Você está na página 1de 3

Caso Clínico 01:

Marcos, 52 anos, sexo masculino, mudou para Patos de Minas há 4 meses, onde foi
internado no Hospital Regional Antônio Dias, com os sintomas diarreia, febre e dor
abdominal intensa. Nos dois meses anteriores a hospitalização, ele foi observado em duas
consultas no Posto de Saúde, com os mesmos sintomas, porém com episódios
esporádicos. O paciente relatou ao médico que não tinha diarreia há muito tempo, mas
notara ocasionalmente um aspecto de muco nas fezes. Houve perda de peso, mas não
sabia quantificar. Nos últimos três anos, ele residia em uma área periférica de Belo
Horizonte e era funcionário de limpeza de um asilo. Tinha o hábito de consumir bebidas
alcóolicas e era tabagista. Na data da admissão, no hospital em Patos de Minas,
apresentava desnutrido e febre. Ao exame físico, palpava-se hepatomegalia. Os exames
laboratoriais apresentaram positiva para as amostras de coproculturas. O exame
radiológico de tórax mostrava-se aparentemente normal. Iniciou-se terapêutica
medicamentosa com Cloranfenicol, sem obter melhoria clínica na primeira semana de
tratamento. Durante a segunda semana, continuando o mesmo tratamento, a dor
epigástrica e no hipocôndrio direito acentuou-se e agravava-se pela tosse. Teve vários
episódios de diarreia com sangue, durante dois dias e febre. Ao exame
retossigmoidoscopia foi colhido material, sendo identificadas formas císticas. Iniciou-se
pela quarta semana de internação, o tratamento com Metronidazol, na dose 750mg, três
vezes ao dia, durante 10 dias. Durante a terapêutica com Metronidazol, a melhoria clínica
foi nítida. As dores diminuíram nos primeiros dias de tratamento e o trânsito intestinal
normalizou-se, a febre desapareceu. Uma ultrassonografia mostrou o desaparecimento
progressivo da lesão e normalização das dimensões hepáticas.

Responda:
1. Identificar a doença parasitária:
2. Identificar o local onde reside no hospedeiro:
3. Identificar o agente etiológico:
4. Como ocorre a transmissão
5. Formas morfológicas do parasito (citando a forma infectante e a forma responsável
pelo aparecimento dos sinais e sintomas clínicos).
Caso Clínico 02:
Paciente de 23 anos chega ao PSA com queixas de corrimento uretral. Relata leve ardor
ao urinar e leve prurido. Nega qualquer outro sintoma. O paciente teve história de contato
sexual desprotegido 2 dias antes da apresentação do quadro clínico.
a) Este quadro é compatível com que doença parasitária?
b) Qual o provável agente etiológico desta doença?
c) Qual forma morfológica encontrada no exame parasitológico?
d) Qual a forma de prevenção?

Caso clínico 03
Paciente I.M.A., mestiça, 3 anos, apresentando um quadro clínico de dores abdominais e
várias evacuações diarréicas diárias com muco e sangue e febre moderada. Mãe leva a
criança para uma consulta com o pediatra em um Posto de Saúde do P.S.F. Relatou morar
em casa de taipa com 2 cômodos, na periferia de Sobral, com 8 ocupantes, sem água
encanada, sem banheiro e sem tratamento de esgoto. Tomava água do pote que obtinha
de um poço próximo de sua casa. Relatou ainda que a criança há algum tempo atrás tinha
realizou tratamento com Metronidazol.

a) Qual possível agente etiológico causador da doença?


b) Qual o ciclo biológico deste parasito?
c) Neste caso como seria uma medida profilática eficaz a ser tomada por esta
família?
Estudo de caso 04:
01: Gestante com 23 anos de idade, primigesta, iniciou o pré-natal com 12 semanas de
gestação, na Unidade Básica de Saúde do município de Uniflor, Paraná, com história
prévia de deficiência visual desde a infância no olho direito, cuja fundoscopia revelava a
presença de retinocoroidite. A queixa no início da gestação era de borramento visual do
olho esquerdo. Procurou atendimento oftalmológico e foi detectada lesão ativa de uveíte
no olho esquerdo. A paciente relatou que, na infância, mantinha contato com gatos.
Demais fatores epidemiológicos não foram importantes, uma vez que a gestante consumia
carnes bem passadas, frutas e verduras bem lavadas, não consumia leite e ovos crus, ingeri
água tratada e não manuseava solos e lixos.
a) Qual doença oriunda de uma parasita esta gestante possui?
b) Qual principal forma de diagnóstico?
c) Qual ciclo de vida deste parasito?
d) Quais locais mais propensos para o agente etiológico se alojar?
e) Quais as principais alterações observadas na sua forma congênita?

Caso de estudo 05:


J. D. B. O., 09 anos, DN: 07/06/96, masculino, negro, escolar, natural, residente e
procedente da zona rural de Buritis-MG, deu entrada no hospital com os seguintes
sintomas: Relatou que há três semanas apresenta quadro de edema ascendente,
principalmente na face. Refere, após início do edema, cansaço aos médios esforços.
Informa evolução do quadro com piora, apresentando fraqueza e cansaço. Paciente relata
consulta, dias antes com médico na cidade de origem, o qual prescreveu 2 medicações
(não soube relatar quais) e solicitou exames complementares: EPF, EAS, glicemia e
hemograma completo (leucócitos: 5100, linfócitos: 49% e eosinófilos: 05%). Nega febre,
vômitos ou diarréia.
Obs: mãe do paciente falecida aos 45 anos de idade, há cerca de 6 anos, por cardiopatia
ignorada.
a) Qual o possível diagnóstico deste paciente?
b) Qual a relação entre o dado apresentado de sua mãe falecida?
c) Qual o ciclo biológico deste parasito (no hospedeiro vertebrado e inseto vetor?
d) Cite os principais órgãos e sistemas acometidos nas fases sintomáticas e as formas
de transmissão desta doença?
e) Quais os sinais e sintomas clínicos mais comuns nesta doença? relacione com os
observados neste paciente.

Você também pode gostar