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As temperaturas médias dos meses de junho, julho, agosto e setembro e as taxas de pluviosidade expressas
no climograma (gráfico) são representativas de qual estação do ano em qual cidade apresentada no mapa?
2ª QUESTÃO
O atual modelo de desenvolvimento da sociedade tem sido analisado por diferentes especialistas das diferentes
ciências, no texto acima a autora realiza uma análise acerca de como a nossa sociedade é levada ao consumo
e como isso compromete a qualidade de vida.
Com base na leitura do texto é correto afirmar que:
a) A forma como a autora aborda a temática denota apenas uma opinião particular da mesma, não havendo
ligação entre os fatos apresentados e as consequências a qualidade de vida das pessoas.
b) De acordo com a opinião da autora há a necessidade de construir pessoas bem-sucedidas, onde a felicidade
tem que ser vista como mais importante.
c) É fato que uma grande capacidade de consumo de bens e serviços, em detrimento de valores como as
relações humanas, o caráter, a integridade, e a preservação do meio ambiente, deixam as pessoas mais
felizes.
d) Para a autora o consumismo tem a capacidade de garantir a satisfação e a felicidade através da aquisição
(e exibição) de uma grande quantidade de bens e serviços.
e) Está implícito na opinião da autora que valores como as relações humanas, o caráter, a integridade, e a
preservação do meio ambiente, deveriam ser mais importantes do que o consumismo.
Assunto: Energias alternativas e a questão energética no Brasil.
3ª QUESTÃO
a) Mesmo havendo pontos negativos, a construção de hidroelétricas é a única solução possível para resolver a
questão energética brasileira.
b) Os textos apresentam a mesma opinião sobre a construção de usinas hidrelétricas no país.
c) O texto 1 apresenta a inviabilidade da construção de usina hidroelétricas tendo em vista os prejuízos ambientais
decorrentes, enquanto o texto 2 defende a proposta tendo em vista os benefícios sociais as populações locais.
d) Ambos os textos apresentam o fato de que a construção de hidrelétricas está voltada a atender os interesses
de aumento da capacidade energética do país, sem haver por outro lado a concordância sobre os malefícios
causados.
e) É penas opinião do autor do texto 2 que as pessoas afetadas por esses projetos acabam sendo de alguma
forma prejudicadas.
Assunto: Paisagens vegetais e domínios morfoclimáticos.
4ª QUESTÃO
Domínio morfoclimático é uma classificação geográfica que engloba aspectos naturais como clima, hidrografia,
vegetação, relevo e solo, predominantes em uma determinada área, e a forma como eles se relacionam entre
si. Os domínios morfoclimáticos brasileiros são seis: amazônico, caatinga, mares de morros, cerrado, araucárias
e pradarias.
O texto acima descreve as características geográfica que engloba aspectos naturais do/s(a/s):
O intemperismo é caracterizado por um conjunto de ações que atuam nas rochas, transformando-as. Essas ações
podem ser de caráter físico, químico ou biológico.
É importante ressaltar que as rochas são intemperizadas por diversos jeitos ao mesmo tempo. Ou seja: os tipos
de intemperismo não agem de forma isolada. Por exemplo, uma rocha na beira da praia será afetada pela força
da onda que bater nela, pela ação intempérica da própria água, e também pelos micro-organismos presentes no
ecossistema marinho.
São muitos os fatores que aceleram ou retardam o intemperismo: clima, relevo, rocha mãe, vegetação,
características do sol. Vamos vê-los com mais detalhes a seguir, assim como os diferentes tipos de intemperismo.
Ao relacionar o diagrama e o mapa, é possível identificar que a região que apresenta um grau de intemperismo
muito fraco é aquela com baixas médias de precipitação, visto que a maior ocorrência do processo de
intemperismo é decorrente das altas taxas de pluviosidade.
Assim, de acordo com as figuras, a intensidade de intemperismo de grau muito fraco é característica de qual tipo
climático?
QUESTÃO 01.
Existem três formas principais de distinguir diferença e desigualdade. Primeiro, uma diferença pode ser
horizontal, sem que nada ou ninguém esteja acima ou abaixo, seja melhor ou pior, enquanto uma desigualdade
é sempre vertical, ou envolve ranking. Em segundo lugar, diferenças são apenas questão de gosto e/ou de
categorização. Uma desigualdade, por sua vez, não é apenas uma categorização; é algo que viola uma norma
moral de igualdade entre seres humanos. (Alegar isto não significa pressupor qualquer norma de completa
igualdade, mas apenas apontar para uma diferença que é grande demais e/ou assume uma direção injusta, isto
é, pessoas erradas recebendo as melhores recompensas.) Em terceiro, para uma diferença tornar-se uma
desigualdade ela deve também ser extinguível. A maior destreza física do indivíduo jovem médio, em
comparação com a do sexagenário médio, não é uma desigualdade. Mas as diferentes oportunidades de vida
das mulheres em comparação com os homens, dos negros filhos de trabalhadores em comparação com brancos
filhos de banqueiros, passaram a ser vistas como desigualdades. Em uma sentença: desigualdades são
diferenças hierárquicas, evitáveis e moralmente injustificadas.
THERBORN, G. Os campos de extermínio da desigualdade. Novos estudos Cebrap, n. 87, p. 145-156, jul.
2010.Disponível em: <www.scielo.br /scielo.php?script=sciarttext&rpid=S0101-33002010000200009& Ing=en&nrma=iso>.
Acesso em: 23 abr. 2016.
QUESTÃO 02.
Um país de contrastes
O Brasil tem um dos piores índices de desenvolvimento humano da América Latina, mas ocupa uma posição de
destaque entre as nações mais felizes no mundo. O que explica a contradição?
[...] A atmosfera otimista foi captada por um estudo mundial sobre a felicidade, divulgado pelas Nações Unidas na
segunda-feira 20, que coloca o Brasil na 22ª posição em uma lista de 155 nações. Em contrapartida, um dia depois,
outro relatório da ONU, que mede o índice de desenvolvimento humano, nos colocou no 79º lugar entre 188 países
e apontou que, desde 2010, é a primeira vez que o indicador estagnou.
[...] No caso do Brasil, os números revelam resultados aparentemente contraditórios. Um dos motivos que ajudam
a explicar a conjuntura é a diferença na realização dos estudos. Para medir o IDH são utilizadas informações sobre
renda, saúde, educação e expectativa de vida. “O conceito está relacionado às condições básicas para que a
pessoa tenha possibilidades e consiga aproveitar oportunidades”, afirma à ISTOÉ Andréa Bolzon, coordenadora
do estudo do Pnud. Já a pesquisa sobre a felicidade capta aspectos subjetivos dessas populações. “Questiona-
se a autopercepção e como as pessoas se sentem diante da realidade em que vivem”, diz Saulo Rodrigues Filho,
professor e especialista em índices do Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília.
Muitos intelectuais brasileiros explicam do ponto de vista sociológico a ideia da felicidade presente mesmo em um
contexto de miséria e subdesenvolvimento. A metáfora do homem cordial, criada por Sérgio Buarque de Holanda,
trata do ser humano passional, não pacífico. A intolerância é uma marca recorrente na história do País. A
passionalidade, confundida com cordialidade e bondade, é usada para o bem e para o mal. “Isso pode ser uma
chave para entender como nos percebemos felizes mesmo com uma visão alienada, confusa e irracional sobre
nossa condição de vida”, afirma Paulo Silvino Ribeiro, professor da Fundação Escola de Sociologia e Política de
São Paulo (Fespsp). “Há uma falta de percepção política sobre a nossa realidade.”
I- Com base no fragmento do texto, é correto afirmar que o contraste apresentado pode ser entendido
como um aspecto positivo, haja vista que apesar de todas as dificuldades cotidianas, o brasileiro apresenta
uma forte esperança em um futuro melhor na sua percepção de felicidade;
II- O fato do Brasil ter sido apontado como um dos piores IDH da América Latina é um dos aspectos da
desigualdade social existente, limitando milhões de brasileiros ao acesso a renda, saúde e educação de
qualidade;
III- A percepção de felicidade dos brasileiros, contrastando com a condição de vida de grande parte da
população, pode ser entendida no texto como um aspecto negativo uma vez que esta visão tende a não
retrata a realidade da população, sendo a mesma o resultado de uma ausência de percepção política da
realidade.