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(Questionário)
Art. 1º ao 12º CP
1. Conceitue direito penal.
O P.I.M. reza que o DP apenas intervirá nos casos de violação aos bens
jurídicos fundamentais/essenciais – o que nos diz do caráter fragmentário
do DP – e que sua intervenção só se dará quando os demais ramos do
direito forem ineficazes – o que nos mostra o caráter subsidiário do DP.
(Explicado acima)
(Explicado acima)
10.O que ocorre quando o legislador cria uma Lex mittior em direito
penal?
A regra geral é que a lei penal não retrocede. Esta regra não é observada
quando a nova lei é melhor (Lex mittior, ou reformatio in mellius) para o
réu. Assim, a lei penal não retroage, salvo em favor do réu.
11.Conceitue ultratividade.
A ultratividade é a característica da lei penal de alcançar fatos cometidos
durante sua vigência, mas julgados posteriormente.
(Explicado acima)
(Explicado acima)
Teoria do Crime
22.Conceitue crime
Esta mudança trazida pela escola finalista fez com que divergências
doutrinárias acerca dos elementos do crime nascessem. Assim, parte da
doutrina acredita, doravante, na teoria bipartida, cuja concepção de crime é
que ele é formado por fato típico e ilícito/antijurídico apenas, colocando a
culpabilidade como pressuposto de pena e, portanto, relegada apenas para o
momento de aplicação da pena. Por outro lado, há a doutrina adepta à teoria
tripartida, que vê o crime como constructo de fato típico, ilícito e culpável,
colocando, pois, a culpabilidade como elemento constituinte, e não como
pressuposto de pena. Adotamos, no ordenamento jurídico brasileiro, a
teoria tripartida.
A conduta, no direito penal, pode ser por ação ou omissão. A conduta por
ação é a regra no DP, e é uma conduta positiva, no sentido de que ela
implica no fazer de uma ação. Por outro lado, a conduta omissiva é uma
conduta negativa, no sentido de que ela implica em não fazer, deixar de
fazer. As omissões podem ser próprias (quando explícitas na lei) ou
impróprias (são as hipóteses listadas no artigo 13, inc. 2º; de relevância de
omissão nos casos de quem tinha por obrigação legal o dever de cuidado,
proteção ou vigilância; de quem, por outra forma, assumiu a
responsabilidade de evitar o resultado; e de quem tornou-se o garante da
outra pessoa, pois através de sua ação anterior criou o risco para a
existência do resultado).
(Explicado acima)
31.O código penal brasileiro adota a teoria da conditio sine qua non?
(Explicado acima)
A dá um soco em B.
B é socorrido pela ambulância.
A ambulância bate.
B morre em detrimento do acidente de carro, e não por causa da
lesão corporal causada por A.
A responderá, na medida de sua culpabilidade, por lesões corporais e
não por homicídio; porque a morte foi, na verdade, causada pelo
acidente de carro.
Iter Crimines
38.Conceitue dolo.
(Explicado acima)
42.Conceitue culpa.
48.Conceitue preterdolo.
Iter criminis são as fases do crime, que são: cogitação, atos preparatórios,
atos executórios e consumação. Vale salientar que entre os atos executórios
e a consumação pode haver a tentativa, caso a consumação não se dê por
razões alheias à vontade o agente.
51.Em regra, a partir de que fase o direito penal brasileiro uni a conduta
típica?
53.Conceitue consumação.
(Explicado acima).
56.Explique:
a) Tentativa perfeita é aquela que todos os atos executórios são
realizados, mas a consumação não se dá.
b) Tentativa imperfeita é aquela em que os atos executórios não se
concluem por interrupção alheia à vontade do agente.
c) Tentativa branca é aquela em que o bem jurídico não é atingido (por
exemplo, o agente atira e erra).
d) Tentativa cruenta é aquela em que o bem jurídico é atingido, mas
não o resultado almejado (por exemplo, o agente atira e pega de
raspão).
e) Tentativa abandonada: listada no artigo 15, a tentativa abandonada
pode ser:
e.1) desistência voluntária é aquela em que o agente, tendo
possibilidade de consumar o crime, desiste voluntariamente
de fazê-lo, ainda na prática da conduta criminosa.
e.2) arrependimento eficaz é aquela em que o agente, após
executar a conduta, impede o resultado.
(Explicado acima).