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A) Detalhes de Construção da Malha de
Aterramento
Uma vez concluído o dimensionamento e o projeto
da malha de aterramento, a etapa seguinte concentra-se
na sua construção.
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• A malha de aterramento é instalada a uma profundidade
média de 600 mm em relação ao nível do solo
terraplenado.
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• Lançar os condutores principais da malha em forma de
“meshes”, deixando os rabichos para a conexão das partes
necessárias (estruturas, cercas, equipamentos, etc.).
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• Cravar as hastes de aterramento.
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• Aterrar os equipamentos principais (transformadores,
pára-raios, disjuntores, TP’s, TC’s, chaves, etc.) e
estruturas, utilizando-se os rabichos previamente expostos.
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• Aterrar as cercas e portões.
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• Aterrar os painéis e demais componentes instalados na
sala de controle.
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B) Detalhes da Ligação do Aterramento
Como será visto em outra parte do curso, a malha
de aterramento da subestação deverá ser dimensionada a
partir da medição da resistividade do solo no local da
implantação, além de outros dados do sistema elétrico
(p.ex.: tempo de eliminação da falta para terra, etc.) e
calculados os seguintes parâmetros:
• Resistência de aterramento da malha;
• Tensão de passo;
• Tensão de toque;
• Tensão de mesh;
• Tensão transferida;
• Corrente de choque de curta duração;
• Corrente de choque por tempo indeterminado.
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• Todos os componentes metálicos da subestação
(estruturas, equipamentos, cercas e portões, etc.),
inclusive aqueles localizados na sala de controle, devem
ser solidamente conectados à malha de aterramento;
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• Toda estrutura que possa fazer parte integrante do
caminho da corrente de falta deverá possuir, no mínimo,
02 pontos de conexão à malha;
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• As tubulações metálicas instaladas na área da
subestação devem ser conectadas à malha em um único
ponto para se evitar que através das mesmas circulem
correntes de falta;
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• Se algum tubo metálico se estender para fora da área da
subestação, o mesmo deverá ser interrompido com um
trecho de peça isolante,
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• Deste modo é possível evitar que potenciais perigosos
sejam transferidos para fora da área da malha e,
consequentemente, vitimando pessoas por choque
elétrico;
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• Toda malha deve ser coberta com uma camada de 100
mm a 300 mm de espessura de brita. A área da malha
deve ser circundada por um meio fio, de modo a delimitar
a superfície britada.
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Em geral, o meio fio é instalado a 01 m de distância
externamente ao último condutor da malha de
Aterramento;
Obs.: a camada de brita, além de funcionar como
dreno das águas pluviais, atua como um isolante, haja
vista que sua resistividade, quando encharcada é da
ordem de 3000 W.m;
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• Cravar eletrodos (hastes) de aterramento,
preferencialmente do tipo “copperweld” de dimensões
¾” x 3000 mm de comprimento.
Os locais prioritários são:
- Cantos da malha;
- Aterramento de cada um do pára-raios;
- Neutros transformadores;
- Neutros dos reguladores de tensão.
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• Cercas e portões devem ser aterrados utilizando-se
cordoalhas flexíveis de cobre estanhado.
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Da mesma forma, o aterramento de dispositivos de
manobra das chaves seccionadoras deverá ser efetuado
através de cordoalhas flexíveis;
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• Nos locais onde LT’s e RD’s cruzarem a cerca, lançar um
cabo de cobre enterrado no piso e ligado a eletrodos
(hastes), de modo a facilitar o eventual escoamento de
uma corrente de falta para a terra, caso um condutor
venha a cair sobre a cerca;
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• Se a cerca for de fios de arame farpado, cada fileira
deverá ser aterrada utilizando-se fios de cobre nu, os quais
deverão ser levados através de um cabo de cobre nu até a
haste de aterramento;
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• Junto aos mecanismos de manobra das chaves
seccionadoras, deverá ser instalada uma chapa xadrez no
piso, a qual deverá ser devidamente conectada à malha
para equalizar o potencial nos pés do operador;
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Discussões Finais da Aula Complementar
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