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7) Trabalhos com a mesma linguagem verbal escrita serão invalidados, em outras palavras: trabalhos
em que as perguntas têm as mesmas respostas terão estas perguntas invalidadas, logo cuidado ao ficar
repassando suas respostas para os outros colegas “darem uma copiada”! Ops! Quis dizer “darem uma
conferida”!
7) Dentre os vários elementos citados por Cooke (1997) como importantes para a existência e
eficácia de um Sistema Nacional de Inovação (SNI), comente os três que em sua concepção são os
mais relevantes:
A organização das firmas e de seus sistemas de P&D;
O sistema educacional e de treinamento;
A atuação dos governos nacional e regional.
8) Qual o papel dos Sistemas Regionais de Inovação (SRI) para tornar o processo inovativo
sistêmico nas regiões e explicar a atração de indústrias de alta tecnologia e o desenvolvimento de
parques tecnológicos nas regiões:
Um SRI tem interesse em explicar a distribuição localizacional e os impactos regionais das políticas de
indústrias de alta tecnologia, parques tecnológicos, redes de inovação e programas de inovação,
buscando também responder em que medida o processo inovativo e sistêmico nessas regiões. A
questão central para o SRI é a existência de uma base produtiva e construção de uma rede com
interação com o SNI e entre empresas, instituições e sociedade organizada local.
9) Um Arranjo Produtivo Local (APL) tem como princípio central de que o mesmo é: a
aglomeração de agentes econômicos, políticos e sociais num mesmo território, os quais apresentam
vínculos de articulação, interação, cooperação e aprendizagem que facilitam a inovação e as estratégias
conjuntas, de forma a ampliar sua eficiência e competitividade de empresas e setores. Cite os aspectos
desfavoráveis da política de desenvolvimento regional brasileira, ao longos dos governos petistas,
ter sido baseada tão somente no desenvolvimento de Arranjos Produtivos Locais (APL’s), os
quais não seguiam seu principio central?
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O fracasso da política de APL como política de desenvolvimento regional decorre de certos aspectos
como a ausência de uma visão regional que veja como as diferentes cadeias produtivas presentes na
região se articulam com os chamados APLs. Como também a negligência com as políticas setoriais e a
divisão regional do trabalho que também poderiam auxiliar na melhoria do desempenho das
aglomerações produtivas.
10) Dado que as 3 primeiras Revoluções Industriais (RI) foram marcadas por se ter uma única
tecnologia dominante, e que na 4ª RI (que estamos passando agora) se tem várias tecnologias
integradas, comente como as tecnologias (muitas ainda se densenvolvendo) da 4ª RI irão afetar
os negócios e a competitividade de empresas e países para as próximas décadas!
Na 4ª Revolução Industrial os negócios, um deles como indústria 4.0, terão um impacto muito mais
profundo, ao se definir por um conjunto de tecnologias que permitirão a fusão dos mundos físico,
digital e biológico. Países como o Brasil devem pensar em como está os processos de criar condições
para que se desenvolvam no país uma cultura inovadora e que favoreça os spillovers tecnológicos, o
que facilitaria que o conhecimento acumulado permita que as tecnologias que estão surgindo sejam
desenvolvidas, ao menos as mais relevantes, internamente e permitam que o processo de catching-up
ocorra.
Bibliografia Básica:
CARDEAL, Liana. Capítulo 4 - A contribuição Neoschumpeteriana e o Desenvolvimento Regional.
In: COSTA, J. S.; et al. Compêndio de economia regional: métodos e técnicas de análise regional. v.
2. Cascais (Portugal): Principia, 2011.
CRUZ, B. de O.; et al. Economia regional e urbana: teorias e métodos com ênfase no Brasil. Brasília:
IPEA, 2011.
DINIZ, Clélio C. ; CROCCO, Marco. Economia Regional e Urbana: Contribuições Recentes. Belo
Horizonte: Editora UFMG, 2006.
ALBUQUERQUE, E. M. Sistema Nacional de Inovação no Brasil: Uma análise introdutória a partir
dos dados disponíveis sobre ciência e tecnologia. Revista de Economia Política, São Paulo, v. 16, n. 3,
p. 56-72, 1996.
Questões da Unid 6: “Introdução à Economia Urbana & Planejamento e Gestão do Território”
11) Diferencie exemplificando em termos de entes envolvidos: cidade(s) e espaco(s)-urbano(s), uma
política urbana ser: intra-urbana ou interurbana:
a) Política intra-urbana (política intra-cidade ou política inter-bairros): é a relação existente dentro
de uma única área urbana (cidade), por exemplo: na Avenida Paulista em São Paulo – SP, se tem a
maior oferta de serviços imobiliários da capital paulista.
b) Política interurbana (política inter-cidades): é a relação existente entre duas ou mais áreas urbanas
(cidades), por exemplo: as duas cidades mais populosas do Brasil estão na Região Sudeste.
12) Considerando o conceito de "cidade econômica" como "uma área com uma densidade
populacional relativamente alta que contém um conjunto de atividades estreitamente
relacionadas", sendo que a “cidade econômica” pode coexistir com outros tipos de espaços,
defina-os ou diferencie-os ou exemplifique-os a seguir:
a) área urbano-industrial x área rural-agrícola: Área Urbano-Industrial, é a relação existente entre
os aspectos urbanos e industriais dentro de uma única área urbana industrializada (intra-urbana), e área
Rural-Agrícola, é a relação existente entre os aspectos rurais (ficam fora do urbano) e os agrícolas
dentro de uma única área rural-agrícola (intra-rural).
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b) áre conurbana x área metropolitana: área metropolitana é uma área central com um núcleo
populacional substancial, juntamente com as comunidades adjacentes que são integradas
economicamente com a área central.
13) Comente os três fatores que explicam o “êxodo rural” (saída das pessoas das áreas rurais para
as áreas urbanas) em que as sociedades se tornarem mais urbanas do que rurais (no Brasil isso
ocorreu na Década de 1950):
a) do crescimento dos excedentes agrícolas: Os excedentes de produção agrícola das famílias rurais
permitiram que parte das famílias pudessem viver na cidade se dedicando a produção de outros bens
(produtos industriais e serviços urbanos).
14) Dos cinco Axiomas da Economia Urbana, comente dois que voce acredita que tem maiores
efeitos para a aglomeração econômica (crescimento das cidades):
Axioma 1: "Os preços se ajustam para atingir o equilíbrio locacional"
Ocorre quando ninguém tem um incentivo para se mover de uma posição ótima. Em que bens
locacionais que trazem menos utilidade tem que ter preços mais baixos para que sejam demandados.
No caso de locação de imóveis, muitas pessoas vivem em locais desejáveis (geralmente pagam mais
caro por isso) e indesejáveis (geralmente pagam mais barato por isso), ou seja, se aceita morar em um
lugar de localização ruim desde que se pague menos por isso.
As decisões econômicas locacionais são tomadas pelos agentes econômicos no que se refere a
localização dentro de uma cidade ou bairro, as famílias por exemplo, decidem onde acham melhor se
alocar ou se alocam onde é o preço que podem pagar.
17) Para a OCDE (2001) a nova forma de atuação das políticas territoriais pressupõe três eixos
básicos, citados a seguir, comente em que consiste cada um deles:
a) Desenvolvimento endógeno: melhorar as oportunidades específicas do crescimento das regiões e
cidades, com investimentos que ampliem a competitividade regional de todas as regiões nacionais.
18) Considerando que o Brasil aplica (a Europa aplica em menor grau atualmente) a décadas o
princípio da “redução das desigualdades regionais e sociais”, como princípio de orientação das
políticas de desenvolvimento regionais, em que as regiões mais atrasadas tendem a receber,
proporcionalmente a renda e população que possuem, mais recursos financeiros do Estado, no
entanto, estas regiões continuam a possuir maior pobreza, este fato tem levado gestores de
política regional e orgãos como a OCDE a questionar se vale a pena continuar com este modelo
de política. Em sua concepcão: o Brasil deve ou não continuar usando este princípio como forma
de orientacão da “Política Nacional de Desenvolvimento Regional - PNDR”?
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• FPE: Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal: 21,5% da arrecadação do IPI e do
IR, distribuídos de forma diretamente proporcional à população e à superfície e inversamente
proporcional à renda per capita da UF.
• FPM: Fundo de Participação dos Municípios: 22,5% da arrecadação do IPI e do IR, com uma
distribuição proporcional à população de cada unidade, sendo que 10% do fundo são reservados para
os Municípios das Capitais.
19) Como a Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC), juntamente com a Internet das
Coisas (IoT) e Big Data permitem através do governo eletrônico (e-government) estabelecer uma
cidade criativa, humana e sustentável, uma “SmartCity” (Cidade Inteligente), para encontrar
soluções inteligentes para os problemas que afetam a cidade e a qualidade de vida de seus
cidadãos, proporcionando uma cidade com mais qualidade de vida, mais moderna e,
consequentemente, mais inteligente.
Eles fornecem aos cidadãos a utilização da internet na qual eles ofertam informações e serviços
governamentais, o que também envolve a governança eletrônica, que é a incorporação da democracia
eletrônica, ou seja, participação social no E-gov. As TICs permitem através do E-gov o
estabelecimento de uma nova estrutura organizacional do Estado, em que o estado pode aumentar sua
presença e ser mais ágil na prestação de informações e na disponibilização de serviços governamentais
por meio da internet, intranet e da extranet, o que amplia a oferta de bens e serviços a sociedade.
Bibliografia Básica:
BETARELLI Jr., Admir A. Aula 1 - Introdução à economia urbana, conceitos e axiomas (Notas de
Aula). In: Economia Urbana, Curso de Economia/Universidade Federal de juiz de Fora (UFJF), 2016.
MAFRA, Francisco; SILVA, J. Amado da. Planeamento e gestão do território. Colecção Inovação e
governação nas autarquias. SSPI – Sociedade Portuguesa de Inovação.
CRUZ, B. de O.; et al. Economia regional e urbana: teorias e métodos com ênfase no Brasil.
Brasília: IPEA, 2011.
DINIZ, Clélio C. ; CROCCO, Marco. Economia Regional e Urbana: Contribuições Recentes. Belo
Horizonte: UFMG, 2006.
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RUIZ, Ricaro M. Políticas Regionais na Nova Geografia Econômica. In.: DINIZ, Clélio C. ;
CROCCO, Marco. Economia Regional e Urbana: Contribuições Recentes. Belo Horizonte: Editora
UFMG, 2006.