDFLRQDLVGRVpFXOR
JHUDOPHQWH LQFOXL WDPEpP RXWURV YHJHWDLV WRPDWH
3RUWR$OHJUH(G8)5*6 FHQRXUDV RX FRXYH  MXQWDPHQWH FRP D FDUQH GH SRUFR
RXGHYDFDjVTXDLVVHSRGHPMXQWDUFKRXULoRPRUFHOD
4XH FDUDFWHUtVWLFD VRFLRHFRQ{PLFD HVWi HYLGHQFLDGD
RX IDULQKHLUD 1R %UDVLO RV QHJURV ID]LDP XPD PLVWXUD
QRWH[WR" GH IHLM}HV SUHWRV H GH YiULRV WLSRV GH FDUQH GH SRUFR H
A +RPRJHQHLGDGHVRFLDO GHERL$WXDOPHQWHRSUDWRFKHJDjPHVDDFRPSDQKDGR
GHIDURIDDUUR]EUDQFRFRXYHUHIRJDGDHODUDQMDIDWLDGD
B &RQFHQWUDomRGHUHQGD
HQWUHRXWURVLQJUHGLHQWHV
C 'HVHPSUHJRHVWUXWXUDO &$6&8'2/&História da alimentação no Brasil5LRGH-DQHLUR,WDWLDLD
D &UHVFLPHQWRPDFURHFRQ{PLFR
$ FULDomR GD IHLMRDGD QD FXOLQiULD EUDVLOHLUD HVWi
E ([SDQVmRSRSXODFLRQDO UHODFLRQDGDQRWH[WRjDWLYLGDGH
QUESTÃO 43 A PHUFDQWLOH[HUFLGDSHORVKRPHQVTXHWUDQVSRUWDYDP
PHUFDGRULDHJDGR
7RGRV TXH PRUDP HP JUDQGHV FLGDGHV FRQYLYHP
B DJURSHFXiULDH[HUFLGDSHORVKRPHQVTXHWUDEDOKDYDP
GLDULDPHQWH FRP D SROXLomR GR DU H VRIUHP RV HIHLWRV QRFDPSR
GHVVH JUDQGH PDO 2OKRV LUULWDGRV H ODFULPHMDQWHV R
C PLQHUDGRUD H[HUFLGD SHORV KRPHQV TXH H[WUDtDP R
LQF{PRGR FDXVDGR SRU RGRUHV GHVDJUDGiYHLV H jV
RXUR
YH]HV UHSXJQDQWHV DV WHQWDWLYDV GH PDQWHU D FDVD
OLPSDGDTXHOHSyQHJURHROHRVRSURYRFDGRSHODIXOLJHP D FXOLQiULD H[HUFLGD QD VHQ]DOD FRP DV VREUDV GD
GDV FKDPLQpV GDV LQG~VWULDV 7XGR LVVR VmR SUREOHPDV FR]LQKDGRVVHQKRUHV
FRQVLGHUDGRVQRUPDLVQDYLGDGRVKDELWDQWHVGRVJUDQGHV E FRPHUFLDOH[HUFLGDSHORVFDYDOHLURVGR6XOGR%UDVLO
FHQWURVXUEDQRV
%5$1&260085*(/(Poluição do ar6mR3DXOR0RGHUQD

'HVWDFDVH GHQWUH RV SUREOHPDV DPELHQWDLV TXH


FDUDFWHUL]DP R DXPHQWR GD WHPSHUDWXUD QDV iUHDV
XUEDQDVR D
A LOKDGHFDORU
B LQYHUVmRWpUPLFD
C HIHLWRHVWXID
D UDUHIDomRGDFDPDGDGHR]{QLR
E FKXYDiFLGD

&+žGLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
*BRAN75SAB16* 2014

QUESTÃO 45

Precipitação total e temperatura média mensal 1961-1990


(ºC)
350,0 28,0
300,0 26,0
24,0
Precipitação (mm)

250,0
22,0
200,0 20,0
150,0 18,0
16,0
100,0
14,0
50,0 12,0
0,0 10,0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Meses
Precipitação Temperatura

,10(7Normais climatológicas do Brasil  'LVSRQtYHOHPZZZOFHHVDOTXVSEU$FHVVRHPRXW DGDSWDGR 

$UHODomRHQWUHSUHFLSLWDomRHWHPSHUDWXUDDSUHVHQWDGDLQGLFDWUDWDUVHGHXPFOLPD
A WURSLFDOFRPGXDVHVWDo}HVEHPGH¿QLGDVXPDVHFDHRXWUDFKXYRVDWHPSHUDWXUDVPpGLDVPHQVDLVHOHYDGDV
DPSOLWXGHVWpUPLFDVDQXDLVDFHQWXDGDV
B WHPSHUDGR FRP FKXYDV EHP GLVWULEXtGDV GXUDQWH R DQR WHPSHUDWXUDV TXHQWHV QR YHUmR H IULDV QR LQYHUQR H
DPSOLWXGHVWpUPLFDVDQXDLVDFHQWXDGDV
C HTXDWRULDOFRPRFRUUrQFLDGHFKXYDVHPWRGRVRVPHVHVGRDQRFRPWHPSHUDWXUDVPHQVDLVHOHYDGDVHDPSOLWXGHV
WpUPLFDVDQXDLVEDL[DV
D VXEWURSLFDOFRPFKXYDVEHPGLVWULEXtGDVDRORQJRGRDQRWHPSHUDWXUDVFRPPpGLDVEDL[DVQRLQYHUQRHHOHYDGDV
QRYHUmRHDPSOLWXGHVWpUPLFDVDQXDLVDFHQWXDGDV
E WURSLFDO GH DOWLWXGH FRP FKXYDV FRQFHQWUDGDV QR YHUmR WHPSHUDWXUDV PpGLDV DQXDLV EDL[DV H DPSOLWXGHV
WpUPLFDVPHGLDQDV

&+žGLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
2014 *BRAN75SAB17*
CIÊNCIAS DA NATUREZA QUESTÃO 48
E SUAS TECNOLOGIAS $OJXQV PDWHULDLV SROLPpULFRV QmR SRGHP VHU
XWLOL]DGRV SDUD D SURGXomR GH FHUWRV WLSRV GH DUWHIDWRV
Questões de 46 a 90 VHMD SRU OLPLWDo}HV GDV SURSULHGDGHV PHFkQLFDV VHMD
SHOD IDFLOLGDGH FRP TXH VRIUHP GHJUDGDomR JHUDQGR
VXESURGXWRV LQGHVHMiYHLV SDUD DTXHOD DSOLFDomR 7RUQD
VH LPSRUWDQWH HQWmR D ¿VFDOL]DomR SDUD GHWHUPLQDU D
QUESTÃO 46 QDWXUH]DGRSROtPHURXWLOL]DGRQDIDEULFDomRGRDUWHIDWR
8P GRV PpWRGRV SRVVtYHLV EDVHLDVH QD GHFRPSRVLomR
(PPpGLDDFDGDGLDVRFRUUHPPXGDQoDVQRFRUSR
GR SROtPHUR SDUD D JHUDomR GRV PRQ{PHURV TXH OKH
GDPXOKHUGHYLGRDRVHXFLFORUHSURGXWLYR(PFDGDFLFOR GHUDPRULJHP
REVHUYDPVH PRGL¿FDo}HV PRUIROyJLFDV QDV JOkQGXODV
$ GHFRPSRVLomR FRQWURODGD GH XP DUWHIDWR JHURX D
PDPiULDV RYiULRV H ~WHUR HP IXQomR GD OLEHUDomR GH
GLDPLQD +1 &+ 1+ H R GLiFLGR +2& &+ &2+
LQ~PHURV KRUP{QLRV 1R LQtFLR GR FLFOR REVHUYDVH TXH /RJRRDUWHIDWRHUDIHLWRGH
RKRUP{QLROLEHUDGRUGHJRQDGRWUR¿QDV *Q5+ HVWLPXOD
A SROLpVWHU
WDPEpP D OLEHUDomR GH XP RXWUR KRUP{QLR ;  TXH
SURSRUFLRQDRFUHVFLPHQWRHGLIHUHQFLDomRGHXPRYyFLWR B SROLDPLGD
SULPiULRDSUROLIHUDomRGDVFpOXODVIROLFXODUHVDIRUPDomR C SROLHWLOHQR
GD]RQDSHO~FLGDHRGHVHQYROYLPHQWRGHXPDFiSVXODGH D SROLDFULODWR
WHFLGRFRQMXQWLYR GHQRPLQDGDWHFDIROLFXODU  E SROLSURSLOHQR

2KRUP{QLR;DRTXDORWH[WRVHUHIHUHpR D QUESTÃO 49
A HVWURJrQLR 2IHQ{PHQRGDOHYLWDomRGHFRUSRVRFRUUHQD7HUUD
B SURJHVWHURQD TXDQGRDIRUoDJUDYLWDFLRQDOpHTXLOLEUDGDID]HQGRFRP
TXH XP REMHWR SDLUH QR DU 2 VRP SRGH ID]HU REMHWRV
C OXWHLQL]DQWH /+  OHYLWDUHP IHQ{PHQR FKDPDGR GH OHYLWDomR DF~VWLFD
D IROtFXORHVWLPXODQWH )6+  8P OHYLWDGRU DF~VWLFR GHYH FRQWHU XP WUDQVGXWRU TXH p
XPDVXSHUItFLHYLEUDWyULDTXHHPLWHRVRPHXPUHÀHWRU
E JRQDGRWUy¿FRFRUL{QLFRKXPDQR +&* 
$PERV WrP VXSHUItFLHV F{QFDYDV SDUD IRFDOL]DU R VRP
QUESTÃO 47 FRQIRUPHDLOXVWUDomR
Refletor
$VFHUFDVHOpWULFDVLQVWDODGDVQDV]RQDVXUEDQDVVmR
GLVSRVLWLYRV GH VHJXUDQoD SODQHMDGRV SDUD LQLELU URXERV gravidade
H GHYHP VHU SURMHWDGDV SDUD QR Pi[LPR DVVXVWDU DV
SHVVRDV TXH WRTXHP D ¿DomR TXH GHOLPLWD RV GRPtQLRV
GHXPDSURSULHGDGH$OHJLVODomRYLJHQWHTXHWUDWDVREUH
DVFHUFDVHOpWULFDVGHWHUPLQDTXHDXQLGDGHGHFRQWUROH
GHYHUi VHU FRQVWLWXtGD QR PtQLPR GH XP DSDUHOKR
HQHUJL]DGRU GH FHUFDV TXH DSUHVHQWH XP WUDQVIRUPDGRU Objeto em levitação
H XP FDSDFLWRU (OD WDPEpP PHQFLRQD TXH R WLSR GH
FRUUHQWHHOpWULFDGHYHVHUSXOVDQWH
&RQVLGHUHTXHRWUDQVIRUPDGRUVXSUDFLWDGRVHMDFRQVWLWXtGR
Transdutor
EDVLFDPHQWH SRU XP HQURODPHQWR SULPiULR H RXWUR
VHFXQGiULRHTXHHVWH~OWLPRHVWiOLJDGRLQGLUHWDPHQWHj 'LVSRQtYHOHPKWWSFLHQFLDKVZXROFRPEU$FHVVRHPIHY DGDSWDGR 

¿DomR$IXQomRGRWUDQVIRUPDGRUHPXPDFHUFDHOpWULFDp 3DUDTXHKDMDDOHYLWDomRLQGLFDGDQD¿JXUDDIRUoDTXH
A UHGX]LU D LQWHQVLGDGH GH FRUUHQWH HOpWULFD DVVRFLDGD HTXLOLEUDRSHVRGRREMHWRGHYHVHUGHFRUUHQWHGD
DRVHFXQGiULR A DomRPHFkQLFDGLUHWDGRWUDQVGXWRUVREUHRREMHWR
B DXPHQWDUDSRWrQFLDHOpWULFDDVVRFLDGDDRVHFXQGiULR B UHVVRQkQFLD TXH RFRUUH HQWUH D RQGD VRQRUD H R
REMHWR
C DPSOL¿FDU D HQHUJLD HOpWULFD DVVRFLDGD D HVWH
GLVSRVLWLYR C SUHVVmRTXHRVRPHPLWLGRSHORWUDQVGXWRUDSOLFDQR
REMHWR
D SURSRUFLRQDU SHUGDV GH HQHUJLD GR SULPiULR DR
D LQWHUIHUrQFLDGHVWUXWLYDGRVRPTXHDQXODRPRYLPHQWR
VHFXQGiULR GRREMHWR
E SURYRFDU JUDQGH SHUGD GH SRWrQFLD HOpWULFD QR E GLIHUHQoD GH SUHVVmR GRV VRQV HPLWLGR H UHÀHWLGR
VHFXQGiULR DSOLFDGDQRREMHWR
&1žGLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
*BRAN75SAB18* 2014

QUESTÃO 50 QUESTÃO 51
$ HOHYDGD DFLGH] GRV VRORV p XP GRV IDWRUHV
UHVSRQViYHLV SRU UHGX]LU VXD FDSDFLGDGH GH WURFD GH
FiWLRQV LQWHQVL¿FDQGR D SHUGD GH VDLV PLQHUDLV SRU
DUUDVWH &RPR FRQVHTXrQFLD RV VRORV ¿FDP GH¿FLHQWHV
HP QXWULHQWHV H FRP EDL[R SRWHQFLDO SURGXWLYR 8PD
HVWUDWpJLD XVDGD QR FRQWUROH GHVVD DFLGH] p DSOLFDU
y[LGRVFDSD]HVGHIRUPDUEDVHVSRXFRVRO~YHLVHPPHLR
DTXRVR ,QLFLDOPHQWH SDUD XPD GHWHUPLQDGD DSOLFDomR
VmR DSUHVHQWDGRV RV VHJXLQWHV y[LGRV 12 &2 62
&D2H1D2
3DUDHVVDDSOLFDomRRy[LGRDGHTXDGRSDUDPLQLPL]DUR
HIHLWRGHDUUDVWHpR
A 12
B &2
C 62
D &D2
E 1D2

QUESTÃO 52
2HQWHQGLPHQWRGHFRPRDVOLJDo}HVTXtPLFDVVH
IRUPDP p XP GRV DVVXQWRV IXQGDPHQWDLV GD FLrQFLD
$SDUWLUGHVVHVIXQGDPHQWRVSRGHVHHQWHQGHUFRPR
VmR GHVHQYROYLGRV QRYRV PDWHULDV 3RU H[HPSOR GH
DFRUGR FRP D UHJUD GR RFWHWR QD IRUPDomR GH XPD
OLJDomR FRYDOHQWH RV iWRPRV WHQGHP D FRPSOHWDU
VHXV RFWHWRV SHOR FRPSDUWLOKDPHQWR GH HOpWURQV
DWLQJLU FRQILJXUDomR GH JiV QREUH ns 2 np 6  3RUpP
TXDQGR R iWRPR FHQWUDO GH XPD PROpFXOD WHP
RUELWDLVdYD]LRVHOHSRGHDFRPRGDURXDWp
PDLVHOpWURQV2VHOpWURQVGHVWDFDPDGDGHYDOrQFLD
H[SDQGLGDSRGHPHVWDUFRPRSDUHVLVRODGRVRXSRGHP
VHUXVDGRVSHORiWRPRFHQWUDOSDUDIRUPDUOLJDo}HV
$ LOXVWUDomR UHSUHVHQWD XPD GDV PDLV FRQKHFLGDV
REUDV GR DUWLVWD JUi¿FR KRODQGrV 0 & (VFKHU  6HX $ HVWUXWXUD TXH UHSUHVHQWD XPD PROpFXOD FRP R RFWHWR
WUDEDOKRWHPFRPRFDUDFWHUtVWLFDVDV¿JXUDVJHRPpWULFDV H[SDQGLGR H[FHomRjUHJUDGRRFWHWR p
HLOXV}HVGHySWLFD A %)
'LVSRQtYHOHPZZZP\VSDFHFRP$FHVVRHPRXW B 1+
3HODV FDUDFWHUtVWLFDV GD LPDJHP IRUPDGD QD JUDYXUD R C 3&O
DUWLVWDUHSUHVHQWRXXPHVSHOKRHVIpULFRGRWLSR D %H+
E $OI
A FRQYH[R SRLV DV LPDJHQV GH WRGRV RV REMHWRV
IRUPDGDVQDHVIHUDLQFOXVLYHDGRDUWLVWDVmRYLUWXDLV
B F{QFDYRSRLVDVLPDJHQVVmRGLUHLWDVLQGLFDQGRTXH
WRGRVRVREMHWRVYLVXDOL]DGRVHVWmRHQWUHRIRFRHR
HVSHOKR
C F{QFDYRGHYLGRDRSHTXHQRFDPSRGHYLVmRQmRp
SRVVtYHOREVHUYDUWRGRVRVGHWDOKHVGRORFDORQGHVH
HQFRQWUDRDUWLVWD
D FRQYH[R SRLV DV LPDJHQV VmR IRUPDGDV SHOR
FUX]DPHQWRGRVUDLRVGHOX]UHÀHWLGRVSHODHVIHUDSRU
LVVRDVLPDJHQVVmRGLUHLWDVHQmRLQYHUWLGDV
E F{QFDYR GHYLGR jV LPDJHQV IRUPDGDV SRU HVWH
HVSHOKR VHUHP WRGDV UHDLV RX VHMD IRUPDGDV SHOR
FUX]DPHQWRGRVUDLRVGHOX]UHÀHWLGRVSHODHVIHUD

&1žGLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
2014 *BRAN75SAB19*
QUESTÃO 53
$VSURSULHGDGHVItVLFDVHTXtPLFDVGHXPDFHUWDVXEVWkQFLDHVWmRUHODFLRQDGDVjVLQWHUDo}HVHQWUHDVXQLGDGHV
TXHDFRQVWLWXHPLVWRpDVOLJDo}HVTXtPLFDVHQWUHiWRPRVRXtRQVHDVIRUoDVLQWHUPROHFXODUHVTXHDFRPS}HP1R
TXDGURHVWmRUHODFLRQDGDVDOJXPDVSURSULHGDGHVGHFLQFRVXEVWkQFLDV

Condutividade elétrica
Temperatura de Temperatura de Solubilidade em
Substâncias
fusão (°C) ebulição (°C) água a 25 °C em no estado
solução sólido

I 3 550 4 287 Insolúvel  Não conduz

II 801 1 413 Solúvel Conduz Não conduz

III 1 808 3 023 Insolúvel  Conduz

IV 2 850 3 700 Insolúvel  Não conduz

Não
V í81 49 Solúvel Não conduz
conduz

4XDOVXEVWkQFLDDSUHVHQWDSURSULHGDGHVTXHFDUDFWHUL]DPRFORUHWRGHVyGLR 1D&O "


A I
B II
C III
D IV
E V

QUESTÃO 54

2FLFORGDiJXDHQYROYHSURFHVVRVGHHYDSRUDomRFRQGHQVDomRHSUHFLSLWDomRGDiJXDQRDPELHQWH1DHWDSD
GHHYDSRUDomRSRGHVHGL]HUTXHDiJXDUHVXOWDQWHHQFRQWUDVHSXUDHQWUHWDQWRTXDQGRHPFRQWDWRFRPSROXHQWHV
DWPRVIpULFRVFRPRRVy[LGRVVXOIXURVRHQLWURVRpFRQWDPLQDGD'HVVDIRUPDTXDQGRDiJXDSUHFLSLWDWUD]FRQVLJR
VXEVWkQFLDVTXHLQWHUIHUHPGLUHWDPHQWHQRDPELHQWH
$TXDOSUREOHPDDPELHQWDORWH[WRID]UHIHUrQFLD"
A &KXYDiFLGD
B 3ROXLomRGRDU
C $TXHFLPHQWRJOREDO
D 'HVWUXLomRGDFDPDGDGHR]{QLR
E (XWUR¿]DomRGRVFRUSRVKtGULFRV

&1žGLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
*BRAN75SAB20* 2014

QUESTÃO 55 QUESTÃO 57

$ EDXQLOKD p XPD HVSpFLH GH RUTXtGHD $ SDUWLU GH $ UDGLRWHUDSLD p XP PpWRGR FDSD] GH GHVWUXLU
VXDÀRUpSURGX]LGDDYDQLOLQD FRQIRUPHUHSUHVHQWDomR FpOXODV WXPRUDLV HPSUHJDQGR IHL[H GH UDGLDo}HV
TXtPLFD TXHGiRULJHPDRDURPDGHEDXQLOKD LRQL]DQWHV 8PD GRVH SUpFDOFXODGD GH UDGLDomR p
DSOLFDGDEXVFDQGRGHVWUXLUDVFpOXODVWXPRUDLVFRPR
OH PHQRUGDQRSRVVtYHOjVFpOXODVQRUPDLVFLUFXQYL]LQKDV
OCH3 $ UHVSRVWD GRV WHFLGRV jV UDGLDo}HV GHSHQGH GH
GLYHUVRV IDWRUHV HQWUH HOHV D R[LJHQDomR (P WHUPRV
SUiWLFRVLVWRTXHUGL]HUTXHSDUDXPPHVPRHIHLWRHP
FRQGLo}HV GH KLSy[LD EDL[D R[LJHQDomR  p QHFHVViULD
XPDGRVHGHLUUDGLDomRDYH]HVVXSHULRUjTXH
VHULDLQGLFDGDHPFRQGLo}HVGHR[LJHQDomRQRUPDLVR
COH TXHVHULDOHWDO
'LVSRQtYHOHPZZZLQFDJRYEU$FHVVRHPDJR
1DYDQLOLQDHVWmRSUHVHQWHVDVIXQo}HVRUJkQLFDV
&RQVLGHUDQGR HVVDV LQIRUPDo}HV SRGHVH GHGX]LU TXH
A DOGHtGRpWHUHIHQRO D DSOLFDomR GHVVH SURFHGLPHQWR HVWi FRQWUDLQGLFDGD QD
B iOFRRODOGHtGRHpWHU VLWXDomRGH
C iOFRROFHWRQDHIHQRO A DQHPLD
D DOGHtGRFHWRQDHIHQRO B EDVR¿OLD
E iFLGRFDUER[tOLFRDOGHtGRHpWHU C HRVLQR¿OLD
QUESTÃO 56 D OLQIRFLWRVH
E OHXFRSHQLD
1RVWHPSRVDWXDLVJUDQGHVHVIRUoRVVmRUHDOL]DGRV
SDUDPLQLPL]DUDGHSHQGrQFLDGRVFRPEXVWtYHLVGHULYDGRV QUESTÃO 58
GHIRQWHVIyVVHLVEXVFDQGRDOWHUQDWLYDVFRPRFRPSRVWRV
SURYHQLHQWHV GH IRQWHV UHQRYiYHLV ELRGHJUDGiYHLV H 1R WHUULWyULR EUDVLOHLUR H[LVWHP SHUtRGRV GR DQR
TXH FDXVHP PHQRV LPSDFWR QD DWPRVIHUD WHUUHVWUH
8P FRPEXVWtYHO UHQRYiYHO ;  GH JUDQGH LPSRUWkQFLD TXH DSUHVHQWDP TXHGD QD XPLGDGH GR DU ID]HQGR FRP
HFRQ{PLFDpREWLGRDSDUWLUGDHTXDomRJHQpULFD TXH R DU ¿TXH EDVWDQWH VHFR 1HVVD pSRFD p FRPXP
6DFDURVHĺ&+2ĺ;&2 REVHUYDUTXHDVSHVVRDVDRVDtUHPGRFDUURHWRFDUHP
DPDoDQHWDGDSRUWDOHYDPSHTXHQRVFKRTXHVHOpWULFRV
&RPEDVHQDHTXDomRRUHIHULGRFRPEXVWtYHOUHQRYiYHO
pR $OpPGLVVRSHVVRDVTXH¿FDPPXLWRWHPSRHPFRQWDWR
FRP DSDUHOKRV HOHWURGRPpVWLFRV RX TXH GRUPHP FRP
A HWDQRO
URXSDVIHLWDVGHGHWHUPLQDGRVPDWHULDLVFRPRDVHGDDR
B EXWDQR
WRFDUHPREMHWRVPHWiOLFRVWDPEpPVHQWHPDVGHVFDUJDV
C SURSDQR
HOpWULFDVRXVHMDOHYDPXPFKRTXHHOpWULFR
D ELRGLHVHO
E JiVQDWXUDO 2FRUSRKXPDQRVRIUHFRPHVVHIHQ{PHQRGHGHVFDUJD
HOpWULFDFRPSRUWDQGRVHFRPRXPFRQGXWRUSRLV
A RIHUHFHUHVLVWrQFLDQXODDRPRYLPHQWRGDTXDQWLGDGH
OtTXLGDGHFDUJDDWUDYpVGRFRUSR
B SHUPLWH TXH XPD TXDQWLGDGH OtTXLGD GH FDUJD VH
GHVORTXHFRPIDFLOLGDGHDWUDYpVGRFRUSR
C SHUPLWH TXH XPD TXDQWLGDGH OtTXLGD GH FDUJD VH
GHVORTXHFRPGL¿FXOGDGHDWUDYpVGRFRUSR
D UHGX]RGHVORFDPHQWRGDTXDQWLGDGHOtTXLGDGHFDUJD
HPIXQomRGRDXPHQWRGDGLIHUHQoDGHSRWHQFLDO
E DOWHUQDDFDSDFLGDGHGHGHVORFDPHQWRGDTXDQWLGDGH
OtTXLGDGHFDUJDQRFRUSRIDFLOLWDQGRRXGL¿FXOWDQGR
RIHQ{PHQR

&1žGLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
2014 *BRAN75SAB21*
QUESTÃO 59 QUESTÃO 62
$UHSURGXomR p XPD FDUDFWHUtVWLFD DWULEXtGD DWRGRV 2 FLDQHWR GH VyGLR 1D&1 p XP SRGHURVR DJHQWH
RVVHUHVYLYRVXQLFHOXODUHVRXSOXULFHOXODUHVGHTXDOTXHU FRPSOH[DQWH XVDGR HP ODERUDWyULRV TXtPLFRV H HP
HVSpFLH LQG~VWULDV GH H[WUDomR GH RXUR 4XDQGR XPD LQG~VWULD
(PFRQGLo}HVQDWXUDLVDLPSRUWkQFLDGHVVDFDUDFWHUtVWLFD ODQoD1D&1VyOLGRQDViJXDVGHXPULRRFRUUHRVHJXLQWH
UHVLGHQRIDWRGHSHUPLWLUR D HTXLOtEULRTXtPLFR
A WUDQVIHUrQFLD GH FDUDFWHUtVWLFDV EiVLFDV HQWUH &1í DT + 2 l  +&1 DT 2+í DT

LQGLYtGXRVGHHVSpFLHVGLIHUHQWHV
(VVHHTXLOtEULRTXtPLFRpGHFRUUHQWHGHXPDUHDomRGH
B GXSOLFDomR GD TXDQWLGDGH GH '1$ QDV FpOXODV GD
HVSpFLHDRORQJRGDVJHUDo}HV A VtQWHVH
C FUX]DPHQWR HQWUH LQGLYtGXRV GH HVSpFLHV GLIHUHQWHV B KLGUyOLVH
JHUDQGRGHVFHQGHQWHVIpUWHLV C R[LUUHGXomR
D DXPHQWR GD TXDQWLGDGH GH FpOXODV GRV VHUHV YLYRV D SUHFLSLWDomR
SDUDTXHVHWRUQHPSOXULFHOXODUHV
E GHFRPSRVLomR
E SHUSHWXDomR GD HVSpFLH H FRQVHUYDomR GH VXDV
FDUDFWHUtVWLFDVDRORQJRGDVJHUDo}HV QUESTÃO 63
QUESTÃO 60 8PD SHVVRD TXHU LQVWDODU XPD LOXPLQDomR
GHFRUDWLYDSDUDDVIHVWDVGH¿QDOGHDQR3DUDLVVRHOD
2JRYHUQREUDVLOHLURDSyVDQiOLVHGDVFDUDFWHUtVWLFDV
DGTXLUH XP FRQMXQWR GH  OkPSDGDV OLJDGDV HP VpULH
ItVLFDVGRORFDOLQFOXLQGRVLVPRORJLDPHWHRURORJLDJHRORJLD
1DVXDUHVLGrQFLDDWHQVmRGDUHGHHOpWULFDpGH9
H KLGURORJLD GHFLGLX FRQVWUXLU D XVLQD WHUPRQXFOHDU HP
HDWRPDGDXWLOL]DGDSRGHIRUQHFHURPi[LPRGH$GH
$QJUDGRV5HLVQR5LRGH-DQHLUR$HVFROKDGHVVHORFDO
LQWHQVLGDGHGHFRUUHQWH
IRLTXHVWLRQDGDSRUSDUWHGDVRFLHGDGHFLYLOVREDDOHJDomR
GH TXH HVVD FLGDGH p XP SDUDtVR WXUtVWLFR SUy[LPD GH 4XDLV DV HVSHFL¿FDo}HV GDV OkPSDGDV TXH GHYHP VHU
iUHDVGHQVDPHQWHKDELWDGDV7HPHQGRDSUREDELOLGDGHGH XWLOL]DGDVSDUDREWHURPi[LPRGHSRWrQFLDQDLOXPLQDomR"
RFRUUHUXPJUDYHDFLGHQWHRVGHIHQVRUHVSURSXVHUDPTXH
A 9H:
HVVDXVLQDIRVVHLQVWDODGDHPUHJL}HVGHVDELWDGDVFRPR
R6HUWmRQRUGHVWLQR B 9H:
'LVSRQtYHOHPZZZFQHQJRYEU$FHVVRHPDJR C 9H:
$FDUDFWHUtVWLFDTXHLPSHGHTXHHVVDXVLQDVHMDLQVWDODGD D 9H:
QRORFDOSURSRVWRSHODVRFLHGDGHFLYLOpR D E 9H:
A SHTXHQDHVWDELOLGDGHGRVROR
B EDL[RtQGLFHSOXYLRPpWULFRDQXDO
C DXVrQFLDGHJUDQGHVYROXPHVGHiJXD
D EDL[DPRYLPHQWDomRGDVPDVVDVGHDU
E HOHYDomRGDWHPSHUDWXUDDRORQJRGRDQR
QUESTÃO 61
$V PiTXLQDV WpUPLFDV IRUDP DSULPRUDGDV GXUDQWH D
SULPHLUD 5HYROXomR ,QGXVWULDO LQLFLDGD QD ,QJODWHUUD QR
VpFXOR ;9,,, 2 WUDEDOKR GR HQJHQKHLUR IUDQFrV 1LFRODV
/pRQDUG6DGL&DUQRWTXHQRWRXDUHODomRHQWUHDH¿FLrQFLD
GDPiTXLQDDYDSRUHDGLIHUHQoDGHWHPSHUDWXUDHQWUHR
YDSRU H R DPELHQWH H[WHUQR IRL IXQGDPHQWDO SDUD HVVH
DSULPRUDPHQWR
$ VROXomR GHVHQYROYLGD SRU &DUQRW SDUD DXPHQWDU D
H¿FLrQFLDGDPiTXLQDDYDSRUIRL
A UHGX]LURYROXPHGRUHFLSLHQWHVRESUHVVmRFRQVWDQWH
B DXPHQWDURYROXPHGRUHFLSLHQWHHUHGX]LUDSUHVVmR
SURSRUFLRQDOPHQWH
C UHGX]LU R YROXPH GR UHFLSLHQWH H D SUHVVmR
SURSRUFLRQDOPHQWH
D UHGX]LUDSUHVVmRGHQWURGRUHFLSLHQWHHPDQWHUVHX
YROXPH
E DXPHQWDU D SUHVVmR GHQWUR GR UHFLSLHQWH H PDQWHU
VHXYROXPH
&1žGLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
*BRAN75SAB22* 2014

QUESTÃO 64
2TXDGURDVHJXLUUHIHUHVHDRVJUXSRVVDQJXtQHRVKXPDQRVHVHXVUHVSHFWLYRVJHQyWLSRVHRHVTXHPDVHJXLQWH
UHSUHVHQWDDVSRVVLELOLGDGHVGHGRDomRHQWUHHVVHVGLIHUHQWHVJUXSRV

Grupos sanguíneos Genótipos


$ I$I$RX,$i
% I%I%RX,%i
$% I$I%
2 ii

8PFDVDOWHPWUrV¿OKRVVHQGRXPGRJUXSR$RXWURGRJUXSR%HRWHUFHLURGRJUXSR2&RQVLGHUDQGRVHVRPHQWHR
VLVWHPD$%2SDUD¿QVGHWUDQIXVmRVDQJXtQHDDSUREDELOLGDGHGHRFDVDOGDUjOX]XPDPHQLQDTXHQRIXWXURSRVVD
GRDUVDQJXHSDUDWRGRVVHXVLUPmRVpGH
A 
B 
C 
D 
E 

&1žGLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
2014 *BRAN75SAB23*
QUESTÃO 65 QUESTÃO 67

8PD FULDQoD HVWi HP XP FDUURVVHO HP XP SDUTXH 8P WLSR GH UDGDU XWLOL]DGR SDUD PHGLU D YHORFLGDGH
GH GLYHUV}HV (VWH EULQTXHGR GHVFUHYH XP PRYLPHQWR GH XP FDUUR EDVHLDVH QR HIHLWR 'RSSOHU 1HVVH FDVR
FLUFXODUFRPLQWHUYDORGHWHPSRUHJXODU DV RQGDV HOHWURPDJQpWLFDV VmR HQYLDGDV SHOR UDGDU H
UHÀHWHPQRYHtFXORHPPRYLPHQWRHSRVWHULRUPHQWHVmR
$IRUoDUHVXOWDQWHTXHDWXDVREUHDFULDQoD GHWHFWDGDVGHYROWDSHORUDGDU
A pQXOD 8PFDUURPRYHQGRVHHPGLUHomRDRUDGDUUHÀHWHRQGDVFRP
B pREOtTXDjYHORFLGDGHGRFDUURVVHO A DOWXUDPHQRU
C pSDUDOHODjYHORFLGDGHGRFDUURVVHO B DPSOLWXGHPHQRU
D HVWiGLUHFLRQDGDSDUDIRUDGREULQTXHGR C IUHTXrQFLDPDLRU
E HVWiGLUHFLRQDGDSDUDRFHQWURGREULQTXHGR D LQWHQVLGDGHPDLRU
E YHORFLGDGHPDLRU
QUESTÃO 66
QUESTÃO 68
9RFr Mi RXYLX HVVD IUDVH URORX XPD TXtPLFD HQWUH
QyV2DPRUpIUHTXHQWHPHQWHDVVRFLDGRDXPIHQ{PHQR 2 WUDWDPHQWR FRQYHQFLRQDO GD iJXD TXDQGR Ki
PiJLFR RX HVSLULWXDO SRUpP H[LVWH D DWXDomR GH DOJXQV UHPRYH WRGDV DV LPSXUH]DV" 1mR ¬ FXVWD GH PXLWD
FRPSRVWRV HP QRVVR FRUSR TXH SURYRFDP VHQVDo}HV DGLomR GH FORUR D iJXD TXH DEDVWHFH UHVLGrQFLDV
TXDQGRHVWDPRVSHUWRGDSHVVRDDPDGDFRPRFRUDomR HVFRODV H WUDEDOKRV p EDFWHULRORJLFDPHQWH VHJXUD
2V WUDWDPHQWRV GLVSRQtYHLV UHPRYHP SDUWtFXODV H SDUWH
DFHOHUDGR H DXPHQWR GD IUHTXrQFLD UHVSLUDWyULD (VVDV
GDV VXEVWkQFLDV GLVVROYLGDV UHVXOWDQGR HP XPD iJXD
VHQVDo}HVVmRWUDQVPLWLGDVSRUQHXURWUDQVPLVVRUHVWDLV WUDQVSDUHQWHHJHUDOPHQWHLQRGRUDHLQVtSLGDPDVQmR
FRPRDGUHQDOLQDQRUDGUHQDOLQDIHQLOHWLODPLQDGRSDPLQD TXLPLFDPHQWHSXUD2SURFHVVRGHSXUL¿FDomRGDiJXD
HDVVHURWRQLQDV FRPSUHHQGH HWDSDV GLVWLQWDV TXH VmR D GHFDQWDomR
D FRDJXODomRÀRFXODomR D ¿OWUDomR D GHVLQIHFomR H D
ÀXRUHWDomR
*8,0$5­(6-5'Claro como a água?'LVSRQtYHOHPKWWSFLHQFLDKRMHXROFRPEU
$FHVVRHPDEU DGDSWDGR 

'HQWUHDVHWDSDVGHVFULWDVVmRFRQVLGHUDGDVSURFHVVRV
Noradrenalina TXtPLFRV
Adrenalina
A 'HFDQWDomRHFRDJXODomR
B 'HFDQWDomRH¿OWUDomR
C &RDJXODomRHGHVLQIHFomR
Dopamina D )ORFXODomRH¿OWUDomR
E )LOWUDomRHÀXRUHWDomR
Feniletilamina

Serotonina

'LVSRQtYHOHPZZZEUDVLOHVFRODFRP$FHVVRHPPDU DGDSWDGR 

2V QHXURWUDQVPLVVRUHV FLWDGRV SRVVXHP HP FRPXP R


JUXSRIXQFLRQDOFDUDFWHUtVWLFRGDIXQomR
A pWHU
B iOFRRO
C DPLQD
D FHWRQD
E iFLGRFDUER[tOLFR

&1žGLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
*BRAN75SAB24* 2014

QUESTÃO 69 QUESTÃO 71
$ FHOXORVH SUHVHQWH QRV YHJHWDLV p XP DOLPHQWR 2 PLPHWLVPR p XPD FDUDFWHUtVWLFD DGDSWDWLYD
LPSRUWDQWHSDUDPXLWDVHVSpFLHVGHDQLPDLVKHUEtYRURV TXH SRGH LQÀXHQFLDU SRVLWLYDPHQWH QDV FKDQFHV GH
FRPR RV UXPLQDQWHV (OHV SUySULRV QmR WrP FDSDFLGDGH VREUHYLYrQFLD 1HVVD FRQGLomR XPD HVSpFLH DSUHVHQWD
GHGLJHULUDFHOXORVHHSDUDTXHHODVHMDDSURYHLWDGDp XPDFDUDFWHUtVWLFDGHRXWUDHVSpFLHTXHpQmRFRPHVWtYHO
QHFHVViULD XPD DVVRFLDomR FRP PLFURUJDQLVPRV TXH HRXQmRSDODWiYHO
¿FDPQDSDUWHDJODQGXODUGRHVW{PDJRGRVUXPLQDQWHV
&RPRH[HPSORGHVHUHVTXHVHXWLOL]DPGHVVDHVWUDWpJLD
(VVHV PLFURUJDQLVPRV VmR FDSD]HV GH SURGX]LU D
GHVREUHYLYrQFLDKi
FHOXODVHXPDHQ]LPDTXHGLJHUHDFHOXORVHSRVVLELOLWDQGR
RDSURYHLWDPHQWRGDPDWpULDRUJkQLFDYHJHWDOWDQWRSHORV A R LQVHWR FXMD IRUPD H FRORUDomR DVVHPHOKDPVH D
UXPLQDQWHVFRPRSHORVPLFURUJDQLVPRV IROKDVGHiUYRUHVHPHVWDGRGHGHFRPSRVLomR
$UHODomRGHVFULWDpXPH[HPSORGH B DUDSRVDGRiUWLFRTXHDSUHVHQWDSHODJHQVGLIHUHQWHV
SDUDDHVWDomRGRLQYHUQRHHVWDomRGRYHUmR
A SUHGDWLVPR
C RFDYDORPDULQKRTXHDSUHVHQWDSURMHo}HVQRFRUSR
B FRPSHWLomR TXHOHPEUDPDVDOJDVHQWUHDVTXDLVHOHVYLYHP
C PXWXDOLVPR D DIDOVDFRUDOTXHDSUHVHQWDDFRORUDomRVLPLODUjGD
D LQTXLOLQLVPR FRUDOYHUGDGHLUDDSHVDUGHVHUSRXFRSHoRQKHQWD
E FRPHQVDOLVPR E RFDPDOHmRTXHPXGDDVXDFRORUDomRDVVXPLQGRDV
FRUHVSUHGRPLQDQWHVGRORFDORQGHVHHQFRQWUD
QUESTÃO 70
QUESTÃO 72
0DQJXH]DLV VmR ELRPDV OLWRUkQHRV TXH RFRUUHP DR
ORQJR GD FRVWD EUDVLOHLUD FRP YHJHWDomR FDUDFWHUtVWLFD 0HLRV GH FXOWXUD VmR XWLOL]DGRV FRPR IRQWHV GH
TXH VH GHVHQYROYH HP VROR ORGRVR DODJDGR H VDOJDGR QXWULHQWHV SDUD R FUHVFLPHQWR GH PLFURUJDQLVPRV HP
8PDSODQWDSUHVHQWHQHVVHELRPDpAviccenia tomentosa ODERUDWyULRV 3HVTXLVDGRUHV EUDVLOHLURV DYDOLDUDP D
FRQKHFLGD SRSXODUPHQWH FRPR VLUL~ED 'HQWUH DV YLDELOLGDGH GD SURGXomR GH iFLGR OiWLFR SHOD EDFWpULD
FDUDFWHUtVWLFDV DGDSWDWLYDV GHVVD SODQWD GHVWDFDPVH Leuconostoc mesenteroides %) XWLOL]DQGR QD
VXDV UDt]HV TXH DÀRUDP SHUSHQGLFXODUPHQWH DR VROR FRPSRVLomR GR PHLR GH FXOWXUD XP VXEVWUDWR j EDVH
FRQKHFLGDVFRPRSQHXPDWyIRURV GH PDWHULDO REWLGR GR DSURYHLWDPHQWR GH H[FHGHQWHV
GD DJURLQG~VWULD WURSLFDO ORFDO GH FDMX 2V UHVXOWDGRV
(VVDDGDSWDomRHVWiUHODFLRQDGDDXPDPDLRU
REWLGRV PRVWUDUDP TXH R PHLR GH FXOWXUD HQULTXHFLGR
A HOLPLQDomRGHiJXD FRP[DURSHGHFDMXSURSLFLRXXPFUHVFLPHQWRDGHTXDGR
B FDSWDomRGH2GRDU GHVWDEDFWpULD
*8,/+(50($$3,172*$652'5,*8(66$YDOLDomRGDSURGXomR
C FDSWDomRGH&2GRDU GHiFLGROiWLFRSRU/HXFRQRVWRFPHVHQWHURLGHV%)HP[DURSHGHFDMX
Ciência Tecnologia de Alimentos   DGDSWDGR 
D DEVRUomRGHQXWULHQWHV
E ¿[DomRDRVRORGRPDQJXH]DO 2FDUERLGUDWRSUHVHQWHQR[DURSHGHFDMXTXHDX[LOLRXQR
FUHVFLPHQWRGHVWDEDFWpULDIRLD
A FHOXORVH
B JOLFRVH
C PDOWRVH
D ODFWRVH
E ULERVH

&1žGLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
2014 *BRAN75SAB25*
QUESTÃO 73

2DTXHFLPHQWRGHiJXDHPUHVLGrQFLDVFRPRXVRGHHQHUJLDVRODUpXPDDOWHUQDWLYDDRXVRGHRXWUDVIRQWHV
GH HQHUJLD$ UDGLDomR VRODU DR LQFLGLU QDV SODFDV SURPRYH R DTXHFLPHQWR GD iJXD 2 FREUH p XP GRV PDWHULDLV
HPSUHJDGRVQDSURGXomRGRVWXERVTXHFRQGX]HPDiJXDQRVFROHWRUHVVRODUHV2XWURVPDWHULDLVSRGHULDPWDPEpP
VHUHPSUHJDGRV
$WDEHODDVHJXLUDSUHVHQWDDOJXPDVSURSULHGDGHVGHPHWDLVTXHSRGHULDPVXEVWLWXLURFREUH

Metal
Propriedades
Alumínio Chumbo Ferro Níquel Zinco
&DORUGHIXVmRN-PRO     
&RQGXWLYLGDGHWpUPLFD: Pͽ.     
&DSDFLGDGHFDORUt¿FD- PROͽ.     
'HDFRUGRFRPDVSURSULHGDGHVGRVPHWDLVOLVWDGDVQDWDEHODRPHOKRUPHWDOSDUDVXEVWLWXLURFREUHVHULDR
A DOXPtQLR
B FKXPER
C IHUUR
D QtTXHO
E ]LQFR

QUESTÃO 74

2JUi¿FRDSUHVHQWDDSUHFLSLWDomRPHQVDODFXPXODGDQRPXQLFtSLRGH6mR&DUORV63DRORQJRGRDQRGH
FRQWUDVWDQGRFRPDVPpGLDVPHQVDLVSDUDRSHUtRGRGHD
Precipitação (mm)

&+,%$:$&HFRO(VWXGRVD]RQDOGDFRQWDPLQDomRSRUPHWDLVQDiJXDHVHGLPHQWRVHPXPDVXEEDFLDQDUHJLmRVXGHVWHGR%UDVLOBrazilian Journal of BiologyQRY

&RQVLGHUDQGRVHTXHDSURGXomRGHDJHQWHVSROXHQWHVWHPVHPDQWLGRFRQVWDQWHGHVGHHTXHRHVFRDPHQWR
SOXYLDOVHMDDSULQFLSDOIRQWHGHSROXLomRGRVULRVGDUHJLmRVHULDGHVHHVSHUDUTXHRYROXPHGHSROXHQWHVQRVULRV
GXUDQWHDSULPDYHUD VHWHPEURDGH]HPEUR GHIRVVH
A SURJUHVVLYDPHQWHPHQRUDFDGDPrV
B VHPHOKDQWHjPpGLDKLVWyULFDQRYHUmR
C DFLPDGDPpGLDGHYHUmRSDUDRPHVPRDQR
D DEDL[RGDPpGLDGHLQYHUQRSDUDRPHVPRDQR
E PHQRUTXHDPpGLDKLVWyULFDQRPHVPRSHUtRGR

&1žGLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
*BRAN75SAB26* 2014

QUESTÃO 75 QUESTÃO 77

'RLVVDWpOLWHVDUWL¿FLDLV6H6GHPDVVDV0H0 $ UHSRUWDJHP ³3ULPR SREUH GDV GRHQoDV´ SXEOLFDGD


QD UHYLVWD Ciência Hoje HP  UHODWDYD D DomR GH
UHVSHFWLYDPHQWH HVWmR HP yUELWD DR UHGRU GD 7HUUD H
XPD RUJDQL]DomR QmR JRYHUQDPHQWDO QRUWH DPHULFDQD
VXMHLWRV DR VHX FDPSR JUDYLWDFLRQDO 4XDQGR R VDWpOLWH
HP EXVFD GR GHVHQYROYLPHQWR GH XPD YDFLQD FRQWUD
6 SDVVD SRU XP GHWHUPLQDGR SRQWR GR HVSDoR VXD R 3ODVPRGLXP 2 3ODVPRGLXP p XP SDUDVLWD TXH DR
DFHOHUDomRpGHPV SHQHWUDU QR FRUSR KXPDQR SRGH FDXVDU XPD VpULH GH
VLQWRPDVVHQGRFOiVVLFRRHVWDGRIHEULOJUDYHTXHSRGH
4XDOVHUiDDFHOHUDomRGRVDWpOLWH6TXDQGRHOHSDVVDU OHYDURLQGLYtGXRDRyELWR
SHORPHVPRSRQWR" 'LVSRQtYHOHPKWWSFLHQFLDKRMHXROFRPEU$FHVVRHPPDU

A PV (VVDYDFLQDWHPFRPRREMHWLYRFRQWURODUDRFRUUrQFLDGD
B PV A GRHQoDGH&KDJDV
C PV B WR[RSODVPRVH
C OHLVKPDQLRVH
D PV
D HOHIDQWtDVH
E PV
E PDOiULD

QUESTÃO 76 QUESTÃO 78

$GXEDomR YHUGH XPD GDV PDQHLUDV GH FXOWLYDU H 'XUDQWH D IRUPDomR GH XPD WHPSHVWDGH VmR
REVHUYDGDVYiULDVGHVFDUJDVHOpWULFDVRVUDLRVTXHSRGHP
WUDWDU EHP R VROR p XPD WpFQLFD DJUtFROD TXH FRQVLVWH
RFRUUHU GDV QXYHQV SDUD R VROR GHVFDUJD GHVFHQGHQWH 
QRFXOWLYRGHHVSpFLHVGHSODQWDVFRPHOHYDGRSRWHQFLDO GR VROR SDUD DV QXYHQV GHVFDUJD DVFHQGHQWH  RX HQWUH
GH SURGXomR GH PDVVD YHJHWDO VHPHDGDV HP URWDomR XPD QXYHP H RXWUD 1RUPDOPHQWH REVHUYDVH SULPHLUR
VXFHVVmRHDWpHPFRQVyUFLRFRPFXOWXUDVGHLQWHUHVVH XPFODUmRQRFpX UHOkPSDJR HVRPHQWHDOJXQVVHJXQGRV
GHSRLVRXYHVHREDUXOKR WURYmR FDXVDGRSHODGHVFDUJD
HFRQ{PLFR 1R FXOWLYR HP URWDomR R DGXER YHUGH SRGH
HOpWULFD2WURYmRRFRUUHGHYLGRDRDTXHFLPHQWRGRDUSHOD
VHU LQFRUSRUDGR DR VROR DSyV D URoDGD SDUD SRVWHULRU GHVFDUJD HOpWULFD TXH VRIUH XPD H[SDQVmR H VH SURSDJD
SODQWLR GD FXOWXUD GH LQWHUHVVH HFRQ{PLFR RX PDQWLGR HPIRUPDGHRQGDVRQRUD
HPFREHUWXUDVREUHDVXSHUItFLHGRWHUUHQRID]HQGRVHR 2 IHQ{PHQR GH RXYLU R WURYmR FHUWR WHPSR DSyV D
SODQWLRGLUHWRGDFXOWXUDQDSDOKDGD GHVFDUJDHOpWULFDWHURFRUULGRGHYHVH
6,/9$$&)$GXEDomRYHUGHHRPDQHMRGHFREHUWXUDGRVRORJornal VanguardaDEU
A j YHORFLGDGH GH SURSDJDomR GR VRP VHU GLPLQXtGD
$FHVVRHPZZZMYDQJXDUGDFRPEU DGDSWDGR 
SRUFRQWDGRDTXHFLPHQWRGRDU
$WpFQLFDGHDGXEDomRYHUGHpYDQWDMRVDSRU B j SURSDJDomR GD OX] RFRUUHU DWUDYpV GR DU H D
SURSDJDomRGRVRPRFRUUHUDWUDYpVGRVROR
A SHUPLWLUFRUUHomRTXtPLFDUH¿QDGDGRVROR
C jYHORFLGDGHGHSURSDJDomRGDOX]VHUPDLRUGRTXHD
B OLEHUDUJUDGXDOPHQWHVDLVPLQHUDLVGLYHUVRV YHORFLGDGHGHSURSDJDomRGRVRPQRDU
C YLDELOL]DUXPDDGXEDomRUiSLGDHPUHJL}HVIULDV D DRUHOkPSDJRVHUJHUDGRSHORPRYLPHQWRGHFDUJDV
HOpWULFDV HQTXDQWR R VRP p JHUDGR D SDUWLU GD
D SHUPLWLURDUUDVWHGDPDVVDYHJHWDOHYLWDQGRH[FHVVR H[SDQVmRGRDU
E OLPLWDU D UHVSLUDomR GR VROR GLPLQXLQGR QHPDWRLGHV E DRWHPSRGDGXUDomRGDGHVFDUJDHOpWULFDVHUPHQRU
TXHRWHPSRJDVWRSHORVRPSDUDSHUFRUUHUDGLVWkQFLD
LQGHVHMDGRV HQWUHRUDLRHTXHPRREVHUYD

&1žGLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
2014 *BRAN75SAB27*
QUESTÃO 79 QUESTÃO 81
$SyVXPDXPHQWRGHQRVFDVRVGHGRHQoDGH $ UHODomR VLPELyWLFD HQWUH SODQWDV H FHUWRV
&KDJDVQDFLGDGHGH%HOpP 3$ D9LJLOkQFLD6DQLWiULD PLFURUJDQLVPRVWHPVLGRH[SORUDGDSHODDJULFXOWXUDSDUD
GR PXQLFtSLR LQWHUGLWRX FLQFR SRQWRV GH YHQGD GH DoDt DXPHQWDU D SURGXWLYLGDGH 8P H[HPSOR FRQKHFLGR VmR
2VORFDLVLQWHUGLWDGRVGHVREHGHFLDPjVUHJUDVGHKLJLHQH DVPLFRUUL]DVIXQJRVDVVRFLDGRVDUDt]HVGHSODQWDVTXH
QDPDQLSXODomRGRIUXWRHSRULVVRDSUHVHQWDYDPULVFR DVDMXGDPDDEVRUYHUQXWULHQWHVGRVROR5HFHQWHPHQWH
GH FRQWDPLQDomR 8P GRV SUREOHPDV HQFRQWUDGRV IRL D SHVTXLVDGRUHV FRQVHJXLUDP LQRFXODU HP WRPDWHLURV
HVWUXWXUDGHPDGHLUDGHXPGHVVHVORFDLVSURStFLDSDUD IXQJRVVLPELRQWHVGHSODQWDVTXHFUHVFHPQDWXUDOPHQWH
DSUROLIHUDomRGREDUEHLURLQVHWRWUDQVPLVVRUGDGRHQoD HP iUHDV SUy[LPDV D IRQWHV GH iJXDV TXHQWHV H TXH
GH &KDJDV TXH p FDXVDGD SHOR Tripanosoma cruzi UHVLVWHPDWHPSHUDWXUDVHPWRUQRGHƒ&
SURWR]RiULRHQFRQWUDGRQDVIH]HVGHVWHVLQVHWRV 6FLHQWL¿F$PHULFDQ%UD]LOQMXQ DGDSWDGR 
Folha de São Paulo'LVSRQtYHOHPKWWSZZZIROKDXROFRPEU
$YDQWDJHPGDLQRFXODomRGHVVHVIXQJRVQRVWRPDWHLURV
$FHVVRHPRXW DGDSWDGR 

4XH PHGLGD SRGHULD VHU WRPDGD GXUDQWH R SUHSDUR GR GHYHVHjSRVVLELOLGDGHGHDXPHQWDUDSURGXWLYLGDGHSRLV


DOLPHQWR SDUD HYLWDU D FRQWDPLQDomR GRV FRQVXPLGRUHV A R FXOWLYR GH WRPDWH SRGHUi VHU IHLWR HP UHJL}HV GH
GDSROSDGRDoDt" iJXDVWHUPDLVULFDVHPQXWULHQWHV
A $GLomRGHDo~FDU B DVQRYDVSODQWDVGHWRPDWHVHUmRPDLVUHVLVWHQWHVD
B 6HFDJHPGRVIUXWRV IXQJRVSDWRJrQLFRV
C DV QRYDV SODQWDV GH WRPDWH SRGHUmR VHU FXOWLYDGDV
C 3DVWHXUL]DomRGRSURGXWR
HPUHJL}HVGHWHPSHUDWXUDVH[WUHPDV
D 'LOXLomRGDSROSDHPiJXD
D DiUHDGHFXOWLYRGHWRPDWHSRGHUiVHUDPSOLDGDSDUD
E $GLomRGHFRUDQWHVQDWXUDLV UHJL}HVFRPWHPSHUDWXUDVPDLVTXHQWHV
QUESTÃO 80 E RV IUXWRV SURGX]LGRV SRU HVVDV SODQWDV QmR VHUmR
VXVFHWtYHLVDGHFRPSRVLomRSRUIXQJRV
8PD GDV SRVVtYHLV DOWHUQDWLYDV SDUD D VXEVWLWXLomR
GD JDVROLQD FRPR FRPEXVWtYHO GH DXWRPyYHLV p D
XWLOL]DomR GR JiV KLGURJrQLR TXH DR UHDJLU FRP R JiV
R[LJrQLR HP FRQGLo}HV DGHTXDGDV OLEHUD HQHUJLD
QHFHVViULDSDUDRIXQFLRQDPHQWRGRPRWRUFRQIRUPHD
HTXDomRTXtPLFDDVHJXLU
+ J 2 J ĺ+2 J HQHUJLD
(VWD RSomR SDUD D VXEVWLWXLomR GD JDVROLQD FRQWULEXLULD
SDUDTXHDFRQGLomRGRPHLRDPELHQWHVHMDPHOKRUDGD
YLVWRTXH
A RFDORUJHUDGRSHODUHDomRLQWHQVL¿FDUiRDTXHFLPHQWR
JOREDO
B DXPHQWDUi D TXDQWLGDGH GH JDVHV FDXVDGRUHV GR
DTXHFLPHQWRJOREDO
C D HPLVVmR GH JDVHV FDXVDGRUHV GR DTXHFLPHQWR
JOREDOSHUPDQHFHUiLQDOWHUDGD
D RFRUUHUiDGLPLQXLomRGDHPLVVmRGHXPGRVJDVHV
FDXVDGRUHVGRDTXHFLPHQWRJOREDO
E RV JDVHV OLEHUDGRV QD UHDomR SRGHP QHXWUDOL]DU
DTXHOHVUHVSRQViYHLVSHORDTXHFLPHQWRJOREDO

&1žGLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
*BRAN75SAB28* 2014

QUESTÃO 82 QUESTÃO 83

2V LPSDFWRV GD FRQVWUXomR GH UHSUHVDV VmR 2SHWUyOHRTXHYD]DGHXPQDYLRFDUJXHLURHPDOWRPDU


UHODWLYDPHQWH EHP GRFXPHQWDGRV SDUD PXLWDV EDFLDV SRGHVHUUHPRYLGRSRUPHLRGHGXDVWpFQLFDVGHGLVSHUVmR
PHFkQLFDHPTXHMDWRVGHiJXDRXGHDUHLDVmRXVDGRV
KLGURJUi¿FDV (VWHV LPSDFWRV HVWmR UHODFLRQDGRV DR
SDUDGLVVRFLDUDPDQFKDHPSHTXHQRVSHGDoRVHIDFLOLWDU
WDPDQKR YROXPH WHPSR GH UHWHQomR GH iJXD GR VXDGHJUDGDomR
UHVHUYDWyULR ORFDOL]DomR JHRJUi¿FD H SRVLomR QR WUDMHWR 'LVSRQtYHOHPKWWSJJORERFRP$FHVVRHPQRY DGDSWDGR 
GRULR
$SHVDU GH H¿FLHQWHV HVVDV WpFQLFDV DSUHVHQWDP
$V DOWHUDo}HV QD UHJLmR SURGX]HP HIHLWRV H LPSDFWRV LPSRUWDQWH SRWHQFLDO GH FRQWDPLQDomR GR VROR PDUtWLPR
WDLVFRPR TXDQGR
A RSHWUyOHRTXHFKHJDjSUDLD¿FDLPSUHJQDGRQDDUHLD
A HOHYDomRGDWD[DGHUHSURGXomRGRVSHL[HVGDUHJLmR
TXHpDUUDVWDGDSDUDRIXQGR
SHORDXPHQWRGDiUHDLQXQGDGD
B RVMDWRVGHiJXDRXGHDUHLDHPSXUUDPRSHWUyOHRGD
B GLPLQXLomRGDTXDQWLGDGHGH&2QDDWPRVIHUDSHOD VXSHUItFLHSDUDRIXQGRGRPDU
IRUPDomRGRUHVHUYDWyULR C RSHWUyOHR¿FDGLOXtGRQDiJXDVDOJDGDHSRUVHUPDLV
C PDLRULQFLGrQFLDGHGRHQoDVHQGrPLFDVWUDQVPLWLGDV GHQVRTXHDiJXDGRPDULUiDIXQGDU
SRUPRVTXLWRVGDUHJLmR D RVMDWRVGHiJXDRXGHDUHLDSURYRFDPXPPRYLPHQWR
GH FLUFXODomR GD iJXD TXH OHYD R SHWUyOHR SDUD R
D DOWHUDomR GRV QtYHLV GH SUHFLSLWDomR SHOD DPSOLDomR
IXQGR
GROHQoROIUHiWLFR
E RSHWUyOHR¿FDGLOXtGRQDiJXDHDWLQJHRIXQGRSHOD
E DXPHQWRQDTXDQWLGDGHGHiJXDQRFLFORKLGURJUi¿FR FRQYHFomRGDiJXDHSHORDIXQGDPHQWRGRVJUmRVGH
GDEDFLDDWLQJLGD DUHLDGRMDWR

&1žGLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
2014 *BRAN75SAB29*
QUESTÃO 84
$V¿JXUDV$H%PRVWUDPXPWHFLGRYHJHWDOREVHUYDGRVREPLFURVFySLRHYLGHQFLDQGRRIHQ{PHQRGDSODVPyOLVH
GHXPDFpOXODYHJHWDOTXDQGRHPFRQWDWRFRPXPPHLRH[WHUQRGHGLIHUHQWHFRQFHQWUDomR

5266,52'5,*8(6%&+(/(120*6$172659'Osmose em célula vegetal observada ao microscópio óptico


'LVSRQtYHOHPZZZLEXQLFDPSEU$FHVVRHPIHY DGDSWDGR 

&RQVLGHUDQGR TXH DV ¿JXUDV$ H % PRVWUDP GXDV VLWXDo}HV GH XP PHVPR H[SHULPHQWR SRGHVH D¿UPDU TXH DV
FpOXODVGD¿JXUD
A $HVWmRHPFRQWDWRFRPXPPHLRH[WHUQRPDLVFRQFHQWUDGRVRIUHQGRDXPHQWRGHYROXPH
B $H%IRUDPFRORFDGDVHPPHLRLVRW{QLFRQmRVRIUHQGRPXGDQoDGHYROXPH
C %IRUDPFRORFDGDVHPPHLRH[WHUQRKLSHUW{QLFRDSUHVHQWDQGRGLPLQXLomRGHYROXPH
D %IRUDPFRORFDGDVHPFRQWDWRFRPPHLRH[WHUQRPHQRVFRQFHQWUDGRDSUHVHQWDQGRDXPHQWRGHYROXPHGRVYDF~RORV
E $ IRUDP PHUJXOKDGDV HP PHLR H[WHUQR PHQRV FRQFHQWUDGR DSUHVHQWDQGR VHXV FORURSODVWRV HVSDOKDGRV QR
FLWRSODVPD

&1žGLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
*BRAN75SAB30* 2014

QUESTÃO 85 QUESTÃO 86
8PQRYRWLSRGHUHSOLFDGRUVXUJLXUHFHQWHPHQWHQHVWH 8PD IRUPD GH SROXLomR QDWXUDO GD iJXD DFRQWHFH
SODQHWD$LQGDHVWiHPVXDLQIkQFLDQXPFDOGRSULPRUGLDO HP UHJL}HV ULFDV HP GRORPLWD &D&20J&2  1D
PDVMiHVWiHYROXLQGRDXPDYHORFLGDGHTXHGHL[DRJHQH
SUHVHQoD GH GLy[LGR GH FDUERQR GLVVROYLGR QD iJXD  D
SDUDWUiV2QRYRFDOGRpDFXOWXUDKXPDQD3UHFLVDPRV
GH XP QRPH SDUD R QRYR UHSOLFDGRU TXH SDVVH D LGHLD GRORPLWDpFRQYHUWLGDHP&D +&2 H0J&2HOHYDQGR
GHXPDXQLGDGHGHWUDQVPLVVmRFXOWXUDORXXQLGDGHGH DFRQFHQWUDomRGHtRQV&DH0JQDiJXD8PDIRUPD
LPLWDomR GH SXUL¿FDomR GHVVD iJXD GHQRPLQDGD iJXD GXUD p
([HPSORVGHPHPHVVmRPHORGLDVLGHLDV³slogans´ DGLFLRQDU&D 2+ H1D&2DHOD'HVVDIRUPDRFRUUH
URXSDV GD PRGD PRGRV GH ID]HU SRWHV RX GH FRQVWUXLU XPD VpULH GH UHDo}HV TXtPLFDV JHUDQGR FRPR SURGXWR
DUFRV2VPHPHVSURSDJDPVHGHFpUHEURDFpUHEURSRU ¿QDO &D&2 H 0J 2+  TXH VmR PHQRV VRO~YHLV TXH
PHLRGHLPLWDomR6HXPFLHQWLVWDRXYHRXOrXPDLGHLD &D +&2 H0J&2
ERDHOHDWUDQVPLWHDVHXVFROHJDVHDOXQRV6HDLGHLD
³SHJDU´SRGHVHGL]HUTXHHODVHSURSDJDSRUVLSUySULD 8PD WpFQLFD DSURSULDGD SDUD REWHQomR GD iJXD SXUD
'$:.,165O gene egoísta6mR3DXOR&RPSDQKLDGDV/HWUDV DGDSWDGR  DSyVRDEUDQGDPHQWRp
1HVVHVWHUPRVRSDUDOHORHQWUHDHYROXomRELROyJLFDHD A GHFDQWDomR
HYROXomRFXOWXUDOVRPHQWHVHUiYiOLGRVH B VXEOLPDomR
A R DFDVR RSHUDU FRP PDLRU LQWHQVLGDGH VREUH RV C GLVVROXomRIUDFLRQDGD
JHQHV
D GHVWLODomRIUDFLRQDGD
B R SURFHVVR GH VHOHomR GH PHPHV IRU PDLV LQWHQVR
TXHRGRVJHQHV E H[WUDomRSRUVROYHQWHDSRODU
C DV WD[DV GH PXWDomR GH JHQHV H PHPHV WLYHUHP D QUESTÃO 87
PHVPDPDJQLWXGH
D HPDPEDVDVLQIRUPDo}HVHVWLYHUHPVXMHLWDVDFySLD $V DQWRFLDQLQDV FRPSRQHQWH QDWXUDO GH IUXWDV
FRPPRGL¿FDo}HV UR[DV FRPR XYD H DoDt  VmR PROpFXODV LQWHUHVVDQWHV
E DPERV RV SURFHVVRV IRUHP LQGHSHQGHQWHV GD SDUD D SURGXomR GH HPEDODJHQV LQWHOLJHQWHV SRLV WrP
FRQ¿JXUDomRGHXPDQFHVWUDO FDSDFLGDGH GH PXGDU GH FRU FRQIRUPH PXGD R S+
(P VROXo}HV FRP S+ DEDL[R GH  HVVDV PROpFXODV
DSUHVHQWDPXPDFRORUDomRGRODUDQMDDRYHUPHOKRPDLV
LQWHQVR&RPRDXPHQWRGRS+SDUDDIDL[DGHD
DFRORUDomRYHUPHOKDWHQGHDGHVDSDUHFHU(DXPHQWRV
DGLFLRQDLVGHS+OHYDPDVDQWRFLDQLQDVDDSUHVHQWDUHP
XPDFRORUDomRHQWUHRYHUGHHRD]XO
'LVSRQtYHOHPZZZELRWHFQRORJLDFRPEU$FHVVRHPQRY DGDSWDGR 

(VWDV HPEDODJHQV VmR FDSD]HV GH LGHQWL¿FDU TXDQGR R


DOLPHQWRHVWiHPGHFRPSRVLomRSRLVVHWRUQDP
A YHUPHOKRFODURSHODIRUPDomRGHXPDVROXomRQHXWUD
B YHUGH H D]XO GHYLGR j SUHVHQoD GH VXEVWkQFLDV
EiVLFDV
C ODUDQMD H YHUPHOKR SHOD OLEHUDomR GH KLGUR[LODV QR
DOLPHQWR
D ODUDQMDHYHUPHOKRLQWHQVRSHODSURGXomRGHiFLGRV
RUJkQLFRV
E YHUGHHD]XOGHYLGRDRDXPHQWRGHtRQVGHKLGURJrQLR
QRDOLPHQWR

&1žGLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
2014 *BRAN75SAB31*
QUESTÃO 88 QUESTÃO 90
&LHQWLVWDV DFUHGLWDP TXH D FRQFHQWUDomR GH GLy[LGR 2 %UDVLO p R VHJXQGR PDLRU SURGXWRU GH HWDQRO
GH FDUERQR QD DWPRVIHUD WHP DXPHQWDGR GHYLGR FRPEXVWtYHO GR PXQGR WHQGR IDEULFDGR  ELOK}HV
SULQFLSDOPHQWH j VXD OLEHUDomR GXUDQWH D TXHLPD GH OLWURV HP  (P XPD HWDSD GH VHX SURFHVVR GH
GH FRPEXVWtYHLV IyVVHLV 2 GLy[LGR GH FDUERQR p XP SURGXomRRHWDQROIRUPDXPDPLVWXUDOtTXLGDKRPRJrQHD
GRV FRPSRQHQWHV GD DWPRVIHUD TXH UHWpP D UDGLDomR FRPDiJXDHRXWUDVVXEVWkQFLDV$WpXPDGHWHUPLQDGD
LQIUDYHUPHOKDQDVXSHUItFLHGD7HUUDHRDXPHQWRQDVXD FRQFHQWUDomR R HWDQRO p PDLV YROiWLO TXH RV RXWURV
FRQFHQWUDomR FRQWULEXL SDUD R DTXHFLPHQWR JOREDO 8PD FRPSRQHQWHVGHVVDPLVWXUD
GDV PHGLGDV SURSRVWDV SDUD FRPEDWHU HVWH SUREOHPD p Industry Statistics:RUOG)XHO(WKDQRO3URGXFWLRQ'LVSRQtYHOHPHWKDQROUIDRUJ
RFRQVXPRGHELRFRPEXVWtYHLVQROXJDUGHFRPEXVWtYHLV $FHVVRHPPDU DGDSWDGR 
IyVVHLV
1HVWD IDL[D GH FRQFHQWUDomR D WpFQLFD ItVLFD PDLV
$ FLWDGD PHGLGD VH MXVWL¿FD SRUTXH R FRQVXPR GH LQGLFDGDSDUDVHSDUDURHWDQROGDPLVWXUDpD
ELRFRPEXVWtYHLV
A ¿OWUDomR
A p HQHUJHWLFDPHQWH PHQRV H¿FLHQWH TXH R FRQVXPR B GHVWLODomR
GHFRPEXVWtYHLVIyVVHLV
C VXEOLPDomR
B OLEHUDPHQRVGLy[LGRGHFDUERQRQDDWPRVIHUDTXHR
D GHFDQWDomR
FRQVXPRGHFRPEXVWtYHLVIyVVHLV
E FHQWULIXJDomR
C QmRUHVXOWDQDHPLVVmRGHSROXHQWHVFRPRDFRQWHFH
FRPRFRQVXPRGHFRPEXVWtYHLVIyVVHLV
D QmR SURYRFD R HVJRWDPHQWR GH XP UHFXUVR QmR
UHQRYiYHO FRPR DFRQWHFH FRP R FRQVXPR GH
FRPEXVWLYHLVIyVVHLV
E QmRDXPHQWDDFRQFHQWUDomRGHGLy[LGRGHFDUERQR
QD DWPRVIHUD FRPR DFRQWHFH FRP R FRQVXPR GH
FRPEXVWtYHLVIyVVHLV

QUESTÃO 89
$ LQG~VWULD Wr[WLO p UHVSRQViYHO SRU XP FRQVXPR
HOHYDGR GH iJXD H GH RXWURV SURGXWRV JHUDQGR JUDQGH
TXDQWLGDGH GH HÀXHQWHV FRP FRQFHQWUDomR DOWD H
FRPSRVLomRFRPSOH[DSULQFLSDOPHQWHQRVSURFHVVRVGH
WLQJLPHQWRHDFDEDPHQWR
9LVDQGR PLQLPL]DU RV HIHLWRV DPELHQWDLV QRFLYRV
RFDVLRQDGRV SHOD JUDQGH TXDQWLGDGH GH HÀXHQWH
FRQWDPLQDGR D FDWiOLVH ² TXHEUD GH PROpFXODV ²
UHFHEHXDWHQomRHVSHFLDOYLVWRTXH
A SHUPLWHDHVWRFDJHPFRUUHWDGRHÀXHQWHHYLWDQGRD
FRQWDPLQDomRGHULRVHODJRV
B RV FDWDOLVDGRUHV VmR VXEVWkQFLDV TXH WrP FRPR
REMHWLYRSULQFLSDODQHXWUDOL]DomRGRS+GRPHLR
C SRGHUHFXSHUDUWRGRVRVSURGXWRVTXtPLFRVSUHVHQWHV
QDiJXDSHUPLWLQGRDUHXWLOL]DomRGHVVHVFRPSRVWRV
D DVVRFLDGD D SURFHVVRV R[LGDWLYRV SRGH SURYRFDU D
FRPSOHWDPLQHUDOL]DomRGRVFRQWDPLQDQWHVIRUPDQGR
JiVFDUE{QLFRHiJXD
E SHUPLWH R UHWRUQR GR HÀXHQWH FRQWDPLQDGR SDUD R
SURFHVVR XPD YH] TXH SURYRFD D ÀRFXODomR GRV
SURGXWRVIDFLOLWDQGRDVHSDUDomR

&1žGLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
*BRAN75SAB32* 2014

2014

&1žGLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO
PROVA DE REDAÇÃO E DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
PROVA DE MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS

2º DIA
CADERNO

6
2014 CINZA
3ª APLICAÇÃO
A COR DA CAPA DO SEU CADERNO DE QUESTÕES É CINZA. MARQUE-A EM SEU CARTÃO-RESPOSTA.

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES: 7 2 WHPSR GLVSRQtYHO SDUD HVWDV SURYDV p GH cinco horas e
trinta minutos
1 9HUL¿TXHQR&$57­25(63267$HQD)2/+$'(5('$d­2 8 5HVHUYHRVPLQXWRV¿QDLVSDUDPDUFDUVHX&$57­25(63267$
TXH VH HQFRQWUD QR YHUVR GR &$57­25(63267$ VH RV 2VUDVFXQKRVHDVPDUFDo}HVDVVLQDODGDVQR&$'(512'(
VHXVGDGRVHVWmRUHJLVWUDGRVFRUUHWDPHQWH&DVRKDMDDOJXPD 48(67®(6QmRVHUmRFRQVLGHUDGRVQDDYDOLDomR
GLYHUJrQFLDFRPXQLTXHDLPHGLDWDPHQWHDRDSOLFDGRUGDVDOD
9 6RPHQWH VHUmR FRUULJLGDV DV UHGDo}HV WUDQVFULWDV QD )2/+$
2 ATENÇÃO DSyV D FRQIHUrQFLD HVFUHYD H DVVLQH VHX QRPH '(5('$d­2
QRV HVSDoRV SUySULRV GR &$57­25(63267$ H GD )2/+$
'(5('$d­2FRPFDQHWDHVIHURJUi¿FDGHWLQWDSUHWD 10 4XDQGR WHUPLQDU DV SURYDV DFHQH SDUD FKDPDU R
DSOLFDGRUHHQWUHJXHHVWH&$'(512'(48(67®(6HR
3 ATENÇÃO WUDQVFUHYD QR HVSDoR DSURSULDGR GR VHX &$57­25(63267$)2/+$'(5('$d­2
&$57­25(63267$FRPVXDFDOLJUD¿DXVXDOFRQVLGHUDQGR
DVOHWUDVPDL~VFXODVHPLQ~VFXODVDVHJXLQWHIUDVH 11 9RFrSRGHUiGHL[DURORFDOGHSURYDVRPHQWHDSyVGHFRUULGDV
GXDVKRUDVGRLQtFLRGDDSOLFDomR
Nenhum aquário é maior do que o mar. 12 9RFrVHUiHOLPLQDGRGR([DPHDTXDOTXHUWHPSRQRFDVRGH
D SUHVWDUHPTXDOTXHUGRFXPHQWRGHFODUDomRIDOVDRXLQH[DWD
4 (VWH &$'(512 '( 48(67®(6 FRQWpP D 3URSRVWD GH
5HGDomRHTXHVW}HVQXPHUDGDVGHDGLVSRVWDVGD E SHUWXUEDUGHTXDOTXHUPRGRDRUGHPQRORFDOGHDSOLFDomR
VHJXLQWHPDQHLUD GDV SURYDV LQFRUUHQGR HP FRPSRUWDPHQWR LQGHYLGR
D DVTXHVW}HVGHQ~PHURDVmRUHODWLYDVjiUHDGH GXUDQWHDUHDOL]DomRGR([DPH
/LQJXDJHQV&yGLJRVHVXDV7HFQRORJLDV F VH FRPXQLFDU GXUDQWH DV SURYDV FRP RXWUR SDUWLFLSDQWH
E DVTXHVW}HVGHQ~PHURDVmRUHODWLYDVjiUHDGH YHUEDOPHQWHSRUHVFULWRRXSRUTXDOTXHURXWUDIRUPD
0DWHPiWLFDHVXDV7HFQRORJLDV
G SRUWDU TXDOTXHU WLSR GH HTXLSDPHQWR HOHWU{QLFR H GH
ATENÇÃO DV TXHVW}HV GH  D  VmR UHODWLYDV j OtQJXD FRPXQLFDomRDSyVLQJUHVVDUQDVDODGHSURYDV
HVWUDQJHLUD 9RFr GHYHUi UHVSRQGHU DSHQDV jV TXHVW}HV
UHODWLYDVjOtQJXDHVWUDQJHLUD LQJOrVRXHVSDQKRO HVFROKLGDQR H XWLOL]DU RX WHQWDU XWLOL]DU PHLR IUDXGXOHQWR HP EHQHItFLR
DWRGHVXDLQVFULomR SUySULRRXGHWHUFHLURVHPTXDOTXHUHWDSDGR([DPH
5 &RQ¿UD VH R VHX &$'(512 '( 48(67®(6 FRQWpP D I XWLOL]DU OLYURV QRWDV RX LPSUHVVRV GXUDQWH D UHDOL]DomR
TXDQWLGDGH GH TXHVW}HV H VH HVVDV TXHVW}HV HVWmR QD RUGHP GR([DPH
PHQFLRQDGD QD LQVWUXomR DQWHULRU &DVR R FDGHUQR HVWHMD
LQFRPSOHWR WHQKD TXDOTXHU GHIHLWR RX DSUHVHQWH GLYHUJrQFLD J VH DXVHQWDU GD VDOD GH SURYDV OHYDQGR FRQVLJR R
FRPXQLTXH DR DSOLFDGRU GD VDOD SDUD TXH HOH WRPH DV &$'(512'(48(67®(6DQWHVGRSUD]RHVWDEHOHFLGR
SURYLGrQFLDVFDEtYHLV HRX R &$57­25(63267$)2/+$ '( 5('$d­2 D
6 3DUD FDGD XPD GDV TXHVW}HV REMHWLYDV VmR DSUHVHQWDGDV TXDOTXHUWHPSR
RSo}HV$SHQDVXPDUHVSRQGHFRUUHWDPHQWHjTXHVWmR K QmRFXPSULUFRPRGLVSRVWRQRHGLWDOGR([DPH

*cinz25dom1*
*CINZ25DOM2* 2014

PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua
formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema “Alternativas
para a escassez de água no Brasil”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos.
Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I TEXTO II
“Nós não combatemos a seca, nós convivemos com ela”
Alguns milhares de quilômetros longe de São Paulo e
outros milhões de litros mais seco está o semiárido nordestino.
Há dez anos, quase a totalidade dos 22 milhões de habitantes
dessa região ia dormir com sede.
Partiu-se de uma realidade na qual a falta de água é uma
realidade histórica. Há famílias que bebem água do barreiro.
Para esses povos do semiárido, a água é um bem precioso.
Mulheres chegam a caminhar 15 quilômetros para conseguir
uma lata d’água.

Disponível em: www.radioregionaldeipu.com.br. Disponível em: http://revistaforum.com.br (adaptado).

TEXTO III TEXTO IV


Sudeste pode ‘aprender com Nordeste
a lidar com seca’
O presidente do Conselho Mundial da Água
disse em entrevista à BBC Brasil que a atual crise
hídrica em São Paulo e em outras cidades do
Sudeste é uma “oportunidade” para esta região
do país, que deveria se inspirar no exemplo do
Nordeste para enfrentar o problema.
Segundo ele, daqui em diante, o uso mais
eficiente da água e o preparo para enfrentar períodos
de estiagem se tornarão uma prioridade, assim
como houve uma busca por eficiência energética e
medidas capazes de evitar a falta de energia elétrica
após os apagões do início da década passada.
“Em meio a essa crise no Sudeste, ninguém
fala do Nordeste. Esta região aprendeu com as
crises do passado e criaram uma infraestrutura para
FRQVHJXLUVREUHYLYHUDHVWHPRPHQWRGt¿FLO´
Disponível em: http://www.bbc.co.uk (adaptado).

Disponível em: www1.folha.uol.com.br (adaptado).

INSTRUÇÕES:
‡ O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
‡ 2WH[WRGH¿QLWLYRGHYHVHUHVFULWRjWLQWDQDIROKDSUySULDHPDWpOLQKDV
‡ A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o
número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.
Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:
‡ WLYHUDWp VHWH OLQKDVHVFULWDVVHQGRFRQVLGHUDGD³LQVX¿FLHQWH´
‡ fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo.
‡ apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos.
‡ apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.

LC - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 2


2014 *CINZ25DOM3*
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS QUESTÃO 92
TECNOLOGIAS Slow Food
Questões de 91 a 135 Slow Food describes a movement created “to
counteract fast food and fast life, the disappearance
Questões de 91 a 95 (opção inglês) of local food traditions and people’s dwindling interest
in the food they eat, where it comes from, how it tastes
QUESTÃO 91 and how our food choices affect the rest of the world,”
according to the movement’s website. More broadly,
The war song it involves an emphasis on local and seasonal produce
and an adherence to regional cultures. Its goals also
War war is stupid include lobbying against the use of pesticides and genetic
engineering of food.
And people are stupid
'LVSRQtYHOHPZZZHFRPLLFRP$FHVVRHPVHW
And love means nothing
O objetivo do movimento Slow food é
In some strange quarters A eliminar o hábito de fast food e os efeitos negativos
War war is stupid da vida agitada.
B unir interesse por alimentação e responsabilidade
And people are stupid ambiental.
And I heard them banging C investir em pesticidas e engenharia genética de
alimentos.
2QKHDUWVDQG¿QJHUV
D tornar globais as tradições locais de alimentação.
3HRSOH¿OOWKHZRUOG E transformar as culturas gastronômicas regionais.
:LWKQDUURZFRQ¿GHQFH
QUESTÃO 93
Like a child at birth
Japan — Earthquake, Tsunami and Nuclear Crisis (2011)
A man with no defense
In many ways, Japan is still reeling from the devastating
What’s mine is my own HDUWKTXDNH DQG WVXQDPL RI 0DUFK DQG WKH QXFOHDU
crisis and huge leaks of radiation it set off.
I won’t give it to you
The earthquake and tsunami led to soul searching in a
No matter what you say nation already worn down by two lost decades of economic
No matter what you do growth, a rapidly aging and now shrinking population,
political paralysis and the rapid rise of its longtime rival,
1RZZH¶UH¿JKWLQJ China.
In our hearts The government will now focus on removing the
fuel stored at the site, opening up the ravaged reactors
Fighting in the street themselves and eventually dismantling the plant, a
Won’t somebody help me? process that is expected to take at least four decades, Mr.
Noda said.
'LVSRQtYHOHPKWWSOHWUDVPXVEU$FHVVRHPMXQ
But for many of the people of Fukushima, the crisis is
A música é uma forma de expressão artística e cultural e IDUIURPRYHU0RUHWKDQSHRSOHUHPDLQGLVSODFHG
pode revelar diferentes formas de compreender o mundo. and even as the government lifts evacuation orders for
Na letra da canção do grupo Culture Club, entende-se some communities, many are refusing to return home.
que a guerra é o resultado da 'LVSRQtYHOHPKWWSWRSLFVQ\WLPHVFRP$FHVVRHPIHY DGDSWDGR 

A brutalidade humana, porque os homens lutam pelo O excerto do artigo publicado no site do jornal The New
poder. York Times, acerca da situação em que o Japão se
HQFRQWUDYDHPH[S}HRWHPD
B falta de diálogo, porque um lado nunca escuta o outro.
A Mudanças governamentais devido ao vazamento
C superpopulação mundial, porque esta gera fome e
radioativo.
pobreza.
B Devastação total do país após o terremoto e o tsunami.
D insensatez humana, porque as pessoas são
C Crise nacional decorrente da oscilação sísmica.
individualistas.
D Eventual evacuação de comunidades após crise nuclear.
E ganância, porque as pessoas invejam o que é dos
E 'HVDWLYDomRGHXVLQDQXFOHDUUXPRDR¿PGDFULVH
outros.

/&žGLD_&DGHUQR&,1=$3iJLQD
*CINZ25DOM4* 2014

QUESTÃO 94

'LVSRQtYHOHPZZZJRRJOHFRPEU$FHVVRHPIHY

$WLUDGH¿QLGDFRPRXPVHJPHQWRGHKLVWyULDHPTXDGULQKRVSRGHWUDQVPLWLUXPDPHQVDJHPFRPHIHLWRGHKXPRU
Na tira, a presença desse efeito no diálogo entre Lucy e seu irmão Linus acontece porque
A Linus prefere interpretar o ciclo da natureza à sua própria maneira.
B Lucy dá uma lição de moral em Linus usando o ciclo da vida e da natureza.
C Lucy se surpreende com a compreensão de Linus sobre o ciclo da natureza.
D Lucy associa o ciclo da natureza, que ocorre a cada dois anos, ao ciclo da vida.
E Linus satiriza a explicação que Lucy fornece sobre o ciclo da natureza e da vida.

QUESTÃO 95

Land of all peoples


3DUDQiKDVDSSUR[LPDWHO\PLOOLRQLQKDELWDQWV,WLVWKHWKPRVWSRSXORXVVWDWHZLWKRIWKHWRWDO%UD]LOLDQ
SRSXODWLRQDQGRIWKHSRSXODWLRQRIWKHVRXWKHUQUHJLRQ,WVGHPRJUDSKLFGHQVLW\LVLQKDELWDQWVSHUNPð
A melting pot of several ethnic groups, Paraná is known as the “land of all peoples”. The state has welcomed
immigrants from the most diverse parts of the world: Poles, Italians, Ukrainians, Japanese, Germans, Spaniards,
Dutchmen, Frenchmen, Syrians, Lebanese, Englishmen and Israelis.
7KH\KDYHFRQWULEXWHGWRWKHVWDWH¶VVRFLDODQGFXOWXUDOVWUXFWXUHVXEVWDQWLDOO\LQÀXHQFLQJLWVHYHU\GD\ODQJXDJHLWV
oral and written literature, its religious celebrations, its cooking habits and many other social activities. To this day, that
rich ethnic variety is carefully preserved and even developed further, giving Paraná a rather unique human typology.
SECRETARIA DE ESTADO DA INDÚSTRIA, DO COMÉRCIO E ASSUNTOS DO MERCOSUL. Paraná, a state of
opportunity.
No trecho extraído de um catálogo informativo sobre o Estado do Paraná, percebe-se que seus autores têm a
intenção de
A enfatizar a diversidade cultural do estado.
B apresentar a visão de culturas predominantes.
C H[HPSOL¿FDUDIUDJPHQWDomRGHVXDVFXOWXUDV
D reforçar o valor de algumas culturas sobre outras.
E comparar a cultura do Paraná com a de outros estados.

LC - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 4


2014 *CINZ25DOM5*
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS QUESTÃO 92
TECNOLOGIAS El idioma español en África subsahariana:
aproximación y propuesta
Questões de 91 a 135
La inexistencia de un imperio colonial español
Questões de 91 a 95 (opção espanhol) contemporáneo en África subsahariana durante los siglos
XIX y XX es la causa de la ausencia actual de la lengua
QUESTÃO 91 española en ese espacio como seña lingüística, con la
excepción del Estado ecuatoguineano. En consecuencia,
¿Están locos los españoles? la lengua española es, en ese subcontinente, un idioma
muy poco conocido y promovido. Por otro lado, la
¿Están locos los españoles? Esa fue la pregunta importante presencia colonial portuguesa en África tuvo
que me hizo un alemán en el año 1991. “Ni siquiera como consecuencia el nacimiento de cinco Estados
este próspero país podría permitirse organizar unos R¿FLDOPHQWH OXVyIRQRV &RQYHQGUi HQ HVRV SDtVHV GHO
Juegos Olímpicos y una Expo al mismo tiempo”, me África subsahariana, la promoción del español a partir de
dijo. Desde entonces hemos creado una red de trenes OD D¿QLGDG FRQ HO SRUWXJXpV OHQJXD FRQVROLGDGD \D HQ
de alta velocidad envidia de los alemanes, tenemos más ese espacio.
kilómetros per capita de autopistas que ellos, el metro 35$'26)$''LVSRQtYHOHPZZZUHDOLQVWLWXWRHOFDQRRUJ$FHVVRHPMDQ DGDSWDGR 
de Madrid es considerado el segundo mejor del mundo,
No artigo, após um esboço sobre a presença do espanhol
se han invertido cantidades fabulosas en enriquecer a na África subsaariana, propõe-se
los constructores, a los partidos políticos y a no pocos
bolsillos de políticos. Mientras, los sobrios alemanes A projetar o espanhol no território africano lusófono.
seguían inyectando dinero en investigación y desarrollo, B reforçar o ensino do espanhol na Guiné Equatorial.
con lo cual se mantienen como el primer país exportador C substituir o português pelo espanhol em cinco estados.
de la UE. Señores políticos, yo no gasto lo que no D amparar a promoção da fusão entre línguas próximas.
tengo. Es su responsabilidad el habernos metido en esta E desenvolver o conhecimento sobre o português da África.
situación y espero que las urnas les castiguen a todas las
formaciones políticas en la medida de su responsabilidad. QUESTÃO 93
(6&Ï6)$'LVSRQtYHOHPZZZHOSDtVFRP$FHVVRHPGH]
Sefarditas o la melancolía de ser judío español
$ D¿UPDWLYD TXH HVFODUHFH D RSLQLmR GR DXWRU GD FDUWD
a respeito das escolhas de investimento feitas pelos El nombre de Sefarad, como es denominada España
administradores espanhóis é: en lengua hebrea, despierta en gentes de Estambul o de
Nueva York, de Sofía o de Caracas, el vago recuerdo de
A A Alemanha, mesmo sendo um próspero país, una casa abandonada precipitadamente bajo la noche. Por
não foi capaz de realizar dois grandes eventos eso muchas de estas gentes, descendientes de los judíos
simultaneamente. españoles expulsados en 1492, conservan las viejas
B A Espanha, assim como a Alemanha, também injetou llaves de los hogares de sus antepasados en España. Se
capital em ações que visassem o seu desenvolvimento ha escrito que jamás una nación ha tenido unos hijos tan
econômico. ¿HOHVFRPRHOORVTXHGHVSXpVGHTXLQLHQWRVDxRVGHH[LOLR
C A Espanha, dona de uma invejável rede de trens siguen llamándose “sefarditas” (españoles) y mantienen
de alta velocidade, investiu na modernização das celosamente el idioma “sefardita” y las costumbres de sus
estradas e vias de metrô. orígenes. En la cocina y en los lances de amor, en las
¿HVWDV\HQODVFHUHPRQLDVUHOLJLRVDVORVVHIDUGLWDVYLYHQ
D A Alemanha, diferentemente da Espanha, investe todavía la melancolía de ser españoles.
recursos na pesquisa e se mantém líder no ranking
CORRAL, P.; ALCALDE, J. Sefardíes o la melancolía de ser judío español. Disponível em:
dos países exportadores da União Europeia. KWWSVHIDUDGLODFXOWXUDVHIDUGLEORJVSRWFRP$FHVVRHPIHY DGDSWDGR 
E A Espanha, apesar da escassez de recursos públicos,
Os sefarditas são descendentes dos judeus expulsos
aplicou capital em obras de infraestrutura, o que, hoje,
da Espanha em 1492. O autor do texto, ao vincular a
MXVWL¿FDDFULVHHPTXHVHHQFRQWUD melancolia à identidade dos sefarditas, destaca a
A conservação de um modo de vida próprio da nação
da qual eles foram desmembrados.
B ¿GHOLGDGHjOtQJXDKHEUDLFDTXHHUDIDODGDSHORVVHXV
antepassados na Península Ibérica.
C lealdade por eles demonstrada às autoridades que os
baniram dos territórios castelhanos.
D manutenção feita pelos judeus das casas que
SRVVXtDPQD(VSDQKDQR¿QDOGRVpFXOR;9
E observação das tradições impostas aos judeus nas
cidades orientais para onde migraram.

LC - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 5


*CINZ25DOM6* 2014

QUESTÃO 94 QUESTÃO 95

Adicciones y broncas: ¿Por qué dejé Facebook? Convergencia tecnológica y participación popular
Pese al indudable éxito de la marea azul de Facebook, 6H HVWiQ FXPSOLHQGR  DxRV GHO ³ERRP´ GH ODV
algunas personas optan por un mundo menos conectado. UDGLRVFRPXQLWDULDVHQ$UJHQWLQDTXHHQWUH\
“Yo lo dejé porque era increíblemente adictivo y perdía VRUSUHQGLyDOSDtVFRQODFUHDFLyQGHFDVLPLOUDGLRVGH
muchísimo tiempo”H[SOLFD6RQLD QRPEUH¿FWLFLR XQD baja potencia. Estas emisoras lograron, en poco tiempo,
PpGLFDPDGULOHxDGHDxRV(QFDGDYLVLWDORVXVXDULRV abrir los micrófonos a miles de radialistas populares, a la
GHODUHGVXHOHQSDVDUPLQXWRVHQPHGLD SDUWLFLSDFLyQGHOYHFLQGDULR\GHODJHQWHFRP~QHLQÀXLU
sustancialmente en la programación radial comercial,
Las personas que deciden abandonar el lugar suelen
con la creación de nuevos formatos en los que tenía
argumentar parecidas razones: pérdida de tiempo,
un papel central la opinión ciudadana, sin jerarquías
UHODFLRQHV VXSHU¿FLDOHV R IDOWD GH SULYDFLGDG /D ~OWLPD
ni condicionamientos. Siendo la radio en Argentina el
parte es en la que la red social ha avanzado más, en gran
medio más popular y con un alto grado de credibilidad
parte obligada por las autoridades de diferentes países.
por parte del público, las emisoras comunitarias jugaron
Desde hace un tiempo, el usuario tiene más opciones
un rol fundamental para el fortalecimiento del debate
sobre qué quiere compartir y con quién.
democrático en el país.
“En mi caso hubo un motivo concreto, una bronca PLOU, D. S. América Latina en MovimientoQMXQ'LVSRQtYHOHP
con un familiar muy cercano. Después del enfado, fui a KWWSDODLQHWRUJ$FHVVRHPIHY DGDSWDGR 

excluirlo de la lista de amigos. Pero, en el momento de O texto destaca a importância das emissoras de rádio
hacerlo, me sentí ridículo al reparar en lo enganchado que FRPXQLWiULDVQD$UJHQWLQD&RQVLGHUDQGRHVSHFL¿FDPHQWH
yo estaba a esa red y pensé que mejor me eliminaba a mí a época do denominado boom, as emissoras populares
mismo. Suena a broma pero ocurrió así”, explica Alberto
QRPEUH ¿FWLFLR  TXH D¿UPD TXH VH PDQWLHQH HQ RWUDV A criaram milhares de fontes de emprego para
radialistas.
redes, como Twitter, por motivos laborales.
B surpreenderam o país com a oferta de rádios de baixo
1$9$6-RVp$'LVSRQtYHOHPZZZHOPXQGRHV$FHVVRHPIHY DGDSWDGR 
custo.
3RUPHLRGHGHSRLPHQWRVRWH[WRH[HPSOL¿FDDVUD]}HV C convocaram a comunidade para a participação em
de alguns usuários do Facebook para abandonar essa comerciais.
UHGHVRFLDO&RPUHODomRD$OEHUWRQRPH¿FWtFLRGHXPD
D incutiram um novo paradigma centralizado na opinião
das pessoas citadas, o abandono do Facebook ocorreu
pública.
porque
E tiveram um papel preponderante no condicionamento
A soube que investia vinte minutos diariamente na rede dos ouvintes.
social.
B percebeu que a sua rotina começara a perder
interesse.
C notou a dependência que tinha desenvolvido dessa
rede.
D compreendeu que ele expunha a intimidade da sua
família.
E descobriu a falta de utilidade da internet para conseguir
emprego.

LC - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 6


2014 *CINZ25DOM7*
QUESTÃO 96 O anúncio publicitário Garoto propaganda e o poema
Eu etiqueta, embora pertençam a gêneros textuais
Nunca tinha ido ao teatro, e mais de uma vez, ouvindo
dizer ao Meneses que ia ao teatro, pedi-lhe que me levasse diferentes, abordam a mesma temática, com vistas a
consigo. Nessas ocasiões, a sogra fazia uma careta, e as A submeter à crítica do leitor a sujeição a que a
escravas riam à socapa; ele não respondia, vestia-se, saía e
sociedade é obrigada pelo mercado.
só tornava na manhã seguinte. Mais tarde é que eu soube que
o teatro era um eufemismo em ação. Meneses trazia amores B manifestar desagrado aos anúncios-itinerantes e às
com uma senhora, separada do marido, e dormia fora de etiquetas impostas pelo mercado.
casa uma vez por semana. Conceição padecera, a princípio,
C descrever minuciosamente o cotidiano do homem
FRP D H[LVWrQFLD GD FRPERUoD PDV D¿QDO UHVLJQDUDVH
acostumara-se, e acabou achando que era muito direito. que anuncia desde seu nascimento.
ASSIS, M. et al. Missa do galo: variações sobre o mesmo tema. São Paulo: Summus, 1977 (fragmento). D caracterizar o mercado da moda como elemento de
No fragmento desse conto de Machado de Assis, “ir ao inserção do homem à sociedade.
WHDWUR´VLJQL¿FD³LUHQFRQWUDUVHFRPDDPDQWH´2XVRGR E comparar as diversidades de etiquetas e modas
HXIHPLVPRFRPRHVWUDWpJLDDUJXPHQWDWLYDVLJQL¿FD existentes na sociedade capitalista.
A exagerar quanto ao desejo em “ir ao teatro”.
QUESTÃO 98
B SHUVRQL¿FDUDSURQWLGmRHP³LUDRWHDWUR´
C esclarecer o valor denotativo de “ir ao teatro”.
D reforçar compromisso com o casamento.
E suavizar uma transgressão matrimonial.
QUESTÃO 97
TEXTO I
GAROTO PROPAGANDA

'LVSRQtYHOHPZZZOXPD[D]HYHGRFRPEU$FHVVRHPQRY DGDSWDGR 

TEXTO II
Eu etiqueta ERNEST, M. O gigante acéfalo. Disponível em: www.historiadaarte.com.br.
$FHVVRHPMDQ
Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,
Minha gravata e cinto e escova e pente, A perplexidade causada pela catástrofe da Primeira
Meu copo, minha xícara, Guerra Mundial fez surgir um movimento de vanguarda
Minha toalha de banho e sabonete, denominado Dadaísmo, que rejeitava os valores
Meu isso, meu aquilo. tradicionais e rompia com a estética clássica. A imagem
Desde a cabeça ao bico dos sapatos, da obra O gigante acéfalo
São mensagens, A explora elementos sensoriais para explicar a
Letras falantes, racionalidade do pós-guerra.
Gritos visuais,
Ordens de uso, abuso, reincidências. B recria a realidade para combater os padrões estéticos
Costume, hábito, permanência, da época.
Indispensabilidade, C organiza as formas geométricas para inovar as artes
E fazem de mim homem-anúncio itinerante, visuais.
Escravo da matéria anunciada. D representa as experiências individuais de exaltação.
Estou, estou na moda. E utiliza a sensibilidade para retratar o drama humano.
ANDRADE, C. D. Disponível em: http://peQVDGRUXROFRPEU$FHVVRHPQRY IUDJPHQWR 

LC - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 7


*CINZ25DOM8* 2014

QUESTÃO 99 Nessa introdução de uma matéria de popularização da


ciência, são usados recursos linguísticos que estabelecem
A literatura de cordel é ainda considerada, por
muitos, uma literatura menor. A alma do homem não é interação com o leitor, buscando envolvê-lo. Desses
mensurável e — desde que o cordel possa exprimir a recursos, aquele que caracteriza a persuasão pretendida
história, a ideologia e os sentimentos de qualquer homem de forma mais incisiva se dá pelo emprego
— vai ser sempre o gênero literário preferido de quem A do pronome possessivo como em "O seu cérebro é
procura apreender o espírito nordestino. Os costumes, a
capaz de quase qualquer coisa".
língua, os sonhos, os medos e as alegrias do povo estão
QR FRUGHO 1D QRVVD pSRFD DSHVDU GRV MRUQDLV H GD79 B de verbos na primeira pessoa do plural como
— que poderiam ter feito diminuir o interesse neste tipo "entendemos" e "somos".
de literatura — e da falta de apoio econômico, o cordel C de pronomes em primeira pessoa do plural como
continua vivo no interior e em cenáculos acadêmicos. "nossa" e "nós".
A literatura de cordel, as xilogravuras e o repente D de verbos no modo imperativo como "siga" e
não foram apenas um divertimento do povo. Cordéis e "aproveite".
cantorias foram o professor que ensinava as primeiras
letras e o médico que falava para inculcar comportamentos E de estruturas linguísticas avaliativas como "tão bom
sanitários. O cordel e o repente fazem, muitas vezes, quanto a leitura".
de um candidato o ganhador da banca de deputado.
E assim, lendo e ouvindo, foi-se formando a memória QUESTÃO 101
coletiva desse povo alegre e trabalhador, que embora
calmo, enfrenta o mar e o sertão com a mesma valentia.
BRICKMANN, L. B. E de repente foi o cordel. Disponível em: http://pt.scribd.com.
SAÚDE NO MAPA
$FHVVRHPIHY IUDJPHQWR 
SITES AJUDAM A ACHAR MÉDICOS POR
O gênero textual cordel, também conhecido como folheto, 3(572(9(56((/(6$&(,7$06(8
tem origem em relatos orais e constitui uma forma literária
popular no Brasil. A leitura do texto sobre a literatura de PLANO DE SAÚDE
cordel permite

O
funcionamento deles é mais ou menos o mesmo:
A descrever esse gênero textual exclusivamente como YRFr SURFXUD SHORV PpGLFRV XVDQGR ¿OWURV SRU
instrumento político. especialidade, convênios e local de atendimento.
B valorizar o povo nordestino, que tem no cordel sua As opções aparecem num mapa e você clica nelas para
única forma de expressão. YHUD¿FKDGRVSUR¿VVLRQDLV$tHQWUDRGLIHUHQFLDODOJXQV
C ressaltar sua importância e preservar a memória sites têm muitos cadastrados, com quase nenhum dado
cultural de nosso povo.
VREUH HOHV RXWURV WrP SRXFRV FRP SHU¿V GHWDOKDGRV H
D avaliar o baixo custo econômico dos folhetos expostos agenda, para marcar consulta no alto. Depois, você recebe
em barbantes.
DFRQ¿UPDomRSRUHPDLORX606
E informar aos leitores o baixo valor literário desse tipo
de produção. O bom é que tudo é prático e de graça: um dos sites já
cobra mensalidade dos médicos cadastrados e a tendência
QUESTÃO 100
é que os outros façam o mesmo a seguir. O problema é
O seu cérebro é capaz de quase qualquer coisa. que eles não garantem os dados fornecidos pelos médicos
(OHFRQVHJXHSDUDURWHPSR¿FDUYiULRVGLDVQXPDERD – nenhum dos médicos consultados pela reportagem disse
sem dormir, ler pensamentos, mover objetos a distância ter enviado diplomas na inscrição. Os sites dizem checar
e se reconstruir de acordo com a necessidade. Parecem
os dados dos médicos via conselhos de medicina, mas
superpoderes de histórias em quadrinhos, mas são
apenas algumas das descobertas que os neurocientistas DVVLPVypSRVVtYHOFRQ¿UPDUVXDVHVSHFLDOL]Do}HVHVH
¿]HUDP DR ORQJR GD ~OWLPD GpFDGD $OJXPDV GHVVDV há processos contra eles.
IDoDQKDV VHPSUH ¿]HUDP SDUWH GR VHX FpUHEUR H Vy 2/,9(,5$0GalileuQRXW DGDSWDGR 
agora conseguimos perceber. Outras são fruto da ciência:
ao decifrar alguns mecanismos da nossa mente, os A praticidade e a gratuidade dos sites de busca por
pesquisadores estão encontrando maneiras de realizar SUR¿VVLRQDLVGHVD~GHVmRYDQWDJHQVDSRQWDGDVQRWH[WR
coisas que antes pareciam impossíveis. O resultado é No entanto, uma desvantagem desses sites diz respeito
uma revolução como nenhuma outra, capaz de mudar ao (à)
não só a maneira como entendemos o cérebro, mas
também a imagem que fazemos do mundo, da realidade A acesso a algumas especialidades.
e de quem somos nós. Siga adiante e entenda o que B seleção de informações relevantes.
está acontecendo (e aproveite que, segundo uma das
mais recentes descobertas, nenhum exercício para o seu C veracidade das informações fornecidas.
cérebro é tão bom quanto a leitura). D GL¿FXOGDGHQRPDQXVHLRGRPDSDGRsite.
KENSKI, R. A revolução do cérebro. SuperinteressanteDJR E excesso de informações desnecessárias.

/&žGLD_&DGHUQR&,1=$3iJLQD
2014 *CINZ25DOM9*
QUESTÃO 102 O trecho em destaque “Consulte aéreo”, que aparece na
publicidade sobre o Havaí, tem por objetivo
A argumentar que os preços do trecho aéreo variam em
função da data.
B incentivar os turistas para que pesquisem suas
próprias passagens aéreas.
C alertar que passagens aéreas não estão inclusas
nesse roteiro de viagem.
D convencer os turistas a só comprarem passeios que
tenham passagens aéreas.
&DFR*DOKDUGR'LVSRQtYHOHPKWWSVROLQJXDJHPEORJVSRWFRPEU
E recomendar que os turistas adquiram passagens
$FHVVRHPGH]
aéreas em outra companhia.
A charge é uP JrQHUR WH[WXDO TXH WHP SRU ¿QDOLGDGH QUESTÃO 104
satirizar ou criticar, por meio de uma caricatura, algum
fato atual. Assumindo um posicionamento crítico, essa
6HXQRPHGH¿QHVHX destino
charge retrata
A o caráter agregador do entretenimento televisivo. “O nome pode ter uma força determinante sobre o seu
destino”, diz James Bruning, professor da Universidade
B o desinteresse do telespectador pela programação GH 2KLR QRV (VWDGRV 8QLGRV TXH SDVVRX  DQRV
oferecida.
estudando a psicologia dos nomes. “Na maioria das
C o contentamento de uma família com seus bens de vezes, o impacto vem da expectativa que ele cria nas
consumo. demais pessoas. É comum julgarmos alguém com base
D a qualidade dos programas televisivos que são no nome, mesmo que isso seja um bocado injusto.” Ele
oferecidos à população. cita um exemplo óbvio: espera-se que alguém com nome
E a intolerância das pessoas frente à mercantilização oriental seja bom em matemática, por isso é possível que
da televisão. um empregador dê preferência a um nome japonês para
uma vaga de programador.
QUESTÃO 103
Viagens, nossa paixão há 50 anos “O nome próprio da pessoa marca a sua identidade e
a sua experiência social, e por isso é um dado essencial
na sua vida”, diz Francisco Martins, professor do Instituto
de Psicologia da Universidade de Brasília e autor do livro
Orlando
Aéreo, 6 noites, traslados e seguro.
Nome próprio (editora UnB). “Mas não dá para dizer que
HOHFRQGX]DXPGHVWLQRHVSHFt¿FReYRFrTXHPFRQVWUyL
a sua identidade. Existe um processo de elaboração, em
Saídas 1/Maio a 20/Junho. A partir que você toma posse do nome que lhe foi dado. Então,
de (R$ 2.487) R$ 498 + 9 x R$ 221 ele pesa, mas não é decisivo.” De acordo com Martins,
essa apropriação do nome se dá em várias fases: na
infância, quando se desenvolve a identidade sexual;
na adolescência, quando a pessoa começa a assinar o
New York
Aéreo, 5 noites, traslados privativos
nome; no casamento, quando ela adiciona (ou não) o
sobrenome do marido ao seu. “O importante é a pessoa
WRPDUSRVVHGRQRPHHQmR¿FDUEULJDQGRFRPHOH´
e seguro. Saídas aos sábados 7 &+$0$5<-9*,/0$KnowledgeMXO
a 28/Abril. A partir de (R$ 4.548)
O título do texto propõe uma discussão em que são
R$ 912 + 9 x R$ 404 evocadas as opiniões de dois especialistas. Há a
relativização do valor dado ao nome próprio, a qual se
FRQ¿JXUDQD
Hawaii 4 Ilhas
11 noites com café visitando - Oahu,
CONSU
LTE AÉ
R EO
A argumentação desenvolvida pelo professor James
Bruning.
Kauai, Kona e Maui, colar de flores, B tese proposta pelo autor do livro Nome próprio, da
editora UnB.
passeios translados e seguro. Saídas
C ideia refutada pelos dois professores universitários
até 30/Junho. A partir de (R$ 6.136) citados no texto.
R$ 1.231+ 9 x R$ 545 D ideia defendida pelo professor Francisco Martins, que
endossa a proposição do professor James Bruning.
E hipótese apresentada pelo professor James Bruning,
Viagem e turismoHGDQRPDU DGDSWDGR  TXHpFRQ¿UPDGDSHORSURIHVVRU)UDQFLVFR0DUWLQV

LC - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 9


*CINZ25DOM10* 2014

QUESTÃO 105 QUESTÃO 106

Antiga viola
A minha antiga viola
Feita de pau de pinhero
É minha eterna lembrança
Do meu tempo de violero
A saudade dos fandango
Do meu sertão brasilero. meiaamazônianão.org.br
O recortado e catira
SERÁ?
Faiz lembrá dos mutirão
O xote alembro as gaúchas Os anúncios publicitários são compostos, em sua
O churrasco no galpão PDLRULD GH LPDJHP H WH[WR H VXD SULQFLSDO ¿QDOLGDGH p
mudar comportamentos e hábitos.
As moda de viola é triste
'LVSRQtYHOHPZZZPHLDDPD]RQLDQDRRUJEU$FHVVRHPRXW
Faiz chorá quem tem paixão.
Com o objetivo de persuadir o leitor, o autor da peça
O baião é lá do Norte publicitária sobre a Amazônia busca levá-lo a
Paulista é o cateretê
A munir-se de argumentos para lutar contra o poder dos
4XDQGRHVFXWR&DQD9HUGH desmatadores.
Alembro de Tietê B considerar-se ponto crucial na luta contra o
Numa festa do Divino UHÀRUHVWDPHQWRDPD]{QLFR
C basear-se no anúncio, visando à busca pelos
Que me encontrei com você.
desmatadores da Floresta Amazônica.
A valsa é uma serenata D defender-se do que está por vir, em decorrência do
Na janela das morena desmatamento mundial.
O rasqueado faiz lembrá E conscientizar-se quanto à importância da preservação
da Floresta Amazônica para todos.
O cantar das siriema
Do tempo de boiadero QUESTÃO 107
Nas madrugada serena. Essa forma de dança social (folclórica) desenvolveu-
&DQWHLPXLWRVGHVD¿R se como parte dos costumes e tradições de um povo
Já fui cabra fandanguero que expressa sua manifestação cultural. Transmitida de
geração a geração, é uma das formas de dança mais
Na congada já fui rei antigas, datando desde a época das culturas tribais
Em todo sertão minero evoluídas que estabeleceram ligação com as grandes
civilizações da história da humanidade. A principal
Hoje só canto a saudade característica dessa dança é a integração, socialização,
Do folclore brasilero. prazer, divertimento, respeito aos costumes e tradições.
TONICO E TINOCO. Cantando para o Brasil'LVSRQtYHOHPKWWSOHWUDVWHUUDFRPEU HASS, A. N; GARCIA, A. Ritmo e Dança&DQRDV8OEUD IUDJPHQWR 
$FHVVRHPVHW
As danças folclóricas, sendo uma expressão das
A letra da música de Tonico e Tinoco revela que, entre diferentes manifestações da dança
tantas funções da língua, ela contribui para a preservação
A GLVWLQJXHPVH GDV GHPDLV SHOR UH¿QDPHQWR WpFQLFR
da identidade nacional sertaneja. No texto, o que dos seus gestos e movimentos e pela complexidade
caracteriza linguisticamente essa identidade? GRVVHXVHOHPHQWRVFRUHRJUi¿FRV
B compreendem expressões culturais brasileiras
A 2XVRGHDGMHWLYRVTXDOL¿FDGRUHVGDVH[SHULrQFLDVGR GLYHUVL¿FDGDV FRPR R PDUDFDWX R funk, a catira, o
enunciador. boi-bumbá, o hip hop e o baião.
B O emprego de palavras contrárias à destruição da C VmR FRQWH[WXDLV SRLV VHXV JHVWRV H FRUHRJUD¿DV
natureza. fazem referência a situações da vida cotidiana e/ou
C As escolhas lexicais caracterizadoras da fala expressam visões de mundo de uma comunidade.
coloquial. D possuem qualidades rítmicas e expressivas
VHFXQGiULDV HP UHODomR DRV VLJQL¿FDGRV VRFLDLV
D As palavras sugestivas do caráter romântico do
culturais e representacionais.
homem sertanejo.
E UHIRUoDP WHQGrQFLDV GH PDVVL¿FDomR VRFLDO H
E A marca pronominal indicativa de um interlocutor de dispersão de sentidos da vida comunitária,
feminino. favorecendo a universalização de valores culturais.
/&žGLD_&DGHUQR&,1=$3iJLQD
2014 *CINZ25DOM11*
QUESTÃO 108 QUESTÃO 110
O telefone tocou.
— Alô? Quem fala?
FINÍSSIMA
— Como? Com quem deseja falar?
— Quero falar com o sr. Samuel Cardoso.
— É ele mesmo. Quem fala, por obséquio?
— Não se lembra mais da minha voz, seu Samuel?
Faça um esforço.
— Lamento muito, minha senhora, mas não me
lembro. Pode dizer-me de quem se trata?
ANDRADE, C. D. Contos de aprendiz. Rio de Janeiro: José Olympio, 1 IUDJPHQWR).

Pela insistência em manter o contato entre o emissor e o


receptor, predomina no texto a função
A metalinguística.
B fática.
C referencial.
D emotiva.
E conativa.

QUESTÃO 109
As origens da capoeira remontam ao Brasil Adorei a pergunta, darling!
HVFUDYRFUDWD H DR WUi¿FR QHJUHLUR DIULFDQR 2 FRQIURQWR Tem muita gente que não sabe
GHVVDVDo}HVHFRQWH[WRVWRUQRXSRVVtYHORÀRUHVFLPHQWR se comportar no elevador do pré-
dessa prática corporal. O negro na condição de escravo dio onde mora nem no da empresa em que
nunca se submeteu totalmente à violência do branco, quer trabalha. Anote as minhas dicas para o bom convívio de todos:
seja física ou simbólica, criando suas próprias estratégias entre a saia rapidamente (nada de segurar a porta para terminar
o bate-papo com a sua amiga); ao embarcar, cumprimente os
de resistência. Evidentemente, a capoeira enfrentou
que já estão presentes; encerre a conversa com o seu colega ao
uma série de preconceitos e rejeições até o seu recente
lado ou no celular antes de entrar; não entre se o elevador esti-
reconhecimento como patrimônio histórico nacional pelo ver cheio (o ambiente fica insuportável para todos); espere para
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. embarcar, pois a preferência é sempre de quem está desembar-
PELEGRINI. T. A contribuição da capoeira para a formação do professor de Educação cando; se você sair com o seu pet ou carregar objetos grandes,
Física: fundamentos teóricos e possibilidades de intervenção. Disponível em: espere até que ele esteja vazio ou use as escadas.
ZZZHIGHSRUWHVFRP$FHVVRHPPDU IUDJPHQWR 
Ana MariaMDQ
Até o seu recente reconhecimento como patrimônio
Nas regras de etiqueta, a linguagem coloquial promove
cultural nacional, a trajetória social da Capoeira, como
maior proximidade do leitor com o texto. Um recurso para
expressão de resistência da população negra no Brasil, a produção desse efeito constitui um desvio à variedade
foi marcada padrão da língua portuguesa. Trata-se do uso
A pelo massivo apoio e incentivo do Estado e de suas A de palavras estrangeiras, como “darling” e “pet”, pois
LQVWLWXLo}HV R¿FLDLV DWUDYpV GH GLYHUVDV SROtWLFDV afrontam a identidade nacional.
públicas direcionadas para a diminuição das B do verbo “ter”, que foi utilizado em lugar de “haver”
desigualdades sociais. com o sentido de “existir”.
B pela predominância do espontaneísmo e do improviso C da forma verbal “adorei”, uma expressão exagerada
sobre os elementos de ataque e defesa, reduzindo o de emoção e sentimento.
seu impacto como luta de resistência da população D do modo imperativo, típico das conversas informais.
negra. E do substantivo “bate-papo”, que é uma gíria
C pela presença de instituições e organizações inadequada para regras de etiqueta.
R¿FLDLV HQFDUUHJDGDV GH HQVLQDU VXD SUiWLFD H TXH
foram importantes para o reconhecimento social da
população negra no Brasil.
D pela compreensão de sua prática associada à
vadiagem e à desordem, que contribuíram para sua
marginalização, especialmente, até a terceira década
do século XX.
E pela existência de uma estrutura normativa que
possibilitou o estabelecimento de regras e códigos
SUySULRV DPSOLDQGR VHXV VLJQL¿FDGRV OLEHUWiULRV H
contestatórios.

LC - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 11


*CINZ25DOM12* 2014

QUESTÃO 111 QUESTÃO 113


Wiki: liberdade e colaboração
Liberdade e colaboração, duas palavras cada vez
mais importantes no mundo movido pela informação.
Mas nem sempre foi assim. A mudança para esta nova
realidade só foi possível graças à evolução dos meios
de comunicação e dentre estes, em especial, temos a
LQWHUQHW9RFrSRGHHVWDUSHQVDQGRPDVLVWRDLQGDHVWi
ORQJHGRLGHDO7HQKRTXHFRQFRUGDUFRPHVWDD¿UPDomR
mas comparando com a situação de um passado não
muito distante já dá para ver que evoluímos muito.
Na internet encontramos uma classe de ferramentas
de software que permite não só o acesso às informações
de forma livre, como também a colaboração entre
indivíduos no desenvolvimento de um projeto (mesmo
TXHGLVWDQWHVJHRJUD¿FDPHQWH 6mRRVFKDPDGRVwikis
(pronuncia-se “uiquis”).
Entre, leia e participe. Os wikis e o trabalho
'LVSRQtYHOHPZZZVLQGPHWDORUJEU$FHVVRHPMXO
colaborativo através da internet são a maior prova de que
Ao analisar as informações visuais e linguísticas dessa a soma de dois mais dois pode ser cinco ou muito mais.
charge, entende-se que ela cumpre a função de 68'5e*'LVSRQtYHOHPKWWSLPDVWHUVFRPEU$FHVVRHPIHY DGDSWDGR 

A ironizar, de forma bem-humorada, o fracasso dos Com base no texto de Gilberto Sudré, conclui-se que a
esforços governamentais no combate à pirataria. ferramenta wiki seria mais adequada para a
B denunciar, de forma preconceituosa, o comportamento
dos vendedores de programas piratas. A realização de trabalhos escolares individuais.
C divulgar, de forma revolucionária, os projetos B impressão de textos extraídos da internet.
governamentais para impedir a pirataria. C formatação de revistas para impressão.
D apoiar, de forma explícita, os movimentos populares D produção coletiva de um dicionário on-line.
de apoio ao combate à pirataria. E publicação de livros de autores clássicos.
E incentivar, de forma irônica, o comércio popular de
programas de informática. QUESTÃO 114
QUESTÃO 112 Dietas radicais são perigosas, que o diga o protagonista
da comédia O Professor Aloprado. Mesmo sem recorrer a
“Um programa de inclusão digital com foco na redução poções explosivas como o personagem de Eddie Murphy,
de preços favorece mais a indústria do que os usuários. muitas vezes as pessoas se dispõem a correr certos riscos
Dizer que preços baixos podem ajudar na resolução para perder alguns quilinhos. As estatísticas mostram que
GR SUREOHPD p FRPR D¿UPDU TXH XP LQGLYtGXR HVWDUi os distúrbios alimentares graves como a anorexia (redução
alfabetizado quando ganhar uma caneta. Será que uma extrema ou perda de apetite) e bulimia (apetite compulsivo
questão tão abrangente pode ser resolvida com micros seguido de vômito provocado) se manifestam, sobretudo,
mais baratos?” No Brasil há cinco meses, onde trabalha entre as adolescentes. Com a pressão estética exercida
como professor visitante da UFBA (Universidade Federal principalmente sobre os jovens e por desconhecerem os
da Bahia), Roberto Aparici defende a inclusão com foco na aspectos positivos de uma dieta equilibrada associada a
alfabetização digital — só assim, as pessoas saberão como exercícios físicos, “fecham a boca” e trilham um caminho
tirar o melhor proveito da tecnologia. “A informática, por si bastante perigoso para a saúde.
só, não transforma vidas. É necessário que as pessoas 'LVSRQtYHOHPZZZUHYLVWDHVFRODDEULOFRPEU$FHVVRHPRXW DGDSWDGR 
vejam a internet como uma ferramenta que melhore seu Levando-se em conta a conscientização acerca de hábitos
trabalho, sua vida pessoal. Para isso, elas precisam ser FRUSRUDLVVDXGiYHLVHDUHÀH[mRFUtWLFDVREUHRVPRGHORV
ensinadas com uma metodologia que inclua processos de corpo disseminados pela sociedade, os jovens devem
mais complexos do que o uso do teclado e do mouse”, diz. considerar importante a
&$53$1(=-'LVSRQtYHOHPZZZIROKDXROFRPEU$FHVVRHPGH] IUDJPHQWR 
A assimilação de que os tipos de corpos difundidos
A leitura do texto evidencia que, para convencer o leitor a socialmente devem ser escolhidos como modelos a
respeito das ideias apresentadas sobre a inclusão digital, serem seguidos.
o autor
B preocupação com as estatísticas e “fechar a boca”
A aborda uma temática que constitui interesse da para perder alguns quilinhos, buscando a melhoria da
população economicamente favorecida. saúde.
B orienta sobre a utilização dos recursos oferecidos nos C compreensão de que a imagem corporal é construída
programas de computadores. D SDUWLU GH LQÀXrQFLDV VRFLDLV FXOWXUDLV SROtWLFDV H
C informa sobre a recente redução de preços de econômicas.
computadores no Brasil. D adoção de uma mudança de hábitos alimentares
D apoia-se no posicionamento de um pesquisador HVFROKHQGRXPDGLHWDSDGURQL]DGDD¿PGHFRQVHJXLU
renomado na área. o “corpo ideal”.
E defende que as pessoas devem saber usar o teclado E valorização de ideias de beleza e saúde, buscando
e o mouse. adequar-se ao padrão corporal que a sociedade exige.
LC - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 12
2014 *CINZ25DOM13*
QUESTÃO 115 No poema, observam-se os itens lexicais desmoçou
e deslimites. O mecanismo linguístico que os originou
De um lado, as doenças relacionadas ao sedentarismo corresponde ao processo de
(hipertensão, diabetes, obesidade etc.), e de outro lado,
A HVWUDQJHLULVPR TXH VLJQL¿FD D LQVHUomR GH SDODYUDV
o insistente chamamento para determinados padrões de outras comunidades idiomáticas no português.
de beleza corporal, associados a produtos e práticas B neologismo, que consiste na inovação lexical, usada
alimentares e de exercício físico, colocam os jovens na SDUDRUH¿QDPHQWRHVWLOtVWLFRGRWH[WRSRpWLFR
“linha de frente” dos cuidados com o corpo e a saúde. C arcaísmo, que expressa o emprego de termos
FINI, M. I. (Org.) Proposta Curricular do Estado de São Paulo: produtivos em outros períodos históricos do português.
(GXFDomR)tVLFD6mR3DXOR6(( DGDSWDGR 
D EUDVLOHLULVPR TXH VLJQL¿FD D LQVHUomR GH SDODYUDV
Nesse contexto, considera-se que, atualmente, HVSHFt¿FDVGDUHDOLGDGHOLQJXtVWLFDGRSRUWXJXrV
os assuntos relacionados à saúde, beleza, hábitos E MDUJmRTXHHYLGHQFLDRXVRSUR¿VVLRQDOGHSDODYUDV
HVSHFt¿FDVGHXPDiUHDGROp[LFRGRSRUWXJXrV
alimentares saudáveis têm sido objeto de discussões que
A promovem uma diminuição na venda de produtos
QUESTÃO 117
como suplementos alimentares e seus derivados. Os discursos referentes à prática de exercícios físicos
B estimulam ações que tenham por propósito a estão imbricados de valores sociais, culturais e educativos
LQÀXHQFLDGRVSULQFLSDOPHQWHSHORVGLVFXUVRVPLGLiWLFRV
aquisição e manutenção de um corpo saudável.
O processo natural de envelhecimento passa a ser visto
C proporcionam um aumento da prática de esportes como um descuido por aqueles que assim o aparentam,
coletivos em todo o país, como o futebol. especialmente nos cuidados com o corpo.
D possibilitam a diminuição do número de pessoas ao
redor do mundo que são acometidas pela diabetes.
E questionam a busca de padrões de beleza pelos
jovens por meio de suplementos e atividade física.

QUESTÃO 116

Retrato do artista quando coisa


A menina apareceu grávida de um gavião.
9HLRIDORXSDUDDPmHRJDYLmRPHGHVPRoRX
$PmHGLVVH9RFrYDLSDULUXPDiUYRUHSDUD
a gente comer goiaba nela.
E comeram goiaba.
Naquele tempo de dantes não havia limites
para ser.
Se a gente encostava em ser ave ganhava o
'LVSRQtYHOHPKWWSXPDKLVWRULDSRUDFDEDUEORJVSRWFRP$FHVVRHPIHY
poder de alçar.
Se a gente falasse a partir de um córrego Ao analisarmos a imagem, podemos considerar que ela
apresenta
a gente pegava murmúrios.
A os valores do corpo visto enquanto conjunto de partes
Não havia comportamento de estar.
funcionando como uma máquina, fruto dos valores
Urubus conversavam sobre auroras. mecanicistas.
Pessoas viravam árvore. B a ideia do corpo ideal jovem, musculoso e atlético e o
Pedras viravam rouxinóis. exercício como a fórmula para se alcançar a juventude
eterna e, por sua vez, o sucesso.
Depois veio a ordem das coisas e as pedras
C a prática de exercícios como promoção de saúde e
têm que rolar seu destino de pedra para o resto respeito ao desenvolvimento humano.
dos tempos. D um corpo em toda a sua essência, físico, psíquico,
Só as palavras não foram castigadas com biológico e cultural e o exercício auxiliando o
entendimento de todas essas dimensões.
a ordem natural das coisas.
E o exercício físico como possibilidade de atender
As palavras continuam com seus deslimites.
às pessoas de qualquer idade e classe para o
BARROS, M. Retrato do Artista Quando Coisa5LRGH-DQHLUR5HFRUG aprimoramento estético.
/&žGLD_&DGHUQR&,1=$3iJLQD
*CINZ25DOM14* 2014

QUESTÃO 118 QUESTÃO 120

Os mesmos objetivos que a teatróloga Spolin propõe TEXTO I


para o espetáculo são válidos em cada momento durante A invasão dos marcianos
o processo de aprendizagem, onde o teatro, enquanto 2FLQHDVWD2UVRQ:HOOHVHPRXWXEURGHSURS{V
à rádio Columbia Broadcasting System uma transmissão
manifestação viva e espontânea, deve estar presente diferente: uma adaptação de A guerra dos mundos. A obra
em todos os momentos. Da mesma forma como a plateia pXPGRVOLYURVGH¿FomRFLHQWt¿FDPDLVIDPRVRVGRHVFULWRU
de espectadores é normalmente pouco estimulada por H.G. Wells. Na época de sua publicação, foi considerado
emoções que pertencem ao passado, o jogador no palco perigoso, pois poderia causar fobias nos leitores.
não explora a si mesmo (suas emoções) através de um Depois de passar 15 dias convencendo a direção da
SURFHVVRGHLGHQWL¿FDomRVXEMHWLYRPDVDWXDHPIXQomR rádio a não colocar a locução na programação do dia, a
WUDQVPLVVmR IRL DR DU jV  KRUDV GR GLD  GH RXWXEUR
do momento presente. daquele ano.
KOUDELA, I. D. Jogos teatrais6mR3DXOR3HUVSHFWLYD Depois das previsões meteorológicas, a rádio
começou a tocar música. Houve uma interrupção brusca
O jogo teatral permite a liberdade de ação e o e o locutor disse: “A C.B.S. interrompe seu programa
estabelecimento de contato com o ambiente e a ação para anunciar aos ouvintes que um meteoro de grandes
espontânea se desenvolve de forma a dimensões caiu em Grovers Hill, no Estado de Nova
Jersey, a algumas milhas de Nova York”. A música voltou
A ocultar a atuação do ator, dispensando a renovação e novamente foi interrompida para a entrevista com um
das emoções, que são desestimulantes. professor de meteorologia sobre a origem dos meteoros.
Em seguida, entrou no ar um repórter falando sobre o
B estimular a lembrança de momentos passados para meteoro e os muitos curiosos ao redor. Então, o enviado
salientar a importância das novas emoções. especial começou a descrever o meteoro se abrindo e dele
C entender os processos que se desenvolvem no palco saindo seres gigantescos com tentáculos. De repente, ele
foi morto por raio disparado pelos seres extraterrestres.
com a exploração dos seus próprios sentimentos.
Logo chegaram à CBS as primeiras notícias de que
D experienciar emoções novas, que surgem no presente, a população estava histérica. No entanto, o diretor da
sem a exploração das velhas emoções do ator. estação resolveu não anunciar que tudo não passava
E vivenciar alguns momentos, que Spolin acredita GH XPD WUDQVPLVVmR ¿FWtFLD H GHFLGLX FRQWLQXDU ³9RFrV
acabaram de ouvir a primeira parte de uma irradiação de
serem pertencentes ao processo subjetivo do ator. Orson Welles, que radiofonizou a obra A guerra de dois
mundos, do famoso escritor inglês H. G. Wells”.
QUESTÃO 119 'LVSRQtYHOHPZZZSXFUVEU$FHVVRHPRXW

TEXTO II
Resumo
Escrava Isaura
*HURXRV¿OKRVRVQHWRV As novelas brasileiras fazem muito sucesso no
exterior. A adaptação do romance a escrava Isaura é
Deu à casa o ar de sua graça um exemplo de sucesso mundial. Segundo o Guia dos
e vai morrer de câncer. Curiosos, “seu sucesso no exterior foi tamanho que
influenciou acontecimentos importantes da História”.
O modo como pousa a cabeça para um retrato O site registra também que “em Cuba, o governo chegou
a cancelar o racionamento de energia elétrica durante o
pRGDTXHD¿QDODFHLWRXVHUGLVSHQViYHO horário da novela”.
'LVSRQtYHOHPZZZJXLDGRVFXULRVRVFRPEU$FHVVRHPRXW
Espera, sem uivos, a campa, a tampa, a inscrição:
2VWH[WRV,H,,WUDWDPGDDGDSWDomRGHREUDV¿FFLRQDLV
 para o rádio e a televisão, tecnologias de comunicação
SAUDADE DOS SEUS, LEONORA. e informação predominantes em determinadas épocas.
São efeitos sociais dessas respectivas transmissões
PRADO, A. Bagagem5LRGH-DQHLUR5HFRUG
A a negação dos avanços tecnológicos e a resistência a
O texto de Adélia Prado apresenta uma mulher cuja vida ideais políticos totalitários.
se “resume”. Sua expressão poética revela B a diminuição no número de leitores e o veto político a
DXWRUHVGHSRXFDFRQ¿DELOLGDGH
A contradições do universo feminino infeliz. C DFRQ¿UPDomRGDVOLPLWDo}HVWHFQROyJLFDVGRUiGLRH
B frustração relativa às obrigações cotidianas. a independência política da televisão.
C busca de identidade no universo familiar. D a alteração no modo de apreensão da realidade e a
LQWHUIHUrQFLDHPGHFLV}HVR¿FLDLV
D subterfúgios de uma existência complexa.
E a desvalorização de obras literárias e a alteração na
E resignação diante da condição social imposta. hegemonia do regime político de Cuba.

LC - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 14


2014 *CINZ25DOM15*
Guimarães Rosa destaca-se pela inovação da
QUESTÃO 121
linguagem com marcas dos falares populares e regionais.
TEXTO I Constrói seu vocabulário a partir de arcaísmos e da
intervenção nos campos sintático-semânticos. Em
Convivemos com o modelo de pirâmide social, no
Grande sertão: veredas, seu livro mais marcante, faz o
qual uma grande base de excluídos sustenta alguns
poucos privilegiados situados no topo da pirâmide enredo girar em torno de Riobaldo, que tece a história de
socioeconômica, modelo esse que se repete, ipsis litteris, sua vida e sua interlocução com o mundo-sertão.
no caso do acesso ao chamado mundo da cibercultura. E, No fragmento em referência, o narrador faz uso da
mesmo com todas as políticas públicas de implantação de linguagem para revelar
telecentros, infocentros, pontos de cultura e programas
de introdução de computadores nas escolas, ainda A inquietação por desconhecer se os jagunços podem
percebemos que os conectados, no Brasil, são, em ou não ser protegidos por Deus.
grande maioria, os que estão nas camadas mais altas da B uma insatisfação profunda com relação à sua
sociedade. condição de jagunço e homem pecador.
35(7721/6,/9(,5$6$ 2UJ Além das redes de colaboração: internet,
GLYHUVLGDGHFXOWXUDOHWHFQRORJLDVGRSRGHU6DOYDGRU(GXIED IUDJPHQWR  C FRQ¿DQoDQDUHVSRVWDGHVHXDPLJR-}HTXHSDUHFLD
ser homem estudado e entendido.
TEXTO II
D muitas dúvidas sobre a vida após a morte, a vida
espiritual e sobre a fé que pode ter o jagunço.
E arrependimento pelos pecados cometidos na vida
errante de jagunço e medo da perdição eterna.

QUESTÃO 123

A despropósito
Olhou para o teto, a telha parecia um quadrado de doce.
Ah! — falou sem se dar conta de que descobria,
durando desde
&$5862)6,/9(,5$&Quadrinhos para a cidadania. História, Ciências, Saúde –
0DQJXLQKRV5LRGH-DQHLURYQMDQPDU a infância, aquela hora do dia, mais um galo cantando,
Os dois textos apresentam pontos de vista críticos sobre os um corte de trator, as três camadas de terra,
usos sociais que são feitos dos sistemas de comunicação
a ocre, a marrom, a roxeada. Um pasto,
e informação. Em ambos, problematiza-se a
A distância existente entre o avanço das tecnologias não tinha certeza se uma vaca
da informação e comunicação e o efetivo acesso de e o sarilho da cisterna desembestado, a lata
todas as classes sociais a esse aporte tecnológico.
batendo no fundo com estrondo.
B política de introdução de computadores nas escolas
H D UHVWULomR GH DSRLR ¿QDQFHLUR D GHWHUPLQDGDV Quando insistiram, vem jantar, que esfria,
regiões do Brasil.
ele foi e disse antes de comer:
C carência de laboratórios de informática e a falta de
acesso à rede mundial de computadores nas escolas “Qualidade de telha é essas de antigamente”.
públicas. PRADO, A. Bagagem5LRGHMDQHLUR&LYLOL]DomR%UDVLOHLUD
D falta de formação dos alunos para o acesso ao mundo
digital e o uso inapropriado dos equipamentos. A poesia brasileira sofreu importantes transformações
após a Semana de 1922, sendo a aproximação com a
E TXDQWLGDGHLQVX¿FLHQWHGHSURIHVVRUHVSDUDWUDEDOKDU
SURVD XPD GDV PDLV VLJQL¿FDWLYDV 2 SRHPD GD SRHWD
com as tecnologias da informação e ensiná-las aos
alunos. mineira Adélia Prado rompe com a lírica tradicional e se
aproxima da prosa por apresentar
QUESTÃO 122
A travessão, estrutura do verso com pontuação comum
Pecados, vagância de pecados. Mas, a gente estava a orações e aproximação com a oralidade, elementos
com Deus? Jagunço podia? Jagunço – criatura paga próprios da narrativa.
para crimes, impondo o sofrer no quieto arruado dos B uma estrutura narrativa que não segue a sequência
outros, matando e roupilhando. Que podia? Esmo disso, de estrofes nem utiliza de linguagem metafórica.
disso, queri, por pura toleima; que sensata resposta
podia me assentar o Jõe, broreiro peludo do Riachão do C personagem situado no tempo e espaço, descrevendo
Jequitinhonha? Que podia? A gente, nós, assim jagunços, suas memórias da infância.
se estava em permissão de fé para esperar de Deus D discurso direto e indireto alternados na voz do eu
perdão de proteção? Perguntei, quente. lírico e localização espacial.
— “Uai? Nós vive... — foi o respondido que ele me deu. E narrador em primeira pessoa, linguagem discursiva e
ROSA, G. Grande sertão: veredas5LRGH-DQHLUR1RYD)URQWHLUD IUDJPHQWR 
elementos descritivos.

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*CINZ25DOM16* 2014

QUESTÃO 124

ORLANDELI. 'LVSRQtYHOHPZZZGDQLORKTDGDUWEU$FHVVRHPIHY DGDSWDGR 

(VVDWLULQKDWHPFRPRWHPDDQRYDRUWRJUD¿DGDOtQJXDSRUWXJXHVDHRVGLYHUVRVWLSRVGHOLQJXDJHPKRMHH[LVWHQWHV
A situação apresentada no último quadrinho indica que
A o sobrinho não compreendeu a linguagem mais conservadora utilizada pelo seu tio.
B o tio não está familiarizado com a linguagem de chats e de mensagens instantâneas.
C a informalidade presente na linguagem do sobrinho impede a comunicação com o tio.
D o tio deve evitar utilizar a norma padrão da língua no contexto da internet.
E o sobrinho desconhece a norma padrão da língua portuguesa.

QUESTÃO 125
Art. 5º — Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e
aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade.
Constituição da República Federativa do Brasil'LVSRQtYHOHP
ZZZSODQDOWRJRYEU$FHVVRHPDJR IUDJPHQWR 

A objetividade inerente ao gênero lei manifesta-se no alto grau de formalidade da linguagem empregada. Essas
características são expressas na estruturação do texto por
A YRFiEXORVGHULYDGRVSRUVX¿[DomR
B frases ordenadas indiretamente.
C palavras de sentido literal.
D períodos simples.
E substantivos compostos.
QUESTÃO 126
É possível ter cãibras no coração?
É impossível ter cãibras no coração, apesar de ser comum pacientes se queixarem de dores semelhantes a
uma contratura no órgão. A musculatura cardíaca é diferente da musculatura esquelética das pernas e braços, onde
VHQWLPRVDVFmLEUDV,VVRSRUTXHRFRUDomRSRVVXLXPWLSRHVSHFLDOGH¿EUDPXVFXODUHVWULDGDTXHWHPPRYLPHQWR
involuntário. O órgão contrai e relaxa automaticamente. Não há registro de casos em que ele permaneça contraído
sem relaxamento imediato, que é como a cãibra se apresenta.
'LVSRQtYHOHPKWWSVXSHUDEULOFRPEU$FHVVRHPMXQ IUDJPHQWR 

Os conectivos são elementos fundamentais para a ligação de palavras e orações no texto. Contextualmente, o
FRQHFWLYR³DSHVDUGH´ Ɛ H[SUHVVD
A explicação, porque apresenta os motivos que impossibilitam o aparecimento de cãibras no coração.
B FRQFHVVmRSRLVLQWURGX]XPDLGHLDFRQWUiULDjD¿UPDomR³pLPSRVVtYHOWHUFmLEUDVQRFRUDomR´
C causa, tendo em vista que introduz a razão da manifestação da doença no coração.
D FRQFOXVmRMiTXH¿QDOL]DDD¿UPDomR³pLPSRVVtYHOWHUFmLEUDVQRFRUDomR´
E consequência, uma vez que apresenta os efeitos das cãibras.

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2014 *CINZ25DOM17*
QUESTÃO 127

Turquia

231

Mar Mediterrâneo 1101


Alepo

Idlib
301
1131
373 SÍRIA
Latakia
Dayr az Zawr

Tartus Hama IRÃ


PRINCIPAIS CIDADES
CONFLAGRADAS 173
(em número de mortos)
ENTRADA DE ARMAS Homs
3060
E COMBATENTES
REFUGIADOS
977 Iraque
As relações de
Bashar Assad com
os governos vizinhos
Líbano
AFINIDADE
PERDA DE APOIO Damasco
RIXA ANTIGA

772
Deraa
Jordânia
ISRAEL

'LVSRQtYHOHPKWWSYHMDDEULOFRPEU$FHVVRHPPDU

2PDSDDSUHVHQWDRFRQÀLWRLQWHUQRQD6tULDFRPDDSUHVHQWDomRGHXPTXDGURRQGHHVWmRLQGLFDGRVRVWLSRVGH
relação entre os países da região e os acontecimentos que caracterizam a situação. Os índices presentes no quadro
estão estrategicamente dispostos sobre determinadas regiões do mapa, orientando a compreensão de que
A a comunidade internacional se preocupa desnecessariamente com a relação entre Síria e Iraque.
B RFRQÀLWRVHPRVWUDDLQGDLQGH¿QLGRSRUTXHKiXPHTXLOtEULRHQWUHRVJRYHUQRVYL]LQKRVTXHDSRLDPHRVque não
apoiam o governo sírio.
C HPWRGDVDVUHJL}HVGRSDtV²HPHVSHFLDOQDViUHDVGHFRQÀLWRPDLVLQWHQVR²DSRSXODomRVtULDHVWiLPSHGLGD
de sair do país para buscar ajuda.
D embora as principais cidades do país estejam envolvidas, o maior número de mortos concentra-se às margens do
rio Eufrates.
E assim como os governos da Turquia e da Jordânia, o governo israelense mudou seu posicionamento quando o
FRQÀLWR¿FRXPDLVLQWHQVR
QUESTÃO 128

José tinha um verso do poeta morto tatuado na barriga, logo abaixo do umbigo. Um dia, a família viva do poeta
morto viu José refestelando-se na areia da praia, com o tal verso bem à vista, logo acima da sunga amarela. Horrorizada
com o acinte, a família o processou. Era um inequívoco oferecimento da obra ao conhecimento público — e num local
de frequência coletiva. A família ganhou a causa e a tatuagem, que hoje está emoldurada na grande sala de estar, logo
acima do sofá vermelho.
67,**(59'LVSRQtYHOHPKWWSFXOWXUDHEDUEDULHRUJ$FHVVRHPMXO

No texto, o verso tatuado no corpo de José é reinvindicado pelos herdeiros do poeta, que não aceitam sua exposição
pública. Nesse sentido, o texto tem como objetivo
A abordar a questão dos limites dos direitos autorais.
B ID]HUXPDUHÀH[mRVREUHDVGLYHUVDVIRUPDVGHFLUFXODomRGRWH[WRSRpWLFR
C explicar que a poesia pertence à coletividade e não à família herdeira do poeta.
D evidenciar a perda do caráter sagrado da poesia, ao mencionar a localização da tatuagem.
E chamar atenção do leitor para as políticas de divulgação de obras literárias.

LC - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 17


*CINZ25DOM18* 2014

QUESTÃO 129 A presença do inusitado ou do fantástico na vida cotidiana


p IUHTXHQWH QD REUD GH -RVp - 9HLJD 1R IUDJPHQWR
A história do futebol é uma triste viagem do prazer a situação de singularidade experimentada pelas
ao dever. Ao mesmo tempo em que o esporte se tornou personagens constrói-se a partir do
indústria, foi desterrando a beleza que nasce da alegria
GH MRJDU Vy SHOR SUD]HU GH MRJDU 1HVWH PXQGR GR ¿P A afastamento da religião tradicional.
GR VpFXOR R IXWHERO SUR¿VVLRQDO FRQGHQD R TXH p LQ~WLO B medo crescente diante da tecnologia.
o que não é rentável, ninguém ganha nada com esta C desrespeito político em âmbito municipal.
loucura que faz com que o homem seja menino por um
D impacto sociocultural das inovações.
momento, jogando como menino que brinca com o balão
de gás e como o gato que brinca com o novelo de lã: E FRQÀLWRHQWUHGLIHUHQWHVFODVVHVVRFLDLV
bailarino que dança com uma bola leve como o balão
QUESTÃO 131
que sobe ao ar e o novelo que roda, jogando sem saber
que joga, sem motivo, sem relógio e sem juiz. O jogo se A sua concepção de governo [do Marechal Floriano
transformou em espetáculo, com poucos protagonistas e Peixoto] não era o despotismo, nem a democracia, nem
muitos espectadores, futebol para olhar, e o espetáculo se a aristocracia; era a de uma tirania doméstica. O bebê
transformou num dos negócios mais lucrativos do mundo, portou-se mal, castiga-se. Levada a coisa ao grande
que não é organizado para ser jogado, mas para impedir o portar-se mal era fazer-lhe oposição, ter opiniões
TXH VH MRJXH $ WHFQRFUDFLD GR HVSRUWH SUR¿VVLRQDO IRL contrárias às suas e o castigo não eram mais palmadas,
impondo um futebol de pura velocidade e muita força, que sim, porém, prisão e morte. Não há dinheiro no tesouro;
UHQXQFLDjDOHJULDDWUR¿DDIDQWDVLDHSURtEHDRXVDGLD ponham-se as notas recolhidas em circulação, assim
GALEANO, E. Futebol ao sol e à sombra. Porto Alegre: L&PM, 1995.
como se faz em casa quando chegam visitas e a sopa é
pouca: põe-se mais água.
As transformações que marcam a trajetória histórica do BARRETO, L. 7ULVWH¿PGH3ROLFDUSR4XDUHVPD. São Paulo: Brasiliense, 1956 (fragmento).
IXWHEROHVSHFLDOPHQWHDTXHODVLGHQWL¿FDGDVQRWH[WRVH
caracterizam pelo(a) A obra literária de Lima Barreto faz uma crítica
incisiva ao período da Primeira República no Brasil. No
A redução dos níveis de competitividade, o que tornou o fragmento do romance 7ULVWH¿PGH3ROLFDUSR4XDUHVPD,
futebol um esporte mais organizado e mundialmente a expressão “tirania doméstica”, como concepção do
conhecido. JRYHUQRÀRULDQLVWDVLJQL¿FDTXH
B processo de mercadorização e espetacularização A o regime político era omisso e elitista.
que tem possibilitado o crescimento do número dos
praticantes e dos espaços usados para sua prática. B a visão política de governo era infantilizada.
C redução às formas mais padronizadas, seguida C o presidente empregava seus parentes no governo.
de uma crescente tendência ao aparecimento de D o modelo de ação política e econômica era patriarcal.
regionalismos na forma de vivenciar a prática do E o presidente assumiu a imagem populista de pai da
futebol. nação.
D tendência de desaparecimento de sentidos sociais e
QUESTÃO 132
estéticos, característicos nos jogos e nas brincadeiras
populares. E vejam agora com que destreza, com que arte faço
E processo de espetacularização e elevação dos HX D PDLRU WUDQVLomR GHVWH OLYUR 9HMDP R PHX GHOtULR
indicadores estéticos do futebol, resultado da FRPHoRXHPSUHVHQoDGH9LUJtOLD9LUJtOLDIRLRPHXJUmR
DSOLFDomRGRVDYDQoRVFLHQWt¿FRVHWHFQROyJLFRV pecado de juventude; não há juventude sem meninice;
meninice supõe nascimento; e eis aqui como chegamos
QUESTÃO 130 QyVVHPHVIRUoRDRGLDGHRXWXEURGHHPTXH
QDVFL9LUDP"
Em todas as datas cívicas a máquina é agora uma ASSIS, M. Memórias póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1974 (fragmento).
SDUWH LPSRUWDQWH GDV IHVWLYLGDGHV 9RFr VH OHPEUD TXH
antigamente os feriados eram comemorados no coreto A repetição é um recurso linguístico utilizado para
ou no campo de futebol, mas hoje tudo se passa ao pé promover a progressão textual, pois indica entrelaçamento
da máquina. Em tempo de eleição todos os candidatos de ideias. No fragmento de romance, as repetições foram
querem fazer seus comícios à sombra dela, e como utilizadas com o objetivo de
isso não é possível, alguém tem de sobrar, nem todos A marcar a transição entre dois momentos distintos
VH FRQIRUPDP H VHPSUH VXUJHP FRQÀLWRV )HOL]PHQWH D GD QDUUDWLYD R DPRU GR QDUUDGRU SRU 9LUJtOLD H VHX
PiTXLQDDLQGDQmRIRLGDQL¿FDGDQHVVHVHVSDUUDPRVH nascimento.
espero que não seja. B WRUQDU PDLV OHQWR R ÀX[R GH LQIRUPDo}HV SDUD
A única pessoa que ainda não rendeu homenagem ¿QDOPHQWHFRQGX]LUROHLWRUDRWHPDSULQFLSDO
à máquina é o vigário, mas você sabe como ele é C UHIRUoDU SHOR DF~PXOR GH D¿UPDo}HV D LGHLD GR
ranzinza, e hoje mais ainda, com a idade. Em todo caso, TXDQWRpJUDQGHRVHQWLPHQWRGRQDUUDGRUSRU9LUJtOLD
ainda não tentou nada contra ela, e ai dele. Enquanto D representar a monotonia, caracterizadora das etapas
¿FDU QDV FHQVXUDV YHODGDV YDPRV WROHUDQGR p XP da vida do autor: a juventude e a velhice.
direito que ele tem. E assegurar a sequenciação cronológica dos fatos
9(,*$--$PiTXLQDH[WUDYLDGD,Q025,&21,,Os cem melhores contos brasileiros representados e a precisão das informações.
do século5LRGH-DQHLUR2EMHWLYD IUDJPHQWR 

/&žGLD_&DGHUQR&,1=$3iJLQD
2014 *CINZ25DOM19*
QUESTÃO 133 O editorial é um gênero que apresenta o ponto de vista de
um jornal ou de uma revista sobre determinado assunto. É
Floresta tropical, Rio de Janeiro, Brasil. Em meio às FDUDFWHUtVWLFDGRJrQHURH[HPSOL¿FDGDSRUHVVHHGLWRULDO
árvores, os pássaros gorjeiam, oh!, alegremente. De repente,
uma batucada daquelas bem brasileira. Aí, tucanos, garças, A ser assinado por um jornalista do veículo em que é
canários e araras e outras aves enlouqueceram numa publicado.
FRUHRJUD¿DWLSR³DFDUDGR%UDVLO´$LPDJHPpFRUWHVLDGH B RFXSDUXPHVSDoRHVSHFt¿FRHRSLQDUDUHVSHLWRGH
Rio, animação de Carlos Saldanha. Ao fundo, Real in Rio assuntos atuais.
— na versão brazuca, Favo de Mel —, música de Sérgio C DSUHVHQWDU HVWXGRV FLHQWt¿FRV DFHUFD GH WHPDV
Mendes e Carlinhos Brown, letra da americana Siedah complexos.
Garrett, e esperança brasileira na cerimônia de entrega do
2VFDU&RPWUHFKRVFRPR³1yVVRPRVRVPHOKRUHV D narrar fatos polêmicos em uma linguagem acessível.
no ritmo/ é por isso que amamos o Carnaval/ a mágica E descrever acontecimentos de modo imparcial.
pode acontecer de verdade no Rio/ tudo é selvagem e livre/
não se sinta sozinho porque aqui é a nossa casa”, Brown, QUESTÃO 135
Mendes e Garrett vendem o eterno clichê de samba-suor-
futebol desta terra tropical. Revistas terão de informar uso de editor de imagens
CHARLSON, F.; LOBÃO, G. Um sonho bem brasileiro. Jornal de Brasília, Todos os anúncios veiculados em jornais e revistas
IHY DGDSWDGR 
terão de informar ao leitor se houve uso de software para
A música Real in Rio, de Brown, Mendes e Garrett, que manipular imagens de pessoas. É isso o que diz uma
integra a animação Rio, foi composta para lei recém-aprovada em Israel. O objetivo é evitar que a
publicidade divulgue imagens de modelos magras demais,
A sintetizar os gêneros e estilos da música carioca em que supostamente estimulam transtornos alimentares em
uma única obra. jovens. O parlamento francês está discutindo uma medida
B demonstrar a possibilidade de compor um samba similar, porém mais dura — até embalagens de produtos
redigido em língua inglesa. e imagens de campanhas políticas teriam de revelar o uso
C compor o tema central da trilha sonora da produção de um software de edição de imagens.
de Carlos Saldanha. 'LVSRQtYHOHPKWWSVXSHUDEULOFRPEU$FHVVRHPMXO DGDSWDGR 

D promover o gênero samba-enredo, que é característico A expressão “medida similar” auxilia a progressão das
do carnaval carioca. LGHLDVQRWH[WRSRLVIRLHPSUHJDGDFRPD¿QDOLGDGHGH
E FRQVWLWXLUDFRPSDQKDPHQWRPXVLFDOSDUDDFRUHRJUD¿D
A apresentar uma observação crítica em relação
das aves na animação.
ao conteúdo da lei que está sendo aprovada no
QUESTÃO 134 parlamento francês.
B impor erudição ao texto, objetivando atender às
Tragédia anunciada HVSHFL¿FLGDGHV GR S~EOLFR OHLWRU D TXH VH GHVWLQD D
Entraves burocráticos, incompetência administrativa, notícia veiculada.
conveniências políticas e contingenciamento C incluir no texto a informação de que a lei aprovada
indiscriminado de gastos estão na raiz de um dos graves pelo parlamento francês, por ser mais rigorosa,
males da administração pública brasileira, que é a UHWL¿FDDOHLLVUDHOHQVH
GL¿FXOGDGH GR (VWDGR GH WUDQVIRUPDU UHFXUVRV SUHYLVWRV D estabelecer relação entre uma lei que está sendo
no Orçamento em investimentos reais. discutida no parlamento francês e outra aprovada
Exemplo dessa inépcia político-administrativa é recentemente em Israel.
a baixa execução de verbas destinadas a obras de E antecipar a informação de que embalagens de
prevenção de desastres naturais — como controle de produtos e imagens de campanhas políticas deveriam
cheias, contenção de encostas e combate à erosão. informar o uso de editor de imagens.
$V GL¿FXOGDGHV SDUD SODQHMDU H UHDOL]DU DV REUDV GH
prevenção terminam por onerar o governo. Acaba saindo
mais caro para os cofres públicos remediar ocorrências
que poderiam ter sido evitadas.
A nota positiva é que o Centro Nacional de
Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) foi
inaugurado em agosto pela presidente Dilma Rousseff.
2 yUJmR Mi HPLWLX DOHUWDV D PDLV GH  PXQLFtSLRV
e prepara-se para aperfeiçoar seu sistema de
monitoramento. De pouco valerão esses esforços se
o descaso e a omissão continuarem a contribuir para a
sinistra contabilidade de vítimas que se repete a cada ano.
'LVSRQtYHOHPZZZIROKDXROFRPEU$FHVVRHPGH] DGDSWDGR 

LC - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 19


*CINZ25DOM20* 2014

MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS QUESTÃO 138


Uma pessoa, durante sua vida, cometeu crimes,
Questões de 136 a 180 VHQGRSRUFRQVHTXrQFLDFRQGHQDGDDDQRVGHFDGHLD
Ainda no tribunal, o juiz, interessado na recuperação
QUESTÃO 136 dessa pessoa, lhe informou acerca da possibilidade que
tinha em reduzir sua pena, caso se dispusesse a trabalhar
Ao elaborar um programa de condicionamento QDPDUFHQDULDGDSHQLWHQFLiULD,QIRUPRXDTXHDFDGD
para um atleta, um preparador físico estipula que ele dias de trabalho, 1 dia seria “perdoado” em sua pena.
GHYH FRUUHU   PHWURV QR SULPHLUR GLD H QRV GLDV
VHJXLQWHV  PHWURV D PDLV GR TXH FRUUHX QR GLD Imaginando não haver outras formas de progressão de
DQWHULRU 2 WUHLQDGRU GHVHMD TXH DR ¿QDO GRV GLDV GH pena, e considerando que a pessoa trabalhe todos os dias
treinamento, o atleta tenha percorrido, em média, da semana, quanto tempo ela deverá permanecer presa?
PSRUGLD
A (QWUHHDQRV
Esse atleta deve participar desse programa por
B (QWUHHDQRV
A 9 dias.
C Entre 4 e 5 anos.
B GLDV
D Entre 6 e 7 anos.
C 5 dias.
E (QWUHHDQRV
D 4 dias.
E 2 dias. QUESTÃO 139
QUESTÃO 137 A direção de uma escola comprará lapiseiras para
distribuir para os seus alunos. Sabe-se que x lapiseiras
Um medidor de velocidade funciona com dois custam y reais.
sensores instalados sob o asfalto. Um microprocessador
recebe os sinais elétricos emitidos pelos sensores, O número máximo de lapiseiras que a direção da escola
calculando a velocidade v HP IXQomR GD GLVWkQFLD ¿[D conseguirá comprar com z reais é o maior inteiro menor
entre os sensores e o tempo gasto durante a passagem do que, ou igual a
distância
do veículo, assim, v = . x‡z
tempo A
y
Se a velocidade for maior do que a máxima permitida
para a via, um sistema de vídeo é acionado para capturar y‡z
a imagem do veículo infrator. Dois destes medidores estão B x
instalados em uma avenida, onde a velocidade máxima
SHUPLWLGDpGHNPKHDGLVWkQFLDHQWUHRVVHQVRUHVp z
GHPHLRPHWUR P  C
y‡x
Um motorista dirige um carro, nessa avenida, com o z
velocímetro descalibrado. Ao passar pelo primeiro medidor D
ele se lembra da existência dos medidores, reduzindo y
HP  NPK D YHORFLGDGH GR VHX YHtFXOR H SDVVD SHOR z
segundo medidor. Sabe-se que o microprocessador do E
primeiro medidor registrou que o veículo passou entre os x
VHQVRUHVHPVHJXQGRVHSHODOHJLVODomRYLJHQWH
DPXOWDpFODVVL¿FDGDHP
Média: se a velocidade do veículo é maior do que
NPKHPHQRURXLJXDODNPK
Grave: se a velocidade do veículo é maior do que
NPKHPHQRURXLJXDODNPK
Gravíssima: se a velocidade do veículo é maior do
TXHNPK
(Para transformar a velocidade de m/s para km/h
PXOWLSOLFDVHSRU 
Qual(ais) multa(s) esse infrator recebeu?
A Somente uma média.
B Somente uma grave.
C Uma grave e uma média.
D Somente uma gravíssima.
E Duas multas gravíssimas.
07žGLD_&DGHUQR&,1=$3iJLQD
2014 *CINZ25DOM21*
QUESTÃO 140
Uma pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica (Ipea) investigou qual área faz a economia crescer mais e quais
os maiores responsáveis pela diminuição da desigualdade na distribuição de renda.
A INFLUÊNCIA DE CADA ÁREA NO CRESCIMENTO E NA IGUALDADE

Revista Nova EscolaHGPDU DGDSWDGR 

Considerando apenas as áreas que contribuem para o crescimento econômico mais do que o investimento em
H[SRUWDomRTXDOGHODVpDTXHPDLVLQÀXHQFLDSDUDDPDLRULJXDOGDGH"
A Bolsa família.
B Educação.
C Investimento em construção civil.
D Previdência Social.
E Saúde.

QUESTÃO 141
$WpR¿PGR,PSpULRDVPXOKHUHVHUDPWROKLGDVHPVHXDFHVVRjHVFROD-iQDGpFDGDGHRQ~PHURGH
PHQLQDVHPHQLQRVQDVLQVWLWXLo}HVGHHQVLQR¿FDLJXDO+RMHDVPXOKHUHVVmRPDLRULDHPWRGRVRVQtYHLVGHHQVLQR
²GRIXQGDPHQWDOjSyVJUDGXDomR9HMDDWDEHODDVHJXLU

Pessoas com 10 anos ou mais, segundo o sexo e os grupos de anos de estudos, em %


Anos de estudo Menos de 1 D 4a7 D 11 ou mais
Homens   29,1 17,4 29,6
Mulheres   27,4 17,1 
&RQVLGHUDQGRRVGDGRVDSUHVHQWDGRVWHPVHTXHHVFROKLGDDRDFDVRXPDEUDVLOHLUDFRPPDLVGHDQRV
a probabilidade de que ela possua oito anos ou mais de estudos é igual a
A 
B 
C 
D 
E 

MT - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 21


*CINZ25DOM22* 2014

QUESTÃO 142 QUESTÃO 145

Um fabricante planeja colocar no mercado duas A empresa E fornece linhas para telefones celulares
linhas de cerâmicas para revestimento de pisos. Diversas da Companhia de Telefonia X a dois de seus funcionários.
formas possíveis para as cerâmicas foram apresentadas 2VIXQFLRQiULRVHXVDPHPPpGLDPLQXWRVH
195 minutos mensais, em ligações, respectivamente.
e decidiu-se que o conjunto P de formas possíveis seria
FRPSRVWRDSHQDVSRU¿JXUDVSROLJRQDLVUHJXODUHV O plano das linhas desses celulares possui uma
IUDQTXLDGHPLQXWRVPHQVDLV RXVHMDPLQXWRVGH
Duas formas geométricas que fazem parte de P são OLJDo}HVJUiWLVDFDGDPrV HFXVWRGH5SRUPLQXWR
DGLFLRQDODOpPGHXPFXVWR¿[RGH5PHQVDLV
A triângulo e pentágono.
B triângulo e hexágono. A companhia X lançou novos planos que podem
baratear o custo da empresa E com esses celulares e
C triângulo e octógono. ofereceu-lhes, com preços mostrados a seguir:
D hexágono e heptágono.
Custo por
E hexágono e octógono. Franquia minuto &XVWR¿[R
(em minutos) adicional (em reais)
QUESTÃO 143
(em reais)
Ao alugar um carro, o locatário precisa pagar Plano
  
5SRUGLDHPDLV5SRUTXLO{PHWURURGDGR Dourado
Para facilitar, as locadoras podem fazer uma relação entre Plano
  15
o valor a ser pago P, em reais, em função dos quilômetros Parceria
rodados, representado por x. Mas, por contrato, E só pode migrar uma das contas
Qual das expressões abaixo representa o valor pago para um novo plano, enquanto a outra precisa continuar
pelos locatários em função dos quilômetros rodados? no plano em que está.
De modo a ter o menor custo possível com os pagamentos
A 3 [
dessas contas de celulares, qual é a melhor atitude a ser
B 3 [ tomada pela empresa E em relação às ofertas descritas?
C 3 [ A Fornecer o Plano Dourado para o funcionário 1.
D 3 [ B Fornecer o Plano Parceria para o funcionário 1.
E 3 [ C Fornecer o Plano Dourado para o funcionário 2.
D Fornecer o Plano Parceria para o funcionário 2.
QUESTÃO 144
E Manter os planos atuais.
Estudo com funcionários que trabalham como caixas QUESTÃO 146
de supermercado revelou que metade deles apresentou
VLQDLVGHLQIHFomRXULQiULD$PDLRULD¿FDDWpKRUDVVHP 8PSHTXHQRFRPHUFLDQWHSUHWHQGHDSOLFDU5
beber água e sem urinar. Segundo a pesquisadora Thalita HP Do}HV QD %ROVD GH 9DORUHV 2 TXDGUR VHJXLQWH WUD]
algumas das opções de investimento.
Galindo, é necessário ingerir água diariamente e o ideal
GH FRQVXPR GH iJXD GLiULR VHULD LQJHULU  PLOLOLWURV GH Fundos de Retorno em Taxa de
água para cada quilo de peso. ações 12 meses administração
Jornal do ComércioMDQ DGDSWDGR  WWWW  
6DEHVH TXH XPD SHVVRD SHVDQGR  NJ FRQVRPH BBBT  
 JDO}HV GH  OLWURV GH iJXD HP  GLDV 3DUD TXH BGT Capital  
essa pessoa atinja a ideal ingestão diária de água, JGPF  
a quantidade mínima de litros de água que ela deve
IKPQ  
acrescentar à sua ingestão diária média, no mesmo
período de dias, deve ser de Dentre as opções apresentadas no quadro, a melhor
aplicação para esse montante de dinheiro é
A 
A BBBT
B 
B BGT Capital
C 
C IKPQ
D  D JGPF
E  E WWWW

MT - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 22


2014 *CINZ25DOM23*
QUESTÃO 147 Se a localização inicial de Cleber é dada pelo ponto A
H D ORFDOL]DomR ¿QDO p GDGD SHOR SRQWR % TXDO PDOKD
Uma pessoa precisa comprar creme dental. Ao entrar UHSUHVHQWD DV ORFDOL]Do}HV LQLFLDO H ¿QDO GH &OHEHU GH
em um supermercado, encontra uma marca em promoção, acordo com a descrição?
conforme o quadro seguinte:

Creme dental Promoção A


+
Embalagem nº 1 /HYHSDJXH
B
Embalagem nº 2 /HYHSDJXH A +
(PEDODJHPQž Leve 5 pague 4

Embalagem nº 4 Leve 7 pague 5

Embalagem nº 5 /HYHSDJXH

Pensando em economizar seu dinheiro, o consumidor


resolve levar a embalagem de número A
A 1.
+
B
B 2. B
C 
+
D 4.
E 5.

QUESTÃO 148
B
+
Cleber precisava ir a uma papelaria. Sabia a
localização do ponto de ônibus em que deveria descer. A
C +
1
Quando desceu do ônibus, andou de 1 km para o Sul,
2

GHSRLVNPSDUDR/HVWHHPVHJXLGDPLOPHWURVSDUDR

1RUWHHSRU¿P  de 1 km para Oeste. +


B
4

Observe a rosa dos ventos a seguir. A


D +

Norte

Oeste B
A
Leste +

Sul E

Considere uma malha quadriculada formada por A


B
+
TXDGUDGRVFXMRVODGRVPHGHP m.

07žGLD_&DGHUQR&,1=$3iJLQD
*CINZ25DOM24* 2014

QUESTÃO 149 QUESTÃO 150


Muitas pessoas, de modo descuidado, armazenam O governo, num programa de moradia, tem por
em caixas plásticas restos de alimentos em locais não objetivo construir 1 milhão de habitações, em parceria
apropriados, criando condições para o aparecimento com estados, municípios e iniciativa privada. Um dos
de formigas e roedores. Suponha que uma formiga, modelos de casa popular proposto por construtoras deve
ORFDOL]DGD QR YpUWLFH - GH XPD FDL[D SOiVWLFD TXH ¿FRX apresentar 45 m2 e deve ser colocado piso de cerâmica
destampada, avista um torrão de açúcar no vértice P da em toda sua a área interna.
FDL[D FRQIRUPH LOXVWUD D ¿JXUD VHJXLQWH &DPLQKDQGR 6XSRQGR TXH VHUmR FRQVWUXtGDV  PLO FDVDV GHVVH
sobre a superfície da caixa (arestas e lados) ela poderá tipo, desprezando-se as larguras das paredes e portas, o
seguir várias trajetórias até ele: Q~PHURGHSHoDVGHFHUkPLFDGHGLPHQV}HVFP[FP
M
utilizadas será
J L
A 11,25 mil.
B PLO
K Q
C 225 mil.
PLO
R
N P
D
O E PLO
Observação: Considere que R é o ponto médio da
aresta NQ. QUESTÃO 151
Para que o caminho percorrido pela formiga tenha o O gelo marinho no Ártico está em sua segunda menor
menor comprimento possível, ela deve seguir o caminho extensão já registrada: 5,56 milhões de km2. Essa medida
foi feita com o auxílio de satélites no dia 14 de agosto
M GH  H p DSHQDV  PLO NP2 maior do que a baixa
UHFRUGHGH
J L ANGELO, C. Volume de gelo no Ártico nunca foi tão baixo.
'LVSRQtYHOHPZZZIROKDXROFRPEU$FHVVRHPQRY
K Q
A De acordo com esses dados, a menor extensão territorial
N
R
P GRJHORPDULQKRUHJLVWUDGDQRÈUWLFRHPHPPHWURV
quadrados, foi
O

A [
M
B [6
J L C [9
K Q
D [12
B E [12
R
N P

QUESTÃO 152
O

Todos os anos são registrados milhares de acidentes


M QDVURGRYLDV8PQ~PHURVLJQL¿FDWLYRGHVVHVDFLGHQWHV
J
ocorre no período de carnaval. De acordo com a Polícia
L
Rodoviária Federal (PRF), o número de acidentes
Q UHJLVWUDGRV QR FDUQDYDO WHYH XPD UHGXomR GH  
C
K

R
UHJLVWUDGRV HP  SDUD   HP  2 TXDGUR
N P
mostra os números registrados de alguns estados
O
brasileiros.
Acidentes
Estado
M 2011 2012
J L
Santa Catarina  
Rio de Janeiro  
D K Q
Pernambuco  129
N
R
P Pará  
Mato Grosso 71 
O
De acordo com o quadro apresentado, o estado que
M apresentou maior queda percentual no número de
acidentes foi
J L
A Santa Catarina.
Q
E
K
B Rio de Janeiro.
N
R
P C Pernambuco.
O
D Pará.
E Mato Grosso.
MT - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 24
2014 *CINZ25DOM25*
QUESTÃO 153 QUESTÃO 154
Em uma cidade turística, três hotéis ofereceram Um jogo entre dois jogadores tem as seguintes regras:
SURPRo}HVSDUDRPrVGHDEULOGHHFRPSDUDUDPDV (a) o primeiro jogador pensa em uma forma geométrica,
WD[DVGHRFXSDomRQHVVHPrVFRPDVGHDEULOGH desenha apenas uma parte da forma e fornece uma dica
Os descontos praticados estão descritos a seguir: para que o segundo jogador termine o desenho; (b) se o
segundo jogador conseguir concluir o desenho, ganha um
‡+RWHO)RLGDGRXPGHVFRQWRGHQDVGLiULDV
ponto; caso contrário, quem ganha um ponto é o primeiro
HOHYDQGR D RFXSDomR GH  HP  SDUD  HP
jogador. Dois amigos, Alberto e Dora, estão jogando o

UHIHULGR MRJR$OEHUWR GHVHQKRX D ¿JXUD D VHJXLU H GHX
‡+RWHO)RLGDGRXPGHVFRQWRGHQDVGLiULDV a seguinte dica a Dora: “a forma em que pensei é a
HOHYDQGR D RFXSDomR GH  HP  SDUD  HP SODQL¿FDomRGHXPSULVPDUHWR´

‡+RWHO)RLGDGRXPGHVFRQWRGHQDVGLiULDV
HOHYDQGR D RFXSDomR GH  HP  SDUD  HP

‡+RWHO)RLGDGRXPGHVFRQWRGHQDVGLiULDV
HOHYDQGR D RFXSDomR GH  HP  SDUD  HP

Dora completou o desenho com
‡+RWHO)RLGDGRXPGHVFRQWRGHQDVGLiULDV
HOHYDQGR D RFXSDomR GH  HP  SDUD  HP A um pentágono e um retângulo.

B um pentágono e quatro retângulos.
$SyVRWpUPLQRGHIRLIHLWDXPDDYDOLDomRVREUH
os impactos desses descontos nos valores arrecadados C um pentágono e cinco retângulos.
pelos hotéis. D dois pentágonos e quatro retângulos.
O hotel que apresentou a maior diferença na taxa de
E dois pentágonos e cinco retângulos.
DUUHFDGDomRGHSDUDIRLR
A hotel 1, pois apresenta a maior taxa de ocupação
antes dos descontos.
B hotel 2, pois apresenta a maior taxa de ocupação
após os descontos.
C KRWHOSRLVDSUHVHQWDDXPHQWRGHQDWD[DGH
arrecadação.
D hotel 4, pois apresenta a maior diferença na taxa de
DUUHFDGDomRGHSDUD
E hotel 5, pois apresenta o maior desconto no valor da
diária.

MT - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 25


*CINZ25DOM26* 2014

QUESTÃO 155 QUESTÃO 158

Um estudo feito em cidades brasileiras aponta que Em uma determinada estrada existem dois telefones
DSHQDVGRVGLDEpWLFRVGRSDtVID]HPERPFRQWUROH LQVWDODGRVQRDFRVWDPHQWRXPQRTXLO{PHWURHRXWUR
da doença. A pesquisa, que foi feita por meio da análise QR TXLO{PHWUR  (QWUH HOHV VHUmR FRORFDGRV PDLV 
dos prontuários e questionários respondidos por pacientes telefones, mantendo-se entre dois telefones consecutivos
HQWUHHDQDOLVRXRVGDGRVGHSHVVRDV sempre a mesma distância.
GHFLGDGHVQDVFLQFRUHJL}HVGR%UDVLO
'LVSRQtYHOHPKWWSQRWLFLDVXROFRPEU$FHVVRHPQRY DGDSWDGR 
Qual a sequência numérica que corresponde à
quilometragem em que os novos telefones serão
Entre todos que participaram da pesquisa, qual é o número instalados?
de pessoas que fazem um bom controle do diabetes?
A 
A 27
B 
B 
C 
C 
D  D 
E  E 

QUESTÃO 156 QUESTÃO 159

$YHORFLGDGH0DFK 0 GHXPDYLmRpGH¿QLGDFRPRD Tanto na natureza, quanto na indústria, existem


razão entre a velocidade do avião e a velocidade do som. GLYHUVRV WLSRV GH ÀXLGRV )OXLGRV 1HZWRQLDQRV VmR
2V DYL}HV VmR FODVVL¿FDGRV HP FDWHJRULDV GH DFRUGR aqueles que apresentam crescimento linear da tensão
com a velocidade que conseguem atingir. As categorias cisalhante com relação ao gradiente de velocidade, com
VmR VXEV{QLFD 0    WUDQV{QLFD   ” 0    FRH¿FLHQWH DQJXODU QmR QXOR $SUHVHQWDP DLQGD WHQVmR
VXSHUV{QLFD ”0 HKLSHUV{QLFD ”0  FLVDOKDQWHQXODFRPJUDGLHQWHGHYHORFLGDGH]HUR$¿JXUD
&RQVLGHUHDYHORFLGDGHGRVRPLJXDODNPK apresenta a relação da tensão cisalhante com o gradiente
GHYHORFLGDGHSDUDGLYHUVRVWLSRVGHÀXLGRV
-RmR H %LD ¿]HUDP XPD YLDJHP GH DYLmR TXH
SHUFRUUHXNPHPKRUDV 25

Bia disse que esse avião era muito rápido e, portanto,


TENSÃO CISALHANTE (Pa)

supersônico. João convenceu Bia de que ela estava 20 B


errada, argumentando que, para o avião ser supersônico,
o tempo de sua viagem deveria ser reduzido em, no 15
mínimo, A
A K 10
B 1,5 h. C
C 1,6 h. 5
D 2,4 h.
D
E 2,5 h. 0
0 2 4 6 8
QUESTÃO 157 Gradiente de velocidade (s ¹)

(P  R PXQGR SURGX]LX XPD TXDQWLGDGH GH


alimentos adequada para 5,5 bilhões de pessoas. 'HQWUHDVFXUYDVGD¿JXUDGHWHUPLQHTXDO LV p VmR GH
A população mundial era de 6,5 bilhões e 1 bilhão de ÀXLGR V 1HZWRQLDQR V 
SHVVRDV SDVVRX IRPH VHJXQGR D )$2 (P 
estimativas indicam que a população mundial será de A A
nove bilhões, ou seja, será preciso aumentar bastante B B
DRIHUWDGHDOLPHQWRVQRVSUy[LPRVDQRV&RQVLGHUH C C
TXHDTXDQWLGDGHGHDOLPHQWRVSURGX]LGRVHPVHMD
VXSHULRUjGH D D
'LVSRQtYHOHPKWWSEORJGDWHUUDFRPEU$FHVVRHPDJR DGDSWDGR  E AeC
De acordo com os dados e estimativas apresentados, a
quantidade de pessoas, em bilhões, que passará fome
HPVHUiLJXDOD
A 1,2.
B 
C 1,4.
D 2,2.
E 

MT - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 26


2014 *CINZ25DOM27*
QUESTÃO 160 QUESTÃO 162
8PLQGLYtGXRSRVVXLXPDUHQGDPHQVDOGH5 'HVGH  R %DQFR &HQWUDO QmR IDEULFD PDLV D
e deseja comprar um refrigerador. Na loja que ele decide nota de 1real e, desde então, só produz dinheiro neste
ID]HUVXDFRPSUDRUHIULJHUDGRUFXVWD5(VVH valor em moedas. Hoje, há pouco mais de 159 milhões
valor deverá ser pago em 12 prestações mensais iguais e de cédulas de 1 real em circulação no Brasil, contra 1,6
sem juros. bilhão de moedas do mesmo valor. O Brasil chegou a
Uma forma de representar a quantia da renda mensal do ter 1 bilhão de cédulas de 1 real em circulação, mas o
indivíduo que será usada para pagar cada prestação é número só diminui com o tempo. Apesar de ser mais caro
SURGX]LUXPDPRHGDDGXUDELOLGDGHGRPHWDOpYH]HV
1 maior que a do papel. Fabricar uma moeda de R$ 1 custa
A 5HQTXDQWRDQRWDFXVWDYD5HQWUHWDQWRD
 cédula durava de oito a 11 meses.
'LVSRQtYHOHPKWWSQRWLFLDVUFRP$FHVVRHPDEU
1
B O tempo mínimo de durabilidade da moeda é
12
1 A DQRV
C B DQRV

C DQRV
2 D DQRV
D
 E DQRV
 QUESTÃO 163
E
2
Em uma plantação de eucaliptos, um fazendeiro
DSOLFDUiXPIHUWLOL]DQWHDFDGDGLDVXPLQVHWLFLGDSDUD
QUESTÃO 161 FRPEDWHU DV IRUPLJDV D FDGD  GLDV H XP SHVWLFLGD D
2 ¿OPH A corrente do bem conta a história de um FDGD  GLDV (OH LQLFLRX DSOLFDQGR RV WUrV SURGXWRV HP
jovem que crê ser possível mudar o mundo a partir da um mesmo dia.
ação voluntária de cada um. A ideia é baseada em três De acordo com essas informações, depois de quantos
premissas: fazer por alguém algo que este não pode dias, após a primeira aplicação, os três produtos serão
fazer por si mesmo; fazer isso para três pessoas; cada aplicados novamente no mesmo dia?
pessoa ajudada deve fazer isso por outras três pessoas.
Da mesma forma que temos a “corrente do bem” para A 
 SHVVRDV SRGHPRV WHU XPD FRUUHQWH GR EHP SDUD XP B 
número qualquer de pessoas.
C 
Suponha que uma corrente do bem seja iniciada numa D 
segunda-feira, com X pessoas sendo ajudadas, e que
cada uma dessas X pessoas ajudasse outras X pessoas E 
exatamente 24 horas após ter recebido a ação voluntária. QUESTÃO 164
'LVSRQtYHOHPZZZZHEFLQHFRPEU$FHVVRHPIHY
$¿PGHH[SDQGLUVHXVLQYHVWLPHQWRVXPEDQFRHVWi
Para termos um total de 42 pessoas ajudadas ao término
da terça-feira o número X deve ser igual a DYDOLDQGRRVUHVXOWDGRV¿QDQFHLURVGHGXDVVHJXUDGRUDV
de veículos de uma cidade.
A 2. 2VHJXURGHXPFDUURFXVWDHPPpGLD5
B 6. QD VHJXUDGRUD ; H 5   QD VHJXUDGRUD < Mi R
C 7. valor pago pela seguradora a um cliente, vítima de roubo,
D 14. pGH5QDVHJXUDGRUD;HGH5QD
seguradora Y.
E 21.
Pesquisas revelam que, nesta cidade, a probabilidade
GHXPYHtFXORVHUURXEDGRpGH
Sabe-se que essas duas seguradoras têm a mesma
quantidade de clientes e que o banco optará pela
seguradora que possuir o maior lucro médio por veículo.
A seguradora escolhida pelo banco e o lucro médio por
veículo nessa escolha serão, respectivamente,
A <H5
B <H5
C <H5
D ;H5
E ;H5

MT - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 27


*CINZ25DOM28* 2014

QUESTÃO 165 2 JUi¿FR TXH PHOKRU UHSUHVHQWD D TXDQWLGDGH GD


substância no organismo do paciente nas sete primeiras
Um conjunto residencial será construído em um horas do tratamento é
terreno que está representado no mapa a seguir na escala
2WHUUHQRHVWiGLYLGRHPORWHVTXDGUDGRVLJXDLV
DRLQGLFDGRQD¿JXUD1RORFDOVHUiFRQVWUXtGRXPFHQWUR Q
comunitário, quiosques e praças de lazer e alimentação, 4
de tal forma que a soma total dessas áreas não ultrapasse
2 da área total do terreno. 3

5
A 2

0 t (em horas)
0 1 2 3 4 5 6 7

Q
3

B 1
10 cm

0 t (em horas)
0 1 2 3 4 5 6 7

10 cm
Q
3
A área total, a ser disponibilizada para a construção do
centro comunitário, dos quiosques e das praças de lazer 2

e alimentação, não poderá ultrapassar C 1


A P . 2

0
B P2. 0 1 2 3 4 5 6 7
t (em horas)

C P2.
D P2. Q
3
E 4 m 2.
2
QUESTÃO 166

Um paciente inicia um tratamento em que deve


D 1

ingerir uma dose de um determinado remédio a cada


0 t (em horas)
duas horas. Ao ingerir essa dose, a quantidade Q de uma 0 1 2 3 4 5 6 7
substância no seu organismo aumenta instantaneamente
em 2 unidades. Nas próximas duas horas, essa
quantidade decresce de maneira linear até atingir Q
3
a quantidade existente no momento imediatamente
anterior à ingestão do remédio. Por descuido, esse 2
paciente tomou a segunda dose do remédio uma hora
depois da primeira. A partir daí, não cometeu mais esse E 1
tipo de engano, tomando o remédio a cada duas horas.
0
Antes da primeira dose, a quantidade da substância na t (em horas)
0 1 2 3 4 5 6 7
corrente sanguínea do paciente era de 1 unidade.

07žGLD_&DGHUQR&,1=$3iJLQD
2014 *CINZ25DOM29*
QUESTÃO 167 QUESTÃO 169
O número de pessoas que morrem nas ruas e O quadro a seguir indica a quantidade de medalhas
estradas brasileiras nunca foi tão alto. As últimas obtidas por atletas brasileiros nos Jogos Olímpicos de
mudanças na legislação mostraram-se incapazes de D
frear o aumento dos acidentes. O número de mortes em
IRLGHSHVVRDVHHP$GPLWD Ano Número de medalhas
TXH R Q~PHUR GH PRUWHV QR SHUtRGR GH  D  1976 2
tenha apresentado um crescimento anual constante.
 4
VejaQRY DGDSWDGR 
 
A expressão algébrica que fornece o número de mortes N,
QRDQR[ FRP”x”), é dada por  6
1992 
A 1 [
1996 15
B 1  [í 
C 1  [í  12
D 1  [í   
E 1 [  15

QUESTÃO 168 A mediana e a média do número de medalhas obtidas


pelos atletas brasileiros nos Jogos Olímpicos de 1976 a
2 JUi¿FR D VHJXLU PRVWUD D HYROXomR GD WD[D GH VmRUHVSHFWLYDPHQWHLJXDLVD
desemprego (ou seja, a porcentagem da população A 7 e 7,5.
economicamente ativa que está desempregada) nas seis
principais regiões metropolitanas brasileiras nos meses B H
GHMXOKRGHDMXOKRGH C H
12 D H
10,8 E H

10 9,5

8,1 8
8
6,9
6
6

2006 2007 2008 2009 2010 2011


'LVSRQtYHOHPZZZLEJHJRYEU$FHVVRHPDJR DGDSWDGR 

Suponha que a razão entre as taxas de desemprego


GHMXOKRGHHMXOKRGHVHMDLJXDOjUD]mRHQWUH
DWD[DGHGHVHPSUHJRGHMXOKRGHHMXOKRGH
$WD[DGHGHVHPSUHJRHPMXOKRGHVHUiXPQ~PHUR
entre
A H
B H
C 5,5 e 6,1.
D H
E 6,6 e 7,1.

MT - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 29


*CINZ25DOM30* 2014

QUESTÃO 170 QUESTÃO 171

A legislação brasileira estabelece vários impostos Em Economia, costuma-se representar o consumo


para que o Estado levante os recursos necessários para mensal C de uma família por uma função linear C = cF1Y, em
custear os investimentos e despesas de responsabilidade que c é o consumo independente da renda, c1 é a chamada
do setor público. A arrecadação do Brasil, nas três esferas propensão ao consumo e Y é a renda mensal da família.
da administração pública (municípios, estados e União),
vem aumentando consideravelmente nos últimos anos. Uma determinada família possui a seguinte função
1RDQRGHIRUDPDUUHFDGDGRVFHUFDGHELOK}HV FRQVXPR &    < 1HVVH FDVR HOD SRVVXL XP
de reais. A evolução do crescimento da arrecadação até JDVWRGH5LQGHSHQGHQWHGDUHQGDHSURSHQVmR
HPSRUFHQWDJHPHVWiH[SUHVVDQDWDEHODDVHJXLU DR FRQVXPR GH  1HVVD IDPtOLD D UHQGD PHQVDO
provém somente dos salários do pai e da mãe, que são,
EVOLUÇÃO DA CARGA TRIBUTÁRIA (porcentagem) UHVSHFWLYDPHQWH5H5

Ano Crescimento em relação ao ano anterior* Qual o consumo mensal dessa família?
  A 5
  B 5
 14,4 C 5
  D 5
 
E 5
Fonte: Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário
*valores aproximados QUESTÃO 172
'LVSRQtYHOHPZZZLESWFRPEU$FHVVRHPQRY DGDSWDGR  O Índice Nacional de Preços ao Consumidor
Amplo (IPCA) mede a variação dos custos dos gastos
De acordo com os dados apresentados, infere-se que o
no período do primeiro ao último dia de cada mês de
valor mais aproximado da arrecadação brasileira do setor referência. O quadro a seguir mostra informações sobre
S~EOLFRGRDQRGHIRLHPELOK}HVGHUHDLVGH R,3&$GRVPHVHVGHMDQHLURDRXWXEURGH
A 724.
Mês/ano Índice do mês (em %)
B 
2XW 
C 
D  6HW 
E  $JR 
-XO 
-XQ 
0DLR 
$EU 
0DU 
)HY 
-DQ 
Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo'LVSRQtYHOHPZZZSRUWDOEUDVLOLSFDKWP

De acordo com as informações dadas, a mediana e a


PpGLDDUWLPpWLFDGR,3&$GHMDQHLURDRXWXEURGH
são, respectivamente,
A H
B H
C H
D H
E H

07žGLD_&DGHUQR&,1=$3iJLQD
2014 *CINZ25DOM31*
QUESTÃO 173 2 JUi¿FR TXH UHSUHVHQWD D YDULDomR das alturas
dos níveis da água do reservatório cilíndrico (h1) e do
1D¿JXUDHVWmRLQGLFDGDVDVPHGLGDVUHDLVGDODUJXUD reservatório em forma de prisma (h ) em função do volume
2
e do comprimento de uma casa. GHiJXDFRQWLGRHPFDGDXPGRVUHVHUYDWyULRV 9 HVWmR
melhor representados em
1 500 cm

h2
A

900 cm
h1

0 v

Um arquiteto fez a planta dessa casa numa folha de


SDSHOUHWDQJXODUXWLOL]DQGRDHVFDODGHL[DQGRFP
em cada uma das margens da folha (direita, esquerda, B h1
inferior e superior).
h2
Quais são, respectivamente, o comprimento e a largura,
em centímetros, da folha de papel utilizada? 0 v

A H
B H h

C H
D H
h2
E 62 e 42 C
h1
QUESTÃO 174

Enchem-se, segundo vazões constantes e idênticas, 0 v


dois reservatórios, um em forma de um cilindro circular
reto e outro em forma de prisma reto de base quadrada, h
cujo lado da base tem a mesma medida do diâmetro da
base do primeiro reservatório.

h1
2R D
h2
H
0 v
H

h2 h1

2R E

9ROXPHGRFLOLQGUR S ‡ R 2 ‡ H
0 v
9ROXPHGRSULVPD ‡ R 2 ‡ H

07žGLD_&DGHUQR&,1=$3iJLQD
*CINZ25DOM32* 2014

QUESTÃO 175 QUESTÃO 176

Os egípcios da Antiguidade criaram um sistema


1R DQR GH  o sul do país foi castigado por muito interessante para escrever números baseado em
uma forte estiagem. Para amenizar essa situação, a agrupamento.
prefeitura de um município dessa região utilizou um O número 1 é representado pelo bastão |, o
número 2 por dois bastões | | e assim por diante,
FDPLQKmRSLSDFRPFDSDFLGDGHGHPLOOLWURVGHiJXD
até o número 9, representado por noves bastões em
para abastecer as residências de uma localidade desse VHTXrQFLD_________3DUDRQ~PHURXWLOL]DVe o
município. Nessa localidade, com o caminhão pipa símbolo HDOJXQVRXWURVQ~PHURVP~OWLSORVGH
estão descritos na tabela a seguir.
FKHLRIRUDPUHDOL]DGRVDEDVWHFLPHQWRVGHiJXD. No

1
primeiro, foram distribuídos da capacidade de água
4
1
do caminhão e, no segundo, do restante.


Considerando-se que não houve desperdício de água


durante o abastecimento e que o restante tenha sido
utilizado totalmente, a fração da capacidade de água do
caminhão pipa, distribuída no terceiro abastecimento, foi

2
A 7
1
B 
5 Os números de 1 a 9 999 999 na numeração egípcia
C 12 derivam dos símbolos da tabela, respeitando as devidas
quantidades e posições (símbolos que representam
1
números maiores são colocados à esquerda e de maneira
D 2
decrescente, são colocados os demais símbolos à direita,
7 até a soma deles chegar ao número desejado). Por
E 12
H[HPSOR R Q~PHUR  é descrito por , pois

pLJXDOD

O número egípcio

equivale ao número
A 
B 
C 
D 
E 

07žGLD_&DGHUQR&,1=$3iJLQD
2014 *CINZ25DOM33*
QUESTÃO 177 QUESTÃO 180
A cada dia que passa, um aluno resolve 2 exercícios A forma e as dimensões de um campo de jogo para
a mais do que resolveu no dia anterior. Ele completou seu o futebol são estabelecidas pelo Instituto Nacional de
11º dia de estudo e resolveu 22 exercícios. Seu objetivo é 0HWURORJLD ,10(752 GH¿QLQGRQRGRFXPHQWR5HJUDV
resolver, no total, pelo menos 272 exercícios. do Jogo que o campo seja retangular e que possua os
Mantendo seu padrão de estudo, quantos dias ele ainda limites máximos e mínimos para largura e comprimento
precisa para atingir sua meta? DSUHVHQWDGRVQD¿JXUDDVHJXLU(VWDEHOHFHWDPEpPTXH
o campo deve ser dividido em duas metades iguais e
A 5
que o ponto central deve estar localizado no centro do
B 6 campo. Qualquer campo que atenda a estes requisitos é
C 9 FRQVLGHUDGRR¿FLDO
D 16 Para a irrigação da área gramada do campo de jogo
E  em determinada região do país são gastos, em média,
6 litros de água por metro quadrado por dia.
QUESTÃO 178
A quantidade de certa espécie de crustáceos, medida
em toneladas, presente num trecho de mangue, foi
modelada pela equação

Q(t) =
sen(wt)
onde t representa o número de meses transcorridos após
o início de estudo e w é uma constante.
O máximo e o mínimo de toneladas observados durante
este estudo são, respectivamente,
A H
B H
C H 'LVSRQtYHOHPZZZLQPHWURJRYEU$FHVVRHPMXO DGDSWDGR 

D H Qual será a economia semanal de água de irrigação,


E H HPOLWURVGHXPFDPSRGHIXWHEROR¿FLDOTXHSRVVXDDV
dimensões mínimas de comprimento e de largura, em
QUESTÃO 179 relação a um campo construído com as dimensõeas
2 ,ERSH HQWUHYLVWRX  SHVVRDV TXH DVVLVWLUDP j máximas?
HVWUHLD GD YHUVmR  GR 5RFN LQ 5LR QR GLD  GH A 
VHWHPEURGHVHQGRTXHRVHQWUHYLVWDGRVDWULEXtUDP
XPDQRWDGH ]HUR D GH] SDUDRGLDGDHVWUHLDGR B 
HYHQWR$ PpGLD GDV QRWDV GRV HQWUHYLVWDGRV IRL  H C 
SHVVRDVGHUDPQRWDDRHYHQWRQRGLDGHHVWUHLD D 
'LVSRQtYHOHPKWWSJJORERFRP$FHVVRHPQRY DGDSWDGR 
E 
Desta forma, a melhor aproximação para a média das
GHPDLVQRWDV GLIHUHQWHVGH GRGLDGHHVWUHLDIRL
A 
B 
C 
D 9,65.
E 9,75.

07žGLD_&DGHUQR&,1=$3iJLQD
*CINZ25DOM34*

2014

Transcreva a sua Redação para a Folha de Redação.


1

10

HO
11

12

UN ÃO
C Ç
13

S A
14

A D
15

R RE
16

17

18

19

20

21
D A
22

23

24

25

26

27

28

29

30

/&žGLD_&DGHUQR&,1=$3iJLQD
EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO
PROVA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
PROVA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS

1º DIA
CADERNO

4
2015 ROSA

A COR DA CAPA DO SEU CADERNO DE QUESTÕES É ROSA. MARQUE-A EM SEU CARTÃO-RESPOSTA.

ATENÇÃO: transcreva no espaço apropriado do seu CARTÃO-RESPOSTA,


com sua caligrafia usual, considerando as letras maiúsculas e minúsculas, a seguinte frase:

Levo o meu rumo na minha mão.

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES: 3. Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas
5 opções. Apenas uma responde corretamente à questão.
1. Este CADERNO DE QUESTÕES contém 90 questões
4. O tempo disponível para estas provas é de quatro horas e
numeradas de 1 a 90, dispostas da seguinte maneira:
trinta minutos.
a) as questões de número 1 a 45 são relativas à área de 5. Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA.
Ciências Humanas e suas Tecnologias; Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE
b) as questões de número 46 a 90 são relativas à área de QUESTÕES não serão considerados na avaliação.
Ciências da Natureza e suas Tecnologias. 6. Quando terminar as provas, acene para chamar o
2. Confira se o seu CADERNO DE QUESTÕES contém a aplicador e entregue este CADERNO DE QUESTÕES e
quantidade de questões e se essas questões estão na ordem o CARTÃO-RESPOSTA.
mencionada na instrução anterior. Caso o caderno esteja 7. Você poderá deixar o local de prova somente após decorridas
incompleto, tenha defeito ou apresente qualquer divergência, duas horas do início da aplicação e poderá levar seu
comunique ao aplicador da sala para que ele tome as CADERNO DE QUESTÕES ao deixar em definitivo a sala de
providências cabíveis. prova nos 30 minutos que antecedem o término das provas.

Ministério
da Educação *ROSA75SAB1*
*ROSA75SAB2* 2015

CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS QUESTÃO 03

Questões de 1 a 45 O principal articulador do atual modelo econômico


chinês argumenta que o mercado é só um instrumento
econômico, que se emprega de forma indistinta tanto
QUESTÃO 01
no capitalismo como no socialismo. Porém os próprios
chineses já estão sentindo, na sua sociedade, o seu
A casa de Deus, que acreditam una, está, portanto,
real significado: o mercado não é algo neutro, ou
dividida em três: uns oram, outros combatem, outros, um instrumental técnico que possibilita à sociedade
enfim, trabalham. Essas três partes que coexistem não utilizá-lo para a construção e edificação do socialismo.
suportam ser separadas; os serviços prestados por uma Ele é, ao contrário do que diz o articulador, um
são a condição das obras das outras duas; cada uma por instrumento do capitalismo e é inerente à sua estrutura
como modo de produção. A sua utilização está levando a
sua vez encarrega-se de aliviar o conjunto... Assim a lei uma polarização da sociedade chinesa.
pode triunfar e o mundo gozar da paz. OLIVEIRA, A. A Revolução Chinesa. Caros Amigos, 31 jan. 2011 (adaptado).

ALDALBERON DE LAON. In: SPINOSA, F. Antologia de textos históricos


medievais. Lisboa: Sá da Costa, 1981.
No texto, as reformas econômicas ocorridas na China são
colocadas como antagônicas à construção de um país
A ideologia apresentada por Aldalberon de Laon foi socialista. Nesse contexto, a característica fundamental
produzida durante a Idade Média. Um objetivo de do socialismo, à qual o modelo econômico chinês atual se
tal ideologia e um processo que a ela se opôs estão contrapõe é a
indicados, respectivamente, em: A desestatização da economia.
B instauração de um partido único.
A Justificar a dominação estamental / revoltas camponesas.
C manutenção da livre concorrência.
B Subverter a hierarquia social / centralização monárquica. D formação de sindicatos trabalhistas.
C Impedir a igualdade jurídica / revoluções burguesas. E extinção gradual das classes sociais.
D Controlar a exploração econômica / unificação monetária.
QUESTÃO 04
E Questionar a ordem divina / Reforma Católica.
Até o fim de 2007, quase 2 milhões de pessoas
QUESTÃO 02 perderam suas casas e outros 4 milhões corriam o risco
de ser despejadas. Os valores das casas despencaram
A língua de que usam, por toda a costa, carece em quase todos os EUA e muitas famílias acabaram
devendo mais por suas casas do que o próprio valor do
de três letras; convém a saber, não se acha nela F,
imóvel. Isso desencadeou uma espiral de execuções
nem L, nem R, coisa digna de espanto, porque assim hipotecárias que diminuiu ainda mais os valores das
não têm Fé, nem Lei, nem Rei, e dessa maneira vivem casas. Em Cleveland, foi como se um “Katrina financeiro”
desordenadamente, sem terem além disto conta, nem atingisse a cidade. Casas abandonadas, com tábuas
em janelas e portas, dominaram a paisagem nos bairros
peso, nem medida.
pobres, principalmente negros. Na Califórnia, também se
GÂNDAVO, P. M. A primeira história do Brasil: história da província de Santa Cruz a que enfileiraram casas abandonadas.
vulgarmente chamamos Brasil. Rio de Janeiro: Zahar, 2004 (adaptado).
HARVEY, D. O enigma do capital. São Paulo: Boitempo, 2011.

A observação do cronista português Pero de Magalhães Inicialmente restrita, a crise descrita no texto atingiu
de Gândavo, em 1576, sobre a ausência das letras F, L e proporções globais, devido ao(à)
R na língua mencionada, demonstra a A superprodução de bens de consumo.
A simplicidade da organização social das tribos B colapso industrial de países asiáticos.
brasileiras. C interdependência do sistema econômico.
B dominação portuguesa imposta aos índios no início D isolamento político dos países desenvolvidos.
da colonização. E austeridade fiscal dos países em desenvolvimento.

C superioridade da sociedade europeia em relação à


sociedade indígena.
D incompreensão dos valores socioculturais indígenas
pelos portugueses.
E dificuldade experimentada pelos portugueses no
aprendizado da língua nativa.
CH - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 2
2015 *ROSA75SAB3*
QUESTÃO 05 QUESTÃO 07

Apesar de seu disfarce de iniciativa e otimismo, o homem


moderno está esmagado por um profundo sentimento
de impotência que o faz olhar fixamente e, como que
paralisado, para as catástrofes que se avizinham. Por isso,
desde já, saliente-se a necessidade de uma permanente
atitude crítica, o único modo pelo qual o homem realizará
sua vocação natural de integrar-se, superando a atitude
do simples ajustamento ou acomodação, apreendendo
temas e tarefas de sua época.
FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2011.

Paulo Freire defende que a superação das dificuldades e


a apreensão da realidade atual será obtida pelo(a)
A desenvolvimento do pensamento autônomo.
B obtenção de qualificação profissional.
C resgate de valores tradicionais.
D realização de desejos pessoais.
E aumento da renda familiar.

QUESTÃO 08
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente/IBGE. Biomas. 2004 (adaptado).

No mapa estão representados os biomas brasileiros que,


em função de suas características físicas e do modo de
ocupação do território, apresentam problemas ambientais
distintos. Nesse sentido, o problema ambiental destacado
no mapa indica
A desertificação das áreas afetadas.
B poluição dos rios temporários.
C queimadas dos remanescentes vegetais.
D desmatamento das matas ciliares.
E contaminação das águas subterrâneas.

QUESTÃO 06

Dominar a luz implica tanto um avanço tecnológico


quanto uma certa liberação dos ritmos cíclicos AMARILDO. Disponível em: www.amarildo.com.br. Acesso em: 3 mar. 2013.
da natureza, com a passagem das estações e as
alternâncias de dia e noite. Com a iluminação noturna, a Na charge há uma crítica ao processo produtivo agrícola
escuridão vai cedendo lugar à claridade, e a percepção brasileiro relacionada ao
temporal começa a se pautar pela marcação do relógio. A elevado preço das mercadorias no comércio.
Se a luz invade a noite, perde sentido a separação
B aumento da demanda por produtos naturais.
tradicional entre trabalho e descanso — todas as partes
do dia podem ser aproveitadas produtivamente. C crescimento da produção de alimentos.
SILVA FILHO, A. L. M. Fortaleza: imagens da cidade. Fortaleza: D hábito de adquirir derivados industriais.
Museu do Ceará; Secult-CE, 2001 (adaptado).
E uso de agrotóxicos nas plantações.
Em relação ao mundo do trabalho, a transformação
apontada no texto teve como consequência a
A melhoria da qualidade da produção industrial.
B redução da oferta de emprego nas zonas rurais.
C permissão ao trabalhador para controlar seus próprios
horários.
D diminuição das exigências de esforço no trabalho
com máquinas.
E ampliação do período disponível para a jornada
de trabalho.
CH - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 3
*ROSA75SAB4* 2015

QUESTÃO 09 QUESTÃO 11

Trasímaco estava impaciente porque Sócrates e os O Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia
seus amigos presumiam que a justiça era algo real e ensina indígenas, quilombolas e outros grupos
importante. Trasímaco negava isso. Em seu entender, tradicionais a empregar o GPS e técnicas modernas de
as pessoas acreditavam no certo e no errado apenas georreferenciamento para produzir mapas artesanais,
por terem sido ensinadas a obedecer às regras da sua mas bastante precisos, de suas próprias terras.
sociedade. No entanto, essas regras não passavam de LOPES, R. J. O novo mapa da floresta. Folha de S. Paulo, 7 maio 2011 (adaptado).
invenções humanas.
A existência de um projeto como o apresentado no
RACHELS, J. Problemas da filosofia. Lisboa: Gradiva, 2009.
texto indica a importância da cartografia como elemento
O sofista Trasímaco, personagem imortalizado no diálogo promotor da
A República, de Platão, sustentava que a correlação entre
A expansão da fronteira agrícola.
justiça e ética é resultado de
B remoção de populações nativas.
A determinações biológicas impregnadas na natureza C superação da condição de pobreza.
humana.
D valorização de identidades coletivas.
B verdades objetivas com fundamento anterior aos
interesses sociais. E implantação de modernos projetos agroindustriais.
C mandamentos divinos inquestionáveis legados das QUESTÃO 12
tradições antigas.
D convenções sociais resultantes de interesses Todo o poder criativo da mente se reduz a nada
humanos contingentes. mais do que a faculdade de compor, transpor, aumentar
E sentimentos experimentados diante de determinadas ou diminuir os materiais que nos fornecem os sentidos
atitudes humanas. e a experiência. Quando pensamos em uma montanha
de ouro, não fazemos mais do que juntar duas ideias
QUESTÃO 10 consistentes, ouro e montanha, que já conhecíamos.
Podemos conceber um cavalo virtuoso, porque somos
Em sociedade de origens tão nitidamente capazes de conceber a virtude a partir de nossos próprios
personalistas como a nossa, é compreensível que os sentimentos, e podemos unir a isso a figura e a forma de
simples vínculos de pessoa a pessoa, independentes e um cavalo, animal que nos é familiar.
até exclusivos de qualquer tendência para a cooperação HUME, D. Investigação sobre o entendimento humano. São Paulo: Abril Cultural, 1995.
autêntica entre os indivíduos, tenham sido quase sempre
os mais decisivos. As agregações e relações pessoais, Hume estabelece um vínculo entre pensamento e
embora por vezes precárias, e, de outro lado, as lutas impressão ao considerar que
entre facções, entre famílias, entre regionalismos, A os conteúdos das ideias no intelecto têm origem na
faziam dela um todo incoerente e amorfo. O peculiar sensação.
da vida brasileira parece ter sido, por essa época, uma
B o espírito é capaz de classificar os dados da
acentuação singularmente enérgica do afetivo, do percepção sensível.
irracional, do passional e uma estagnação ou antes uma
C as ideias fracas resultam de experiências sensoriais
atrofia correspondente das qualidades ordenadoras,
determinadas pelo acaso.
disciplinadoras, racionalizadoras.
D os sentimentos ordenam como os pensamentos
HOLANDA, S. B. Raízes do Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 1995.
devem ser processados na memória.
Um traço formador da vida pública brasileira expressa-se, E as ideias têm como fonte específica o sentimento
segundo a análise do historiador, na cujos dados são colhidos na empiria.
A rigidez das normas jurídicas.
B prevalência dos interesses privados.
C solidez da organização institucional.
D legitimidade das ações burocráticas.
E estabilidade das estruturas políticas.

CH - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 4


2015 *ROSA75SAB5*
QUESTÃO 13

Calendário medieval, século XV.

Disponível em: www.ac-grenoble.fr. Acesso em: 10 maio 2012.

Os calendários são fontes históricas importantes, na medida em que expressam a concepção de tempo das sociedades.
Essas imagens compõem um calendário medieval (1460-1475) e cada uma delas representa um mês, de janeiro a
dezembro. Com base na análise do calendário, apreende-se uma concepção de tempo
A cíclica, marcada pelo mito arcaico do eterno retorno.
B humanista, identificada pelo controle das horas de atividade por parte do trabalhador.
C escatológica, associada a uma visão religiosa sobre o trabalho.
D natural, expressa pelo trabalho realizado de acordo com as estações do ano.
E romântica, definida por uma visão bucólica da sociedade.
QUESTÃO 14

O processo de concentração urbana no Brasil em determinados locais teve momentos de maior intensidade e,
ao que tudo indica, atualmente passa por uma desaceleração no ritmo de crescimento populacional nos grandes
centros urbanos.
BAENINGER, R. Cidades e metrópoles: a desaceleração no crescimento populacional e novos arranjos regionais. Disponível em: www.sbsociologia.com.br. Acesso em: 12 dez. 2012 (adaptado).

Uma causa para o processo socioespacial mencionado no texto é o(a)


A carência de matérias-primas.
B degradação da rede rodoviária.
C aumento do crescimento vegetativo.
D centralização do poder político.
E realocação da atividade industrial.
CH - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 5
*ROSA75SAB6* 2015

QUESTÃO 15 QUESTÃO 16

Voz do sangue Iniciou-se em 1903 a introdução de obras de arte


com representações de bandeirantes no acervo do
Palpitam-me Museu Paulista, mediante a aquisição de uma tela que
os sons do batuque homenageava o sertanista que comandara a destruição
e os ritmos melancólicos do blue. do Quilombo de Palmares. Essa aquisição, viabilizada
Ó negro esfarrapado por verba estadual, foi simultânea à emergência de uma
do Harlem interpretação histórica que apontava o fenômeno do
ó dançarino de Chicago sertanismo paulista como o elo decisivo entre a trajetória
ó negro servidor do South territorial do Brasil e de São Paulo, concepção essa que
se consolidaria entre os historiadores ligados ao Instituto
Ó negro da África Histórico e Geográfico de São Paulo ao longo das três
negros de todo o mundo primeiras décadas do século XX.
Eu junto MARINS, P. C. G. Nas matas com pose de reis: a representação de bandeirantes e a
tradição da retratística monárquica europeia. Revista do LEB, n. 44, fev. 2007.
ao vosso magnífico canto
a minha pobre voz A prática governamental descrita no texto, com a escolha
os meus humildes ritmos. dos temas das obras, tinha como propósito a construção
de uma memória que
Eu vos acompanho
pelas emaranhadas áfricas A afirmava a centralidade de um estado na política
do nosso Rumo. do país.
B resgatava a importância da resistência escrava
Eu vos sinto na história brasileira.
negros de todo o mundo
C evidenciava a importância da produção artística no
eu vivo a nossa história contexto regional.
meus irmãos.
D valorizava a saga histórica do povo na afirmação de
Disponível em: www.agostinhoneto.org. Acesso em: 30 jun. 2015.
uma memória social.
Nesse poema, o líder angolano Agostinho Neto, na E destacava a presença do indígena no desbravamento
década de 1940, evoca o pan-africanismo com o do território colonial.
objetivo de
A incitar a luta por políticas de ações afirmativas na
América e na África.
B reconhecer as desigualdades sociais entre os negros
de Angola e dos Estados Unidos.
C descrever o quadro de pobreza após os processos de
independência no continente africano.
D solicitar o engajamento dos negros estadunidenses
na luta armada pela independência em Angola.
E conclamar as populações negras de diferentes países
a apoiar as lutas por igualdade e independência.

CH - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 6


2015 *ROSA75SAB7*
QUESTÃO 17 QUESTÃO 19

O que implica o sistema da pólis é uma Os movimentos de massa constituem-se no


extraordinária preeminência da palavra sobre todos deslocamento de material (solo e rocha) vertente
os outros instrumentos do poder. A palavra constitui o abaixo pela influência da gravidade. As condições
debate contraditório, a discussão, a argumentação e a que favorecem os movimentos de massa dependem
polêmica. Torna-se a regra do jogo intelectual, assim principalmente da estrutura geológica, da declividade da
como do jogo político. vertente, do regime de chuvas, da perda de vegetação e
VERNANT, J. P. As origens do pensamento grego. Rio de Janeiro: Bertrand, 1992 (adaptado). da atividade antrópica.
BIGARELLA, J. J. Estrutura e origem das paisagens tropicais e subtropicais.
Na configuração política da democracia grega, em Florianópolis: UFSC, 2003 (adaptado).
especial a ateniense, a ágora tinha por função
Em relação ao processo descrito, sua ocorrência é
A agregar os cidadãos em torno de reis que governavam
minimizada em locais onde há
em prol da cidade.
B permitir aos homens livres o acesso às decisões do A exposição do solo.
Estado expostas por seus magistrados. B drenagem eficiente.
C constituir o lugar onde o corpo de cidadãos se reunia C rocha matriz resistente.
para deliberar sobre as questões da comunidade.
D agricultura mecanizada.
D reunir os exércitos para decidir em assembleias
fechadas os rumos a serem tomados em caso de E média pluviométrica elevada.
guerra.
QUESTÃO 20
E congregar a comunidade para eleger representantes
com direito a pronunciar-se em assembleias.

QUESTÃO 18
No final do século XX e em razão dos avanços da
ciência, produziu-se um sistema presidido pelas técnicas
da informação, que passaram a exercer um papel de
elo entre as demais, unindo-as e assegurando ao novo
sistema uma presença planetária. Um mercado que
utiliza esse sistema de técnicas avançadas resulta nessa
globalização perversa.
SANTOS, M. Por uma outra globalização. Rio de Janeiro: Record, 2008 (adaptado).

Uma consequência para o setor produtivo e outra para o


mundo do trabalho advindas das transformações citadas
no texto estão presentes, respectivamente, em:
A Eliminação das vantagens locacionais e ampliação da
legislação laboral.
B Limitação dos fluxos logísticos e fortalecimento de
associações sindicais.
C Diminuição dos investimentos industriais e SUERTEGARAY, D. M. A. (Org.).Terra: feições ilustradas.
Porto Alegre: EdUFRGS, 2003 (adaptado).
desvalorização dos postos qualificados.
D Concentração das áreas manufatureiras e redução da A imagem representa o resultado da erosão que ocorre
jornada semanal. em rochas nos leitos dos rios, que decorre do processo
E Automatização dos processos fabris e aumento dos natural de
níveis de desemprego.
A fraturamento geológico, derivado da força dos
agentes internos.
B solapamento de camadas de argilas, transportadas
pela correnteza.
C movimento circular de seixos e areias, arrastados por
águas turbilhonares.
D decomposição das camadas sedimentares, resultante
da alteração química.
E assoreamento no fundo do rio, proporcionado pela
chegada de material sedimentar.

CH - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 7


*ROSA75SAB8* 2015

QUESTÃO 21 QUESTÃO 23

TEXTO I Não nos resta a menor dúvida de que a principal


Em todo o país a lei de 13 de maio de 1888 libertou contribuição dos diferentes tipos de movimentos sociais
poucos negros em relação à população de cor. A maioria brasileiros nos últimos vinte anos foi no plano da
já havia conquistado a alforria antes de 1888, por meio reconstrução do processo de democratização do país.
de estratégias possíveis. No entanto, a importância E não se trata apenas da reconstrução do regime político,
histórica da lei de 1888 não pode ser mensurada apenas da retomada da democracia e do fim do Regime Militar.
em termos numéricos. O impacto que a extinção da Trata-se da reconstrução ou construção de novos rumos
escravidão causou numa sociedade constituída a partir para a cultura do país, do preenchimento de vazios na
da legitimidade da propriedade sobre a pessoa não cabe condução da luta pela redemocratização, constituindo-se
em cifras. como agentes interlocutores que dialogam diretamente
ALBUQUERQUE, W. O jogo da dissimulação: Abolição e cidadania negra no Brasil. com a população e com o Estado.
São Paulo: Cia. das Letras, 2009 (adaptado).
GOHN, M. G. M. Os sem-terras, ONGs e cidadania. São Paulo: Cortez, 2003 (adaptado).
TEXTO II
No processo da redemocratização brasileira, os novos
Nos anos imediatamente anteriores à Abolição, a movimentos sociais contribuíram para
população livre do Rio de Janeiro se tornou mais numerosa
A diminuir a legitimidade dos novos partidos políticos
e diversificada. Os escravos, bem menos numerosos que então criados.
antes, e com os africanos mais aculturados, certamente
B tornar a democracia um valor social que ultrapassa os
não se distinguiam muito facilmente dos libertos e dos momentos eleitorais.
pretos e pardos livres habitantes da cidade. Também já C difundir a democracia representativa como objetivo
não é razoável presumir que uma pessoa de cor seja fundamental da luta política.
provavelmente cativa, pois os negros libertos e livres D ampliar as disputas pela hegemonia das entidades de
poderiam ser encontrados em toda parte. trabalhadores com os sindicatos.
CHALHOUB, S. Visões da liberdade: uma história das últimas décadas da escravidão na E fragmentar as lutas políticas dos diversos atores
Corte. São Paulo: Cia. das Letras, 1990 (adaptado).
sociais frente ao Estado.
Sobre o fim da escravidão no Brasil, o elemento destacado
QUESTÃO 24
no Texto I que complementa os argumentos apresentados
no Texto II é o(a) A natureza fez os homens tão iguais, quanto às
A variedade das estratégias de resistência dos cativos. faculdades do corpo e do espírito, que, embora por vezes
se encontre um homem manifestamente mais forte de
B controle jurídico exercido pelos proprietários.
corpo, ou de espírito mais vivo do que outro, mesmo
C inovação social representada pela lei. assim, quando se considera tudo isto em conjunto, a
D ineficácia prática da libertação. diferença entre um e outro homem não é suficientemente
E significado político da Abolição. considerável para que um deles possa com base
nela reclamar algum benefício a que outro não possa
QUESTÃO 22 igualmente aspirar.
HOBBES, T. Leviatã. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
A participação da África na Segunda Guerra Mundial
deve ser apreciada sob a ótica da escolha entre vários Para Hobbes, antes da constituição da sociedade civil,
demônios. O seu engajamento não foi um processo de quando dois homens desejavam o mesmo objeto, eles
colaboração com o imperialismo, mas uma luta contra A entravam em conflito.
uma forma de hegemonia ainda mais perigosa. B recorriam aos clérigos.
MAZRUI, A. “Procurai primeiramente o reino do político...”. In: MAZRUI, A.; WONDJI, C.
(Org.). História geral da África: África desde 1925. Brasília: Unesco, 2010.
C consultavam os anciãos.
D apelavam aos governantes.
Para o autor, a “forma de hegemonia” e uma de suas
E exerciam a solidariedade.
características que explicam o engajamento dos africanos
no processo analisado foram:
A Comunismo / rejeição da democracia liberal.
B Capitalismo / devastação do ambiente natural.
C Fascismo / adoção do determinismo biológico.
D Socialismo / planificação da economia nacional.
E Colonialismo / imposição da missão civilizatória.
CH - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 8
2015 *ROSA75SAB9*
QUESTÃO 25 QUESTÃO 27

Ora, em todas as coisas ordenadas a algum fim,


é preciso haver algum dirigente, pelo qual se atinja
diretamente o devido fim. Com efeito, um navio, que
se move para diversos lados pelo impulso dos ventos
contrários, não chegaria ao fim de destino, se por indústria
do piloto não fosse dirigido ao porto; ora, tem o homem
um fim, para o qual se ordenam toda a sua vida e ação.
Acontece, porém, agirem os homens de modos diversos
em vista do fim, o que a própria diversidade dos esforços
e ações humanas comprova. Portanto, precisa o homem
de um dirigente para o fim.
AQUINO, T. Do reino ou do governo dos homens: ao rei do Chipre. Escritos políticos de
São Tomás de Aquino. Petrópolis: Vozes, 1995 (adaptado).

No trecho citado, Tomás de Aquino justifica a monarquia


como o regime de governo capaz de
A refrear os movimentos religiosos contestatórios.
B promover a atuação da sociedade civil na vida política.
C unir a sociedade tendo em vista a realização do
bem comum.
D reformar a religião por meio do retorno à tradição
helenística.
E dissociar a relação política entre os poderes temporal
e espiritual.

QUESTÃO 26
A Justiça Eleitoral foi criada em 1932, como parte de ZIRALDO. 20 anos de prontidão. In: LEMOS, R. (Org.). Uma história do Brasil através da
uma ampla reforma no processo eleitoral incentivada pela caricatura (1840-2001). Rio de Janeiro: Letras & Expressões, 2001.

Revolução de 1930. Sua criação foi um grande avanço


No período de 1964 a 1985, a estratégia do Regime Militar
institucional, garantindo que as eleições tivessem o
abordada na charge foi caracterizada pela
aval de um órgão teoricamente imune à influência dos
mandatários. A priorização da segurança nacional.
TAYLOR, M. Justiça Eleitoral. In: AVRITZER, L.; ANASTASIA, F. Reforma política no Brasil. B captação de financiamentos estrangeiros.
Belo Horizonte: UFMG, 2006 (adaptado).
C execução de cortes nos gastos públicos.
Em relação ao regime democrático no país, a instituição D nacionalização de empresas multinacionais.
analisada teve o seguinte papel:
E promoção de políticas de distribuição de renda.
A Implementou o voto direto para presidente.
B Combateu as fraudes sistemáticas nas apurações.
C Alterou as regras para as candidaturas na ditadura.
D Impulsionou as denúncias de corrupção administrativa.
E Expandiu a participação com o fim do critério censitário.

CH - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 9


*ROSA75SAB10* 2015

QUESTÃO 28 QUESTÃO 30

Bandeira do Brasil, és hoje a única. Hasteada a esta TEXTO I


hora em todo o território nacional, única e só, não há lugar Canudos não se rendeu. Exemplo único em toda a
no coração do Brasil para outras flâmulas, outras bandeiras, história, resistiu até o esgotamento completo. Vencido
outros símbolos. Os brasileiros se reuniram em torno do palmo a palmo, na precisão integral do termo, caiu no
Brasil e decretaram desta vez com determinação de não dia 5, ao entardecer, quando caíram os seus últimos
consentir que a discórdia volte novamente a dividi-lo! defensores, que todos morreram. Eram quatro apenas:
Discurso do Ministro da Justiça Francisco Campos na cerimônia da festa da bandeira, em novembro um velho, dois homens feitos e uma criança, na frente
de 1937. Apud OLIVEN, G. R. A parte e o todo: a diversidade cultural do Brasil Nação.
Petrópolis: Vozes, 1992. dos quais rugiam raivosamente cinco mil soldados.
CUNHA, E. Os sertões. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1987.
O discurso proferido em uma celebração em que as
bandeiras estaduais eram queimadas diante da bandeira TEXTO II
nacional revela o pacto nacional proposto pelo Estado Na trincheira, no centro do reduto, permaneciam
Novo, que se associa à
quatro fanáticos sobreviventes do extermínio. Era um
A supressão das diferenças socioeconômicas entre as velho, coxo por ferimento e usando uniforme da Guarda
regiões do Brasil, priorizando as regiões estaduais Católica, um rapaz de 16 a 18 anos, um preto alto e
carentes. magro, e um caboclo. Ao serem intimados para deporem
B orientação do regime quanto ao reforço do as armas, investiram com enorme fúria. Assim estava
federalismo, espelhando-se na experiência política terminada e de maneira tão trágica a sanguinosa guerra,
norte-americana. que o banditismo e o fanatismo traziam acesa por longos
C adoção de práticas políticas autoritárias, considerando meses, naquele recanto do território nacional.
a contenção dos interesses regionais dispersivos. SOARES, H. M. A Guerra de Canudos. Rio de Janeiro: Altina, 1902.
D propagação de uma cultura política avessa aos ritos
cívicos, cultivados pela cultura regional brasileira. Os relatos do último ato da Guerra de Canudos fazem
uso de representações que se perpetuariam na memória
E defesa da unidade do território nacional, ameaçado
construída sobre o conflito. Nesse sentido, cada autor
por movimentos separatistas contrários à política
varguista. caracterizou a atitude dos sertanejos, respectivamente,
como fruto da
QUESTÃO 29
A manipulação e incompetência.
Atualmente, as represálias econômicas contra as B ignorância e solidariedade.
empresas de informática norte-americanas continuam. C hesitação e obstinação.
A Alemanha proibiu um aplicativo dos Estados Unidos
de compartilhamento de carros; na China, o governo D esperança e valentia.
explicou que os equipamentos e serviços de informática E bravura e loucura.
norte-americanos representam uma ameaça, pedindo
que as empresas estatais não recorram a eles.
SCHILLER, D. Disponível em: www.diplomatique.org.br. Acesso em: 11 nov. 2014 (adaptado).

As ações tomadas pelos países contra a espionagem


revelam preocupação com o(a)
A subsídio industrial.
B hegemonia cultural.
C protecionismo dos mercados.
D desemprego tecnológico.
E segurança dos dados.

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2015 *ROSA75SAB11*
QUESTÃO 31

SCHWARCZ, L. M. As barbas do imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos. São Paulo: Cia. das Letras, 1998 (adaptado).

Essas imagens de D. Pedro II foram feitas no início dos anos de 1850, pouco mais de uma década após o Golpe da
Maioridade. Considerando o contexto histórico em que foram produzidas e os elementos simbólicos destacados, essas
imagens representavam um
A jovem imaturo que agiria de forma irresponsável.
B imperador adulto que governaria segundo as leis.
C líder guerreiro que comandaria as vitórias militares.
D soberano religioso que acataria a autoridade papal.
E monarca absolutista que exerceria seu autoritarismo.

QUESTÃO 32

No início foram as cidades. O intelectual da Idade Média — no Ocidente — nasceu com elas. Foi com o
desenvolvimento urbano ligado às funções comercial e industrial — digamos modestamente artesanal — que ele
apareceu, como um desses homens de ofício que se instalavam nas cidades nas quais se impôs a divisão do trabalho.
Um homem cujo ofício é escrever ou ensinar, e de preferência as duas coisas a um só tempo, um homem que,
profissionalmente, tem uma atividade de professor e erudito, em resumo, um intelectual — esse homem só aparecerá
com as cidades.
LE GOFF, J. Os intelectuais na Idade Média. Rio de Janeiro: José Olympio, 2010.

O surgimento da categoria mencionada no período em destaque no texto evidencia o(a)


A apoio dado pela Igreja ao trabalho abstrato.
B relação entre desenvolvimento urbano e divisão do trabalho.
C importância organizacional das corporações de ofício.
D progressiva expansão da educação escolar.
E acúmulo de trabalho dos professores e eruditos.

CH - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 11


*ROSA75SAB12* 2015

QUESTÃO 33

Figura 1. Diagrama das regiões de intemperismo para


as condições brasileiras (adaptado de Peltier, 1950).
35

30

1. Muito Fraco
Temperatura (°C)
25 4. Forte

20 3. Moderado

15
10

5 2. Fraco

0
400 800 1200 1600 2000 2400 2800
Precipitação média anual (mm)

Figura 2. Mapa das regiões de intemperismo do Brasil,


baseado no diagrama da Figura 1.

FONTES, M. P. F. Intemperismo de rochas e minerais. In: KER, J. C. et al. (Org.). Pedologia: fundamentos. Viçosa (MG): SBCS, 2012 (adaptado).

De acordo com as figuras, a intensidade de intemperismo de grau muito fraco é característica de qual tipo climático?
A Tropical.
B Litorâneo.
C Equatorial.
D Semiárido.
E Subtropical.
CH - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 12
2015 *ROSA75SAB13*
QUESTÃO 34 QUESTÃO 36

Algumas regiões do Brasil passam por uma crise A filosofia grega parece começar com uma ideia
de água por causa da seca. Mas, uma região de Minas absurda, com a proposição: a água é a origem e a matriz
Gerais está enfrentando a falta de água no campo tanto de todas as coisas. Será mesmo necessário deter-nos
em tempo de chuva como na seca. As veredas estão nela e levá-la a sério? Sim, e por três razões: em primeiro
secando no norte e no noroeste mineiro. Ano após ano, lugar, porque essa proposição enuncia algo sobre a
elas vêm perdendo a capacidade de ser a caixa-d’água origem das coisas; em segundo lugar, porque o faz sem
do grande sertão de Minas. imagem e fabulação; e enfim, em terceiro lugar, porque
nela, embora apenas em estado de crisálida, está contido
VIEIRA, C. Degradação do solo causa perda de fontes de água de famílias de MG.
Disponível em: http://g1.globo.com. Acesso em: 1 nov. 2014. o pensamento: Tudo é um.
NIETZSCHE, F. Crítica moderna. In: Os pré-socráticos. São Paulo: Nova Cultural, 1999.
As veredas têm um papel fundamental no equilíbrio
hidrológico dos cursos de água no ambiente do O que, de acordo com Nietzsche, caracteriza o surgimento
Cerrado, pois da filosofia entre os gregos?
A colaboram para a formação de vegetação xerófila. A O impulso para transformar, mediante justificativas,
B formam os leques aluviais nas planícies das bacias. os elementos sensíveis em verdades racionais.
C fornecem sumidouro para as águas de recarga B O desejo de explicar, usando metáforas, a origem dos
da bacia. seres e das coisas.
D contribuem para o aprofundamento dos talvegues C A necessidade de buscar, de forma racional, a causa
à jusante.
primeira das coisas existentes.
E constituem um sistema represador da água na
chapada. D A ambição de expor, de maneira metódica, as
diferenças entre as coisas.
QUESTÃO 35 E A tentativa de justificar, a partir de elementos
empíricos, o que existe no real.
Tanto potencial poderia ter ficado pelo caminho,
se não fosse o reforço em tecnologia que um gaúcho QUESTÃO 37
buscou. Há pouco mais de oito anos, ele usava o bico
Quanto ao “choque de civilizações”, é bom lembrar
da botina para cavoucar a terra e descobrir o nível de a carta de uma menina americana de sete anos cujo pai
umidade do solo, na tentativa de saber o momento ideal era piloto na Guerra do Afeganistão: ela escreveu que —
para acionar os pivôs de irrigação. Até que conheceu uma embora amasse muito seu pai — estava pronta a deixá-lo
estação meteorológica que, instalada na propriedade, morrer, a sacrificá-lo por seu país. Quando o presidente
ajuda a determinar a quantidade de água de que a planta Bush citou suas palavras, elas foram entendidas como
necessita. Assim, quando inicia um plantio, o agricultor manifestação “normal” de patriotismo americano; vamos
já entra no site do sistema e cadastra a área, o pivô, a conduzir uma experiência mental simples e imaginar uma
menina árabe maometana pateticamente lendo para as
cultura, o sistema de plantio, o espaçamento entre linhas e
câmeras as mesmas palavras a respeito do pai que lutava
o número de plantas, para então receber recomendações
pelo Talibã — não é necessário pensar muito sobre qual
diretamente dos técnicos da universidade. teria sido a nossa reação.
CAETANO, M. O valor de cada gota. Globo Rural, n. 312, out. 2011. ZIZEK, S. Bem-vindo ao deserto do real. São Paulo: Bom Tempo, 2003.

A implementação das tecnologias mencionadas no texto A situação imaginária proposta pelo autor explicita o
garante o avanço do processo de desafio cultural do(a)
A monitoramento da produção. A prática da diplomacia.
B valorização do preço da terra. B exercício da alteridade.
C correção dos fatores climáticos. C expansão da democracia.
D divisão de tarefas na propriedade. D universalização do progresso.
E estabilização da fertilidade do solo. E conquista da autodeterminação.

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*ROSA75SAB14* 2015

QUESTÃO 38 QUESTÃO 40
Ninguém nasce mulher: torna-se mulher. Nenhum A Unesco condenou a destruição da antiga capital
destino biológico, psíquico, econômico define a forma assíria de Nimrod, no Iraque, pelo Estado Islâmico, com
que a fêmea humana assume no seio da sociedade; a agência da ONU considerando o ato como um crime
é o conjunto da civilização que elabora esse produto de guerra. O grupo iniciou um processo de demolição
intermediário entre o macho e o castrado que qualificam em vários sítios arqueológicos em uma área reconhecida
o feminino. como um dos berços da civilização.
BEAUVOIR, S. O segundo sexo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980. Unesco e especialistas condenam destruição de cidade assíria pelo Estado Islâmico.
Disponível em: http://oglobo.globo.com. Acesso em: 30 mar. 2015 (adaptado).
Na década de 1960, a proposição de Simone de Beauvoir
contribuiu para estruturar um movimento social que teve O tipo de atentado descrito no texto tem como
como marca o(a) consequência para as populações de países como o
Iraque a desestruturação do(a)
A ação do Poder Judiciário para criminalizar a violência
sexual. A homogeneidade cultural.
B pressão do Poder Legislativo para impedir a dupla B patrimônio histórico.
jornada de trabalho. C controle ocidental.
C organização de protestos públicos para garantir a D unidade étnica.
igualdade de gênero. E religião oficial.
D oposição de grupos religiosos para impedir os
casamentos homoafetivos. QUESTÃO 41
E estabelecimento de políticas governamentais para A questão ambiental, uma das principais pautas
promover ações afirmativas. contemporâneas, possibilitou o surgimento de
QUESTÃO 39 concepções políticas diversas, dentre as quais se destaca
a preservação ambiental, que sugere uma ideia de
Só num sentido muito restrito, o indivíduo cria com intocabilidade da natureza e impede o seu aproveitamento
seus próprios recursos o modo de falar e de pensar que econômico sob qualquer justificativa.
lhe são atribuídos. Fala o idioma de seu grupo; pensa PORTO-GONÇALVES, C. W. A globalização da natureza e a natureza da
à maneira de seu grupo. Encontra a sua disposição globalização. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006 (adaptado).

apenas determinadas palavras e significados. Estas não Considerando as atuais concepções políticas sobre a
só determinam, em grau considerável, as vias de acesso questão ambiental, a dinâmica caracterizada no texto
mental ao mundo circundante, mas também mostram, quanto à proteção do meio ambiente está baseada na
ao mesmo tempo, sob que ângulo e em que contexto
de atividade os objetos foram até agora perceptíveis ao A prática econômica sustentável.
grupo ou ao indivíduo. B contenção de impactos ambientais.
MANNHEIM, K. Ideologia e utopia. Porto Alegre: Globo, 1950 (adaptado). C utilização progressiva dos recursos naturais.
Ilustrando uma proposição básica da sociologia do D proibição permanente da exploração da natureza.
conhecimento, o argumento de Karl Mannheim defende E definição de áreas prioritárias para a exploração
que o(a) econômica.
A conhecimento sobre a realidade é condicionado
socialmente.
B submissão ao grupo manipula o conhecimento do
mundo.
C divergência é um privilégio de indivíduos excepcionais.
D educação formal determina o conhecimento do
idioma.
E domínio das línguas universaliza o conhecimento.

CH - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 14


2015 *ROSA75SAB15*
QUESTÃO 42 QUESTÃO 44
Um carro esportivo é financiado pelo Japão, A crescente intelectualização e racionalização não
projetado na Itália e montado em Indiana, México e indicam um conhecimento maior e geral das condições
França, usando os mais avançados componentes sob as quais vivemos. Significa a crença em que, se
eletrônicos, que foram inventados em Nova Jérsei quiséssemos, poderíamos ter esse conhecimento
e fabricados na Coreia. A campanha publicitária é
a qualquer momento. Não há forças misteriosas
desenvolvida na Inglaterra, filmada no Canadá, a edição
incalculáveis; podemos dominar todas as coisas pelo
e as cópias, feitas em Nova York para serem veiculadas
no mundo todo. Teias globais disfarçam-se com o cálculo.
uniforme nacional que lhes for mais conveniente. WEBER, M. A ciência como vocação. In: GERTH, H.; MILLS, W. (Org.). Max Weber: ensaios
de sociologia. Rio de Janeiro: Zahar, 1979 (adaptado).
REICH, R. O trabalho das nações: preparando-nos para o capitalismo no século XXI.
São Paulo: Educator, 1994 (adaptado).
Tal como apresentada no texto, a proposição de Max
A viabilidade do processo de produção ilustrado pelo texto Weber a respeito do processo de desencantamento do
pressupõe o uso de mundo evidencia o(a)
A linhas de montagem e formação de estoques. A progresso civilizatório como decorrência da expansão
B empresas burocráticas e mão de obra barata. do industrialismo.
C controle estatal e infraestrutura consolidada. B extinção do pensamento mítico como um
D organização em rede e tecnologia de informação. desdobramento do capitalismo.
E gestão centralizada e protecionismo econômico. C emancipação como consequência do processo de
racionalização da vida.
QUESTÃO 43
D afastamento de crenças tradicionais como uma
Na sociedade contemporânea, onde as relações característica da modernidade.
sociais tendem a reger-se por imagens midiáticas, a
imagem de um indivíduo, principalmente na indústria do E fim do monoteísmo como condição para a
espetáculo, pode agregar valor econômico na medida consolidação da ciência.
de seu incremento técnico: amplitude do espelhamento
e da atenção pública. Aparecer é então mais do que QUESTÃO 45
ser; o sujeito é famoso porque é falado. Nesse âmbito,
a lógica circulatória do mercado, ao mesmo tempo que Diante de ameaças surgidas com a engenharia
acena democraticamente para as massas com supostos genética de alimentos, vários grupos da sociedade
“ganhos distributivos” (a informação ilimitada, a quebra civil conceberam o chamado “princípio da precaução”.
das supostas hierarquias culturais), afeta a velha cultura O fundamento desse princípio é: quando uma tecnologia
disseminada na esfera pública. A participação nas redes
ou produto comporta alguma ameaça à saúde ou ao
sociais, a obsessão dos selfies, tanto falar e ser falado
quanto ser visto são índices do desejo de “espelhamento”. ambiente, ainda que não se possa avaliar a natureza
SODRÉ, M. Disponível em: http://alias.estadao.com.br. Acesso em: 9 fev. 2015 (adaptado).
precisa ou a magnitude do dano que venha a ser causado
por eles, deve-se evitá-los ou deixá-los de quarentena
A crítica contida no texto sobre a sociedade
para maiores estudos e avaliações antes de sua liberação.
contemporânea enfatiza
SEVCENKO, N. A corrida para o século XXI: no loop da montanha-russa.
A a prática identitária autorreferente. São Paulo: Cia. das Letras, 2001 (adaptado).

B a dinâmica política democratizante. O texto expõe uma tendência representativa do


C a produção instantânea de notícias. pensamento social contemporâneo, na qual o
D os processos difusores de informações. desenvolvimento de mecanismos de acautelamento ou
E os mecanismos de convergência tecnológica. administração de riscos tem como objetivo
A priorizar os interesses econômicos em relação aos
seres humanos e à natureza.
B negar a perspectiva científica e suas conquistas por
causa de riscos ecológicos.
C instituir o diálogo público sobre mudanças
tecnológicas e suas consequências.
D combater a introdução de tecnologias para travar o
curso das mudanças sociais.
E romper o equilíbrio entre benefícios e riscos do
avanço tecnológico e científico.
CH - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 15
*ROSA75SAB16* 2015

CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS QUESTÃO 48


TECNOLOGIAS Para obter a posição de um telefone celular, a polícia
Questões de 46 a 90 baseia-se em informações do tempo de resposta do
aparelho em relação às torres de celular da região de
onde se originou a ligação. Em uma região, um aparelho
QUESTÃO 46
está na área de cobertura de cinco torres, conforme o
Ao ouvir uma flauta e um piano emitindo a mesma esquema.
nota musical, consegue-se diferenciar esses instrumentos
um do outro.
Essa diferenciação se deve principalmente ao(à)
A intensidade sonora do som de cada instrumento
musical.
B potência sonora do som emitido pelos diferentes
instrumentos musicais.
C diferente velocidade de propagação do som emitido
por cada instrumento musical.
D timbre do som, que faz com que os formatos das
ondas de cada instrumento sejam diferentes.
E altura do som, que possui diferentes frequências para
diferentes instrumentos musicais.

QUESTÃO 47

O formato das células de organismos pluricelulares é Considerando que as torres e o celular são puntiformes e
extremamente variado. Existem células discoides, como que estão sobre um mesmo plano, qual o número mínimo
é o caso das hemácias, as que lembram uma estrela, de torres necessárias para se localizar a posição do
como os neurônios, e ainda algumas alongadas, como as telefone celular que originou a ligação?
musculares. A Uma.
Em um mesmo organismo, a diferenciação dessas células B Duas.
ocorre por C Três.
D Quatro.
A produzirem mutações específicas.
E Cinco.
B possuírem DNA mitocondrial diferentes.
C apresentarem conjunto de genes distintos.
D expressarem porções distintas do genoma.
E terem um número distinto de cromossomos.

CN - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 16


2015 *ROSA75SAB17*
QUESTÃO 49 QUESTÃO 50

Um estudante, precisando instalar um computador, Normalmente, as células do organismo humano


um monitor e uma lâmpada em seu quarto, verificou realizam a respiração aeróbica, na qual o consumo de uma
que precisaria fazer a instalação de duas tomadas e molécula de glicose gera 38 moléculas de ATP. Contudo,
um interruptor na rede elétrica. Decidiu esboçar com em condições anaeróbicas, o consumo de uma molécula
antecedência o esquema elétrico. de glicose pelas células é capaz de gerar apenas duas
“O circuito deve ser tal que as tomadas e a lâmpada moléculas de ATP.
devem estar submetidas à tensão nominal da rede elétrica 1
e a lâmpada deve poder ser ligada ou desligada por um 40
2
interruptor sem afetar os outros dispositivos” — pensou. 3

(unidades arbitrárias)
Consumo de glicose
Símbolos adotados:
4
Lâmpada: Tomada: Interruptor: 20

Qual dos circuitos esboçados atende às exigências?

5
0
7 14 21 28 35 42
A Concentração de oxigênio
(unidades arbitrárias)

Qual curva representa o perfil de consumo de glicose,


para manutenção da homeostase de uma célula que
inicialmente está em uma condição anaeróbica e é
submetida a um aumento gradual da concentração
de oxigênio?
B
A 1
B 2
C 3
D 4
E 5

CN - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 17


*ROSA75SAB18* 2015

QUESTÃO 51

Euphorbia milii é uma planta ornamental amplamente disseminada no Brasil e conhecida como coroa-de-cristo.
O estudo químico do látex dessa espécie forneceu o mais potente produto natural moluscicida, a miliamina L.
MOREIRA, C. P. S.; ZANI, C. L.; ALVES, T. M. A. Atividade moluscicida do látex de Synadenium carinatum boiss. (Euphorbiaceae) sobre Biomphalaria glabrata
e isolamento do constituinte majoritário. Revista Eletrônica de Farmácia, n. 3, 2010 (adaptado).

O uso desse látex em água infestada por hospedeiros intermediários tem potencial para atuar no controle da
A dengue.
B malária.
C elefantíase.
D ascaridíase.
E esquistossomose.

QUESTÃO 52

A química verde permite o desenvolvimento tecnológico com danos reduzidos ao meio ambiente, e encontrar rotas
limpas tem sido um grande desafio. Considere duas rotas diferentes utilizadas para a obtenção de ácido adípico, um
insumo muito importante para a indústria têxtil e de plastificantes.

Rota tradicional (marrom)

OOH O OH
Co Cr(III)
+
180 °C lavagem cáustica

HNO3 60%
120 °C
V5+, Cu

O
+ CO2 + N2O
OH

OH

Rota verde
O

Na2WO4, 4 H2O2 O
+ 4 H2 O
OH
75-90 °C
OH

LENARDÃO, E. J. et al. Green chemistry – os 12 princípios da química verde e sua inserção nas atividades de ensino e pesquisa. Química Nova, n. 1, 2003 (adaptado).

Que fator contribui positivamente para que a segunda rota de síntese seja verde em comparação à primeira?
A Etapa única na síntese.
B Obtenção do produto puro.
C Ausência de reagentes oxidantes.
D Ausência de elementos metálicos no processo.
E Gasto de energia nulo na separação do produto.

CN - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 18


2015 *ROSA75SAB19*
QUESTÃO 53 QUESTÃO 54

Um garoto foi à loja comprar um estilingue e Vários ácidos são utilizados em indústrias que
encontrou dois modelos: um com borracha mais “dura” descartam seus efluentes nos corpos d’água, como
e outro com borracha mais “mole”. O garoto concluiu rios e lagos, podendo afetar o equilíbrio ambiental.
que o mais adequado seria o que proporcionasse maior Para neutralizar a acidez, o sal carbonato de
alcance horizontal, D, para as mesmas condições de cálcio pode ser adicionado ao efluente, em
arremesso, quando submetidos à mesma força aplicada. quantidades apropriadas, pois produz bicarbonato,
Sabe-se que a constante elástica kd (do estilingue mais que neutraliza a água. As equações envolvidas no
“duro”) é o dobro da constante elástica km (do estilingue processo são apresentadas:
mais “mole”).
D (I) CaCO3 (s) + CO2 (g) + H2O (l) Ca2+ (aq) + 2 HCO3- (aq)
A razão entre os alcances d , referentes aos estilingues
Dm (II) HCO3- (aq) H+ (aq) + CO32- (aq) K1 = 3,0×10-11
com borrachas “dura” e “mole”, respectivamente, é igual a (III) CaCO3 (s) Ca2+ (aq) + CO32- (aq) K2 = 6,0×10-9

1 . (IV) CO2 (g) + H2O (l) H+ (aq) + HCO3- (aq) K3 = 2,5×10-7


A
4
Com base nos valores das constantes de equilíbrio das
1 .
B reações II, III e IV a 25 °C, qual é o valor numérico da
2
constante de equilíbrio da reação I?
C 1. A 4,5×10−26
B 5,0×10-5
D 2. C 0,8×10-9
D 0,2×105
E 4. E 2,2×1026

QUESTÃO 55

Tanto a febre amarela quanto a dengue são doenças


causadas por vírus do grupo dos arbovírus, pertencentes
ao gênero Flavivirus, existindo quatro sorotipos para
o vírus causador da dengue. A transmissão de ambas
acontece por meio da picada de mosquitos, como o
Aedes aegypti. Entretanto, embora compartilhem essas
características, hoje somente existe vacina, no Brasil, para
a febre amarela e nenhuma vacina efetiva para a dengue.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Fundação Nacional de Saúde. Dengue: Instruções para pessoal de
combate ao vetor. Manual de Normas Técnicas. Disponível em: http://portal.saude.gov.br.
Acesso em: 7 ago. 2012 (adaptado).

Esse fato pode ser atribuído à


A maior taxa de mutação do vírus da febre amarela do
que do vírus da dengue.
B alta variabilidade antigênica do vírus da dengue em
relação ao vírus da febre amarela.
C menor adaptação do vírus da dengue à população
humana do que do vírus da febre amarela.
D presença de dois tipos de ácidos nucleicos no vírus da
dengue e somente um tipo no vírus da febre amarela.
E baixa capacidade de indução da resposta imunológica
pelo vírus da dengue em relação ao da febre amarela.

CN - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 19


*ROSA75SAB20* 2015

QUESTÃO 56 QUESTÃO 57

Uma forma de organização de um sistema biológico O permanganato de potássio (KMnO4) é um agente


é a presença de sinais diversos utilizados pelos oxidante forte muito empregado tanto em nível laboratorial
indivíduos para se comunicarem. No caso das abelhas quanto industrial. Na oxidação de alcenos de cadeia
da espécie Apis mellifera, os sinais utilizados podem ser normal, como o 1-fenil-1-propeno, ilustrado na figura, o
feromônios. Para saírem e voltarem de suas colmeias, KMnO4 é utilizado para a produção de ácidos carboxílicos.
usam um feromônio que indica a trilha percorrida por elas
(Composto A). Quando pressentem o perigo, expelem um
feromônio de alarme (Composto B), que serve de sinal
para um combate coletivo. O que diferencia cada um
desses sinais utilizados pelas abelhas são as estruturas e
funções orgânicas dos feromônios.
1-fenil-1-propeno

CH2OH Os produtos obtidos na oxidação do alceno representado,


em solução aquosa de KMnO4, são:
A Ácido benzoico e ácido etanoico.
B Ácido benzoico e ácido propanoico.
C Ácido etanoico e ácido 2-feniletanoico.
D Ácido 2-feniletanoico e ácido metanoico.
E Ácido 2-feniletanoico e ácido propanoico.
Composto A
QUESTÃO 58

O nitrogênio é essencial para a vida e o maior


reservatório global desse elemento, na forma de N2,
CH3
é a atmosfera. Os principais responsáveis por sua
CH3COO(CH2)CH incorporação na matéria orgânica são microrganismos
CH3 fixadores de N2, que ocorrem de forma livre ou simbiontes
com plantas.
Composto B ADUAN, R. E. et al. Os grandes ciclos biogeoquímicos do planeta.
Planaltina: Embrapa, 2004 (adaptado).

Animais garantem suas necessidades metabólicas desse


QUADROS, A. L. Os feromônios e o ensino de química. elemento pela
Química Nova na Escola, n. 7, maio 1998 (adaptado).
A absorção do gás nitrogênio pela respiração.
As funções orgânicas que caracterizam os feromônios de
trilha e de alarme são, respectivamente, B ingestão de moléculas de carboidratos vegetais.
C incorporação de nitritos dissolvidos na água
A álcool e éster. consumida.
B aldeído e cetona. D transferência da matéria orgânica pelas cadeias
C éter e hidrocarboneto. tróficas.
D enol e ácido carboxílico. E protocooperação com microrganismos fixadores de
E ácido carboxílico e amida. nitrogênio.

CN - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 20


2015 *ROSA75SAB21*
QUESTÃO 59 QUESTÃO 60
Uma garrafa térmica tem como função evitar a A cariotipagem é um método que analisa células de
troca de calor entre o líquido nela contido e o ambiente, um indivíduo para determinar seu padrão cromossômico.
mantendo a temperatura de seu conteúdo constante. Essa técnica consiste na montagem fotográfica, em
Uma forma de orientar os consumidores na compra de sequência, dos pares de cromossomos e permite identificar
uma garrafa térmica seria criar um selo de qualidade, um indivíduo normal (46, XX ou 46, XY) ou com alguma
como se faz atualmente para informar o consumo de alteração cromossômica. A investigação do cariótipo
energia de eletrodomésticos. O selo identificaria cinco de uma criança do sexo masculino com alterações
categorias e informaria a variação de temperatura do morfológicas e comprometimento cognitivo verificou que
conteúdo da garrafa, depois de decorridas seis horas de ela apresentava fórmula cariotípica 47, XY, +18.
seu fechamento, por meio de uma porcentagem do valor
inicial da temperatura de equilíbrio do líquido na garrafa. A alteração cromossômica da criança pode ser
O quadro apresenta as categorias e os intervalos de classificada como
variação percentual da temperatura.
A estrutural, do tipo deleção.
Tipo de selo Variação de temperatura B numérica, do tipo euploidia.
A menor que 10% C numérica, do tipo poliploidia.
B entre 10% e 25% D estrutural, do tipo duplicação.
C entre 25% e 40% E numérica, do tipo aneuploidia.
D entre 40% e 55% QUESTÃO 61
E maior que 55%
Durante uma expedição, um grupo de estudantes
Para atribuir uma categoria a um modelo de garrafa
perdeu-se de seu guia. Ao longo do dia em que esse
térmica, são preparadas e misturadas, em uma garrafa,
duas amostras de água, uma a 10 °C e outra a 40 °C, grupo estava perdido, sem água e debaixo de sol, os
na proporção de um terço de água fria para dois terços estudantes passaram a sentir cada vez mais sede.
de água quente. A garrafa é fechada. Seis horas depois, Consequentemente, o sistema excretor desses indivíduos
abre-se a garrafa e mede-se a temperatura da água, teve um acréscimo em um dos seus processos funcionais.
obtendo-se 16 °C.
Nessa situação o sistema excretor dos estudantes
Qual selo deveria ser posto na garrafa térmica testada?
A aumentou a filtração glomerular.
A A
B produziu maior volume de urina.
B B
C C C produziu urina com menos ureia.
D D D produziu urina com maior concentração de sais.
E E E reduziu a reabsorção de glicose e aminoácidos.

CN - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 21


*ROSA75SAB22* 2015

QUESTÃO 62 QUESTÃO 64

A hidroponia pode ser definida como uma técnica O ar atmosférico pode ser utilizado para
de produção de vegetais sem necessariamente a armazenar o excedente de energia gerada no
presença de solo. Uma das formas de implementação sistema elétrico, diminuindo seu desperdício, por
é manter as plantas com suas raízes suspensas em meio do seguinte processo: água e gás carbônico
meio líquido, de onde retiram os nutrientes essenciais. são inicialmente removidos do ar atmosférico e
Suponha que um produtor de rúcula hidropônica a massa de ar restante é resfriada até −198 °C.
precise ajustar a concentração do íon nitrato (NO3−) Presente na proporção de 78% dessa massa de ar, o
para 0,009 mol/L em um tanque de 5 000 litros e, para nitrogênio gasoso é liquefeito, ocupando um volume
tanto, tem em mãos uma solução comercial nutritiva 700 vezes menor. A energia excedente do sistema
de nitrato de cálcio 90 g/L. As massas molares dos elétrico é utilizada nesse processo, sendo parcialmente
elementos N, O e Ca são iguais a 14 g/mol, 16 g/mol e recuperada quando o nitrogênio líquido, exposto à
40 g/mol, respectivamente. temperatura ambiente, entra em ebulição e se expande,
Qual o valor mais próximo do volume da solução nutritiva, fazendo girar turbinas que convertem energia mecânica
em litros, que o produtor deve adicionar ao tanque? em energia elétrica.
A 26 MACHADO, R. Disponível em: www.correiobraziliense.com.br.
Acesso em: 9 set. 2013 (adaptado).
B 41
C 45 No processo descrito, o excedente de energia elétrica é
armazenado pela
D 51
E 82 A expansão do nitrogênio durante a ebulição.
B absorção de calor pelo nitrogênio durante a ebulição.
QUESTÃO 63 C realização de trabalho sobre o nitrogênio durante a
Algumas raças de cães domésticos não conseguem liquefação.
copular entre si devido à grande diferença em seus D retirada de água e gás carbônico da atmosfera antes
tamanhos corporais. Ainda assim, tal dificuldade do resfriamento.
reprodutiva não ocasiona a formação de novas espécies E liberação de calor do nitrogênio para a vizinhança
(especiação). durante a liquefação.
Essa especiação não ocorre devido ao(à) QUESTÃO 65
A oscilação genética das raças.
Alimentos em conserva são frequentemente
B convergência adaptativa das raças. armazenados em latas metálicas seladas, fabricadas com
C isolamento geográfico entre as raças. um material chamado folha de flandres, que consiste de
D seleção natural que ocorre entre as raças. uma chapa de aço revestida com uma fina camada de
E manutenção do fluxo gênico entre as raças. estanho, metal brilhante e de difícil oxidação. É comum
que a superfície interna seja ainda revestida por uma
camada de verniz à base de epóxi, embora também
existam latas sem esse revestimento, apresentando uma
camada de estanho mais espessa.
SANTANA, V. M. S. A leitura e a química das substâncias. Cadernos PDE. Ivaiporã:
Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED); Universidade
Estadual de Londrina, 2010 (adaptado).

Comprar uma lata de conserva amassada no


supermercado é desaconselhável porque o amassado
pode
A alterar a pressão no interior da lata, promovendo a
degradação acelerada do alimento.
B romper a camada de estanho, permitindo a corrosão
do ferro e alterações do alimento.
C prejudicar o apelo visual da embalagem, apesar de
não afetar as propriedades do alimento.
D romper a camada de verniz, fazendo com que o metal
tóxico estanho contamine o alimento.
E desprender camadas de verniz, que se dissolverão no
meio aquoso, contaminando o alimento.

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2015 *ROSA75SAB23*
QUESTÃO 66 QUESTÃO 68

A bomba Será que uma miragem ajudou a afundar o Titanic?


reduz neutros e neutrinos, e abana-se com o leque da O fenômeno ótico conhecido como Fata Morgana
reação em cadeia pode fazer com que uma falsa parede de água
ANDRADE, C. D. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1973 (fragmento). apareça sobre o horizonte molhado. Quando as
Nesse fragmento de poema, o autor refere-se à bomba condições são favoráveis, a luz refletida pela água fria
atômica de urânio. Essa reação é dita “em cadeia” porque na pode ser desviada por uma camada incomum de ar
quente acima, chegando até o observador, vinda de
A fissão do 235U ocorre liberação de grande quantidade
muitos ângulos diferentes. De acordo com estudos de
de calor, que dá continuidade à reação.
pesquisadores da Universidade de San Diego, uma Fata
B fissão de 235U ocorre liberação de energia, que vai
Morgana pode ter obscurecido os icebergs da visão da
desintegrando o isótopo 238U, enriquecendo-o em
tripulação que estava a bordo do Titanic. Dessa forma, a
mais 235U.
certa distância, o horizonte verdadeiro fica encoberto por
C fissão do 235U ocorre uma liberação de nêutrons, que
uma névoa escurecida, que se parece muito com águas
bombardearão outros núcleos.
calmas no escuro.
D fusão do 235U com 238U ocorre formação de neutrino,
Disponível em: http://apod.nasa.gov. Acesso em: 6 set. 2012 (adaptado).
que bombardeará outros núcleos radioativos.
E fusão do 235U com 238U ocorre formação de O fenômeno ótico que, segundo os pesquisadores,
outros elementos radioativos mais pesados, que provoca a Fata Morgana é a
desencadeiam novos processos de fusão.
A ressonância.
QUESTÃO 67 B refração.
A palavra “biotecnologia” surgiu no século XX, C difração.
quando o cientista Herbert Boyer introduziu a informação D reflexão.
responsável pela fabricação da insulina humana em uma E difusão.
bactéria, para que ela passasse a produzir a substância.
Disponível em: www.brasil.gov.br. Acesso em: 28 jul. 2012 (adaptado). QUESTÃO 69
As bactérias modificadas por Herbert Boyer passaram a Para proteger estruturas de aço da corrosão, a
produzir insulina humana porque receberam
indústria utiliza uma técnica chamada galvanização.
A a sequência de DNA codificante de insulina humana. Um metal bastante utilizado nesse processo é o zinco,
B a proteína sintetizada por células humanas. que pode ser obtido a partir de um minério denominado
C um RNA recombinante de insulina humana. esfalerita (ZnS), de pureza 75%. Considere que a
conversão do minério em zinco metálico tem rendimento
D o RNA mensageiro de insulina humana.
de 80% nesta sequência de equações químicas:
E um cromossomo da espécie humana.
2 ZnS + 3 O2 → 2 ZnO + 2 SO2

ZnO + CO → Zn + CO2

Considere as massas molares: ZnS (97 g/mol); O2 (32 g/mol);


ZnO (81 g/mol); SO2 (64 g/mol); CO (28 g/mol); CO2 (44 g/mol);
e Zn (65 g/mol).

Que valor mais próximo de massa de zinco metálico,


em quilogramas, será produzido a partir de 100 kg de
esfalerita?
A 25
B 33
C 40
D 50
E 54
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*ROSA75SAB24* 2015

QUESTÃO 70 QUESTÃO 71

Certos tipos de superfícies na natureza podem Um importante princípio da biologia, relacionado à


refletir luz de forma a gerar um efeito de arco-íris. transmissão de caracteres e à embriogênese humana,
Essa característica é conhecida como iridescência foi quebrado com a descoberta do microquimerismo
e ocorre por causa do fenômeno da interferência de fetal. Microquimerismo é o nome dado ao fenômeno
película fina. A figura ilustra o esquema de uma fina biológico referente a uma pequena população de células
camada iridescente de óleo sobre uma poça d’água. ou DNA presente em um indivíduo, mas derivada de um
Parte do feixe de luz branca incidente 1 reflete na organismo geneticamente distinto. Investigando-se a
interface ar/óleo e sofre inversão de fase 2 , o que presença do cromossomo Y, foi revelado que diversos
equivale a uma mudança de meio comprimento de tecidos de mulheres continham células masculinas.
onda. A parte refratada do feixe 3 incide na interface A análise do histórico médico revelou uma correlação
óleo/água e sofre reflexão sem inversão de fase 4 . extremamente curiosa: apenas as mulheres que antes
O observador indicado enxergará aquela região do filme tiveram filhos homens apresentaram microquimerismo
com coloração equivalente à do comprimento de onda masculino. Essa correlação levou à interpretação de que
que sofre interferência completamente construtiva entre existe uma troca natural entre células do feto e maternas
os raios 2 e 5 , mas essa condição só é possível para durante a gravidez.
uma espessura mínima da película. Considere que o MUOTRI, A. Você não é só você: carregamos células maternas na maioria de nossos
caminho percorrido em 3 e 4 corresponde ao dobro da órgãos. Disponível em: http://g1.globo.com. Acesso em: 4 dez. 2012 (adaptado).

espessura E da película de óleo. O princípio contestado com essa descoberta, relacionado


ao desenvolvimento do corpo humano, é o de que
A o fenótipo das nossas células pode mudar por
Esses raios produzem a influência do meio ambiente.
interferência observada
1 2
B a dominância genética determina a expressão de
5 alguns genes.
interface ar/óleo C as mutações genéticas introduzem variabilidade no
camada fina de óleo 3 4 E genoma.
D as mitocôndrias e o seu DNA provêm do gameta
água materno.
Disponível em: http://2011.igem.org. Acesso em: 18 nov. 2014 (adaptado).
E as nossas células corporais provêm de um único
zigoto.
Expressa em termos do comprimento de onda (λ), a
espessura mínima é igual a

λ .
A
4
λ .
B
2
3λ .
C
4

D λ.

E 2λ.

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2015 *ROSA75SAB25*
QUESTÃO 72 QUESTÃO 73

Hipoxia ou mal das alturas consiste na diminuição de A indústria têxtil utiliza grande quantidade de corantes
oxigênio (O2) no sangue arterial do organismo. Por essa no processo de tingimento dos tecidos. O escurecimento
razão, muitos atletas apresentam mal-estar (dores de das águas dos rios causado pelo despejo desses
cabeça, tontura, falta de ar etc.) ao praticarem atividade corantes pode desencadear uma série de problemas no
física em altitudes elevadas. Nessas condições, ocorrerá ecossistema aquático.
uma diminuição na concentração de hemoglobina
Considerando esse escurecimento das águas, o impacto
oxigenada (HbO2) em equilíbrio no sangue, conforme a
negativo inicial que ocorre é o(a)
relação:
A eutrofização.
Hb (aq) + O2 (aq) HbO2 (aq)
B proliferação de algas.
Mal da montanha. Disponível em: www.feng.pucrs.br. Acesso em: 11 fev. 2015 (adaptado). C inibição da fotossíntese.
D fotodegradação da matéria orgânica.
A alteração da concentração de hemoglobina oxigenada
E aumento da quantidade de gases dissolvidos.
no sangue ocorre por causa do(a)
A elevação da pressão arterial.
B aumento da temperatura corporal.
C redução da temperatura do ambiente.
D queda da pressão parcial de oxigênio.
E diminuição da quantidade de hemácias.

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*ROSA75SAB26* 2015

QUESTÃO 74 QUESTÃO 75

A radiação ultravioleta (UV) é dividida, de acordo Um grupo de pesquisadores desenvolveu um


com três faixas de frequência, em UV-A, UV-B e UV-C, método simples, barato e eficaz de remoção de petróleo
conforme a figura. contaminante na água, que utiliza um plástico produzido a
partir do líquido da castanha-de-caju (LCC). A composição
Frequência (s−1) química do LCC é muito parecida com a do petróleo e suas
moléculas, por suas características, interagem formando
7,47×1014 9,34×1014 1,03×1015 2,99×1015
agregados com o petróleo. Para retirar os agregados da
água, os pesquisadores misturam ao LCC nanopartículas
UV-A UV-B UV-C magnéticas.
KIFFER, D. Novo método para remoção de petróleo usa óleo de mamona e castanha-de-caju.
Para selecionar um filtro solar que apresente absorção Disponível em: www.faperj.br. Acesso em: 31 jul. 2012 (adaptado).
máxima na faixa UV-B, uma pessoa analisou os espectros
de absorção da radiação UV de cinco filtros solares: Essa técnica considera dois processos de separação de
misturas, sendo eles, respectivamente,
A flotação e decantação.
0,5
B decomposição e centrifugação.
C floculação e separação magnética.
0,4 D destilação fracionada e peneiração.
(unidades arbitrárias)

Filtro solar I E dissolução fracionada e magnetização.


Absorbância

0,3

Filtro solar II
QUESTÃO 76
0,2
Filtro solar III A soda cáustica pode ser usada no desentupimento
Filtro solar IV
0,1 Filtro solar V
de encanamentos domésticos e tem, em sua composição,
o hidróxido de sódio como principal componente, além de
0,0 algumas impurezas. A soda normalmente é comercializada
240 290 340 390 440
na forma sólida, mas que apresenta aspecto “derretido”
Comprimento de onda (nm)
quando exposta ao ar por certo período.

Considere: O fenômeno de “derretimento” decorre da


velocidade da luz = 3,0×108 m/s e 1 nm = 1,0×10-9 m.
A absorção da umidade presente no ar atmosférico.
O filtro solar que a pessoa deve selecionar é o B fusão do hidróxido pela troca de calor com o ambiente.
A V. C reação das impurezas do produto com o oxigênio do ar.
B IV. D adsorção de gases atmosféricos na superfície do
C III. sólido.
D II. E reação do hidróxido de sódio com o gás nitrogênio
E I. presente no ar.

CN - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 26


2015 *ROSA75SAB27*
QUESTÃO 77 QUESTÃO 79

Em um experimento, colocou-se água até a metade Uma análise criteriosa do desempenho de Usain
da capacidade de um frasco de vidro e, em seguida, Bolt na quebra do recorde mundial dos 100 metros rasos
adicionaram-se três gotas de solução alcoólica de mostrou que, apesar de ser o último dos corredores
fenolftaleína. Adicionou-se bicarbonato de sódio a reagir ao tiro e iniciar a corrida, seus primeiros
comercial, em pequenas quantidades, até que a solução 30 metros foram os mais velozes já feitos em um recorde
se tornasse rosa. Dentro do frasco, acendeu-se um mundial, cruzando essa marca em 3,78 segundos. Até se
palito de fósforo, o qual foi apagado assim que a colocar com o corpo reto, foram 13 passadas, mostrando
cabeça terminou de queimar. Imediatamente, o frasco sua potência durante a aceleração, o momento mais
importante da corrida. Ao final desse percurso, Bolt havia
foi tampado. Em seguida, agitou-se o frasco tampado e
atingido a velocidade máxima de 12 m/s.
observou-se o desaparecimento da cor rosa.
Disponível em: http://esporte.uol.com.br. Acesso em: 5 ago. 2012 (adaptado).
MATEUS, A. L. Química na cabeça. Belo Horizonte: UFMG, 2001 (adaptado).
Supondo que a massa desse corredor seja igual a 90 kg,
A explicação para o desaparecimento da cor rosa é que,
o trabalho total realizado nas 13 primeiras passadas é
com a combustão do palito de fósforo, ocorreu o(a) mais próximo de:
A formação de óxidos de caráter ácido. A 5,4×102 J.
B evaporação do indicador fenolftaleína. B 6,5×103 J.
C vaporização de parte da água do frasco. C 8,6×103 J.
D vaporização dos gases de caráter alcalino. D 1,3×104 J.
E aumento do pH da solução no interior do frasco. E 3,2×104 J.

QUESTÃO 78

Uma pessoa abre sua geladeira, verifica o que


há dentro e depois fecha a porta dessa geladeira.
Em seguida, ela tenta abrir a geladeira novamente, mas
só consegue fazer isso depois de exercer uma força mais
intensa do que a habitual.
A dificuldade extra para reabrir a geladeira ocorre
porque o(a)
A volume de ar dentro da geladeira diminuiu.
B motor da geladeira está funcionando com potência
máxima.
C força exercida pelo ímã fixado na porta da geladeira
aumenta.
D pressão no interior da geladeira está abaixo da
pressão externa.
E temperatura no interior da geladeira é inferior ao valor
existente antes de ela ser aberta.

CN - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 27


*ROSA75SAB28* 2015

QUESTÃO 80 QUESTÃO 82

Hidrocarbonetos podem ser obtidos em laboratório As altas temperaturas de combustão e o atrito


por descarboxilação oxidativa anódica, processo entre suas peças móveis são alguns dos fatores que
conhecido como eletrossíntese de Kolbe. Essa reação provocam o aquecimento dos motores à combustão
é utilizada na síntese de hidrocarbonetos diversos, a interna. Para evitar o superaquecimento e consequentes
partir de óleos vegetais, os quais podem ser empregados danos a esses motores, foram desenvolvidos os atuais
sistemas de refrigeração, em que um fluido arrefecedor
como fontes alternativas de energia, em substituição
com propriedades especiais circula pelo interior do motor,
aos hidrocarbonetos fósseis. O esquema ilustra
absorvendo o calor que, ao passar pelo radiador, é
simplificadamente esse processo.
transferido para a atmosfera.

OH eletrólise Qual propriedade o fluido arrefecedor deve possuir para


2 cumprir seu objetivo com maior eficiência?
+ 2 CO2
KOH
O metanol A Alto calor específico.
B Alto calor latente de fusão.
AZEVEDO, D. C.; GOULART, M. O. F. Estereosseletividade em reações eletródicas.
Química Nova, n. 2, 1997 (adaptado). C Baixa condutividade térmica.
Com base nesse processo, o hidrocarboneto produzido D Baixa temperatura de ebulição.
na eletrólise do ácido 3,3-dimetil-butanoico é o E Alto coeficiente de dilatação térmica.
A 2,2,7,7-tetrametil-octano.
QUESTÃO 83
B 3,3,4,4-tetrametil-hexano.
C 2,2,5,5-tetrametil-hexano. Pesticidas são substâncias utilizadas para promover
o controle de pragas. No entanto, após sua aplicação em
D 3,3,6,6-tetrametil-octano.
ambientes abertos, alguns pesticidas organoclorados
E 2,2,4,4-tetrametil-hexano. são arrastados pela água até lagos e rios e, ao passar
QUESTÃO 81 pelas guelras dos peixes, podem difundir-se para seus
tecidos lipídicos e lá se acumularem.
A definição de queimadura é bem ampla, porém,
A característica desses compostos, responsável pelo
basicamente, é a lesão causada pela ação direta ou processo descrito no texto, é o(a)
indireta produzida pela transferência de calor para o
A baixa polaridade.
corpo. A sua manifestação varia desde bolhas (flictenas)
até formas mais graves, capazes de desencadear B baixa massa molecular.
respostas sistêmicas proporcionais à gravidade da lesão C ocorrência de halogênios.
e sua respectiva extensão. Muitas vezes, os primeiros D tamanho pequeno das moléculas.
socorros prestados à vítima, ao invés de ajudar, acabam E presença de hidroxilas nas cadeias.
agravando ainda mais a situação do paciente.
Disponível em: www.bombeiros-bm.rs.gov.br. Acesso em: 28 fev. 2012 (adaptado).

Ao se deparar com um indivíduo que sofreu queimadura


com formação de flictena, o procedimento de primeiros
socorros que deve ser realizado antes de encaminhar o
paciente ao hospital é
A colocar gelo sobre a flictena para amenizar o ardor.
B utilizar manteiga para evitar o rompimento da flictena.
C passar creme dental para diminuir a ardência da
flictena.
D perfurar a flictena para que a água acumulada seja
liberada.
E cobrir a flictena com gazes molhadas para evitar a
desidratação.
CN - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 28
2015 *ROSA75SAB29*
QUESTÃO 84 QUESTÃO 85

A calda bordalesa é uma alternativa empregada Em um experimento, um professor levou para a


no combate a doenças que afetam folhas de plantas. sala de aula um saco de arroz, um pedaço de madeira
Sua produção consiste na mistura de uma solução triangular e uma barra de ferro cilíndrica e homogênea.
aquosa de sulfato de cobre(II), CuSO4, com óxido de Ele propôs que fizessem a medição da massa da barra
cálcio, CaO, e sua aplicação só deve ser realizada se utilizando esses objetos. Para isso, os alunos fizeram
estiver levemente básica. A avaliação rudimentar da marcações na barra, dividindo-a em oito partes iguais, e
basicidade dessa solução é realizada pela adição de em seguida apoiaram-na sobre a base triangular, com o
três gotas sobre uma faca de ferro limpa. Após três saco de arroz pendurado em uma de suas extremidades,
minutos, caso surja uma mancha avermelhada no até atingir a situação de equilíbrio.
local da aplicação, afirma-se que a calda bordalesa
ainda não está com a basicidade necessária. O quadro
apresenta os valores de potenciais padrão de redução (E°)
para algumas semirreações de redução.
Arroz
Semirreação de redução E° (V) 5,00 kg
Ca + 2 e → Ca
2+ −
−2,87
Fe + 3 e → Fe
3+ −
−0,04
Cu + 2 e → Cu
2+ −
+0,34
Nessa situação, qual foi a massa da barra obtida pelos
Cu+ + e− → Cu +0,52
alunos?
Fe3+ + e− → Fe2+ +0,77
A 3,00 kg
MOTTA, I. S. Calda bordalesa: utilidades e preparo. Dourados: Embrapa, 2008 (adaptado). B 3,75 kg
A equação química que representa a reação de formação C 5,00 kg
da mancha avermelhada é: D 6,00 kg
E 15,00 kg
A Ca2+ (aq) + 2 Cu+ (aq) → Ca (s) + 2 Cu2+ (aq).
B Ca2+ (aq) + 2 Fe2+ (aq) → Ca (s) + 2 Fe3+ (aq). QUESTÃO 86

C Cu2+ (aq) + 2 Fe2+ (aq) → Cu (s) + 2 Fe3+ (aq). Os anfíbios representam o primeiro grupo de
D 3 Ca (aq) + 2 Fe (s) → 3 Ca (s) + 2 Fe (aq).
2+ 3+ vertebrados que, evolutivamente, conquistou o ambiente
terrestre. Apesar disso, a sobrevivência do grupo ainda
E 3 Cu2+ (aq) + 2 Fe (s) → 3 Cu (s) + 2 Fe3+ (aq). permanece restrita a ambientes úmidos ou aquáticos,
devido à manutenção de algumas características
fisiológicas relacionadas à água.
Uma das características a que o texto se refere é a
A reprodução por viviparidade.
B respiração pulmonar nos adultos.
C regulação térmica por endotermia.
D cobertura corporal delgada e altamente permeável.
E locomoção por membros anteriores e posteriores
desenvolvidos.

CN - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 29


*ROSA75SAB30* 2015

QUESTÃO 87 QUESTÃO 88
O aproveitamento de resíduos florestais vem se Entre os anos de 1028 e 1038, Alhazen (Ibn al-Haytham;
tornando cada dia mais atrativo, pois eles são uma fonte 965-1040 d.C.) escreveu sua principal obra, o Livro da
renovável de energia. A figura representa a queima de Óptica, que, com base em experimentos, explicava o
um bio-óleo extraído do resíduo de madeira, sendo ∆H1 funcionamento da visão e outros aspectos da ótica, por
a variação de entalpia devido à queima de 1 g desse exemplo, o funcionamento da câmara escura. O livro foi
bio-óleo, resultando em gás carbônico e água líquida, e traduzido e incorporado aos conhecimentos científicos
∆H2 a variação de entalpia envolvida na conversão de 1 g ocidentais pelos europeus. Na figura, retirada dessa obra,
de água no estado gasoso para o estado líquido. é representada a imagem invertida de edificações em um
tecido utilizado como anteparo.
Energia
Bio-óleo + O2 (g)

H1 = 18,8 kJ/g

CO2 (g) + H2O (g)


H2 = 2,4 kJ/g

CO2 (g) + H2O (ℓ)


ZEWAIL, A. H. Micrographia of the twenty-first century: from camera obscura to 4D microscopy.
Philosophical Transactions of the Royal Society A, v. 368, 2010 (adaptado).

A variação de entalpia, em kJ, para a queima de 5 g desse Se fizermos uma analogia entre a ilustração e o olho
bio-óleo resultando em CO2 (gasoso) e H2O (gasoso) é: humano, o tecido corresponde ao(à)
A −106. A íris.
B −94,0. B retina.
C −82,0. C pupila.
D −21,2. D córnea.
E −16,4. E cristalino.

CN - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 30


2015 *ROSA75SAB31*
QUESTÃO 89 QUESTÃO 90

Muitos estudos de síntese e endereçamento de Um carro solar é um veículo que utiliza apenas a
proteínas utilizam aminoácidos marcados radioativamente energia solar para a sua locomoção. Tipicamente, o carro
para acompanhar as proteínas, desde fases iniciais de contém um painel fotovoltaico que converte a energia
sua produção até seu destino final. Esses ensaios foram do Sol em energia elétrica que, por sua vez, alimenta
muito empregados para estudo e caracterização de um motor elétrico. A imagem mostra o carro solar Tokai
células secretoras. Challenger, desenvolvido na Universidade de Tokai, no
Japão, e que venceu o World Solar Challenge de 2009,
Após esses ensaios de radioatividade, qual gráfico
uma corrida internacional de carros solares, tendo atingido
representa a evolução temporal da produção de proteínas
e sua localização em uma célula secretora? uma velocidade média acima de 100 km/h.

100
90
Radioatividade (%)

80
70
60
Retículo Endoplasmático
50 Complexo Golgiense
40 Vesículas de Secreção
A 30
20
10
0
5 min 10 min 15 min

Tempo

100
90
Radioatividade (%)

80
70
60
Retículo Endoplasmático
50 Complexo Golgiense
40 Vesículas de Secreção
B 30 Disponível em: www.physics.hku.hk. Acesso em: 3 jun. 2015.
20
10
0
Considere uma região plana onde a insolação
5 min 10 min 15 min (energia solar por unidade de tempo e de área que chega
Tempo à superfície da Terra) seja de 1 000 W/m2, que o carro
solar possua massa de 200 kg e seja construído de forma
100
90
que o painel fotovoltaico em seu topo tenha uma área de
9,0 m2 e rendimento de 30%.
Radioatividade (%)

80
70
Retículo Endoplasmático
60
50 Complexo Golgiense Desprezando as forças de resistência do ar, o tempo que
C 40 Vesículas de Secreção esse carro solar levaria, a partir do repouso, para atingir a
30
20 velocidade de 108 km/h é um valor mais próximo de
10
0 A 1,0 s.
5 min 10 min 15 min

Tempo B 4,0 s.
100
C 10 s.
90
D 33 s.
Radioatividade (%)

80
70
60
Retículo Endoplasmático E 300 s.
50 Complexo Golgiense
40 Vesículas de Secreção
D 30
20
10
0
5 min 10 min 15 min

Tempo

100
90
Radioatividade (%)

80
70
60
Retículo Endoplasmático
50 Complexo Golgiense
40 Vesículas de Secreção
E 30
20
10
0
5 min 10 min 15 min

Tempo

CN - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 31


*ROSA75SAB32* 2015

2015

CN - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 32


ExAME nAcIOnAL DO EnSInO MÉDIO
PROVA DE REDAÇÃO E DE LInGUAGEnS, cÓDIGOS E SUAS TEcnOLOGIAS
PROVA DE MATEMÁTIcA E SUAS TEcnOLOGIAS

2º DIA
cADERnO

8
2015 ROSA

A COR DA CAPA DO SEU CADERNO DE QUESTÕES É ROSA. MARQUE-A EM SEU CARTÃO-RESPOSTA.

ATEnÇÃO: transcreva no espaço apropriado do seu CARTÃO-RESPOSTA,


com sua caligrafia usual, considerando as letras maiúsculas e minúsculas, a seguinte frase:

Um dia se vê que as horas todas passam.

LEIA ATEnTAMEnTE AS InSTRUÇÕES SEGUInTES: 3. Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas
5 opções. Apenas uma responde corretamente à questão.
1. Este CADERNO DE QUESTÕES contém a Proposta de
Redação e 90 questões numeradas de 91 a 180, dispostas 4. O tempo disponível para estas provas é de cinco horas e
da seguinte maneira: trinta minutos.
a) as questões de número 91 a 135 são relativas à área de
5. Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA.
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias;
Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE
b) as questões de número 136 a 180 são relativas à área de QUESTÕES não serão considerados na avaliação.
Matemática e suas Tecnologias.
ATEnÇÃO: as questões de 91 a 95 são relativas à língua 6. Somente serão corrigidas as redações transcritas na FOLHA
estrangeira. Você deverá responder apenas às questões DE REDAÇÃO.
relativas à língua estrangeira (inglês ou espanhol) escolhida
7. Quando terminar as provas, acene para chamar o aplicador
no ato de sua inscrição.
e entregue este CADERNO DE QUESTÕES e o CARTÃO-
2. Confira se o seu CADERNO DE QUESTÕES contém a RESPOSTA/FOLHA DE REDAÇÃO.
quantidade de questões e se essas questões estão na ordem
mencionada na instrução anterior. Caso o caderno esteja 8. Você poderá deixar o local de prova somente após decorridas
incompleto, tenha defeito ou apresente qualquer divergência, duas horas do início da aplicação e poderá levar seu
comunique ao aplicador da sala para que ele tome as CADERNO DE QUESTÕES ao deixar em definitivo a sala de
providências cabíveis. prova nos 30 minutos que antecedem o término das provas.

Ministério
da Educação *rosa25dom1*
*ROSA25DOM2* 2015

PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua
formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema
“A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira”, apresentando proposta de intervenção
que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos
para defesa de seu ponto de vista.
Texto I
Nos 30 anos decorridos entre 1980 e 2010 foram assassinadas no país acima de 92 mil mulheres, 43,7 mil só na
última década. O número de mortes nesse período passou de 1.353 para 4.465, que representa um aumento de 230%,
mais que triplicando o quantitativo de mulheres vítimas de assassinato no país.
WALSELFISZ, J. J. Mapa da Violência 2012. Atualização: Homicídio de mulheres no Brasil. Disponível em: www.mapadaviolencia.org.br. Acesso em: 8 jun. 2015.

Texto II Texto III


TIPO DE VIOLÊNCIA RELATADA
51,68%

Violência física
31,81% Violência psicológica
Violência moral
Violência sexual
9,68% Violência patrimonial
2,86% Cárcere privado
1,94% 1,76%
0,26%
Tráfico de pessoas

BRASIL. Secretaria de Políticas para as Mulheres. Balanço 2014. Central de Atendimento à Mulher: Disponível em: www.compromissoeatitude.org.br.
Disque 180. Brasília, 2015. Disponível em: www.spm.gov.br. Acesso em: 24 jun. 2015 (adaptado). Acesso em: 24 jun. 2015 (adaptado).

Texto IV
O impacto em números
Com base na Lei Maria da Penha, mais de 330 mil processos foram instaurados
apenas nos juizados e varas especializados

332.216 processos que envolvem a Lei


Maria da Penha chegaram, entre setembro de 2006 e
março de 2011, aos 52 juizados e varas especializados
em Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher
existentes no País. O que resultou em:
237 mil
relatos de violência foram feitos
ao Ligue 180, serviço telefônico da
33,4%
de processos julgados 58 mulheres e 2.777
Secretaria de Políticas para as Mulheres

homens enquadrados na

9.715
prisões em flagrante
Lei Maria da Penha estavam
presos no País em dezembro
de 2010. Ceará, Rio de Janeiro
e Rio Grande do Sul não

1.577 constam desse levantamento


feito pelo Departamento
Sete de cada dez vítimas que
telefonaram para o Ligue 180 afirmaram
prisões preventivas decretadas Penitenciário Nacional ter sido agredidas pelos companheiros
Fontes: Conselho Nacional de Justiça, Departamento Penitenciário Nacional e Secretaria de Políticas para as Mulheres
Disponível em: www.istoe.com.br. Acesso em: 24 jun. 2015 (adaptado).
INSTRUÇÕES:
• O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
• O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
• A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas
desconsiderado para efeito de correção.
Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:
• tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “texto insuficiente”.
• fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo.
• apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos.
• apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto.

LC - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 2


2015 *ROSA25DOM3*
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS QUESTÃO 92
TECNOLOGIAS
Questões de 91 a 135
Questões de 91 a 95 (opção inglês)
QUESTÃO 91

RIDGWAY, L. Disponível em: http://fborfw.com. Acesso em: 23 fev. 2012.

Na tira da série For better or for worse, a comunicação


entre as personagens fica comprometida em um
determinado momento porque
A as duas amigas divergem de opinião sobre futebol.
B uma das amigas desconsidera as preferências da
outra.
C uma das amigas ignora que o outono é temporada de
futebol.
D uma das amigas desconhece a razão pela qual a
outra a maltrata.
E as duas amigas atribuem sentidos diferentes à palavra
season.

QUESTÃO 93
My brother the star, my mother the earth
my father the sun, my sister the moon,
to my life give beauty, to my
body give strength, to my corn give
goodness, to my house give peace, to
my spirit give truth, to my elders give
wisdom.
Disponível em: www.blackhawkproductions.com. Acesso em: 8 ago. 2012.

Produções artístico-culturais revelam visões de mundo


próprias de um grupo social. Esse poema demonstra a
estreita relação entre a tradição oral da cultura indígena
norte-americana e a
A transmissão de hábitos alimentares entre gerações.
B dependência da sabedoria de seus ancestrais.
Transportation Security Administration. Disponível em: www.tsa.gov. C representação do corpo em seus rituais.
Acesso em: 13 jan. 2010 (adaptado).
D importância dos elementos da natureza.
As instituições públicas fazem uso de avisos como
instrumento de comunicação com o cidadão. Esse aviso, E preservação da estrutura familiar.
voltado a passageiros, tem o objetivo de
A solicitar que as malas sejam apresentadas para
inspeção.
B notificar o passageiro pelo transporte de produtos
proibidos.
C informar que a mala foi revistada pelos oficiais de
segurança.
D dar instruções de como arrumar malas de forma a
evitar inspeções.
E apresentar desculpas pelo dano causado à mala
durante a viagem.
LC - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 3
*ROSA25DOM4* 2015

QUESTÃO 94 LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS


Why am I compelled to write? Because the writing TECNOLOGIAS
saves me from this complacency I fear. Because I have Questões de 91 a 135
no choice. Because I must keep the spirit of my revolt
and myself alive. Because the world I create in the writing Questões de 91 a 95 (opção espanhol)
compensates for what the real world does not give me.
By writing I put order in the world, give it a handle so I can QUESTÃO 91
grasp it.
ANZALDÚA, G. E. Speaking in tongues: a letter to third world women writers.
In: HERNANDEZ, J. B. (Ed.). Women writing resistance: essays on
Latin America and the Caribbean. Boston: South End, 2003.

Gloria Evangelina Anzaldúa, falecida em 2004, foi uma


escritora americana de origem mexicana que escreveu
sobre questões culturais e raciais. Na citação, o intuito da
autora é evidenciar as
A razões pelas quais ela escreve.
B compensações advindas da escrita.
C possibilidades de mudar o mundo real.
D maneiras de ela lidar com seus medos.
E escolhas que ela faz para ordenar o mundo.

QUESTÃO 95

How fake images change our memory and behaviour


For decades, researchers have been exploring
just how unreliable our own memories are. Not only is
memory fickle when we access it, but it’s also quite easily
subverted and rewritten. Combine this susceptibility
with modern image-editing software at our fingertips like
Photoshop, and it’s a recipe for disaster. In a world where
we can witness news and world events as they unfold,
fake images surround us, and our minds accept these
pictures as real, and remember them later. These fake
memories don’t just distort how we see our past, they
affect our current and future behaviour too – from what we
eat, to how we protest and vote. The problem is there’s
virtually nothing we can do to stop it. Disponível em: www.lacronicadeleon.es. Acesso em: 12 mar. 2012 (adaptado).

Old memories seem to be the easiest to manipulate. A acessibilidade é um tema de relevância tanto na esfera
In one study, subjects were showed images from their pública quanto na esfera privada. No cartaz, a exploração
childhood. Along with real images, researchers snuck desse tema destaca a importância de se
in manipulated photographs of the subject taking a hot-
air balloon ride with his or her family. After seeing those A estimular os cadeirantes na superação de barreiras.
images, 50% of subjects recalled some part of that hot-air B respeitar o estacionamento destinado a cadeirantes.
balloon ride – though the event was entirely made up. C identificar as vagas reservadas aos cadeirantes.
EVELETH, R. Disponível em: www.bbc.com. Acesso em: 16 jan. 2013 (adaptado).
D eliminar os obstáculos para o trânsito de cadeirantes.
A reportagem apresenta consequências do uso de novas
tecnologias para a mente humana. Nesse contexto, a E facilitar a locomoção de cadeirantes em estacionamentos.
memória das pessoas é influenciada pelo(a)
A alteração de imagens.
B exposição ao mundo virtual.
C acesso a novas informações.
D fascínio por softwares inovadores.
E interferência dos meios de comunicação.

LC - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 4


2015 *ROSA25DOM5*
QUESTÃO 92 Los guionistas estadounidenses suelen usar subtítulos
en inglés cuando el español que aparece en la serie o
Atitlán película es importante para el argumento. Si esto no
El lago Atitlán está situado en el centro de América, en ocurre, y sólo hay interjecciones, aparece sin subtítulos.
Guatemala. Su belleza es extraordinaria y tiene un gran En aquellas conversaciones que no tienen relevancia se
interés social. En sus márgenes conviven tres culturas: añade en ocasiones el subtítulo Speaks Spanish (habla
la indígena, la española y la mestiza. Presididos por tres en español).
majestuosos volcanes (el Atitlán, el Tolimán y el San “De esta forma, impiden al público conocer qué están
Pedro), trece pueblos bordean el lago. Los habitantes diciendo los dos personajes que hablan español”, explica
del lago son en su mayoría indígenas, aunque crece el la autora del estudio y profesora e investigadora en la
porcentaje de ladinos (mestizos). Un buen número de Universidad Pablo de Olavide (UPO) de Sevilla.
extranjeros – misioneros o investigadores – comparte Disponível em: www.agenciasinc.es. Acesso em: 23 ago. 2012 (adaptado).
en los pueblitos la forma de vida de los nativos. A partir
de los años setenta, numerosas colonias de hippies se De acordo com o texto, nos filmes norte-americanos, nem
asientan en Atitlán. Jóvenes de todo el mundo, atraídos todas as falas em espanhol são legendadas em inglês.
por el paisaje, el clima semitropical y la sencillez de la Esse fato revela a
vida de los indios, acampan cerca del lago. Además, A assimetria no tratamento do espanhol como elemento
muchos comerciantes guatemaltecos y extranjeros se da diversidade linguística nos Estados Unidos.
han instalado en el pueblo de Panajachel para establecer
B escassez de personagens de origem hispânica nas
diversos negocios hoteleros, deportivos y artesanales.
séries e filmes produzidos nos Estados Unidos.
A cada día el lago Atitlán atrae a sus costas a más
turistas y científicos. Unos llegan buscando sosiego ante C desconsideração com o público hispânico que frequenta
el espejismo del lago; otros van a mezclarse con los as salas de cinema norte-americanas.
orgullosos y apacibles indígenas en iglesias y mercados; D falta de uma formação linguística específica para os
muchos atraviesan el lago para recorrer los diferentes roteiristas e tradutores norte-americanos.
pueblos y para recrearse en la variada indumentaria de E carência de pesquisas científicas sobre a influência
sus habitantes; otros estudian las diferentes lenguas y do espanhol na cultura norte-americana.
dialectos que se hablan en la zona y muchos investigan
con pasión la rica fauna del lago y de las tierras QUESTÃO 94
volcánicas. Realmente, es impresionante la convivencia
de tantas etnías y culturas. En el corazón de América En el día del amor, ¡no a la violencia contra la mujer!
hay un lago y unos volcanes que son símbolo y reflejo Hoy es el día de la amistad y del amor. Pero, parece
de lo que es Hispanoamérica: un mosaico de culturas y
que este día es puro floro, porque en nuestro país aún
un ejemplo de convivencia.
existen muchos casos de maltrato entre las parejas, sobre
SUÁREZ, M.; PICO DE COAÑA, M. Sobre iberoamérica. Madrid: Ediciones SM, 1998.
todo hacia las mujeres. Por eso, el Ministerio de la Mujer y
De acordo com o texto, a região do entorno do Lago Poblaciones Vulnerables (MIMP) lanza la segunda etapa
Atitlán, na Guatemala, é de grande relevância social por de la campaña “Si te quieren, que te quieran bien”.
representar o(a)
Esta campaña busca detener de una vez el maltrato
A patrimônio histórico-geográfico que a área abriga. contra la mujer y para eso, concientizar sobre la
B diversidade turística que atrai estrangeiros. importancia de denunciar estos casos. Y es que las cifras
C prosperidade econômica que advém de diferentes son preocupantes. Cada hora se denuncian 17 casos
segmentos comerciais. de violencia contra la mujer y en total los Centros de
Emergencia de la Mujer (CEM) y el MIMP atendieron en
D multiculturalidade característica da identidade
hispano-americana. un año a más de 36 mil denuncias de las cuales 7 mil eran
de niñas y adolescentes menores de 17 años. Un abuso.
E valorização da cultura indígena observada entre as
comunidades locais. Si eres testigo o víctima de algún tipo de violencia ya
sea física, psicológica o sexual debes llamar gratuitamente
QUESTÃO 93 a la línea 100 desde un teléfono fijo o celular.
Disponível em: http://napa.com.pe. Acesso em: 14 fev. 2012 (adaptado).
Los guionistas estadounidenses introducen cada vez
más el español en sus diálogos Pela expressão puro floro, infere-se que o autor considera
a comemoração pelo dia do amor e da amizade, no Peru,
En los últimos años, la realidad cultural y la presencia
como uma oportunidade para
creciente de migrantes de origen latinoamericano en
EE UU ha propiciado que cada vez más estadounidenses A proteger as populações mais vulneráveis.
alternen el inglés y el español en un mismo discurso. B evidenciar as eficazes ações do governo.
Un estudio publicado en la revista Vial-Vigo C camuflar a violência de gênero existente no país.
International Journal of Applied Linguistics se centra en
las estrategias que usan los guionistas de la versión D atenuar os maus-tratos cometidos por alguns homens.
original para incluir el español en el guión o a personajes E enaltecer o sucesso das campanhas de conscientização
de origen latinoamericano. feminina.

LC - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 5


*ROSA25DOM6* 2015

QUESTÃO 95 QUESTÃO 97
Primeiro surgiu o homem nu de cabeça baixa.
Caña Deus veio num raio. Então apareceram os bichos que
comiam os homens. E se fez o fogo, as especiarias, a
El negro roupa, a espada e o dever. Em seguida se criou a filosofia,
junto al cañaveral. que explicava como não fazer o que não devia ser feito.
El yanqui sobre el cañaveral. Então surgiram os números racionais e a História,
organizando os eventos sem sentido. A fome desde
La tierra sempre, das coisas e das pessoas. Foram inventados o
bajo el cañaveral. calmante e o estimulante. E alguém apagou a luz. E cada
¡Sangre um se vira como pode, arrancando as cascas das feridas
que alcança.
que se nos va! BONASSI, F. 15 cenas do descobrimento de Brasis. In: MORICONI, Í. (Org.).
Os cem melhores contos do século. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
GUILLÉN, N. Sóngoro cosongo. Disponível em: www.cervantesvirtual.com.
Acesso em: 28 fev. 2012 (fragmento). A narrativa enxuta e dinâmica de Fernando Bonassi
configura um painel evolutivo da história da humanidade.
Nesse poema de Nicolás Guillén, no qual o poeta reflete Nele, a projeção do olhar contemporâneo manifesta uma
sobre o plantio da cana-de-açúcar na América Latina, as percepção que
preposições junto, sobre e bajo são usadas para indicar A recorre à tradição bíblica como fonte de inspiração
metaforicamente para a humanidade.
B desconstrói o discurso da filosofia a fim de questionar
A desordens na organização da lavoura de cana-de- o conceito de dever.
açúcar. C resgata a metodologia da história para denunciar as
B relações diplomáticas entre os países produtores atitudes irracionais.
de cana-de-açúcar. D transita entre o humor e a ironia para celebrar o caos
da vida cotidiana.
C localidades da América Latina nas quais a cana-de- E satiriza a matemática e a medicina para desmistificar
açúcar é cultivada. o saber científico.
D relações sociais dos indivíduos que vivem do plantio
QUESTÃO 98
da cana-de-açúcar.
E funções particulares de cada profissional na lavoura
da cana-de-açúcar.

Questões de 96 a 135

QUESTÃO 96
O rap, palavra formada pelas iniciais de rhythm and
poetry (ritmo e poesia), junto com as linguagens da dança
(o break dancing) e das artes plásticas (o grafite), seria
difundido, para além dos guetos, com o nome de cultura
Zero Hora, jun. 2008 (adaptado).
hip hop. O break dancing surge como uma dança de rua.
Dia do Músico, do Professor, da Secretária, do
O grafite nasce de assinaturas inscritas pelos jovens com
Veterinário... Muitas são as datas comemoradas ao
sprays nos muros, trens e estações de metrô de Nova longo do ano e elas, ao darem visibilidade a segmentos
York. As linguagens do rap, do break dancing e do grafite específicos da sociedade, oportunizam uma reflexão
se tornaram os pilares da cultura hip hop. sobre a responsabilidade social desses segmentos. Nesse
DAYRELL, J. A música entra em cena: o rap e o funk na socialização da juventude. contexto, está inserida a propaganda da Associação
Belo Horizonte: UFMG, 2005 (adaptado). Brasileira de Imprensa (ABI), em que se combinam
Entre as manifestações da cultura hip hop apontadas no texto, elementos verbais e não verbais para se abordar a estreita
o break se caracteriza como um tipo de dança que representa relação entre imprensa, cidadania, informação e opinião.
aspectos contemporâneos por meio de movimentos Sobre essa relação, depreende-se do texto da ABI que,
A retilíneos, como crítica aos indivíduos alienados. A para a imprensa exercer seu papel social, ela deve
transformar opinião em informação.
B improvisados, como expressão da dinâmica da vida B para a imprensa democratizar a opinião, ela deve
urbana. selecionar a informação.
C suaves, como sinônimo da rotina dos espaços públicos. C para o cidadão expressar sua opinião, ele deve
democratizar a informação.
D ritmados pela sola dos sapatos, como símbolo D para a imprensa gerar informação, ela deve
de protesto. fundamentar-se em opinião.
E cadenciados, como contestação às rápidas mudanças E para o cidadão formar sua opinião, ele deve ter
culturais. acesso à informação.

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2015 *ROSA25DOM7*
QUESTÃO 99 QUESTÃO 100
Rede social pode prever desempenho profissional, As narrativas indígenas se sustentam e se
diz pesquisa perpetuam por uma tradição de transmissão
Pense duas vezes antes de postar qualquer item oral (sejam as histórias verdadeiras dos seus
em seu perfil nas redes sociais. O conselho, repetido à antepassados, dos fatos e guerras recentes ou
exaustão por consultores de carreira por aí, acaba de antigos; sejam as histórias de ficção, como aquelas
ganhar um status, digamos, mais científico. De acordo da onça e do macaco). De fato, as comunidades
com resultados da pesquisa, uma rápida análise do indígenas nas chamadas “terras baixas da América
perfil nas redes sociais pode prever o desempenho do Sul” (o que exclui as montanhas dos Andes, por
profissional do candidato a uma oportunidade de exemplo) não desenvolveram sistemas de escrita como
emprego. Para chegar a essa conclusão, uma equipe de os que conhecemos, sejam alfabéticos (como a escrita
pesquisadores da Northern Illinois University, University do português), sejam ideogramáticos (como a escrita
of Evansville e Auburn University pediu a um professor dos chineses) ou outros. Somente nas sociedades
universitário e dois alunos para analisarem perfis de um indígenas com estratificação social (ou seja, já divididas
grupo de universitários. em classes), como foram os astecas e os maias, é que
Após checar fotos, postagens, número de amigos e surgiu algum tipo de escrita. A história da escrita parece
interesses por 10 minutos, o trio considerou itens como mesmo mostrar claramente isso: que ela surge e se
consciência, afabilidade, extroversão, estabilidade desenvolve – em qualquer das formas – apenas em
emocional e receptividade. Seis meses depois, as sociedades estratificadas (sumérios, egípcios, chineses,
impressões do grupo foram comparadas com a análise gregos etc.). O fato é que os povos indígenas no Brasil,
de desempenho feita pelos chefes dos jovens que tiveram por exemplo, não empregavam um sistema de escrita,
seus perfis analisados. Os pesquisadores encontraram mas garantiram a conservação e continuidade dos
uma forte correlação entre as características descritas conhecimentos acumulados, das histórias passadas e,
a partir dos dados da rede e o comportamento dos também, das narrativas que sua tradição criou, através
universitários no ambiente de trabalho. da transmissão oral. Todas as tecnologias indígenas se
Disponível em: http://exame.abril.com.br. Acesso em: 29 fev. 2012 (adaptado).
transmitiram e se desenvolveram assim. E não foram
poucas: por exemplo, foram os índios que domesticaram
As redes sociais são espaços de comunicação e interação plantas silvestres e, muitas vezes, venenosas, criando
on-line que possibilitam o conhecimento de aspectos da o milho, a mandioca (ou macaxeira), o amendoim,
privacidade de seus usuários. Segundo o texto, no mundo as morangas e muitas outras mais (e também as
do trabalho, esse conhecimento permite desenvolveram muito; por exemplo, somente do milho
criaram cerca de 250 variedades diferentes em toda
A identificar a capacidade física atribuída ao candidato.
a América).
B certificar a competência profissional do candidato. D’ANGELIS, W. R. Histórias dos índios lá em casa: narrativas indígenas e tradição oral popular
no Brasil. Disponível em: www.portalkaingang.org. Acesso em: 5 dez. 2012.
C controlar o comportamento virtual e real do candidato.
D avaliar informações pessoais e comportamentais A escrita e a oralidade, nas diversas culturas,
sobre o candidato. cumprem diferentes objetivos. O fragmento aponta
E aferir a capacidade intelectual do candidato na que, nas sociedades indígenas brasileiras, a oralidade
resolução de problemas. possibilitou

A a conservação e a valorização dos grupos detentores


de certos saberes.
B a preservação e a transmissão dos saberes e da
memória cultural dos povos.
C a manutenção e a reprodução dos modelos
estratificados de organização social.
D a restrição e a limitação do conhecimento acumulado
a determinadas comunidades.
E o reconhecimento e a legitimação da importância da
fala como meio de comunicação.

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*ROSA25DOM8* 2015

QUESTÃO 101 normativa, a um grupo que julga não ser o seu. O pinchar,
associado ao ambiente rural, onde há pouca escolaridade
À garrafa e refinamento citadino, está fadado à extinção?
Contigo adquiro a astúcia É louvável que nos preocupemos com a extinção
de conter e de conter-me. de ararinhas-azuis ou dos micos-leão-dourados, mas a
Teu estreito gargalo extinção de uma palavra não promove nenhuma comoção,
é uma lição de angústia. como não nos comovemos com a extinção de insetos, a
Por translúcida pões não ser dos extraordinariamente belos. Pelo contrário,
o dentro fora e o fora dentro muitas vezes a extinção das palavras é incentivada.
para que a forma se cumpra VIARO, M. E. Língua Portuguesa, n. 77, mar. 2012 (adaptado).
e o espaço ressoe.
A discussão empreendida sobre o (des)uso do verbo
Até que, farta da constante “pinchar” nos traz uma reflexão sobre a linguagem e seus
prisão da forma, saltes usos, a partir da qual compreende-se que
da mão para o chão
e te estilhaces, suicida, A as palavras esquecidas pelos falantes devem ser
descartadas dos dicionários, conforme sugere o título.
numa explosão
de diamantes. B o cuidado com espécies animais em extinção é mais
PAES, J. P. Prosas seguidas de odes mínimas. São Paulo: Cia. das Letras, 1992.
urgente do que a preservação de palavras.
C o abandono de determinados vocábulos está associado
A reflexão acerca do fazer poético é um dos mais marcantes
a preconceitos socioculturais.
atributos da produção literária contemporânea, que, no
poema de José Paulo Paes, se expressa por um(a) D as gerações têm a tradição de perpetuar o inventário
de uma língua.
A reconhecimento, pelo eu lírico, de suas limitações
no processo criativo, manifesto na expressão “Por E o mundo contemporâneo exige a inovação do
translúcida pões”. vocabulário das línguas.
B subserviência aos princípios do rigor formal e dos QUESTÃO 103
cuidados com a precisão metafórica, como se
observa em “prisão da forma”.
Poesia quentinha
C visão progressivamente pessimista, em face da
impossibilidade da criação poética, conforme Projeto literário publica poemas em sacos de pão na
expressa o verso “e te estilhaces, suicida”. capital mineira
D processo de contenção, amadurecimento e Se a literatura é mesmo o alimento da alma, então os
transformação da palavra, representado pelos versos mineiros estão diante de um verdadeiro banquete. Mais do
“numa explosão / de diamantes”.
que um pãozinho com manteiga, os moradores do bairro
E necessidade premente de libertação da prisão de Barreiro, em Belo Horizonte (MG), estão consumindo
representada pela poesia, simbolicamente comparada poesia brasileira no café da manhã. Graças ao projeto
à “garrafa” a ser “estilhaçada”.
“Pão e Poesia”, que faz do saquinho de pão um espaço
QUESTÃO 102 para veiculação de poemas, escritores como Affonso
Romano de Sant’Anna e Fernando Brant dividem espaço
Palavras jogadas fora com estudantes que passaram por oficinas de escrita
Quando criança, convivia no interior de São Paulo poética. São ao todo 250 mil embalagens, distribuídas
com o curioso verbo pinchar e ainda o ouço por lá em padarias da região de Belo Horizonte, que trazem a
esporadicamente. O sentido da palavra é o de “jogar fora” boa literatura para o cotidiano de pessoas, além de dar
(pincha fora essa porcaria) ou “mandar embora” (pincha uma chance a escritores novatos de verem seus textos
esse fulano daqui). Teria sido uma das muitas palavras impressos. Criado em 2008 por um analista de sistemas
que ouvi menos na capital do estado e, por conseguinte, apaixonado por literatura, o “Pão e Poesia” já recebeu
deixei de usar. Quando indago às pessoas se conhecem dois prêmios do Ministério da Cultura.
esse verbo, comumente escuto respostas como “minha Língua Portuguesa, n. 71, set. 2011.
avó fala isso”. Aparentemente, para muitos falantes, esse
verbo é algo do passado, que deixará de existir tão logo A proposta de um projeto como o “Pão e Poesia” objetiva
essa geração antiga morrer. inovar em sua área de atuação, pois
As palavras são, em sua grande maioria, resultados A privilegia novos escritores em detrimento daqueles já
de uma tradição: elas já estavam lá antes de nascermos. consagrados.
“Tradição”, etimologicamente, é o ato de entregar, de B resgata poetas que haviam perdido espaços de
passar adiante, de transmitir (sobretudo valores culturais). publicação impressa.
O rompimento da tradição de uma palavra equivale à sua
C prescinde de critérios de seleção em prol da
extinção. A gramática normativa muitas vezes colabora
popularização da literatura.
criando preconceitos, mas o fator mais forte que motiva
os falantes a extinguirem uma palavra é associar a D propõe acesso à literatura a públicos diversos.
palavra, influenciados direta ou indiretamente pela visão E alavanca projetos de premiações antes esquecidos.

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2015 *ROSA25DOM9*
QUESTÃO 104 Representante da ficção contemporânea, a prosa de Lygia
Fagundes Telles configura e desconstrói modelos sociais.
Aquarela No trecho, a percepção do núcleo familiar descortina um(a)
O corpo no cavalete A convivência frágil ligando pessoas financeiramente
é um pássaro que agoniza dependentes.
exausto do próprio grito.
B tensa hierarquia familiar equilibrada graças à presença
As vísceras vasculhadas
da matriarca.
principiam a contagem
C pacto de atitudes e valores mantidos à custa de
regressiva.
ocultações e hipocrisias.
No assoalho o sangue
se decompõe em matizes D tradicional conflito de gerações protagonizado pela
que a brisa beija e balança: narradora e seus tios.
o verde – de nossas matas E velada discriminação racial refletida na procura de
o amarelo – de nosso ouro casamentos com europeus.
o azul – de nosso céu
o branco o negro o negro QUESTÃO 106
CACASO. In: HOLLANDA, H. B (Org.). 26 poetas hoje. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2007.
TEXTO I
Situado na vigência do Regime Militar que governou o
Brasil, na década de 1970, o poema de Cacaso edifica
uma forma de resistência e protesto a esse período,
metaforizando
A as artes plásticas, deturpadas pela repressão e censura.
B a natureza brasileira, agonizante como um pássaro
enjaulado.
C o nacionalismo romântico, silenciado pela perplexidade
com a Ditadura.
D o emblema nacional, transfigurado pelas marcas do
medo e da violência.
E as riquezas da terra, espoliadas durante o aparelhamento
do poder armado.

QUESTÃO 105
Tudo era harmonioso, sólido, verdadeiro. No princípio.
As mulheres, principalmente as mortas do álbum, eram
maravilhosas. Os homens, mais maravilhosos ainda, ah,
difícil encontrar família mais perfeita. A nossa família, FREUD, L. Francis Wyndham. Óleo sobre tela, 64 x 52 cm. Coleção pessoal, 1993.
dizia a bela voz de contralto da minha avó. Na nossa
família, frisava, lançando em redor olhares complacentes, TEXTO II
lamentando os que não faziam parte do nosso clã. [...] Lucian Freud é, como ele próprio gosta de relembrar
às pessoas, um biólogo. Mais propriamente, tem querido
Quando Margarida resolveu contar os podres todos que
sabia naquela noite negra da rebelião, fiquei furiosa. [...] registrar verdades muito específicas sobre como é tomar
posse deste determinado corpo nesta situação particular,
É mentira, é mentira!, gritei tapando os ouvidos. Mas neste específico espaço de tempo.
Margarida seguia em frente: tio Maximiliano se casou
SMEE, S. Freud. Köln: Taschen, 2010.
com a inglesa de cachos só por causa do dinheiro, não
passava de um pilantra, a loirinha feiosa era riquíssima. Considerando a intencionalidade do artista, mencionada
Tia Consuelo? Ora, tia Consuelo chorava porque sentia no Texto II, e a ruptura da arte no século XX com o
falta de homem, ela queria homem e não Deus, ou parâmetro acadêmico, a obra apresentada trata do(a)
o convento ou o sanatório. O dote era tão bom que o
convento abriu-lhe as portas com loucura e tudo. A exaltação da figura masculina.
“E tem mais coisas ainda, minha queridinha”, anunciou B descrição precisa e idealizada da forma.
Margarida fazendo um agrado no meu queixo. Reagi com
violência: uma agregada, uma cria e, ainda por cima, C arranjo simétrico e proporcional dos elementos.
mestiça. Como ousava desmoralizar meus heróis? D representação do padrão do belo contemporâneo.
TELLES, L. F. A estrutura da bolha de sabão. Rio de Janeiro: Rocco, 1999. E fidelidade à forma realista isenta do ideal de perfeição.

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*ROSA25DOM10* 2015

QUESTÃO 107 O texto apresenta uma obra da artista Marina Abramovic,


cuja performance se alinha a tendências contemporâneas
e se caracteriza pela
A inovação de uma proposta de arte relacional que
adentra um museu.
B abordagem educacional estabelecida na relação da
artista com o público.
C redistribuição do espaço do museu, que integra
diversas linguagens artísticas.
D negociação colaborativa de sentidos entre a artista e
Máscara senufo, Mali. Madeira e fibra vegetal. Acervo do MAE/USP.
a pessoa com quem interage.
As formas plásticas nas produções africanas conduziram
E aproximação entre artista e público, o que rompe com
artistas modernos do início do século XX, como Pablo
a elitização dessa forma de arte.
Picasso, a algumas proposições artísticas denominadas
vanguardas. A máscara remete à
QUESTÃO 110
A preservação da proporção.
B idealização do movimento. TEXTO I
C estruturação assimétrica.
Um ato de criatividade pode contudo gerar um modelo
D sintetização das formas.
produtivo. Foi o que ocorreu com a palavra sambódromo,
E valorização estética.
criativamente formada com a terminação -(ó)dromo (= corrida),
QUESTÃO 108 que figura em hipódromo, autódromo, cartódromo, formas
Ao se apossarem do novo território, os europeus que designam itens culturais da alta burguesia. Não
ignoraram um universo de antiga sabedoria, povoado demoraram a circular, a partir de então, formas populares
por homens e bens unidos por um sistema integrado. como rangódromo, beijódromo, camelódromo.
A recusa em se inteirar dos valores culturais dos primeiros
habitantes levou-os a uma descrição simplista desses AZEREDO, J. C. Gramática Houaiss da língua portuguesa. São Paulo: Publifolha, 2008.
grupos e à sua sucessiva destruição.
Na verdade, não existe uma distinção entre a TEXTO II
nossa arte e aquela produzida por povos tecnicamente Existe coisa mais descabida do que chamar de
menos desenvolvidos. As duas manifestações devem
sambódromo uma passarela para desfile de escolas de
ser encaradas como expressões diferentes dos modos
de sentir e pensar das várias sociedades, mas também samba? Em grego, -dromo quer dizer “ação de correr,
como equivalentes, por resultarem de impulsos humanos lugar de corrida”, daí as palavras autódromo e hipódromo.
comuns. É certo que, às vezes, durante o desfile, a escola se
SCATAMACHIA, M. C. M. In: AGUILAR, N. (Org.). Mostra do redescobrimento: arqueologia. atrasa e é obrigada a correr para não perder pontos, mas
São Paulo: Fundação Bienal de São Paulo – Associação Brasil 500 anos artes visuais, 2000.
não se desloca com a velocidade de um cavalo ou de um
De acordo com o texto, inexiste distinção entre as artes carro de Fórmula 1.
produzidas pelos colonizadores e pelos colonizados, pois
ambas compartilham o(a) GULLAR, F. Disponível em: www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 3 ago. 2012.

A suporte artístico.
Há nas línguas mecanismos geradores de palavras.
B nível tecnológico.
C base antropológica. Embora o Texto II apresente um julgamento de valor
D concepção estética. sobre a formação da palavra sambódromo, o processo de
E referencial temático. formação dessa palavra reflete

QUESTÃO 109 A o dinamismo da língua na criação de novas palavras.

Na exposição “A Artista Está Presente”, no MoMA, B uma nova realidade limitando o aparecimento de
em Nova Iorque, a performer Marina Abramovic fez uma novas palavras.
retrospectiva de sua carreira. No meio desta, protagonizou C a apropriação inadequada de mecanismos de criação
uma performance marcante. Em 2010, de 14 de março a
31 de maio, seis dias por semana, num total de 736 horas, de palavras por leigos.
ela repetia a mesma postura. Sentada numa sala, recebia D o reconhecimento da impropriedade semântica dos
os visitantes, um a um, e trocava com cada um deles um neologismos.
longo olhar sem palavras. Ao redor, o público assistia a
essas cenas recorrentes. E a restrição na produção de novas palavras com o
ZANIN, L. Marina Abramovic, ou a força do olhar. Disponível em: http://blogs.estadao.com.br. radical grego.
Acesso em: 4 nov. 2013.

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2015 *ROSA25DOM11*
QUESTÃO 111 QUESTÃO 113
Assum preto
Tudo em vorta é só beleza
Sol de abril e a mata em frô
Mas assum preto, cego dos óio
Num vendo a luz, ai, canta de dor
Tarvez por ignorança
Ou mardade das pió
Furaro os óio do assum preto
Pra ele assim, ai, cantá mió
Assum preto veve sorto 28
Mas num pode avuá d

a Hepati te

ej
Mil veiz a sina de uma gaiola

ulho Dia M
Desde que o céu, ai, pudesse oiá

Hepatite é assim.

ra
GONZAGA, L.; TEIXEIRA, H. Disponível em: www.luizgonzaga.mus.br.
t un
d i a l Con
Acesso em: 30 jul. 2012 (fragmento).

As marcas da variedade regional registradas pelos Pode aparecer onde menos se espera e em cinco formas diferentes.
compositores de Assum preto resultam da aplicação de É por isso que o Dia Mundial Contra a Hepatite está aí para alertar você.
um conjunto de princípios ou regras gerais que alteram a As hepatites A, B, C, D e E têm diversas causas e muitas formas de chegar até você.
Mas, evitar isso é bem simples. Você só precisa ficar atento aos
pronúncia, a morfologia, a sintaxe ou o léxico. No texto, é cuidados necessários para cuidar do maior bem que você tem:
resultado de uma mesma regra a A SUA SAÚDE!
A pronúncia das palavras “vorta” e “veve”. Algumas maneiras de se prevenir:
B pronúncia das palavras “tarvez” e “sorto”. • Vacine-se contra as hepatites A e B.
C flexão verbal encontrada em “furaro” e “cantá”. • Use água tratada e siga sempre as recomendações quanto à restrição
D redundância nas expressões “cego dos óio” e “mata de banhos em locais públicos e ao uso de desinfetantes em piscinas.
• Lave SEMPRE bem os alimentos como frutas, verduras e legumes.
em frô”. • Lave SEMPRE bem as mãos após usar o toalete e antes de
E pronúncia das palavras “ignorança” e “avuá”. se alimentar.
• Ao usar agulhas e seringas, certifique-se da higiene do local e de
QUESTÃO 112 todos os acessórios.
• Certifique-se de que seu médico ou profissional da saúde esteja
Exmº Sr. Governador: usando a proteção necessária, como luvas e máscaras, quando
Trago a V. Exa. um resumo dos trabalhos realizados houver a possibilidade de contato de sangue ou secreções
pela Prefeitura de Palmeira dos Índios em 1928. contaminadas com o vírus.

[…]
ADMINISTRAÇÃO
Relativamente à quantia orçada, os telegramas Disponível em: http://farm5.static.flickr.com. Acesso em: 26 out. 2011 (adaptado).

custaram pouco. De ordinário vai para eles dinheiro


considerável. Não há vereda aberta pelos matutos que Nas peças publicitárias, vários recursos verbais e não
prefeitura do interior não ponha no arame, proclamando verbais são usados com o objetivo de atingir o público-
que a coisa foi feita por ela; comunicam-se as datas
históricas ao Governo do Estado, que não precisa disso; alvo, influenciando seu comportamento. Considerando
todos os acontecimentos políticos são badalados. Porque as informações verbais e não verbais trazidas no texto a
se derrubou a Bastilha – um telegrama; porque se deitou respeito da hepatite, verifica-se que
pedra na rua – um telegrama; porque o deputado F.
esticou a canela – um telegrama. A o tom lúdico é empregado como recurso de consolidação
Palmeira dos Índios, 10 de janeiro de 1929.
do pacto de confiança entre o médico e a população.
GRACILIANO RAMOS
RAMOS, G. Viventes das Alagoas. São Paulo: Martins Fontes, 1962. B a figura do profissional da saúde é legitimada, evocando-se
O relatório traz a assinatura de Graciliano Ramos, na o discurso autorizado como estratégia argumentativa.
época, prefeito de Palmeira dos Índios, e é destinado
ao governo do estado de Alagoas. De natureza oficial, C o uso de construções coloquiais e específicas da
o texto chama a atenção por contrariar a norma prevista oralidade são recursos de argumentação que simulam o
para esse gênero, pois o autor
discurso do médico.
A emprega sinais de pontuação em excesso.
B recorre a termos e expressões em desuso no D a empresa anunciada deixa de se autopromover ao
português. mostrar preocupação social e assumir a responsabilidade
C apresenta-se na primeira pessoa do singular, para
conotar intimidade com o destinatário. pelas informações.
D privilegia o uso de termos técnicos, para demonstrar E o discurso evidencia uma cena de ensinamento
conhecimento especializado. didático, projetado com subjetividade no trecho sobre
E expressa-se em linguagem mais subjetiva, com forte as maneiras de prevenção.
carga emocional.

LC - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 11


*ROSA25DOM12* 2015

QUESTÃO 114 QUESTÃO 116


No ano de 1985 aconteceu um acidente muito grave Obesidade causa doença
em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, perto da aldeia A obesidade tornou-se uma epidemia global, segundo
guarani de Sapukai. Choveu muito e as águas pluviais a Organização Mundial da Saúde, ligada à Organização
provocaram deslizamentos de terras das encostas da das Nações Unidas. O problema vem atingindo um
Serra do Mar, destruindo o Laboratório de Radioecologia número cada vez maior de pessoas em todo o mundo,
da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, construída e entre as principais causas desse crescimento estão o
em 1970 num lugar que os índios tupinambás, há mais de modo de vida sedentário e a má alimentação.
500 anos, chamavam de Itaorna. O prejuízo foi calculado Segundo um médico especialista em cirurgia de
na época em 8 bilhões de cruzeiros. Os engenheiros redução de estômago, a taxa de mortalidade entre
responsáveis pela construção da usina nuclear não homens obesos de 25 a 40 anos é 12 vezes maior quando
sabiam que o nome dado pelos índios continha informação comparada à taxa de mortalidade entre indivíduos de
sobre a estrutura do solo, minado pelas águas da chuva. peso normal. O excesso de peso e de gordura no corpo
desencadeia e piora problemas de saúde que poderiam
Só descobriram que Itaorna, em língua tupinambá, quer ser evitados. Em alguns casos, a boa notícia é que a
dizer ‘pedra podre’, depois do acidente. perda de peso leva à cura, como no caso da asma, mas
FREIRE, J. R. B. Disponível em: www.taquiprati.com.br. Acesso em: 1 ago. 2012 (adaptado).
em outros, como o infarto, não há solução.
Considerando-se a história da ocupação na região de FERREIRA, T. Disponível em: http://revistaepoca.globo.com. Acesso em: 2 ago. 2012 (adaptado).
Angra dos Reis mencionada no texto, os fenômenos O texto apresenta uma reflexão sobre saúde e aponta o
naturais que a atingiram poderiam ter sido previstos e excesso de peso e de gordura corporal dos indivíduos
suas consequências minimizadas se como um problema, relacionando-o ao
A o acervo linguístico indígena fosse conhecido e A padrão estético, pois o modelo de beleza dominante
valorizado. na sociedade requer corpos magros.
B as línguas indígenas brasileiras tivessem sido B equilíbrio psíquico da população, pois esse quadro
substituídas pela língua geral. interfere na autoestima das pessoas.
C o conhecimento acadêmico tivesse sido priorizado C quadro clínico da população, pois a obesidade é
pelos engenheiros. um fator de risco para o surgimento de diversas
D a língua tupinambá tivesse palavras adequadas para doenças crônicas.
descrever o solo. D preconceito contra a pessoa obesa, pois ela sofre
discriminação em diversos espaços sociais.
E o laboratório tivesse sido construído de acordo com
as leis ambientais vigentes na época. E desempenho na realização das atividades cotidianas,
pois a obesidade interfere na performance.
QUESTÃO 115
QUESTÃO 117
Azeite de oliva e óleo de linhaça: uma dupla imbatível
Posso mandar por e-mail?
Rico em gorduras do bem, ela combate a obesidade, Atualmente, é comum “disparar” currículos na
dá um chega pra lá no diabete e ainda livra o coração internet com a expectativa de alcançar o maior número
de entraves possível de selecionadores. Essa, no entanto, é uma
Ninguém precisa esquentar a cabeça caso não seja ideia equivocada: é preciso saber quem vai receber seu
possível usar os dois óleos juntinhos, no mesmo dia. currículo e se a vaga é realmente indicada para seu
Individualmente, o duo também bate um bolão. Segundo perfil, sob o risco de estar “queimando o filme” com um
futuro empregador. Ao enviar o currículo por e-mail, tente
um estudo recente do grupo EurOlive, formado por saber quem vai recebê-lo e faça um texto sucinto de
instituições de cinco países europeus, os polifenóis do apresentação, com a sugestão a seguir:
azeite de oliva ajudam a frear a oxidação do colesterol
LDL, considerado perigoso. Quando isso ocorre, reduz- Assunto: Currículo para a vaga de gerente de marketing
se o risco de placas de gordura na parede dos vasos, Mensagem: Boa tarde. Meu nome é José da Silva e
a temida aterosclerose – doença por trás de encrencas gostaria de me candidatar à vaga de gerente de marketing.
como o infarto. Meu currículo segue anexo.
MANARINI, T. Saúde é vital, n. 347, fev. 2012 (adaptado).
Guia da língua 2010: modelos e técnicas. Língua Portuguesa, 2010 (adaptado).
Para divulgar conhecimento de natureza científica para um
O texto integra um guia de modelos e técnicas de
público não especializado, Manarini recorre à associação elaboração de textos e cumpre a função social de
entre vocabulário formal e vocabulário informal. Altera-se
o grau de formalidade do segmento no texto, sem alterar A divulgar um padrão oficial de redação e envio de
o sentido da informação, com a substituição de currículos.
B indicar um modelo de currículo para pleitear uma
A “dá um chega pra lá no diabete” por “manda embora vaga de emprego.
o diabete”. C instruir o leitor sobre como ser eficiente no envio de
B “esquentar a cabeça” por “quebrar a cabeça”. currículo por e-mail.
C “bate um bolão” por “é um show”. D responder a uma pergunta de um assinante da revista
sobre o envio de currículo por e-mail.
D “juntinhos” por “misturadinhos”. E orientar o leitor sobre como alcançar o maior número
E “por trás de encrencas” por “causadora de problemas”. possível de selecionadores de currículos.

LC - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 12


2015 *ROSA25DOM13*
QUESTÃO 118 fabricados às pressas com o ofegante e esbaforido
concurso de professores prudentemente anônimos,
caixões e mais caixões de volumes cartonados em
Leipzig, inundando as escolas públicas de toda a parte
com a sua invasão de capas azuis, róseas, amarelas,
em que o nome de Aristarco, inteiro e sonoro, oferecia-
se ao pasmo venerador dos esfaimados de alfabeto dos
confins da pátria. Os lugares que os não procuravam
eram um belo dia surpreendidos pela enchente, gratuita,
espontânea, irresistível! E não havia senão aceitar a
farinha daquela marca para o pão do espírito.
POMPÉIA, R. O Ateneu. São Paulo: Scipione, 2005.

Ao descrever o Ateneu e as atitudes de seu diretor, o


narrador revela um olhar sobre a inserção social do
colégio demarcado pela
A ideologia mercantil da educação, repercutida nas vaidades
pessoais.
ÁVILA, A. Discurso da difamação do poeta. São Paulo: Summus, 1978.
B interferência afetiva das famílias, determinantes no
processo educacional.
O contexto histórico e literário do período barroco- C produção pioneira de material didático, responsável pela
árcade fundamenta o poema Casa dos Contos, de 1975.
facilitação do ensino.
A restauração de elementos daquele contexto por uma
poética contemporânea revela que D ampliação do acesso à educação, com a negociação
dos custos escolares.
A a disposição visual do poema reflete sua dimensão
plástica, que prevalece sobre a observação da E cumplicidade entre educadores e famílias, unidos
realidade social. pelo interesse comum do avanço social.
B a reflexão do eu lírico privilegia a memória e resgata, em QUESTÃO 120
fragmentos, fatos e personalidades da Inconfidência
Mineira. João Antônio de Barros (Jota Barros) nasceu
aos 24 de junho de 1935, em Glória de Goitá (PE).
C a palavra “esconso” (escondido) demonstra o desencanto
do poeta com a utopia e sua opção por uma linguagem Marceneiro, entalhador, xilógrafo, poeta repentista e
erudita. escritor de literatura de cordel, já publicou 33 folhetos e
ainda tem vários inéditos. Reside em São Paulo desde
D o eu lírico pretende revitalizar os contrastes barrocos,
gerando uma continuidade de procedimentos estéticos 1973, vivendo exclusivamente da venda de livretos de
e literários. cordel e das cantigas de improviso, ao som da viola.
Grande divulgador da poesia popular nordestina no
E o eu lírico recria, em seu momento histórico, numa
Sul, tem dado frequentemente entrevistas à imprensa
linguagem de ruptura, o ambiente de opressão vivido
paulista sobre o assunto.
pelos inconfidentes.
EVARISTO, M. C. O cordel em sala de aula. In: BRANDÃO, H. N. (Coord.).
Gêneros do discurso na escola: mito, conto, cordel, discurso político,
QUESTÃO 119 divulgação científica. São Paulo: Cortez, 2000.
Um dia, meu pai tomou-me pela mão, minha mãe A biografia é um gênero textual que descreve a
beijou-me a testa, molhando-me de lágrimas os cabelos
e eu parti. trajetória de determinado indivíduo, evidenciando sua
singularidade. No caso específico de uma biografia
Duas vezes fora visitar o Ateneu antes da minha
instalação. como a de João Antônio de Barros, um dos principais
elementos que a constitui é
Ateneu era o grande colégio da época. Afamado por
um sistema de nutrido reclame, mantido por um diretor A a estilização dos eventos reais de sua vida, para que
que de tempos a tempos reformava o estabelecimento, o relato biográfico surta os efeitos desejados.
pintando-o jeitosamente de novidade, como os
negociantes que liquidam para recomeçar com artigos de B o relato de eventos de sua vida em perspectiva
última remessa; o Ateneu desde muito tinha consolidado histórica, que valorize seu percurso artístico.
crédito na preferência dos pais, sem levar em conta a C a narração de eventos de sua vida que demonstrem a
simpatia da meninada, a cercar de aclamações o bombo qualidade de sua obra.
vistoso dos anúncios.
D uma retórica que enfatize alguns eventos da vida
O Dr. Aristarco Argolo de Ramos, da conhecida família
do Visconde de Ramos, do Norte, enchia o império com o exemplar da pessoa biografada.
seu renome de pedagogo. Eram boletins de propaganda E uma exposição de eventos de sua vida que mescle
pelas províncias, conferências em diversos pontos da objetividade e construção ficcional.
cidade, a pedidos, à substância, atochando a imprensa
dos lugarejos, caixões, sobretudo, de livros elementares,
LC - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 13
*ROSA25DOM14* 2015

QUESTÃO 121 QUESTÃO 123


Em junho de 1913, embarquei para a Europa a fim
de me tratar num sanatório suíço. Escolhi o de Clavadel,
perto de Davos-Platz, porque a respeito dele me falara
João Luso, que ali passara um inverno com a senhora.
Mais tarde vim a saber que antes de existir no lugar um
sanatório, lá estivera por algum tempo Antônio Nobre. “Ao
cair das folhas”, um de seus mais belos sonetos, talvez o
meu predileto, está datado de “Clavadel, outubro, 1895”.
Fiquei na Suíça até outubro de 1914.
BANDEIRA, M. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1985.

No relato de memórias do autor, entre os recursos usados


para organizar a sequência dos eventos narrados, destaca-se a
A construção de frases curtas a fim de conferir
dinamicidade ao texto.
B presença de advérbios de lugar para indicar a
progressão dos fatos.
C alternância de tempos do pretérito para ordenar os
acontecimentos.
D inclusão de enunciados com comentários e avaliações
pessoais.
Disponível em: www.behance.net. Acesso em: 21 fev. 2013 (adaptado).
E alusão a pessoas marcantes na trajetória de vida do
A rapidez é destacada como uma das qualidades do escritor.
serviço anunciado, funcionando como estratégia de
persuasão em relação ao consumidor do mercado QUESTÃO 124
gráfico. O recurso da linguagem verbal que contribui
Por que as formigas não morrem quando postas em
para esse destaque é o emprego
forno de micro-ondas?
A do termo “fácil” no início do anúncio, com foco no
processo. As micro-ondas são ondas eletromagnéticas com
B de adjetivos que valorizam a nitidez da impressão. frequência muito alta. Elas causam vibração nas moléculas
C das formas verbais no futuro e no pretérito, em de água, e é isso que aquece a comida. Se o prato estiver
sequência. seco, sua temperatura não se altera. Da mesma maneira,
D da expressão intensificadora “menos do que” se as formigas tiverem pouca água em seu corpo, podem
associada à qualidade. sair incólumes. Já um ser humano não se sairia tão bem
E da locução “do mundo” associada a “melhor”, que quanto esses insetos dentro de um forno de micro-ondas
quantifica a ação. superdimensionado: a água que compõe 70% do seu corpo
aqueceria. Micro-ondas de baixa intensidade, porém,
QUESTÃO 122 estão por toda a parte, oriundas da telefonia celular, mas
Riscar o chão para sair pulando é uma brincadeira não há comprovação de que causem problemas para a
que vem dos tempos do Império Romano. A amarelinha população humana.
original tinha mais de cem metros e era usada como
treinamento militar. As crianças romanas, então, fizeram OKUNO, E. Disponível em: http://revistapesquisa.fapesp.br. Acesso em: 11 dez. 2013.

imitações reduzidas do campo utilizado pelos soldados e Os textos constroem-se com recursos linguísticos que
acrescentaram numeração nos quadrados que deveriam
ser pulados. Hoje as amarelinhas variam nos formatos materializam diferentes propósitos comunicativos.
geométricos e na quantidade de casas. As palavras “céu” Ao responder à pergunta que dá título ao texto, o autor
e “inferno” podem ser escritas no começo e no final do tem como objetivo principal
desenho, que é marcado no chão com giz, tinta ou graveto.
Disponível em: www.biblioteca.ajes.edu.br. Acesso em: 20 maio 2015 (adaptado).
A defender o ponto de vista de que as ondas
eletromagnéticas são inofensivas.
Com base em fatos históricos, o texto retrata o processo
de adaptação pelo qual passou um tipo de brincadeira. B divulgar resultados de recentes pesquisas científicas
Nesse sentido, conclui-se que as brincadeiras comportam o(a) para a sociedade.
A caráter competitivo que se assemelha às suas origens. C apresentar informações acerca das ondas
B delimitação de regras que se perpetuam com o tempo. eletromagnéticas e de seu uso.
C definição antecipada do número de grupos participantes. D alertar o leitor sobre os riscos de usar as micro-ondas
D objetivo de aperfeiçoamento físico daqueles que a em seu dia a dia.
praticam. E apontar diferenças fisiológicas entre formigas e seres
E possibilidade de reinvenção no contexto em que é humanos.
realizada.

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2015 *ROSA25DOM15*
QUESTÃO 125 O Surrealismo configurou-se como uma das vanguardas
A pátria artísticas europeias do início do século XX. René Magritte,
Ama, com fé e orgulho, a terra em que nasceste! pintor belga, apresenta elementos dessa vanguarda em
Criança! não verás nenhum país como este! suas produções. Um traço do Surrealismo presente nessa
Olha que céu! que mar! que rios! que floresta! pintura é o(a)
A Natureza, aqui, perpetuamente em festa,
A justaposição de elementos díspares, observada na
É um seio de mãe a transbordar carinhos.
Vê que vida há no chão! vê que vida há nos ninhos, imagem do homem no espelho.
Que se balançam no ar, entre os ramos inquietos! B crítica ao passadismo, exposta na dupla imagem do
Vê que luz, que calor, que multidão de insetos! homem olhando sempre para frente.
Vê que grande extensão de matas, onde impera, C construção de perspectiva, apresentada na sobreposição
Fecunda e luminosa, a eterna primavera!
de planos visuais.
Boa terra! jamais negou a quem trabalha
O pão que mata a fome, o teto que agasalha... D processo de automatismo, indicado na repetição da
imagem do homem.
Quem com o seu suor a fecunda e umedece,
Vê pago o seu esforço, e é feliz, e enriquece! E procedimento de colagem, identificado no reflexo do
livro no espelho.
Criança! não verás país nenhum como este:
Imita na grandeza a terra em que nasceste! QUESTÃO 127
BILAC, O. Poesias infantis. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1929.
Yaô
Publicado em 1904, o poema A pátria harmoniza-se
com um projeto ideológico em construção na Primeira Aqui có no terreiro
República. O discurso poético de Olavo Bilac ecoa esse Pelú adié
projeto, na medida em que Faz inveja pra gente
Que não tem mulher
A a paisagem natural ganha contornos surreais, como o
projeto brasileiro de grandeza. No jacutá de preto velho
B a prosperidade individual, como a exuberância da Há uma festa de yaô
terra, independe de políticas de governo.
Ôi tem nêga de Ogum
C os valores afetivos atribuídos à família devem ser De Oxalá, de Iemanjá
aplicados também aos ícones nacionais.
D a capacidade produtiva da terra garante ao país a Mucama de Oxossi é caçador
riqueza que se verifica naquele momento. Ora viva Nanã
E a valorização do trabalhador passa a integrar o Nanã Buruku
conceito de bem-estar social experimentado. Yô yôo
Yô yôoo
QUESTÃO 126
No terreiro de preto velho iaiá
Vamos saravá (a quem meu pai?)
Xangô!
VIANA, G. Agô, Pixinguinha! 100 Anos. Som Livre, 1997.

A canção Yaô foi composta na década de 1930 por


Pixinguinha, em parceria com Gastão Viana, que escreveu
a letra. O texto mistura o português com o iorubá, língua
usada por africanos escravizados trazidos para o Brasil.
Ao fazer uso do iorubá nessa composição, o autor
A promove uma crítica bem-humorada às religiões afro-
brasileiras, destacando diversos orixás.
B ressalta uma mostra da marca da cultura africana,
que se mantém viva na produção musical brasileira.
C evidencia a superioridade da cultura africana e seu
caráter de resistência à dominação do branco.
D deixa à mostra a separação racial e cultural que
caracteriza a constituição do povo brasileiro.
MAGRITTE, R. A reprodução proibida. Óleo sobre tela, 81,3 x 65 cm.
E expressa os rituais africanos com maior autenticidade,
Museum Boijmans Van Buningen, Holanda,1937. respeitando as referências originais.

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*ROSA25DOM16* 2015

QUESTÃO 128 O mundo contemporâneo tem sido caracterizado pela


crescente utilização das novas tecnologias e pelo acesso
da sua memória
à informação cada vez mais facilitado. De acordo com
mil o texto, a sociedade da informação corresponde a uma
e mudança na organização social porque
mui A representa uma alternativa para a melhoria da
tos qualidade de vida.
B associa informações obtidas instantaneamente por
out
todos e em qualquer parte do mundo.
ros C propõe uma comunicação mais rápida e barata,
ros contribuindo para a intensificação do comércio.
tos D propicia a interação entre as pessoas por meio de
sol redes sociais.
tos E representa um modelo em que a informação é
pou utilizada intensamente nos vários setores da vida.
coa QUESTÃO 130
pou
Embora particularidades na produção mediada pela
coa tecnologia aproximem a escrita da oralidade, isso não
pag significa que as pessoas estejam escrevendo errado.
amo Muitos buscam, tão somente, adaptar o uso da linguagem
meu ao suporte utilizado: “O contexto é que define o registro de
ANTUNES, A. 2 ou + corpos no mesmo espaço. São Paulo: Perspectiva, 1998. língua. Se existe um limite de espaço, naturalmente, o sujeito
Trabalhando com recursos formais inspirados no irá usar mais abreviaturas, como faria no papel”, afirma um
Concretismo, o poema atinge uma expressividade que se professor do Departamento de Linguagem e Tecnologia
caracteriza pela do Cefet-MG. Da mesma forma, é preciso considerar a
capacidade do destinatário de interpretar corretamente a
A interrupção da fluência verbal, para testar os limites mensagem emitida. No entendimento do pesquisador, a
da lógica racional. escola, às vezes, insiste em ensinar um registro utilizado
B reestruturação formal da palavra, para provocar o apenas em contextos específicos, o que acaba por
estranhamento no leitor. desestimular o aluno, que não vê sentido em empregar
tal modelo em outras situações. Independentemente dos
C dispersão das unidades verbais, para questionar o
aparatos tecnológicos da atualidade, o emprego social
sentido das lembranças.
da língua revela-se muito mais significativo do que seu
D fragmentação da palavra, para representar o uso escolar, conforme ressalta a diretora de Divulgação
estreitamento das lembranças. Científica da UFMG: “A dinâmica da língua oral é sempre
E renovação das formas tradicionais, para propor uma presente. Não falamos ou escrevemos da mesma forma
nova vanguarda poética. que nossos avós”. Some-se a isso o fato de os jovens se
revelarem os principais usuários das novas tecnologias, por
QUESTÃO 129 meio das quais conseguem se comunicar com facilidade.
A emergência da sociedade da informação está A professora ressalta, porém, que as pessoas precisam
associada a um conjunto de profundas transformações ter discernimento quanto às distintas situações, a fim de
ocorridas desde as últimas duas décadas do século XX. dominar outros códigos.
SILVA JR., M. G.; FONSECA, V. Revista Minas Faz Ciência, n. 51, set.-nov. 2012 (adaptado).
Tais mudanças ocorrem em dimensões distintas da vida
humana em sociedade, as quais interagem de maneira Na esteira do desenvolvimento das tecnologias de
sinérgica e confluem para projetar a informação e o informação e de comunicação, usos particulares da
escrita foram surgindo. Diante dessa nova realidade,
conhecimento como elementos estratégicos, dos pontos segundo o texto, cabe à escola levar o aluno a
de vista econômico-produtivo, político e sociocultural.
A interagir por meio da linguagem formal no contexto
A sociedade da informação caracteriza-se pela digital.
crescente utilização de técnicas de transmissão, B buscar alternativas para estabelecer melhores contatos
armazenamento de dados e informações a baixo custo, on-line.
acompanhadas por inovações organizacionais, sociais e C adotar o uso de uma mesma norma nos diferentes
legais. Ainda que tenha surgido motivada por um conjunto suportes tecnológicos.
de transformações na base técnico-científica, ela se D desenvolver habilidades para compreender os textos
investe de um significado bem mais abrangente. postados na web.
LEGEY, L.-R.; ALBAGLI, S. Disponível em: www.dgz.org.br. Acesso em: 4 dez. 2012 (adaptado). E perceber as especificidades das linguagens em
diferentes ambientes digitais.

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2015 *ROSA25DOM17*
QUESTÃO 131 QUESTÃO 132
14 coisas que você não deve jogar na privada Embalagens usadas e resíduos devem ser
descartados adequadamente
Nem no ralo. Elas poluem rios, lagos e mares, o que
contamina o ambiente e os animais. Também deixa mais Todos os meses são recolhidas das rodovias brasileiras
difícil obter a água que nós mesmos usaremos. Alguns centenas de milhares de toneladas de lixo. Só nos 22,9 mil
produtos podem causar entupimentos: quilômetros das rodovias paulistas são 41,5 mil toneladas.
O hábito de descartar embalagens, garrafas, papéis e
• cotonete e fio dental;
bitucas de cigarro pelas rodovias persiste e tem aumentado
• medicamento e preservativo; nos últimos anos. O problema é que o lixo acumulado na
rodovia, além de prejudicar o meio ambiente, pode impedir
• óleo de cozinha;
o escoamento da água, contribuir para as enchentes,
• ponta de cigarro; provocar incêndios, atrapalhar o trânsito e até causar
acidentes. Além dos perigos que o lixo representa para os
• poeira de varrição de casa;
motoristas, o material descartado poderia ser devolvido
• fio de cabelo e pelo de animais; para a cadeia produtiva. Ou seja, o papel que está
• tinta que não seja à base de água; sobrando nas rodovias poderia ter melhor destino. Isso
também vale para os plásticos inservíveis, que poderiam
• querosene, gasolina, solvente, tíner. se transformar em sacos de lixo, baldes, cabides e até
Jogue esses produtos no lixo comum. Alguns deles, acessórios para os carros.
como óleo de cozinha, medicamento e tinta, podem Disponível em: www.girodasestradas.com.br. Acesso em: 31 jul. 2012.

ser levados a pontos de coleta especiais, que darão a Os gêneros textuais correspondem a certos padrões de
destinação final adequada. composição de texto, determinados pelo contexto em
MORGADO, M.; EMASA. Manual de etiqueta. Planeta Sustentável, que são produzidos, pelo público a que eles se destinam,
jul.-ago. 2013 (adaptado).
por sua finalidade. Pela leitura do texto apresentado,
O texto tem objetivo educativo. Nesse sentido, além do reconhece-se que sua função é
foco no interlocutor, que caracteriza a função conativa da
A apresentar dados estatísticos sobre a reciclagem no
linguagem, predomina também nele a função referencial, país.
que busca
B alertar sobre os riscos da falta de sustentabilidade do
A despertar no leitor sentimentos de amor pela natureza, mercado de recicláveis.
induzindo-o a ter atitudes responsáveis que C divulgar a quantidade de produtos reciclados retirados
beneficiarão a sustentabilidade do planeta. das rodovias brasileiras.
B informar o leitor sobre as consequências da destinação D revelar os altos índices de acidentes nas rodovias
inadequada do lixo, orientando-o sobre como fazer o brasileiras poluídas nos últimos anos.
correto descarte de alguns dejetos.
E conscientizar sobre a necessidade de preservação
C transmitir uma mensagem de caráter subjetivo, ambiental e de segurança nas rodovias.
mostrando exemplos de atitudes sustentáveis do
autor do texto em relação ao planeta.
D estabelecer uma comunicação com o leitor, procurando
certificar-se de que a mensagem sobre ações de
sustentabilidade está sendo compreendida.
E explorar o uso da linguagem, conceituando
detalhadamente os termos utilizados de forma a
proporcionar melhor compreensão do texto.

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*ROSA25DOM18* 2015

QUESTÃO 133 O texto Essa pequena registra a expressão subjetiva


Cântico VI do enunciador, trabalhada em uma linguagem informal,
comum na música popular. Observa-se, como marca da
Tu tens um medo de variedade coloquial da linguagem presente no texto, o
Acabar. uso de
Não vês que acabas todo o dia.
A palavras emprestadas de língua estrangeira, de uso
Que morres no amor.
inusitado no português.
Na tristeza.
Na dúvida. B expressões populares, que reforçam a proximidade
No desejo. entre o autor e o leitor.
Que te renovas todo dia. C palavras polissêmicas, que geram ambiguidade.
No amor. D formas pronominais em primeira pessoa.
Na tristeza. E repetições sonoras no final dos versos.
Na dúvida.
No desejo. QUESTÃO 135
Que és sempre outro.
Carta ao Tom 74
Que és sempre o mesmo.
Que morrerás por idades imensas. Rua Nascimento Silva, cento e sete
Até não teres medo de morrer. Você ensinando pra Elizete
E então serás eterno.
MEIRELES, C. Antologia poética. Rio de Janeiro: Record, 1963 (fragmento). As canções de canção do amor demais
A poesia de Cecília Meireles revela concepções sobre o Lembra que tempo feliz
homem em seu aspecto existencial. Em Cântico VI, o eu
Ah, que saudade,
lírico exorta seu interlocutor a perceber, como inerente à
condição humana, Ipanema era só felicidade
A a sublimação espiritual graças ao poder de se Era como se o amor doesse em paz
emocionar.
Nossa famosa garota nem sabia
B o desalento irremediável em face do cotidiano
repetitivo. A que ponto a cidade turvaria
C o questionamento cético sobre o rumo das atitudes Esse Rio de amor que se perdeu
humanas.
D a vontade inconsciente de perpetuar-se em estado Mesmo a tristeza da gente era mais bela
adolescente. E além disso se via da janela
E um receio ancestral de confrontar a imprevisibilidade
Um cantinho de céu e o Redentor
das coisas.
É, meu amigo, só resta uma certeza,
QUESTÃO 134
É preciso acabar com essa tristeza
Essa pequena
É preciso inventar de novo o amor
Meu tempo é curto, o tempo dela sobra
Meu cabelo é cinza, o dela é cor de abóbora MORAES, V.; TOQUINHO. Bossa Nova, sua história, sua gente.
Temo que não dure muito a nossa novela, mas São Paulo: Universal; Philips,1975 (fragmento).

Eu sou tão feliz com ela O trecho da canção de Toquinho e Vinícius de Moraes
Meu dia voa e ela não acorda apresenta marcas do gênero textual carta, possibilitando
Vou até a esquina, ela quer ir para a Flórida que o eu poético e o interlocutor
Acho que nem sei direito o que é que ela fala, mas
Não canso de contemplá-la A compartilhem uma visão realista sobre o amor em
Feito avarento, conto os meus minutos sintonia com o meio urbano.
Cada segundo que se esvai B troquem notícias em tom nostálgico sobre as
Cuidando dela, que anda noutro mundo mudanças ocorridas na cidade.
Ela que esbanja suas horas ao vento, ai C façam confidências, uma vez que não se encontram
Às vezes ela pinta a boca e sai mais no Rio de Janeiro.
Fique à vontade, eu digo, take your time D tratem pragmaticamente sobre os destinos do amor e
Sinto que ainda vou penar com essa pequena, mas da vida citadina.
O blues já valeu a pena E aceitem as transformações ocorridas em pontos
CHICO BUARQUE. Disponível em: www.chicobuarque.com.br. Acesso em: 31 jun. 2012. turísticos específicos.

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2015 *ROSA25DOM19*
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS A medida de d, em milímetros, para que a taxa de
cobertura da malha seja de 75% é
Questões de 136 a 180 A 2
QUESTÃO 136 B 1
Um pesquisador, ao explorar uma floresta, fotografou 11
C
uma caneta de 16,8 cm de comprimento ao lado de 3
uma pegada. O comprimento da caneta (c), a largura
(L) e o comprimento (C) da pegada, na fotografia, estão 4
indicados no esquema. D
3
caneta
L = 2,2 cm 2
E
3
c = 1,4 cm
QUESTÃO 138
Um arquiteto está reformando uma casa. De modo
a contribuir com o meio ambiente, decide reaproveitar
tábuas de madeira retiradas da casa. Ele dispõe de
C = 3,4 cm
40 tábuas de 540 cm, 30 de 810 cm e 10 de 1 080 cm,
todas de mesma largura e espessura. Ele pediu a um
carpinteiro que cortasse as tábuas em pedaços de mesmo
comprimento, sem deixar sobras, e de modo que as novas
A largura e o comprimento reais da pegada, em peças ficassem com o maior tamanho possível, mas de
centímetros, são, respectivamente, iguais a comprimento menor que 2 m.

A 4,9 e 7,6. Atendendo o pedido do arquiteto, o carpinteiro deverá produzir


B 8,6 e 9,8. A 105 peças.
C 14,2 e 15,4. B 120 peças.
D 26,4 e 40,8. C 210 peças.
E 27,5 e 42,5. D 243 peças.
QUESTÃO 137 E 420 peças.
Uma indústria produz malhas de proteção solar
para serem aplicadas em vidros, de modo a diminuir a QUESTÃO 139
passagem de luz, a partir de fitas plásticas entrelaçadas
perpendicularmente. Nas direções vertical e horizontal, A insulina é utilizada no tratamento de pacientes
são aplicadas fitas de 1 milímetro de largura, tal que a com diabetes para o controle glicêmico. Para facilitar sua
distância entre elas é de (d − 1) milímetros, conforme aplicação, foi desenvolvida uma “caneta” na qual pode ser
a figura. O material utilizado não permite a passagem inserido um refil contendo 3 mL de insulina, como mostra
da luz, ou seja, somente o raio de luz que atingir as a imagem.
lacunas deixadas pelo entrelaçamento consegue
transpor essa proteção.
A taxa de cobertura do vidro é o percentual da área
da região coberta pelas fitas da malha, que são colocadas
paralelamente às bordas do vidro.
1 mm 1 mm 1 mm 1 mm 1 mm
Para controle das aplicações, definiu-se a unidade
de insulina como 0,01 mL. Antes de cada aplicação, é
1 mm
necessário descartar 2 unidades de insulina, de forma a
d
retirar possíveis bolhas de ar.
1 mm
A um paciente foram prescritas duas aplicações
d
diárias: 10 unidades de insulina pela manhã e 10 à noite.
1 mm
Qual o número máximo de aplicações por refil que o
d
paciente poderá utilizar com a dosagem prescrita?
1 mm
A 25
B 15
d d d d
C 13
Essa indústria recebeu a encomenda de uma malha
de proteção solar para ser aplicada em um vidro retangular D 12
de 5 m de largura por 9 m de comprimento. E 8
MT - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 19
*ROSA25DOM20* 2015

QUESTÃO 140 QUESTÃO 142


Para o modelo de um troféu foi escolhido um poliedro O HPV é uma doença sexualmente transmissível.
P, obtido a partir de cortes nos vértices de um cubo. Com Uma vacina com eficácia de 98% foi criada com o objetivo
um corte plano em cada um dos cantos do cubo, retira-se de prevenir a infecção por HPV e, dessa forma, reduzir o
o canto, que é um tetraedro de arestas menores do que número de pessoas que venham a desenvolver câncer de
metade da aresta do cubo. Cada face do poliedro P, então, colo de útero. Uma campanha de vacinação foi lançada
é pintada usando uma cor distinta das demais faces. em 2014 pelo SUS, para um público-alvo de meninas
Com base nas informações, qual é a quantidade de cores de 11 a 13 anos de idade. Considera-se que, em uma
que serão utilizadas na pintura das faces do troféu? população não vacinada, o HPV acomete 50% desse
público ao longo de suas vidas. Em certo município,
A 6 a equipe coordenadora da campanha decidiu vacinar
B 8 meninas entre 11 e 13 anos de idade em quantidade
C 14 suficiente para que a probabilidade de uma menina nessa
D 24 faixa etária, escolhida ao acaso, vir a desenvolver essa
doença seja, no máximo, de 5,9%. Houve cinco propostas
E 30
de cobertura, de modo a atingir essa meta:
QUESTÃO 141 Proposta I: vacinação de 90% do público-alvo.
Uma padaria vende, em média, 100 pães especiais Proposta II: vacinação de 55,8% do público-alvo.
por dia e arrecada com essas vendas, em média,
R$ 300,00. Constatou-se que a quantidade de pães Proposta III: vacinação de 88,2% do público-alvo.
especiais vendidos diariamente aumenta, caso o preço Proposta IV: vacinação de 49% do público-alvo.
seja reduzido, de acordo com a equação
Proposta V: vacinação de 95,9% do público-alvo.
q = 400 – 100p,
Para diminuir os custos, a proposta escolhida deveria
na qual q representa a quantidade de pães especiais ser também aquela que vacinasse a menor quantidade
vendidos diariamente e p, o seu preço em reais. possível de pessoas.
A fim de aumentar o fluxo de clientes, o gerente Disponível em: www.virushpv.com.br. Acesso em: 30 ago. 2014 (adaptado).
da padaria decidiu fazer uma promoção. Para tanto,
modificará o preço do pão especial de modo que a A proposta implementada foi a de número
quantidade a ser vendida diariamente seja a maior A I.
possível, sem diminuir a média de arrecadação diária na B II.
venda desse produto.
C III.
O preço p, em reais, do pão especial nessa promoção
D IV.
deverá estar no intervalo
E V.
A R$ 0,50 ≤ p < R$ 1,50
B R$ 1,50 ≤ p < R$ 2,50 QUESTÃO 143
C R$ 2,50 ≤ p < R$ 3,50 O acréscimo de tecnologias no sistema produtivo
D R$ 3,50 ≤ p < R$ 4,50 industrial tem por objetivo reduzir custos e aumentar a
E R$ 4,50 ≤ p < R$ 5,50 produtividade. No primeiro ano de funcionamento, uma
indústria fabricou 8 000 unidades de um determinado
produto. No ano seguinte, investiu em tecnologia adquirindo
novas máquinas e aumentou a produção em 50%.
Estima-se que esse aumento percentual se repita nos
próximos anos, garantindo um crescimento anual de 50%.
Considere P a quantidade anual de produtos fabricados
no ano t de funcionamento da indústria.
Se a estimativa for alcançada, qual é a expressão que
determina o número de unidades produzidas P em função
de t, para t ≥1?
A P(t) = 0,5 · t −1 + 8 000
B P(t) = 50 · t −1 + 8 000
C P(t) = 4 000 · t −1 + 8 000
D P(t) = 8 000 · (0,5) t − 1
E P(t) = 8 000 · (1,5) t − 1

MT - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 20


2015 *ROSA25DOM21*
QUESTÃO 144 QUESTÃO 145
Um investidor inicia um dia com x ações de uma O tampo de vidro de uma mesa quebrou-se e deverá
empresa. No decorrer desse dia, ele efetua apenas ser substituído por outro que tenha a forma de círculo.
dois tipos de operações, comprar ou vender ações. O suporte de apoio da mesa tem o formato de um prisma
Para realizar essas operações, ele segue estes critérios: reto, de base em forma de triângulo equilátero com lados
medindo 30 cm.
I. vende metade das ações que possui, assim que
seu valor fica acima do valor ideal (Vi ); Uma loja comercializa cinco tipos de tampos de vidro
II. compra a mesma quantidade de ações que circulares com cortes já padronizados, cujos raios medem
possui, assim que seu valor fica abaixo do valor 18 cm, 26 cm, 30 cm, 35 cm e 60 cm. O proprietário
mínimo (Vm); da mesa deseja adquirir nessa loja o tampo de menor
diâmetro que seja suficiente para cobrir a base superior
III. vende todas as ações que possui, quando seu
do suporte da mesa.
valor fica acima do valor ótimo (Vo).
O gráfico apresenta o período de operações e a variação Considere 1,7 como aproximação para √3 .
do valor de cada ação, em reais, no decorrer daquele dia e O tampo a ser escolhido será aquele cujo raio, em
a indicação dos valores ideal, mínimo e ótimo. centímetros, é igual a
Valor da ação (R$)
A 18.
B 26.
Vo
C 30.
D 35.
Vi E 60.

QUESTÃO 146
Vm
Atualmente existem diversas locadoras de veículos,
permitindo uma concorrência saudável para o mercado,
10 11 12 13 14 15 16 17 Tempo (hora) fazendo com que os preços se tornem acessíveis.
Nas locadoras P e Q, o valor da diária de seus carros
depende da distância percorrida, conforme o gráfico.
Quantas operações o investidor fez naquele dia?
Valor da diária (R$)
A 3
B 4 160 P
C 5
140 Q
D 6
E 7 120

100

80

60

40

20

0 20 40 60 80 100 120 140 160

Distância percorrida (km)


Disponível em: www.sempretops.com. Acesso em: 7 ago. 2012.

O valor pago na locadora Q é menor ou igual àquele pago


na locadora P para distâncias, em quilômetros, presentes
em qual(is) intervalo(s)?
A De 20 a 100.
B De 80 a 130.
C De 100 a 160.
D De 0 a 20 e de 100 a 160.
E De 40 a 80 e de 130 a 160.

MT - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 21


*ROSA25DOM22* 2015

QUESTÃO 147 QUESTÃO 149


Um estudante está pesquisando o desenvolvimento Após realizar uma pesquisa de mercado, uma
de certo tipo de bactéria. Para essa pesquisa, ele utiliza operadora de telefonia celular ofereceu aos clientes que
uma estufa para armazenar as bactérias. A temperatura utilizavam até 500 ligações ao mês o seguinte plano
no interior dessa estufa, em graus Celsius, é dada pela mensal: um valor fixo de R$ 12,00 para os clientes que
expressão T(h) = − h2 + 22h − 85, em que h representa fazem até 100 ligações ao mês. Caso o cliente faça mais
as horas do dia. Sabe-se que o número de bactérias é o de 100 ligações, será cobrado um valor adicional de
maior possível quando a estufa atinge sua temperatura R$ 0,10 por ligação, a partir da 101ª até a 300ª; e caso
máxima e, nesse momento, ele deve retirá-las da estufa. realize entre 300 e 500 ligações, será cobrado um valor
fixo mensal de R$ 32,00.
A tabela associa intervalos de temperatura, em graus
Celsius, com as classificações: muito baixa, baixa, média, Com base nos elementos apresentados, o gráfico que
alta e muito alta. melhor representa a relação entre o valor mensal pago
nesse plano e o número de ligações feitas é:
Intervalos de A
Classificação 33

temperatura (°C) 30

Valor mensal pago por


27

T<0 Muito baixa

plano em reais
24
21
18
0 < T < 17 Baixa 15
12
17 < T < 30 Média 9
6
30 < T < 43 Alta 3
número de
0 50 100 150 200 250 300 350 400 ligações
T > 43 Muito alta
33
Quando o estudante obtém o maior número possível B Valor mensal pago por 30

de bactérias, a temperatura no interior da estufa está plano em reais 27


24
classificada como 21
18
A muito baixa. 15

B baixa. 12
9
C média. 6
3
D alta. 0
número de
50 100 150 200 250 300 350 400 ligações
E muito alta.
33
C
QUESTÃO 148 30
Valor mensal pago por

27
plano em reais

A figura representa a vista superior de uma bola de futebol 24


21
americano, cuja forma é um elipsoide obtido pela rotação de 18
uma elipse em torno do eixo das abscissas. Os valores a 15

e b são, respectivamente, a metade do seu comprimento 12


9
horizontal e a metade do seu comprimento vertical. Para 6
essa bola, a diferença entre os comprimentos horizontal e 3
número de
vertical é igual à metade do comprimento vertical. 0 50 100 150 200 250 300 350 400 ligações
y
33
b D 30
Valor mensal pago por

27
plano em reais

24
21
18
x 15
−a 0 a 12
9
6
3
−b 0 50 100 150 200 250 300 350 400
número de
ligações

Considere que o volume aproximado dessa bola é E 33


30
dado por V = 4ab2.
Valor mensal pago por

27
plano em reais

24
O volume dessa bola, em função apenas de b, é dado por 21

A 8b3 18
15
B 6b3 12
9
C 5b3 6

D 4b3 3
número de
0 50 100 150 200 250 300 350 400 ligações
E 2b3
MT - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 22
2015 *ROSA25DOM23*
QUESTÃO 150 De acordo com o resultado da pesquisa, para atingir o
maior número de consumidores das classes A/B e C/D, a
No contexto da matemática recreativa, utilizando empresa deve realizar a promoção, respectivamente, via
diversos materiais didáticos para motivar seus alunos,
uma professora organizou um jogo com um tipo de A Correios e SMS.
baralho modificado. No início do jogo, vira-se uma carta B internet e Correios.
do baralho na mesa e cada jogador recebe em mãos C internet e internet.
nove cartas. Deseja-se formar pares de cartas, sendo D internet e mídias sociais.
a primeira carta a da mesa e a segunda, uma carta na
E rádio/TV e rádio/TV.
mão do jogador, que tenha um valor equivalente àquele
descrito na carta da mesa. O objetivo do jogo é verificar QUESTÃO 152
qual jogador consegue o maior número de pares. Iniciado
o jogo, a carta virada na mesa e as cartas da mão de um Uma fábrica de sorvetes utiliza embalagens
jogador são como no esquema: plásticas no formato de paralelepípedo retangular reto.
Internamente, a embalagem tem 10 cm de altura e
,3
7,5 4 6,8
base de 20 cm por 10 cm. No processo de confecção
6 5 4 3 do sorvete, uma mistura é colocada na embalagem
0,7
8 34% 3
4 4 no estado líquido e, quando levada ao congelador,
3,
tem seu volume aumentado em 25%, ficando com
%

consistência cremosa.
75

6 Inicialmente é colocada na embalagem uma mistura


8 sabor chocolate com volume de 1 000 cm3 e, após essa
3 mistura ficar cremosa, será adicionada uma mistura
Carta da mesa Cartas da mão 4
sabor morango, de modo que, ao final do processo de
Segundo as regras do jogo, quantas cartas da mão desse congelamento, a embalagem fique completamente
jogador podem formar um par com a carta da mesa? preenchida com sorvete, sem transbordar.
A 9 O volume máximo, em cm³, da mistura sabor morango
B 7 que deverá ser colocado na embalagem é
C 5 A 450.
D 4 B 500.
E 3 C 600.
QUESTÃO 151 D 750.
Uma pesquisa de mercado foi realizada entre os E 1 000.
consumidores das classes sociais A, B, C e D que
costumam participar de promoções tipo sorteio ou QUESTÃO 153
concurso. Os dados comparativos, expressos no Em uma central de atendimento, cem pessoas
gráfico, revelam a participação desses consumidores receberam senhas numeradas de 1 até 100. Uma das
em cinco categorias: via Correios (juntando senhas é sorteada ao acaso.
embalagens ou recortando códigos de barra), via
internet (cadastrando-se no site da empresa/marca Qual é a probabilidade de a senha sorteada ser um
número de 1 a 20?
promotora), via mídias sociais (redes sociais), via SMS
(mensagem por celular) ou via rádio/TV. 1
A
Participação em promoções do tipo sorteio ou concurso em uma região
100

Percentual
19
B
45
40
40
37
100
34 35
35
30
28
33
30 28 Correios 20
24 Internet C
25
20
Mídias Sociais
100
20
15
10
SMS 21
Rádio/TV D
5 100
0

A/B C/D
80
E
100
Uma empresa vai lançar uma promoção utilizando
apenas uma categoria nas classes A e B (A/B) e uma
categoria nas classes C e D (C/D).

MT - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 23


*ROSA25DOM24* 2015

QUESTÃO 154 QUESTÃO 155


Para uma alimentação saudável, recomenda-se Um engenheiro projetou um automóvel cujos vidros
ingerir, em relação ao total de calorias diárias, 60% de das portas dianteiras foram desenhados de forma que
carboidratos, 10% de proteínas e 30% de gorduras. suas bordas superiores fossem representadas pela curva
Uma nutricionista, para melhorar a visualização dessas de equação y = log (x), conforme a figura.
porcentagens, quer dispor esses dados em um polígono.
Ela pode fazer isso em um triângulo equilátero, um y(m)
losango, um pentágono regular, um hexágono regular
ou um octógono regular, desde que o polígono seja
dividido em regiões cujas áreas sejam proporcionais
às porcentagens mencionadas. Ela desenhou as y = log(x)
seguintes figuras:

Proteínas s
na

ot
Pr

Carboidratos
Gorduras
Gorduras
1
h
0 x(m)
Carboidratos
s
na

Gorduras
ot

Carboidratos
Pr

Carboidratos Gorduras

n
Proteínas

A forma do vidro foi concebida de modo que o eixo


x sempre divida ao meio a altura h do vidro e a base
do vidro seja paralela ao eixo x. Obedecendo a essas
condições, o engenheiro determinou uma expressão que
s
na
teí

fornece a altura h do vidro em função da medida n de sua


Pro

Gorduras
base, em metros.
Carboidratos A expressão algébrica que determina a altura do vidro é

A log ( n + √n2 + 4
2
) ( - log
n − √n2 + 4
2
)
Entre esses polígonos, o único que satisfaz as condições
necessárias para representar a ingestão correta de
diferentes tipos de alimentos é o
A triângulo.
B log ( ) ( )
1+
n
2
- log 1 -
n
2
B losango.
pentágono.

( ) ( )
C
D hexágono. n n
C log 1+ + log 1 -
E octógono. 2 2

D log ( n + √n2 + 4
2
)
E 2 log ( n + √n2 + 4
2
)
MT - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 24
2015 *ROSA25DOM25*
QUESTÃO 156 QUESTÃO 158
Alguns medicamentos para felinos são Uma competição esportiva envolveu 20 equipes
administrados com base na superfície corporal do com 10 atletas cada. Uma denúncia à organização dizia
animal. Foi receitado a um felino pesando 3,0 kg um que um dos atletas havia utilizado substância proibida.
medicamento na dosagem diária de 250 mg por metro Os organizadores, então, decidiram fazer um exame
quadrado de superfície corporal. antidoping. Foram propostos três modos diferentes para
O quadro apresenta a relação entre a massa do felino, escolher os atletas que irão realizá-lo:
em quilogramas, e a área de sua superfície corporal, em
Modo I: sortear três atletas dentre todos os
metros quadrados.
participantes;
Relação entre a massa de um felino Modo II: sortear primeiro uma das equipes e, desta,
e a área de sua superfície corporal sortear três atletas;
Massa (kg) Área (m²) Modo III: sortear primeiro três equipes e, então,
1,0 0,100 sortear um atleta de cada uma dessas três equipes.
2,0 0,159 Considere que todos os atletas têm igual probabilidade
3,0 0,208 de serem sorteados e que P(I), P(II) e P(III) sejam as
probabilidades de o atleta que utilizou a substância
4,0 0,252
proibida seja um dos escolhidos para o exame no caso do
5,0 0,292 sorteio ser feito pelo modo I, II ou III.
NORSWORTHY, G. D. O paciente felino. São Paulo: Roca, 2009.
Comparando-se essas probabilidades, obtém-se
A dose diária, em miligramas, que esse felino deverá
receber é de A P(I) < P(III) < P(II)
B P(II) < P(I) < P(III)
A 0,624.
C P(I) < P(II) = P(III)
B 52,0.
D P(I) = P(II) < P(III)
C 156,0.
D 750,0. E P(I) = P(II) = P(III)
E 1 201,9. QUESTÃO 159
QUESTÃO 157 Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e
Para economizar em suas contas mensais de Estatística (IBGE), produtos sazonais são aqueles que
água, uma família de 10 pessoas deseja construir apresentam ciclos bem definidos de produção, consumo
um reservatório para armazenar a água captada das e preço. Resumidamente, existem épocas do ano em
chuvas, que tenha capacidade suficiente para abastecer que a sua disponibilidade nos mercados varejistas ora
a família por 20 dias. Cada pessoa da família consome, é escassa, com preços elevados, ora é abundante, com
diariamente, 0,08 m3 de água. preços mais baixos, o que ocorre no mês de produção
máxima da safra.
Para que os objetivos da família sejam atingidos, a
capacidade mínima, em litros, do reservatório a ser A partir de uma série histórica, observou-se que o preço
construído deve ser P, em reais, do quilograma de um certo produto sazonal
A
B
16.
800.
pode ser descrito pela função P(x) = 8 + 5cos
px - p
6
, ( )
C 1 600. onde x representa o mês do ano, sendo x = 1 associado
D 8 000. ao mês de janeiro, x = 2 ao mês de fevereiro, e assim
E 16 000. sucessivamente, até x = 12 associado ao mês de
dezembro.
Disponível em: www.ibge.gov.br. Acesso em: 2 ago. 2012 (adaptado).

Na safra, o mês de produção máxima desse produto é


A janeiro.
B abril.
C junho.
D julho.
E outubro.

MT - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 25


*ROSA25DOM26* 2015

QUESTÃO 160 QUESTÃO 161

Numa cidade, cinco escolas de samba (I, II, III, IV e V) Uma carga de 100 contêineres, idênticos ao modelo
participaram do desfile de Carnaval. Quatro quesitos são apresentado na Figura 1, deverá ser descarregada no
julgados, cada um por dois jurados, que podem atribuir porto de uma cidade. Para isso, uma área retangular de
somente uma dentre as notas 6, 7, 8, 9 ou 10. A campeã 10 m por 32 m foi cedida para o empilhamento desses
será a escola que obtiver maior pontuação na soma de contêineres (Figura 2).
todas as notas emitidas. Em caso de empate, a campeã
será a que alcançar a maior soma das notas atribuídas
pelos jurados no quesito Enredo e Harmonia. A tabela 6,4 m
mostra as notas do desfile desse ano no momento em
que faltava somente a divulgação das notas do jurado B
no quesito Bateria.

1. Fantasia 2. Evolução 3. Enredo


Quesitos 4. Bateria 2,5 m
e Alegoria e Conjunto e Harmonia
Total
Jurado A B A B A B A B
Escola
6 7 8 8 9 9 8 55
I
Escola
9 8 10 9 10 10 10 66 2,5 m
II
Escola
8 8 7 8 6 7 6 50
III
Escola
9 10 10 10 9 10 10 68
Figura 1
IV
Escola
8 7 9 8 6 8 8 54
V

Quantas configurações distintas das notas a serem


atribuídas pelo jurado B no quesito Bateria tornariam
campeã a Escola II?
A 21 Área para
B 90 32 m armazenar
contêineres
C 750
D 1 250
E 3 125

10 m

Figura 2

De acordo com as normas desse porto, os contêineres


deverão ser empilhados de forma a não sobrarem espaços
nem ultrapassarem a área delimitada.
Após o empilhamento total da carga e atendendo à norma
do porto, a altura mínima a ser atingida por essa pilha de
contêineres é
A 12,5 m.
B 17,5 m.
C 25,0 m.
D 22,5 m.
E 32,5 m.

MT - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 26


2015 *ROSA25DOM27*
QUESTÃO 162 QUESTÃO 164
Uma empresa de telefonia celular possui duas antenas As exportações de soja do Brasil totalizaram
que serão substituídas por uma nova, mais potente. 4,129 milhões de toneladas no mês de julho de 2012,
As áreas de cobertura das antenas que serão substituídas e registraram um aumento em relação ao mês de julho
são círculos de raio 2 km, cujas circunferências se de 2011, embora tenha havido uma baixa em relação
ao mês de maio de 2012.
tangenciam no ponto O, como mostra a figura.
Disponível em: www.noticiasagricolas.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.

A quantidade, em quilogramas, de soja exportada pelo


Área de cobertura Brasil no mês de julho de 2012 foi de
Nova antena
A 4,129 × 103
B 4,129 × 106
C 4,129 × 109
D 4,129 × 1012
E 4,129 × 1015
Área de cobertura O Área de cobertura
Antena 1 Antena 2 QUESTÃO 165
A expressão “Fórmula de Young” é utilizada para
calcular a dose infantil de um medicamento, dada a dose
do adulto:

dose de criança = ( idade da criança (em anos)

idade da criança (em anos) + 12


) · dose do adulto

Uma enfermeira deve administrar um medicamento


X a uma criança inconsciente, cuja dosagem de adulto
é de 60 mg. A enfermeira não consegue descobrir onde
O ponto O indica a posição da nova antena, e sua está registrada a idade da criança no prontuário, mas
região de cobertura será um círculo cuja circunferência identifica que, algumas horas antes, foi administrada a ela
tangenciará externamente as circunferências das áreas uma dose de 14 mg de um medicamento Y, cuja dosagem
de cobertura menores. de adulto é 42 mg. Sabe-se que a dose da medicação Y
administrada à criança estava correta.
Com a instalação da nova antena, a medida da área de
Então, a enfermeira deverá ministrar uma dosagem do
cobertura, em quilômetros quadrados, foi ampliada em medicamento X, em miligramas, igual a
A 8π. A 15.
B 12π. B 20.
C 16π. C 30.
D 32π. D 36.
E 64π. E 40.

QUESTÃO 163 QUESTÃO 166


Segundo dados apurados no Censo 2010, para uma
Um casal realiza um financiamento imobiliário de população de 101,8 milhões de brasileiros com 10 anos
R$ 180 000,00, a ser pago em 360 prestações mensais, ou mais de idade e que teve algum tipo de rendimento em
com taxa de juros efetiva de 1% ao mês. A primeira 2010, a renda média mensal apurada foi de R$ 1 202,00.
prestação é paga um mês após a liberação dos recursos A soma dos rendimentos mensais dos 10% mais pobres
e o valor da prestação mensal é de R$ 500,00 mais juro correspondeu a apenas 1,1% do total de rendimentos
de 1% sobre o saldo devedor (valor devido antes do dessa população considerada, enquanto que a soma dos
pagamento). Observe que, a cada pagamento, o saldo rendimentos mensais dos 10% mais ricos correspondeu a
devedor se reduz em R$ 500,00 e considere que não há 44,5% desse total.
prestação em atraso. Disponível em: www.estadao.com.br. Acesso em: 16 nov. 2011(adaptado).

Efetuando o pagamento dessa forma, o valor, em reais, a Qual foi a diferença, em reais, entre a renda média mensal
de um brasileiro que estava na faixa dos 10% mais ricos e
ser pago ao banco na décima prestação é de de um brasileiro que estava na faixa dos 10% mais pobres?
A 2 075,00. A 240,40
B 2 093,00. B 548,11
C 2 138,00. C 1 723,67
D 2 255,00. D 4 026,70
E 2 300,00. E 5 216,68

MT - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 27


*ROSA25DOM28* 2015

QUESTÃO 167 QUESTÃO 169


Em uma seletiva para a final dos 100 metros livres de O gerente de um cinema fornece anualmente
natação, numa olimpíada, os atletas, em suas respectivas ingressos gratuitos para escolas. Este ano serão
raias, obtiveram os seguintes tempos: distribuídos 400 ingressos para uma sessão vespertina
e 320 ingressos para uma sessão noturna de um
Raia 1 2 3 4 5 6 7 8 mesmo filme. Várias escolas podem ser escolhidas
para receberem ingressos. Há alguns critérios para a
Tempo
20,90 20,90 20,50 20,80 20,60 20,60 20,90 20,96 distribuição dos ingressos:
(segundo)
1) cada escola deverá receber ingressos para uma
A mediana dos tempos apresentados no quadro é única sessão;
A 20,70. 2) todas as escolas contempladas deverão receber
B 20,77. o mesmo número de ingressos;
C 20,80. 3) não haverá sobra de ingressos (ou seja, todos os
D 20,85. ingressos serão distribuídos).
E 20,90. O número mínimo de escolas que podem ser escolhidas
QUESTÃO 168 para obter ingressos, segundo os critérios estabelecidos, é
A 2.
O Esquema I mostra a configuração de uma quadra
de basquete. Os trapézios em cinza, chamados de B 4.
garrafões, correspondem a áreas restritivas. C 9.
D 40.
E 80.
580 cm 580 cm
QUESTÃO 170
600 cm 360 cm 360 cm 600 cm Para resolver o problema de abastecimento de água
foi decidida, numa reunião do condomínio, a construção de
uma nova cisterna. A cisterna atual tem formato cilíndrico,
com 3 m de altura e 2 m de diâmetro, e estimou-se que a
nova cisterna deverá comportar 81 m3 de água, mantendo
Esquema I: área restritiva antes de 2010 o formato cilíndrico e a altura da atual. Após a inauguração
da nova cisterna a antiga será desativada. Utilize 3,0 como
aproximação para π.
Visando atender as orientações do Comitê Central da
Federação Internacional de Basquete (Fiba) em 2010, que Qual deve ser o aumento, em metros, no raio da cisterna
unificou as marcações das diversas ligas, foi prevista uma para atingir o volume desejado?
modificação nos garrafões das quadras, que passariam a A 0,5
ser retângulos, como mostra o Esquema II.
B 1,0
C 2,0
D 3,5
E 8,0
490 cm 490 cm

580 cm 580 cm

Esquema II: área restritiva a partir de 2010

Após executadas as modificações previstas, houve


uma alteração na área ocupada por cada garrafão, que
corresponde a um(a)
A aumento de 5 800 cm².
B aumento de 75 400 cm².
C aumento de 214 600 cm².
D diminuição de 63 800 cm².
E diminuição de 272 600 cm².
MT - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 28
2015 *ROSA25DOM29*
QUESTÃO 171 QUESTÃO 172
Uma família fez uma festa de aniversário e Em uma escola, a probabilidade de um aluno
enfeitou o local da festa com bandeirinhas de papel. compreender e falar inglês é de 30%. Três alunos
Essas bandeirinhas foram feitas da seguinte maneira: dessa escola, que estão em fase final de seleção de
inicialmente, recortaram as folhas de papel em forma intercâmbio, aguardam, em uma sala, serem chamados
de quadrado, como mostra a Figura 1. Em seguida, para uma entrevista. Mas, ao invés de chamá-los um a
dobraram as folhas quadradas ao meio sobrepondo um, o entrevistador entra na sala e faz, oralmente, uma
os lados BC e AD, de modo que C e D coincidam, e o pergunta em inglês que pode ser respondida por qualquer
mesmo ocorra com A e B, conforme ilustrado na Figura 2. um dos alunos.
Marcaram os pontos médios O e N, dos lados FG e AF,
A probabilidade de o entrevistador ser entendido e ter sua
respectivamente, e o ponto M do lado AD, de modo que
pergunta oralmente respondida em inglês é
AM seja igual a um quarto de AD. A seguir, fizeram cortes
sobre as linhas pontilhadas ao longo da folha dobrada. A 23,7%
D C D G B 30,0%
C 44,1%
D 65,7%
O E 90,0%

M QUESTÃO 173

B
O polímero de PET (Politereftalato de Etileno) é um
A A N F
dos plásticos mais reciclados em todo o mundo devido
Figura 1 Figura 2
à sua extensa gama de aplicações, entre elas, fibras
têxteis, tapetes, embalagens, filmes e cordas. Os gráficos
Após os cortes, a folha é aberta e a bandeirinha está mostram o destino do PET reciclado no Brasil, sendo que,
pronta. no ano de 2010, o total de PET reciclado foi de 282 kton
A figura que representa a forma da bandeirinha pronta é (quilotoneladas).
PET RECICLADO - 2010
Usos Finais Usos Finais Têxteis
A
Outros
Têxteis Cerdas / Cordas / Tecidos e Malhas
Tubos 7,6% 37,8% Monofilamentos 30%
3,8%
27%
Fitas de Arquear
6,8%
Laminados
e chapas
7,9%
B
Emb. Alimentos
e não alimentos
17,2%

Resinas Insaturadas Não tecidos


e Alquídicas 43%
18,9%

C Disponível em: www.abipet.org.br. Acesso em: 12 jul. 2012 (adaptado).

De acordo com os gráficos, a quantidade de embalagens


PET recicladas destinadas à produção de tecidos e
malhas, em kton, é mais aproximada de
A 16,0.
D B 22,9.
C 32,0.
D 84,6.
E 106,6.

MT - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 29


*ROSA25DOM30* 2015

QUESTÃO 174 QUESTÃO 175


Uma família composta por sete pessoas adultas, O proprietário de um parque aquático deseja construir
após decidir o itinerário de sua viagem, consultou uma piscina em suas dependências. A figura representa
o site de uma empresa aérea e constatou que o voo a vista superior dessa piscina, que é formada por três
para a data escolhida estava quase lotado. Na figura, setores circulares idênticos, com ângulo central igual a
disponibilizada pelo site, as poltronas ocupadas estão 60°. O raio R deve ser um número natural.
marcadas com X e as únicas poltronas disponíveis são
as mostradas em branco.

60° R

LG

O parque aquático já conta com uma piscina em


Disponível em: www.gebh.net. Acesso em: 30 out. 2013 (adaptado). formato retangular com dimensões 50 m x 24 m.
O número de formas distintas de se acomodar a família O proprietário quer que a área ocupada pela nova
nesse voo é calculado por piscina seja menor que a ocupada pela piscina já existente.
9! Considere 3,0 como aproximação para π.
A
2! O maior valor possível para R, em metros, deverá ser
9! A 16.
B
7! × 2! B 28.
C 29.
C 7!
D 31.
5! E 49.
D × 4!
2! QUESTÃO 176
5! 4! Alguns exames médicos requerem uma ingestão de
E ×
4! 3! água maior do que a habitual. Por recomendação médica,
antes do horário do exame, uma paciente deveria ingerir
1 copo de água de 150 mililitros a cada meia hora, durante
as 10 horas que antecederiam um exame. A paciente foi
a um supermercado comprar água e verificou que havia
garrafas dos seguintes tipos:
• Garrafa I: 0,15 litro
• Garrafa II: 0,30 litro
• Garrafa III: 0,75 litro
• Garrafa IV: 1,50 litro
• Garrafa V: 3,00 litros
A paciente decidiu comprar duas garrafas do mesmo
tipo, procurando atender à recomendação médica
e, ainda, de modo a consumir todo o líquido das duas
garrafas antes do exame.
Qual o tipo de garrafa escolhida pela paciente?
A I
B II
C III
D IV
E V
MT - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 30
2015 *ROSA25DOM31*
QUESTÃO 177 QUESTÃO 179
Um concurso é composto por cinco etapas. Devido ao aumento do fluxo de passageiros, uma
Cada etapa vale 100 pontos. A pontuação final de cada empresa de transporte coletivo urbano está fazendo
candidato é a média de suas notas nas cinco etapas.
estudos para a implantação de um novo ponto de parada
A classificação obedece à ordem decrescente das
pontuações finais. O critério de desempate baseia-se em uma determinada rota. A figura mostra o percurso,
na maior pontuação na quinta etapa. indicado pelas setas, realizado por um ônibus nessa rota
e a localização de dois de seus atuais pontos de parada,
Média nas quatro Pontuação na representados por P e Q.
Candidato
primeiras etapas quinta etapa y

A 90 60
Rua C
B 85 85 320 Q
C 80 95
D 60 90

Rua B
E 60 100

A ordem de classificação final desse concurso é


A A, B, C, E, D.
B B, A, C, E, D.
C C, B, E, A, D. 20
P
Rua A

D C, B, E, D, A. 0 30 550 x
E E, C, D, B, A.

QUESTÃO 178 Os estudos indicam que o novo ponto T deverá


ser instalado, nesse percurso, entre as paradas
O índice pluviométrico é utilizado para mensurar
a precipitação da água da chuva, em milímetros, em já existentes P e Q, de modo que as distâncias
determinado período de tempo. Seu cálculo é feito de percorridas pelo ônibus entre os pontos P e T e entre
acordo com o nível de água da chuva acumulada em os pontos T e Q sejam iguais.
1 m², ou seja, se o índice for de 10 mm, significa que a
altura do nível de água acumulada em um tanque aberto, De acordo com os dados, as coordenadas do novo ponto
em formato de um cubo com 1 m² de área de base, é de parada são
de 10 mm. Em uma região, após um forte temporal,
A (290 ; 20).
verificou-se que a quantidade de chuva acumulada em
uma lata de formato cilíndrico, com raio 300 mm e altura B (410 ; 0).
1 200 mm, era de um terço da sua capacidade. C (410 ; 20).
Utilize 3,0 como aproximação para π. D (440 ; 0).
O índice pluviométrico da região, durante o período do E (440 ; 20).
temporal, em milímetros, é de
A 10,8. QUESTÃO 180
B 12,0. Deseja-se comprar lentes para óculos. As lentes
C 32,4. devem ter espessuras mais próximas possíveis da medida
D 108,0. 3 mm. No estoque de uma loja, há lentes de espessuras:
E 324,0. 3,10 mm; 3,021 mm; 2,96 mm; 2,099 mm e 3,07 mm.
Se as lentes forem adquiridas nessa loja, a espessura
escolhida será, em milímetros, de
A 2,099.
B 2,96.
C 3,021.
D 3,07.
E 3,10.

MT - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 31


*ROSA25DOM32* 2015

2015

Transcreva a sua Redação para a Folha de Redação.

O
8

H
9

N O
10

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11

C Ç
12

S
13

A
14

A D
15

R RE
16

17

A
18

D
19

20

21

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28

29

30

LC - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 32


EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO
PROVA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
PROVA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS

1º DIA
CADERNO

4
ROSA

A COR DA CAPA DO SEU CADERNO DE QUESTÕES É ROSA. MARQUE-A EM SEU CARTÃO-RESPOSTA.

ATENÇÃO: transcreva no espaço apropriado do seu CARTÃO-RESPOSTA,


com sua caligrafia usual, considerando as letras maiúsculas e minúsculas, a seguinte frase:

Minha paixão pesa como pedra.

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES: 3. Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas
5 opções. Apenas uma responde corretamente à questão.
1. Este CADERNO DE QUESTÕES contém 90 questões
4. O tempo disponível para estas provas é de quatro horas e
numeradas de 1 a 90, dispostas da seguinte maneira:
trinta minutos.
a) as questões de número 1 a 45 são relativas à área de 5. Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA.
Ciências Humanas e suas Tecnologias; Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE
b) as questões de número 46 a 90 são relativas à área de QUESTÕES não serão considerados na avaliação.
Ciências da Natureza e suas Tecnologias. 6. Quando terminar as provas, acene para chamar o
2. Confira se o seu CADERNO DE QUESTÕES contém a aplicador e entregue este CADERNO DE QUESTÕES e
quantidade de questões e se essas questões estão na ordem o CARTÃO-RESPOSTA.
mencionada na instrução anterior. Caso o caderno esteja 7. Você poderá deixar o local de prova somente após decorridas
incompleto, tenha defeito ou apresente qualquer divergência, duas horas do início da aplicação e poderá levar seu
comunique ao aplicador da sala para que ele tome as CADERNO DE QUESTÕES ao deixar em definitivo a sala de
providências cabíveis. prova nos 30 minutos que antecedem o término das provas.

Ministério
da Educação *ROSA75SAB1*
*ROSA75SAB2*
CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS QUESTÃO 03

Questões de 1 a 45 A Operação Condor está diretamente vinculada


às experiências históricas das ditaduras civil-militares
QUESTÃO 01 que se disseminaram pelo Cone Sul entre as décadas
de 1960 e 1980. Depois do Brasil (e do Paraguai de
TEXTO I
Stroessner), foi a vez da Argentina (1966), Bolívia
(1966 e 1971), Uruguai e Chile (1973) e Argentina
(novamente, em 1976). Em todos os casos se
instalaram ditaduras civil-militares (em menor ou
maior medida) com base na Doutrina de Segurança
Nacional e tendo como principais características um
anticomunismo militante, a identificação do inimigo
interno, a imposição do papel político das Forças
Armadas e a definição de fronteiras ideológicas.
PADRÓS, E. S. et al. Ditadura de Segurança Nacional no Rio Grande do Sul (1964-1985):
história e memória. Porto Alegre: Corag, 2009 (adaptado).

Levando-se em conta o contexto em que foi criada, a


referida operação tinha como objetivo coordenar a

Disponível em: http://portal.iphan.gov.br. Acesso em: 6 abr. 2016. A modificação de limites territoriais.
TEXTO II B sobrevivência de oficiais exilados.
A eleição dos novos bens, ou melhor, de novas C interferência de potências mundiais.
formas de se conceber a condição do patrimônio cultural D repressão de ativistas oposicionistas.
nacional, também permite que diferentes grupos sociais,
E implantação de governos nacionalistas.
utilizando as leis do Estado e o apoio de especialistas,
revejam as imagens e alegorias do seu passado, do que QUESTÃO 04
querem guardar e definir como próprio e identitário.
ABREU, M.; SOIHET, R.; GONTIJO, R. (Org.). Cultura política e leituras do passado:
A regulação das relações de trabalho compõe uma
historiografia e ensino de história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007. estrutura complexa, em que cada elemento se ajusta aos
demais. A Justiça do Trabalho é apenas uma das peças
O texto chama a atenção para a importância da proteção dessa vasta engrenagem. A presença de representantes
de bens que, como aquele apresentado na imagem, se classistas na composição dos órgãos da Justiça do
identificam como: Trabalho é também resultante da montagem dessa
A Artefatos sagrados. regulação. O poder normativo também reflete essa
característica. Instituída pela Constituição de 1934, a
B Heranças materiais. Justiça do Trabalho só vicejou no ambiente político do
C Objetos arqueológicos. Estado Novo instaurado em 1937.
D Peças comercializáveis. ROMITA, A. S. Justiça do Trabalho: produto do Estado Novo. In: PANDOLFI, D. (Org.).
E Conhecimentos tradicionais. Repensando o Estado Novo. Rio de Janeiro: Editora FGV, 1999.

QUESTÃO 02 A criação da referida instituição estatal na conjuntura


histórica abordada teve por objetivo
No início de maio de 2014, a instalação da
plataforma petrolífera de perfuração HYSY-981 nas A legitimar os protestos fabris.
águas contestadas do Mar da China Meridional B ordenar os conflitos laborais.
suscitou especulações sobre as motivações chinesas. C oficializar os sindicatos plurais.
Na avaliação de diversos observadores ocidentais, D assegurar os princípios liberais.
Pequim pretendeu, com esse gesto, demonstrar que
pode impor seu controle e dissuadir outros países de E unificar os salários profissionais.
seguir com suas reivindicações de direito de exploração
dessas águas, como é o caso do Vietnã e das Filipinas.
KLARE, M.T. A guerra pelo petróleo se joga no mar. Le Monde Diplomatique Brasil, abr. 2015.

A ação da China em relação à situação descrita no texto


evidencia um conflito que tem como foco o(a):
A Distribuição das zonas econômicas especiais.
B Monopólio das inovações tecnológicas extrativas.
C Dinamização da atividade comercial.
D Jurisdição da soberania territorial.
E Embargo da produção industrial.
CH - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 2
*ROSA75SAB3*
QUESTÃO 05 QUESTÃO 07
Vi os homens sumirem-se numa grande tristeza. Pesca industrial provoca destruição na África
Os melhores cansaram-se das suas obras. Proclamou-se
uma doutrina e com ela circulou uma crença: Tudo é O súbito desaparecimento do bacalhau dos
oco, tudo é igual, tudo passou! O nosso trabalho foi grandes cardumes da Terra Nova, no final do século XX
inútil; o nosso vinho tornou-se veneno; o mau olhado — o que ninguém havia previsto —, teve o efeito de
amareleceu-nos os campos e os corações. Secamos um eletrochoque planetário. Lançada pelos bascos
de todo, e se caísse fogo em cima de nós, as nossas no século XV, a pesca e depois a sobrepesca desse
cinzas voariam em pó. Sim; cansamos o próprio fogo. grande peixe de água fria levaram ao impensável.
Todas as fontes secaram para nós, e o mar retirou-se. Ao Canadá o bacalhau nunca mais voltou. E o que
Todos os solos se querem abrir, mas os abismos não ocorreu no Atlântico Norte está acontecendo em outros
nos querem tragar! mares. Os maiores navios do mundo seguem agora
em direção ao sul, até os limites da Antártida, para
NIETZSCHE, F. Assim falou Zaratustra. Rio de Janeiro: Ediouro, 1977.
competir pelos estoques remanescentes.
O texto exprime uma construção alegórica, que traduz um MORA, J. S. Disponível em: www.diplomatique.com.br. Acesso em: 14 jan. 2014.
entendimento da doutrina niilista, uma vez que
O problema exposto no texto jornalístico relaciona-se à
A reforça a liberdade do cidadão.
A insustentabilidade do modelo de produção e consumo.
B desvela os valores do cotidiano.
B fragilidade ecológica de ecossistemas costeiros.
C exorta as relações de produção.
C inviabilidade comercial dos produtos marinhos.
D destaca a decadência da cultura.
D mudança natural nos oceanos e mares.
E amplifica o sentimento de ansiedade.
E vulnerabilidade social de áreas pobres.
QUESTÃO 06
QUESTÃO 08
A mundialização introduz o aumento da produtividade
do trabalho sem acumulação de capital, justamente
pelo caráter divisível da forma técnica molecular-digital
do que resulta a permanência da má distribuição da
renda: exemplificando mais uma vez, os vendedores
de refrigerantes às portas dos estádios viram sua
produtividade aumentada graças ao just in time dos
fabricantes e distribuidores de bebidas, mas para realizar
o valor de tais mercadorias, a forma do trabalho dos
vendedores é a mais primitiva. Combinam-se, pois,
acumulação molecular-digital com o puro uso da força
de trabalho.
OLIVEIRA, F. Crítica à razão dualista e o ornitorrinco. Campinas: Boitempo, 2003.

Os aspectos destacados no texto afetam diretamente


questões como emprego e renda, sendo possível explicar
essas transformações pelo(a)
A crise bancária e o fortalecimento do capital industrial.
B inovação toyotista e a regularização do trabalho
formal.
C impacto da tecnologia e as modificações na
estrutura produtiva.
O Cruzeiro, década de 1960. Disponível em: www.memoriaviva.com.br. D emergência da globalização e a expansão do
Acesso em: 28 fev. 2012 (adaptado).
setor secundário.
No anúncio, há referências a algumas das transformações E diminuição do tempo de trabalho e a necessidade de
ocorridas no Brasil nos anos 1950 e 1960. No entanto, diploma superior.
tais referências omitem transformações que impactaram
segmentos da população, como a
A exaltação da tradição colonial.
B redução da influência estrangeira.
C ampliação da imigração internacional.
D intensificação da desigualdade regional.
E desconcentração da produção industrial.

CH - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 3


*ROSA75SAB4*
QUESTÃO 09

O coronelismo era fruto de alteração na relação de forças entre os proprietários rurais e o governo, e significava o
fortalecimento do poder do Estado antes que o predomínio do coronel. Nessa concepção, o coronelismo é, então, um
sistema político nacional, com base em barganhas entre o governo e os coronéis. O coronel tem o controle dos cargos
públicos, desde o delegado de polícia até a professora primária. O coronel hipoteca seu apoio ao governo, sobretudo
na forma de voto.
CARVALHO, J. M. Pontos e bordados: escritos de história política. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1998 (adaptado).

No contexto da Primeira República no Brasil, as relações políticas descritas baseavam-se na


A coação das milícias locais.
B estagnação da dinâmica urbana.
C valorização do proselitismo partidário.
D disseminação de práticas clientelistas.
E centralização de decisões administrativas.

QUESTÃO 10

Dessalinização das águas


Capacidade total de dessalinização das águas salobras ou salinas (por país em metros cúbicos por dia)

Japão
Espanha 1 054 274
2 588 658

Estados Unidos
5 653 941

Emirados Árabes Unidos


6 228 017
Arábia Saudita
6 879 869
Kuwait
2 111 558

Capacidade instalada (m³/dia): 5 001 a 50 000 50 001 a 500 000


500 001 a 1 000 000 acima de 1 000 000

EUA. Relatório da Academia Nacional de Ciências, 2008 (adaptado).

Conforme a análise do documento cartográfico, a área de concentração das usinas de dessalinização é


explicada pelo(a)

A pioneirismo tecnológico.
B condição hidropedológica.
C escassez de água potável.
D efeito das mudanças climáticas.
E busca da sustentabilidade ambiental.

CH - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 4


*ROSA75SAB5*
QUESTÃO 11 QUESTÃO 13
TEXTO I
Mais de 50 mil refugiados entraram no território
húngaro apenas no primeiro semestre de 2015.
Budapeste lançou os “trabalhos preparatórios” para a
construção de um muro de quatro metros de altura e
175 km ao longo de sua fronteira com a Sérvia, informou
o ministro húngaro das Relações Exteriores. “Uma
resposta comum da União Europeia a este desafio da
imigração é muito demorada, e a Hungria não pode
esperar. Temos que agir”, justificou o ministro.
Disponível em: www.portugues.rfi.fr. Acesso em: 19 jun. 2015 (adaptado).

TEXTO II
O Alto Comissariado das Nações Unidas para
Refugiados (ACNUR) critica as manifestações de
xenofobia adotadas pelo governo da Hungria. O país foi
invadido por cartazes nos quais o chefe do executivo insta
os imigrantes a respeitarem as leis e a não “roubarem” Disponível em: www.imageforum-diffusion.afp.com. Acesso em: 6 jan. 2016.
os empregos dos húngaros. Para o ACNUR, a medida é
surpreendente, pois a xenofobia costuma ser instigada O regime do Apartheid adotado de 1948 a 1994 na
por pequenos grupos radicais e não pelo próprio governo África do Sul fundamentava-se em ações estatais de
do país. segregacionismo racial. Na imagem, fuzileiros navais
Disponível em: http://pt.euronews.com. Acesso em: 19 jun. 2015 (adaptado).
fazem valer a “lei do passe” que regulamentava o(a)

O posicionamento governamental citado nos textos é A concentração fundiária, impedindo os negros de


criticado pelo ACNUR por ser considerado um caminho tomar posse legítima do uso da terra.
para o(a) B boicote econômico, proibindo os negros de consumir
A alteração do regime político. produtos ingleses sem resistência armada.
B fragilização da supremacia nacional. C sincretismo religioso, vetando os ritos sagrados dos
C expansão dos domínios geográficos. negros nas cerimônias oficiais do Estado.
D cerceamento da liberdade de expressão. D controle sobre a movimentação, desautorizando
E fortalecimento das práticas de discriminação. os negros a transitar em determinadas áreas das
cidades.
QUESTÃO 12
E exclusão do mercado de trabalho, negando à
A sociologia ainda não ultrapassou a era das população negra o acesso aos bens de consumo.
construções e das sínteses filosóficas. Em vez de
assumir a tarefa de lançar luz sobre uma parcela restrita QUESTÃO 14
do campo social, ela prefere buscar as brilhantes
generalidades em que todas as questões são levantadas A linhagem dos primeiros críticos ambientais
sem que nenhuma seja expressamente tratada. brasileiros não praticou o elogio laudatório da beleza e
Não é com exames sumários e por meio de intuições da grandeza do meio natural brasileiro. O meio natural foi
rápidas que se pode chegar a descobrir as leis de uma elogiado por sua riqueza e potencial econômico, sendo
realidade tão complexa. Sobretudo, generalizações às sua destruição interpretada como um signo de atraso,
vezes tão amplas e tão apressadas não são suscetíveis ignorância e falta de cuidado.
de nenhum tipo de prova.
PÁDUA, J. A. Um sopro de destruição: pensamento político e crítica ambiental no Brasil
DURKHEIM, E. O suicídio: estudo de sociologia. São Paulo: Martins Fontes, 2000. escravista (1786-1888). Rio de Janeiro: Zahar, 2002 (adaptado).

O texto expressa o esforço de Émile Durkheim em Descrevendo a posição dos críticos ambientais brasileiros
construir uma sociologia com base na dos séculos XVIII e XIX, o autor demonstra que, via de
A vinculação com a filosofia como saber unificado. regra, eles viam o meio natural como
B reunião de percepções intuitivas para demonstração. A ferramenta essencial para o avanço da nação.
C formulação de hipóteses subjetivas sobre a vida B dádiva divina para o desenvolvimento industrial.
social.
C paisagem privilegiada para a valorização fundiária.
D adesão aos padrões de investigação típicos das
ciências naturais. D limitação topográfica para a promoção da urbanização.
E incorporação de um conhecimento alimentado pelo E obstáculo climático para o estabelecimento da
engajamento político. civilização.
CH - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 5
*ROSA75SAB6*
QUESTÃO 15 QUESTÃO 17
A democracia deliberativa afirma que as partes TEXTO I
do conflito político devem deliberar entre si e, por
meio de argumentação razoável, tentar chegar a um
acordo sobre as políticas que seja satisfatório para
todos. A democracia ativista desconfia das exortações
à deliberação por acreditar que, no mundo real da
política, onde as desigualdades estruturais influenciam
procedimentos e resultados, processos democráticos
que parecem cumprir as normas de deliberação
geralmente tendem a beneficiar os agentes mais
poderosos. Ela recomenda, portanto, que aqueles que
se preocupam com a promoção de mais justiça devem
realizar principalmente a atividade de oposição crítica,
em vez de tentar chegar a um acordo com quem sustenta
estruturas de poder existentes ou delas se beneficia.
YOUNG, I. M. Desafios ativistas à democracia deliberativa.
Revista Brasileira de Ciência Política, n. 13, jan.-abr. 2014.

As concepções de democracia deliberativa e de


democracia ativista apresentadas no texto tratam como
imprescindíveis, respectivamente,
A a decisão da maioria e a uniformização de direitos.
B a organização de eleições e o movimento anarquista.
C a obtenção do consenso e a mobilização das minorias. Imagem de São Benedito. Disponível em: http://acervo.bndigital.bn.br.
D a fragmentação da participação e a desobediência civil. Acesso em: 6 jan. 2016 (adaptado).

E a imposição de resistência e o monitoramento da TEXTO II


liberdade. Os santos tornaram-se grandes aliados da Igreja para
QUESTÃO 16 atrair novos devotos, pois eram obedientes a Deus e ao
poder clerical. Contando e estimulando o conhecimento
A promessa da tecnologia moderna se converteu sobre a vida dos santos, a Igreja transmitia aos fiéis os
em uma ameaça, ou esta se associou àquela de forma ensinamentos que julgava corretos e que deviam ser
indissolúvel. Ela vai além da constatação da ameaça imitados por escravos que, em geral, traziam outras
física. Concebida para a felicidade humana, a submissão crenças de suas terras de origem, muito diferentes das
da natureza, na sobremedida de seu sucesso, que agora que preconizava a fé católica.
se estende à própria natureza do homem, conduziu OLIVEIRA, A. J. Negra devoção. Revista de História da Biblioteca Nacional,
ao maior desafio já posto ao ser humano pela sua n. 20, maio 2007 (adaptado).
própria ação. O novo continente da práxis coletiva que
Posteriormente ressignificados no interior de certas
adentramos com a alta tecnologia ainda constitui, para a
irmandades e no contato com outra matriz religiosa, o
teoria ética, uma terra de ninguém.
ícone e a prática mencionada no texto estiveram desde
JONAS, H. O princípio da responsabilidade. Rio de Janeiro:
Contraponto; Editora PUC-Rio, 2011 (adaptado).
o século XVII relacionados a um esforço da Igreja
Católica para
As implicações éticas da articulação apresentada no texto
impulsionam a necessidade de construção de um novo A reduzir o poder das confrarias.
padrão de comportamento, cujo objetivo consiste em B cristianizar a população afro-brasileira.
garantir o(a) C espoliar recursos materiais dos cativos.
A pragmatismo da escolha individual. D recrutar libertos para seu corpo eclesiástico.
B sobrevivência de gerações futuras. E atender a demanda popular por padroeiros locais.
C fortalecimento de políticas liberais.
D valorização de múltiplas etnias.
E promoção da inclusão social.

CH - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 6


*ROSA75SAB7*
QUESTÃO 18 QUESTÃO 20
Sentimos que toda satisfação de nossos desejos
advinda do mundo assemelha-se à esmola que mantém
hoje o mendigo vivo, porém prolonga amanhã a sua
fome. A resignação, ao contrário, assemelha-se à
fortuna herdada: livra o herdeiro para sempre de todas
as preocupações.
SCHOPENHAUER, A. Aforismo para a sabedoria da vida. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

O trecho destaca uma ideia remanescente de uma


tradição filosófica ocidental, segundo a qual a felicidade
se mostra indissociavelmente ligada à
A consagração de relacionamentos afetivos.
B administração da independência interior.
C fugacidade do conhecimento empírico.
D liberdade de expressão religiosa.
E busca de prazeres efêmeros.

QUESTÃO 19
Batizado por Tancredo Neves de “Nova República”,
o período que marca o reencontro do Brasil com os Os moradores de Andalsnes, na Noruega, poderiam
governos civis e a democracia ainda não completou se dar ao luxo de morar perto do trabalho nos dias úteis e
seu quinto ano e já viveu dias de grande comoção. de se refugiar na calmaria do bosque aos fins de semana.
Começou com a tragédia de Tancredo, seguiu pela E sem sair da mesma casa. Bastaria achar uma vaga
euforia do Plano Cruzado, conheceu as depressões da
para estacionar o imóvel antes de curtir o novo endereço.
inflação e das ameaças da hiperinflação e desembocou
na movimentação que antecede as primeiras eleições Disponível em: http://casavogue.globo.com. Acesso em: 3 out. 2015 (adaptado).

diretas para presidente em 29 anos. Uma vez implementada, essa proposta afetaria a
O álbum dos presidentes: a história vista pelo JB. Jornal do Brasil, 15 nov. 1989. dinâmica do espaço urbano por reduzir a intensidade do
O período descrito apresenta continuidades e rupturas seguinte processo:
em relação à conjuntura histórica anterior. Uma dessas A Êxodo rural.
continuidades consistiu na
B Movimento pendular.
A representação do legislativo com a fórmula do
C Migração de retorno.
bipartidarismo.
B detenção de lideranças populares por crimes de D Deslocamento sazonal.
subversão. E Ocupação de áreas centrais.
C presença de políticos com trajetórias no regime
QUESTÃO 21
autoritário.
D prorrogação das restrições advindas dos atos O Rio de Janeiro tem projeção imediata no próprio
institucionais. estado e no Espírito Santo, em parcela do sul do estado
E estabilidade da economia com o congelamento anual da Bahia, e na Zona da Mata, em Minas Gerais, onde
de preços. tem influência dividida com Belo Horizonte. Compõem
a rede urbana do Rio de Janeiro, entre outras cidades:
Vitória, Juiz de Fora, Cachoeiro de Itapemirim, Campos
dos Goytacazes, Volta Redonda - Barra Mansa, Teixeira
de Freitas, Angra dos Reis e Teresópolis.
Disponível em: http://ibge.gov.br. Acesso em: 9 jul. 2015 (adaptado).

O conceito que expressa a relação entre o espaço


apresentado e a cidade do Rio de Janeiro é:
A Frente pioneira.
B Zona de transição.
C Região polarizada.
D Área de conurbação.
E Periferia metropolitana.

CH - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 7


*ROSA75SAB8*
QUESTÃO 22 QUESTÃO 24

Nunca nos tornaremos matemáticos, por exemplo,


embora nossa memória possua todas as demonstrações
feitas por outros, se nosso espírito não for capaz de
resolver toda espécie de problemas; não nos tornaríamos
filósofos, por ter lido todos os raciocínios de Platão e
Aristóteles, sem poder formular um juízo sólido sobre
o que nos é proposto. Assim, de fato, pareceríamos ter
aprendido, não ciências, mas histórias.
DESCARTES, R. Regras para a orientação do espírito. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

Em sua busca pelo saber verdadeiro, o autor considera o


conhecimento, de modo crítico, como resultado da
A investigação de natureza empírica.
B retomada da tradição intelectual.
C imposição de valores ortodoxos.
D autonomia do sujeito pensante.
E liberdade do agente moral.

QUESTÃO 23
SATRAPI, M. Persépolis. São Paulo: Cia. das Letras, 2007 (adaptado).
Pois quem seria tão inútil ou indolente a ponto
de não desejar saber como e sob que espécie de A memória recuperada pela autora apresenta a
constituição os romanos conseguiram em menos de relação entre
cinquenta e três anos submeter quase todo o mundo
habitado ao seu governo exclusivo — fato nunca antes A conflito trabalhista e engajamento sindical.
ocorrido? Ou, em outras palavras, quem seria tão B organização familiar e proteção à infância.
apaixonadamente devotado a outros espetáculos ou
estudos a ponto de considerar qualquer outro objetivo C centralização econômica e pregação religiosa.
mais importante que a aquisição desse conhecimento? D estrutura educacional e desigualdade de renda.
POLÍBIO. História. Brasília: Editora UnB, 1985. E transformação política e modificação de costumes.
A experiência a que se refere o historiador Políbio, nesse
QUESTÃO 25
texto escrito no século II a.C., é a
A ampliação do contingente de camponeses livres. TEXTO I
B consolidação do poder das falanges hoplitas. Fragmento B91: Não se pode banhar duas vezes no
mesmo rio, nem substância mortal alcançar duas vezes
C concretização do desígnio imperialista.
a mesma condição; mas pela intensidade e rapidez da
D adoção do monoteísmo cristão. mudança, dispersa e de novo reúne.
E libertação do domínio etrusco. HERÁCLITO. Fragmentos (Sobre a natureza). São Paulo: Abril Cultural, 1996 (adaptado).

TEXTO II
Fragmento B8: São muitos os sinais de que o ser
é ingênito e indestrutível, pois é compacto, inabalável
e sem fim; não foi nem será, pois é agora um todo
homogêneo, uno, contínuo. Como poderia o que é
perecer? Como poderia gerar-se?
PARMÊNIDES. Da natureza. São Paulo: Loyola, 2002 (adaptado).

Os fragmentos do pensamento pré-socrático expõem


uma oposição que se insere no campo das
A investigações do pensamento sistemático.
B preocupações do período mitológico.
C discussões de base ontológica.
D habilidades da retórica sofística.
E verdades do mundo sensível.
CH - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 8
*ROSA75SAB9*
QUESTÃO 26 QUESTÃO 27
Segundo a Conferência de Quioto, os países
centrais industrializados, responsáveis históricos pela
poluição, deveriam alcançar a meta de redução de
5,2% do total de emissões segundo níveis de 1990.
O nó da questão é o enorme custo desse processo,
demandando mudanças radicais nas indústrias para
que se adaptem rapidamente aos limites de emissão
estabelecidos e adotem tecnologias energéticas limpas.
A comercialização internacional de créditos de sequestro
ou de redução de gases causadores do efeito estufa
foi a solução encontrada para reduzir o custo global do
Disponível em: www.unric.org. Acesso em: 9 ago. 2013. processo. Países ou empresas que conseguirem reduzir
A ONU faz referência a uma projeção cartográfica em seu as emissões abaixo de suas metas poderão vender este
logotipo. A figura que ilustra o modelo dessa projeção é: crédito para outro país ou empresa que não consiga.
BECKER, B. Amazônia: geopolítica na virada do II milênio. Rio de Janeiro: Garamond, 2009.

As posições contrárias à estratégia de compensação


presente no texto relacionam-se à ideia de que
ela promove
A A retração nos atuais níveis de consumo.
B surgimento de conflitos de caráter diplomático.
C diminuição dos lucros na produção de energia.
D desigualdade na distribuição do impacto ecológico.
E decréscimo dos índices de desenvolvimento
econômico.

QUESTÃO 28
B Dados recentes mostram que muitos são os
países periféricos que dependem dos recursos
enviados pelos imigrantes que estão nos países
centrais. Grande parte dos países da América Latina,
por exemplo, depende hoje das remessas de seus
imigrantes. Para se ter uma ideia mais concreta,
recentes dados divulgados pela ONU revelaram
que somente os indianos recebem 10 bilhões de
dólares de seus compatriotas no exterior. No México,
C segundo maior volume de divisas, esse valor chega
a 9,9 bilhões de dólares e nas Filipinas, o terceiro, a
8,4 bilhões.
HAESBAERT, R.; PORTO-GONÇALVES, C. W. A nova des-ordem mundial.
São Paulo: Edunesp, 2006.

Um aspecto do mundo globalizado que facilitou a


ocorrência do processo descrito, na transição do
século XX para o século XXI, foi o(a)
A integração de culturas distintas.
D
B avanço técnico das comunicações.
C quebra de barreiras alfandegárias.
D flexibilização de regras trabalhistas.
E desconcentração espacial da produção.

CH - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 9


*ROSA75SAB10*
QUESTÃO 29
Hoje, a indústria cultural assumiu a herança civilizatória da democracia de pioneiros e empresários, que tampouco
desenvolvera uma fineza de sentido para os desvios espirituais. Todos são livres para dançar e para se divertir, do
mesmo modo que, desde a neutralização histórica da religião, são livres para entrar em qualquer uma das inúmeras
seitas. Mas a liberdade de escolha da ideologia, que reflete sempre a coerção econômica, revela-se em todos os
setores como a liberdade de escolher o que é sempre a mesma coisa.
ADORNO, T; HORKHEIMER, M. Dialética do esclarecimento: fragmentos filosóficos. Rio de Janeiro: Zahar, 1985.

A liberdade de escolha na civilização ocidental, de acordo com a análise do texto, é um(a)


A legado social.
B patrimônio político.
C produto da moralidade.
D conquista da humanidade.
E ilusão da contemporaneidade.

QUESTÃO 30

Parceria Transpacífica

Canadá

Estados Unidos
Japão
México
Vietnã
Cingapura Brunei Darussalam
Malásia
Peru
Austrália
Chile
Nova Zelândia

Disponível em: http://portuguese.brazil.usembassy.gov. Acesso em: 11 maio 2016 (adaptado).

Dentro das atuais redes produtivas, o referido bloco apresenta composição estratégica por se tratar de um conjunto
de países com
A elevado padrão social.
B sistema monetário integrado.
C alto desenvolvimento tecnológico.
D identidades culturais semelhantes.
E vantagens locacionais complementares.

CH - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 10


*ROSA75SAB11*
QUESTÃO 31

Participei de uma entrevista com o músico Renato Teixeira. Certa hora, alguém pediu para listar as
diferenças entre a música sertaneja antiga e a atual. A resposta dele surpreendeu a todos: “Não há diferença
alguma. A música caipira sempre foi a mesma. É uma música que espelha a vida do homem no campo, e a
música não mente. O que mudou não foi a música, mas a vida no campo”. Faz todo sentido: a música caipira
de raiz exalava uma solidão, um certo distanciamento do país “moderno”. Exigir o mesmo de uma música feita
hoje, num interior conectado, globalizado e rico como o que temos, é impossível. Para o bem ou para o mal, a
música reflete seu próprio tempo.
BARCINSKI, A. Mudou a música ou mudaram os caipiras? Folha de São Paulo, 4 jun. 2012 (adaptado).

A questão cultural indicada no texto ressalta o seguinte aspecto socioeconômico do atual campo brasileiro:
A Crescimento do sistema de produção extensiva.
B Expansão de atividades das novas ruralidades.
C Persistência de relações de trabalho compulsório.
D Contenção da política de subsídios agrícolas.
E Fortalecimento do modelo de organização cooperativa.

QUESTÃO 32

O número de filhos por casal diminui rapidamente. Para a maioria


dos economistas, isso representa um alerta para o futuro.

Taxa de fecundidade total

5,8 6,0
BRASIL
5,0
China
4,4
Coreia do Sul 4,0
Portugal
2,9 3,0
EUA
2,4
Japão 1,9 2,0

1,0

1970 1980 1990 2000 2010


Fontes: IBGE e OCDE

Disponível em: http://epoca.globo.com. Acesso em: 20 out. 2015 (adaptado).

Uma consequência socioeconômica para os países que vivenciam o fenômeno demográfico ilustrado é a
diminuição da
A oferta de mão de obra nacional.
B média de expectativa de vida.
C disponibilidade de serviços de saúde.
D despesa de natureza previdenciária.
E imigração de trabalhadores qualificados.

CH - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 11


*ROSA75SAB12*
QUESTÃO 33 QUESTÃO 35
Ser moderno é encontrar-se em um ambiente
que promete aventura, poder, alegria, crescimento,
autotransformação e transformação das coisas em
redor — mas ao mesmo tempo ameaça destruir tudo
o que temos, tudo o que sabemos, tudo o que somos.
A experiência ambiental da modernidade anula todas as
fronteiras geográficas e raciais, de classe e nacionalidade:
nesse sentido, pode-se dizer que a modernidade une a
espécie humana. Porém, é uma unidade paradoxal, uma
unidade de desunidade.
BERMAN, M. Tudo que é sólido desmancha no ar: a aventura da modernidade.
São Paulo: Cia. das Letras, 1986 (adaptado).

O texto apresenta uma interpretação da modernidade que


a caracteriza como um(a)
A dinâmica social contraditória.
B interação coletiva harmônica.
C fenômeno econômico estável.
D sistema internacional decadente.
E processo histórico homogeneizador.

QUESTÃO 34

Não estou mais pensando como costumava pensar.


Percebo isso de modo mais acentuado quando estou
lendo. Mergulhar num livro, ou num longo artigo,
costumava ser fácil. Isso raramente ocorre atualmente.
Agora minha atenção começa a divagar depois de duas
ou três páginas. Creio que sei o que está acontecendo.
Por mais de uma década venho passando mais tempo Uma scena franco-brazileira: “franco” — pelo local e os
on-line, procurando e surfando e algumas vezes personagens, o local que é Paris e os personagens que
acrescentando informação à grande biblioteca da são pessôas do povo da grande capital; “brazileira” pelo
internet. A internet tem sido uma dádiva para um escritor que ahi se está bebendo: café do Brazil. O Lettreiro diz
como eu. Pesquisas que antes exigiam dias de procura a verdade apregoando que esse é o melhor de todos os
em jornais ou na biblioteca agora podem ser feitas em cafés. (Essa página foi desenhada especialmente para
minutos. Como disse o teórico da comunicação Marshall A Illustração Brazileira pelo Sr. Tofani, desenhista do
McLuhan nos anos 60, a mídia não é apenas um canal Je Sais Tout.)
passivo para o tráfego de informação. Ela fornece a A Illustração Brazileira, n. 2, 15 jun. 1909 (adaptado).
matéria, mas também molda o processo de pensamento.
A página do periódico do início do século XX documenta
E o que a net parece fazer é pulverizar minha capacidade
um importante elemento da cultura francesa, que é
de concentração e contemplação.
revelador do papel do Brasil na economia mundial,
CARR, N. Is Google making us stupid? Disponível em: www.theatlantic.com. indicado no seguinte aspecto:
Acesso em: 17 fev. 2013 (adaptado).
A Prestador de serviços gerais.
Em relação à internet, a perspectiva defendida pelo autor
B Exportador de bens industriais.
ressalta um paradoxo que se caracteriza por
C Importador de padrões estéticos.
A associar uma experiência superficial à abundância D Fornecedor de produtos agrícolas.
de informações.
E Formador de padrões de consumo.
B condicionar uma capacidade individual à
desorganização da rede.
C agregar uma tendência contemporânea à aceleração
do tempo.
D aproximar uma mídia inovadora à passividade da
recepção.
E equiparar uma ferramenta digital à tecnologia
analógica.

CH - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 12


*ROSA75SAB13*
QUESTÃO 36 QUESTÃO 38
Em 1935, o governo brasileiro começou a negar vistos O conceito de função social da cidade incorpora a
a judeus. Posteriormente, durante o Estado Novo, uma organização do espaço físico como fruto da regulação
circular secreta proibiu a concessão de vistos a “pessoas social, isto é, a cidade deve contemplar todos os seus
de origem semita”, inclusive turistas e negociantes, o que moradores e não somente aqueles que estão no mercado
causou uma queda de 75% da imigração judaica ao longo formal da produção capitalista da cidade. A tradição dos
daquele ano. Entretanto, mesmo com as imposições da códigos de edificação, uso e ocupação do solo no Brasil
lei, muitos judeus continuaram entrando ilegalmente no sempre partiram do pressuposto de que a cidade não tem
país durante a guerra e as ameaças de deportação em divisões entre os incluídos e os excluídos socialmente.
massa nunca foram concretizadas, apesar da extradição QUINTO JR., L. P. Nova legislação urbana e os velhos fantasmas.
de alguns indivíduos por sua militância política. Estudos Avançados (USP), n. 47, 2003 (adaptado).

GRIMBERG, K. Nova língua interior: 500 anos de história dos judeus no Brasil. In: IBGE.
Brasil: 500 anos de povoamento. Rio de Janeiro: IBGE, 2000 (adaptado).
Uma política governamental que contribui para viabilizar a
função social da cidade, nos moldes indicados no texto, é a
Uma razão para a adoção da política de imigração
mencionada no texto foi o(a) A qualificação de serviços públicos em bairros
periféricos.
A receio do controle sionista sobre a economia nacional.
B implantação de centros comerciais em eixos
B reserva de postos de trabalho para a mão de obra rodoviários.
local.
C proibição de construções residenciais em regiões
C oposição do clero católico à expansão de novas íngremes.
religiões.
D disseminação de equipamentos culturais em locais
D apoio da diplomacia varguista às opiniões dos turísticos.
líderes árabes.
E desregulamentação do setor imobiliário em áreas
E simpatia de membros da burocracia pelo projeto favelizadas.
totalitário alemão.
QUESTÃO 39
QUESTÃO 37
O bioma Cerrado foi considerado recentemente
Pirro afirmava que nada é nobre nem vergonhoso,
um dos 25 hotspots de biodiversidade do mundo,
justo ou injusto; e que, da mesma maneira, nada existe do
segundo uma análise em escala mundial das regiões
ponto de vista da verdade; que os homens agem apenas
biogeográficas sobre áreas globais prioritárias para
segundo a lei e o costume, nada sendo mais isto do que
conservação. O conceito de hotspot foi criado tendo
aquilo. Ele levou uma vida de acordo com esta doutrina,
em vista a escassez de recursos direcionados para
nada procurando evitar e não se desviando do que quer
conservação, com o objetivo de apresentar os chamados
que fosse, suportando tudo, carroças, por exemplo,
“pontos quentes”, ou seja, locais para os quais existe
precipícios, cães, nada deixando ao arbítrio dos sentidos.
maior necessidade de direcionamento de esforços,
LAÉRCIO, D. Vidas e sentenças dos filósofos ilustres. Brasília: Editora UnB, 1988.
buscando evitar a extinção de muitas espécies que
O ceticismo, conforme sugerido no texto, caracteriza-se por: estão altamente ameaçadas por ações antrópicas.
PINTO, P. P.; DINIZ-FILHO, J. A. F. In: ALMEIDA, M. G. (Org.). Tantos cerrados:
A Desprezar quaisquer convenções e obrigações múltiplas abordagens sobre a biogeodiversidade e singularidade cultural.
da sociedade. Goiânia: Vieira, 2005 (adaptado).

B Atingir o verdadeiro prazer como o princípio e o A necessidade desse tipo de ação na área mencionada
fim da vida feliz. tem como causa a
C Defender a indiferença e a impossibilidade de
obter alguma certeza. A intensificação da atividade turística.
D Aceitar o determinismo e ocupar-se com a B implantação de parques ecológicos.
esperança transcendente. C exploração dos recursos minerais.
E Agir de forma virtuosa e sábia a fim de enaltecer o D elevação do extrativismo vegetal.
homem bom e belo. E expansão da fronteira agrícola.

CH - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 13


*ROSA75SAB14*
QUESTÃO 40 QUESTÃO 41

A África Ocidental é conhecida pela dinâmica das Quanto mais complicada se tornou a produção
suas mulheres comerciantes, caracterizadas pela perícia, industrial, mais numerosos passaram a ser os elementos
autonomia e mobilidade. A sua presença, que fora da indústria que exigiam garantia de fornecimento.
atestada por viajantes e por missionários portugueses que Três deles eram de importância fundamental: o trabalho,
visitaram a costa a partir do século XV, consta também na a terra e o dinheiro. Numa sociedade comercial, esse
ampla documentação sobre a região. A literatura é rica fornecimento só poderia ser organizado de uma forma:
em referências às grandes mulheres como as vendedoras tornando-os disponíveis à compra. Agora eles tinham que
ambulantes, cujo jeito para o negócio, bem como a ser organizados para a venda no mercado. Isso estava
autonomia e mobilidade, é tão típico da região. de acordo com a exigência de um sistema de mercado.
HAVIK, P. Dinâmicas e assimetrias afro-atlânticas: a agência feminina e representações em Sabemos que em um sistema como esse, os lucros só
mudança na Guiné (séculos XIX e XX). In: PANTOJA, S. (Org.). Identidades, memórias e podem ser assegurados se se garante a autorregulação
histórias em terras africanas. Brasília: LGE; Luanda: Nzila, 2006.
por meio de mercados competitivos interdependentes.
A abordagem realizada pelo autor sobre a vida social da POLANYI, K. A grande transformação: as origens de nossa época.

África Ocidental pode ser relacionada a uma característica Rio de Janeiro: Campus, 2000 (adaptado).

marcante das cidades no Brasil escravista nos séculos A consequência do processo de transformação
XVIII e XIX, que se observa pela socioeconômica abordado no texto é a
A restrição à realização do comércio ambulante por A expansão das terras comunais.
africanos escravizados e seus descendentes.
B limitação do mercado como meio de especulação.
B convivência entre homens e mulheres livres, de
C consolidação da força de trabalho como mercadoria.
diversas origens, no pequeno comércio.
D diminuição do comércio como efeito da industrialização.
C presença de mulheres negras no comércio de rua de
diversos produtos e alimentos. E adequação do dinheiro como elemento padrão
das transações.
D dissolução dos hábitos culturais trazidos do continente
de origem dos escravizados. QUESTÃO 42
E entrada de imigrantes portugueses nas atividades
ligadas ao pequeno comércio urbano. O que ocorreu na Bahia de 1798, ao contrário das
outras situações de contestação política na América
portuguesa, é que o projeto que lhe era subjacente
não tocou somente na condição, ou no instrumento, da
integração subordinada das colônias no império luso.
Dessa feita, ao contrário do que se deu nas Minas Gerais
(1789), a sedição avançou sobre a sua decorrência.
JANCSÓ, I.; PIMENTA, J. P. Peças de um mosaico. In: MOTA, C. G. (Org.). Viagem incompleta:
a experiência brasileira (1500-2000). São Paulo: Senac, 2000.

A diferença entre as sedições abordadas no texto


encontrava-se na pretensão de
A eliminar a hierarquia militar.
B abolir a escravidão africana.
C anular o domínio metropolitano.
D suprimir a propriedade fundiária.
E extinguir o absolutismo monárquico.

CH - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 14


*ROSA75SAB15*
QUESTÃO 43 QUESTÃO 45
TEXTO I TEXTO I
Documentos do século XVI algumas vezes se
referem aos habitantes indígenas como “os brasis”,
ou “gente brasília” e, ocasionalmente no século
XVII, o termo “brasileiro” era a eles aplicado, mas as
referências ao status econômico e jurídico desses
eram muito mais populares. Assim, os termos “negro
da terra” e “índios” eram utilizados com mais frequência
do que qualquer outro.
SCHWARTZ, S. B. Gente da terra braziliense da nação. Pensando o Brasil: a construção de
um povo. In: MOTA, C. G. (Org.). Viagem incompleta: a experiência brasileira (1500-2000).
São Paulo: Senac, 2000 (adaptado).

TEXTO II
Índio é um conceito construído no processo de
conquista da América pelos europeus. Desinteressados
pela diversidade cultural, imbuídos de forte preconceito
para com o outro, o indivíduo de outras culturas,
espanhóis, portugueses, franceses e anglo-saxões
terminaram por denominar da mesma forma povos tão
díspares quanto os tupinambás e os astecas.
SILVA, K. V.; SILVA, M. H. Dicionário de conceitos históricos. São Paulo: Contexto, 2005.

Ao comparar os textos, as formas de designação dos


grupos nativos pelos europeus, durante o período
analisado, são reveladoras da
A concepção idealizada do território, entendido como
geograficamente indiferenciado. Tradução: “As mulheres do futuro farão da Lua um
B percepção corrente de uma ancestralidade comum às lugar mais limpo para se viver”.
populações ameríndias. Disponível em: www.propagandashistoricas.com.br. Acesso em: 16 out. 2015.

C compreensão etnocêntrica acerca das populações TEXTO II


dos territórios conquistados.
Metade da nova equipe da Nasa
D transposição direta das categorias originadas no é composta por mulheres
imaginário medieval.
Até hoje, cerca de 350 astronautas americanos
E visão utópica configurada a partir de fantasias de
já estiveram no espaço, enquanto as mulheres não
riqueza.
chegam a ser um terço desse número. Após o anúncio
QUESTÃO 44 da turma composta 50% por mulheres, alguns internautas
escreveram comentários machistas e desrespeitosos
Ser ou não ser — eis a questão. sobre a escolha nas redes sociais.
Disponível em: https://catracalivre.com.br. Acesso em: 10 mar. 2016.
Morrer — dormir — Dormir! Talvez sonhar. Aí está o obstáculo!
A comparação entre o anúncio publicitário de 1968 e a
Os sonhos que hão de vir no sono da morte
repercussão da notícia de 2016 mostra a
Quando tivermos escapado ao tumulto vital
A elitização da carreira científica.
Nos obrigam a hesitar: e é essa a reflexão B qualificação da atividade doméstica.
Que dá à desventura uma vida tão longa. C ambição de indústrias patrocinadoras.
SHAKESPEARE, W. Hamlet. Porto Alegre: L&PM, 2007. D manutenção de estereótipos de gênero.
Este solilóquio pode ser considerado um precursor do E equiparação de papéis nas relações familiares.
existencialismo ao enfatizar a tensão entre
A consciência de si e angústia humana.
B inevitabilidade do destino e incerteza moral.
C tragicidade da personagem e ordem do mundo.
D racionalidade argumentativa e loucura iminente.
E dependência paterna e impossibilidade de ação.

CH - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 15


*ROSA75SAB16*
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
Questões de 46 a 90
QUESTÃO 46
A figura ilustra o movimento da seiva xilêmica em uma planta.

CORREIA, S. Teoria da tensão-coesão-adesão. Revista de Ciência Elementar, n. 1, 2014 (adaptado).

Mesmo que essa planta viesse a sofrer ação contínua do vento e sua copa crescesse voltada para baixo, essa
seiva continuaria naturalmente seu percurso.
O que garante o transporte dessa seiva é a
A gutação.
B gravidade.
C respiração.
D fotossíntese.
E transpiração.

QUESTÃO 47
Nucleófilos (Nu−) são bases de Lewis que reagem com haletos de alquila, por meio de uma reação chamada
substituição nucleofílica (SN), como mostrado no esquema:

R–X + Nu− → R–Nu + X− (R = grupo alquila e X = halogênio)


A reação de SN entre metóxido de sódio (Nu = CH3O ) e brometo de metila fornece um composto orgânico pertencente
− −

à função
A éter.
B éster.
C álcool.
D haleto.
E hidrocarboneto.

CN - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 16


*ROSA75SAB17*
QUESTÃO 48
Uma ambulância A em movimento retílineo e uniforme aproxima-se de um observador O, em repouso. A sirene
emite um som de frequência constante fA. O desenho ilustra as frentes de onda do som emitido pela ambulância.
O observador possui um detector que consegue registrar, no esboço de um gráfico, a frequência da onda sonora
detectada em função do tempo fO(t), antes e depois da passagem da ambulância por ele.

Qual esboço gráfico representa a frequência fO(t) detectada pelo observador?


fo(t) fo(t)

fA fA
A D

t t

fo(t) fo(t)
fA

B E
fA

t t

fo(t)

C fA

QUESTÃO 49
O benzeno, um importante solvente para a indústria química, é obtido industrialmente pela destilação do
petróleo. Contudo, também pode ser sintetizado pela trimerização do acetileno catalisada por ferro metálico sob altas
temperaturas, conforme a equação química:
3 C2H2 (g) → C6H6 (l)
A energia envolvida nesse processo pode ser calculada indiretamente pela variação de entalpia das reações de
combustão das substâncias participantes, nas mesmas condições experimentais:
5
I. C2H2 (g) + O2 (g) → 2 CO2 (g) + H2O (l) ∆Hc° = −310 kcal/mol
2

15
II. C6H6 (l) + O2 (g) → 6 CO2 (g) + 3 H2O (l) ∆Hc° = −780 kcal/mol
2
A variação de entalpia do processo de trimerização, em kcal, para a formação de um mol de benzeno é mais próxima de
A −1 090.
B −150.
C −50.
D +157.
E +470.

CN - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 17


*ROSA75SAB18*
QUESTÃO 50 QUESTÃO 52

O esquema representa, de maneira simplificada, o A Figura 1 apresenta o gráfico da intensidade,


processo de produção de etanol utilizando milho como em decibéis (dB), da onda sonora emitida por um
matéria-prima. alto-falante, que está em repouso, e medida por um
Levedura microfone em função da frequência da onda para
diferentes distâncias: 3 mm, 25 mm, 51 mm e 60 mm.
A Figura 2 apresenta um diagrama com a indicação das
diversas faixas do espectro de frequência sonora para o
CO2 modelo de alto-falante utilizado neste experimento.

Figura 1
Milho Etanol
Resposta de Frequência
+20
Água 3 mm
Hidrólise Fermentação +10 25 mm

51 mm
A etapa de hidrólise na produção de etanol a partir do 0

dB
60 mm
milho é fundamental para que
−10
A a glicose seja convertida em sacarose.
B as enzimas dessa planta sejam ativadas. −20
2 3 4 5 6 789 2 3 4 5 6 789
C a maceração favoreça a solubilização em água.
20 50 100 1 000 10 000 20 000
D o amido seja transformado em substratos utilizáveis Hz
pela levedura. Disponível em: www.batera.com.br. Acesso em: 8 fev. 2015.
E os grãos com diferentes composições químicas
sejam padronizados. Figura 2
Faixas do espectro de frequência sonora
QUESTÃO 51
Média Média
Subgrave Grave Média Aguda
baixa alta
Durante a primeira fase do projeto de uma usina de
20 Hz

63 Hz

250 Hz

640 Hz

2,5 kHz

5 kHz

20 kHz
geração de energia elétrica, os engenheiros da equipe
de avaliação de impactos ambientais procuram saber se
esse projeto está de acordo com as normas ambientais. Disponível em: www.somsc.com.br. Acesso em: 2 abr. 2015.
A nova planta estará localizada à beira de um rio, cuja
Relacionando as informações presentes nas figuras 1 e 2,
temperatura média da água é de 25 °C, e usará a sua como a intensidade sonora percebida é afetada pelo
água somente para refrigeração. O projeto pretende que aumento da distância do microfone ao alto-falante?
a usina opere com 1,0 MW de potência elétrica e, em
razão de restrições técnicas, o dobro dessa potência será A Aumenta na faixa das frequências médias.
dissipada por seu sistema de arrefecimento, na forma de B Diminui na faixa das frequências agudas.
calor. Para atender a resolução número 430, de 13 de C Diminui na faixa das frequências graves.
maio de 2011, do Conselho Nacional do Meio Ambiente, D Aumenta na faixa das frequências médias altas.
com uma ampla margem de segurança, os engenheiros E Aumenta na faixa das frequências médias baixas.
determinaram que a água só poderá ser devolvida ao rio
com um aumento de temperatura de, no máximo, 3 °C
em relação à temperatura da água do rio captada pelo
sistema de arrefecimento. Considere o calor específico da
água igual a 4 kJ/(kg °C).
Para atender essa determinação, o valor mínimo do fluxo
de água, em kg/s, para a refrigeração da usina deve ser
mais próximo de
A 42.
B 84.
C 167.
D 250.
E 500.

CN - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 18


*ROSA75SAB19*
QUESTÃO 53 QUESTÃO 55

As proteínas de uma célula eucariótica possuem A minimização do tempo e custo de uma reação
peptídeos sinais, que são sequências de aminoácidos química, bem como o aumento na sua taxa de conversão,
responsáveis pelo seu endereçamento para as diferentes caracterizam a eficiência de um processo químico. Como
organelas, de acordo com suas funções. Um pesquisador consequência, produtos podem chegar ao consumidor
desenvolveu uma nanopartícula capaz de carregar mais baratos. Um dos parâmetros que mede a eficiência
proteínas para dentro de tipos celulares específicos. de uma reação química é o seu rendimento molar (R, em %),
Agora ele quer saber se uma nanopartícula carregada definido como
com uma proteína bloqueadora do ciclo de Krebs nproduto
in vitro é capaz de exercer sua atividade em uma célula R= × 100
nreagente limitante
cancerosa, podendo cortar o aporte energético e destruir
essas células. em que n corresponde ao número de mols. O metanol
pode ser obtido pela reação entre brometo de metila e
Ao escolher essa proteína bloqueadora para carregar as
hidróxido de sódio, conforme a equação química:
nanopartículas, o pesquisador deve levar em conta um
peptídeo sinal de endereçamento para qual organela? CH3Br + NaOH → CH3OH + NaBr
A Núcleo. As massas molares (em g/mol) desses elementos
B Mitocôndria. são: H = 1; C = 12; O = 16; Na = 23; Br = 80.
C Peroxissomo. O rendimento molar da reação, em que 32 g de metanol
D Complexo golgiense. foram obtidos a partir de 142,5 g de brometo de metila e
80 g de hidróxido de sódio, é mais próximo de
E Retículo endoplasmático.
A 22%.
QUESTÃO 54
B 40%.
O morcego emite pulsos de curta duração de ondas C 50%.
ultrassônicas, os quais voltam na forma de ecos após D 67%.
atingirem objetos no ambiente, trazendo informações a
E 75%.
respeito das suas dimensões, suas localizações e dos
seus possíveis movimentos. Isso se dá em razão da
sensibilidade do morcego em detectar o tempo gasto para
os ecos voltarem, bem como das pequenas variações nas
frequências e nas intensidades dos pulsos ultrassônicos.
Essas características lhe permitem caçar pequenas
presas mesmo quando estão em movimento em relação
a si. Considere uma situação unidimensional em que uma
mariposa se afasta, em movimento retilíneo e uniforme,
de um morcego em repouso.
A distância e velocidade da mariposa, na situação descrita,
seriam detectadas pelo sistema de um morcego por quais
alterações nas características dos pulsos ultrassônicos?
A Intensidade diminuída, o tempo de retorno aumentado
e a frequência percebida diminuída.
B Intensidade aumentada, o tempo de retorno diminuído
e a frequência percebida diminuída.
C Intensidade diminuída, o tempo de retorno diminuído
e a frequência percebida aumentada.
D Intensidade diminuída, o tempo de retorno aumentado
e a frequência percebida aumentada.
E Intensidade aumentada, o tempo de retorno
aumentado e a frequência percebida aumentada.
CN - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 19
*ROSA75SAB20*
QUESTÃO 56 QUESTÃO 58

TEXTO I A invenção e o acoplamento entre engrenagens


Biocélulas combustíveis são uma alternativa revolucionaram a ciência na época e propiciaram a
tecnológica para substituição das baterias convencionais. invenção de várias tecnologias, como os relógios.
Em uma biocélula microbiológica, bactérias catalisam Ao construir um pequeno cronômetro, um relojoeiro
reações de oxidação de substratos orgânicos. Liberam usa o sistema de engrenagens mostrado. De acordo
elétrons produzidos na respiração celular para um com a figura, um motor é ligado ao eixo e movimenta
eletrodo, onde fluem por um circuito externo até o cátodo as engrenagens fazendo o ponteiro girar. A frequência
do sistema, produzindo corrente elétrica. Uma reação do motor é de 18 RPM, e o número de dentes das
típica que ocorre em biocélulas microbiológicas utiliza o engrenagens está apresentado no quadro.
acetato como substrato.
Engrenagem Dentes
AQUINO NETO, S. Preparação e caracterização de bioanodos para biocélula a combustível
etanol/O2. Disponível em: www.teses.usp.br. Acesso em: 23 jun. 2015 (adaptado). A 24
TEXTO II B 72
Em sistemas bioeletroquímicos, os potenciais C 36
padrão (E°’) apresentam valores característicos. D 108
Para as biocélulas de acetato, considere as seguintes
semirreações de redução e seus respectivos potenciais:

2 CO2 + 7 H+ + 8 e− → CH3COO − + 2 H2O E°’ = -0,3 V

O2 + 4 H+ + 4 e− → 2 H2O E°’ = 0,8 V


SCOTT, K.; YU, E. H. Microbial electrochemical and fuel cells: fundamentals and
applications. Woodhead Publishing Series in Energy, n. 88, 2016 (adaptado).

Nessas condições, qual é o número mínimo de biocélulas


de acetato, ligadas em série, necessárias para se obter
uma diferença de potencial de 4,4 V?
A 3
A frequência de giro do ponteiro, em RPM, é
B 4
C 6 A 1.
D 9 B 2.
E 15 C 4.
D 81.
QUESTÃO 57
E 162.
A formação de coágulos sanguíneos em veias e
artérias é um dos fatores responsáveis pela ocorrência
de doenças cardiovasculares, como varizes, infarto
e acidentes vasculares cerebrais. A prevenção e o
tratamento dessas doenças podem ser feitos com drogas
anticoagulantes. A indústria farmacêutica estimula a
pesquisa de toxinas animais com essa propriedade.
Considerando as adaptações relacionadas aos hábitos
alimentares, os animais adequados ao propósito dessas
pesquisas são os(as)
A moluscos fitófagos.
B moscas saprófagas.
C pássaros carnívoros.
D morcegos frugívoros.
E mosquitos hematófagos.

CN - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 20


*ROSA75SAB21*
QUESTÃO 59
Em meados de 2003, mais de 20 pessoas morreram no Brasil após terem ingerido uma suspensão de sulfato
de bário utilizada como contraste em exames radiológicos. O sulfato de bário é um sólido pouquíssimo solúvel em
água, que não se dissolve mesmo na presença de ácidos. As mortes ocorreram porque um laboratório farmacêutico
forneceu o produto contaminado com carbonato de bário, que é solúvel em meio ácido. Um simples teste para verificar
a existência de íons bário solúveis poderia ter evitado a tragédia. Esse teste consiste em tratar a amostra com solução
aquosa de HCl e, após filtrar para separar os compostos insolúveis de bário, adiciona-se solução aquosa de H2SO4
sobre o filtrado e observa-se por 30 min.
TUBINO, M.; SIMONI, J. A. Refletindo sobre o caso Celobar®. Química Nova, n. 2, 2007 (adaptado).

A presença de íons bário solúveis na amostra é indicada pela


A liberação de calor.
B alteração da cor para rosa.
C precipitação de um sólido branco.
D formação de gás hidrogênio.
E volatilização de gás cloro.

QUESTÃO 60
Os feromônios são substâncias utilizadas na comunicação entre indivíduos de uma espécie. O primeiro feromônio
isolado de um inseto foi o bombicol, substância produzida pela mariposa do bicho-da-seda.

OH
Bombicol

O uso de feromônios em ações de controle de insetos-praga está de acordo com o modelo preconizado para a
agricultura do futuro. São agentes altamente específicos e seus compostos químicos podem ser empregados em
determinados cultivos, conforme ilustrado no quadro.

Substância Inseto Cultivo

OH O
Sitophilus spp Milho

NH Migdolus fryanus Cana-de-açúcar

OH Anthonomus rubi Morango

OH Grapholita molesta Frutas

OCOCH3 Scrobipalpuloides Tomate


absoluta

FERREIRA, J. T. B.; ZARBIN, P. H. G. Amor ao primeiro odor: a comunicação química entre os insetos. Química Nova na Escola, n. 7, maio 1998 (adaptado).

Considerando essas estruturas químicas, o tipo de estereoisomeria apresentada pelo bombicol é também apresentada
pelo feromônio utilizado no controle do inseto
A Sitophilus spp.
B Migdolus fryanus.
C Anthonomus rubi.
D Grapholita molesta.
E Scrobipalpuloides absoluta.
CN - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 21
*ROSA75SAB22*
QUESTÃO 61 QUESTÃO 63
Em sua formulação, o spray de pimenta contém A coleta das fezes dos animais domésticos em sacolas
porcentagens variadas de oleorresina de Capsicum, plásticas e o seu descarte em lixeiras convencionais
cujo princípio ativo é a capsaicina, e um solvente podem criar condições de degradação que geram
(um álcool como etanol ou isopropanol). Em contato produtos prejudiciais ao meio ambiente (Figura 1).
com os olhos, pele ou vias respiratórias, a capsaicina
causa um efeito inflamatório que gera uma sensação de Figura 1
dor e ardor, levando à cegueira temporária. O processo
é desencadeado pela liberação de neuropeptídios das
terminações nervosas.
Como funciona o gás de pimenta. Disponível em: http://pessoas.hsw.uol.com.br.
Acesso em: 1 mar. 2012 (adaptado).

Quando uma pessoa é atingida com o spray de pimenta


nos olhos ou na pele, a lavagem da região atingida com
água é ineficaz porque a
A reação entre etanol e água libera calor, intensificando A Figura 2 ilustra o Projeto Park Spark, desenvolvido
o ardor. em Cambridge, MA (EUA), em que as fezes dos animais
B solubilidade do princípio ativo em água é muito baixa, domésticos são recolhidas em sacolas biodegradáveis
dificultando a sua remoção. e jogadas em um biodigestor instalado em parques
públicos; e os produtos são utilizados em equipamentos
C permeabilidade da água na pele é muito alta, não
no próprio parque.
permitindo a remoção do princípio ativo.
D solubilização do óleo em água causa um maior Figura 2
espalhamento além das áreas atingidas.
E ardência faz evaporar rapidamente a água, não
permitindo que haja contato entre o óleo e o solvente.

QUESTÃO 62
A usina de Itaipu é uma das maiores hidrelétricas
do mundo em geração de energia. Com 20 unidades
geradoras e 14 000 MW de potência total instalada,
apresenta uma queda de 118,4 m e vazão nominal de
690 m3/s por unidade geradora. O cálculo da potência
teórica leva em conta a altura da massa de água represada
Disponível em: http://parksparkproject.com. Acesso em: 30 ago. 2013 (adaptado).
pela barragem, a gravidade local (10 m/s2) e a densidade
da água (1 000 kg/m3). A diferença entre a potência teórica Uma inovação desse projeto é possibilitar o(a)
e a instalada é a potência não aproveitada.
A queima de gás metano.
Disponível em: www.itaipu.gov.br. Acesso em: 11 maio 2013 (adaptado).
B armazenamento de gás carbônico.
Qual é a potência, em MW, não aproveitada em cada C decomposição aeróbica das fezes.
unidade geradora de Itaipu? D uso mais eficiente de combustíveis fósseis.
A 0 E fixação de carbono em moléculas orgânicas.
B 1,18
C 116,96
D 816,96
E 13 183,04

CN - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 22


*ROSA75SAB23*
QUESTÃO 64 QUESTÃO 65

Por apresentar significativa resistividade elétrica, o O carvão ativado é um material que possui elevado
grafite pode ser utilizado para simular resistores elétricos teor de carbono, sendo muito utilizado para a remoção de
em circuitos desenhados no papel, com o uso de lápis e compostos orgânicos voláteis do meio, como o benzeno.
lapiseiras. Dependendo da espessura e do comprimento Para a remoção desses compostos, utiliza-se a adsorção.
das linhas desenhadas, é possível determinar a resistência Esse fenômeno ocorre por meio de interações do tipo
elétrica de cada traçado produzido. No esquema foram intermoleculares entre a superfície do carvão (adsorvente)
utilizados três tipos de lápis diferentes (2H, HB e 6B) para e o benzeno (adsorvato, substância adsorvida).
efetuar três traçados distintos.
No caso apresentado, entre o adsorvente e a substância
2H
adsorvida ocorre a formação de:

HB A Ligações dissulfeto.
6B
B Ligações covalentes.
C Ligações de hidrogênio.
D Interações dipolo induzido – dipolo induzido.
Munido dessas informações, um estudante pegou E Interações dipolo permanente – dipolo permanente.
uma folha de papel e fez o desenho de um sorvete de
casquinha utilizando-se desses traçados. Os valores
encontrados nesse experimento, para as resistências
elétricas (R), medidas com o auxílio de um ohmímetro
ligado nas extremidades das resistências, são mostrados
na figura. Verificou-se que os resistores obedeciam à
Lei de Ohm.
5 kΩ

A B
20 kΩ

10 kΩ 10 kΩ

Na sequência, conectou o ohmímetro nos terminais


A e B do desenho e, em seguida, conectou-o nos terminais
B e C, anotando as leituras RAB e R­BC, respectivamente.
R AB
Ao estabelecer a razão , qual resultado o estudante
R BC
obteve?

A 1
4
B
7
10
C
27
14
D
81
4
E
81

CN - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 23


*ROSA75SAB24*
QUESTÃO 66 QUESTÃO 68
Portadores de diabetes insipidus reclamam da O aquecimento de um material por irradiação com
confusão feita pelos profissionais da saúde quanto aos micro-ondas ocorre por causa da interação da onda
dois tipos de diabetes: mellitus e insipidus. Enquanto
eletromagnética com o dipolo elétrico da molécula.
o primeiro tipo está associado aos níveis ou à ação da
insulina, o segundo não está ligado à deficiência desse Um importante atributo do aquecimento por micro-ondas
hormônio. O diabetes insipidus é caracterizado por um é a absorção direta da energia pelo material a ser
distúrbio na produção ou no funcionamento do hormônio aquecido. Assim, esse aquecimento é seletivo e
antidiurético (na sigla em inglês, ADH), secretado pela dependerá, principalmente, da constante dielétrica e da
neuro-hipófise para controlar a reabsorção de água pelos frequência de relaxação do material. O gráfico mostra a
túbulos renais. taxa de aquecimento de cinco solventes sob irradiação
Tendo em vista o papel funcional do ADH, qual é de micro-ondas.
um sintoma clássico de um paciente acometido por
diabetes insipidus? 100
Água
Metanol
A Alta taxa de glicose no sangue. Etanol
B Aumento da pressão arterial. Propanol
80 n-Hexano
Ganho de massa corporal.

Temperatura (°C)
C
D Anemia crônica.
E Desidratação. 60

QUESTÃO 67
A magnetohipertermia é um procedimento terapêutico 40
que se baseia na elevação da temperatura das células
de uma região específica do corpo que estejam afetadas
por um tumor. Nesse tipo de tratamento, nanopartículas 20
magnéticas são fagocitadas pelas células tumorais, e 0 10 20 30 40 50 60 70 80
um campo magnético alternado externo é utilizado para Tempo (s)
promover a agitação das nanopartículas e consequente BARBOZA, A. C. R. N. et al. Aquecimento em forno de micro-ondas. Desenvolvimento de
aquecimento da célula. alguns conceitos fundamentais. Química Nova, n. 6, 2001 (adaptado).

A elevação de temperatura descrita ocorre porque No gráfico, qual solvente apresenta taxa média de
A o campo magnético gerado pela oscilação das aquecimento mais próxima de zero, no intervalo de
nanopartículas é absorvido pelo tumor. 0 s a 40 s?
B o campo magnético alternado faz as nanopartículas
girarem, transferindo calor por atrito. A H 2O
C as nanopartículas interagem magneticamente com as B CH3OH
células do corpo, transferindo calor. C CH3CH2OH
D o campo magnético alternado fornece calor para as
nanopartículas que o transfere às células do corpo. D CH3CH2CH2OH
E as nanopartículas são aceleradas em um único sentido E CH3CH2CH2CH2CH2CH3
em razão da interação com o campo magnético,
fazendo-as colidir com as células e transferir calor. QUESTÃO 69

Apesar da grande diversidade biológica, a


hipótese de que a vida na Terra tenha tido uma única
origem comum é aceita pela comunidade científica.
Uma evidência que apoia essa hipótese é a observação
de processos biológicos comuns a todos os seres vivos
atualmente existentes.
Um exemplo de tal processo é o(a)
A desenvolvimento embrionário.
B reprodução sexuada.
C respiração aeróbica.
D excreção urinária.
E síntese proteica.

CN - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 24


*ROSA75SAB25*
QUESTÃO 70
Vários métodos são empregados para prevenção de infecções por microrganismos. Dois desses métodos utilizam
microrganismos vivos e são eles: as vacinas atenuadas, constituídas por patógenos avirulentos, e os probióticos que
contêm bactérias benéficas. Na figura são apresentados cinco diferentes mecanismos de exclusão de patógenos pela
ação dos probióticos no intestino de um animal.

McALLISTER, T. A. et al. Review: The use of direct fed microbials to mitigate pathogens and enhance production in cattle. Can. J. Anim. Sci., jan. 2011 (adaptado).

Qual mecanismo de ação desses probióticos promove um efeito similar ao da vacina?


A 5
B 4
C 3
D 2
E 1

QUESTÃO 71
O Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (na sigla em inglês, IPCC) prevê que nas próximas décadas
o planeta passará por mudanças climáticas e propõe estratégias de mitigação e adaptação a elas. As estratégias de
mitigação são direcionadas à causa dessas mudanças, procurando reduzir a concentração de gases de efeito estufa
na atmosfera. As estratégias de adaptação, por sua vez, são direcionadas aos efeitos dessas mudanças, procurando
preparar os sistemas humanos às mudanças climáticas já em andamento, de modo a reduzir seus efeitos negativos.
IPCC, 2014. Climate Change 2014: synthesis report. Disponível em: http://ar5-syr.ipcc.ch. Acesso em: 22 out. 2015 (adaptado).

Considerando as informações do texto, qual ação representa uma estratégia de adaptação?


A Construção de usinas eólicas.
B Tratamento de resíduos sólidos.
C Aumento da eficiência dos veículos.
D Adoção de agricultura sustentável de baixo carbono.
E Criação de diques de contenção em regiões costeiras.
CN - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 25
*ROSA75SAB26*
QUESTÃO 72 QUESTÃO 74
Um pesquisador investigou o papel da predação Dois veículos que trafegam com velocidade
por peixes na densidade e tamanho das presas, como constante em uma estrada, na mesma direção e
sentido, devem manter entre si uma distância mínima.
possível controle de populações de espécies exóticas Isso porque o movimento de um veículo, até que ele
em costões rochosos. No experimento colocou uma tela pare totalmente, ocorre em duas etapas, a partir do
sobre uma área da comunidade, impedindo o acesso dos momento em que o motorista detecta um problema que
peixes ao alimento, e comparou o resultado com uma exige uma freada brusca. A primeira etapa é associada
à distância que o veículo percorre entre o intervalo de
área adjacente na qual os peixes tinham acesso livre. tempo da detecção do problema e o acionamento dos
O quadro apresenta os resultados encontrados após freios. Já a segunda se relaciona com a distância que
15 dias de experimento. o automóvel percorre enquanto os freios agem com
desaceleração constante.
Área com tela Área sem tela Considerando a situação descrita, qual esboço gráfico
representa a velocidade do automóvel em relação à
distância percorrida até parar totalmente?
Espécie Tamanho Tamanho
exótica Densidade Densidade
médio dos médio dos
(indivíduos/ (indivíduos/

Velocidade (m/s)
indivíduos indivíduos
m²) m²)
(cm) (cm)

A
Alga 100 15 110 18

Craca 300 2 150 1,5


Distância (m)
Mexilhão 380 3 200 6
Velocidade (m/s)

Ascídia 55 4 58 3,8

O pesquisador concluiu corretamente que os peixes B


controlam a densidade dos(as)
A algas, estimulando seu crescimento.
Distância (m)
B cracas, predando especialmente animais pequenos.
C mexilhões, predando especialmente animais pequenos.
Velocidade (m/s)

D quatro espécies testadas, predando indivíduos


pequenos.
E ascídias, apesar de não representarem os menores C
organismos.

QUESTÃO 73 Distância (m)

Ao percorrer o trajeto de uma cadeia alimentar, o


Velocidade (m/s)

carbono, elemento essencial e majoritário da matéria


orgânica que compõe os indivíduos, ora se encontra
em sua forma inorgânica, ora se encontra em sua D
forma orgânica. Em uma cadeia alimentar composta por
fitoplâncton, zooplâncton, moluscos, crustáceos e peixes
ocorre a transição desse elemento da forma inorgânica
Distância (m)
para a orgânica.
Em qual grupo de organismos ocorre essa transição?
Velocidade (m/s)

A Fitoplâncton.
B Zooplâncton. E
C Moluscos.
D Crustáceos.
Distância (m)
E Peixes.

CN - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 26


*ROSA75SAB27*
QUESTÃO 75 QUESTÃO 77

Primeiro, em relação àquilo a que chamamos água, Recentemente um estudo feito em campos de trigo
quando congela, parece-nos estar a olhar para algo mostrou que níveis elevados de dióxido de carbono na
que se tornou pedra ou terra, mas quando derrete e se atmosfera prejudicam a absorção de nitrato pelas plantas.
dispersa, esta torna-se bafo e ar; o ar, quando é queimado, Consequentemente, a qualidade nutricional desses
alimentos pode diminuir à medida que os níveis de dióxido
torna-se fogo; e, inversamente, o fogo, quando se contrai
de carbono na atmosfera atingirem as estimativas para as
e se extingue, regressa à forma do ar; o ar, novamente próximas décadas.
concentrado e contraído, torna-se nuvem e nevoeiro, mas,
BLOOM, A. J. et al. Nitrate assimilation is inhibited by elevated CO2 in field-grown wheat.
a partir destes estados, se for ainda mais comprimido, Nature Climate Change, n. 4, abr. 2014 (adaptado).
torna-se água corrente, e de água torna-se novamente
Nesse contexto, a qualidade nutricional do grão de trigo
terra e pedras; e deste modo, como nos parece, dão será modificada primariamente pela redução de
geração uns aos outros de forma cíclica.
A amido.
PLATÃO. Timeu-Crítias. Coimbra: CECH, 2011.
B frutose.
Do ponto de vista da ciência moderna, os “quatro C lipídeos.
elementos” descritos por Platão correspondem, na D celulose.
verdade, às fases sólida, líquida, gasosa e plasma da E proteínas.
matéria. As transições entre elas são hoje entendidas
como consequências macroscópicas de transformações QUESTÃO 78
sofridas pela matéria em escala microscópica.
Pesquisadores recuperaram DNA de ossos de
Excetuando-se a fase de plasma, essas transformações
mamute (Mammuthus primigenius) encontrados na
sofridas pela matéria, em nível microscópico, estão Sibéria, que tiveram sua idade de cerca de 28 mil anos
associadas a uma confirmada pela técnica do carbono-14.
A troca de átomos entre as diferentes moléculas do FAPESP. DNA de mamute é revelado. Disponível em: http://agencia.fapesp.br.
material. Acesso em: 13 ago. 2012 (adaptado).

B transmutação nuclear dos elementos químicos do A técnica de datação apresentada no texto só é possível
material. devido à
C redistribuição de prótons entre os diferentes átomos A proporção conhecida entre carbono-14 e carbono-12
do material. na atmosfera ao longo dos anos.
D mudança na estrutura espacial formada pelos B decomposição de todo o carbono-12 presente no
diferentes constituintes do material. organismo após a morte.
E alteração nas proporções dos diferentes isótopos de C fixação maior do carbono-14 nos tecidos de
cada elemento presente no material. organismos após a morte.
D emissão de carbono-12 pelos tecidos de organismos
QUESTÃO 76
após a morte.
Para cada litro de etanol produzido em uma E transformação do carbono-12 em carbono-14 ao
indústria de cana-de-açúcar são gerados cerca de 18 L longo dos anos.
de vinhaça que é utilizada na irrigação das plantações
de cana-de-açúcar, já que contém teores médios de
nutrientes N, P e K iguais a 357 mg/L, 60 mg/L e 2 034 mg/L,
respectivamente.
SILVA, M. A. S.; GRIEBELER, N. P.; BORGES, L. C. Uso de vinhaça e impactos nas
propriedades do solo e lençol freático. Revista Brasileira de Engenharia
Agrícola e Ambiental, n. 1, 2007 (adaptado).

Na produção de 27 000 L de etanol, a quantidade total


de fósforo, em kg, disponível na vinhaça será mais
próxima de
A 1.
B 29.
C 60.
D 170.
E 1 000.

CN - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 27


*ROSA75SAB28*
QUESTÃO 79

Os tensoativos são compostos capazes de interagir com substâncias polares e apolares. A parte iônica dos
tensoativos interage com substâncias polares, e a parte lipofílica interage com as apolares. A estrutura orgânica de um
tensoativo pode ser representada por:

CH2 CH2 CH2 CH2 CH2 CH2 CH2 CH2 C -


Fórmula estrutural
H 3C O do tensoativo
CH2 CH2 CH2 CH2 CH2 CH2 CH2 CH2

Representação
esquemática

Ao adicionar um tensoativo sobre a água, suas moléculas formam um arranjo ordenado.

Esse arranjo é representado esquematicamente por:

A Nível B Nível C Nível D Nível E Nível


da da da da da
água água água água água

QUESTÃO 80

Um experimento para comprovar a natureza ondulatória da radiação de micro-ondas foi realizado da seguinte
forma: anotou-se a frequência de operação de um forno de micro-ondas e, em seguida, retirou-se sua plataforma
giratória. No seu lugar, colocou-se uma travessa refratária com uma camada grossa de manteiga. Depois disso, o
forno foi ligado por alguns segundos. Ao se retirar a travessa refratária do forno, observou-se que havia três pontos
de manteiga derretida alinhados sobre toda a travessa. Parte da onda estacionária gerada no interior do forno é
ilustrada na figura.

I II III IV V

De acordo com a figura, que posições correspondem a dois pontos consecutivos da manteiga derretida?
A I e III
B IeV
C II e III
D II e IV
E II e V
CN - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 28
*ROSA75SAB29*
QUESTÃO 81
O trilho de ar é um dispositivo utilizado em laboratórios de física para analisar movimentos em que corpos de prova
(carrinhos) podem se mover com atrito desprezível. A figura ilustra um trilho horizontal com dois carrinhos (1 e 2) em
que se realiza um experimento para obter a massa do carrinho 2. No instante em que o carrinho 1, de massa 150,0 g,
passa a se mover com velocidade escalar constante, o carrinho 2 está em repouso. No momento em que o carrinho 1
se choca com o carrinho 2, ambos passam a se movimentar juntos com velocidade escalar constante. Os sensores
eletrônicos distribuídos ao longo do trilho determinam as posições e registram os instantes associados à passagem de
cada carrinho, gerando os dados do quadro.
sensor 1 sensor 2 sensor 3 sensor 4

carrinho 1 carrinho 2

Carrinho 1 Carrinho 2
Posição (cm) Instante (s) Posição (cm) Instante (s)
15,0 0,0 45,0 0,0
30,0 1,0 45,0 1,0
75,0 8,0 75,0 8,0
90,0 11,0 90,0 11,0

Com base nos dados experimentais, o valor da massa do carrinho 2 é igual a


A 50,0 g.
B 250,0 g.
C 300,0 g.
D 450,0 g.
E 600,0 g.

QUESTÃO 82
Após seu desgaste completo, os pneus podem ser queimados para a geração de energia. Dentre os gases gerados
na combustão completa da borracha vulcanizada, alguns são poluentes e provocam a chuva ácida. Para evitar que
escapem para a atmosfera, esses gases podem ser borbulhados em uma solução aquosa contendo uma substância
adequada. Considere as informações das substâncias listadas no quadro.

Substância Equilíbrio em solução aquosa Valor da constante de equilíbrio

Fenol C6H5OH + H2O→


← C6H5O + H3O
− + 1,3 × 10−10
Piridina C5H5N + H2O →
← C5H5NH+ + OH− 1,7 × 10−9
Metilamina CH3NH2 + H2O →
← CH3NH3+ + OH− 4,4 × 10−4
Hidrogenofosfato de potássio HPO42− + H2O →
← H2PO4− + OH− 2,8 × 10−2
Hidrogenosulfato de potássio HSO4− + H2O →
← SO42− + H3O+ 3,1 × 10−2
Dentre as substâncias listadas no quadro, aquela capaz de remover com maior eficiência os gases poluentes é o(a)
A fenol.
B piridina.
C metilamina.
D hidrogenofosfato de potássio.
E hidrogenosulfato de potássio.

CN - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 29


*ROSA75SAB30*
QUESTÃO 83 QUESTÃO 85
A lipofilia é um dos fatores fundamentais para o O Brasil possui um grande número de espécies
planejamento de um fármaco. Ela mede o grau de distintas entre animais, vegetais e microrganismos
afinidade que a substância tem com ambientes apolares, envoltos em uma imensa complexidade e distribuídas em
podendo ser avaliada por seu coeficiente de partição. uma grande variedade de ecossistemas.
SANDES, A. R. R.; BLASI, G. Biodiversidade e diversidade química e genética.
CH3 X Disponível em: http://novastecnologias.com.br. Acesso em: 22 set. 2015 (adaptado).

CH3
O incremento da variabilidade ocorre em razão da
H
permuta genética, a qual propicia a troca de segmentos
X = OH (Testosterona) entre cromátides não irmãs na meiose.
H H X=H (Composto 1)
X = CH3 (Composto 2) Essa troca de segmentos é determinante na
O A produção de indivíduos mais férteis.
NOGUEIRA, L. J.; MONTANARI, C. A.; DONNICI, C. L. Histórico da evolução da química medicinal B transmissão de novas características adquiridas.
e a importância da lipofilia: de Hipócrates e Galeno a Paracelsus e as contribuições de Overton e
de Hansch. Revista Virtual de Química, n. 3, 2009 (adaptado). C recombinação genética na formação dos gametas.
Em relação ao coeficiente de partição da testosterona, as D ocorrência de mutações somáticas nos descendentes.
lipofilias dos compostos 1 e 2 são, respectivamente, E variação do número de cromossomos característico
da espécie.
A menor e menor que a lipofilia da testosterona.
B menor e maior que a lipofilia da testosterona. QUESTÃO 86
C maior e menor que a lipofilia da testosterona.
D maior e maior que a lipofilia da testosterona. Num experimento, um professor deixa duas bandejas
de mesma massa, uma de plástico e outra de alumínio,
E menor e igual à lipofilia da testosterona.
sobre a mesa do laboratório. Após algumas horas, ele
pede aos alunos que avaliem a temperatura das duas
QUESTÃO 84 bandejas, usando para isso o tato. Seus alunos afirmam,
Uma invenção que significou um grande avanço categoricamente, que a bandeja de alumínio encontra-se
tecnológico na Antiguidade, a polia composta ou a associação numa temperatura mais baixa. Intrigado, ele propõe uma
de polias, é atribuída a Arquimedes (287 a.C. a 212 a.C.). segunda atividade, em que coloca um cubo de gelo sobre
O aparato consiste em associar uma série de polias cada uma das bandejas, que estão em equilíbrio térmico
móveis a uma polia fixa. A figura exemplifica um arranjo com o ambiente, e os questiona em qual delas a taxa de
possível para esse aparato. É relatado que Arquimedes derretimento do gelo será maior.
teria demonstrado para o rei Hierão um outro arranjo O aluno que responder corretamente ao questionamento
desse aparato, movendo sozinho, sobre a areia da praia, do professor dirá que o derretimento ocorrerá
um navio repleto de passageiros e cargas, algo que
seria impossível sem a participação de muitos homens. A mais rapidamente na bandeja de alumínio, pois
Suponha que a massa do navio era de 3 000 kg, que o ela tem uma maior condutividade térmica que a
coeficiente de atrito estático entre o navio e a areia era de plástico.
de 0,8 e que Arquimedes tenha puxado o navio com uma B mais rapidamente na bandeja de plástico, pois ela

força F , paralela à direção do movimento e de módulo tem inicialmente uma temperatura mais alta que a
igual a 400 N. Considere os fios e as polias ideais, a de alumínio.
aceleração da gravidade igual a 10 m/s2 e que a superfície C mais rapidamente na bandeja de plástico, pois ela tem
da praia é perfeitamente horizontal. uma maior capacidade térmica que a de alumínio.
D mais rapidamente na bandeja de alumínio, pois ela
tem um calor específico menor que a de plástico.
E com a mesma rapidez nas duas bandejas, pois
apresentarão a mesma variação de temperatura.
F
Disponível em: www.histedbr.fae.unicamp.br. Acesso em: 28 fev. 2013 (adaptado).

O número mínimo de polias móveis usadas, nessa


situação, por Arquimedes foi
A 3.
B 6.
C 7.
D 8.
E 10.
CN - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 30
*ROSA75SAB31*
QUESTÃO 87 QUESTÃO 89
A vegetação apresenta adaptações ao ambiente, Os ecossistemas degradados por intensa atividade
como plantas arbóreas e arbustivas com raízes que se agrícola apresentam, geralmente, diminuição de sua
expandem horizontalmente, permitindo forte ancoragem diversidade e perda de sua estabilidade. Nesse contexto,
no substrato lamacento; raízes que se expandem o uso integrado de árvores aos sistemas agrícolas
verticalmente, por causa da baixa oxigenação do (sistemas agroflorestais) pode cumprir um papel inovador
substrato; folhas que têm glândulas para eliminar o ao buscar a aceleração do processo sucessional e, ao
excesso de sais; folhas que podem apresentar cutícula mesmo tempo, uma produção escalonada e diversificada.
espessa para reduzir a perda de água por evaporação. Disponível em: saf.cnpgc.embrapa.br. Acesso em: 21 jan. 2012 (adaptado).

As características descritas referem-se a plantas Essa é uma estratégia de conciliação entre recuperação
adaptadas ao bioma: ambiental e produção agrícola, pois
A Cerrado. A substitui gradativamente as espécies cultiváveis por
B Pampas. espécies arbóreas.
C Pantanal. B intensifica a fertilização do solo com o uso de técnicas
D Manguezal. apropriadas e biocidas.
E Mata de Cocais. C promove maior diversidade de vida no solo com o
aumento da matéria orgânica.
QUESTÃO 88 D favorece a dispersão das sementes cultivadas pela
fauna residente nas áreas florestais.
Uma pessoa é responsável pela manutenção de uma E cria condições para o estabelecimento de espécies
sauna úmida. Todos os dias cumpre o mesmo ritual: colhe pioneiras com a diminuição da insolação sobre o solo.
folhas de capim-cidreira e algumas folhas de eucalipto.
Em seguida, coloca as folhas na saída do vapor da sauna,
QUESTÃO 90
aromatizando-a, conforme representado na figura.
Parede
Três lâmpadas idênticas foram ligadas no circuito
esquematizado. A bateria apresenta resistência interna
desprezível, e os fios possuem resistência nula.
Sauna úmida Um técnico fez uma análise do circuito para prever a
corrente elétrica nos pontos: A, B, C, D e E; e rotulou
essas correntes de IA, IB, IC, ID e IE, respectivamente.
Gerador de vapor
L1

Folhas C

L2

D
Saída do vapor
B L3
Qual processo de separação é responsável pela
aromatização promovida?
A Filtração simples.
B Destilação simples. A
E
C Extração por arraste.
D Sublimação fracionada.
E Decantação sólido-líquido. V
O técnico concluiu que as correntes que apresentam o
mesmo valor são
A IA = IE e IC = ID.
B IA = IB = IE e IC = ID.
C IA = IB, apenas.
D IA = IB = IE, apenas.
E IC = IB, apenas.

CN - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 31


*ROSA75SAB32*

CN - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 32


EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO
PROVA DE REDAÇÃO E DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
PROVA DE MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS

2º DIA
CADERNO

8
ROSA

A COR DA CAPA DO SEU CADERNO DE QUESTÕES É ROSA. MARQUE-A EM SEU CARTÃO-RESPOSTA.

ATENÇÃO: transcreva no espaço apropriado do seu CARTÃO-RESPOSTA,


com sua caligrafia usual, considerando as letras maiúsculas e minúsculas, a seguinte frase:

Despe-te dos ruídos e dos restos do dia.

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES: 3. Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas
5 opções. Apenas uma responde corretamente à questão.
1. Este CADERNO DE QUESTÕES contém a Proposta de
Redação e 90 questões numeradas de 91 a 180, dispostas 4. O tempo disponível para estas provas é de cinco horas e
da seguinte maneira: trinta minutos.
a) as questões de número 91 a 135 são relativas à área de
5. Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA.
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias;
Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE
b) as questões de número 136 a 180 são relativas à área de QUESTÕES não serão considerados na avaliação.
Matemática e suas Tecnologias.
ATENÇÃO: as questões de 91 a 95 são relativas à língua 6. Somente serão corrigidas as redações transcritas na FOLHA
estrangeira. Você deverá responder apenas às questões DE REDAÇÃO.
relativas à língua estrangeira (inglês ou espanhol) escolhida
7. Quando terminar as provas, acene para chamar o aplicador
no ato de sua inscrição.
e entregue este CADERNO DE QUESTÕES e o CARTÃO-
2. Confira se o seu CADERNO DE QUESTÕES contém a RESPOSTA/FOLHA DE REDAÇÃO.
quantidade de questões e se essas questões estão na ordem
mencionada na instrução anterior. Caso o caderno esteja 8. Você poderá deixar o local de prova somente após decorridas
incompleto, tenha defeito ou apresente qualquer divergência, duas horas do início da aplicação e poderá levar seu
comunique ao aplicador da sala para que ele tome as CADERNO DE QUESTÕES ao deixar em definitivo a sala de
providências cabíveis. prova nos 30 minutos que antecedem o término das provas.

Ministério
da Educação *rosa25dom1*
*ROSA25DOM2*
INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO
• O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
• O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
• A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas
desconsiderado para efeito de correção.
Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:
• tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “texto insuficiente”.
• fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo.
• apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos.
• apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto.

TEXTOS MOTIVADORES
TEXTO I
Em consonância com a Constituição da República Federativa do Brasil e com toda a legislação que assegura a
liberdade de crença religiosa às pessoas, além de proteção e respeito às manifestações religiosas, a laicidade do
Estado deve ser buscada, afastando a possibilidade de interferência de correntes religiosas em matérias sociais,
políticas, culturais etc.
Disponível em: www.mprj.mp.br. Acesso em: 21 maio 2016 (fragmento).

TEXTO II
O direito de criticar dogmas e encaminhamentos é assegurado como liberdade de expressão, mas atitudes
agressivas, ofensas e tratamento diferenciado a alguém em função de crença ou de não ter religião são crimes
inafiançáveis e imprescritíveis.
STECK, J. Intolerância religiosa é crime de ódio e fere a dignidade. Jornal do Senado. Acesso em: 21 maio 2016 (fragmento).
TEXTO III
CAPÍTULO I
Dos Crimes Contra o Sentimento Religioso
Ultraje a culto e impedimento ou perturbação de ato a ele relativo
Art. 208 - Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar
cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso:
Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa.
Parágrafo único - Se há emprego de violência, a pena é aumentada de um terço, sem prejuízo da correspondente
à violência.
BRASIL. Código Penal. Disponível em: www.planalto.gov.br. Acesso em: 21 maio 2016 (fragmento).
TEXTO IV
Intolerância Religiosa no Brasil
Fiéis de religiões afro-brasileiras são as principais vítimas de discriminação
Número de denúncias por religião (2011 a 2014*)
Afro-brasileira 75
Evangélica 58
1 213
denúncia a denúncias com
cada 3 dias religião não informada
Espírita 27

Católica 22

Ateus 8

Judaica 6 20% 12%


dos episódios dos episódios
relatados em 2013 relatados até jul. 2014
Islâmica 5 envolveram
envolveram
violência física violência física
Outras 15
*Até jul. 2014 Fonte: Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República
Disponível em: www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 31 maio 2016 (adaptado).

Proposta de Redação
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua
formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema
“Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite
os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa
de seu ponto de vista.
LC - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 2
*ROSA25DOM3*
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS ink contains 10,000 to 30,000 cells. The focus of much of
TECNOLOGIAS this research is the eventual production of tailored tissues
suitable for surgery, like living Band-Aids, which could be
Questões de 91 a 135 printed on the inkjet.
Questões de 91 a 95 (opção inglês) However, it is still nearly impossible to effectively
replicate nature’s ingenious patterns on a home office
QUESTÃO 91 accessory. Consider that the liver is a series of globules,
the kidney a set of pyramids. Those kinds of structures
demand 3D printers that can build them up, layer by
layer. At the moment, skin and other flat tissues are most
promising for the inkjet.
Disponível em: http://discovermagazine.com. Acesso em: 2 dez. 2012.

O texto relata perspectivas no campo da tecnologia


para cirurgias em geral, e a mais promissora para este
momento enfoca o(a)
A uso de um produto natural com milhares de células
para reparar tecidos humanos.
B criação de uma impressora especial para traçar
mapas cirúrgicos detalhados.
C desenvolvimento de uma tinta para produzir pele e
tecidos humanos finos.
D reprodução de células em 3D para ajudar nas cirurgias
de recuperação dos rins.
E extração de glóbulos do fígado para serem
reproduzidos em laboratório.
Disponível em: www.ct.gov. Acesso em: 30 jul. 2012 (adaptado).
QUESTÃO 94
Orientações à população são encontradas também em Italian university switches to English
sites oficiais. Ao clicar no endereço eletrônico mencionado
no cartaz disponível na internet, o leitor tem acesso aos(às) By Sean Coughlan, BBC News education correspondent
A ações do governo local referentes a calamidades. 16 May 2012 Last updated at 09:49 GMT
B relatos de sobreviventes em tragédias marcantes. Milan is crowded with Italian icons, which makes
C tipos de desastres naturais possíveis de acontecer. it even more of a cultural earthquake that one of Italy’s
D informações sobre acidentes ocorridos em Connecticut. leading universities — the Politecnico di Milano — is
E medidas de emergência a serem tomadas em catástrofes. going to switch to the English language. The university
QUESTÃO 92 has announced that from 2014 most of its degree courses
— including all its graduate courses — will be taught and
Ebony and ivory
assessed entirely in English rather than Italian.
Ebony and ivory live together in perfect harmony
Side by side on my piano keyboard, oh Lord, why don’t we? The waters of globalisation are rising around higher
We all know that people are the same wherever we go education — and the university believes that if it remains
There is good and bad in ev’ryone, Italian-speaking it risks isolation and will be unable to
We learn to live, we learn to give compete as an international institution. “We strongly believe
Each other what we need to survive together alive our classes should be international classes — and the only
McCARTNEY, P. Disponível em: www.paulmccartney.com. Acesso em: 30 maio 2016. way to have international classes is to use the English
Em diferentes épocas e lugares, compositores têm language”, says the university’s rector, Giovanni Azzone.
utilizado seu espaço de produção musical para expressar COUGHLAN, S. Disponível em: www.bbc.co.uk. Acesso em: 31 jul. 2012.
e problematizar perspectivas de mundo. Paul McCartney, As línguas têm um papel importante na comunicação entre
na letra dessa canção, defende pessoas de diferentes culturas. Diante do movimento de
A o aprendizado compartilhado. internacionalização no ensino superior, a universidade
B a necessidade de donativos. Politecnico di Milano decidiu
C as manifestações culturais.
A elaborar exames em língua inglesa para o ingresso
D o bem em relação ao mal. na universidade.
E o respeito étnico. B ampliar a oferta de vagas na graduação para alunos
QUESTÃO 93 estrangeiros.
C investir na divulgação da universidade no mercado
Frankentissue: printable cell technology internacional.
In November, researchers from the University of D substituir a língua nacional para se inserir no contexto
Wollongong in Australia announced a new bio-ink that is a da globalização.
step toward really printing living human tissue on an inkjet E estabelecer metas para melhorar a qualidade do
printer. It is like printing tissue dot-by-dot. A drop of bio- ensino de italiano.
LC - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 3
*ROSA25DOM4*
QUESTÃO 95 QUESTÃO 92
BOGOF is used as a noun as in ‘There are some great
bogofs on at the supermarket’ or an adjective, usually with
a word such as ‘offer’ or ‘deal’ — ‘there are some great
bogof offers in store’.
When you combine the first letters of the words in
a phrase or the name of an organisation, you have an
acronym. Acronyms are spoken as a word so NATO (North
Atlantic Treaty Organisation) is not pronounced N-A-T-O.
We say NATO. Bogof, when said out loud, is quite comical
for a native speaker, as it sounds like an insult, ‘Bog off!’
meaning go away, leave me alone, slightly childish and a
little old-fashioned.
BOGOF is the best-known of the supermarket
marketing strategies. The concept was first imported from
the USA during the 1970s recession, when food prices
were very high. It came back into fashion in the late 1990s,
led by big supermarket chains trying to gain a competitive ACCIÓN POÉTICA LIMA. Disponível em: https://twitter.com. Acesso em: 30 maio 2016.
advantage over each other. Consumers were attracted by Nesse grafite, realizado por um grupo que faz intervenções
the idea that they could get something for nothing. Who artísticas na cidade de Lima, há um jogo de palavras com
could possibly say ‘no’? o verbo “poner”. Na primeira ocorrência, o verbo equivale
Disponível em: www.bbc.co.uk. Acesso em: 2 ago. 2012 (adaptado).
a “vestir uma roupa”, já na segunda, indica
Considerando-se as informações do texto, a expressão
“bogof” é usada para A início de ação.
A anunciar mercadorias em promoção. B mudança de estado.
B pedir para uma pessoa se retirar. C conclusão de ideia.
C comprar produtos fora de moda.
D simultaneidade de fatos.
D indicar recessão na economia.
E chamar alguém em voz alta. E continuidade de processo.

QUESTÃO 93
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS Inestabilidad estable
TECNOLOGIAS
Los que llevan toda la vida esforzándose por conseguir
Questões de 91 a 135 un pensamiento estable, con suficiente solidez como para
Questões de 91 a 95 (opção espanhol) evitar que la incertidumbre se apodere de sus habilidades,
todas esas lecciones sobre cómo asegurarse el porvenir,
QUESTÃO 91 aquellos que nos aconsejaban que nos dejáramos de
bagatelas poéticas y encontráramos un trabajo fijo y
Agua
etcétera, abuelos, padres, maestros, suegros, bancos y
al soñar que un cántaro seguradoras, nos estaban dando gato por liebre.
en la cabeza acarreas,
será éxito y triunfo lo que tú veas. Y el mundo, este mundo que nos han creado, que
Bañarse en un río al tocarlo en la pantalla creemos estar transformando a
donde el agua escalda, medida de nuestro deseo, nos está modelando según
es augurio de enemigos un coeficiente de rentabilidad, nos está licuando para
y de cuchillo en la espalda. integrarnos a su metabolismo reflejo.
Bañarse en un río de agua puerca, FERNÁNDEZ ROJANO, G. Disponível em: http://diariojaen.es. Acesso em: 23 maio 2012.
es perder a alguien cerca. O título do texto antecipa a opinião do autor pelo uso de
ORTIZ, A.; FLORES FARFÁN, J. A. Sueños mexicanos. México: Artes de México, 2012.
dois termos contraditórios que expressam o sentido de
O poema retoma elementos da cultura popular A competitividade e busca do lucro, que caracterizam a
mexicana que refletem um dos aspectos que a constitui, sociedade contemporânea.
caracterizado pela
B busca de estabilidade financeira e emocional, que
A percepção dos perigos de banhar-se em rios de marca o mundo atual.
águas poluídas.
C negação dos valores defendidos pelas gerações
B crença na relevância dos sonhos como premonições anteriores em relação ao trabalho.
ou conselhos.
C necessidade de resgate da tradição de carregar água D necessidade de realização pessoal e profissional no
em cântaros. sistema vigente.
D exaltação da importância da preservação da água. E permanência da inconstância em uma sociedade
E cautela no trato com inimigos e pessoas traiçoeiras. marcada por contínuas mudanças.

LC - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 4


*ROSA25DOM5*
QUESTÃO 94 “Es una de cal y otra de arena, es querer quedar bien
con Dios y con el diablo”, resumió la presidenta de Abuelas,
Preámbulo a las instrucciones para dar cuerda al reloj
Estela Carlotto, su primera impresión de la resolución
Piensa en esto: cuando te regalan un reloj te regalan que firmaron Guillermo Yacobucci, Luis García y Raúl
un pequeño infierno florido, una cadena de rosas, un Madueño. Aun así la evaluó como “un paso importante”
calabozo de aire. No te dan solamente el reloj, que los porque determina que “sí o sí la extracción de sangre o
cumplas muy felices y esperamos que te dure porque es de elementos que contengan ADN debe proceder”. “Lo
de buena marca, suizo con áncora de rubíes; no te regalan que nos cayó mal”, acotó, es “la limitación” temporal
solamente ese menudo picapedrero que te atarás a la que permitirá que la comparación se haga sólo con un
grupo de familias. “Seguimos con la historia de que acá
muñeca y pasearás contigo. Te regalan — no lo saben, lo
hay de primera y de segunda. ¿Por qué todos los demás
terrible es que no lo saben —, te regalan un nuevo pedazo
casos siempre se han comparado con el Banco (de Datos
frágil y precario de ti mismo, algo que es tuyo pero no es Genéticos) completo y en éste no?”, se preguntó.
tu cuerpo, que hay que atar a tu cuerpo con su correa HAUSER, I. Disponível em: www.pagina12.com.ar. Acesso em: 30 maio 2016.
como un bracito desesperado colgándose de tu muñeca.
Nessa notícia, publicada no jornal argentino Página 12,
Te regalan la necesidad de darle cuerda todos los días, la citam-se comentários de Estela Carlotto, presidente da
obligación de darle cuerda para que siga siendo un reloj; associação Abuelas de Plaza de Mayo, com relação a
te regalan la obsesión de atender a la hora exacta en las uma decisão do tribunal argentino. No contexto da fala,
vitrinas de las joyerías, en el anuncio por la radio, en el a expressão “una de cal y otra de arena” é utilizada para
servicio telefónico. Te regalan el miedo de perderlo, de que A referir-se ao fato de a decisão judicial não implicar a
te lo roben, de que se te caiga al suelo y se rompa. Te sua imediata aplicação.
regalan su marca, y la seguridad de que es una marca B destacar a inevitável execução da sentença.
mejor que las otras, te regalan la tendencia de comparar tu C ironizar a parcialidade da Justiça nessa ação.
reloj con los demás relojes. No te regalan un reloj, tú eres D criticar a coleta compulsória do material genético.
el regalado, a ti te ofrecen para el cumpleaños del reloj. E enfatizar a determinação judicial como algo consolidado.
CORTÁZAR, J. Historias de cronopios y de famas. Buenos Aires: Sudamericana, 1963 (fragmento).

Nesse texto, Júlio Cortázar transforma pequenas ações


cotidianas em criação literária,
A denunciando a má qualidade dos relógios modernos Questões de 96 a 135
em relação aos antigos.
QUESTÃO 96
B apresentando possibilidades de sermos presenteados
com um relógio. Ler não é decifrar, como num jogo de adivinhações,
C convidando o leitor a refletir sobre a coisificação do o sentido de um texto. É, a partir do texto, ser capaz de
ser humano. atribuir-lhe significado, conseguir relacioná-lo a todos os
D desafiando o leitor a pensar sobre a efemeridade outros textos significativos para cada um, reconhecer
do tempo. nele o tipo de leitura que o seu autor pretendia e, dono da
E criticando o leitor por ignorar os malefícios do relógio. própria vontade, entregar-se a essa leitura, ou rebelar-se
contra ela, propondo uma outra não prevista.
QUESTÃO 95
LAJOLO, M. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo: Ática, 1993.
La Sala II de la Cámara de Casación Penal ordenó
que Marcela y Felipe Noble Herrera, los hijos adoptivos Nesse texto, a autora apresenta reflexões sobre o processo
de la dueña de Clarín, se sometan “a la extracción directa, de produção de sentidos, valendo-se da metalinguagem.
con o sin consentimiento, de mínimas muestras de Essa função da linguagem torna-se evidente pelo fato de
sangre, saliva, piel, cabello u otras muestras biológicas” o texto
que les pertenezcan de “manera indubitable” para poder A ressaltar a importância da intertextualidade.
determinar si son hijos de desaparecidos. El tribunal, así,
B propor leituras diferentes das previsíveis.
hizo lugar a un reclamo de las Abuelas de Plaza de Mayo
y movió un casillero una causa judicial que ya lleva diez C apresentar o ponto de vista da autora.
años de indefinición. Sin embargo, simultáneamente, fijó D discorrer sobre o ato de leitura.
un límite y sólo habilitó la comparación de los perfiles
E focar a participação do leitor.
genéticos de los jóvenes con el ADN de las familias de
personas “detenidas o desaparecidas con certeza” hasta
el 13 de mayo de 1976, en el caso de Marcela, y hasta el
7 de julio del mismo año en el de Felipe. La obtención del
material genético no será inmediata, ya que algunas de las
partes apelarán y el tema inevitablemente desembocará
a la Corte Suprema, que tendrá la palabra final sobre la
discusión de fondo.
LC - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 5
*ROSA25DOM6*
QUESTÃO 97 Cumpre destacar que apesar de o sangue doado
ser testado para as doenças transmissíveis conhecidas
Antiode
no momento, existe um período chamado de janela
Poesia, não será esse imunológica em que um doador contaminado por um
o sentido em que determinado vírus pode transmitir a doença através do
ainda te escrevo:
seu sangue.
flor! (Te escrevo:
DA SUA HONESTIDADE DEPENDE A VIDA DE
flor! Não uma
flor, nem aquela QUEM VAI RECEBER SEU SANGUE.
Disponível em: www.prosangue.sp.gov.br. Acesso em: 24 abr. 2015 (adaptado).
flor-virtude — em
disfarçados urinóis). Nessa campanha, as informações apresentadas têm
Flor é a palavra como objetivo principal
flor; verso inscrito A conscientizar o doador de sua corresponsabilidade
no verso, como as pela qualidade do sangue.
manhãs no tempo. B garantir a segurança de pessoas de grupos de risco
Flor é o salto durante a doação de sangue.
da ave para o voo: C esclarecer o público sobre a segurança do processo
o salto fora do sono de captação do sangue.
quando seu tecido
D alertar os doadores sobre as dificuldades enfrentadas
se rompe; é uma explosão
posta a funcionar, na coleta de sangue.
como uma máquina, E ampliar o número de doadores para manter o banco
uma jarra de flores. de sangue.
MELO NETO, J. C. Psicologia da composição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997 (fragmento).
QUESTÃO 99
A poesia é marcada pela recriação do objeto por TEXTO I
meio da linguagem, sem necessariamente explicá-lo.
Nesse fragmento de João Cabral de Melo Neto, poeta Entrevistadora — eu vou conversar aqui com a professora
da geração de 1945, o sujeito lírico propõe a recriação A. D. ... o português então não é uma língua difícil?
poética de Professora — olha se você parte do princípio… que
A uma palavra, a partir de imagens com as quais a língua portuguesa não é só regras gramaticais… não
ela pode ser comparada, a fim de assumir novos se você se apaixona pela língua que você… já domina
significados. que você já fala ao chegar na escola se o teu professor
B um urinol, em referência às artes visuais ligadas às cativa você a ler obras da literatura… obras da/ dos meios
vanguardas do início do século XX. de comunicação… se você tem acesso a revistas… é... a
C uma ave, que compõe, com seus movimentos, uma livros didáticos… a... livros de literatura o mais formal o e/
imagem historicamente ligada à palavra poética. o difícil é porque a escola transforma como eu já disse as
D uma máquina, levando em consideração a relevância aulas de língua portuguesa em análises gramaticais.
do discurso técnico-científico pós-Revolução Industrial. TEXTO II
E um tecido, visto que sua composição depende de
elementos intrínsecos ao eu lírico. Entrevistadora — Vou conversar com a professora A. D.
O português é uma língua difícil?
QUESTÃO 98
Professora — Não, se você parte do princípio que a
Qual é a segurança do sangue? língua portuguesa não é só regras gramaticais. Ao chegar
Para que o sangue esteja disponível para aqueles à escola, o aluno já domina e fala a língua. Se o professor
que necessitam, os indivíduos saudáveis devem criar o motivá-lo a ler obras literárias, e se tem acesso a revistas,
hábito de doar sangue e encorajar amigos e familiares a livros didáticos, você se apaixona pela língua. O que
saudáveis a praticarem o mesmo ato. torna difícil é que a escola transforma as aulas de língua
A prática de selecionar criteriosamente os doadores, portuguesa em análises gramaticais.
bem como as rígidas normas aplicadas para testar, MARCUSCHI, L. A. Da fala para a escrita: atividades de retextualização.
transportar, estocar e transfundir o sangue doado São Paulo: Cortez, 2001 (adaptado).

fizeram dele um produto muito mais seguro do que já foi O Texto I é a transcrição de uma entrevista concedida
anteriormente. por uma professora de português a um programa de
Apenas pessoas saudáveis e que não sejam de risco rádio. O Texto II é a adaptação dessa entrevista para a
para adquirir doenças infecciosas transmissíveis pelo modalidade escrita. Em comum, esses textos
sangue, como hepatites B e C, HIV, sífilis e Chagas, A apresentam ocorrências de hesitações e reformulações.
podem doar sangue.
B são modelos de emprego de regras gramaticais.
Se você acha que sua saúde ou comportamento pode
colocar em risco a vida de quem for receber seu sangue, C são exemplos de uso não planejado da língua.
ou tem a real intenção de apenas realizar o teste para o D apresentam marcas da linguagem literária.
vírus HIV, NÃO DOE SANGUE. E são amostras do português culto urbano.

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*ROSA25DOM7*
QUESTÃO 100 O texto permite relacionar uma prática corporal com uma
O filme Menina de ouro conta a história de Maggie visão ampliada de saúde. O fator que possibilita identificar
Fitzgerald, uma garçonete de 31 anos que vive sozinha essa perspectiva é o(a)
em condições humildes e sonha em se tornar uma A aspecto nutricional.
boxeadora profissional treinada por Frankie Dunn.
Em uma cena, assim que o treinador atravessa a B condição financeira.
porta do corredor onde ela se encontra, Maggie o aborda C prevenção de lesões.
e, a caminho da saída, pergunta a ele se está interessado
D treinamento esportivo.
em treiná-la. Frankie responde: “Eu não treino garotas”.
Após essa fala, ele vira as costas e vai embora. Aqui, E acompanhamento psicológico.
percebemos, em Frankie, um comportamento ancorado
na representação de que boxe é esporte de homem e, QUESTÃO 102
em Maggie, a superação da concepção de que os ringues É possível considerar as modalidades esportivas
são tradicionalmente masculinos. coletivas dentro de uma mesma lógica, pois possuem uma
Historicamente construída, a feminilidade dominante estrutura comum: seis princípios operacionais divididos
atribui a submissão, a fragilidade e a passividade a uma em dois grupos, o ataque e a defesa. Os três princípios
“natureza feminina”. Numa concepção hegemônica dos operacionais de ataque são: conservação individual
gêneros, feminilidades e masculinidades encontram-se
em extremidades opostas. e coletiva da bola, progressão da equipe com a posse
No entanto, algumas mulheres, indiferentes às da bola em direção ao alvo adversário e finalização da
convenções sociais, sentem-se seduzidas e desafiadas jogada, visando a obtenção de ponto. Os três princípios
a aderirem à prática das modalidades consideradas operacionais da defesa são: recuperação da bola,
masculinas. É o que observamos em Maggie, que se impedimento do avanço da equipe contrária com a posse
mostra determinada e insiste em seu objetivo de ser da bola e proteção do alvo para impedir a finalização da
treinada por Frankie. equipe adversária.
FERNANDES, V.; MOURÃO, L. Menina de ouro e a representação de feminilidades plurais.
DAOLIO, J. Jogos esportivos coletivos: dos princípios operacionais aos gestos técnicos —
Movimento, n. 4, out.-dez. 2014 (adaptado).
modelo pendular a partir das ideias de Claude Bayer. Revista Brasileira
A inserção da personagem Maggie na prática corporal de Ciência e Movimento, out. 2002 (adaptado).

do boxe indica a possibilidade da construção de uma Considerando os princípios expostos no texto, o drible no
feminilidade marcada pela handebol caracteriza o princípio de
A adequação da mulher a uma modalidade esportiva
A recuperação da bola.
alinhada a seu gênero.
B valorização de comportamentos e atitudes B progressão da equipe.
normalmente associados à mulher. C finalização da jogada.
C transposição de limites impostos à mulher num D proteção do próprio alvo.
espaço de predomínio masculino.
E impedimento do avanço adversário.
D aceitação de padrões sociais acerca da participação
da mulher nas lutas corporais. QUESTÃO 103
E naturalização de barreiras socioculturais responsáveis
BONS DIAS!
pela exclusão da mulher no boxe.
14 de junho de 1889
QUESTÃO 101
Ó doce, ó longa, ó inexprimível melancolia dos
Entrevista com Terezinha Guilhermina jornais velhos! Conhece-se um homem diante de um
Terezinha Guilhermina é uma das atletas mais
deles. Pessoa que não sentir alguma coisa ao ler folhas
premiadas da história paraolímpica do Brasil e um dos
principais nomes do atletismo mundial. Está no Guinness de meio século, bem pode crer que não terá nunca uma
Book de 2013/2014 como a “cega” mais rápida do mundo. das mais profundas sensações da vida, — igual ou quase
Observatório: Quais os desafios você teve que igual à que dá a vista das ruínas de uma civilização. Não
superar para se consagrar como atleta profissional? é a saudade piegas, mas a recomposição do extinto, a
Terezinha Guilhermina: Considero a ausência de revivescência do passado.
recursos financeiros, nos três primeiros anos da minha ASSIS, M. Bons dias! (Crônicas 1888-1889). Campinas: Editora da Unicamp;
carreira, como meu principal desafio. A falta de um atleta- São Paulo: Hucitec, 1990.
guia, para me auxiliar nos treinamentos, me obrigava
a treinar sozinha e, por não enxergar bem, acabava O jornal impresso é parte integrante do que hoje
sofrendo alguns acidentes como trombadas e quedas. se compreende por tecnologias de informação e
Observatório: Como está a preparação para os comunicação. Nesse texto, o jornal é reconhecido como
Jogos Paraolímpicos de 2016? A objeto de devoção pessoal.
Terezinha Guilhermina: Estou trabalhando B elemento de afirmação da cultura.
intensamente, com vistas a chegar lá bem melhor do que
estive em Londres. E, por isso, posso me dedicar a treinos C instrumento de reconstrução da memória.
diários, trabalhos preventivos de lesões e acompanhamento D ferramenta de investigação do ser humano.
psicológico e nutricional da melhor qualidade.
Revista do Observatório Brasil de Igualdade de Gênero, n. 6, dez. 2014 (adaptado).
E veículo de produção de fatos da realidade.

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*ROSA25DOM8*
QUESTÃO 104 MAIS UMA VEZ, CANSADO, DESISTE.) Bem, como eu
TEXTO I ia dizendo, pra viver bem com a solidão temos de ser
proprietários dela e não inquilinos, me entende? Quem
é inquilino da solidão não passa de um abandonado.
É isso aí.
ZORZETTI, H. Lições de motim. Goiânia: Kelps, 2010 (adaptado).

Nesse trecho, o que caracteriza Lições de motim como


texto teatral?
A O tom melancólico presente na cena.
B As perguntas retóricas da personagem.
C A interferência do narrador no desfecho da cena.
D O uso de rubricas para construir a ação dramática.
E As analogias sobre a solidão feitas pela personagem.
BACON, F. Três estudos para um autorretrato. Óleo sobre tela, 37,5 x 31,8 cm (cada), 1974.
Disponível em: www.metmuseum.org. Acesso em: 30 maio 2016.
QUESTÃO 106
TEXTO II A obra de Túlio Piva poderia ser objeto de estudo nos
bancos escolares, ao lado de Noel, Ataulfo e Lupicínio.
Tenho um rosto lacerado por rugas secas e profundas, Se o criador optou por permanecer em sua querência
sulcos na pele. Não é um rosto desfeito, como acontece — Santiago, e depois Porto Alegre, a obra alçou voos
com pessoas de traços delicados, o contorno é o mesmo mais altos, com passagens na Rússia, Estados Unidos e
mas a matéria foi destruída. Tenho um rosto destruído. Venezuela. Tem que ter mulata, seu samba maior, é coisa
DURAS, M. O amante. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985. de craque. Um retrato feito de ritmo e poesia, uma ode ao
Na imagem e no texto do romance de Marguerite gênero que amou desde sempre. E o paradoxo: misto de
Duras, os dois autorretratos apontam para o modo de gaúcho e italiano, nascido na fronteira com a Argentina,
representação da subjetividade moderna. Na pintura falando de samba, morro e mulata, com categoria. E que
e na literatura modernas, o rosto humano deforma-se, categoria! Uma batida de violão que fez história. O tango
destrói-se ou fragmenta-se em razão transmudado em samba.
RAMIREZ, H.; PIVA, R. (Org.). Túlio Piva: pra ser samba brasileiro.
A da adesão à estética do grotesco, herdada do Porto Alegre: Programa Petrobras Cultural, 2005 (adaptado).
romantismo europeu, que trouxe novas possibilidades
O texto é um trecho da crítica musical sobre a obra de
de representação.
Túlio Piva. Para enfatizar a qualidade do artista, usou-se
B das catástrofes que assolaram o século XX e da como recurso argumentativo o(a)
descoberta de uma realidade psíquica pela psicanálise.
A contraste entre o local de nascimento e a escolha
C da opção em demonstrarem oposição aos limites pelo gênero samba.
estéticos da revolução permanente trazida pela
B exemplo de temáticas gaúchas abordadas nas letras
arte moderna.
de sambas.
D do posicionamento do artista do século XX contra a
C alusão a gêneros musicais brasileiros e argentinos.
negação do passado, que se torna prática dominante
na sociedade burguesa. D comparação entre sambistas de diferentes regiões.
E da intenção de garantir uma forma de criar obras E aproximação entre a cultura brasileira e a argentina.
de arte independentes da matéria presente em sua QUESTÃO 107
história pessoal.
L.J.C.
QUESTÃO 105 — 5 tiros?
Lições de motim — É.
— Brincando de pegador?
DONA COTINHA — É claro! Só gosta de solidão quem
— É. O PM pensou que…
nasceu pra ser solitário. Só o solitário gosta de solidão.
— Hoje?
Quem vive só e não gosta da solidão não é um solitário, — Cedinho.
é só um desacompanhado. (A reflexão escorrega lá COELHO, M. In: FREIRE, M. (Org.). Os cem menores contos brasileiros do século.
pro fundo da alma.) Solidão é vocação, besta de quem São Paulo: Ateliê Editorial, 2004.
pensa que é sina. Por isso, tem de ser valorizada. E não Os sinais de pontuação são elementos com importantes
é qualquer um que pode ser solitário, não. Ah, mas não funções para a progressão temática. Nesse miniconto,
é mesmo! É preciso ter competência pra isso. (De súbito, as reticências foram utilizadas para indicar
pedagógica, volta-se para o homem.) É como poesia, A uma fala hesitante.
sabe, moço? Tem de ser recitada em voz alta, que é pra
B uma informação implícita.
gente sentir o gosto. (FAZ UMA PAUSA.) Você gosta de
poesia? (O HOMEM TORNA A SE DEBATER. A VELHA C uma situação incoerente.
INTERROMPE O DISCURSO E VOLTA A LHE DAR AS D a eliminação de uma ideia.
COSTAS, COMO SEMPRE, IMPASSÍVEL. O HOMEM, E a interrupção de uma ação.
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*ROSA25DOM9*
QUESTÃO 108 QUESTÃO 110
De domingo
— Outrossim…
— O quê?
— O que o quê?
— O que você disse.
— Outrossim?
— É.
— O que é que tem?
— Nada. Só achei engraçado.
— Não vejo a graça.
— Você vai concordar que não é uma palavra de todos os dias.
— Ah, não é. Aliás, eu só uso domingo.
— Se bem que parece mais uma palavra de segunda-feira.
— Não. Palavra de segunda-feira é “óbice”.
— “Ônus”.
— “Ônus” também. “Desiderato”. “Resquício”. Espetáculo Romeu e Julieta, Grupo Galpão.
— “Resquício” é de domingo. GUTO MUNIZ. Disponível em: www.focoincena.com.br. Acesso em: 30 maio 2016.
— Não, não. Segunda. No máximo terça.
— Mas “outrossim”, francamente... A principal razão pela qual se infere que o espetáculo
— Qual o problema? retratado na fotografia é uma manifestação do teatro de
— Retira o “outrossim”. rua é o fato de
— Não retiro. É uma ótima palavra. Aliás é uma palavra difícil A dispensar o edifício teatral para a sua realização.
de usar. Não é qualquer um que usa “outrossim”. B utilizar figurinos com adereços cômicos.
VERISSIMO, L. F. Comédias da vida privada. Porto Alegre: L&PM, 1996 (fragmento).
C empregar elementos circenses na atuação.
No texto, há uma discussão sobre o uso de algumas
palavras da língua portuguesa. Esse uso promove o(a) D excluir o uso de cenário na ambientação.
A marcação temporal, evidenciada pela presença de E negar o uso de iluminação artificial.
palavras indicativas dos dias da semana. QUESTÃO 111
B tom humorístico, ocasionado pela ocorrência de
palavras empregadas em contextos formais. O humor e a língua
C caracterização da identidade linguística dos Há algum tempo, venho estudando as piadas, com
interlocutores, percebida pela recorrência de ênfase em sua constituição linguística. Por isso, embora a
palavras regionais.
afirmação a seguir possa parecer surpreendente, creio que
D distanciamento entre os interlocutores, provocado posso garantir que se trata de uma verdade quase banal:
pelo emprego de palavras com significados pouco
conhecidos. as piadas fornecem simultaneamente um dos melhores
E inadequação vocabular, demonstrada pela seleção retratos dos valores e problemas de uma sociedade, por
de palavras desconhecidas por parte de um dos um lado, e uma coleção de fatos e dados impressionantes
interlocutores do diálogo. para quem quer saber o que é e como funciona uma
língua, por outro. Se se quiser descobrir os problemas com
QUESTÃO 109
os quais uma sociedade se debate, uma coleção de piadas
Receita fornecerá excelente pista: sexualidade, etnia/raça e outras
Tome-se um poeta não cansado, diferenças, instituições (igreja, escola, casamento, política),
Uma nuvem de sonho e uma flor, morte, tudo isso está sempre presente nas piadas que
Três gotas de tristeza, um tom dourado, circulam anonimamente e que são ouvidas e contadas por
Uma veia sangrando de pavor. todo mundo em todo o mundo. Os antropólogos ainda não
Quando a massa já ferve e se retorce prestaram a devida atenção a esse material, que poderia
Deita-se a luz dum corpo de mulher, substituir com vantagem muitas entrevistas e pesquisas
Duma pitada de morte se reforce, participantes. Saberemos mais a quantas andam o
Que um amor de poeta assim requer. machismo e o racismo, por exemplo, se pesquisarmos
SARAMAGO, J. Os poemas possíveis. Alfragide: Caminho, 1997.
uma coleção de piadas do que qualquer outro corpus.
Os gêneros textuais caracterizam-se por serem POSSENTI, S. Ciência Hoje, n. 176, out. 2001 (adaptado).
relativamente estáveis e podem reconfigurar-se em
função do propósito comunicativo. Esse texto constitui A piada é um gênero textual que figura entre os mais
uma mescla de gêneros, pois recorrentes na cultura brasileira, sobretudo na tradição
A introduz procedimentos prescritivos na composição oral. Nessa reflexão, a piada é enfatizada por
do poema. A sua função humorística.
B explicita as etapas essenciais à preparação de uma B sua ocorrência universal.
receita.
C sua diversidade temática.
C explora elementos temáticos presentes em uma receita.
D apresenta organização estrutural típica de um poema. D seu papel como veículo de preconceitos.
E utiliza linguagem figurada na construção do poema. E seu potencial como objeto de investigação.
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*ROSA25DOM10*
QUESTÃO 112 QUESTÃO 114
O nome do inseto pirilampo (vaga-lume) tem uma Você pode não acreditar
interessante certidão de nascimento. De repente, no
fim do século XVII, os poetas de Lisboa repararam que Você pode não acreditar: mas houve um tempo em
não podiam cantar o inseto luminoso, apesar de ele que os leiteiros deixavam as garrafinhas de leite do lado
ser um manancial de metáforas, pois possuía um nome de fora das casas, seja ao pé da porta, seja na janela.
“indecoroso” que não podia ser “usado em papéis sérios”: A gente ia de uniforme azul e branco para o grupo,
caga-lume. Foi então que o dicionarista Raphael Bluteau de manhãzinha, passava pelas casas e não ocorria que
inventou a nova palavra, pirilampo, a partir do grego pyr, alguém pudesse roubar aquilo.
significando ‘fogo’, e lampas, ‘candeia’. Você pode não acreditar: mas houve um tempo em
FERREIRA, M. B. Caminhos do português: exposição comemorativa do Ano Europeu
das Línguas. Portugal: Biblioteca Nacional, 2001 (adaptado).
que os padeiros deixavam o pão na soleira da porta ou na
janela que dava para a rua. A gente passava e via aquilo
O texto descreve a mudança ocorrida na nomeação do
como uma coisa normal.
inseto, por questões de tabu linguístico. Esse tabu diz
respeito à Você pode não acreditar: mas houve um tempo em
A recuperação histórica do significado. que você saía à noite para namorar e voltava andando
pelas ruas da cidade, caminhando displicentemente,
B ampliação do sentido de uma palavra. sentindo cheiro de jasmim e de alecrim, sem olhar para
C produção imprópria de poetas portugueses. trás, sem temer as sombras.
D denominação científica com base em termos gregos. Você pode não acreditar: houve um tempo em que as
E restrição ao uso de um vocábulo pouco aceito socialmente. pessoas se visitavam airosamente. Chegavam no meio da
tarde ou à noite, contavam casos, tomavam café, falavam
QUESTÃO 113 da saúde, tricotavam sobre a vida alheia e voltavam de
Primeira lição bonde às suas casas.
Os gêneros de poesia são: lírico, satírico, didático, Você pode não acreditar: mas houve um tempo
épico, ligeiro. em que o namorado primeiro ficava andando com a
O gênero lírico compreende o lirismo. moça numa rua perto da casa dela, depois passava a
Lirismo é a tradução de um sentimento subjetivo, sincero namorar no portão, depois tinha ingresso na sala da
e pessoal. família. Era sinal de que já estava praticamente noivo
É a linguagem do coração, do amor. e seguro.
O lirismo é assim denominado porque em outros tempos os Houve um tempo em que havia tempo.
versos sentimentais eram declamados ao som da lira. Houve um tempo.
O lirismo pode ser: SANT’ANNA, A. R. Estado de Minas, 5 maio 2013 (fragmento).
a) Elegíaco, quando trata de assuntos tristes, quase
Nessa crônica, a repetição do trecho “Você pode não
sempre a morte.
acreditar: mas houve um tempo em que...” configura-se
b) Bucólico, quando versa sobre assuntos campestres.
como uma estratégia argumentativa que visa
c) Erótico, quando versa sobre o amor.
O lirismo elegíaco compreende a elegia, a nênia, a A surpreender o leitor com a descrição do que as pessoas
endecha, o epitáfio e o epicédio. faziam durante o seu tempo livre antigamente.
Elegia é uma poesia que trata de assuntos tristes. B sensibilizar o leitor sobre o modo como as pessoas
Nênia é uma poesia em homenagem a uma pessoa morta. se relacionavam entre si num tempo mais aprazível.
Era declamada junto à fogueira onde o cadáver era C advertir o leitor mais jovem sobre o mau uso que se
incinerado. faz do tempo nos dias atuais.
Endecha é uma poesia que revela as dores do coração. D incentivar o leitor a organizar melhor o seu tempo sem
Epitáfio é um pequeno verso gravado em pedras tumulares. deixar de ser nostálgico.
Epicédio é uma poesia onde o poeta relata a vida de uma
E convencer o leitor sobre a veracidade de fatos
pessoa morta.
CESAR, A. C. Poética. São Paulo: Companhia das Letras, 2013. relativos à vida no passado.
No poema de Ana Cristina Cesar, a relação entre as
definições apresentadas e o processo de construção do
texto indica que o(a)
A caráter descritivo dos versos assinala uma concepção
irônica de lirismo.
B tom explicativo e contido constitui uma forma peculiar
de expressão poética.
C seleção e o recorte do tema revelam uma visão
pessimista da criação artística.
D enumeração de distintas manifestações líricas produz
um efeito de impessoalidade.
E referência a gêneros poéticos clássicos expressa a
adesão do eu lírico às tradições literárias.

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*ROSA25DOM11*
QUESTÃO 115 Nesse texto, a reflexão sobre o processo criativo aponta
para uma concepção de atividade poética que põe em
Galinha cega evidência o(a)
O dono correu atrás de sua branquinha, agarrou-a, A angustiante necessidade de produção, presente em
lhe examinou os olhos. Estavam direitinhos, graças a “Escrever só para me livrar/ de escrever”.
Deus, e muito pretos. Soltou-a no terreiro e lhe atirou mais
milho. A galinha continuou a bicar o chão desorientada. B imprevisível percurso da composição, presente em
Atirou ainda mais, com paciência, até que ela se fartasse. “no atalho aberto a talhe de foice/ no caminho de rato”.
Mas não conseguiu com o gasto de milho, de que as C agressivo trabalho de supressão, presente em “corto as
outras se aproveitaram, atinar com a origem daquela palavras rentes/ com tesoura de jardim/ cega e bruta”.
desorientação. Que é que seria aquilo, meu Deus do D inevitável frustração diante do poema, presente
céu? Se fosse efeito de uma pedrada na cabeça e se em “Mas tudo desafina:/ o pensamento pesa/ tanto
soubesse quem havia mandado a pedra, algum moleque quanto o corpo”.
da vizinhança, aí… Nem por sombra imaginou que era a
cegueira irremediável que principiava. E conflituosa relação com a inspiração, presente em
“sentindo falta dos acompanhamentos/ e figuras sem
Também a galinha, coitada, não compreendia nada,
força de expressão”.
absolutamente nada daquilo. Por que não vinham mais
os dias luminosos em que procurava a sombra das QUESTÃO 117
pitangueiras? Sentia ainda o calor do sol, mas tudo quase
sempre tão escuro. Quase que já não sabia onde é que
estava a luz, onde é que estava a sombra.
GUIMARAENS, J. A. Contos e novelas. Rio de Janeiro: Imago, 1976 (fragmento).

Ao apresentar uma cena em que um menino atira milho


às galinhas e observa com atenção uma delas, o narrador
explora um recurso que conduz a uma expressividade
fundamentada na
A captura de elementos da vida rural, de feições
peculiares.
B caracterização de um quintal de sítio, espaço de
descobertas.
C confusão intencional da marcação do tempo, centrado
na infância. A origem da obra de arte (2002) é uma instalação seminal
D apropriação de diferentes pontos de vista, na obra de Marilá Dardot. Apresentada originalmente em
incorporados afetivamente. sua primeira exposição individual, no Museu de Arte da
E fragmentação do conflito gerador, distendido como Pampulha, em Belo Horizonte, a obra constitui um convite
apoio à emotividade. para a interação do espectador, instigado a compor palavras
QUESTÃO 116 e sentenças e a distribuí-las pelo campo. Cada letra tem
o feitio de um vaso de cerâmica (ou será o contrário?) e,
Sem acessórios nem som
à disposição do espectador, encontram-se utensílios de
Escrever só para me livrar plantio, terra e sementes. Para abrigar a obra e servir de
de escrever. ponto de partida para a criação dos textos, foi construído
Escrever sem ver, com riscos um pequeno galpão, evocando uma estufa ou um ateliê
sentindo falta dos acompanhamentos de jardinagem. As 1 500 letras-vaso foram produzidas
com as mesmas lesmas
pela cerâmica que funciona no Instituto Inhotim, em Minas
e figuras sem força de expressão.
Mas tudo desafina: Gerais, num processo que durou vários meses e contou com
o pensamento pesa a participação de dezenas de mulheres das comunidades
tanto quanto o corpo do entorno. Plantar palavras, semear ideias é o que nos
enquanto corto os conectivos propõe o trabalho. No contexto de Inhotim, onde natureza
corto as palavras rentes e arte dialogam de maneira privilegiada, esta proposição se
com tesoura de jardim torna, de certa maneira, mais perto da possibilidade.
cega e bruta Disponível em: www.inhotim.org.br. Acesso em: 22 maio 2013 (adaptado).

com facão de mato. A função da obra de arte como possibilidade de


Mas a marca deste corte experimentação e de construção pode ser constatada no
tem que ficar trabalho de Marilá Dardot porque
nas palavras que sobraram. A o projeto artístico acontece ao ar livre.
Qualquer coisa do que desapareceu B o observador da obra atua como seu criador.
continuou nas margens, nos talos C a obra integra-se ao espaço artístico e botânico.
no atalho aberto a talhe de foice
D as letras-vaso são utilizadas para o plantio de mudas.
no caminho de rato.
FREITAS FILHO, A. Máquina de escrever: poesia reunida e revista.
E as mulheres da comunidade participam na confecção
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2003. das peças.

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*ROSA25DOM12*
QUESTÃO 118 QUESTÃO 119
Até que ponto replicar conteúdo é crime? “A internet

A ÁGUA e a pirataria são inseparáveis”, diz o diretor do instituto


de pesquisas americano Social Science Research

INVISÍVEL Assim como a água corresponde a até


Council. “Há uma infraestrutura pequena para controlar
quem é o dono dos arquivos que circulam na rede. Isso
acabou com o controle sobre a propriedade e tem sido
70% do nosso peso, ela também
compõe muito daquilo que comemos, descrito como pirataria, mas é inerente à tecnologia”,
vestimos e usamos, ainda que
indiretamente. afirma o diretor. O ato de distribuir cópias de um
Cada quilo de carne
bovina, por exemplo,
ce
de rv trabalho sem a autorização dos seus produtores pode,
75

eja
exige em média

opo
15 mil litros de água litros sim, ser considerado crime, mas nem sempre essa

=
1c
para ser produzido — distribuição gratuita lesa os donos dos direitos autorais.
desde a produção
do alimento do gado de pão Pelo contrário. Veja o caso do livro O alquimista, do
g

1k
até a limpeza de 1.600

=
seus dejetos. litros
escritor Paulo Coelho. Após publicar, para download
O Brasil é um grande
exportador de água
gratuito, uma versão traduzida da obra em seu blog,
na forma de soja Coelho viu as vendas do livro em papel explodirem.
e cereais. ovo = BARRETO, J.; MORAES, M. A internet existe sem pirataria?
1
3.340 Veja, n. 2 308, 13 fev. 2013 (adaptado).
litros
de algo
De acordo com o texto, o impacto causado pela internet
ol
propicia a
1 lenç

10.600
o=

litros A banalização da pirataria na rede.


B adoção de medidas favoráveis aos editores.
C implementação de leis contra crimes eletrônicos.
ECONOMIZAR BENS DE CONSUMO E EVITAR O DESPERDÍCIO
D reavaliação do conceito de propriedade intelectual.
TAMBÉM É POUPAR ÁGUA. E ampliação do acesso a obras de autores reconhecidos.
National Geographic Brasil, n. 151, out. 2012 (adaptado).

Nessa campanha publicitária, para estimular a economia QUESTÃO 120


de água, o leitor é incitado a Em casa, Hideo ainda podia seguir fiel ao imperador
A adotar práticas de consumo consciente. japonês e às tradições que trouxera no navio que
B alterar hábitos de higienização pessoal e residencial. aportara em Santos. […] Por isso Hideo exigia que, aos
C contrapor-se a formas indiretas de exportação de água. domingos, todos estivessem juntos durante o almoço.
Ele se sentava à cabeceira da mesa; à direita ficava
D optar por vestuário produzido com matéria-prima
reciclável. Hanashiro, que era o primeiro filho, e Hitoshi, o segundo,
e à esquerda, Haruo, depois Hiroshi, que era o mais
E conscientizar produtores rurais sobre os custos de
produção. novo. […] A esposa, que também era mãe, e as filhas,
que também eram irmãs, aguardavam de pé ao redor da
mesa […]. Haruo reclamava, não se cansava de reclamar:
que se sentassem também as mulheres à mesa, que era
um absurdo aquele costume. Quando se casasse, se
sentariam à mesa a esposa e o marido, um em frente
ao outro, porque não era o homem melhor que a mulher
para ser o primeiro […]. Elas seguiam de pé, a mãe um
pouco cansada dos protestos do filho, pois o momento do
almoço era sagrado, não era hora de levantar bandeiras
inúteis […].
NAKASATO, O. Nihonjin. São Paulo: Benvirá, 2011 (fragmento).

Referindo-se a práticas culturais de origem nipônica, o


narrador registra as reações que elas provocam na família
e mostra um contexto em que
A a obediência ao imperador leva ao prestígio pessoal.
B as novas gerações abandonam seus antigos hábitos.
C a refeição é o que determina a agregação familiar.
D os conflitos de gênero tendem a ser neutralizados.
E o lugar à mesa metaforiza uma estrutura de poder.

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*ROSA25DOM13*
QUESTÃO 121 QUESTÃO 123
O hoax, como é chamado qualquer boato ou farsa PINHÃO sai ao mesmo tempo que BENONA entra.
na internet, pode espalhar vírus entre os seus contatos. BENONA: Eurico, Eudoro Vicente está lá fora e quer
Falsos sorteios de celulares ou frases que Clarice falar com você.
Lispector nunca disse são exemplos de hoax. Trata-se EURICÃO: Benona, minha irmã, eu sei que ele está lá
de boatos recebidos por e-mail ou compartilhados em fora, mas não quero falar com ele.
redes sociais. Em geral, são mensagens dramáticas BENONA: Mas Eurico, nós lhe devemos certas atenções.
ou alarmantes que acompanham imagens chocantes, EURICÃO: Você, que foi noiva dele. Eu, não!
falam de crianças doentes ou avisam sobre falsos vírus.
BENONA: Isso são coisas passadas.
O objetivo de quem cria esse tipo de mensagem pode
ser apenas se divertir com a brincadeira (de mau gosto), EURICÃO: Passadas para você, mas o prejuízo foi
prejudicar a imagem de uma empresa ou espalhar uma meu. Esperava que Eudoro, com todo aquele dinheiro,
se tornasse meu cunhado. Era uma boca a menos e um
ideologia política.
patrimônio a mais. E o peste me traiu. Agora, parece
Se o hoax for do tipo phishing (derivado de fishing, que ouviu dizer que eu tenho um tesouro. E vem louco
pescaria, em inglês) o problema pode ser mais grave: atrás dele, sedento, atacado de verdadeira hidrofobia.
o usuário que clicar pode ter seus dados pessoais Vive farejando ouro, como um cachorro da molest’a,
ou bancários roubados por golpistas. Por isso é tão como um urubu, atrás do sangue dos outros. Mas ele
importante ficar atento. está enganado. Santo Antônio há de proteger minha
VIMERCATE, N. Disponível em: www.techtudo.com.br. Acesso em: 1 maio 2013 (adaptado). pobreza e minha devoção.
SUASSUNA, A. O santo e a porca. Rio de Janeiro: José Olympio, 2013 (fragmento).
Ao discorrer sobre os hoaxes, o texto sugere ao leitor,
como estratégia para evitar essa ameaça, Nesse texto teatral, o emprego das expressões “o peste”
e “cachorro da molest’a” contribui para
A recusar convites de jogos e brincadeiras feitos pela
internet. A marcar a classe social das personagens.
B analisar a linguagem utilizada nas mensagens recebidas. B caracterizar usos linguísticos de uma região.
C classificar os contatos presentes em suas redes sociais. C enfatizar a relação familiar entre as personagens.
D sinalizar a influência do gênero nas escolhas
D utilizar programas que identifiquem falsos vírus.
vocabulares.
E desprezar mensagens que causem comoção.
E demonstrar o tom autoritário da fala de uma das
QUESTÃO 122 personagens.
QUESTÃO 124
Soneto VII
Onde estou? Este sítio desconheço:
Quem fez tão diferente aquele prado?
Tudo outra natureza tem tomado;
E em contemplá-lo tímido esmoreço.
Uma fonte aqui houve; eu não me esqueço
De estar a ela um dia reclinado:
Ali em vale um monte está mudado:
Quanto pode dos anos o progresso!
Árvores aqui vi tão florescentes,
Que faziam perpétua a primavera:
Nem troncos vejo agora decadentes.
Eu me engano: a região esta não era;
Mas que venho a estranhar, se estão presentes
Meus males, com que tudo degenera!
COSTA, C. M. Poemas. Disponível em: www.dominiopublico.gov.br. Acesso em: 7 jul. 2012.
TOZZI, C. Colcha de retalhos. Mosaico figurativo. Estação de Metrô Sé. Disponível em:
www.arteforadomuseu.com.br. Acesso em: 8 mar. 2013. No soneto de Cláudio Manuel da Costa, a contemplação
Colcha de retalhos representa a essência do mural e da paisagem permite ao eu lírico uma reflexão em que
convida o público a transparece uma
A apreciar a estética do cotidiano. A angústia provocada pela sensação de solidão.
B interagir com os elementos da composição. B resignação diante das mudanças do meio ambiente.
C refletir sobre elementos do inconsciente do artista. C dúvida existencial em face do espaço desconhecido.
D reconhecer a estética clássica das formas. D intenção de recriar o passado por meio da paisagem.
E contemplar a obra por meio da movimentação física. E empatia entre os sofrimentos do eu e a agonia da terra.

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*ROSA25DOM14*
QUESTÃO 125 QUESTÃO 127
Centro das atenções em um planeta cada vez mais Pérolas absolutas
interconectado, a Floresta Amazônica expõe inúmeros Há, no seio de uma ostra, um movimento — ainda que
dilemas. Um dos mais candentes diz respeito à madeira imperceptível. Qualquer coisa imiscuiu-se pela fissura,
e sua exploração econômica, uma saga que envolve os uma partícula qualquer, diminuta e invisível. Venceu as
muitos desafios para a conservação dos recursos naturais paredes lacradas, que se fecham como a boca que tem
às gerações futuras. medo de deixar escapar um segredo. Venceu. E agora
Com o olhar jornalístico, crítico e ao mesmo tempo penetra o núcleo da ostra, contaminando-lhe a própria
didático, adentramos a Amazônia em busca de histórias e substância. A ostra reage, imediatamente. E começa
sutilezas que os dados nem sempre revelam. Lapidamos a secretar o nácar. É um mecanismo de defesa, uma
tentativa de purificação contra a partícula invasora.
estatísticas e estudos científicos para construir uma
Com uma paciência de fundo de mar, a ostra profanada
síntese útil a quem direciona esforços para conservar a
continua seu trabalho incansável, secretando por anos a
floresta, seja no setor público, seja no setor privado, seja fio o nácar que aos poucos se vai solidificando. É dessa
na sociedade civil. solidificação que nascem as pérolas.
Guiada como uma reportagem, rica em informações As pérolas são, assim, o resultado de uma
ilustradas, a obra Madeira de ponta a ponta revela a contaminação. A arte por vezes também. A arte é
diversidade de fraudes na cadeia de produção, transporte quase sempre a transformação da dor. [...] Escrever
e comercialização da madeira, bem como as iniciativas é preciso. É preciso continuar secretando o nácar,
de boas práticas que se disseminam e trazem esperança formar a pérola que talvez seja imperfeita, que talvez
rumo a um modelo de convivência entre desenvolvimento jamais seja encontrada e viva para sempre encerrada
e manutenção da floresta. no fundo do mar. Talvez estas, as pérolas esquecidas,
VILLELA, M.; SPINK, P. In: ADEODATO, S. et al. Madeira de ponta a ponta: o caminho jamais achadas, as pérolas intocadas e por isso
desde a floresta até o consumo. São Paulo: FGV RAE, 2011 (adaptado).
absolutas em si mesmas, guardem em si uma parcela
A fim de alcançar seus objetivos comunicativos, os faiscante da eternidade.
autores escreveram esse texto para SEIXAS, H. Uma ilha chamada livro. Rio de Janeiro: Record, 2009 (fragmento).

A apresentar informações e comentários sobre o livro. Considerando os aspectos estéticos e semânticos


B noticiar as descobertas científicas oriundas da pesquisa. presentes no texto, a imagem da pérola configura uma
percepção que
C defender as práticas sustentáveis de manejo da madeira.
A reforça o valor do sofrimento e do esquecimento para
D ensinar formas de combate à exploração ilegal de madeira. o processo criativo.
E demonstrar a importância de parcerias para a realização B ilustra o conflito entre a procura do novo e a rejeição
da pesquisa. ao elemento exótico.
QUESTÃO 126 C concebe a criação literária como trabalho progressivo
e de autoconhecimento.
D expressa a ideia de atividade poética como experiência
anônima e involuntária.
E destaca o efeito introspectivo gerado pelo contato
com o inusitado e com o desconhecido.
QUESTÃO 128
Querido diário
Hoje topei com alguns conhecidos meus
Me dão bom-dia, cheios de carinho
Dizem para eu ter muita luz, ficar com Deus
Disponível em: www.paradapelavida.com.br. Acesso em: 15 nov. 2014.
Eles têm pena de eu viver sozinho
[...]
Nesse texto, a combinação de elementos verbais e não Hoje o inimigo veio me espreitar
verbais configura-se como estratégia argumentativa para Armou tocaia lá na curva do rio
A manifestar a preocupação do governo com a Trouxe um porrete a mó de me quebrar
segurança dos pedestres. Mas eu não quebro porque sou macio, viu
HOLANDA, C. B. Chico. Rio de Janeiro: Biscoito Fino, 2013 (fragmento).
B associar a utilização do celular às ocorrências de
atropelamento de crianças. Uma característica do gênero diário que aparece na letra
da canção de Chico Buarque é o(a)
C orientar pedestres e motoristas quanto à utilização
responsável do telefone móvel. A diálogo com interlocutores próximos.
D influenciar o comportamento de motoristas em relação B recorrência de verbos no infinitivo.
ao uso de celular no trânsito. C predominância de tom poético.
E alertar a população para os riscos da falta de atenção D uso de rimas na composição.
no trânsito das grandes cidades. E narrativa autorreflexiva.
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*ROSA25DOM15*
QUESTÃO 129 camafeu filigranado de ouro, espetado no peito, passou
a mão pelo broche. Seca. Ofendida? Perguntou afinal a
O livro A fórmula secreta conta a história de um Angela Pralini:
episódio fundamental para o nascimento da matemática
moderna e retrata uma das disputas mais virulentas da — É por causa de mim que a senhorita deseja trocar
ciência renascentista. Fórmulas misteriosas, duelos de lugar?
LISPECTOR, C. Onde estivestes de noite. Rio de Janeiro:
públicos, traições, genialidade, ambição — e matemática! Nova Fronteira, 1980 (fragmento).
Esse é o instigante universo apresentado no livro, que A descoberta de experiências emocionais com base
resgata a história dos italianos Tartaglia e Cardano e da no cotidiano é recorrente na obra de Clarice Lispector.
fórmula revolucionária para resolução de equações de No fragmento, o narrador enfatiza o(a)
terceiro grau. A obra reconstitui um episódio polêmico
que marca, para muitos, o início do período moderno da A comportamento vaidoso de mulheres de condição
social privilegiada.
matemática.
B anulação das diferenças sociais no espaço público de
Em última análise, A fórmula secreta apresenta-se
uma estação.
como uma ótima opção para conhecer um pouco mais
sobre a história da matemática e acompanhar um dos C incompatibilidade psicológica entre mulheres de
debates científicos mais inflamados do século XVI no gerações diferentes.
campo. Mais do que isso, é uma obra de fácil leitura e D constrangimento da aproximação formal de pessoas
uma boa mostra de que é possível abordar temas como desconhecidas.
álgebra de forma interessante, inteligente e acessível ao E sentimento de solidão alimentado pelo processo de
grande público. envelhecimento.
GARCIA, M. Duelos, segredos e matemática. Disponível em: http://cienciahoje.uol.com.br.
Acesso em: 6 out. 2015 (adaptado). QUESTÃO 131
Na construção textual, o autor realiza escolhas para Esses chopes dourados
cumprir determinados objetivos. Nesse sentido, a função
social desse texto é [...]
A interpretar a obra a partir dos acontecimentos da quando a geração de meu pai
narrativa. batia na minha
a minha achava que era normal
B apresentar o resumo do conteúdo da obra de modo
que a geração de cima
impessoal.
só podia educar a de baixo
C fazer a apreciação de uma obra a partir de uma batendo
síntese crítica.
quando a minha geração batia na de vocês
D informar o leitor sobre a veracidade dos fatos descritos
ainda não sabia que estava errado
na obra.
mas a geração de vocês já sabia
E classificar a obra como uma referência para estudiosos e cresceu odiando a geração de cima
da matemática.
aí chegou esta hora
QUESTÃO 130 em que todas as gerações já sabem de tudo
A partida de trem e é péssimo
ter pertencido à geração do meio
Marcava seis horas da manhã. Angela Pralini pagou
o táxi e pegou sua pequena valise. Dona Maria Rita de tendo errado quando apanhou da de cima
Alvarenga Chagas Souza Melo desceu do Opala da e errado quando bateu na de baixo
filha e encaminharam-se para os trilhos. A velha bem- e sabendo que apesar de amaldiçoados
vestida e com joias. Das rugas que a disfarçavam saía éramos todos inocentes.
a forma pura de um nariz perdido na idade, e de uma
WANDERLEY, J. In: MORICONI, I. (Org.). Os cem melhores poemas brasileiros
boca que outrora devia ter sido cheia e sensível. Mas do século. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001 (fragmento).
que importa? Chega-se a um certo ponto — e o que foi
não importa. Começa uma nova raça. Uma velha não Ao expressar uma percepção de atitudes e valores
pode comunicar-se. Recebeu o beijo gelado de sua filha situados na passagem do tempo, o eu lírico manifesta
que foi embora antes do trem partir. Ajudara-a antes a uma angústia sintetizada na
subir no vagão. Sem que neste houvesse um centro, ela A compreensão da efemeridade das convicções antes
se colocara do lado. Quando a locomotiva se pôs em vistas como sólidas.
movimento, surpreendeu-se um pouco: não esperava B consciência das imperfeições aceitas na construção
que o trem seguisse nessa direção e sentara-se de do senso comum.
costas para o caminho. C revolta das novas gerações contra modelos
Angela Pralini percebeu-lhe o movimento e perguntou: tradicionais de educação.
— A senhora deseja trocar de lugar comigo? D incerteza da expectativa de mudança por parte das
Dona Maria Rita se espantou com a delicadeza, futuras gerações.
disse que não, obrigada, para ela dava no mesmo. E crueldade atribuída à forma de punição praticada
Mas parecia ter-se perturbado. Passou a mão sobre o pelos mais velhos.
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*ROSA25DOM16*
QUESTÃO 132 QUESTÃO 134
O senso comum é que só os seres humanos são TEXTO I
capazes de rir. Isso não é verdade? Nesta época do ano, em que comprar
Não. O riso básico — o da brincadeira, da diversão, compulsivamente é a principal preocupação de boa
da expressão física do riso, do movimento da face e da parte da população, é imprescindível refletirmos sobre
a importância da mídia na propagação de determinados
vocalização — nós compartilhamos com diversos animais.
comportamentos que induzem ao consumismo
Em ratos, já foram observadas vocalizações ultrassônicas exacerbado. No clássico livro O capital, Karl Marx
— que nós não somos capazes de perceber — e que aponta que no capitalismo os bens materiais, ao serem
eles emitem quando estão brincando de “rolar no chão”. fetichizados, passam a assumir qualidades que vão além
Acontecendo de o cientista provocar um dano em um da mera materialidade. As coisas são personificadas
local específico no cérebro, o rato deixa de fazer essa e as pessoas são coisificadas. Em outros termos, um
vocalização e a brincadeira vira briga séria. Sem o riso, o automóvel de luxo, uma mansão em um bairro nobre
outro pensa que está sendo atacado. O que nos diferencia ou a ostentação de objetos de determinadas marcas
famosas são alguns dos fatores que conferem maior
dos animais é que não temos apenas esse mecanismo valorização e visibilidade social a um indivíduo.
básico. Temos um outro mais evoluído. Os animais têm o LADEIRA, F. F. Reflexões sobre o consumismo. Disponível em:
senso de brincadeira, como nós, mas não têm senso de http://observatoriodaimprensa.com.br. Acesso em: 18 jan. 2015.

humor. O córtex, a parte superficial do cérebro deles, não TEXTO II


é tão evoluído como o nosso. Temos mecanismos corticais Todos os dias, em algum nível, o consumo atinge nossa
que nos permitem, por exemplo, interpretar uma piada. vida, modifica nossas relações, gera e rege sentimentos,
Disponível em: http://globonews.globo.com. Acesso em: 31 maio 2012 (adaptado). engendra fantasias, aciona comportamentos, faz sofrer, faz
gozar. Às vezes constrangendo-nos em nossas ações no
A coesão textual é responsável por estabelecer relações
mundo, humilhando e aprisionando, às vezes ampliando
entre as partes do texto. Analisando o trecho “Acontecendo nossa imaginação e nossa capacidade de desejar,
de o cientista provocar um dano em um local específico consumimos e somos consumidos. Numa época toda
no cérebro”, verifica-se que ele estabelece com a oração codificada como a nossa, o código da alma (o código do
seguinte uma relação de ser) virou código do consumidor! Fascínio pelo consumo,
A finalidade, porque os danos causados ao cérebro têm fascínio do consumo. Felicidade, luxo, bem-estar, boa forma,
por finalidade provocar a falta de vocalização dos ratos. lazer, elevação espiritual, saúde, turismo, sexo, família e
corpo são hoje reféns da engrenagem do consumo.
B oposição, visto que o dano causado em um local BARCELLOS, G. A alma do consumo. Disponível em: www.diplomatique.org.br.
específico no cérebro é contrário à vocalização dos ratos. Acesso em: 18 jan. 2015.

C condição, pois é preciso que se tenha lesão específica Esses textos propõem uma reflexão crítica sobre o
no cérebro para que não haja vocalização dos ratos. consumismo. Ambos partem do ponto de vista de que
esse hábito
D consequência, uma vez que o motivo de não haver mais
A desperta o desejo de ascensão social.
vocalização dos ratos é o dano causado no cérebro.
B provoca mudanças nos valores sociais.
E proporção, já que à medida que se lesiona o cérebro
C advém de necessidades suscitadas pela publicidade.
não é mais possível que haja vocalização dos ratos.
D deriva da inerente busca por felicidade pelo ser humano.
QUESTÃO 133 E resulta de um apelo do mercado em determinadas datas.
Mandinga — Era a denominação que, no período
QUESTÃO 135
das grandes navegações, os portugueses davam à costa
Quem procura a essência de um conto no espaço que
ocidental da África. A palavra se tornou sinônimo de
fica entre a obra e seu autor comete um erro: é muito
feitiçaria porque os exploradores lusitanos consideravam melhor procurar não no terreno que fica entre o escritor
bruxos os africanos que ali habitavam — é que eles davam e sua obra, mas justamente no terreno que fica entre o
indicações sobre a existência de ouro na região. Em idioma texto e seu leitor.
nativo, manding designava terra de feiticeiros. A palavra OZ, A. De amor e trevas. São Paulo: Cia. das Letras, 2005 (fragmento).
acabou virando sinônimo de feitiço, sortilégio. A progressão temática de um texto pode ser estruturada
COTRIM, M. O pulo do gato 3. São Paulo: Geração Editorial, 2009 (fragmento). por meio de diferentes recursos coesivos, entre os quais
No texto, evidencia-se que a construção do significado da se destaca a pontuação. Nesse texto, o emprego dos dois
palavra mandinga resulta de um(a) pontos caracteriza uma operação textual realizada com a
finalidade de
A contexto sócio-histórico.
A comparar elementos opostos.
B diversidade étnica. B relacionar informações gradativas.
C descoberta geográfica. C intensificar um problema conceitual.
D apropriação religiosa. D introduzir um argumento esclarecedor.
E contraste cultural. E assinalar uma consequência hipotética.
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*ROSA25DOM17*
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS QUESTÃO 138
De forma geral, os pneus radiais trazem em
Questões de 136 a 180 sua lateral uma marcação do tipo abc/deRfg, como
QUESTÃO 136 185/65R15. Essa marcação identifica as medidas do
Uma cisterna de 6 000 L foi esvaziada em um período pneu da seguinte forma:
de 3 h. Na primeira hora foi utilizada apenas uma bomba, • abc é a medida da largura do pneu, em milímetro;
mas nas duas horas seguintes, a fim de reduzir o tempo • de é igual ao produto de 100 pela razão entre a
de esvaziamento, outra bomba foi ligada junto com a medida da altura (em milímetro) e a medida da
primeira. O gráfico, formado por dois segmentos de reta, largura do pneu (em milímetro);
mostra o volume de água presente na cisterna, em função • R significa radial;
do tempo.
• fg é a medida do diâmetro interno do pneu, em
Volume (L)
polegada.
6 000
A A figura ilustra as variáveis relacionadas com
B esses dados.
5 000

Altura

C
Diâmetro
0 1 3 Tempo (h) interno

Qual é a vazão, em litro por hora, da bomba que foi ligada


no início da segunda hora?
A 1 000
B 1 250
C 1 500 Largura
D 2 000
E 2 500 O proprietário de um veículo precisa trocar os pneus
de seu carro e, ao chegar a uma loja, é informado
QUESTÃO 137 por um vendedor que há somente pneus com os
O procedimento de perda rápida de “peso” é comum seguintes códigos: 175/65R15, 175/75R15, 175/80R15,
entre os atletas dos esportes de combate. Para participar 185/60R15 e 205/55R15. Analisando, juntamente com
de um torneio, quatro atletas da categoria até 66 kg, o vendedor, as opções de pneus disponíveis, concluem
Peso-Pena, foram submetidos a dietas balanceadas e que o pneu mais adequado para seu veículo é o que
atividades físicas. Realizaram três “pesagens” antes do tem a menor altura.
início do torneio. Pelo regulamento do torneio, a primeira
luta deverá ocorrer entre o atleta mais regular e o menos Desta forma, o proprietário do veículo deverá comprar o
regular quanto aos “pesos”. As informações com base pneu com a marcação
nas pesagens dos atletas estão no quadro. A 205/55R15.
B 175/65R15.
pesagem

pesagem

pesagem

Mediana

padrão
Desvio
Média
Atleta

C 175/75R15.
(kg)

(kg)

(kg)

D 175/80R15.
E 185/60R15.
I 78 72 66 72 72 4,90
II 83 65 65 71 65 8,49
III 75 70 65 70 70 4,08
IV 80 77 62 73 77 7,87
Após as três “pesagens”, os organizadores do torneio
informaram aos atletas quais deles se enfrentariam na
primeira luta.
A primeira luta foi entre os atletas
A I e III.
B I e IV.
C II e III.
D II e IV.
E III e IV.

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*ROSA25DOM18*
QUESTÃO 139 QUESTÃO 140
A figura representa o globo terrestre e nela estão Diante da hipótese do comprometimento da qualidade
marcados os pontos A, B e C. Os pontos A e B estão da água retirada do volume morto de alguns sistemas
localizados sobre um mesmo paralelo, e os pontos B e hídricos, os técnicos de um laboratório decidiram testar
C, sobre um mesmo meridiano. É traçado um caminho do cinco tipos de filtros de água.
ponto A até C, pela superfície do globo, passando por B,
de forma que o trecho de A até B se dê sobre o paralelo Dentre esses, os quatro com melhor desempenho
que passa por A e B e, o trecho de B até C se dê sobre o serão escolhidos para futura comercialização.
meridiano que passa por B e C. Considere que o plano a Nos testes, foram medidas as massas de agentes
é paralelo à linha do equador na figura. contaminantes, em miligrama, que não são capturados por
cada filtro em diferentes períodos, em dia, como segue:
• Filtro 1 (F1): 18 mg em 6 dias;
• Filtro 2 (F2): 15 mg em 3 dias;
• Filtro 3 (F3): 18 mg em 4 dias;
• Filtro 4 (F4): 6 mg em 3 dias;
• Filtro 5 (F5): 3 mg em 2 dias.
Ao final, descarta-se o filtro com a maior razão entre
a medida da massa de contaminantes não capturados
e o número de dias, o que corresponde ao de pior
desempenho.
Disponível em: www.redebrasilatual.com.br. Acesso em: 12 jul. 2015 (adaptado).

O filtro descartado é o
A F1.
B F2.
A projeção ortogonal, no plano a, do caminho traçado no
C F3.
globo pode ser representada por
D F4.
C E F5.
QUESTÃO 141
Em 2011, um terremoto de magnitude 9,0 na escala
A Richter causou um devastador tsunami no Japão,
provocando um alerta na usina nuclear de Fukushima.
Em 2013, outro terremoto, de magnitude 7,0 na mesma
A B escala, sacudiu Sichuan (sudoeste da China), deixando
centenas de mortos e milhares de feridos. A magnitude
de um terremoto na escala Richter pode ser calculada por
C

B M=
2
3
log ( )
E ,
E0
A B
sendo E a energia, em kWh, liberada pelo terremoto e
E0 uma constante real positiva. Considere que E1 e
E2 representam as energias liberadas nos terremotos
ocorridos no Japão e na China, respectivamente.
C A B C
Disponível em: www.terra.com.br. Acesso em: 15 ago. 2013 (adaptado).

Qual a relação entre E1 e E2?

A E1 = E2 + 2
D A B C
B E1 = 102 . E2

C E1 = 103 . E2
C
D E1 = 10 7 . E2
9
E A
B
9 .
E E1 = E2
7
MT - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 18
*ROSA25DOM19*
QUESTÃO 142 QUESTÃO 145
Um paciente necessita de reidratação endovenosa O LIRAa, Levantamento Rápido do Índice de
feita por meio de cinco frascos de soro durante 24 h. Infestação por Aedes aegypti, consiste num mapeamento
Cada frasco tem um volume de 800 mL de soro. da infestação do mosquito Aedes aegypti. O LIRAa é
Nas primeiras quatro horas, deverá receber 40% do total dado pelo percentual do número de imóveis com focos
a ser aplicado. Cada mililitro de soro corresponde a
do mosquito, entre os escolhidos de uma região em
12 gotas.
avaliação.
O número de gotas por minuto que o paciente deverá
receber após as quatro primeiras horas será O serviço de vigilância sanitária de um município,
A 16. no mês de outubro do ano corrente, analisou o LIRAa
de cinco bairros que apresentaram o maior índice de
B 20.
infestação no ano anterior. Os dados obtidos para cada
C 24. bairro foram:
D 34.
I. 14 imóveis com focos de mosquito em 400 imóveis
E 40. no bairro;
QUESTÃO 143 II. 6 imóveis com focos de mosquito em 500 imóveis
É comum os artistas plásticos se apropriarem de no bairro;
entes matemáticos para produzirem, por exemplo, formas III. 13 imóveis com focos de mosquito em 520 imóveis
e imagens por meio de manipulações. Um artista plástico,
no bairro;
em uma de suas obras, pretende retratar os diversos
polígonos obtidos pelas intersecções de um plano com IV. 9 imóveis com focos de mosquito em 360 imóveis
uma pirâmide regular de base quadrada. no bairro;
Segundo a classificação dos polígonos, quais deles são V. 15 imóveis com focos de mosquito em 500 imóveis
possíveis de serem obtidos pelo artista plástico? no bairro.
A Quadrados, apenas. O setor de dedetização do município definiu que
B Triângulos e quadrados, apenas. o direcionamento das ações de controle iniciarão pelo
C Triângulos, quadrados e trapézios, apenas. bairro que apresentou o maior índice do LIRAa.
D Triângulos, quadrados, trapézios e quadriláteros Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br. Acesso em: 28 out. 2015.

irregulares, apenas. As ações de controle iniciarão pelo bairro


E Triângulos, quadrados, trapézios, quadriláteros A I.
irregulares e pentágonos, apenas.
B II.
QUESTÃO 144 C III.
Um reservatório é abastecido com água por uma
D IV.
torneira e um ralo faz a drenagem da água desse
reservatório. Os gráficos representam as vazões Q, E V.
em litro por minuto, do volume de água que entra no
reservatório pela torneira e do volume que sai pelo ralo,
em função do tempo t, em minuto.

Q (L/min) Q (L/min)
Torneira Ralo
20 20

5 5
t (min) t (min)
0 5 10 15 20 25 0 5 10 15 20 25

Em qual intervalo de tempo, em minuto, o reservatório


tem uma vazão constante de enchimento?
A De 0 a 10.
B De 5 a 10.
C De 5 a 15.
D De 15 a 25.
E De 0 a 25.

MT - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 19


*ROSA25DOM20*
QUESTÃO 146 QUESTÃO 148
Um dos grandes desafios do Brasil é o gerenciamento Uma liga metálica sai do forno a uma temperatura de
dos seus recursos naturais, sobretudo os recursos 3 000 °C e diminui 1% de sua temperatura a cada 30 min.
hídricos. Existe uma demanda crescente por água e o Use 0,477 como aproximação para log10(3) e 1,041
risco de racionamento não pode ser descartado. O nível como aproximação para log10(11).
de água de um reservatório foi monitorado por um período,
O tempo decorrido, em hora, até que a liga atinja 30 °C é
sendo o resultado mostrado no gráfico. Suponha que essa
mais próximo de
tendência linear observada no monitoramento se prolongue
pelos próximos meses. A 22.
B 50.
Nível do reservatório
C 100.
35%
D 200.
Porcentagem com relação
à capacidade máxima

30%
E 400.
25%
QUESTÃO 149
20%
Um petroleiro possui reservatório em formato de um
15% paralelepípedo retangular com as dimensões dadas por
10% 60 m x 10 m de base e 10 m de altura. Com o objetivo de
minimizar o impacto ambiental de um eventual vazamento,
5%
1 2 3 4 5 6 esse reservatório é subdividido em três compartimentos,
Mês A, B e C, de mesmo volume, por duas placas de aço
retangulares com dimensões de 7 m de altura e 10 m de
Nas condições dadas, qual o tempo mínimo, após o sexto
mês, para que o reservatório atinja o nível zero de sua base, de modo que os compartimentos são interligados,
capacidade? conforme a figura. Assim, caso haja rompimento no casco
do reservatório, apenas uma parte de sua carga vazará.
A 2 meses e meio.
B 3 meses e meio.
C 1 mês e meio.
D 4 meses. 10 m

E 1 mês.
QUESTÃO 147 7m
A B C
Um posto de saúde registrou a quantidade de vacinas 10 m
aplicadas contra febre amarela nos últimos cinco meses:
60 m
• 1o mês: 21;
• 2o mês: 22; Suponha que ocorra um desastre quando o petroleiro
• 3o mês: 25; se encontra com sua carga máxima: ele sofre um acidente
que ocasiona um furo no fundo do compartimento C.
• 4o mês: 31;
Para fins de cálculo, considere desprezíveis as
• 5o mês: 21.
espessuras das placas divisórias.
No início do primeiro mês, esse posto de saúde tinha Após o fim do vazamento, o volume de petróleo derramado
228 vacinas contra febre amarela em estoque. A política de terá sido de
reposição do estoque prevê a aquisição de novas vacinas,
A 1,4 × 103 m3
no início do sexto mês, de tal forma que a quantidade inicial
em estoque para os próximos meses seja igual a 12 vezes a B 1,8 × 103 m3
média das quantidades mensais dessas vacinas aplicadas C 2,0 × 103 m3
nos últimos cinco meses. D 3,2 × 103 m3
Para atender essas condições, a quantidade de vacinas E 6,0 × 103 m3
contra febre amarela que o posto de saúde deve adquirir
no início do sexto mês é
A 156.
B 180.
C 192.
D 264.
E 288.

MT - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 20


*ROSA25DOM21*
QUESTÃO 150 QUESTÃO 152
O setor de recursos humanos de uma empresa O tênis é um esporte em que a estratégia de jogo a ser
pretende fazer contratações para adequar-se ao artigo 93 adotada depende, entre outros fatores, de o adversário
ser canhoto ou destro.
da Lei n° 8.213/91, que dispõe: Um clube tem um grupo de 10 tenistas, sendo
Art. 93. A empresa com 100 (cem) ou mais empregados que 4 são canhotos e 6 são destros. O técnico do clube
está obrigada a preencher de 2% (dois por cento) a 5% deseja realizar uma partida de exibição entre dois desses
jogadores, porém, não poderão ser ambos canhotos.
(cinco por cento) dos seus cargos com beneficiários
Qual o número de possibilidades de escolha dos tenistas
reabilitados ou pessoas com deficiência, habilitadas, na
para a partida de exibição?
seguinte proporção:
10! 4!
I. até 200 empregados ...................................... 2%; A −
2! × 8! 2! × 2!
II. de 201 a 500 empregados.............................. 3%;
10! 4!
III. de 501 a 1 000 empregados........................... 4%; B −
IV. de 1 001 em diante......................................... 5%. 8! 2!
Disponível em: www.planalto.gov.br. Acesso em: 3 fev. 2015. 10!
C −2
Constatou-se que a empresa possui 1 200 funcionários, 2! × 8!
dos quais 10 são reabilitados ou com deficiência, 6!
habilitados. D +4×4
4!
Para adequar-se à referida lei, a empresa contratará
apenas empregados que atendem ao perfil indicado no 6!
E +6×4
artigo 93. 4!
O número mínimo de empregados reabilitados ou com QUESTÃO 153
deficiência, habilitados, que deverá ser contratado pela O ábaco é um antigo instrumento de cálculo que usa
empresa é notação posicional de base dez para representar números
A 74. naturais. Ele pode ser apresentado em vários modelos,
um deles é formado por hastes apoiadas em uma base.
B 70. Cada haste corresponde a uma posição no sistema
C 64. decimal e nelas são colocadas argolas; a quantidade de
argolas na haste representa o algarismo daquela posição.
D 60.
Em geral, colocam-se adesivos abaixo das hastes com
E 53. os símbolos U, D, C, M, DM e CM que correspondem,
respectivamente, a unidades, dezenas, centenas,
QUESTÃO 151 unidades de milhar, dezenas de milhar e centenas de
Uma pessoa comercializa picolés. No segundo dia de milhar, sempre começando com a unidade na haste da
certo evento ela comprou 4 caixas de picolés, pagando direita e as demais ordens do número no sistema decimal
nas hastes subsequentes (da direita para esquerda),
R$ 16,00 a caixa com 20 picolés para revendê-los no
até a haste que se encontra mais à esquerda.
evento. No dia anterior, ela havia comprado a mesma
Entretanto, no ábaco da figura, os adesivos não
quantidade de picolés, pagando a mesma quantia, e seguiram a disposição usual.
obtendo um lucro de R$ 40,00 (obtido exclusivamente
pela diferença entre o valor de venda e o de compra dos
picolés) com a venda de todos os picolés que possuía.
Pesquisando o perfil do público que estará presente
no evento, a pessoa avalia que será possível obter um
lucro 20% maior do que o obtido com a venda no primeiro
dia do evento.
Para atingir seu objetivo, e supondo que todos os picolés
U CM D M C DM
disponíveis foram vendidos no segundo dia, o valor de
venda de cada picolé, no segundo dia, deve ser Nessa disposição, o número que está representado na
A R$ 0,96. figura é
B R$ 1,00. A 46 171.
B 147 016.
C R$ 1,40.
C 171 064.
D R$ 1,50. D 460 171.
E R$ 1,56. E 610 741.
MT - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 21
*ROSA25DOM22*
QUESTÃO 154 QUESTÃO 155
Os alunos de uma escola utilizaram cadeiras iguais às Para garantir a segurança de um grande evento
da figura para uma aula ao ar livre. A professora, ao final público que terá início às 4 h da tarde, um organizador
da aula, solicitou que os alunos fechassem as cadeiras precisa monitorar a quantidade de pessoas presentes em
para guardá-las. Depois de guardadas, os alunos fizeram cada instante. Para cada 2 000 pessoas se faz necessária
um esboço da vista lateral da cadeira fechada. a presença de um policial. Além disso, estima-se uma
densidade de quatro pessoas por metro quadrado de área
de terreno ocupado. Às 10 h da manhã, o organizador
verifica que a área de terreno já ocupada equivale a um
quadrado com lados medindo 500 m. Porém, nas horas
seguintes, espera-se que o público aumente a uma taxa
de 120 000 pessoas por hora até o início do evento,
quando não será mais permitida a entrada de público.
Quantos policiais serão necessários no início do evento
para garantir a segurança?
A 360
B 485
C 560
Qual é o esboço obtido pelos alunos? D 740
E 860
QUESTÃO 156
A permanência de um gerente em uma empresa está
A condicionada à sua produção no semestre. Essa produção
é avaliada pela média do lucro mensal do semestre. Se a
média for, no mínimo, de 30 mil reais, o gerente permanece
no cargo, caso contrário, ele será despedido. O quadro
mostra o lucro mensal, em milhares de reais, dessa
empresa, de janeiro a maio do ano em curso.
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio
B 21 35 21 30 38
Qual deve ser o lucro mínimo da empresa no mês de
junho, em milhares de reais, para o gerente continuar no
cargo no próximo semestre?
A 26
B 29
C 30
C
D 31
E 35

MT - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 22


*ROSA25DOM23*
QUESTÃO 157 QUESTÃO 158
Um adolescente vai a um parque de diversões Em uma cidade, o número de casos de dengue
tendo, prioritariamente, o desejo de ir a um brinquedo confirmados aumentou consideravelmente nos últimos
que se encontra na área IV, dentre as áreas I, II, III, IV dias. A prefeitura resolveu desenvolver uma ação
e V existentes. O esquema ilustra o mapa do parque, contratando funcionários para ajudar no combate à
com a localização da entrada, das cinco áreas com os doença, os quais orientarão os moradores a eliminarem
brinquedos disponíveis e dos possíveis caminhos para se criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da
chegar a cada área. O adolescente não tem conhecimento dengue. A tabela apresenta o número atual de casos
do mapa do parque e decide ir caminhando da entrada confirmados, por região da cidade.
até chegar à área IV.
Região Casos confirmados
I V Oeste 237
Centro 262
Norte 158
Sul 159
IV Noroeste 160
III
Entrada Leste 278
Centro-Oeste 300
Centro-Sul 278
II
A prefeitura optou pela seguinte distribuição dos
funcionários a serem contratados:
Suponha que relativamente a cada ramificação, I. 10 funcionários para cada região da cidade cujo
as opções existentes de percurso pelos caminhos número de casos seja maior que a média dos
apresentem iguais probabilidades de escolha, que a casos confirmados.
caminhada foi feita escolhendo ao acaso os caminhos II. 7 funcionários para cada região da cidade cujo
existentes e que, ao tomar um caminho que chegue a número de casos seja menor ou igual à média dos
uma área distinta da IV, o adolescente necessariamente casos confirmados.
passa por ela ou retorna.
Quantos funcionários a prefeitura deverá contratar para
Nessas condições, a probabilidade de ele chegar à área efetivar a ação?
IV sem passar por outras áreas e sem retornar é igual a
A 59
1 B 65
A
96 C 68
1 D 71
B E 80
64
5 QUESTÃO 159
C Cinco marcas de pão integral apresentam as
24
seguintes concentrações de fibras (massa de fibra por
1 massa de pão):
D
4 • Marca A: 2 g de fibras a cada 50 g de pão;
5 • Marca B: 5 g de fibras a cada 40 g de pão;
E • Marca C: 5 g de fibras a cada 100 g de pão;
12
• Marca D: 6 g de fibras a cada 90 g de pão;
• Marca E: 7 g de fibras a cada 70 g de pão.
Recomenda-se a ingestão do pão que possui a maior
concentração de fibras.
Disponível em: www.blog.saude.gov.br. Acesso em: 25 fev. 2013.

A marca a ser escolhida é


A A.
B B.
C C.
D D.
E E.

MT - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 23


*ROSA25DOM24*
QUESTÃO 160 QUESTÃO 161
Uma família resolveu comprar um imóvel num bairro Um senhor, pai de dois filhos, deseja comprar dois
cujas ruas estão representadas na figura. As ruas com terrenos, com áreas de mesma medida, um para cada
nomes de letras são paralelas entre si e perpendiculares filho. Um dos terrenos visitados já está demarcado e,
às ruas identificadas com números. Todos os quarteirões embora não tenha um formato convencional (como se
são quadrados, com as mesmas medidas, e todas as observa na Figura B), agradou ao filho mais velho e, por
ruas têm a mesma largura, permitindo caminhar somente isso, foi comprado. O filho mais novo possui um projeto
nas direções vertical e horizontal. Desconsidere a largura arquitetônico de uma casa que quer construir, mas, para
das ruas. isso, precisa de um terreno na forma retangular (como
mostrado na Figura A) cujo comprimento seja 7 m maior
Rua A
do que a largura.

Rua B

21 m
Rua C
15 m
x
Rua D

3m
Rua E x+7 15 m
Figura A Figura B
Rua F
Para satisfazer o filho mais novo, esse senhor precisa
Rua 1

Rua 2

Rua 3

Rua 4

Rua 5

Rua 6

encontrar um terreno retangular cujas medidas, em


metro, do comprimento e da largura sejam iguais,
A família pretende que esse imóvel tenha a mesma respectivamente, a
distância de percurso até o local de trabalho da mãe, A 7,5 e 14,5.
localizado na rua 6 com a rua E, o consultório do pai, B 9,0 e 16,0.
na rua 2 com a rua E, e a escola das crianças, na rua 4
com a rua A. C 9,3 e 16,3.
Com base nesses dados, o imóvel que atende as D 10,0 e 17,0.
pretensões da família deverá ser localizado no encontro E 13,5 e 20,5.
das ruas
QUESTÃO 162
A 3 e C.
Preocupada com seus resultados, uma empresa fez
B 4 e C. um balanço dos lucros obtidos nos últimos sete meses,
C 4 e D. conforme dados do quadro.
D 4 e E. Mês I II III IV V VI VII
E 5 e C.
Lucro
37 33 35 22 30 35 25
(em milhões de reais)
Avaliando os resultados, o conselho diretor da
empresa decidiu comprar, nos dois meses subsequentes,
a mesma quantidade de matéria-prima comprada no mês
em que o lucro mais se aproximou da média dos lucros
mensais dessa empresa nesse período de sete meses.
Nos próximos dois meses, essa empresa deverá comprar
a mesma quantidade de matéria-prima comprada no mês
A I.
B II.
C IV.
D V.
E VII.

MT - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 24


*ROSA25DOM25*
QUESTÃO 163 QUESTÃO 164
Um marceneiro está construindo um material didático Em um exame, foi feito o monitoramento dos níveis de
que corresponde ao encaixe de peças de madeira com duas substâncias presentes (A e B) na corrente sanguínea
10 cm de altura e formas geométricas variadas, num bloco de uma pessoa, durante um período de 24 h, conforme
de madeira em que cada peça se posicione na perfuração o resultado apresentado na figura. Um nutricionista, no
com seu formato correspondente, conforme ilustra a intuito de prescrever uma dieta para essa pessoa, analisou
figura. O bloco de madeira já possui três perfurações os níveis dessas substâncias, determinando que, para
prontas de bases distintas: uma quadrada (Q), uma dieta semanal eficaz, deverá ser estabelecido um
de lado 4 cm, uma retangular (R), com base 3 cm e altura parâmetro cujo valor será dado pelo número de vezes em
4 cm, e uma em forma de um triângulo equilátero (T), de que os níveis de A e de B forem iguais, porém, maiores
lado 6,8 cm. Falta realizar uma perfuração de base que o nível mínimo da substância A durante o período de
circular (C). duração da dieta.
O marceneiro não quer que as outras peças caibam
na perfuração circular e nem que a peça de base circular

Nível
Substância A
caiba nas demais perfurações e, para isso, escolherá o
diâmetro do círculo que atenda a tais condições. Procurou
em suas ferramentas uma serra copo (broca com formato
circular) para perfurar a base em madeira, encontrando
cinco exemplares, com diferentes medidas de diâmetros,
como segue: (I) 3,8 cm; (II) 4,7 cm; (III) 5,6 cm;
(IV) 7,2 cm e (V) 9,4 cm.
T

R C Substância B

0 24 Tempo (h)
Q

Considere que o padrão apresentado no resultado


Considere 1,4 e 1,7 como aproximações para √2 do exame, no período analisado, se repita para os dias
e √3 , respectivamente. subsequentes.
Para que seja atingido o seu objetivo, qual dos exemplares O valor do parâmetro estabelecido pelo nutricionista, para
de serra copo o marceneiro deverá escolher? uma dieta semanal, será igual a
A I A 28.
B II B 21.
C III C 2.
D IV D 7.
E V E 14.

MT - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 25


*ROSA25DOM26*
QUESTÃO 165 QUESTÃO 167
Para uma feira de ciências, dois projéteis de A fim de acompanhar o crescimento de crianças,
foguetes, A e B, estão sendo construídos para serem foram criadas pela Organização Mundial da Saúde
lançados. O planejamento é que eles sejam lançados (OMS) tabelas de altura, também adotadas pelo
juntos, com o objetivo de o projétil B interceptar o A Ministério da Saúde do Brasil. Além de informar os
quando esse alcançar sua altura máxima. Para que isso dados referentes ao índice de crescimento, a tabela
aconteça, um dos projéteis descreverá uma trajetória traz gráficos com curvas, apresentando padrões de
parabólica, enquanto o outro irá descrever uma trajetória
supostamente retilínea. O gráfico mostra as alturas crescimento estipulados pela OMS.
alcançadas por esses projéteis em função do tempo, nas O gráfico apresenta o crescimento de meninas,
simulações realizadas. cuja análise se dá pelo ponto de intersecção entre o
comprimento, em centímetro, e a idade, em mês completo
20 e ano, da criança.
16
12 120 120
p97
Altura (m)

A
8 B 115
p85 115

Comprimento/estatura (cm)
4
110
0 Tempo (s) p50 110
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
105
−4 p15 105
−8 100 100
p3
−12
95 95

Com base nessas simulações, observou-se que a 90 90


trajetória do projétil B deveria ser alterada para que o 85 85
objetivo fosse alcançado.
Para alcançar o objetivo, o coeficiente angular da reta que 80 80
representa a trajetória de B deverá Meses 2 4 6 8 10 2 4 6 8 10
3 anos 4 anos 5 anos
A diminuir em 2 unidades.
B diminuir em 4 unidades. Idade (mês completo e ano)
C aumentar em 2 unidades. Disponível em: www.aprocura.com.br. Acesso em: 22 out. 2015 (adaptado).

D aumentar em 4 unidades. Uma menina aos 3 anos de idade tinha altura de


E aumentar em 8 unidades. 85 centímetros e aos 4 anos e 4 meses sua altura chegou
a um valor que corresponde a um ponto exatamente
QUESTÃO 166 sobre a curva p50.
Para a construção de isolamento acústico numa
Qual foi o aumento percentual da altura dessa menina,
parede cuja área mede 9 m², sabe-se que, se a fonte
sonora estiver a 3 m do plano da parede, o custo é descrito com uma casa decimal, no período considerado?
de R$ 500,00. Nesse tipo de isolamento, a espessura A 23,5%
do material que reveste a parede é inversamente B 21,2%
proporcional ao quadrado da distância até a fonte
sonora, e o custo é diretamente proporcional ao volume C 19,0%
do material do revestimento. D 11,8%
Uma expressão que fornece o custo para revestir E 10,0%
uma parede de área A (em metro quadrado), situada
a D metros da fonte sonora, é
500 . 81
A
A . D2
500 . A
B
D2
500 . D 2
C
A
500 . A . D 2
D
81
500 . 3 . D 2
E
A

MT - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 26


*ROSA25DOM27*
QUESTÃO 168
Ao iniciar suas atividades, um ascensorista registra tanto o número de pessoas que entram quanto o número
de pessoas que saem do elevador em cada um dos andares do edifício onde ele trabalha. O quadro apresenta os
registros do ascensorista durante a primeira subida do térreo, de onde partem ele e mais três pessoas, ao quinto andar
do edifício.

Número de pessoas Térreo 1o andar 2o andar 3o andar 4o andar 5o andar

que entram no elevador 4 4 1 2 2 2


que saem do elevador 0 3 1 2 0 6

Com base no quadro, qual é a moda do número de pessoas no elevador durante a subida do térreo ao quinto andar?
A 2
B 3
C 4
D 5
E 6
QUESTÃO 169
O censo demográfico é um levantamento estatístico que permite a coleta de várias informações. A tabela apresenta
os dados obtidos pelo censo demográfico brasileiro nos anos de 1940 e 2000, referentes à concentração da população
total, na capital e no interior, nas cinco grandes regiões.

População residente, na capital e interior segundo as Grandes Regiões 1940/2000

População residente
Grandes
Total Capital Interior
regiões
1940 2000 1940 2000 1940 2000
Norte 1 632 917 12 900 704 368 528 3 895 400 1 264 389 9 005 304
Nordeste 14 434 080 47 741 711 1 270 729 10 162 346 13 163 351 37 579 365
Sudeste 18 278 837 72 412 411 3 346 991 18 822 986 14 931 846 53 589 425
Sul 5 735 305 25 107 616 459 659 3 290 220 5 275 646 21 817 396
Centro-Oeste 1 088 182 11 636 728 152 189 4 291 120 935 993 7 345 608
Fonte: IBGE, Censo Demográfico 1940/2000.

O valor mais próximo do percentual que descreve o aumento da população nas capitais da Região Nordeste é

A 125%
B 231%
C 331%
D 700%
E 800%

MT - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 27


*ROSA25DOM28*
QUESTÃO 170
O cultivo de uma flor rara só é viável se do mês do plantio para o mês subsequente o clima da região possuir as
seguintes peculiaridades:
• a variação do nível de chuvas (pluviosidade), nesses meses, não for superior a 50 mm;
• a temperatura mínima, nesses meses, for superior a 15 °C;
• ocorrer, nesse período, um leve aumento não superior a 5 °C na temperatura máxima.
Um floricultor, pretendendo investir no plantio dessa flor em sua região, fez uma consulta a um meteorologista que
lhe apresentou o gráfico com as condições previstas para os 12 meses seguintes nessa região.
2012 2013
250 35

30
200
Pluviosidade (mm)

Temperatura (°C)
25
150
20

100 15

10
50
5

0 0
Novembro

Dezembro
Setembro

Fevereiro
Outubro

Janeiro
Agosto

Março
Junho

Julho

Maio
Maio

Abril
Pluviosidade Temperatura máxima Temperatura mínima

Com base nas informações do gráfico, o floricultor verificou que poderia plantar essa flor rara.

O mês escolhido para o plantio foi


A janeiro.
B fevereiro.
C agosto.
D novembro.
E dezembro.

MT - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 28


*ROSA25DOM29*
QUESTÃO 171 QUESTÃO 173
Um túnel deve ser lacrado com uma tampa de concreto. A distribuição de salários pagos em uma empresa
A seção transversal do túnel e a tampa de concreto têm pode ser analisada destacando-se a parcela do total da
contornos de um arco de parábola e mesmas dimensões. massa salarial que é paga aos 10% que recebem os
Para determinar o custo da obra, um engenheiro deve maiores salários. Isso pode ser representado na forma de
calcular a área sob o arco parabólico em questão. Usando um gráfico formado por dois segmentos de reta, unidos
o eixo horizontal no nível do chão e o eixo de simetria da em um ponto P, cuja abscissa tem valor igual a 90, como
parábola como eixo vertical, obteve a seguinte equação ilustrado na figura.
para a parábola: No eixo horizontal do gráfico tem-se o percentual de
funcionários, ordenados de forma crescente pelos valores
y = 9 − x2, sendo x e y medidos em metros.
de seus salários, e no eixo vertical tem-se o percentual do
Sabe-se que a área sob uma parábola como esta é total da massa salarial de todos os funcionários.

igual a 2 da área do retângulo cujas dimensões são, 100


3
respectivamente, iguais à base e à altura da entrada do túnel.
Qual é a área da parte frontal da tampa de concreto, em

acumulada (%)
Massa salarial
metro quadrado? A P
A 18
50
B 20
C 36
D 45 B
E 54
QUESTÃO 172
Para cadastrar-se em um site, uma pessoa precisa 0 50 90 100
escolher uma senha composta por quatro caracteres, Quantidade de
sendo dois algarismos e duas letras (maiúsculas ou funcionários (%)
minúsculas). As letras e os algarismos podem estar em
qualquer posição. Essa pessoa sabe que o alfabeto é O Índice de Gini, que mede o grau de concentração
composto por vinte e seis letras e que uma letra maiúscula de renda de um determinado grupo, pode ser calculado
difere da minúscula em uma senha.
pela razão A , em que A e B são as medidas das
Disponível em: www.infowester.com. Acesso em: 14 dez. 2012.
A+B
O número total de senhas possíveis para o cadastramento áreas indicadas no gráfico.
nesse site é dado por A empresa tem como meta tornar seu Índice de Gini
igual ao do país, que é 0,3. Para tanto, precisa ajustar os
A 102 . 262
salários de modo a alterar o percentual que representa
B 102 . 522 a parcela recebida pelos 10% dos funcionários de maior
salário em relação ao total da massa salarial.
4!
C 102 . 522 .
Disponível em: www.ipea.gov.br. Acesso em: 4 maio 2016 (adaptado).

2! Para atingir a meta desejada, o percentual deve ser


4! A 40%
D 102 . 262 . B 20%
2! . 2!
C 60%
4! D 30%
E 102 . 522 .
2! . 2! E 70%

MT - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 29


*ROSA25DOM30*
QUESTÃO 174 QUESTÃO 176
Densidade absoluta (d) é a razão entre a massa de um Sob a orientação de um mestre de obras, João
corpo e o volume por ele ocupado. Um professor propôs à e Pedro trabalharam na reforma de um edifício. João
sua turma que os alunos analisassem a densidade de três efetuou reparos na parte hidráulica nos andares 1, 3, 5, 7,
corpos: dA, dB, dC. Os alunos verificaram que o corpo A e assim sucessivamente, de dois em dois andares. Pedro
possuía 1,5 vez a massa do corpo B e esse, por sua vez, trabalhou na parte elétrica nos andares 1, 4, 7, 10, e assim
sucessivamente, de três em três andares. Coincidentemente,
tinha 3 da massa do corpo C. Observaram, ainda, que o terminaram seus trabalhos no último andar. Na conclusão
4
volume do corpo A era o mesmo do corpo B e 20% maior da reforma, o mestre de obras informou, em seu relatório,
do que o volume do corpo C. o número de andares do edifício. Sabe-se que, ao longo
da execução da obra, em exatamente 20 andares, foram
Após a análise, os alunos ordenaram corretamente as realizados reparos nas partes hidráulica e elétrica por João
densidades desses corpos da seguinte maneira e Pedro.
A dB < dA < dC Qual é o número de andares desse edifício?
B dB = dA < dC A 40
B 60
C dC < dB = dA
C 100
D dB < dC < dA
D 115
E dC < dB < dA E 120
QUESTÃO 175 QUESTÃO 177
No tanque de um certo carro de passeio cabem até Em uma cidade será construída uma galeria
50 L de combustível, e o rendimento médio deste carro na subterrânea que receberá uma rede de canos para o
estrada é de 15 km/L de combustível. Ao sair para uma transporte de água de uma fonte (F) até o reservatório de
viagem de 600 km o motorista observou que o marcador um novo bairro (B).
de combustível estava exatamente sobre uma das marcas Após avaliações, foram apresentados dois projetos
da escala divisória do medidor, conforme figura a seguir. para o trajeto de construção da galeria: um segmento de reta
que atravessaria outros bairros ou uma semicircunferência
que contornaria esses bairros, conforme ilustrado no
sistema de coordenadas xOy da figura, em que a unidade
1/2 de medida nos eixos é o quilômetro.
1/1 y (km)

F = (-1, 1)
Como o motorista conhece o percurso, sabe que 1
existem, até a chegada a seu destino, cinco postos de
abastecimento de combustível, localizados a 150 km,
187 km, 450 km, 500 km e 570 km do ponto de partida.
Qual a máxima distância, em quilômetro, que poderá
−1 O 1 x (km)
percorrer até ser necessário reabastecer o veículo, de
modo a não ficar sem combustível na estrada?
A 570
B 500 −1
B = (1, −1)
C 450 Estudos de viabilidade técnica mostraram que, pelas
D 187 características do solo, a construção de 1 m de galeria
E 150 via segmento de reta demora 1,0 h, enquanto que 1 m de
construção de galeria via semicircunferência demora 0,6 h.
Há urgência em disponibilizar água para esse bairro.
Use 3 como aproximação para p e 1,4 como
aproximação para √2 .
O menor tempo possível, em hora, para conclusão da
construção da galeria, para atender às necessidades de
água do bairro, é de
A 1 260.
B 2 520.
C 2 800.
D 3 600.
E 4 000.
MT - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 30
*ROSA25DOM31*
QUESTÃO 178 QUESTÃO 180
Em regiões agrícolas, é comum a presença de silos A London Eye é uma enorme roda-gigante na capital
para armazenamento e secagem da produção de grãos, inglesa. Por ser um dos monumentos construídos para
no formato de um cilindro reto, sobreposto por um cone, celebrar a entrada do terceiro milênio, ela também é
e dimensões indicadas na figura. O silo fica cheio e o conhecida como Roda do Milênio. Um turista brasileiro,
transporte dos grãos é feito em caminhões de carga cuja em visita à Inglaterra, perguntou a um londrino o diâmetro
capacidade é de 20 m³. Uma região possui um silo cheio (destacado na imagem) da Roda do Milênio e ele
e apenas um caminhão para transportar os grãos para a respondeu que ele tem 443 pés.
usina de beneficiamento.

3m

12 m

3m

Utilize 3 como aproximação para p.


O número mínimo de viagens que o caminhão
precisará fazer para transportar todo o volume de grãos Disponível em: www.mapadelondres.org. Acesso em: 14 maio 2015 (adaptado).
armazenados no silo é Não habituado com a unidade pé, e querendo
A 6. satisfazer sua curiosidade, esse turista consultou um
B 16. manual de unidades de medidas e constatou que 1 pé
C 17. equivale a 12 polegadas, e que 1 polegada equivale a
2,54 cm. Após alguns cálculos de conversão, o turista
D 18. ficou surpreendido com o resultado obtido em metros.
E 21. Qual a medida que mais se aproxima do diâmetro da
QUESTÃO 179 Roda do Milênio, em metro?
Em uma empresa de móveis, um cliente encomenda A 53
um guarda-roupa nas dimensões 220 cm de altura, 120 cm B 94
de largura e 50 cm de profundidade. Alguns dias depois, o C 113
projetista, com o desenho elaborado na escala 1 : 8, entra
em contato com o cliente para fazer sua apresentação. D 135
No momento da impressão, o profissional percebe que E 145
o desenho não caberia na folha de papel que costumava
usar. Para resolver o problema, configurou a impressora
para que a figura fosse reduzida em 20%.
A altura, a largura e a profundidade do desenho impresso
para a apresentação serão, respectivamente,
A 22,00 cm, 12,00 cm e 5,00 cm.
B 27,50 cm, 15,00 cm e 6,25 cm.
C 34,37 cm, 18,75 cm e 7,81 cm.
D 35,20 cm, 19,20 cm e 8,00 cm.
E 44,00 cm, 24,00 cm e 10,00 cm.

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Transcreva a sua Redação para a Folha de Redação.

O
8

H
9

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10

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11

C Ç
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A D
15

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