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DO COOPERATIVISMO DE CRÉDITO
NA ECONOMIA BRASILEIRA
RELATÓRIO TÉCNICO
DEZEMBRO DE 2019
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO E OBJETIVOS 3
1) Adesão livre e voluntária: as cooperativas são organizações voluntárias e abertas a todas as pessoas
interessadas em utilizar seus serviços, estejam dispostas a aceitar as responsabilidades e se alinhem aos
seus objetivos econômicos – sem discriminação social, racial, política, religiosa ou de gênero.
2) Gestão e controle democrático dos associados: as cooperativas são organizações democráticas controladas
por seus associados, que participam ativamente na fixação de suas políticas, metas e demais tomadas de
decisões - incluindo eleições de representantes. Vale lembrar, nas cooperativas de primeiro grau, os sócios
têm direitos iguais de voto (pelo princípio “um sócio, um voto”). Além disso, as cooperativas de outros graus
também seguem princípios democráticos de organização.
Em termos de emprego, o escopo de atendimento das cooperativas envolve o emprego direto e indireto
de 279,4 milhões de indivíduos pelo mundo todo (o equivalente a 9,46% da população ocupada
mundial), dos quais 27,2 milhões correspondem a empregos diretos (16 milhões de empregados
diretos das cooperativas e 11,1 milhões de trabalhadores-membros) e 252,2 milhões, a empregos
indiretos – a maior parte, composta por produtores autônomos associados (com destaque para os
produtores/agricultores cooperados).
Por razões demográficas e econômicas, a maior parte das cooperativas, dos associados e empregos
ligados ao cooperativismo está localizada na Ásia (principalmente, na China e Índia):
Associados e
45,0% 4,4% 13,4% 34,6% 2,5%
empregados
América 1,8%
Latina América Caribe
África 3,4% do Norte
25.000 100 1,3%
42,2% 47,2%
Oceania
1,1%
20.000 Caribe 80
0,4%
15.000 60
50,8
39,3
10.000 40
29,6
6.251
5.000 3.553 20
2.987 9,3
1.005 4,8 3,4
377
- -
África Ásia América Europa América Oceania Caribe América Ásia América África Europa Oceania Caribe
do Norte Latina do Norte Latina
1 Fonte: WOCCU, Relatório Estatístico Anual (2017) <http://www.woccu.org/documents/2017_Statistical_Report-Revised_Nov_2018> Acesso em outubro de 2019.
1.420,3 Oceania
1.400 4,8%
1.400 Ásia
Oceania
Ásia 4,4% 7,9%
1.234,2 América
8,2%
Latina
América América
1.200 América do
Latina
1.200 do Norte
3,2%
Norte
81,8% 3,0% 82,1% Europa
0,8%
Europa
1.000 1,4% 1.000 Caribe
Caribe 0,7%
África 0,7%
África
800 0,5% 800 0,6%
600 600
400 400
1 Fonte: WOCCU, Relatório Estatístico Anual (2017) <http://www.woccu.org/documents/2017_Statistical_Report-Revised_Nov_2018> Acesso em outubro de 2019.
A B
municípios com agências bancárias municípios com agências bancárias ou
com postos de atendimento bancários*
1Fonte: Banco Central do Brasil. Nota: (*) foram considerados no mapeamento apenas municípios com agências bancárias e postos de atendimento (PA) avançado.
Não foram considerados postos de atendimento eletrônico (PAE)
“ As cooperativas de crédito agrícola que se organizarem em pequenas circunscrições rurais, com ou sem
capital social, sob a responsabilidade pessoal, solidária e ilimitada dos associados, para o fim de
emprestar dinheiro aos sócios e receber em depósito suas economias, gozarão de isenção de selo para
as operações e transações de valor não excedente a 1:000$ (um conto de réis) e para os seus depósitos.
”
Com a Lei nº 4.984, de 31 de dezembro de 1925, atribuiu-se ao Ministério da Agricultura a incumbência da
fiscalização, sem ônus algum, do cumprimento das prescrições do Decreto nº 1.637. Menos de um ano depois, o
Decreto nº 17.339, de 2 de junho de 1926, aprovou o regulamento destinado a reger a fiscalização gratuita da
organização e do funcionamento das caixas populares e bancos populares, sob tutela do Serviço de Inspeção e
Fomento Agrícolas, órgão do Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio.
Em 20 de fevereiro de 1929, o Ministro dos Negócios da Agricultura, Indústria e Comércio aprovaria as Instruções
Complementares para a boa execução do regulamento que baixou com o Decreto nº 17.339, estabelecendo
procedimentos de fiscalização, as características das caixas Raiffeisen e dos bancos Luzzatti, bem como as regras a
serem observadas pelas federações de cooperativas (posteriormente integrados ao Decreto nº 22.239/1932).
1 Fonte: PINHEIRO, Marcos Antônio Henriques. Cooperativas de Crédito: história da evolução normativa no Brasil – 4. Ed. – Brasília: BCB, 2006.
“ ... têm por objetivo principal proporcionar a seus associados crédito e moeda, por meio da
mutualidade e da economia, mediante uma taxa módica de juros, auxiliando de modo particular o
pequeno trabalho em qualquer ordem de atividade na qual ele se manifeste, seja agrícola,
industrial, ou comercial ou profissional, e, acessoriamente, podendo fazer, com pessoas estranhas
à sociedade, operações de crédito passivo e outros serviços conexos ou auxiliares do crédito.
O Decreto nº 22.239/1932 procurou regulamentar também as características das cooperativas de acordo com o tipo:
”
Raiffeisen; bancos populares do tipo Luzzatti; cooperativas de crédito mútuo (tipo Desjardins); cooperativas populares de
crédito urbano; cooperativas de crédito agrícola; cooperativas de crédito profissionais, de classe ou de empresas; as
cooperativas mistas com seção de crédito; e cooperativas centrais. O Decreto nº 22.239/1932 passou por inúmeras
revogações e revigorações, criando-se e extinguindo-se a necessidade de autorização e responsabilidade de fiscalização.
O Decreto-Lei nº 5.893 de 1º de agosto de 1938 criou a Caixa de Crédito Cooperativo, destinada ao financiamento e fomento do
cooperativismo. A Lei nº 1.412, de 13 de agosto de 1951, transformou a Caixa de Crédito Cooperativo no Banco Nacional de
Crédito Cooperativo (BNCC), com objetivo de promover assistência e amparo às cooperativas.
Com a Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964, as cooperativas de crédito equipararam-se às demais instituições financeiras,
transferindo ao Banco Central do Brasil as atribuições de autorização de funcionamento e fiscalização de cooperativas de
crédito de qualquer tipo, bem como da seção de crédito das cooperativas que a tenham.
Finalmente, a atual Lei nº 5.764, de 16 de dezembro de 1971 instituiu o regime jurídico vigente das sociedades cooperativas.
Definindo as cooperativas como sociedades de pessoas de natureza civil, mantendo a fiscalização e o controle das cooperativas
de crédito e das seções de crédito das agrícolas mistas com o Banco Central do Brasil.
1 Fonte: PINHEIRO, Marcos Antônio Henriques. Cooperativas de Crédito: história da evolução normativa no Brasil – 4. Ed. – Brasília: BCB, 2006.
Fonte/Reprodução: Banco Central do Brasil. * Dependendo de suas atividades corretoras e distribuidoras também são fiscalizadas pela CVM.
** As Instituições de Pagamento não compõem o SFN, mas são reguladas e fiscalizadas pelo BCB, conforme diretrizes estabelecidas pelo CMN.
o Cooperativas singulares de crédito não filiadas a centrais: têm objetivo de prestar serviços diretos aos
associados, sendo constituídas por um mínimo de 20 cooperados.
o Os "bancos cooperativos", que devem ter controle acionário de cooperativas
centrais de crédito, e fornecem produtos e serviços financeiros especialmente
para os membros do sistema, tais como poupança e fundo de investimento2:
1Fonte: Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCOOP). 2 No Brasil, existem dois bancos cooperativos: o Banco Cooperativo Sicredi S/A, fundado em
16 de outubro de 1995 e o Banco Cooperativo do Brasil S/A fundado em 21 de julho de 1997.
1Disponível em https://www.bcb.gov.br/pre/normativos/busca/downloadNormativo.asp?arquivo=/Lists/Normativos/Attachments/48507/Res_4434_v1_O.pdf>
Acesso em outubro de 2019.
dos trabalhadores com direito ao recebimento do Abono Salarial, o provimento de dados para a elaboração de estatísticas do trabalho e a disponibilização de
informações do mercado de trabalho às entidades governamentais. Já o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) foi criado como registro
permanente de admissões e dispensa de empregados, sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), servindo como base para a elaboração de
estudos, pesquisas, projetos e programas ligados ao mercado de trabalho, ao mesmo tempo em que subsidia a tomada de decisões para ações governamentais.
1.465
1.600 100%
1.462
1.453
1.452
1.439
1.438
1.426
1.416
1.377
1.377
1.328
1.294
90%
1.269
1.400
1.234
1.209
1.163
1.113
80%
1.092
1.078
1.200
1.023
992
Número de instituições financeiras
973
70%
952
936
1.000
896
851
60,2%
60,0%
59,9%
59,7%
59,6%
59,0%
58,2%
60%
57,4%
782
781
755
55,4%
55,0%
54,8%
54,5%
54,4%
53,8%
717
800
52,4%
51,5%
51,3%
50,2%
628
50%
47,8%
45,5%
561
553
552
44,0%
521
41,9%
600
491
461
39,1%
40%
432
35,4%
385
364
33,1%
348
32,8%
31,6%
30,7%
400
29,3%
28,7%
30%
27,6%
27,3%
26,4%
26,2%
26,1%
24,9%
23,8%
22,8%
21,7%
19,3%
200
18,3%
20%
17,1%
0 10%
jun/19
dez/78
dez/79
dez/80
dez/81
dez/82
dez/83
dez/84
dez/85
dez/86
dez/87
dez/88
dez/89
dez/90
dez/91
dez/92
dez/93
dez/94
dez/95
dez/96
dez/97
dez/98
dez/99
dez/00
dez/01
dez/02
dez/03
dez/04
dez/05
dez/06
dez/07
dez/08
dez/09
dez/10
dez/11
dez/12
dez/13
dez/14
dez/15
dez/16
dez/17
dez/18
Legenda Número de cooperativas de crédito Participação das cooperativas no total de instituições financeiras
Fonte: Unicad - Banco Central do Brasil (Diretoria de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução – Diorf).
1 Foram consideradas as instituições nas seguintes situações: "Autorizadas sem Atividade"; "Autorizadas em Atividade"; "Em Adm. Especial Temporária"; "Em Intervenção" e "Paralisadas".
Fonte: Unicad - Banco Central do Brasil (Diretoria de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução – Diorf). Foram consideradas todos os tipos de instituições financeiras.
1 Foram consideradas as instituições nas seguintes situações: "Autorizadas sem Atividade"; "Autorizadas em Atividade"; "Em Adm. Especial Temporária"; "Em Intervenção" e "Paralisadas".
111
120
103
98
95
100
89
80
64
64
60
56
54
54
53
53
60
51
51
50
50
48
41
40
38
38
37
40
31
31
22
21
20
20
15
20
5
4
0
0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019*
Fonte: Unicad - Banco Central do Brasil (Diretoria de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução – Diorf). Nota: (*) 2019 = acumulado até junho.
Fonte: Unicad - Banco Central do Brasil (Diretoria de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução – Diorf).
1 Foram consideradas as instituições nas seguintes situações: "Autorizadas sem Atividade"; "Autorizadas em Atividade"; "Em Adm. Especial Temporária"; "Em Intervenção" e "Paralisadas".
70.302
80.000 80
63.380
70.000 70
58.764
54.955
51.196
60.000 60
46.325
42.366
50.000 50
38.577
34.967
31.648
40.000 40
28.321
35,3
33,7
21.498
30,5
19.206
30.000 30
19.036
28,5
26,9
17.027
25,2
15.453
13.460
23,0
21,8
11.711
20,1
10.113
20.000 20
18,2
16,5
8.338
14,9
7.015
6.323
6.155
3,7 5.815
3,5 5.355
11,5
10,4
10,3
10.000 10
9,4
8,7
7,7
6,8
6,1
5,1
4,3
4,0
3,9
0 -
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019*
Empregos formais nas cooperativas Razão entre emprego formal e população (100 mil hab.)
Legenda
Fonte: IBGE, RAIS/ME e CAGED/ME. NOTA: (*) 2019 até junho. Informações baseadas na Classe CNAE 95 65.24-2 (crédito cooperativo) e Classe CNAE 2.0 64.24-7 (Crédito cooperativo). As
informações obtidas via microdados da RAIS entre 1994 e 2018 foram atualizadas até junho de 2019 por meio da quantidade de admitidos/desligados do CAGED no período.
20,00%
14,27%
13,57%
12,06%
10,91%
15,00%
9,92%
9,14%
8,36%
7,69%
7,26%
6,80%
6,45%
10,00%
5,84%
4,64%
4,38%
4,36%
4,06%
3,74%
3,29%
2,91%
2,46%
2,09%
1,63%
5,00%
1,41%
1,27%
1,04%
0,93%
0,00%
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019*
Legenda % do emprego formal em cooperativas de crédito
Fonte: RAIS/ME e CAGED/ME. Nota: (*) 2019 até junho. Informações baseadas na Classe CNAE 95 65.24-2 (crédito cooperativo) e Classe CNAE 2.0 64.24-7 (Crédito cooperativo). O segmento econômico foi
definido a partir do Grupo CNAE 95 64.2 (Intermediação monetária – depósitos à vista) e Grupo CNAE 95 64.2 (Intermediação monetária – depósitos à vista), que incluem bancos comerciais, bancos múltiplos,
caixas econômicas e cooperativas de crédito.. As informações obtidas via microdados da RAIS entre 1994 e 2018 foram atualizadas até junho de 2019 pelo saldo de admitidos/desligados do CAGED no período.
0,20%
0,16%
0,15%
0,14%
0,13%
0,11%
0,15%
0,10%
0,09%
0,09%
0,08%
0,08%
0,08%
0,07%
0,10%
0,06%
0,06%
0,05%
0,05%
0,05%
0,05%
0,04%
0,04%
0,03%
0,03%
0,03%
0,03%
0,02%
0,02%
0,05%
0,00%
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019*
Legenda % do emprego formal em cooperativas de crédito
Fonte: RAIS/ME e CAGED/ME. NOTA: (*) 2019 até junho. Informações baseadas na Classe CNAE 95 65.24-2 (crédito cooperativo) e Classe CNAE 2.0 64.24-7 (Crédito cooperativo). As
informações obtidas via microdados da RAIS entre 1994 e 2018 foram atualizadas até junho de 2019 por meio da quantidade de admitidos/desligados do CAGED no período.
Fonte: IBGE, RAIS/ME e CAGED/ME. NOTA: (*) 2019 até junho. Informações baseadas na Classe CNAE 95 65.24-2 (crédito cooperativo) e Classe CNAE 2.0 64.24-7 (Crédito cooperativo).
As informações obtidas via microdados da RAIS entre 1994 e 2018 foram atualizadas até junho de 2019 por meio da quantidade de admitidos/desligados do CAGED no período.
Fonte: IBGE, RAIS/ME e CAGED/ME. NOTA: (*) 2019 até junho. Informações baseadas na Classe CNAE 95 65.24-2 (crédito cooperativo) e Classe CNAE 2.0 64.24-7 (Crédito cooperativo).
As informações obtidas via microdados da RAIS entre 1994 e 2018 foram atualizadas até junho de 2019 por meio da quantidade de admitidos/desligados do CAGED no período.
Fonte: IBGE, RAIS/ME e CAGED/ME. NOTA: (*) 2019 até junho. Informações baseadas na Classe CNAE 95 65.24-2 (crédito cooperativo) e Classe CNAE 2.0 64.24-7 (Crédito cooperativo).
As informações obtidas via microdados da RAIS entre 1994 e 2018 foram atualizadas até junho de 2019 por meio da quantidade de admitidos/desligados do CAGED no período.
Fonte: IBGE, RAIS/ME e CAGED/ME. NOTA: (*) 2019 até junho. Informações baseadas na Classe CNAE 95 65.24-2 (crédito cooperativo) e Classe CNAE 2.0 64.24-7 (Crédito cooperativo).
As informações obtidas via microdados da RAIS entre 1994 e 2018 foram atualizadas até junho de 2019 por meio da quantidade de admitidos/desligados do CAGED no período.
8.000
9.167
7.000
5.387
6.000
4.968
crédito, por tipo
4.524
5.000
4.182
1.735
3.889
3.572
3.398
3.235
4.000
3.174
3.139
3.082
3.008
2.919
2.870
2.776
2.550
2.527
2.288
2.261
3.000
2.112
2.032
1.852
1.677
1.656
2.000
1.001
910
910
864
782
688
619
501
1.000
388
299
235
199
127
109
40
38
34
20
0
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
1994 2010
Legenda
2000 2019*
Fonte: RAIS/ME (1994, 2000 e 2010) e Banco Central do Brasil (2019). Para os anos de 1994, 2000 e 2010, foi realizada contagem municipal do número de estabelecimentos
classificados na hierarquia Classe da CNAE 95, código 65.24-2 (crédito cooperativo) ou Classe da CNAE 2.0, código 64.24-7 (crédito cooperativo). Nota: (*) dados de junho de 2019.
Fonte: Unicad - Banco Central do Brasil (Diretoria de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução – Diorf).
Alagoas 3 sedes|0,4% MG
Paraíba 2 sedes|0,3% ES
MS
Mato Grosso do Sul 2 sedes|0,3%
Piauí 2 sedes|0,3% RJ
SP
Sergipe 2 sedes|0,3%
PR
Roraima 2 sedes|0,3%
Tocantins 1 sedes|0,1%
Amapá 1 sedes|0,1% SC
Rondônia 0 sedes|0,0%
Maranhão 0 sedes|0,0% RS
Acre 0 sedes|0,0%
Fonte: Unicad - Banco Central do Brasil. Foram consideradas as seguintes instituições financeiras: banco múltiplo; banco comercial; banco de desenvolvimento; caixas econômicas; estaduais/federal; banco de
investimento; banco de câmbio; sociedade de crédito; financiamento e investimento; sociedade de crédito direto; sociedade de empréstimo entre pessoas; sociedade corretora de títulos e valores mobiliários;
sociedade corretora de câmbio; sociedade distribuidora de títulos e valores mobiliários; sociedade de arrendamento mercantil; sociedade de crédito imobiliário e associação de poupança e empréstimo; sociedade
de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte; agência de fomento; companhia hipotecária; instituição de pagamento
0 sede| 0,0% MG
Mato Grosso 0 sede| 0,0% ES
MS
Paraíba 0 sede| 0,0%
RJ
Mato Grosso do Sul 0 sede| 0,0% SP
Alagoas 0 sede| 0,0%
PR
Maranhão 0 sede| 0,0%
Acre 0 sede| 0,0%
SC
Amazonas 0 sede| 0,0%
Rio Grande do Norte 0 sede| 0,0%
RS
Piauí 0 sede| 0,0%
Tocantins 0 sede| 0,0%
Amapá 0 sede| 0,0%
Fonte: Unicad - Banco Central do Brasil. Foram consideradas as seguintes instituições financeiras: banco múltiplo; banco comercial e caixas econômicas; estaduais/federal.
Fonte: Unicad - Banco Central do Brasil (Diretoria de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução – Diorf).
Fonte: Unicad - Banco Central do Brasil. Foram consideradas agências bancárias e postos de atendimento bancário. Não foram considerados postos de atendimento eletrônico (PAE).
ES
Amapá 6,3% MS
Rio de Janeiro 5,7% RJ
SP
Maranhão 5,4%
Pernambuco 5,4% PR
Alagoas 4,7%
Rio Grande do Norte 3,5% SC
Amazonas 3,0%
Ceará 2,8%
RS
Sergipe 2,0%
Piauí 1,9%
Roraima 1,6%
Fonte: Unicad - Banco Central do Brasil (Diretoria de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução – Diorf).
1 Foram consideradas agências bancárias e postos de atendimento ao público. Não foram considerados postos de atendimento eletrônico.
Sergipe 98,0%
Ceará 97,2%
Amazonas 97,0%
PA
Rio Grande do Norte 96,5% AM
Alagoas 95,3% MA CE
RN
Pernambuco 94,6% PI PB
Maranhão 94,6%
acima da
PE
média
Paraíba 89,7%
Bahia 88,6% MG
ES
Acre 86,9% MS
Goiás 83,7% RJ
Brasil (média) 82,7% SP
SC
Rio Grande do Sul 70,4%
Paraná 68,2%
RS
Mato Grosso 66,7%
Santa Catarina 55,0%
Rondônia 54,0%
Fonte: Unicad - Banco Central do Brasil (Diretoria de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução – Diorf).
1 Foram consideradas agências bancárias e postos de atendimento ao público. Não foram considerados postos de atendimento eletrônico.
0 5 10 15 20
Santa Catarina 14,24
RR
Rondônia 9,06 AP
Paraíba 1,29
Rio de Janeiro 0,94 MG
abaixo da
média
ES
Pará 0,66 MS
Amapá 0,59 RJ
SP
Pernambuco 0,57
Alagoas 0,48 PR
Maranhão 0,44
Rio Grande do Norte 0,37
SC
Amazonas 0,31
Sergipe 0,26
RS
Ceará 0,24
Piauí 0,18
Roraima 0,17
Fonte: Unicad - Banco Central do Brasil (Diretoria de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução – Diorf).
1 Foram consideradas agências bancárias e postos de atendimento ao público. Não foram considerados postos de atendimento eletrônico.
0 5 10 15 20 25 30
Distrito Federal 21,8
RR
São Paulo 20,8 AP
Paraná 18,4
Santa Catarina 17,4
Rio de Janeiro 15,5 AM PA
Bahia 10,8
abaixo da
Rondônia 10,6 MG
média
ES
Rio Grande do Norte 10,2 MS
Amazonas 10,1 RJ
Roraima 10,1 SP
Pernambuco 9,9 PR
Acre 9,8
Alagoas 9,6
SC
Piauí 9,3
Pará 8,9
RS
Amapá 8,9
Ceará 8,4
Maranhão 7,6
Fonte: Unicad - Banco Central do Brasil (Diretoria de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução – Diorf).
1 Foram consideradas agências bancárias e postos de atendimento ao público. Não foram considerados postos de atendimento eletrônico.
1041
100% 100% 100% 100%
986
1000 1041 986 936 916
936 916
77,7%
809 76,7%
800 756 76,1% 76,2%
712 698
600
400
Fonte: Unicad - Banco Central do Brasil (Diretoria de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução – Diorf). Obs.: a série foi reiniciada a partir da data-base maio/2016 devido à nova
classificação quanto ao critério de associação, atribuída às cooperativas singulares em virtude da adequação à Resolução 4.434/2015.
1 Desde a entrada em vigor da Resolução nº 4.434/15 da CVM, as cooperativas passaram a ser categorizadas como plenas (que podem praticar todas as operações), clássicas (que não
podem ter moeda estrangeira, operar com variação cambial e nem com derivativos, instrumentos do mercado futuro, entre outros) e as de capital e empréstimo (que não podem captar
recursos ou depósitos, sendo seu "funding" apenas o capital próprio integralizado pelos associados). Além disso, foram definidos novos valores de capital inicial e de patrimônio líquido.
44,3%
450 406
39,9% 33,3%
400 305
36,0% 373 33,8%
Quantidade de cooperativas singulares
300
250
200
14,7%
153
150 8,1%
74 11,1% 6,7%
8,7% 109 9,7% 61
8,4% 8,3%
91 91
100 83 78 2,7% 2,6%
4,2% 5,1% 25 24
50 2,9% 2,5% 2,1%
44 3,1% 2,8% 2,6% 2,7%
50 2,4% 19
29 29 26 25 30 25 0,2%
22 0,4% 0,4% 0,2% 2
4 4 2
0
Livre Admissão Empregados ou Atividade Profissional Produtor Rural Critérios de Critérios de Empresários Natureza Associativa
Servidores Associação Mistos – Associação Mistos – ou Cadeia de
Outros Empresários Negócios
Fonte: Unicad - Banco Central do Brasil (Diretoria de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução – Diorf). Obs.: a série foi reiniciada a partir da data-base maio/2016 devido à nova
classificação quanto ao critério de associação, atribuída às cooperativas singulares em virtude da adequação à Resolução 4.434/2015.
1 Fonte: Banco Central do Brasil - Documento 5300 – Informações sobre Relacionamentos de Cooperativa
Feminino Masculino
Quantidade e proporção de cooperados (em relação ao total de pessoas físicas cooperadas) que possuíam:
1 Fonte: Banco Central do Brasil - Documento 5300 – Informações sobre Relacionamentos de Cooperativa. O documento 5300 – Informações sobre Relacionamentos de Cooperativa, fonte
primária das estatísticas aqui apresentadas, foi criado pela Resolução 4.368/2014 e disciplinado pela Circular 3.720/2014 e Carta Circular 3.905/2018, e deve ser elaborado e remetido
mensalmente ao Banco Central do Brasil pelas cooperativas singulares de crédito. Segundo o Bacen, As informações apresentadas no arquivo sobre gênero e idade dos cooperados pessoa
física foram obtidas da base da Receita Federal a partir do CPF constante no documento 5300 – Informações sobre Relacionamentos de Cooperativa.
masculino feminino
Fonte: Banco Central do Brasil - Documento 5300 – Informações sobre Relacionamentos de Cooperativa
A B
Fonte: Banco Central do Brasil - Documento 5300 – Informações sobre Relacionamentos de Cooperativa
Paraná 119,5
média
Rondônia 75,8
Mato Grosso do Sul 74,3
Espírito Santo 66,8 AM PA
Bahia 16,1 MT BA
Tocantins 13,9
Paraíba 13,0 DF
GO
abaixo da
Acre 12,1
média
Pará 7,8 SP
RJ
Fonte: IBGE e Banco Central do Brasil - Documento 5300 – Informações sobre Relacionamentos de Cooperativa
Quantidade e proporção de cooperados (em relação ao total de pessoas jurídicas cooperadas) que possuíam:
Fonte: Banco Central do Brasil - Documento 5300 – Informações sobre Relacionamentos de Cooperativa. O documento 5300 – Informações sobre Relacionamentos de Cooperativa, fonte
primária das estatísticas aqui apresentadas, foi criado pela Resolução 4.368/2014 e disciplinado pela Circular 3.720/2014 e Carta Circular 3.905/2018, e deve ser elaborado e remetido
mensalmente ao Banco Central do Brasil pelas cooperativas singulares de crédito. Segundo o Bacen, As informações apresentadas no arquivo sobre gênero e idade dos cooperados pessoa
física foram obtidas da base da Receita Federal a partir do CPF constante no documento 5300 – Informações sobre Relacionamentos de Cooperativa.
Fonte: Banco Central do Brasil - Documento 5300 – Informações sobre Relacionamentos de Cooperativa
Paraná 433,3
média
Paraíba 135,4 MT BA
Amapá 122,3
Pará 107,6 DF
GO
Distrito Federal 102,5
abaixo da
Bahia 99,4
média
MG
São Paulo 85,5 ES
Rio Grande do Norte 64,7 MS
Alagoas 54,2 SP
RJ
Maranhão 53,6
PR
Pernambuco 45,5
Amazonas 42,1
Sergipe 40,4 SC
Ceará 25,3
Piauí 11,7
Fonte: IBGE e Banco Central do Brasil - Documento 5300 – Informações sobre Relacionamentos de Cooperativa. (*) Estimativa calculada com base no número de cooperativas em 2017 e
estabelecimentos registrados no Cadastro Central de Empresas do IBGE (2017).
R$ 200 R$ 400
R$ 175 R$ 350
R$ 143,0
Em bilhões de R$*
Em bilhões de R$*
R$ 150 R$ 300
R$ 125 R$ 250
R$ 100 R$ 200
R$ 11,3
R$ 75 R$ 150
R$ 22,6 R$ 54,5
R$ 50 R$ 100
R$ 10,5 R$ 5,2
R$ 25 R$ 50
R$ 0 R$ 0
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
jun-2019
2003
2008
2013
2018
2000
2001
2002
2004
2005
2006
2007
2009
2010
2011
2012
2014
2015
2016
2017
jun-2019
2,86%
2,77%
2,68%
2,62%
2,50%
2,50%
3,0%
2,41%
2,35%
2,20%
2,17%
1,99%
1,99%
1,82%
1,67%
1,47%
2,0%
1,30%
1,0%
0,0%
dez-12 dez-13 dez-14 dez-15 dez-16 dez-17 dez-18 jun-19
Clientes Operações
Fonte: Banco Central do Brasil (documento 3040 – SCR). Observação: elaborado com base em informações detalhadas de todas as operações de instituições autorizadas a operar no Brasil,
considerando valores superiores a R$ 1.000 até a data-base de março/17 e de valores superior a R$ 200 a partir da data-base junho/17. Observação: por serem coletados em fontes
distintas, valores apresentados podem apresentar pequenas variações em relação a outros apresentados neste documento.
1,0%
0,0%
dez-12 dez-13 dez-14 dez-15 dez-16 dez-17 dez-18 jun-19
Fonte: Banco Central do Brasil (documento 3040 – SCR). Observação: elaborado com base em informações detalhadas de todas as operações de instituições autorizadas a operar no Brasil,
considerando valores superiores a R$ 1.000 até a data-base de março/17 e de valores superior a R$ 200 a partir da data-base junho/17. Nota: (*) a preços de junho de 2019. Valores
deflacionados de acordo com o IPCA/IBGE.
Variação média
R$ 180.000 R$ 18.000
do saldo anual
140.313
R$ 160.000
(2012-2018) R$ 16.000
122.643
118.249
118.223
116.562
R$ 140.000 R$ 14.000
104.587
Em milhões*
R$ 120.000 R$ 12.000
91.596
Em milhões*
88.799
8.586
78.464
R$ 100.000 R$ 10.000
70.309
67.896
67.620
62.243
6.247
54.112
52.334
R$ 80.000 R$ 8.000
50.628
48.717
48.666
42.344
39.759
34.687
R$ 60.000 R$ 6.000
2.338
R$ 40.000 R$ 4.000
R$ 20.000 R$ 2.000
R$ 0 R$ 0
dez/12 dez/13 dez/14 dez/15 dez/16 dez/17 dez/18 Saldo médio anual
Saldo de crédito das cooperativas Saldo de crédito das cooperativas para clientes pessoa física Saldo de crédito das cooperativas para clientes pessoa juridica
Fonte: Banco Central do Brasil (SCR). Nota: (*) dados a preços de junho de 2019, deflacionados pelo IPCA (IBGE).
3.563
3.726
3.610
R$ 4.000
3.299
3.269
Variação média R$ 130.000
3.187
3.165
R$ 3.500 do saldo anual
(2012-2018)
R$ 3.000 R$ 80.000
43.200
R$ 2.500
1.994
Em bilhões de R$*
1.940
1.927
Em milhões*
1.820
R$ 30.000
1.739
1.732
1.684
1.673
1.635
1.634
1.622
R$ 2.000
1.491
1.480
1.448
R$ 1.500 -R$ 20.000
-18.769
R$ 1.000
-R$ 70.000
-61.969
R$ 500
R$ 0 -R$ 120.000
dez/12 dez/13 dez/14 dez/15 dez/16 dez/17 dez/18 Saldo médio anual
Saldo de crédito total Saldo de crédito das cooperativas para clientes pessoa física Saldo de crédito das cooperativas para clientes pessoa juridica
Fonte: Banco Central do Brasil (SCR). Nota: (*) dados a preços de junho de 2019, deflacionados pelo IPCA (IBGE).
+20% +18,7%
+17,8%
triênio da crise econômica
(2015-2017)
+15%
+11,4%
+10% +8,0% +7,9%
+4,6%
+5% +3,7%
+1,4% +0,7%
0%
-0,6%
-5% -3,1% -3,6% -3,2%
-10%
-9,5%
-15%
2013 2014 2015 2016 2017 2018 2013-2018
(média anual)
Cooperativas Demais instituições financeiras
Fonte: Banco Central do Brasil (SCR). Nota: (*) calculada com base em valores a preços de junho de 2019, deflacionados pelo IPCA (IBGE).
Participação de cooperativas de crédito e demais instituições financeiras na composição da carteira de crédito, por região do tomador
100%
96,0% 97,5% 98,7% 99,8% 100,0%
93,5% 95,6%
80% 88,8%
60%
40%
20% 11,2%
4,0% 2,5% 6,5% 4,4%
1,3% 0,2% 0,0%
0%
TOTAL Sudeste Sul Centro-Oeste Nordeste Norte Não informada Exterior
Fonte: Banco Central do Brasil (documento 3040 – SCR). Observação: elaborado com base em informações detalhadas de todas as operações de instituições autorizadas a operar no Brasil,
considerando valores superiores a R$ 1.000 até a data-base de março/17 e de valores superior a R$ 200 a partir da data-base junho/17
80%
72,6%
70%
60%
50%
41,0%
40%
30%
22,1%
18,7% 18,2%
20%
12,4%
10% 7,8% 7,2%
0%
Até 3 salários mínimos Entre 3 e 5 salários mínimos Entre 5 e 10 salários mínimos Acima de 10 salários mínimos
Fonte: Banco Central do Brasil: Relatório de Estabilidade Financeira, Volume 18, Número 2, Outubro 2019.
24,4%
24,7%
Superior a 10 s.m.
32,3%
39,8%
44,7%
46,8%
56,6%
56,6%
61,2%
61,7%
89,2%
91,8%
75,6%
75,3%
Inferior a 10 s.m.
67,7%
60,2%
55,3%
53,3%
43,4%
39,6%
38,8%
38,3%
10,8%
8,2%
Cooperativas Demais Cooperativas Demais Cooperativas Demais Cooperativas Demais Cooperativas Demais Cooperativas Demais
instituições instituições instituições instituições instituições instituições
financeiras financeiras financeiras financeiras financeiras financeiras
Fonte: Banco Central do Brasil: Relatório de Estabilidade Financeira, Volume 18, Número 2, Outubro 2019.
Participação de cooperativas de crédito e demais instituições financeiras na composição da carteira de crédito, por modalidade (PF)
100%
99,9% 97,0% 97,9% 97,5% 100,0%
95,1%
80% 89,6%
81,1% 84,0%
60%
40%
18,9% 16,0%
20% 10,4%
4,9% 3,0% 2,1% 2,5%
0,1% 0,0%
0%
Total da Carteira Habitação Empréstimo com Empréstimo sem Cartão de Crédito Rural e Veículos Outros Créditos Total Exterior
(Pessoa Física) Consignação em Consignação em Agroindustrial Pessoa Física
Folha Folha
Fonte: Banco Central do Brasil (documento 3040 – SCR). Observação: elaborado com base em informações detalhadas de todas as operações de instituições autorizadas a operar no Brasil,
considerando valores superiores a R$ 1.000 até a data-base de março/17 e de valores superior a R$ 200 a partir da data-base junho/17
29,1%
29,0%
Superior a 10 s.m.
34,4%
39,3%
45,5%
46,3%
51,1%
52,7%
68,4%
71,3%
86,1%
90,3%
Inferior a 10 s.m.
70,9%
71,0%
65,6%
60,7%
54,5%
53,8%
48,9%
47,3%
31,6%
28,7%
13,9%
9,7%
Cooperativas Demais Cooperativas Demais Cooperativas Demais Cooperativas Demais Cooperativas Demais Cooperativas Demais
instituições instituições instituições instituições instituições instituições
financeiras financeiras financeiras financeiras financeiras financeiras
Fonte: Banco Central do Brasil: Relatório de Estabilidade Financeira, Volume 18, Número 2, Outubro 2019.
Fonte: Banco Central do Brasil (documento 3040 – SCR). Observação: elaborado com base em informações detalhadas de todas as operações de instituições autorizadas a operar no Brasil,
considerando valores superiores a R$ 1.000 até a data-base de março/17 e de valores superior a R$ 200 a partir da data-base junho/17
100,0%
100,0%
99,8%
98,7%
97,1%
97,0%
96,9%
96,1%
94,5%
94,5%
94,0%
92,5%
92,5%
80%
60%
40%
7,5%
7,5%
6,0%
5,5%
5,5%
20%
3,9%
3,1%
3,0%
2,9%
1,3%
0,2%
0,0%
0,0%
0%
Outros
Construção
Industrias Extrativas
Automotores e Motocicletas
Seguridade Social
Jurídica
Aplica
Cooperativas de crédito Demais instituições financeiras
Fonte: Banco Central do Brasil (documento 3040 – SCR). Observação: elaborado com base em informações detalhadas de todas as operações de instituições autorizadas a operar no Brasil,
considerando valores superiores a R$ 1.000 até a data-base de março/17 e de valores superior a R$ 200 a partir da data-base junho/17
Fonte: Banco Central do Brasil (documento 3040 – SCR). Observação: elaborado com base em informações detalhadas de todas as operações de instituições autorizadas a operar no Brasil,
considerando valores superiores a R$ 1.000 até a data-base de março/17 e de valores superior a R$ 200 a partir da data-base junho/17
80%
60%
40%
Habitacional
Outros Créditos
Rural e Agroindustrial
Capital de Giro Rotativo
Comércio Exterior
Capital de Giro
Investimento
Créditos
1Fonte: Banco Central do Brasil (documento 3040 – SCR). Observação: elaborado com base em informações detalhadas de todas as operações de instituições autorizadas a operar no
Brasil, considerando valores superiores a R$ 1.000 até a data-base de março/17 e de valores superior a R$ 200 a partir da data-base junho/17
Participação de cooperativas de crédito e demais instituições financeiras na composição da carteira de crédito, por porte do tomador (PJ) 1
97,0% 93,6% 99,6% 99,7% 96,1%
100% 85,5%
83,6%
80%
60%
40%
16,4% 14,5%
20% 6,4%
3,0% 0,4% 0,3% 3,9%
0%
Total da carteira Micro Pequena Média Grande Não individualizada Exterior Pessoa
Jurídica
Cooperativas de crédito Demais instituições financeiras
Fonte: Banco Central do Brasil (documento 3040 – SCR). Observação: elaborado com base em informações detalhadas de todas as operações de instituições autorizadas a operar no Brasil,
considerando valores superiores a R$ 1.000 até a data-base de março/17 e de valores superior a R$ 200 a partir da data-base junho/17
20,6%
20%
15,8%
Taxa de juros (% a.a.)
15%
14,7%
10%
5%
0%
4° Trim.2014
2° Trim.2019
1° Trim.2012
2° Trim.2012
3° Trim.2012
4° Trim.2012
1° Trim.2013
2° Trim.2013
3° Trim.2013
4° Trim.2013
1° Trim.2014
2° Trim.2014
3° Trim.2014
1° Trim.2015
2° Trim.2015
3° Trim.2015
4° Trim.2015
1° Trim.2016
2° Trim.2016
3° Trim.2016
4° Trim.2016
1° Trim.2017
2° Trim.2017
3° Trim.2017
4° Trim.2017
1° Trim.2018
2° Trim.2018
3° Trim.2018
4° Trim.2018
1° Trim.2019
Cooperativas Bancário Outros (não bancário)
70%
60%
57,5%
Taxa de juros (% a.a.)
50%
40%
35,1%
30%
20% 21,1%
10%
0%
3° Trim.2016
2° Trim.2018
1° Trim.2012
2° Trim.2012
3° Trim.2012
4° Trim.2012
1° Trim.2013
2° Trim.2013
3° Trim.2013
4° Trim.2013
1° Trim.2014
2° Trim.2014
3° Trim.2014
4° Trim.2014
1° Trim.2015
2° Trim.2015
3° Trim.2015
4° Trim.2015
1° Trim.2016
2° Trim.2016
4° Trim.2016
1° Trim.2017
2° Trim.2017
3° Trim.2017
4° Trim.2017
1° Trim.2018
3° Trim.2018
4° Trim.2018
1° Trim.2019
2° Trim.2019
Cooperativas Bancário Outros (não bancário)
12%
11,7%
10%
Taxa de juros (% a.a.)
9,2%
8%
6%
5,4%
4%
2%
0%
2° Trim.2016
1° Trim.2012
2° Trim.2012
3° Trim.2012
4° Trim.2012
1° Trim.2013
2° Trim.2013
3° Trim.2013
4° Trim.2013
1° Trim.2014
2° Trim.2014
3° Trim.2014
4° Trim.2014
1° Trim.2015
2° Trim.2015
3° Trim.2015
4° Trim.2015
1° Trim.2016
3° Trim.2016
4° Trim.2016
1° Trim.2017
2° Trim.2017
3° Trim.2017
4° Trim.2017
1° Trim.2018
2° Trim.2018
3° Trim.2018
4° Trim.2018
1° Trim.2019
2° Trim.2019
Cooperativas Bancário Outros (não bancário)
60%
50%
47,6%
Taxa de juros (% a.a.)
40%
32,4%
30%
20% 20,1%
10%
0%
1° Trim.2015
4° Trim.2016
1° Trim.2012
2° Trim.2012
3° Trim.2012
4° Trim.2012
1° Trim.2013
2° Trim.2013
3° Trim.2013
4° Trim.2013
1° Trim.2014
2° Trim.2014
3° Trim.2014
4° Trim.2014
2° Trim.2015
3° Trim.2015
4° Trim.2015
1° Trim.2016
2° Trim.2016
3° Trim.2016
1° Trim.2017
2° Trim.2017
3° Trim.2017
4° Trim.2017
1° Trim.2018
2° Trim.2018
3° Trim.2018
4° Trim.2018
1° Trim.2019
2° Trim.2019
Cooperativas Bancário Outros (não bancário)
AA 10,16% AA 31,5%
A 37,91% A 25,5%
B 27,71% B 14,2%
C 14,11% C 8,2%
D 4,44% D 2,3%
E 1,82% E 1,3%
F 1,01% F 1,0% DEMAIS
G 0,69% COOPERATIVAS G 0,6% INSTITUIÇÕES
H 2,15% DE CRÉDITO H 2,7% FINANCEIRAS
Exterior 0,00% Exterior 12,7%
Participação de cooperativas de crédito e demais instituições financeiras na composição da carteira de crédito, por nível de risco da operação 1
100%
100,0%
98,7%
96,8%
96,0%
96,0%
95,6%
94,6%
94,2%
93,3%
92,6%
92,5%
80%
60%
40%
7,5%
7,4%
6,7%
5,8%
5,4%
4,4%
4,0%
4,0%
3,2%
1,3%
0,0%
20%
0%
Total da AA A B C D E F G H Exterior
carteira
Cooperativas de Crédito Demais instituições financeiras
Fonte: Banco Central do Brasil (documento 3040 – SCR). Observação: elaborado com base em informações detalhadas de todas as operações de instituições autorizadas a operar no Brasil,
considerando valores superiores a R$ 1.000 até a data-base de março/17 e de valores superior a R$ 200 a partir da data-base junho/17
8,0%
7,4%
7,0%
6,0% 5,9%
5,0%
4,0%
3,0%
2,0%
jun/16
jan/15
jun/15
out/15
jan/16
jan/17
jun/17
jun/18
ago/18
mai/15
ago/15
ago/16
out/16
ago/17
out/17
jan/18
out/18
jan/19
jun/19
jul/17
abr/15
abr/16
abr/17
abr/19
jul/15
set/15
mai/16
jul/16
set/16
mai/17
set/17
abr/18
mai/18
jul/18
set/18
mai/19
fev/15
fev/16
fev/17
fev/18
fev/19
dez/14
mar/15
nov/15
dez/15
mar/16
nov/16
dez/16
mar/17
nov/17
dez/17
mar/18
nov/18
dez/18
mar/19
Cooperativas Demais instituições financeiras
Fonte: Banco Central do Brasil: Relatório de Estabilidade Financeira, Volume 18, Número 2, Outubro 2019.
9,0%
8,7%
8,0%
7,4%
7,0%
6,7%
6,0% 5,9%
5,0%
4,0%
3,0%
2,0%
1,0%
0,0%
set/15
out/15
set/16
out/16
set/17
out/17
set/18
out/18
mar/15
jun/15
mar/17
jun/17
jun/18
jun/19
jan/15
jul/15
ago/15
mar/16
jun/16
jan/16
jul/16
ago/16
jan/17
jul/17
ago/17
mar/18
jan/18
jul/18
ago/18
mar/19
jan/19
dez/14
fev/15
dez/15
mai/15
nov/15
fev/16
mai/16
nov/16
dez/16
fev/17
mai/17
nov/17
dez/17
fev/18
mai/18
nov/18
dez/18
fev/19
mai/19
abr/15
abr/16
abr/17
abr/18
abr/19
Cooperativas - Pessoa Física Demais instituições financeiras - Pessoa física
Cooperativas - Pessoa Jurídica Demais instituições financeiras - Pessoa jurídica
Fonte: Banco Central do Brasil: Relatório de Estabilidade Financeira, Volume 18, Número 2, Outubro 2019.
12,6%
14,0% 14,0%
12,0% PF 12,0%
PJ
10,0%
9,2%
9,1%
10,0% 10,0%
8,7%
8,0%
8,0%
7,3%
7,0%
7,0%
8,0% 8,0%
6,3%
5,9%
4,9%
4,8%
4,8%
6,0% 6,0%
4,0% 4,0%
1,1%
2,0% 2,0%
0,0% 0,0%
Até 3 salários Entre 3 a 5 Entre 5 e 10 Acima de 10 Micro Pequena Média Grande
mínimos salários mínimos salários mínimos salários mínimos
Fonte: Banco Central do Brasil: Relatório de Estabilidade Financeira, Volume 18, Número 2, Outubro 2019.
Fonte: Banco Central do Brasil (documento 3040 – SCR). Observação: elaborado com base em informações detalhadas de todas as operações de instituições autorizadas a operar no Brasil,
considerando valores superiores a R$ 1.000 até a data-base de março/17 e de valores superior a R$ 200 a partir da data-base junho/17
Fonte: Banco Central do Brasil (documento 3040 – SCR). Observação: elaborado com base em informações detalhadas de todas as operações de instituições autorizadas a operar no Brasil,
considerando valores superiores a R$ 1.000 até a data-base de março/17 e de valores superior a R$ 200 a partir da data-base junho/17
1,5%
Indústrias de Transformação
5,3%
Construção
0,1%
3,3% 0,6% 2,5%
Serviço s Industriais de Utilidade Pública
2,5%
Industrias Extrativas
1,6%
Administração Pública, D efesa e Se guridade Social Comércio, Re paração de Veículo s Auto mo to re s e Motocicletas Transporte, Armaze nag em e Correio Outros se to re s econômicos
Carteira ativa com CDI 21,2% Carteira ativa com CDI 8,6%
Fonte: Banco Central do Brasil (documento 3040 – SCR). Observação: elaborado com base em informações detalhadas de todas as operações de instituições autorizadas a operar no Brasil,
considerando valores superiores a R$ 1.000 até a data-base de março/17 e de valores superior a R$ 200 a partir da data-base junho/17
100,0%
99,7%
99,6%
99,3%
99,3%
99,3%
98,8%
98,7%
98,2%
98,0%
96,8%
96,0%
93,9%
89,5%
80%
60%
40%
10,5%
20%
6,1%
4,0%
3,2%
2,0%
1,8%
1,3%
1,2%
0,7%
0,7%
0,7%
0,4%
0,3%
0,0%
0%
TJLP
Libor
IPCA
TR / TBF
SELIC
Outros Indexadores
Outros Índices de Preço
Prefixado
TLP
CDI
IGP-M
Fonte: Banco Central do Brasil (documento 3040 – SCR). Observação: elaborado com base em informações detalhadas de todas as operações de instituições autorizadas a operar no Brasil,
considerando valores superiores a R$ 1.000 até a data-base de março/17 e de valores superior a R$ 200 a partir da data-base junho/17
ECONÔMICA
VARIÁVEL
No gráfico ilustrativo, a variável EFEITO DO
TRATAMENTO
selecionada do Grupo de Tratamento
deveria ter mantido a trajetória
OUTROS
pontilhada na ausência do tratamento, FATORES (NÃO
paralela ao Grupo de Controle. OBSERVÁVEIS)
30.890
R$ 35.000
30.305
29.657
29.517
28.886
28.712
27.452
27.260
26.696
26.336
25.735
R$ 30.000
25.669
25.231
25.070
24.592
27.467
PIB per capita (em R$ de 2016)
22.111
21.946
21.396
21.239
21.064
20.856
R$ 25.000
19.785
19.133
18.691
18.020
17.197
16.964
16.888
16.639
15.995
R$ 20.000
19.195
16.096
17.345
17.212
R$ 15.000
17.143
16.838
16.518
16.317
15.967
15.898
15.882
15.714
15.703
15.484
15.297
15.233
14.885
R$ 10.000
R$ 5.000
R$ 0
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 média
Grupo de controle (municípios sem cooperativa) Grupo de tratamento (municípios com cooperativa) Média dos municípios
O estudo captou um aumento de 1,1 ponto percentual na variável em municípios com estabelecimentos
de crédito cooperativo3 (em relação aos municípios do grupo de controle), o que equivale a um
incremento de 6,2% na população em idade ativa empregada formalmente:
Nota (*): eventuais discrepâncias entre os valores apresentados e o cálculo da diferença estimada se devem à aproximação decimal.
40%
Proporção do emprego formal como proporção da PIA
31,1%
31,0%
35%
30,0%
29,9%
29,8%
28,7%
28,5%
28,4%
28,1%
28,0%
27,6%
27,3%
27,0%
26,9%
25,8%
30%
25,2%
24,8%
24,5%
24,3%
24,2%
24,2%
23,9%
23,6%
23,2%
23,1%
23,1%
22,6%
26,9%
22,4%
22,1%
21,9%
21,4%
21,3%
25%
20,6%
19,7%
19,4%
18,5%
17,7%
16,9%
16,2%
20%
15,6%
14,5%
13,7%
13,5%
17,7%
13,1%
12,5%
18,7%
18,7%
18,6%
11,6%
11,5%
18,1%
18,1%
18,1%
15,2%
17,5%
15%
10,6%
17,3%
17,0%
16,7%
16,7%
16,5%
16,2%
15,5%
15,0%
14,3%
13,2%
12,8%
10%
12,2%
12,0%
11,4%
10,5%
10,3%
9,5%
5%
0%
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
média
Grupo de controle (municípios sem cooperativa) Grupo de tratamento (municípios com cooperativa) Média dos municípios
Fonte: RAIS/ME e IBGE.
1 Na RAIS/ME, tais estabelecimentos estão alocados no nível hierárquico Classe da CNAE 2.0 (código 64.24-7, “crédito cooperativo”).
O estudo captou um aumento de R$ 14,2 na variável analisada em municípios que contavam com
estabelecimentos de crédito cooperativo2 (em comparação aos demais municípios), o que equivale a
um aumento de 1,0% no salário médio mensal de empregados formais:
Salário médio
(emprego formal) R$ 1.446 ao mês +1,0% +R$ 14,2
Entre as possíveis interpretações do resultado, entende-se que a presença de cooperativas de crédito,
ao impulsionar o desempenho das economias locais (e, portanto, das empresas e nível de emprego
nessas localidades), influi positivamente sobre a remuneração dos empregados nesses municípios.
1Fonte: RAIS/ME. Valor foram deflacionados com base no IPCA/IBGE.
2 NaRAIS/ME, tais estabelecimentos estão alocados no nível hierárquico Classe da CNAE 2.0 (código 64.24-7, “crédito cooperativo”).
Nota: (*) eventuais discrepâncias entre os valores apresentados e o cálculo da diferença estimada se devem à aproximação decimal
2.171
R$ 2.500
2.112
2.072
2.116
2.074
Salário médio mensal (em R$ de dez/2017)
R$ 2.300
1.976
1.906
1.992
1.941
1.927
1.892
R$ 2.100
1.888
1.656 1.848
1.802
1.594 1.783
1.726
1.733
1.715
R$ 1.900
1.662
1.656
1.653
1.645
1.640
1.638
1.578
1.576
1.573
1.569
1.564
1.536 1.762
1.869
1.506
1.830
1.492
R$ 1.700
1.822
1.793
1.778
1.430
1.713
1.370
1.647
R$ 1.500
1.287
1.240
1.568
1.445
1.221
1.209
1.199
1.507
1.169
1.152
1.135
1.101
1.092
R$ 1.300
1.086
1.078
1.400
1.375
1.366
1.311
1.236
R$ 1.100
1.193
1.193
1.160
1.147
1.119
1.106
1.091
1.054
1.041
1.034
1.025
R$ 900
R$ 700
R$ 500
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
média
Grupo de controle (municípios sem cooperativa) Grupo de tratamento (municípios com cooperativa) Média dos municípios
Fonte: RAIS/ME e IBGE. Valores deflacionados pelo IPCA/IBGE a preços de dezembro de 2017.
1 Na RAIS/ME, tais estabelecimentos estão alocados no nível hierárquico Classe da CNAE 2.0 (código 64.24-7, “crédito cooperativo”).
30
25,6
25,5
25,2
24,9
24,5
24,3
24,3
22,9
25
21,9
21,5
21,1
20,9
20,8
Estabelecimentos por 1.000 habitantes
20,5
19,7
19,1
18,5
18,4
20,7
18,0
20
17,1
17,3
17,0
16,9
16,8
16,8
16,5
15,8
15,8
15,3
14,9
15,0
14,3
13,7
13,6
13,1
12,7
12,3
15
11,8
11,3
10,9
10,3
10,0
12,7
9,5
9,2
9,1
8,6
8,2
12,1
12,1
10 10,1
11,8
11,7
11,5
11,5
11,4
11,2
11,1
11,1
10,9
10,7
6,5
10,6
10,5
10,2
9,9
9,3
9,0
8,6
8,4
8,2
7,8
7,5
5
5,9
0
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
média
Grupo de controle (municípios sem cooperativa) Grupo de tratamento (municípios com cooperativa) Média dos municípios
O estudo captou um patamar US$ 74,0 superior para variável analisada em municípios que contavam
com estabelecimentos de crédito cooperativo2 (na comparação com os demais municípios), o que
corresponde a um incremento de 19,6% no valor médio exportado por habitante:
VARIÁVEL VALOR MÉDIO VARIAÇÃO DIFERENÇA
ECONÔMICA DA VARIÁVEL ESTIMADA ESTIMADA*
O resultado evidencia o efeito positivo da presença de cooperativas sobre o desempenho das economias
municipais no comércio exterior. Entre os possíveis mecanismos implícitos, é possível argumentar que os
recursos disponibilizados pelas cooperativas de crédito colaboram para financiar e capacitar empresas
e atividades com perfil exportador, impulsionando o grau de competitividade no mercado internacional.
1Fonte: Secex e IBGE. Valores em US$ deflacionados pelo CPI (Consumer Price Index).
2 NaRAIS/ME, tais estabelecimentos estão alocados no nível hierárquico Classe da CNAE 2.0 (código 64.24-7, “crédito cooperativo”).
Nota: (*) eventuais discrepâncias entre os valores apresentados e o cálculo da diferença estimada se devem à aproximação decimal.
1.200
1037,2
1028,6
983,0
973,5
942,8
928,9
910,3
1.000
834,8
815,5
763,3
704,1
Exportações por habitante (US$)
800
665,1
655,0
639,1
638,4
635,3
616,0
575,8
692,7
543,9
535,2
511,6
496,3
489,9
600
469,5
462,5
423,3
412,8
408,4
400,3
365,4
361,6
343,8
537,6
299,4
279,7
400
457,3
452,2
378,1
238,9
413,6
186,6
374,1
159,8
157,2
155,5
149,6
149,3
266,4
138,2
329,1
324,4
321,8
280,9
200 275,3
271,2
229,7
227,7
198,0
2003 155,0
2002 130,3
1997 128,7
1998125,5
2001124,5
2000121,0
1999117,5
0
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
média
Grupo de controle (municípios sem cooperativa) Grupo de tratamento (municípios com cooperativa) Média dos municípios
Fonte: Secex e IBGE. Valores em US$ deflacionados pelo CPI (Consumer Price Index).
1 Na RAIS/ME, tais estabelecimentos estão alocados no nível hierárquico Classe da CNAE 2.0 (código 64.24-7, “crédito cooperativo”).
O resultado suscita diferentes leituras. Uma primeira hipótese envolve o efeito das cooperativas em termos
de substituição de importações nos municípios. Outra possibilidade vincula a presença de cooperativas ao
redirecionamento de recursos de atividades e segmentos de perfil importador para aqueles de viés
exportador. Nos dois casos, a presença das cooperativas favoreceria mudanças em termos de estrutura
setorial e/ou especialização econômica que reduziriam a demanda por importações nesses municípios.
1Fonte: Secex e IBGE. Valores em US$ deflacionados pelo CPI (Consumer Price Index).
2 NaRAIS, tais estabelecimentos estão alocados no nível hierárquico Classe da CNAE 2.0 (código 64.24-7, “crédito cooperativo”).
Nota: (*) eventuais discrepâncias entre os valores apresentados e o cálculo da diferença estimada se devem à aproximação decimal.
500
433,3
405,3
450
383,6
358,1
400
346,1
341,2
Importações por habitante (US$)
350
263,8
254,5
336,7
300
243,5
235,4
232,2
228,0
222,1
296,3
250
194,1
246,8
276,7
276,1
178,5
248,3
161,1
157,7
200
228,3
142,8
142,2
138,9
176,8
119,7
199,5
157,4
185,4
150
180,6
170,9
154,7
140,0
100
101,4
84,8
50
73,3
64,9
63,8
62,3
2000 58,5
2002 57,8
1999 46,3
0
1997
1998
2001
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
média
Grupo de controle (municípios sem cooperativa) Grupo de tratamento (municípios com cooperativa) Média dos municípios
Fonte: Secex e IBGE. Valores em US$ deflacionados pelo CPI (Consumer Price Index).
2 Na RAIS, tais estabelecimentos estão alocados no nível hierárquico Classe da CNAE 2.0 (código 64.24-7, “crédito cooperativo”).
Nos municípios brasileiros considerados, o valor médio assumido pela variável ao longo do período do
experimento é de 201,3 dólares americanos (US$) para cada habitante.
O estudo captou um patamar US$ 90,7 superior da variável analisada em municípios que contavam com
estabelecimentos de crédito cooperativo2 (na comparação com os demais municípios), o que corresponde
a um incremento de 45,1% no saldo comercial médio por habitante:
VARIÁVEL VALOR MÉDIO VARIAÇÃO DIFERENÇA
ECONÔMICA DA VARIÁVEL ESTIMADA ESTIMADA*
800
710,6
645,0
700
615,4
606,8
603,8
582,8
577,7
569,1
551,7
519,8
600
Saldo comercial por habitante (US$)
459,9
445,1
443,1
500
392,4
379,8
375,6
445,9
400
309,9
306,8
303,6
302,1
301,8
288,0
279,9
266,2
258,8
255,1
241,8
226,5
300
192,7
182,7
171,8
168,5
164,9
150,3
147,1
261,6
201,3
116,3
200
90,1
81,4
81,2
78,9
74,7
72,1
161,0
109,0
32,6
150,9
100
145,8
139,0
136,9
129,6
126,3
116,5
115,5
113,2
94,6
2003 91,2
2006 89,7
2002 72,5
1999 71,2
199763,8
199863,2
200062,5
51,2
0
2001
2004
2005
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
média
Grupo de controle (municípios sem cooperativa) Grupo de tratamento (municípios com cooperativa) Média dos municípios
Fonte: RAIS/ME, Secex e IBGE. Valores em US$ deflacionados pelo CPI (Consumer Price Index).
1 Na RAIS/ME, tais estabelecimentos estão alocados no nível hierárquico Classe da CNAE 2.0 (código 64.24-7, “crédito cooperativo”).
Produto Interno Bruto (PIB) per capita (R$) R$ 19.196,1 +5,6% +R$ 1.108,4
Salário médio entre empregados formais (R$) R$ 1.446,4 +1,0% +R$ 14,2
Valor das exportações por habitante (US$) US$ 378,1 +19,6% +US$ 74,0
Valor das importações por habitante (US$) US$ 176,8 -9,5% -US$ 16,7
Saldo do comércio exterior por habitante (US$) US$ 201,3 +45,1% +US$ 90,7
Fonte: Fipe, com base em dados do IBGE (PIB municipal e população estimada dos municípios), RAIS/ME (salário médio, emprego formal, número de estabelecimentos formais de crédito cooperativo),
SECEX (exportações, importações e saldo comercial). Para calcular os resultados em nível municipal, o estudo envolveu um esforço para construção e tratamento de séries, a fim de garantir a consistência
no tempo, segundo metodologia desenvolvida pela Fipe. Nota: (*) eventuais discrepâncias entre os valores apresentados e o cálculo da diferença estimada se devem à aproximação decimal.
Após os testes dos modelos/especificações supracitadas, optou-se pela apresentação dos resultados
mais conservadores (isto é, menores em magnitude) dentre os obtidos.
Cabe observar que, em adição às variações listadas, foram realizados testes “placebo” que corroboraram
os parâmetros estimados, particularmente a especificação (c), que inclui controle de tendências pré-
tratamento por município. Os resultados estimados para essa especificação, todavia, foram menos
conservadores (em magnitude) em relação àqueles aqui apresentados, razão pela qual foram preteridos.
Para cumprir esse objetivo, foi empregada a matriz de insumo-produto (MIP) da economia
brasileira*, instrumental que permite mapear a economia nacional como um conjunto de
setores interligados e interdependentes, possibilitando a mensuração dos efeitos de
choques específicos sobre todos os elos da produção, da renda e o fluxo de bens/serviços.
No caso estudado, a técnica permite avaliar como o aporte líquido de crédito pelas
cooperativas mobiliza os diferentes setores da economia em etapas sucessivas, incluindo
seus impactos diretos, indiretos e induzidos na economia (isto é, o “efeito multiplicador”).
*Para desenvolvimento desta seção, foi utilizada a Matriz Insumo-Produto elaborada pelo Núcleo de Economia Regional e Urbana da
Universidade de São Paulo (NEREUS-USP), composta por 68 setores para o ano 2013, a mais recente publicada. Os arquivos-base da
MIP citada encontram-se disponíveis em <http://www.usp.br/nereus/?fontes=dados-matrizes>. Acesso em novembro de 2019.
Variação média
R$ 180.000 R$ 18.000
do saldo anual
140.313
R$ 160.000
(2012-2018) R$ 16.000
122.643
118.249
118.223
116.562
R$ 140.000 R$ 14.000
104.587
Em milhões*
R$ 120.000 R$ 12.000
91.596
Em milhões*
88.799
8.586
78.464
R$ 100.000 R$ 10.000
70.309
67.896
67.620
62.243
6.247
54.112
52.334
R$ 80.000 R$ 8.000
50.628
48.717
48.666
42.344
39.759
34.687
R$ 60.000 R$ 6.000
2.338
R$ 40.000 R$ 4.000
R$ 20.000 R$ 2.000
R$ 0 R$ 0
dez/12 dez/13 dez/14 dez/15 dez/16 dez/17 dez/18 Saldo médio anual
Saldo de crédito das cooperativas Saldo de crédito das cooperativas para clientes pessoa física Saldo de crédito das cooperativas para clientes pessoa juridica
Fonte: Banco Central do Brasil (SCR). Nota: (*) dados a preços de junho de 2019, deflacionados pelo IPCA (IBGE).
Desde sua origem, ainda no século XIX, com o sucesso na importação e implantação de modelos associativos em diferentes comunidades e
finalidades (como produtores rurais, empresários e classes profissionais), o cooperativismo de crédito expandiu sua presença e suas
operações nas principais economias e também no Brasil, onde essas instituições constituíram um sistema próprio e foram progressivamente
regulamentadas e integradas ao Sistema Financeiro Nacional (SFN)– sem que, para isso, abandonassem seus princípios e valores singulares.
Mais recentemente, esse processo tem sido marcado pela consolidação institucional do Sistema Nacional de Cooperativismo de Crédito
(SNCC), pela implantação de boas práticas de governança e gerenciamento de risco pelas cooperativas, pelo crescimento do número de
instituições e da rede de atendimento nos municípios, bem como pela diversificação dos ramos de atuação (em termos de produtos e
serviços ofertados). Em paralelo, os dados coletados a partir de fontes públicas evidenciam o crescimento em número e participação de
clientes/cooperados, operações, saldo e carteira de crédito. A consolidação dessa trajetória de crescimento, aliada à solidez e a saúde dos
indicadores das instituições cooperativas, ressalta o cooperativismo como um alternativa sustentável e bem-sucedida para ampliar o acesso
da população e empreendedores a produtos e serviços bancários e, sobretudo, ao crédito – condição historicamente identificada como
requisito para o desenvolvimento e o bem-estar de segmentos e comunidades fragilizadas, inclusive em períodos de crise e desaceleração.
Além da inclusão financeira, o crescimento das cooperativas repercute em nível sistêmico, colaborando para aumentar a concorrência,
reduzir as desigualdades econômicas e os entraves/custos que dificultam o acesso ao crédito para a coletividade (em temas como taxas de
juros, o spread bancário e a inadimplência). Por tais razões, o papel estratégico das cooperativas tem sido reconhecido pelo próprio Banco
Central, que estabeleceu por meio do Programa “Desafios 2022” uma série de metas para o segmento, dentre as quais: (i) elevar de 8% para
20% a participação das cooperativas no crédito concedido no SFN, (ii) elevar de 24% para 40% o crédito tomado pelos cooperados no âmbito
próprio SNCC; (iii) aumentar a presença de cooperadores entre os segmentos de baixa renda e a sua cobertura nas regiões Norte e Nordeste.
Descentralização e capilaridade da rede de atendimento: a distribuição das cooperativas e de sua carteira de atendimento em termos
geográficos contrastam com os padrões observados nas instituições financeiras e bancárias mais tradicionais. Nas últimas décadas, as
cooperativas de crédito têm expandido suas operações para outros estados e regiões com pouca (ou nenhuma) cobertura da rede de
atendimento bancária das demais instituições financeira, com destaque para estados e municípios das regiões Centro-Oeste e Norte,
bem como Minas Gerais, no Sudeste. A maior capilaridade e interiorização da rede de atendimento das cooperativas colabora para
redução das desigualdades inter-regionais e intermunicipais relacionadas à oferta e acessibilidade de produtos e serviços bancários e
creditícios para famílias e empresas, fomentando o desenvolvimento e a injeção de recursos nas próprias comunidades.
Risco e redução da assimetria informacional: a organização participativa e solidária, bem como o modelo de atuação mais próximo das
cooperativas e os cooperados em nível regional/local (por exemplo, por meio de assembleias dos sócios, comitês de representação,
informativos internos e canais presenciais e virtuais de atendimento), reflete-se em níveis mais elevados de pessoalidade, confiança e
reputação na interação entre as partes, colaborando para reduzir a assimetria informacional (como seleção adversa e risco moral) e os
custos de transação implícitos às relações financeiras. À reboque, reduzem-se as restrições e custos à oferta de crédito.
Aumento da concorrência interbancária: um dos elementos característicos do sistema bancário brasileiro é a concentração bancária,
característica que se estende à distribuição e presença de postos de atendimento, à concentração dos depósitos à vista e da carteira de
crédito em poucas instituições financeiras (bancos comerciais). Nesse âmbito, a presença e expansão da rede de atendimento das
cooperativas de crédito, bem como o leque de produtos e serviços oferecidos, constituem uma forma de aumentar a concorrência entre
as instituições financeiras em todos os níveis (nacional, regional e local). Com o aumento da competição e das alternativas disponíveis,
produtos e serviços tendem a ser ofertados de forma mais eficiente, menos restritiva e menos onerosa. Essa concorrência promove
benefícios sistêmicos, colaborando, por exemplo, com a redução do spread bancário, do custo do crédito e das tarifas de serviços.
Perfil dos tomadores: em comparação às demais instituições do SFN, as cooperativas apresentam uma distribuição menos concentrada
na região Sudeste, com destacada presença em municípios das regiões como Sul, Centro-Oeste e Norte. Entre os clientes pessoa-física,
destaca-se a maior participação relativa de segmentos de maior renda entre os tomadores cooperados, (acima de 10 salários-mínimos),
bem como o uso do crédito para modalidades rural e agroindustrial (pequenos produtores). Para pessoa-jurídica, predomina o uso do
crédito tomado por micro, pequenas e médias empresas, com aplicações concentradas em capital de giro, investimento, capital de giro
rotativo e antecipações (operações com recebíveis) em segmentos comerciais, industriais, transporte, entre outros.
Custo do crédito: as cooperativas de crédito oferecem crédito a taxas compatíveis ou inferiores para microempresas e empresas de
pequeno porte quando comparadas às instituições bancárias, seja com base em recursos direcionados ou recursos livres. O acesso a
crédito menos oneroso é fundamental para que essas empresas sobrevivam e tenham competitividade no mercado, uma vez que elas
não dispõem de garantias e de recursos comumente exigidos para obtenção de crédito em instituições bancárias tradicionais. Em sua
grande maioria, o crédito é concedido a partir de indexadores pré-fixados com prazo de vencimento compatível com as demais IFs.
Risco das operações: graças ao modelo mais próximo e participativo de atuação e interação entre as partes, as cooperativas estão
dispostas a assumir maiores riscos na concessão de crédito, alocando uma proporção relativamente maior da carteira em operações
classificadas como A, B ou C (comparativamente à predominância de AA e A, entre as demais instituições financeiras). Tal postura
reforça o caráter menos restritivo (isto é, menos avesso ao risco) da oferta de crédito pelas cooperativas de crédito comparativamente
ao mercado). Esse comportamento pode atribuir às cooperativas de crédito um papel resiliente e “amortecedor” para a liquidez no
mercado, garantindo a manutenção do crédito aos cooperados em um momento de singular retração do mercado financeiro.
Saúde financeira: a despeito da maior exposição ao risco, as cooperativas de crédito mantêm uma proporção de ativos problemáticos
inferior ao constatado para as demais instituições do SFN, um indicador importante da saúde e solidez do segmento.
(i) Exercício empírico: utilização de instrumental econométrico adequado para investigar a existência e magnitude dos efeitos da presença
das cooperativas de crédito sobre o desenvolvimento dos municípios brasileiros, analisando-se e comparando-se o comportamento
observado em variáveis selecionadas nessas localidades, incluindo: Produto Interno Bruto (PIB) per capita, emprego formal, salário
médio formal, empreendedorismo e desempenho no comércio exterior (valor das exportações, valor das importações e saldo do
comércio exterior). De forma consistente com o esperado, os resultados encontrados evidenciaram a existência de efeitos positivos da
presença de cooperativas de crédito sobre o desenvolvimento econômico dos municípios, nos seguintes termos: (a) aumento de 5,6%
do PIB per capita; (b) aumento de 6,2% na proporção do emprego formal na população economicamente ativa; (c) aumento de 1,0% no
salário médio formal (remuneração); (d) aumento de 15,7% no número de empreendimentos por 1.000 habitantes
(empreendedorismo); (e) aumento de 19,6% no valor das exportações por habitante; (g) redução de 9,5% no valor das importações por
habitante no municípios com cooperativas; e (f) aumento de 45,1% no saldo comercial por habitante.
(ii) Matriz Insumo Produto: simulação de impacto da oferta líquida de recursos financeiros (crédito) pelas cooperativas sobre a renda (isto
é, sobre o valor adicionado) e número de empregos gerados na economia brasileira ao longo dos últimos 7 anos (2012-2018),
considerando efeitos diretos, indiretos e induzidos (efeito-renda) em todos os segmentos econômicos da matriz. Com base nessa
metodologia, o estudo estimou que a oferta de crédito pelas cooperativas nesse período mobilizou, via consumo e investimento dos
tomadores, cerca de R$ 21,0 bilhões ao ano (em termos de renda/valor adicionado) e 240,1 mil empregos ao ano. As estimativas
resultam em um multiplicador de 2,45 do crédito cooperado sobre a renda (isto é, cada R$ 1,0 concedido movimenta R$ 2,45 em renda
na economia), além da geração de um 1 emprego a cada R$ 35,1 mil concedidos pelas cooperativas.
Tais benefícios podem ser atribuídos, de certa forma, ao papel desempenhado por essas instituições na dinâmica econômica dos
municípios atendidos. Como destacado ao longo do estudo, os efeitos positivos são potencializados pelas características peculiares
da organização e operação das cooperativas de crédito, que se inserem de forma mais ativa e participativa na vida das
comunidades, construindo laços mais próximos e alinhados com as necessidades e finalidades dos cooperados.
Alicerçadas em seus valores e princípios diferenciais, as cooperativas constituíram ao longo dos anos uma alternativa viável e
sustentável para inclusão financeira de famílias, pequenos produtores e empresas, garantindo-lhes acesso a recursos, produtos e
serviços bancários essenciais para financiamento e consecução de seus objetivos econômicos. Tais recursos, acessados em
condições menos onerosas e restritivas, acabam por catalisar o consumo e o investimento nessas localidades, promovendo a
reboque os meios para abertura e crescimento de empresas e projetos (empreendedorismo). Esse círculo virtuoso se desdobra em
impulso renovado no nível de atividade local (produção de bens e serviços nessas localidades), com reflexos positivos sobre as
diferentes dimensões investigadas neste estudo, como geração de renda (PIB), postos de trabalho e desempenho exportador.
Em uma visão mais macro, os princípios e a disseminação das cooperativas de crédito se mostram convergentes com objetivos
maiores no campo das políticas públicas, tendo em vista o seu potencial impacto na redução das desigualdades econômicas e
inter-regionais, bem como no aumento da concorrência e da eficiência no âmbito do sistema financeiro nacional.