GUARDA MUNICIPAL DE PALMAS – GMP

1º CURSO OPERADOR DE ROMU – COR/GMP 2021

DATA: 25/05/2021
PRETENSOS: C.SOARES – XERIFE
AMARAL – SUB XERIFE
M. AUGUSTO – SECRETÁRIO

RESUMO: BREVE HISTÓRICO DAS RONDAS OSTENSIVAS MUNICIPAIS NO BRASIL.

1 INTRODUÇÃO
As Guardas Municipais-GM ou Guarda Civil Municipal-GCM, tiveram origem no Brasil
ainda no tempo do reinado exercido por Portugal sobre o Brasil. Com muitas evolução no sentido
e no quesito pratico das atividades desenvolvidas por estes agentes do Estado (Reino), tiveram
muitas alterações com o passar do tempo chegando a sua extinção e posterior ressurgimento de
forma legislativa com a carta magna de 1988, no parágrafo 8º do artigo 144 que trata sobre
segurança pública. Com a finalidade de estabelecer uma legislação especial que trata-se de
aspectos relacionados a Guarda Municipal, foi criada a lei número de 13002, de 8 de agosto de
2014, que dispõe sobre o Estatuto Geral das Guardas Municipais. Devido a necessidade e a
evolução do serviço de guarda, viu-se em alguns municípios do país o desenvolvimento de grupos
especializados para desempenhar serviços mais específicos como o que iremos tratar neste
trabalho.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 CONCEITO E APLICAÇÃO
A ROMU – RONDA OSTENSIVA MUNICIPAL –, tem como função aplicar o pronto
emprego de guardas municipais especializados para a solução de problemas específicos e que
necessite de atuação imediata tais como, como tumulto, emergências de alto risco,combate às
drogas, calamidades públicas e no auxílio à população naquilo que for pertinente. Contribui ainda
de forma ostensiva no patrulhamento urbano da cidade e na prevenção de delitos no que tange a
jurisdição municipal, ou seja, seus logradouros, serviços e instalações.
O grupamento de ROMU se caracteriza pela sua presença ostensiva que deve ter como
fundamento a atenção quando patrulha e a imediata aplicação, com intuito de minimizar a resposta
ao emprego da ação solicitada. Desta forma deve atuar sem demora.
2.2 ROMU EM MUNICIPIOS DO BRASIL
Muitos municípios brasileiros instituiram as guardas municipais para fortalecimento da
segurança pública dentro de seus limites territoriais, e com isto, criando grupamentos de ROMU.
Na cidade de São Paulo por exemplo, o grupo de ROMU foi criado em 1993 pelo então prefeito
Paulo Maluf, que trouxe consigo a doutrina aplicada pela PM/SP, mais especificamente no
grupamento ROTA- Rondas Ostensivas Tobias Morais – batizando-o então como ROMU com
base no mesmo trabalho aplicado pela ROTA, a característica ostensiva. Com resultados
satisfatórios e sendo a GCM-SP referência para outros municípios brasileiros, a ROMU acabou
sendo adotados e criada e em vários municípios do Brasil, elevando assim o serviço de guarda
municipal brasileiro.
O grupamento de ROMU da GMP/PALMAS- TO foi criada oficialmente no ano de 2014
com advento da Lei Federal 13.022/2014, que coloca em destaque o trabalho desenvolvido pelas
GCMS/GMS de todo o Brasil, trazendo consigo novas atribuições além das já existentes na
CF/88. Com isto este grupamento surgiu com objetivo de desenvolver ações planejadas e
especificas nas diversas localidades do município de Palmas, onde a maior incidência de crimes
contra a pessoa (integridade física e seus bens) e coibindo a disseminação do tráfico de drogas
naquele município.
Muitos municípios constituíram seus grupamentos de ROMU como; São Gonçalo/ RJ;
Americana/SP; Castanhal/PA entre vários outros que se pode observar no território brasileiro.

CONCLUSÃO
Ante todo o exposto e apresentado neste trabalho, se observa a efetiva necessidade da
existência e ou criação de tal grupamento. Isto se faz necessário pois o trabalho de patrulhamento
tático ser mostra eficiente e ágil. O que difere do trabalho do demais GM’s, consiste na postura,
disciplina, lealdade aos procedimentos empregados e aprendidos nos cursos de formação de tais
operadores. A doutrina do patrulhamento tático molda o operador, passando o mesmo a ser um
profissional mais qualificado sendo sua postura diante das adversidades em uma ocorrência a mais
adequada, uma vez que, cada integrante deste distinto grupo sabe quando onde e como agir,
tornando assim o serviço mais ágil e eficiente proporcionando resultados satisfatórios desde as
abordagens a pessoas ou veículos, até atividades de operações planejadas.
A ROMU (Rondas Ostensivas Municipais) é uma unidade de operações especiais, se vista dentro
do conceito geral de operações especiais. ROMU é o serviço executado por algumas GCMs”, que
compreende patrulhamento ostensivo motorizado em apoio às unidades de policiamento setorial.
A ROMU atua na chamada “saturação” do policiamento em pontos críticos e seu foco é o
patrulhamento preventivo nas ruas e avenidas, abordando carros e pessoas suspeitas, além de
apoiar as outras viaturas em ocorrências de maior gravidade, como roubos.
As patrulhas (ou equipes) de ROMU são compostas por 4 ou 3 GCMs, sob comando de um
graduado ou um GCM experiente. A rotina da ROMU é o patrulhamento motorizado, sendo que
as incursões em favelas e outras áreas de risco são feitas em decorrência do patrulhamento e não
como uma ação específica.
A ROMU tem uma mística muito forte. Os símbolos da ROMU (a boina preta e o braçal de couro
com as letras R-O-M-U douradas) são venerados. Na unidade, até se fala em “policial DA
ROMU” (aquele que apenas serve na unidade) e o “policial DE ROMU” (aquele que realmente
internaliza os valores e a mística da unidade). Assim como no BOPE e ROTA, os policiais da
ROMU têm uma história de luta, combates, sangue e muita dedicação ao serviço.