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A COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
A COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................... 1
1. A COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL .......................................................................................... 2
2. A COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL COMO FERRAMENTA ESTRATÉGICA ................... 11
3. COMO CRIAR UM PLANO DE COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL ...................................... 12
4. RELAÇÕES PÚBLICAS E A COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL ........................................... 15
5. MARKETING E A COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL ............................................................ 17
6. COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL X COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL .................... 18
7. TENDÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL ........................................................... 20
8. A RESPONSABILIDADE E DESAFIO DA C. EMPRESARIAL EM TEMPOS DE
PANDEMIA .......................................................................................................................................... 26
BIBLIOGRAFIA................................................................................................................................... 29
A COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
INTRODUÇÃO
Segundo inquérito feito por Henry Mintzberg et al, grande parte dos gestores gasta cerca de
80% do seu tempo comunicando com as pessoas, quer internamente com as que fazem parte
da empresa, quer externamente com clientes, fornecedores, acionistas, financiadores,
entidades oficiais, etc. É nesse contexto que o presente trabalho, tem a finalidade a
apresentação do tema Comunicação Empresarial, com o objetivo de apresentar temas e ideias
relacionadas com a Comunicação nas Empresas e nas Organizações, os conceitos, a sua
importância, ferramentas e estratégias para uma Comunicação eficaz, os desafios do Gestor na
comunicação empresarial, as melhores práticas e o seu relacionamento com os demais
departamentos de uma empresa. A metodologia empregada foi a pesquisa bibliográfica, que
consiste no levantamento de material já elaborado e publicado em documentos, tais como
livros e revistas, com vista a explicar um tema com base em referências teóricas.
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1. A COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
1.1. CONCEITO
Para Cahen (2005) não existe um conceito definido de comunicação empresarial, contudo,
ressalta que considerando a existência de duas modalidades de comunicação organizacional,
isto é, interna e externa, pode-se dizer que ela reflete-se em qualquer ação ou decisão que
evidencie as razões da existência empresarial, proporcionando uma interação entre sociedade
e empresa, entre empresa e colaborador e entre os colaboradores.
1.2. EVOLUÇÃO
O aparecimento dos movimentos sindicais nos Estados unidos e na Europa foi importante
para que as empresas dessem mais atenção á comunicação, reforçando o campo das
publicações para apresentarem a versão dos acontecimentos.
Antigamente, o plano de comunicação empresarial era voltado para o público externo, com a
finalidade de lucro através de propagandas, ações de marketing e relacionamento com os
clientes que mesmo sendo necessário e muito eficaz, com o passar dos anos, houve a
necessidade de um investimento maior na ca comunicação interna. Com a inovação
tecnológica, o aumento da concorrência e a globalização, as empresas tiveram implementar
outros tipos de comunicação empresarial, de modo a se destacarem no mercado, em qualquer
nicho que fosse, para garantir clientes satisfeitos e com uma boa promoção nas mídias,
poderiam aumentar produtividade de suas equipes internas.
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A comunicação interna tem como função transmitir aos funcionários mudanças operacionais e
estratégias feitas na empresa, informações administrativas, ações da empresa e participação da
companhia no mercado. Pode ainda tratar de assuntos ligados a responsabilidade social, meio
ambiente e eventos culturais. (TIBURCIO & SANTANA).
passar informações diversas e como ela continua importante mesmo diante de tantas opções
audiovisuais (jornais e revistas internas, boletins, murais, newsletter, cartas oficiais e
comerciais, informativos físicos ou virtuais, e-mails corporativos, etc). (Profissional, 2018)
Embora o propósito final das organizações possa ser o mesmo, no momento da definição dos
objetivos da comunicação corporativa deve estabelecer expectativas e metas específicas. No
final, é possível ver uma conexão dos resultados e impactos que um causa no outro.
É fundamental investir numa boa comunicação com os clientes e parceiros para atrair e
fidelizar os novos e atuais consumidores e expandir a atuação no mercado podendo dividir os
objetivos de comunicação empresarial com foco em clientes:
a) Entender a melhor forma de se comunicar com os clientes: saber onde estão, como
é seu comportamento e o que esperam receber.
b) Oferecer canais de comunicação abertos e unificados: o cliente precisa saber que se
precisar, poderá entrar em contato com a empresa por diferentes formas. Melhor ainda,
ele conseguirá ser atendido e a informação dada em um canal. Como exemplo as redes
sociais servem de ferramenta para um contato direto com os clientes, para um
atendimento personalizado.
c) Bom atendimento em todos os canais: o consumidor ou parceiro jamais deve ter
receio de ligar para a empresa e não conseguir resolver alguma questão. O bom
atendimento deve ser uma regra em todas as interações. É um dos objetivos da
comunicação empresarial mais relevantes para obter resultados positivos e estreitar
relacionamentos comerciais.
d) Atendimento ágil: numa era em que os consumidores estão cada vez mais
impacientes e querem receber informações rapidamente, a agilidade tornou-se palavra-
chave num atendimento externo. Por esse motivo, a empresa deve estar disponível,
evitar burocracias e ser o mais ágil desde o começo até o momento da entrega do que o
cliente procura.
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Dentro do canal interno, uma das principais funções realizadas e que deve fazer parte dos
objetivos de comunicação empresarial é: garantir que todos na empresa sejam participantes
ativos do modo como a organização pensa e age; informar os funcionários em todos os canais,
de modo a terem informações reais, em tempo real; combater o ruído e a desinformação;
facilitar a troca de ideias; alinhar os funcionários com as prioridades e metas da organização.
O profissional conseguirá um conjunto completo de relatórios e extrair históricos de tudo que
ocorreu. São fontes de informação que permitem uma comunicação eficaz. (DIGITRO, 2018)
A função da Comunicação vai além da produção de informação, pois deve levar em conta
outros fatores, como o conteúdo e impacto da mensagem, o amadurecimento das lideranças, a
visão da administração e a avaliação do crescimento do negócio. Essas exigências estão em
constante mutação, visto que o ambiente organizacional é dinâmico e se encontra sempre em
contínua evolução. (Mariana, 2017).
Uma má comunicação pode causar diversos prejuízos a uma empresa, portanto, esse é o ponto
inicial pelo qual ela se faz extremamente necessária, e com isso, dificilmente uma liderança
que busca resultados conseguirá atingir seus objetivos. (GONÇALVES, 008,p.35).
A busca pelo mesmo objetivo, uma boa comunicação torna-se fundamental para que o grupo
consiga alcançá-lo, com a troca eficiente de informações, mantem-se o grupo organizado e
facilita na tomada de decisões, o bom desempenho do grupo é a confiança, fazendo fluir a
comunicação. Outro aspeto da importância da comunicação dentro da organização é quando
esta se encontra diante de uma situação difícil, uma crise. BUENO (2009) afirma que a
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O ideal é que a comunicação empresarial ande de mãos dadas com a visão da empresa, se
entrelace à sua missão e aos seus valores. Isso vai garantir que ela atenda e acompanhe o
planeamento estratégico, além de levar às pessoas as informações que elas precisam sobre o
negócio. Uma das formas mais comuns de desenvolver habilidades comunicativas para que
ela seja mais efetiva e impacte positivamente a gestão do negócio é se inspirar em
profissionais experientes, visto que a boa liderança depende de uma ótima comunicação
empresarial, podendo apresentar algumas dicas:
Quanto mais transparente e mais fácil o diálogo entre colaboradores e gestores, mais
facilmente encontramos pessoas envolvidas com o objetivo da empresa e alinhadas com a
cultura e mensagem da organização. Mas atenção, para trabalhar a comunicação com o seu
público interno, é essencial que a empresa idealize antes qual o modelo e como será
desenvolvido o processo de comunicação para que espelhe - de forma fiel e credível - a
cultura organizacional da empresa.
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BUENO (2003) afirma que comunicação empresarial encontra-se hoje em dia na linha de
frente, situada em posição de destaque no organograma empresarial, promovendo
conhecimento e estratégias para que as empresas e entidades não apenas superem os conflitos
existentes, mas possam atuar preventivamente, impedindo que eles se manifestem. KUNSCH
(1997) define esse segmento como “estratégico para compatibilizar os interesses dos
colaboradores e da empresa mediante o estímulo ao diálogo, à troca de informações e
experiências e à participação de todos os níveis”.
Administrar é resolver conflitos e fazer cada vez mais, com cada vez menos, com mais
agilidade e cada vez melhor. Se a organização não se reestrutura, não se adapta, não gera
resultado, e o planeamento estratégico, na empresa, significa definir para onde ela quer
caminhar, de modo a realizar os seus objetivos, e em quais atitudes precisa atuar para ser
competitiva e crescer no mercado. Em ambos os casos, os sistemas de informação exercem
funções que conduzem ao conhecimento, competência, produtividade, eficácia, qualidade,
rentabilidade, entre outros, estabelecendo padrões de conduta e graus de participação.
(GRACIE, 2010)
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atrasos e garantindo uma boa performance; organizando as rotinas da empresa permitindo que
a equipe tenha um plano de ações preestabelecido; aumenta seu conhecimento de mercado,
pois ao elaborar o planeamento, é preciso o estudo do mercado e conhecimento do público.
Esclarecendo o diferencial competitivo da empresa, por meio de um estudo aprofundado da
empresa, do seu posicionamento, dos seus produtos e serviços, consumidores e,
principalmente, da concorrência, e quanto mais claro estiver o diferencial competitivo,
maiores são as chances de criar uma comunicação com argumentos de venda claros e
convincentes, apresentando os reais benefícios que a empresa oferece ao público. Os passos
para a construção de um Plano de Comunicação Empresarial podem ser descritas abaixo:
contar com detalhamento de quais serão os canais utilizados, quais ferramentas serão
usadas para automatizar e mensurar os resultados, quais serão os indicadores-chave a
serem acompanhados.
e) Determinar as mensagens e conteúdos- Para planejar o conteúdo das ações, deve-se
estabelecer o que a empresa deve divulgar para o público que deseja atingir, verificar qual
conteúdo gera mais interação e engajamento, pensar em que informações devem ficar
evidentes para o público-alvo, utilizando uma linguagem (formal ou informal) que se
adequa ao público a ser atingido e o canal de comunicação escolhido.
f) Mapear os Canais de Comunicação- A definição de qual veículo será utilizado envolve
ter conhecimento do seu público-alvo, em que é preciso descobrir a quem se destina a
mensagem (os clientes), pesquisando a sua faixa etária, o gênero, a renda, a classe social,
entre outras características, fazer pesquisas e definir quais meios serão utilizados para
determinado grupo e o tipo de abordagem, de forma que a comunicação seja efetiva,
podendo utilizar mais de um canal de comunicação para transmitir as mensagens da
empresa.
g) Criar Cronogramas de Execução e Orçamento- organizar os prazos para cada ação por
meio de um cronograma, em que cada etapa tenha uma data de entrega ou de realização
estabelecida a fim de evitar apuros no decorrer do período projetado no planeamento,
permitindo analisar as ações já desenvolvidas e o que ainda há para fazer, gerenciando de
maneira mais assertiva o tempo dos profissionais e os recursos da empresa; fazer um
orçamento de todo o plano, detalhando todos os custos envolvidos no desenvolvimento
das ações de forma prévia, até mesmo para receber o aval das lideranças, se preciso, e
manter-se preparado também para adequações no orçamento previsto, que pode ter
alterações ao longo do tempo.
h) Estabelecer Indicadores de Resultados e acompanhar os Resultados- Os indicadores
de resultado são utilizados para avaliar a efetividade do plano de ação, permitindo
identificar se as atividades do plano estão dentro do esperado e no tempo programado, e
avalia-los frequentemente ao longo do processo, de forma que mudanças e melhorias
possam ser implementadas. Ao definir indicadores-chave de performance (índice de erros
e retrabalho, satisfação do cliente, dados de acesso ao site, engajamento nas redes sociais,
etc) de forma clara e objetiva, será possível entender quais os pontos positivos do plano de
comunicação empresarial e quais precisam ser revistos para ter um desempenho melhor.
i) Preparar-se para crises- Planear as respostas para os problemas que os clientes possam
vir a ter, e estar preparado para emitir comunicados rápidos e eficazes em um momento de
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crise mais séria e preparar os executivos e outros colaboradores para falarem em nome da
empresa, caso seja necessário, mantendo sempre um bom relacionamento com os órgãos
de comunicação e com o público, sendo essa relação de confiança importante para esses
momentos de impasses, ou seja a credibilidade.
j) Acrescentar etapas de Otimização- ao acompanhar os resultados, é preciso criar uma
etapa de otimização, de forma a acompanhar as necessidades da empresa: afinal, com a
análise de dados e o entendimento do desempenho de cada uma das ações, é possível
entender como melhorar e tornar as próximas etapas mais bem-sucedidas, logo há a
necessidade reavaliar o plano e descobrir se existem pontos que podem ser transformados
para entregar um resultado ainda melhor, aproximando-se cada vez mais do seu objetivo
de marketing. (Benetti, 2019)
comunicação interna e externa, que alcancem a todos os colaboradores, de modo que esses se
mostrem mais engajados com suas causas e filosofias corporativas e todo o seu meio
envolvente. Para GRUNIG (2003) o profissional moderno tem que lidar com os públicos
servindo a eles em primeiro lugar, pois as Relações Públicas servem as organizações na
medida em que servem aos interesses das pessoas afetadas por elas, e com a pressão dos
públicos específicos, o papel do Relações Públicas é construir e manter relacionamentos, por
meio da interferência nas políticas, estratégias e decisões tomadas pela organização que
venham a influenciar os públicos, nas quais é necessário uma Comunicação eficiente. O
conceito e as atividades desenvolvidas no campo da comunicação empresarial coincidem com
alguns das Relações Públicas, cujo profissional é capacitado para geri-la devido suas
competências e aportes teóricos, como se pode observar a seguir. Como consequência de um
plano de comunicação bem estruturado e aplicado, as organizações obtêm melhores resultados
de engajamento e interação e assim, adquirem bons indicadores em relação à satisfação de
clima organizacional, sentimento de pertencimento, maior apoio em causas internas, entre
outros aspetos que favorecem e fortalecem sua imagem, tanto internamente quanto
externamente (ULMI, 2014; BRITO, 2019).
Para BRITO (2019), esta imagem e reputação são ainda mais visíveis ao favorecer parcerias e
reforçar o posicionamento da marca para consumidores, clientes, investidores e demais outros
públicos de interesse, impactando direta e positivamente em seus negócios lucrativos. Para se
valer dos benefícios que uma comunicação interna excelente entrega para a organização e
para seus envolvidos, é preciso ter o conhecimento sobre o que é - considerando os conceitos
de relações públicas - a comunicação interna em si e a importância da segmentação de
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públicos nesse nível comunicacional, para obter os resultados positivos e esperados a respeito
desse assunto.
Apesar da similaridade do nome e da maioria das pessoas considerar esses dois conceitos
como sinônimos, é importante ressaltar, apenas para conhecimento, que alguns acadêmicos
entendem que é preciso fazer uma distinção entre comunicação empresarial e comunicação
organizacional.
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Em alguns países esses conceitos também podem ter interpretações diferentes, na América
Latina, por exemplo, a comunicação organizacional é um sinônimo de Relações Públicas,
enquanto nos Estados Unidos o termo está mais relacionado a comunicação e eventos internos
na empresa.
A comunicação surge assim, como uma ferramenta essencial para a performance global de
uma organização, daí a importância de investir nesta, de forma eficiente, de forma a facilitar
toda a gestão organizacional (melhorar o relacionamento entre trabalhadores, clientes e
superiores). É também necessário evitar a distorção da informação e melhorar a informação
(ou seja dinamizar os circuitos de informação) a fim de criar um plano de comunicação
estratégica, que auxilie no alcance de resultados e cumprimento de objetivos (DEVESA,
2016). Uma forte comunicação interna deve ser a chave para que um projeto seja bem-
sucedido, entendido e assimilado enquanto valor cultural da organização.
TORRES (2007) afirma que a grande tendência das empresas nessa nova economia (a
economia do politicamente correto e do socialmente responsável) diz respeito à colocação da
sua imagem no mundo globalizado em plena era da informação. As pessoas cada vez mais
questionam o fato de que ao consumirem determinado produto, estarão ajudando na
construção de uma sociedade mais justa. Cada vez mais, preço e qualidade são posições
secundárias, sendo substituídos pela ética, princípios e valores. A era da informação está
criando uma enorme geração de consumidores socialmente responsáveis. Esta mudança vem
criando, um conceito novo, denominado de “o quarto setor”. O quarto setor designa-se em
empresas que geram lucros, mas que colocam a sustentabilidade e a responsabilidade social
como fatores principais. Esta terminologia surge, mesmo que ainda possuindo uma
classificação marcada essencialmente pela “falta de palavras de conceitualização”, para
diferenciar-se dos outros três setores que são; o primeiro setor (definido pelo Estado e as
ações relacionadas ao governo), o segundo setor (indústria) e também do relativamente novo
terceiro setor (formado pelas organizações da sociedade civil e sem fins lucrativos).
Com o avanço constante das tecnologias, vem surgindo cada vez mais tendências na
comunicação empresarial tato interna como externa que podem ajudar a empresa a alavancar
os resultados conquistados, e essa ideias devem ser aceitas e adotadas, porque como dizia o
pai da administração moderna, Peter Drucker, “mais arriscado que mudar é continuar fazendo
a mesma coisa”. Além disso, é uma forma de inovar e adaptar hábitos antigos ao novo
contexto corporativo, que preza pelo compartilhamento e troca de informações, podendo
apresentar algumas abaixo:
c) Omnichannel
A ideia dessa tecnologia é fazer a convergência dos canais de comunicação usados pela
empresa, independentemente de eles serem online ou offline. Assim, o consumidor é atendido
sempre da mesma forma. O objetivo é fornecer uma experiência de compra única para os
consumidores, reunir diferentes opções de canais e mantê-los em sintonia. Assim, sempre que
um vendedor estiver atendendo o cliente, ele pode recuperar todo o histórico de
relacionamento. Isso faz com que o consumidor se sinta especial, porque não é preciso sempre
repetir as informações quando for atendido. A comunicação externa, portanto, é melhorada,
porque se fortalece o relacionamento com os compradores.
d) Atendimento humanizado
Os consumidores cada vez mais querem ser bem-atendidos, ter suas opiniões respeitadas e
demandas compreendidas. Personalizar a comunicação e humanizar o contato é a melhor
forma de fortalecer o relacionamento. Isso pode ser feito pelo PABX (Private Automatic
Branch Exchange), um sistema semelhante a uma central telefônica corporativa, que distribui
as ligações entre os diferentes ramais da organização. Essa tecnologia não é nova, mas é
muito importante para o atendimento humanizado. Isso porque o cliente liga para apenas um
local e esse sistema repassa a chamada para o ramal adequado. O PABX também ajuda na
comunicação interna, porque os colaboradores conseguem se comunicar e resolver
rapidamente as pendências entre os setores.
e) Transmissões ao vivo
Essa tendência de comunicação para empresas foca a instantaneidade e a conectividade, algo
que está em voga na Era da Informação, em que o objetivo é informar o público-alvo em
tempo real e estar mais próximo dos consumidores e colaboradores. As transmissões ao vivo
aumentam o engajamento, métrica analisada para verificar se o conteúdo é visualizado e
entrega valor para os consumidores. Nesse caso, os colaboradores também podem ser
envolvidos, o que eleva a motivação e faz com que eles sejam bons divulgadores da empresa.
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f) Treinamentos remotos
A capacitação da força de trabalho é uma atitude imprescindível para quem quer ter sucesso.
Antes, era necessário empregar valores altos e grandes esforços para realizar um treinamento.
Atualmente, tudo se tornou mais simples, Isso porque os treinamentos remotos são tão
eficazes quanto os presenciais e ajudam a equipe a ser mais produtiva. Os colaboradores
também aprendem a manusear os recursos disponíveis e compreendem melhor o que a
empresa espera deles. As capacitações podem ser realizadas ao vivo ou de modo gravado e
repassadas por internet ou satélite. O resultado é um alinhamento da equipe às estratégias
corporativas e melhoria em todos os setores, inclusive no atendimento. Tornando os
treinamentos remotos em ferramentas de comunicação corporativa, voltados para a equipe
interna, mas que afetam, de modo indireto, o público externo.
Normalmente, no Inbound Marketing é o consumidor que vai até uma mídia digital da
empresa, como seu site ou blog, para se informar sobre seus produtos/serviços ou descobrir
mais a respeito de suas soluções. Com o conteúdo oferecido pela equipe de marketing, além
das próprias técnicas de Inbound, ele pode ser trabalhado por meio do chamado funil de
vendas até realizar uma ou mais compras. É preciso destacar que no Inbound Marketing os
negócios não são “forçados”. As vendas tendem a ser feitas com pessoas que, após todo o
processo de atração, relacionamento e consideração, resolvem comprar porque conhecem o
empreendimento e já entendem seus próprios problemas e as soluções dadas pela empresa
para resolvê-los.
i) Gamificação
A gamificação, conceito criado em 2003 por Nick Pelling, tem-se tornado cada vez mais
popular nas companhias graças ao aumento dos diversos canais digitais que estão adentrando
o ambiente empresarial, e consiste em uma forma lúdica de motivar e engajar a equipe,
visando ao alcance de metas e ao alinhamento de suas atuações com os propósitos da
empresa. Isso é feito com o uso de mecânicas e funcionalidades próprias dos games nos
ambientes corporativos físicos e virtuais, o que inclui a atribuição de prêmios, pontos, bônus,
entre outros incentivos, podendo ser concedidos tanto a colaboradores, que executam suas
funções corretamente e progridem no empreendimento, quanto a clientes, que avançam em
processos de compras em lojas virtuais. Também são entregues para consumidores que têm
um longo relacionamento com a companhia ou que executam diferentes ações no site
organizacional - se inscrever em newsletters, indicar amigos para negócios com a empresa,
realizar cadastros etc. Essa estratégia tem por propósito estimular os consumidores a
interagirem mais com o negócio, a comprarem mais produtos/serviços e a elevarem seus
níveis de engajamento. É possível usar quadros de classificações, tabelas de realizações,
níveis de aprendizado, entre outros recursos para potencializar o desenvolvimento dos
funcionários. Isso também torna o processo de capacitação mais leve e divertido.
j) Home Office
Uma vantagem tecnológica que tem mudado a forma como as empresas trabalham e se
comunicam com seus colaboradores é a comodidade propiciada pelos dispositivos móveis
inteligentes. Graças a isso, o home office tem crescido nas organizações, abrangendo
atividades que antes não eram possíveis de serem executadas a distância. Isso reforça a
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k) BYOD
BOYD (Bring Your Own Device), ou “Traga Seu Próprio Aparelho”, é uma tendência que
está se consolidando nas empresas. Esse termo se refere aos colaboradores que levam seus
dispositivos eletrônicos ou de computação (smartphones, notebooks, tablets etc.) ao ambiente
de trabalho para serem conectados à rede corporativa e usados em suas atividades
profissionais. Dessa forma, a comunicação passa a ser feita diretamente com esses
equipamentos. Além disso, a empresa pode aproveitá-los para uma economia de custos, já que
são os próprios colaboradores que os adquirem. Como os funcionários podem empregar o
mesmo aparelho tanto para uso pessoal quanto para o profissional, eles conseguem trabalhar
em qualquer local. Para melhorar isso, a companhia pode oferecer soluções de telefonia
adicionais, como os ramais, utilizando-os em conjunto com os equipamentos dos
colaboradores, aumentando a produtividade de modo significativo, pois os colaboradores
conseguirão responder às solicitações de maneira ágil, além de serem mais responsáveis e
cuidadosos com a manutenção desses dispositivos. Contudo, é preciso cuidado, afinal, o uso
de dispositivos pessoais nas redes da empresa traz riscos à segurança de TI, já que podem ser
empregados por cibercriminosos, vírus e outros programas para roubos de dados e ataques
virtuais. De forma a evitar ou minimizar esses possíveis problemas, torna-se necessário a
adoção de uma política de segurança para BOYD, especificando o que pode ou não ser feito
com os aparelhos no ambiente corporativo e indicar formas de prevenção contra esses riscos,
e também estabelecer mecanismos de monitoramento de aplicativos e outras ações que deem
maior controle à área de TI para evitar violações e problemas de acesso.
Estar por dentro das evoluções do mercado de comunicação é essencial para uma empresa se
destacar, mas manter-se informado não é o suficiente, pois o mercado está cada vez mais
acirrado e analítico, podendo adotar muitas soluções para o monitoramento de mídia
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BAHIA (1995) afirma que, a comunicação empresarial não pode ficar indiferente às
mudanças tecnológicas e sim aderir a toda tecnologia que estiver ao seu alcance no intuito de
facilitar o cumprimento das metas da empresa”.
Diante disso, neste momento, as empresas encontram-se expostas a uma série de riscos
estratégicos e operacionais, colocando também em causa a comunicação corporativa,
tornando-se importante se preparar para incertezas futuras, estabelecendo equipes de tomada
de decisões de emergência para definir os objetivos a serem alcançados e criar um plano de
emergências, além de garantir que as decisões possam ser tomadas o mais rápido possível em
diferentes situações, avaliando os riscos e esclarecendo mecanismos de resposta a
emergências, planos e divisão de trabalho (planos de contingência de emergências) incluindo
questões com funcionários, terceiros, governo, demais públicos externos e toda a sua cadeia
logística, estabelecendo um mecanismo positivo de comunicação de informações para
funcionários, clientes e fornecedores, e criar documentos de comunicação padronizados para
coletar, transmitir e analisar informações da pandemia e emitir imediatamente avisos de riscos
e estabelecer um sistema de monitoramento de saúde dos funcionários e manter a
confidencialidade das informações sobre a sua saúde, fortalecer a educação sobre segurança
durante pandemias, estabelecer diretrizes de proteção pessoal para funcionários baseadas em
fatos e aumentar a conscientização sobre segurança e prevenção de riscos, seguir o
planeamento e os planos de ação unificados do governo local, pois a divulgação adequada de
informações corporativas pode melhorar a imagem de uma empresa, desenvolver manuais
relevantes e testes prévios baseados em cenários de emergência, e efetuar exercícios de
simulações de emergência ou treinamentos. (DELOITTE)
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CONCLUSÃO
Sem um boa comunicação empresarial, as corporações estão sujeitas a uma série de prejuízos,
tanto financeiramente, quanto à imagem e reputação passadas.
É importante ter profissionais de qualidade que possam cuidar dessa questão, ou oferecer
meios para que ela seja facilitada, sem perder em eficiência, praticidade e segurança. Bem
empregada, a comunicação empresarial é uma caixa de ferramentas muito útil como poder e
autoridade.
Investir em tecnologia a seu favor é uma ótima alternativa, quando se trata de comunicação
empresarial, expandindo e ganhando novas formas, cada vez mais criativas, simples e
eficientes.
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BIBLIOGRAFIA
Benetti, R. (16 de 12 de 2019). Como fazer o planejamento de comunicação da sua empresa.
Obtido em 08 de 01 de 2021, de Organica Digita:
https://www.organicadigital.com/blog/como-fazer-o-planejamento-de-comunicacao-da-sua-
empresa/
Digitro. (26 de Abril de 2018). Quais os objetivos da comunicação empresarial que sua
empresa deve buscar? Obtido em 4 de Janeiro de 2021, de Digitro:
https://www.digitro.com/blog/comunicacao/objetivos-da-comunicacao-empresarial/
Tameirão, N. (19 de 12 de 2020). Como ter uma Comunicação Empresarial eficaz e melhorar
seus resultados. Obtido em 07 de 01 de 2021, de Sambatech:
https://sambatech.com/blog/insights/comunicacao-empresarial/