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ESTADO DE MATO GROSSO

SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA


UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO / CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP
FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS / CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

TRABALHO 1 DE ECONOMIA REGIONAL E URBANA (2020-3)

Prof.: Ademir Machado de Oliveira Nota:__________


Aluno(a): Evyla Souza Lopes Data de Entrega: 24 / 08 / 20 Peso/Valor: 10,00
*Orientações:
1) Atividade a ser desenvolvida de forma individual
2) O trabalho consiste em: a partir da leitura dos textos obrigatórios da disciplina e complementares (a
critério do aluno) e notas das aulas responder as questões a seguir de forma sintética de acordo com o
seu enunciado, tangenciando os seguintes aspectos:
a) Demonstrar raciocínio analítico lógico na aplicação dos conceitos e teorias da Economia Regional;
b) Demonstrar visão sistêmica e integrada para vincular aspectos locacionais com os econômicos
através do:
➢ Estabelecimento de causa-efeito de mudanças das condições regionais (quantidade e qualidade
do/da(s): i. mercado consumidor; ii. dotações de recursos naturais; iii. mercado fornecedor de
insumos; iv. mercado de trabalho; e v. infraestruturas econômica e social) sobre as condições
econômicas relevantes, como variação do crescimento econômico (renda, emprego, empresas, etc)
e/ou variação do desenvolvimento socioeconômico (bem-estar, qualidade de vida, etc).
3) Tipos de perguntas: em sua maioria as perguntas são do tipo que a) questionam a
aplicação/relação de determinada teoria; e b) estabelecem um problema e questionam uma solução ou
causas-efeitos deste problema.
4) Elementos de uma Resposta (corpo do texto da resposta):
O Corpo do Texto de uma resposta deve ter necessariamente: introdução, desenvolvimento e
conclusão, sendo que cada uma destas partes se integra as demais de forma harmônica, ou seja, é a
forma como é escrita é que denota que se está em cada parte da resposta. Assim sendo, a escrita em
cada parte deve conter, respectivamente na:
- Introdução: ir direto a resposta (sem repetir a pergunta, sem enrolação... ) estabelecendo elementos
mais básicos ou essenciais da aplicação/relação da teoria (relaciona o quê com o quê) ou do problema
(consiste em quê) que a pergunta está questionando;
- Desenvolvimento: caso a pergunta questione a aplicação/relação de determinada teoria deve então
discorrer sobre esta aplicação/relação; ou caso a pergunta baseia-se em um problema deve então
estabelecer as causas-efeitos deste problema.
- Conclusão: caso a pergunta questione a aplicação/relação de determinada teoria pode-se encerrar a
resposta apresentando alguma exceção à teoria ou reafirmar a aplicação com algum exemplo prático;
ou no caso da pergunta basear-se em um problema pode-se apresentar alguma exceção ao problema
ou reafirmar o desenvolvimento apresentado com algum exemplo prático.
5) Bibliografia: caso se tenha utilizados outros textos além do material obrigatório e das notas de aula da
disciplina é interessante cita-los, caso contrário não se faz necessário apresentar bibliografia.
6) ENTREGA: Revisar o questionário das UNIDADES AVALIADAS e enviar o arquivo para
correção (pdf ou word) por e-mail (ademir.machado@unemat.br) no prazo/dia estabelecido -
usando como exemplo esta descrição: Resposta-PROVA-I-Eco-Reg-Urb-Fulano-de-Tal.
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7) Trabalhos com a mesma linguagem verbal escrita serão invalidados, em outras palavras: trabalhos
em que as perguntas têm as mesmas respostas terão estas perguntas invalidadas, logo cuidado ao ficar
repassando suas respostas para os outros colegas “darem uma copiada”! Ops! Quis dizer “darem uma
conferida”!

Questões da Unidade 1: “Introdução a Economia Regional e Urbana”


1) Comente porque diante da grande dificuldade de se definir uma região o termo ‘região’ vem
perdendo espaço na literatura para os termos ´território´ e ´espaço´ como representativo de uma
dada realidade territorial:
A imprecisão do conceito faz com que o termo região seja amplamente utilizado, por diversas
profissões e ciências, como por exemplo economistas, geógrafos, cientistas sociais, etc. A palavra
região pode ser usada tanto para intitular uma área onde há certa atividade produtiva, quanto para áreas
com determinadas relações de produção. É possivel que uma mesma área geográfica ser “classificada”
em regionalizações diferentes, conforme o “critério” adotado, que confere ao conceito de região,
caráter nitidamente subjetivo. Conforme há diversas ciências, cada uma delas tem uma perspectiva
distinta do conceito do termo região. E como o termo Região tem uma certa dificuldade de se definir
um conceito único, faz com que as diversas ciências usem-no para sua respectivas áreas. Por exemplo:
A antropologia estuda a diversidade cultural humana, portanto ela estuda uma sociedade de
determinada “região cultural”. Já na sociologia, região seria o espaço das relações sociais, ou seja, das
relações de convivência social.

2) Comente porque o conceito de REGIÃO é um conceito tão flexível? E, porque no caso de


“REGIÕES ECONÔMICAS” não se faz necessário se ter ´contiguidade territorial´ ou
‘continuidade fronteiriça’ (o que interessa é??):
Por conta da imprecisão do conceito, isso faz com que o termo seja amplamente utilizado, por diversas
profissões e ciências, como por exemplo economistas, geógrafos, cientistas sociais, etc.
Na economia não se tem a necessidade de continuidade de espaço territorial como na geografia
biologia, etc., para a definição de uma região econômica. Por exemplo, a região da pecuária de gado de
corte de MT, representa vários municípios de MT onde a pecuária é uma atividade econômica
relevante, e isto se dá com vários “vazios geográficos”.
3) Comente (diferenciando-as) sobre as três modalidades de regiões de BOUDEVILLE (ou de
PEROUX):
a) Região Homogênea: são espaços que predominam um equilíbrio nos níveis e padrões de
desenvolvimento. Por exemplo, regiões agrícolas ou regiões industriais.
b) Região Polarizada: são espaços que predominam um desequilíbrio nos níveis e padrões de
desenvolvimento (contraria a Região Homogênea), pois existe um polo (desenvolvido) e os
polarizados (subdesenvolvido) neste espaço.
c) Região-Plano: ou Região Programa, são regiões definidas por algum órgão de planejamento que
usa a definição para tomar decisões e fazer ações de crescimento e desenvolvimento regional.
4) PERROUX estabelece três diferentes conceitos de “Espaço Econômico”, os quais se relacionam
com as definicoes de regiões, comente com qual definicao de região se relaciona cada definição de
espaço econômico a seguir:
a) Espaço Econômico como conteúdo de um plano: Regiões-Plano ou Região Programa.
b) Espaço Econômico e como conjunto homogêneo: Regiões Homogêneas.
c) Espaço Econômico como campo de forças: Regiões Polarizadas.
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Referência bibliográfica:
FERREIRA, Carlos M. C. Teoria dos pólos de desenvolvimento, a questão da regionalização e os
planos de desenvolvimento integrado dos vales das bacias hidrográficas amazônicas. CEDEPLAR,
Belo Horizonte, pg. 11, junho de 1991.
5) Em 2017 o IBGE definiu para o território mato-grossense 18 “Regiões Geográficas Imediatas”
(substituem as 22 Microrregiões), que por sua vez estão agrupadas em 5 “Regiões Geográficas
Intermediárias” (substituem as 5 Mesorregiões). As Regiões Geográficas Intermediárias e
Imediatas foram definidas a partir da identificação das dos Território-Rede e do Território-
Zona, defina para estes dois conceitos os municipios que os compõem:
a) Território-Zona (as 5 Regiões Geográficas Intermediárias, que são as Cidades-Pólo de MT):
Cuiabá, Cáceres, Sinop, Barra do Garças, Rondonópolis.
b) Território-Rede (defina a rede de municipios da Região Geográfica Imediata de Sinop-MT):
Cuiabá, Tangará da Serra, Diamantino, Cáceres, Pontes e Lacerda - Comodoro, Mirassol d’Oeste,
Barra do Garças, Confresa - Vila Rica, Água Boa, Rondonópolis,Primavera do Leste, Jaciara. Fazendo
parte da Região Geográfica Imediata de Sinop, os municípios de Sinop, Sorriso, Juína, Alta Floresta,
Peixoto de Azevedo - Guarantã do Norte e Juara.
6) Em relação a “região polarizada” (de BOUDEVILLE e PEROUX) como você vê a influência
desta concepção para a definição das 5 Regiões Geográficas Intermediárias (Território-Zona)
Matogrossense, que são as Cidades-Pólo de MT definidas pelo IBGE (2017): Região Polarizada é
um espaço heretogêneo em que existe neste espaço uma área polo (desenvolvida) e os polarizados
(subdesenvolvidos) em seu arredor, em que predomina a interdependência dos polarizados em relação
ao polo, o que gera desigualdade regional. Assim, mostra que cada uma dessas 5 Regiões Geográficas
Intermediárias, seja responsável por atender certas necessidades dos seus municipios “dependentes”,
como se ela fosse a capital, na qual os municípios subdesenvolvidos procuram quando precisam de
algo que nos próprios, não oferecem.
7) Em relação a “região polarizada” (de BOUDEVILLE e PEROUX) como você vê a influência
desta concepção para a definição das 12 regiões de planejamento adotadas atualmente para as
regiões-plano da SEPLAN (2003) do Governo do Estado de Mato Grosso: Como a definição das
mesorregiões não estavam atendendo as expectativas, eles definiram de outra forma, assim tornou-se
12 Regiões de Planejamento, tornando cada uma das 12 interdependente do muninicípio mais
desenvolvido entre eles.
8) Comente a citação de NALI (2009, p. 24): “A questão fundamental do [ou ‘para o’]
desenvolvimento regional é saber por que as empresas se localizam em uma dada área
[localidade]”: As empresas tem como sua finalidade, o lucro, então elas buscam estar em lugares nos
quais irão se desenvolver. O processo de produção e consumo acontece em dados locais e regiões,
então as empresas tem o papel central em qualquer política ou plano de ação de desenvolvimento
regional. Portanto, há lugares em que definitivamente elas iriam se desenvolver melhor, por exemplo,
uma grande indústria não se desenvolveria bem em localidades pouco desenvolvidas.
9) Um espaço econômico abstrato (espaço intangível) é um conjunto de relações econômicas que se
define a partir de um objeto de interesse na Economia. Cite e comente três tipos de relações
econômicas que definem cada espaço econômico, e dê um exemplo de cada relação:
Espaço de Planejamento: definido pela área de abrangência ou atuação de determinado setor
econômico, sendo tanto público quanto privado. Um exemplo: o espaço de planejamento do Governo
Federal em vista do campo de atuação do Banco do Nordeste que é na região do Nordeste brasileiro.
Espaço de Polarização: tem como natureza centrada na necessidade de aproveitamento das
potencialidades de determinadas áreas ou pólos, seja em vista da produção ou até mesmo de habitação.
Um exemplo: os Pólos Integrados das regiões de Cerrados, onde estão convergindo as forças que
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motivam a exploração de grãos da região e que desempenha poderes hierárquicos sobre outras demais
regiões com grande potencial econômico.
Espaço Homogêneo: sua natureza é aquilo que será especificamente homogêneo, isto é, produtos
específicos, definitivo quanto sua importância no contexto do plano de desenvolvimento regional. Um
exemplo: exploração de culturas típicas de cerrado, que passam a ser trabalhadas de forma que quase
uniforme, que acaba exigindo maiores investimentos, como investir em armazéns.
Referências Bibliográficas:
MESQUITA, M. Espaços econômicos e suas definições regionais. Administradores.com, 2012.
Disponível, em: https://administradores.com.br/artigos/espacos-economicos-e-suas-definicoes-
regionais. Acesso em: 23 de agosto de 2020.
10) O Processo de ‘Globalização’ tem como fudamento uma maior globalização (ou abertura)
produtiva, comercial e financeira, defina e diferencie-os:
a) Abertura comercial: Aumento do comércio exterior mundial, a partir da abertura dos mercados dos
países subdesenvolvidos às empresas dos países desenvolvidos.
b) Abertura produtiva: Aumento da transnacionalização da produção, a partir da abertura dos
mercados dos países subdesenvolvidos às empresas dos países desenvolvidos.
c) Abertura Financeira: Aumento dos fluxos de capitais entre os países, a partir da abertura dos
mercados financeiros dos países subdesenvolvidos.
11) O Princípio da “redução das desigualdades regionais e sociais” (as regiões mais atrasadas
tendem a receber, proporcionalmente a renda e população que possuem, mais recursos
financeiros do Estado) vem sendo substituido por um novo princípio, comente três eixos de
orientações desse novo princípio:
a) Extensão das Políticas Regionais: devem ser para todas as regiões e não só às mais pobres.
b) Aproveitamento máximo do potencial endógeno: procurar garantir que todas as regiões usem o
máximo do seu potencial próprio (vocação) reduzindo a política fiscal falha direcionada somente para
as regiões subdesenvolvidas.
c) Alteração gradual do regime de apoios: às regiões subdesenvolvidas levando as mesmas a
buscarem soluções de produção, emprego e renda definitivas.
Bibliografia Básica:
CLEMENTE, Ademir. Economia e desenvolvimento regional. São Paulo: Atlas, 2000.
SOUZA, Nali de J. de. Desenvolvimento Regional. São Paulo: Atlas, 2009.
Bibliografia Complementar:
CRUZ, B. de O.; et al. Economia regional e urbana: teorias e métodos com ênfase no Brasil.
Brasília: IPEA, 2011.
DINIZ, Clélio C. ; CROCCO, Marco. Economia Regional e Urbana: Contribuições Recentes. Belo
Horizonte: UFMG, 2006.
Questões da Unidade 2: “Elementos de Economia Regional”
12) Defina/conceitue: economias internas de escala; economias de escopo e economias externa de
escala (economias de aglomeração):
Economias internas de escala, ou Rendimentos Crescentes de Escala, são reduções no Custo Médio e
em todas outras formas de custos gerados pelo aumento da escola da produção, portanto as economias
de escala são internas às firmas, pois cada uma gera vantagens a si próprias. Quanto maior for a
demanda, maiores são as chances das economias de escalas associadas, pois maiores são as opções
para aumentar a produção.
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Economias de Escopo, é quando acontece a redução do custo médio que se dá na produção de mais de
um produto ou serviço em conjunto, ou seja, a produção de dois bens conjuntos reduzirá do custo da
empresa, mais do que se fossem duas empresas produzindo o mesmo produto separadamente.
Referências bibliográficas:
DICIONÁRIO FINANCEIRO. O que é economia de escala?. Dicionário Financeiro, 2017-2020.
Disponível em: https://www.dicionariofinanceiro.com/economia-de-
escala/#:~:text=J%C3%A1%20a%20economia%20de%20escopo,produzirem%20esses%20dois%20be
ns%20separadamente. Acesso em: 23 de agosto de 2020.
Economia externa de escala, decorrem de externalidades econômicas, são chamadas de economias de
aglomeração, que por definição, se têm ganhos com maior volume de atividades econômicas
acontecendo próximas espacialmente uma das outras.

13) A Partir do esquema a seguir explique o que diferencia as “economias de escala internas” (EEI)
das “economias de escala externas” (EEE) às firmas:
Economias de Escala

Econ. Internas de Escala Econ. Externas de Escala


(Econ. de Aglomeração)

Econ. de Localização Econ. de Urbanização

As Economias de Escalas Internas, estão mais associadas a questão de produção, que no caso ocorre da
seguinte forma, a firma aumenta sua produção paras assim reduzir seus custos, por exemplo estão
relacionadas com a questão que substituir ou modificar os fatores de produção fazem com que a TMST
seja maior, entre capital e trabalho, o que implica um menor CT e CMe de produção, fazendo com que
o nível de produção mantenha-se constante ou que torne-se crescente.
As Economias de Escala Externas, estão mais associadas a questão de localização, que no caso ocorre
da seguinte forma, a firma expande as atividades e outras empresas que operam nesse setor podem
usurfruir das condições melhoradas, por exemplo, de redes de fornecimento, da infraestrutura e
funcionários com melhor qualificação, no que resulta menores custos nas suas produções. Alguns
benefícios aos membros, ocorrem por exemplo via maior compra e maior oferta de insumos levam
uma redução dos custos dos insumos, aumento de produtividade decorrentes de efeitos a montante e a
jusante das firmas.

14) Relate sobre três fontes de “economias de escala internas” (EEI) às firmas:
Economias de diversificação de mercados, obtidas por poder orientar a produção por estratos de
mercados, segmentos e nichos, aumentando vendas, preços e receitas;
Economias de maior (in)divisibilidade dos investimentos, em que os gastos com investimentos podem
ser decompostos (diluídos) em proporções menores dado maior produção;
Economias de maior (in)divisibilidade técnica, o aumento de escala de produção reduz os
dimensionamentos sub-ótimos (subutilizações) de equipamentos e máquinas;
15) Em relação as “economias de escala de localização” (EEL) explique porque as mesmas são
“economias de escala externas às firmas mas internas ao setor/segmento industrial”: Isso é
devido a aglomeração dentro de cada segmento industrial. As economias de localização tem como base
a especialização produtiva setorial (Economias de Especialização), em que esta aglomeração gera a
formação de clusters (redes).
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16) Em relação as “economias de escala de localização” (EEL) explique porque as mesmas são
também chamadas de “economias de especialização”: Por que elas tem como base a especialização
produtiva setorial (Economias de Especialização), em que esta aglomeração gera a formação de
clusters (redes).
17) Relate sobre três fontes de “economias de escala de localização/especialização”: Em relação às
Economias de Localização (ou justaposição) os micro fundamentos dos benefícios aos membros do
cluster industrial via: Maior compra e maior oferta de insumos leva a redução dos custos dos insumos;
Aumento de produtividade decorrentes de efeitos a montante e a jusante das firmas; Aumento de
concentração de trabalho especiaizado leva a um aperfeiçoamento constante das especializades.

18) Em relação as “economias de escala de urbanização” (EEU) explique porque as mesmas são
“economias de escala externas às firmas e externas ao setor/segmento industrial”: é nesse
segmento industrial específico, que beneficiam as firmas pela aglomeração urbano-industrial. As
Economias de Urbanização tem como base a diversidade produtiva steoriaal (ou “Economias de
Diversificação”). Essa classificação ficaram canhecidas como Economias do tipo Jacobs-Porter.
19) Em relação as “economias de escala de urbanização” explique porque as mesmas são também
chamadas de “economias de diversificação”: As Economias de Urbanização tem como base a
diversidade produtiva steoriaal (ou “Economias de Diversificação”). Essa classificação ficaram
canhecidas como Economias do tipo Jacobs-Porter.
20) Relate sobre três fontes de “economias de escala de urbanização/diversificação”: Em relação ás
Economias de Urbanização os benefífios ocorrem via “amenidades urbanas”: Maior disponibilidade de
infraestruturas de: transporte, aeroportos, energia e telecomunicações, que reduz os custos de produção
ou criam facilidades a produção e comércio; Maior acesso a mão-de-obra qualificada e diversificada e
maior acesso a maiores oportunidades de emprego; Maior acesso a serviços de assistência técnica e de
reposição de peças e componentes para máquinas, veículos e equipamentos.
21) Qual das economias de escala é a princípio o mais importante gerador de benefícios para a
formação de cluster industriais nos moldes dos Arranjos Produtivos Locais (APLs): A Economia
de Localização.
22) Comente como as diferenças de custos das empresas de transportar matéria-prima ou de
transportar o produto final determinam dois perfis de localização e os perfis das
empresas/indústrias que produzem produtos do tipo:
• Weight loss /lossing: Localização das indústrias orientadas para o mercado de insumo;
• Weight gain /gaining: Localização das indústrias orientadas para o mercado de consumo.

Para as empresas é relevante pensar no Mercado Consumidor, pois elas querem produzir para um
mercado que vai consumir, no entanto, as empresas que produzem em grande escala terão isso como
fator decisivo pois reduz os custos de transporte do produto final. O mercado consumidor de uma
empresa comercial e de serviços geralmente é local, já as empresas industriais tem um mercado
consumidor regional, nacional e internacional.
Para o mercado que fornece insumos é decisivo para as empresas que se utilizam de insumos em
grande escala, pois reduzem os custos de transporte com os mesmos.

Bibliografia Básica:
FREITAS. ELTON E. Cap. 1. In: Economias externas, atributos urbanos e produtividade:
evidências a partir do nível salarial industrial das microrregiões brasileiras, 2000-2010
(Dissertação). Belo Horizonte, UFMG: CEDEPLAR, 2012.
Bibliografia Complementar:
BADIA, Bruno D. Cap. 2. In: Economias Externas de Escala Dinâmicas e Crescimento do Emprego
Industrial nas Cidades Brasileiras (Dissertação). Belo Horizonte, UFMG: CEDEPLAR, 2007.
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FERREIRA, Priscila. Apostila Métodos e Técnicas de Planeamento. Universidade do Minho/Escola de


Economia e Gestão. Licenciatura em Geologia, 1o Semestre do ano Lectivo 2004/2005.
OLIVEIRA, Ademir M. O Crescimento e o Tamanho das Cidades no Sistema Urbano Hierárquico
(SUH) e no Sistema de Cidades de Henderson: Um Quadro Analítico, 2013.

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