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22 2005
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Reitor:
Prof. Titular ADOLFO JOSÉ MELFI
Vice-Reitor:
Prof. Titular HÉLIO NOGUEIRA DA CRUZ
Diretor:
Prof. Titular FRANCISCO ANTONIO ROCCO LAHR
Vice-Diretor:
Prof. Titular RUY ALBERTO CORREA ALTAFIM
Chefe do Departamento:
Prof. Titular CARLITO CALIL JÚNIOR
Coordenador de Pós-Graduação:
Prof. Associado MÁRCIO ROBERTO SILVA CORRÊA
Editoração e Diagramação:
FRANCISCO CARLOS GUETE DE BRITO
MASAKI KAWABATA NETO
MELINA BENATTI OSTINI
TATIANE MALVESTIO SILVA
São Carlos, v.7 n. 22 2005
Departamento de Engenharia de Estruturas
Escola de Engenharia de São Carlos – USP
Av. Trabalhador Sãocarlense, 400 – Centro
CEP: 13566-590 – São Carlos – SP
Fone: (16) 3373-9481 Fax: (16) 3373-9482
site: http://www.set.eesc.usp.br
SUMÁRIO
Resumo
Neste trabalho é apresentada uma formulação em que é analisado o comportamento da
interação placa-estaca-solo via combinação do MEC com o MEF. A placa é
representada pelo método dos elementos finitos utilizando os elementos de 9
parâmetros DKT (Discrete Kirchhoff Theory) e HSM (Hybrid Stress Model). O solo é
representado pelo método dos elementos de contorno. Cada estaca é representada por
um único elemento de contorno, na qual estão discretizados 4 pontos nodais. A tensão
cisalhante, que age no fuste, é assumida ter uma distribuição quadrática. A tensão
normal, que age na base da estaca, é assumida ter distribuição uniforme na área da
mesma. Ambos os métodos, MEC e MEF, promovem dois sistemas algébricos distintos,
necessitando-se que haja uma transformação em um deles, a fim de que seja possível a
representação algébrica, tanto da placa como do solo, em um único sistema global de
equações lineares.
1 INTRODUÇÃO
O solo tem sido alvo de inúmeras pesquisas, já que cumpre um papel importante
na concepção e na definição final em projetos de engenharia civil e áreas correlatas.
Um dos parâmetros relevantes do solo a ser determinado é o recalque devido ao
carregamento da estrutura. Parte deste recalque está associado à deformação elástica,
portanto, podendo ser obtido a partir da teoria da elasticidade. Dentre os vários modelos
existentes na literatura, podem-se aludir a três clássicos: modelo de Winkler, modelo de
dois parâmetros e modelo do meio contínuo. Vários trabalhos foram publicados em que
o modelo de Winkler foi usado para modelar a interação solo-estrutura: CHILTON &
WEKEVER(1990), BOLTON(1972), CALDERÓN(1991), MANZOLI(1992), YUNG
& WANG(1991).
1
Prof. Adjunto do Departamento de Estruturas do CTU/UEL, a.v.mendonca@uel.br
2
Prof. Associado do Departamento de Engenharia de Estruturas da EESC-USP, paiva@sc.usp.br
consideradas simultaneamente. A placa pode ser tanto rígida como flexível. As estacas
são rígidas e representadas por um elemento de contorno . As reações do solo são
admitidas variando linearmente no domínio dos elementos de contorno e as tensões na
estaca são escritas como uma tensão equivalente no topo desta, possibilitando que o
sistema final de equações seja escrito apenas em função dos nós que estão discretizados
na superfície do solo.
⎛ pi ⎞
⎜ ⎟
[
p 3 = ε1 ε 2 ]
ε3 ⎜ p j ⎟ (4)
⎜ ⎟
⎝ pk ⎠
Onde:
ε1 , ε 2 , ε 3 são coordenadas adimensionais otidas a partir de coordenadas
retangulares conforme indicados em PAIVA(1993).
pi , p j , p k são as forças de superficie nodais definidas nos nós do triângulo.
Após efetuar o cálculo das integrais indicadas em (3) para todos os elementos,
obtém-se a representação algébrica do solo dada por:
H s U s = Gs Ps (5)
~ ~ ~ ~
Onde:
P s , Us são os vetores que contêm as forças de superfície e os deslocamentos de
~ ~
todos os nós dos elementos de contorno discretizados na superfície do solo.
np ⎧⎪ ⎫⎪
u3 ( p ) = ∫ u∗33 p3 dΓ + ∑ ⎨ ∫ u33 τ i dΓpi + ∫ u33 σ i dΓbi ⎬
∗ ∗
(6)
i =1 ⎪Γpi ⎪⎭
Γ ⎩ Γbi
Onde:
u∗33 : é a solução fundamental em deslocamento para uma carga unitária aplicada
no ponto-fonte na direção vertical e com resposta no ponto-campo na direção
vertical.
p 3 : é a força de superfície externa aplicada na direção vertical.
np: é o número de estacas
Γ : é uma sub-região do contorno do semi-espaço onde p3 está definido.
Γpi e Γbi : são o contorno do fuste e da base da estaca i, respectivamente.
Como neste problema, as tensões das estacas estão aplicadas no interior
do espaço semi-infinito, portanto, a solução fundamental utilizada é a de
Mindlin.
A representação integral para o conjunto estaca-solo pode ser escrita
matricialmente como:
np ⎡ ⎤
u = ∫ U∗ P dΓ + ∑ ⎢ ∫ U∗ τ k dΓpk + ∫ U∗ σ k dΓbk ⎥ (7)
~ Γ ~ ~ k =1 ⎢Γpk ~ ~ Γb ~ ⎥
⎣ ~ ⎦
Onde:
U : é o vetor que representa os deslocamentos no contorno Γ .
~
P : é o vetor que representa as forças de superfíce no contorno Γ .
~
τ k , σ k : são os vetores que representam as tensões cisalhantes do fuste e as
~ ~
tensões normais da base da estaca k, respectivamente.
⎧1
(
2
⎛ θ ⎞ ⎪ 9η − 9η + 2 ⎪
⎜ p1 ⎟ ⎪ 2
⎫
)
⎪
⎜ θ p2 ⎟ = ⎨ − 9 η2 + 6η ⎬ (9)
⎜ ⎟ ⎪ 1 ⎪
⎝ θ p3 ⎠ ⎪
⎩ 2
(
9 η2 − 3η ⎪
⎭
)
Onde:
z
η=
L
(10)
Onde :
z : representa a cota de um ponto genérico pertencente à estaca e o
comprimento da estaca.
L: é o comprimento da estaca.
As tensões normais na base das estacas são admitidas com distribuição uniforme
na área da mesma, sendo representadas por um quarto nó.
k
h b = ∫ U∗ λT dΓbk (12)
~ Γb ~ ~
i
h cel = ∫ U∗ Φ T dΓ (13)
~ Γ ~ ~
np ⎡ k k np ⎤ n ⎡ i ⎤
np
U = ∑ ⎢h f τ k + h b σ k ⎥ + ∑ ⎢ h cel Pin ⎥ (14)
~ k =1 ⎢⎣ ~ ~ ~ ~ ⎥⎦ i =1⎢⎣ ~ ~ ⎥⎦
Ou
U = LT (15)
~ ~~
⎛ U Γ ⎞ ⎡ R Q⎤⎛ PΓ ⎞
⎜ ~ ⎟ ⎢ ~ ~ ⎥⎜ ~ ⎟
⎜ U p ⎟ = ⎢ q r ⎥⎜ τ p ⎟ (16)
⎜ ⎟ ⎜ ⎟
⎝ ~ ⎠ ⎢⎣ ~ ~ ⎥⎦⎝ ~ ⎠
estaca, isto é:
⎛ U Γ ⎞ ⎡ R L Q k L Q p ⎤⎛ PΓ ⎞
⎜ ~ ⎟ ⎢ 1 1 ⎥⎜ ~ ⎟
⎜ M ⎟ ⎢~ ~ ~ ⎜ M ⎟
⎜ k⎟ ⎢ M M M ⎥⎜ k ⎟
⎥
⎜ U p ⎟ = ⎢q k L r kk L r kp ⎥⎜ τ p ⎟ (17)
⎜ ~ ⎟ ⎢~ ~ ~ ⎥⎜ ~ ⎟
⎜ M ⎟ ⎢ M M M ⎥⎜ M ⎟
⎜ p⎟ ⎢ p ⎥⎜ p ⎟
⎜ Up ⎟ ⎢ r L r pk L r pp ⎥⎜ τ p ⎟
⎝ ~ ⎠ ⎣~ ~ ~ ⎦⎝ ~ ⎠
⎛ M ⎞ ⎡ M M M ⎤⎛ M ⎞
⎜ ⎟ ⎢
⎜ u mi ⎟ ⎢L b mi L b mp b m,p1 b m,p2 b m,p3 L⎥⎜⎜ p mi ⎟⎟
⎥
⎜ M ⎟ ⎢ M M M ⎥⎜ M ⎟
⎜ ⎟ ⎢ ⎥⎜ ⎟
⎜ up ⎟ ⎢ b qi b qp b q , p1 b q , p2 b q , p3 ⎥ ⎜ τ1 ⎟
⎜u ⎟ = ⎢ b ri b rp b r , p1 b r , p2 b r , p3 ⎥⎜ τ ⎟
(18)
⎜ p1 ⎟ ⎢ ⎥⎜ 2 ⎟
⎜ u p2 ⎟ ⎢L b si L b sp b s, p1 b s, p2 b s, p3 L⎥⎜ τ 3 ⎟
⎜u ⎟ ⎢ b ti b tp b t , p1 b t , p2 b t , p3 ⎥⎜ σ ⎟
⎜⎜ p3 ⎟⎟ ⎢ ⎥⎜ ⎟
⎝ M ⎠ ⎣⎢ M M M ⎥⎦⎝ M ⎠
− Fz
u 3, z = (19)
A pEp
Onde :
⎧⎡ 1 ⎤ ⎡1 ⎤ ⎡1 ⎤ ⎫
⎪ ⎪
⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥
Fz = 2 πR b ⎨ ∫ θ p1 J dη τ p1 + ∫ θ p2 J dη τ p2 + ∫ θ p3 J dη τ p3 ⎬ + σ b A b (20)
⎪⎩⎢⎣ η ⎥⎦ ⎢⎣ η ⎥⎦ ⎢⎣ η ⎥⎦ ⎪⎭
Onde:
Fz: é a força de compressão que atua em uma altura z da estaca
Ap: é a área transversal da estaca
Ep: é o módulo de elasticidade longitudinal da estaca.
Rp: é o raio da estaca.
J: é o jacobiano
⎛ u p ⎞ ⎛ f1 ⎞ ⎛ u p ⎞
⎜ ⎟ ⎜ ⎟ ⎜ ⎟
⎜ u p1 ⎟ ⎜ f2 ⎟ ⎜ u p ⎟
⎜ u p2 ⎟ = ⎜ f ⎟ + ⎜ u p ⎟
⎜ ⎟ ⎜ 3⎟ ⎜ ⎟
⎝ p3 ⎠ ⎝ f4 ⎠ ⎝ u p ⎠
u
(22)
Onde:
⎛1 3 3 1 ⎞
f1 = K f ⎜ η − η4 + η3 − η2 ⎟ (23)
⎝4 8 4 2 ⎠
⎛3 ⎞
f 2 = K f ⎜ η4 − η3 ⎟ (24)
⎝4 ⎠
⎛3 3 1 ⎞
f 3 = K f ⎜ η − η4 + η3 ⎟ (25)
⎝4 8 4 ⎠
f4 = K b η (26)
2 L2
Kf = (27)
EpRb
L
Kb = (28)
Ep
η assume os valores 0, 1/3, 2/3, 1 quando o ponto fonte estiver sobre os 3 nós do
fuste e sobre o nó da base, respectivamente.
⎛ M ⎞ ⎡ M M M ⎤⎛ M ⎞
⎜ ⎟ ⎢ ⎥
⎜ u mi ⎟ ⎢L b mi L b mp b m , p1 b m,p2 b m, p 3 L ⎜p ⎟
⎥⎜ m i ⎟
⎜ M ⎟ ⎢ M M M ⎥⎜ M ⎟
⎜ ⎟ ⎢ ⎥⎜ ⎟
⎜ up ⎟ ⎢ b qi α1 b q , p1 b q ,p2 b q ,p3 ⎥⎜ τ1 ⎟ (29)
⎜ u ⎟ = ⎢ b ri b rp α2 b r,p2 b r ,p3 ⎥⎜ τ ⎟
⎜ p ⎟ ⎢ ⎥⎜ 2 ⎟
⎜ u p ⎟ ⎢L b si L b sp b s , p1 α3 b s, p 3 L⎥⎜ τ 3 ⎟
⎜ u ⎟ ⎢ ⎥⎜ ⎟
⎜⎜ p ⎟⎟ ⎢ b ti b tp b t , p1 b t,p2 α4 ⎥⎜ σ ⎟
⎝ M ⎠ ⎢⎣ M M M ⎥⎦ ⎝ M ⎠
Onde:
α1 = b q , p − f1 (29a)
α 2 = b r , p1 − f2 (29b)
α 3 = b s, p2 − f3 (29c)
α 4 = b t , p3 − f4 (29 d)
−1
Escrevendo-se (29) na forma inversa, as linhas da matriz L , referentes à
~
estaca k , pode ser expressa por:
⎛ M ⎞ ⎡M M M ⎤⎛ M ⎞
⎜ ⎟ ⎢ ⎜ ⎟
⎜ p mi ⎟ ⎢L a mi L a mp a m ,p1 a m ,p2 a m , p3 L⎥⎜ u mi ⎟
⎥
⎜ M ⎟ ⎢ M M M ⎥⎜ M ⎟
⎜ ⎟ ⎢ ⎥⎜ ⎟
⎜ τ1 ⎟ = ⎢ a qi a qp a q ,p1 a q ,p2 a q , p3 ⎥ ⎜ u p ⎟
⎜τ ⎟ ⎢ a ri a rp a r ,p1 a r ,p 2 a r , p3 ⎥⎜ u p ⎟
⎜ 2⎟ ⎢ ⎥⎜ ⎟
⎜ τ 3 ⎟ ⎢L a si L a sp a s,p1 a s, p 2 a s , p3 L⎥⎜ u p ⎟
⎜ σ ⎟ ⎢ a ti a tp a t ,p1 a t ,p 2 a t , p3 ⎥⎜ u ⎟
⎜ ⎟ ⎢ ⎥⎜ p ⎟
⎝ M ⎠ ⎣⎢ M M M ⎥⎦⎝ M ⎠
(30)
A tensão no topo da estaca pode ser obtida pela divisão de (31) pela área da base
da mesma:
σ E = C1τ I + C 2 τ j + C 3τ k + C 4 σ b (32)
Onde:
πR b 1 L
C1 =
Ab 0
∫ θ p1 J d η =
2R b
(32a)
2 πR b 1
C2 =
Ab 0
∫ θ p 2 J dη = 0 (32b)
πR b 1 3L
C3 =
Ab 0
∫ θ p 3 J dη =
2R b
(32c)
C4 = 1 (32d)
−1
As linhas da matriz L , correspondentes à estaca k, podem ser multiplicadas
~
respectivamente por constantes c1,c2,c3,c4 assim como as linhas do vetor τ . Quando for
~
feita a soma das linhas correspondentes à estaca k , e ainda substituindo a equação (30)
no vetor τ , obtém-se:
~
⎛ M ⎞ ⎡ M ⎤⎛ M ⎞
⎜ ⎟ ⎢ ∗ ⎥⎜ ⎟
⎜ σ E ⎟ = ⎢L a qp L⎥⎜ u p ⎟ (33)
⎜ ⎟ ⎜ ⎟
⎝ M ⎠ ⎢⎣ M ⎥⎦⎝ M ⎠
Com isso, as equações que eram escritas para os pontos nodais localizados ao
longo da estaca foram transformadas em equações equivalentes escritas apenas em
função do ponto nodal do topo das estacas. Após este rearranjo no sistema de equações,
a representação algébrica do conjunto estaca-solo pode expressa num sistema de
equações semelhante ao do solo dado em (5).
Convém ressaltar que tanto para a placa quanto para a superfície do solo, utiliza-
se a mesma discretização, de maneira que os elementos finitos e os elementos de
contorno são idênticos em número e na geometria.
Computando a contribuição de um elemento finito, pode-se escrever (36),
matricialmente, como:
1 T
Π 1 = U Tc K c U c − U Tc Fc + U c Q P c (37)
2 ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~
Onde:
U c : é o vetor dos deslocamentos de um elemento finito contendo tanto os
~
provenientes de rotação, quanto os de translação .
K c : é a matriz de rigidez de placa referida à um elemento finito
~
Fc : é o vetor das forças nodais equivalentes em um elemento finito proveniente
~
do carregamento transversal externo.
qualquer força associada à rotação em P c , fazem com que esses vetores tenham ordem
~
U Tc
~
{
= Wi φ x1i φ x2i Wj φ x1 j φ x2 j Wk φ x1k φ x2 k } (38)
PcT = {p i 0 0 pj 0 0 pk 0 0 } (39)
~
Após as expansões, acima mencionadas, pode-se escrever (37) como:
1 T T
π1 = U c K c U c − U Tc Fc + U c Q Pc (40)
2 ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~
Fazendo-se a somatória da contribuição de todas as células, seguida da
minimização do funcional de energia, obtém-se:
K U = F− Q P (41)
~ ~ ~ ~ ~
Onde:
U : é o vetor dos deslocamentos composto por todos os nós dos elementos
~
finitos.
F : é o vetor das cargas nodais equivalentes oriundo do carregamento externo e
~
composto por todos os nós dos elementos finitos.
P : é o vetor expandido das forças de superfície devido à reação do solo e
~
composto por todos os nós dos elementos de contorno
K : é a matriz de rigidez global da placa.
~
5 DETERMINAÇÃO DE Q
~
•Conjunto placa-solo
O trabalho das cargas externas, para um único elemento finito, pode ser
expresso em coordenadas adimensionais como:
Te = ∫ g( ε1 , ε 2 , ε 3 ) w ( ε1 , ε 2 , ε 3 )dA (42)
A
Onde:
w(ε1 , ε 2 , ε 3 ), g(ε1 , ε 2 , ε 3 ) são as funções interpoladoras do
deslocamento e do carregamento externo distribuído no domínio do elemento ,
respectivamente; e A é a área do elemento
g = g i ξ1 + g jξ 2 + g k ξ 3 (44)
η η η η1 ! η 2 ! η 3 !
∫ ξ 1 1 ξ 2 2 ξ 3 3 dA = 2A
(η1 + η2 + η3 + 2)!
(47)
A
⎛ Fi ⎞ ⎛ gi ⎞
⎜ ⎟ ⎜ ⎟
⎜ Fj ⎟ = Q⎜ g j ⎟ (48)
⎜ ⎟ ~⎜ ⎟
⎝ Fk ⎠ ⎝gk ⎠
Onde:
⎡2 1 1 ⎤
A⎢ ⎥
Q= ⎢ 1 2 1⎥ (49)
12
~
⎢⎣1 1 2⎥⎦
• Sistema placa-estaca-solo
⎛ Rb2 ⎞
⎜ 6φ 1 1⎟
A⎜ A ⎟ (50)
Q= ⎜ 0 2 1⎟
2⎜
0 1 2⎟
⎜ ⎟
⎝ ⎠
Onde:
A: Área do elemento de contorno
Rb: Raio da estaca
φ: Ângulo central do setor de círculo
6 ACOPLAMENTO MEF-MEC
Onde:
−1
M=G H (52)
~ ~ ~
A matriz H é igual a matriz identidade, já que a superfície é suposta livre de
~
forças de superfície, portanto, (52) pode ainda ser escrita como:
−1
M=G (53)
~ ~
−1
Adicionando-se linhas e colunas de zeros em G , U s pode ser escrito como
~ ~
U . Com isso, a partir de (51) e (53), obtém-se:
~
P = G −1 U (54)
~ ~ ~
Onde:
−1
G −1 : é a matriz G após a expansão.
~ ~
Substituindo-se (21) em (17), obtém-se:
K U = F− Q G −1 U (55)
~ ~ ~ ~ ~ ~
Reagrupando-se a representação algébrica (55), tem-se que:
K2 U = F (56)
~ ~ ~
Com:
K 2 = K+ Q G −1 (57)
~ ~ ~ ~
Onde K 2 é a matriz de rigidez do sistema placa-solo após combinação do MEC
~
com o MEF.
7 AVALIAÇÃO NUMÉRICA
• Interação placa-solo
2,5
2
[Mx/g] (m²)
1,5
DKT-MEC
1
HSM-MEC
Paiva (1993)
0,5
M. & C. (1990)
0
0 1,2 1,5 2,4 3 3,6 4,5 4,8 6
-0,5
D (m)
3,5
2,5
[My/g] (m²)
1,5
DKT-MEC
1 HSM-MEC
Paiva (1993)
0,5 M. & C. (1990)
0
0 1,2 1,5 2,4 3 3,6 4,5 4,8 6
D (m)
3,5
3
[w/g]* 1.0E+6 (m³/ kN)
2,5
1,5
DKT-MEC
1 HSM-MEC
Paiva (1993)
0,5 M. & C. (1990)
0
0 1,2 1,5 2,4 3 3,6 4,5 4,8 6
D (m)
3,5
3
DKT-MEC
2,5 HSM-MEC
Paiva (1993)
2 M. & C. (1990)
p/g
1,5
0,5
0
0 1,2 1,5 2,4 3 3,6 4,5 4,8 6
D (m)
solo. Nas figuras 13 e 15 são indicados os resultados obtidos por esta formulação assim
como os obtidos a BUTTERFIELD & BANERJEE(1971a) cuja formulação considera a
tensão de cisalhamento ao longo do fuste constante para cada 1 dos 16 elementos de
contorno discretizados na estaca. Convém antes da apresentação das figuras, que
ilustram o comportamento de 1 e 2 estacas isoladas, definir um fator Kp que relaciona a
carga aplicada sobre as estacas e o deslocamentos de seus respectivos topos, isto é:
P
Kp = (60)
G s wD
Onde:
P: é a carga aplicada sobre a estaca.
D: é o diâmetro da estaca.
Gs:é o módulo de elasticidade transversal do solo.
80
Ep/Gs=6000
70
60
50
P/(GWD)
40
30
20 DKT-MEC
10 B. & B. (1971)
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
L/D
35
Ep/Gs=6000
30
25
P/(GWD)
20
15
DKT-MEC
10 B. & B. (1971)
5
0
10 20 30 40
L/D
Figura 16 - Malha utilizada na placa rígida em contato com o solo e apoiada sobre 2 estacas.
120
Ep/Gs=6000
100
80
P/(GWD)
60
40
DKT-MEC
20 B. & B. (1971 b)
0
20 40 60 80 100
L/D
.
Figura 17 - Relação carga-deslocamento para um bloco rígido apoiado sobre estacas
flexíveis.
• Interação placa-estaca-solo
2
1,8
1,6
[w/g]*1.0E+6 (m³/kN)
1,4
1,2
1
0,8
DKT-MEC
0,6 HSM-MEC
0,4 Paiva (1993)
0,2
D (m)
0
0 1,5625 3,125 4,6875 6,25 7,8125 9,375 10,9375 12,5
Figura 19 - Desloc. ao longo da linha A-B em uma sapata longa sobre 4 estacas rígidas.
2
1,8
1,6
[w/g]*1.0E+06 (m³/kN)
1,4
1,2
1
0,8 DKT-MEC
0,6 HSM-MEC
0,4 Paiva(1993)
0,2
0
0 1,5625 3,125 4,6875 6,25 7,8125 9,375 10,9375 12,5
D(m )
e
Figura 20 - Deslocamentos ao longo da linha C-D em uma sapata longa sobre quatro estacas
rígidas.
1,8
1,6
Ep/Gs=6000
1,4
[w/g]*10E+6 (m³/kN)
1,2
0,8
0,6 DKT-MEC
HSM-MEC
0,4
0,2
0
0 1,5625 3,125 4,6875 6,25 7,8125 9,375 10,9375 12,5
D(m)
Figura 21 - Deslocamentos ao longo da linha A-B, em uma sapata longa sobre quatro estacas
flexíveis.
1,8
1,6
Ep/Gs=6000
1,4
[w/g]*1.0E+6 (m³/kN)
1,2
0,8
0,6
DKT-MEC
0,4 HSM-MEC
0,2
0
0 1,5625 3,125 4,6875 6,25 7,8125 9,375 10,9375 12,5
D(m)
Figura 22 - Deslocamentos ao longo da linha C-D, em uma sapata longa sobre quatro estacas
flexíveis.
5,5
5
w* 1.0E+6 (m)
4,5
4
DKT-MEC
HSM-MEC
3,5 DKT-MEC (flex.)
HSM_MEC (flex.)
D (m)
3
0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0 16,0
Figura 25 - Deslocamentos ao longo da linha A-B em uma placa circular apoiada sobre 4 estacas
rígidas e flexíveis.
8 CONCLUSÕES
Neste trabalho foi apresentada uma formulação híbrida utilizando o método dos
elementos de contorno/método dos elementos finitos para análise da interação placa-
estaca-solo. A placa é modelada pelo MEF utilizando os elementos finitos DKT(
Discrete Kirchhoff Theory) e HSM( Hybrid Stress Model) e o solo é modelado pelo
MEC como um meio elástico semi-infinito. A interface placa-solo é dividida em
elementos de contorno triangulares coincidentes com a malha de elementos finitos e
admite-se que a tensão de contato desenvolvidas na interface placa-solo varie
linearmente no domínio de cada elemento. Cada estaca é representada por um único
elemento de contorno, no qual estão discretizados 4 pontos nodais. A tensão cisalhante
que age no fuste é assumida ter uma distribuição quadrática. A tensão normal que age
na base da estaca é assumida ter distribuição uniforme na área da mesma.
As tensões de contato são eliminadas nos dois sistemas de equações, obtidos
com o MEC e o MEF, com o objetivo de escrever um sistema final de equações
governantes do problema. Após a resolução deste sistema são obtidos os deslocamentos
nos nós , a partir dos quais, as tensões de contato placa-solo e a carga absorvida por
cada estaca são determinados. A simulação numérica da interação placa-solo, estaca-
solo, placa-estaca-solo. Os resultados obtidos pela formulação proposta são mais
concordante com PAIVA(1993), que analisou o conjunto unicamente pelo MEC.
Quanto à a maior dispersão obtida em relação aos resultados encontrados em
MESSAFER & COATES(1990), que utilizaram uma combinação MEF/MEC pode ser
atribuído os resultados menos precisos fornecidos pelo elemento ACM quando
comparados ao DKT e HSM.
No caso da interação estaca-solo, a flexibilidade axial das estacas afeta apenas
os termos da matriz L associados aos nós discretizados ao longo do fuste e da base da
~
estacas. Uma das vantagens dessa formulação é que ela utiliza um único elemento para
representar satisfatoriamente a influência da flexibilidade axial das estacas no
9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BATOZ, J. L.; BATHE, K. J.; HO, L.W. (1980). A study of three-node triangular
platebending elements. Journal for Numerical Methods in Engineering, v.15.
KUKRETI, A. R.; ZAMAN M. M.; ISSA, A. (1993). Analysis of fluids storage tanks
including foundation-superstructure interaction. Applied Math. Modelling, v.17, Dec.
PAIVA, J. B.; TRONDI (1996). A simplified BEM analysis of pile groups. In:
INTERNACIONAL CONFERENCE ON COMPUTATIONAL STRUCTURES, 3rd,
Budapest. Proc.
Resumo
Neste trabalho, desenvolve-se uma formulação linear de placas através do Método dos
Elementos de Contorno, baseada na teoria clássica de Kirchhoff, onde a integração
numérica, sobre os elementos do contorno, é feita considerando-se a técnica de sub-
elementos. Estende-se essa formulação à análise não-linear de placas de concreto
armado, através da inclusão de um campo de momentos iniciais, onde as integrais de
domínio são calculadas aproximando-se o campo de momentos iniciais em células
internas. Consideram-se dois modelos constitutivos para o concreto: um elasto-
plástico, onde o critério utilizado é o de Von Mises, sem considerar resistência à
tração, enquanto que o outro é o modelo de dano de Mazars. A distribuição das tensões
é aproximada, em uma seção qualquer da placa, por pontos discretos, que seguindo um
esquema gaussiano, permite a integração numérica para o cálculo dos esforços. Em
cada ponto, considerado ao longo da espessura, verifica-se o modelo constitutivo
adotado. Numa primeira aproximação, considera-se que a linha neutra é definida pela
superfície média da placa e, numa aproximação seguinte, a posição da mesma é
calculada de tal forma que a força normal resultante seja nula.
1 INTRODUÇÃO
1
Doutor em Engenharia de Estruturas - EESC-USP, gabrf1@bol.com.br
2
Prof. Titular do Departamento de Engenharia de Estruturas da EESC-USP, venturin@sc.usp.br
u i = − x 3 w, i (i = 1,2) (1)
ε ij = − x 3 w , ij (i, j = 1,2) (2)
(1 − ν ) [ ]
Ex 3
σ ij = − 2
ν w , kk δ ij + (1 − ν ) w , ij (i, j, k = 1,2) (3)
[
M ij = − D ν w , kk δ ij + (1 − ν ) w , ij ] (i, j, k = 1,2) (4)
Et 3
onde D = , representa a rigidez à flexão da placa, sendo t a espessura da
12(1 − ν 2 )
placa. As curvaturas são dadas por:
⎧ − w , 11 ⎫ ⎡ 1 −ν 0 ⎤ ⎧ M 11 ⎫
⎪ ⎪ 12 ⎢ ⎥⎪ ⎪
⎨ − w , 22 ⎬ = 3 ⎢ − ν 1 0 ⎥ ⎨M 22 ⎬ (5)
⎪ − 2w , ⎪ t E ⎢ 0 0 2(1 + ν )⎥⎦ ⎪⎩ M 12 ⎪⎭
⎩ 12 ⎭ ⎣
Q i ,i +g = 0 (i = 1,2) (6)
M ij , i − Q j = 0 (i, j = 1, 2) (7)
g
w , kkll = (10)
D
M nn = M ij n i n j (i, j = 1, 2) (11)
M ns = M ij n i s j (12)
Qn = Qini (13)
Nos cantos da placa aparece uma resultante não nula devido às reações de apoio
correspondentes a cada lado, denominada reação de canto e é dada por:
+ −
R ci = M nsi − M nsi (15)
+ −
onde M nsi e M nsi são, respectivamente, os momentos volventes posterior e anterior ao
canto i.
r Contorno
R da placa
θ X1
onde n1=cosα, n2=senα; s1= -senα, s2= cosα; R é o raio da curvatura do contorno no
ponto P e t é o versor perpendicular à direção de r, cujos cossenos diretores são dados
por:
t 1 = − r , 2 = − sen θ (16.a)
t 2 = r , 1 = cos θ (16.b)
d4 w 2 d 3 w 1 d 2 w 1 dw g
∇ 2∇ 2 w = 4 + 3 − 2 2 + = (17)
dr r dr r dr r 3 dr D
⎧d2w
[
M ij = − D⎨ 2 δ ij ν + (1 − ν ) r , i r , j +
⎩ dr
1 dw
r dr
( )] ⎫
δ ij ν + (1 − ν ) t i t j ⎬
⎭
[ ( )] (18)
⎛ d w 1 d w 1 dw ⎞
3 2
Q j = − Dr , j ⎜ 3 + − ⎟ (19)
⎝ dr r dr 2 r 2 dr ⎠
⎧ d2w
⎩ dr
[
M nn = − D⎨ 2 ν + (1 − ν )(r , i n i ) +
2 1 dw
r dr ] [ 2 ⎫
ν + (1 − ν )(r , i s i ) ⎬
⎭
] (20)
⎛ d w 1 dw ⎞
( )
2
( ) ⎫
2
1 − 4 s j r, j ⎛ d 2 w 1 dw ⎞ ⎪
+ ⎜ 2 − ⎟⎬
r ⎝ dr r dr ⎠ ⎪
⎭
D(1 − ν )
[ 2 ⎛d w 1 dw ⎞
]
2
+ 1 − 2(s i r , i ) ⎜ 2 − ⎟ (23)
R ⎝ dr r dr ⎠
∫σ
v
1
ij ε ij2 dv = ∫ σ ij2 ε 1ij dv
v
(i, j, = 1, 2, 3) (24)
Ω∞
Γ∞
x2 x1
x3 Γ
Ωg
Ω
⎧ 0 para p ≠ q
g ∗ = δ ( q, p) = ⎨ (27)
⎩ ∞ para p ≡ q
∫ φ(p)δ(q, p)dΩ
Ω∞
∞ = φ( q) (28)
∫ δ (q, p)dΩ
Ω∞
∞ =1 (29)
w( q) + ∫ ⎜ Vn ( q, P ) w ( P ) − M nn ( q, P)
*
( P ⎟ dΓ ( P ) + ∑ R *ci ( q, P ) w ci (P ) =
)
Γ
⎝ ∂n ⎠ i=1
⎛ ∂w ∗ ⎞ Nc
= ∫ ⎜ Vn (P ) w ∗ ( q, P ) − M nn ( P )
∂n
( q, P )⎟ dΓ ( P ) + ∑ R (P)w (q, P) +
*
Γ ⎝ ⎠ ci ci
i=1
1 2⎛ 1⎞
w* = r ⎜ ln r − ⎟ (31)
8 πD ⎝ 2⎠
∂w *
ln r(r , i n i )
r
= (32)
∂n 4 πD
M *n = −
1
4π [
(1 + ν) ln r + (1 − ν )(r , i n i ) + ν
2
] (33)
M *ns = −
1
4π
(
(1 − ν )(r , i n i ) r , j s j ) (34)
Vn* =
r, i n i ⎡
4 πr ⎣⎢
(
2(1 − ν ) r , j s j )
2
− 3 + ν ⎤⎥ +
1− ν
⎦ 4 πR [
1 − 2( r , i s i )
2
] (35)
∂r x i (p) − x i (q)
onde r , i = = r, r é dado por (29) e ni, si estão definidos na figura
∂x i (p) r
(2). Para o caso em que o contorno da placa é aproximado por elementos retos, a
curvatura R em qualquer ponto do contorno tende ao infinito. Nesse caso, a expressão
de Vn* passa a ser:
r, i n i ⎡
2(1 − ν ) r , j s j( ) − 3 + ν ⎤⎥
2
Vn* = (36)
4 πr ⎣⎢ ⎦
x1
Γξ r r
n=r
x2
Q dΓξ = ξdφ r=ξ
Γ φ r
βC dφ Q s
Γ
Ω
Γ
Γ
n
s
⎛ ∂w ⎞
K ( Q ) w( Q) + ∫ ⎜ Vn* ( Q, P ) w ( P ) − M *nn ( Q, P) (P)⎟ dΓ ( P ) +
Γ
⎝ ∂n ⎠
Nc
⎛ ∂w ∗ ⎞
+ ∑ R *ci ( Q, P ) w ci ( P ) = ∫ ⎜ Vn (P ) w ∗ ( Q, P ) − M nn ( P ) (Q, P)⎟ dΓ ( P ) +
i=1 Γ ⎝
∂n ⎠
Nc
+ ∑ R ci (P )w *ci (Q, P ) +
i=1
∫ (g(p ) w (Q, p))dΩ (p)
Ωg
∗
g (38)
⎛ 3⎞
∫ g(p ) w (Q, p)dΩ (p) = 32πD ∫ R
∗ g( q ) 3
⎜ ln R − ⎟ r , i n i dΓg +
Ωg
g
Γg
⎝ 4⎠
1 ⎛ 7⎞
+ ∫ R 4 ⎜ ln R − ⎟ ( A cos θ + B sen θ )r , i n i dΓg (39)
40 πD Γg ⎝ 10 ⎠
X2
2
ξ=+1
Γj
ξ=0
n
P l
1
ξ=-1 X1
⎧ X 11 ⎫
⎧ X 1 ( P ) ⎫ ⎡ φ g1 ( P ) φ g 2 ( P ) 0 0 ⎤ ⎪⎪ X 12 ⎪⎪
⎨ ⎬=⎢ ⎨ ⎬
φ g1 ( P ) φ g 2 ( P ) ⎥⎦ ⎪ X 12 ⎪
(41)
⎩ X 2 ( P)⎭ ⎣ 0 0
⎪ X 22 ⎪
⎩ ⎭
φ g 2 (p ) = ( 1 + ξ ) ,
1
(42.b)
2
N
X i é a coordenada na direção i do nó N,
ξ é a coordenada homogênea do ponto P,
~
T
X N = X 11{ X 12 X 12 X 22 } é o vetor dos valores nodais das coordenadas.
As variáveis são aproximadas por funções polinomiais quadráticas, portanto são
necessários três pontos nodais em cada elemento, que são definidos como está indicado
na figura (5).
Função quadrática
φ3 2 2
φ2
3 3 U ou P
U ou P
1
Γ Γ P P
1 φ1 U ou P
ξ3 = 1 3
1
2
ξ P
l 2 P
1
U ou P
1
ξ2 = 0 1
x2 ξ 1 = −1 x2
l 2
x1 x1
u( P ) = φ T ( P ) U N (43)
~ ~ ~
p( P ) = φ T ( P ) P N (44)
~ ~ ~
ou, explicitamente:
⎧ U 11 ⎫
⎪ 1⎪
⎪U 2 ⎪
⎧ u 1 ( P ) ⎫ ⎡φ 1 ( P ) 0 φ 2 (P) 0 φ 3 (P) 0 ⎤ ⎪⎪U 12 ⎪⎪
u( P ) = ⎨ ⎬ =⎢ ⎨ ⎬ (45)
~
⎩u 2 ( P ) ⎭ ⎣ 0 φ 1 (P) 0 φ 2 (P) 0 φ 3 ( P ) ⎥⎦ ⎪U 22 ⎪
⎪U 13 ⎪
⎪ 3⎪
⎪⎩U 2 ⎪⎭
⎧ P11 ⎫
⎪ 1⎪
⎪ P2 ⎪
⎧p 1 ( P ) ⎫ ⎡ φ 1 ( P ) 0 φ 2 (P) 0 φ 3 (P) 0 ⎤ ⎪⎪P12 ⎪⎪
p( P ) = ⎨ ⎬=⎢ ⎨ ⎬ (46)
~ ⎩p 2 ( P ) ⎭ ⎣ 0 φ 1 (P) 0 φ 2 (P) 0 φ 3 ( P ) ⎥⎦ ⎪P22 ⎪
⎪P13 ⎪
⎪ 3⎪
⎪⎩P2 ⎪⎭
ξ( 1 − ξ ) ,
1
φ 1 ( P ) =− (47.a)
2
φ 2 ( P) = 1 − ξ 2 , (47.b)
φ 3 ( P ) = ξ( 1 + ξ ) ,
1
(47.c)
2
Ne Nc
onde:
• h j (Q) =
~
∫Γ
p* ( Q, P ) φ T ( P )dΓ ,
~ ~
(49)
• g j (Q) =
~
∫Γ
u * ( Q, P ) φ T ( P )dΓ
~ ~
(50)
• p ( Q, P ) = Vn* ( Q, P )
~
*
{ − M *nn ( Q, P )}
⎧ ∂w ∗ ⎫
• u * ( Q, P ) = ⎨ w ∗ ( Q, P ) − ( Q, P ) ⎬
~
⎩ ∂n ⎭
⎧ ∂w 1 ∂w i ∂w N n ⎫
• U T = ⎨w 1 ... w i ... w Nn ⎬ é o vetor dos valores
~
⎩ ∂n ∂n ∂n ⎭
nodais dos deslocamentos do contorno da placa,
{
• P T = Vn1 M 1n . . . Vni M in . . . VnNn M Nn n é o vetor dos valores nodais
~
}
dos esforços do contorno da placa,
• w Tc = w c1
~
{ ... w ci }
... w cNc é o vetor dos deslocamentos nos cantos,
H ( Q ) U + H c ( Q ) w c = G ( Q ) P + G c ( Q ) R c + T( Q ) (53)
~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~
^
onde os vetores H( Q ) , H c ( Q ) , G( Q ) e G c ( Q ) e o coeficiente Tc ( Q ) são calculados,
~ ~ ~
^
respectivamente, de maneira análoga a H( Q ) , H c ( Q ) , G( Q ) , G c ( Q ) e T( Q ) ,
indicados na equação (52).
Nesse caso também, pode-se somar a constante K ( Q ) = β c / 2π ao coeficiente
^ ^
H c ( Q, Q ) da matriz H c ( Q ) , que é o coeficiente que multiplica o deslocamento wc do
~
canto considerado. Portanto, a equação (54) fica:
H( Q ) U + H c ( Q ) w c = G( Q ) P + G c ( Q ) R c + Tc ( Q ) (55)
~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~
a b
lj
Q
A1
Nó de canto Nó simples Nós duplos
Nó de canto
A A2 d1
d d2
Figura 6 - Pontos de Colocação
onde: di = a i l m (56)
sendo l m a média dos comprimentos dos elementos concorrentes no nó, ou, se o nó for
interno ao elemento, é igual ao comprimento do mesmo; 0.0001 ≤ a i ≤ 1.5 para evitar
problemas numéricos e lj é o comprimento do elemento j.
Têm-se duas incógnitas nodais em cada ponto do contorno e uma em cada canto,
portanto é necessário escrever duas equações para cada nó do contorno e uma para cada
canto, para que seja possível se obter a solução do problema. O sistema de equações
poderá ser obtido de duas maneiras (ver figura 6): no caso a será escrito a equação de w
em cada ponto do contorno Q e em seu respectivo ponto externo A e no caso b, a
mesma será escrita em dois pontos externos A1 e A2. A integração numérica, em ambos
os casos, será feita usando a técnica de sub-elementos. Assim, para cada nó simples ou
duplo do contorno, tem-se dois pontos de colocação e para cada nó de canto, tem-se um
ponto de colocação. Em cada canto são definidos três pontos nodais (2 nós duplos e um
nó de canto), o que resulta em 5 pontos de colocação, como está indicado na figura (6).
Para se obter a solução não-linear do problema ou a solução linear considerando-
se momentos iniciais, é necessário que o domínio seja discretizado em células, nas quais
o campo de momentos iniciais será aproximado. Como nesse trabalho a integração
numérica das células não foi feita considerando-se a técnica de sub-elementos, o limite
inferior de ai (equação 56) deve ser 0.1.
Ao escrever a equação (38) para um ponto externo, o seu primeiro termo será
nulo, devido à propriedade da função delta de Dirac, dada por (27), que implica em:
∫ δ( A, P ) w ( P )dΩ ( P ) = 0 ,
Ω
(57)
⎡H Hc ⎤⎧ U ⎫ ⎡G G c ⎤⎧ P ⎫ ⎧ T ⎫
⎢~ ~ ⎥⎪ ~ ⎪ ⎢~ ~ ⎥⎪ ~ ⎪ ⎪~⎪
= + ⎨T ⎬
H c ⎥ ⎨⎪ w c ⎬⎪ ⎨ ⎬ (58)
⎢H ⎢G Gc ⎥⎪ c ⎪ ⎪ c ⎪
R
⎣~ ~ ⎦⎩ ~ ⎭ ⎣~ ~ ⎦⎩ ~ ⎭ ⎩~⎭
onde:
• H e G são submatrizes de dimensão 2Nn x 2Nn referentes às equações dos nós
~ ~
simples e duplos e correspondentes às variáveis nodais;
• H c e G c são submatrizes de dimensão 2Nn x Nc, referentes às equações dos nós
~ ~
simples e duplos e correspondentes às variáveis dos cantos;
• T é o subvetor de dimensão 2Nn x 1, referentes às equações dos nós simples e
~
duplos;
• H , G , H c e G c são submatrizes referentes às equações escritas nos cantos da
~ ~ ~ ~
w ( q) + H * ( q) U + H *c ( q) w c = G * ( q) P + G *c ( q) R c + T* ( q) (59)
~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~
onde:
• o vetor w ( q) contém os valores dos deslocamentos w dos pontos internos e tem
~
dimensão Ni x 1,
• os vetores {U}, {wc}, {P} e {Rc} são os vetores de deslocamentos e esforços dos nós e
cantos do contorno, já calculados,
• as matrizes [H*] e [G*] têm dimensões Ni x 2Nn e seus coeficientes são obtidos por
(49) e (50),respectivamente,
• [ ] [ ]
as matrizes H *c e G *c , têm dimensões Ni x Nc e são semelhantes às da equação
(52),
• o vetor T * ( q) tem dimensão Ni x1, e é semelhante ao da equação (52).
~
O cálculo dos momentos M ij para um ponto interno é feito a partir da equação
(4), na qual as curvaturas w , ij são obtidas derivando-se a equação (30) do deslocamento
w(q) em relação às direções x1 e x2. Assim, a equação das curvaturas, na forma
matricial, é dada por:
Nc
= ∫ u* ( q, P ) p( P )dΓ ( P ) +
~ ~
∑ R (P) u (q, P) + ∫ g(p ) w (q, p)dΩ (p)
i=1
ci
*
ci g
∗
g
(60)
Γ ~ Ωg ~
⎧ ∂ 2 w ( q ) ∂ 2 w ( q) ∂ 2 w ( q) ⎫
onde: w , ij ( q) = ⎨
T
⎬ (61)
~ ⎩ ∂x 1 ∂x 1 ∂x 1 ∂x 2 ∂x 2 ∂x 2 ⎭
⎡ ∂ 2 Vn* ∂ 2 M *n ⎤
⎢ ( q, P ) − ( q, P ) ⎥
⎢ ∂x21 ∂x* 1 ∂x 1 ∂x 1 ⎥
⎢ ∂ Vn ∂ 2 M *n ⎥
p* ( q, P ) = ⎢ ( q, P ) − ( q, P ) ⎥ (62)
∂x 1 ∂x 2 ∂x 1 ∂x 2
~
⎢ 2 * ⎥
⎢ ∂ Vn ∂ 2 M *n ⎥
⎢ ∂x ∂x ( q, P ) − ∂x 2 ∂x 2
( q, P ) ⎥
⎣ 2 2 ⎦
⎧ ∂w ⎫
u T ( P ) = {u 1 ( P ) u 2 ( P} = ⎨ w ( P ) ( P )⎬ (63)
~ ⎩ ∂n ⎭
⎧ ∂ R ci ( q, P ) ∂ R ci ( q, P ) ∂ R *ci ( q, P ) ⎫
2 * 2 * 2
p ∗ciT ( q, P ) = ⎨ ⎬ (64)
~ ⎩ ∂x 1 ∂x 1 ∂x 1 ∂x 2 ∂x 2 ∂x 2 ⎭
⎡ ∂ 2w* ∂2 ⎛ ∂ 2w* ⎞⎤
⎢ ( q, P ) − ⎜ ( q, P ) ⎟⎥
⎜ ∂n ⎟
⎢ ∂x 1 ∂x 1 ∂x 1 ∂x 1 ⎝ ⎠⎥
⎢ 2 * ⎛∂ w ⎞⎥
∂ w ∂2
2 *
u* ( q, P ) = ⎢ ( q, P ) − ⎜
⎜ ∂n ( q, P )⎟ ⎥
⎟⎥ (65)
~ ⎢ ∂x 1 ∂x 2 ∂x 1 ∂x 2 ⎝ ⎠
⎢ 2 * ⎥
⎢ ∂ w ∂2 ⎛∂ w2 *
⎞⎥
⎢ − ⎜ ⎟
( q, P ) ⎜ ∂n ( q, P )⎟ ⎥
⎢⎣ ∂x 2 ∂x 2 ∂x 2 ∂x 2 ⎝ ⎠ ⎦⎥
p T ( P ) = {p 1 ( P ) p 2 ( P )} = {Vn ( P ) M n ( P )} (66)
~
w *gT ( q, P ) = ⎨ ( q, P ) ( q, P ) ( q, P ) ⎬ (68)
~ ⎪⎩ ∂x 1 ∂x 1 ∂x 1 ∂x 2 ∂x 2 ∂x 2 ⎪⎭
⎡ ⎤ ⎧⎪ U
~ ⎪
⎫ ⎡ ⎤ ⎧⎪ P~ ⎫⎪
w , ij ( q) + ⎢ H'( q) H' c ( q) ⎥ ⎨ w ⎬ = ⎢~G'( q ) G ' ( q ) ⎥ ⎨R ⎬ + T~ '( q) (69)
⎣~ ⎦ ⎪⎩ ~ c ⎪⎭ ⎣ ⎦ ⎪⎩ ~ c ⎪⎭
c
~ ~ ~
onde:
• w , ij ( q) é o vetor que contém as curvaturas nos pontos internos,
~
• as matrizes [H’] e [G’] têm dimensões 3Ni x 2Nn e [H’c], [G’c] têm dimensões 3Ni x
Nc. Os coeficientes de [H’] e [G’] são provenientes das integrais sobre os elementos
do contorno discretizado expressas em (49) e (50), porém com p* ( q, P ) e u* ( q, P )
~ ~
⎡ ⎤ ⎧⎪ U~ ⎫⎪ ⎡ ⎤ ⎧⎪ P~ ⎫⎪
w , kkj ( q) + ⎢ H' ( q) H' c ( q) ⎥ ⎨ w ⎬ = ⎢ ~
G '( q ) + G ' ( q ) ⎥ ⎨R c ⎬ + T~ ' ( q) (70)
⎣~ ⎦ ⎪⎩ ~ c ⎪⎭ ⎣ ⎦ ⎪⎩ ~ ⎪⎭
c
~ ~ ~
onde as matrizes H' e G' têm dimensões 2Nix2Nn e H' c e G' c têm dimensões
~ ~ ~ ~
2NixNc.
Os momentos em um ponto do contorno Q serão calculados em função dos
valores nodais de deslocamentos e esforços do elemento ao qual pertence. Assim, seja o
sistema local de coordenadas ( x1 , x 2 ) de um elemento qualquer do contorno, onde x 1
coincide com a direção normal n e x 2 com a direção tangencial s. Os valores nodais de
M n = M 11 já foram obtidos através da solução do sistema de equações (58). Logo,
deve-se determinar as componentes dos momentos M 12 e M 22 em relação ao sistema
local, e então, através da rotação do sistema de coordenadas, obterem-se estes valores
em relação ao sistema global (X1, X2). A partir da equação (9), pode-se obter o
momento M 12 em função da derivada, em relação à x2, da rotação ∂w/∂n = ∂w/∂x1 e
M 22 em função da derivada segunda da flecha w em relação à x2. Assim, fazendo-se as
derivadas necessárias das funções interpoladoras dadas pelas equações (47), chega-se à:
2D(1 − ν ) ⎡ (ξ 3 − 2ξ ) ∂w 1 ( 2ξ − ξ 1 − ξ 3 ) ∂w 2 (ξ 1 − 2ξ ) ∂w 3 ⎤⎥
M12 = − ⎢ + + (71)
l ⎢⎣ ξ 1 (ξ 3 − ξ 1 ) ∂n ξ 1ξ 3 ∂n ξ 3 (ξ 1 − ξ 3 ) ∂n ⎥⎦
D(1 − ν 2 ) ⎡ 8 8 8 ⎤
M 22 = ⎢ 1
− 2
+ 3
⎥ + νM n (72)
⎢⎣ ξ 1 (ξ 3 − ξ 1 )
w w
ξ 3 (ξ 1 − ξ 3 )
w
l2 ξ 1ξ 3 ⎥⎦
onde ξ1=-1 e ξ3=+1 são as coordenadas homogêneas dos nós 1 e 3, respectivamente (ver
figura 5) e ξ é a coordenada adimensional do ponto P.
A transformação do vetor de momentos no sistema local ( x1 , x 2 ) para o sistema
global (X1, X2), que é dada por:
⎡ ⎤ ⎧⎪ U
~ ⎪
⎫ ⎡ ⎤ ⎧⎪ P~ ⎫⎪
M + ⎢ H' ' ( q) H' ' c ( q) ⎥ ⎨ w ⎬ = ⎢ ~
G' '( q ) + G ' ' ( q ) ⎥ ⎨R ⎬ + T~ ' ' ( q) (74)
⎣~ ⎦ ⎪⎩ ~ c ⎪⎭ ⎣ ⎦ ⎪⎩ ~ c ⎪⎭
c
~ ~ ~
onde:
• as matrizes [H”] e [G”] têm dimensões 3Nn x 2Nn,
• [H”c], [G”c], têm dimensões 3Nn x Nc, mas são matrizes nulas.
Na montagem destas matrizes para os nós comuns a dois elementos distintos,
que não sejam nós duplos, adota-se a média entre os coeficientes relativos a cada um
dos elementos.
Para os casos em que o ponto de carregamento ou ponto de colocação não
pertence ao elemento a ser integrado, as integrais sobre os elementos podem ser
calculadas numericamente. Como no caso de uma equação relativa a um ponto interno,
quer seja a de deslocamento (59), a de curvaturas (69) ou a da derivada das curvaturas
(70), o ponto de carregamento interno q não pertence a nenhum elemento do contorno,
as integrais sobre os elementos que aparecem nas mesmas poderão sempre ser feitas
numericamente. O mesmo ocorre com a equação de deslocamento escrita para um ponto
de carregamento externo A. Contudo, quando o ponto de carregamento é um ponto do
contorno Q, as integrais somente poderão ser feitas numericamente, se o mesmo não
pertencer ao elemento considerado. A integração numérica é feita pela fórmula de
quadratura de Gauss, que é dada pela seguinte expressão:
1 Ng
∫ f ( ξ )dξ = ∑ f ( ξ
−1 i=1
i )Wi (75)
lj d2
ai
d1
d1
d2
1 ϕ
d1
rs
A
Figura 7 - Divisão de um Elemento em Sub-elementos
se rs > 12a i ⇒ NG = 2 .
l/ 2 N sube a / 2 N sube 1
N sube N
∫ FφdΓ j = ∑ ∫ FφdΓi = ∑
a
∫ Fφdη = ∑ (
∑ F( ξ ) φ ( ξ )
a g
) WIG (76)
i=1 2 −1 i = 1 2 IG = 1
IG
−l/ 2 i=1 − a / 2
onde: M eij são os momentos elásticos devido às tensões totais, e é dado por:
[
M eij = − D ν w , kk δ ij + (1 − ν ) w , ij ] (79)
M 0ij é o campo de momentos iniciais, dado por:
t/ 2
M =0
ij ∫σ
− t/ 2
0
ij x 3 dx 3 (80)
∫ (M
Ω
*
ij )
w , ij dΩ = ∫ (M
Ω
e
ij )
w , ∗ij dΩ (i, j = 1, 2) (83)
⎛ ∂w ⎞
N
Γ
⎝ ∂n ⎠ i=1
⎛ ∂w ∗ ⎞ Nc
= ∫ ⎜ Vn (P ) w ∗ ( q, P ) − M nn ( P ) ( q, P )⎟ dΓ ( P ) + ∑ R (P)w (q, P) + *
Γ ⎝
∂n ⎠ i=1
ci ci
⎛ ∂w ⎞ Nc
K ( Q ) w( Q) + ∫ ⎜ Vn* ( Q, P ) w ( P ) − M *nn ( Q, P ) (P )⎟ dΓ ( P ) + ∑ R (Q, P ) w (P ) =
*
Γ
⎝ ∂ n ⎠ i=1
ci ci
⎛ ∂w ∗ ⎞ Nc
⎜ ( ) ( )
= ∫ Vn P w Q, P − M nn ( P )
∗
∂n
(Q, P)⎟ dΓ ( P ) + ∑ R (P ) w (Q , P ) + *
Γ ⎝ ⎠
ci ci
i=1
+ ∫ ( g ( p ) w ( Q , p ) ) dΩ ( p ) − ∫ ( M
Ωg
∗
g
Ω
0
ij )
(p ) w ,*ij ( Q, p ) dΩ (p ) (85)
∂ 2 w( q) ⎛ ∂ 2 w( q) ⎞
e
∂2
= ⎜ ⎟
∂x i ∂x j ⎜⎝ ∂x i ∂x j ⎟⎠
−
∂x i ∂x j ∫ (M
Ω
0
kl (p ) w , *kl ( q, p ) )dΩ (p ) (86)
⎛ ∂ 2 w( q) ⎞
e
∂ 2 w( q) ⎛ ∂ 2 w( q) ⎞
e
gijkl ( q) =
1
(
δ δ + δ li δ kj + δ kl δ ij
8D ik lj
) (89)
∂ ⎛ ∂ w(q) ⎞ ⎡ ∂ ⎛ ∂ w(q) ⎞ ⎤
e
2 2
∂x β ( q ) ⎜⎝ ∂x k ∂x k ⎟⎠ ⎢⎣ ∂x β ( q) ⎜⎝ ∂x k ∂x k ⎟⎠ ⎥⎦ ∫Ω βkl
⎜ ⎟=⎢ ⎜ ⎟ ⎥ − e * ( q, p )M 0kl (p )dΩ (p ) − qβ0 ( q) (90)
⎡ ∂ ⎛ ∂ 2 w( q) ⎞ ⎤
e
∂w , *mmkl
e *βkl ( q, p ) = ( q, p ) (92)
∂x β ( q )
Célula Ω m
x2 k3
Γ M 0( k 3 )
0( k 1 ) ~
Ωm M k3
~
x1 k1 k1
k2
M 0( k 2 )
~
k2
Figura 8 - Divisão do Domínio da Placa em Células Triangulares e a Variação dos Momentos
Iniciais em uma Célula
x2
x1 ξ2 ξ1 = 0
k2
R2(θ)
ξ3 = 0
R1(θ)
θ3 k3 p k1
ξ1
θ2 r θ1
ξ2 = 0
θ
q
Figura 9 - Sistema de Coordenadas Cilíndricas
2Aξ αq
onde R j ( θ ) = − sendo j = 2, para α = 3 e j = 1, para α = 1, 2.
(b α
cos θ + a α sen θ )
Desse modo, os momentos iniciais M 0 (p ) , em um ponto p qualquer da célula,
~ ij
M 0 (p ) = Ψ T (p ) M 0 ( N ) (93)
~ ij ~ ~
sendo:
~ ij
T
• M 0 (p ) = M 11
0
{ 0
(p ) M 12 }
(p ) M 022 (p ) o vetor que contém os momentos iniciais
no ponto p,
⎡ ξ p1 0 0 ξ p2 0 0 ξ p3 0 0⎤
⎢ ⎥
• ΨT = ⎢ 0 ξ p1 0 0 ξ p2 0 0 ξ p3 0⎥, (94)
~
⎢⎣ 0 0 ξ p1 0 0 ξ p2 0 0 ξ p3 ⎥⎦
• ξ pα = ξ αq +
r
2A
( b α cos θ + a α sen θ ) (95)
• ξ αq =
1
2A
(
2A α0 + b α X 1 + a α X 2 ,
p p
)
a α = X 1k − X 1j , b α = X k2 − X 2j ,
α
2A 0 = X 1j X k2 − X 1k X 2j e A é a área do triângulo, que é dada por:
A = (b 1 a 2 − b 2 a 1 )
1
2
T ⎧ ⎫
• M o ( N ) = ⎨M 0 ( k 1) M 0 ( k 2 ) M 0 ( k 3 ) ⎬ o vetor dos momentos iniciais nos nós (k1,
~ ⎩~ ~ ~ ⎭
k2, k3) da célula a qual o ponto p pertence.
⎡ ⎤
[ ] − ∑ ⎢⎢ ∫ k
N ce
K ( Q ) w ( Q) = K ( Q ) w ( Q )
e
*
( Q, P ) Ψ T ( P )dΩ m (p ) ⎥ M m0 ( N ) (96)
~ ~ ⎥ ~
m=1 Ω m
⎣ ⎦
onde:
⎧ ⎧M 11
0( i )
⎫ ⎫
0T ⎧ ⎫ ⎪ ⎪ 0( i ) ⎪ ⎪
• M = ⎨. . . M 0( i )
. . . .⎬ = ⎨. . . ⎨M 12 ⎬ . . .⎬ é o vetor dos momentos iniciais
~ ⎩ ~ ⎭ ⎪ ⎪M 0 ( i ) ⎪ ⎪
⎩ ⎩ 22 ⎭ ⎭
nos nós do contorno e do domínio e tem dimensão 3(Nt) x 1, onde Nt é o número de
pontos do contorno Nn mais o número de pontos internos Ni,
⎡H H c ⎤⎧ U ⎫ ⎡G G c ⎤⎧ P ⎫ ⎧ T ⎫ ⎡E⎤
⎢~ ~ ⎥⎪ ~ ⎪ ⎢~ ~ ⎥⎪ ~ ⎪ ⎪~⎪
⎨W ⎬ = ⎨R ⎬ + ⎨T ⎬ + ⎢ E~ ⎥ M 0 (98)
⎢~H H c ⎥⎪ ⎪ ⎢~G G c ⎥⎪ ⎪ ⎪⎩ ~c ⎪⎭ ⎢⎣ ~c ⎥⎦ ~
~ ⎦⎩ ~ ⎭ ~ ⎦⎩ ~ ⎭
c c
⎣ ⎣
X = L+ R M 0 (99)
~ ~ ~ ~
w ( q) = L * + R * M 0 (100)
~ ~ ~ ~
M e = N+ S M 0 (101)
~ ~ ~ ~
w , kkβ = N + S M 0 (102)
~ ~ ~
~
Camadas de
concreto
ξ= -1
σ Cij ( n ) tn
ξn
Camadas
de armaduras
x3 ξ
σ Sij( n )
ξ= +1
t/2 Ns
M ij = ∫ σ Cij x 3 dx 3 + ∑ σ ij δ ij A S ( n ) x n3S
S( n )
(i, j = 1, 2) (103)
− t/ 2 n=1
Ng
t2 Ns
M ij =
4
∑ σ Cij ( IG ) ξ IG WIG + ∑ σ ij S( n )
δ ij A S ( n ) x n3S (104)
IG = 1 n=1
Zij = Z +
2
(
N 2ij Z1ij − Z2ij ) (105)
ij
N −N 2
ij
1
ij
∆ε LN
ij ao incremento de deformações elástico ∆ε ije devido ao carregamento e ao vetor
de deformações verdadeiras da iteração anterior ∆ε nij− 1 , obtém-se o vetor de
deformações totais ε nij . No caso do modelo elasto-plástico, soma-se ∆σ LN
ij aos
incrementos elásticos de tensão devido ao carregamento ∆σ eij( n ) da iteração em
consideração e às tensões verdadeiras da iteração anterior σ ijV ( n − 1) , obtendo-se uma nova
distribuição de tensão ∆σ nij na seção. No caso do modelo de dano, calcula-se um estado
de tensão elástico σ eij ( n ) , através do estado de deformação total ε nij . Verifica-se, então, o
modelo constitutivo para todos os pontos ao longo da espessura e calcula-se a nova
normal resultante.
Para o concreto serão considerados dois modelos constitutivos bidimensionais:
um modelo elasto-plástico com encruamento isótropo negativo, sendo que o critério de
plastificação utilizado é o de Von Mises, onde considera-se que o concreto tem
resistência somente à compressão e o modelo de dano de MAZARS (1984). Para a
{ ∆M } = β {N}
e
i
1
i se n = 1, (106.a)
{ ∆M } = [S]{ ∆M }
e n
i
0 n−1
i
se n ≥ 2 (106.b)
sendo que {N} e [S] são dados por (101), βi é o coeficiente de multiplicação do
carregamento e ∆M0 é o incremento de momento plástico calculado na iteração anterior.
Assim, considerando-se um determinado ponto do contorno ou do domínio,
deve-se proceder da seguinte maneira:
• Com { ∆M e } i , através da relação elástica (5) calcula-se o incremento de curvaturas
n
verdadeiro da iteração anterior e tira-se a tração nos pontos de Gauss. Para o modelo
de dano, calcula-se as tensões elásticas {σ } e n
i
a partir de {ε e } ni . Verifica-se o
modelo constitutivo, obtendo-se o vetor de tensão verdadeiro { σ v } i . e o incremento
n
forma, para todos os pontos de Gauss e armaduras, obtém-se uma nova distribuição
de tensão ao longo da espessura.
• Verifica-se, então, a normal resultante nas três direções. Se alguma não for nula,
estima-se a nova posição da linha neutra, verifica-se de novo os modelos
constitutivos em todos os pontos e calcula-se a novas normais resultante. Esse
processo continua até que as normais sejam nulas nas três direções. Desse modo,
obtém-se a verdadeira distribuição de tensões ao longo da espessura.
• Com a equação (104), obtêm-se o vetor de momentos verdadeiros { M v } i , e o vetor
n
{ ∆M }
0 n+1
i
= {Ψ} i = { ∆M e } i - { ∆M v } i
n n n
(107)
7 EXEMPLO NUMÉRICO
a
P
10”
a
10”
a a
80
Carga Total (P) (Kips) 70
60
50 experimental
40 16 elementos
30 8 elementos
20
10
0
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8
Flecha (w) (in)
80
70
Carga Total (P) (Kips)
60
experimental
50
DANO(0,9)
40
dano (0,85)
30 dano(0,8)
20
10
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8
Flecha (w) (in)
8 CONCLUSÕES
9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
KIRCHHOFF, G. (1850). Uber das gleichgewicht und die bewegung einer elastischen
scleibe. J. Math., n.40, p.51-58.
OWEN, D. R. J.; HINTON, E. (1980). Finite elements in plasticity: theory and practice.
Swansea, U. K.: Pineridge Press Limited.
Resumo
Este trabalho apresenta uma nova formulação direta do Método dos Elementos de
Contorno (M.E.C.) para análise de placas, utilizando a teoria de placas de Kirchhoff,
admitindo três parâmetros nodais de deslocamentos para sua representação integral, a
citar, deslocamento transversal e suas derivadas nas direções normal e tangencial ao
contorno. Dois valores nodais são usados para os esforços, momento fletor normal mn
e força cortante equivalente Vn. Desta forma são escritas três equações integrais de
contorno por nó, obtidas da discretização da placa, segundo a forma usual do método.
A vantagem desta formulação é a possibilidade de se fazer a ligação da placa
analisada pelo M.E.C. com elementos lineares, representados por 03 (três) valores
nodais de deslocamentos, para a análise de pavimentos de edifícios.
1 INTRODUÇÃO
1
Professor Doutor do Depto. de Engenharia Civil - FE - UNESP/Bauru, lutt@feb.unesp.br
2
Professor Associado do Depto. de Engenharia de Estruturas - EESC - USP, paiva@sc.usp.br
∂2w* * ∂ w
2
∫Ω m ij ∂x i ∂x j dΩ = ∫Ω m ij ∂x i ∂x j dΩ (1)
onde,
mij : momento fletor;
w : deslocamento transversal da placa.
⎡ ∂m ns ∗ ∂w ∗ ⎤
∫Γ ⎢⎣ ∂s w − m n ∂n ⎥⎦dΓ + ∫Γ q n w dΓ +
∗
(3)
+ ∑ R c w + ∫ gw dΩ
∗
ci
∗
Ω
i
onde,
R ci = m −ns − m +ns
⎡ ∂w ∂w ⎤
− ∫ ⎢m ∗ns + m ∗n ⎥dΓ + ∫ q∗n wdΓ + ∫ g∗ wdΩ (4)
Γ
⎣ ∂s ∂n ⎦ Γ Ω
⎡ ∗ ∂w ∂w ⎤
− ∫ ⎢mns + mn∗ ⎥dΓ + ∫ q∗n wdΓ + ∫ g∗ wdΩ =
Γ
⎣ ∂s ∂n ⎦ Γ Ω
⎡ ∂mns ∗ ∂w ∗ ⎤
=∫ ⎢ w − mn ⎥dΓ + ∫ qn w ∗ dΓ +
⎣ ∂s ∂n ⎦
Γ Γ (5)
+ ∑ R c w ∗ci + ∫ gw ∗dΩ
Ω
i
⎡ ∂w * ⎤
∫Γ ⎢⎣q n (Q)w (s, Q) − m ns (Q) ∂s (s, Q)⎥⎦dΓ(Q) = ∫Γ Vn (Q)w (s, Q)dΓ(Q) +
* *
Nc
+ ∑ R ci (Q) w *ci (s, Q)
i =1
(6)
Da expressão referente ao conceito de solução fundamental, tem-se:
∫ Ω
g∗ wdΩ = w ( s)
w (s) +
⎡ ∂w ∂w ⎤
+ ∫ ⎢q ∗n (s, Q) w (Q) − m ∗n (s, Q) (Q) − m ∗ns (s, Q) (Q)⎥dΓ(Q) =
Γ
⎣ ∂n ∂s ⎦
⎡ ∂w ∗ ⎤
= ∫ ⎢Vn (Q) w (s, Q) − m n (Q)
∗
(s, Q)⎥dΓ(Q) +
Γ
⎣ ∂n ⎦
NC
+ ∑ R c (Q) w ∗ci (s, Q) + ∫ g (q ) w ∗ (s, q )dΩ g (q )
Ωg
i =1
(7)
∂w (s)
+
∂m
⎡ ∂q ∗n (s, Q) ∂m ∗n (s, Q) ∂w ∂m ∗ns (s, Q) ∂w ⎤
+∫ ⎢ w (Q ) − (Q ) − (Q ) ⎥
Γ
⎣ ∂m ∂m ∂n ∂m ∂s ⎦
⎡ ∂w ∗ (s, Q) ∂ ⎛ ∂w ∗ ⎞⎤
dΓ(Q) = ∫ ⎢Vn (Q)
(8)
− m n ( Q) ⎜⎜ (s, Q) ⎟⎟⎥dΓ(Q) +
Γ
⎢⎣ ∂m ∂m ⎝ ∂n ⎠⎥⎦
NC
∂w ∗ci (s, Q) ∂w ∗ (s, q )
+ ∑ R c (Q ) + ∫ g (q ) dΩ g ( q )
i =1 ∂m Ωg ∂m
∂w ∂w
K1(S) (S) + K2(S) (S) +
∂ms ∂us
⎡ ∂q∗n (S, Q) ∂m∗n (S, Q) ∂w ∂m∗ns (S, Q) ∂w ⎤
+∫ ⎢ w(Q) − (Q) − (Q)⎥dΓ(Q) =
Γ
⎣ ∂ m s ∂m s ∂n ∂m s ∂s ⎦
⎧ ∂w* (S,Q) ∂ ⎡∂w* ⎤⎫
= ∫ ⎨Vn (Q) − mn (Q) ⎢∂ (S , Q) ⎥⎬dΓ(Q) +
Γ
⎩ ∂m s ∂m s ⎣ n ⎦⎭
Nc
∂w∗ci (S, Q) ∂w*(S, q)
+ ∑Rci (Q) + ∫ g(q) dΩg (q)
i=1 ∂ms Ωg ∂ms
(10)
com
β 1+ υ
K 1 (S) = + [sen 2 γ − sen 2(γ + β )]
2π 8π
K (S) = 1 + υ [cos 2γ − cos 2(γ + β )]
2 8π
onde γ é o ângulo entre os sistemas de coordenadas (n,s) e (m,u).
⎛ ∂w (ξ) ⎞ ⎛ ∂w ⎞ ⎛ ∂w ⎞
⎜ ⎟ = φ1(ξ) ⎜ ⎟ + φ2(ξ) ⎜ ⎟ (12)
⎝ ∂n ⎠ ⎝ ∂n ⎠1 ⎝ ∂n ⎠ 2
mn(ξ) = φ1(ξ) mn1 + φ2(ξ) mn2 (13)
ϕ(ξ) = α0 + α1 ξ + α2 ξ2 + α3 ξ3 (14)
⎛ ∂w ⎞ ⎛ ∂w ⎞
w(ξ) = ϕ1(ξ) w1 + ϕ2(ξ) ⎜ ⎟ +ϕ3(ξ) w2 + ϕ4(ξ) ⎜ ⎟ (15)
⎝ ∂s ⎠ 1 ⎝ ∂s ⎠ 2
⎛ ∂w (ξ) ⎞ ⎛ ∂w ⎞ ⎛ ∂w ⎞
⎜ ⎟ = ϕ’1(ξ) w1 + ϕ’2(ξ) ⎜ ⎟ + ϕ’3(ξ) w2 + ϕ’4(ξ) ⎜ ⎟ (16)
⎝ ∂s ⎠ ⎝ ∂s ⎠ 1 ⎝ ∂s ⎠ 2
Nc Ne 1
= ∑ R ci (Q).U (S, Q) + ∑ . ∫ [J ].U * (S, Q).Φ 2 (Q).P(Q).dΓl . +
*
ci (17)
i =1 l =1 −1
onde
⎡ βc ⎤
⎢ 2π 0 ⎥ 0
K (S) = ⎢ 0 K 1 (S) K 2 (S)⎥
⎢ ⎥
⎢0 K 2 (S) K 1 (S) ⎥
⎢⎣ ⎥⎦
⎛ ∂w (S) ⎞ ⎛ ∂w (S) ⎞
UT(S) = { w(S) ⎜ ⎟ ⎜ ⎟}
⎝ ∂m ⎠ ⎝ ∂u ⎠
Φ 2 (Q). = .[1 φ1 1 φ 2 ]
⎡ ⎤
⎢ q * ( S, Q ) m*n ( S, Q ) m*ns ( S, Q ) ⎥
⎢ ∂q * ( S, Q ) ⎥
P ( S, Q ) = . ⎢
*
⎢ ∂m
∂
∂m
(
m*n ( S, Q ) ) ∂
∂m
( )
m ns ( S, Q ) ⎥
*
⎥
⎢ ∂q * ( S, Q ) ⎥
⎢
⎣ ∂u
∂
∂u
(
m*n ( S, Q ) ) ∂
∂u
( )
m*ns ( S, Q ) ⎥
⎦
⎛ ∂w * (S, Q) ⎞ ∂ ⎛ ∂w * (S, Q) ⎞ ∂ ⎛ ∂w * (S, Q) ⎞
U*T(S,Q) = { ⎜⎜ ⎟⎟ ⎜⎜ ⎟⎟ ⎜⎜ ⎟⎟ }
⎝ ∂n ⎠ ∂m ⎝ ∂n ⎠ ∂u ⎝ ∂n ⎠
∂w (S, q) ∂w (S, q)
* *
U*T(S,q) = { w*(S,q) }
∂m ∂u
T ∂w * (S, Q) ∂w * (S, Q)
Uc* (S,Q) = { w*(S,Q) }
∂m ∂u
⎛ M1 ⎞ ⎛M ⎞ ⎛ N⎞
σ=⎜ ⎟ x 2 + ⎜ 2 ⎟ x1 + ⎜ ⎟ (20)
⎝ I1 ⎠ ⎝ I2 ⎠ ⎝ Ac ⎠
− K px 2 E p I x 2 ∂w
Mx2 = Lp ∂x 1
(22)
− E p Ac
N= wp (23)
Lp
−E p ⎡ ∂w p ∂w p ⎤ E p
σp = ⎢⎣ K x + K x − w
Lp p x 1 2 ∂x 2 p x 2 1 ∂x 1 ⎥⎦ L p p (24)
K (S) w (S) +
⎡ ∂w ∂w ⎤
+ ∫ ⎢q *n (S, Q) w (Q) − m *n (S, Q) (Q) − m *ns (S, Q) (Q)⎥dΓ(Q) =
Γ⎣ ∂n ∂s ⎦
Nc ⎡ ∂w * ⎤
= ∑ ci R ( Q ) w *
ci (S, Q ) + ∫Γ ⎢
⎢ Vn ( Q ) w *
(S, Q ) − m n ( Q )
∂
(S, Q ) ⎥dΓ(Q) +
i =1 ⎣ n ⎦⎥
+∫ g (q ) w * (S, q)dΩ g (q) +
Ωg
⎡ ⎛ ∂w p ⎞ ⎛ ∂w p ⎞ ⎤
⎢ K p x 2 ⎜⎜ ⎟ ∫ w * (S, t )x1 ( t )dΩ j + K p ⎜ ⎟ ∫ w * (S, t )x 2 ( t )dΩ j + ⎥
⎟ x1 ⎜ ∂x ⎟ Ω tj
⎝ ∂x1 ⎠ j Ω tj
Nc E
p ⎢ ⎝ 2 ⎠j ⎥
+∑ ⎢ ⎥
L
j =1 pj ⎢ w j ⎥
⎢+ K ∫Ω tj w (S, t )dΩ j
*
⎥
⎣ p ⎦
(25)
e
∂w ∂w
K1 (S) (S) + K 2 (S) (S) +
∂m s ∂u s
⎡ ∂q * ∂m *n ∂w ∂m *ns ∂w ⎤
+∫ ⎢ n (S, Q) w (Q) − (S, Q) (Q ) − (S, Q) (Q)⎥dΓ(Q) =
Γ ⎢ ∂m ∂m s ∂n ∂m s ∂s ⎥⎦
⎣ s
Nc
∂w *ci ⎡ ∂w * ∂ ⎛⎜ ∂w * ⎞⎟ ⎤
= ∑ R ci (Q) (S, Q) + ∫ ⎢Vn (Q) (S, Q) − m n (Q) (S, Q)⎥dΓ(Q) +
∂m s Γ⎢ ∂m s ∂m s ⎜⎝ ∂n ⎟⎠ ⎥⎦
i =1 ⎣
∂w *
+ ∫ g (q ) (S, q )dΩ g (q) +
Ωg ∂m s
⎡ ⎛ ∂w p ⎞ ∂w * ⎛ ∂w p ⎞ ∂w * ⎤
K p x 2 ⎜⎜ ⎟ ∫ (S, t )x1 ( t )dΩ j + K p x1 ⎜⎜ ⎟ ∫
⎢ ⎟ Ω ⎟ Ω tj ∂m (S, t )x 2 ( t )dΩ j + ⎥
⎝ ∂x1 ⎠ j tj ∂m s ⎝ ∂x 2
Nc E
p ⎢ ⎠j s ⎥
+∑ ⎢ ⎥
L
j =1 pj ⎢ ⎥
∂w *
⎢+ w p ∫Ω (S, t )dΩ j ⎥
⎣ tj ∂m s ⎦
(26)
⎧w Γ ⎫
[ H.. H ]⎨w
Ω ⎬ = [ G ] VΓ + p
⎩ Ω⎭
(27)
onde wΩ são os deslocamentos e suas derivadas nas interfaces placa-pilar que são
incógnitas adicionais em cada equação.
⎧w Γ ⎫
[ H .. H ]⎨w
' '
Ω ⎬ = [ G ] VΓ + p
' '
(28)
⎩ Ω⎭
⎡ H.. H Ω ⎤ ⎧w Γ ⎫ ⎡G ⎤ ⎧p ⎫
⎢ ' ' ⎥ ⎨ ⎬ = ⎢ ' ⎥ VΓ + ⎨ ' ⎬ (29)
⎣ H .. H Ω ⎦ ⎩w Ω ⎭ ⎣G ⎦ ⎩p ⎭
[ H ] w Γ = [ G ] VΓ + [G Ω ]PΩ + p (30)
onde
PΩT = {P1 .0.0.P2 .0.0...Pn .0.0}
é o vetor de esforços em todos os pontos de interação placa-grelha.
⎡ H.. H Ω ⎤ ⎧w Γ ⎫ ⎡G ⎤ ⎡G Ω ⎤ ⎧p ⎫
⎢ ' ' ⎥ ⎨ ⎬ = ⎢ ' ⎥ VΓ + ⎢ ' ⎥ PΩ + ⎨ ' ⎬ (32)
⎣ H .. H Ω ⎦ ⎩w Ω ⎭ ⎣G ⎦ ⎣G Ω ⎦ ⎩p ⎭
[ R ] w g = PΩ
(33)
onde wg é o vetor de valores nodais ∂w/∂x1 , ∂w/∂x2 e w de todos os nós de grelha
no domínio da placa e w , ∂w/∂n , ∂w/∂s dos pontos no contorno da placa.
⎧w Γ ⎫
[R Γ ]
.. R Ω ⎨ ⎬ = PΩ (34)
⎩w Ω ⎭
⎡ H.. H Ω ⎤ ⎧w Γ ⎫ ⎡G ⎤ ⎡G Ω ⎤ ⎧w Γ ⎫ ⎧p ⎫
[ ]
⎢ ' ' ⎥ ⎨ ⎬ = ⎢ ' ⎥ VΓ + ⎢ ' ⎥ R Γ .. R Ω ⎨ ⎬ + ⎨ ' ⎬ (35)
⎣ H .. H Ω ⎦ ⎩w Ω ⎭ ⎣G ⎦ ⎣G Ω ⎦ ⎩w Ω ⎭ ⎩p ⎭
⎡ H 11 .. H 12 ⎤ ⎧w Γ ⎫ ⎡G ⎤ ⎧p ⎫
⎢ H .. H ⎥ ⎨w ⎬ = ⎢ ' ⎥ VΓ + ⎨ ' ⎬ (36)
⎣ 21 22 ⎦ ⎩ Ω ⎭ ⎣G ⎦ ⎩p ⎭
Após a imposição das condições de contorno, o sistema pode ser resolvido para
todas as incógnitas do problema. Os momentos fletores dos elementos de grelha podem
ser obtidos na forma usual ao da análise matricial de grelha.
Havendo grelha e colunas acopladas à placa, o sistema global de equações é
similar à equação (29), onde o vetor wΩ inclui os deslocamentos e suas derivadas para
todos os nós do domínio conectados às colunas e à grelha.
4 EXEMPLOS NUMÉRICOS
Exemplo 4.1. Placa quadrada apoiada nos quatro cantos, com carregamento
uniforme.
Neste exemplo analisa-se uma placa quadrada apoiada nos quatro cantos e
submetida a um carregamento uniformemente distribuído, conforme mostra a Figura
4.1.
3
DAVID, R.A. (1995). Elaborado em programa de doutorado na EESC-USP. Professora assistente da
Faculdade de Engenharia, UNESP, campus de Bauru, SP
Tabela 4.2 - Deslocamentos ao longo da borda da placa apoiada nos quatro cantos
x/a (para y = 0) 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5
M.E.C 4,84.10-3 9,16.10-3 12,53.10-3 14,65.10-3 15,38.10-3
linear (4,24.10-3) (7,94.10-3) (10,76.10-3) (12,51.10-3) (13,11.10-3)
w / fw M.E.C 5,61.10-3 10,38.10-3 14,28.10-3 16,65.10-3 17,46.10-3
cúbica (4,73.10 ) (8,98.10 ) (12,28.10 ) (14,37.10-3) (15,08.10-3)
-3 -3 -3
Exemplo 4.2. Placa quadrada com carregamento uniforme, com dois lados
adjacentes engastados e dois lados livres.
Neste exemplo é analisada uma placa, conforme mostra a Figura 4.2, com
bordas adjacentes engastadas e as outras livres, demonstrando a boa precisão obtida
pelo método nos valores de deslocamentos e de momentos fletores nos pontos da placa
para um número pequeno de pontos na sua discretização. Os dados numéricos são
ν=0,20 e dez elementos de contorno lineares são utilizados em cada lado de
comprimento a e carregamento uniformemente distribuído q. Os resultados obtidos
são comparados com os obtidos pelo método dos elementos finitos, onde uma divisão
de 144 elementos triangulares de seis parâmetros por nó (T18) foi utilizada, e pela
formulação usual do Método dos Elementos de Contorno com dois parâmetros de
deslocamentos por nó utilizados por PAIVA (1987).
Exemplo 4.3. Placa quadrada apoiada nos quatro cantos e vigas ao longo dos lados,
com carregamento uniforme.
Figura 4.3 - Placa quadrada apoiada nos quatro cantos e vigas ao longo dos lados.
paralela à borda da placa com coordenadas (y/a=0,2), obtidos pelos dois métodos
numéricos.
Nota-se nas tabelas 4.5, 4.6 e 4.7 uma maior aproximação dos valores obtidos
com a utilização da aproximação cúbica para os deslocamentos transversais w,
comparados aos obtidos pelo Método dos Elementos Finitos, apesar da aproximação
linear de w também apresentar valores perfeitamente aceitáveis.
Pode-se concluir neste exemplo que a aproximação cúbica proposta neste
trabalho melhora consideravelmente a simulação das ligações da placa com vigas, com
valores comparados aos obtidos pelo Método dos Elementos Finitos.
1,00000
0,50000
0,00000
0,00
-0,50000 200,0 400,0 600,0 800,0 1000, 1200, 1400,
0 0 0 0 00 00 00
-1,00000
-1,50000
X
w - MEF w - MEC
0,01000
0,00500
0,00000
0,00 200,00 400,00 600,00 800,00 1000,0 1200,0 1400,0
-0,00500 0 0 0
x (cm)
Mx para y=465,00 cm
2000,00
1000,00
0,00
0,00 500,00 1000,00 1500,00
-1000,00
-2000,00
X
Mx - MEC Mx - MEF
My para y=465,00 cm
4000,00
3000,00
2000,00
1000,00
0,00
0,00 500,00 1000,00 1500,00
x (cm)
My MEC My MEF
300,00
200,00
100,00
0,00
0,00
-100,00 500,00 1000,00 1500,00
-200,00
-300,00
-400,00
x (cm)
Mx para x=452,00 cm
2500,00
2000,00
1500,00
1000,00
500,00
0,00
0,00 200,00 400,00 600,00 800,00
y (cm)
Mx MEC Mx MEF
My para y=465,00 cm
4000,00
3000,00
2000,00
1000,00
0,00
0,00 500,00 1000,00 1500,00
x (cm)
My MEC My MEF
400,00
300,00
200,00
100,00
0,00
-100,00
0,00 200,00 400,00 600,00 800,00
-200,00
-300,00
-400,00
x (cm)
5 CONCLUSÕES
6 BIBLIOGRAFIA
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conditions inside the domain. Int. J. Num. Meth. Eng., v.17, p.1647-1657.
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supports. Engineering Analysis with Boundary Elements, v.13, p.229-238.
KIRCHHOFF, G. (1850). Uber das Gleichgewicht und die Bewegung einer elastischen
Scleibe. J. Math., v.40, p.51-58.
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São Carlos - Universidade de São Paulo.
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aproximação cúbica para o deslocamento transversal no elemento de contorno. In:
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TOTTENHAM, H. (1979). The boundary element method for plates and shells. In:
BANERJEE, P.K.; BUTTERFIELD, R. (Eds.). Developments boundary element
methods 1. London, Applied Science Publ. p.173-205.
Resumo
Um elemento finito para análise elastoplástica de placas (em flexão ou não) e cascas é
descrito. Este elemento apresenta geometria triangular e é o resultado do acoplamento
entre um elemento de flexão de placas (DKT) e um elemento de tensão plana, baseado
na formulação livre (FF). O elemento DKT é um elemento finito bem conhecido,
considerado por muitos autores como um dos melhores de sua classe. O elemento FF
apresenta o grau de liberdade rotacional, que é essencial quando se trabalha com
cascas aproximadamente planas. Além disso, sua convergência é garantida devido à
imposição do ‘Teste do Elemento Individual’. O comportamento elastoplástico é
aproximado por meio de técnicas de integração implícita. Plasticidade associativa é
considerada com encruamento isotrópico e critério de von Mises. Afim de preservar a
taxa assintótica de convergência quadrática do método de Newton-Raphson, a matriz
tangente elastoplástica consistente é aplicada. Resultados demonstram a precisão e
eficiência da formulação proposta.
1 INTRODUÇÃO
⎡ ∂ ∂x 0 ∂ ∂y ⎤ ⎡ ∂2 ∂2 ∂2 ⎤
[∇ ]Tm = ⎢ ∇ T
= − ⎢ 2
∂ ∂y ∂ ∂x ⎥⎦ ∂x∂y ⎥⎦
e [ ] 2 (4)
⎣ ∂x ∂y 2
f
⎣ 0
1 1 1 1
U=
2 ∫ V
{ε } T {σ }dV = ∫ {ε } T [ D]{ε }dV = ∫ {δ } T [B ]T [ D][B ]{δ }dV = {δ } T [K ]{δ }
2 V 2 V 2
(5)
[K ] = ⎢ V T
m f
V
(7)
⎢⎣ ∫V [B ]f z[ D ][B ]m dV ∫ [B] z [ D][B] dV ⎥⎦
V
T
f
2
f
⎧ {N} ⎫ h 2 ⎧ {σ } ⎫
⎨ ⎬ = ∫− h 2 ⎨ ⎬dz (8)
⎩{M }⎭ ⎩ z{σ }⎭
3 ELEMENTO DE MEMBRANA
1 1
[ B ]m = [L]T + β ([B ]a − ∫ [B ]a dV ) (9)
V V V
⎡nx 0 ny ⎤
{σ }rc = [ n]{σ }rc [ n] = ⎢
n x ⎥⎦
; (11)
⎣0 ny
(a) (b)
Figura 2 - (a)Tensões devido a um estado-rc. (b)Deformada de um lado do elemento.
(a) (b)
Figura 3 - Desenvolvimento do DKT. (a) Elemento inicial. (b)Elemento final.
θ x ( x, y ) = {ϕ } T {θ x } = {ϕ } T [G]{δ } f (14a)
θ y ( x , y ) = {ϕ } T {θ y } = {ϕ } T [ H ]{δ } f (14b)
⎧ θ x ( x, y ) ⎫
{ε } = z[∇ ]m ⎨ ⎬ = z[B ]f {δ } f (15)
⎩ − θ y ( x , y )⎭
onde
1 ∂F
Λ=− dκ (20)
λ ∂κ
[ D]{ψ }{ψ } T [ D]
[ D]ep = [ D] − (22)
{ψ } T [ D]{ψ } + Λ
{σ }i +1 = {σ }ten
i + 1 − λ[ D]{ ψ } i + 1 (24)
[
[Ξ ] = [ D]− 1 + λ[ ∂ψ ∂σ ] i + 1 ]
−1
(27)
Deformações totais {ε } i + 1 = {ε } i + {∇ S U }
Tensões {σ } i + 1 = [ D]({ε } i + 1 − {ε } iP+ 1 )
Deformações plásticas {ε } iP+ 1 = {ε } iP + λ {∂F ∂σ } i + 1 = {ε } iP + λ {ψ } i + 1
Parâmetro de encruamento κ i + 1 = κ i + dκ i + 1 = κ i + dε iP+ 1 (31)
Deformação plástica efetiva dε iP+ 1 = 23 [dε ]iP+ 1 = 2
3 ([dε ]iP+ 1 :[dε ]iP+ 1 ) 1 2
Lei de Encruamento σ ( κ i + 1 ) = σ y + Hκ i + 1
Critério de Plastificação F({σ } i + 1 , κ i + 1 ) = f ({σ } i + 1 ) − σ ( κ i + 1 ) ≤ 0
B {σ } ten
i +1
{ ψ }i + 1
Procedimento explícito
(solução incoerente) Procedimento implícito
{σ } imp
i +1
{ ψ }i
{σ } exp
i +1
D
C
{ε } i + 1 = {ε } i + {∇ S U}
{σ } ten
i + 1 = [ D]({ε } i + 1 − {ε } i )
P
(32)
F({σ }ten i + 1 , κ i ) = f ({σ } i + 1 ) − σ ( κ i )
ten
κ i + 1 = κ i + dκ i + 1 = κ i + dε ( λ ) iP+ 1 (33)
{ε } iP+ 1 = {ε } iP + λ {∂F ∂σ } i + 1 = {ε } iP + λ {ψ } i + 1
[Ξ ] = [[ D]− 1 + λ[ P ]]
−1
(34)
Para estado plano de tensão com material isotrópico, fazendo uso do critério de
von Mises, a expressão (35) possui uma forma particularmente simples1,9,10.
8 RESULTADOS NUMÉRICOS
0.2
x L=600,0
F=1 0.18248
R=300,0
Sim. A 0.16
t=3,0
E=3,0x102
y’ ν=0,3 0.12
W(A)
FFDKT(1,2;0,001)
Parede
Rígida x’ 0.08 TLCL
ALLMAN 1
R Sim.
0.04 ALLMAN 2
θ ANALÍTICO
z 0
2x2 4x4 8x8 16x16
Sim.
L REDE
y
(a) (b)
Figura 6 - (a)Cilindro com paredes rígidas. (b)Convergência do deslocamento do ponto A.
0.1
0.0924
18o z R=10,0
t=0,04 0.08
E=6,825x107
θ Livre ν=0,3
0.06
U(A)
Sim.
Sim. 0.04
FFDKT(1,2;0,001)
ALLMAN 1
0.02 ALLMAN 2
F=1 TLCL
'EXATO'
φ y 0
A
Livre
2x2 4x4 8x8 16x16
F=1 REDE
x
(a) (b)
Figura 7 - (a)Cúpula esférica. (b) Convergência do deslocamento do ponto A.
PAINEL DE COOK
120
y 100
P
160cm A 160cm
80
%P
60
440cm E = 21000,0 kN/cm2
ν = 0,3 40
CST(16x16)
Et = 210,0 kN/cm2
σy = 25,0 kN/cm2 20
FFDKT(8x8)
h = 10 cm
P = 18300,0 kN
0
x 0 5 10 15 20
480cm
V(A)-cm
(a) (b)
Figura 8 - (a)Propriedades físicas e geométricas da estrutura. (b)Deslocamento vertical do ponto
A
PLACA QUADRADA
20
4
E = 10,92x10
ν = 0,3 15
Apoiada Et = 0,0 qL2 Heterosis(estratificado)
σy = 1600,0 My Heterosis(não estratif.)
Sim. A L L = 1,0 10
h = 0,01 FFDKT(3 Pto. Gauss)
q = 1,0 FFDKT(5 Pto. Gauss)
Sim. 5 FFDKT(7 Pto. Gauss)
FFDKT(9 Pto. Gauss)
x
0
Apoiada
0 10 20 30 40
L wD
100
M y L2
(a) (b)
Figura 9 - (a)Propriedades físicas e geométricas da estrutura. (b)Deslocamento transvesal do
ponto A
COBERTURA CILÍNDRICA
3
E = 2,1x104 MN/m2
kN m 2
ν = 0,0
Et = 0,0 MN/m2
2.5
σy = 4,1 MN/m2
R = 7,6 m
L = 15,2 m
2
h = 0,076 m
q
(a) (b)
Figura 10 - (a)Propriedades físicas e geométricas da estrutura. (b)Deslocamento transvesal do
ponto A
9 CONCLUSÕES
10 AGRADECIMENTOS
11 REFERÊNCIAS
BATOZ, J. L.; BATHE, K. J.; HO, L. W. (1980). A study of three-node triangular plate
bending elements. Int. J. Numer. Meth. in Eng., v. 15, p.1771-1812.
SIMO, J. C.; TAYLOR, R. L. (1986). A return mapping algorithm for plane stress
elastoplasticity. Int. J. Numer. Methods Eng., v.22, p.649-670.
OWEN, D. R. J.; HINTON, E. (1980). Finite element in plasticity: theory and practice.
Swansea: Pineridge Press.
MILITELLO, C.; FELIPPA, C. A. (1991). The first ANDES elements: 9-dof plate
bending triangles. Comp. Meths. Appl. Mech. Engrg., v. 93, p. 217-246.
Resumo
As estruturas de membrana compreendem as estruturas de membrana protendida por
cabos e as estruturas pneumáticas. Ambas estão sendo usadas em coberturas de centros
esportivos, de áreas comerciais e de construções industriais, entre outras. Objetivando
divulgar a pesquisa de doutorado3 da autora, constitui-se da síntese da tese
apresentada à Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo.
Apresenta o sistema construtivo, o processo de projetar e os métodos de análise das
estruturas de membrana empregadas em coberturas. Propõe um modelo de pesquisa
integrado voltado para o desenvolvimento desta tecnologia no Brasil.
1 INTRODUÇÃO
1
Professora da Faculdade de Engenharia, Arquitetura e Urbanismo da Universidade do Vale do Paraíba,
betania@univap.br
2
Professor do Departamento de Engenharia de Estruturas da EESC-USP, barbato@sc.usp.br
3
Doutoramento financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, CNPq
2 SISTEMA CONSTRUTIVO
Estruturas de Membrana
Protendida por Cabos
Com Superfícies
na Forma de Com Superfícies
Com Superfícies
Parabolóides Geradas entre
Modificadas
Hiperbólicos Anéis
Figura 2.1 - Tipos de Estruturas de Membrana Protendida por Cabos [figura da autora,
ilustrações das estruturas de VANDENBERG(1996)].
Estruturas Pneumáticas
Membranas Membranas
Infláveis Suportadas pelo Ar
3 PROCESSO DE PROJETAR
Figura 3.3 - Definição do modelo de corte através de linhas com propriedades geodésicas
(BARNES, 1988a).
6 CONCLUSÃO
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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