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FAALC

Curso: Letras Avaliação P1

Disciplina: Estudos Estilísticos

Acadêmico(a):Annalies Padron Chiappetta

Instruções: 1. Preencher as letras correspondentes às respostas no GABARITO.


2. Postar apenas o arquivo do GABARITO no AVA.

GABARITO

2) D

3.1) C

3.2) B

3.3) A

5) D

1) A escolha lexical representa a intenção comunicativa do autor do texto. No


caso da frase apresentada, o autor resolveu colocar elementos que fazem
referência ao ambiente agrícola (verbos CULTIVAR, SEMEAR e
PRESERVAR).

4.1) Discurso direto: - Não trouxe vocês aqui pra fazer casa.

Discurso indireto: Joaquim tirou o relógio do bolso, com muita calma, examinou
4.2)
bem que horas eram.

6) Charles Bally foi discípulo e sucessor de Ferdinand de Saussure na cátedra de


gramática comparada e de linguística geral da Universidade de Genebra, onde
lecionou até 1939. Bally criou um método de investigação a que deu o nome de
estilística, palavra que já ocorre em francês em 1872. Toda a investigação de Bally é
dominada pela ideia da língua como um fato social que se impõe ao indivíduo com
força coercitiva e quase ineludível. Em seu Compêndio de estilística (1905), no
Tratado de estilística francesa (1909) e na coletânea A linguagem e a vida (1913),
Bally expõe suas ideias sobre o estilo e a estilística e, considerando os sinais da
linguagem na gramática e no dicionário, observa que possuem um significado, que é
um conceito, além de seu valor parassemântico, entendendo por parassemântico
qualquer gama de significado que vá além ou aquém do conceito. Para Bally, o que
caracteriza o estilo é essencialmente o contraste entre o emocional e o intelectual,
entre o parassemântico e o semântico.
Leo Spitzer (1887-1960) faz parte, ao lado de Erich Auerbach (1892-1957) e Ernst-
Robert Curtius (1886-1956), da grande geração de germanistas da primeira metade
do século 20. Partia da análise estilística cerrada das obras de autores como
Voltaire (1694-1778), Racine (1639-1699) e Marcel Proust (1871-1922) para, a partir
daí, tentar compreender a sua totalidade. Spitzer, dizem, aplicou-a inicialmente na
investigação da recorrência de motivos determinados numa obra, tentando,
posteriormente, estabelecer a conexão entre traços estilísticos recorrentes e a
filosofia do autor, chegando, em alguns escritos, a ir bem longe na inferência de
características psicológicas do autor a partir de traços de seu estilo. Eles
apresentam, então, duas objeções a essa “estilística psicológica” que atribuem a
Spitzer: uma mais geral, concernente a princípios, a de que: “Toda a relação entre
psique e palavra é mais frouxa e mais oblíqua do que geralmente é admitido”; outra
mais específica, concernente ao método.

7) Segunda tese: O estilo se caracteriza pelo contraste entre representação e


emoção. Fala que o estilo é “um conjunto de processos que fazem da língua
representativa um meio de exteriorização psíquica e apelo”, ou seja, nesse sentido,
é apenas meia verdade que o estilo é individual. O estilo, assim visto, não está em
toda a parte.

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