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Atividade Complementar X

ABNT - NBR 15751:


Sistemas de Aterramento de Subestações -
Requisitos.

1
A) Detalhes de Construção da Malha de
Aterramento
Uma vez concluído o dimensionamento e o projeto
da malha de aterramento, a etapa seguinte concentra-se
na sua construção.

Nessa etapa, é importante a observação dos seguintes


elementos:
- Arranjo físico da subestação;
- Locação civil das bases;
- Bitola do condutor da malha principal;
-Possíveis interferências no lançamento dos
condutores com outras instalações da subestação (por
Ex.: sistemas de iluminação, drenagem pluvial,
lançamento de eletrodutos, bases, canaletas, etc.).
2
• Cavar as valas, com o cuidado de não romper outras
instalações (tubulações de iluminação, drenagem, etc.), se
existentes.

3
• A malha de aterramento é instalada a uma profundidade
média de 600 mm em relação ao nível do solo
terraplenado.

4
• Lançar os condutores principais da malha em forma de
“meshes”, deixando os rabichos para a conexão das partes
necessárias (estruturas, cercas, equipamentos, etc.).

5
• Cravar as hastes de aterramento.

• Recompactar o solo e lançar a camada de brita.

6
• Aterrar os equipamentos principais (transformadores,
pára-raios, disjuntores, TP’s, TC’s, chaves, etc.) e
estruturas, utilizando-se os rabichos previamente expostos.

7
• Aterrar as cercas e portões.

8
• Aterrar os painéis e demais componentes instalados na
sala de controle.

9
B) Detalhes da Ligação do Aterramento
Como será visto em outra parte do curso, a malha
de aterramento da subestação deverá ser dimensionada a
partir da medição da resistividade do solo no local da
implantação, além de outros dados do sistema elétrico
(p.ex.: tempo de eliminação da falta para terra, etc.) e
calculados os seguintes parâmetros:
• Resistência de aterramento da malha;
• Tensão de passo;
• Tensão de toque;
• Tensão de mesh;
• Tensão transferida;
• Corrente de choque de curta duração;
• Corrente de choque por tempo indeterminado.

10
• Todos os componentes metálicos da subestação
(estruturas, equipamentos, cercas e portões, etc.),
inclusive aqueles localizados na sala de controle, devem
ser solidamente conectados à malha de aterramento;

11
• Toda estrutura que possa fazer parte integrante do
caminho da corrente de falta deverá possuir, no mínimo,
02 pontos de conexão à malha;

12
• As tubulações metálicas instaladas na área da
subestação devem ser conectadas à malha em um único
ponto para se evitar que através das mesmas circulem
correntes de falta;

13
• Se algum tubo metálico se estender para fora da área da
subestação, o mesmo deverá ser interrompido com um
trecho de peça isolante,

14
• Deste modo é possível evitar que potenciais perigosos
sejam transferidos para fora da área da malha e,
consequentemente, vitimando pessoas por choque
elétrico;

15
• Toda malha deve ser coberta com uma camada de 100
mm a 300 mm de espessura de brita. A área da malha
deve ser circundada por um meio fio, de modo a delimitar
a superfície britada.

16
Em geral, o meio fio é instalado a 01 m de distância
externamente ao último condutor da malha de
Aterramento;
Obs.: a camada de brita, além de funcionar como
dreno das águas pluviais, atua como um isolante, haja
vista que sua resistividade, quando encharcada é da
ordem de 3000 W.m;

17
• Cravar eletrodos (hastes) de aterramento,
preferencialmente do tipo “copperweld” de dimensões 
¾” x 3000 mm de comprimento.
Os locais prioritários são:
- Cantos da malha;
- Aterramento de cada um do pára-raios;
- Neutros transformadores;
- Neutros dos reguladores de tensão.

Obs.: quando a haste se destinar a ponto de


medição, protegê-la com uma caixa.

18
• Cercas e portões devem ser aterrados utilizando-se
cordoalhas flexíveis de cobre estanhado.

Instalar eletrodos de aterramento ao longo da cerca,


distanciando-os de 50 m entre si.

A malha deve ser executada em torno de 1 m para


fora da área varrida pelo portão quando de sua abertura.

19
Da mesma forma, o aterramento de dispositivos de
manobra das chaves seccionadoras deverá ser efetuado
através de cordoalhas flexíveis;

20
• Nos locais onde LT’s e RD’s cruzarem a cerca, lançar um
cabo de cobre enterrado no piso e ligado a eletrodos
(hastes), de modo a facilitar o eventual escoamento de
uma corrente de falta para a terra, caso um condutor
venha a cair sobre a cerca;

21
• Se a cerca for de fios de arame farpado, cada fileira
deverá ser aterrada utilizando-se fios de cobre nu, os quais
deverão ser levados através de um cabo de cobre nu até a
haste de aterramento;

22
• Junto aos mecanismos de manobra das chaves
seccionadoras, deverá ser instalada uma chapa xadrez no
piso, a qual deverá ser devidamente conectada à malha
para equalizar o potencial nos pés do operador;

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Discussões Finais da Aula Complementar

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