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Abordagens
Cirúrgicas em
Tecidos Periapicais
SUMÁRIO
CIRURGIA PARAENDODÔNTICA ..............................................................................04
APICECTOMIA - Técnica cirúrgica .............................................................................05
APICECTOMIA COM OBTURAÇÃO RETRÓGRADA - Técnica cirúrgica ..............08
INFECÇÕES ODONTOGÊNICAS ................................................................................10
LOCALIZAÇÃO DAS INFECÇÕES ..............................................................................11
CRITÉRIOS PARA ENCAMINHAMENTO A UM CIRURGIÃO
BUCOMAXILOFACIAL / AMBIENTE HOSPITALAR .................................................14
COMO REALIZO O TRATAMENTO DE INFECÇÕES ODONTOGÊNICAS? .....15
DRENAGEM INTRABUCAL .........................................................................................16
DRENAGEM EXTRABUCAL ........................................................................................18
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Neste módulo, serão discutidos dois assuntos intimamente ligados às necessidades
endodônticas dos nossos pacientes. Primeiramente, será enfocada a cirurgia
periapical. Nas partes subsequentes, abordaremos tópicos sobre infecções
odontogênicas, desde o diagnóstico até o tratamento.
CIRURGIA PARAENDODÔNTICA
Cirurgia paraendodôntica é o tratamento da patologia perirradicular por meio de
abordagem cirúrgica. Em geral, incluem-se nesse conceito a cirurgia periapical/
apicectomia com ou sem obturação retrógrada.
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APICECTOMIA - Técnica cirúrgica
1) Anestesia local.
A semilunar está indicada nos casos de dentes que apresentem raízes longas,
estão em área estética, para procedimentos paraendodônticos que envolvam um
ou dois dentes ou em dentes que apresentem condição periodontal desfavorável.
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3) Descolamento mucoperiostal e exposição adequada da raiz e região apical.
4) Ostectomia: remoção de tecido ósseo que tem como objetivo atingir o ápice
radicular do dente.
A mesma deve ser realizada com brocas esféricas (nº 2, 4 ou 6) em baixa rotação
utilizando a peça de mão sob irrigação constante de água destilada estéril ou soro
fisiológico.
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5) Curetagem: deve permitir a exposição de todo o ápice radicular.
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8) Brunimento: esta manobra permite reduzir a infiltração dos túbulos dentinários.
Inicialmente, um desgaste mínimo é realizado com brocas multilaminadas em
rotação reversa (sentido anti-horário). Para acabamento, utilizamos brocas lisas e
sem lâmina de corte, dando maior lisura ao preparo.
10) Sutura.
Nos casos onde o acesso via coroa é dificultado (como, p. ex., pela presença de
uma coroa metalocerâmica bem adaptada e sem indicação de remoção), devemos
realizar obturação via acesso periapical durante o ato cirúrgico.
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Figura 7 – Preparo da retrocavidade.
5) Sutura.
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INFECÇÕES ODONTOGÊNICAS
As infecções odontogênicas podem ser de baixa intensidade e bem localizadas ou
podem evoluir para condições graves que, se forem disseminadas, oferecem risco
a vida dos pacientes. Sua origem pode estar no periápice (como consequência de
pulpites) ou no periodonto (por doenças gengivais).
CELULITE ABSCESSO
ATB = antibioticoterapia
Fonte: Elaborado pelos autores, com base em Flynn (2015) e Puricelli (2014).
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LOCALIZAÇÃO DAS INFECÇÕES
1) INTRABUCAL
Uma vez que a infecção tenha gerado perfuração do osso, a sua localização
exata no tecido mole será determinada pela posição da perfuração às inserções
musculares.
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Quando o ápice do dente estiver Se o ápice estiver acima da inserção
abaixo da inserção muscular, muscular, o espaço facial adjacente
resultará em abscesso vestibular. será envolvido e teremos uma
disseminação extrabucal.
Figura 10 – Abscesso intrabucal
vestibular. Figura 11 – Abscesso extrabucal.
2) EXTRABUCAL
PRIMÁRIOS SECUNDÁRIOS
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Figura 12 – Abscesso extrabucal.
1) abscesso vestibular
2) espaço bucal
3) abscesso palatino
4) espaço sublingual
5) espaço submandibular
6) seio maxilar
3) ANGINA DE LUDWIG
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processo. É realizada pelo cirurgião bucomaxilofacial sob anestesia geral.
- Dificuldade de respiração.
- Dificuldade de deglutição.
- Desidratação.
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COMO REALIZO O TRATAMENTO DE
INFECÇÕES ODONTOGÊNICAS?
Nesta etapa, temos um fluxograma. Sendo este dividido em sinais e sintomas,
seguido pelo diagnóstico e finalizando com as formas de tratamento para as
diferentes infecções odontogênicas.
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DRENAGEM INTRABUCAL
1) Anestesia local.
2) Incisão: uma lâmina de bisturi é introduzida sob leve pressão e com pouca
profundidade na região de maior flutuação da mucosa bucal.
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4) Colocação de dreno: que deverá estar estéril e apresentar o desenho descrito
nas figuras abaixo.
Figura 15 – Dreno.
5) Sutura: o dreno deve ser fixado à mucosa adjacente com pontos de sutura.
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Figura 17 – Sutura do dreno à mucosa.
DRENAGEM EXTRABUCAL
2) Incisão: pode ser feita com lâmina 11 ou 15. Se possível, realizar paralelamente
às linhas de tensão da face (Linhas de Langer), isto facilitará o processo cicatricial,
pois seguiremos a orientação natural das fibras de colágeno da derme.
Fonte: Merck Manuals [S. d.]. Fonte: Fagan, apud Laberge (2016).
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Após terminada a colocação do dreno, o mesmo deverá ser suturado à pele com
uso de fio mononylon 4-0 ou 5-0 e protegido por curativo com gaze, que deverão
ser trocados uma a duas vezes por dia ou conforme necessidade (de acordo com
o volume de drenagem).
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REFERÊNCIAS
CUMMINGS, C.W. et al. Otolaryngology: head and neck surgery. 3 ed. St Louis: Mosby,
1998, v.3.
FLYNN, T. R. Princípios dos Tratamentos das Infecções Maxilofaciais. In.: HUPP, J. R.;
ELLIS III, E.; TUCKER, M.R. (orgs.). Cirurgia oral e maxilofacial contemporânea. 6 ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2015. Cap 15, p. 287-307.
LIEBLICH., S.E. Princípios da cirurgia endodôntica. In.: HUPP, J. R.; ELLIS III, E.; TUCKER,
M.R. (orgs.). Cirurgia oral e maxilofacial contemporânea. 6 ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2015. Cap 17, p. 329-352.
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EQUIPE RESPONSÁVEL
Coordenação Executiva
Revisores
Rodolfo Souza da Silva
Angelo Luiz Freddo
Carlos Eduardo Baraldi
Responsável Teleducação
Deise Ponzoni
Ana Paula Borngräber Corrêa
Vinicius Coelho Carrard
Gestão educacional
Revisão ortográfica
Ylana Elias Rodrigues
Ana Paula Borngräber Corrêa
Angélica Dias Pinheiro
Coordenação do curso
Adriana Corsetti
Normalização
Taíse Simonetti
Geise Ribeiro da Silva
Conteudistas
Projeto gráfico
Adriana Corsetti
Lorenzo Costa Kupstaitis
Taíse Simonetti
Diagramação e Ilustração
Elaboração de questionários e testes Davi Perin Adorna
Adriana Corsetti Lorena Bendati Bello
Michelle Iashmine Mauhs
Angelo Luiz Freddo
Pedro Vinícius Santos Lima
Taíse Simonetti
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Filmagem/ Edição/Animação
Héctor Gonçalves Lacerda
Luís Gustavo Ruwer da Silva
Camila Alscher Kupac
Divulgação
Angélica Dias Pinheiro
Camila Hofstetter Camini
Carolina Zanette Dill
Laíse Andressa de Abreu Jergensen
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