1) A população brasileira vem crescendo, mas a taxa de crescimento diminui a cada década devido à queda nas taxas de natalidade e mortalidade.
2) A distribuição populacional é desigual, concentrada nas regiões litorâneas devido à história de colonização focada na exportação de matérias-primas.
3) Expedições em busca de recursos naturais contribuíram para o povoamento do interior, como a borracha na Amazônia e o ouro em Minas Gerais.
1) A população brasileira vem crescendo, mas a taxa de crescimento diminui a cada década devido à queda nas taxas de natalidade e mortalidade.
2) A distribuição populacional é desigual, concentrada nas regiões litorâneas devido à história de colonização focada na exportação de matérias-primas.
3) Expedições em busca de recursos naturais contribuíram para o povoamento do interior, como a borracha na Amazônia e o ouro em Minas Gerais.
1) A população brasileira vem crescendo, mas a taxa de crescimento diminui a cada década devido à queda nas taxas de natalidade e mortalidade.
2) A distribuição populacional é desigual, concentrada nas regiões litorâneas devido à história de colonização focada na exportação de matérias-primas.
3) Expedições em busca de recursos naturais contribuíram para o povoamento do interior, como a borracha na Amazônia e o ouro em Minas Gerais.
Desde, 1960, a população brasileira vem aumentando, porém a cada década
sua taxa de crescimento vem diminuindo. Além disso, a taxa de mortalidade e natalidade também diminuiu. Esses fatores têm como causas a mudança do estilo de vida e o decorrente processo de industrialização no Brasil e no mundo. Foi em meio a esse cenário que ocorreu um crescente êxodo rural, que acarretou numa elevação do custo de vida, bem como, maior participação da mulher no mercado. Somando-se a isso, ocorreu um maior desenvolvimento da medicina, o que corroborou tanto para uma melhora na saúde, como para uma divulgação de métodos anticoncepcionais. Tais fatores foram de extrema importância para a manutenção no crescimento vegetativo, afinal, a taxa de natalidade e mortalidade diminuíram praticamente na mesma proporção. A distribuição espacial da população brasileira é intensamente desigual, destacando uma intensa concentração de pessoas nas regiões litorâneas. Esse fato tem raízes histórias e está intrinsicamente relacionado ao processo de colonização brasileira, que tinha como uma das principais características econômicas a exportação de matérias-primas. Por esse motivo, a ocupação do interior do território não era vista como vantajosa. Vale ressaltar que durante o período colonial ocorreram expedições que visavam buscar metais preciosos, o que resultaram em uma contribuição no povoamento no interior do país, destacando a região Centro-Oeste. Além disso, séculos depois outros fatores influenciaram na interiorização, como expedições da borracha, principalmente no atual estado do Acre. Ocupação no interior do Brasil e suas características No período colonial, a procura pelas chamadas “drogas do sertão” tiveram um grande papel na ocupação do Norte brasileiro. Tendo em vista esses deslocamentos internos, vale observar que a movimentação populacional estava diretamente relacionada a economia nacional, como por exemplo o deslocamento de grande massa de pessoas em direção a Minas Gerais durante a fase mineradora do país. Dessa mesma forma ocorreu na Bahia durante a fase canavieira. O látex foi um importante material no período de industrialização mundial, isso porque por meio dele era possível fazer a borracha que era utilizada para produção de pneus, mangueiras e correias. Esse produto era retirado em árvores seringueiras, encontradas na floresta amazônica. Assim, almejado por muitos países, ocorreram as chamadas expedições da borracha, que acarretou numa imigração do povo brasileiro na região Norte. Ademais, em 1960, durante a ditadura militar do governo de Getúlio Vargas, criou-se mais um projeto ocupacional da Amazônia, os militares difundiram uma ideia “contra a internacionalização” dessa região, por meio de discursos como “terra sem homens para homens sem terras”. Nesse sentido, ocorreram incentivos à ocupação da floresta, as chamadas “Marcha para o Oeste”. Assim, foram feitas construções de rodovias na Amazônia, destacando a Transamazônica, uma rodovia que liga o “nada a lugar nenhum”, para escoar produção. A ideia era ocupar essa região, mas sua terra era infértil. As pessoas abandonavam ou morriam, pois não tinham como plantar. Surgiu o projeto Rondon, cujo tema era “integrar pra não entregar”, e tinha como objetivo levar estudantes e universitários para dar assistência aos ocupadores. Segundo o professor Ariovaldo Umbelino de Oliveira, autor do livro “Integrar para não entregar: políticas públicas e Amazônia”, o objetivo dessa ocupação era abrir espaço para que as grandes empresas mineradoras pudessem escoar seus produtos Vale destacar também que após o período do ciclo da cana-de açúcar a região Nordeste perde seu posto de região centralizadora. Assim, ao longo do tempo ela permanece como base agrária e fica conhecida como uma região atrasada economicamente. Na década de 50, com a industrialização no Sudeste e o aumento de mão de obra nessa região, os nordestinos encontram uma oportunidade de trabalho e uma possível melhora na qualidade de vida. Por esse motivo, ocorrem intensas migrações internas do Nordeste em direção ao Sudeste.