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1.

INTRODUÇÃO
Os envolvidos no caso são dois alunos da Faculdade Ages, Angélica e Augusto. Tudo
começa quando os alunos da Ages fazem uma mesa para discutir dados coletados que não
estão incoerentes, pois, durante a pesquisa 60% dos entrevistados comentam já ter
presenciado racismo, já do outro lado viu que menos de 20% se consideram racistas.
Em virtudes aos dados coletados, Angélica passa a indagar com seu colga Augusto,
onde ela passa a relatar sua revolto, pois, deixa bem claro que as pessoas têm medo de
assumir que são preconceituosas. Angélica ainda aborda situações corriqueiras apresentadas
na mídia sobre o racismo, e sita situações que vive dentro da família. Em seguida, Augusto
retruca o que sua colega fala, não concordando com sua fala, ele acredita que por vivermos
em um pais miscigenado onde a maioria da população é parda e negra. Não existe racismo. E
que tudo não passa de meras expressões criadas, que não há cunho preconceituoso.
No caso, Angélica ainda traz observações no intuito de esclarecer para Augusto o que
é racismo institucionalizado e traz soluções que ela acredita ajudar esses problemas, que é
compreendermos as distribuição de rendas desde os tempos de escravidão, as condições de
crescer na vida, levando em consideração as condições que os negros estão submetidos, e faz
um alerta, a importância de estudar a história do Brasil.

1. DESENVOLVIMENTO
1.1. Resumo dos problemas
O caso nos traz dados coletados sobre racismos, esta pesquisa se passa na Faculdade
Ages, onde traz uma grade incoerência, pois 60% dos entrevistados afirmam já ter visto
situações de racismo, e menos de 20% afiram não ser racista. Diante estas informações
começam a ser discutidos os problemas de racismo institucionalizados. Diante essa discussão
vamos ver vários ouros problemas relacionados ao racismo no Brasil, criminalidade,
homicídios, desigualdade social entre outros.

1.2. Fundamentação Teórica e Discussão

No caso vamos ver vários problemas a serem discutidos, o primeiro apresenta a


incoerência nos dados da pesquisa, onde revela que na Faculdade Ages tem alunos racistas,
porém, por algum motivo não se assumem. Diante estes dados precisamos entender como se
construiu o preconceito e de onde vem. Para uma melhor compreensão do assunto, é
fundamental conhecer o processo de massagem no Brasil, pois, é devido esta mestiçagem que
hoje temos ideias como a vista no caso, quando Augusto relata que não á preconceito no
Brasil por ser um país miscigenado. A miscigenação é a mistura de raças humanas diferentes,
ou seja, o Brasil é um país miscigenado devido à misturas de cruzamentos entre, brancos e
negros, índios e bancos, e índios e negros, tendo isso em vista então já podemos compreender
o motivo do nosso país ser esta mistura de cores e raças. (MOOR; 2008)
Aqui é importante entendermos o processo de mestiçagem, temos que fazer uma breve
releitura da história da colonização do Brasil, pois, não foi algo tão simples, este processo se
deu diante aos abusos sofridos por mulheres negras e índias que eram submetidas a terem
relação sexual com seus donos e patrões. Diante isso, podemos entender que a miscigenação
no Brasil não aconteceu de forma romântica como muitas das pessoas pensam, isso nos ajuda
a compreender a linha de raciocínio preconceituoso que Augusto apresenta, pois, é bem
provável ele não conhecer a verdadeira história do que é e como si, sucedeu essa mistura de
raças. (BANTON; 1977)
Por vez, podemos entender que a identidade brasileira se dar, quando surge o encontro
de povos nativos (índios) os portugueses, (brancos) e escravos (negros africanos). Sobre o
mesmo ponto de vista, conseguimos entender a ideia das três raças no Brasil. Segundo
Guimarães (2009) o brasileiro se orgulha em dizer que vivemos em uma democracia racial,
isso nos faz parecer que estamos em um país onde não existe racismo e que às três raças aqui
existentes, sempre tiveram às mesmas oportunidades, isso porque comparado a algumas
nações. Guimarães, ainda nos alerta como funcionava a questão das raças ao longo da história,
vamos entender as questões de superioridade, logo, quando pensamos em um país
democraticamente racial deveria não existirem as hierarquias diante os povos.
Ainda hoje o Brasil é marcado por preconceito onde a distinção de classes são sempre
vista com outros olhos, onde classe e cor se sobrepõem, mais nunca se mistura. Ou seja, o que
aqui se destaca é a cor, já a raça ela desaparece, visto que, se torna algo individual de cada um
ou grupo. Portanto, o caso relata exatamente o que a teoria vem nos alertando, Angélica se
apresenta no caso uma pessoa esclarecida do assunto, do outo lado vimos que Augusto tem
um conhecimento equivocado com realidade apresentada nas pesquisas e mídias.
(CASHMORE 1994)
Quando falamos em raça e racimos, é impossível não falarmos de que forma se
apresentam os racistas em nossa sociedade. Por acreditarmos que hoje no brasil a uma política
racial acreditasse que o racimos não existe mais, que se tornou algo do passado. Para
entendermos o racismo institucionalizados basta compreender como funciona as políticas
públicas onde percebemos em sua estrutura a exclusão de grupos racialmente submetidas, que
são os negros e indígenas. É apresentado por Angélica o trágico caso do Pai de família que
teve o carro alvejado com 80 tiros. Isso nos mostra o quanto o racismo institucionalizado está
presente, no entanto, a quem diga que o trágico ocorrido foi mero azar do Pai de família, por
esta passando no lugar errado e na hora errada. Em uma das falas de Augusto ele fala que os
negros morrem, porque entram no crime e que eles vivem assim porque querem. Agora
indagamos. E se naquele carro estivesse uma família branca sofreria o mesmo ataque?
Quando Fonseca (2013) diz que, racimos é a criação na existência de correlação entre
caracteres biológicos e intelectuais e morais, que fazem parte de grupos humanos
denominados “raças”. Onde vamos ver as hierarquias qualificada, nas quais os negros e
indígenas estão vulneráveis e sem proteção, pois o racimos transforma diferenças em
desigualdade. Angélica traz no caso algo muito importante a ser discutido, que é a
depreciação sofrida pelas mulheres negras. Ou seja, aqui ela fala do machismo que sofrem
diariamente, dando exemplos de como as mulheres negras são tratadas, e que muitos homens
acham normal, sem contar a questão nas quais vivem na sociedade, pois sabemos que elas são
as menos favorecidas dentro das desigualdades de gêneros e raça. Não conseguindo estudar,
ganham menos que homens negros e mulheres brancas fazendo a mesma atividade.
Diante o que o caso nos apresenta, dar para compreender muito sobre determinados
assuntos, um deles é a relação entre cor e desigualdade social. Hoje estamos vivendo em um
momento que muitas são as mobilizações políticas contra a desigualdade social e racial, onde
têm como objetivo alcançarmos a igualdade social para todos os grupos de raça. Isto é, trazer
tratamentos para todos no intuído de evitar que percam as oportunidades de crescimento.
Quando no caso Angélicas fala sobre as distribuições de renda desde que os negros eram
escravos, está se referindo exatamente das desigualdade social sofrido pelos negros desde
sempre. Pois sabemos que dentre estas condições os movimentos sociais que trabalho a
igualdade vem lutando para que estes grupos tenham mais oportunidades de educação,
trabalho, bem como oportunidades de consumo, entre outros serviços. (SANTOS; MAIA;
2005)
Ao falar sobre a perspectiva da igualdade de oportunidades, com relação a cor da pele,
temos uma realidade muito desigual no Brasil, vemos que os negros encontram barreiras pois
os privilegiados na maioria das vezes estão com os brancos. Sabemos que a igualdade social é
algo de fundamental importância para que os negros possam competir com igualdade seu
espaço, tendo em vista, que é impossível uma pessoal que não tenha o básico na sua
sobrevivência consiga disputar com o privilegiado que teve todas as oportunidades para os
seus desenvolvimento tanto fisco quanto mental. (SEN, 2000)
Por vez podemos entender as questões que se passam em nosso pais, quando negros
mesmo tendo boas profissões e conseguindo adquirir bens, eles ainda passam por várias
dificuldades no seu dia a dia, eles ainda não conseguem se colocar em uma posição de
igualdade com um pessoal branca privilegiada. Isso falamos na prática, pois, trata-se de vários
histórias onde a realidade do negro é marcada com muita luta para chegar em seus objetivos,
não conseguem ter se quer uma vida social, tendo que abrir mão do lazer e conforto,
colocando em primeiro lugar seus projetos de crescimento pessoal dentro de uma sociedade
preconceituosa e desigual.
Neste pondo conseguimos entender as políticas de ação afirmativa, que nada mais é o
direito por igualdade de oportunidades entre cidadãos de uma nação, consiste em atender
grupos desfavorecidos, tendo como base toda uma questão histórica. Tendo como objetivo
alcançar acesso à educação, abrir portas no mercados de trabalho através de cotas, bolsas de
estudo, valorização de culturas entre outas. No Brasil está política teve início no ano de 2001,
como o objetivo de contribuir para a desigualdade excitantes entre pobres de qualquer etnia,
bem como, índios, negros. (FONSECA; 2013)
Todavia quando no caso Angélica apresenta a situações de branqueamento podemos
entender o quanto a condição ser negro, influenciou e influencia até os dias de hoje. Esta é um
caso que nos traz a refletir os verdadeiros motivos que levou o negros nos dias de hoje está
em condições de desigualdades social e sendo obrigado a enfrentar vários desafios para
conseguir ter uma vida digna. Na busca de conquistar seu espaço dentro da sociedade,
enquanto profissional e ser humano, o respeito por sua cultura e crenças religiosas e
declarando-se a todos sua identidade enquanto afro-brasileiro.

2. Conclusão
No caso vamos ver várias problematização voltados ao preconceito racial, depois de
uma mesa redonda onde foi debatido a incoerências com os dados em relação ao preconceito
racial. Diante todos os casos relatados por um dos personagens vamos analisar e explicar o
processo de mestiçagem no Brasil, no qual foi abordado uma breve parte da história, onde nos
leva a compreender a origem, e entendermos de que forma foi dado este processo.
Diante este primeira problematização damos sequência aos demais problemas que o
caso nos traz, este é um caso que trata de uma realidade que estamos vivendo na atualidade, e
tem como objetivo nos ajudar a construirmos um pensamento antropológico e social, levando
em consideração cada caso que vamos estudar. Pois é refletindo o preconceito, que vamos ter
a curiosidade de buscar por mais conhecimentos, Angélica uma das personagens do caso
alerta para Augusto que ele deve estudar mais sobre história, e este trabalho nos fez
levantamos problemas e soluções baseados em teóricos que vêm estudando o comportamento
humanos a anos.
Outra questão que foi muito bem compendiada foi a questão de cor e desigualdade
social, este é um assunto muito abordado nos dias de hoje, pois, temos uma sociedade muito
desigual e que poucos tem a oportunidade de crescer de maneira digna, tendo em vista que as
divisões de riquezas do nosso pais estão distribuídas para poucos. Sendo assim trazendo cada
vez mais desigualdade entre as pessoas. Do outro lado, vamos ter aqueles movimentos que
lutam por mais políticas de ação afirmativa no intuído de mudar esta realidade que assola
nosso pais.
REFERÊNCIAS

BANTON, M. Etnogênese. A ideia de raça. São Paulo M. Fontes, 1977.

CASHMORE, Ellis. 1994. Dicionário de Relações Étnicas e Raciais. São Paulo: Summus,
2000. Disponível em: http://www.unfpa.org.br/Arquivos/guia_racas.pdf

FONSECA, Celene. Negro, a cor da vida: Origem do homem e do racismo. Salvador:


Sepromi, 2013.

GOVERNO FEDERAL. Fundação Cultura Palmares. Comunidade Quilombolas.


Disponível em: www.palmares.gov.br

GUIMARÃES, Antônio Sérgio. Racismo e Antirracismo no Brasil. São Paulo: Fundação


de Apoio à Universidade de São Paulo, Ed.34, 2009.

MATTAR, Laura Davis (coord.). Direito à saúde da mulher negra: manual de referência. São
Paulo: Conectas Direitos Humanos, 2008. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro101.pdf

MOORE, Carlos. Racismo e sociedade: novas bases epistemológicas para entender o


racismo. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2007.

SANTOS, Ricardo Ventura; MAIO, Marcos Chor. Antropologia, raça e os dilemas das
identidades na era genética. História, Ciência, Saúde. Manguinhos, 2005.

SEM, Amartya. Desenvolvimento como liberdade. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
Disponível em: https://www.companhiadasletras.com.br/trechos/80156.pdf

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