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CURSO DE FORMAÇÃO DE BRIGADISTA DE

PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO FLORESTAL

Flavio de Jesus Silva - Cap QOCBM


Instrutor
A ORIGEM DO FOGO

O fogo é um fenômeno que produz calor a um corpo


combustível na presença de ar.
Uma vez iniciado o fogo, o calor gerado pela
combustão proporcionará a energia necessária para
continuidade do processo.

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A ORIGEM DO FOGO

Para iniciá-lo são indispensáveis três elementos


básicos: combustível, ar e calor. Sem um desses três
elementos não há fogo.

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HISTÓRICO DO FOGO NO MUNDO

Há séculos o fogo acompanha o homem e através


dele registra-se a história da humanidade. É um
marco no processo evolutivo do homem, um elo
entre o passado e o presente.

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HISTÓRICO DO FOGO NO MUNDO

Ao adquirirem o controle sobre o fogo, há quinhentos


mil anos, os ancestrais da espécie humana
começaram a marcar profundamente a história da
vida na Terra.

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HISTÓRICO DO FOGO NO MUNDO

Através do seu domínio, alcançaram novos espaços,


alteraram ecossistemas, e sofreram suas
consequências, decorrentes de suas próprias
atividades.

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HISTÓRICO DO FOGO NO MUNDO

Porém ao apoderar-se do fogo - únicos seres do


planeta com tal poder - utilizaram-no tanto com
ímpeto destruidor como de forma benevolente sobre
as terras.
O seu uso reflete, assim, valores, percepções, crenças,
aspectos econômicos, institucionais, políticos.

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HISTÓRICO DO FOGO NO MUNDO

O homem contemporâneo continua a utilizá-lo em


suas atividades. O fogo em si não é bom nem ruim, é
apenas um instrumento a nossa disposição. Usá-lo
corretamente é uma questão de inteligência.

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CONCEITOS PRELIMINARES

INCÊNDIO FLORESTAL
É todo fogo sem controle que incide sobre qualquer
forma de vegetação, podendo tanto ser provocado
pelo homem (intencional ou negligência) como por
causa natural (raios).

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CONCEITOS PRELIMINARES

QUEIMA CONTROLADA
É uma prática agrícola ou florestal em que o fogo é
utilizado de forma racional, isto é, com o controle da
sua intensidade e limitado a uma área
predeterminada, atuando como um fator de
produção. Há a possibilidade, inclusive, de ser
utilizado no manejo de unidades de conservação para
se evitar o acúmulo de combustível, evitando, assim,
a ocorrência de incêndios com comportamento
violento e de difícil controle.

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PRINCIPAIS CAUSAS DOS INCÊNDIOS FLORESTAIS

De modo geral, podemos dizer que o homem é o


principal causador dos incêndios florestais porque a
maioria deles são iniciados em decorrência de algum
tipo de atividade humana.
Existem, também, os incêndios causados por
fenômenos naturais, porém eles são mínimos.

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PRINCIPAIS CAUSAS DOS INCÊNDIOS FLORESTAIS

As causas mais frequentes dos incêndios florestais


são:
❑ Práticas Agropastoris
❑ Pastoreio
❑ Fogueiras em Áreas de Visitação Pública
❑ Incêndios Intencionais
❑ Fumadores
❑ Linhas Elétricas

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PRINCIPAIS CAUSAS DOS INCÊNDIOS FLORESTAIS

As causas mais frequentes dos incêndios florestais


são:
❑ Estradas de Ferro
❑ Descargas Elétricas (Causa Natural)
❑ Causas Desconhecidas
❑ Carvoeiros
❑ Pescadores

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PRINCIPAIS CAUSAS DOS INCÊNDIOS FLORESTAIS

O fogo é uma reação caracterizada pelo


desprendimento de luz e calor, afetando diretamente:
❑ A vegetação
❑ O ar
❑ O solo
❑ A água
❑ A vida silvestre
❑ A saúde pública
❑ A economia.

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Efeitos dos Incêndios Florestais sobre o Ecossistema

Os incêndios florestais constituem um dos fatores


mais importantes na redução de bosques e florestas
no mundo, acarretando:
▪ destruição da cobertura vegetal
▪ destruição de húmus e morte de microrganismos
▪ destruição da fauna silvestre, especialmente
animais jovens
▪ aumento de pragas no meio ambiente

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Efeitos dos Incêndios Florestais sobre o Ecossistema

▪ eliminação de sementes em estado de lactência


▪ debilitação de árvores jovens suscetíveis a pragas e
doenças
▪ perda de nutrientes do solo
▪ ressecamento do solo
▪ destruição de belezas cênicas naturais
▪ aceleração do processo de erosão
▪ assoreamento de rios, lagos e lagoas

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COMPORTAMENTO DO FOGO

São as características que os combustíveis


apresentam ao se queimarem ao longo do
desenvolvimento de um incêndio, isto é, sua
velocidade, sua liberação calórica, a altura das suas
chamas, seu dinamismo da coluna de convecção e o
percurso percorrido.

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COMPORTAMENTO DO FOGO

O conhecimento do comportamento do fogo é


fundamental para um combate eficiente, eficaz e
seguro. É por meio dele que obtemos a capacidade
de previsão de seu comportamento futuro (modelo
de propagação do incêndio), o que se constitui num
dos alicerces para o planejamento das ações de
combate.

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COMO SE FORMA

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COMO SE FORMA

O fogo é formado pela reação em cadeia, unindo


três elementos:
❑ Combustível – É tudo aquilo que está sujeito a se
incendiar, tais como: papel, madeira, estopa,
gasolina, álcool, metano, hidrogênio, acetileno e
outros.

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COMO SE FORMA

❑ Calor – É a fonte de energia que dá início ao fogo,


que o mantém e proporciona sua propagação.
❑ Oxigênio – Presente no ar em proporção de 21%,
ele é essencial para a manutenção da reação
química (comburente) do fogo.

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FASES DA COMBUSTÃO

Fase de preaquecimento

Sequência de fotos mostrando necessidade de fonte de calor externa


(chama produzida pelo fósforo) – Figura A; e combustível perdendo
água na forma de vapor – Figura B.

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FASES DA COMBUSTÃO

Fase gasosa ou de combustão dos gases

Sequência de fotos mostrando não haver mais a necessidade de fonte


de calor externa pelo aparecimento da chama (ponto de ignição) –
Figura A; e combustível sendo consumido pela energia liberada durante
a combustão – Figura B.
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FASES DA COMBUSTÃO

Fase sólida ou de carbonização

Sequência de fotos mostrando combustível leve na fase de carbonização


– Figura A; e liberação de chama produzida pelo contato entre
combustível não queimado e combustível carbonizado – Figura B.

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MECANISMOS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR

O calor se propaga de três formas básicas:


condução, convecção e radiação. O calor é
transferido de objetos com temperatura mais alta
para aqueles com temperatura mais baixa. O mais
frio de dois objetos absorverá calor até que esteja
com a mesma quantidade de energia do outro.

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MECANISMOS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR

Condução:
É a passagem de calor por um corpo sólido por
contato molecular.
Ex.: queima de um tronco de uma extremidade até a
outra como um pavio.

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MECANISMOS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR

Convecção:
É a corrente ascendente de ar quente que se desloca
a partir da superfície do incêndio por meio da
elevação de temperatura e consequente queda de
densidade do ar. Pode favorecer o lançamento de
materiais ardentes a partir da frente do incêndio
para a vegetação que ainda não queimou.
Ex.: fogueira embaixo de uma árvore balançando e
ressecando a folhagem logo acima, subida do balão
de São João.

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MECANISMOS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR

Radiação:
É o calor propagado através de ondas de energia
que se dispersam em todas as direções.
Ex.: aquecimento provocado pelo sol, aquecimento
da cozinha ao esquentar o forno do fogão

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MECANISMOS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR

Emissão de fagulhas – são provenientes das brasas


que sob ação da coluna de convecção e do vento são
emitidas para além da frente de fogo. Podem
originar novos focos de incêndio ao entrarem em
contato com material não queimado. Dessa forma,
podemos dizer que esse mecanismo de propagação
de calor é o resultado da ação conjunta da
convecção e da condução.

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MECANISMOS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR

Esquema ilustrativo mostrando que fagulhas ou material ardente podem


ser lançados pela coluna de convecção para além da linha de controle,
gerando novos focos na área ainda não incendiada.
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MECANISMOS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR

Mecanismos de transferência de calor no ambiente: A – ramo incendiado pelo calor


transferido por radiação; B – escalada da chama no tronco principalmente por calor
tranferido pela condução; C – calor ascendendo ao ambiente pela coluna de convecção.
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MECANISMOS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR

Visão do comportamento de uma frente de fogo mostrando os efeitos da


radiação e convecção no desenvolvimento do incêndio florestal, aumentando
a altura de chama e consequentemente a intensidade calórica liberada.
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CARACTERÍSTICAS DA COLUNA DA FUMAÇA
A fumaça é o conjunto de gases, vapor de água,
materiais particulados finos e resíduos da combustão,
que ascendem na área ardente. A ascensão é facilitada
pela coluna convectiva.
A cor e a forma da coluna são indicadoras das
características do local afetado pelo incêndio e do
comportamento resultante do fogo.
A forma e a cor dependem da:
▪ Intensidade calórica do incêndio.
▪ Superfície da área ardente.
▪ Qualidade dos combustíveis.
▪ Estabilidade atmosférica (perfil vertical de ventos).
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CARACTERÍSTICAS DA COLUNA DA FUMAÇA

Fumaça branca - material combustível fino, com pouco


material lenhoso, com alto teor de umidade.
A cor branca se deve, principalmente, ao volume de
vapor d’água nos combustíveis.

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CARACTERÍSTICAS DA COLUNA DA FUMAÇA

Fumaça cinza – mais escura ou mais clara – material


combustível mais seco e com maior quantidade de
material lenhoso.

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Fatores que influenciam a propagação dos incêndios florestais

O conjunto de fatores que influenciam no


comportamento de um incêndio florestal durante seu
desenvolvimento são relacionados ao material
combustível, topografia e meteorologia, denominada
Triângulo do Comportamento do Fogo.

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Fatores que influenciam a propagação dos incêndios florestais

Triângulo do comportamento do fogo, formado pelo conjunto de fatores que


afetam o desenvolvimento de um incêndio florestal.

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PARTES DO INCÊNDIO

▪ Perímetro: é a linha que delimita a área queimada.


▪ Frente ou cabeça: é a parte do incêndio que se
movimenta mais rápido. Um incêndio pode ter duas
ou mais frentes e quando o vento muda de direção,
os flancos ou a retaguarda podem se transformar em
novas frentes.
▪ Cauda ou retaguarda: é a parte do incêndio que se
move mais lentamente, propagando-se contra o
vento.
▪ Flancos ou alas: são os dois lados do incêndio
(esquerdo e direito), que devem ser determinados
olhando-se da cauda em direção a cabeça.
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PARTES DO INCÊNDIO

▪ Dedos ou alongamento: são faixas mais estreitas do


incêndio que se propagam.
▪ Bolsa ou garganta: área que queima mais
lentamente e é contornada pelo fogo podendo vir a
ser uma ilha. A brigada deve evitar se posicionar
aqui, pois pode facilmente ser cercada pelo fogo.
▪ Ilha: área não queimada dentro do perímetro do
incêndio podendo abrigar animais peçonhentos (área
de risco para o brigadista).
▪ Foco secundário: foco iniciado geralmente por
fagulhas, dando origem a outro foco de incêndio.

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PARTES DO INCÊNDIO

Esquema ilustrativo dos setores de um incêndio florestal.

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TIPOS DE INCÊNDIOS FLORESTAIS

 INCÊNDIOS SUBTERRÂNEOS
 INCÊNDIOS SUPERFICIAIS
 INCÊNDIOS AÉREOS OU DE COPA

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TIPOS DE INCÊNDIOS FLORESTAIS

Incêndios subterrâneos – São incêndios em


vegetação tais como: raízes, turfa e outros que se
encontram sob o solo, geralmente sem chamas,
caracterizam por uma velocidade de propagação
lenta, às vezes poucos metros por dia, mas possuem
um efeito letal alto na vegetação.

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TIPOS DE INCÊNDIOS FLORESTAIS

Incêndios superficiais – São aqueles que se propagam


consumindo a vegetação existente sobre o solo da
floresta e queimando pastos e ervas. Sua velocidade
de propagação é variável, podendo se expandir, desde
uns poucos metros até vários quilômetros por hora.

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TIPOS DE INCÊNDIOS FLORESTAIS

Incêndios aéreos ou de copa – São os que se


propagam por meio das copas das árvores e,
geralmente, apresentam-se de uma maneira violenta.
A velocidade de propagação pode alcançar acima de
10 km/h.

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EQUIPAMENTOS, FERRAMENTAS E EPI
DE COMBATE A INCÊNDIOS FLORESTAIS

Material de Combate a Incêndio Florestal é o


conjunto de equipamentos e de ferramentas
utilizadas, as quais estão ligadas a essa finalidade,
tendo uso exclusivo para esse fim. A estratégia e a
eficiência do combate dependem do tipo, da
quantidade e da qualidade das ferramentas e dos
equipamentos utilizados, assim como do
condicionamento físico, da habilidade e do uso
adequado desses materiais.

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EQUIPAMENTOS, FERRAMENTAS E EPI
DE COMBATE A INCÊNDIOS FLORESTAIS

Características: As ferramentas e os equipamentos


destinados ao combate a incêndio florestal devem ter
as seguintes características:
▪ Versatilidade – É a ferramenta que deve ser
funcional e atender a mais de uma finalidade.
▪ Portáteis – De fácil transporte, pequeno volume e
pouco peso.
▪ Resistentes – Devem ser confeccionadas com
material de boa qualidade.

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EQUIPAMENTOS, FERRAMENTAS E EPI
DE COMBATE A INCÊNDIOS FLORESTAIS

Características: As ferramentas e os equipamentos


destinados ao combate a incêndio florestal devem ter
as seguintes características:
▪ Simples – De fácil utilização, manutenção e reparo.
▪ Padronização – O mesmo tipo de material utilizado
em todas as unidades de conservação.
Porém, na maioria das vezes trabalhamos com
ferramentas agrícolas manuais (facão, foice, machado,
enxada, enxadão, pá, etc.).

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EQUIPAMENTOS, FERRAMENTAS E EPI
DE COMBATE A INCÊNDIOS FLORESTAIS

Classificação: Podemos classificar o material de


combate a incêndios florestais em:
▪ Equipamento de proteção individual (óculos, luva,
balaclava, capacete, entre outros).
▪ Equipamento de uso individual (Cantil, lanterna,
apito, entre outros).
▪ Ferramentas manuais (enxada, rastelo, entre
outros).
▪ Equipamento manual de água (bomba costal rígida e
flexível).

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EQUIPAMENTOS, FERRAMENTAS E EPI
DE COMBATE A INCÊNDIOS FLORESTAIS

Classificação: Podemos classificar o material de


combate a incêndios
florestais em:
▪ Equipamentos motorizados leves (motosserra, moto
bomba, roçadeira, entre outros).
▪ Equipamentos motorizados pesados (trator,
implementos agrícolas, entre outros).
▪ Equipamento manual de aplicação de fogo (pinga
fogo).

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EQUIPAMENTOS, FERRAMENTAS E EPI
DE COMBATE A INCÊNDIOS FLORESTAIS

Classificação: Podemos classificar o material de


combate a incêndios
florestais em:
▪ Equipamentos de comunicação (rádio HT, autotrac,
telefone celular, entre outros).
▪ Equipamentos de orientação (bússola e GPS).
▪ Veículos de transporte e combate (aeronave,
viaturas terrestres diversas).

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FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS MANUAIS

As ferramentas e os equipamentos da brigada


devem ser contabilizados, previamente e
posteriormente, a todas as ações da brigada e,
sempre que possível, devem ser organizados por
tipo no almoxarifado, nas viaturas ou nos
acampamentos, conforme o modelo a seguir,
seguido internacionalmente.

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FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS MANUAIS

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USO DE FERRAMENTAS

Para a realização adequada de um trabalho desta


natureza é preciso contar com ferramentas apropriadas,
além, é claro, do perfeito conhecimento de seu uso e
conservação.
Equipamentos Necessários:
▪ machado: para cortar árvores em pé ou caídas e abrir
linhas de corta-fogo
▪ enxada: para carpir as gramíneas, herbáceas e outros
tipos de vegetação rasteira, limpar trilhas . enxadão:
para cavar valas e buracos, fazer trincheiras

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USO DE FERRAMENTAS

Equipamentos Necessários:
▪ foice: para abrir picadas, cortar galhos
▪ facão: para marcar árvores onde o fogo possa passar,
delimitar área para posterior aceiro, cortar galhos,
podar árvores
▪ serra: para serrar árvores e galhos
▪ motosserra: para serrar árvores em pé, podar galhos,
árvores caídas
▪ pás: para cavar terras e jogá-las sobre as chamas

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USO DE FERRAMENTAS

Equipamentos Necessários:
▪ rastelos: para raspar o solo, retirando serrapilheiras e
outros tipos de combustíveis vegetais
▪ abafadores: para apagar as chamas, em ação direta
contra o fogo
▪ bombas costais: para lançar água sobre as chamas e
reduzir a intensidade do fogo
▪ moto-bombas: para lançar água ou retardante sobre
as chamas, árvores e tocos, apagando o incêndio

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USO DE FERRAMENTAS

Equipamentos Necessários:
▪ lança-chamas: para conter o fogo, fazendo um
contrafogo
▪ carro-pipa: caminhão ou camionete equipados com
um reservatório de água ou retardante para uso direto
sobre o fogo.

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MANUTENÇÃO DAS FERRAMENTAS

Antes de iniciar a temporada ou período de maior


intensidade dos incêndios florestais é necessária uma
manutenção geral em todos os equipamentos de uso
nesta atividade, verificando se estão em perfeitas
condições de utilização.
▪ Utilizar sempre ferramentas adequadas para a função
certa
▪ Guardar e acondicionar cada ferramenta de forma
adequada
▪ Conservar em bom estado todas as ferramentas

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MANUTENÇÃO DAS FERRAMENTAS

▪ Ao transportá-las, acondicioná-las de forma adequada


▪ Embalar todas as ferramentas perigosas ou
defeituosas
▪ Utilizar roupas de proteção e luvas, quando for
necessárias.
A ação do fogo sobre as florestas é tão antiga quanto a
história da humanidade.

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MANUTENÇÃO DAS FERRAMENTAS

No mundo inteiro ocorrem incêndios florestais,


causando sérios danos aos ecossistemas.
Para quantificar e avaliar esses danos, bem como para
planejar ações de prevenção, controle e combate,
muitos países mantêm estatísticas completas sobre
essas ocorrências.

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COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS

Princípios da extinção do fogo


Para se apagar o fogo é preciso neutralizar pelo menos
um dos lados do
triângulo do fogo.

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COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS

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FASES DO COMBATE

❑ Detecção
❑ Reconhecimento
❑ Ataque inicial ou primeiro ataque
❑ Controle
❑ Extinção ou rescaldo
❑ Vigilância da área queimada ou patrulhamento
❑ Desmobilização

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COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS

Ilustração mostrando a linha de controle circundando todo o perímetro da área


incendiada. Observar que a linha de controle foi construída utilizando uma barreira
artificial (estrada) somada à faixa sem material combustível construída pela brigada
durante o combate (linha vermelha tracejada).

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SISTEMA DE COMBATE

O Sistema de Combate corresponde à estratégia adotada


para suprimir um incêndio. Essa estratégia é definida no
reconhecimento e nela se contemplam todas as ações
necessárias, as oportunidades de realização e os
recursos ou meios que serão utilizados.
Basicamente se diferenciam dois tipos de sistemas de
combate: Sistema de Área e Sistemas Baseados na Linha
de Controle.

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SEGURANÇA EM COMBATE NO CAMPO

❑ Lute bravamente por sua segurança


❑ Quando for a campo levar:
▪ roupa adequada
▪ capacete leve e resistente
▪ estojos com protetores e máscaras
▪ camisas de mangas longas
▪ calças resistentes e adequadas
▪ botas de couro
▪ kits de primeiros socorros
▪ lanterna
▪ cantil

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SEGURANÇA EM COMBATE NO CAMPO

❑ Seguir as normas estabelecidas para o uso de


ferramentas
❑ Ao delimitar uma área de controle para
operacionalização das ações, tomar todos os
cuidados possíveis com a borda do perímetro
delimitado
❑ Ao delimitar a área, ter o máximo de cuidado em
deixar vias de escape, bem visíveis, mostrando-as
aos demais componentes da equipe

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SEGURANÇA EM COMBATE NO CAMPO

❑ Se possível manter um vigia, sentinela, para avisar


quando houver perigo eminente de fogo
❑ Estar sempre em alerta, manter a calma, pensar
claramente e agir decididamente
❑ Ao cair ou atrapalhar-se com o fogo, procurar
proteger-se por um dos seguintes métodos:
▪ Escapar por vias de controle, previamente
estabelecidas, até chegar a um corta-fogo,
caminho ou estrada

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SEGURANÇA EM COMBATE NO CAMPO

▪ Se as chamas forem pequenas, entrar em áreas


anteriormente queimadas, passando pelo espaço
que contiver as menores chamas
▪ Se as chamas forem grandes e o incêndio de alta
intensidade, fazer outro fogo para eliminar os
combustíveis vegetais e proteger-se na área
queimada.

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ORGANIZAÇÃO DO PESSOAL EM COMBATE

Em qualquer organização cada pessoa deve ter um chefe


e saber quais são seus deveres, suas responsabilidades e
o seu superior.
Além de não terem prática no uso de ferramentas e
implementos empregados neste tipo de atividade, a
maior parte das pessoas que trabalham com incêndios
são também inexperientes em relação ao tipo de
trabalho e de organização estabelecidos para este fim.

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ORGANIZAÇÃO DO PESSOAL EM COMBATE

Por isso, é fundamental trabalhar com equipes pequenas


e bem divididas, sob o comando de um chefe da brigada
que deve dirigir, comandar e supervisionar sua equipe
com firmeza e objetividade.
O número de trabalhadores mobilizados depende da
topografia local, da reação do fogo, do trabalho a ser
executado e do grau de entendimento entre o chefe e
seus comandados que devem ser de no máximo oito.

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FUNÇÃO DO CHEFE DA BRIGADA

Ao ser informado do incêndio, o Chefe da Brigada tem


que:
▪ Informar-se da situação do incêndio
▪ Fazer uma pré-avaliação do incêndio e de todas as
informações disponíveis
▪ Informar-se sobre o acesso ao local, caminho, estrada,
topografia, meio de transporte
▪ Dirigir-se com a equipe ao local do incêndio pela rota
mais viável e apropriada
▪ Estudar o comportamento do incêndio

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FUNÇÃO DO CHEFE DA BRIGADA

Ao ser informado do incêndio, o Chefe da Brigada tem


que:
▪ Fazer uma segunda avaliação da situação e solicitar
ajuda, se necessária
▪ Preparar plano de combate, com base na equipe e nos
recursos técnicos
▪ Disponíveis para a operacionalização das ações
▪ Designar uma pessoa para executar cada trabalho
específico
▪ Dirigir o combate e supervisionar os combatentes

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FUNÇÃO DO CHEFE DA BRIGADA

Ao ser informado do incêndio, o Chefe da Brigada tem


que:
▪ Comunicar-se, com frequência, com a coordenação
central
▪ Durante o incêndio, deve fazer uma avaliação do plano
de extinção e os ajustes necessários
▪ Assegurar o bem-estar dos combatentes.

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RESPONSABILIDADES DO CHEFE DA BRIGADA

▪ Explicar aos combatentes a natureza do trabalho a ser


realizado
▪ Organizar os combatentes para efetuar eficazmente os
trabalhos específicos
▪ Demonstrar métodos de trabalho seguros e eficientes
▪ Assegurar que toda a equipe se encontre em perfeito
estado
▪ Registrar os nomes dos combatentes e as horas de
trabalho
▪ Assegurar que as normas de segurança sejam
observadas.
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PRIMEIROS SOCORROS

Por se desenvolverem em ambientes de precipitação e


nervosismo que exigem ações emergenciais e rápidas,
não se pode excluir a possibilidade de ocorrência de
acidentes.

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PRIMEIROS SOCORROS

Em situações imprevisíveis, é fundamental seguir


algumas normas básicas de segurança e tratamento com
o acidentado em combate a campo:
▪ Em qualquer situação, transmitir/demonstrar à vítima
calma e serenidade
▪ Inicialmente, verificar as condições do acidentado e o
tipo de acidente ocorrido: se queimadura, contusão,
asfixia, hemorragia, envenenamento, ferida,
deslocamento, fratura, convulsão, ataque nervoso,
mordida de serpente, picada de inseto etc.

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PRIMEIROS SOCORROS

▪ Manter o acidentado em posição horizontal


▪ Se houver necessidade de movê-lo, fazer com o
máximo de cuidado
▪ Se a vítima estiver vomitando, colocá-la de lado, com
o máximo de cuidado

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PRIMEIROS SOCORROS

▪ Se for necessário transportar a vítima no meio da


floresta, improvisar maca, sacos e transportá-la acima
do ombro, caminhar compassadamente para eliminar
os efeitos do balanço. No caso de utilizar veículos,
manter uma velocidade adequada que evite saltos e
movimentos bruscos
▪ Se o acidentado estiver consciente, oferecer-lhe
bebidas estimulantes, chá ou café quente com açúcar.

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PRIMEIROS SOCORROS

▪ Urgências e Cuidados Especiais


• Os casos de asfixia devem ser tratados com a
máxima urgência
• As hemorragias também exigem urgências e
cuidados especiais
• Envenenamento, além de ser um caso de extrema
urgência, é imprescindível investigar as suas causas
para aplicação do antídoto apropriado
• Nos casos de queimaduras, verificar a gravidade,
extensão e profundidade da lesão

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PRIMEIROS SOCORROS

▪ Urgências e Cuidados Especiais


• Lavar os ferimentos, desinfetando-os com água
oxigenada ou água e sabão neutro e,
posteriormente, procurar o médico para aplicação
de injeção antitetânica, se for o caso
• Nas convulsões e desmaios, afrouxar ou tirar a
roupa da vítima, cobri-la com uma manta, aplicar-
lhe panos com água fria na cabeça e, se necessário,
fazer respiração artificial, boca-a-boca

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PRIMEIROS SOCORROS

▪ Urgências e Cuidados Especiais


• Aplicar compressas de água fria nas áreas lesadas
por contusões
• Quando ocorrer deslocamento de algum membro, é
necessário imobilizá-lo enquanto se aguarda o
atendimento médico

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PRIMEIROS SOCORROS

▪ Urgências e Cuidados Especiais


• Se as fraturas ou rupturas de algum osso vierem
acompanhadas de ferida exposta, serão facilmente
reconhecidas pela dor, inchaço, deformidade e
impossibilidade de movimentação. Nesses casos,
deve-se também imobilizar o acidentado,
provisoriamente, até o pronto atendimento médico.

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PRIMEIROS SOCORROS

▪ Ataque Nervoso
As pessoas acometidas de ataque nervoso devem ser
afastadas do grupo e das ferramentas, envolvendo,
quando necessário, seus rostos com uma toalha
molhada.

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PRIMEIROS SOCORROS

Kit Básico de Primeiros Socorros


Um kit de Primeiros Socorros deve conter no mínimo:
▪ água oxigenada
▪ água sanitária
▪ álcool
▪ algodão
▪ aspirina
▪ bicarbonato
▪ bolsa de água quente
▪ bolsa de gelo

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PRIMEIROS SOCORROS

Kit Básico de Primeiros Socorros


Um kit de Primeiros Socorros deve conter no mínimo:
▪ esparadrapo
▪ gases esterilizadas
▪ mercurocromo
▪ pinças
▪ tiras para ataduras

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