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Uma Rede de Tecnologia e Qualidade

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inst it ut o de soldadur a
e qualidade
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Ensaios

Verificação da conformidade da instalação com o projecto nomeadamente:

– Espessura mínima de isolamento tubagens,


tubagens fluido quente e frio
– Espessura mínima isolamento condutas
– Condições de acesso aos equipamentos e acessórios
– Condições
ç de acesso ao interior das condutas
– Espessura isolamento dos equipamentos e depósitos de acumulação
– Condutividade térmica de referencia dos respectivos isolamentos
– Qualidade da instalação dos isolamentos
– Atravessamentos de condutas e tubagens
– Juntas flexíveis de interligação das condutas aos equipamentos
– Verificação da protecção mecânica do isolamento

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Ensaios

Testes equipamentos e tubagens fluido térmico

– Preparação e limpeza de equipamentos centrais, unidades terminais e outros


– Preparação
p ç e limpeza
p dos circuitos com uma solução ç aquosa
q de um detergente
g
compatível com os materiais do circuito, e verificação do pH < 7,5 para enxaguamento
– Teste preliminares de estanquidade
• Limpeza de filtros
• Verificação da pressão máxima admissível de todos os componentes
• Teste de baixa pressão para verificação de continuidade circuitos e visual
– Teste de resistência mecânica
• Pressão mínima de teste 6 bar
• E cl ir equipamentos
Excluir eq ipamentos que
q e não suportam
s portam pressão de teste
• Duração mínima 24 horas
– Teste de livre dilatação
• Levar á temperatura anulando controlo
• Arrefecer e verificar não existência de deformações

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Ensaios

Testes equipamentos e condutas

– Preparação e limpeza de equipamentos centrais, unidades terminais e outros


– Preparação
p ç e limpeza
p das redes de condutas de ar deve ser efectuada depois p da
instalação da unidade de tratamento mas antes da montagem das unidades de terminais e
periféricos.
– Teste preliminares de estanquidade – as aberturas das condutas (grelhas ou unidades
terminais), devem de ser fechadas rigidamente e completamente vedadas.
– Devem ser efectuados testes de resistência estrutural e estanqueidade
– O caudal admitido tem de ser inferior ao calculado pelo projectista, para a classe de
estanqueidade eleita

Classe C
f = C x p^0,65
A 0,027
f – caudal de fuga
g l/s.m2
B 0 009
0,009
p – pressão estática (Pa)
C – coeficiente de classe C 0,003
D 0,001

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Pontos de medição obrigatórios a prever em projecto

É necessário prever na execução do projecto, todos os acessórios necessários á


monitorização de:

– Consumo eléctrico de todos os motores com potência superior a 5,5 kW


– Estado de colmatagem dos filtros de ar
– Estado de colmatagem dos filtros de água
– Estado aberto/fechado dos registos corta-fogo
– G
Gases d combustão
de b tã ded caldeiras
ld i com potência
tê i superior
i a 100 kW
– Temperatura do ar exterior
– Temperatura média do ar interior, ou de cada zona controlada a temperatura distinta
– Temperatura da água em circuitos primários ida/retorno
– Temperatura de insuflação das unidades de tratamento de ar
– QAI por grande zona a climatizar (sempre que existirem espaços especiais com indices de
ocupação elevados ou condições de funcionamento específicas, estes devem considerar
sistemas
i t d QAI próprios)
de ó i )

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Ensaios de recepção

Antes da entrega provisória das instalações terão de ser executados no mínimo os


seguintes ensaios:

– Estanqueidade da rede da tubagem, a rede deve manter uma pressão de 1,5 vezes a pressão
nominal de serviço durante 24 horas. O ensaio tem de ser feito a 100% das redes
– Estanqueidade da rede de condutas, as perdas na rede de condutas têm de ser inferiores a
1,5 l/s.m2 de área de conduta quando sujeitas a uma pressão estática de 400 Pa.
O ensaio pode ser feito em primeira instância a 10% da rede,
rede escolhida aleatoriamente.
aleatoriamente Caso
o ensaio não seja satisfatório, deve-se efectuar outro ensaio a em 20% da instalação, também
escolhidos aleatoriamente, para além dos 10% iniciais. Se estes ensaios também não forem
satisfatórios terão de ser efectuados ensaios a 100% da da rede de condutas
– Medição de caudais de água e de ar : em cada componente do sistema (radiador, (radiador
ventiloconvector, UTAN, registos de insuflação e extracção, ...), pelo que deve ser previsto em
projecto os acessórios que permitam estas medições de forma prática e precisa
– Medição da temperatura e humidade relativa (nos circuitos de ar) : em complemento das
medições
di õ indicadas
i di d no ponto t anterior
t i
– Medição dos consumos : em cada propulsor de fluido, caldeira e máquina frigorifica

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Ensaios de recepção

Antes da entrega provisória das instalações terão de ser executados no mínimo os


seguintes
i t ensaios:
i

– Verificação das protecções eléctricas: em todos os propulsores de fluido, caldeira e máquinas


frigorificas
– Verificação da eficiência nominal. Em todos os motores e propulsores de fluidos, bem como
das caldeiras e máquinas frigorificas
– Verificação de sentidos de colocação de filtros e válvulas anti-retorno: confirmação de que
t d estes
todos t componentest estão
tã devidamente
d id t montados
t d
– Drenagem de condensados: deve ser comprovado que os condensados, produzidos em cada
local onde possam ocorrer, drenam correctamente
– Sistema de controlo: deve ser verificado qque este reage
g conforme esperado
p em resposta
p a
uma solicitação de sentido positivo ou negativo
– Pontos obrigatórios para monitorização: deve ser verificado o funcionamento de todos os
pontos indicados no anexo IV do RSECE
– Sistemas especiais: devem ser verificados todos os componentes especiais e essenciais,
essenciais tais
como sistemas de anti-corrosão das redes de tubagem, bomba de calor desumidificadoras,
desgaseificadores, sistemas de detecção de gás, válvulas de duas e três vias motorizadas,
etc.

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Ensaios de recepção

Antes da entrega provisória das instalações terão de ser executados no mínimo os


seguintes
i t ensaios:
i

– Sistemas especiais: devem ser verificados todos os componentes especiais e essenciais, tais
como sistemas de anti
anti-corrosão
corrosão das redes de tubagem,
tubagem bomba de calor desumidificadoras,
desumidificadoras
desgaseificadores, sistemas de detecção de gás, válvulas de duas e três vias motorizadas,
etc.
– Limpeza das redes e componentes: deve ser confirmada a limpeza e desempenho de todos
os componentes previstos no n nº1
1 do artigo 35
35º do RSECE

A recepção das instalações só pode ter lugar após a entrega das telas finais, do manual de
operação e do relatório dos ensaios descritos anteriormente.

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Ensaios de recepção

Para cada ensaio devem ser previamente estabelecidas as metodologias de execução e


os critérios
ité i d de aceitação
it ã

Dos ensaios indicados deve ser efectuado um relatório que comprove a data da sua
realização os respectivos técnicos responsáveis e os resultados obtidos.
realização, obtidos

O relatório deve ser validado pelo dono de obra ou seu representante.

Os ensaios que apresentem resultados não satisfatórios devem ser repetidos, após
efectuada a manutenção correctiva.

O relatório é condição necessária para o edifício ou fracções autónomas, receberem a


licença de utilização.

Deve ser entregue uma cópia do relatório dos ensaios à entidade do Sistema Nacional de
Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior nos Edifícios (SCE) a quem for
g
solicitada a emissão do certificado energético ((CE),
), bem como à entidade
licenciadora.

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Ensaios de recepção

Requisitos para a montagem de instalações

Empresa responsável pela sua montagem deverá possuir alvará com valor superior ao da
obra
b a executar.
t

A montagem dos sistema de climatização deve ser acompanhada por um técnico de


instalação e manutenção de sistemas de climatização (TIM) e por um técnico de qualidade
do ar interior QAI, ou por um técnico que combine ambas valências.

– Para instalações >100 kW - Técnicos nível III e curso de QAI

– Para instalações <100 kW – Técnicos nível II

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Ensaios de recepção

Para iniciar a obra é necessária a nomeação de um responsável pela execução da obra,


reconhecido
h id pela l ordem
d d engenheiros
dos h i ou ANET.
ANET

As instalações têm de ser executadas em total acordo com o projecto de execução

Qualquer alteração significativa nas condições técnicas do projecto (equipamentos, redes


de condutas, etc…), o técnico responsável pela execução deve solicitar a avaliação do
projectista para esse proceder a eventuais alterações que posteriormente devem ser
submetidas ao perito que passou o certificado.

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Ensaios de recepção
Eficiência Energética

O instalador tem de:

Verificar o bom funcionamento da instalação


ç nas condições
ç de regime.
g

Verificar a eficiência energética das unidades de produção térmica

– O rendimento de caldeiras não deve ser inferior em mais de 5 unidades do limite inferior do
valor indicado no equipamento

Verificar os permutadores de calor, unidades de tratamento de ar e restantes


equipamentos que efectuem transferência de energia térmica.

Verificar a eficiência energética dos sistemas produtores de energia térmica renovável.

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Ensaios de recepção
Eficiência Energética

Verificar as temperaturas e respectivos diferenciais de todos os circuitos de produção,


distribuição
ç e unidades terminais em regime
g normal de funcionamento.

Verificar os consumos energéticos e confirmar os intervalos previstos no projecto

Verificar o funcionamento e consumo dos motores eléctricos nas condições de trabalho

Verificar as perdas térmicas de distribuição da rede hidráulica.


hidráulica

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Uma Rede de Tecnologia e Qualidade

www.isq.pt
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