Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ENGENHARIA MÊCANICA
Docente: JOSELITO MEDEIROS DE FREITAS CAVALCANTE
CARAÚBAS
14 de julho de 2020
1
1 Ensaios destrutivos
1.1 Tração
1.1.1 escopo (Como é realizado o ensaio)
2
Figura 2: Maquinário
Fonte: https://www.materiais.gelsonluz.com/2017/10/maquina-de-ensaio-de-tracao.html
3
1.2 Flexão
1.2.1 Escopo (como é realizado o ensaio)
Figura 5: Ensaio de flexão, três pontos (lado esquerdo) e quatro pontos (lado direito)
Fonte:https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/
4
1.2.2 Aparato (maquinário e corpos de provas utilizados)
5
na norma ASTM E855 – 90, principalmente para CP de seção transversal circular e
retangular. Desse modo, é possível o calcular a deflexão máxima do ensaio, e em seguida
os módulos relacionados às propriedades mecânicas.
1.3 Impacto
1.3.1 Escopo(como é realizado o ensaio)
Sendo um ensaio aplicado sobre em fraturas frágeis em geral sobre matérias metálicos,
sendo utilizado em sua grande maioria em matérias a baixa temperatura, a analise é
referente a tendência do material e ao comportamento frágil. Nesse ensaio é aplicado uma
força de impacto em um corpo de prova (sendo carga aplicada dinâmica), sendo obitido
através da queda de um martelo ou pendulo, a altura de onde é lançado pré-determinada.
Os ensaios utilizados são o de Cherpy e o Izod, sendo diferidos no formato do corpo de
prova.
O corpo de prova fica colado na base, onde o martelo é solto e atinge o corpo de
prova na região delimitada, ou seja, ocasionando uma fratura onde a região afetada é um
ponto de concentração de tensão. A energia absorvida pelo impacto é calculada através
da diferença entre a altura inicial menos a final multiplicada pelo peso do martelo.
A diferença dos dois ensaios é o apoio onde o Charpy se apoia em dois batentes, e
6
o Izod tem suas extremidades engastada. O martelo fica exetremidade e colocado em
um ponto pré-determinado onde sua energia cinética no ponto de colisão seja um valor
conhecido. O martelo quando é solto atingi o corpo de prova, sofrendo assim o corpo de
prova uma tensão de flexão, em seu lado tracionado, um estado triaxial de tensão que é
dependente das dimensões do corpo de prova e do entalhe, a tensão e o estado traxial são
distribuídos uniformemente pelo entalhe. Depois que rompe o corpo é observado a altura
que o martelo chegou menos a absorvida pelo corpo de prova, sendo assim, quanto menos
o martelo subir mais energia mais energia foi absorvida.
Esta parte da ABNT NBR ISO 148 especifica o método de ensaio de impacto por
pêndulo Charpy (entalhe em V e entalhe em U) para a determinação da energia absorvida
em um ensaio de impacto de materiais metálicos.
Fonte: http://www.abnt.org.br/noticias/6248-materiais-metalicos-ensaio-de-dureza-brinell-
partes-1-a-4.
1.4 Dureza
1.4.1 Escopo(como é realizado o ensaio)
Com as grandes revoluções na indústria, exigiu-se cada vez mais das máquinas. Os
estudos para aperfeiçoamento dessas incluiu pesquisa de novos materiais, tendo em vista
que grande número de falhas nos processos produtivos dava-se pela não resistência dos
materiais maquinais aos esforços contínuos. O aço ao carbono, os aços ligados, os ferros
fundidos, as ligas metálicas são exemplos descobertos e que ainda são os mais utilizados.
Cada um desses possui uma característica, isto é, comportam-se à sua maneira quando
submetidos a variados tipos de esforços. Uma dessas características é a dureza. Esta é
definida como a capacidade que um material tem em riscar o outro. Dentre os testes de
dureza temos a conhecida escala Mohs que foi o primeiro teste de dureza em minerais. Essa
consiste num teste por penetração com “risco” de um material em outro. Avalia dureza
dos materiais no seu estado natural desde silicato de magnésio até o diamante. A escala é
medida macroscopicamente através da análise visual do risco e varia de 1 a 10 através de
uma tabela arbitrada. Temos a dureza por rebote, a qual mede a energia absorvida por
um material pelo impacto de um embolo em queda livre. A escala utilizada é a Shore.
Para os metais temos a dureza proposta por Brinell, a qual dá-se pela penetração de uma
esfera de aço (HBC) endurecido ou carbeto de tungstênio (HBW) numa superfície. A
dureza é medida em função da carga aplicada e do diâmetro médio deixado pela impressão
superficial da esfera. Semelhante à dureza Brinell, temos a dureza Meyer diferindo-se que
o parâmetro geométrico utilizado é a área da impressão deixada pela esfera. Há a dureza
Vickers que é medida como função da carga aplicada e dos parâmetros da geometria
7
do penetrador que neste caso é uma pirâmide de diamante. As diagonais da impressão
deixada são os parâmetros geométricos deste teste. Temos o ensaio de microdureza ou
método Knoop (HK) que é medida pela área de impressão de um penetrador de pirâmide
de diamante. Dentre as principais citadas, uma das mais utilizadas é a dureza Rockwell
(HR), a qual consiste na utilização de um penetrador cone de diamante ou esfera de aço,
variando sua categoria de acordo com o tipo de penetrador e (ou) célula de carga. Dentre
as mais utilizadas na engenharia, temos os ensaios Rockwell A, B, C ou D. O valor da
dureza é obtido diretamente no instrumento de ensaio.
A ABNT publicou a norma ABNT NBR ISO 6506 – Partes 1 a 4, elaboradas pelo
Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos (ABNT/CB-004).
ABNT NBR ISO 6506-1: 2019 – Materiais metálicos - Ensaio de dureza Brinell - Parte
1: Método de Ensaio. Especifica o método para o ensaio de dureza Brinell para materiais
metálicos. É aplicável a máquinas de ensaios de dureza fixas e portáteis.
ABNT NBR ISO 6506-2: 2019 – Materiais metálicos - Ensaio de dureza Brinell - Parte
2: Verificação e calibração de máquinas de ensaio. Especifica os métodos de verificação
direta e indireta das máquinas de ensaios utilizadas para a determinação da dureza Brinell
8
de acordo com a ABNT NBR ISO 6506-1 especificando também quando estes dois tipos
de verificação devem ser realizados.
ABNT NBR ISO 6506-3: 2019 – Materiais metálicos - Ensaio de dureza Brinell - Parte
3: Calibração de blocos de referência. Especifica um método para a calibração de blocos
de referência a serem utilizados na verificação indireta de máquinas de ensaio de dureza
Brinell, conforme descrito na ABNT NBR ISO 6506-2.
ABNT NBR ISO 6506-4: 2019 – Materiais metálicos - Ensaio de dureza Brinell - Parte
4: Tabela de valores de dureza. Fornece uma tabela de valores de dureza para uso em
ensaios em superfícies planas.
Fonte: http://www.abnt.org.br/noticias/6248-materiais-metalicos-ensaio-de-dureza-brinell-
partes-1-a-4.
1.5 Fadiga
1.5.1 Escopo (como é realizado o ensaio)
9
Figura 10: Curva de Whöhler
Fonte: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/241289/modr esource/content/1/Aula
O corpo de prova fica colado na base, onde o martelo é solto e atinge o corpo de
prova na região delimitada, ou seja, ocasionando uma fratura onde a região afetada é um
ponto de concentração de tensão. A energia absorvida pelo impacto é calculada através
da diferença entre a altura inicial menos a final multiplicada pelo peso do martelo.
O sistema de aplicação de carga pode ser alternado por ciclos, consequentemente
intensidade e o sentido de esforço. O teste para assim que o corpo de prova é rompido,
o ensaio pode ser realizado de várias maneiras podendo seguir a ordem torção, tração-
compressão, flexão, flexão rotativa. O ensaio mais usado é sobre um corpo de prova
extraído de uma barra de metal. Este ensaio consiste em colocar um corpo de prova a
solicitações de flexão, quanto é rotacionado em seu próprio eixo, sendo ocasionado por
um sistema motriz de contágios, a rotação determinada e constante.
O corpo de prova deve ser usinado e ter um ótimo acabamento para não prejudicar
ou influenciar o resultado. As dimensões do corpo de prova iram variar de acordo com
o maquinário usada, sendo especificadas pelo fabricante (alguns tipos de corpos de prova
12). Em uma mesma tensão pode ter diversos resultados, portanto, devem ser estudados
estaticamente. Em vários casos são aplicados ensaios em 10 corpos de prova, cada um
com o nível diferente de tensão.
10
Figura 12: Tipos de corpos de prova
Fonte: https://essel.com.br/cursos/material/01/EnsaioMateriais/ensa15.pdf
1.6 Fluência
1.6.1 Escopo (como é realizado o ensaio)
O ensaio é aplicação de uma carga (sobre a carga é mantida uma temperatura cons-
tante) constante em um corpo de prova em um certo tempo, sendo aplicados em tem-
peraturas elevadas, as condições aplicadas são aquelas favoráveis a mudança do material
através da difusão (movimento de átomos), movimento de discordância, escoamento e re-
cristalização. Fluência é a deformação plástica acumulada com tempo que um material,
sob efeito constante de tensão e temperatura a uma temperatura acima de 0,4 absoluta
da temperatura de fusão. O ensaio de fluência é dividido em três etapas: Primário, de-
créscimo continuo da taxa de fluência em função do aumento de resistência devido ao
encruamento, secundário: taxa de fluência constante, função do equilíbrio entre encrua-
mento e recuperação.
O parâmetro mais relevante é na inclinação da curva nesse estágio, Terceiro: aceleração
da taxa de fluência devido a estricção do corpo de prova resultando no rompimento por
causa da formação e propagação de trincas. Mostrado na figura 13.
11
Figura 13: Etapas do ensaio de fluência
Fonte: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/241289/modr esource/content/1/Aula
12
Figura 15: Hastes de exetensão
Fonte: https://essel.com.br/cursos/material/01/EnsaioMateriais/ensa14.pdf
ABNT NBR 13516:2010 (Cabos ópticos - Ensaio de fluência - Método de ensaio) que
revisa a norma ABNT NBR 13516:1995;
ABNT NBR 13517:2010 (Cabos ópticos - Ensaio de abrasão - Método de ensaio) que
revisa a norma ABNT NBR 13517:1995.
Fonte: http://www.abnt.org.br/noticias/3960-revisao-de-normas-para-cabos-opticos.
2 Referêcias
< https://www.materiais.gelsonluz.com/2017/10/maquina-de-ensaio-de-tracao.html>.
<https://laboratorios-tork.com.br/servicos/testes-em-materiais/ensaio-de-tracao/>.
<http://www.abnt.org.br/noticias/3130-materiais-metalicos-ensaio-de-impacto-por-pendulo-
charpy>.
<http://www.abnt.org.br/noticias/6248-materiais-metalicos-ensaio-de-dureza-brinell-
partes-1-a-4>.
<https://laboratorios-tork.com.br/servicos/testes-em-materiais/ensaio-de-impacto-charpy-
e-izod/>.
<http://www.deecc.ufc.br/Download/TB793R esistenciad osM ateriais/resmatIa ula04a.pdf >
.
<https://essel.com.br/cursos/material/01/EnsaioMateriais/ensa14.pdf>.
13
<https://essel.com.br/cursos/material/01/EnsaioMateriais/ensa15.pdf>.
<https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/241289/modr esource/content/1/Aula > .
<http://www.abnt.org.br/noticias/3960-revisao-de-normas-para-cabos-opticos>.
14