Você está na página 1de 6

PADRÃO NORMATIVO DE ENGENHARIA

PNE-70-00055

· Sob tubulações de processo aparentes;


· Em áreas sujeitas ao ataque de substância/produtos agressivos (corrosivos);
· Em áreas destinadas a futuras instalações.
b) Evitar passagem:
· Em áreas restritas de processo;
· No interior de dique(s) de construção de tanques;
· Sob casas de bombas e equipamentos em geral, independentemente do seu porte;
· Em áreas destinadas à instalação de equipamentos externos de subestações;
· Em áreas pavimentadas, a não ser arruamentos.
c) Permitir fácil e rápido acesso aos cabos e ampliações posteriores.
d) Minimizar o comprimento da rede, as mudanças de direção, o volume de escavação de terra e os serviços
de recomposição do terreno.
e) Facilitar o lançamento de cabos na implantação e nas ampliações futuras, bem como a sua manutenção
em qualquer época.
A escolha da rota da rede secundária deverá atender aos seguintes critérios:
a) Evitar passagem:
· Em áreas restritas de processo;
· No interior de dique(s) de construção de tanques;
· Sob casas de bombas (sistema de combate a incêndio) e equipamentos em geral, independentemente
do seu porte e função;
· Em áreas destinadas à instalação de equipamentos externos de subestações
· Em áreas pavimentadas, a não ser passagem por arruamentos.
b) Permitir fácil e rápido acesso aos cabos e ampliações posteriores.
c) Minimizar o comprimento da rede, as mudanças de direção, o volume de escavação de terra e os serviços
de recomposição do terreno.
d) Facilitar o lançamento de cabos na implantação e nas ampliações futuras, bem como a sua manutenção
em qualquer época.
e) Manter espaçamento adequado de:
· Tubulações de processo que operam com temperatura externa acima da temperatura ambiente,
isoladas termicamente ou não;
· Cabos de sistemas de comunicação, intercomunicação, instrumentação/automação, detecção/alarme
de incêndio, controle de acesso, CFTV e de outros sistemas eventuais.

9.2. Cabos em Dutos Subterrâneos

9.2.1. Condições gerais


As caixas de passagem deverão permitir a execução do raio mínimo de curvatura para os cabos que irão
ocupá-las.
Circuitos de força, controle e aquecimento de um mesmo motor de BT poderão ocupar o mesmo eletroduto,
desde que os cabos de potência possuam seção £ 35 mm². Para motor acionado por inversor de frequência,
independentemente da seção, os cabos de potência deverão ser mantidos em eletrodutos separados.

Nº Revisão: 7 Data da Revisão: 02/12/2019 Pág.: 107/144


Copyright Braskem S.A. Todos os Direitos Reservados.
PADRÃO NORMATIVO DE ENGENHARIA
PNE-70-00055

Um mesmo eletroduto ou caixa de enfiação não deverá ser ocupado por circuitos pertencentes a mais de um
motor ou equipamento elétrico. Motores para determinado estágio de ventilação forçada de transformador de
potência poderão ser considerados como uma exceção a esta regra.
Nos eletrodutos reservas, deverão ser deixados fios guias de nylon, com resistência suficiente para o
puxamento do maior cabo previsto no banco de dutos. Esta notação deverá constar indicada em projeto.
As caixas de passagem ou de derivação dos cabos deverão ser locadas e dimensionadas levando-se em
conta as condições dos esforços de puxamento dos cabos (comprimentos máximos admissíveis e raios de
curvatura) e as facilidades de manutenção necessárias.
Deverão ser previstas caixas de derivação na proximidade dos pontos onde haja possibilidade de futuras
ampliações.
A rede externa de dutos deverá se interligar à subestação através de janelas laterais na parede, para permitir
a interligação com canaletas.
O porão de cabos de subestações deverá possuir altura adequada (distância do piso ao teto), piso com
caimento e caixa de coleta rebaixada para a instalação de bomba de recalque no caso de eventual infiltração
de água.
No caso de motores alimentados por inversores de frequência, os cabos de força e controle para os motores
deverão ser mantidos separados, independentemente de suas seções. Os cabos de força deverão ser
mantidos dentro de eletrodutos metálicos ou providos de algum meio que promova blindagem eficiente em
todos os trechos, inclusive no porão de cabos da subestação.
Os eletrodutos dos envelopes da rele elétrica principal, ocupados por cabos de AT (34,5, 13,8, 6,9, 4,16 e 2,4
kV) deverão possuir diâmetro de 4” (114 mm) ou maior.
A resistência característica do concreto a ser usado na construção dos envelopes deverá ser de no mínimo
13,5 MPa.
Os envelopes não deverão passar sob bases de equipamentos, assim como os eletrodutos não deverão ficar
embutidos no seu interior conforme mencionado anteriormente.
A taxa máxima de ocupação dos dutos por cabos de AT e BT deverá ser conforme item 6.2.11.1.6 (a) da
Norma NBR-5410. No caso de eletrodutos de aço, a área correspondente a 100% da seção reta de cada
diâmetro de eletroduto (a ser considerada nos cálculos) não deverá exceder aos valores indicados na tabela
abaixo:

Diâmetro Nominal 100% da Área


Polegada mm (mm²)

3/4" 27 360
1” 33 585
1 1/2" 48 1350
2” 60 2205
2 1/2" 73 3295
3” 89 5090
4” 114 8610

9.2.2. Material e formação de dutos subterrâneos


Áreas não classificadas
Os dutos destinados aos sistemas elétricos de potência de AT e BT, incluindo tomadas de solda, poderão ser
construídos com eletrodutos em PVC rígido, dutos lisos ou corrugados de PEAD (Polietileno de Alta
Densidade) ou em aço galvanizado a fogo (espessura ≥ 78 micra), com seus respectivos acessórios
padronizados.

Nº Revisão: 7 Data da Revisão: 02/12/2019 Pág.: 108/144


Copyright Braskem S.A. Todos os Direitos Reservados.
PADRÃO NORMATIVO DE ENGENHARIA
PNE-70-00055

Os dutos dos sistemas de iluminação/tomadas de uso corrente, comunicação/intercomunicação, segurança e


de instrumentação/automação poderão ser nestes mesmos materiais. Assim, num mesmo envelope de
concreto, poderão ser instalados dutos de materiais distintos entre si.

Áreas classificadas
Todos os dutos deverão ser em aço galvanizado a fogo (≥ 78 micra).
A menos que indicado em contrário, os dutos em aço galvanizado deverão ser com costura e rosca conforme
Norma ANSI B1.20.1 (NBR-5597), da série pesada (schedule 40), conforme a Norma NBR-5598. Os dutos
em PVC deverão ser próprios para e envelopados em concreto, ao longo de todo o trajeto, e os dutos
corrugados (conforme a Norma NBR-13897) somente nas travessias de ruas e onde circule veículos com ou
sem carga pesada. Nestes locais, os envelopes de concreto deverão ser suficientemente armados, com vistas
a absorverem os esforços provenientes das sobrecargas que porventura ocorram durante as fases de
construção e operação.
Dependendo do material utilizado, todo banco de dutos subterrâneos deverá ser devidamente identificado:
· Quando aparente, por placas de segurança do tipo “Perigo de Morte” afixada ao duto (travessia sobre
tubovias);
· Quando subterrâneo, por marco com placa de identificação (aço inoxidável AISI 316), afixada em
cantoneiras de aço galvanizado ou chumbada diretamente na superfície de pisos pavimentados, ao longo
de todos os percursos, complementado por pigmentação vermelha (vermelhão) na face superior dos
envelopes de concreto dos dutos não metálicos e das lajotas de proteção dos dutos metálicos e
corrugados, a qual poderá ser dispensada nos trechos do trajeto onde o piso será concretado ou
pavimentado, posteriormente.
Mesmo assim, recomenda-se que todas as redes de banco de dutos sejam devidamente sinalizadas e
perpetuadas, tanto na superfície de terrenos abertos quanto nas áreas onde houver previsão de piso
pavimentado.
A formação dos bancos de dutos deverá seguir os seguintes critérios:
· Os envelopes de concreto deverão ser construídos com formação retangular ou quadrada, e conter no
máximo vinte e cinco (25) dutos, com diâmetro mínimo de Ø 1” (33 mm) para duto em aço galvanizado, e
para duto não-galvanizado Ø 2” (60 mm);
· Deverá haver dutos exclusivos e distintos para:
ü Cabos elétricos de força, comando e controle;
ü Cabos de iluminação e tomadas de uso corrente;
ü Cabos de instrumentação e automação;
ü Cabos de comunicação e intercomunicação;
ü Cabos de sistemas de segurança.
· Deverá haver quatro (4) categorias de caixas de passagem subterrâneas e caixas de passagem pull-box:
ü Caixa comum para cabos elétricos de força, comando e controle;
ü Caixa comum para cabos de instrumentação e automação;
ü Caixa comum para cabos de comunicação, intercomunicação e segurança;
ü Caixa comum para cabos de iluminação de uso corrente.
Notas:
1. As caixas de passagem comuns de iluminação (externa e viária) e de tomadas de uso corrente são
pequenas (dimensões internas máximas A x L x C = 300 x 300 x 300 mm). A rota destes circuitos
geralmente é distinta da rota dos demais circuitos (tanto a rede principal quanto a rede secundária),
pois necessariamente corre ao longo das vias internas da Unidade e na periferia de áreas abertas e

Nº Revisão: 7 Data da Revisão: 02/12/2019 Pág.: 109/144


Copyright Braskem S.A. Todos os Direitos Reservados.
PADRÃO NORMATIVO DE ENGENHARIA
PNE-70-00055

pátios em geral. Eventualmente, poderão correr, em pequenos trechos, junto à rota dos demais
circuitos.
2. As caixas de passagem comuns dos demais circuitos são maiores (dimensões internas máximas A x
L x C = 3.000 x 5.000 x 3.000 mm com pescoço de 1.000 mm para manhole e 1.000 x 1.000 x 1.000
mm para handhole). A rota da rede principal praticamente é única, pois parte de fontes localizadas em
pontos próximos entre si e chegam a pontos circunscritos em uma mesma área.
· Os dutos dos sistemas de instrumentação e comunicação deverão se situar na parte superior do envelope;
· Os dutos ocupados por cabos de força deverão se situar na periferia do envelope;
· Deverá ser observada a posição do duto com relação à direção de sua ramificação, tendo em vista evitar
cruzamentos e interferências, principalmente no caso dos pull-points;
· Em qualquer ponto do percurso, a seção reta do envelope deverá ser regular, sem dentes, para manter a
formação retangular ou quadrada, pela disposição e quantidade de dutos, com fim de evitar o perfil
recortado desta seção.
Os dutos deverão ser assentados com espaçadores de madeira em intervalos de dois (2) metros, para permitir
paralelismo entre os dutos e a inclinação necessária de uma caixa para outra.
As extremidades dos dutos deverão ser tamponadas, adequada e provisoriamente, na fase de construção e,
definitivamente, na liberação das instalações com peças padronizadas pelo Fabricante dos dutos, a fim de
não permitir a entrada de entulhos da construção, objetos estranhos, roedores ou insetos.
Em nenhuma hipótese, será permitido reparo em dutos. Toda peça danificada, em qualquer fase da
construção, deverá ser totalmente substituída.
9.2.3. Afloramento de eletrodutos
Todo afloramento de dutos subterrâneos deverá ser feito através de eletrodutos em aço galvanizado a fogo
(≥ 78 micra), série pesada (schedule 40), devidamente protegido por envelope de concreto, com saída na
vertical ou horizontal. Na vertical, a extremidade livre do eletroduto deverá situar-se a 300 mm acima do piso
acabado e dotada de luva roscada. Na horizontal, deverá ser protegida ao longo de todo o trajeto a qual se
mantém aparente, como é o caso de travessias de tubovia. Isto é válido para instalações em áreas não
classificadas e classificadas.
Deverá ser prevista também luva ou peça adequada que permita, nos pontos de afloramento, o acoplamento
adequado do duto subterrâneo (aço galvanizado, PVC ou corrugado) com o eletroduto aparente metálico
correspondente (aço galvanizado ou alumínio). Esta peça deverá ser embutida no concreto, a 50 mm da
superfície de afloramento, para permitir fácil substituição posterior de eventuais eletrodutos acoplados que
venham a sofrer corrosão.
A profundidade do banco de dutos nos pontos de afloramento deverá permitir a execução do raio de curvatura
dos eletrodutos de proteção dos cabos, de modo que a curva se inicie e termine abaixo do nível de terreno.
O raio mínimo de curvatura deste eletroduto deverá ser compatível com o raio mínimo de curvatura do(s)
cabo(s) passante(s).
Dutos de reserva:
Como critério de reserva técnica, além dos dutos efetivamente a serem ocupados, deverão ser previstos no
projeto, no mínimo, os seguintes dutos por envelope:
· Vinte por cento (20%) de dutos reservas para envelopes contendo três (3) ou mais dutos ocupados;
· Quatro (4) para sistemas em 2,4, 4,16, 13,8 e 34,5 kV;
· Dois (2) para os outros sistemas (iluminação, comunicação, comando/controle, etc.), com diâmetro
equivalente ao dos dutos ocupados.
Os dutos reservas deverão ser projetados e executados sob os mesmos critérios e cuidados dos demais.
A princípio, estes critérios deverão ser atendidos ao longo de todos bancos de dutos principais, desde a
extremidade final até a subestação da área ou Unidade envolvida, aflorando de forma distribuída no seu
interior.

Nº Revisão: 7 Data da Revisão: 02/12/2019 Pág.: 110/144


Copyright Braskem S.A. Todos os Direitos Reservados.
PADRÃO NORMATIVO DE ENGENHARIA
PNE-70-00055

Caminhamento:
No caminhamento da rede de dutos principais, além de atender aos critérios pertinentes dados no subitem
9.1.2 anterior, deverá considerar a utilização de caixas de passagem tipo manhole (para cabos elétricos) e
tipo handhole (distintas para cabos de instrumentação, comunicação, etc.).
No caminhamento da rede de dutos secundários, deverá atender ao que foi mencionado acima, exceto no
que se refere ao uso de somente caixas de passagem tipo handhole (distintas para cabos elétricos,
instrumentação, comunicação, etc.).
A distância mínima entre bancos de dutos adjacentes entre si deverá ser de 500 mm.
A distância horizontal entre a parede da vala a ser construído o banco de dutos e as redes de esgoto,
drenagem e tubulações subterrâneas e as fundações de edificações não deverá ser inferior a 300 mm, assim
como não deverá ser inferior a 600 mm a distância do envelope de concreto pronto às referidas instalações e
construções.
A profundidade mínima do topo dos envelopes de concreto deverá ser de 600 mm em relação à superfície do
terreno, sendo admitida excepcionalmente a profundidade de 450 mm nos casos da necessidade de
eliminação de interferências físicas.
A distância máxima permitida entre caixas de passagem consecutivas da rede principal deverá ser de 100 m
para trechos retos e de 60 m para trechos curvos, e ainda 60 m para redes secundárias. Distância maior que
100 m para as redes principais são permitidas, desde que previamente justificadas pela Projetista mediante
memória de cálculo.
O procedimento de cálculo para determinação dos esforços de puxamento dos cabos a ser utilizado é o
estabelecido pelo “Underground Reference Book to Edson Electric Institute”.
A localização das caixas de passagem tipo manhole (M) e handhole (H) deverá ocorrer pontos distintos no
trajeto dos bancos de dutos compartilhados. Nestes casos, os dutos de instrumentação e automação (I) e os
dutos de comunicação e intercomunicação e segurança (CS) deverão ser desviados para estas caixas de
forma tal que as curvas sejam suaves e em concordância geométrica, com relação aos dutos elétricos de
força, comando, controle e iluminação (E), conforme os seguintes esquemas:

CS CS
H H
E E E
M

I H I H I H

Figura 23 – Recomendação de Localização de Caixas de Passagem em Dutos Compartilhados

No caso de dutos elétricos, de instrumentação e de comunicação adjacentes entre si, o espaçamento entre
as suas faces externas deverá ser no mínimo de 100 mm.
No caso de travessia aparente sobre tubovias, o banco de dutos deverá aflorar e passar acima do dormente
da tubovia a 1.600 mm, no mínimo (medida entre a parte superior deste dormente e a parte inferior da estrutura
em concreto de sustentação do banco de dutos).
Os bancos de dutos deverão ser projetados de maneira a não haver acúmulo de água no interior das caixas
de passagem subterrâneas e nos próprios dutos. Para tanto, não deverá haver pontos baixos no trajeto de
bancos de dutos interligando duas (2) caixas de passagem subterrâneas consecutivas, como também deverá
ser verificado o tipo mais apropriado de sistema de drenagem das caixas.
As declividades mínima e máxima deverão ser de 0,25% a 20%, respectivamente. Por outro lado, a
extremidade dos eletrodutos de afloramento não deverá ficar num nível mais baixo que a caixa de onde parte
o segmento do banco de dutos.

Nº Revisão: 7 Data da Revisão: 02/12/2019 Pág.: 111/144


Copyright Braskem S.A. Todos os Direitos Reservados.
PADRÃO NORMATIVO DE ENGENHARIA
PNE-70-00055

A soma de todas as deflexões previstas no trecho do envelope compreendido entre duas (2) caixas de
passagem subterrâneas consecutivas não deverá ultrapassar a 270°. Os esforços de tração no puxamento e
o esforço lateral decorrentes deverão ser, também, previamente verificados por cálculo.
Caixas de passagem subterrâneas
Deverão ser dimensionadas de acordo com as recomendações dadas no Cap. 7 da publicação “Underground
Systems Reference Book”.
As caixas de passagem subterrâneas deverão ter as coordenadas do centro da tampa de acesso definidas
nas plantas distribuição, de forma a facilitar a localização por GPS.
Os acessórios a serem utilizados nessas caixas (suportes, leitos, chumbadores, alça de enfiação, barra de
terra e tampão) deverão ser aqueles definidos nos “Critérios de padronização de características técnicas dos
equipamentos e materiais elétricos”.
Quando possível, as caixas de passagem subterrâneas deverão ser drenadas para caixas ou canaletas de
águas pluviais de tubovias situadas em nível inferior a elas, tomando-se o cuidado para evitar que eventual
inundação nestas últimas venha inundá-las também como consequência. A interligação deverá utilizar um
tubo em PVC de diâmetro nominal 2” (50 mm), tipo ponta e bolsa. No interior da caixa de passagem, a
extremidade deste tubo deverá ser fechada por uma tela ou grade em aço galvanizado a fogo (≥ 78 micra),
para proteção contra a entrada de roedores e insetos.
Evidentemente, não deverá ser utilizado dreno quando o nível inferior da caixa de passagem estiver abaixo
do nível inferior da caixa ou canaleta de tubovia. Nestes casos, em condições especiais e quando exigido, a
drenagem deverá ser forçada.
A codificação das caixas de passagem deverá seguir os critérios adotados na Unidade. Na ausência de
critérios, para efeito de definição das rotas em listas de cabos, as caixas de passagem deverão ser numeradas
em ordem crescente por via, por exemplo, no sentido oeste-leste (vias horizontais) e no sentido norte-sul (vias
verticais). Para outras informações ver item 9.7.
Nota:
Nos cruzamentos das vias, deverá prevalecer a numeração das vias horizontais.
A altura das caixas de passagem deverá ser padronizada se possível, no máximo, em três (3) valores: 2.400
mm, 2.800 mm, 3.000 mm. A mesma preocupação deverá ser tida em limitar o comprimento do pescoço das
caixas também de três (3) valores: 0 mm, 500 mm e 1.000 mm.
Para caixas do tipo handhole, deverão ser respeitados os seguintes critérios:
· A distância mínima entre a face interior do envelope de concreto e o piso da caixa deverá ser de 200 mm;
· A distância mínima entre a face lateral do envelope de concreto e a lateral interna da caixa deverá ser de
300 mm.
Aterramento
O sistema de aterramento dos bancos de dutos metálicos e das ferragens previstas nas caixas de passagem
subterrâneas deverá utilizar de um cabo de cobre, lançado diretamente no solo, na mesma profundidade dos
envelopes (parte inferior), correndo externamente aos envelopes em concreto. As interligações com as caixas
de passagem deverão ser através de haste de aterramento com poço de terra.

9.2.4. Dimensionamento de cabos


A capacidade de condução de corrente dos cabos instalados em dutos subterrâneos deverá ser calculada
conforme a Normas NBR-11301 ou IEC 60287.

9.3. Cabos Lançados Diretamente no Solo

9.3.1. Caminhamento e disposição


Na escolha do caminhamento e profundidade da rede, deverão ser considerados os seguintes raios de
curvatura dos cabos:

Nº Revisão: 7 Data da Revisão: 02/12/2019 Pág.: 112/144


Copyright Braskem S.A. Todos os Direitos Reservados.

Você também pode gostar