Você está na página 1de 1

Em português coloquial, pessoa é sinónimo de ser humano.

[1] Na filosofia, no entanto, há


debates sobre o sentido preciso e o uso correto da palavra, e quais são os critérios que
definem algo (ou alguém) como "pessoa".[2][3][4][5] Na filosofia, uma pessoa é uma entidade
que tem certas capacidades ou atributos associados a personalidade, por exemplo, em um
contexto particular moral, social ou institucional. Essas capacidades ou atributos podem incluir
a autoconsciência, a noção de passado e futuro, e a posse de poder deôntico, entre outros.
Também, filosoficamente, uma pessoa é o ser humano como agente moral. É aquele que
realiza uma acção moral e aquele que ajuíza sobre ela. O conceito de "pessoa", na filosofia, é
difícil de definir de uma forma que seja universalmente aceita, devido à sua variabilidade
histórica e cultural e as controvérsias que cercam o seu uso em alguns contextos em diferentes
linhas filosóficas.

Etimologia

A origem mais remota da palavra "pessoa" é o grego ‘prósopon’ (aspecto) de onde passou ao
etrusco ‘phersu’, com o significado de ‘aí’. A partir dessa palavra, os latinos denominaram
‘persona’ as máscaras usadas no teatro pelos atores, e também chamaram assim aos próprios
personagens teatrais representados.[6]

‘Pessoa’ é parente distante de palavras de origem grega originadas em ‘prósopon’ e seus


derivados, tais como ‘prosopografia’ e ‘prosopopéia’.

O vocábulo latino — ‘persona’ — conservou-se no português ‘pessoa’, no galego ‘persoa’, no


italiano e no espanhol ‘persona’, no inglês ‘person’ e no francês ‘personne’ (podendo também
significar 'ninguém' se usado sem artigo), entre outras línguas.

Referências

Richard A. Shweder/Edmund J. Bourne. 1982. Does the Concept of the Person Vary Cross-
Culturally?, in: Anthony J. Marsella/Geoffrey M. White (eds), Cultural Conceptions of Mental
Health and Therapy, Dordrecht, S. 97-137.

«Personhood – Anthropology». www.oxfordbibliographies.com – Oxford Bibliographies

De Craemer, Willy. “A Cross-Cultural Perspective on Personhood.” The Milbank Memorial


Fund Quarterly. Health and Society, vol. 61, no. 1, 1983, pp. 19–34.,
https://www.jstor.org/stable/3349814.

Christian Smith. 2003. Moral, Believing Animals: Human Personhood and Culture. Oxford
University Press

Carrithers, Michael, Steven Collins, and Steven Lukes, eds. 1985. The category of the person:
Anthropology, philosophy, history. Cambridge, UK: Cambridge Univ. Press.

«Prosopon School of Iconology». Prosopon School of Iconology (em inglês). Consultado em 20


de maio de 2020

Você também pode gostar