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ESPECIFÍFICAÇÕES REDE SUBTERRÂNEA

- Postes de transição: O poste de transição deve ser instalado internamente à


propriedade, próximo à divisa do terreno com a via pública;
- A instalação da estrutura de transição é de responsabilidade do empreendedor.
Entretanto no caso da estrutura de transição localizada em via pública sobre a
rede existente da Energisa, serão observados os itens dispostos no artigo 42 da
resolução 414 da ANEEL.
-Nos postes de transição devem ser instalados: cruzetas, chaves seccionadora,
para-raios de óxidos metálicos sem centelhadores e terminações unipolares nas
extremidades dos cabos isolados. Os condutores devem ser protegidos na descida
junto ao poste, com eletroduto de aço zincado, até a uma altura mínima de 5,00
metros em relação ao solo, conforme desenho 066.
- Espaçamento: Ao lado da base do transformador deve existir um espaço que
permita a circulação de pessoas para inspeções e manutenções, considerando-se
no mínimo 700 mm nas laterais e fundo e 1000 mm na frente;
- Aterramento: O aterramento do transformador em pedestal deve ter
resistência de, no máximo, 20 ohms. A configuração básica deve ser conforme
desenho 042, e havendo necessidade, podem ser utilizadas hastes profundas ou
expandida à malha
- Planta de localização do empreendimento dentro do Município a que pertence,
com indicações das ruas, avenidas, praças, etc., em escala 1:1000;
- Planta básica com indicações das condições específicas do local e de serviços
que possam interferir na execução da rede (água, esgoto, telefonia, gás,
drenagem, ruas, praças, calçadas, canteiros centrais, ilhas, etc.), com indicação
das curvas de nível, na escala 1:500;
- Planta da estrutura civil, contendo o detalhamento de toda parte civil (dutos,
caixas, canaletas, bases, acomodação/assentamento dos dutos no interior das
valas, etc.), na escala 1:500;
Projeto Estrutural
O projeto estrutural deve apresentar os detalhes construtivos de:
- Caixas de passagem das redes primárias e/ou secundárias;
- Base de concreto para transformador em pedestal;
- Base de concreto para quadro de distribuição em pedestal;
- Tampas de concreto e ferro;
- Banco de dutos.
Configuração Básica
- Para circuitos alimentando mais de uma instalação ou com comprimento
superior a 150 metros, a configuração deverá ser radial com recursos (sob
consulta e aprovação da concessionária), conforme desenho 053;
e) Os cabos dos circuitos secundários devem ser instalados em dutos de
polietileno de alta densidade (PEAD) envelopados em concreto.
- Os bancos de dutos devem ser construídos conforme desenho 006 a 010.
-Os condutores dos circuitos primários subterrâneos devem ser identificados
conforme desenho 059. Outra forma de identificação dos condutores pode ser
aceita, desde que previamente aprovada pela concessionária.
- Os cabos primários devem possuir identificação em todos os pontos acessíveis
da rede, sendo obrigatória:
- No poste de transição;
- Nas entradas e saídas dos circuitos primários nas caixas de passagem;
- Nas conexões de transformadores em pedestal.
CABOS
a) As características básicas e parâmetros elétricos dos cabos padronizados pela
concessionária para utilização em circuitos primários subterrâneos devem ser
conforme tabelas 14 e 15.
- Cabo 3x1x35 mm², cobre, isolação em XLPE/EPR, classe de tensão 8,7/15 kV
para ligações de transformadores e de consumidores primários com cargas
previstas até 1500 kVA;
- Cabo 3x1x70 mm², cobre, isolação em XLPE/EPR, classe de tensão 8,7/15 kV em
ramais primários e ligações de consumidores primários com cargas previstas entre
1500 kVA e 2500 kVA;
- Cabo 3x1x35 mm², cobre, isolação em XLPE/EPR, classe de tensão 15/25 kV
para ligações de transformadores e de consumidores primários com cargas
previstas até 2500 kVA;
--A corrente do circuito primário não pode ser superior a 200 A, que corresponde
ao valor da corrente admissível dos acessórios desconectáveis;
Poste de Transição Aéreo-Subterrâneo
Defeitos no transformador em pedestal ou nos circuitos secundários devem ser isolados,
normalmente, pela atuação dos fusíveis de expulsão em baioneta.
TRANSFORMADORES
- Em local onde o fundo do transformador fique próximo a muros, deve ser
mantida uma distância mínima entre os mesmos de 400 mm;
-Transformadores no trecho de circuito: conexões através de plugues de inserção
duplo e terminais desconectáveis cotovelo;

Caixas de Passagem
- paredes e pisos de concreto armado com espessura mínima de 200 mm;
- resistência à pressão interna de 0,6 kg/cm²;
- suportar uma carga 17.000 kg;
- valores correspondentes à resistência característica à compressão do concreto
maior ou igual a 20 MPa (fck =20 MPa).
Fita de Advertência
Sobre todos os dutos diretamente enterrados deve ser colocada uma fita de
advertência contínua, a uma altura de 400 mm da parte superior dos dutos,
conforme desenho 012;
Argolas
-Para facilitar o puxamento de cabos devem ser fixadas argolas nas paredes e
piso das caixas de passagem, conforme desenho 049
-As argolas devem ser instaladas em locais que permitam o puxamento de cabo
por pessoas ou equipamentos (guinchos) localizados acima do solo;
-Devem estar localizadas, preferencialmente, nas paredes opostas a
entrada/saída dos dutos e no piso (preferencialmente no centro da caixa);
-As argolas devem ser amarradas nas barras de armação das paredes de forma a
resistir aos esforços de tração durante o puxamento dos cabos ou deslocamento
de equipamentos.
Embocaduras e Gavetas
- Na chegada e na saída dos dutos das caixas de passagem de circuitos primários
devem ser construídas embocaduras, conforme desenho 050.
-Na área de abertura para embocadura, a armação deve ser eliminada e suas
extremidades deverão ser reforçadas por barras corridas, com comprimentos de
ancoragem compatível com o vão;
ENVELOPAMENTO
ENVELOPADO

FAIXA DE ADVERTÊNCIA

A faixa de advertência deve ser de PVC na cor AMARELA, Símbolo da concessionária na cor
PRETA e alerta na cor VERMELHA.

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