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À medida em que A.A. foi crescendo, surgiram os grupos - primeiro apenas uns poucos, depois centenas, a
seguir milhares. Logo no começo, foi constituída uma Fundação do Alcoólico, mais tarde rebatizada de
Junta de Serviços Gerais, para ser responsável por nossos assuntos. Depois, com a morte do Dr. Bob, e com
Bill encarando a sua própria mortalidade, uma Conferência de Serviços Gerais assumiu a liderança que
havia recaído sobre os cofundadores.
Entrementes, uma minúscula operação editorial e um escritório de serviços haviam crescido de tamanho e
importância dentro da Irmandade, e uma revista mensal estava sendo publicada: THE A.A. GRAPEVINE.
Os Doze conceitos são devotados a descrever as relações entre os vários órgãos de serviço, e como eles
funcionam uns com os outros.
O que se segue é apenas uma introdução e trechos da literatura, se desejar poderá encontrar literatura
completa em qualquer Grupo de A.A. ou em seus Escritórios Locais.
1. A responsabilidade final e a autoridade máxima pelos serviços de A.A. no mundo devem
sempre caber à consciência coletiva de toda a nossa irmandade. .
Alcoólicos Anônimos tem sido chamado de organização de ponta-cabeça, porque "a
responsabilidade final e a autoridade suprema para .... os serviços mundiais" recaem sobre os
grupos - e não sobre custódios da Junta de Serviços Gerais ou sobre o Escritório de Serviços
Gerais, de Nova Iorque.
2. Quando, em 1955, os grupos de A.A. confirmaram a ata de constituição permanente da
Conferência de Serviços Gerais, eles delegaram à Conferência, por este meio, total
autoridade para a manutenção ativa de nossos serviços no mundo e tornaram a
Conferência - com exceção de qualquer alteração das Doze Tradições ou no Artigo 12 de
sua própria Ata de Constituição - a verdadeira voz e consciência efetiva de nossa
Sociedade como um todo.
O Conceito II estabelece a "responsabilidade final e a autoridade suprema" dos grupos de A.A.;
contudo, na prática real, como podem eles conduzir as atividades dos serviços de A.A.? Por
delegação, diz o Conceito II. O Grupo delega o poder de decisão para seus servidores eleitos
para os represente nas reuniões de serviços competentes.
3. Como um meio tradicional de criar e manter uma relação de trabalho claramente definida
entre os grupos, a Conferência, a Junta de Serviços Gerais e as diversas entidades,
equipes e comitês de serviços e executivos e, desse modo, assegurar sua efetiva
liderança, sugere-se aqui que dotemos cada um desses elementos do serviço mundial com
um tradicional "Direito de Decisão".
Os Servidores de confiança podem decidir quais problemas eles mesmos podem resolver e quais
os assuntos que relatarão, consultarão, ou sobre os quais pedirão orientações específicas. Essa
é a essência do "Direito de Decisão"
4. Em toda a estrutura de nossa Conferência, devemos manter, em todos os níveis de
responsabilidade, um tradicional "Direito de Participação", cuidando para que, a cada
classificação ou grupo de nossos servidores no mundo, seja concedido um voto
representativo em proporção correspondente à responsabilidade de cada um.
Que estejamos sempre seguros de que exista uma abundância de autoridade final ou suprema,
para corrigir ou reorganizar; mas que estejamos igualmente seguros de que todos os nossos
servidores de confiança tenham uma autoridade claramente definida e adequada para realizar o
seu trabalho diário, e para cumprir suas claras responsabilidades.
5. Em toda a nossa estrutura de serviço mundial deve prevalecer um tradicional "Direito de
Apelação", de forma a nos assegurar que a opinião minoritária seja ouvida e que pedidos
de reparação de insatisfações pessoais recebam cuidadosa consideração.
Muitos ficam surpresos ao verificar os esforços feitos, a fim de garantir que a minoria tenha uma
segunda oportunidade para expressar suas opiniões. Mesmo depois de amplo debate sobre uma
questão, seguido de votação, em que uma “substancial unanimidade" foi alcançada, aqueles que
fizeram oposição são chamados, individualmente, para ver se querem falar mais alguma coisa, a
respeito de sua opinião minoritária.
6. Em nome de A.A. como um todo, nossa Conferência de Serviços Gerais tem a principal
responsabilidade pela manutenção de nossos serviços no mundo e tem, tradicionalmente,
a decisão final a respeito de grandes questões de normas gerais e finanças. Mas a
Conferência também reconhece que a iniciativa principal e a responsabilidade ativa pela
maior parte desses assuntos, devem ser, primeiramente, exercida pelos Custódios
Membros da Conferência, atuando entre si, como Junta de Serviços Gerais de Alcoólicos
Anônimos.
A Conferência deve delegar autoridade administrativa para a Junta de Serviços Gerais de
Custódios. Os Custódios têm a responsabilidade legal e prática pelo funcionamento do A.A.