MATERIAL 26 Não importa onde você esteja, pare por um segundo e observe à sua volta quantas pessoas TURMAS: EXTENSIVO/ TURMA MED/ 3 ANO estão olhando para baixo lendo ou teclando no ALUNO (A):____________________________ celular. A cena da cabeça baixa e dos dedos em movimento virou rotina em qualquer lugar: em casa, TEXTO 1 no ônibus, na academia e, claro, no trabalho”, Dependência do uso de aplicativos pode causar comenta o psicólogo. Cada um se apega a partir problemas psicológicos daquilo que busca nos aplicativos. O administrador Matheus Oliveira reúne em seu aparelho celular 68 Facilitar as tarefas do dia a dia e a aplicativos baixados e faz uso desses serviços comodidade dos serviços oferecidos pelo celular diariamente. “O aplicativo facilitou a minha vida, ele são os relatos mais ouvidos por quem faz uso de me proporciona fazer serviços que eu não gostaria aplicativos. Existem aplicativos para quase tudo: de fazer pessoalmente, agilidade, praticidade sem transportes, bancos, alimentação, edição de fotos e falar que posso utilizá-los a qualquer hora do dia. vídeos, música, além das redes sociais. Mas o que Um exemplo são os aplicativos de delivery, com os muitos usuários não percebem é que o uso quais peço algum tipo de alimento e entregam na excessivo desses aplicativos pode resultar em minha residência”. sérios problemas de saúde, principalmente psicológicos, como ansiedade, depressão e Matheus fala que faz uso diariamente de impulsividade. “O uso exagerado de tecnologias aplicativos tanto no trabalho quanto para momentos tem se tornado um dos principais determinantes de de lazer. “Os aplicativos que mais utilizo são os de problemas emocionais e psicológicos. O excesso transporte, bancos e alimentação. Para fazer pode causar perturbações comportamentais, transações bancárias é muito simples usando o estresse, insônia, dependência, transtornos aplicativo, faço a qualquer hora e em qualquer lugar, alimentares, transtorno de humor, isolamento ou isso facilitou muito a minha vida, não preciso mais distanciamento social e familiar”, declara o passar horas aguardando em filas”. psicólogo da Hapvida, Fabrício Vieira. Assessoria. “Dependência do uso de aplicativos Dados da Agência Nacional de pode causar problemas psicológicos”. Diário Online. Telecomunicações (Anatel) apontam que, em Acesso em: 5 mar. 2020. agosto deste ano, havia mais de 228 milhões de aparelhos celulares em uso no Brasil, sendo esta a TEXTO 2 maneira mais usada para acessar a internet. Carros autônomos enfrentam dilemas éticos em Entretanto, toda essa facilidade pode apresentar um situações de risco padrão de uso problemático para algumas pessoas, pois é muito comum encontrarmos pessoas Imagine a seguinte situação: um carro autônomo dirige por uma rua. De repente, uma criança apavoradas por terem esquecido o celular ou descuidada entra rapidamente na frente do desesperadas quando não conseguem acessar os automóvel e os freios falham. Existem três dados. Todo esse sentimento chama-se possibilidades de reação: o carro pode seguir “nomofobia”, um termo criado no Reino Unido para adiante e matar a criança, pode desviar para a designar a compulsão e dependência do uso do esquerda e matar quatro pessoas que aguardam em telefone móvel e consequentemente dos um ponto de ônibus, ou à direita, atingindo um muro aplicativos. “Se por um lado essas ferramentas e matando o motorista. Responda rápido: qual decisão o automóvel deve tomar? proporcionam mais liberdade de comunicação, também colocam em risco os relacionamentos com [...] O dilema moral não é novo. No problema criado amigos e familiares. Pesquisas mostram que a na década de 1960, conhecido como o “Problema presença de um celular inibe a comunicação ao vivo do Trólebus”, uma pessoa está diante de uma com pessoas. alavanca que desvia os trilhos do bonde. Se seguir reto, ele passará por cima de quatro pessoas. Se a pessoa puxar a alavanca, no caminho alternativo há apenas uma pessoa. Uma variação mais cruel do
REDAÇÃO – PROFESSORA FRANCIELE FALAVIGNA
CURSO E COLÉGIO ALFA REDAÇÃO – PROFESSORA FRANCIELE FALAVIGNA problema conta que a pessoa sozinha no caminho PROPOSTA 73/ CARTA ABERTA é o filho pequeno do sujeito na alavanca. O dilema do carro autônomo é um dos grandes debates sobre Coloque -se no lugar de uma pessoa que se ética e inteligência artificial. Como ensinar a reconhece como nomofóbica, está em fase de máquinas decisões morais e qualitativas? Como superação do problema e tem acompanhado ensinar a um carro quem escolher para matar? crescer o número de indivíduos cada vez mais Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de dependentes do uso de aplicativos, especialmente Massachussets (MIT) criaram um game online, A pelo celular. A partir dessa situação, decidiu Máquina Moral, que apresenta milhões de variações de cenários e personagens com características escrever uma CARTA ABERTA a qual será como idade, importância social, gênero e até veiculada em seu blog pessoal “Reflexões de um espécie, já que inclui cães e gatos. ex-nomofóbico”, endereçada aos leitores do blog, jovens em sua maioria, alertando-os sobre os danos Em um artigo publicado na revista Nature, os do uso excessivo de aplicativos. Apresente dois (2) cientistas analisaram cerca de 40 milhões de respostas de usuários em 233 países e concluíram argumentos que desenvolvam o objetivo da carta. que as pessoas preferem salvar crianças a idosos, Assine como João ou Maria. pessoas atléticas a obesas, cachorros a criminosos e gatos. A discussão não vem sem propósito. Com UEM/ PAS 3: 15 a 22 linhas o crescente desenvolvimento de carros autônomos UEPG/PSS 3: 10 a 20 linhas pela indústria, o Departamento de Transportes dos EUA pediu aos fabricantes explicações técnicas de UFSC/UFGD: 20 a 30 linhas como seus automóveis lidam com questões éticas.
AMPUDIA, Ricardo. “Carros autônomos enfrentam
dilemas éticos em situações de risco”. PROPOSTA 74/ CARTA DO LEITOR PROPOSTA 72/ DISSERTAÇÃO CONTEXTO E COMANDO DE PRODUÇÃO ARGUMENTATIVA Após ler a publicação “Dependência do uso de A partir da leitura dos textos motivadores e com aplicativos pode causar problemas psicológicos”, base nos conhecimentos construídos ao longo de veiculada no portal Diário Online, você, um (a) sua formação, redija um texto dissertativo- argumentativo, em modalidade escrita formal da jovem usuário (a) de aplicativos OU um (a) língua portuguesa, sobre o tema A DEPENDÊNCIA psicólogo (a), passou a refletir criticamente sobre o DA TECNOLOGIA E SEUS REFLEXOS NO quanto o ser humano é ou não dependente desses COMPORTAMENTO HUMANO, apresentando aplicativos no cotidiano. A partir dessa situação, proposta de intervenção que respeite os direitos decidiu escrever uma CARTA DO LEITOR ao editor humanos. Selecione, organize e relacione, de forma do portal Diário Online na qual se posicione sobre o coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa do seu ponto de vista. fato de os aplicativos serem ou não causadores de problemas psicológicos às pessoas. Apresente dois UEL: 12 A 16 LINHAS (2) argumentos que sustentem sua opinião. Assine como João ou Maria. UEPG: 17 A 20 linhas
PUC: 15 a 20 linhas UEM/ PAS 3: 15 a 22 linhas
INTEGRADO/ FACULDADE PEQUENO UEL E UFPR: 10 a 15 linhas
PRÍNCIPE: 20 a 25 linhas UNICENTRO: 17 a 22 linhas UNICENTRO: 17 a 22 linhas UFSC/ UNIOESTE/ UFGD: 20 a 30 linhas ENEM e Demais instituições: 20 a 30 linhas