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O QUE É LIVRO TOMBO?

De muito valor histórico para a Igreja Católica, os livros de tombo são onde estão


registrados os acontecimentos históricos, os atos e fatos significativos e os
procedimentos administrativos de maior relevância das paróquias, seminários e
santuários.

O livro tombo como valor histórico e administrativo

O livro tombo é de alto valor histórico. Trata-se de um livro tipicamente


canônico, que funciona como “livro diário”, onde são lançados os atos e
fatos significativos de valor histórico e os acontecimentos e/ou
procedimentos administrativos de maior relevância, que vão se
desenvolvendo no cotidiano das pessoas jurídicas canônicas, costume
conservado até hoje por todas as paróquias. Contudo, o Livro Tombo
deve ser redigido pelo pároco, cada um com seu estilo, o qual deve ter
a preocupação em registrar os acontecimentos relevantes da
comunidade paroquial, e guardá-lo cuidadosamente junto aos papéis e
atas da comunidade, no arquivo paroquial.

As anotações devem ser feitas em ordem cronológica, indicando o título do


assunto, a data completa (dia, mês e ano). Sendo assim, a descrição fiel do
ocorrido deve ser clara, objetiva e, sem prejuízo do essencial, mas sucinta.
O Livro Tombo, além de servir como documento histórico, é uma peça
importante na elaboração do relatório de atividades anuais para efeitos de
prestação de contas que o pároco, por dever de ofício, terá de fazer
anualmente. Uma atenção especial deve ser dada à caligrafia. É importante
também que este seja bem apresentável. Entretanto, um cuidado especial
deve ser tomado ao se usar cola, pois o papel poderá sofrer danos, e
também com o uso de grampos metálicos que, com o tempo, enferrujarão
as páginas do livro.

Dados essenciais

Devem ser registrados no Livro de Tombo: decreto de criação da paróquia;


histórico sobre suas origens; posse do padre como vigário, pároco ou
administrador paroquial, contendo o período de permanência e pequena
biografia; relação das associações, movimentos, estruturas de Igreja,
pastorais; estatísticas anuais (batizados, casamentos, etc.); eventos
marcantes; relação das comunidades – rurais e urbanas e/ou capelas filiais;
horários das missas; desmembramento de novas paróquias e alteração de
limite; etapas de construção, reformas, restaurações; inventário dos bens
culturais da paróquia e outros registros significativos à comunidade.
É de fundamental importância e nossa responsabilidade, conservar e
transmitir às gerações futuras os documentos históricos das comunidades
paroquiais. Desse livro podem ser extraídas informações importantes para
o cotidiano da instituição e também para os diferentes inventários
canônicos. Levanta-se dele, entre outros, dados estatísticos e informações
sobre aquisições de bens ou recebimentos de doações e testamentos. Uma
consulta periódica ao livro tombo é fundamental para manter a história da
paróquia atualizada. Certamente, o ideal seria que, no final do ano, depois
de todo o trabalho realizado na matriz e em todas as suas capelas, estes
históricos fossem compilados e unidos, em uma publicação de um livro ou
caderno.

Registros

A Igreja dá grande importância à documentação por ela produzida,


principalmente à documentação das dioceses e paróquias, a respeito da
qual trata o Direito Canônico, normatizando que a documentação seja
custodiada com diligência e responsabilidade. O Código de Direito
Canônico, ainda que indiretamente, no cânon 535, dispõe do cuidado que
se deve ter na elaboração dos registros e documentos. Portanto, eles
devem ser padronizados, consolidando-se os elementos essenciais que
devem conter um registro documental, visando a perfeita compreensão e
interpretação do conteúdo, contribuindo para que os documentos surgidos
sejam os essenciais à administração e vida da paróquia.

Nos dias atuais há uma valorização crescente desse livro, em função de


diversas pesquisas que se chegaram com os registros históricos das
paróquias, o que obriga a Igreja a um aprofundamento desse tema durante
a formação dos futuros presbíteros, nas disciplinas História da Igreja e
Administração Paroquial. Em algumas paróquias observamos a negligência,
o mau uso, ou até a omissão de dados no Livro Tombo. Certamente,
Párocos que passam pela paróquia e não anotaram absolutamente nada
no referido livro. Em algumas delas, esses livros não são atualizados, muitas
vezes, nem existem. Portanto, os livros paroquiais devem ser guardados e
resguardados. São um tesouro para a posteridade e não podem,
simplesmente, satisfazer a curiosidade fácil.

O que é livro Tombo Paroquial?


Trata-se de um livro tipicamente canônico, que funciona como “livro diário”,
onde são lançados os atos e fatos significativos de valor histórico e os
acontecimentos e/ou procedimentos administrativos de maior relevância, que
vão se desenvolvendo no cotidiano das pessoas jurídicas canônicas, costume
conservado até hoje.

Para que serve o livro de tombo?


O Livro Tombo, além de servir como documento histórico, é uma peça
importante na elaboração do relatório de atividades anuais para efeitos de
prestação de contas que o pároco, por dever de ofício, terá de fazer
anualmente. Uma atenção especial deve ser dada à caligrafia.

LIVRO TOMBO

O livro tombo é de alto valor histórico para a Igreja Católica

É um livro tipicamente canônico, que funciona como “livro diário”.

Serve para registrar os acontecimentos relevantes da comunidade paroquial, fatos


significativos de valor histórico e os acontecimentos e/ou procedimentos
administrativos de maior relevância da Paróquia.

Deve ser redigido preferencialmente pelo pároco, cada um com seu estilo,

Deve ser guardado cuidadosamente junto aos papéis e atas da comunidade, no


arquivo paroquial.

Além de servir como documento histórico, é uma peça importante na elaboração do


relatório de atividades anuais para efeitos de prestação de contas que o pároco fará
anualmente.
Um cuidado especial deve ser tomado ao se usar cola, pois o papel poderá sofrer
danos, e também com o uso de grampos metálicos que, com o tempo, enferrujarão as
páginas do livro.

O Livro Tombo, além de servir como documento histórico, é uma peça importante na
elaboração do relatório de atividades anuais para efeitos de prestação de contas que o
pároco, por dever de ofício, terá de fazer anualmente. Uma atenção especial deve ser
dada à caligrafia.

Serve para conservar e transmitir às gerações futuras os documentos históricos da


comunidade paroquial.

Devem ser registrados no Livro de Tombo: decreto de criação da paróquia; histórico


sobre suas origens; posse do padre como vigário, pároco ou administrador paroquial,
contendo o período de permanência e pequena biografia; relação das associações,
movimentos, estruturas de Igreja, pastorais; estatísticas anuais (batizados,
casamentos, etc.); eventos marcantes; relação das comunidades – rurais e urbanas
e/ou capelas filiais; horários das missas; desmembramento de novas paróquias e
alteração de limite; etapas de construção, reformas, restaurações; inventário dos bens
culturais da paróquia e outros registros significativos à comunidade.

A Igreja dá grande importância à documentação por ela produzida, principalmente à


documentação das dioceses e paróquias, a respeito da qual trata o Direito Canônico,
normatizando que a documentação seja custodiada com diligência e
responsabilidade. O Código de Direito Canônico, ainda que indiretamente, no cânon
535, dispõe do cuidado que se deve ter na elaboração dos registros e documentos.
Portanto, eles devem ser padronizados, consolidando-se os elementos essenciais que
devem conter um registro documental, visando a perfeita compreensão e
interpretação do conteúdo, contribuindo para que os documentos surgidos sejam os
essenciais à administração e vida da paróquia.

Nos dias atuais há uma valorização crescente desse livro, em função de diversas
pesquisas que se chegaram com os registros históricos das paróquias, o que obriga a
Igreja a um aprofundamento desse tema durante a formação dos futuros
presbíteros, nas disciplinas História da Igreja e Administração Paroquial. Em algumas
paróquias observamos a negligência, o mau uso, ou até a omissão de dados no Livro
Tombo. Certamente, Párocos que passam pela paróquia e não anotaram
absolutamente nada no referido livro. Em algumas delas, esses livros não são
atualizados, muitas vezes, nem existem. Portanto, os livros paroquiais devem ser
guardados e resguardados. São um tesouro para a posteridade e não podem,
simplesmente, satisfazer a curiosidade fácil.

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