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TIPO: PROCEDIMENTO NÚMERO: PR14 ACESSO: IRRESTRITO

TÍTULO PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL - PGRCC

DATA: 06/04/2021 REVISÃO: 07 PÁG.: 1/13

CONTROLE DAS REVISÕES / ELABORAÇÃO E APROVAÇÃO


Rev. Página Data Descrição Elaborador Aprovado por:
00 13 06/04/2021 Emissão Jaqueline Silva Pammela Bittencourt

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:

Jaqueline Silva Weverton Miguel Pammela Bittencourt

1. OBJETIVO
TIPO: PROCEDIMENTO NÚMERO: PR14 ACESSO: IRRESTRITO

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Este plano tem como objetivo apresentar instruções e normas técnicas que estabelecem
diretrizes e procedimentos gerais para a elaboração do Plano de Gerenciamento de Resíduos da
Construção Civil para as obras e serviços realizados pela VM Serviços LTDA, elaborado conceitualmente
de acordo com os padrões apropriados de desempenho funcional e de usos, de maneira a incluí-lo de
forma apropriada para o desempenho das referidas funções desempenhadas.

O plano vem contribuir para a redução, segregação, acondicionamento, transporte e destinação


final de acordo com critérios técnicos e de procedimentos de boas práticas no canteiro de obras.
Portanto, a elaboração, o gerenciamento de resíduos e a reutilização estrutural de resíduos passam a ter
importância não apenas ambiental, mas também legal.

2. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES / REFERÊNCIAS

Para implantação do PGRCC é importante que se conheça as seguintes definições, segundo as


Resoluções CONAMA 307/2002 e 431/2011:

I - Resíduos da construção civil: são os provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de


obras de construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos, tais como: tijolos,
blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e
compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação
elétrica etc., comumente chamados de entulhos de obras, caliça ou metralha;

II - Geradores: são pessoas, físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, responsáveis por atividades ou
empreendimentos que gerem os resíduos definidos nesta Resolução;

III - Transportadores: são as pessoas, físicas ou jurídicas, encarregadas da coleta e do transporte dos
resíduos entre as fontes geradoras e as áreas de destinação;

IV - Agregado reciclado: é o material granular proveniente do beneficiamento de resíduos de


construção que apresentem características técnicas para a aplicação em obras de edificação, de
infraestrutura, em aterros sanitários ou outras obras de engenharia;

V - Gerenciamento de resíduos: é o sistema de gestão que visa reduzir, reutilizar ou reciclar resíduos,
incluindo planejamento, responsabilidades, práticas, procedimentos e recursos para desenvolver e
implementar as ações necessárias ao cumprimento das etapas previstas em programas e planos;

VI - Reutilização: é o processo de reaplicação de um resíduo, sem transformação do mesmo;

VII - Reciclagem: é o processo de reaproveitamento de um resíduo, após ter sido submetido à


transformação;
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VIII - Beneficiamento: é o ato de submeter um resíduo às operações e/ou processos que tenham por
objetivo dotá-los de condições que permitam que sejam utilizados como matéria-prima ou produto;

IX - Aterro de resíduos da construção civil: é a área onde serão empregadas técnicas de disposição de
resíduos da construção civil Classe "A" no solo, visando à estocagem de materiais segregados de forma a
possibilitar seu uso futuro e/ou futura utilização da área, utilizando princípios de engenharia para
confiná-los ao menor volume possível, sem causar danos à saúde pública e ao meio ambiente;

X - Áreas de destinação de resíduos: são áreas destinadas ao beneficiamento ou à disposição final de


resíduos. Os resíduos da construção civil deverão ser classificados da seguinte forma:

I - Classe A - são os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como:

a) de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras obras


de infraestrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem;
b) de construção, demolição, reformas e reparos de edificações: componentes
cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento etc.), argamassa e concreto;
c) de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto
(blocos, tubos, meios-fios etc.) produzidas nos canteiros de obras;

II - Classe B - são os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como: plásticos, papel,
papelão, metais, vidros, madeiras e gesso;

III - Classe C - são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações
economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem ou recuperação;

IV - Classe D - são os resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais como: tintas,
solventes, óleos e outros, ou aqueles contaminados oriundos de demolições, reformas e reparos
de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros.

3. LEGISLAÇÕES PERTINENTES

 ABNT NBR–15115 - Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil – Execução de


camadas de pavimentação – Procedimentos.
 ABNT NBR–15116 – Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil – Utilização
em pavimentação e preparo de concreto sem função estrutural – Requisitos.
 Lei Federal nº 12.395/2010 – Política Nacional de Resíduos Sólidos.
 Resolução CONAMA Nº 307/2002 - Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a
gestão dos resíduos da construção civil.
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ABNT NBR–15112 – Resíduos da construção civil e resíduos volumosos – Áreas de transbordo e triagem
– diretrizes para projeto, implantação e operação.
ABNT NBR–15113 - Resíduos sólidos da construção e resíduos inertes – Aterros – Diretrizes para
projeto, implantação e operação.
ABNT NBR–15114 – Resíduos sólidos da construção civil – Áreas de reciclagem – Diretrizes para projeto,
implantação e operação.

4. DIAGNÓSTICO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS GERADOS


Para a determinação e classificação dos resíduos sólidos gerados nas obras e serviços realizados
pela VM Serviços nas áreas industriais, mineração e case Pinheiro da Braskem S. A., Tabela 3, tomou-se
como base a Norma ABNT NBR 1004/04 e Resolução CONAMA 307/02.

Tabela 1 – Classificação dos resíduos de construção civil gerados pela VM Serviços.


Resíduo Classificaçã Estado Código do Classificação
o CONAMA Físico Resíduo (ABNT (ABNT NBR
307/02 e NBR 1004/04) 1004/04)
431/11
Madeira B Sólido A009 II B
Areia (solo escavado) A Sólido A099 II A
Restos de concreto A Sólido A099 II B
Restos de tijolos A Sólido A099 II B
Restos de argamassa A Sólido A099 II B
Madeira (caixaria) B Sólido A009 II B
Sacas de cimento B Sólido A006 II B
Vergalhões de ferro B Sólido A004 II A
Tubos e perfiz em PVC B Sólido D007 II A
(Plásticos)
Fiações de cobre B Sólido A099 II A
Cerâmica A Sólido A099 II A
Argamassa A Sólido A099 II B
Vedadores D Sólido D099 I
Lixas C Sólido A099 II B
Sacas diversas (papelão e B Sólido A006 II B
plástica)
Vidros B Sólido ---- II A
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Latas de tinta (base água) B Sólido A005 II A


Latas de tinta (base solvente) D Sólido K053 I
Papéis contaminados D Sólido D099 I
Gesso B Sólido ---- I
Varrição (pó de ferro) A Sólido A004 II A
Ferro (restos de barras e B Sólido A004 II A
vergalhões)
Serragem B Sólido A009 II B
Ferramentas inutilizáveis B Sólido A004 II A
EP’s inutilizáveis (luvas de C Sólido A007/A010/A008 II A
borracha, capacetes,
máscaras e roupas) não
contaminados
EPIs contaminados D Sólido D007 I
Todos os resíduos gerados são acondicionados e destinados de acordo com a sua classificação,
conforme preconiza a Resolução CONAMA Nº 307/2002, que serão descritos no item seguinte.

5. ETAPAS DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

5.1. Triagem

Conforme posto na Resolução CONAMA N° 307/2002, o gerador deverá, preferencialmente,


realizar a triagem na origem. Quando isto não for possível, deve-se executar esta etapa nas áreas de
destinação licenciadas para essa finalidade, respeitadas as classes de resíduos estabelecidas no art. 3º
da supracitada Resolução.
No caso da VM Serviços, faz-se a segregação no local de origem dos Resíduos da Construção Civil
(RCC), ao término de cada dia de trabalho. É preferível que os responsáveis pelo serviço sejam
responsáveis pela segregação dos resíduos; com isso, espera-se minimizar as chances de contaminação,
e, consequentemente, potencializar as chances de reutilização ou de reciclagem deles. Ressalta-se ainda
que, para uma triagem efetiva, é importante capacitar os funcionários quanto à classificação dos RCC.

5.2. Acondicionamento

Após a segregação, deve-se acondicionar os RCC em recipientes estrategicamente distribuídos,


até que atinjam volumes suficientes para o depósito final. De lá, os RCC sairão para a reutilização,
reciclagem ou destinação definitiva.
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Para facilitar a associação entre os resíduos e seus respectivos locais de armazenamento,


recomenda-se o emprego das colorações previstas na Resolução CONAMA Nº 275/2001. Apresentam-
se, na Figura 1, as colorações estabelecidas para campanhas de coleta seletiva.

Figura 1 – Colorações estabelecidas para coleta seletiva.


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Fonte: Resolução CONAMA Nº 275/2001.


Tabela 3 – Descrição do acondicionamento de RCC pela VM Serviços.
Classe do resíduo Tipo de Acondicionamento
I Big bags
II A Containers
II B Local apropriado

5.3. Transporte

O transporte interno dos RCC geralmente é feito por carrinhos ou elevadores de carga. O
operador das máquinas transporta os recipientes de acondicionamento dos RCC até o local do depósito
final, conforme sua classificação. A depender da tipologia e do volume dos resíduos, o transporte
interno pode também ser feito de maneira manual, desde que haja o uso dos Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) apropriados, como luvas, máscaras e bota de segurança, conforme
determinado na Norma Regulamentadora Nº 6 do Ministério do Trabalho e Emprego.
No que se refere ao transporte externo, deve-se controlar a coleta e remoção dos RCC por meio
do Sistema de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (SGORS). O SGORS é um instrumento da Política
Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010), cujo principal produto é o Manifesto de Transporte
de Resíduos (MTR), junto ao Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas. Além do MTR, o SGORS
possibilita ao gerador consultar o relatório de recebimento e Certificado de Destinação Final – CDF,
emitidos através do receptor.
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5.4. Destinação Final

Esta seção segue o princípio básico da gestão de resíduos, o conceito dos 3 Rs - Reduzir, Reutilizar
e Reciclar - que respeitam uma ordem hierárquica.

5.4.1. Redução

Prioridade um dentro do princípio dos 3R’s, a redução da geração de RCC se dá de diversas


maneiras. Deve-se atentar para minimização de consumo de novos materiais, o que pode ser feito com
planejamento para adoção de práticas construtivas geradoras de menor quantitativo de resíduos;
prolongamento da vida útil dos materiais ainda servíveis; minimização dos índices de perda ocasionados
por mau acondicionamento de material e/ou negligência do colaborador, entre outras ações.

5.4.2. Reutilização

Classificado como prioridade dois dentro do princípio dos 3R’s, promove-se a reutilização dos
RCC de várias formas. Muitas delas já são praticadas na indústria da construção civil, uma vez que
reutilizar resíduos significa gerar economia com material novo e contratação de caçambas. Algumas das
práticas mais vistas, e indicadas, consistem em:

 Reaplicação de fôrmas de madeira e outras peças servíveis;


 Compensação “corte – aterro” de solo;
 Preenchimento de vazios com entulho para agregado;
 Preservação da umidade no processo de cura do concreto por intermédio de sacaria de
cimento; e
 Aproveitamento de picotes de barras de aço.

Ressalta-se que, ao se reutilizar material, a qualidade pretendida para o produto final da tarefa
não deve, em hipótese alguma, ser comprometida.

5.4.3. Reciclagem

Haja vista que o processo de reciclagem demanda recursos como energia e transporte, considera-
se esta como a terceira opção dos 3R’s. Na construção civil, em geral a reciclagem ocorre externamente
ao canteiro de obras, cabendo à empresa construtora, somente, viabilizar a destinação dos resíduos aos
devidos locais. Ainda assim, há possibilidade de reciclagem interna. A Tabela 4 ilustra algumas
possibilidades:

Tabela 2 - Possíveis reaproveitamentos dos RCC.


Tipos de Resíduos Gerados Possível Reutilização no Possível Reutilização Fora
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Canteiro do Canteiro
Solos Reaterro Aterro
Blocos cerâmicos Base de piso e enchimentos Fabricação de agregados
Madeiras Formas, escoras, travamentos Lenha
Concreto Base de piso e enchimentos Fabricação de agregados
Sucata de ferro e formas plásticas Reforço para contrapiso Reciclagem
Blocos cerâmicos, blocos de concreto e Base de piso e enchimentos Fabricação de agregados
argamassa
Papel e plástico - Reciclagem
PVC - Reciclagem
Mangueiras e fio de cobre - Reciclagem
Argamassa Argamassa Fabricação de agregados
Piso laminado de madeira, papel, - Reciclagem
papelão e plástico
Placas de gesso acartonado Readequação em áreas -
comuns
Tintas, seladores e vernizes - Reciclagem

5.4.4. Destinação

A destinação final dos RCC deve ser feita de acordo com o tipo de resíduo. A Tabela 5 sugere
alternativas em conformidade com as Resoluções CONAMA nº 307/02 e 431/11.

Tabela 3 – Destinação Final dos RCC.


RESÍDUOS DESTINAÇÃO FINAL
CLASSE A Reutilização ou reciclagem na forma de agregados,
ou encaminhados às áreas de aterro de resíduos da
(CONAMA 307/02)
construção civil, sendo dispostos de modo a permitir
Restos de concreto/ Argamassa
a sua utilização ou reciclagem futura.
CLASSE B Reutilização / reciclagem ou encaminhamento às
áreas de armazenamento temporário, sendo
(CONAMA 307/02 e 431/11)
dispostos de modo a permitir a sua utilização ou
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Gesso/ Madeira/ Vergalhões e barras de ferro/ Tubos e reciclagem futura.


Perfiz em PVC (Plásticos)/ Fiações de Cobre/ Cerâmica/
Vidros/ Latas de Tinta (base água) / Serragem/ Papéis e
materiais de escritório / ferramentas inutilizáveis/ Frascos
de materiais de limpeza (aço e plástico).
CLASSE C Armazenamento, transporte e destinação final
conforme normas técnicas especificas.
(CONAMA 307/02)

EPIs inutilizáveis (Luvas de borracha capacetes, máscaras


e roupas) / lixas.
CLASSE D Armazenamento, transporte, reutilização e
destinação final conforme normas técnicas
(CONAMA 307/02)
especificas
Vedadores / massas de vidro / papeis contaminados
(tinta)/ varrição (pó de ferro), EPIs inutilizáveis (Luvas de
borracha, capacetes, máscaras e roupas) contaminados /
latas de tinta (base solvente).

6. AÇÕES PREVENTIVAS E CORRETIVAS PARA SITUAÇÕES EMERGÊNCIAIS

A Tabela 6 congrega as medidas de emergências a serem tomadas em caso de acidentes no


canteiro de obras possivelmente relacionados aos RCC.

Tabela 4 – Plano de Ações Emergenciais.


RISCO OCORRÊNCIA EQUIPAMENTOS E AÇÃO EMERGENCIAL
PRODUTOS
Químico Vazamento de EPI: Luvas, uniforme, Isolamento da área;
produtos químicos: botas de segurança,
Comunicação ao gestor do PGRCC;
Vedalit, solvente, máscara de filtro, avental
Contenção do material vazado com
tintas, colas, entre e óculos de proteção
barreira de areia ou serragem;
outros
Absorção do material vazado com
serragem/argila seca e
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condicionamento deste material


em bombonas destinadas a
produtos químicos.
Físico/Biológico Poeira EPI: Luvas, uniforme, Aspersão de água na fonte
botas de segurança, geradora;
máscara de filtro, avental
Comunicação ao gestor do PGRCC;
e óculos de proteção
Varrição e acondicionamento do
material poluente.
Biológico Vazamento de EPI: Luvas, uniforme, Isolamento da área;
efluentes sanitários botas de segurança,
Comunicação ao gestor do PGRCC;
máscara de filtro, avental
Contenção do material vazado com
e óculos de proteção
barreira de areia ou serragem;

Absorção do material vazado com


serragem/argila seca e
condicionamento deste material
em bombonas destinadas a
produtos orgânicos.

7. SISTEMA DE CONTROLE GERENCIAL

O controle do PGRCC na obra estará sobre a responsabilidade direta de seu responsável técnico
pela implementação dele no canteiro de obras, ou na ausência do mesmo os encarregados irão
supervisionar as fontes geradoras visando a diminuição, o transporte, a segregação e o
acondicionamento interno no canteiro de obras. Eles devem zelar pelo cumprimento dos objetivos e
metas estabelecidas neste PGRCC, manutenção e atualização permanente dos instrumentos de controle,
orientação dos operários quanto a execução deste projeto e reporta-se diretamente aos auditores e/ou
agentes de fiscalização dos órgãos competentes ao monitoramento e fiscalização.
O controle do transporte de carga do RCC (Resíduo da Construção Civil) será feito através de
Manifesto de Transporte de Resíduos, a ser recepcionado pelo órgão público competente ou seu
autorizado para este fim. Será mantido registro diário de produção, tratamento e destinação final do
RCC em documento próprio que ficará sob guarda e responsabilidade do responsável técnico pela obra
ou pelo mestre de obras que o manterá no canteiro de obra em local seguro e acessível à auditoria e/ou
fiscalização.
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8. CONCLUSÕES

Para um pleno sucesso da implantação de um PGRCC é necessário que se haja uma conscientização
efetuada através de um amplo programa de educação ambiental, com ações de sensibilização e
mobilização de todos os empregados. Este programa deve ter por objetivo atingir metas de
minimização, reutilização e segregação dos resíduos sólidos na origem, bem como o correto
acondicionamento, armazenamento e transporte.

9. REFERÊNCIAS

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 10.004 – Resíduos da Construção Civil. Diretrizes
para projeto, implantação e operação. Rio de Janeiro 2004.

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 15.112 – Resíduos da Construção Civil e Resíduos
Volumosos. Áreas de transbordo e triagem - Diretrizes para projeto, implantação e operação. Rio de
Janeiro 2004.

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 15.113 – Resíduos da Construção Civil e Resíduos
inertes. aterros - Diretrizes para projeto, implantação e operação. Rio de Janeiro 2004.

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 15.114 – Resíduos da Construção Civil. Áreas de
reciclagem - Diretrizes para projeto, implantação e operação. Rio de Janeiro 2004.

BERNADES, Alexandre; THOMÉ, Antônio; PRIETTO, Pedro Domingos Marques; ABREU, Águida Gomes de.
– Quantificação e classificação dos resíduos da construção e demolição coletados no município de Passo
Fundo. Passo Fundo, RS, 2008.

CARNEIRO, F.P. Diagnóstico e ações da atual situação dos resíduos de construção e demolição na cidade
do Recife. Dissertação de mestrado, Engenharia Urbana, UFPB, João Pessoa, 2005;

Resolução CONAMA 307 de 05 de julho de 2002: Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a
gestão dos resíduos da construção civil.

Tabela 5 – Informações da Empresa.


Razão Social: VM Serviços LTDA
CNPJ: 02.234.179-0001-77
Atividade Principal: Transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanças, intermunicipal,
interestadual e internacional.
Endereço: Rod AL 101 Sul, S/N, KM 12, Galpão 02, CEP: 57.160-000, Praia do Francês, Marechal Deodoro, AL.
Telefone: (82) 3260-6790
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Tabela 6 – Informações dos Responsáveis Técnicos pelo Plano.


Nome: Jackeline da Silva Santos Nome: Erika Paiva Tenório de Nome: Julius Caesar Pereira
Holanda Marques Luz
CPF: 104.441.114-76 CPF: 001.047.644-06 CPF: 02239637471
Profissão: Engenheira Química Profissão: Engenheira Civil Profissão: Engenheiro Civil
CREA-AL: 022034554-6 CREA-AL: 021962976-5 CREA-AL: 020516456-0
Endereço: Rua Professor Vital Barbosa, Endereço: Rua dr. Odilon Endereço: Rua publicitário Ranildo
1038, Edifício Maranello, CEP: 57.035- Vasconcelos, 606, apt 201. Ponta Cavalcante 118, Gruta de Lourdes,
400, Ponta Verde, Maceió/AL. verde, Maceió/AL. Maceió/AL.
Telefone: (82) 99842-0846 Telefone: (82) 99141-6464 Telefone: (82) 99149-0008
E-mail: E-mail: E-mail:
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