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Conteúdo:
1- Onde surgiu o Groove
2- Referência
3- Criando sua identidade
4- Pensando de um modo diferente
5- Sua função como baixista
6- Batera e Baixo
7- Acordes Ninjas, sua estruturas
8- O básico sobre como montar acordes
9- 3 sacadas para montar e entender o acorde
10- Função harmônica
11 -Escala de acordes
12 Criando possibilidades
13 -Pentatônica
14- Aproximação cromática
15- Notas fantasmas
16- Arpejo
17- Como manter a estrutura ?
Com toda certeza do mundo você já pegou o seu baixo e
fez um som que te fez mexer o "ombrinho" , né ?
Esse é o poder do Groove, meu amigo!
Primeiro Passo:
Separe 5 baixistas, só 5. (Pode ser da lista que te passei
se você curtiu algum)
Segundo Passo:
Tire o que você acha de legal de cada um deles. Não
interessa se é a nota meio trasteijada, se acha legal, tire
pra você!
Terceiro Passo:
Misture o que você aprendeu de cada um e pronto.
Dica:
Separa todos os dias alguns minutos e escolha um
instrumento para analisar em uma banda e ouça, repare
em cada detalhe.
Acordes…
É muito simples entender o conceito. Para ter a
formação de um acorde é necessário tocar mais de uma
nota ou seja, uma junção de som.
Acorde Dominante
Um acorde dominante ou com a sétima menor não é uma
tríade, pelo simples fato de existir mais de 3 notas.
É formado por tônica, terça maior, quinta justa e sétima
menor.
Meio Diminuto
Outro acorde também que não é uma tríade é o meio
diminuto.
Ele conta com a junção de uma tônica, terça Menor,
quinta menor e sétima menor.
Diminuto
Saca só como acordes são bem parecido uns dos outros.
O Meio Diminuto e o Diminuto só muda uma notinha em
sua construção.
Inversão de Acorde
Um acorde invertido é formado digamos que
normalmente só que com mais um detalhe.
O baixo do acorde ou nota mais grave não é a primeira
nota da escala, podendo ser a terça, quinta ou até a
sétima menor.
Ex:
G/F é um sol com o baixo em Fá, você pode tocar nesse
acorde um Fá e não aconteceria nenhum problema com a
canção pelo simples fato de ser o Fá a nota mais grave.
DICA:
Caso a nota da escala esteja a 1 Tom de distância da
nota de acorde anterior, ela é nota de Tensão, caso ela
esteja a 1 Semitom de distância da nota de acorde
anterior, é nota de passagem.
Jônia – I7M
Nossa primeira escala partirá do primeiro acorde do
Campo Harmônico Maior, o I7M. Vamos fazer tudo aqui
pensando na tonalidade de Dó maior, então, ela vai servir
como base.
Primeiro Passo:
Montar a Tétrade:
C7M – Notas > Dó, Mi, Sol, Si.
Segundo Passo:
Completar a escala com as notas restantes > Ré, Fá e Lá.
Juntado tudo: Dó, Ré, Mi, Fá Sol, Lá, Si. Repare que do Ré
para o Dó temos 1 Tom de distância, segundo nossa
regra, O Ré é nota de tensão. Vimos que Notas de Tensão
serão representadas por intervalos compostos:
Dórica – IIm7
Agora vamos construir nossa escala sobre o segundo
acorde do Campo Harmônico Maior, o IIm7.
Primeiro Passo:
Montar a Tétrade: Dm7 – Notas > Ré, Fá, Lá, e Dó
Segundo Passo:
Completar a escala com as notas restantes > Dó, Mi e
Sol.
Juntado tudo: Ré, Mi, Fá Sol, Lá, Si, Dó. Repare que do Mi
para o Ré temos 1 Tom de distância, logo, segundo
nossa regra, O Mi é nota de tensão. Ele será a T9 (Nota
de Tensão e seu intervalo em relação à fundamental do
acorde é de uma segunda, por ser tensão utilizamos o
intervalo composto, nona).
Frígia – IIIm7
Agora vamos construir nossa escala sobre o terceiro
acorde do Campo Harmônico Maior, o IIIm7.
Primeiro Passo:
Montar a Tétrade: Em7 – Notas > Mi, Sol, Si, Ré
Segundo Passo: Completar a escala com as notas
restantes > Fá, Lá, Dó
Juntado tudo: Mi, Fá, Sol, Lá, Si, Dó, Ré. Repare que do Fá
para o Mi temos 1 Semitom de distância, logo, segundo
nossa regra, O Fá é nota de Passagem. Ele será a Pb2
(Nota de passagem e seu intervalo em relação à
fundamental do acorde é de segunda menor, portanto,
b2).
Lídia – IV7M
Agora vamos construir nossa escala sobre o quarto
acorde do Campo Harmônico Maior, o IV7M.
Primeiro Passo:
Montar a Tétrade: F7M – Notas: Fá, Lá, Dó, Mi
Segundo Passo:
Completar a escala com as notas restantes > Sol, Si e Ré
juntado tudo: Fá, Sol, Lá, Si, Dó, Ré, Mi. Repare que do
Sol para o Fá temos 1 Tom de distância, logo, segundo
nossa regra, O Sol é nota de Tensão. Ele será a T9 (Nota
de tensão e seu intervalo em relação à fundamental do
acorde é de nona maior, portanto, 9).
Mixolídia V7
Agora vamos construir nossa escala sobre o quinto
acorde do Campo Harmônico Maior, o V7.
Primeiro Passo:
Montar a Tétrade: G7 – Notas > Sol, Si, Ré, Fá.
Segundo Passo: Completar a escala com as notas
restantes > Lá, Dó, Mi.
Juntado tudo: Sol, Lá, Si, Dó, Ré, Mi, Fá. Repare que do Lá
para o Sol temos 1 Tom de distância, logo, segundo
nossa regra, O Lá é nota de Tensão. Ele será a T9 (Nota
de tensão e seu intervalo em relação à fundamental do
acorde é de nona maior, portanto, 9).
Eólia – VIm7
Agora vamos construir nossa escala sobre o sexto
acorde do Campo Harmônico Maior, o VIm7.
Primeiro Passo:
Montar a Tétrade: Am7 – Notas > Lá, Dó, Mi, Sol.
Segundo Passo:
Completar a escala com as notas restantes > Si, Ré e Fá.
Juntado tudo: Lá, Si, Dó, Ré, Mi, Fá, Sol. Repare que do Si
para o Lá temos 1 Tom de distância, logo, segundo nossa
regra, O Si é nota de Tensão. Ele será a T9 (Nota de
tensão e seu intervalo em relação à fundamental do
acorde é de nona maior, portanto, 9).
Juntado tudo: Si, Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá. Repare que do
Dó para o Si temos 1 Semitom de distância, logo,
segundo nossa regra, o Dó é nota de Passagem. Ele será
a Pb2 (Nota de passagem e seu intervalo em relação à
fundamental do acorde é de segunda menor, portanto,
b2).
Criando Possibilidades
Bom, tudo que estou dizendo a você é como vejo a
música e penso em criar melodias e grooves. Esse tópico
pra mim é o mais importante, aqui separará você do seu
antes e depois como baixista.
Manter a Estrutura
Muita gente está tão preocupada em se destacar em uma
banda que esquece esse tópico. Toda música tem:
Introdução, Refrão, conclusão e na estrutura musical isso
também não fica tão distante.