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REGRAS PARA FORMATAÇÃO DE TRABALHOS

ACADÊMICOS

APOSTILA ELABORADA POR

MARCIO SIMÃO DE VASCONCELLOS


e-mail: marciosvasc@gmail.com

“Se fez a tese com gosto, há de querer continuá-la. Comumente, quando se trabalha
numa tese só se pensa no momento em que ela estará terminada: sonha-se com as férias
que se seguirão. Mas, se o trabalho for bem feito, o fenômeno normal, após a tese, é a
irrupção de um grande frenesi de trabalho. Quer-se aprofundar todos os pontos que
ficaram em suspenso [...] ler outros livros, escrever ensaios. E isto é sinal de que a tese
ativou o seu metabolismo intelectual, que foi uma experiência positiva.”

ECO, Umberto, Como se faz uma tese, p. 170

UNIVERSIDADE UNIGRANRIO
RIO DE JANEIRO
2

REGRAS DE FORMATAÇÃO PARA TRABALHOS ACADÊMICOS

Papel: formato A4

Fonte: Times New Roman

Tamanho da fonte – para texto: 12; para citações destacadas: 11; para notas de rodapé:
10

Espaçamento entre linhas: 1,5 (excetuando-se citações com mais de três linhas, notas
de rodapé, referências bibliográficas e legendas de fotos ou gráficos, que deverão ser
digitados com espaçamento simples). Texto justificado. Parágrafo = 1 cm.

Para inserir o espaçamento, veja os passos a seguir:

A) Clique na seta ao lado de parágrafo.

B) Na tela que se abrir, insira as numerações exatamente do jeito que está abaixo
(incluindo os itens Recuo, Especial e Espaçamento). Depois clique em
PADRÃO e em OK:
3

Margens da página: superior e esquerda = 3 cm; inferior e direita= 2 cm

A) Clique em Layout da Página e depois na seta abaixo de Margens:

B) Clique em margens personalizadas:


4

C) Insira as seguintes margens:


5

Numeração das páginas: as páginas de texto devem ser numeradas. A numeração deve
ficar no canto superior direito da página. As páginas pré-textuais (capa, folha de rosto
etc.) devem ser contadas mas NÃO numeradas.

A) Clique em Inserir > Número de Página

B) Clique em Início da Página > Número sem formatação 3

C) Marcar “Primeira Página Diferente” para que a numeração das páginas não
apareça na capa do trabalho.

A capa do trabalho deverá ter o formato descrito a seguir:


6

UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO


“PROFESSOR JOSÉ DE SOUZA HERDY”

Fonte: Times New Roman, tamanho 12,


centralizado. Caixa alta (tudo com
letras maiúsculas).

Nome do(a) aluno(a)

Fonte: Times New Roman, tamanho 12,


centralizado.

TÍTULO DO TRABALHO
Subtítulo do trabalho (se houver)

Fonte: Times New Roman, tamanho 12,


centralizado. Título em negrito e caixa
alta. Subtítulo normal.

Projeto de pesquisa (ou) TCC apresentado à Escola de


Educação, Ciências, Letras, Artes e Humanidades da
Universidade do Grande Rio como requisito parcial à obtenção
do grau de Bacharel em Teologia.

Fonte: Times New Roman, tamanho 12,


recuo de 4cm da margem esquerda.

Fonte: Times New Roman, tamanho 12,


centralizado.

Duque de Caxias
2018
7

NOTAS DE RODAPÉ (de referência):


As notas de rodapé indicam fontes consultadas, remetem a outras partes da obra onde o
assunto foi abordado ou ainda são utilizadas para desenvolver um tema paralelo que não
se encaixaria na linha argumentativa do texto escrito.

Para inserir uma nota de rodapé, siga os passos seguintes:

1) Coloque o cursor logo após a citação, e clique em REFERÊNCIAS

2) Clique em INSERIR NOTA DE RODAPÉ

3) Surgirá um número ao lado do cursor, no texto, e na nota de rodapé. Escreva a


referência da obra citada:

A primeira citação de uma obra, em nota de rodapé, deve ter sua referência completa.
Exemplo:

ALVES, Rubem. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e suas regras. 12ª edição.
São Paulo: Editora Brasiliense, 1981, p. 18
8

As demais referências a esse livro não precisam ser completas. Exemplo:


ALVES, Rubem, Filosofia da ciência: introdução ao jogo e suas regras, p. 34.

As obras citadas nas referências em notas de rodapé (livros, artigos etc.) devem ser
inseridas na lista de referências bibliográficas no final do trabalho. Por exemplo: se, no
decorrer do texto, foi citado o livro do Leonardo Boff, Igreja: carisma e poder, em 10
ocasiões, nas referências bibliográficas do final, deve aparecer (uma única vez) o livro
citado de forma completa e corretamente (BOFF, Leonardo. Igreja: carisma e poder.
Petrópolis: Vozes, 2000).

Uso de Ibidem e Ibid. – Usamos “ibidem” para informar a mesma obra, o mesmo autor
e a mesma página da citação anterior. Usamos “ibid.” para nos referirmos à mesma
obra, ao mesmo autor mas a uma página diferente. Exemplos:

1ª citação da obra: BABUT, Étienne. O Deus poderosamente fraco da Bíblia. São


Paulo: Loyola, 2001, p. 78
Ibidem (indica que a citação veio da mesma obra anterior e está na mesma página citada
anteriormente).
Ibid., p. 80 (indica que a citação veio da mesma obra anterior mas está em outra página).

Uso de op. cit. – usamos “op. cit.” para fazer referência a uma obra já citada
anteriormente, em citações anteriores. Exemplo: De acordo com documentos da igreja
cristã, o martírio “estabeleceu-se logo no início do cristianismo”1. Para Boff, o martírio
era uma forma de expressar “a ética da fé na crítica ao sistema estabelecido”2. Por isso,
“os mártires faziam a igreja se alastrar para todas as partes do Império Romano”3.

Uso de cf. – usamos a expressão “cf.”, que significa “confira”, para indicar consulta a
um grupo maior de referências, geralmente apresentadas com uma pequena descrição
dessas obras. Exemplo:
De acordo com diversos teólogos, os títulos cristológicos mais importantes
giravam em torno da figura do Servo de Javé4, cuja influência na teologia judaico-cristã
foi patente desde o início do cristianismo. Outros títulos também são importantes.....

Uso de apud – usamos a expressão “apud” para indicar uma obra citada por terceiros
(ou seja, não se teve acesso à obra original). Exemplo:
¹ FREIRE apud BACH, J., 2009, p. 24.

1
BETTENSON, H., Documentos da igreja cristã, p. 29
2
BOFF, Leonardo, Ética para hoje, p. 45
3
BETTENSON, op. cit., p. 50
4
Para uma apresentação dessa figura nos textos da Bíblia hebraica (o Ebed Iahweh) bem como do seu
desenvolvimento no cristianismo primitivo, cf.: CULLMANN, Oscar, Cristologia do Novo Testamento,
p. 75-112; RUBIO, Alfonso Garcia, O encontro com Jesus Cristo vivo: um ensaio de cristologia para
nossos dias, p. 125-134.
9

Exemplo no corpo do texto:


De acordo com Freire “avaliação de acessibilidade na Web tem como objetivo
identificar barreiras no acesso a sites e comunicar esses problemas para que sejam
corrigidos”¹.

Citação de um capítulo escrito por um autor em livro organizado – Coloca-se o


nome do autor do capítulo, o título do capítulo seguido da expressão em itálico “in”,
seguido de dois pontos e dos dados do livro organizado. Exemplo:
RUBIO, Alfonso Garcia, A teologia da criação desafiada pela visão evolucionista da
vida e do cosmo in: AMADO, Joel Portella & RUBIO, Alfonso Garcia (orgs.), Fé
cristã e pensamento evolucionista: aproximações teológico-pastorais a um tema
desafiador, p. 18-19.

As notas de rodapé também servem para apresentar discussões paralelas necessárias


para o esclarecimento de um termo ou argumento da monografia. Além disso, serve
para indicar leituras complementares que aprofundem o assunto apresentado no
parágrafo. Exemplo:
A doutrina do pecado original certamente deve sua elaboração ao momento de
crise provocada pelo pelagianismo5, em especial em relação ao sacramento do batismo
aplicado às crianças.

SIGLAS: Quando a sigla é mencionada pela primeira vez no texto, ela deve ser
indicada entre parênteses precedida do seu nome completo. Exemplo: Ministério da
Educação e Cultura (MEC).

CITAÇÕES: diretas ou indiretas.


As citações diretas são as transcrições textuais de parte da obra de um autor
consultado. As citações diretas, no texto, de até três linhas, devem estar inseridas no
corpo do texto, entre aspas duplas, seguindo a formatação normal do texto. As aspas
simples são utilizadas para indicar citação no interior da citação.

5
O pelagianismo tem sua origem vinculada a Pelágio, “um monge inglês ou, talvez, irlandês de excelente
reputação, grande erudição e zelo moral” que “parece ter-se impressionado grandemente com o baixo
padrão moral que predominava em Roma e haver-se esforçado diligentemente por disseminar a ideia de
um comportamento ético mais severo. (...) Pelágio afirmava a liberdade da vontade humana. Sua posição
é bem expressa na frase: ‘Se eu devo, eu posso.’ (...) Negava, por conseguinte, qualquer ideia de pecado
original herdado de Adão, afirmando que todos os homens têm agora a capacidade de não pecar. À
semelhança dos estóicos em geral, reconhecia que a maioria dos homens são maus. O pecado de Adão
deixara-lhes mau exemplo, que havia sido prontamente seguido pelos demais homens. Daí necessitarem
quase todos de ser restaurados à retidão, o que se consegue mediante a justificação pela fé somente,
através do batismo, graças à obra de Cristo. Desde Paulo e até Lutero, ninguém deu mais ênfase à
justificação pela fé somente. Depois do batismo, o homem tem pleno poder e dever de observar a lei
divina.” (cf. WALKER, W., História da igreja cristã, p. 240-241).
10

Já as citações diretas, com mais de três linhas, devem ser destacadas com recuo de 4 cm
da margem esquerda, com letra menor do que a do texto utilizado (tamanho 11), sem as
aspas e com espaçamento simples entre as linhas.
As citações indiretas são aquelas que indicam que determinada obra foi utilizada na
construção do argumento mas a citação não é literal. Mesmo assim, devem ser indicadas
em nota de rodapé, sem aspas. LEMBRE-SE: citar e não fornecer a referência em nota
constitui PLÁGIO ACADÊMICO o que produz reprovação.
Exemplos:
No caso de citações de até três linhas, elas devem “ser inseridas entre aspas no
próprio parágrafo, sem alterações de tamanho da fonte ou de espaçamento entre as
linhas, seguidas da nota de rodapé, como este exemplo.”6 No caso da nota de rodapé,
deve-se seguir a ordem: sobrenome do autor (tudo em maiúscula), seguido do nome
(apenas iniciais em maiúscula), seguido do título do livro em negrito, seguido do
número da página usando-se a abreviação p. (exemplo: BOFF, Leonardo, Ética e
ecoespiritualidade, p. 13).
No caso de citações de acima de três linhas, elas devem ficar em destaque da
seguinte maneira: recuo de 4 cm, espaçamento entre linhas simples, fonte tamanho 11,
sem aspas, como se mostra no exemplo a seguir:
Ora, os sistemas não são feitos para permanecermos neles. Os que se
prendem dentro de determinados sistemas começam a sentir, depois de
algum tempo, que os sistemas se transformaram em prisão. Se vocês
criarem sistemas teológicos, como eu criei a minha teologia
sistemática, será preciso ir além do sistema para não se aprisionar
nele. Não obstante, o sistema é necessário por sua consistência.7

No caso de se usar ilustrações, mapas ou gráficos no texto, os mesmos devem ser


referenciados em nota de rodapé (indicando a fonte dos mesmos).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
 Para um autor, seguir a ordem:
Sobrenome do autor (tudo em maiúscula), vírgula, nome do autor seguido de ponto.
Título do livro em negrito seguido de ponto. Número da edição (a partir da 2ª edição)
seguido de ponto. Cidade da editora seguido de dois pontos, nome da editora seguido de
vírgula, ano da publicação.

Exemplo:
BOFF, Leonardo. Igreja: carisma e poder. 2ª edição. Petrópolis: Vozes, 1981.

6
AZEVEDO, Israel Belo, O prazer da produção científica, p. 10
7
TILLICH, Paul, Dinâmica da fé, p. 20
11

 Para dois autores a três autores – Separar os sobrenomes e nomes dos autores
com ponto e vírgula. Exemplo:
BOFF, Leonardo; BOFF, Clodovis. Como fazer teologia da libertação?. Petrópolis:
Vozes, 1999.

 Para acima de três autores – Indicar o nome de um dos autores seguido da


expressão “et al” em itálico. Exemplo:
ALVES, Rubem et al. Filosofia da ciência. São Paulo: Editora Brasiliense, 1981.

 Para obras organizadas – colocar o nome do(a) organizador(a) ou


organizadores da obra, seguido da expressão “org.” entre parênteses. Exemplo:
GREGGERSEN, Gabriele (org.). O evangelho de Nárnia: ensaios para decifrar C. S.
Lewis. São Paulo: Vida Nova, 2006.

 Para citações originadas de sites da internet – colocar o endereço virtual do


site completo, seguido da data e hora do acesso ao mesmo entre parênteses
(mudar a cor para preto). Exemplo:
www.alalite.org/files/rio2007/docs/Manzatto.pdf (acesso dia 19/04/2015 às 17:10h)

 Para citações de artigos retirados de sites da internet – a referência fica como


uma obra impressa (SOBRENOME DO AUTOR, nome do autor, título do
artigo, número da página da citação, seguido da expressão disponível em: inserir
o endereço virtual do site completo, seguido da data e hora do acesso ao mesmo
entre parênteses (mudar a cor para preto). Exemplo:

MANZATTO, Antônio, Teologia e literatura em diálogo a partir de Machado de


Assis, p. 45, disponível em: www.teologiaeliteratura.com.br (acesso dia 10/10/2015 às
21:34h)

 Para dois ou mais livros de um mesmo autor – a partir da segunda obra, deve-
se inserir uma linha de 3 toques no lugar do nome do autor. Exemplo:

CALVANI, Carlos Eduardo. Teologia da cultura: espiritualidade, igreja e cultura a


partir de Paul Tillich. São Paulo: Fonte Editorial, 2010.
___. Teologia e MPB. São Paulo: Loyola, Umesp, 1998.

EXEMPLO DE REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

AGOSTINHO, Santo. Confissões. 17ª edição. São Paulo: Paulus, 2004.


12

ALVES, Rubem. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e suas regras. 12ª edição.
São Paulo: Editora Brasiliense, 1981.
AMADO, Joel Portella; RUBIO, Alfonso Garcia (orgs.). Fé cristã e pensamento
evolucionista: aproximações teológico-pastorais a um tema desafiador. São Paulo:
Paulinas, 2012.
AQUINO, Marcelo Fernandes (org.). Jesus de Nazaré: profeta da liberdade e da
esperança. 2ª edição. São Leopoldo: Sinodal, 2004.
BARCELLOS, José Carlos, Literatura e teologia: perspectivas teórico-
metodológicas no pensamento católico contemporâneo in Numem: revista de estudos
e pesquisa da religião, Juiz de Fora, v. 3, n. 2, p. 23
BELL, James Stuart; DAWSON, Anthony P. (orgs.). A biblioteca de C. S. Lewis:
seleção de autores que influenciaram sua jornada espiritual. São Paulo: Mundo
Cristão, 2006.
BETTENSON, H.. Documentos da igreja cristã. 4ª edição. São Paulo: Aste, 2001.
GASPARI, Silvana, Tecendo comparações entre literatura e teologia (disponível em
http://www.dhi.uem.br/gtreligiao/pub.html, acessado dia 3/12/2012 às 10:05h)
GESCHÉ, Adolphe. O mal. Coleção Deus para pensar: volume 1. São Paulo: Paulinas,
2003.
___. A destinação. Coleção Deus para pensar: volume 5. São Paulo: Paulinas, 2004.
___. O Cristo. Coleção Deus para pensar: volume 6. São Paulo: Paulinas, 2004.
___. O sentido. Coleção Deus para pensar: volume 7. São Paulo: Paulinas, 2005.
LEWIS, C. S.. Surpreendido pela alegria. 2ª edição. São Paulo: Mundo Cristão, 1999.
___. Além do planeta silencioso. São Paulo: Martins Fontes, 2010.
___. Perelandra. São Paulo: Martins Fontes, 2011.
___. Uma força medonha. São Paulo: Martins Fontes, 2012.
___. Um experimento na crítica literária. São Paulo: Unesp, 2009.
___. O grande abismo. São Paulo: Vida, 2006.
___. Oração: cartas a Malcolm. Reflexões sobre o diálogo íntimo entre homem e
Deus. São Paulo: Vida, 2009.
___. A anatomia de uma dor: um luto em observação. São Paulo: Vida, 2006.
___. O regresso do peregrino. Rio de Janeiro: Ichtus Editorial, 2011.
___. Cartas de um diabo a seu aprendiz. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
___. Cristianismo puro e simples. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
___. As crônicas de Nárnia: volume único. 2ª edição. São Paulo: Martins Fontes,
2009.
YUNES, Eliana (org.). Pensar a leitura: complexidade. São Paulo: Loyola, 2002.

Sites:
13

http://www.valinor.com.br/artigos/tirith-aear/mythopoeia (acesso dia 03 de junho de


2013).
http://www.gutenberg.org/files/325/325-h/325-h.htm (acesso dia 10 de outubro de
2013).
http://www.eng.uc.edu/~ dwschae/temporum.html (acesso dia 13 de outubro de 2013).

COMO ESCREVER:
1. Use linguagem acadêmica. Evite gírias, vícios de linguagem, linguagem
coloquial, “achismos” etc.
2. Tratando de monografias, não se preocupe em iniciar a escrita pelo primeiro
capítulo. “Talvez esteja mais preparado e documentado para o quarto capítulo.
Comece por aí [...] Ganhará confiança.” (Umberto Eco)
3. Não use períodos longos. Dê preferência à frases curtas. De igual modo, não
construa parágrafos muito extensos nem pequenos demais. Uma média de 8-10
linhas por parágrafo é suficiente.
4. Escrever é um ato social, diz Umberto Eco. Assim, utilize a 1ª pessoa do plural
em sua redação. (exemplo: Essa pesquisa nos demonstra.... Nesse momento,
voltaremos nosso olhar para a situação.... Afirmamos, portanto, que...).
5. Defina sempre um termo ao introduzi-lo pela primeira vez. Se não souber defini-
lo, evite-o.
6. Use o seu orientador como cobaia. Faça-o ler os primeiros capítulos, com boa
antecedência antes da entrega da monografia.
7. Escreva para ser lido! Verifique se qualquer pessoa compreende o que você leu.
Não se tranque na “Torre de Marfim” da academia. Em outras palavras, não crie
uma linguagem “erudita” que impeça a compreensão do seu texto. Lembre-se:
escrever bem não é escrever difícil. Sua linguagem deve ser simples sem ser
simplória.
8. Escreva com clareza. Releia em voz alta o que você escreveu e perceba se há
sentido. Ou então, peça a outra pessoa para ler seu texto. Fique atento à
pontuação correta e à grafia correta das palavras. Caso tenha dificuldades com
essas questões, peça ou contrate alguém que revise seu texto por você.

COMO USAR NOTAS DE RODAPÉ:


1. Como regra geral, cita-se ou um texto a ser interpretado ou um texto que
confirma nossa ideia já exposta na argumentação.
2. TODA referência ou citação a algum(a) autor(a) DEVE ser indicada em nota de
rodapé.
3. As citações feitas devem ser fiéis às suas origens. É preciso transcrever as
palavras EXATAMENTE como elas estão nas fontes consultadas.
14

A ÉTICA NA PRODUÇÃO ACADÊMICA:


1. Nunca se pode copiar de alguma fonte (livro, revista, internet etc.) sem que esta
fonte seja citada em nota de rodapé (nome do autor, nome do livro, número da
página onde se encontra a citação).
2. Caso se trate de algo retirado da internet, é necessário inserir em nota o endereço
do site completo (com a data e a hora de acesso). Não fazer isso se chama plágio
acadêmico, que gera reprovação.
3. Cuidado para não se apropriar das ideias de um autor como se fossem suas, sem
indicar a fonte.

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