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A HISTORIA COMENTADA
DA LITERATURA DE CORDEL

Autor: Zé Antônio
FICHA TÉCNICA PREFÁCIO

Título: A História Comentada da Literatura de Cordel í com muita dificuldade e esforço que me atrevo a
prefaciar a importante obra do poeta José Antônio, um
Aut r: J é Antônio dos Santos (Zé Antônio) conterrâneo e amigo que me confiou essa graça. Fico
a a: XiI ravura extraída do Cordel- Primórdios da Literatur \ muito feliz em ter na minha terra, um professor de
ri tã da Autoria de Messody Ramiro Bendiel - 10 Vicc História tão ligado a nossa cultura popular e que' também
sobe manejar a sua caneta e escrever seus poemas com
Presidente da Academia Brasileira de Literatura de Cordc tanta perfeição.
A Xilogravura é a marca-símbolo da Academia Brasileir: Este livretovai tirar muitas dúvidas de quem
de Literatura de Cordel. estuda este tipo de cultura.
Parabéns colega pelo seu trabalho.
Prefácio: João Firmino Cabral
Estruturação: 90 estrofes de 6 versos (sextilhas)
Aceite,meu elogio, .
Esquema de rimas: Xaxaxa
Editoração e impressão: Gráfica Vinício - 236-4639
.João Firmino Cabral

la Edição

Aracaju,Janeiro de 2003.

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A História Comentada da Literatura de Cordel

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Ao escrever poesia
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· Se inspira na Natureza
Logo começa a rimar
· Da forrníqa ao elefante
· Ele sabe versejar.
Somente quem tem o dom
O dom da filosofia
E sente o cheiro da terra
Conhece a Astronomia
E voa até as estrelas
Sabe escrever poesia.
Por isso, caro leitor
Em versos eu vou rimar
A poesia de cordel
Em cordel vou comentar
Onde se deu sua origem
Vou logo lhe explicar.
Na Europa Medieval
Surgiram os menestréis
Oue eram os trovadores
Poetas de carretéis
Oue prendiam seus poemas
Pendurados em cordéis.
Pois a palavra cordel
Significa cordão
O cordel era exposto
No meio da multidão
O trovador andarilho
Fazia declamação.
Fazia recitação
De poemas de bravezas
Contando muitas "estórias"
De encantadas princesas
Como o principe valente
Libertava sua alteza.

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Zé Antônio A História Comentada da. literatura de Cordel

Na Europa Medieval Augustinho Nunes Batista (1797-1858)


I.' Lá da serra do Texeira
Se reunia a multidão
De pessoas que saiam No estado da Paraíba
Para a peregrinação .Foi quem levantou bandeira
Rumo aos lugares "santos" Dos poetas cantadores
Penitência de cristão. Sua ação foi pioneira .
De Provence, Sul da França
.J Como quem diz o ditado:
Iam pra Jerusalém - "Filho de peixe, peixinho!"
Da Lombardla (Itália) Pra Roma Nicandro e Ugulino
Saíam dizendo: amém! Os filhos de Augustinho
E o terceiro lugar Abraçaram a viola
Agora cito também. Cantando ao som do pinho.
Saíam lá da GaIícia, Nicandro e Ugulino
Rezando no breviário E o Bernado Nogueira,
Na Península Ibérica O Raímundo Manduri
Para o grande santuário: Vai formando a fileira
-Santiago Campostela Com Germano da Lagoa
Seguindo o intinerário. Lá na terra do Texeira.
O poeta andarílho Ainda Francisco Romano
Do povo seguia a pista Cantando no meio da feira
E funcionava como O Silvino Pirauá
Verdadeiro jornalista Como uma ave brejeira
Poemas de aventuras Oue ficaram conhecidos
Cantava como artista. Como o "Grupo do 'Iexeíra".
Ai tem origem a O Silvino Pirauá
Literatura popular Teve a inspiração
Pro Brasil, os portugueses Dá oralldade passou
Trouxeram algum exemplar Logo para a impressão
De geração a geração .Pra registrar nos folhetos
Passou a história a contar. Nossas coisa do sertão.
Antes do folheto impresso A Literatura de Cordel
Surgiram os trovadores; De forma fenomenal
Violeiros repentistas Teve como pioneiro
Oue eram os cantadores Nesse Brasil tropical
Andavam de feira em feira O Silvino Pirauá
Cantando lendas e louvores. Lá de Patos (PB), natural.

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Zé Antônio A História Comentada da literatura de coroes

Escreveu logo os romances: Muito mais de mil obras


- O Capitão do Navio Ele escreveu de cordel
- Zezinho e Mariquinha Leandro fazia o verso
Mostrando que tenha brio
Foi cantador repentlsta " . Como abelha faz o mel
Entre todos os poetas
Foi maestro e menestrel.
Cantava o calor e o frio.
Era o século dezenove Em Pombal, na Paraíba
Noventa e oito era o ano Foi que Leandro nasceu (1868)
O Sllvino Pirauá A obra: "O Cachorro dos Mortos"
Do soloparaibano, Mais de um milhão vendeua, exemplares)
Leandro Gomes de Barros Compôs pra mais de mil obras
Do cordel faz o seu plano. No cordel ele cresceu (1889).
O Silvino Pirauá Leandro Gomes de Barros
Do cordel foi pioneiro Era Historiador
Leandro Gomes de Barros Pesquisando vários temas
Segue no mesmo roteiro Mostrou que tinha valor
Do cordel foi o segundo Desde o planeta terra
Porém, de fama o primeiro. À estrela do condor.
Leandro Gomes de Barros Grande historiador
De Pombal, paraibano Mostrou que tinha pujança
Com Pírauá mudaram Escrevendo a historia
Pro solo pernambucano Dos Doze Pares de França
Em Recife ganham fama Da França contra a Turquia
Digo, não cometo engano. I Mostrou a beligerança.
Leandro e Pirauá o título da história
Formam uma sintonia Cito sem voltar atrás
Píraná na viola Era mesmo "A Batalha
Cantava com maestria De Oliveiros e Ferrabrás"
E Leandro o cordel No duelo da espada
Escrevia dia-a-dia. Na luta eram dois ás.
Leandro Gomes de Barros Para ilustrar a história
Entre todos o primeiro Eu digo com maestria
Foi o maior cordelista Oliveiros par de França
Deste solo brasileiro Ferrabrás de Alexandria
É famoso no Brasil Carlos Magno, rei da França
Thmbém lá no estrangeiro. Contra o rei da Turquia.

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Zé Antônio A História Comentada da literatura de Cordel

Ouando Leandro morreu José Pacheco da Rocha


João Martins de Athaide Poeta de aluvião
Comprou de sua esposa Natural de Pernambuco
Como sua fez cabide Foi grande em todo sertão
Os direitos autorais Ouando escreveu liAChegada
Das obras tom descabide. No Inferno, de Lampião".
Porém, não quero negar O poeta e repentista
De Athaide o valor Tanto canta como dança
Dos folhetos de cordel Delarme Monteiro Silva
Foi o maior editor Escreveu com abastança.
Nessa época o cordel O romance: '~oana D'Arc
Teve o seu grande explendor. A Heroína da França.
Cuica de Santo Amaro Natural de Pernambuco
Esse era de Salvador (BA) Ouando Leandro morreu (1938)
Foi outro grande poeta A Feiticeira do Bosque
Lingua solta de valor Primeiro ele escreveu
Criticava os políticos Dai pra frente no cordel
Sem temer o repressor. Delarme muito cresceu.
Raimundo Santa Helena Já outro grande poeta
Lá do Rio de Janeiro De estilo criterioso
Natural da Paraíba José Camelo Resende (1923)
Segue no mesmo roteiro Cordelísta talentoso
Foi um poeta-repórter Escreveu a grande obra:
Lutou lá no estrangeiro. - "0 Pavão Misterioso".
Outro poeta-repórter "O Pavão Misterioso"
Eu cito neste instante: Despertou inspiração
Foi o Rodolfo Coelho Da novela Saramandaía
Sobrenome Cavalcante Da Globo televisão
Radicado em Salvador (BA) Pra o cantor Edinardo
Poeta intinerante. Interpretar bela canção.
Mais de um mil e quinhentos -J Já Lampião e Maria
Cordéis ele escreveu Bonita no Paraíso
Mais de um milhão de exemplares Com humor e muita graça
Na feira ele vendeu Despertou no povo o riso
Da obra: Virou Cachorra Escrita por -Jotabarros
A Moça que na Mãe Bateu. POE!tade improviso.

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Zé Antônio A História Comentada da literatura de Cordel

Antigamente a famosa Jotabarros natural


Poesia popupalr Do solo pernambucano
Era um meio de laser Em São Paulo vira poeta
Para o povo alegrar E repentista urbano
Com estórias de princesas • Denúncia as injustiças
E feitiçeiras as encantar. Do sistema desumano.
Porém, com as grandes secas Raimundo Santa Helena
Oue assolam o sertão Lá do Rio de Janeiro
Ocorre o êxodo rural Descreve a situação
Numa grande migração Desse povo brasileiro.
Nordestino leva sua Pra gente ter uma idéia
Cultura e tradição. Assim fala o romanceiro:
É ai que o cordel "Ninguém aguenta mais
Sofre a transformação Abragentes privações
Capas de Xelogravuras Estrangeiros controlando
Sofre colorização Do Brasil nossas ações
Por influência da revista, Vamos revirar as normas
Do rádio e televisão. Decretar novas reformas
A partir das eleições".
De lavrador e vaqueiro Outra história famosa
Nordestino vira peão E preciso relatar
E vai trabalhar pesado "Proezas de João- Grilo"
No ramo da construção Oue chegou a inspirar
E o cordel nordestino Ariano Suassuna
Sofre urbanização. No teatro popular.
O cordel que era escrito "O Auto da Compadecida"
Para simples distração Do teatro brasileiro
Agora é politizado A personagem João Grilo.
faz reivindicação
Denuncia as injustiças .. Famosa no estrangeiro
Personagem humorística
E o político ladrão. .No cinema brasileiro.
Um exemplo é Jotabarros
Dessa urbanização
••• João ferre ira de Lima
Dessa obra foi criador
"D'um Arranca Rabo em São Paulo Natural de Pernambuco
Ele fez a descrição Cordelista de valor
Ouando os desempregados No "Auto da Compadecida"
fizeram saqueação ... João Grilo foi no andor.

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Zé Antônio à História Comentada da literatura de Cordel
O poeta verdadeiro Manoel de A1meida Filho
Já nasce com essa sina Da Paraíba, natural
João José da Silva (PE) escreveu Radicado em Sergipe
nAFera de Petrolína U
Do cordel foi maioral
Manoel Apolinário (PE): Escreveu centenas de obras
- Horácio e Enedlna. De renome nacional.
'~oão Acaba-Mundo" foi 4-,
D'Almeida Filho escreveu
Escrito por Minelvino (BA) "Os Cabras de Lampião"
Francisco Chagas Batista E João Firmino Cabral
Escreveu "Antônio Silvino Nele teve inspiração
Vida, Crimes e Julgamento" "Avingança de um Inocente"
No tribunal nordestino. Fez sucesso no Sertão.
Os poetas cordelistas Fez sucesso no sertão
Escrevem sem fazer média E no solo brasileiro
Desde estórias de trancoso, As suas obras circulam
Realismo e comédia Até pelo estrangeiro
Se eu fosse citar todos É natural de Itabaiana (SE)
Faria uma enciclopédia. Terra de caminhoneiro.
Porém, meu caro leitor O Luiz Alves da Silva
Eu quero ainda citar É de Glória (SE) no sertão
Os principais cordellstas Entre outros temas escreveu
De Sergipe, meu lugar Sobre o frei Daminhão
Sátiro Xavier Brandão Defende com multa garra"
Vou primeiro relatar. A cultura e tradição.
Silvino Pirauã Enoque Araújo escreveu
Do Brasil foi o primeiro Sobre a seca no sertão,
Sátiro Xavier Brandão Sobre a Guerra de Canudos
De Sergipe, pioneiro É "Cabra de Lampião"
"ATriste Sorte de Jovelina" Jocelino de Alexandria
Escreveu o Romanceiro. Em Lagarto ganha o pão.
Valeriano Felix dos Santos Em Aracaju, Pedro Amaro
Escreveu "Tia Policarpa" Esse já foi repentista
Radicado em Salvador (DA) João Batista de MeIo
De Sergipe uma farpa Do cordel um folclorísta
Até sobre Jesus Cristo Vive no Rio de Janeiro
Escreveu tocando harpa. De Sergipe é um artista.

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Zé Antônio A História Comentada da Literatura de Cordel

Antigamente os poetas
Temos Agulhão do Mar
Sofriam perseguição'
Bom de improvisação
.Da polícia e dos fiscais
O Eduardo Fiscina
Oue íam.cóbrar o chão .
Tá na iniciação
Gilmar Santana Ferreira Da feira onde botavam
Com outros forma o cordão. Os folhetos no cordão.
. Além de pagar imposto
Tem o Zezé de Boquim
Muito alto pelo chão .
Oue é Cordelista nato
Tem outros que ainda estão Era chamado safado'
E até de antícrístão
Do público, no anonimato
Por falta de incentivo Pelo clero e pelo bando
. De orgãos culturais de fato. De político vilão .
"Amigo cantô da rua Por isso o folheteiro
Cante lá que eu canto cá" .Pra fugir da ladroelra
Assim cantou Patativa Sobre uma mala aberta
Do Assaré, no Ceará: Botavam no meio da feira .
- "Morreu minha vaca estrela Os folhetos pra vender'
E o meu belo boi fubá". Pronto para abrir carreira.
"Vaca Estrela e Boi Fubá" Ouando vinha o fiscal
De Patatlva é composição Para o imposto cobrar
Inspirou o cantor Fagner Era só fechar a mala
Interpretar essa canção Ná carreira debandar
Também a "Triste Partida" Chegando em outra feira
Gravou o Rei do Balão. Ia as histórias contar.
Patatíva do Assaré Outro aspecto do Cordel
É pura filosofia Ouero aqui destacar:
Cantou as coisas da terra - A famosa Xilogravura
Conheceu Astronomia , Para os folhetos ilustrar
Voou até as estrelas . Entalhada na madeira
Para os anjos faz poesia. , Pragravura impressar.
O costume do cordel Xíloqravura é arte
Ser pendurado em cordão Oue não é feita com giz
Foi na era medieval O desenho na madeira
Porém, no nosso sertão Com a história condiz
No interior do Nordeste Passou a ter grande fama
Não vigora tradição. .Ao ser' exposta em Paris.

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Zé Antônio A Hlst6r/a Comentada da LIteratura de Cordel

A partir do momento em que' Para Informar o povo


Houve a exposição (1965) Os poetas cordelístas
Na cidade de Paris (França) Traduziam os fatos, como
Ganhou fama nó sertão Verdadeiros jornalistas
Xilogravura de cordel O povo comprava cordel
É cultura e tradição. Como hoje compra revistas.
Pesquisador e artistas Porém, o nosso cordel
Passaram a cobiçar Com a modernização
A nossa Xilogravura Ainda tá resistindo
Se passou a divulgar É cultura e tradição
Como arte brasileira Hoje, se faz cordel com a
Da cultura popular .. Computadorização.
De Pernambuco surgiu Antes na tipografia
Grande Xíloqravurlsta Se fazIa a Impressão
Nosso José Costa Leite Do cordel, hoje a editora
E veio Abraão Batista É quem faz a edição
De Juazeiro do Norte (CE) : Com tecnologla da
Thmb~m um grande artista. Comput dorlzaç o.
Cito o MarcelQ Soares Editou multo ord I
Lá do Rio de Janeiro . A dltor Luz Iro { P}
O MinelviJio Francisco Entr outr , ho] t mos
Da Bahía, pioneiro A Editor Coqu Ira
O Dlla de Pernambuco EdItora d Cord I
Também Xilogravureiro. Cultura de brasileiro.
Nosso Antônio Lucena (PA) . Em época de Internet
Ainda faz Xilogravura Tá difícil de viver
Nosso Enéías Tavares Cordelistas já acessam
Luta contra toda agrura O cordel para vender
A Via-Sacra em Xilo Na rede da internet
Gravou com grande aventura. Para o cordel não morrer.
Pra concluir essa história Escrevi esta história
Quero ainda comentar Como abelha faz o mel
O poeta de cordel Que os orgãos culturais
É repórter popular Valerizem o cordel
O cordel era o jornal Este é o apelo de todo
Para o povo informar. Cordellsta e menestrel.

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SOBRE O AUTOR:
José Antônio dos Santos (ZÉ ANTÔNIO) nasceu em
Oiteiros, Moita Bonita - SE em 09/08/55. Filho de Emiliano
Antônio dos Santos e Maria Frrncisca dos Santos, pequenos
agricultores. Foi um dos fundadores do PT/SE. É militante dos
Movimentos Populares e professor de História. Em 1988,
participou do I Simpósio Internacional sobre o Padre Cícero e os
Romeiros de Juazeiro do Norte-Cli: Em 1983 publicou seu 1°
trabalho: O sofrimento do Nordestino ou o Flagelo da Seca. A partir dai não parou'
mais. Já publicou os seguintes cordéis: .
* A Vida do Lavrador (84) * A História do Fazedor de Marajás no
* A História das Constituições (86) Plano PC-Farias (92)
*'Dois Cruzados de Direita nas Eleições * A Questão do Plebiscito (93)
86 (86) * Utopia da Revolução (94)
* A História dos Páctos Governo Pátrão * O Brasil Ainda tem Jeito Lula Sendo
ou a Miséria dos Trabalhadores (87) Presidente (94)
* A Luta pela Posse da Terra (8.7) * A História do Homem da Floresta (94)
* O Guerreiro Negro (87) * A História do PT: 15 Anos de Luta (95)
* Lampião o Guerreiro do Sertão (88) * O Plano FHCno Projeto Neoliberal (96)
* O Guerreiro de Belo Monte (88) * O Plano FHC e o Regime do Terror (96)
* O Peão da Construção (88) * PT Sergipe: Uma História de Luta (98)
* A Pelega do PT Contra o Monstro Nova * O Manifesto Comunista Comentado em
República (88) Cordel (98)
* O Movimento Diretas-Já (89) * Jackson do Pandeiro o Rei do Ritmo (99)
* A História do Oco do Pau (89) * 500 Anos de História da Dominação do
*O Voto aos 16 Anos (89) Brasil (99)
* Como Santo Antônio Casamenreiro VI- * A Exploração do Brasil e os Efeitos da
rou Santo Catirnbazeiro (89) Dívida Externa (2000)
* O Brasil nas Trevas (2001)
* A História do Fazedor de Marajás (89) * O Terror do Talibã' contra Bush do
* A História da Ocupação da Fazenda
Terror (2001)
Kmiri (90) * Preserve a Água Fonte de Vida (2001)
* A História da Mulata que teve um Filho * A História da Comunicação na Evolução
Sobrinho (90) do Homem (2001)
* A História do Fazedor de Marajás no * A Violência Legal no Contexto Social
Plano Brasil Novo (90) (2001)
* O Estouro do Caldeirão (91) * A História do Velho Chico no Reino da
-*A História de Mané Cumbá e Q Mito do Natureza (2002)
Lobisomem (91) * Sergipe Rio Nosso de Cada Dia (4002)
* A História do Padre Cícero e os Coronés * A Vitória de Lula Presidente do Brasil
do Cariri (91) (2002)
* A Guerra do Constestado (92) * Educação e Cidadania (2002)
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