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SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA DO RIO

DE JANEIRO

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Livro XII - Da operação


com sucata, fragmento,
retalho ou resíduo de
materiais e com lingotes e
tarugos de metais não-
ferrosos, couro, pele, sebo,
osso, chifre e casco

 
TÍTULO I

DA OPERAÇÃO COM SUCATA, FRAGMENTO, RETALHO


OU RESÍDUO DE 

MATERIAIS E COM LINGOTES E TARUGOS DE METAIS


NÃO-FERROSOS 

E COURO CURTIDO

Art. 1.º O pagamento do imposto incidente nas


sucessivas saídas, dentro do Estado, de lingotes e
tarugos de metais não-ferrosos, de sucata de metal,
papel usado ou aparas de papel, cacos de vidro e
retalho, fragmento ou resíduo de plástico, tecido,
borracha, madeira, couro curtido e de outros materiais
similares fica diferido para o momento em que ocorrer:

I - saída para outra unidade federada ou para o


exterior;

II - sua entrada em estabelecimento industrial.

§ 1.º Relativamente a lingotes e tarugos de metais não-


ferrosos, observar-se-á o seguinte:

1. aplicação tão-somente aos produtos classificados nas


posições 74.01, 74.02, 75.01, 76.01, 78.01, 79.01 e
89.01 da Nomenclatura Brasileira de
Mercadorias/Sistema Harmonizado - NBM/SH;

2. exclusão das operações efetuadas pelos produtores


primários, assim considerados os que produzem metais
a partir do minério;

3. o Secretário de Estado de Fazenda e Controle Geral


baixará ato normativo indicando as empresas situadas
no território deste Estado que estejam abrangidas pela
exclusão de que trata o item anterior.

§ 2.º Considera-se sucata ou resíduo a mercadoria que


se tornar definitiva e totalmente inservível para o uso a
que se destinava originalmente, somente se prestando
ao emprego, como matéria-prima, na fabricação de
outro produto.
§ 3.º Não se considera sucata ou resíduo a mercadoria
usada, mesmo a parcialmente danificada, que ainda
possa ser utilizada com a destinação originária.

§ 4.º É irrelevante a destinação específica que venha a


ser dada pelo adquirente à mercadoria usada, ficando
sua saída sujeita às normas gerais previstas na
legislação.

Art. 2.º As mercadorias a que se refere o artigo


anterior, após sua aquisição por estabelecimento
industrial para utilização em processo de
industrialização, passam a ser consideradas matéria-
prima, regendo-se a sua circulação, daí por diante,
pelas normas gerais previstas na legislação.

Parágrafo único - O disposto neste artigo aplica-se,


também, a sucata e resíduo oriundos do próprio
processo de industrialização, relativamente à sua
remessa, pelo estabelecimento de origem, a outro
estabelecimento, do mesmo titular ou de terceiro, para
industrialização.

Art. 3.º O imposto diferido de que trata o artigo 1.º


será pago:

I - pelo estabelecimento industrial, no prazo


regulamentar fixado para as demais operações do
período, em relação à mercadoria entrada para
utilização em processo de industrialização.

Nota 1 - O imposto de responsabilidade do adquirente,


na forma deste inciso, será pago independentemente
do resultado do confronto entre débitos e créditos
referentes às demais operações do período.

Nota 2 - O adquirente poderá utilizar os saldos credores


acumulados para a compensação do débito do imposto
devido em razão da entrada de sucata em geral, nos
termos da legislação própria.

II - pelo remetente, antes de iniciada a remessa, em


relação à mercadoria que enviar para fora do Estado.

Parágrafo único - Na hipótese do inciso II, o imposto


será recolhido mediante DARJ em separado, observado
o disposto no artigo 7.º.

Art. 4.º A Nota Fiscal referente à saída de que trata o


artigo 1.º conterá, além dos requisitos normalmente
exigidos pela legislação, declaração de que a operação
está amparada por diferimento do imposto.

Parágrafo único - No caso de saída com destino a


estabelecimento industrial, na forma do inciso I, do
artigo anterior, a Nota Fiscal conterá declaração de que
o imposto será pago pelo destinatário.

Art. 5.º A Nota Fiscal a que se refere o artigo anterior


será lançada pelo remetente, no livro Registro de
Saídas, a título de "Operações sem Débito do Imposto",
na coluna "Outras".

Art. 6.º Na hipótese do inciso I, do artigo 3.º, o


estabelecimento destinatário:

I - exigirá do remetente a emissão de Nota Fiscal, na


forma do disposto no artigo 4.º;

II - emitirá Nota Fiscal (entrada) com destaque do


imposto relativamente a cada entrada ou a cada
aquisição de mercadoria, nela fazendo constar os dados
identificadores da Nota Fiscal referida no inciso
anterior;

III - lançará a Nota Fiscal referida no inciso anterior no


livro Registro de Entradas, a título de "Operações com
Crédito do Imposto" ou de "Operações sem Crédito do
Imposto" - "Outras", conforme seja ou não tributada a
saída do produto resultante da industrialização da
mercadoria adquirida;

IV - lançará, no livro Registro de Apuração do ICMS, no


mesmo período em que ocorrer a entrada da
mercadoria, o valor do imposto a ser pago, como segue:

1. no item 002 - "Outros Débitos", indicando o número,


série e data da respectiva Nota Fiscal (entrada) emitida
pela aquisição da mercadoria;

2. no item 007 - "Outros Créditos", onde, depois de


realizado o pagamento do imposto, será anotado o
número e a data do DARJ correspondente.

Parágrafo único - A entrada de mercadoria com peso


inferior a 200 kg (duzentos quilogramas), adquirida de
particular, inclusive de catador, poderá ser registrada
em borrador especial, autenticado pela repartição
fiscal, dispensada a emissão de Nota Fiscal referida no
inciso II para cada operação, devendo o contribuinte,
ao fim do dia, emitir uma única Nota Fiscal pelo total
das operações registradas no borrador, para
escrituração no livro Registro de Entradas.

Art. 7.º Em operação interestadual com as mercadorias


citadas no artigo 1.º, o contribuinte lançará:

I - em operação de entrada, na coluna "Operações com


Crédito do Imposto", do livro Registro de Entradas, a
Nota Fiscal que acobertou a remessa, desde que
acompanhada da guia original de recolhimento do
imposto pago no estado de origem;

II - em operação de saída:

1. no livro Registro de Saídas, a Nota Fiscal na coluna


de "Operações com Débito do Imposto";

2. no livro Registro de Apuração do ICMS, no item 007 -


"Outros Créditos", o valor do imposto pago nos termos
do inciso II, do artigo 3.º, com indicação do número da
Nota Fiscal de remessa.

§ 1.º Na hipótese do inciso I, havendo regime especial


permitindo que a Nota Fiscal seja desacompanhada da
correspondente guia de recolhimento, somente após o
recebimento desta o contribuinte destinatário poderá
se creditar do imposto, lançando-a no item 007 -
"Outros Créditos" do RAICMS.

§ 2.º O original do DARJ referente ao pagamento de que


trata o inciso II, do artigo 3.º, deve acompanhar a
mercadoria juntamente com as vias próprias da Nota
Fiscal para fins de transporte e aproveitamento do
crédito.

Art. 8.º Nas operações interestaduais realizadas entre


contribuintes, poderá ser autorizado, a requerimento
do interessado, o pagamento do ICMS devido nas
supramencionadas saídas numa única quota mensal,
englobando todas as operações que, no período, o
remetente efetuar para um mesmo destinatário, sendo
que a adoção desse sistema fica condicionada ao
seguinte:

I - o remetente deverá requerer regime especial à


repartição fiscal de sua circunscrição, dependendo sua
validade da anuência do Estado destinatário;

II - o regime especial em referência será concedido


exclusivamente à empresa que gozar de excelente
tradição fiscal e econômica, podendo ser cassado
sempre que o contribuinte deixar de pagar o imposto
nos prazos estabelecidos na legislação;

III - a Nota Fiscal que documentar o transporte indicará


os números dos processos formados, neste e no Estado
de destino, relacionados ao regime especial concedido,
sendo vedado o destaque do imposto;

IV - o recolhimento do imposto de que trata o caput


será feito até o dia 8 (oito) do mês subseqüente às
remessas, mediante DARJ em separado, englobando
operações efetuadas no mês anterior em relação a cada
destinatário;

V - o destinatário somente poderá utilizar o crédito


após receber cópia do respectivo comprovante do
pagamento do imposto pelo remetente.

Art. 9.º O disposto neste Livro aplica-se a fragmento de


madeira e outros, adquiridos por padaria, confeitaria e
demais estabelecimentos, para utilização como lenha
na alimentação de forno, fogão ou similar, ou para uso
ou consumo final, cumprindo ao adquirente observar o
disposto no inciso I, do artigo 3.º, e no artigo 6.º.

Parágrafo único - O estabelecido neste artigo não se


aplica à lenha resultante do corte de árvores.

TÍTULO II

DA OPERAÇÃO COM COURO E PELE, EM ESTADO


FRESCO SALMOURADO 

OU SALGADO, SEBO, OSSO, CHIFRE E CASCO

Art. 10. O ICMS incidente nas saídas com destino a


outra unidade da Federação de couro e pele em estado
fresco, salmourado ou salgado, de produto gorduroso
não comestível de origem animal, inclusive o sebo,
osso, chifre e casco deve ser recolhido pelo remetente,
antes de iniciada a remessa, mediante DARJ em
separado.

Parágrafo único - Para cumprimento das obrigações


acessórias com as mercadorias referidas neste artigo
adotar-se-ão os procedimentos previstos no artigo 7.º.

Art. 11. Nas operações interestaduais realizadas entre


contribuintes com os produtos de que trata o artigo
anterior poderá ser adotado o procedimento previsto no
artigo 8.º.

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JANEIRO
Av. Presidente Vargas, nº 670 - Rio de Janeiro / RJ
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