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PROJETO REVITALIZAR – OFICINA PARA CASAIS


(Salmos 127:1)

MÓDULO 1
VOCÊ CONHECE O SEU CÔNJUGE?
Pr. Josué Gonçalves
Fonte: www.familiaegraca.com.br

Ontem à noite, quando eu e minha esposa estávamos deitamos, num momento de


descontração, resolvemos testar o conhecimento do mapa afetivo um do outro. Casar é
conhecer. Será que depois de anos convivendo juntos, conhecemos um ao outro como
deveríamos conhecer? A verdade é que muitas vezes dormimos, tomamos café,
almoçamos, jantamos, nos relacionamos sexualmente, porém não somos íntimos, não
nos conhecemos. Eu e a Rouse estamos casamos a vinte e quatro anos, pela lógica,
deveríamos nos conhecer muito bem, porém, depois de responder este teste
descobrimos que precisamos continuar buscando conhecer melhor o outro.

Conhecer o mapa afetivo do cônjuge é um fator determinante para o ajustamento


na vida conjugal. O amor, o respeito, a compreensão crescem na medida em que um
buscar conhecer melhor o mapa afetivo do outro. Sugiro a você que reserve um tempo
para que junto com o seu companheiro (a) façam o teste, são 30 perguntas. Esse tempo
deve ser um momento de alegria, humor, descontração e aprendizagem e não de
conflitos, muito cuidado... Vamos às perguntas.

1. Diga o nome de dois dos meus amigos mais chegados.


2. Qual é o meu grupo musical, compositor ou instrumento preferido?
3. Cite um dos meus hobbies.
4. Em que cidade nasci?
5. Quais os problemas mais difíceis que estou enfrentando nesse momento?
6. Quando é o meu aniversário?
7. Qual é a data do nosso aniversário de casamento?
8. Qual é o meu parente preferido?
9. Qual é o sonho que mais desejo realizar?
10. Qual é o meu prato preferido?
11. Qual é o meu programa preferido no fim De semana?
12. Qual é a minha cor favorita?
13. Que aperfeiçoamento pessoal quero fazer na vida?
14. Que tipo de presente gosto mais de receber?
15. Quais foram as minhas melhores férias?
16. Quem é a pessoa que me dá maior apoio (além de você)?
17. Qual é o meu esporte preferido?
18. O que gosto mais de fazer quando tenho tempo?
19. Qual seria minha ocupação ideal?
20. Qual é o meu maior medo?
21. De quem menos simpatizo em minha família?
22. Qual é o meu feriado favorito?
23. Quais são os tipos de livros que mais gosto de ler?
24. Qual é o meu programa de TV preferido?
25. Que lado da cama prefiro?
26. O que mais me causa tristeza?
27. Qual é minha sobremesa preferida?
28. Cite duas de minhas ambições e esperanças.
29. Quais são alguns dos alimentos que detesto?
30. Qual é o meu animal favorito?
Se o resultado não foi o esperado, os dois podem a partir de hoje desenvolver
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meios para conhecer melhor o mapa afetivo um do outro. Com certeza esse exercício irá
resultar em amadurecimento. Casar é conhecer e quanto mais nos conhecemos, melhor
pode ser a relação conjugal. Que o Senhor Deus continue abençoando você e toda a sua
família!

DIFERENÇAS ENTRE HOMENS E MULHERES


Site Brasilescola.com

Quando se fala na diferença entre homem e mulher dois pontos são levantados:
intelectualidade e sentimentalidade.

Diversas pesquisas já foram realizadas abordando a diferença entre homens e


mulheres no requisito inteligência. Para alguns estudiosos essa diferença é explicada
geneticamente, para outros há diversos fatores envolvidos, principalmente o
comportamental.

A psicologia popular estabeleceu uma diferença crucial entre os sexos: os homens


são mais rápidos no raciocínio matemático e espacial, já as mulheres são melhores com
as palavras. Essa ideia se baseia em estatísticas, onde a média das mulheres é
ligeiramente melhor que a dos homens em raciocínio verbal. Já a média masculina é
ligeiramente melhor do que a feminina nos testes de habilidade espacial. Essa diferença
só é detectada na média, isso significa que tem muitas pessoas, homens e mulheres,
que possuem habilidades verbais e espaciais semelhantes. Além disso, a diferença da
média é muito sutil.

Muitos confundem a média estatística com o valor individual, ou seja, a média de


mulheres que tem mais habilidades com as palavras pode ser superior da média
masculina, mas isso não significa que não haja homens com a mesma habilidade. Pode
ser que essa diferença seja determinada biologicamente, como também seja ligada a
uma predisposição, uma facilidade maior para uma coisa ou para outra, mas pode ser
também uma determinação cultural.

Pois se você não estuda matemática obviamente terá maior dificuldade do que
alguém que estuda, isso funciona para homens e mulheres, se um sexo pratica mais do
que o outro as atividades ligadas ao raciocínio matemático, isso acarretará numa
diferença entre eles.

Já as diferenças emocionais podemos dizer que são bem mais claras, são elas:

Homem Mulher

É mais frio. É mais emotiva.


Tende a ser mais objetivo. Prefere algo mais complexo.
Não gosta de se prender a um Está em busca de uma relação duradoura, em
relacionamento. especial o casamento.
Prefere não se ligar sentimentalmente a
Busca estabelecer laços mais sentimentais.
outras pessoas.
Prefere passar mais tempo com os Gosta de passar maior parte de seu tempo
amigos. com o companheiro.
Não demonstra afetividade em público. Quer mostrar a todos o que sente.

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Seria basicamente o que muitas pessoas dizem: “O homem pensa com o corpo e a
mulher com o coração”.

MÓDULO 2
24 DICAS PARA SER FELIZ
Roberto Shinyashiki

Roberto Shinyashiki e as suas dicas para ser feliz levam-nos a refletir na nossa
vida, dando alguns conselhos que podem realmente mudar a forma como vemos e
somos vistos pelo mundo que nos rodeia. Abra a sua mente e leia atentamente as sábias
palavras de Roberto Shinyashiki, aceite a mudança, faça parte da mudança.

01 - Seja ético.
A vitória que vale a pena é a que aumenta sua dignidade e reafirma valores
profundos.
Pisar os outros para subir desperta o desejo de vingança.

02 - Estude sempre e muito.


A glória pertence àqueles que têm um trabalho especial para oferecer.

03 - Acredite sempre no amor.


Não fomos feitos para a solidão.
Se você está a sofrer por amor, está com a pessoa errada ou o amor está a
prejudicá-lo.
Caso tenha se separado, curta a dor, mas se abra para outro amor.

04 - Seja grato(a) a quem participa nas suas conquistas.


O verdadeiro campeão sabe que as vitórias são alimentadas pelo trabalho em
equipe. Agradecer é a melhor maneira de deixar os outros motivados.

05 - Eleve suas expectativas.


Pessoas com sonhos grandes obtêm energia para crescer.
Os perdedores dizem: ‘isso não é para mim’.
Os vencedores pensam em como realizar o objetivo.

06 - Curta muito a sua companhia.


Casamento dá certo para quem não é dependente.

07 - Tenha metas claras.


A História da Humanidade é cheia de vidas desperdiçadas, amores que não geram
relações enriquecedoras, talentos que não levam carreiras ao sucesso, etc.
Ter objetivos evita desperdícios de tempo, energia e dinheiro.

08 - Cuide bem do seu corpo.


Alimentação, sono e exercício são fundamentais para uma vida saudável.
Seu corpo é seu templo.
Gostar de si deixa as portas abertas para os outros gostarem também.

09 - Declare o seu amor.


Cada vez mais devemos exercer o nosso direito de buscar o que queremos
(sobretudo no amor). Mas atenção: elegância e bom senso são fundamentais.

10 - Amplie os seus relacionamentos profissionais.

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Os amigos são a melhor referência em crises e a melhor fonte de oportunidades
na expansão.
Ter bons contatos é essencial em momentos decisivos.

11 - Seja simples.
Retire da sua vida tudo o que lhe dá trabalho e preocupação desnecessários.
12 - Não imite o modelo masculino do sucesso.
Os homens fizeram sucesso à custa de solidão e da restrição aos sentimentos.
O preço tem sido alto: enfartes e suicídios. Sem dúvida, temos mais a aprender
com as mulheres do que elas conosco. Preserve a sensibilidade feminina - é mais natural
e mais criativa.

13 - Tenha um orientador.
Viver sem é decidir na neblina, sabendo que o resultado só será conhecido,
quando pouco resta a fazer. Procure alguém de confiança, de preferência mais
experiente e mais bem sucedido, para lhe orientar nas decisões, caso precise.

14 - Liberte-se do vício da preocupação.


Viver tenso e estressado está na moda. Parece que ser competente e estar de
bem com a vida são coisas incompatíveis. Ridículo… Defina suas metas, conquiste-as e
deixe as neuras para quem gosta delas.

15 - O amor é um jogo cooperativo.


Se vocês estão juntos é para jogar na mesma equipe.

16 - Tenha amigos vencedores.


Aproxime-se de pessoas com alegria de viver.

17 - Diga adeus a quem não o(a) merece.


Alimentar relacionamentos, que só trazem sofrimento é masoquismo, é atrapalhar
a sua vida.
Não perca tempo com quem não merece. Se você estiver com um marido/mulher
que não esteja compartilhando, empreste, venda, alugue, doe… e deixe o espaço livre
para um novo amor. (Não concordamos com esta opinião, NÃO está de acordo
com os ensinamentos bíblicos!)

18 - Resolva!
A mulher/homem do milênio vai limpar de sua vida as situações e os problemas
desnecessários.

19 - Aceite o ritmo do amor.


Assim como ninguém vai empolgadíssimo todos os dias para o trabalho, ninguém
está sempre no auge da paixão.
Cobrar de si e do outro viver nas nuvens é o começo de muita frustração.

20 - Celebre as vitórias.
Compartilhe o sucesso, mesmo as pequenas conquistas, com pessoas queridas.
Grite, chore, encha-se de energia para os desafios seguintes.

21 - Perdoe!
Se você quer continuar com uma pessoa, enterre o passado para viver feliz. Todos
as pessoas erram, você também.

22 - Arrisque!
O amor não é para covardes.
Quem fica a noite em casa sozinho, só terá que decidir que pizza pedir.
E o único risco será o de engordar.

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23 - Tenha uma vida espiritual.
Conversar com Deus é o máximo, especialmente para agradecer.
Oração e meditação são fontes de inspiração. Faz bem ao sono e a alma.

24 - Muita paz, harmonia e amor… Sempre!

ETAPAS DA EVOLUÇÃO DO CASAL


Helena Centeno Hintz
Psicóloga clínica, psicoterapeuta de casal e família.

Enamoramento

Que acontece para a formação de um casal?

A fase inicial de um relacionamento caracteriza-se pela forte atração que um


sente pelo outro, pelo desejo mútuo compartilhado, desejo de ambos tornarem-se
apenas um só. Torna-se evidente a necessidade de que o sentir, desejar, compreender
seja único e harmonioso. Não há espaço para as diferenças. Estas, quando surgem, são
imediatamente negadas ou desconsideradas, a fim de que nada afaste um do outro. Não
há solicitações para que o outro mude. É um estado de completa PAIXÃO.

Estabelece-se um sentimento de FUSÃO, certamente necessário, para que duas


pessoas que antes trilhavam caminhos diferentes, possam se aproximar, conhecer-se e
amar-se.

À medida que ambos percebem que as expectativas pessoais sobre o que


esperam do outro vão se configurando como possíveis, o casal passa a criar um sentido
único de percepção do mundo externo. Um reforça para o outro a possibilidade de
realizar a projeção de suas fantasias, permitindo, assim, que o relacionamento prossiga
se estruturando.

Embora essa fase inicial não se desenrole da mesma maneira para os parceiros, é
necessário que haja algum tipo de vínculo para que ambos possam dar continuidade à
relação. Isso é fundamental, pois conforme for a força dessa estrutura vincular, é que os
cônjuges sentir-se-ão fortalecidos e apoiados a retrocederem a essa fase, quando, por
circunstâncias externas, enfrentarem situações conflituosas.

Assim, na busca de uma maior intimidade, os parceiros tornam-se mais


fusionados, chegando, inclusive, a se afastarem de seus familiares e amigos. O que
antes era importante perde essa característica e novos valores são adquiridos. É um
processo de transição do si mesmo para o nós, formando-se a identidade do casal.

O romance pode acontecer em qualquer idade dos parceiros, não havendo tempo
ideal para que se ame. Permanecer com este sentimento de amor por toda a evolução
do casal, é saudável à relação, mas não com a obrigação de manter a ideia de tudo,
necessariamente, ser bom e perfeito.

É imprescindível conectar os objetivos e expectativas internas com a realidade


externa para a formação de um relacionamento real e possível de se desenvolver. Caso
isso não aconteça, a fusão torna-se tão acentuada que cada membro do casal arrisca-se
a perder sua individualidade, estabelecendo-se uma dependência intensa e um
sentimento de perda assustador. A interação do casal é passiva, com o único objetivo de
agradar ao outro.

Pode acontecer, também, um necessitar que o outro represente para ele tudo o
que não encontrou em suas primeiras relações e, quando isto se torna impossível de se

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concretizar, há uma desilusão muito intensa, ficando com muita raiva do outro. O
mesmo acontece, quando faz do outro o provedor de sua auto-estima e não tem a
resposta esperada. Em ambos os casos, o relacionamento é de constantes brigas, mas,
enquanto este jogo continuar, eles não se afastam um do outro.

Nesta fase, os parceiros unidos em casamento, podem vivenciar o estado de fusão


de maneira muito intensa. O fato de estarem ainda muito próximos de suas famílias de
origem pode levar os parceiros a buscarem a diferenciação das mesmas, através de uma
aproximação intensa um do outro, contribuindo para uma intimidade e cumplicidade
mais precoces. O que torna ainda mais viável esta fusão é que ambos podem estar
sozinhos neste sistema, sem a interferência de outros familiares, como, por exemplo,
filhos.

Estabelecendo diferenças

Após a fase do enamoramento, onde as semelhanças são ressaltadas, os cônjuges


começam a pensar de forma diferente um do outro, as diferenças tornam-se visíveis e
abertas. Ambos passam a expressar seus sentimentos próprios, deixando que os
conflitos surjam. Já não desejam coincidir em tudo, não se utilizando tanto dos
mecanismos de negação que serviam para evitar a destruição fantasiosa. As discussões
são mais facilmente instauradas a partir de qualquer questão que discordem. Surgem
diversas argumentações sobre os desejos e necessidades próprios de cada um.

As ameaças ao relacionamento tornam-se visíveis quando um ou ambos tentam


fazer com que o outro se transforme em algo que ele não é, ou tentam puni-lo por ser
diferente do que desejaria que ele fosse.

Nesta etapa, quando os cônjuges se percebem como diferentes, voltam-se para se


conhecerem realmente como são e buscam criar algo entre eles que não cause grande
interferência na relação, continuando assim, a ênfase colocada sobre o relacionamento.
Aqui, a capacidade de negociação tem um importante papel, pois facilita a percepção do
que um pode esperar do outro e quanto o outro pode realmente corresponder às
expectativas do parceiro. Ao mesmo tempo, há um movimento de tentar se adequar ao
que o outro deseja e espera de si.

Naturalmente, este estágio não ocorre de forma suave. Há constantes ilusões e


desilusões, uma vez que os parceiros idealizavam um ao outro e, desfazer-se dessas
imagens idealizadas pode causar sofrimentos. O casal tanto pode estar bem como,
rapidamente, pode passar a um estado de inconformidade com desentendimentos sem
motivos evidentes.

Conforme o casal consegue ir resolvendo as diferenças, vai se tornando capaz de


construir uma estrutura mais estável e alcançar novas etapas.

Nesta fase em que a diferenciação é tão significativa, a possibilidade de o casal


poder diferenciar-se de suas famílias de origem é fundamental. Isto colabora para que
ambos possam investir mais intensamente no conhecimento de suas próprias diferenças,
buscando estabelecer seu próprio sistema funcional.

No casamento, os cônjuges pedirão sentir-se mais ameaçados com o surgimento


das diferenças, percebendo-as como diminuição de amor, o que pode levá-los ao desejo
de retornar a fusão da fase anterior.

Relações de poder

Esta fase caracteriza-se pela presença de uma evolução diferente par a cada um
dos cônjuges.

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Um deles passa a desejar maior independência, procura atividades que são mais
individualizadas. Já não deseja realizar tudo junto com seu parceiro ou em função dele.
Tendo adquirido um estado de diferenciação, passa a ter como objetivo a busca por
novas experiências que não, necessariamente, inclua e outro.

Entretanto, o seu parceiro ainda não atingiu este estágio de independência. O fato
de perceber o outro como diferente de si mesmo, é motivo para provocar dúvidas sobre
os sentimentos dele, percebendo-as como ameaçadoras à continuidade do
relacionamento. Consequentemente, o interesse demonstrado pelo parceiro por
atividades independentes, origina intensa ansiedade pelo medo de rompimento.
Surgem, então, situações de muita tensão entre eles e conflitos explodem
facilmente. Estabelece-se uma comunicação embasada nas relações de poder, onde um
está sempre se posicionando contra os desejos, pensamentos e sentimentos do outro.
Os desencontros são muito evidentes e frequentemente, ressaltados, porque não podem
se escutar. As comunicações são truncadas e não compreendidas.

Ocorre, inevitavelmente, um afastamento emocional, o que agrava mais o


desentendimento. Aquele, que deseja a independência, não consegue atender aos
pedidos do cônjuge, porque sente que está sendo coagido a ficar preso em uma relação
que não mais o satisfaz plenamente. O outro se sente abandonado, não conseguindo
entender o que está acontecendo com seu parceiro.

Neste estágio as probabilidades de separação são maiores.

No casamento pela possibilidade de haver uma fusão acentuada no início da


relação, pode acontecer de não ser percebida a diferença das circunstâncias de vida que
cada um tem e isto pode levar, mais facilmente, a desestabilidade da relação. O fato de
poderem estar mais próximos das famílias de origem também os conduz a padrões de
comportamentos bastante diferentes, causando-lhes possíveis desentendimentos.

Estabilidade

Este estágio caracteriza-se pela descoberta de quem é esta pessoa dentro do


contexto da realidade externa. Anteriormente, os parceiros preocuparam-se em
conhecer suas identidades individuais, estabelecendo-se uma discriminação entre eles.
O que antes era projetado no outro e cobrado se não fosse correspondido,
gradativamente, vai sendo percebido como pertencendo a si mesmo.

Agora, cada um volta-se para o mundo externo na busca de uma adequada


identidade como indivíduo, fora do relacionamento do casal. O investimento recai sobre
suas necessidades, então dirigidas para o exterior, e em como continuar sua inserção no
mundo como indivíduo. Estando o casal em sintonia no seu processo evolutivo, ambos os
parceiros sentirão essa necessidade de alcançar sua identidade individual, dando ao
relacionamento um caráter mais estável.

Sendo esta uma etapa de realizações externas, se o casal, na fase inicial do


enamoramento não atingiu uma cumplicidade e intimidade adequadas, poderá enfrentar
dificuldades em seu entendimento. Justamente pelos cônjuges estarem tão preocupados
com suas realizações pessoais, a identidade do casal poderá ser descuidada, não se
mostrando suficientemente forte para sobreviver a possíveis contrariedades
encontradas.

Esta fase pode ser mais tranquila se os parceiros tiverem certeza do que um
representa para o outro, respeitarem as suas individualidades e buscarem em si mesmos
os recursos para a manutenção da auto-estima, não dependendo do cônjuge para isto.

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No casamento, os parceiros por terem tido grandes possibilidades de se
dedicarem intensamente um ao outro no início do relacionamento, podem mais
facilmente atingir este estágio juntos, com uma maior segurança de se voltarem para si
mesmos e cuidarem de seu desenvolvimento. Se o maior envolvimento for,
preferentemente, com a família atual, certamente as interferências externas serão
menos intensas, o que permitirá ao casal uma evolução mais compartilhada.

Comprometimento

Nesta fase, ambos os cônjuges são capazes de estabelecer um nível de


comprometimento mais maduro. Assumem a opção de permanecerem juntos sem haver
o compromisso de suprir as idealizações do parceiro. Cria-se uma maior cumplicidade,
um expressando ao outro o que pensa e sente, sem medo de rompimentos e perdas.

Os parceiros evoluindo para esta etapa, conhecem-se tanto como indivíduos


independentes quanto como casal. O EU e o NÓS co-existem em harmonia. Desta forma,
desenvolvem uma capacidade de negociação fundamental, que permite promover
mudanças sem ameaçar a relação. O investimento emocional no relacionamento
aumenta, evidenciando-se uma capacidade de dar despojada de outros interesses.

Os casais, ao chegarem nesta etapa, encontram-se capazes de enfrentar as


dificuldades de forma mais criativa, sem provocar mágoas desnecessárias. Sabem que
constantemente devem fazer escolhas e que a forma em que procuram as alternativas
de soluções é que irão proporcionar um conviver agradável e profundo. Ambos são
responsáveis pelas coisas como elas são.

A identidade do casal é colaborativa. A minha e a tua maneira de fazermos as


coisas torna-se a nossa maneira.

HUMOR – DIFERENÇAS ENTRE HOMENS E MULHERES

O homem paga R$2 por um produto de R$1 que precisa.


A mulher paga R$1 por um produto de R$2 que não precisa.

A mulher se preocupa com o futuro até arrumar um marido.


O homem nunca se preocupa com o futuro até arrumar uma esposa.

O homem de sucesso é aquele que ganha mais dinheiro do que sua mulher pode gastar.
A mulher de sucesso é aquela que encontra tal homem.

Para ser feliz com um homem, a mulher deve entendê-lo muito e amá-lo um pouco.
Para ser feliz com uma mulher, o homem deve amá-la muito e nunca tentar entendê-la.

Homens casados devem esquecer seus erros, não tem sentido duas pessoas lembrarem-
se da mesma coisa.

Os homens acordam tão bonitos quanto quando deitaram.


As mulheres, de alguma forma, deterioram durante a noite.

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A mulher casa esperando o marido mudar, mas ele não muda.
O homem casa esperando que a esposa não mude, mas ela muda.

A mulher tem a última palavra em qualquer discussão.


Qualquer coisa que o homem diga depois disso e o início de uma nova discussão.

Em 2 momentos o homem não entende a mulher - antes do casamento e depois do


casamento.

MÓDULO 3
5 ERROS DE COMUNICAÇÃO QUE OS CASAIS COMETEM
Luana Leme
Revista Nova Mulher

Talvez vocês achem que sabem tudo um do outro. Mas mesmo o radar do casal
mais sintonizado pode entrar em pane. "Muita gente tem péssimos hábitos de
comunicação e não percebe", explica o terapeuta de casais Steve Stephens. "De tão
sutis, não costumam causar problema na hora; com o tempo e a repetição, porém,
podem pôr em risco a união do casal", continua esse psicólogo, autor de Lost in
Translation: How Men and Women can Understand Each Other (algo como "Perdido na
tradução: como homens e mulheres podem entender-se mutuamente"). Para escapar
dessas falhas de comunicação, primeiro precisa reconhecê-las. Selecionamos as cinco
mais comuns e perigosas. Seguindo os conselhos dos nossos especialistas, as conversas
com seu amado nunca mais vão acabar em briga.

1. Informações pela metade

Você comenta com ele que pensa em chamar uns amigos para jantar na sexta,
sem mencionar com exatidão onde será, a que horas e quem vai convidar. Aí, no dia, ele
é apanhado de surpresa -"Jantar? Que jantar?", lança, com cara de inocente -, você fica
louca da vida, reclama que falou com as paredes e fecha a cara.

"Já reparou que a maneira como os casais conversam entre si é muito diferente de
como conversam com os amigos?", avisa Stephens. "Por causa da convivência, pensam
em si mesmos como uma única pessoa e não veem a menor necessidade de falar tudo
ex-pli-ca-dinho. Quando o parceiro ou a parceira não conseguem adivinhar o que ficou
implícito, sentem-se ignorados, e os problemas começam."

Claro que vocês se entendem (ou deveriam se entender) melhor do que ninguém.
Mas não confie demais nisso. Detalhe minuciosamente o assunto, como faria com um
desconhecido. E quando ele falar de algum compromisso, por exemplo, tire todas as
dúvidas. Se puder, também registre na agenda do computador ou do celular, aconselha
outro psicoterapeuta preocupado com a má comunicação dos apaixonados, Barton
Goldsmith, autor de Emotional Fitness for Couples (Boa forma emocional para casais).

2. Palavra errada na hora errada

Uma coisa que precisa entender: é praticamente impossível papear com um


sujeito que está vendo televisão. Talvez imagine que pode aproveitar o fato de ele
parecer disponível e calmo, mas está enganada. "A mente masculina não consegue fazer
duas coisas ao mesmo tempo", lembra Stephens. "Quando ele assiste a um programa,
sua atenção se concentra no estímulo visual." Por outro lado, já deve ter percebido que

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seu amado tem o hábito de tocar em assuntos importantes quando você está no meio de
um trabalho ou na internet. Não é que não se toque ou não dê a mínima. Pelo contrário,
faz de propósito porque, como todo espécime masculino, não se sente à vontade falando
sobre certos temas. Então, escolhe a hora em que está ocupada e não pode se
concentrar apenas nele.

Como é de esperar, o timing errado gera um bocado de confusão. A parte


incomodada se aborrece e a que queria falar se sente rejeitada. Um bom plano de ação?
A especialista em relacionamento Cara Gardenswartz sugere perguntar ao amado se a
hora é boa para conversarem - digamos, sobre onde vão passar as férias. Assim, dá a ele
a oportunidade de decidir se o papo é urgente ou pode esperar. E cria no rapaz o hábito
de ter a mesma atitude. Agora, se não puder esperar por uma decisão dele, o momento
ideal para falar sério é quando estiverem envolvidos em atividades que não suguem
máxima atenção nem contato visual - por exemplo, passeando ou cozinhando porque
estarão também mais relaxados.

3. Nuvem negra no horizonte

Na tentativa de preparar o espírito do amado, muitas mulheres iniciam a conversa


avisando logo: "Você não vai gostar disso, mas..." O efeito é o oposto do pretendido,
alerta Cara. Em vez de acalmar, só aumenta o stress e coloca o namorado ou marido na
defensiva. Por que agimos assim? Porque faz parte da psicologia feminina preparar o
terreno, mesmo quando não se trata de um problema tão grave. Só que, aos ouvidos
masculinos, os avisos bem-intencionados os deixam de pé atrás e irritados com a
mensageira das possíveis péssimas novidades - você.

Em vez de levar o infeliz à beira de um ataque cardíaco com um "Prepare- se para


a bomba", tente uma abordagem mais light, como: "Sei que não vai ser nenhum
programão, mas não esqueça que no fim de semana é a festa de 80 anos da vovó, tá?" A
reação dele será mais positiva, mesmo que não se entusiasme muito.

4. Histórias sem fim

É frustrante: você está empolgada, contando algo que aconteceu, e percebe o


olhar dele distante. O motivo: o que seria para suas amigas um papo cheio de detalhes
incríveis chega aos ouvidos de seu homem como uma interminável enxurrada de
palavras. Resumindo: ele não foi equipado pela natureza para assimilar e apreciar
minúcias. "Conte com a total atenção de um homem por cerca de três minutos", diz
Stephens. "Depois disso, ele entrará em 'modo de espera'."

Há duas maneiras de resolver o problema. A primeira: ter em mente que seu


querido não consegue manter a concentração por muito tempo. A segunda: trazê-lo de
volta fazendo perguntas de vez em quando - isso o obrigará a prestar atenção na
conversa. Pode também tocá-lo na perna ou no braço: o contato físico funciona como
"despertador".

5. Falta de limite

A honestidade é ótima, mas em certas circunstâncias dispensável. Por exemplo:


se você não quer ouvir que um vestido a engorda. "Os casais cometem o equívoco de
pensar que um precisa saber tudo sobre o outro, não ter segredo", alerta Stephens.
"Costumo chamar de honestidade temerária essa mania de dar informações que
atrapalham em vez de ajudar."

E isso inclui as frustrações mútuas do casal. Às vezes, trazer à tona certos


problemas só serve para insultar a pessoa amada. Melhor deixar para lá. E daí que ele
insiste em usar aquela camisa horrorosa (ou seja, lá o que for)? Um dia, vai enjoar dela

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ou ficará velha. Vale mais concentrar-se no bem maior: uma relação em que vocês
saibam o que realmente interessa um do outro. Apenas isso.

SETE ERROS NA COMUNICAÇÃO DOS CASAIS


Ibson Roosevelt
Diretor do Ministério da Família

Existem alguns casais que podem viver brigando com frequência, apesar de orar,
de ler a Bíblia e de se amarem. Facilmente por qualquer bobagem se desentendem. E
assim, podem chegar ao ponto de se agredirem mutuamente por meio de palavras
proferidas com raiva e ressentimentos.

O apóstolo Paulo faz a seguinte advertência: “Se vós, porém, vos mordeis e
devorais uns aos outros, vede que não sejais mutuamente destruídos.” – Gálatas 5:15. À
luz da Bíblia pode-se afirmar que é possível discordar sem brigar, discutir sem se ferir,
falar a verdade sem magoar. Portanto é necessário que o casal reconheça que possui
maus hábitos na maneira de conversar (às vezes,
herdados imperceptivelmente de outras pessoas) e comece um processo espiritual de
colocar em prática algumas dicas bíblicas de comunicação em sua vida conjugal.

1) NÃO FALAR O QUE ESTÁ ACONTECENDO CONSIGO


“Então, lhes disse: A minha alma está cheia de tristeza até a morte; ficai aqui e
vigiai comigo.” – Mateus 26:38.O exemplo de Cristo em comunicar Seus mais íntimos
sentimentos elucida a importância psicoemocional do diálogo sincero e aberto em
nossos relacionamentos. No tocante ao casamento, entendemos que a comunicação
pode fluir de forma íntima e verdadeira se houver entre o casal uma base sólida de
companheirismo, compreensão, cumplicidade e confiança a ponto de poder expor para o
outro, sem ter medo, o que está acontecendo em sua mente e coração. Esse é o nível
mais íntimo de comunicação que um casal pode atingir em seu relacionamento: A
revelação do que está acontecendo consigo. Essa liberdade de expressão é fundamental
para se saber como fazer o outro feliz. Ao comemorar as bodas de ouro, certo casal foi
entrevistado por um repórter que desejava saber o segredo de um casamento tão
duradouro. Então, sentindo-se orgulhoso, o marido respondeu:- Você conhece o pão-
bengala? A parte da qual mais gosto é o bico desse pão, mas desde que nos casamos,
eu o corto e dou para minha mulher. Essa atitude simboliza um princípio do amor que
sigo: primeiro ela. Por sua vez, a esposa respondeu: Eu não sabia disso. Eu não gosto
dessa parte do pão, e durante cinquenta anos tenho comido por amor a ele. Agora que
estamos sabendo, finalmente, vamos comer a parte da qual mais gostamos do pão.

2) VIVER MENTINDO E RECLAMANDO


“Deixando, pois, toda malícia, e todo engano, e fingimentos, e invejas, e todas as
murmurações.” – 1 Pedro 2:1.O amor, a confiança e a verdade geram intimidade. Isso é
um princípio: Não existe intimidade num casamento sem verdade. Quando um dos
cônjuges começa a mentir e enganar o outro, às vezes, por medo de ofendê-lo, pouco a
pouco vai se metendo em situações cada vez mais difíceis. Por isso, Ralph W. Emerson
disse: “Aquele que profere uma mentira não pode avaliar em que enrascada se meteu,
pois precisará inventar mais vinte mentiras para encobrir a primeira.” E assim,
transformará sua vida conjugal em uma teia de mentiras, a qual mais cedo ou mais
tarde se romperá de forma dolorosa. O casal que não vive reclamando, e nem esconde
nada um do outro atinge um excelente nível de segurança e satisfação no
relacionamento. Pois, a liberdade de falar a verdade, com amor, proporcionará ao casal
uma comunicação plena e saudável.

3) NÃO PARAR PARA OUVIR


“Todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar.” –
Tiago 1:19.Quando temos pouca disposição para ouvir nosso cônjuge transmitimos a
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impressão de que o que ele pensa e sente não são tão importantes para nós. E assim,
quem não quer ouvir se aborrece e quem quer falar se sente desvalorizado e rejeitado.
Se isso acontece com você, use um cronômetro mental e procure investir mais tempo
para ouvir seu cônjuge de duas formas: Por meio dos ouvidos (você ouve o que ele está
dizendo) e pelo coração (o que ele está sentindo). Desenvolva a habilidade de ouvir seu
cônjuge com interesse. Pare o que está fazendo e preste atenção no que ele está
dizendo, ainda que você esteja assistindo a uma partida de futebol na televisão, ou seu
seriado predileto (risos). Demonstre atenção por meio dos olhos e da expressão facial e
corporal. Ele vai se sentir amado, valorizado, compreendido, aceito e apoiado. Essa
atitude, ouvir mais e falar menos, vale por mil “eu te amo!”. Se, de repente, não for
possível ouvir o outro naquele momento, diga-lhe: “Eu sinto muito não poder dar a
atenção que você merece agora, mas a gente pode conversar melhor tal hora.”
Mulheres, para evitar falar com as paredes, lembrem-se dessa dica: De acordo com o
terapeuta de casais Steve Stephens, geralmente a atenção de um homem dura três
minutos, depois disso é aconselhável fazer-lhe perguntas e tocar nele com carinho, a fim
de que ele mantenha a atenção no que você diz.

4) FALAR COM RAIVA


“Irai-vos e não pequeis; não se ponha o Sol sobre a vossa ira.” – Efésios 4:26.A
única forma de não pecar por causa da ira que está sentindo é estabelecer como hábito
a prática espiritual de nunca falar ou fazer alguma coisa com raiva. Pois, 99,99% das
vezes que falamos ou fazemos qualquer coisa com raiva erramos. Por isso, dê sempre
um tempo, pois a ira vem, mas passa se você não alimentá-la em seu coração por meio
de pensamentos e palavras. Lembre-se do que a Bíblia afirma: “A resposta branda
desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira.” – Provérbios 15:1. Suscita a ira tanto no
coração de quem ouve como de quem fala. Conta-se que depois de muitos anos de
economia, certo rapaz comprou seu primeiro carro. Ele cuidava daquele carrinho “velho-
novo” com muita dedicação. Um dia, ele foi passar o final de semana na casa da
namorada que morava em outra região do país. Quando retornou viu que seu carro não
estava como ele havia estacionado, e mais, havia um arranhão numa das portas e o
pneu estava baixo. Ficou mais irado ainda, quando descobriu a causa de tudo: seu irmão
havia usado o carro, escondido. A fúria foi tão grande que ele decidiu ir ao encontro do
irmão que estava na faculdade. Ao tomar conhecimento, seu avô o chamou à parte e lhe
disse: Você se lembra quando pegou o sapato emprestado de seu irmão e o sujou todo
de lama? Você queria lavá-lo imediatamente, mas eu recomendei que esperasse o barro
secar, pois assim ficaria mais fácil limpá-lo? Então, espere a raiva secar e depois vá falar
com seu irmão. Dessa forma evitaremos briga em família. E as brigas, meu querido neto,
muitas vezes não resolvem os problemas, agrava-os ainda mais.

5) FALAR OU RESPONDER COM RISPIDEZ E AGRESSIVIDADE


“A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais
como vos convém responder a cada um.” – Colossenses 4:6.Em qualquer situação esse é
o princípio que deve reger nossa comunicação na vida a dois. A maneira como falamos
ou respondemos ao nosso cônjuge é mais importante do que o que e como ele fala. Se a
sua palavra ou resposta sempre for agradável e temperada com pitadas de sal de
sabedoria, de compreensão e mansidão dificilmente haverá retaliação, feridas
emocionais e ódio. Por isso, sempre prefira falar ou reagir com sabedoria e delicadeza,
ao invés de rispidez e agressividade. Certo dia, o Sol e o vento estavam discutindo
diante da natureza sobre qual deles era o mais forte. De repente, surgiu um velhinho
que estava caminhando em direção a sua casa. O vento decidiu desafiar o Sol dizendo: –
Aposto que consigo tirar o casaco daquele velhinho mais depressa do que você. A
natureza pegou o cronômetro e o Sol se escondeu por trás de uma nuvem. Então, o
vento começou a soprar e quanto mais forte soprava, mais o velhinho se encolhia
embrulhando-se no casaco. Quando o vento quase ia se transformando em furacão a
natureza disse: – Basta! Assim você vai matar o velhinho. Por sua vez, o Sol saiu, olhou e
sorriu para o velhinho. E este foi logo tirando o casaco e enxugando o suor da testa com

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o lenço. Assim não só ficou provado que o Sol é mais forte do que o vento, mas que a
delicadeza é melhor do que a fúria.

6) FALAR SEM AVALIAR PRIMEIRO O QUE VAI DIZER


“As pessoas sábias pensam antes de responder, as pessoas más respondem logo,
porém as suas palavras causam problemas.” – Provérbios 15:28 (Nova Tradução na
Linguagem de Hoje).Não se precipite! Exerça domínio próprio a ponto de ouvir, com
equilíbrio emocional, tudo o que seu cônjuge tem para lhe dizer. Não cometa o erro de
interrompê-lo porque isso poderá deixá-lo irritado. Não peça, impaciente, que ele fale
com calma porque isso é uma incoerência. Avalie sempre o que vai dizer. Não use o
silêncio como resposta porque isso poderá fazer com que ele pense que está certo, ou
que você o está menosprezando. É necessário falar, mas é importante avaliar primeiro
sobre o impacto que suas palavras irão causar no coração dele. Por isso, o apóstolo
Paulo aconselha: “Não digam palavras que fazem mal aos outros, mas usem apenas
palavras boas, que ajudam os outros a crescer na fé e a conseguir o que necessitam…” –
Efésios 4:29 (Nova Tradução na Linguagem de Hoje).

7) AMEAÇAR, CENSURAR, CRITICAR E CONDENAR QUANDO O OUTRO ERRA


“Irmãos, se alguém for surpreendido em alguma falta, vós, que sois espirituais
corrigi-o, com o espírito de brandura; e guarda-te para que não sejas também tentado.”
– Gálatas 6:1.Quando um dos cônjuges erra, não precisa que o outro lance contra ele as
pedras da crítica, censura, condenação e ameaças porque sua própria consciência já o
apedreja. Por isso, corrija-o, espiritualmente, com a brandura da sabedoria e do perdão,
a fim de que ele se sinta encorajado, por amor, a vencer seu erro. Experimente essa
fórmula bíblica, e você verá que ao plantar uma flor de brandura no coração de seu
cônjuge, surgirá um jardim de paz no seu casamento. Creio que estas dicas funcionam,
no entanto, faz-se necessário que vocês:
1) Orem. O salmista afirma: “Ainda a palavra me não chegou à língua, e Tu,
Senhor, já a conheces toda.” – Salmo 139:4. Uma vez que é assim, clame do íntimo de
seu coração, quando sentir-se tentado a falar de uma forma que não deveria; “põe
guarda, Senhor, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios.” – Salmo 141:3
2) Memorizem e recitem: “Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a
palavra dita a seu tempo.” – Provérbios 25:1
3) Pratiquem. Pois, a Bíblia afirma o seguinte: “Se alguém entre vós cuida ser
religioso e não refreia a sua língua, antes, engana o seu coração, a religião desse é vã.”
– Tiago 1:26.

AS VEREDAS DA COMUNICAÇÃO
Pr. Carlos Ferreira

Introdução

"Não posso entender o que aconteceu! "Exclama Marcos ao pastor, "antes de nos
casarmos tínhamos muito o que conversar, passávamos horas e horas sentados
trocando ideias, e agora simplesmente não conseguimos mais conversar. Maria
simplesmente não me conta o que acontece com ela, e por certo eu também não
consigo me abrir com ela. O que faço pastor?"

Certamente esta é a situação de muitos dos nossos casais hoje, e de muitos


noivos e noivas aqui presente. Antes de casarem-se eram ou são verdadeiros amigos
inseparáveis, e após o casamento simplesmente tornam-se meros passadores de
informação.

O que acontece com estes casais? O que mudou entre o noivado e o casamento?
Como manter esta íntima comunicação no casamento? São estas e outras indagações
que nós tentaremos ajudá-los a responder com esta palestra.

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I. O Que é Comunicação

Muitos pensam que simples fato de os lábios estarem se movendo ou mesmo de


estarem transmitindo informações como: "Você esta alegre?"; "Parece que vai ser um
dia pouco quente."; "Vou chegar tarde hoje.", pensam que estão se comunicando e
muitos até se apegam s definições de alguns dicionários que definem comunicação
como sendo "o ato ou efeito de transmitir e receber mensagens por meio de métodos e
ou processos convencionais."

Porém estas são definições muito mesquinhas quando se trata de comunicação


entre duas pessoas que estão dispostas a unirem-se por toda a vida. A comunicação
entre cônjuges deve ser mais que simples troca de informações, deve ir além de simples
expressão de sentimentos através de palavras.

Poderíamos definir comunicação no relacionamento marital como sendo a


atividade levada a efeito entre duas pessoas, a qual implica em dar, receber e
compreender informações e sentimentos.
Secularmente o bom comunicador não tem necessariamente que ser um bom receptor,
porém dentro do relacionamento entre duas pessoas que se amam isto é de suma
importância. Espera-se que quando falamos com nosso companheiro(a) ele(a) não
apenas ouça, mas entenda e expresse sua reação. Isto é o que os estudiosos chamam
de "feedback".

II. A Arte de Falar

Por vezes casais tem se desentendido pelo fato de não saber como comunicar o
que queria dizer. A arte de falar deve ser cultivada por todos aqueles que desejam ter
um lar feliz. A forma de falar determinará a reação daquele que ouve, certamente
palavras ásperas e desprovidas de brandura produzirá sentimentos de revolta e rejeição.
"O principal requisito da linguagem é que seja pura, benévola e verdadeira - a expressão
exterior de uma graça..." (Educ. 235).

Ambos os cônjuges devem está sempre prontos a ter palavras sábias e doces,
mesmo que estas expressem situações de repreensão ou advertência. O ato da
repreensão não anula o sentimento de amor e bondade.
Existem algumas palavras que deveriam ser evitadas na conversa com nosso cônjuge,
tais como:
"Você nunca!"
"Não falei!"
"Você sempre!"
"Não quero discutir este assunto!"
"Quando é que você vai aprender!"
"Quantas vezes tenho de dizer a você..."
Tais palavras somente causam revolta e sentimento de rejeição na pessoa com quem
nos comunicamos.

Em contra partida temos certas palavras que deveriam ser parte comum do nosso
vocabulário, tais como:
"Você é fantástico."
"Ajude-me, por favor."
"Cometi um erro."
"Sinto muito."
"Preciso de seu conselho."
"Obrigado."
"Gosto muito de você."
"Você é meu amor."

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"Eu ti amo."

Por certo em alguns momentos de tensão, o que é comum em todo lar, somos
levados a tentar deixar escapar palavras ásperas e desprovidas de amor, quanto a isso
gostaria de deixar-vos um sábio conselho da Sr.ª. White em que diz: "A menos que
controlemos nossas palavras e nossos gênios, somo escravos de Satanás." (O Lar Adv. p.
437)

Tudo dentro do relacionamento deve ser organizado, e com a comunicação não é


diferente, por isso aqui vão algumas dicas para você escolher o momento certo para
conversar.
Escolha de preferência as últimas horas do dia, pois quando estamos fisicamente
cansados a nossa tendência é reagir menos.
Não discuta na frente dos filhos.
Não brigue em público.
Não discuta quando o outro estiver em atividade.
Marque um horário para conversar e seja fiel a este.
Não esqueça que ao final de cada conversa você deve está pronto e disposto a dizer três
palavras: "Me desculpe"; "Eu estava errado"; e "Eu amo você".

III. A Arte de Ouvir

Sem dúvidas um dos grandes defeitos na comunicação entre cônjuges é a falta de


atenção ao que está sendo dito, tendo em vista que a maioria de nós gostamos de falar,
de expressar o que sentimos e muitas vezes esquecemos que as outras pessoas
também tem a necessidade de ter alguém que as escute.

A arte de ouvir, assim como a arte de falar deve ser cultivada em nosso
relacionamento.
Roberto chegou apressado á mesa na hora do desjejum, ditou algumas ordens enquanto
sua esposa estava na cozinha e saiu correndo com um pedaço de torrada na boca e
endireitando a gravata. Duas horas depois ele entrou pela porta da cozinha
resmungando: "Porque você não me disse que meu chefe telefonou para dizer que não
haveria expediente hoje?" Ao que a esposa respondeu: "Quando eu sai da cozinha para
falar com você, não mais o encontrei."

Este caso se repete constantemente em muitos lares, o marido e a esposa estão


sempre prontos a ditarem alguma coisa aos gritos e saírem correndo para o trabalho,
salão etc.
Muitos de nós esperamos ser ouvidos e compreendidos, mas poucos estamos
preocupados em parar para ouvir nosso cônjuge.

Dentro da arte de ouvir nós podemos identificar alguns tipos de ouvintes:


1º - Ouvinte Entediado
É aquele que sempre acha que já ouviu aquela conversa. Está sempre disposto a
dizer: "Lá vem você outra vez".
2º - Ouvinte Seletivo
É aquele que só escuta o que acha que lhe interessa. Por exemplo: Enquanto a
esposa fala do problema do filho na escola, ele esta absorto olhando o jornal, mas
quando ela diz que o aluguel subiu ele logo exclama: "Não é possível."
3º - Ouvinte Defensivo
É aquele que tem tendência a entender errado tudo o que foi dito, transformando
isso em ofensiva pessoal.
4º - Ouvinte Interruptor
É aquele que ao invés de prestar atenção no que foi dito, fica maquinando o que
dirá para contradizer.
5º - Ouvinte Indiferente

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É aquele que você fala, fala, e quando termina ele pergunta o que você falou.
Se quisermos ser felizes, temos que começar a cultivar o maravilhoso hábito de
ouvir a pessoa amada ainda na época do noivado, para isso alguns conselhos:
Esteja sempre atento e pare para ouvir.
Essas palavras como "conte mais", "e depois".
Escute atentamente.
Analise o que esteja ouvindo e tome posicionamento.
Olhe no olho do cônjuge.

IV. Os Níveis de Comunicação


Dentro da comunicação, nós também encontramos o que chamamos de níveis ou
estágios, os quais nos ajuda a analisar o crescimento na comunicação entre os casais.
Segundo John Powell, este níveis são os seguintes:

Nível 1: Conversação de Clichê ou Trivial


É feita por pessoas que não se conhecem bem, superficial, não há profundidade
nem pensamentos criativos. Ex. "Como vai você?"; "Como estão as coisas? "; etc.

Nível 2: Relatando Fatos ou Conversação Afetiva


Incluí informações sobre pessoas e usualmente surgem as fofocas ou mesmo
simples respostas do tipo: "Vou sair".

Nível 3: Ideias ou Conclusões


O pensamento criativo é partilhado, há um início de intimidade e conversa
amistosa.

Nível 4: Sentimentos e Emoções


Os sentimentos e emoções são compartilhados, neste a zanga, alegria e
frustrações são compartilhados.

Nível 5: Abertura e Aceitação


É o mais elevado nível de comunhão e comunicação aberta, sem nenhum
empecilho.
Existe profunda confiança e aceitação.
Embora a conversação seja franca, não e destrutiva nem vulgar. Um casal cristão
não pode e não deve se contentar com outro nível se não o primeiro, nossos lares
precisam de completa confiança a aceitação, pois como podemos estar dispostos a
passar a eternidade com quem não confiamos?

Porém para alcançarmos este nível de comunicação aberta, precisamos remover


todos os preconceitos e barreiras que impedem a comunicação, e este são vários, dos
quais podemos citar:
Há pessoas que não tem hábito de conversar com outras, elas não aprenderam a
compartilhar com outros seus anseios. Há pessoas que têm medo de se abrir em relação
ao que pensam e sentem. Elas não querem correr o risco de serem ofendidas se alguém
discordar delas.
Há pessoas que acham que a atividade de falar não resolve então porque se comunicar?
Há pessoas que creem que não tem algo para oferecer, Pensam que suas ideias não tem
valor.

Além destes existem outras barreiras que dificultam a comunicação familiar, tais
como:
1 - Lágrimas
Geralmente é a mulher que chora.
2 - Gritos
Quanto mais alta a voz menor é a comunicação.
3 - Atos de Violência

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Bater um no outro, beliscar, torcer o braço, etc.
4 - Silêncio
Este é o método predileto dos casais. Ambos se recusam a expressar seus
sentimentos e usam o silêncio como arma contra o cônjuge.
5 - Caretas
Parece muito infantil, mas muitos casais fazem caretas para expressarem sua
raiva.

Conclusão

Talvez você esteja neste momento enfrentando problemas com estes conceitos na
sua comunicação com seu cônjuge, mas hoje é o dia de você começar a mudar. A
Palavra de Deus em I João 4:18 nos diz que "no amor não existe medo.", logo temos que
confiar plenamente naquele(a) que escolhemos para ser nosso(a) companheiro(a), e não
se esqueça das três palavrinhas chaves da comunicação: "Eu ti amo!".

"Numa noite de muito frio, sobre imensa planície, muitos porcos-espinhos se


achegaram uns aos outros para se esquentarem, mas chagando-se, furaram-se, então,
machucaram-se, e afastaram-se e afastando-se, sentiram frio. Tornaram a se aproximar,
ao que tornaram a se furar..." Comunicação é a tentativa de estar juntos sem se
machucar." Jair Góis

HUMOR - FALHAS NA COMUNICAÇÃO


Depois de uma briga, marido e mulher estão sem se falar. Comunicam-se, no

entanto, através de bilhetinhos escritos à mão. Ele passa um bilhete a ela:

"Acorde-me às sete horas da manhã". No dia seguinte, quando ele acorda, já são

onze horas. E a seu lado está o seguinte bilhete: "São sete horas, levanta, seu

preguiçoso!"

MÓDULO 4
SEGREDOS DA FELICIDADE
Por Camilo Vannuchi – Revista ISTO É.

Novos estudos comprovam: a satisfação com a vida depende muito mais do bom
relacionamento com a família e os amigos, trabalho prazeroso e saúde em dia do que
das alegrias geradas pelos bens materiais.

A Dinamarca é um país com 43 mil quilômetros quadrados – área similar à do


Estado do Rio
de Janeiro – onde 5,4 milhões de pessoas compartilham um Produto Interno Bruto de
US$ 187 bilhões. No Brasil, uma população 35 vezes superior colhe as migalhas de um
PIB três vezes maior.

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Dona de um sistema educacional irrepreensível e de um eficiente modelo de
saúde, a Dinamarca lidera o ranking mundial da felicidade criado pelo psicólogo Adrian
White, da Universidade de Leicester, na Grã-Bretanha. O Brasil é o 81º. Para estabelecer
essa lista, ele avaliou 100 estudos de 178 nações. “A saúde foi apontada como o fator
mais importante para a felicidade, seguida por prosperidade e acesso à educação”, diz.

Atrelar a felicidade ao desenvolvimento do país ou à renda per capita, porém, é


uma prática que não dá conta da complexidade do tema. É a conclusão de muitos
especialistas, como o economista alemão Johannes Hirata. Ele comparou a renda e o
índice de bem-estar de diversas populações para a tese Felicidade como um objetivo
político, apresentada recentemente na Universidade de St. Gallen (Suíça), e afirma que a
economia pouco interfere na felicidade. No Japão, apesar de a renda média ter passado
de US$ 880 para US$ 25 mil anuais em 50 anos, o grau de satisfação com a vida
permaneceu estável.

Mas o que, afinal, gera a felicidade? Essa pergunta tem chamado a atenção de
especialistas de um movimento da psicologia que tem se fortalecido na última década. É
a psicologia positiva. Análises sobre o conceito de bem-estar subjetivo – ou pessoal – se
tornaram o objeto principal de estudos desse grupo. Entre seus representantes está
Martin Seligman, que defende que os psicólogos não devem apenas se preocupar com
as doenças, e sim tornar ainda melhor a vida de gente saudável. Desde o lançamento de
Felicidade autêntica, suas idéias se espalham pelo mundo.

No Brasil, a psicologia positiva conquista adeptos. Um dos primeiros trabalhos


acadêmicos do gênero é a tese de doutorado de Lilian Graziano, da Universidade de São
Paulo. Em A felicidade revisitada, ela constata a relação entre o estado de satisfação e a
capacidade de se sentir no controle da vida. Segundo Lilian, há dois tipos de pessoas:
aquelas para as quais as coisas só mudam por influências externas e as que se sentem
responsáveis pelas mudanças. Na escola, o primeiro grupo seria formado por alunos que
agradecem à professora pela nota e o segundo pelos que se sentem responsáveis por
ela. “O primeiro perfil é menos feliz do que o segundo. Costuma adiar a felicidade para
quando o trânsito ou o chefe melhorarem”, diz.

Receitas para a felicidade há muitas. Mesmo porque até hoje não há consenso
quanto ao que traz mais alegria. Pesquisas feitas em diversos países oferecem
elementos que podem nortear essa busca. Confira a seguir alguns caminhos.

Invista nas relações

Professor da Universidade da Virgínia (EUA), Jonathan Haidt escreveu em seu livro


The happiness hypothesis que a família e os amigos são mais relevantes do que o
dinheiro e a beleza. “Uma condição que nos torna felizes é a capacidade de nos
relacionarmos e estabelecermos laços com os demais”, afirma. Todo ser humano
necessita do outro para compartilhar sensações, experiências e objetivos. Sentir-se
responsável por uma pessoa pode ser a chave da realização. Isso vale para o casamento
e para as amizades. Um estudo do Centro de Pesquisa em Opinião Pública da
Universidade de Chicago mostrou que pessoas com pelo menos cinco amigos próximos
se dizem 50% mais felizes do que as que têm um círculo social menor.

Tenha um projeto

Postergar a felicidade é um erro grave, segundo o psicólogo Ari Rehfeld, da PUC


de São Paulo. Quem faz isso nunca será feliz porque o mundo jamais será o país das
maravilhas. Rehfeld considera fundamental conciliar projeto de vida e satisfação com o
presente. “Projeto é algo que exige tempo. Não deve ser confundido com desejo, que é
efêmero”, compara. Desde então, muitas pessoas acreditam que a felicidade está na

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satisfação do prazer. “Por isso, a roupa de grife, a cirurgia plástica e o carro do ano são
tão valorizados. Antes, admirávamos pessoas honradas e generosas.”

Cuide de saúde

Estar de bem com o corpo e a mente é outro elemento comum às pessoas felizes.
É difícil estabelecer uma relação de causa e efeito. Não se sabe se a boa saúde ajuda as
pessoas a se sentirem plenas ou se é a felicidade que traz saúde às pessoas. “Os mais
felizes tendem a se cuidar mais, a comer melhor e a se exercitar”, diz o estatístico Jorge
Orishi, que criou na Universidade Federal de São Carlos o primeiro mapa da felicidade
em São Paulo. Com seis mil entrevistas, ele descobriu que os paulistas não se queixam
da vida como parece: 59% se dizem felizes e 25% muito felizes.

Trabalhe com prazer

De acordo com o psicólogo Wanderley Codo, da Universidade de Brasília, o


trabalho toma a maior parte do dia e influencia nos relacionamentos. “Não existe limite
entre vida profissional e vida pessoal. Ninguém briga com o chefe e chega sorrindo em
casa nem discute com a esposa e vai feliz ao escritório”, afirma. Para ele, ter uma
atividade profissional que dê sentido à vida ajuda na busca pela realização. Se a
atividade principal não cumprir essa lacuna, melhor tentar um trabalho voluntário ou
manter alguma produção paralela.

Não perca a fé

Dar um sentido para a vida é importante, mesmo que seja em um plano superior.
Pessoas que têm alguma religião não apenas vivem por mais tempo como se sentem
mais felizes do que os agnósticos e ateus. O motivo pode estar no fato de pertencer a
um grupo, na serenidade experimentada nos momentos de oração e também na crença
de que os obstáculos vividos são etapas no caminho para a realização. “A religião dá a
esperança de que tudo vai melhorar, mesmo que seja após a morte. Ela conforta”,
explica o cientista da religião Frank Usarski, da PUC de São Paulo.

Não exija tanto

Autor do best-seller Sucesso é ser feliz, o psiquiatra Roberto Shinyashiki sabe o


quanto a eterna busca representa para as pessoas, mas se preocupa com o que ele
chama de ditadura da felicidade. “O mundo exige que as pessoas estejam
permanentemente alegres e, por isso, ele se tornou o paraíso das drogas e do Prozac”,
observa. Para Shinyashiki, está mais satisfeito quem entende os altos e baixos da vida.
“Ninguém é plenamente feliz com o trabalho nem tem orgasmos múltiplos todos os dias.
O importante é ouvir a própria consciência em vez de buscar os aplausos dos outros”,
ensina. Ele, por exemplo, se sente feliz quando chega em casa e os filhos pulam em seu
pescoço e quando toca guitarra com os amigos. Valorizar as pequenas coisas pode ser
um bom começo, assim como ser coerente com o projeto de futuro. Vale a pena tentar.

O CARÁTER DE UM BOM CASAMENTO


por Allen Dvorak
http://www.estudosdabiblia.net/d46.htm

Diz-se com frequência que um bom casamento é uma "amostra do céu". O


companheirismo de que um homem e uma mulher podem gozar em relação ao
casamento é uma bênção imensa dada por nosso Criador (Gênesis 2:18-24).
Certamente, Deus destinou o casamento a ser benéfico e satisfatório para ambos, o
esposo e a esposa. Infelizmente, muitos casais não descreveriam seus casamentos como
"celestiais".

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Estratégias Inaproveitáveis

O que podemos fazer para termos "bons casamentos"? Homens e mulheres têm
tentado várias estratégias para assegurar casamentos bem sucedidos. Muitos têm
raciocinado que o modo de ter um bom casamento é casar-se com a pessoa de melhor
aparência possível. Conquanto não seja pecado ser fisicamente atraente, a aparência
pessoal não é garantia de que uma pessoa será uma boa companheira.

O homem extremamente elegante ou a mulher impressionantemente bela com


frequência não dão bons esposos! Outros têm concluído que um casamento espetacular
e uma lua-de-mel dispendiosa são o ponto de partida de um bom casamento. Contudo,
estas são coisas que não duram muito tempo e quando a grandiosidade da cerimônia e a
emoção da lua-de-mel passam, é comum que o esposo e a esposa descubram que sua
relação não é realmente muito boa. Ainda outros têm seguido a estratégia de acumular
bens antes de casar ou, em alguns casos, de procurar uma pessoa rica com quem casar!
Tal segurança financeira constituirá, pensam eles, o alicerce de um bom casamento.
Algumas vezes parceiros em alguma relação assentada sobre a riqueza material pagarão
quase tudo para escapar do casamento. O resultado de tais preparativos financeiros é
que há mais bens a serem divididos quando o casal se divorcia.

Deverá ser notado que não há nada inerentemente pecaminoso em ser


fisicamente atraente, ter um grande casamento e uma lua-de-mel agradabilíssima ou
mesmo economizar dinheiro antes do casamento com a esperança de um padrão de
vida mais alto. Cada uma destas coisas pode ser uma bênção para um casamento.
Nenhuma destas coisas, contudo, resulta necessariamente em um bom casamento. Se
desejamos relações satisfatórias, precisamos abandonar as soluções e valores de
sabedoria humana e consultar o manual de casamento escrito por Aquele que criou o
casamento no princípio. Na Bíblia podemos encontrar toda a informação que precisamos
para construir casamentos bem sucedidos.

Instruções Divinas

As Escrituras ensinam que o casamento é destinado a durar até que um dos


cônjuges morra (Romanos 7:1-3; Marcos 10:9). Se cada parceiro mantiver esta
convicção, o casamento terá uma possibilidade maior de dar certo. Quando aparecem
problemas (e sempre aparecem!), tanto o esposo como a esposa empenham-se em
resolvê-los em vez de procurar escapar facilmente através do divórcio.

Quando Paulo escreveu sobre as responsabilidades dos cônjuges, ele observou


que as esposas deveriam ser submissas a seus esposos (Efésios 5:22-24). Ele ordenou
ainda mais que os esposos deveriam amar suas esposas (Efésios 5:25- 29). Este amor
(na língua grega, "ágape") não é de puro sentimento ou mesmo a expressão de palavras
vazias, mas é antes o resultado de uma escolha moral e expressa-se em ação. Elcana,
pai do profeta Samuel do Velho Testamento, evidentemente amava profundamente sua
esposa Ana (1 Samuel 1:1-8). Ele expressou seu amor por ela através de sua
generosidade. Além do mais, este tipo de amor busca o bem estar de outros
independente do tratamento com que eles retribuem. O apóstolo Paulo descreveu o
caráter deste amor em 1 Coríntios 13:4- 7. As responsabilidades de amor e submissão
incluem outras específicas.
Por exemplo, para amar sua esposa, o esposo tem que se comunicar com ela.
Para procurar o melhor bem estar da esposa, ele precisa entender as necessidades e
desejos dela. Mais uma vez, observando o exemplo de Elcana e Ana, quando ela estava
triste por causa de sua esterilidade e da provocação de sua rival, Elcana procurou
descobrir a causa de sua angústia (1 Samuel 1:4-5, 8).
Se o esposo comunica a razão para suas decisões, torna-se muito mais fácil para

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a esposa submeter-se. Sem comunicação adequada entre cônjuges, é extremamente
difícil, talvez impossível, ter-se um bom casamento. Comunicação franca entre esposo e
esposa permite a cada um entender melhor o outro, evitando muitos desentendimentos.
A participação nas opiniões, sonhos e temores através da comunicação permite uma
intimidade que ajuda a unir o casal.

Honestidade

Todos os bons casamentos exigem honestidade e discrição de ambos. Tanto


esposo como esposa deverão empenhar-se em sempre falar a verdade um ao outro
(Efésios 4:25; Colossenses 3:9). Bons casamentos dependem da confiança e uma
mentira descoberta destrói essa confiança. A esposa que descobre que seu esposo
mentiu para ela em um assunto imaginará que ele no futuro estará mentindo também
sobre outros assuntos . . . mesmo que ele esteja falando a verdade. Infelizmente,
aqueles que praticam o engano com frequência acreditam arrogantemente que são
muito inteligentes para "serem apanhados". O mentiroso pode frequentemente cobrir
seu engano por algum tempo, mas as mentiras costumam ser descobertas. A esposa
que esconde informação de seu esposo está também praticando o engano, uma forma
de desonestidade. A suspeita que resulta quando o engano é descoberto ameaça a bela
intimidade possível num casamento.

Discrição

Quando duas pessoas vivem juntas ainda que por curto período de tempo, elas
podem aprender algumas coisas nada lisonjeiras sobre um e outro. Num bom
casamento, o esposo não falará destas faltas de sua esposa com outros. Ele protegerá a
reputação dela à vista dos outros, enquanto trabalhará para ajudá-la a melhorar nessas
áreas. De modo semelhante, a esposa não discutirá as fraquezas de seu esposo com
outras pessoas. A prática de tal discrição encorajará maior intimidade na comunicação
dentro do casamento. Cada parceiro sentir-se-á bem partilhando com o outro os
pensamentos mais particulares porque ele ou ela sabe que estes pensamentos não
serão revelados a outros.

Fidelidade Sexual

Poucas coisas destroem um casamento mais depressa do que a infidelidade


sexual. Num bom casamento, cada parceiro tem não somente de se abster de atos
abertos de impureza sexual, mas não deve dar ao outro causa para suspeita. O esposo
precisa evitar que seus olhos se fixem na direção de outras mulheres e a esposa tem
que ser cuidadosa para que seu comportamento a respeito de outros homens seja puro
(Mateus 5:27-28).

Respeito

O resumo feito por Paulo das responsabilidades do esposo e da esposa em Efésios


5:33 revela que a submissão da esposa envolve respeito ao seu esposo. Do mesmo
modo, o esposo não deverá tratar sua esposa como inferior a ele porque ela
voluntariamente aceitou uma posição de submissão (1 Pedro 3:7). Em vez disso, ele
deverá tratá-la com dignidade e consideração. Ele não deve diminuí-la nem tratá-la com
aspereza ou amargura simplesmente porque Deus lhe deu autoridade na família
(Colossenses 3:19).

Altruísmo

O egoísmo está na base de um número incrível de dificuldades matrimoniais. É


extremamente difícil viver com alguém que sempre pensa só em si mesmo. Cuidar de
uma criança é trabalho duro porque ela não tem consideração com as necessidades e

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desejos dos outros. Suas necessidades precisam ser satisfeitas imediatamente ou ela
fará com que seus pais saibam de sua infelicidade por meio de gritos estridentes! Como
adultos, já deveremos ter ultrapassado tal egoísmo, mas infelizmente alguns esposos
agem bem dessa mesma maneira. Se as coisas não são feitas como lhes serve, eles
ficam trombudos ou têm ataques de cólera, muito parecidos com os das crianças que
não sabem de nada melhor. A mulher virtuosa de Provérbios 31 sacrificava-se,
trabalhando para prover a sua casa (Provérbios 31:10-31). Cada cônjuge [amadurecido]
deverá estar querendo pôr as necessidades e desejos do outro antes do seu próprio, se
necessário (Filipenses 2:4; 1 Coríntios 13:5), e os que são infantis não deveriam casar-
se!

Paciência

A paciência é o lubrificante que evita que o casamento se aqueça demais quando


os problemas provocam atrito entre os parceiros. Uma falta de paciência, no mais das
vezes, resulta em decisões insensatas ou irritação. Tiago deu bom conselho quando
escreveu "Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se
irar. Porque a ira do homem não produz a justiça de Deus" (Tiago 1:19-20). A paciência é
aquela qualidade que permite a uma pessoa suportar com calma serenidade uma
situação que não é ideal ou desejável (longanimidade; Gálatas 5:22; Efésios 4:2;
Colossenses 3:12). A impaciência é quase sempre uma forma de egoísmo na qual nos
tornamos furiosos porque as coisas não estão acontecendo do modo que queremos que
aconteçam. Haverá muitas ocasiões durante um casamento nas quais as coisas não
serão ideais!

Humildade

Algumas pessoas não querem admitir nenhuma falha. É inevitável que um cônjuge
peque contra o outro. A humildade é a qualidade que permite-nos reconhecer nossa
própria falibilidade, admitir nossas faltas e pedir perdão àqueles que tivermos
maltratado. A pressuposição de que sempre sabemos o que é melhor ou que nunca
cometemos nenhum erro é uma forma de arrogância. Tal arrogância é oposta ao amor (1
Coríntios 13:4). Num bom casamento, ambos os parceiros servirão um ao outro fazendo
muitos pequenos favores. A arrogância não permite a "atitude servil" (João 13:1-15). A
humildade também ajuda a perdoar os outros que pecam contra nós, porque nos lembra
que nós mesmos somos falíveis e frequentemente necessitamos ser perdoados (Efésios
4:31-32; Colossenses 3:13). No decorrer de um casamento, haverá muitas oportunidades
para perdoar seu cônjuge! Ofensas não perdoadas tendem a ser como feridas não
curadas, inflamadas; elas afetam severamente a saúde da relação. Quando alguém está
procurando um bom companheiro ou simplesmente tentando melhorar uma relação
conjugal existente, estes princípios ajudarão a assegurar um casamento bem sucedido.
De fato, muitos desses traços característicos que promovem um casamento bem
sucedido podem ser aplicados praticamente em qualquer relação humana para torná-la
melhor!

OS SEGREDOS DE UM CASAMENTO FELIZ


Fonte dos Dados dessa Pesquisa: Daily Mail

Os casamentos nem sempre são duradouros. Há sempre a pergunta: Qual o


segredo para manter um casamento? O que faz um casamento feliz? Uma sondagem
feita com 4000 casais do Reino Unido revelou algumas coisas curiosas sobre os segredos
de um casamento feliz.

A afeição, por exemplo, é um dos pontos centrais para um casamento feliz, com
uma média de quatro demonstrações de afeto por dia (“chamego”). Muitos casais depois
que se casam acabam deixando os afagos de lado! Isso é péssimo! A familiaridade

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adquirida entre o casal com o tempo pode propiciar isso, mas não se pode deixar que
isso tome conta do relacionamento. Fazer carinho um no outro é bom, importante e faz
bem para o casamento! A pesquisa evidenciou também que os gestos românticos são
considerados essenciais para a manutenção de um casamento feliz e, de acordo com os
casais pesquisados, tem que acontecer em um período mínimo de três vezes por mês.
Um ponto crucial na pesquisa é que os casais que se consideram mais felizes não
apenas estão preocupados em passar o tempo juntos, mas gastam o tempo juntos com
qualidade. É muito mais que estar unido e passar o tempo, mas é realizar “coisas” que
os dois gostam, sair da rotina e revitalizar o relacionamento. Por exemplo, passeios
românticos, ir ao cinema juntos, ir a restaurantes juntos, entre outras coisas. Se
estiverem em casa, é fundamental ter noites românticas juntos – realizando um jantar à
luz de velas, ter uma boa conversa ou até mesmo assistir TV juntos com “coisas” que
agradam os dois.

O segredo da união está em pequenos gestos. Pensou que era algo muito
complicado? Não é não! Isso demonstra, na verdade, que o casal precisa é dar atenção,
dedicar-se e cuidar do outro. Pequenos gestos como dar presentes deve ocorrer no
mínimo duas vezes ao mês, como revelou a pesquisa. Não pense que tem que ser
presentes caros! Presentes como flores, chocolates, poemas, pedaço de uma música que
o outro gosta escrita em um papel, entre outros pequenos gestos. Além disso, outras
atitudes como ajudar em algumas tarefas de limpeza da casa, levar café na cama,
realizar um jantar, se mostram significativas para um casamento feliz.

Você está pensando que o segredo é ficar sempre junto? Errado! A pesquisa
também revelou que um casamento feliz permite que cada um possa desfrutar de
momentos de privacidade! É importante cada um preservar sua privacidade e realizar
algumas coisas sozinhos, como visitar parentes ou com amigos, por exemplo. Só que
isso não significa que se deve abusar dessa privacidade! Isso não pode ser sempre e não
pode deixar programas do casal de lado!

O segredo definitivamente é não deixar o casamento cair na rotina e ser sempre


romântico! Porque só amor, não é suficiente para manter um casamento. É preciso
demonstrar que ama para o outro, dedicar-se e cuidar do outro. Não é tão difícil ter um
casamento feliz!

HUMOR - SEGREDOS PARA UM CASAMENTO FELIZ

Um casal foi entrevistado num programa de televisão, porque estavam casados


há 50 anos e nunca tinham discutido.
O repórter curioso pergunta à mulher:
- Mas vocês nunca discutiram mesmo?
Responde a mulher:
- Não.
- Como é possível isso acontecer?
- Bem, quando casamos o meu marido tinha uma égua de estimação. Era a
criatura que ele mais amava na vida. No dia do nosso casamento, fomos de lua-
de-mel na nossa carroça puxada pela égua. Andamos alguns metros e a égua,
coitada, tropeçou. O meu marido olhou bem para a égua e disse:
- Um!
Mais alguns metros e a égua tropeçou novamente. O meu marido olhou para a
égua e disse:
- Dois!

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À terceira vez que ela tropeçou, ele sacou da espingarda e deu uns cinco tiros na
bichinha. Eu fiquei apavorada e perguntei:
- Seu ignorante desalmado, porque é que tu fizeste uma coisa dessas, homem?
O meu marido olhou para mim e disse:
- Um!
Depois disso nunca mais discutimos…

HUMOR – 10 SEGREDOS PARA UM CASAMENTO FELIZ

1. Minha esposa e eu temos o segredo pra fazer um casamento durar: Duas


vezes por semana, vamos a um ótimo restaurante, com uma comida
gostosa, uma boa bebida, e um bom companheirismo. Ela vai às terças-
feiras e eu, às quintas.

2. Nós também dormimos em camas separadas. A dela é em Natal e a minha


em São Paulo.

3. Eu levo minha esposa a todos os lugares, mas ela sempre acha o caminho
de volta!

4. Perguntei a ela onde gostaria de ir em nosso aniversário de casamento. Ela


disse: "Em algum lugar que eu não tenha ido há muito tempo!" ... Então eu
sugeri a cozinha.

5. Nós sempre andamos de mãos dadas, pois, se eu soltar, ela vai às


compras.

6. Ela tem uma cafeteira elétrica, uma torradeira elétrica e uma máquina de
fazer pão elétrica. Então ela disse: "Nós temos muitos aparelhos, mas não
temos lugar pra sentar". Daí comprei pra ela uma cadeira elétrica!

7. Lembrem-se... O casamento é a causa número 1 para o divórcio.


Estatisticamente, 100% (cem por cento) dos divórcios começam com o
casamento.

8. Eu me casei com a "Sra. Certa". Só não sabia que o primeiro nome dela era
"Sempre". Sra. Sempre Certa!

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9. Já faz 18 meses que não falo com minha esposa. É que não gosto de
interrompê-la.

10. Mas tenho que admitir, a nossa última briga foi culpa minha. Ela
perguntou: "O que tem na TV?" E eu disse: "Poeira".

Atribuído a Luís Fernando Veríssimo

MÓDULO 5
OS 5 LADOS DA INTIMIDADE
Gary Chapman, Ph.D., é casado há mais de 45 anos com Karolyn. “Doctor Love” (ou
Doutor Amor, como é conhecido nos EUA) já escreveu mais de 15 livros, sendo a grande
maioria sobre relacionamento afetivo, o que faz de Chapman um dos maiores autores do
mundo no gênero. Seu livro mais conhecido é “As cinco linguagens do amor”.

Henry era geralmente jovial e positivo. Na noite passada, no entanto, ele chegou
atrasado ao nosso encontro na igreja e não tinha muito que dizer. “Nunca entendi as
mulheres” - ele me disse após o encontro. “Minha esposa acha que precisamos de mais
intimidade. Ela diz que não somos tão próximos quanto já fomos um dia. Não sei do que
ela está falando. Pensei que tínhamos um bom casamento”.

Há algo sobre nossa forma psicológica, espiritual e física que clama por intimidade
uns com os outros. Isso ocorre, porque Deus desenhou o casamento para ser a mais
íntima das relações humanas, na qual dividimos a vida intelectual, social, emocional,
espiritual e física.

Você e seu cônjuge são íntimos desta forma?

Intimidade intelectual - Não diz respeito à discussão de ideias altamente


intelectuais. O importante é discutir seus pensamentos. Podem ser pensamentos sobre
comida, finanças, saúde, crime, trabalho e política. Eles revelam algo sobre o que se
passou em sua mente durante o dia.

Intimidade social
Significa dedicar tempo aos eventos da vida. Alguns desses eventos serão
experiências em que estaremos juntos; outros acontecerão enquanto estivermos
separados, e dividiremos as experiências através de comunicação aberta. Muitas coisas
na vida envolvem o fazer. Quando fazemos coisas juntos não apenas desenvolvemos
vivência comunitária, mas também aprofundamos a intimidade.

Intimidade emocional
Sentimentos são a nossa resposta emocional espontânea ao que encontramos nos
cinco lados da intimidade. Se eu vir um caminhão de bombeiros correndo pela avenida,
me sinto incomodado. Se você toca minha mão, me sinto amado. Quando dividimos
emoções, construímos intimidade emocional.

Intimidade espiritual

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Geralmente a mais preterida das bases da intimidade matrimonial, porém tem
impacto significativo nas outras. Não requer concordância em cada detalhe. Porém,
buscamos dizer ao outro o que há em nosso interior. Discutimos nossos pensamentos
sobre a realidade espiritual. O propósito não é concordância e sim compreensão.

Intimidade física
Homens e mulheres são diferentes (graças a Deus pelas diferenças!), portanto
geralmente chegamos à intimidade sexual de forma diferente. O marido dá maior ênfase
aos aspectos físicos - olhar, tocar e o clímax são os focos de sua atenção. A esposa, no
entanto, encontra a intimidade sexual com mais interesse no relacionamento. Sentir-se
amada, apreciada e tratada com ternura, traz a ela grande alegria. Intimidade sexual
requer compreensão e resposta a estas diferenças.

Um ingrediente essencial da intimidade é permitir que seu cônjuge seja ele


mesmo sem obrigá-lo a se conformar com seus ideais.

Na intimidade, tentamos nos aproximar, não eliminar “o que é do outro”, e sim


apreciar as diferenças. Homens e mulheres são diferentes e não devemos, nem mesmo
com a melhor das intenções, destruir tais diferenças.

O que nos impede de experimentar a intimidade? Todos nós somos egoístas, o


mundo gira ao nosso redor. No entanto, quando nosso foco é este, perdemos a
intimidade. O oposto do egoísmo é o amor. O amor concentra-se no bem-estar do
cônjuge. Investimos tempo para ouvir seus pensamentos, sentimentos e desejos.
Buscamos compreender e responder com empatia. Escolhemos fazer coisas juntos, e até
coisas que possam não ser nossas atividades favoritas, pelo simples fato de que
queremos estar juntos.

Neste contexto de intimidade nos tornamos suporte carinhoso um para o outro, o


que constrói um casamento mais forte.

O PLANO DE DEUS PARA O SEXO


Pr. Alejandro Bullón

"O homem é um ser com capacidades físicas, mentais e espirituais. Nenhuma


destas capacidades atua separadamente. As três estão estreitamente relacionadas,
formando uma unidade indivisível. Este fato contundente fica evidente através da
experiência própria, da intuição e da revelação.

Vejamos: a experiência pessoal nos diz que todo nosso ser está intimamente
unido. O que acontece com nosso corpo físico afeta nosso ser espiritual. Percebemos a
dor física e a dor psíquica do mesmo modo. Quando estamos tristes parece que o corpo
não quer nada com nada. E quando estamos com algum problema físico, nos sentimos
emocionalmente mal.

Este fato também pode ser captado através da intuição. Isso você não pode
explicar, mas pode sentir. Quando você fala, por exemplo, onde estão suas faculdades
mentais? Estão aí, elaborando os pensamentos. E as faculdades emocionais? Também
estão aí dando força ao que você está falando. E as faculdades físicas, onde estão?
Também estão aí, pronunciando as palavras. Você vê? Sua unidade não pode separar-se.
Intuitivamente você sabe que é um, embora tenha diferentes tipos de faculdades. Mas
isso fica muito mais evidente através da revelação bíblica.

O livro de Gênesis, conta, entre outras coisas, a maneira como Deus criou o
mundo, tudo que nele há e também o ser humano. Sobre a origem do homem diz:
"Então formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra, e lhe soprou nas narinas o
fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente". (Gênesis 2:7)

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O homem foi criado em duas etapas: primeiro Deus o formou com terra. Depois
colocou em seu nariz um sopro de vida. O resultado foi um ser indivisível, completo e
total. Os elementos da terra fazem parte do homem, mas a terra já não é terra. É um
corpo vivo. Por outro lado, o fôlego de vida que Deus colocou pessoalmente no homem,
já não é simples fôlego de vida. O homem não pode transmitir essa vida através de um
sopro de sua respiração. A vida está unida a seu corpo de tal maneira que somente pode
ser transmitida através das complicadas funções reprodutoras de seu corpo.

Do ponto de vista bíblico, as capacidades reprodutoras não são exclusivamente


físicas. Estão inter-relacionadas com todas as outras capacidades do homem. Por essa
razão o ato sexual precisa de uma finalidade muito mais ampla que o simples prazer
físico, afinal de contas, o ser humano sequer pode sentir prazer físico sem o exercício de
suas capacidades psíquicas e espirituais. Quando se considera o sexo apenas como um
ato físico está se fazendo uma divisão da personalidade humana, que, em realidade, não
existe. É um erro fatal considerar a sexualidade humana apenas como uma fonte de
prazer físico ou como uma máquina reprodutora da espécie.
Durante séculos a igreja cristã ocidental considerou a sexualidade humana apenas
com fins reprodutores e isto levou a sociedade a uma moralidade neurótica que define a
sexualidade como intrinsecamente má. Portanto, todo impulso sexual, na opinião da
igreja, deveria ser reprimido. Já na época de Santo Ambrósio se havia introduzido tais
ideias Ele afirmava que "as pessoas casadas deviam envergonhar-se pelo tipo de vida
que levavam". Os pais da igreja ensinavam que a castidade e a abstinência eram
virtudes que todo cristão devia cultivar.

Mais tarde santo Agostinho afirmou que o sexo podia se justificar no matrimônio,
somente com a finalidade de procriar filhos, e isso, quando era praticado com calma,
controlando as emoções. Ele afirmava que outra expressão da sexualidade era um
pecado de maior ou menor grau. Consequentemente, o celibato surgiu como um ideal
cristão.

Mas estes conceitos, infelizmente, mantiveram o ser humano num cativeiro


espiritual, pois o exercício de sua sexualidade estava sempre sob suspeita. Foi daí que
nasceu a estranha tradição de que o primeiro pecado de Adão e Eva não teria sido
comer o fruto, mas ter mantido relações sexuais.

Por isso existem hoje cristãos sinceros que acham que as relações sexuais do
matrimônio não podem agradar plenamente a Deus e que sexo e vida espiritual não
combinam. Mas estes conceitos entram em contradição com a própria natureza do
homem. O homem não pode se dividir para tornar-se um ser exclusivamente físico, na
hora de praticar o sexo para procriar sem permitir que as emoções intervenham.
Sentimentos, emoções, atos físicos, em uma palavra, tudo que o homem é, faz dele uma
pessoa vivente e indivisível.

Estes conceitos, nos quais a igreja teve grande participação, estavam errados por
não serem bíblicos e precisavam ser superados. Lamentavelmente a mudança se
produziu por meio da chamada Revolução Sexual, que trouxe conceitos radicalmente
opostos, mas igualmente errados.

Entre os primeiros que introduziram novas idéias acerca da sexualidade humana,


encontra-se o judeu austríaco Sigmund Freud e o inglês Havelock Ellis. Freud concebeu o
sexo não como uma simples atividade genital, mas como um impulso que impregna a
personalidade completa e pode afetar profundamente os sentimentos e as atitudes do
ser humano. Ensinou que a neurose do homem está basicamente relacionada com a
repressão sexual. Tal repressão devia ser eliminada, porque era uma das causas
fundamentais das enfermidades emocionais.

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Depois vieram os ataques contra os "Tabus". O suíço August Forel atacou as
"Superstições Místicas e os dogmas religiosos". Em 1911 a suíça Ellen Key publicou seu
livro "Amor Matrimonial", no qual proclamou o amor livre. Com este livro o pêndulo ia ao
extremo completamente oposto daquela moralidade rígida e doentia que escravizou
durante séculos a humanidade.

Mais tarde vieram os movimentos pela emancipação da mulher, dentro dos quais,
surgiu a emancipação sexual feminina como uma de suas conquistas. Entramos, assim,
na era da liberdade individual em que, sexualmente, cada um faz o que quer.

Mas essa liberdade não contribuiu em nada para fazer a pessoa humana mais
feliz, pelo contrário, trouxe um novo cativeiro, o cativeiro da promiscuidade, da
pornografia e do erotismo.

Mas agora, vejamos, qual é o ponto de vista bíblico com relação a sexualidade
humana. Segundo o relato bíblico de Gênesis, ao terminar Sua obra criadora... "Viu Deus
tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. Houve tarde e manhã, o sexto dia".
(Gênesis 1:31)

Dentro dessa criação que era muito boa, estavam o homem e a mulher, a quem
Deus criou plenamente capacitados para as relações sexuais. Isso também era bom. O
Velho Testamento, toda vez que se refere ao sexo, se expressa de modo honesto e com
mente limpa. Nunca aparece como algo intrinsecamente mau. O mais importante que
pode ocorrer aos seres humanos é tornar-se pais. Gerar filhos era uma responsabilidade
que o homem tinha diante de Deus. A vida familiar era o centro de toda a vida social
hebraica.

Tão limpo era o conceito do sexo, que a marca de identificação como membro do
povo de Deus, era colocada no órgão sexual masculino: a circuncisão. Quando um
menino hebreu era circuncidado, aceitava-se que seu corpo e sua vida inteira estavam a
serviço de Deus. Ele não podia participar de nenhum tipo de culto pagão quer em suas
manifestações físicas de prostituição, quer em suas manifestações espirituais de
adoração. Pertencia completamente a Deus. Tudo que ele era devia contribuir para a
edificação do povo de Deus, inclusive sua vida sexual. Por essa razão, gerar filhos não
era simples resultado de uma relação, mas também resultado da direta intervenção de
Deus.

O sexo, do ponto de vista bíblico, é um dom de Deus dado ao ser humano com
três propósitos: Primeiro, com o objetivo de procriar. Disse o Senhor: ..."Sede fecundos,
multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a"... (Gênesis 1:28)

O segundo propósito é que o sexo servisse como um veículo de unidade física,


mental e espiritual entre marido e mulher. Pois afirma o Criador: "Por isso deixa o
homem pai e mãe, e se une a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne".

O terceiro propósito porque Deus criou o sexo e o entregou ao ser humano, é para
que fosse uma fonte de prazer físico. Veja o que diz a bíblia: "Seja bendito teu
manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade, corça de amores, e gazela
graciosa. Saciem-te os seus seios em todo o tempo; e embriaga-te sempre com as suas
carícias". (Provérbios 5:18, 19)

Você vê? Aqui o Senhor fala de prazer físico. E isso do ponto de vista divino, não
está em contradição com a espiritualidade.

Para terminar, perceba que o sexo no ser humano, deve ser um ato físico, mental
e espiritual. Desde o momento em que o sexo é apenas um ato físico, torna-se um ato

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animal, apenas instintivo e deixa de ser o sexo puro, limpo e sagrado que Deus confiou
ao ser humano.

Outro dia, procurou-me um jovem casal que, sem estar ainda casado, praticava
relações sexuais. Eles estavam perturbados pela consciência. O sexo não lhes produzia
prazer, quer dizer, o prazer era passageiro e fugaz, depois ficava uma sensação de
amargura e vazio no coração. Eles achavam que o moralismo que a igreja colocara na
cabeça deles, desde que eram crianças, era o grande responsável pela situação que
estavam vivendo. A verdade era outra. Lá no fundo do coração, instintivamente, sentiam
que faltava algo. O sexo era incompleto. Nunca os satisfaria plenamente. Sabe por quê?
Porque na vida deles o sexo era apenas um ato físico, talvez até pudesse ser mental,
mas espiritual não seria jamais, porque conheciam a Bíblia e sabiam que aquela não era
a vontade de Deus.

A parte espiritual do sexo é a que dá segurança ao casal. Esse é o ponto alto da


realização humana.

Quando Jesus esteve neste mundo, trouxeram-lhe certo dia uma mulher com a
vida feita em pedaços. Tinha brincado de sexo e tinha se machucado. O prazer físico não
bastava. Sentia-se vazia. Mas você conhece o final da história. Seu encontro com Jesus
foi o início de uma nova experiência.

Aquela mulher tinha úlceras psicológicas na mente. Não era feliz. Trocava de
parceiros cada dia. Buscava e não achava. O prazer físico passageiro lhe causava uma
angústia interior indefinível. Mas deixou-se ser encontrada por Jesus nesse estado, e na
presença do Mestre enxergou, pela primeira vez, sua triste situação. Tomou consciência
de seus erros e clamou por perdão. Você conhece bem o final da história. Jesus lhe disse:
"eu não te condeno, vai e não peques mais."

O PROPÓSITO DO SEXO NO CASAMENTO


http://www.jesussite.com.br/acervo.asp?id=268

Quando Deus criou o homem e a mulher, macho a fêmea, o registro de Gênesis


diz:... "eis que tudo era bom"... (Gênesis 1:31). Conforme o desígnio e a sabedoria de
Deus, a nossa sexualidade foi ordenada para a procriação da raça humana dentro do
contexto do relacionamento do casamento. É óbvio que Deus nos criou sexuais não
somente para a procriação, mas também para ser um meio de comunicação, unidade,
prazer, dar. A palavra de Deus nos dá a melhor perspectiva sobre o sexo. Não a
perspectiva distorcida e negativa, a filosofia puritana, nem a da "nova moralidade " que
deixa de lado o padrão de Deus sobre moralidade a prega uma " liberdade " completa na
expressão dos desejos sexuais.

Nossa sexualidade é para o bem estar do homem e da mulher e é o propósito de


Deus que entendamos o seu plano para a nossa vida nessa área.

1- O sexo é para ser desfrutado no casamento.


Gênesis 2:24, 4:1
Mateus 19:6
Marcos 10:7
Hebreus 13:4
1 Tessalonissenses 4:3-7

2- O sexo é criativo (procriação)


Gênesis 1:28 (sede fecundos, multiplicai-vos)

3- O sexo é um meio de comunicação


A- Gênesis 2:24 - tornando-se os dois uma só carne

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B- Gênesis 4:1 - coabitar o homem com Eva, sua mulher. Esta concebeu e deu a luz.

4 - O sexo é para prazer conjugal


Provérbios 5:1- 22;
Cantares de Salomão

5- O sexo é uma experiência de dar.


1 Cor. 7:1-5
A- O marido e a esposa têm necessidades sexuais e emocionais que devem ser
satisfeitas no casamento ( versículos 1 e 2 )
B- O direito e a dúvida do marido e esposa. Cada parte é responsável em colocar como
prioridade as necessidades sexuais do outro (versículos 3 e 4 )
C-Não vos priveis uns aos outros.(versículo 5 )
1-mútuo consentimento
2- por algum tempo
3- para vos dedicardes a um propósito - a oração.
4- novamente vos ajuntardes
5- o perigo - para que satanás não vos tente por causa da incontinência.

PROBLEMAS DE AJUSTAMENTO SEXUAL - 1 Cor. 7:1-5

1- Conflitos no relacionamento sexual entre marido e esposa


A- Problemas e conflitos no namoro e noivado que são transferidos para o casamento
B - Conflitos na "Lua de mel"- maus entendimentos nas primeiras experiências sexuais.
C - Coisas que um não gosta do outro, tais como idéias, atitudes, hábitos e sentimentos
de competição que bloqueiam.
D- Conflitos em outras áreas como, muita diferença de idade. diferença de educação,
comparação com mãe, pai ou irmãos.
2- Problemas pessoais do marido
A- O marido, pelos fortes desejos sexuais, tende a ser egoísta na sua busca para a
satisfação sexual.
B- Em geral, um marido inseguro é um marido dominante. Se o marido começa a
dominar a sua esposa, esta insegurança pode prejudicar o seu relacionamento.
C- Suas experiências sexuais do passado, seja masturbação ou relacionamento com
outras mulheres.
D- O próprio medo de incapacidade sexual, ou não poder satisfazer sua esposa.

3- Problemas pessoais da esposa


A- A esposa pode ter medo de sexo por causa da falta de instrução adequada pelos pais
no passado.
B- Muitas moças tem idéias acéticas de que o sexo não é espiritual.
C- As vezes, moças entram no casamento com sentimentos de culpa das experiências
sexuais que tiveram no passado.
D- As vezes, moças entram no casamento com sentimentos de insegurança e
inferioridade. Esses sentimentos bloqueiam uma vida sexual bem ajustada.
E- As vezes o período de ajustamento sexual muito longo faz com que ela esfrie e tenha
dificuldade em ter uma vida sexual normal e com satisfação.
F- As vezes, a esposa é fiel com as coisas como são. Ela queria um lar, um marido e um
nenê.

4- Outros problemas gerais


A- Problema físico - deve ser corrigido por um médico de confiança.
B- Falta de conhecimento sobre sexo.
C- Falta de asseio corporal.
D- Falta do lugar sossegado.
E- Falta de tempo na relação sexual.

31
F- Alguns casais pensam que o sexo vai ser fácil, rápido e automático e com 100% de
satisfação. Quando isso não acontece, desenvolve medos.
5- Toda mulher casada pode experimentar o orgasmo se...
A- Tiver um bom relacionamento com o marido.
B- Não tiver um problema biológico que bloqueia orgasmos.
C- Tiver saúde razoável.
D- Não tiver perturbações mentais ou emocionais.

O homem é estimulado pelo olhar.


A mulher é estimulada pela carícia.

SEXO E CASAMENTO
http://www.desfrute.net/artigos.php?t=656

Hoje o sexo é incentivado em todas as áreas e meios de comunicação. Mesmo nas


escolas, que tem por finalidade preparar o jovem para exercer a cidadania, têm
ensinado os mesmos a praticarem “sexo seguro”, usando meios de prevenção.
Prega-se, no mundo, que sexo é bom e faz bem... e é verdade. Sexo é bom e faz bem,
porém na esfera adequada do casamento. Esta esfera é agradável, honrosa e digna
diante de Deus e dos homens. Mas, o que é casamento? Pode se ter relações sexuais
antes do casamento? Os jovens cristãos, pressionados pela massa, o curso deste mundo,
sofrem muitas vezes por não saberem onde se colocarem nesta situação. Sexo, sem
casamento está cada vez mais comum. Mas nem tudo que é comum, é normal. O normal
são duas pessoas de sexos diferentes, se apaixonarem, desenvolverem o amor mútuo
tendo a permissão dos pais, e se unirem através do casamento, diante dos homens e de
Deus, se tornando uma só carne.
Vamos considerar a situação normal, de acordo com a Bíblia, a Palavra de Deus.
Em primeiro lugar o casamento tem dois momentos:

1º Quando é reconhecido pelos homens, através do contrato de união civil


(certidão de casamento) que é necessário, visto que em Romanos 13, devemos estar
sujeitos a toda forma de autoridade e leis.
2º Quando um homem e uma mulher se unem (sexualmente) eles se tornam uma
só carne diante de Deus, e isto não pode ser separado. ”Por isso, deixa o homem pai e
mãe e se UNE à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.” Gn 2:24

O primeiro casamento na Bíblia foi o de Adão e Eva. Não houve cerimônia


religiosa, tampouco contrato civil, visto não haver lei ainda. Mas indiscutivelmente eles
se tornaram uma só carne, sendo assim casados, de acordo com Efésios 5:31 quando
Paulo usa a passagem de Gênesis 2:24 para finalizar sua analogia do casamento (Ef
5:22-33).
Então de acordo com a Bíblia, a união de corpos, ou seja, a união sexual é o casamento.
Uma vez que um casal se uniu sexualmente, diante de Deus eles são uma só carne e
não se pode separar o que Deus uniu. ”De modo que já não são mais dois, porém uma
só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem.” MT 19:6 Sem contrato
civil não há casamento legal diante dos homens, mas para Deus, o casamento ocorre
quando há união de corpos. É bom ficar claro. Se nos unimos com outra pessoa além de
nosso cônjuge, isto é adultério. E tais
pessoas não têm herança em Deus ”Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino
de Deus?

Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados,
nem sodomitas”1Co 6:9. Tomemos como exemplo a Rúben, o primogênito de Jacó, que
tinha por direito de nascença (a primogenitura) herdar todos os bens de seu pai. Mas por
profanar o leito dele, perdeu seu direito a herança (Gn 49:3-4). Sexo, fora da esfera
adequada reprova.

32
Mas o casamento é agradável a Deus que criou homem e mulher e os colocou num
jardim, para serem felizes cumprindo o propósito eterno de Deus. E o Senhor ainda diz:
”Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque
Deus julgará os impuros e adúlteros.” Hb 13:4. Portanto, é do desejo do Senhor Deus
que o homem se case, cresça, se multiplique! E para isto Ele preparou a esfera
adequada, um jardim... o casamento.

FINANÇAS
Antonio Carlos Barro
Até que o dinheiro nos separe (parcial)

INTRODUÇÃO

Duas coisas certamente têm contribuído para o enfraquecimento de muitos


casamentos: sexo e dinheiro. A falta de qualquer um deles poderá causar sérios
transtornos para a vida do casal. É provável, porém, que a falta de dinheiro venha a
causar mais males e angustia mais casais nos dias de hoje do que qualquer outro
componente da vida a dois. São poucos os casais que tem tido a capacidade para
administrar bem as crises que o dinheiro provoca.

Creio, baseado nos princípios das Escrituras, que Deus quer dar a vitória ao
marido e a mulher nesta área para que, livres das amarras proporcionadas por uma vida
financeira difícil, possam servir a Deus com alegria em seus corações. Não é nada fácil
concentrar-se em fazer alguma coisa para o Reino de Deus quando a mente e o coração
estão constantemente preocupados com as promissórias, cheque especial, cartão de
crédito e tantos outros débitos.

ADMINISTRANDO AS FINANÇAS

Naturalmente que a primeira coisa que o casal precisa ter em mente quando
falamos em administrar as finanças trata-se exatamente de como o dinheiro do lar é
adquirido. A maneira mais tradicional é que essa renda venha do trabalho de algum
membro da família. Antigamente era mais comum pensar que o marido era o natural
provedor do lar, enquanto que a esposa tinha como responsabilidade o cuidado da casa
e dos filhos. Com o decorrer dos anos esta mentalidade foi sendo mudada, e hoje é
muito comum encontrar a mulher trabalhando fora para auxiliar ou aumentar a renda
familiar. Nós entendemos que os recursos que entram no lar devem ser adquiridos com
honestidade e de uma maneira onde o nome de Deus é honrado e glorificado.
A elaboração da planilha é fundamental antes de partirmos para um trabalho
realmente sério com os outros detalhes da administração dinheiro no lar.

PLANILHA DE CUSTOS
Despesas Fixas R$
Dízimo (10% do salário)
Missões ( % do líquido)
Aluguel ou prestação da casa
Consórcio
Escola das Crianças
Cursos (Inglês, Computação)
Água, Luz e Gás
Alimentação (supermercado)
Condomínio
Combustível

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Jornal, Revistas, TV a Cabo
Telefone
Auxílio à Família
Fundo de Pensão
Seguros
casa
carro
vida
saúde
Poupança
Empregada, diarista
Outras
Total

Despesas Eventuais R$

Ofertas voluntárias
Vestuários (roupas, sapatos)
Brinquedos
Restaurantes, cinema
Livros
Passeios, congressos
Dentistas, médicos, farmácia
Outras
Outras
Total

Orçamento Doméstico R$
Salário Familiar
Despesas mensais
Saldo
Dízimo - Uma das perguntas mais ouvidas sobre o dízimo é se o mesmo é bíblico?
se está no Novo Testamento? Mais adiante falaremos sobre este assunto. Não tem como
cortar o dízimo do orçamento, pois quando o casal faz isto, as janelas dos céus são
fechadas para com aquela família (Ml 3.10). Mesmo com esta advertência da palavra de
Deus, muitas vezes é o dízimo que é retido em situações financeiras difíceis. Afinal, Deus
não vai mandar um cobrador à nossa porta, não é mesmo?!

Missões - Daquela parte que fica para administrarmos com sabedoria (90%),
devemos dedicar uma porcentagem fixa para as missões, seja missões no Brasil ou fora.
Não somente envie a sua oferta, mas envolva-se com a vida e o trabalho do missionário;
orando, enviando correspondências, etc. Quando você faz isto, você está em sintonia
com o coração de Deus e une-se aos cristãos do mundo todo que têm colaborado para
com o avanço do Reino de Deus e você se enquadrará entre aquelas pessoas que estão
experimentando as bênçãos de Fil 4.19 em suas vidas.

Aluguel ou prestação da casa própria - Se você não tem como sair do aluguel,
tem que pagá-lo, mesmo chorando, pois é um dinheiro que não volta mais. Planejar com
cuidado a compra de um terreno para construir aos poucos é uma alternativa que todos
deveriam procurar. Cuidado ao comprar casas ou apartamentos que estão financiados
34
pelo SFH e optar por não transferir para o seu nome por causa do aumento que incidirá
sobre o valor das prestações. Você poderá ter complicações pois em caso de morte,
separação judicial ou falência do primeiro proprietário, o apartamento entrará como bem
da família. O mesmo se aplica se você vender para alguém que não vai transferir. Se a
pessoa parar de pagar é o seu nome que ficará no rol dos devedores junto ao agente
financeiro. Além do que você também não poderá financiar outro imóvel, pois consta
como sendo proprietário de um.

Consórcio - Muitas vezes a gente compra um consórcio pensando que será fácil
pagar, porque no dia da compra a prestação é razoável em relação ao salário. Se a
inflação disparar é um problema pagar as prestações. Analise, portanto, com cuidado
esta opção para adquirir o carro novo. Se você parou de pagar as prestações, guarde
todos os recibos, para receber o que pagou no final do grupo. Existe também uma
reserva que é cobrada mensalmente que será devolvida a você. Se você vender o
consórcio, não esqueça de negociar a reserva referente às prestações que você pagou.
Não queremos deixar a impressão que tudo é negativo em comprar um consórcio, pois
este ainda é um dos meios mais eficientes para a compra do carro novo.

Escola particular - Se a sua opção é por escolas particulares, procure colocar as


crianças em uma mesma escola porque assim você poderá obter maiores descontos.
Economizará com uniformes, porque poderá passá-los de uma criança para outra. O
mesmo se aplica a livros didáticos e outros materiais escolares.

Cursos extras - Se o seu sonho é aprender inglês e está pensando em entrar em


uma escola, pelo menos leve o curso a sério. Poucas são as pessoas que aprendem uma
língua estrangeira indo três vezes por semana a uma escola. Portanto, faça bom uso do
seu investimento. Cursos são oferecidos pelo SENAC a preços módicos e de excelentes
qualidades.

Água, luz e gás - São despesas que não podem ser cortadas, mas que podem ser
racionalizadas. Passe toda a roupa num mesmo dia, cozinhe alimentos em maior
quantidade e congele. Desligue a luz quando sair do aposento e ensine as crianças a
procederem do mesmo modo. Se você está construindo a casa própria, pense na
possibilidade de colocar energia solar e utilizar o gás para os banheiros e pias e não
energia elétrica.

Supermercado - Grande devorador do nosso orçamento. Compras sem nenhum


critério fatalmente levarão o nosso lar à falência. Durante a semana vá elaborando uma
lista das mercadorias em falta na dispensa. Se o seu orçamento está curto, compre
somente o que escreveu naquela lista e não abra nenhuma exceção para o que não é
tão necessário. Se você pode ir ao supermercado sem as crianças, faça-o.
Condomínio - Não tem jeito, tem que pagar. Todavia, adquira o hábito de olhar
na relação das despesas, porque muitas delas (se você é inquilino) devem ser pagas
pelo proprietário do imóvel. O inquilino não deve pagar por reformas do prédio, por
exemplo. Para quem mora em casa própria, negocie com o proprietário as reformas da
casa, afinal ela não é sua.

Combustível - Racionalize. Programe a sua saída para fazer muitas coisas ao


mesmo tempo. Depois de levar as crianças à escola, vá ao banco, à costureira, etc.
Acostumamos tanto com o carro que para um trajeto de dois ou três quarteirões nós o
utilizamos. Para distâncias curtas, experimente andar. Faz bem à saúde.

Jornal, revistas, TV a cabo - Amenidades que se você pode ter, não há pecado
nenhum. Veja, porém, se este não é o dinheiro da oferta missionária ou até mesmo do
dízimo que você diz não ter porque não sobra nada no final do mês. Lembre-se que o
dízimo não é do que sobra, mas sim a primeira parte do que recebemos.

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Telefone - Quem tem adolescentes sabe que a conta de telefone não é
brincadeira. Uma dica: verifiquem na lista telefônica de sua, cidade quais são os horários
mais em conta para ligações interurbanas. Escreva num papel e coloque perto do
telefone. Procure fazer as ligações dentro daqueles horários, quando possível. Você vai
ver que uma ligação feita às 13:58 minutos têm um custo bem menor do que uma feita
às 14 horas.

Auxílio à família - Se você precisa ajudar a sua família, veja isto como bênção e
não como um peso a mais na sua vida. Se está difícil para você sustentar a sua família,
divida a responsabilidade com outros parentes, quando isto for possível.

Fundo de pensão - Planejar com antecedência a aposentadoria é hoje uma


necessidade, tendo em vista os poucos recursos da previdência no Brasil. Muitas
pessoas que pagaram o INPS sobre dez salários recebem hoje sobre sete salários ou
menos. Alguns bancos possuem planos complementares de aposentadoria. Verifique a
solidez de cada plano de aposentadoria. Em dúvida, vá para um banco federal.

Seguros - Ter seguros não é luxo. Seguro saúde é de fundamental importância


pois os custos dos procedimentos médicos e hospitalares estão além das nossas
possibilidades. Compare dois ou três planos antes de decidir por um deles. Quanto ao
seguro do carro, o melhor é aquele oferecido por uma seguradora idônea, com um
corretor honesto. Verifique ainda a possibilidade de fazer o seguro de uma certa
quantia, mesmo que não seja o valor total do seu carro. Se algo acontecer, você tem
pelo menos um valor para ajudar na compra de outro carro. O seguro de vida é
importante para não deixar a família desprotegida.

Poupança - O nome já diz tudo o que significa. Poupar para os eventuais, para
uma compra maior, para a faculdade dos filhos, etc. Se possível, resista à tentação de
sacar o dinheiro todas as vezes em que a situação se complicar.

Ofertas Voluntárias - São aquelas ofertas levantadas de vez em quando para


um trabalho ou missão específica. Não veja estas ocasiões como um peso na sua vida,
mas sim como uma oportunidade de fazer algo que alegra o coração de Deus. Sempre
que estas ocasiões surgirem, não pergunte quanto você quer ofertar, mas quanto Deus
quer que você oferte.

Vestuário - Seguir a moda que muda todos os anos esta fora das nossas
possibilidades. Uma conversa com as crianças talvez ajude na compra de um tênis ou
uma calça jeans. Reformar as roupas usadas também é uma boa opção e não mata
ninguém. Se você tem crianças pequenas experimente fazer um clube de amigas e
trocar as roupas infantis que as suas crianças não vão mais usar. Com um pouco de
coragem, este clube é uma opção até mesmo divertida para as mulheres que estão
"cansadas" de suas roupas.

Brinquedos - No decorrer do ano, vá comprando os brinquedos para o natal,


aniversários e presentes para as crianças. Fazendo assim, você ameniza os gastos
elevados do final de ano e pode sobrar mais para as férias que se aproximam. A outra
vantagem é que você não precisa disputar a tapa os espaços apertados das lojas de
brinquedos ou ainda ter que comprar somente o que restou nas prateleiras.

Restaurantes, cinemas, livros - Alguns procuram cortar o orçamento na


categoria de lazer, todavia, o mesmo é essencial para a família. Nem sempre o
restaurante mais luxuoso é a melhor opção. Talvez um simples hambúrguer, uma pizza
ou até um cachorro-quente pode ser mais divertido do que aqueles restaurantes que
têm uma etiqueta rígida. O objetivo principal ao sair com a família é a gostosa
convivência entre todas as pessoas envolvidas.

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Férias, passeios, congressos - Sair de férias hoje em dia não é fácil. Não basta
apenas emprestar um casa na praia e tudo está resolvido. Para se ter um bom período
de férias é preciso poupar durante o ano todo O mesmo se aplica aos congressos. Hoje
em dia são tantos os congressos que você precisa priorizar aqueles que quer atender e
poupar para os mesmos.

Dentistas, médicos, farmácia – Não tem hora e nem dia marcado. Se você não
tem uma poupança, prepare-se para entrar no cheque especial ou vender o carro, se for
algo mais grave. Por isso o seguro de saúde é importante. Estes e outros itens devem
ser motivos para conversas entre os casais. Muitas vezes um acha que o outro está
pensando a mesma coisa sobre um tal assunto, para mais tarde descobrir surpreso que
havia diferenças de opiniões que vão resultar em brigas e crises no relacionamento.

Algumas sugestões práticas sobre dívidas.

Cheque Especial - O gerente do banco liga avisando que o seu limite foi
aumentado, você vê isto como uma bênção, porém, tome cuidado para que esta bênção
não venha a se tornar em maldição. É fácil escrever um cheque porque você sabe que
limite cobre a quantia. Pense, porém, que os juros são altos e que invariavelmente você
terá que pagar o saldo devedor. Para quem tem cheque especial e está sempre
negativo, o melhor remédio é o mais amargo: cubra o saldo e cancele o cheque. A
outra opção é ter um limite pequeno para eventuais erros de cálculos nos talões de
cheques.

Cartão de Crédito - Outra amenidade dos dias modernos. As lojas incentivam o


uso do "dinheiro plástico" em todas as compras. A impulsividade nos leva a comprar até
o que não queremos. O pior se dá quando chega o extrato do cartão. A gente se
arrepende de ter ido àquele restaurante, da calça que não tinha necessidade, da bolsa
que estava em grande liquidação. O melhor remédio para o uso desenfreado do cartão é
a tesoura. Corte-o bem no meio e assim você não passará mais pela tentação de usá-lo.

Prestações - Eu sei que muitas vezes é mais fácil comprar em suaves prestações
do que a vista. Veja, porém, se no seu orçamento você pode acomodar as prestações
mensais. Se você têm que cortar alguma coisa durante aquele período para pagar esta
nova prestação, saiba exatamente de onde é que o dinheiro virá. As suaves prestações
podem vir a ser tremendos pesadelos. Não seja também inocente em pensar que os
lojistas não embutem juros nas prestações. Uma opção é ver o preço a vista e depositar
em poupança até que você tenha o valor suficiente para efetuar a compra.

Empréstimos - Evite ao máximo fazer empréstimos, e tome a firme posição de


nunca Se envolver com agiotas, pois eles farão de tudo para receber o dinheiro que lhes
pertencem e você não terá um minuto de folga até pagar o último centavo. Lembre-se
de Provérbios 22.7, "O rico domina sobre o pobre, e o que toma emprestado é servo do
que empresta.” Se você é cristão, evite emprestar dinheiro dos membros da sua igreja.

MÓDULO 6

5 LINGUAGENS DO AMOR
Gary Chapman.

PRIMEIRA LINGUAGEM DO AMOR: PALAVRAS DE AFIRMAÇÃO

Elogios verbais e palavras de apreciação são poderosos comunicadores do amor.


São os melhores comunicados em forma de expressão direta e simples, como: “Você
ficou tão elegante com esse terno”; “Você está muito bem com esse vestido”; “Ninguém
faz essas batatas melhor que você”.
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Não sugiro que use de bajulação para conseguir o que deseja de seu cônjuge. O objetivo
do amor não é obter o que se quer, mas fazer algo pelo bem-estar daquele a quem se
ama. É verdade, porém, que ao recebermos palavras elogiosas, de afirmação, tornamo-
nos mais motivados a sermos recíprocos e a fazermos algo que nosso cônjuge deseje.

Além de elogios verbais, outra maneira de expressar palavras de afirmação é com


palavras encorajadoras. Em determinadas fases da vida todos nós nos sentimos
inseguros. Não possuímos a coragem necessária, e esse medo impede-nos de
realizarmos certos atos positivos que gostaríamos de concretizar. O potencial latente do
seu cônjuge, nestas áreas de instabilidade, talvez espere suas palavras de
encorajamento. Encorajamento requer empatia que nos leva a enxergar o mundo
segundo a perspectiva de nosso cônjuge. Devemos, em primeiro lugar, procurar saber o
que é importante para ele.
Se desejamos desenvolver um relacionamento precisamos saber quais são os desejos da
pessoa amada. Se queremos amar um ao outro, precisamos saber como fazê-lo.

A melhor coisa que podemos fazer com os fracassos do passado é torná-los em


simples história. Sim, eles ocorreram, e machucaram. E talvez ainda magoem, mas ele
reconheceu seu erro e pediu o seu perdão. O perdão não é um sentimento, mas um
compromisso. É a opção de se mostrar misericórdia e não de se jogar a ofensa no rosto
do ofensor. Perdão é uma expressão de amor.
Palavras humildes: quando alguém faz um pedido a seu cônjuge, afirma as habilidades
dele. Faz entender que ele possui, ou pode fazer algo, que é significativo ou valioso para
o outro. No entanto, quando dá ordens, torna-se um tirano. Seu cônjuge não se sentirá
afirmado, mas diminuído.

SEGUNDA LINGUAGEM DO AMOR: QUALIDADE DE TEMPO

Ter um tempo de qualidade com seu cônjuge. Querer ser alvo da sua atenção, que
lhe dedique mais tempo e possam realizar algumas atividades juntos. Qualidade de
tempo significa dedicar a alguém sua inteira atenção, sem dividi-la. Não é sentar no sofá
e assistir TV. É assentar-se ao sofá, com a TV desligada, olhar um para o outro e
conversar, no processo de dedicação mútua. É dar um passeio juntos, só os dois. É
ambos saírem para comer fora.

O aspecto central da qualidade de tempo é estar sempre juntos. Não quero dizer
simples proximidade. Duas pessoas sentadas em uma mesma sala estão próximas, mas
não necessariamente juntas. O estar junto tem a ver com o focalizar a atenção.
Uma conversa de qualidade deve envolver disposição para ouvir e aconselhar, quando
solicitado, e jamais de forma arrogante. Dicas para uma conversa de qualidade: procure
olhar nos olhos do seu cônjuge quando ele lhe falar (ajuda a não divagar e comunica
atenção) não faça outra coisa enquanto ouve seu cônjuge escute o “sentimento”.
Pergunte-se o tipo de emoção que seu cônjuge sente no momento.

Certifique-se de que seu pensamento está correto observe a linguagem corporal.


Punhos cerrados, mãos trêmulas, lágrimas, cenho franzido indicam o sentimento recuse
interrupções. Se eu lhe dedicar minha total atenção enquanto você fala, evitarei
defender-me a fim de fazer-lhe acusações. Meu objetivo é perceber seus sentimentos e
pensamentos. O alvo não é auto defender-me ou permitir que você ganhe uma
discussão. A intenção é compreender o outro.

Atividades de qualidade: um dos pontos positivos das atividades de qualidade é


que elas possibilitam o armazenamento de um banco de memórias ao qual podemos nos
reportar pelos anos futuros. Feliz é o casal que se lembra de uma caminhada feita de
manhã ao longo da praia; de uma árvore plantada no jardim; do projeto de pintura dos
quartos; da noite em que foram juntos ter aulas de patim e um deles caiu e quebrou a
perna; dos passeios pelo parque; de um passeio de bicicleta.

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Essas são memórias de amor, especialmente para aquelas pessoas cuja primeira
linguagem for qualidade de tempo.

TERCEIRA LINGUAGEM DO AMOR: RECEBER PRESENTES

Antes de comprarmos um presente para alguém, pensamos naquela pessoa. O


objeto em si é um símbolo daquele pensamento. Não importa se foi caro ou barato.
Símbolos visuais do amor são mais importantes para uns do que para outros. Por esse
motivo, existem os que, após se casarem, nunca mais tiram a aliança porém, também
há alguns que nem chegam a usá-la. Essa é uma evidência de que as pessoas possuem
linguagens do amor diferentes.

Quem tem essa linguagem vive grandes emoções ao receber presentes. Vê neles
expressões de amor. Sem lembranças como símbolos visuais, o amor do cônjuge poderá
até ser questionado. Se a primeira linguagem de seu cônjuge for “receber presentes”,
você deve se tornar um expert nessa área. Não espere uma ocasião especial. Se esta for
a primeira linguagem de seu cônjuge, praticamente tudo o que você lhe conceder será
recebido como expressão de amor. Se ele foi muito crítico em relação aos presentes que
recebeu no passado, então essa é uma grande dica de que receber presentes não é a
primeira linguagem do amor do seu cônjuge.

A presença do cônjuge, em tempos de crise, é o maior presente que se pode dar a


um cônjuge cuja primeira linguagem do amor seja receber presentes.

QUARTA LINGUAGEM DO AMOR: FORMAS DE SERVIR

É fazer aquilo que você sabe que seu cônjuge gostaria que você fizesse. É
procurar agradar realizando coisas que ele aprecia, expressando amor através de
diversas formas de servir.
Jesus Cristo deu uma ilustração simples, porém profunda, ao expressar amor através de
uma forma de serviço quando lavou os pés dos discípulos.

QUINTA LINGUAGEM DO AMOR: TOQUE FÍSICO

No casamento, o toque de amor existe em várias formas. Considerando-se que os


receptores ao toque localizam-se por todo o corpo, um afago amoroso em qualquer
parte pode comunicar amor a seu cônjuge.

Seu cônjuge apreciará alguns toques mais do que a outros. Aprenda com ele.
Não insista em tocar de seu jeito e em seu tempo. Aprenda a falar o dialeto do outro,
pois alguns toques podem ser considerados desconfortáveis ou irritantes. Não caia no
erro de achar que o que lhe traz prazer também trará a seu cônjuge.

As crises propiciam uma oportunidade singular para se expressar amor. Toques


afetuosos serão lembrados muito tempo ainda após as dificuldades terem passado.
Porém, a ausência de seu toque talvez jamais seja esquecida.
Um gostoso cafuné, andar de mãos dadas, abraços apertados ou não, relações
sexuais, tudo isso faz parte das necessidades de quem possui o “toque físico” como sua
primeira linguagem do amor.
O QUE É ROMANTISMO?
Pr. Jaime Kemp
Em entrevista para o site Click Família

O Site ClickFamília entrevistou um dos pioneiros no trabalho com casais e famílias


no Brasil, o Pr. Jaime Kemp. Americano de nascimento, mas brasileiro por opção, Kemp

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tem atuado nos últimos anos através do Ministério Lar Cristão. Em setembro de 1965,
casou-se com Judith. Jaime Kemp é escritor, conferencista e conselheiro cristão. Nesta
entrevista, ele fala da importância do romantismo no casamento.

CLICKFAMILIA - O que você entende por romance?


JAIME KEMP - A palavra romance é difícil ser definida pois não é uma ciência exata e nem
uma forma específica de arte. Também não se aplica somente a casais. Eu diria que é
uma atração emocional, objetivando uma época marcante na vida, uma nostalgia
relativa a um lugar, pessoa, etc. Ou algum evento partilhado com alguém. Romance é
fantasia, emoção, um deleite não racional. Chegam a ocorrer altos e baixos, porém é
uma fase em que chegamos a nos sentir mais exuberantes. Há mais música, poesia,
cores e novos significados nas situações.

CLICKFAMILIA - Com o passar dos anos, fica mais difícil o casal ser romântico?
JAIME KEMP - Para que haja uma continuidade do romance dentro do casamento, é
necessário o casal investir e trabalhar em seu relacionamento. O romantismo é como
uma planta. Para que ela permaneça bonita e viçosa, precisa ser cultivada, receber
cuidados como água, sol, sombra, fertilizantes, etc. Muitos casais entram no casamento
pensando que o romantismo irá perdurar, por si só, até o final da vida. A realidade e as
exigências do relacionamento conjugal tendem a diminuir o brilho do convívio. Uma
comunicação aberta, diálogo, solução de conflitos e pequenos passos para agradar um
ao outro podem manter o romantismo.

CLICKFAMILIA - Ser romântico e uma questão pessoal ou se aprende?


JAIME KEMP - Algumas pessoas, por natureza, são mais românticas que outras. Elas já
possuem essa tendência natural, sendo mais fácil para elas terem atitudes românticas.
Por outro lado, as pessoas que são mais frias e racionais precisam aprender a manter o
romantismo que não lhes e natural. Cada ser humano tem maneiras diferentes pelas
quais se sente amado. Por exemplo: um aprecia palavras de encorajamento, outras
palavras de elogio, já outros necessitam algum tipo de toque, e há também aqueles que
se sentem amados ao receberem um presente, por mais simples que seja. Marido e
esposa devem observar-se mutuamente e distinguir a forma através da qual o outro se
sente mais amado e utilizá-la para manter um clima de romantismo no casamento.

CLICKFAMILIA - Por que o romantismo e importante para a vida conjugal?


JAIME KEMP - O casamento tem a tendência de tornar-se chato, enfadonho e monótono,
de forma que o próprio sentimento de amor pode acabar indo embora. A decisão (e a
pratica) de cultivar o romance, alem de manter o relacionamento mais leve e gostoso,
também e uma forma de proteção contra a infidelidade conjugal.

CLICKFAMILIA - O que pode dificultar o romantismo no casamento?


JAIME KEMP - Uma agenda super lotada (sem tempo para momentos íntimos e
significativos com o conjugue); conflitos não resolvidos (falta de transparência pode
corroer a espontaneidade); falta de perdão (causa o crescimento de um muro de
indiferença); etc.

CLICKFAMILIA - A falta de romantismo e um sinal de que o amor esta esfriando?


JAIME KEMP - Não podemos ser simplistas sobre esse assunto e dizer que sim. E preciso
ter em mente que o romantismo de dois jovens caminhando para o casamento e
diferente do romantismo de um casal com 30 anos de casados. O primeiro pode ser
comparado a um rio de águas rápidas e agitadas e o segundo a um rio de águas calmas
e profundas.
PERDÃO - A CHAVE PARA O SUCESSO
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TEXTO BASE: Mt 18:23-35 e Lc 7:47

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I - INTRODUÇÃO

Assim como o perdão de Deus para o homem é peça fundamental no plano da


redenção, a disciplina do perdão deve estar bem no centro de nosso viver cristão.

A verdade é que não temos problemas com o conceito; é fácil falar sobre o
perdão. Praticar é que é difícil, já que nossos referenciais e padrões de justiça são muito
diferentes dos de Deus.

É comum guardarmos ressentimentos justificáveis, ou seja, segundo nossa ótica


humana falha, estamos "cobertos de razão" em não perdoar, pois o que fizeram conosco
é "imperdoável".

Em outras ocasiões ficamos procurando sinais verdadeiros de arrependimento nas


pessoas para que então possamos "do alto da nossa magnificência", liberar o perdão
para elas. Freqüentemente relembramos aos outros da necessidade de arrependimento
antes que lhes perdoemos.

Desse modo muitas vezes somos farisaicos e rápidos em achar faltas, mas tardios
em reconhecer que também somos falhos, também precisamos ser perdoados, e só
somos o que somos porque um dia Deus nos perdoou através do sacrifício de Jesus
Cristo.

Hoje é dia de sermos completamente curados e libertos de todos os


ressentimentos e de todas as barreiras que a falta de perdão têm gerado em nossos
relacionamentos, e tomarmos posse desse fruto poderoso do Espírito Santo em nossas
vidas, que nos faz perdoados e perdoadores.

II - O QUE É O PERDÃO?

Perdoar significa conceder a remissão de qualquer ofensa ou dívida, gerada por


falta ou transgressão e desistir de qualquer reivindicação, ou seja, liberar o ofensor de
qualquer obrigação proveniente de sua falta.

Devemos conceder o perdão livremente, não extraindo ou esperando nenhum


pagamento por ele. Uma atitude muito comum é condicionar o perdão a um
determinado posicionamento ou retribuição, ou seja, é a famosa "chantagem
emocional":

- "Eu te perdoo, mas você vai ter que dar algo em troca..."

Devemos desistir de qualquer reivindicação e liberar de vez o ofensor a fim de os dois


possam ser livres.

Deus nos concede perdão livremente, pois Jesus pagou o preço na cruz do
Calvário. Assim também nós devemos perdoar segundo o padrão que Ele estabeleceu.

Em todo o ensinamento de Jesus vemos presentes as lições sobre o perdão, que


estabelecem um princípio espiritual muito importante que deve reger nossas vidas, não
só a conjugal, mas todas as áreas: se perdoamos, somos perdoados (Mt. 6:14 e 15), pois
Deus só pode nos perdoar na medida em que estamos dispostos a perdoar os outros.

III - CONSEQÜÊNCIAS DA FALTA DE PERDÃO

Seguir na direção contrária do plano e da vontade de Deus, fatalmente nos leva a


um caminho de derrota e destruição. Com o perdão não é diferente. A Palavra nos

41
mostra que a falta de perdão nos mantém em escravidão, debaixo do jugo do inimigo.
Se o perdão revela a presença do Espírito Santo em nós, a falta deste abre uma grande
brecha para Satanás operar. Vejamos então suas consequências:

* Quando retemos o perdão para aqueles que nos magoaram e feriram, somos
entregues aos atormentadores, conforme nos revela o texto de Mt 18:34. Por isso muitos
relacionamentos não prosperam, já que existem demônios que estão habilitados a trazer
a contenda e a discórdia pela falta de perdão entre os cônjuges. Frequentemente a falta
de perdão é a base para formação de fortalezas demoníacas;

* Uma das mais sérias consequências da falta de perdão é a amargura, que é o


resultado de uma falta de perdão que já dura muito tempo (Heb 12:15). O efeito final da
amargura é que muitos serão "contaminados" e se permitirmos que se enraíze, ela
certamente:

- Nos destruirá, muitas vezes se manifestando em doenças físicas e emocionais;

- Atingirá outras pessoas;

- Dará a luz outros pecados;

- Endurecerá e esfriará o nosso coração;

- Esmagará o amor e frequentemente o matará;

* A falta de perdão bloqueia nossa comunhão com Deus. O Senhor Deus nos
instruiu a perdoar nossos irmãos antes de orarmos. Para que possamos caminhar em fé,
precisamos manter esse tipo de atitude para com os outros, para que também as
promessas de Deus não sejam retardadas em nossas vidas (Mt 5:22-26) e nosso próprio
perdão não seja bloqueado (Mt 6:14 e 15).

IV - COMO LIBERAR O PERDÃO

A palavra fala a respeito daqueles que nós ofendemos como também daqueles
que nos têm ofendido. Portanto a falta de perdão afeta tanto ao que se recusa a
perdoar, como ao não perdoado.

Devemos seguir uma regra simples:


* Se nós ofendemos - devemos iniciar o processo de perdão;
* Se nós fomos os ofendidos - também devemos iniciá-lo.

O justificar-se apenas perpetua o pecado e mantém a separação entre as duas


pessoas. Geralmente julgamos as outras pessoas pelas ações, mas nós mesmos pelas
intenções. Enquanto queremos julgamento para os outros, desejamos misericórdia para
nós.

Devemos seguir os padrões bíblicos para o perdão:


* O arrependimento de nosso cônjuge (ou de qualquer outra pessoa) não é necessário
para que haja o perdão. Perdoar libera o ofensor para que ele se arrependa (Rm 2:4).
Tanto o Senhor Jesus (Lc 23:34) como Estevão (At 7:60), perdoaram seus executores
enquanto estavam sendo mortos, mesmo quando não havia nenhum sinal de
arrependimento por parte daqueles;

* Não há limites para o número de vezes que devemos perdoar (Mt 18:22). O amor não
mantém o registro de erros, mas cobre multidão de pecados (I Pe 4:8) e é paciente (I Co
13:4);

42
* Se o seu cônjuge estiver repetindo o mesmo pecado perdoe-o como Deus perdoa (Is
43:25). O Senhor não se lembra de um pecado perdoado. Quando perdoamos de
verdade não relembramos os pecados passados. Esquecer significa não ficar pensando
no assunto. Cada nova mágoa é como se nunca tivesse acontecido antes. Nunca
mencione novamente uma mágoa que já havia sido perdoada (não levante defuntos da
cova...!!!);

* Muitos erram por não entender que o perdão é um ato da vontade e não um
sentimento. Precisamos decidir perdoar e os nossos sentimentos seguirão essa decisão.
Devemos fazer com que nossa vontade concorde com a vontade de Deus e procurarmos
ser orientados pelo Espírito Santo. Somente através do coração amoroso e compassivo
dEle seremos capazes de perdoar aos nossos devedores, pois os veremos como Ele os
vê. Nossos sentimentos de dor e raiva serão sobrepujados pelo grande amor de Deus por
aqueles que nos feriram;

* Segundo a palavra de Pv 17:9 não devemos falar aos outros a respeito da mágoa que
sofremos. Muitas vezes isso acontece nas situações em que se compartilha o acontecido,
somente para obter simpatia e compreensão dos outros, expondo o cônjuge e a situação
permitindo que outros interfiram;

* Deus não categoriza os pecados como grandes e pequenos. Não podemos justificar o
nosso pequeno pecado de justiça própria, por causa do grande pecado de nosso cônjuge.
Para Deus pecado é pecado (Rm 3:23). Quando caminhamos em julgamento,
frequentemente, nos tornamos iguais àqueles a quem julgamos. Devemos examinar a
nós mesmos e não o nosso cônjuge (Lc 6:37);

Muitos justificam sua falta de posicionamento por sua "incapacidade" de perdoar:

- "Por mais que eu tente não consigo esquecer o que ele me fez..."

Quando se diz "não posso perdoar" na verdade isso significa "não quero perdoar".
Isso não é possível pela capacidade humana, mas somente através do poder de Deus,
pois nEle não há obstáculos para o perdão. Somente com Sua natureza habitando em
nós seremos capazes de perdoar e confiar novamente.

V - CONCLUSÃO

"Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns
aos outros, como também Deus em Cristo vos perdoou." - Ef 4:32

Antes de podermos perdoar aos outros, frequentemente precisamos perdoar a nós


mesmos, tendo consciência da obra da cruz e do perdão do Senhor sobre as nossas
vidas. Se não perdoamos, nos mantemos numa posição superior à do Senhor, cheios de
orgulho e arrogância, pois se Ele sendo Deus pode nos perdoar, por que não podemos
perdoar ao nosso próximo?

Não podemos nos esquecer que logo após a queda, homem e mulher ergueram
uma barreira entre si, permitindo que a acusação encontrasse lugar no relacionamento.
Não podemos permitir nem mesmo pequenas áreas de falta de perdão em nosso
casamento, e nem que o inimigo reconstrua a "parede" da falta de perdão.

Jesus veio para destruir toda separação entre nós e Deus, e consequentemente,
entre nós e o nosso próximo (Mt 27:51).

Vimos nessa ministração aspectos práticos sobre a disciplina do perdão, que


seguiremos a partir de hoje, para o crescimento e cura dos nossos casamentos:

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- Reconhecer que o perdão é um ato da vontade e não um sentimento;

- Pedir a Deus que nos mostre como Ele vê o ofensor;

- Permitir que a Sua compaixão flua dentro de nós;

- Escolher fazê-lo, ser obediente;

- Não se lembrar mais da mágoa perdoada (não ficar pensando nela);

- Declarar palavras que sejam opostas ao problema;

- Abençoar aqueles a quem perdoamos.

A TERAPIA DO ABRAÇO
Karen Grewen
Universidade da Carolina do Norte (EUA)

O simples ato de abraçar diminui a pressão sanguínea, o batimento cardíaco e o


nível de hormônios ligados ao stress. Por isso, abraço significa saúde. Segundo estudo
da Universidade da Carolina do Norte (EUA), o contato físico, pode aumentar a
longevidade. Sugere ainda, que uma relação forte e duradoura pode proteger contra
futuras doenças cardiovasculares e fazer bem para a saúde em geral. “Os níveis de
cortisol e de norepinefrina, hormônios do stress, são reduzidos após um abraço. Além do
nível de oxitocina, um importante hormônio ligado à fidelidade, aumenta”, afirma a
psiquiatra Karen Grewen.

Carinho

A afetividade aumenta e traz bem-estar, efeito da ação do hormônio que gera um


impulso e um desejo de cuidar. Kathleen Keating, autora do livro A Terapia do Abraço,
diz que a sociedade está sofrendo de solidão. “A tecnologia moderna é importante, mas
todo ser humano precisa de carinho físico”. E afirma que as pessoas não admitem que
precisam de carinho, pois isso é sinal de fraqueza e dependência, principalmente para os
homens. “Existe algo poderoso em nossos braços, mãos e dedos que faz alguém se
sentir amado e cuidado com um simples abraço”.

Escolha os seus:

Abraço adivinhe quem é


Tampam-se os olhos por trás da pessoa. Maneira bem-humorada de dizer olá
Abraço sanduíche
Duas pessoas envolvem uma terceira. Dá segurança para quem estiver no meio
Abraço de rosto colado
Os lados das faces se encostam: uma mão sobre as costas e a outra na cabeça.
Transmite bondade
Abraço de lado
Bom para quando se está caminhando. Proporciona um momento de alegria
Abraço grupal
Em forma de círculo, com braços nos ombros ou na cintura. Confere um senso de
unidade e aceitação universal
Abraço padrão
Corpos sem se tocar, os braços envolvem brevemente apenas o pescoço. Serve para
parabenizar ou indicar simpatia
Abraço de urso

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Quando uma pessoa grande abraça com força alguém bem menor por 5 a 10 segundos.
Transmite apoio e segurança
Abraço relâmpago
Uma pessoa corre em direção a outra e dão-se uns apertões. Passa uma sensação de
carinhosa surpresa.

RESPONSABILIDADES DO CASAL
http://www.jesussite.com.br/acervo.asp?Id=1058

AS BEM-AVENTURANÇAS DO CASAMENTO

I. Bem-aventurado o casal que continua a demonstrar carinho e consideração


um com o outro depois que a novidade dos primeiros anos passou.

II. Bem-aventurado o casal que é educado e cortês um com o outro como eles
são com seus amigos.

III. Bem-aventurados são aqueles que tem têm senso de humor, pois este
atributo é um grande "amortecedor de choques".

IV. Bem-aventurados são aqueles que amam seus companheiros mais do que
qualquer outra pessoa no mundo e que cumprem com alegria seus votos de
casamento com uma vida inteira de fidelidade e respeito mútuos.

V. Bem-aventurados são aqueles que alcançam a paternidade, pois os filhos


são herança do Senhor.

VI. Bem-aventurados os que se lembram de agradecer a Deus por sua comida,


e que separam tempo para a leitura de Bíblia e oração diariamente.

VII. Bem-aventurados os cônjuges que nunca levantam a voz para o outro e que
fazem de seu lar um lugar onde palavras encorajadoras sempre são ouvidas.

VIII. Bem-aventurado o casal que fielmente vai à igreja e que trabalha junto para
a expansão do reino de Deus.

IX. Bem-aventurado o marido e a esposa que sabem lidar com suas diferenças
e se ajustam sem a interferência dos parentes.

X. Bem-aventurado é o casal que tem um completo entendimento das finanças


e que conseguiu uma parceria perfeita onde todo o dinheiro está sob o controle
dos dois.

XI. Bem-aventurados são o esposo e a esposa que humildemente dedicam sua


vida e seu lar a Deus e que praticam seus ensinamentos sendo leais, amorosos e
não egoístas.

QUE TIPO DE MULHER VOCE É? PARTE I


I. Raquel, mulher amada, Gn 29.18
II. Leia, mulher rejeitada, Gn 29.32,33
III. Hagar, Mulher desprezada, Gn 21.14-19
IV. Maria, Mulher incompreendida, Mt 1.19
V. Ana, mulher humilhada, I Sm 1.6
VI. Noemi, mulher amargurada, Rute 1.20
VII. Eva, mulher enganada I Tm 2.14

QUE TIPO DE MULHER VOCE É? PARTE II

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I. Joquebede, mulher que enfrentou o decreto real, Êx 1.22; 2.1,2
II. Mirian, mulher ambiciosa, Nm 12.1,2
III. Débora, mulher patriota, Jz 4.4
IV. Rute, mulher constante, Rt 1.16
V. Ana, mulher ideal, I Sm 1.20 e 2.19
VI. Abigail, mulher capaz, I Sm 25.3,18,19
VII. Ester, mulher que se sacrificou a si mesma, Et 4.16
VIII. Maria Madalena, mulher transformada, Mc 16.1,9
IX. Isabel, mulher humilde, Lc 1.43
X. Maria, mulher escolhida por Deus, Lc 1.30-38
XI. Maria de Betânia, mulher imortalizada por Cristo, Mt 26.13
XII. Marta, dona de casa preocupada, Lc 10.40
XIII. Dorcas, a costureira benevolente, At 9.36
XIV. Lídia, mulher negociante, At 16.14,15.

ALGUMAS DISTINÇÕES ESPECIAIS DE MULHERES


Última ao pé da cruz, Mc 15.47
Primeira ao túmulo, Jo 20.1
Primeira a proclamar a ressurreição, Mt 28.8
Presente a primeira reunião de oração, At 1.14
Primeira a saudar missionários cristãos, At 16.13
Primeira convertida da Europa, At 16.14.

QUALIDADES DA MULHER VIRTUOSA


Ela é laboriosa ou trabalhadeira, Pv 31:13,19,24
É ajuizada, Pv 31:16,18
É forte e lutadora, Pv 31:17
É boa dona de casa, Pv 31:15,21,27
É sábia, Pv 31:26 e boa mãe, Pv 31:28
É boa esposa, Pv 31:11,12,23,28 e é temente à Deus, Pv 31:30.

"O problema não é tanto em encontrar a pessoa certa, mas ser a pessoa certa no
casamento. Se quisermos ter uma rainha, precisamos ser um rei"

I. DIREITOS ESPIRITUAIS E BÍBLICOS


Exercer a liderança, pois, Deus o colocou como cabeça do lar, I Co 11:3
Ter domínio sobre o corpo da mulher, I Co 7:4
Ser amado, Tito 2:4
Exigir submissão da mulher, Ef 5:22 e 23
Exigir fidelidade, I Co 7:2 parte b
Não ser defraudado na sua vida íntima, I Co 7:5
Ser honrado, Ester 1:20, Nm 5:20,21
Ter na sua esposa uma companheira, Gn 3:12, Gn 3:16.

II. OBRIGAÇÕES DO HOMEM CRISTÃO SEGUNDO OS PRINCIPIOS BIBLICOS


Respeitar a sua esposa, I Pe 3.7
Agradar a sua esposa, I Co 7.33
Reconhecer o seu trabalho, Pv 31.28-30
Ser fiel, Mt 19.5
Coabitar com ela com entendimento, I Pe 3.7
Honrar sua esposa, I Pe 3.7
Ser carinhoso, Pv 5.18; Ecl 9.9; Gn 26.8
Viver com ela toda a vida, Mt 19.3-9
Amar a sua esposa, Cl 3:19.
a. Como ama a si mesmo, Ef 5:28,29
b. Como Cristo amou a igreja, Ef 5:25
Como Ele a amou?

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1. Com amor eterno, Jo 17:23, Jr 31:3
2. Sem ser amado , Lc 19:41
3. Sacrificialmente, Jo 18:12; 19:1,16-18
4. Profundamente, Jo 15:13
5. Voluntariamente, Gn 2:20.

III. OUTRAS RESPONSABILIDADES DO MARIDO


O marido é o cabeça da casa, da esposa; a mulher precisa aceitar a autoridade do
marido, ser submissa. Porém o marido não pode ser autoritário, o seu modelo deve ser
Jesus, Ef 5:23-25. Assim o marido deve cuidar da manutenção da família, I Tim. 5:8.

IV. O MARIDO DEVE SER O SACERDOTE DO LAR


O marido deve ser guia espiritual da família, devendo estabelecer na mente e
coração de sua esposa e filhos a singular importância de ter o altar da família sempre
em pé. Deve ser o marido responsável pela manutenção do culto doméstico diário, Ef.
5:26.

V. O MARIDO DEVE AMAR A SUA ESPOSA


Quando ele ama a esposa, Deus tem liberdade para criar nela o respeito por ele. O
marido não deve poupar esforços no sentido de semear este amor, pois é um
mandamento bíblico, Ef 5:25,28,29. O marido deve lembrar que quanto mais ele ama a
sua esposa, mais a esposa responde a altura desse amor recebido, respeitando-o e
tornando-se cada vez mais submissa.

VI. CARREGAR OS FARDOS DELA


Ajudá-la em tudo, pois, a mulher é mais sensível que o homem, I Pedro 3:7.

VII. SER COMPASSIVO


O homem deve ser misericordioso com a esposa, não deve ser dogmático,
autoritário e obstinado, mas deve cultivar um espírito de mansidão e sensibilidade com a
esposa. Nunca usar linguagem agressiva, evitar gritarias, ira; mas ser compreensível e
amigável. Deve louvar sua esposa, nunca zombar da esposa na presença de outras
pessoas.

ASPECTOS IMPORTANTES SOBRE O CASAMENTO


O casamento envolve um relacionamento tríplice: Físico, emocional e espiritual

I. ASPECTO FÍSICO

Atração natural, na verdade quando o Senhor faz de alguém um irmão ou uma


irmã na fé, a questão da atração física não está envolvida, mas, na união pelo
casamento surge esta consideração.

Aspecto da alma

Emocionalmente o casamento é almas que se apegam, mas, individualmente são


diferentes na: visão, natureza, caráter e na educação. Por esta razão a unificação gera
conflitos e precisa ser administrados. Fatores importantes relacionados com a natureza
ou caráter. A atração natural ou física é temporária , enquanto a natureza de cada um é
mais permanente. É evidente que o amor entre os incrédulos tem sua base na atração
física , carnal, é o amor Eros. Quem constrói sua vida conjugal nesta base o risco é
inevitável, pois o casamento por certo está edificado sobre uma base frágil, vulnerável.

Disparidade da natureza (Organizado ou desordeiro). Exemplo: Pessoa


excessivamente ordeira (perfeccionistas), estas são aquelas que costumam ir atrás do

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cônjuge arrumando cada coisa que ele deixa fora do lugar. Um pastor, certo dia foi
visitar um casal, ao chegar ficou surpreso ao ver o irmão jogando o travesseiro no chão e
virando as cadeiras. Então o pastor perguntou o porquê daquela atitude, ele então
respondeu, que agia assim porque se sentia extremamente feliz, pois naquele dia a
esposa tinha ido visitar os pais. Ele vinha sentindo tão grande frustração com a mania de
ordem da esposa, que a ausência dela foi como um toque de liberdade para o marido.

Frio ou amoroso

No casamento, um dos dois demonstra muita simpatia com as pessoas, tratando.


Igualmente todos com afeição, por julgar que todos são dignos de amor. Porém o outro é
o oposto, é frio e indiferente com as pessoas, a ausência de amor e simpatia são
perceptíveis. Sem dúvida existe problema de ambos os lados, um conflito de naturezas.
Aquele que ama as pessoas no trato demonstra afeto , tem um companheiro que age da
mesma forma. Certamente, ambos terão um interesse comum a uni-los, neste caso, será
para os dois, este aspecto do casamento.

Indolente ou ativo

Por exemplo: O cônjuge acha insuportável acompanhar a sua esposa em suas


andanças, por um determinado tempo ele pode suportar esta situação, mas, talvez não
para sempre. Este não é um problema moral, mas de temperamento que não foi
considerado antes do casamento.

SEGUNDO ASPECTO: ESPIRITUAL

Para que um casamento seja bem sucedido, além dos fatores humanos e
materiais, deve haver acima de tudo uma unidade de propósito espiritual, ambos devem
viver para Deus. Evidentemente, o casamento que tem esta base sólida, tem condições
suficientes para enfrentar os obstáculos do dia a dia. Jesus Cristo afirmou: A
permanência da casa depende do seu alicerce, pois tanto aquela que está edificada
sobre a rocha, como aquela que está edificada sobre a areia enfrentarão os mesmos
desafios e quando ambos tiverem enfrentado o temporal, a fúria do rio e o vento
tempestuoso, apenas uma permanecerá inabalável, Mateus 7:24 a 27.

Reflexão: Conforme Mateus cap. 7, qual o número de tua casa? 24 ou 26?

O ajustamento conjugal

No momento do casamento, não existe marido "pronto", nem esposa "pronta" tipo
"produto final", para a jornada da vida conjugal. Noivos e noivas vêm de universos
sociais diferentes, e trazem essas diferenças para o casamento. Às vezes trazem
traumas que geram sérios problemas no casamento. Nunca se ouviu dizer de um
garimpeiro ter encontrado um diamante lapidado e pronto.

O casamento não é uma exceção. Tem que ser melhorado, ajustado, fortalecido e
"lapidado" com o tempo. O ajustamento conjugal é a área mais difícil do casamento, e
quase sempre é negligenciado, ou esquecido pelos casais:
a. Por ignorância do que é o casamento;
b. Por desleixo do casal;
c. Por desinteresse do casal em melhorar o casamento;
d. Por despreparo para o casamento e por excesso de autoconfiança.

Certos de que o casamento se ajustará por acaso, e que o seu companheiro nunca
conhecerá ninguém mais interessante que ele, com a desculpa de que "eu sou assim
mesmo" e o outro terá de aceitar-me como sou. O ajustamento conjugal, não ocorre na

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lua de mel, especialmente a parte sexual. Esta leva um bom tempo para ajustar-se. Os
primeiros dias dos casais costumam
ser marcados por ignorância dos fatos, e por imprudência. Tudo ainda é
deslumbramento e emoção.
Com o passar do tempo e a rotina é que aparecem os desajustes.
a. O ajustamento conjugal na Bíblia: (Gênesis 2:24).
b. O ajustamento conjugal não é obra do acaso.

O casal que não cuidar disso, nunca o terá, isto é será sempre desajustado.
Ajustamento conjugal é a adaptação de um cônjuge ao outro, por amor, na nova forma
de vida que é o casamento. Essa adaptação de um ao outro inclui o reconhecimento de
falhas, faltas, diferenças, virtudes e defeitos um do outro, enquanto cada um procura
melhorar e fazer o outro mais feliz.
Ajustamento conjugal é a compreensão um do outro enquanto cada um procura
melhorar, e significa agir sempre em termos de "nós" e "nosso", e não "eu", tanto da
parte dele
como dela. "Você feliz primeiro."

FATORES DE AJUSTAMENTO CONJUGAL

1. Maturidade
2. O amor predominantemente afetivo, pleno e mútuo
Todo casal pode divergir em muitos pontos no início, e uma das evidencias de sua
maturidade e ajustamento é a capacidade dos dois de resolverem suas divergências,
sem briga, sem ofensas e sem abalar nem ameaçar o casamento.

A imaturidade dificulta, e quase sempre impede de vez o ajustamento conjugal.


Uma das formas de imaturidade é o casamento precoce, um dos maiores erros que se
pode cometer na vida. Metade deles não dura cinco anos, e se duram, não se ajustam.

a. Conhecimento e compreensão um do outro - A ignorância é sempre danosa em que


área da vida for, a ignorância do próprio temperamento gera grande parte dos conflitos
de personalidade do casal.
b. Tolerância, paciência e gentileza recíproca entre os dois
c. Tempo reservado para tratarem de assuntos conjugais e domésticos
d. Responsabilidade em geral e Dedicação a Deus da parte dos dois
e. Participação do casal em estudos bíblicos, seminários específicos para casais ou para
família, conduzido por pessoas habilitadas e preparadas diante de Deus e dos homens,
em terapia da família.
f. O cumprimento pelos dois, de 1 Co 7.3-5.
g. Boa saúde física, emocional, nervosa, mental e espiritual.
h. O ambiente do lar, se é de calma, sossego; ou de perturbação, interferência de
terceiros, falta de privacidade, tensão, desarmonia, queixas, desconfiança, reclamações
e Fidelidade conjugal dos dois e casamento feito no Senhor.

ÁREAS DA VIDA CONJUGAL EM QUE DEVEM OCORRER O AJUSTAMENTO

1. Área amorosa
Marido e mulher devem desenvolver a capacidade de se amarem mais, através da
c o m u n i c a ç ã o, da expressividade e do carinho. O amor conjugal se não for
cultivado através da comunicação, da afetividade e do companheirismo, cairá na rotina,
esfriará e poderá morrer.

2. Área social
O casamento no plano humano é uma pequena sociedade entre duas pessoas.

3. Área psicológica

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O conhecimento pelo marido da psicologia feminina, e a natureza geral feminina e
seu comportamento, bem como o conhecimento pela esposa da psicologia masculina, e
a natureza geral masculina e seu comportamento.

4. Área espiritual
A imaturidade espiritual "natural", é a do novo convertido. A imaturidade espiritual
"retardada", é a do crente carnal. A imaturidade espiritual "crônica", é a do crente
sempre carnal e frio. Devemos considerar também os males do "fanatismo religioso" (ou
qualquer outro tipo de fanatismo) na vida dos cônjuges.
5. Área sexual
É a área do ajustamento físico. A vida sexual do casal não é um mal necessário
(como pensam alguns, por ignorância), mas, uma benção, se tudo estiver de acordo com
a revelação divina - a Bíblia. Deve haver a compreensão por ele e ela, das diferenças
afetivo-sexuais homem/mulher, quanto à estímulo e desempenho sexual.
MÓDULO 7
RESOLVER CONFLITOS
http://www.jesussite.com.br/acervo.asp

Todos os casais têm problemas e os casais inteligentes sabem que terão


diferentes opiniões sobre os assuntos ou dificuldades. Nosso desafio é saber como
aceitar nossas diferenças e resolver nossos problemas. Isso faz parte do processo de
melhorar o casamento.

BUSCAR SOLUÇÕES PARA DIFERENTES OPINIÕES

Vocês devem aprender a contornar as diferenças de modo pacífico e salutar e


assim evitarão a intensificação destrutiva do conflito. Para resolver os conflitos, devem
evitar o egoísmo, procurar acordos e concentrar-se nos pontos comuns em vez dos
diferentes. A solução de conflitos exige também uma boa capacidade de comunicação e
o desejo de buscar respostas que sejam razoáveis para as duas partes. Resolver
conflitos, embora muitas vezes doloroso, constitui uma parte fundamental da vida e
pode fortalecer sua fé, coragem, caráter e retidão pessoal. Essa capacidade é
extremamente necessária em nossa cultura tão marcada pelo confronto.

UM MODELO PARA A SOLUÇÃO DE CONFLITOS

O modelo de solução de conflitos apresentado abaixo, adaptado da obra da


psicóloga
Susan Heitler pode ajudar você e seu cônjuge a resolver conflitos de maneira amigável e
produtiva. O modelo tem três fases:

Primeira Fase: exprimir opiniões

Nesta fase, os dois devem exprimir em detalhe suas opiniões sobre o conflito. Por
exemplo, Um pode dizer: “Quero cuidar das finanças da família: fazer o orçamento,
pagar as contas, controlar os gastos com cheques”. O outro, por sua vez, diz: “Quero
administrar nosso dinheiro. Tenho tempo e capacidade para isso”. Ouça com respeito as
opiniões do cônjuge. Muitas vezes, as diferenças se desfarão quando ambos
conseguirem expressar com clareza seus sentimentos. Se as diferenças persistirem,
passem para a segunda fase.

Segunda Fase: examinar as dúvidas

Examinem as dúvidas e preocupações que estão por trás dos pontos de vista de
cada um.

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Estudem os sentimentos, desejos, temores, lembranças, gostos, aversões e valores
relacionados ao conflito. O foco deve estar na compreensão e aceitação do ponto de
vista do outro, ainda que difira do seu. Se não tiverem êxito, adiem a conversa até que
cada um dos dois consiga entender e aceitar a visão do outro. Procurem pensamentos e
sentimentos compatíveis e é bem possível que os acharão. Quando você conseguir
compreender os motivos do cônjuge, sua empatia tenderá a crescer e é muito provável
que cheguem a um denominador comum. Essa fase costuma ser bem-sucedida quando o
enfoque se amplia de “o que quero” e “o que você quer” para “o que nós dois
queremos”. Se as dúvidas parecerem incompatíveis e não houver consenso, talvez vocês
necessitem examiná-las em maior profundidade. A capacidade de comunicação é de
suma importância.

Terceira Fase: escolher soluções que satisfaçam a ambos

Muitas vezes, surgirá uma solução aceitável a seus olhos e aos do cônjuge, depois
que vocês examinaram juntos e detidamente as preocupações subjacentes. Se a solução
não for tão evidente, enumerem todas as possibilidades, anotando cada ideia que lhes
vier à mente.
Em seguida, busquem a solução que melhor supra as necessidades e desejos essenciais
dos dois. Depois de chegarem à solução, perguntem a si mesmos se ainda há algum
aspecto do problema que pareça não ter sido contemplado. Se um de vocês não se
sentir à vontade com a solução ou se vocês não conseguirem chegar a uma solução
aceitável, repitam a segunda fase, passando mais tempo esmiuçando as preocupações e
dúvidas menos visíveis. Em seguida, repitam a terceira fase e é muito provável que
encontrarão uma resposta conveniente.

REGRAS PARA A DISCUSSÃO DE PROBLEMAS


As regras a seguir ajudarão o casal ao longo do processo de resolução de
conflitos.
• Marquem uma hora e local para conversar. Só comecem quando ambos se
sentirem preparados.
• Atenham-se ao assunto. Caso necessário, anotem seus pontos de vista (primeira
fase do modelo de resolução de conflitos) e mantenham-nos sob seus olhos. É fácil
fugir do assunto.
• Tentem entender em vez de discutir. Ambos perderão, caso tentem sair-se
vencedores numa discussão. Em vez de discutir, tentem compreender o ponto de
vista um do outro.
• Deixem o cônjuge falar. Vocês dois devem ter chances iguais de falar sem serem
interrompidos.
• Falem com mansidão. Você e o cônjuge conseguirão expor os pensamentos e
sentimentos com mais facilidade num ambiente estável, calmo e sem
agressividade.
Quando o tom de voz for suave, é mais provável que vocês ouçam e sintam os
sussurros do Espírito Santo.
• Façam uma pausa, se necessário. Se os ânimos se exaltarem, façam uma pausa
e marquem outra hora para recomeçar a conversa quando estiverem calmos.
• Sejam bondosos. Não ataquem as fraquezas do cônjuge ou outros pontos
sensíveis.
• Usem linguagem adequada. Os insultos e xingamentos são ofensivos,
humilhantes e ultrajantes e obstruem o processo de resolução de conflitos.
• Tratem de assuntos atuais. Não tragam à baila acontecimentos passados.
Problemas antigos só devem ser abordados caso façam parte de um problema não
resolvido em curso.
• Não usem de violência. O comportamento violento é destrutivo e contrário aos
princípios do evangelho.
• Não ameacem com divórcio ou separação. Ameaças dessa natureza já levaram
casais a tomar atitudes que lamentaram depois.

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• Busquem auxílio espiritual. Se orarem sinceramente pedindo auxílio, o Senhor
guiará seus esforços, abrandará o coração de ambos e os ajudará a achar
soluções.
• Descansem e façam outra tentativa depois. Se não conseguirem resolver um
problema usando o modelo sugerido, entrem num acordo para deixar o problema
de lado temporariamente. Marquem um horário para recomeçar a conversa com
energia renovada.
• Busquem soluções mensuráveis. Por exemplo, uma solução como “Eu tomarei a
iniciativa para a oração familiar e você para o estudo das escrituras” é tanto
mensurável quanto observável.
• Planejem a aplicação da solução. Decidam quem vai fazer o quê, quando e com
qual frequência
• Cheguem a um acordo quanto aos lembretes. Decidam se são necessários
lembretes para as soluções propostas, quem será responsável por eles e como
isso será feito.
• Façam planos no tocante às exceções. Planejem como vão lidar com
circunstâncias que venham a interferir na solução.
• Façam uma reavaliação e revisão. Marquem um dia e hora para realizar uma
reavaliação de sua solução e façam revisões se necessário.

CASAMENTO: UM PRESENTE DE DEUS

Pr. Irland Pereira de Azevedo é casado com D. Zilá há mais 45 anos. Eles têm
dois filhos: Daniel e David. Pr. Irland é avô de 7 netos e uma bisneta. Atualmente é
pastor da Igreja Batista do Méier, no Rio de Janeiro.
http://www.clickfamilia.org.br/pub/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=710&sid=18

ClickFamília– Como o Sr. definiria “casamento cristão”?


Penso no casamento cristão como a união de um homem e uma mulher, segundo a
vontade de Deus, as normas das Escrituras Sagradas e as leis do país, num pacto de
amor, confiança, lealdade, fidelidade e constante busca da felicidade um do outro e a
integridade e felicidade do matrimônio. É a soma de ideais, de sonhos, de propósitos na
qual, vivendo um genuíno amor o casal transforma divergências em convergência,
egoísmos em solidariedade, dois “eus” e um nós.

ClickFamília - Quais são as maiores dificuldades dos casais hoje?


Menciono, sem comentar e sem as colocar em ordem de prioridade ou importância:
- Incompreensão ou ignorância da natureza e propósitos do casamento, conforme os
padrões bíblicos;
- Falta de vida devocional, pessoal e do casal;
- Ausência do diálogo e de comunicação construtiva no casamento;
- Falta de compromisso com a santidade e fidelidade no casamento;
- Desequilíbrio financeiro e tensão entre os estímulos ao consumismo e materialismo e o
ensino bíblico com relação a um estilo de vida simples.

ClickFamília - O que um casal que está passando por uma crise poderia fazer para
salvar o casamento?
Existem diversas crises no casamento. Em qualquer situação crítica, a primeira coisa é o
casal dar-se conta da crise, conversar sobre ela e juntos pedir a orientação de Deus. É
preciso que detectem as origens ou razões da crise, apontem o que seria a situação
ideal no casamento, qual a realidade que estão vivendo, quais as opções de ação ou
alternativas para solução da crise, e adotem ações que lhe permitam vencer a crise e
chegar à situação ideal ou próxima dela. Se o casal, com a Bíblia aberta, oração sincera
e o diálogo franco, ainda assim não encontra caminhos, deve buscar a ajuda de um bom

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conselheiro ou conselheira familiar, pois Deus usa pessoas como seus instrumentos para
ajudar a gente, tanto quanto usa a Palavra e direção do seu Espírito em nosso espírito.
Enfim, o casamento pode ser salvo, desde que o casal realmente e sinceramente o
deseje.

ClickFamília - - Por que está havendo um aumento de divórcio entre os cristãos?


Vejo várias razões, entre as quais apontaria:
- A influência tremenda da mídia e dos “valores” da pós modernidade, que apresentam o
casamento como algo descartável.
- O individualismo exacerbado que leva as pessoas a cultuarem seus direitos, sem cuidar
de igual forma dos deveres. Sabemos, todavia, que no casamento, como na vida social
em geral, só existem direitos quando se cumprem deveres, e o casamento, biblicamente
compreendido como um pacto diante de Deus e da sociedade humana, tem tanto
deveres como direitos.
- Ignorância do padrão bíblico do casamento e da família.
- O hedonismo de nosso tempo que só sabe de prazer, de alegria, de satisfação, e ignora
o papel da paciência, da abnegação e do sacrifício e sofrimento no casamento. E assim
não se quer abrir mão de direitos por amor à paz, à concórdia e à integridade da vida a
dois.

ClickFamília - - Que conselho o Sr. daria a um casal que está no início da vida conjugal?
Daria este (s):
- Entendam seu casamento como um presente de Deus e um pacto para a vida inteira,
até que pela morte Deus os separe.
- Conforme Mateus 6.33, busquem primeiro o reino de Deus, a vontade de Deus, a
justiça de Deus como revelada em Sua Palavra e, assim, cultivem a vida espiritual: leiam
juntos a Palavra, orem juntos, apresentem juntos ao Senhor os problemas familiares.
- Não se afastem da igreja, família de Deus.
− Por outro lado, não permitam que mágoa, ressentimento ou dúvida permaneçam
em seu coração: mantenham sempre abertas as portas de diálogo e de
comunicação de um com o outro e de ambos com Deus.

ClickFamília - O Sr acha que as igrejas estão preparadas para ajudar os casais nos seus
múltiplos problemas?
Sim e não. Depende.
Há igrejas que estão preparadas, com ministério bem estruturado e programas bem
orientados para o fortalecimento e apoio das famílias. Há, outras, entretanto, que não
estão. Ocupam-se mais com projetos e programas de evangelização, missões, ação
social, louvor, mas esquecem suas famílias com seus problemas. É importante fazer
evangelização, missões, louvor e ação social, evidentemente, porque dizem respeito à
missão da igreja.
Mas o ministério de apoio à família constitui, a meu ver, prioridade da igreja no mundo
atual, quando tantas forças – e forças infernais – estão a combater o casamento e a
família, e erodir os valores que os cimentam. Para ser prático: as igrejas precisam abrir
os olhos para a criação e funcionamento eficaz de um ministério da família, para
oferecer apoio aos seus membros quanto à bendita e insubstituível instituição da família.

ClickFamília - - No seu casamento o que o Sr. fez bem?


Modéstia à parte, fiz bem muita coisa. A primeira delas, buscar de Deus aquela que seria
minha companheira na jornada da vida e do ministério, celebrar diante do Senhor nosso
pacto conjugal e permanecer, pela bondade Dele, fiel aos meus votos, lá vão quase
quarenta e oito anos.
Fiz bem amar a minha esposa, todos esses anos, e valorizar sua presença e sua ajuda
sempre inspiradoras e abençoadoras.

ClickFamília - – E o que o Sr. não faria se casasse com d. Zilá novamente?

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Se pudesse começar tudo de novo, ao casar não levaria minha jovem esposa a morar
comigo, na mesma residência de meus pais, mesmo que por pouco tempo. Ainda que
viesse a ser bem modesto o nosso cantinho, cuidaria de fazê-lo só nosso; por outro lado,
não deixaria de expressar com frequência meu amor por ela, e de confirmar a
importância dela, de sua presença e atuação em nossa família e ministério. Não deixaria
que houvesse um desequilíbrio – como houve em diversos momentos de nossa vida
conjugal e familiar - entre meus deveres e obrigações como pastor de igreja e marido e
pai.

ClickFamília - Terminando, mencione cinco coisas que os casais devem sempre cultivar
no casamento
Só cinco?
Devem cultivar:
- a espiritualidade do casamento, mantendo-se em comunhão com Deus, com Sua
Palavra e a prática da oração;
- o diálogo franco, constante e caloroso, mesmo que para isso tenham de desligar
televisão e outros aparelhos que possam causar ruído a uma boa comunicação;
- o bom humor e o rir juntos;
- o reservar, periodicamente, tempo para estarem só os dois, para “pôr em dia” sua
agenda de assuntos que não puderam ser tratados e resolvidos;
- o estar juntos na casa de Deus, com a família de Deus.

ClickFamília - E cinco coisas que devem evitar?


Devem evitar:
- O uso de uma linguagem grosseira, quando se falam em casa ou em público.
- Falar mal de seu cônjuge para outras pessoas, em vez de tratar pessoalmente com ele
ou ela.
- Criticar publicamente o cônjuge ou de ridicularizar algo o incomode.
- Falar mal dos outros, parentes e/ou membros da igreja. A Bíblia condena esse pecado.
- Usar no diálogo conjugal mais quente palavrinhas como “sempre”, “nunca”,
“jamais”, em frases parecidas com as seguintes: “Você nunca me amou de verdade”.
“Você sempre está mal humorado”. “Você sempre reclama de mim”, “Você jamais
reconheceu meu trabalho e minha dedicação”. Você já percebeu que essas frases não
costumam expressar a verdade?

COMO SUPERAR A CRISE CONJUNGAL


http://www.jesussite.com.br/acervo.asp?Id=1058

Primeiramente é necessário saber distinguir os sintomas da crise.


Toda enfermidade se detecta por seus sintomas. Quando surgem dificuldades na
convivência, relacionamento e intimidade do matrimônio,significa que algo vai mal.

I. Superando as falhas do passado

1. As falhas na vida conjugal, serão apagadas, quando ocorre o perdão


2. Após ser perdoado devem juntos confessarem a Deus todos estes pecados
3. O perdão divino, ocorre após o perdão humano, Mateus 6.14.
4. Depois é só reiniciar uma nova vida, aplicando no dia a dia, Filipenses 3.13.

II. Quais são os sintomas mais comuns?

Silêncio, falta comunicação, (diminuição do diálogo); Descontente com tudo, (nada


agrada); Desinteresse pelas coisas do lar e do casamento; Discussões e gritarias sem
motivos, (irritabilidade); críticas injustas, ingratidão; desatenção premeditada em sinal
de vingança; Isolamento do cônjuge e se achega mais aos filhos; ciúmes.
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III. Atitudes fundamentais

Intervir quando os primeiros sintomas do mal aparecerem, em hipótese alguma,


esperar que a doença fique mais grave. Não existe efeito sem causa e a causa pode ser
você. O diálogo deve ser aberto, franco e sincero. Se existe feridas só irão sarar quando
curadas de dentro para fora.

1. Responsabilizar ou jogar toda a culpa no outro, gera discussão e dificulta a


solução. Deve haver disposição para reconhecer os próprios erros.
2. Ter a capacidade de constatar os erros cometidos, a humildade de admiti-los e
a coragem de se refazer.
3. Falar com sinceridade sobre tal situação ou atitude.
4. Procurar a ajuda de um conselheiro capacitado e de confiança.
5. Tratar de descobrir a causa ou as causas do sintoma.
6. Não depositar toda a culpa sobre a outra pessoa. Cada cônjuge tem
responsabilidade sobre seus problemas. Não existe causa que inclua apenas um
dos cônjuges. O problema de um, também é problema do outro, Lc 6:41-42.
7. Cada qual deve perguntar-se a si mesmo: Quais são meus defeitos e falhas?
Onde estou errado? Quanta culpa tenho do que está acontecendo?, I Co 2:11.
8. Saber perdoar. Quem não sabe perdoar, alem de provar sua pouca inteligência,
não sabe amar, é cego e se arrisca a não ser perdoado por Deus, a quem pedimos
continuamente misericórdia e perdão, Mt 6:14;18:21,31-35;Mc 11:25,26
9. Pedir desculpas. Nunca o cônjuge é tão grande como quando é humilde. Um
cônjuge que sabe pedir perdão, jamais naufragará.
10. Recuperar o verdadeiro sentido do matrimônio. Depois do amor para com
Deus, nada existe maior que o amor no casamento, Mt 19:5-6; Ec 9:9; 4:9-12.
11. Aprender uma segunda vez a amar. Saber recomeçar a vida. Aprender a
valorizar a palavra empenhada. O matrimônio é o fruto de dois consentimentos,
de dois si, de duas palavras dadas.
12. Juntos invocar o auxilio Daquele que pode todas as coisas, Lucas 1.37.

II. Em que circunstância a abstenção das relações íntimas é correta?

1. Quando esta abstenção está de acordo com os preceitos bíblico


2. Esta separação física deve ocorrer sempre com um propósito, (I Co 7.5)
3. O tempo deve ser sabiamente estabelecido, para evitar cair em tentação
4. A abstinência deve obedecer ao princípio encontrado em: I Co 7.5.

JUGO DESIGUAL NO CASAMENTO

"Não vos prendais a um jugo desigual com os incrédulos; pois que sociedade tem
a justiça com a injustiça? ou que comunhão tem a luz com as trevas?" II Co 6.14
Como administrar, um casamento em que existe jugo desigual?

I - Incompatibilidade

Na lei mosaica era proibido colocar dois tipos opostos de animais, debaixo de um
mesmo julgo, para ararem na terra. Exemplo: um animal rápido e outro lento, até
mesmo o próprio Deus proibiu tal união, Dt 22:10. Em relação a união conjugal, o
principio da compatibilidade deve ser mantido Amos 3:3, está escrito: Andarão dois
juntos, se não estiverem de comum acordo? A incompatibilidade se manifestará logo,
pois um vai em direção ao inferno, outro em direção ao céu, um vai por um caminho e o
outro insiste em seguir para o outro lado, um busca a abundância terrena, outro em
busca de bênçãos espirituais, um é luz e outro é trevas, um é filho de Deus e o outro

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filho de belial. Como sustentar uma situação assim ? tal julgo não pode subsistir, por
isso, a palavra de Deus ordena o casamento no Senhor. Uma escolha contrária, trará
imediatamente prejuízos inimagináveis. Procedimento correto de uma pessoa cristã
casada com um incrédulo

1. Se ele consentir, a união não deve ser desfeita, I Co 7:12,13


2. O salvo porém, deve estar consciente das dificuldades, Lc 12:52
3. Se ele (a) quiser se separar, deixe que o faça, I Co 7:12,13 e 15

Obs. Portanto, se um marido incrédulo, exigir que sua esposa faça a escolha entre
ele e sua fé em Deus, a bíblia é clara: que se aparte, porém se permitir existe é
claro a possibilidade do não salvo aceitar a fé em Cristo.

Relacionamento Conjugal com o Descrente

1. Deveres para com o marido, não crente, I Pe 3.1-2


A mulher não deve pensar que a sua conversão a Cristo, isenta-a do dever de submissão
ao marido, pelo fato deste não ser cristão. A submissão, a bondade, o amor e o respeito,
são deveres cristãos da mulher para com o seu esposo, seja ou não cristão, (conforme,
texto acima). Todavia, convém registrar que submissão, aqui não significa escravidão ao
marido, mas uma obediência espontânea, racional e coerente.

2. A influência da mulher crente no lar A prudência e a submissão da mulher


cristã, são os melhores meios para ela conduzir o marido não crente a salvação em
Cristo. Não existe algo mais conveniente para a conversão de uma pessoa do que o
testemunho de outra que tenha um a vida real de experiência com Deus. cumpri-se,
Mateus 5:16.

3. Castidade e pureza, I Pe 3:2


Neste texto, Pedro está doutrinando também as mulheres crentes. Estas devem saber
que quase sempre o descrente se torna um atento observador do comportamento da
esposa. Sendo assim, a conversão verdadeira da esposa se torna um excelente meio de
ganha-lo para Cristo. Toda mulher crente que evidencia a sua conversão, torna-se
melhor esposa e mãe, Provérbios 31:30.

HUMOR - CURSO DE FORMAÇÃO PARA HOMENS


OBJETIVO PEDAGÓGICO: Permite aos homens desenvolver a parte do corpo da
qual ignoram a existência (o cérebro).

SÃO 4 MÓDULOS.

Módulo 1: Curso (Obrigatório)


1. Aprender a viver sem a mamãe (2.000 horas)
2. Minha mulher não é minha mãe (350 horas)
3. Entender que não se classificar para o Mundial de futebol, não é a MORTE (500
horas)

Módulo 2: Vida a dois


1. Ser pai e não ter ciúmes do filho (50 horas)
2. Deixar de dizer impropérios quando a mulher recebe suas amigas (500 horas)
3. Superar a síndrome do "o controle remoto é meu" (550 horas)
4. Não urinar fora do vaso (1.000 horas - exercícios práticos em vídeo)
5. Entender que os sapatos não vão sozinhos para o armário (800 horas)
6. Como chegar ao cesto de roupa suja (500 horas)

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7. Como sobreviver a um resfriado sem agonizar (450 horas)

Módulo 3: Tempo livre


1. Passar uma camisa em menos de duas horas (exercícios práticos)
2. Tomar a cerveja sem arrotar, quando se está à mesa (exercícios práticos)

Módulo 4: Curso de cozinha


1. Nível 1 (principiantes = os eletrodomésticos (ON/OFF = LIGA/DESLIGA)
2. Nível 2 (avançado = minha primeira sopa instantânea sem queimar a panela)
3. Exercícios práticos = ferver a água antes de por o macarrão.

CURSOS COMPLEMENTARES:
POR RAZÕES DE COMPLEXIDADE E ENTENDIMENTO DOS TEMAS, OS CURSOS
TERÃO NO MÁXIMO 3 ALUNOS.

1. A eletricidade e eu: vantagens econômicas de contar com um técnico


competente para fazer reparos;
2. Cozinhar e limpar a cozinha não provoca impotência nem homossexualidade
(práticas em laboratório);
3. Porque não é crime presentear com flores, embora já tenha se casado com
ela.
4. O rolo de papel higiênico: Ele nasce ao lado do vaso sanitário?
(biólogos e físicos falarão sobre o tema da geração espontânea);
5. Como baixar a tampa do vaso passo a passo (teleconferência);
6. Os homens dirigindo, podem SIM, pedir informação sem se perderem ou correr
o risco de parecer impotente (testemunhos);
7. O detergente: doses, consumo e aplicação. Práticas para evitar acabar com a
casa;
8. A lavadora de roupas: esse grande mistério!
9. Diferenças fundamentais entre o cesto de roupas sujas e o chão (exercícios
com musico terapia);
10. A xícara de café: ela levita indo da mesa a pia? (exercícios dirigidos por
Mister M).

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