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local em que o rio deságua. Os rios e lagos represen- •• Lago vulcânico: ocupa a cratera de um vul-
tam 0,3% de toda água doce do planeta. cão inativo. Ex.: Lago Pavin, na França;
A foz de um rio pode ser em delta (várias ilhas e •• Lago de erosão: ocupa uma cavidade feita
canais, intensos processos de deposição) ou estuário pela erosão do vento, das águas das chuvas
(sem ilhas e geralmente profundas). ou por geleiras. São pouco profundos. Ex.:
lagos do NE do Brasil e Finlândia;
Clima, vazão e regime dos rios •• Lagos mistos: os maiores lagos de água doce
A vazão dos rios de uma bacia relaciona-se ao clima existentes no planeta. São originários de de-
da região. A variação na quantidade de água no leito do pressões tectônicas e do trabalho das gelei-
rio ao longo do ano recebe o nome de regime. ras. Ex.: Grandes Lagos, nos EUA.
•• Lagos residuais: são o que restou de antigos
mares em processo de desaparecimento. São ex-
Vazão Características
cessivamente salgados, muito profundos e ge-
Perenes Nunca secam. ralmente extensos. Ex.: Cáspio, Aral e o Balcash.
Caudalosos Possuem um grande volume
de água.
Bacias hidrográficas
Temporários ou Secam no período em que
Intermitentes não chove. Bacias hidrográficas são áreas caracterizadas pela
existência de uma rede hidrográfica ou fluvial. É
Regimes Características composta por um rio principal e seus afluentes.
Pluvial Dependem exclusivamente As bacias hidrográficas podem ser:
da chuva.
•• exorreica: quando deságuam no oceano.
Nival Dependem do derretimento
•• endorreica: quando deságuam no interior de
de neve.
um continente, em um lago ou mar interior.
Glacial Dependem de geleiras.
•• arreicas: não possuem um padrão de drenagem
Misto Dependem de mais de um
definido. Estão associadas a regiões desérticas.
fator.
•• criptorreicas: quando as bacias são subter-
râneas.
No Brasil, com exceção do Sertão Nordestino, to-
dos os rios são perenes. No Sertão Nordestino, devi-
do ao clima semiárido, a maioria dos rios são inter-
Hidrografia brasileira
mitentes. A rede hidrográfica brasileira é uma das maiores
do globo, devido à grande extensão territorial do
Os lagos país e ao clima úmido que predomina na maior parte
do território brasileiro. Todos os rios brasileiros desá-
Os lagos são depressões do terreno preenchidas guam no oceano atlântico, sendo exorreicos.
por água. Os lagos se dividem em:
Algumas características específicas da rede hidro-
•• Lagos de barragem: resultantes do fechamen- gráfica brasileira:
to de um vale pela queda de uma barreira, re-
•• é a mais extensa bacia fluvial do mundo.
tendo nele as águas de um rio ou das chuvas.
•• existe o predomínio de rios planálticos, que lhe
•• Lagos de depressão: são de vários tipos: tec-
conferem grande potencial hidrelétrico.
tônicos, vulcânicos, de erosão e mistos.
•• predomínio do regime fluvial, isto é, a maior
•• Lagos tectônicos: ocupam fendas existentes na
parte dos rios brasileiros são abastecidos por
crosta terrestre, produzidas por abalos sísmi-
águas provenientes de chuvas.
cos. Apresentam, geralmente, grande profun-
didade e alongamento no sentido da fratura. •• predominância de rios perenes, com exceção
Ex.: Lago Tanganica, na África; do Sertão Nordestino.
Problemas e
potencial hidrelétrico do país. É a maior bacia hidro-
gráfica do globo.
Bacia do Araguaia-Tocantins: ocupa 9,5% do
território nacional. Por apresentar longos trechos na- questões ambientais
vegáveis, é utilizada para escoar parte da produção
agrícola do Centro-Oeste. A usina hidrelétrica de Tu- Efeito estufa: O efeito estufa é um fenômeno na-
curuí, maior hidrelérica totalmente brasileira, atende tural que consiste na retenção de calor irradiado pela
às necessidades de consumo de energia do Projeto superfície terrestre. Assim, o problema não é a sua
Carajás, no Pará. existência, mas sim sua intensificação, principalmen-
te após o processo de industrialização, com o aumen-
Bacia do São Francisco: é constituída pelo rio
to da concentração de gases diversos, como metano,
São Francisco (maior rio totalmente brasileiro) e um
clorofluorcarbonos (CFCs) e dióxido de carbono.
grande número de afluentes, a maioria temporários.
SUÉCIA
UCRÂNIA
BÉLGICA
ALEMANHA RÚSSIA
REP. TCHECA
JAPÃO
FRANÇA
CHINA
ÁUSTRIA CASAQUISTÃO
HUNGRIA BULGÁRIA
ESPANHA
USBEQUISTÃO FILIPINAS
MÉXICO ITÁLIA ROMÊNIA
TURQUIA TAILÂNDIA
GRÉCIA IRÃ
PAQUISTÃO ÍNDIA
ISRAEL
CINGAPURA
MALAÍSIA
SAUDITA
ARÁBIA
VENEZUELA ARGÉLIA INDONÉSIA
COLÔMBIA
EGITO
BRASIL
AUSTRÁLIA
NIGÉRIA
ARGENTINA
ÁFRICA
DO SUL
Chuva ácida: é o resultado de poluentes gerados pela queima de carvão e combustíveis fósseis, e de poluen-
tes industriais como dióxido de enxofre e nitrogênio. É um fenômeno atmosférico de escala local e regional.
Inversão térmica: fenômeno que ocorre princi- camada de ar mais frio se sobrepõe a uma camada
palmente em metrópoles e centros urbanos. As ca- de ar quente, impedindo o movimento ascendente
madas mais baixas da atmosfera, junto à superfície, do ar atmosférico. Principalmente em locais indus-
estão mais aquecidas pelo processo de irradiação trializados, a inversão térmica leva à retenção dos
solar. O ar mais quente e menos denso tende a subir, poluentes nas camadas mais baixas, podendo oca-
formando células de convecção. Dessa forma, mas- sionar problemas de saúde. Nas madrugadas muito
sas de ar movimentam-se verticalmente. Esse movi- frias, as temperaturas próximas ao solo tendem a se
mento constante do ar ajuda a dispersar poluentes resfriar mais que as camadas mais altas, ocorrendo a
das camadas mais baixas. Com a inversão térmica, a inversão térmica.
Inversão
Ar frio Ar quente
Ar quente Ar frio
28
zona rural subúrbio zona urbana zona urbana subúrbio zona rural
(centro comercial) (centro residencial)
Ilustração das Ilhas de calor.
S
IESDE Brasil S.A.
O L
Amazônia: dimi- S
Aquecimento Global: refere-se ao aumento da
nuição das preci-
pitações e seca.
Nordeste:
secas severas.
temperatura média dos oceanos e do ar perto da su-
perfície da Terra que se tem verificado nas últimas
décadas e a possibilidade da sua continuação duran-
te o corrente século. Entre os motivos responsáveis
Centro-Oeste: tendên-
para o aumento da temperatura está o aumento na
cia de chuva acima da
média e aumento de
emissão de poluentes na atmosfera, principalmente
temperatura em Mato
Grosso do Sul
após a revolução industrial.
Sudeste: moderado
Organização do de trabalho.
Divisão técnica de trabalho – de 1920 a 1970
espaço mundial verifica-se a predominância do Fordismo, criado nos
EUA baseando-se na linha de montagem para aten-
der à incipiente sociedade de consumo em massa.
Mais tarde surge o Taylorismo com produção espe-
A velha ordem cializada em seções interdependentes onde cada
operário faz uma tarefa limitada, rígida e cronome-
A Segunda Guerra Mundial trada num certo tempo. Este último vai influenciar o
modelo japonês Toyotismo, que se caracteriza pela
Dizer que em algum momento determinado fato
especialização das tarefas e o just-in-time ou “tem-
na história da humanidade deixa de ser decisivo para
po justo”, método criado pelos japoneses após crises
o estudo de Geografia é bastante difícil, mas, pode-
petrolíferas (década de 1970) para diminuir custos.
mos dizer que de certa forma a atual situação político-
econômica se configurou a partir da Segunda Guerra Divisão espacial de trabalho – divisão local de
Mundial. Já naquela época, início do século XX, o im- trabalho feita entre o campo (cuja função é a de
perialismo mantinha-se e era mantido pela indústria fabricar produtos primários) e a cidade (que fabri-
bélica. ca produtos secundários e presta serviços). Divisão
regional de trabalho: entre regiões do mercado in-
Configurava o cenário a multipolaridade, ou seja,
terno de um país. Divisão internacional de trabalho
a supremacia de um conjunto de nações. Entre os
(hierarquização de produção entre países) feita pelo
aliados vencedores da guerra, surgem os EUA como a
comércio exterior (também chamado de transações
nova potência mundial, rapidamente a URSS se recu-
correntes ou balanço de pagamentos). Nesta última,
pera configurando assim a situação geopolítica que
temos de modo simplificado, de um lado as nações
tomaria conta do cenário mundial na segunda meta-
pobres ou pouco desenvolvidas fornecendo os pro-
de do século XX, a bipolaridade e a Guerra Fria.
dutos de menor valor agregado em contrapartida
com os produtos mais sofisticados fornecidos pelas
A Guerra Fria nações ricas ou desenvolvidas.
A bipolaridade formada pela URSS e pelos EUA se-
gue por algum tempo como uma disputa por áreas de A nova ordem
influência entre os capitalistas e os socialistas. Diante
disto o prestígio do socialismo cresce bastante e a he- Pode-se dizer que com a mundialização do capi-
gemonia norte-americana é abalada. Inicia-se então a talismo e da economia, com as novas tecnologias de
corrida armamentista criando uma nova situação geo- telecomunicações, com a revolução na agricultura
política da Velha Ordem Mundial. e indústria (informática, robótica, biogenética) e na
circulação e consumo (novos meios de transportes),
O fim da Guerra Fria inicia com a crise do socialis-
bem como pela ação das transnacionais e bancos in-
mo soviético, que causou o afrouxamento dos laços
ternacionais, surge uma nova configuração mundial,
políticos que mantinham o Leste Europeu sob hege-
uma Nova Ordem substitui a antiga bipolaridade de
monia soviética, acompanhado de um significativo
rivalidade entre socialistas e capitalistas.
corte de gastos, ajuda militar e econômica. A queda
do Muro de Berlim marca o fim da Guerra Fria e o A Nova Ordem Mundial criada pela multipolaridade
deslocamento das tensões entre o socialismo e o ca- da tríade formada pela Europa Ocidental, os Estados
pitalismo para as desigualdades econômicas entre Unidos e o Japão, vai figurar uma Nova Divisão Inter-
os países ricos do Norte e os pobres do Sul. nacional de Trabalho, com a industrialização de alguns
países da América Latina e dos “Tigres Asiáticos”.
Temática Cartografia.
Temática Cartografia.
IESDE Brasil S. A.
São elas:
Agricultura tradicional: consiste na forma ru-
dimentar de produção de alimentos, caracteriza-se
pelo emprego de força humana e animal, e técnicas
atrasadas como a queimada, uso da enxada e arado
de tração animal.
Agricultura moderna: a partir da Revolução Indus-
trial no final do século XIX, há uma modernização na
produção de alimentos como o uso de máquinas, adu-
bos, rotação de culturas em associação à pecuária, ele-
vando a produtividade, é a chamada Revolução Verde.
Agricultura contemporânea: a agricultura atual,
praticada principalmente nos países desenvolvidos,
com elevada mecanização, seleção de sementes, uso
intenso de defensivos e adubos químicos, alta produ-
tividade, grande investimento de capitais e de pesqui-
sas científicas (transgenia).
Domínio público.
determinada área afetada por alguma moléstia ani-
mal ou vegetal, no intuito de controlar sua dissemi-
nação. Ex.: surto de Aftosa no Brasil, a Vaca Louca na
Europa e a Doença de Aujesszky (suínos).
Creative Suíte.
Mar Mediterrâneo), há rotação de culturas e a associa-
ção agricultura-pecuária.
Agricultura dos EUA: também sofreu intensa
mecanização. O uso de fertilizantes, agrotóxicos e
de mecanização, promovem na agricultura america-
na uma concentração de terras aliada à formação de
grandes cinturões agrícolas, os belts (grandes áreas Exemplo de indústria.
monocultoras). A agricultura americana é altamente
capitalizada, gerenciada de maneira empresarial. Setor terciário: é formado pela atividade comer-
Os EUA estão entre os maiores produtores e ex- cial e prestação de serviços. (Fazem parte deste setor
portadores de alimentos no mundo, de forma que professores, médicos, dentistas, e profissionais libe-
qualquer mudança na política agrícola americana rais em geral).
tem reflexos mundiais. Boa parte da força de sua
agricultura está baseada em subsídios aos seus pro-
Comstock Complete.
dutores e de medidas protecionistas. Ex.: Dairy Belt
– leite e hortigranjeiros; Green Belt – frutas, legumes
e verduras; Corn Belt – milho, soja, aveia, alfafa e por-
cos; Wheat Belt – trigo; Cotton Belt – algodão.
Atividades econômicas
Exemplo de ramo do setor terciário.
Renováveis: são os recursos que podem se re- Carvão mineral: hidrocarboneto formado pela
compor em um período de tempo condizente com a decomposição de restos vegetais que sofreram lento
escala de tempo humana. processo de solidificação. É importante lembrar que
a matéria orgânica que formou o carvão e o petróleo
Não-renováveis: são os recursos que após serem uti-
difere. O carvão é formado a partir do acúmulo de
lizados pelo homem, não se recompõem em uma escala
grandes formações florestais do passado geológico
de tempo condizente com a escala de tempo humana. da Terra. Já o petróleo e o gás natural, têm formação
Também podemos dividir os recursos naturais em marinha, com base no plâncton.
dois grandes grupos conforme a sua finalidade e origem, Atualmente as melhores jazidas do mundo estão
teremos, assim, os recursos energéticos (podem ser re- localizadas nos Montes Urais na Rússia, no Vale do
nováveis) e os recursos minerais (são não-renováveis). Ruhr na Alemanha, nas Montanhas Rochosas e nos
Um exemplo de recurso mineral não-renovável é o Apalaches nos Estados Unidos, no norte da França, no
carvão. Para classificarmos a qualidade do carvão, pre- oeste da China e na região de Yorkshire na Inglaterra.
MCT/Brasil.
Área analisada Petróleo (%) Carvão (%) Nuclear (%) Hidro (%) Gás (%)
América do Norte 40 23 7 4 26
Europa Ocidental 46 22 12 2 18
CEI e Europa Oriental 30 25 4 2 39
Ásia 38 49 5 2 6
Oceania 36 41 – 3 20
África e Oriente Médio 49 33 1 2 15
América Latina 38 26 2 10 24
Total Global 40 28 7 3 22
Cenário mundial dos mercados das fontes de energia.
Divulgação Itaipu.
Gasoduto Bolívia-Brasil
IESDE Brasil S.A.
A energia solar
Uma das energias mais limpas e menos perigosas,
a energia solar é gerada a partir do calor provindo
do Sol, que é captado por baterias solares. No Brasil,
ainda não existe um aproveitamento racional dessa
fonte. Contrariando sua característica natural de es-
tar localizado na região tropical, com bastante inci-
dência de energia solar ao longo do ano.
Recursos minerais
Industrialização
Minério de ferro
Explorado, principalmente, no Quadrilátero Cen-
tral ou Ferrífero, em Minas Gerais, e na Serra dos A localização da indústria
Carajás, no Pará. A maior parte do minério de ferro O processo industrial surge de forma dispersa e
explorado no Quadrilátero Central (MG) e na Ser- pontualmente aglomerada. Inicialmente são os fa-
ra dos Carajás (PA) é exportada especialmente para tores de produção que irão ditar onde nascerão as
a União Europeia, Estados Unidos, Japão e China. indústrias. Foram estes fatores que tornaram a dis-
Dentre as empresas atuantes no processo explo- tribuição desigual no planeta, pois, a tendência foi a
ratório desse minério destaca-se a Cia. Vale do Rio concentração nos lugares onde há fatores favoráveis
Doce, e dentre os portos exportadores, o de Tu- à sua instalação. São considerados fatores de loca-
barão, em Vitória, no Espírito Santo, e o de Ponta lização desta primeira fase: as matérias-primas, as
da Madeira, em São Luiz do Maranhão. fontes de energia, a mão-de-obra e a proximidade
do mercado consumidor.
Bauxita Com o desenvolvimento científico e industrial
Minério utilizado na produção do alumínio, as outros fatores começaram a ser valorizados, como
principais jazidas estão no estado do Pará (Parago- a infraestrutura de transporte (permitindo alcançar
minas e Vale do Rio Trombetas). Grandes projetos novos mercados), a rede de comunicações (promove-
de mineração foram planejados nessa área, como ram o contato fácil e a comunicação). Este momento
o Projeto Carajás. O Brasil detém 1/6 das reservas histórico é responsável pela instalação de grandes
mundiais. empresas multinacionais em países em desenvolvi-
mento como o Brasil e o México, logo após a Segun-
Minérios de manganês da Guerra Mundial. Quer dizer, em ambos os países
já existia uma indústria de base forte, uma malha de
De grande importância para as indústrias siderúr- transportes e telecomunicações mais ampla, capazes
gicas, química, cerâmica entre outras. de garantir esse empreendimento.
O Brasil possui a terceira maior reserva do mundo, No período atual, o que atrai mais as indústrias e
superado apenas pela Rússia e pelo Gabão. investimentos é justamente a circulação de capital,
As principais áreas de ocorrência são Minas Gerais, ou seja, o velho paradigma da localização perde aos
Mato Grosso do Sul e Pará. poucos a sua influência. Certamente muitas indús-
Divulgação ANTT.
IDH
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida comparativa de riqueza, alfabetização, educa-
ção, esperança de vida e natalidade.
Macedônia
Albânia
Líbia
Oceano
Trópico de Câncer
Haiti Pacífico
Gâmbia
Brasil Arábia
Equador Saudita
Iêmen
Oceano Oceano Quênia
Pacífico Atlântico Oceano
Índico
Trópico de Capricórnio
Zimbabwe
Em 2007 o Brasil ingressa no grupo dos países •• entre 0,500 e 0,799 – médio.
com IDH alto, mas cai uma posição no ranking. •• entre 0,800 e 1 – alto.
Critérios de Avaliação:
•• Educação: taxa de alfabetização + total de População no Brasil
pessoas que frequentam algum curso; O país possui, aproximadamente, 190 milhões de
•• Longevidade: esperança de vida ao nascer; habitantes, sendo o quinto em população no mun-
•• Renda: PIB per capita. do, considerado um país populoso, mas com uma
densidade demográfica de 21,97 hab/km2, não sen-
Classificação: do considerado um país povoado e não enfrenta o
problema de superpovoamento.
•• entre 0 e 0,499 – baixo.
1865
1890
1920
1950
1970
1991
2010
2030
2050
2070
2090
Evolução da população brasileira 1865 – 2100 (milhões).
De população jovem:
Almanaque Abril, 2007 e IBGE.
Dem. (%)
Demog.
Região
Cresc.
Dens.
Pop.
Centro-
13 223 8,2 2,4
-Oeste Milhões População total: 30 981 382 Milhões
Migrações
De população envelhecida:
Homens Anos Mulheres
IESDE Brasil S.A.
1960
1970
1980
1990
2000
2030
2010
2020
Tipos de migrações
Nomadismo: povos Ciganos.
Transumância: sazonal e em geral ligada a fatores
climáticos:
•• África: Zona do Sahel (desértica) para estepes.
•• Brasil: Sertão Nordestino para a Zona da Mata.
Pendulares: diárias.
Campo – Cidade: êxodo rural.
Cidade – Campo: ruralização (em busca de me-
lhor qualidade de vida).
Campo – Campo: fronteira agrícola.
A estruturação
Cidade – Cidade: primeiro para as capitais, de- do espaço agrário
pois para as cidades do interior.
Ronai Rocha.
•• para o interior dos estados.
Sul
•• até fim de 1980: Centro-Oeste e Norte: frontei-
ra agrícola;
•• a partir de 1990 das metrópoles para interior.
Istock Photo.
rístico da Ásia Monçônica. É realizado em pequenas
propriedades com mão-de-obra familiar, utilizando
técnicas como: adubação orgânica, irrigação por
inundação e terraceamento. Utiliza intenso trabalho
braçal e se destina ao autoconsumo.
Dwight Sipler.
Empresa agrícola: está associada ao sistema in-
tensivo por investimento de capital (já que ocorre em
extensas áreas), são resultado do desenvolvimento
tecnológico e capitalista ocorrido nos EUA e na Eu-
ropa. É utilizada em médias e grandes propriedades.
A produtividade é bastante considerável em virtude
do uso de tecnologias avançadas como as sementes
híbridas e transgênicas.
Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento.
•• Assalariados temporários: são contratados Região Efetivo %
na época da colheita. São chamados de boias Norte 82 978 40,06
frias. Representam 25% da força de trabalho
no campo. Nordeste 53 937 26,04
•• Corumbás: mão-de-obra temporária típica do Sudeste 77 889 37,60
nordeste brasileiro.
Sul 143 970 69,50
•• Peão: mão-de-obra típica da Região Norte.
Surgiu em 1970 com a expansão das frontei- Centro-Oeste 71 985 34,75
ras agrícolas. O contratante recebe o nome de
Brasil 207 157
“gato”. É um trabalho compulsório, chamado
de escravidão por dívida.
•• Arrendatário: são aqueles que arrendam ou
“alugam” a terra pagando ao proprietário uma
quantia em dinheiro previamente combinada,
Geografia urbana
ou a sua equivalência em produtos.
•• Parceiros: são aqueles que trabalham numa
parte das terras de um proprietário, a quem
Urbanização mundial
pagam com parte do que é produzido. Podemos considerar a urbanização como a amplia-
ção ou formação de áreas urbanas, com predominân-
Os conflitos pela terra cia de atividades do setor secundário e terciário e a exis-
tência de equipamentos públicos.
A partir do processo de mecanização da agricultu-
ra surge o êxodo rural, aumentando a população das Quando falamos de urbanização, devemos nos
cidades e consequentemente uma gama de proble- remeter a sua principal forma no espaço – A CIDA-
máticas urbanas associadas ao campo. Não só a falta DE. As primeiras cidades se estabeleceram onde
de trabalho, mas, também, a falta da própria terra, havia a abundância de recursos naturais e possibili-
estimula conflitos nas relações sociais do campo dade de produção de excedentes, essenciais para os
brasileiro. A desigualdade evidente em nossa estru- processos de trocas.
tura fundiária traz à tona muitos embates políticos Evolução da formação das cidades
e sociais que têm sido amplamente divulgados pela
mídia, principalmente a partir da atuação dos movi- Primórdios – as cidades que cresceram em
mentos sociais. O movimento de maior expressão da vales de rios (como o Nilo, Tigre, Eufrates etc.).
atualidade é o MST.
Grandes Navegações – as cidades crescem
em locais portuários.
Principais áreas de conflito
Pós-Revolução Industrial – evoluíram em lo-
•• Araguaia-Tocantins; cais onde havia entroncamentos ferroviários, e
•• Sertão de Pernambuco; principalmente onde houvesse matérias-primas.
•• oeste da Bahia; Atualmente – a formação das cidades está
•• fronteiras Mato Grosso do Sul – Paraguai; muito mais associada ao comércio, serviços e
equipamentos públicos.
•• região de Pernambuco.
A urbanização deve, sem dúvida, ser maior nos 4 São Paulo 18,3 4 São Paulo 20,5
países mais pobres, pois, estes apresentam os maio- 5 Mumbai (Índia) 18,2 5 Mumbai (Índia) 19,9
Temática Cartografia.
Rede urbana cado, é que se estruturou uma rede urbana em escala
nacional. Com a modernização da economia, primeiro
Podemos considerar como rede urbana o sistema as Regiões Sul e Sudeste formaram um mercado único
de cidades, no território de cada país, interligadas que, depois, incorporou o Nordeste e, mais recente-
umas às outras através dos sistemas de transportes mente o Norte e o Centro-Oeste.
e de comunicações, num constante fluxo de pesso-
as, mercadorias, informações etc. Em países desen-