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PROF.

GILBERTO SANTOS JR
TRIGONOMETRIA
SUMÁRIO 1 . TRIÂNGULO RETÂNGULO
1 . TRIÂNGULO RETÂNGULO ............................. 1
2 . CONCEITO DE SENO, COSSENO E TANGENTE
NO TRIÂNGULO RETÂNGULO............................. 1
3 . RELAÇÃO ENTRE SENO, COSSENO E
TANGENTE NO TRIÂNGULO RETÂNGULO............. 2
4 . ÂNGULOS COMPLEMENTARES....................... 2
5 . A TRIGONOMETRIA E O TEOREMA DE
PITÁGORAS .................................................... 3 2 . CONCEITO DE SENO, COSSENO E
6 . ÂNGULOS NOTÁVEIS ................................... 3 TANGENTE NO TRIÂNGULO RETÂNGULO
7 . ARCOS E ÂNGULOS ..................................... 6 Dado um triângulo retângulo ABC,
7.1 Unidade para medir arcos (ou ângulos) de
circunferência ................................................. 6
7.1.1 Grau ...................................................... 6
7.1.2 Radiano ................................................. 6
7.2 O número Pi ()......................................... 6
7.3 Relação entre as unidades de medidas de
arcos ............................................................. 8
8 . COMPRIMENTO DE ARCO ............................. 8
9 . ARCOS TRIGONOMÉTRICOS ......................... 9
9.1 Arcos côngruos .......................................... 9 ̂ é a razão entre a medi-
O seno do ângulo B
10 . SENO E COSSENO DE ARCO da do cateto oposto ao ângulo B ̂ e a medida da
TRIGONOMÉTRICO ........................................ 10 hipotenusa, isto é,
11 . REDUÇÃO AO 1° QUADRANTE................... 10 ̂
cateto oposto ao ângulo B
11.1 Redução do 2º para o 1º quadrante .......... 10 ̂=
sen B
11.2 Redução do 3º para o 1º quadrante .......... 10 hipotenusa
12 . VARIAÇÃO DE SINAL DO SENO E COSSENO O cosseno do ângulo B ̂ é a razão entre a
................................................................... 11 medida do cateto adjacente ao ângulo B ̂ e a medi-
13 . RELAÇÃO FUNDAMENTAL DA
da da hipotenusa, isto é,
TRIGONOMETRIA........................................... 11
14 . TANGENTE DE ARCO TRIGONOMÉTRICO .... 12 ̂
cateto adjacente ao ângulo B
̂=
cos B
15 . REDUÇÃO AO 1° QUADRANTE................... 12 hipotenusa
16 . VARIAÇÃO DE SINAL DA TANGENTE .......... 13
A tangente do ângulo B ̂ é a razão entre a
17 . TEOREMA ............................................... 13
18 . CO-TANGENTE, SECANTE E CO-SECANTE DE medida do cateto oposto ao ângulo B ̂ e a medida
ARCO TRIGONOMÉTRICO ............................... 13 ̂
do cateto adjacente ao ângulo B, isto é,
19 . AS FUNÇÕES SENO, COSSENO E TANGENTE ̂
cateto oposto ao ângulo B
................................................................... 13 ̂=
tg B
19.1 Função seno .......................................... 13 cateto adjacente ao ângulo B̂
19.2 Gráfico da função y = sen x ..................... 14
19.3 Função cosseno...................................... 16 EXERCÍCIOS PROPOSTOS
19.4 Gráfico da função y = cos x ..................... 16 1) Sabendo que o sen 36° = 0,58; cos 36° = 0,80 e
19.5 Função y = tg x ..................................... 18 tg 36° = 0,72, calcule o valor de x em cada figura.
19.6 Gráfico da função y = tg x ....................... 18 a) b) c)
20 . SENO, COSSENO E TANGENTE DA SOMA E DA
DIFERENÇA................................................... 19
20.1 Seno da soma ou seno da diferença.......... 19
20.2 Cosseno da soma ou cosseno da diferença 19
21 . OUTRAS FÓRMULAS ................................ 19
21.1 Fórmula do arco duplo ............................ 19 R: a) x = 5,8 cm; b) x = 14,4 cm; c) x = 4 cm

21.2 Fórmula do arco metade ......................... 19


22 . RESOLUÇÃO EM TRIÂNGULOS QUAISQUER 20
22.1 Lei dos senos ......................................... 20
22.2 Lei dos cossenos .................................... 20
23 . CÁLCULO DE ÁREA DE UMA REGIÃO
TRIÂNGULAR................................................. 22
Referências ...................................................... 25
2) Um engenheiro deve medir a largura de um rio. 5) Um alpinista deseja calcular a altura de uma
Para isso, fixa um ponto A na margem em que se encosta que vai escalar.
encontra e um ponto B na margem oposta (con- Para isso, afasta-se, hori-
forme a figura). A seguir zontalmente, 80 m do pé
desloca-se 40 m perpendi- da encosta e visualiza o
cularmente à reta AB⃡ até o topo sob um ângulo de 55°
ponto C e mede o ângulo com o plano horizontal.
Calcule a altura da encosta
AĈB, obtendo 44°. Qual é
(Dado: sen 55° = 0,81,
a largura do rio? (Dados:
sen 44° = 0,69; cos 44° = cos 55° = 0,57). R: h = 113,6 m
0,71 e tg 44° = 0,96) R: x = 38,4 m
4 . ÂNGULOS COMPLEMENTARES
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
Teorema: Se dois ângulos agudos são comple-
3) Um teleférico deve unir os topos A e B de dois mentares, então o seno de um deles é igual ao
morros. Para calcular a quantidade de cabos de ̂ e Ĉ são ângulos
cosseno do outro, isto é, B
aço necessária, um engenheiro mediu as alturas
complementares então
dos morros em
relação a um
̂ = cos Ĉ
sen B
mesmo plano ho- ou
rizontal, obtendo sen Ĉ = cos B
̂
108 m e 144 m. A
Demonstração:
seguir, mediu o
Sejam os ângulos B̂ e Ĉ complementares
ângulo que a reta
⃡ (suas somas dão 90°), logo podem ser os ângulos
AB forma com a
agudos internos de um triângulo retângulo, como
horizontal, obten-
na figura abaixo:
do 32°.
a) Faça um esquema da situação proposta.
b) Calcule a distância entre os pontos A e B, sa-
bendo que sen 32° = 0,52; cos 32° = 0,84 e tg 32° =
0,62. R: ̅̅̅̅
AB ≅ 69,23 m

3 . RELAÇÃO ENTRE SENO, COSSENO E


TANGENTE NO TRIÂNGULO RETÂNGULO
Teorema: Dado um ângulo agudo de medida ∝ Assim,
de um triângulo retângulo, tem-se que: b
̂=
sen B
sen ∝ a ̂ = cos Ĉ
tg ∝ = ⟹ sen B
cos ∝ b
cos Ĉ =
Demonstração: a
Seja o triângulo retângulo abaixo: ou
c
sen Ĉ =
a ⟹ sen Ĉ = cos B
̂ (c.q.d.)
c
̂=
cos B
a
Exemplos:
a) 20° e 70° são complementares; logo, sen 20° =
b c cos 70° e sen 70° = cos 20°.
Sabendo que sen ∝ = , cos ∝ = e tg ∝ = b) 32° é o complemento de 58°; logo, sen 32° =
a a
b sen∝ cos 58° e sen 58° = cos 32°.
. Desenvolvendo a razão :
c cos∝
b EXERCÍCIOS PROPOSTOS
sen∝ a b c b a b 6) Sabendo que o sen 30° = 0,5 e cos 30° = 0,86
= c = : = ∙ = = tg ∝ (c.q.d.) responda:
cos∝ a a a c c
a sen 30° + cos 60°
a) cos 60° = c) = R: 0,43
EXERCÍCIOS PROPOSTOS 4tg 30°
4) Dados sen 40° = 0,64 e cos 40° 2sen 30°
= 0,76. Determine o valor de x na b) = R: 1
sen 30° + cos 60°
figura. R: x = 8,4 cm
7) Sabendo que sen 37° = 0,6, calcule o valor da
expressão E = 2tg 37°sen 53° R: E = 1,2

2
5 . A TRIGONOMETRIA E O TEOREMA DE sen 30°
1
1 √3
2
PITÁGORAS tg 30° =
cos 30°
=
√3
= =
√3 3
Dado um dos valores sen ∝, cos ∝ ou tg ∝, 2
em que ∝ é a medida de um ângulo agudo, é pos- Tabela dos ângulos notáveis:
sível determinar os outros dois valores com o au-
xílio do teorema de Pitágoras. Como veremos nos
30° 45° 60°
exercícios seguintes. 1 √2 √3
sen
2 2 2
EXERCÍCIOS PROPOSTOS √3 1
cos √2
8) Sabendo que ∝ é a medida de um ângulo agu-
2
3 2 2
do e que sen ∝ = , calcule o cos ∝. R : ∝ = 45 √3
5 tg 1 √3
3
9) Sabendo que ∝ é a medida de um ângulo agu-
15 EXERCÍCIOS PROPOSTOS
do e que cos ∝ = , calcule o sen ∝. R: ∝ = 178 11) Calcule o valor da expressão:
17
10) Sabendo que ∝ é um ângulo agudo e que cos 60° + cos2 30° 10
5 E= R: E =

cos ∝ = , calcule a tg ∝. R: ∝ = 12 sen3 30° + tg5 45° 9

15 5

12) Observe a figura,


6 . ÂNGULOS NOTÁVEIS
Os ângulos de 30°, 45° e 60° são chamados
ângulos notáveis. Vamos calcular o seno, cosseno
e tangente desses ângulos:

Sabendo que a escada tem 4 m de comprimento e


forma um ângulo de 60° com o chão. Determine:
a 1 a) o comprimento da sombra da escada no piso.
√2
sen 45° = = = b) a altura da sombra da escada na parede. (use
a√2 √2 2
√3 = 1,73). R: a) 2 m; b) h = 3,46 m
a 1 √2
cos 45° = = = 13) Uma rampa lisa de 10 m de comprimento faz
a√2 √2 2
a ângulo de 30° com o plano horizontal. Uma pessoa
tg 45° = = 1 sobe essa rampa inteira, eleva-se quantos metros
a
verticalmente? R: h = 5 m

14) Um avião levanta vôo e sobe fazendo um


ângulo constante de 15° com a horizontal. Quando
sobrevoar uma torre situada a 2 000 m do ponto
de partida, (Dados: sen 15° = 0,26; cos 15° = 0,97;
tg 15° = 0,27)

a√3
2 √3
sen 60° = =
a 2
a
2 1
cos 60° = = a) A que altura estará o avião?
a 2 b) Qual a distância percorrida quando sobrevoar a
a√3
torre? R: a) h = 540 m; b) d = 2 061,8 m
2
tg 60° = a = √3
2 15) Uma escada rolante liga dois andares de loja
Como 30° e 60° são ângulos complementa- e tem uma inclinação de 30°. Sabendo que a esca-
res, então, da rolante tem 10 m de comprimento, qual é a
1 altura entre os dois andares? R: h = 5 m
sen 30° = cos 60° =
2 16) O ângulo de elevação do pé de uma árvore a
√3 50 m da base de uma encosta ao topo da encosta
cos 30° = sen 60° =
2
3
é e 60°. Que medida deve ter um cabo para ligar o EXERCÍCIOS DE VESTIBULARES
pé da árvore ao topo da encosta? R: 100 m 24)(SESPE) Do alto de uma torre de altura 50 m,
localizada numa ilha avista-se uma praia sobre um
17) Do alto da torre de uma plataforma marítima
ângulo de 45° em relação ao plano horizontal. Para
de petróleo de 45 m de altura, o ângulo de depres-
transportar o material da praia até a ilha, o bar-
são em relação a proa de um barco é de 60°. A
queiro cobra R$ 0,20 por metro navegado. Quanto
que distância o barco está da plataforma? R: d = 15√3 m
ele receberá em cada transporte que faz? R: R$ 10,00
18) Ao soltar uma pipa um garoto libera 90 m de
25)(Enem-2015) O tampo de vidro de uma me-
linha. Supondo que a linha fique esticada e forme
sa quebrou-se e deverá ser substituído por outro
um ângulo de 30° com a horizontal, desprezando a
que tenha a forma de um círculo. O suporte de
altura do garoto a que altura a pipa se encontrará
apoio da mesa tem o formato de um prisma reto,
do solo? R: 45 m
de base em forma de triângulo equilátero com
19) Um navio situado exatamente a Leste de um lados medindo 30 cm.
ponto A, está distante 10 milhas desse ponto. Um Uma loja comercializa cinco tipos de tam-
observador situado exatamente o Sul do navio, vê pos de vidro circulares com cortes já padroniza-
o ponto A sobre o ângulo de 40°. Calcule distância dos, cujos raios medem 18 cm, 26 cm, 30 cm, 35
do observador para o navio? (Dados: sen 40° = cm e 60 cm. O proprietário da mesa deseja adquirir
0,64; cos 40° = 0,76; tg 40° = 0,83). R: d = 12,05 milhas nessa loja o tampo de menor diâmetro que seja
suficiente para cobrir a base superior do suporte
20) Determine o valor de x na figura: da mesa.
Considere 1,7 como aproximação para √3.
O tampo a ser escolhido será aquele cujo raio, em
centímetros, é igual
(a) 18 (b) 26 (c) 30 (d) 35 (e) 60
R: (a)
R: x = 10√3 m
26)(Cesupa-2007) Tenho 1,57 metros de altura
21) Uma escada de 4,5 m de comprimento está e à minha frente, perpendicularmente, a uma
apoiada sobre uma parede vertical e forma um distância de 3 metros, estão os fios da rede
ângulo de 60° com o plano do chão. Então, o afas- elétrica a uma altura de 3,3 metros. Pousado num
tamento do pé da escada em relação à parede é: dos fios há um pássaro. Sob qual ângulo o pássaro
me vê? Nota: utilize √3 = 1,73
(a) 4,5√3 m (c) 2,25√3 m (e) 2,0 m
(b) 4,5 m (d) 2,25 m R: (d) (a) 30° (b) 45° (c) 60° (d) 90°
R: (c)

22) Um teleférico deve unir um ponto A de um 27)(Cesupa-2008) O acesso ao segundo piso de


terreno plano e horizontal ao topo D de um morro uma escola é feito através de uma rampa
cuja base se apoia sobre esse terreno. Para calcu- retangular inclinada de 80 m2 de área. Exatamente
lar a quantidade de cabos de aço necessária para em baixo dessa rampa, existe uma área de 60 m2
unir A e D, um engenheiro marcou, no terreno, um assim delimitada para abrigar um depósito,
ponto B entre o ponto A e o ponto C da base do conforme a figura abaixo. O ângulo I de inclinação
̅̅̅̅ é vertical. A seguir obteve as dessa rampa é tal que
morro, tal que CD
medidas: m(DA ̂C) = 30°, m(DB ̂C) = 60° e AB
̅̅̅̅ = 20
m. (use √3 = 1,73)
a) A altura do morro; R: h = 173 m
b) A distância entre A e D. R: AD ̅̅̅̅ = 346 m

23) Um poste localiza-se numa rampa plana que


forma um ângulo de 28° com o plano horizontal
(conforme figura). Num instante em que os raios (a) sen I = 0,75 (c) tg I = 0,75
solares são perpendiculares á rampa, o poste pro- (b) cos I = 0,75 (d) sec I = 0,75
jeta sobre essa rampa uma sombra de 2,3 m de R: (b)

comprimento. 28)(Cesupa-2010) Um dos monumentos mais


Calcule a altura famosos do mundo é a torre inclinada na cidade
do poste. (Da- de Pisa, na Itália. Sabe-se que atualmente sua
dos: sen 28° = inclinação chega a cinco graus, fazendo, então,
0,46; cos 28° = com o solo um ângulo de 85°. Considerando que a
0,88 e tg 28° = torre mede 56 metros, qual é o comprimento da
0,53 R: h = 5 m sombra que ela lança sobre o solo quando o Sol
está no zênite (momento em que os raios solares
são perpendiculares ao solo)? (use: sen 85° = 0,99;
cos 85° = 0,08 e tg 85° = 11,43)
4
R: (d)

32)(UEPA-2010) Santos Dumont, interessado


por aparelhos mais pesados que o ar, construiu
um biplano e prendeu ao dirigível Santos Dumont
n° 14, batizando essa nova estrutura com nome
de 14-Bis. Mesmo com as limitações tecnológicas
da época, Santos Dumont vôo 60 metros a uma
altura de 2 metros. Após grandes modificações
estruturais, repete sua proeza em 26 de Outubro
Fonte de informação: www.suapesquisa.com, acesso em 14/10/2009
de 1906 no campo de Bagatelli (Paris) e, sob os
(a) 640,08 m (b) 64 m (c) 55,44 m (d) 4,48 m aplausos de todos, vôo 240 metros a uma altura
R: (d)
de 6 metros. Considerando que partiu sempre do
29)(UEPA-2008) Em benefício do bem comum,
mesmo ponto A conforme ilustram as figuras abai-
prefeituras municipais enfrentam interesses priva-
xo, então afirma-se que uma relação trigonométri-
dos e começam a combater a poluição visual, pro-
ibindo cartazes de propaganda nas ruas e prédios ca válida para os ângulos ∝ e β nessas condições
que vão de encontro à ordem, à estética e limpe- é:
za, além de perigo causado aos motoristas que
trafegam essas ruas, ao desviar a atenção dos
mesmos. Dois motoristas, dirigindo na mesma
direção e sentido, avistam, num prédio localizado
a frente, um outdoor. O motorista localizado no
ponto A avista o outdoor sob um ângulo de 30°, e
o motorista localizado no ponto B avista-o sob um
ângulo de 60°, conforme figura abaixo. A distância
AB em metros, é um número compreendido entre:

1 5
(a) tg ∝ = tg β (c) tg ∝ = tg β (e) tg ∝ = tg β
3 3
2 4
(b) tg ∝ = tg β (d) tg ∝ = tg β R: (d)
3 3

33)(UFPA-2012) Uma passarela construída em


(a) 10 e 20. (c) 30 e 40. (e) 50 e 60. uma BR no Pará tem um vão livre de comprimento
(b) 20 e 30. (d) 40 e 50. R: (e) 4L. A sustentação da passarela é feita a partir de 3
cabos de aço presos em uma coluna à esquerda a
30)(UEPA-2011) Na Amazônia, está sendo uma altura D da passarela. Esta coluna por sua
construído um observatório no alto de uma torre, vez é presa por um cabo de aço preso a um ponto
com a finalidade de compreender e modelar as na mesma altura da passarela, e a uma distância L
trocas gasosas que ocorrem na atmosfera. Um da passarela, conforme representa figura abaixo.
engenheiro de 1,80 m de altura responsável pela
execução do projeto, observa o topo dessa torre
segundo o ângulo de 30°. Se o engenheiro está
posicionado a 120 m de distância da torre, então a
altura dessa torre é, em metros, de: (Dado: √3 =
1,73)
(a) 86 (b) 83 (c) 71 (d) 44 (e) 32
R: (c)

31)(UEPA-2012) As construções de telhados em Supondo L = 9 m e D = 12 m, o comprimento total


geral são feitas com um mínimo de inclinação em dos quatro cabos de aço utilizados é, em metros:
função do custo. Para as medidas do modelo de (a) 57 (c) 21 + √1341 (e) 30 + 2√13 + √97
telhado representado a seguir, o valor do seno do
ângulo agudo φ é dado por: (b) 111 (d) 30 + 6√13 + 3√97
R: (d)

34)(UFMG, modificada) Uma caixa d’água está


localizada num ponto P de um terreno plano, con-
forme representado a baixo. A mesma é avistada
do ponto A sob um ângulo de 30° e do ponto B sob
um ângulo de 45°. Sabendo que a medida do ân-
gulo AP̂ B é 90° e a distância entre os pontos A e P
(Fonte:http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/933-2.pdf. Acesso em 9 de setembro de
2011 – Texto adaptado) é 50√3 m, calcule, em metros, a altura da caixa
4√10 3√10 2√10 √10 √2 d’água.
(a) (b) (c) (d) (e)
10 10 10 10 10
5
7.1.1 Grau
Quando dividimos uma circunferência em
360 partes de tamanhos iguais, cada uma dessas
partes é um arco de um grau ( 1°).

R: 50 m

35)(UFMG, modificada) Uma caixa d’água está


localizada num ponto P de um terreno plano, con-
forme representado a baixo. A mesma é avistada
do ponto A sob um ângulo de 30° e do ponto B sob ̂ de 90°
arco AB ̂ de 180°
arco AB
um ângulo de 45°. Sabendo que a medida do ân-
gulo AP̂ B é 90° e a distância entre os pontos P e B
é 50 m, calcule, em metros, a altura da caixa
d’água.

̂ de 270°
arco AB ̂ de 360° ou O°
arco AB

7.1.2 Radiano
Um arco de um radiano (1 rad) é um arco
cujo comprimento é igual ao do raio r da circunfe-
7 . ARCOS E ÂNGULOS rência que o contém.

1 rad ≡ 1r

Consideramos arco de uma circunferência


uma parte da circunferência determinada por dois 7.2 O número Pi ()
de seus pontos. Representamos por AB ̂ o arco de
extremidade A e B, tomando A como origem e
considerando o sentido anti-horário.

Como a cada arco de uma circunferência


corresponde um ângulo central, temos:
Observe as circunferências
feitas por Camila e as medidas de
̂
Arco: AB seus diâmetros:
̂B
Ângulo central: AO

̂ ≡ AO
Propriedade: AB ̂ B1

7.1 Unidade para medir arcos (ou ângu-


los) de circunferência
As unidades mais usadas para medir arcos
(ou ângulos) de circunferência são o grau e o radi-
ano.

1 Vamos designar os diâmetros das circunfe-


Lê-se “𝐀𝐁
̂ é côngruo a A𝐎
̂ B”, ou seja, 𝐀𝐁
̂ tem a mesma
rências acima de D1, D2 e D3, respectivamente.
medida de A𝐎
̂ B.
6
A medida aproximada dos comprimentos EXERCÍCIOS PROPOSTOS
dessas circunferências é: 36) Seja 20 cm o raio de uma circunferência. Cal-
C1: cule seu comprimento (Considere  = 3,1). R: 124 cm

37) Se a corda pela qual o cavalo está amarrado


C2: mede 4,3 m, quantos metros tem o cercado? (Con-
sidere  = 3) R: aproximadamente 25,8 m

C3:

Camila calculou os quocientes entre a me-


dida aproximada do comprimento e a medida do
diâmetro de cada circunferência:
C1 3,15 EXERCÍCIO DE VESTIBULAR
= = 3,15
D1 1 38)(Enem-2017) Pivô é um sistema de irrigação
C2 6,27 muito usado na agricultura, em que uma área cir-
= = 3,135 cular é projetada para receber uma estrutura sus-
D2 2
C3 9,425 pensa. No centro dessa área, há uma tubulação
= = 3,141666 … vertical que transmite água através de um cano
D3 3 horizontal longo, apoiado em torres de sustenta-
Como é possível perceber, os valores obti- ção, as quais giram, sobre rodas, em torno do
dos nesses quocientes estão próximos de 3,14. centro do pivô, também chamado de base, con-
Conclusão: Para quaisquer circunferências o quoci- forme mostram as figuras. Cada torre move-se
ente (razão) entre o seu comprimento e o seu di- com velocidade constante.
âmetro é de aproximadamente 3,14.
De outra forma,
O número obtido ao dividir a medida do com-
primento de uma circunferência qualquer pela
medida de seu diâmetro, na mesma unidade de
medida, é o número 3,14159265…, chamado de
número irracional pi (representado pela letra
grega ).
Simbolicamente, de um modo geral,
C
= 3,14159265…
D
ou
C
=
D
sendo C o comprimento e D o diâmetro de uma
circunferência qualquer. Segue que
C C
= ⟹ =  ⟹ C = 2R
D 2R
Daí, o comprimento C de uma circunferên-
cia de raio r é escrito pela expressão:
C = 2r
Um pivô de três torres (T1, T2 e T3) será ins-
Exemplo: Vamos calcular a medida do compri- talado em uma fazenda, sendo que as distâncias
mento de uma circunferência cujo raio mede 7 cm, entre torres consecutivas bem como da base a
considere  = 3,14. torre T1 são iguais a 50 m. O fazendeiro pretende
Resolução: ajustar as velocidades das torres, de tal forma que
C = 2r o pivô efetue uma volta completa em 25 horas.
Use 3 como aproximação para .
C = 2 ∙ 3,14 ∙ 7
Para atingir seu objetivo, as velocidades
C = 43,96
das torres T1, T2 e T3 devem ser, em metros por
Portanto, o comprimento da circunferência hora, de
mede 43,96 cm. (a) 12, 24 e 36 (d) 300, 1 200 e 2 700

7
(b) 6, 12 e 18 (e) 600, 2 400 e 5 400 Exemplos:
(c) 2, 4 e 6 a) Determinar o comprimento 𝓁 do arco AB ̂ assi-
nalado na figura, considerando  = 3,14, fazemos:
7.3 Relação entre as unidades de medi- abertura do
comprimento do
das de arcos arco
arco
Uma unidade de radiano (ou simplesmente, (em grau)
1 rad) de unidade de medida de arco de um cir- 360° 2 ∙ 5
cunferência corresponde a medida de seu raio (ou 54° 𝓁
simplesmente, 1 r), como na figura abaixo:
54∙2𝜋∙5
𝓁= ⟹ 𝓁 = 4,71 cm
360
b) Se uma circunferência de 3 cm de raio contém
um arco de 4,5 cm de comprimento, tanto o ângulo
central correspondente como o arco medem:
abertura do arco
comprimento do arco
1 rad ≡ 1r (em radiano)
Podemos afirmar que o arco corresponde à 2 2 ∙ 3
uma circunferência inteira mede 2r, logo ∝ 4,5
2r = 2 ∙ 1 rad = 2 rad 2 ∙ 4,5
Portanto, uma volta completa numa circun-
∝= = 1,5 rad
2 ∙ 3
ferência mede 360° ou 2 rad,
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
 rad é equivalente a 180° 41) Qual é a medida, em radianos, de um arco de
Essa equivalência nos permite transformar 20 cm de comprimento, contido numa circunferên-
unidades, usando regra de três simples. cia de raio 8 cm? R: 2,5 rad

EXERCÍCIOS PROPOSTOS 42) Calcule, em radianos, a medida do ângulo


39) Transforme as medidas abaixo para radiano: central correspondente a um arco de comprimento
a) 30° R: /6 d) 90° R: /2 g) 210° R: 7/6
15 cm contido numa circunferência de raio 3 cm.
R: 5 rad

b) 45° R: /4 e) 120° R: 2/3 h) 270° R: 3/2 43) Qual é o comprimento de um arco correspon-
c) 60° R: /3 f) 150° R: 5/6 i) 300° R: 5π/3 dente a um ângulo central de 45° contido numa
circunferência de raio 2 cm? (use  = 3) R: 1,5 cm
40) Transforme para graus:
 2 5 44) Qual é o comprimento de um arco correspon-
a) rad R: 36° d) rad R: 120° g) rad R: 100° dente a um ângulo central de 60°, contido numa
5 3 9
5  circunferência de raio 1 cm? (use  = 3) R: 1 cm
b) rad R: 150° e) rad R: 90° h) 1 rad R: 57,3°
6 2 45) O ponteiro dos minutos de um relógio mede
7 4
c) rad R: 315° f) rad R: 240° 10 cm. Qual é a distância que sua extremidade
4 3 percorre em 30 minutos? (use  = 3) R: 30 cm
8 . COMPRIMENTO DE ARCO
̂B o ângulo 46) O ponteiro dos minutos de um relógio de pa-
De um modo geral, sendo AO
rede mede 12 cm. Quantos centímetros sua ex-
̂ o correspondente
central de medida ∝ rad e AB
tremidade percorre durante 25 minutos? (use  =
arco, de comprimento 𝓁, podemos estabelecer a
3) R: 30 cm
regra de três simples:
abertura do arco
comprimento do arco
47) Um pêndulo tem 15 cm de comprimento e, no
(em graus) seu movimento, suas posições extremas formam
360° 2R um ângulo de 60°. Qual é o comprimento do arco
∝ 𝓁 que a extremidade do pêndulo descreve? (use  =
ou 3) R: 15 cm
abertura do arco comprimento do
(em radiano) arco EXERCÍCIOS DE VESTIBULARES
2 rad 2R 48)(Enem-2009) Considere um ponto P em uma
circunferência de raio r no plano cartesiano. Seja
∝ 𝓁
Q a projeção ortogonal de P sobre o eixo x, como
onde pode-se calcular abertura do arco mostra a figura, e suponha que o ponto P percor-
∝ dado o comprimento 𝓁 e vice-versa. ra, no sentido anti-horário, uma distância d ≤ r
sobre a circunferência.

8
(a) 2 500 000 km (d) 147 000 000 km
(b) 3 800 000 km (e) 7 000 000 000 km
(c) 34 600 000 km R: (d)

9 . ARCOS TRIGONOMÉTRICOS
Partindo do ponto 0° ou 0 radiano e girando
uma volta completa no sentido anti-horário, asso-
ciamos as seguintes medidas:

Então, o ponto Q percorrerá, no eixo x,


uma distância dada por
d d r
(a) r (1 − sen ) (c) r (1 − tg ) (e) r cos ( )
r r d
d r
(b) r (1 − cos ) (d) r sen ( ) R: (b)
r d

49)(UEPA-2007) A água é um recurso natural


essencial para a sobrevivência de todas as espé-
cies que habitam a Terra. O volume total de água
na Terra não aumenta nem diminui, é sempre o
mesmo. A água ocupa aproximadamente 70% da
superfície do nosso planeta. Considerando o dia-
grama circular abaixo, a área de ocupação da
água corresponde ao setor circular, cujo ângulo
central , em radianos (rd), vale:
3 10 7
(a) (c) (e)
5 9 5
5 4 9.1 Arcos côngruos
(b) (d) ̂ e AN
Dois arcos trigonométricos AM ̂ são côn-
6 3
gruos se, e somente se, as extremidades M e N
coincidem.
R: (e)

50)(UFPA-2005) Aristarco de Samos, matemático


que viveu por volta de 300 a.C., querendo calcular as
distâncias relativas da Terra ao Sol e da Terra à Lua,
utilizou o seguinte raciocínio: “— No momento em
que a Lua se encontra exatamente à meia-lua, os
três astros formam um triângulo retângulo, com a
Lua ocupando o vértice do ângulo reto. Sabendo a
medida do ângulo que a visão da Lua forma com a
visão do Sol, será possível determinar a relação en-
tre as distâncias da Terra à Lua e da Terra ao Sol”.
Sabe-se que o ângulo formado pelas direções Terra-
Lua e Terra-Sol, na situação de meia-lua, é de,
aproximadamente, 89,85° e que a distância da Terra
à Lua é de, aproximadamente, 384 000 km. Para
ângulos de medidas inferiores a 1° (um grau), uma EXERCÍCIOS PROPOSTOS
boa aproximação para o seno do ângulo é a medida 51) Determinar a medida x do arco da primeira
do mesmo ângulo em radianos. Utilizando esses volta positiva (0° ≤ x < 360°) que possui a mesma
dados e o raciocínio de Aristarco, pode-se concluir extremidade do arco de 1 110°. R: 30°
que a distância da Terra ao Sol é de, aproximada-
mente, 52) Determinar a medida x do arco da primeira
volta positiva (0 ≤ x < 2) que possui a mesma
15π
extremidade do arco de rad. R: 3/2
2
EXERCÍCIOS DE VESTIBULARES
53)(UEPA-2008) Em protesto ao Plano de Re-
forma Agrária, não realizada pelo governo Federal,
um grupo de trabalhadores pertencentes ao MST,
9
partiu em direção a uma fazenda, situada numa 11 . REDUÇÃO AO 1° QUADRANTE
região próxima, na intenção de invadi-la. Após O objetivo desse estudo é relacionar o seno
percorrerem certa distância pararam em um cru- e o cosseno de um arco do 2º, do 3º ou do 4º qua-
zamento porque alguns dos trabalhadores se ma- drante com o seno e o cosseno do arco correspon-
nifestaram em dúvida quanto ao caminho a ser dente no 1º quadrante.
seguido. Após longa discussão, cinco afirmações
foram feitas, sendo que apenas uma delas é a cor- 11.1 Redução do 2º para o 1º quadrante
reta, pois, o caminho a ser seguido tinha a mesma Exemplos: Calcular
direção e sentido do anterior. A afirmação correta a) sen 150°
foi: b) cos 150°
(a) Girando 8 rad, seguiremos na mesma direção Resolução:
e sentido.
7
(b) Girando  rad, seguiremos na mesma direção
2
e sentido contrário.
3
(c) Girando  rad, seguiremos na mesma direção
4
e sentido.
5
(d) Girando  rad, seguiremos na mesma direção
2
e sentido contrário.
(e) Girando 5 rad, seguiremos na mesma direção 1
a) sen 150° = sen 30° =
e sentido. R: (a) 2
b) cos 150° = − cos 30° = −
√3
54)(UFPA-2009) O Big Ben, relógio famoso por
sua precisão, tem 7 metros de diâmetro. Em
2
funcionamento normal, o ponteiro das horas e o 11.2 Redução do 3º para o 1º quadrante
dos minutos, ao se deslocarem de 1 hora para 10 Exemplos: Calcular
horas, percorrem, respectivamente, a) sen 240°
(a) um arco com comprimento aproximado de b) cos 240°
16,5 metros e medida 18p radianos. Resolução:
(b) um arco com comprimento aproximado de 22
metros e medida 2p radianos.
(c) um arco com comprimento aproximado de
16,5 metros e medida ‒ 18p radianos.
(d) um arco com comprimento aproximado de
6,28 metros e medida 2p radianos.
(e) um arco com comprimento aproximado de
6,28 metros e medida ‒ 2p radianos.
Considere  = 3,1416 R: (c)

10 . SENO E COSSENO DE ARCO TRIGO-


NOMÉTRICO √3
a) sen 240° = ‒ sen 60° = ‒
̂ de 2
Definição: Dado um arco trigonométrico AM 1
medida ∝, chamam se cosseno e seno de ∝ a b) cos 240°= ‒ cos 60° = ‒
2
abscissa e a ordenada do ponto M, respectiva-
mente. Mais senos de arcos abaixo:

cos ∝ = abscissa de M = xM
sen ∝ = ordenada de M = yM

10
Quando x = 30º, a intensidade luminosa se
reduz a qual percentual de seu valor máximo?
(a) 33% (b) 50% (c) 57% (d) 70% (e) 86%
R: (b)

60)(UEPA-2009) Preocupado com a falta de


área verde em sua cidade, um prefeito resolveu
aproveitar um terreno triangular, localizado no
cruzamento de duas ruas, para construir uma
praça, conforme
representado na
12 . VARIAÇÃO DE SINAL DO SENO E
figura ao lado. A
COSSENO área da praça a
O seno é positivo no 1º e no 2º quadrantes ser construída,
e o cosseno é positivo no 1º e 4º quadrantes. Veja em m2, é:
o quadro abaixo:
(a) 250 (c) 300 (e) 500
(b) 250√3 (d) 300√3 R: (c)

4
61)(UFPA) O valor da expressão sen
3

5 7 2
cos + (sen ) é:
3 4
5 1
(a) 1 (b) 0 (c) (d)
4 4
R: (c)
EXERCÍCIOS PROPOSTOS 2
55) Calcule: 62)(UNAMA) Se x = , o valor da expressão
3
a) sen 330° R: ‒ 1/2 sen x sen x
+ é:
b) cos 330° R: √3/2 cos x + sen x cos x − sen x

56) Calcule o valor da expressão: √3 √3


(a) ‒ √3 (b) – 1 (c) ‒ (d) (e) √3
3 3
cos 0° sen 270° + sen 90° cos 180° R: (e)
E= R: ‒ 1
13 . RELAÇÃO FUNDAMENTAL DA TRIGO-
sen 90° +cos2 180°
NOMETRIA
57) Calcule:
a) sen 120° e) sen 300° i) sen 225°
b) cos 120° f) cos 300° j) cos 225°
c) sen 210° g) sen 135° k) sen 315°
d) cos 210° h) cos 135° l) cos 315°
R: a) √3/2, b) ‒ 1/2, c) ‒ 1/2, d) ‒ √3/2, e) ‒ √3/2, f) 1/2, g) √2/2, h) ‒ √2/2, i) ‒ √2/2, j) ‒ √2/2, k)
‒ √2/2, l) √2/2

EXERCÍCIOS DE VESTIBULARES
58)(U. Católica de Salvador-BA) É verdade
que cos 5240° é equivalente a:
(a) cos(−20°) (c) ‒ cos 160° (e) cos 180°
(b) cos 20° (d) ‒ cos 20° R: (d)

59)(Enem-2017) Raios de luz solar estão atin-


gindo a superfície de um lago formando um ângulo Dado um arco trigonométrico de medida ∝,
x com a sua superfície, conforme indica a figura. tem-se:
Em determinadas condições, pode-se supor que a
intensidade luminosa desses raios, na superfície 𝐬𝐞𝐧𝟐 𝐱 + 𝐜𝐨𝐬 𝟐 𝐱 = 1
do lago, seja dada aproximadamente por l(x) = k ∙
sen(x) sendo k uma constante, e supondo-se que x
está entre 0° e 90°.
11
EXERCÍCIOS PROPOSTOS a)
3 
63) Sendo sen ∝ = e < ∝ < , calcule o cos ∝.
5 2
3
64) Sendo sen ∝ = 2 cos ∝ e  < ∝ < , determine
2
o sen ∝ e cos ∝.

𝐬𝐞𝐧𝟐 𝐱
65) A expressão E = , para cos x  1, é
𝟏 − 𝐜𝐨𝐬 𝐱
equivalente a:
(a) E = 1 – cos x (c) E = 1 (e) E = 1 - sen x
(b) E = 1 + cos x (d) E = 1 + sen x
√3
EXERCÍCIO DE VESTIBULAR tg 120° = tg 60° = ‒
2
66)(Fuvest-SP, modificada) Qual das afirma-
ções abaixo é verdadeira? b)
√3
(a) sen 210° < cos 210° <
3
√3
(b) cos 210° < sen 210° <
3
√3
(c) < sen 210° < cos 210°
3
√3
(d) < cos 210° < sen 210°
3
√3
(e) sen 210° < < cos 210°
3 √3
tg 210° = tg 30° =
14 . TANGENTE DE ARCO TRIGONOMÉ- 3
TRICO Mais tangentes de arcos abaixo:
Definição: Dado um arco trigonométrico AM ̂, M
≠ B e M ≠ B', de medida ∝, chama se tangente
de ∝ (tg ∝) a ordenada do ponto T obtido pela
̅̅̅̅̅ com o
intersecção do prolongamento do raio OM
eixo t das tangentes.

15 . REDUÇÃO AO 1° QUADRANTE
Vamos estudar as relações existentes tan-
gentes de arcos do 2º, do 3º ou do 4º quadrantes
com arco correspondentes no 1º quadrante.
Exemplos: Calcular
a) tg 120° b) tg 210°
Resolução:

12
    
16 . VARIAÇÃO DE SINAL DA TANGENTE (a) 0 < ∝ < (c) <∝< (e) <∝<
8 6 4 3 2
   
(b) <∝< (d) <∝< R: (c)
8 6 4 3
18 . CO-TANGENTE, SECANTE E CO-
SECANTE DE ARCO TRIGONOMÉTRICO
cos∝
cotg ∝ = , para sen ∝ ≠ 0
sen∝
1
sec ∝ = , para cos ∝ ≠ 0
cos∝
17 . TEOREMA 1
cossec ∝ = , para sen ∝ ≠ 0
sen∝ sen∝
tg ∝ = , para cos ∝ ≠ 0
cos∝ Observe que pela definição de cotg ∝, que,
se sen ∝ ≠ 0, então:
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
3 1
67) Sabendo que tg ∝ = 2 e que  < ∝ < , de- cotg ∝ = , para tg ∝ ≠ 0
2 tg∝
termine os valores do sen ∝ e cos ∝.
Exemplos: Calcular
68) Calcule os valores de:
a) cotg 30° b) sec 180° c) cossec 90°
a) tg 0° c) tg 180° e) tg 360°
Resolução:
b) tg 90° d) tg 270°
√3
cos 30°
69) Calcule o valor de tg(−60°). a) cotg 30° = = 2
1 = √3
sen 30°
2
70) Calcule: 1 1
a) tg 150° c) tg 330° e) tg 225° b) sec 180° = = =‒1
cos 180° (−1)
b) tg 240° d) tg 135° f) tg 315° 1 1
c) cossec 90° = = =1
 sen 90° 1
71) Sabendo que tg ∝ = ‒ 3 e que < ∝ < , cal-
2 EXERCÍCIO PROPOSTO
cule os valores de sen ∝ e cos ∝. 
74) Sabendo que cotg x = 2 e 0 < x < , calcular
2
EXERCÍCIOS DE VESTIBULARES cossec x. R: cossec x = √5
72)(UEPA-2012) Os desfiles de moda parecem
impor implicitamente tanto o “vestir-se bem” EXERCÍCIOS DE VESTIBULARES
quanto o “ser bela” definindo desse modo padrões 3
75)(U.E. Londrina-PR) Se x é tal que  < x <
de perfeição. Nesses desfiles de moda, a rotação 2
pélvica do andar feminino é exagerada quando e sec x = ‒ √5, então o valor do sen x é:
comparada ao marchar masculino, em passos de √30
√5 2√5 √5 2√5
igual amplitude. Esse movimento (a) (b) (c) ‒ (d) ‒ (e)
oscilatório do andar feminino pode 5 5 5 5 5
R: (d)
ser avaliado a partir da variação do 76)(UFRA-2004) Se o valor da secante de um
ângulo , conforme ilustrado na arco x é 3, então o valor numérico da expressão
figura abaixo, ao caminhar unifor- 𝟏
trigonométrica 6𝐜𝐨𝐬 𝐱 ‒ 𝐭𝐠 𝟐 𝐱 + 𝐬𝐞𝐧𝟐 𝐱 é igual
memente no decorrer do tempo (t). 𝟒
Um modelo matemático que pode (a) 3 (b) 8 (c) 1/9 (d) ‒ 1/9 (e) 8/9
representar esse movimento oscila- R: (e)

tório do andar feminino é dado por 19 . AS FUNÇÕES SENO, COSSENO E


 𝟒
(𝐭) = 𝐜𝐨𝐬 ( 𝐭). Nestas condições, o valor de TANGENTE
𝟏𝟎 𝟑
𝟑 19.1 Função seno
 ( ):
𝟐
Definição: Define-se como a função seno f que
    
(a) (b) (c) (d) (e) associa cada número real x, associado à circun-
8 10 12 18 20 ferência trigonométrica, um único número real
R: (b)

73)(UFPA-2009) Uma rampa de skate plana seno f(x). Indica-se assim f: ℝ ⟶ ℝ, definida
com inclinação ∝ em relação à horizontal tem base por f(x) = sen x.
𝟑
b e altura h . Sabendo 𝐡 = 𝐛, em relação a ∝, Em diagramas
𝟒
podemos afirmar que

13
a) y = 3sen x d) y = ‒ 2sen x
b) y = 2 + sen x e) y = sen 2x
x
c) y = 2 + 3sen x f) y = sen
2

EXERCÍCIOS DE VESTIBULARES
78)(UEPA-2008) Segundo reportagem da Revis-
ta VEJA de 26.07.06, uma onda gigante atingiu a
Ilha de Java, na Indonésia. Autoridades locais con-
Df = ℝ taram mais de 500 mortos e 38.000 desabrigados.
CDf = ℝ A reportagem mostra como se originam e quais as
causas de formação desses fenômenos da nature-
19.2 Gráfico da função y = sen x za. O formato dessas ondas gigantes pode ser
registrado e representado matematicamente, por
meio de funções, conforme gráfico abaixo. A fun-

ção f que melhor representa esse gráfico para ≤
8
9
x≤ .
8

Imf = {f(x) ∈ ℝ/ ‒ 1 ≤ f(x) ≤ 1}


Período = 2
Exemplo: Esboçar o gráfico da função y = 2sen x.
Resolução:
Para um esboço do gráfico, basta atribuir-
 3
mos ao arco x os valores 0, , e 2 e calcular-
2 2
mos os correspondentes valores de y:
x y
 
0 0 (a) f(x) = 2 ∙ sen (x − ) (d) f(x) = 2 ∙ cos (x − )
 8 8
2  
2 (b) f(x) = 2 ∙ sen (2x − ) (e) f(x) = 2 ∙ sen (x + )
4 8
 0 
3 (c) f(x) = 2 ∙ cos (2x − ) R: (b)
4
‒2
2 79)(UEPA-2007) A altura das ondas em deter-
2 0
minados trechos de um oceano varia de acordo
Marcando no plano cartesiano os pontos (0, com a expressão H(t) = 5 + 3∙sen(2t), onde t (em
 3
0), ( , 2), (, 0), ( , −2) e (2, 0); e ligando os segundos) é o tempo e H (em metros), a altura
2 2
dessas ondas. A altura máxima (crista da onda)
pontos temos:
atingida por essas ondas é de:
(a) 3 m (b) 5 m (c) 6 m (d) 8 m (e) 9 m
R: (d)

80)(UEPA-2008) Um fabricante produz telhas


senoidais como a da figura abaixo.

Df = ℝ
Imf = {f(x) ∈ ℝ/‒ 2 ≤ f(x) ≤ 2}
Período = 2 Para a criação do molde da telha a ser
fabricada, é necessário fornecer a função cujo
Observação: Construímos apenas um período do gráfico será a curva geratriz da telha. A telha
gráfico, porém não perca de vista que essa figura padrão produzida pelo fabricante possui por curva
se repete tanto até o +∞ como até o ‒∞ na dire- geratriz o gráfico da função y = sen(x) (veja
ção do eixo das abscissas. detalhe na figura abaixo).
EXERCÍCIO PROPOSTO
77) Esboce o gráfico de cada uma das funções:
14
Um cliente solicitou então a produção de
telhas que fossem duas vezes “mais sanfonadas” e
que tivessem o triplo da altura da telha padrão,
como na figura abaixo.
Interpretando o gráfico, podemos concluir
que f(3) é igual a
(a) 4 (b) 5 (c) 6 (d) 7 (e) 8
R: (b)

83)(UFPA-2005) O igarapé Tucunduba separa


geograficamente o Campus Universitário do Gua-
má – UFPA em Belém, em duas partes. Unindo
essas partes, existe uma ponte de pouca altura,
A curva geratriz dessa nova telha será
em ferro para pedestres. Para chegar ao mercado,
então o gráfico da função
o barco São Benedito deve passar por debaixo da
1 1 1
(a) y = 3sen ( x) (d) y = sen ( x) ponte. Duas dificuldades em geral acontecem: a
2 3 2
maré está muita baixa e o barco não pode nave-
(b) y = 3sen(2x) (e) y = 2sen(3x) gar; ou a maré está muito alta e a ponte impede o
1
(c) y = 2sen ( x) R: (b) barco de entrar. O São Benedito tem um calado
3
(parte do barco abaixo da linha d’água) de 1,3 me-
81)(UEPA-2011) Um arquiteto desenvolve um tro e a sua altura acima da linha d’água é de 1,9
projeto para capitação de águas pluviais, conforme metro. O fundo do igarapé está a 0,1 metro acima
a figura abaixo. A bomba sugerida nesse projeto do nível do mar e a ponte, a 4,5 metros acima do
injeta um valor má- nível do mar. Às dez horas da manhã de hoje, a
ximo de volume (v) maré estará em preamar (nível mais alto da maré)
de água igual a 4 de 3,2 metros acima do nível do mar e às dezes-
litros, num intervalo seis horas estará em baixa-mar (nível mais baixo
de tempo (t) de 0 a 2 da maré) de 0,8 metro acima do nível do mar.
segundos (0 ≤ t ≤ 2). Modelando a oscilação da maré como uma função
O rendimento dessa do tipo
bomba é dado pela f(t) = A + Bsen(Ct + D),
expressão algébrica
 onde t é o tempo e A, B, C e D são constantes, o
v = 4sen ( t). O gráfico que melhor representa o primeiro horário, após as dez horas, e o último
4
volume (v) de água injetado, em função do tempo horário, antes das dezesseis horas, em que o bar-
(t), é: co São Benedito poderá passar por debaixo da
(a) (c) (e) ponte são, respectivamente,
(a) 10h30min e
(d) 12h e 14h
15h30min
(e) 12h30min e
(b) 11h15min
13h30min
(c) 11h30min e R: (d)
(b) (d) 14h30min

R: (d)

82)(UFPA-2006) Considere o gráfico da função


trigonométrica abaixo, no qual f() = 5.

15
Observação 1: Podemos construir ou analisar o
gráfico da função seno/cosseno a partir da função
dada, estudando os coeficientes, como segue:
x
y = a + bsen (c + e)
d
ou
x
y = a + bcos (c + e) , onde
d
a – Translada o gráfico em relação a função seno:
se a > 0 translada para cima e se a < 0, translada
para baixo;
b – Amplia, reduz ou inverte a imagem do gráfico
84)(UFPA-2008) Considere a função f dada por em relação a função seno/cosseno: se b > 1 am-
 plia a imagem; se 0 < b < 1 a imagem reduz; se b
f(x) = sen (x − ). Podemos afirmar que f assume
7
< ‒ 1, a imagem amplia e inverte e se ‒ 1 < b < 0, a
seu valor mínimo quando
 imagem reduz e inverte.
(a) x = + 2k, K = 0, ±1, ±2, … c – Gera o gráfico da função dada dividindo o perí-
7
8 odo da função seno/cosseno por c;
(b) x = + k, K = 0, ±1, ±2, … d – Multiplica o período da função seno/cosseno
7
23 por d;
(c) x = + 2k, K = 0, ±1, ±2, …
14 e – Forma o novo gráfico transladando o gráfico da
9 função seno/cosseno: se e > 0 translada para
(d) x = + 2k, K = 0, ±1, ±2, …
14 frente (esquerda) e se e < 0, para atrás (direita);
8
(e) x = + 2k, K = 0, ±1, ±2, … R: (c) Tente construir um gráfico apenas anali-
7 sando os coeficientes da função.
19.3 Função cosseno Observação 2: Na resolução de alguns exercícios
Definição: Define-se como a função cosseno f (de vestibulares!) é necessário saber a função de
que associa cada número real x, associado à cada coeficiente.
circunferência trigonométrica, um único número EXERCÍCIOS PROPOSTOS
real cosseno f(x). Indica-se assim f: ℝ ⟶ ℝ, 85) Esboçar o gráfico da função y = 2cos x.
definida por f(x) = cos x.
Em diagramas
86) Esboçar o gráfico da função y = 3cos 2x.
87) Esboçar o gráfico da função
y = |1 + 2𝐜𝐨𝐬 𝐱| .
88) Esboce o gráfico de cada uma das funções:
a) y = 4 cos x h) y = ‒ 3 + cos x
b) y = ‒ 4 cos x i) y = 2 + 5cos 2x

c) y = cos 4x j) y = 2 + 3cos (x − )
4
x 
Df = ℝ d) y = 3 cos k) y = cos ( − x)
2 2
CDf = ℝ 
e) y = cos (x − ) l) y = |3 + 4cos x|
4
19.4 Gráfico da função y = cos x 
f) y = ‒ 2 cos (x + ) m) y = ‒ |cos x|
4
g) y = 4 + 2 cos x

EXERCÍCIOS DE VESTIBULARES
89)(Enem-2015) Segundo o Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE), produtos sazo-
nais são aqueles que apresentam ciclos bem defi-
nidos de produção, consumo e preço. Resumida-
mente existem épocas do ano em que a sua dis-
ponibilidade nos mercados varejistas ora é escas-
Imf = {f(x) ∈ ℝ/ ‒ 1 ≤ f(x) ≤ 1} sa, com preços elevados, ora é abundante, com
Período = 2 preços mais baixos, o que ocorre no mês de pro-
dução máxima da safra.

16
A partir de uma série histórica, observou-se
o preço P, em reais, do quilograma de um certo
produto sazonal pode ser descrito pela função
x−
P(x) = 8 + 5cos ( ), onde x representa o mês do
6
ano, sendo x = 1 associado ao mês janeiro, x = 2
ao mês de fevereiro, e assim sucessivamente, até
x = 12 associado ao mês de dezembro.
Disponível em: www.ibge.gov.br. Acesso em 2 ago. 2012 (adaptado)
Na safra, o mês de produção máxima desse pro- (b) (e)
duto é
(a) janeiro (c) junho (e) outubro
(b) abril (d) julho R: (d)

90)(Enem-2017) Um cientista, em um de seus


estudos para modelar a pressão arterial de uma
pessoa, utiliza uma função do tipo
P(t) = A + Bcos(kt) em que A, B e K são constantes (c)
reais positivas e t representa a variável tempo,
medida em segundo. Considere que um batimento
cardíaco representa o intervalo de tempo entre
duas sucessivas pressões máximas.
Ao analisar um caso específico, o cientista
obteve os dados: R: (a)

Pressão mínima 78
Pressão máxima 120 93)(UEPA-2005) A velocidade V de uma partícu-
Nº de batimentos cardíacos por minuto 90 la em movimento harmônico simples varia com o
tempo t, segundo a função V(t) = 2 sen t ‒ 1. Por-
A função P(t) obtida, por este cientista, ao tanto, o gráfico abaixo que representa essa função
analisar o caso específico foi é:
(a) P(t) = 99 + 21cos(3t) (a)
(b) P(t) = 78 + 42cos(3t)
(c) P(t) = 99 + 21cos(2t)
(d) P(t) = 99 + 21cos(t)
(e) P(t) = 78 + 42cos(t)
R: (a)
(b)
91)(Cesupa-2006) No Centro Universitário do
Pará, as provas do processo seletivo têm início
previsto para as 8 horas. Se chamarmos de  o
menor dos ângulos formados pelos ponteiros do
relógio neste horário, podemos dizer que cos  é
igual a
√3 1 1 √3
(a) − (b) − (c) (d)
2 2 2 2
R: (b)
(c)
92)(UEPA-2010) A calculadora Calculator funci-
ona em praticamente qualquer celular que tenha
suporte a Java. Você pode indicar funções mate-
máticas com uma ou mais variáveis. Acionando o
comando o comando Options Evaluate podemos
gravar, por exemplo a função
f(x) = cos (x), conforme ilustra a
figura ao lado. Para desenhar o
gráfico dessa função f(x) = cos (x),
acione o comando Options New (d)
e digite: plot (‒ , , f) e, em se-
guida, Options Evaluate. O gráfi-
co que melhor representa a fun-
ção f(x) gerado Calculator é:
(a) (d)

17
(e) (e)

R: (c)

94)(UFPA-2008) O gráfico da função f dada por



f(x) = cos (t + ) no intervalo [0, 2] é
(a)
2
95)(UFPA-2009) Se y = a + cos(x + b) tem como
gráfico

(b)
Podemos afirmar que
 
(a) a = 2, b = (d) a = 1, b =
2 2

(b) a = 1, b = − (e) a = 0, b = 0
2

(c) a = 2, b = − R: (b)
2
19.5 Função y = tg x
Definição: Define-se como a função tangente f

que associa cada número real x com x ≠ + k,
2
(c) k ∈ ℤ, associado à circunferência trigonométrica,
um único número real tangente f(x). Indica-se

assim f : ℝ ‒ { + k, k ∈ ℤ} ⟶ ℝ, definida por
2
f(x) = tg x.
Em diagramas

(d)


Df = {𝑥 ∈ ℝ/𝑥 ≠ + 𝑘𝜋, 𝑘 ∈ ℤ}
2
CDf = ℝ
19.6 Gráfico da função y = tg x

18
Exemplos:
a) cos 75° = cos(45° + 30°) =
= cos 45° ∙ cos 30° ‒ sen 30° ∙ sen 45° =
2 3 1 2
= √ ∙√ ‒ ∙√ =
2 2 2 2
√6 √2 √6 − √2
= ‒ =
4 4 4
b) cos 15° = cos(45° − 30°) =
= cos 45° ∙ cos 30° + sen 30° ∙ sen 45° =
Imf = ℝ 2 3 1 2
= √ ∙√ + ∙√ =
Período =  2 2 2 2
√6 √2 √6 + √2
EXERCÍCIO PROPOSTO = + =
4 4 4
96) Esboce o gráfico da função y = tg 2x.
EXERCÍCIO PROPOSTO
20 . SENO, COSSENO E TANGENTE DA 97) Sendo x = 10, qual é o valor da expressão:
SOMA E DA DIFERENÇA 𝟑𝐱 𝟏𝟓𝐱
20.1 Seno da soma ou seno da diferença 𝐬𝐞𝐧 𝟑𝐱 + 𝐜𝐨𝐬 − 𝐬𝐞𝐧
𝟐 𝟐
E=
𝐭𝐚𝐧𝟐 𝟔𝐱
R: E = 1/6

EXERCÍCIOS DE VESTIBULARES
98)(UFPA-2006) As soluções da equação

cos ( + x) + cos( − x) + cos(2 − x)
2 =1
 
sen ( + x) − cos ( − x) + sen(2 − x)
2 2
Para 0 ≤ x ≤ 2, são tais que

(a) somam  (c) diferem 2 (e) somam
2
(b) somam 2 (d) diferem  R: (d)

99)(UEPA-2002) Uma pessoa avista o alto de


uma torre sob um ângulo de medida x, tal que:
𝐭𝐠 𝟕𝟓°
𝐭𝐠 𝐱 = , então
sen(a ± b) = sen a ∙ cos b ± sen b ∙ cos a 𝟏 + 𝐜𝐨𝐬 𝟕𝟓°
Exemplos: (a) x = 150° (c) x = 105° (e) x = 37,5°
a) sen 75° = sen(45° + 30°) = (b) x = 137,5° (d) x = 75°
= sen 45° ∙ cos 30° + sen 30° ∙ cos 45° =
21 . OUTRAS FÓRMULAS
2 3 1 2
= √ ∙√ + ∙√ = 21.1 Fórmula do arco duplo
2 2 2 2
sen 2a = sen(a + a) =
√6 √2 √6 + √2
= + =
4 4 4 = sen a ∙ cos a + sen a ∙ cos a =
b) sen( + x) = sen  ∙ cos x + sen x ∙ cos  = = 2 ∙ sen a ∙ cos a
= 0 ∙ cos x + sen x ∙ (‒ 1) = cos 2a = cos(a + a) =
= − sen x = cos a ∙ cos a + sen a ∙ sen a =
c) sen 15° = sen(45° − 30°) = = cos2 a + sen2 a
= = sen 45° ∙ cos 30° ‒ sen 30° ∙ cos 45° = sen 2a = 2 ∙ sen a ∙ cos a
2 3 1 2
= √ ∙√ ‒ ∙√ =
2 2 2 2 cos 2a = cos2 a + sen2 a
√6 √2 √6 − √2
= ‒ = 21.2 Fórmula do arco metade
4 4 4
a 1−cos a
20.2 Cosseno da soma ou cosseno da di- sen2 =
2 2
ferença
a 1+cos a
cos(a ± b) = cos a ∙ cos b − sen b ∙ sen a cos 2 =
2 2
19
EXERCÍCIO DE VESTIBULAR ou seja, observada a figura abaixo,
100)(UEPA-2008) O morro do alemão é uma
das regiões mais violentas do Rio de Janeiro.
Como medida de socialização dessa favela, a
Prefeitura da cidade, por meio da Secretaria de
Turismo, pretende instalar um Teleférico, ligando
um ponto da cidade ao alto desse morro.
Considerando a
figura
representativa
abaixo; que
a2 = b2 + c2 – 2bc . cos A
7 ou
cos(2) = e
25 b2 = a2 + c2 – 2ac . cos B
̅̅̅̅ = 720 m,
que AB
̅̅̅̅ é:
o valor de AC ou
(a) 1 600 m (c) 1 440 m (e) 1 200 m c2 = a2 + b2 – 2ab . cos C
(b) 1 500 m (d) 1 350 m R: (e)
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
22 . RESOLUÇÃO EM TRIÂNGULOS 101) Na figura
QUAISQUER abaixo, calcule o
22.1 Lei dos senos valor da medida x.

102) No triângulo abaixo, determine as medidas


de x e y.

Em qualquer triângulo ABC, as medidas dos la-


dos são proporcionais aos senos dos ângulos
opostos. 103) Numa fazenda o galpão fica 50 m distante
da casa. Sejam x e y, respectivamente, as distân-
ou seja, observada a figura abaixo,
cias da casa e do galpão ao transformador con-
forme a figura abaixo. Calcule o valor de x + y em
função de ∝ e  .

a b C
= =
sen A sen B sen C

22.2 Lei dos cossenos


104) No triângulo da figura
ao lado, determine a medida
a.

Em qualquer triângulo ABC, o quadrado da me-


dida de um lado é igual à soma dos quadrados
das medidas dos outros dois lados menos duas
vezes o produto das medidas desses lados pelo
cosseno do ângulo que eles formam.
20
105) No triângulo da figura abai- IV 15 < R ≤ 21
xo, calcule a medida de x. V 21 < R ≤ 40
Considere 1,7 como a aproximação para √3.
O tipo de material a ser utilizado pelo setor de
produção será
(a) I (b) II (c) III (d) IV (e) V
R: (d)

106) Na figura abaixo,


109)(Cesupa-2009) Uma pessoa encontra-se
em um ponto A e deseja se dirigir ao ponto C, pelo
calcule a medida do seg-
caminho mais curto. Observe a figura
mento AB em função de m
representativa dessa situação, e verifique que a
e ∝.
quantidade de metros que essa pessoa vai andar,
para fazer o percurso desejado, é

107) Duas forças de intensidade F1 = 8 N e


F2 = 12 N formam entre si um ângulo de 60°. Qual (a) igual a 50 (c) entre 50 e 60
é a intensidade R resultante dessas duas forças?
(b) maior que 50 (d) entre 40 e 50
(Considere √19 = 4,36)
110)(UEPA-2005) A figura abaixo mostra um
corte de um terreno onde será construída uma
rampa reta, AC̅̅̅̅, que servirá para o acesso de veí-
culos à casa, que se encontra na parte mais alta
do terreno. A distância de A a B é de 6 m , de B a
C é de 10 m e, o menor ângulo formado entre AB ̅̅̅̅
R: R = 17,4 N
̅̅̅̅ é de 120°. Então, o valor do comprimento da
e BC
EXERCÍCIOS DE VESTIBULARES
rampa deve ser de:
108)(Enem-2017) Uma desenhista projetista
deverá desenhar uma tampa de panela em forma
circular. Para realizar esse desenho, ela dispõe, no
momento, de apenas um compasso, cujo compri-
mento das hastes é de 10 cm, um transferidor e
uma folha de papel com um plano cartesiano. Para
(a) 12 m (c) 13 m (e) 14 m
esboçar o desenho dessa tampa, ela afastou as
hastes do compasso de forma que o ângulo for- (b) 12,5 m (d) 13,5 m
mado por elas fosse de 120º. A ponta seca está
representada pelo ponto C, a ponta do grafite está 111)(UEPA-2006) Três cidades A, B e C preci-
representado pelo B e a cabeça do compasso está sam ser ligadas para que seus moradores possam
representada pelo ponto A conforme a figura. comercializar os produtos por eles produzidos. Já
existem duas estradas, em linha reta, que ligam
as cidades A à B e B à C. Sendo que as prefeituras
das cidades A e C desejam construir uma nova
estrada para ligá-las. A figura abaixo mostra um
levantamento topográfico feito
por uma empresa de engenha-
ria. Sabendo que as medidas
determinadas pela empresa de
engenharia foram: ̅̅̅̅AB = 100
km, m(ABC) = 60° e m(BAC) =
75°, a distância entre as cida-
Após concluir o desenho, ela encaminha des A e C, que deve ser consi-
para o setor de produção. Ao receber o desenho derada para construção de uma
com a indicação do raio da tampa, verificará em estrada, em linha reta, para
qual intervalo este se encontra e decidirá o tipo de ligar estas cidades é:
material a ser utilizado na sua fabricação, de acor-
(a) 100√6 km (c) 75√3 km (e) 50√6 km
do com os dados.
Tipo de Material Intervalo de valores do raio (cm) (b) 100√3 km (d) 50√3 km
I 0<R≤5
II 5 < R ≤ 10
III 10 < R ≤ 15
21
112)(UEPA-2001) Sobre uma (b) 532 metros (e) 477 metros
circunferência de raio r tomamos (c) 1048 metros R: (a)
os pontos A, B e C (veja figura. O
̂ mede 120° e a corda AB
arco AB Considere sen 80° = 0,985, sen 70° = 0,940, cos 80°
mede 12 cm. Calcule o valor de r. = 0,174 e cos 70° = 0,340
R: 4√3 cm ou aprox. 6,92 cm
23 . CÁLCULO DE ÁREA DE UMA REGIÃO
TRIÂNGULAR
113)(UFPA-2010) Após um naufrágio, um
Quando conhecemos dois lados de uma
sobrevivente se vê na situação de ter que
região triangular e o ângulo formado por eles, po-
atravessar um rio de águas calmas. Prudente,
demos determinar a sua área por meio da seguin-
decide só atravessá-lo depois de ter estimado a
te propriedade:
largura do rio. Improvisou então uma trena
métrica e um transferidor rústicos e, para calcular A área S de qualquer região triangular é igual à
a distância entre duas árvores, digamos uma do produto das medidas de dois lados multipli-
árvore A, situada na margem em que se cada pelo seno do ângulo formado por eles.
encontrava, e uma árvore B, situada na margem Ou seja, dado o triângulo abaixo,
oposta, procedeu da seguinte forma:
postando-se ao lado da árvore A e usando o
transferidor construído, aferiu o ângulo entre a
visada para a árvore B e para uma árvore C,
situada na mesma margem em que se encontrava,
obtendo o valor 105º;
caminhou até a árvore C e, usando a trena
métrica, estimou em 300 metros a distância entre
esta e a árvore A;
estando então junto à árvore C, mediu o ângulo A área desse triângulo pode ser calculada
entre as visadas para a árvore A e a árvore B, das seguintes maneiras:
obtendo o valor 30º.
ab
S= ∙ sen C
2
bc
S= ∙ sen A
2
ac
S= ∙ sen B
2
EXERCÍCIO PROPOSTO
115) Determine a área da região triangular abai-
xo.
Após os procedimentos descritos, as informações
obtidas foram reunidas e foi estimada
corretamente a distância entre a árvore A e a
árvore B, obtendo o valor de, aproximadamente:
(considerar √2 = 1,41 e √3 = 1,73)
(a) 150 m (b) 175 m (c) 189 m (d) 212 m (e) 250 m
R: (d)

114)(UFPA-2008) Considere as seguintes in-


EXERCÍCIOS DE VESTIBULARES
formações: 116)(FGV) Qual é a área da figura abaixo?
 De dois pontos A e B, localizados na mesma
margem de um rio, avista-se um ponto C, de
difícil acesso, localizado na margem oposta;
 Sabe-se que B está distante 1000 metros de A;
Com o auxílio de um teodolito (aparelho
usado para medir ângulos) foram obtidas as se- (a) 4 (c) 2(√3 + 1) (e) √3 + 1
guintes medidas: BA ̂C = 30° e AB
̂C = 80°. (b) √2 + 1 (d) 2(√2 + 1)
Deseja-se construir uma ponte sobre o rio,
unindo o ponto C a um ponto D entre A e B, de 117)(UEPA-
modo que seu comprimento seja mínimo. Pode- 2009)
mos afirmar que o comprimento da ponte será de Preocupado com
aproximadamente a falta de área
verde em sua
(a) 524 metros (d) 500 metros cidade, um
22
prefeito resolveu aproveitar um terreno triangular, frequência da primeira partícula, de modo que sua
localizado no cruzamento de duas ruas, para posição é descrita pela função
construir uma praça, conforme representado na g(t) = cos(2t) + 3.
figura ao lado. A área da praça a ser construída,
A cerca da posição relativa das duas
em m2, é:
partículas, é CORRETO afirmar que
(a) 250 (c) 300 (e) 500 
(a) Elas se chocarão no instante t = s.
3
(b) 250√3 (d) 300√3 R: (c) 
(b) Elas se chocarão no instante t = s.
4
118)(Cesupa-2006) A figura abaixo representa 
um monstro que aparece em um jogo eletrônico. (c) Elas se chocarão no instante t = s.
6
Se a “boca” do monstro apresenta uma abertura (d) Elas se chocarão no instante t = 3 s.
de 60o e cada “arcada dentária” tem (e) Elas não se chocarão.
5 unidades de comprimento, então o R: (a)

monstro ocupa uma quantidade de 121)(UFPA-2007) O pêndulo simples é formado


unidades de área, aproximadamente por uma partícula de massa m fixada na
igual a (use  = 3,14) extremidade inferior de uma haste retilínea, de
comprimento 𝓁 (de massa desprezível se
(a) 65 (b) 23,5 (c) 6,5 (d) 2,6 comparada com a massa da partícula), cuja
R: (a)
extremidade superior está fixada. Suponhamos
119)(UEPA-2006) Um grupo de amigos “skatis- que o movimento do pêndulo se processe em um
tas” quer transformar sua rampa de saltos que
̅̅̅̅ curva no formato de um plano vertical e designemos por  o ângulo que a
tem uma elevação DF
haste faz com a reta vertical 0Y (Veja figura
arco de circunferência (figura 1), para outra com
̅̅̅̅ reta (figura 2). Os amigos resolveram abaixo). Observemos que  = (t), isto é,  é
elevação AC
utilizar a mesma folha de compensado da rampa função do tempo t ≥ 0 . O movimento do pêndulo,
curva para nova rampa reta, então o comprimento para pequenas oscilações, é regido pela equação
̅̅̅̅
AC da rampa reta (figura 2) tem que ser igual ao 𝐠
comprimento DF ̅̅̅̅ da rampa curva (figura 1). Ob- (t) = A𝐜𝐨𝐬 (√ 𝐭), t ≥ 0
𝓵
servando as medidas das rampas apresentadas em que A é uma constante positiva, g é a
nas figuras abaixo, sendo OD ̅̅̅̅̅ = ̅̅̅̅
OF = 3m, m(DOF)
̅̅̅̅ aceleração da gravidade e 𝓁 é o comprimento da
= 60° e m(BAC) = 37°, então o valor da altura BC
haste. Os valores de t ≥ 0 , referentes à passagem
da nova rampa será, aproximadamente, de: (con-
do pêndulo pela posição vertical OY, isto é, ao
sidere: sen 37° = 0,6; cos 37° = 0,8; tg 37° =
momento em que (t) = 0, são dados por
0,75 e  = 3,14)
 𝓁
(a) t = (2k + 1) ∙ √ , k = 1, 2, …
2 g
(b) t = 1, 2, 3, …
𝓁
(c) t = 0 ou t = √
g
1 1
(d) t = 1, , , …
2 3
(e) t = √1, √2, √3, …

(a) 1,25 m (c) 2,35 m (e) 3,06 m


(b) 1,88 m (d) 2,51 m

120)(UFPA-2010) Uma partícula inicia um


movimento oscilatório harmônico ao longo de um
eixo ordenado, de amplitude igual a 5 unidades e
centrado na origem, de modo que a sua posição R: (a)

pode ser descrita, em função do tempo em 122)(UFPA-2007) Um engenheiro, responsável


segundos, pela função pela construção de uma pista de atletismo circular
f(t) = 5cos(t). de 400 m, precisa orientar o pintor responsável por
Ao mesmo tempo, uma outra partícula pintar as linhas de largada e chegada e as faixas
inicia um movimento também harmônico, centrado de corrida de cada corredor, de modo que cada
em 3, de amplitude igual a 1 e com o dobro da corredor corra apenas 400 m entre sua linha de

23
largada e a linha de chegada, dentro de uma faixa e - eixo vertical
de 1 m de largura. Considerando que x x – deslocamento horizontal
a) o corredor que corre na faixa 1, a faixa mais d com 12°
próxima do centro da pista, parte da linha de d – deslocamento horizontal
chegada; com 32º
b) a linha de chegada e a linha de largada do Reduzido o nível de ader-
sexto corredor formam um ângulo ∝ de, e e namento, como desejava a
e
aproximadamente, 0,457 radianos e que o empresa, calcule de quanto
comprimento do arco entre a linha de chegada e a 12° porcento foi a redução do
linha de largada do sexto corredor é 31,43 m (veja deslocamento horizontal do
figura abaixo); 32°
eixo vertical.
c) o raio de cada faixa é dado pelo segmento que Dados:
une o centro da pista à circunferência menor da sen 32° = 0,53
faixa; sen 12° = 0,21
cos 32° = 0,85
cos 12° = 0,98
tg 32° = 0,62
tg 12° = 0,21

então, admitindo que 2 = 6,28, o comprimento,


aproximado, do arco entre a linha de chegada e a
linha de largada do sétimo corredor é
(a) 41,25 m (c) 36,12 m (e) 40,10 m
(b) 35,11 m (d) 38,15 m R: (d) Tabela de razões trigonométricas

123)(UFPA-2005) Em 1722 o matemático britâ-


nico Abraham de Moivre descobriu a fórmula que
hoje leva seu nome:
cos(n) + i∙sen(n) = (cos  + i ∙ sen )n ,
onde i = √−1.
Uma consequência dessa fórmula, que pode
ser obtida, analisando as partes reais dos dois
membros da equação acima, é a relação
(a) cos(5) = sin5  ‒ 10sen3  cos2  + 5sen  cos4 
(b) cos(5) = sin5  ‒ 10sen2  cos3  + 5sen  cos4 
(c) cos(5) = cos5  ‒ 10cos3  sen2  + 5cos  sen4 
(d) cos(5) = cos4  ‒ 5cos2  sen2  + 10sen4 
(e) cos(5) = cos5  ‒ 10cos3  sen2  + 5cos  sen4 
R: (e)

124)(UFPA-2003) “A Petrobrás iniciou, na tarde


de ontem, uma complexa operação para tentar
salvar a plataforma de produção de petróleo P-34,
que corre risco de naufragar na Bacia de Cam-
pos(...) A plataforma está inclinada para o lado
esquerdo em um ângulo de 32°(...) A previsão da
empresa é que a operação faça com que o nível de
adernamento (inclinação) baixe para 12°, o que
permitiria o restabelecimento do sistema elétrico
da plataforma.”
(O Liberal, 15/10/2002)
A inclinação de 32° provocou o desloca-
mento horizontal do eixo vertical, conforme ilustra
a figura:
24
“Por que nos torna tão pouco felizes esta maravilhosa
ciência aplicada que economiza trabalho e torna a vida
mais fácil? A resposta é simples: porque ainda não apren-
demos a nos servir dela com bom senso”.
Albert Einstein.

Atualizada em 28/6/2019
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de-matematica
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Agradecimentos
A aluna Gabriella Souza, na revisão do gabarito.

Referências
DANTE, L.R. Matemática: Contexto & Aplicações. 1. Ed.
São Paulo: Ática, 2000, v.2.
GAY, M.R.G Projeto Araribá: Matemática. 4. Ed. São
Paulo: Moderna, 2014, v.2. (8º Ano).
PAIVA, M. Matemática. 1. Ed. São Paulo: Moderna,
1999, v.único. (Coleção base).
PAIVA, M. Matemática 2. 2. Ed. São Paulo: Moderna,
2013, v.2.
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