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MODELOS DE
BALANÇO DE
PAGAMENTOS E
TAXA DE CÂMBIO:
RELAÇÃO ENTRE
DÉFICIT
ORÇAMENTÁRIO E
DÉFICIT COMERCIAL

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Apresentação 
Em economias abertas, os agentes enfrentam a decisão entre comprar bens domésticos ou
estrangeiros. Um dos principais determinantes dessa deliberação é o custo dos bens
domésticos em relação ao dos estrangeiros. Esse preço relativo entre ambos os bens
denomina-se taxa de câmbio. Em relação aos mercados financeiros, os agentes, para
diversificar suas carteiras, retêm tantos os ativos domésticos como os estrangeiros.

O registro das transações de um país com o resto do mundo, incluindo os fluxos financeiros
e comerciais, são resumidos por um conjunto de contas denominado de balanço de
pagamentos.  As duas principais contas no balanço de pagamentos sãoconta corrente e
conta de capital.

A conta corrente registra as transações de bens e serviços e os pagamentos de


transferências. Essas transações podem ser: fretes, pagamentos de direitos autorais, lucros
sobre ativos no exterior, donativos, bolsas de estudos. Essa conta é superavitária quando as
receitas do comércio de bens e serviços e as transferências ultrapassam as importações
mais as transferências líquidas.

A conta de capital registra as aquisições e vendas de ativos, sejam eles títulos, ações e até
mesmo terrenos. Ela é superavitária quando as receitas da venda de títulos, ações, terrenos
e outros ativos excedem os pagamentos das compras de ativos estrangeiros que os
agentes de outros países fazem.

Um país é deficitário em sua conta corrente quando gasta mais no exterior do que recebe
com as vendas para outros países, esses déficits precisam ser financiados, isso
normalmente ocorre através da venda de ativos ou por meio de empréstimos no exterior.

Os bancos centrais, através das transações oficiais e conforme o regime cambial vigente no
país, financiam ou fornecem os meios de pagamento para os superávits e os déficits no
balanço de pagamento.

Em um regime de câmbio fixo os bancos centrais compram e vendem suas moedas a um


preço fixo em relação ao dólar. Para operar déficit e superávit, no balanço de pagamento, o
câmbio fixo funciona como qualquer outro esquema de manutenção aos preços, de acordo
com a demanda e a proposta de mercado, isto é, faz-se necessário assumir o excesso de
oferta ou compensar a demanda.

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Para garantir que a taxa de câmbio permaneça fixa, é necessário manter um estoque de
moedas estrangeiras para serem trocadas pela nacional. Porém, se um país  apresentar
déficits persistentes em seu balanço de pagamento, o estoque de moeda estrangeiro pode
não ser suficiente para cobri-lo. Nesses casos, o banco central opta por desvalorizar a
moeda e alterar o câmbio fixo.

Em regimes de câmbio flutuante, o banco central permite que a taxa de câmbio se ajuste
para igualar à oferta e à demanda de moeda estrangeira. Porém, cabe ressaltar a existência
de câmbio flutuante com flutuação limpa ou suja (ou administrada). No sistema de
flutuação limpa os bancos centrais não intervêm nos mercados de câmbio, nessa
conformidade as transações com moedas oficiais ficam zeradas, logo o balanço de
pagamento é zero.

Já no sistema de flutuação administrada, os bancos centrais interferem na compra e venda


de moedas estrangeiras para influenciar as taxas de câmbio, em consequência disso as
transações com moedas oficiais são diferentes de zero.

Objetivos

Avaliar o porquê que as contas externas precisam estar em equilíbrio.


Analisar os tipos de taxa de câmbio e sua relação com a economia.
Compreender o que é um balanço de pagamentos e qual sua importância para o país.
Identificar a importância das taxas de juros e de câmbio para a compra de ativos.
Categorizar como funciona cada uma das principais contas: transações corrente,
conta de capital e financeira, conta erros e omissões.

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Desafio 
Você deverá identificar nos sites dos bancos centrais, o balanço de pagamento mais recente
divulgado para dois países diferentes. Por exemplo, no site do banco central do Brasil é
disponibilizado mensalmente as transações do balanço de pagamento do país com o resto
do mundo.

Após a identificação dos três balanços de pagamentos, para os dois países, compare os
dois balanços de pagamento, considerando o saldo da balança comercial, o saldo da
balança de serviços, o saldo total do balanço de pagamentos. Em seguida, responda aos
questionamentos.

Qual o saldo da balança comercial, o saldo da balança de serviços, o saldo total do


balanço de pagamentos e o que justifica esses valores?
Qual das contas apresenta déficit (ou superávit)?
Há muita discrepância entre os saldos do balanço de pagamento entre os países? O
que justifica essa diferença?

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Conteúdo 
O Balanço de Pagamentos

O que é Balanço de Pagamentos? Para que serve? Como funciona?

O Balanço de Pagamentos de um país é o registro estatístico de todas as transações, sejam


o fluxo de bens, ou os direitos de valor econômico, entre os residentes desse país e o
restante do mundo, durante determinado período de tempo (Banco Central, 2019). Cabe
dizer que é considerado habitante a pessoa física ou jurídica que vive em um país, isto é,
indivíduos com residência fixa, mesmo que sejam imigrantes, filiais de empresas
estrangerias instalada no país, pessoas que se encontram temporariamente no exterior,
funcionários em serviço no exterior, entre outras.

É com base nas informações contidas no Balanço de Pagamentos que é possível avaliar a
situação econômica internacional do país, já que é através dele que se acompanha os
registros das transações efetuadas entre os residentes do Brasil e os de outras nações.
 Vale evidenciar que no Brasil, o Balanço de Pagamentos é elaborado pelo Banco Central.

As transações que constituem os registros contidos no Balanço de Pagamentos geram os


créditos e débitos. Toda transação que cria um direito constitui um crédito, por exemplo, as
exportações. Por outro lado, as importações e os juros pagos, ao exterior, são lançados
como débito. De maneira geral, pode-se considerar que toda entrada de divisas corresponde
a um crédito e toda saída a um débito. Para esclarecer, veja o quadro 1.

Quadro 1 – Possíveis registros de um Balanço de Pagamentos

Créditos Débitos

Exportações de bens e serviços. Importações de bens e serviços.

Vendas de ativos para estrangeiros. Compras de ativos de estrangeiros.

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Créditos Débitos

Recebimento de reembolso de capital do Reembolsos de capital a estrangeiros.


estrangeiro.

Recebimento de empréstimos de estrangeiros. Pagamentos de capital emprestado por


estrangeiros.

Recebimento de doações e indenização de Pagamentos de doações e indenizações a


estrangeiros. estrangeiros.

Recebimento de fretes, etc. Pagamentos de fretes etc.

Fonte: Elaborado pelo autor, 2019.

As transações contidas no balanço de pagamentos são de dois tipos: Transações


autônomas, conhecidas como espontâneas; Transações compensatórias, conhecidas como
induzidas.

As transações autônomas acontecem por si mesmas e são movidas de acordo com os


interesses dos agentes, isto é, do governo, das empresas ou dos consumidores. Já as
transações compensatórias são reservadas a financiar o saldo final das transações
autônomas. No final de cada período, pode não ocorrer igualdade entre crédito e débito das
transações voluntárias, nessa conformidade, dependendo do resultado, seja superávit ou
déficit, o governo é induzido a realizar operações, às vezes compensatórias, para equilibrar
as contas do Balanço de Pagamentos. A figura 1 exemplifica a estrutura de um Balanço de
Pagamentos.

Figura 1 – Balanço de Pagamentos – Exemplo

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Fonte: Ministério da Fazenda, 2018.

Faz-se oportuno ressaltar que a atual estrutura do Balanço de Pagamentos foi adotada em
2001, a partir do Manual de Balanço de Pagamentos do FMI, com mais detalhes de alguns
itens, como por exemplo a Conta Capital e Financeira. Além disso, o Balanço de Serviços
mudou para a Conta Serviços e Rendas e o Movimento de Capitais denominou-se Conta de
Capital e Financeira.

O padrão atual do Balanço de Pagamentos resume as transações internacionais de um país,


e as contas são denominadas transações autônomas, a saber: Transações Correntes e
Conta Capital e Financeira. Na primeira conta, existe o balanço de transações com bens e
serviços do país com o exterior e nas Contas Capital e Financeira há os movimentos de
capitais do exterior para o país. Veja a figura 2.

Figura 2 – Resultado do Balanço de Pagamentos.

Fonte: Elaborado pelo autor, 2019.

Sem dúvida, o resultado do Balanço de Pagamentos de um país, em determinado período,


mostra se o país possui superávit ou déficit. 

Transações correntes do Balanço de Pagamentos

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As transações correntes são as movimentações que afetam diretamente a Renda Nacional


e são consideradas as mais importantes do Balanço de Pagamentos. É nesta conta que
consta a diferença entre o total das exportações e das importações de mercadorias e
serviços, bem como o saldo de transferências unilaterais, os donativos, efetivadas durante o
período.

Assim como o Balanço de Pagamentos, a conta de Transações Correntes também é


propícia à déficit ou superávit. Um déficit em transações correntes, em termos reais, indica
que o Balanço está absorvendo recursos reais do resto do mundo permitindo o
financiamento do consumo e dos investimentos do país. Um superávit em Transações
Correntes representa que o país transfere bens e serviços para outros países.

O saldo do Balanço de Transações Correntes é denominado de Poupança Externa do país,


cabe destacar que quando há déficit nas transações correntes, há Poupança Externa
positiva, de forma análoga, quando ocorre um superávit há Poupança Externa negativa. A
conta de Transações Correntes subdivide-se em três partes, e cada uma possui sua
ramificação, conforme apresentado no quadro 2.

Balanço de transações corrente

Balança comercial
Exportações
Importações
Conta Serviços e Renda
Serviços
Transportes
Viagens
Seguro
Financeiros
Computação e Informação
Royalties e Licenças
Aluguel de Equipamentos
Serviços governamentais
Outros
Rendas
Salários e Ordenados
Renda de Investimentos
Renda de Investimentos Diretos
Renda de Investimento em Carteiras
Renda de outros investimentos
Transferências Unilaterais correntes

O Balanço Comercial, engloba as exportações e importações de mercadorias, é válido que


se as exportações forem maiores que as importações, a balança comercial do país será
superavitária. Mas se as importações superarem às exportações, a balança comercial será
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deficitária.

Os fatores fundamentais que compõem o saldo da balança comercial são nível de renda da
economia do resto do mundo; taxa de câmbio e os termos de troca. Quanto maior for o nível
de renda do país, maior será a procura por produtos importados, consequentemente mais
deficitário será o saldo da balança comercial. Em relação ao resto do mundo, quanto maior
for sua economia, maior será a procura por produtos do país, tornando a balança comercial
mais superavitária.

Sobre a taxa de câmbio, quanto mais desvalorizada a moeda nacional em relação as do


resto mundo, maior a competitividade dos produtos pátrios e, assim maior o incentivo às
exportações e menor incentivo às importações. Portanto, quanto mais caros forem os
produtos que o país exporta, em relação aos que são importados, melhor será o saldo da
balança comercial.

É importante você saber que existem duas maneiras de computar o valor das importações e
exportações: FOB e CIF. Na FOB (free on board), as despesas são incluídas no valor das
mercadorias, portanto são contabilizadas apenas até o seu embarque. Já a CIF (cost,
insurance, and freight) são embutidas no valor das mercadorias, além do custo, o frete e o
seguro de seu transporte até o destino.

A conta de serviços e rendas apresenta as negociações internacionais dos bens intangíveis


e os rendimentos de investimentos e possui algumas subcontas: Transporte e Seguros,
Viagens Internacionais, Rendas de Capital, Diversos.

A conta de transporte e seguros representa o saldo das receitas e despesas efetuadas com
fretes e prêmios de seguros. A conta viagens internacionais, como o próprio nome indica,
corresponde ao saldo das receitas e despesas dos turistas. A conta rendas de capital refere-
se aos juros pagos ou recebidos ao exterior, por empréstimos ou financiamentos recebidos
ou concedidos por pessoas não residentes no país. Também, são consideradas rendas de
capital lucros enviados por empresas nacionais ao exterior, bem como os lucros enviados
pelas empresas estrangeiras no país. A conta diversos compreende os recebimentos e
pagamentos de royalties, aluguel de equipamentos, patentes, comissões e outros.

Por fim, transferências unilaterais correspondem aos pagamentos sem contrapartida, isto é,
donativos, recursos enviados de migrantes às famílias no exterior, e doações de um governo
para outro.

Conta de Capital e Financeira

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A conta de Capital e Financeira representa as transações referentes às modificações nos


direitos e obrigações de residentes no país com os não residentes. Essa conta, incorpora as
transações financeiras, investimentos e poupança realizados entre o país e o exterior. Antes
de adotar o modelo do Manual de Balanço de Pagamentos do FMI, essa conta denominava-
se Movimento do Autônomo de Capitais.

A conta de capital e financeira subdivide-se em duas partes: Conta Capital e Conta


Financeira, sendo esta última ramificada em algumas subcontas, conforme pode ser
observado no quadro 3.

Conta Capital e Financeira

Conta Capital
Conta Financeira
Investimento Direto (Líquido)
Participação no capital
Empréstimos Intercompanhias
Investimento em Carteira
Ações
Títulos de Renda Fixa
Derivativos
Outros Investimentos

A Conta de capital, inclui as transferências unilaterais de ativos reais, ativos intangíveis e


ativos financeiros entre os residentes no país e o resto do mundo. Abrange também as
transferências relacionadas com patrimônio de imigrantes e aquisição ou alienação de bens
não financeiros não produzidos, por exemplo, patente e cessão de marcas. Destaca-se a
particular importância à conta capital, pois ela envolve direitos de propriedade sobre ativos
e não renda.

A conta capital subdivide-se em duas categorias, uma envolve as transferências de bens


não financeiros não produzidos, por exemplo, patentes e direitos autorais sem contraparte
financeira.  E a outra, abrange as transferências unilaterais de capital que incluem ativos
reais e financeiros.

Conta financeira, é a principal desta seção do Balanço de Pagamentos, pois agrega todos
os fluxos com passivos e ativos financeiros entre os residentes e o resto do mundo. Faz
parte dessa conta, os fluxos referentes ao capital de não residentes aplicados no país
(investimentos diretos ou de carteira) e os investimentos feitos por residentes no país no
exterior. A conta financeira é ramificada em subcontas:

Investimento direto;
Investimento em carteira;
Derivativos e outros investimentos.

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Os investimentos diretos, por sua vez, são divididos em dois itens; participação no capital e
empréstimos intercompanhias. A participação no capital refere-se à aquisição do capital
social de empresas de não residentes por residentes ou de empresas de residentes por não
residentes, mais conhecidos por investimento direto no Brasil. O segundo, empréstimos
intercompanhias são alusivos aos créditos concedidos pelas matrizes e suas filiais, e, em
algumas vezes, empréstimos feitos das filiais para as matrizes.

Outra subconta da conta financeira é o investimento em carteira que corresponde aos fluxos
de capital para a aquisição de títulos intercambiáveis em mercados secundários que são
divididos em títulos de renda variável, as ações; e títulos de renda fixa, que são os bônus.
 Urge evidenciar que nessa conta estão inseridas as operações ativas e passivas. As
operações ativas compreendem as transações de residentes no Brasil contraindo posições
no exterior, enquanto que as passivas referem aos não residentes adquirindo posições de
emissões do Brasil.

A subconta derivativos abrange fluxos financeiros referentes à liquidação de haveres e


obrigações decorrentes de operações de opções e futuros, e os fluxos relativos aos prêmios
de opções. Em referência à subconta, outros investimentos estão relacionados aos
financiamentos, moedas e depósitos, créditos comerciais, empréstimos diretos,
empréstimos de autoridades monetárias.

É substancial destacar que essa conta tem como função movimentar capitais entre os
países. A variável fundamental para explicar o movimento de capitais é a taxa de juros, pois
quanto maior for a taxa de juros em um país, comparado ao resto do mundo, maior será o
incentivo para aplicação de recursos.

Sendo assim, se no país X a taxa de juros apresentar muito elevada em relação ao país B,
tem a possibilidade de ter uma fuga de recursos do país B, com baixa taxa de juros, para o
país X que indica alta taxa de juros. Em consequência disso, a taxa de juros do país B
tenderá a se elevar, enquanto que a arrecadação do país X tenderá a cair, resultando na
igualdade juros entre os dois países. Esse movimento de homogeneização dos rendimentos
entre os países recebe o nome de arbitragem.

Erros e omissões e o resultado do balanço de pagamentos

A conta erros e omissões tem a função de registrar os desacertos estatísticos e as


transações que não foram relacionadas devido a alguma falha de lançamento. É válido
destacar que inúmeras contas são registradas com valores estimados e muitas vezes
provocam equívocos nos registros das operações do país com o exterior, isto acaba por

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impedir a equivalência perfeita entre os créditos e os débitos. De acordo com o Banco


Central do Brasil (2019), a conta “erros e omissões se prestam a compensar toda sobre-
estimarão e subestimação dos componentes registrados”.

O resultado do Balanço de pagamentos é obtido a partir da soma dos saldos de todas as


contas (Transações Correntes + Conta Capital e Financeira + Erros e Omissões). Se a soma
final for positiva, existi um superávit; se o resultado final da soma for negativo, apresenta um
déficit. Se o resultado for superavitário, o país acumula reservas internacionais, e se for
deficitário, utiliza parte do seu estoque de reservas para “equalizar” o Balanço de
Pagamentos. Nesse caso, o resultado do Balanço considera os possíveis empréstimos de
regularização junto às instituições internacionais (por exemplo, FMI), que são as transações
registradas na subconta, outros investimentos.

No entanto, faz-se oportuno informar que na busca para equalizar os débitos e créditos do
Balanço de Pagamentos, existem as Transações Compensatórias, também chamadas de
Variações das reservas. É uma espécie de conta do Balanço de Pagamentos que constitui,
na realidade, uma conta de caixa.

As transações compensatórias funcionam da seguinte forma: dado o valor obtido no saldo


do Balanço de Pagamentos elas corresponderão a um valor igual, porém aparecerão com
sinal contrário na conta de Transações Compensatórias, com o objetivo de equalizar os
débitos e créditos do balanço, pois quando o saldo da balança for positivo, a conta de
Transações compensatórias será negativo, e quando o saldo do balanço for deficitário
(negativo), a conta de transações compensatórias será superavitária (credora).

É possível concluir, então, que as transações compensatórias serão iguais ao resultado


global do Balanço de pagamentos com sinal contrário e que a soma dessas duas será nula.

Por fim, cabe destacar que além de apresentar a contabilidade dos países, o Balanço de
Pagamentos pode ser utilizado para outras funções, dentre elas se destaca a de
“fornecedor” de informações para análises econômicas. Existem indicadores de
desempenho econômico importantes para analistas que são encontrados a partir dos itens
que compõem o Balanço de Pagamentos. Em relação as contas externas, um desses
indicadores é o resultado das transações em conta corrente com proporção do PIB que
revela em que medida uma economia está endividada ou é credora quando comparada ao
resto do mundo. Além disso, mostra em que proporção um país pode gastar além dos seus
próprios recursos.

Contas Externas devem estar em equilíbrio

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A principal questão a ser observada nos pagamentos internacionais é que tanto os


indivíduos como as empresas devem pagar o que compraram no exterior. Caso um indivíduo
gaste mais do que a renda que possui, ele terá que financiar a diferença através de
empréstimos ou da venda de ativos. A dinâmica é semelhante quando se trata de países. Se
um país é deficitário, ou seja, comprou mais no exterior do que vendeu, esse déficit (em
conta corrente) precisa ser financiado através de empréstimos no exterior ou por meio das
vendas de ativos.

Déficit em conta corrente é necessariamente financiado por uma compensação de entrada


de capitais, pois para financiar o déficit o país precisa vender ativos ou fazer um empréstimo
no exterior. Isso implica que o país apresenta superávit na conta de capital.
Obrigatoriamente, a soma conta corrente mais conta de capital precisa ser zero. O país
necessita de ativos para vender, caso ele não possua, consequentemente não apresentará
suas reservas em moedas estrangeiras, e assim nenhum outro país não emprestará, pois,
para obter financiamento o país deve ter saldo em sua conta corrente.

Conforme mencionado, um déficit na conta corrente de determinado país pode ser


financiado através dos residentes vendendo seus ativos ou por empréstimos no exterior.
Além dessas, existe uma outra forma de financiamento do déficit: o governo vender moeda
estrangeira no mercado de câmbio. O governo possui alguma quantia em moeda estrangeira
e outros ativos, ambos conhecidos como reservas oficiais, que podem ser vendidos. Ou, em
caso de superávit, o banco central pode comprar moeda estrangeira adquirida pelo setor
privado e somá-la as suas reservas

O superávit no balanço de pagamentos corresponde ao aumento das reservas oficiais, isto


é, é a soma na conta corrente mais a entrada líquida de capitais privados. Nessa
conformidade, se a conta corrente e a conta de capital apresentarem déficit, o balanço de
pagamento total será deficitário, o banco central perderá reservas. Já quando uma das
contas (conta corrente ou conta capital) está em superávit e a outra está em déficit,
precisamente na mesma proporção, o saldo total do balanço de pagamentos será zero, não
será possível dizer que existe um superávit ou déficit no balanço.

Taxas de juros e taxas de câmbio

Os residentes de determinado país podem escolher entre reter ativos domésticos e/ou
ativos estrangeiros. Ou escolher entre manter moeda nacional ou moeda estrangeira.  É
válido dizer que os indivíduos retêm moedas para realizar transações, e na realidade, a
escolha se resume em reter ativos que pagam juros domésticos ou que saldam juros
estrangeiros.

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A escolha entre ativo estrangeiro ou ativo doméstico dependerá de algumas variáveis. Para
você entender melhor veja um exemplo: Suponha que um agente norte-americano tem a
opção de escolher entre comprar títulos, de um ano, dos EUA ou comprar títulos, também de
um ano, da Inglaterra. Se o agente escolher comprar o título dos EUA, para cada dólar
utilizado para compra, ganhará o valor investido mais a arrecadação de juros. Por outro lado,
se o agente optar por comprar o título da Inglaterra, inicialmente precisará comprar Libras,
ou seja, fará câmbio entre dólar americano e libra esterlina. Assim, adquirirá o título e
ganhará o valor investido mais a taxa de juros que remunera o título da Inglaterra. Após essa
transação, o agente converterá o valor em libras para dólares.  Diante desse exemplo,
observe, que a decisão entre investir em ativos domésticos ou ativos estrangeiros,
dependerá da taxa de juros e de câmbio entre os países.

Ao decidir investir em ativos, isto é, no mercado financeiro, a escolha entre aplicar em ativos
estrangeiros ou ativos domésticos dependerá fundamentalmente das cobranças de juros
desses ativos (taxa de juros doméstica e taxa de juros externa) e da taxa de câmbio da
moeda doméstica em relação às moedas estrangeiras. Lembrando que a taxa de juros pode
ser interpretada como o custo de oportunidade, o que se deixa de ganhar por reter moedas,
em vez de aplicar em ativos, isto é, o preço que se paga por reter moedas. Portanto, quanto
maior a taxa de juros, menor será a motivação para manter saldos monetários.

Por outro lado, se o agente escolher investir na compra de bens, isto é, no mercado de bens,
a sua escolha entre bens domésticos ou bens estrangeiros dependerá fundamentalmente
das taxas de câmbio. É válido recordar que a taxa de câmbio é o preço de uma moeda em
relação a outra moeda.

Dito isso, agora você compreenderá como os bancos centrais, através de suas transações
oficiais, financiam ou fornecem meios de pagamento para os superávits e déficits no
balanço de pagamentos. Para tanto, faz-se necessário entender a diferença entre os tipos
de sistemas cambiais existentes no mercado.

Tipos de taxas de câmbio

O que é preciso para que as transações entre diferentes países sejam possíveis? É
necessário que os preços entre eles sejam comparáveis, e que haja uma forma de converter
a moeda de um país na moeda do outro. Nesse sentido, a taxa de câmbio mostra qual é a
relação de troca entre duas unidades monetárias diferentes.

A relação entre as quantidades de moeda é chamada de taxa de câmbio nominal. Quando a


moeda nacional fica relativamente mais cara que a estrangeira, em termos monetários, isto
é, uma unidade de moeda nacional compra mais unidades de moeda estrangeira, diz-se que
ocorreu uma valorização nominal do câmbio. Por outro lado, quando a moeda de uma país
passa a valer relativamente menos em comparação com uma moeda estrangeira, diz-se que
ocorreu desvalorização nominal do câmbio.
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A taxa de câmbio real é a mais importante para ordenar os fluxos comerciais entre os
países, pois equivale aos preços relativos entre o produto nacional e o estrangeiro. Sendo
assim, quando ela aumenta, diz-se que houve uma desvalorização real da moeda. Isso
significa que o produto nacional ficou relativamente mais barato que o estrangeiro,
impulsionando a procura por estes produtos pela importação ou pela diminuição das
importações.

Outro fator a evidenciar é que se os preços se mantiverem constantes entre os países, uma
desvalorização nominal da taxa de câmbio resultará em uma depreciação real, o que torna o
produto nacional mais barato. Faz-se necessário esclarecer que uma desvalorização da taxa
de câmbio nominal não necessariamente corresponde a da taxa real. Para fins de comércio,
a taxa de câmbio relevante é a taxa real e não a nominal.

Taxas de câmbio fixas

No sistema de câmbio fixo, os bancos centrais determinam o preço da taxa de câmbio,


compram e vendem suas moedas a preço fixo em relação ao dólar. Para o regime de câmbio
fixo funcionar faz-se necessário que os bancos centrais detenham de reservas oficiais em
quantidade suficiente para usar quando quiserem ou para intervir no mercado de câmbio. É
importante perceber que uma vez fixada a taxa de câmbio, a atuação dos bancos centrais
será no sentido de garantir, essa taxa, através de seu poder de intervenção.

Diante desse contexto, o que determina a extensão da intervenção dos bancos centrais será
o balanço de pagamentos. Para você compreender, veja um exemplo: Suponha que os EUA
tenham um déficit no seu Balanço de Pagamentos que equivale ao mesmo do Reino Unido,
de forma que a demanda por libras em troca de dólares exceda a oferta de libras em troca
de dólares dos ingleses, portanto, o Banco da Inglaterra compra o excesso de dólares
pagando por eles com libras.

Retomando as concepções iniciais, percebe-se que o câmbio fixo atua como qualquer outro
mecanismo de manutenção de preços. Dada a procura e a oferta no mercado, o fixador de
preços tem que compensar o excesso de demanda ou assumir o excesso de oferta. Dessa
forma, para garantir que a taxa de câmbio permaneça fixa, faz-se necessário reter um
estoque de moedas estrangeiras ou divisas para utilizar na troca de moeda nacional.

Taxas de câmbio flutuantes

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Diferentemente do sistema de câmbio fixo, os bancos centrais precisam manter uma


quantidade de reservas para financiar os desequilíbrios nos pagamentos, no regime de
câmbio flutuante, esses permitem que a taxa de câmbio flutue (se ajuste) com o objetivo de
igualar a demanda e a oferta de moeda estrangeira. Portanto, a característica básica do
sistema de taxas flutuantes é que a taxa de câmbio deve se ajustar para equilibrar o
mercado de divisas.

É importante saber que no sistema de câmbio flutuante existe dois tipos de flutuações: a
flutuação suja e a flutuação limpa. Na flutuação suja, os bancos centrais intervêm para
comprar e vender moedas estrangeiras na tentativa de influenciar as taxas de câmbio. As
transações com essas moedas oficiais são, consequentemente, diferentes de zero.

Já na flutuação limpa, os bancos centrais se afastam completamente da intervenção no


mercado de câmbio e permitem que as taxas de câmbio sejam determinadas livremente no
mercado cambial, como resultado, as transações com reservas oficiais ficam zeradas. Em
outras palavras, o balanço de pagamentos é zero em um sistema de flutuação limpa: a taxa
de câmbio flutua para tornar as contas corrente e de capital iguais a zero.

Em relação ao regime de bandas cambiais, os bancos centrais fixam uma taxa de câmbio
central e o intervalo aceitável poderá variar para cima ou para baixo. Sendo assim, enquanto
a taxa de câmbio estiver dentro do intervalo estipulado, sua determinação segue o sistema
flutuante, entretanto, ao atingir os limites, o banco central passa começa a intervir como se
fosse um sistema de câmbio fixo.

Finalizando a Unidade 

Você estudou o balanço de pagamentos e descobriu como as transações feitas com


outros países são registradas, e também, a importância das transações correntes e
como elas funcionam, assim como a conta de capital e financeira.

Além disso, conheceu como se dá os déficits e os superávits no balanço de


pagamentos e em suas contas. Para tanto, foi possível entender como as contas
externas devem estar em equilíbrio, bem como a importância da taxa de juros e da
taxa de câmbio nas transações.

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Dica do Professor 
Além da bibliografia básica adotada para esta unidade, para complementar os seus estudos,
faça a leitura os seguintes artigos científicos:

Vulnerabilidade externa e controle de capitais no Brasil: uma análise das inter-relações


entre câmbio, fluxos de capitais, IOF, juros e risco-país , de Vanessa Costa Val
Munhoz. Neste artigo, a autora apresenta um trabalho de inter-relação entre as
seguintes variáveis da economia brasileira: câmbio, fluxos de capitais, IOF, juros e
risco-país. E ainda examina, se uma cobrança mais alta do IOF, pode gerar impactos
relevantes sobre os fluxos financeiros mais voláteis no período 1995-2011.
Crise, capital fictício e afluxo de capitais estrangeiros no brasil , dos autores Maria R.
Marques e Paulo Nakatani. Os autores apresentam um estudo referente ao movimento
de entrada de capitais ocorrido nesses últimos anos, à luz do aumento descomunal do
capital fictícios e o desenvolvimento da crise econômica, para a economia brasileira.
O Brasil e o novo desenvolvimento , escrito por Luiz Carlos Bresser-Pereira. O artigo
aborda a questão do crescimento da política econômica do brasil.  
Taxa de câmbio, doença holandesa e industrialização , de Luiz Carlos Bresser-
Pereira. O autor discute sobre o processo de desindustrialização do Brasil, que
segundo ele acontece por causa da alta valorização da taxa de câmbio.

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Saiba Mais 
Leia o artigo de Daniela Prates, André Cunha e Marcos Lélis, “O Brasil e a Crise
Financeira Global: avaliando os canais de transmissão nas contas externas ”. Eles
discutem alguns dos impactos da crise financeira global em curso sobre as contas
externas do Brasil. Seus mecanismos de transmissão, comerciais e financeiros, são
examinados de forma detalhada, de modo a avaliar a potencial emergência de novas
vulnerabilidades.
Assista ao vídeo, Contas Externas e Balanço de Pagamentos  do Canal de Finança
101. Nele é apresentado uma visão prática, didática e rápida do Balanço do
Pagamentos.

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Referências 
BANCO CENTRAL DO BRASIL. Informações Econômico-Financeiras. Balanço de
Pagamentos. Disponível em: <https://www4.bcb.gov.br/pec/series/port/metadados/

mg152p.htm >.

BLANCHARD, O. Macroeconomia. Person, Prentice Hall, 4ª ed. 2007.

DORNBUSCH, Rudiger; FISCHER, Stanley; STARTZ, Richard, Macroeconomia. 11a


edição São Paulo: McGraw-hill, 2013.

LOPES, L.M., e VASCONCELLOS, M.A.S. (org). Manual de Macroeconomia – Básico e


Intermediário. São Paulo: Editora Atlas: 2008.

PIXABAY. Disponível em:< https://pixabay.com/pt/ >. Acesso em: 07 nov. 2019.

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