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CONSELHO REGIONAL DE

CONTABILIDADE
DO RIO GRANDE DO SUL

PALESTRA

SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
CONSIDERAÇÕES GERAIS

PALESTRANTE:

VALÉRIA RITT:
Contadora, Consultora da LEFISC nas áreas de ICMS/ISS/IPI, redatora
de matérias do Portal LEFISC, Instrutora de Cursos e Palestras da
LEFISC e CRC/RS.

ANO 2011
APOIO:

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LEFISC ENVIE UM E-MAIL PARA comercial@lefisc.com.br
(51) 3373.0000
PROGRAMA:

1 – Substituição Tributária – Conceito

2 – Contribuinte Substituto e Substituído

3 – Responsáveis:

3.1 Nas Operações internas

3.2 Nas Operações interestaduais

4 – Mercadorias Sujeitas ao Regime de Substituição Tributária


5 – Cálculo do Imposto:
6 – Prazos de Recolhimento
7 – Procedimentos do estabelecimento que receber Mercadorias de Outra
Unidade da Federação sem substituição tributária

8 – Devolução de mercadoria

9 – Hipóteses de Restituição de ICMS Substituição Tributária

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1. SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA - CONCEITOS
A Substituição Tributária é o regime pelo qual a responsabilidade pelo ICMS devido em relação às
operações ou prestações de serviços SUBSEQUENTES é atribuída ao contribuinte responsável
determinado em legislação.

O estabelecimento responsável, irá recolher o ICMS referente as suas operações próprias e


também o ICMS devido nas operações posteriores.

2. CONTRIBUINTES SUBSTITUTOS E SUBSTITUÍDOS


2.1 - Contribuinte Substituto - Responsável

É o responsável pela retenção e recolhimento do imposto incidente nas operações ou prestações


subseqüentes, inclusive do valor decorrente da diferença entre as alíquotas interna e interestadual nas
operações e prestações que destinem mercadorias e serviços a consumidor final. Este normalmente é o
fabricante ou importador.

2.2 - Contribuinte Substituído

É aquele que tem o imposto devido relativo às operações e prestações de serviços o qual foi pago pelo
contribuinte substituto. O responsável pela retenção e pagamento.

Relação de responsabilidade e pagamento entre contribuintes substituto e substituído:

A B C 
INDÚSTRIA ATACADO VAREJO CONSUMIDO
R FINAL
SUBSTITUTO SUBSTITUÍDO SUBSTITUÍDO

A indústria como responsável recolhe o ICMS devido por B e C na condição de contribuinte substituto

3. RESPONSÁVEIS
3.1 Nas Operações internas

No Livro III, do Artigo 9º ao 14, do RICMS – são definidas as regras de responsabilidade nas operações
internas no RS.

Na condição de substitutos tributários, são responsáveis pelo pagamento do imposto devido nas
operações subseqüentes promovidas por contribuintes deste Estado com as mercadorias referidas no
Apêndice II, Seções II e III, os seguintes contribuintes, que a eles tenham remetido as mercadorias:
Livro III, Artigo 9º

NOTA 06 - De acordo com o art. 1º, § 3º, V, da Resolução CGSN nº 58, de 27.04.2009, do
Comitê Gestor do Simples Nacional, não se aplica ao Microempreendedor Individual - MEI, na
vigência da opção pelo Sistema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos Tributos
Abrangidos pelo Simples Nacional - SIMEI, a atribuição de substituto tributário prevista neste
artigo, hipótese em que a responsabilidade pela substituição tributária caberá ao estabelecimento
destinatário e o imposto será devido no momento da entrada da mercadoria no estabelecimento.
(Alt: Nota acrescentada pelo Decreto 46.026 de 25.02.10 - DOE 26.02.10)

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I - o estabelecimento industrializador das mercadorias;

II - o estabelecimento que recebeu as mercadorias oriundas de outra unidade da Federação, salvo se


estas tiverem sido recebidas com substituição tributária;

III - o estabelecimento que importou as mercadorias do exterior;

IV - o estabelecimento que adquiriu mercadorias importadas do exterior, apreendidas ou abandonadas;

V - o estabelecimento distribuidor das mercadorias, quando se tratar de produtos farmacêuticos


relacionados no Apêndice II, Seção III, item VI, do RICMS;

Considera-se estabelecimento distribuidor das mercadorias o estabelecimento atacadista.

3.2 Nas Operações interestaduais – de entradas de mercadorias


Nas operações interestaduais que destinem a este Estado mercadorias relacionadas no Apêndice II,
Seção III, fica atribuída ao remetente, na condição de substituto tributário, a responsabilidade pela
retenção e recolhimento do imposto devido a este Estado, mesmo que o imposto já tenha sido retido
anteriormente. Livro III, Artigo 34, do RICMS.
3.3 Nas Operações interestaduais – de saídas de mercadorias:
Estão sujeitos a substituição tributaria nas operações promovidas por contribuintes deste estado que
destinem as mercadorias relacionadas no Apêndice II, Seção III, a contribuinte de outra unidade da
federação, relacionadas no Livro III, art. 5º, do RICMS.

4. MERCADORIAS SUJEITAS AO REGIMME DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

4.1 Apêndice II, Seção II, do RICMS - Operações internas.

MERCADORIAS
Carne verde de gado vacum, ovino e bufalino e produtos comestíveis resultantes da matança
desse gado submetidos à salga, secagem ou desidratação
NOTA - Ver definição de carne verde, para os fins deste Regulamento, Livro I, art. 1º, VI.
Papel para cigarro
Piscinas de fibra de vidro
Arroz beneficiado

4.2 Apêndice II, Seção III, do RICMS - Operações internas e interestaduais que destinem mercadorias a
este Estado.

APÊNDICE II, SEÇÃO III, TRANSCREVE-SE ÚLTIMAS MERCADORIAS ABRANGIDAS PELA ST

MERCADORIAS
Ferramentas:
Materiais elétricos:
Materiais de construção, acabamento, bricolagem ou adorno:
Bicicletas:
Brinquedos:
Materiais de limpeza:
Produtos alimentícios:
Artefatos de uso doméstico:
Bebidas quentes
Artigos de papelaria:
Instrumentos musicais:
Produtos eletrônicos, eletroeletrônicos e eletrodomésticos:

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5. CÁLCULO DO IMPOSTO
O débito de responsabilidade por substituição tributária em operações internas será calculado pela
aplicação da alíquota interna sobre a base de cálculo prevista nas Seções específicas para as diversas
mercadorias, (relacionadas no Livro III, do Regulamento do ICMS), deduzindo-se, do valor obtido, o
débito fiscal próprio.(Livro III, Artigo 15, do RICMS).

Se a saída ao consumidor de mercadoria sujeita à substituição tributária estiver beneficiada com base de
cálculo reduzida, a base de cálculo para o débito de responsabilidade por substituição tributária terá o
mesmo percentual de redução, observadas as mesmas condições previstas para a concessão do benefício.
(Livro III, Artigo 15, Parágrafo 1º,do RICMS).

A forma de calculo acima também vale para operações interestaduais, devendo apenas atentar
para o fato que a alíquota que será adotada sobre a operação própria é a alíquota
interestadual:

(12% - SC/PR/SP/RJ/MG) e (7% - para os demais Estados),

Enquanto que a alíquota a ser adotada para fins de retenção (ICMS-ST), corresponderá a
interna vigente na Federação de “destino” para cada mercadoria.

5.2 Exemplo de cálculo na venda – Simples Nacional

Relativamente as empresas optantes do SIMPLES NACIONAL

Por força da Resolução CGSN nº. 61 de 09/07/2009 – DOU 13/07/2009


A partir de 01/08/2009 para efetuar o cálculo do ICMS substituição tributária para as empresas optante
pelo Simples Nacional o valor do ICMS a deduzir referente ao ICMS próprio da operação será a alíquota
interna da mercadoria na operação dento do RS e na operação interestadual será a alíquota interestadual,
conforme o Estado de destino.

6 - PRAZOS DE RECOLHIMENTO
O recolhimento do ICMS substituição tributária será nos prazos a seguir, conforme as mercadorias –
Apêndice III, Seção II, do RICMS.

EM RELAÇÃO A OPERAÇÃO INTERNA NO RS

ITEM PRAZOS
(TOMANDO-SE POR OPERAÇÕES/PRESTAÇÕES
REFERÊNCIA O MÊS
DA OCORRÊNCIA DA
RESPONSABILIDADE)
I Até o dia 09 do mês Regra geral, quando referente às hipóteses de substituição tributária não
subseqüente. especificadas nos demais itens.

VIII Até o dia 23 do responsabilidade do substituto tributário decorrente de operações


segundo mês internas com:
subseqüente
a) rações tipo "pet" para animais domésticos, relacionadas no Apêndice
ALTERAÇÃO PELO II, Seção III, item XIX;
DECRETO
47.291/2010
b) autopeças, relacionadas no Apêndice II, Seção III, item XX;

c) artigos de colchoaria, relacionados no Apêndice II, Seção III, item


XXI;

d) cosméticos, perfumaria, artigos de higiene pessoal e de toucador,

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relacionados no Apêndice II, Seção III, item XXII;

e)REVOGADO pelo Decreto 47.291, de 17.06.10 - DOE 18.06.10).

f) ferramentas, relacionadas no Apêndice II, Seção III, item XXIV;

g) materiais elétricos, relacionados no Apêndice II, Seção III, item XXV;

h) materiais de construção, acabamento, bricolagem ou adorno,


relacionados no Apêndice II, Seção III, item XXVI.

i) bicicletas, relacionadas no Apêndice II, Seção III, item XXVII;

j) brinquedos, relacionados no Apêndice II, Seção III, item XXVIII;

l) materiais de limpeza, relacionado no Apêndice II, Seção III, item XXIX;

m) produtos alimentícios, relacionados no Apêndice II, Seção III, item


XXX;

n) artefatos de uso doméstico, relacionados no Apêndice II, Seção III,


item XXXI;

o) bebidas quentes, relacionadas no Apêndice II, Seção III-A."

p) artigos - de papelaria, relacionados no Apêndice II, Seção III, item


XXXIII;

q) instrumentos musicais, relacionados no Apêndice II, Seção III, item


XXXIV;

r) produtos eletrônicos, eletroeletrônicos e eletrodomésticos,


relacionados no Apêndice II, Seção III, item XXXV."

7 PROCEDIMENTO DO ESTABELECIMENTO COMERCIAL QUE RECEBER


MERCADORIAS DE OUTRA UNIDADE DA FEDERAÇÃO SEM
SUBSTITUIÇÃO
O Decreto 46.583/2009 revoga os Parágrafos 2º e 3º do Livro I, Artigo 46 e inclui ao Livro III, os Artigos
53-A a 53-D, como segue:

INTEGRA DO LIVRO III, TITULO III, CAPITULO I, SEÇÃO III

Seção III
Do Pagamento do Imposto Devido na Entrada no Território deste Estado de Mercadoria Oriunda de Outra
Unidade da Federação ou no Desembaraço Aduaneiro de Mercadoria Importada

Subseção I
Mercadoria Oriunda de Outra Unidade da Federação

Art. 53-A - Na hipótese de estabelecimento receber de outra unidade da Federação mercadoria


relacionada no Apêndice II, Seções II e III, “sem substituição tributária”, o imposto relativo às
operações subsequentes e à diferença entre a alíquota interna e a interestadual quando a mercadoria for
destinada ao ativo permanente ou ao uso ou consumo do destinatário é devido no momento da entrada
da mercadoria no território deste Estado, ocasião em que deverá comprovar seu pagamento mediante a
apresentação de guia de recolhimento ou comprovante de pagamento auto-atendimento.
(Alt: Caput alterado pelo Decreto 46.704 de 22.10.2009 – DOE RS 23.10.2009)

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(...)

NOTA 03 - O imposto deverá ser pago em separado, utilizando guia de recolhimento ou a modalidade
auto-atendimento, com código de receita conforme previsto em instruções baixadas pela Receita
Estadual.

Parágrafo único - O disposto neste artigo não se aplica:


a) nas hipóteses previstas nos arts. 35, 101, 116, 121, 182, 185-A, 195, 199, 203, 207, 211, 215, 219,
223, 227, 231, 235 e 239, que tratam da não-aplicabilidade do regime de substituição tributária em
operações interestaduais;
(Alt: Alínea alterada pelo Decreto 46.704 de 22.10.2009 – DOE RS 23.10.2009)

b) à carne verde de gado vacum, ovino e bufalino e produtos comestíveis resultantes da matança desse
gado submetidos à salga, secagem ou desidratação, relacionados no Apêndice II, Seção II, item I,
hipótese em que será observado o disposto no Livro I, art. 48, II;
(Alt: Alínea alterada pelo Decreto 46.704 de 22.10.2009 – DOE RS 23.10.2009)

c) aos combustíveis, lubrificantes e outros produtos relacionados no Apêndice II, Seção III, item IV;

d) aos produtos farmacêuticos relacionados no Apêndice II, Seção III, item VI, recebidos por
estabelecimento distribuidor;

e) à energia elétrica relacionada no Apêndice II, Seção III, item XVII;

f) às mercadorias recebidas por Microempreendedor Individual - MEI, na vigência da opção pelo Sistema
de Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos Tributos Abrangidos pelo Simples Nacional - SIMEI.
(Alt: Alínea acrescentada pelo Decreto n° 46.026 de 25.02.2010 – DOE 26.02.2010).

Art. 53-B - O valor do imposto a ser pago na forma desta Subseção será calculado mediante a aplicação
da alíquota interna sobre a base de cálculo prevista nas Seções específicas para as diversas mercadorias
constantes do Capítulo II, deduzindo-se, do valor obtido, o débito fiscal próprio do remetente.

NOTA 01 - Na hipótese em que a base de cálculo for determinada pela utilização de margem de valor
agregado, adotar-se-á a prevista para as operações interestaduais.

NOTA 02 - Na hipótese em que a base de cálculo for determinada pelo que prevêem as Seções específicas
como preço ou valor praticado pelo substituto, adotar-se-á o valor praticado pelo remetente.

NOTA 03 - Na hipótese de estabelecimento remetente optante pelo Simples Nacional, o valor a ser
deduzido, relativo ao débito fiscal próprio do remetente, será o valor presumido desse débito calculado na
forma como ocorreria a tributação se o contribuinte não fosse optante pelo Simples Nacional.

(...)

RELATIVAMENTE AO PAGAMENTO ANTECIPADO, VEJAMOS O QUE DISPÕE A IN DRP Nº. 45/98, Titulo I,
CAPITULO IX, SEÇÕES A SEGUIR INCLUIDAS PELA IN DRP 74 DE 28.08.09 – DOE 31.08.09:

5.0 - DOS REGISTROS FISCAIS RELATIVOS À ENTRADA DE MERCADORIAS NO TERRITÓRIO DESTE


ESTADO, ORIUNDAS DE OUTRAS UNIDADES DA FEDERAÇÃO, RECEBIDAS SEM SUBSTITUIÇÃO
TRIBUTÁRIA (RICMS, Livro III, art. 53-A)

5.1 - Disposições gerais

5.1.1 - Na hipótese de estabelecimento receber de outra unidade da Federação as mercadorias


relacionadas no RICMS, Apêndice II, Seções II e III, nos termos do RICMS, Livro III, art. 53-A, será
observado o disposto nesta Seção.

5.2 - Contribuinte beneficiado com sistema especial de pagamento do imposto de que trata o RICMS,
Livro III, art. 53-E, I

5.2.1 - Por ocasião da entrada das mercadorias no estabelecimento, deverá ser emitida NF que, além dos
demais requisitos exigidos, deverá conter os valores da base de cálculo e do imposto relativo às
operações subseqüentes e, no campo "INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES", as seguintes indicações:
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a) a data e o número da NF de aquisição e a razão social e o CNPJ do remetente da mercadoria;
b) o valor total das mercadorias sujeitas à substituição tributária;
c) o valor do IPI correspondente;
d) o valor do frete, seguro e demais encargos cobrados ou transferidos ao destinatário, mesmo
quando não incluídos pelo remetente.

5.2.1.1 - A NF referida no subitem 5.2.1 poderá ser substituída por uma única NF a ser emitida ao final
do período de apuração, desde que seja elaborada planilha contendo as informações previstas naquele
subitem (RICMS, Livro II, art. 28, I, "g", notas 01 e 02).

5.2.2 - A NF referida nos subitens 5.2.1 ou 5.2.1.1 será registrada no livro Registro de Saídas, conforme
segue:

a) nas colunas sob o título "DOCUMENTO FISCAL": com os dados extraídos da NF;
b) na coluna "VALOR CONTÁBIL": nada será preenchido;
c) na coluna "CODIFICAÇÃO FISCAL": com a indicação do CFOP 5.949;
d) nas colunas sob o título "ICMS - VALORES FISCAIS": nada será preenchido;
e) na coluna "OBSERVAÇÕES": com a indicação "Livro II, art. 25, VIII", e com os valores da base
de cálculo e do imposto relativo às operações subseqüentes destacado no documento.

5.2.3 - No último dia do período de apuração, os valores do imposto relativo às operações subseqüentes
serão totalizados e escriturados no livro Registro de Apuração do ICMS, em folha subseqüente à
destinada à escrituração de suas próprias operações, no quadro "DÉBITO DO IMPOSTO", com a indicação
da expressão "SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA".

5.2.4 - A NF emitida pelo remetente será registrada no livro Registro de Entradas, conforme segue:

a) na coluna "DATA DA ENTRADA": com a data da efetiva entrada;


b) nas colunas sob o título "DOCUMENTO FISCAL" e "PROCEDÊNCIA": com os dados extraídos da
NF;
c) nas colunas "VALOR CONTÁBIL" e "OUTRAS": com os valores constantes na NF;
d) na coluna "CODIFICAÇÃO FISCAL": com a indicação do CFOP correspondente;
e) na coluna "IMPOSTO CREDITADO": nada deverá ser preenchido;
f) na coluna "OBSERVAÇÕES": com o número da NF referida no subitem 5.2.1 ou 5.2.1.1.

5.3 - Contribuinte não-beneficiado com sistema especial de pagamento do imposto

5.3.1 - A NF emitida pelo remetente será registrada no livro Registro de Entradas, conforme segue:

a) na coluna "DATA DA ENTRADA": com a data da efetiva entrada;


b) nas colunas sob o título "DOCUMENTO FISCAL" e "PROCEDÊNCIA": com os dados extraídos da
NF;
c) nas colunas "VALOR CONTÁBIL" e "OUTRAS": com os valores constantes na NF;
d) na coluna "CODIFICAÇÃO FISCAL": com a indicação do CFOP correspondente;
e) na coluna "IMPOSTO CREDITADO": nada deverá ser preenchido;
f) na coluna "OBSERVAÇÕES": com os valores da base de cálculo e do imposto relativo às
operações subseqüentes pago por ocasião da entrada das mercadorias no território deste Estado.

5.3.2 - O imposto relativo às operações subseqüentes devido no momento da entrada da mercadoria no


território deste Estado será pago por meio de GA, GNRE ou utilizando a modalidade auto-atendimento,
preenchido conforme instruções contidas no Título III, Capítulos I e III, devendo conter, em especial:

a) no campo "OBSERVAÇÕES", o número da NF a que se referir;


b) o código de receita 224, se utilizar GA, ou 10009-9, se utilizar GNRE.

5.3.3 - O contribuinte deverá manter o comprovante de pagamento do imposto relativo às operações


subseqüentes junto à NF referida no subitem 5.3.1.

6.0 - DOS REGISTROS FISCAIS RELATIVOS À ENTRADA DE AUTOPEÇAS RECEBIDAS SEM SUBSTITUIÇÃO
TRIBUTÁRIA POR ESTABELECIMENTO COMERCIAL (RICMS, Livro III, art. 182, parágrafo único, e art.
183-A, § 2º, "b")
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6.1 - Na hipótese de estabelecimento comercial receber autopeças sem substituição tributária, nos
termos do RICMS, Livro III, arts. 182, parágrafo único, e 183-A, § 2º, "b", será observado o disposto
nesta Seção.

6.2 - Por ocasião da entrada das mercadorias no estabelecimento, deverá ser emitida NF que, além dos
demais requisitos exigidos, deverá conter os valores da base de cálculo e do imposto relativo às
operações subseqüentes e, no campo "INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES", as seguintes indicações:

a) a data e o número da NF de aquisição e a razão social e o CNPJ do remetente da mercadoria;


b) o valor total das mercadorias sujeitas à substituição tributária;
c) o valor do IPI correspondente;
d) o valor do frete, seguro e demais encargos cobrados ou transferidos ao destinatário, mesmo
quando não incluídos pelo remetente.

6.2.1 - A NF referida no subitem 6.2 poderá ser substituída por uma única NF a ser emitida ao final do
período de apuração, desde que seja elaborada planilha contendo as informações previstas naquele
subitem (RICMS, Livro II, art. 28, I, "g", notas 01 e 02).

6.3 - A NF referida no item 6.2 ou no subitem 6.2.1 será registrada no livro Registro de Saídas, conforme
segue:

a) nas colunas sob o título "DOCUMENTO FISCAL": com os dados extraídos da NF;
b) na coluna "VALOR CONTÁBIL: nada será preenchido;
c) na coluna "CODIFICAÇÃO FISCAL": com a indicação do CFOP 5.949;
d) nas colunas sob o título "ICMS - VALORES FISCAIS": nada será preenchido;
e) na coluna "OBSERVAÇÕES": com a indicação "Livro II, art. 25, VIII", e com os valores da base
de cálculo e do imposto relativo às operações subseqüentes destacado no documento.
6.4 - No último dia do período de apuração, os valores do imposto relativo às operações subseqüentes
serão totalizados e escriturados no livro Registro de Apuração do ICMS, em folha subseqüente à
destinada à escrituração de suas próprias operações, no quadro "DÉBITO DO IMPOSTO", com a indicação
da expressão "SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA".

6.5 - A NF emitida pelo remetente será registrada no livro Registro de Entradas, conforme segue:

a) na coluna "DATA DA ENTRADA": com a data da efetiva entrada;


b) nas colunas sob o título "DOCUMENTO FISCAL" e "PROCEDÊNCIA": com os dados extraídos da
NF;
c) nas colunas "VALOR CONTÁBIL" e "OUTRAS": com os valores constantes na NF;
d) na coluna "CODIFICAÇÃO FISCAL": com a indicação do CFOP correspondente;
e) na coluna "IMPOSTO CREDITADO": nada deverá ser preenchido;

f) na coluna "OBSERVAÇÕES": com o número da NF referida no item 6.2 ou no subitem 6.2.1.


(...)
8. DEVOLUÇÃO DE MERCADORIA

De acordo com o Livro III, art. 25 do RICMS, na devolução de mercadoria alcançada pelo regime
de substituição tributária, o estabelecimento destinatário deverá:

I - emitir Nota Fiscal para documentar a devolução das mercadorias;

II - adjudicar-se do imposto destacado na Nota Fiscal de aquisição relativo ao débito próprio do substituto
tributário, proporcional às mercadorias devolvidas, mediante emissão de Nota Fiscal específica para este
fim;

III - emitir Nota Fiscal para fins de restituição do imposto relativo ao débito de responsabilidade por
substituição tributária, em nome do estabelecimento que tenha efetuado a retenção e no valor do
imposto retido, proporcional às mercadorias devolvidas.

§ 1º - As Notas Fiscais referidas nos itens II e III deverão conter, além das indicações exigidas na
legislação tributária, o número e o emitente da Nota Fiscal de aquisição das mercadorias devolvidas e o
número da Nota Fiscal referida no item I relativa à devolução.

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estabelecimento que efetuou a retenção, desde que disponha da Nota Fiscal referida no item III,
poderá:

a) deduzir, do próximo recolhimento a este Estado, o valor do imposto retido constante na Nota Fiscal,
quando se tratar de estabelecimento situado em outra unidade da Federação;

b) creditar-se, no livro Registro de Entradas, do valor do imposto retido constante na Nota Fiscal, quando
se tratar de estabelecimento situado neste Estado.

§ 2º - O estabelecimento que efetuou a retenção, desde que disponha da Nota Fiscal referida no inciso
III, poderá:
(Alt: Parágrafo alterado pelo Decreto n° 47.338 de 29.06.2010 – DOE 30.06.2010).

a) deduzir, do próximo recolhimento a este Estado, o valor do imposto retido constante na Nota
Fiscal, quando se tratar de estabelecimento situado em outra unidade da Federação;

b) creditar-se, no livro Registro de Entradas, do valor do imposto retido constante na Nota Fiscal,
quando se tratar de estabelecimento situado neste Estado.

9 – HIPÓTESES DE RESTITUIÇÃO DE ICMS SUBTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

A restituição do imposto pago nas etapas anteriores será efetuada mediante adjudicação, do crédito
relativo ao referido imposto, quando ocorrer alguma das seguintes hipóteses com mercadorias já
alcançadas pelo regime de substituição tributária:

I - operação promovida por contribuinte deste Estado que destine as mercadorias a


contribuinte de outra unidade da Federação ou ao exterior;
II - modificação da natureza ou da finalidade das mercadorias;
III - saída das mercadorias em que ocorra nova substituição tributária;
IV - entrada no estabelecimento da adquirente que ensejar direito a crédito fiscal;
V - saída de mercadorias beneficiada com a isenção de que trata o Livro I, art. 9º, CXX.

O crédito fiscal a ser adjudicado será determinado aplicando-se a alíquota interna sobre o valor que
serviu de base para o débito de substituição tributária, constante na Nota Fiscal de aquisição das
mercadorias, devendo ser considerado, quando houver, o benefício de redução tanto da base de cálculo
quanto do débito de responsabilidade por substituição tributária.

1º - A restituição referida no "caput" condiciona-se a que a Nota Fiscal relativa


à aquisição das mercadorias seja emitida nos termos previstos no Livro II, art.
29, e esteja acompanhada da guia de recolhimento respectiva, nos casos em
que o imposto deveria ter sido pago no momento da ocorrência do fato
gerador.
(Alt: Parágrafo alterado pelo Decreto n° 47.338 de 29.06.2010 – DOE 30.06.2010).

§ 2º - O crédito fiscal a ser adjudicado será determinado aplicando-se a


alíquota interna sobre o valor que serviu de base para o débito de substituição
tributária, constante na Nota Fiscal de aquisição das mercadorias.

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NOTA - Será considerado, quando houver, o benefício de redução tanto
da base de cálculo quanto do débito de responsabilidade por substituição
tributária.

§ 3º - Quando não for possível determinar-se a correspondência entre a base


de cálculo do imposto retido com a aquisição da respectiva mercadoria, tomar-
se-á o valor que serviu de base para a retenção do imposto quando da última
aquisição da mercadoria pelo estabelecimento remetente, proporcional à
quantidade saída.

§ 4º - No final de cada período de apuração, o contribuinte deverá:

a) elaborar relação contendo, discriminadamente, as operações


promovidas com as mercadorias que ensejaram a restituição do imposto,
o número e o emitente das Notas Fiscais de aquisição dessas
mercadorias, bem como os elementos necessários para apuração do
crédito fiscal a ser adjudicado;

NOTA - Na hipótese em que a restituição decorra da entrada da


mercadoria no estabelecimento do adquirente, a relação deverá
referir-se às Notas Fiscais de aquisição.

b) emitir Nota Fiscal contendo, no campo "INFORMAÇÕES


COMPLEMENTARES", a expressão "crédito fiscal adjudicado nos termos
do Livro III, art. 23, do RICMS";

c) (Alt: Alínea revogada pelo Decreto n° 47.338 de 29.06.2010 – DOE


30.06.2010).

d) escriturar a Nota Fiscal no Livro Registro de Entradas, devendo


constar, na coluna própria, o valor do imposto a ser creditado;

e) manter a relação referida na alínea "a" em seu estabelecimento,


para apresentação à Fiscalização de Tributos Estaduais, quando exigido.

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