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UNVIVERSIDADE FEDERAL DO SEMI-ÁRIDO

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MECÂNICA I

RAMONN RANIELLE MEDEIROS DE LIMA

Resumo dos ensaios - destrutivos.

ENGENHARIA MÊCANICA
Docente: JOSELITO MEDEIROS DE FREITAS CAVALCANTE

CARAÚBAS
14 de julho de 2020

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1 Ensaios destrutivos
1.1 Tração
1.1.1 escopo (Como é realizado o ensaio)

Aplicação de uma carga de forma crescente, sendo unidirecional, em um corpo de


prova onde ele tende a alongar até a ruptura, o corpo de prova é prendido no maquiná-
rio (máquina de tração, extensômetro) através de suas garras, então, o corpo de prova
é submetido a um esforço gradativo até o corpo se alongar e romper. Através do ensaio
é medido a variação de dimensões em relação a carga aplicada, sendo através do ensaio
medido a resistência a tração e através é dado a deformação elástica (a), limite de esco-
amento (b), estricção (c). Por fim, ruptura do corpo (d), gráfico tensão deformação na
figura 1

Figura 1: Gráfico de Tensão-deformação de um ensaio típico


Fonte: https://biopdi.com.br/artigos/ensaio-de-tracao

1.1.2 Aparato (maquinário e corpos de provas utilizados)

As máquinas de ensaio de tração são dos tipos: eletromecânica ou hidráulica, sendo


a diferença na força aplicada. A máquina eletromecânicas, são compostas por um motor
elétrico de velocidade vaiável que movimenta o cabeçote verticalmente, sendo o sistema
pode adaptar o sistema de velocidade e precisão do cabeçote) e máquina hidráulicas,
sendo baseadas no movimento de pistões sendo eles de tração simples ou dual, o cabeçote
aciona o cabeçote horizontalmente entretanto, para teste estático tem ação simples. Segue
a seguir na figura 2 um maquinário com partes descritas:
Os Corpos de Prova (CPs) em sua grande maioria são circulares, mas podem ser
retangulares, sendo o mesmo padronizado nas normas técnicas.
O corpo de prova deve ficar perfeitamente alinhado com o maquinário, sendo colocado
como extremo cuidado caso isso não ocorra um estado triaxial de tensão inviabilizado o
teste, resultados se tornaram irreais, ou seja, um novo teste terá que ser feito.

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Figura 2: Maquinário
Fonte: https://www.materiais.gelsonluz.com/2017/10/maquina-de-ensaio-de-tracao.html

Figura 3: Corpos de prova para ensaio de tração segundo norma técnica


Fonte:https://biopdi.com.br/artigos/ensaio-de-tracao

Figura 4: Corpo de prova sendo colocado no maquinário.


Fonte:https://www.materiais.gelsonluz.com/2017/10/maquina-de-ensaio-de-tracao.html

1.1.3 Exemplos (normas utilizadas)

O teste em plásticos é relativo á taxa de deformação, sendo materiais viscoelásticos


(deformam durante aplicação de uma força). Sendo sensíveis a temperatura, sendo assim
temperatura e controle da velocidade de deformação são críticos, um corpo de prova passa
por teste de tensão de plásticos é a ASTM D 638.

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1.2 Flexão
1.2.1 Escopo (como é realizado o ensaio)

O ensaio reside na aplicação de uma carga de forma gradativa em um local pré-


determinado na barra bi apoiada, o ensaio pode ocorrer em três ou em quatro.

Figura 5: Ensaio de flexão, três pontos (lado esquerdo) e quatro pontos (lado direito)
Fonte:https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/

Enquanto o ensaio é realizado se observa a carga aplicada em pontos das barras e


a deflexão da barra, o ensaio é realizado até a deformação da barra em 5 porcentagem
ou até a ruptura do corpo de prova, sendo trabalhado apenas o regime elástico. Sendo
esse ensaio aplicado em para materiais frágeis e duros, exemplos: ferro fundido, aços
ferramenta, compósitos e cerâmicas estruturais, também pode ser usado em polímeros
(figura 6). Ao sabendo o comportamento do material e o efeito da geometria do perfil, o
modulo de ruptura ou resistência ao dobramento é valor máximo da tensão de tração na
fibras externas do corpo de prova.

Figura 6: Ensaio flexão polímeros


Fonte: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/241289/modr esource/content/1

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1.2.2 Aparato (maquinário e corpos de provas utilizados)

A máquina pode ser hidráulica ou eletromecânica, a hidráulica é capaz de aplicar car-


gas mais elevadas, entretanto a eletromecânica permite maior controle sobre a velocidade
e movimento da mesa de carga, no caso do ensaio de flexão, o controle dessa velocidade
influencia nos resultados do ensaio. As barras são apoiadas em cutelos, batentes ou ro-
letes, que podem girar para minimizar a fricção e atrito entre a interface do corpo de
prova e dos apoios. Estes são espaçados em uma comprimento, que varia de acordo com
comprimento corpo de prova utilizado. A carga é aplicada em uma mesa de carga, que
distribui a força em um ou dois pontos na barra ensaiada, essa carga aplicada é medida
instantaneamente por um dinamômetro. Enquanto que a deflexão da barra, ou flecha, é
medida durante todo ensaio utilizando extensômetro ou relógio comparador.
Os resultados do ensaio dependem fortemente da geometria do perfil transversal do
corpo de prova, bem como, da presença de defeitos superficiais. Os corpos de prova são
barras com seção transversal qualquer e constante, são preferíveis seções retangulares e
circulares para facilitar os cálculos, algumas relações dimensionais são típicas, por exem-
plo, recomenda-se que a relação comprimento/espessura não seja inferior a 15 e a relação
largura/espessura não seja superior a 10. Através da escolha do corpo de prova é possível
fazer medições do material e comparar quais os melhores perfis desse mesmo material para
determinada aplicação, como mostra a figura abaixo.

Figura 7: Influência da forma da seção transversal do CP sobre a curva carga-deflexão


Fonte: https://biopdi.com.br/artigos/ensaio-de-flexao

1.2.3 Exemplos (normas utilizadas)

O gráfico como carga-deflexão, esse ensaio permite reproduzir laboratorialmente o


comportamento mecânico do material, em situações às quais ele é submetido em aplicações
práticas. Durante o ensaio ocorre um complexo estado de tensões no interior do corpo
de prova, por isso, algumas hipóteses são assumidas. A maioria das equações é previstas

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na norma ASTM E855 – 90, principalmente para CP de seção transversal circular e
retangular. Desse modo, é possível o calcular a deflexão máxima do ensaio, e em seguida
os módulos relacionados às propriedades mecânicas.

1.3 Impacto
1.3.1 Escopo(como é realizado o ensaio)

Sendo um ensaio aplicado sobre em fraturas frágeis em geral sobre matérias metálicos,
sendo utilizado em sua grande maioria em matérias a baixa temperatura, a analise é
referente a tendência do material e ao comportamento frágil. Nesse ensaio é aplicado uma
força de impacto em um corpo de prova (sendo carga aplicada dinâmica), sendo obitido
através da queda de um martelo ou pendulo, a altura de onde é lançado pré-determinada.
Os ensaios utilizados são o de Cherpy e o Izod, sendo diferidos no formato do corpo de
prova.

1.3.2 Aparato (Máquinario e corpos de provas utilizados)

O corpo de prova fica colado na base, onde o martelo é solto e atinge o corpo de
prova na região delimitada, ou seja, ocasionando uma fratura onde a região afetada é um
ponto de concentração de tensão. A energia absorvida pelo impacto é calculada através
da diferença entre a altura inicial menos a final multiplicada pelo peso do martelo.

Figura 8: Corpos de prova padrão de Charpy e Izod, e seu posicionamento na máquina.


Representação esquemática da máquina de ensaio de impacto.
Fonte: CALLISTER (2002, pág. 144).

A diferença dos dois ensaios é o apoio onde o Charpy se apoia em dois batentes, e

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o Izod tem suas extremidades engastada. O martelo fica exetremidade e colocado em
um ponto pré-determinado onde sua energia cinética no ponto de colisão seja um valor
conhecido. O martelo quando é solto atingi o corpo de prova, sofrendo assim o corpo de
prova uma tensão de flexão, em seu lado tracionado, um estado triaxial de tensão que é
dependente das dimensões do corpo de prova e do entalhe, a tensão e o estado traxial são
distribuídos uniformemente pelo entalhe. Depois que rompe o corpo é observado a altura
que o martelo chegou menos a absorvida pelo corpo de prova, sendo assim, quanto menos
o martelo subir mais energia mais energia foi absorvida.

1.3.3 Exexemplos (Normas utilizadas)

Esta parte da ABNT NBR ISO 148 especifica o método de ensaio de impacto por
pêndulo Charpy (entalhe em V e entalhe em U) para a determinação da energia absorvida
em um ensaio de impacto de materiais metálicos.
Fonte: http://www.abnt.org.br/noticias/6248-materiais-metalicos-ensaio-de-dureza-brinell-
partes-1-a-4.

1.4 Dureza
1.4.1 Escopo(como é realizado o ensaio)

Com as grandes revoluções na indústria, exigiu-se cada vez mais das máquinas. Os
estudos para aperfeiçoamento dessas incluiu pesquisa de novos materiais, tendo em vista
que grande número de falhas nos processos produtivos dava-se pela não resistência dos
materiais maquinais aos esforços contínuos. O aço ao carbono, os aços ligados, os ferros
fundidos, as ligas metálicas são exemplos descobertos e que ainda são os mais utilizados.
Cada um desses possui uma característica, isto é, comportam-se à sua maneira quando
submetidos a variados tipos de esforços. Uma dessas características é a dureza. Esta é
definida como a capacidade que um material tem em riscar o outro. Dentre os testes de
dureza temos a conhecida escala Mohs que foi o primeiro teste de dureza em minerais. Essa
consiste num teste por penetração com “risco” de um material em outro. Avalia dureza
dos materiais no seu estado natural desde silicato de magnésio até o diamante. A escala é
medida macroscopicamente através da análise visual do risco e varia de 1 a 10 através de
uma tabela arbitrada. Temos a dureza por rebote, a qual mede a energia absorvida por
um material pelo impacto de um embolo em queda livre. A escala utilizada é a Shore.
Para os metais temos a dureza proposta por Brinell, a qual dá-se pela penetração de uma
esfera de aço (HBC) endurecido ou carbeto de tungstênio (HBW) numa superfície. A
dureza é medida em função da carga aplicada e do diâmetro médio deixado pela impressão
superficial da esfera. Semelhante à dureza Brinell, temos a dureza Meyer diferindo-se que
o parâmetro geométrico utilizado é a área da impressão deixada pela esfera. Há a dureza
Vickers que é medida como função da carga aplicada e dos parâmetros da geometria

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do penetrador que neste caso é uma pirâmide de diamante. As diagonais da impressão
deixada são os parâmetros geométricos deste teste. Temos o ensaio de microdureza ou
método Knoop (HK) que é medida pela área de impressão de um penetrador de pirâmide
de diamante. Dentre as principais citadas, uma das mais utilizadas é a dureza Rockwell
(HR), a qual consiste na utilização de um penetrador cone de diamante ou esfera de aço,
variando sua categoria de acordo com o tipo de penetrador e (ou) célula de carga. Dentre
as mais utilizadas na engenharia, temos os ensaios Rockwell A, B, C ou D. O valor da
dureza é obtido diretamente no instrumento de ensaio.

1.4.2 Aparato (áquinario e corpos de provas utilizados)

Dureza BRINELL (HB) Método p oposto proposto por J. A. Brinell em 1900. -


compressão lenta e gradual de uma esfera de aço de diâmetro D, sobre uma superfície p ,
lana limpa e polida através de uma carga Q durante um intervalo de tempo t. - medida do
diâmetro d da calota esférica resultante da deformação permanente. Sendo d uma média
de duas medidas realizadas a 90.
Dureza MEYER (HM) Difere da Brinell por considerar a pressão média na superfície
de contato fornecendo um valor mais preciso considerando que esta relação corrige as
forças laterais na superfície inclinada.
Dureza ROCKWELL (HR) Dois tipos: Rockwell padrão e Rockwell superficial Des-
crição do Ensaio: “Medida da profundidade de penetração descontando a recuperação
elástica devido a uma carga maior e descontando a penetração penetração de uma carga
menor”.
É um ensaio de microdureza microdureza (cargas inferiores inferiores a 1 kgf) Utiliza
o mesmo princípio da microdureza Vickers (mesmo equipamento), com um penetrador de
diamante que produz uma impressão em que a relação entre a diagonal maior e a menor é
de 7:1, Por ser mais estreita estreita é indicada indicada para medida de camadas camadas
eletrodepositadas ou endurecidas. A penetração é a metade da obtida com um penetrador
Vickers para uma mesma carga.

1.4.3 Exexemplos (normas utilizadas)

A ABNT publicou a norma ABNT NBR ISO 6506 – Partes 1 a 4, elaboradas pelo
Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos (ABNT/CB-004).
ABNT NBR ISO 6506-1: 2019 – Materiais metálicos - Ensaio de dureza Brinell - Parte
1: Método de Ensaio. Especifica o método para o ensaio de dureza Brinell para materiais
metálicos. É aplicável a máquinas de ensaios de dureza fixas e portáteis.
ABNT NBR ISO 6506-2: 2019 – Materiais metálicos - Ensaio de dureza Brinell - Parte
2: Verificação e calibração de máquinas de ensaio. Especifica os métodos de verificação
direta e indireta das máquinas de ensaios utilizadas para a determinação da dureza Brinell

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de acordo com a ABNT NBR ISO 6506-1 especificando também quando estes dois tipos
de verificação devem ser realizados.
ABNT NBR ISO 6506-3: 2019 – Materiais metálicos - Ensaio de dureza Brinell - Parte
3: Calibração de blocos de referência. Especifica um método para a calibração de blocos
de referência a serem utilizados na verificação indireta de máquinas de ensaio de dureza
Brinell, conforme descrito na ABNT NBR ISO 6506-2.
ABNT NBR ISO 6506-4: 2019 – Materiais metálicos - Ensaio de dureza Brinell - Parte
4: Tabela de valores de dureza. Fornece uma tabela de valores de dureza para uso em
ensaios em superfícies planas.
Fonte: http://www.abnt.org.br/noticias/6248-materiais-metalicos-ensaio-de-dureza-brinell-
partes-1-a-4.

1.5 Fadiga
1.5.1 Escopo (como é realizado o ensaio)

O corpo de prova é submetido a um esforço dinâmico ou cíclico, as tensões são inferiores


aquelas aplicadas no ensaio de tração (determinada para cargas estáticas) e compressão.
Sendo a falha por fadiga de natureza frágil em materiais dúcteis, ela é responsável por 90
porcento de falha de peças, ocorrer sem aviso prévio. Mostrado na figura 9 o ensaio de
fadiga.
E sua maioria a curva conhecida como curva de Whöhler determina o material. Ma-
teriais ferrosos, tem um limite de resistência a fadiga, valores abaixo desse limite iram
sofrer ruptura por fadiga. Ligas não ferrosas são mostradas pela resistência à fadiga após
um número de ciclos. Sendo uma função de número que determina se ocorrera ruptura
em baixo ou alto ciclos. como mostrado na figura 10.

Figura 9: Ensaio de fadiga


Fonte:https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/241289/modr esource/content/1/Aula

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Figura 10: Curva de Whöhler
Fonte: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/241289/modr esource/content/1/Aula

1.5.2 Aparato (máquinario e corpos de provas utilizados)

O corpo de prova fica colado na base, onde o martelo é solto e atinge o corpo de
prova na região delimitada, ou seja, ocasionando uma fratura onde a região afetada é um
ponto de concentração de tensão. A energia absorvida pelo impacto é calculada através
da diferença entre a altura inicial menos a final multiplicada pelo peso do martelo.
O sistema de aplicação de carga pode ser alternado por ciclos, consequentemente
intensidade e o sentido de esforço. O teste para assim que o corpo de prova é rompido,
o ensaio pode ser realizado de várias maneiras podendo seguir a ordem torção, tração-
compressão, flexão, flexão rotativa. O ensaio mais usado é sobre um corpo de prova
extraído de uma barra de metal. Este ensaio consiste em colocar um corpo de prova a
solicitações de flexão, quanto é rotacionado em seu próprio eixo, sendo ocasionado por
um sistema motriz de contágios, a rotação determinada e constante.

Figura 11: Ensaio Carga (P) em função de número de ciclos (N)


Fonte: http://www.deecc.ufc.br/Download/TB793R esistenciad osM ateriais/resmatIa ula04a.pdf

O corpo de prova deve ser usinado e ter um ótimo acabamento para não prejudicar
ou influenciar o resultado. As dimensões do corpo de prova iram variar de acordo com
o maquinário usada, sendo especificadas pelo fabricante (alguns tipos de corpos de prova
12). Em uma mesma tensão pode ter diversos resultados, portanto, devem ser estudados
estaticamente. Em vários casos são aplicados ensaios em 10 corpos de prova, cada um
com o nível diferente de tensão.

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Figura 12: Tipos de corpos de prova
Fonte: https://essel.com.br/cursos/material/01/EnsaioMateriais/ensa15.pdf

1.5.3 Exexemplos (normas utilizadas)

O ensaio é realizado e as propriedades levantadas de acordo com E0606 Standard


Practice for Strain-Controlled Fatigue Testing e ASTM STP 465 Manual on Low Cycle
Fatigue Testing. As curvas E-N (Deformação – Vida) e a curva Tensão – Deformação
cíclicas são obtidas.

1.6 Fluência
1.6.1 Escopo (como é realizado o ensaio)

O ensaio é aplicação de uma carga (sobre a carga é mantida uma temperatura cons-
tante) constante em um corpo de prova em um certo tempo, sendo aplicados em tem-
peraturas elevadas, as condições aplicadas são aquelas favoráveis a mudança do material
através da difusão (movimento de átomos), movimento de discordância, escoamento e re-
cristalização. Fluência é a deformação plástica acumulada com tempo que um material,
sob efeito constante de tensão e temperatura a uma temperatura acima de 0,4 absoluta
da temperatura de fusão. O ensaio de fluência é dividido em três etapas: Primário, de-
créscimo continuo da taxa de fluência em função do aumento de resistência devido ao
encruamento, secundário: taxa de fluência constante, função do equilíbrio entre encrua-
mento e recuperação.
O parâmetro mais relevante é na inclinação da curva nesse estágio, Terceiro: aceleração
da taxa de fluência devido a estricção do corpo de prova resultando no rompimento por
causa da formação e propagação de trincas. Mostrado na figura 13.

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Figura 13: Etapas do ensaio de fluência
Fonte: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/241289/modr esource/content/1/Aula

1.6.2 Aparato (máquinario e corpos de provas utilizados)

O equipamento (mostrado na figura) realiza uma carga de tração constante em um


corpo de prova, o corpo se localiza em um forno elétrico com um temperatura constante,
um extensômetro da máquina é colocado e medi a deformação em relação ao tempo, o
instrumento que faz a medição não aguenta altas temperaturas, sendo assim, são ligado
a hastes de extensão.
O corpo de prova no ensaio é aquecido, tem que ser uma temperatura pré-definida,
sendo provável o seu aquecimento durante 1 a 4 horas a uma temperatura de 10C, sendo
a sua estrutura homogeneizada, após isso o corpo é levedado a temperatura do ensaio.
Sendo a temperatura medida em pontos diferentes (dois ou três) por meio de pirômetro
(equipamento que relaciona a diferença de potencial) ligado ao corpo de prova por te-
mopares (são fios de diferentes materiais unidos por uma ponta, geram uma diferença de
potencial, suas pontas tem diferentes temperaturas).

Figura 14: Equipamento para ensaio de fluência


Fonte: https://essel.com.br/cursos/material/01/EnsaioMateriais/ensa14.pdf

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Figura 15: Hastes de exetensão
Fonte: https://essel.com.br/cursos/material/01/EnsaioMateriais/ensa14.pdf

Figura 16: Preparação do corpo de prova


Fonte: https://essel.com.br/cursos/material/01/EnsaioMateriais/ensa14.pdf

1.6.3 Exexemplos (normas utilizadas)

ABNT NBR 13516:2010 (Cabos ópticos - Ensaio de fluência - Método de ensaio) que
revisa a norma ABNT NBR 13516:1995;
ABNT NBR 13517:2010 (Cabos ópticos - Ensaio de abrasão - Método de ensaio) que
revisa a norma ABNT NBR 13517:1995.
Fonte: http://www.abnt.org.br/noticias/3960-revisao-de-normas-para-cabos-opticos.

2 Referêcias
< https://www.materiais.gelsonluz.com/2017/10/maquina-de-ensaio-de-tracao.html>.
<https://laboratorios-tork.com.br/servicos/testes-em-materiais/ensaio-de-tracao/>.
<http://www.abnt.org.br/noticias/3130-materiais-metalicos-ensaio-de-impacto-por-pendulo-
charpy>.
<http://www.abnt.org.br/noticias/6248-materiais-metalicos-ensaio-de-dureza-brinell-
partes-1-a-4>.
<https://laboratorios-tork.com.br/servicos/testes-em-materiais/ensaio-de-impacto-charpy-
e-izod/>.
<http://www.deecc.ufc.br/Download/TB793R esistenciad osM ateriais/resmatIa ula04a.pdf >
.
<https://essel.com.br/cursos/material/01/EnsaioMateriais/ensa14.pdf>.

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<https://essel.com.br/cursos/material/01/EnsaioMateriais/ensa15.pdf>.
<https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/241289/modr esource/content/1/Aula > .
<http://www.abnt.org.br/noticias/3960-revisao-de-normas-para-cabos-opticos>.

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