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CONTABILIDADE
DO RIO GRANDE DO SUL
PALESTRA
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
CONSIDERAÇÕES GERAIS
PALESTRANTE:
VALÉRIA RITT:
Contadora, Consultora da LEFISC nas áreas de ICMS/ISS/IPI, redatora
de matérias do Portal LEFISC, Instrutora de Cursos e Palestras da
LEFISC e CRC/RS.
ANO 2011
APOIO:
www.lefisc.com.br
PARA OBTER UMA SENHA CORTESIA DO PORTAL
LEFISC ENVIE UM E-MAIL PARA comercial@lefisc.com.br
(51) 3373.0000
PROGRAMA:
3 – Responsáveis:
8 – Devolução de mercadoria
É aquele que tem o imposto devido relativo às operações e prestações de serviços o qual foi pago pelo
contribuinte substituto. O responsável pela retenção e pagamento.
A B C
INDÚSTRIA ATACADO VAREJO CONSUMIDO
R FINAL
SUBSTITUTO SUBSTITUÍDO SUBSTITUÍDO
A indústria como responsável recolhe o ICMS devido por B e C na condição de contribuinte substituto
3. RESPONSÁVEIS
3.1 Nas Operações internas
No Livro III, do Artigo 9º ao 14, do RICMS – são definidas as regras de responsabilidade nas operações
internas no RS.
Na condição de substitutos tributários, são responsáveis pelo pagamento do imposto devido nas
operações subseqüentes promovidas por contribuintes deste Estado com as mercadorias referidas no
Apêndice II, Seções II e III, os seguintes contribuintes, que a eles tenham remetido as mercadorias:
Livro III, Artigo 9º
NOTA 06 - De acordo com o art. 1º, § 3º, V, da Resolução CGSN nº 58, de 27.04.2009, do
Comitê Gestor do Simples Nacional, não se aplica ao Microempreendedor Individual - MEI, na
vigência da opção pelo Sistema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos Tributos
Abrangidos pelo Simples Nacional - SIMEI, a atribuição de substituto tributário prevista neste
artigo, hipótese em que a responsabilidade pela substituição tributária caberá ao estabelecimento
destinatário e o imposto será devido no momento da entrada da mercadoria no estabelecimento.
(Alt: Nota acrescentada pelo Decreto 46.026 de 25.02.10 - DOE 26.02.10)
MERCADORIAS
Carne verde de gado vacum, ovino e bufalino e produtos comestíveis resultantes da matança
desse gado submetidos à salga, secagem ou desidratação
NOTA - Ver definição de carne verde, para os fins deste Regulamento, Livro I, art. 1º, VI.
Papel para cigarro
Piscinas de fibra de vidro
Arroz beneficiado
4.2 Apêndice II, Seção III, do RICMS - Operações internas e interestaduais que destinem mercadorias a
este Estado.
MERCADORIAS
Ferramentas:
Materiais elétricos:
Materiais de construção, acabamento, bricolagem ou adorno:
Bicicletas:
Brinquedos:
Materiais de limpeza:
Produtos alimentícios:
Artefatos de uso doméstico:
Bebidas quentes
Artigos de papelaria:
Instrumentos musicais:
Produtos eletrônicos, eletroeletrônicos e eletrodomésticos:
Se a saída ao consumidor de mercadoria sujeita à substituição tributária estiver beneficiada com base de
cálculo reduzida, a base de cálculo para o débito de responsabilidade por substituição tributária terá o
mesmo percentual de redução, observadas as mesmas condições previstas para a concessão do benefício.
(Livro III, Artigo 15, Parágrafo 1º,do RICMS).
A forma de calculo acima também vale para operações interestaduais, devendo apenas atentar
para o fato que a alíquota que será adotada sobre a operação própria é a alíquota
interestadual:
Enquanto que a alíquota a ser adotada para fins de retenção (ICMS-ST), corresponderá a
interna vigente na Federação de “destino” para cada mercadoria.
6 - PRAZOS DE RECOLHIMENTO
O recolhimento do ICMS substituição tributária será nos prazos a seguir, conforme as mercadorias –
Apêndice III, Seção II, do RICMS.
ITEM PRAZOS
(TOMANDO-SE POR OPERAÇÕES/PRESTAÇÕES
REFERÊNCIA O MÊS
DA OCORRÊNCIA DA
RESPONSABILIDADE)
I Até o dia 09 do mês Regra geral, quando referente às hipóteses de substituição tributária não
subseqüente. especificadas nos demais itens.
Seção III
Do Pagamento do Imposto Devido na Entrada no Território deste Estado de Mercadoria Oriunda de Outra
Unidade da Federação ou no Desembaraço Aduaneiro de Mercadoria Importada
Subseção I
Mercadoria Oriunda de Outra Unidade da Federação
NOTA 03 - O imposto deverá ser pago em separado, utilizando guia de recolhimento ou a modalidade
auto-atendimento, com código de receita conforme previsto em instruções baixadas pela Receita
Estadual.
b) à carne verde de gado vacum, ovino e bufalino e produtos comestíveis resultantes da matança desse
gado submetidos à salga, secagem ou desidratação, relacionados no Apêndice II, Seção II, item I,
hipótese em que será observado o disposto no Livro I, art. 48, II;
(Alt: Alínea alterada pelo Decreto 46.704 de 22.10.2009 – DOE RS 23.10.2009)
c) aos combustíveis, lubrificantes e outros produtos relacionados no Apêndice II, Seção III, item IV;
d) aos produtos farmacêuticos relacionados no Apêndice II, Seção III, item VI, recebidos por
estabelecimento distribuidor;
f) às mercadorias recebidas por Microempreendedor Individual - MEI, na vigência da opção pelo Sistema
de Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos Tributos Abrangidos pelo Simples Nacional - SIMEI.
(Alt: Alínea acrescentada pelo Decreto n° 46.026 de 25.02.2010 – DOE 26.02.2010).
Art. 53-B - O valor do imposto a ser pago na forma desta Subseção será calculado mediante a aplicação
da alíquota interna sobre a base de cálculo prevista nas Seções específicas para as diversas mercadorias
constantes do Capítulo II, deduzindo-se, do valor obtido, o débito fiscal próprio do remetente.
NOTA 01 - Na hipótese em que a base de cálculo for determinada pela utilização de margem de valor
agregado, adotar-se-á a prevista para as operações interestaduais.
NOTA 02 - Na hipótese em que a base de cálculo for determinada pelo que prevêem as Seções específicas
como preço ou valor praticado pelo substituto, adotar-se-á o valor praticado pelo remetente.
NOTA 03 - Na hipótese de estabelecimento remetente optante pelo Simples Nacional, o valor a ser
deduzido, relativo ao débito fiscal próprio do remetente, será o valor presumido desse débito calculado na
forma como ocorreria a tributação se o contribuinte não fosse optante pelo Simples Nacional.
(...)
RELATIVAMENTE AO PAGAMENTO ANTECIPADO, VEJAMOS O QUE DISPÕE A IN DRP Nº. 45/98, Titulo I,
CAPITULO IX, SEÇÕES A SEGUIR INCLUIDAS PELA IN DRP 74 DE 28.08.09 – DOE 31.08.09:
5.2 - Contribuinte beneficiado com sistema especial de pagamento do imposto de que trata o RICMS,
Livro III, art. 53-E, I
5.2.1 - Por ocasião da entrada das mercadorias no estabelecimento, deverá ser emitida NF que, além dos
demais requisitos exigidos, deverá conter os valores da base de cálculo e do imposto relativo às
operações subseqüentes e, no campo "INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES", as seguintes indicações:
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a) a data e o número da NF de aquisição e a razão social e o CNPJ do remetente da mercadoria;
b) o valor total das mercadorias sujeitas à substituição tributária;
c) o valor do IPI correspondente;
d) o valor do frete, seguro e demais encargos cobrados ou transferidos ao destinatário, mesmo
quando não incluídos pelo remetente.
5.2.1.1 - A NF referida no subitem 5.2.1 poderá ser substituída por uma única NF a ser emitida ao final
do período de apuração, desde que seja elaborada planilha contendo as informações previstas naquele
subitem (RICMS, Livro II, art. 28, I, "g", notas 01 e 02).
5.2.2 - A NF referida nos subitens 5.2.1 ou 5.2.1.1 será registrada no livro Registro de Saídas, conforme
segue:
a) nas colunas sob o título "DOCUMENTO FISCAL": com os dados extraídos da NF;
b) na coluna "VALOR CONTÁBIL": nada será preenchido;
c) na coluna "CODIFICAÇÃO FISCAL": com a indicação do CFOP 5.949;
d) nas colunas sob o título "ICMS - VALORES FISCAIS": nada será preenchido;
e) na coluna "OBSERVAÇÕES": com a indicação "Livro II, art. 25, VIII", e com os valores da base
de cálculo e do imposto relativo às operações subseqüentes destacado no documento.
5.2.3 - No último dia do período de apuração, os valores do imposto relativo às operações subseqüentes
serão totalizados e escriturados no livro Registro de Apuração do ICMS, em folha subseqüente à
destinada à escrituração de suas próprias operações, no quadro "DÉBITO DO IMPOSTO", com a indicação
da expressão "SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA".
5.2.4 - A NF emitida pelo remetente será registrada no livro Registro de Entradas, conforme segue:
5.3.1 - A NF emitida pelo remetente será registrada no livro Registro de Entradas, conforme segue:
6.0 - DOS REGISTROS FISCAIS RELATIVOS À ENTRADA DE AUTOPEÇAS RECEBIDAS SEM SUBSTITUIÇÃO
TRIBUTÁRIA POR ESTABELECIMENTO COMERCIAL (RICMS, Livro III, art. 182, parágrafo único, e art.
183-A, § 2º, "b")
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6.1 - Na hipótese de estabelecimento comercial receber autopeças sem substituição tributária, nos
termos do RICMS, Livro III, arts. 182, parágrafo único, e 183-A, § 2º, "b", será observado o disposto
nesta Seção.
6.2 - Por ocasião da entrada das mercadorias no estabelecimento, deverá ser emitida NF que, além dos
demais requisitos exigidos, deverá conter os valores da base de cálculo e do imposto relativo às
operações subseqüentes e, no campo "INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES", as seguintes indicações:
6.2.1 - A NF referida no subitem 6.2 poderá ser substituída por uma única NF a ser emitida ao final do
período de apuração, desde que seja elaborada planilha contendo as informações previstas naquele
subitem (RICMS, Livro II, art. 28, I, "g", notas 01 e 02).
6.3 - A NF referida no item 6.2 ou no subitem 6.2.1 será registrada no livro Registro de Saídas, conforme
segue:
a) nas colunas sob o título "DOCUMENTO FISCAL": com os dados extraídos da NF;
b) na coluna "VALOR CONTÁBIL: nada será preenchido;
c) na coluna "CODIFICAÇÃO FISCAL": com a indicação do CFOP 5.949;
d) nas colunas sob o título "ICMS - VALORES FISCAIS": nada será preenchido;
e) na coluna "OBSERVAÇÕES": com a indicação "Livro II, art. 25, VIII", e com os valores da base
de cálculo e do imposto relativo às operações subseqüentes destacado no documento.
6.4 - No último dia do período de apuração, os valores do imposto relativo às operações subseqüentes
serão totalizados e escriturados no livro Registro de Apuração do ICMS, em folha subseqüente à
destinada à escrituração de suas próprias operações, no quadro "DÉBITO DO IMPOSTO", com a indicação
da expressão "SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA".
6.5 - A NF emitida pelo remetente será registrada no livro Registro de Entradas, conforme segue:
De acordo com o Livro III, art. 25 do RICMS, na devolução de mercadoria alcançada pelo regime
de substituição tributária, o estabelecimento destinatário deverá:
II - adjudicar-se do imposto destacado na Nota Fiscal de aquisição relativo ao débito próprio do substituto
tributário, proporcional às mercadorias devolvidas, mediante emissão de Nota Fiscal específica para este
fim;
III - emitir Nota Fiscal para fins de restituição do imposto relativo ao débito de responsabilidade por
substituição tributária, em nome do estabelecimento que tenha efetuado a retenção e no valor do
imposto retido, proporcional às mercadorias devolvidas.
§ 1º - As Notas Fiscais referidas nos itens II e III deverão conter, além das indicações exigidas na
legislação tributária, o número e o emitente da Nota Fiscal de aquisição das mercadorias devolvidas e o
número da Nota Fiscal referida no item I relativa à devolução.
a) deduzir, do próximo recolhimento a este Estado, o valor do imposto retido constante na Nota Fiscal,
quando se tratar de estabelecimento situado em outra unidade da Federação;
b) creditar-se, no livro Registro de Entradas, do valor do imposto retido constante na Nota Fiscal, quando
se tratar de estabelecimento situado neste Estado.
§ 2º - O estabelecimento que efetuou a retenção, desde que disponha da Nota Fiscal referida no inciso
III, poderá:
(Alt: Parágrafo alterado pelo Decreto n° 47.338 de 29.06.2010 – DOE 30.06.2010).
a) deduzir, do próximo recolhimento a este Estado, o valor do imposto retido constante na Nota
Fiscal, quando se tratar de estabelecimento situado em outra unidade da Federação;
b) creditar-se, no livro Registro de Entradas, do valor do imposto retido constante na Nota Fiscal,
quando se tratar de estabelecimento situado neste Estado.
A restituição do imposto pago nas etapas anteriores será efetuada mediante adjudicação, do crédito
relativo ao referido imposto, quando ocorrer alguma das seguintes hipóteses com mercadorias já
alcançadas pelo regime de substituição tributária:
O crédito fiscal a ser adjudicado será determinado aplicando-se a alíquota interna sobre o valor que
serviu de base para o débito de substituição tributária, constante na Nota Fiscal de aquisição das
mercadorias, devendo ser considerado, quando houver, o benefício de redução tanto da base de cálculo
quanto do débito de responsabilidade por substituição tributária.