Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ACADÊMICOS
“Se fez a tese com gosto, há de querer continuá-la. Comumente, quando se trabalha
numa tese só se pensa no momento em que ela estará terminada: sonha-se com as férias
que se seguirão. Mas, se o trabalho for bem feito, o fenômeno normal, após a tese, é a
irrupção de um grande frenesi de trabalho. Quer-se aprofundar todos os pontos que
ficaram em suspenso [...] ler outros livros, escrever ensaios. E isto é sinal de que a tese
ativou o seu metabolismo intelectual, que foi uma experiência positiva.”
UNIVERSIDADE UNIGRANRIO
RIO DE JANEIRO
2
Papel: formato A4
Tamanho da fonte – para texto: 12; para citações destacadas: 11; para notas de rodapé:
10
Espaçamento entre linhas: 1,5 (excetuando-se citações com mais de três linhas, notas
de rodapé, referências bibliográficas e legendas de fotos ou gráficos, que deverão ser
digitados com espaçamento simples). Texto justificado. Parágrafo = 1 cm.
B) Na tela que se abrir, insira as numerações exatamente do jeito que está abaixo
(incluindo os itens Recuo, Especial e Espaçamento). Depois clique em
PADRÃO e em OK:
3
Numeração das páginas: as páginas de texto devem ser numeradas. A numeração deve
ficar no canto superior direito da página. As páginas pré-textuais (capa, folha de rosto
etc.) devem ser contadas mas NÃO numeradas.
C) Marcar “Primeira Página Diferente” para que a numeração das páginas não
apareça na capa do trabalho.
TÍTULO DO TRABALHO
Subtítulo do trabalho (se houver)
Duque de Caxias
2018
7
A primeira citação de uma obra, em nota de rodapé, deve ter sua referência completa.
Exemplo:
ALVES, Rubem. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e suas regras. 12ª edição.
São Paulo: Editora Brasiliense, 1981, p. 18
8
As obras citadas nas referências em notas de rodapé (livros, artigos etc.) devem ser
inseridas na lista de referências bibliográficas no final do trabalho. Por exemplo: se, no
decorrer do texto, foi citado o livro do Leonardo Boff, Igreja: carisma e poder, em 10
ocasiões, nas referências bibliográficas do final, deve aparecer (uma única vez) o livro
citado de forma completa e corretamente (BOFF, Leonardo. Igreja: carisma e poder.
Petrópolis: Vozes, 2000).
Uso de Ibidem e Ibid. – Usamos “ibidem” para informar a mesma obra, o mesmo autor
e a mesma página da citação anterior. Usamos “ibid.” para nos referirmos à mesma
obra, ao mesmo autor mas a uma página diferente. Exemplos:
Uso de op. cit. – usamos “op. cit.” para fazer referência a uma obra já citada
anteriormente, em citações anteriores. Exemplo: De acordo com documentos da igreja
cristã, o martírio “estabeleceu-se logo no início do cristianismo”1. Para Boff, o martírio
era uma forma de expressar “a ética da fé na crítica ao sistema estabelecido”2. Por isso,
“os mártires faziam a igreja se alastrar para todas as partes do Império Romano”3.
Uso de cf. – usamos a expressão “cf.”, que significa “confira”, para indicar consulta a
um grupo maior de referências, geralmente apresentadas com uma pequena descrição
dessas obras. Exemplo:
De acordo com diversos teólogos, os títulos cristológicos mais importantes
giravam em torno da figura do Servo de Javé4, cuja influência na teologia judaico-cristã
foi patente desde o início do cristianismo. Outros títulos também são importantes.....
Uso de apud – usamos a expressão “apud” para indicar uma obra citada por terceiros
(ou seja, não se teve acesso à obra original). Exemplo:
¹ FREIRE apud BACH, J., 2009, p. 24.
1
BETTENSON, H., Documentos da igreja cristã, p. 29
2
BOFF, Leonardo, Ética para hoje, p. 45
3
BETTENSON, op. cit., p. 50
4
Para uma apresentação dessa figura nos textos da Bíblia hebraica (o Ebed Iahweh) bem como do seu
desenvolvimento no cristianismo primitivo, cf.: CULLMANN, Oscar, Cristologia do Novo Testamento,
p. 75-112; RUBIO, Alfonso Garcia, O encontro com Jesus Cristo vivo: um ensaio de cristologia para
nossos dias, p. 125-134.
9
SIGLAS: Quando a sigla é mencionada pela primeira vez no texto, ela deve ser
indicada entre parênteses precedida do seu nome completo. Exemplo: Ministério da
Educação e Cultura (MEC).
5
O pelagianismo tem sua origem vinculada a Pelágio, “um monge inglês ou, talvez, irlandês de excelente
reputação, grande erudição e zelo moral” que “parece ter-se impressionado grandemente com o baixo
padrão moral que predominava em Roma e haver-se esforçado diligentemente por disseminar a ideia de
um comportamento ético mais severo. (...) Pelágio afirmava a liberdade da vontade humana. Sua posição
é bem expressa na frase: ‘Se eu devo, eu posso.’ (...) Negava, por conseguinte, qualquer ideia de pecado
original herdado de Adão, afirmando que todos os homens têm agora a capacidade de não pecar. À
semelhança dos estóicos em geral, reconhecia que a maioria dos homens são maus. O pecado de Adão
deixara-lhes mau exemplo, que havia sido prontamente seguido pelos demais homens. Daí necessitarem
quase todos de ser restaurados à retidão, o que se consegue mediante a justificação pela fé somente,
através do batismo, graças à obra de Cristo. Desde Paulo e até Lutero, ninguém deu mais ênfase à
justificação pela fé somente. Depois do batismo, o homem tem pleno poder e dever de observar a lei
divina.” (cf. WALKER, W., História da igreja cristã, p. 240-241).
10
Já as citações diretas, com mais de três linhas, devem ser destacadas com recuo de 4 cm
da margem esquerda, com letra menor do que a do texto utilizado (tamanho 11), sem as
aspas e com espaçamento simples entre as linhas.
As citações indiretas são aquelas que indicam que determinada obra foi utilizada na
construção do argumento mas a citação não é literal. Mesmo assim, devem ser indicadas
em nota de rodapé, sem aspas. LEMBRE-SE: citar e não fornecer a referência em nota
constitui PLÁGIO ACADÊMICO o que produz reprovação.
Exemplos:
No caso de citações de até três linhas, elas devem “ser inseridas entre aspas no
próprio parágrafo, sem alterações de tamanho da fonte ou de espaçamento entre as
linhas, seguidas da nota de rodapé, como este exemplo.”6 No caso da nota de rodapé,
deve-se seguir a ordem: sobrenome do autor (tudo em maiúscula), seguido do nome
(apenas iniciais em maiúscula), seguido do título do livro em negrito, seguido do
número da página usando-se a abreviação p. (exemplo: BOFF, Leonardo, Ética e
ecoespiritualidade, p. 13).
No caso de citações de acima de três linhas, elas devem ficar em destaque da
seguinte maneira: recuo de 4 cm, espaçamento entre linhas simples, fonte tamanho 11,
sem aspas, como se mostra no exemplo a seguir:
Ora, os sistemas não são feitos para permanecermos neles. Os que se
prendem dentro de determinados sistemas começam a sentir, depois de
algum tempo, que os sistemas se transformaram em prisão. Se vocês
criarem sistemas teológicos, como eu criei a minha teologia
sistemática, será preciso ir além do sistema para não se aprisionar
nele. Não obstante, o sistema é necessário por sua consistência.7
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Para um autor, seguir a ordem:
Sobrenome do autor (tudo em maiúscula), vírgula, nome do autor seguido de ponto.
Título do livro em negrito seguido de ponto. Número da edição (a partir da 2ª edição)
seguido de ponto. Cidade da editora seguido de dois pontos, nome da editora seguido de
vírgula, ano da publicação.
Exemplo:
BOFF, Leonardo. Igreja: carisma e poder. 2ª edição. Petrópolis: Vozes, 1981.
6
AZEVEDO, Israel Belo, O prazer da produção científica, p. 10
7
TILLICH, Paul, Dinâmica da fé, p. 20
11
Para dois autores a três autores – Separar os sobrenomes e nomes dos autores
com ponto e vírgula. Exemplo:
BOFF, Leonardo; BOFF, Clodovis. Como fazer teologia da libertação?. Petrópolis:
Vozes, 1999.
Para dois ou mais livros de um mesmo autor – a partir da segunda obra, deve-
se inserir uma linha de 3 toques no lugar do nome do autor. Exemplo:
ALVES, Rubem. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e suas regras. 12ª edição.
São Paulo: Editora Brasiliense, 1981.
AMADO, Joel Portella; RUBIO, Alfonso Garcia (orgs.). Fé cristã e pensamento
evolucionista: aproximações teológico-pastorais a um tema desafiador. São Paulo:
Paulinas, 2012.
AQUINO, Marcelo Fernandes (org.). Jesus de Nazaré: profeta da liberdade e da
esperança. 2ª edição. São Leopoldo: Sinodal, 2004.
BARCELLOS, José Carlos, Literatura e teologia: perspectivas teórico-
metodológicas no pensamento católico contemporâneo in Numem: revista de estudos
e pesquisa da religião, Juiz de Fora, v. 3, n. 2, p. 23
BELL, James Stuart; DAWSON, Anthony P. (orgs.). A biblioteca de C. S. Lewis:
seleção de autores que influenciaram sua jornada espiritual. São Paulo: Mundo
Cristão, 2006.
BETTENSON, H.. Documentos da igreja cristã. 4ª edição. São Paulo: Aste, 2001.
GASPARI, Silvana, Tecendo comparações entre literatura e teologia (disponível em
http://www.dhi.uem.br/gtreligiao/pub.html, acessado dia 3/12/2012 às 10:05h)
GESCHÉ, Adolphe. O mal. Coleção Deus para pensar: volume 1. São Paulo: Paulinas,
2003.
___. A destinação. Coleção Deus para pensar: volume 5. São Paulo: Paulinas, 2004.
___. O Cristo. Coleção Deus para pensar: volume 6. São Paulo: Paulinas, 2004.
___. O sentido. Coleção Deus para pensar: volume 7. São Paulo: Paulinas, 2005.
LEWIS, C. S.. Surpreendido pela alegria. 2ª edição. São Paulo: Mundo Cristão, 1999.
___. Além do planeta silencioso. São Paulo: Martins Fontes, 2010.
___. Perelandra. São Paulo: Martins Fontes, 2011.
___. Uma força medonha. São Paulo: Martins Fontes, 2012.
___. Um experimento na crítica literária. São Paulo: Unesp, 2009.
___. O grande abismo. São Paulo: Vida, 2006.
___. Oração: cartas a Malcolm. Reflexões sobre o diálogo íntimo entre homem e
Deus. São Paulo: Vida, 2009.
___. A anatomia de uma dor: um luto em observação. São Paulo: Vida, 2006.
___. O regresso do peregrino. Rio de Janeiro: Ichtus Editorial, 2011.
___. Cartas de um diabo a seu aprendiz. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
___. Cristianismo puro e simples. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
___. As crônicas de Nárnia: volume único. 2ª edição. São Paulo: Martins Fontes,
2009.
YUNES, Eliana (org.). Pensar a leitura: complexidade. São Paulo: Loyola, 2002.
Sites:
13
COMO ESCREVER:
1. Use linguagem acadêmica. Evite gírias, vícios de linguagem, linguagem
coloquial, “achismos” etc.
2. Tratando de monografias, não se preocupe em iniciar a escrita pelo primeiro
capítulo. “Talvez esteja mais preparado e documentado para o quarto capítulo.
Comece por aí [...] Ganhará confiança.” (Umberto Eco)
3. Não use períodos longos. Dê preferência à frases curtas. De igual modo, não
construa parágrafos muito extensos nem pequenos demais. Uma média de 8-10
linhas por parágrafo é suficiente.
4. Escrever é um ato social, diz Umberto Eco. Assim, utilize a 1ª pessoa do plural
em sua redação. (exemplo: Essa pesquisa nos demonstra.... Nesse momento,
voltaremos nosso olhar para a situação.... Afirmamos, portanto, que...).
5. Defina sempre um termo ao introduzi-lo pela primeira vez. Se não souber defini-
lo, evite-o.
6. Use o seu orientador como cobaia. Faça-o ler os primeiros capítulos, com boa
antecedência antes da entrega da monografia.
7. Escreva para ser lido! Verifique se qualquer pessoa compreende o que você leu.
Não se tranque na “Torre de Marfim” da academia. Em outras palavras, não crie
uma linguagem “erudita” que impeça a compreensão do seu texto. Lembre-se:
escrever bem não é escrever difícil. Sua linguagem deve ser simples sem ser
simplória.
8. Escreva com clareza. Releia em voz alta o que você escreveu e perceba se há
sentido. Ou então, peça a outra pessoa para ler seu texto. Fique atento à
pontuação correta e à grafia correta das palavras. Caso tenha dificuldades com
essas questões, peça ou contrate alguém que revise seu texto por você.