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Direito Administrativo | Luciano Franco

ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Chegamos numa aula fundamental, qual seja, a organização de toda a


administração pública brasileira. Saber diferenciar uma administração
direta de uma indireta é o básico do que se cobra em provas de concurso,
logo, atenção redobrada a partir de agora.

A organização político-administrativa brasileira compreende a União, os


Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos detentores de
autonomia administrativa, gerencial, financeira e, principalmente,
POLITICA.

FORMAS DE AGIR NA ESFERA ADMINISTRATIVA

Centralização:

O próprio ente federativo é quem age, por meio de um único órgão


(centralização concentrada) ou de dois ou mais órgãos (centralização
desconcentrada). No campo administrativo, a atuação centralizada por
meio de um único órgão é de aplicação teórica, haja vista as diversas
atribuições constitucionais dos entes políticos.

Desconcentração:

Distribuição interna de competências dentro da mesma pessoa jurídica.


As tarefas ou atividades são distribuídas de um centro para setores
periféricos ou de escalões superiores para escalões inferiores. É uma
técnica administrativa.

Descentralização:

É o deslocamento, distribuição ou transferência da prestação do serviço


para a Administração Indireta ou para um particular. Nesse caso, não há
relação de hierarquia ou de subordinação, existindo apenas a vinculação,
o controle de finalidade ou a supervisão ministerial.

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Modalidades de Descentralização Administrativa

 Descentralização por Colaboração: Ocorre quando a execução de


um serviço público é transferida à pessoa jurídica de direito
privado, ou mesmo à pessoa física, por meio de contrato ou ato
administrativo, conservando o Poder Público a titularidade do
serviço. Ex.: concessão ou permissão de serviços públicos.

 Descentralização por Serviços: Também denominada de


descentralização funcional ou técnica, é aquela em que o Poder
Público cria uma pessoa jurídica de direito público ou privado,
atribuindo-lhe, além da execução, a titularidade de determinado
serviço público. Exemplo da FUNASA e da ECT. No Brasil, dá-se
exclusivamente por lei.

 Descentralização Social: “Consiste em retirar do Estado a execução


direta ou indireta de atividade de relevância coletiva que possam
ser cometidas a unidades sociais já existentes, personalizadas ou
não, como a família, o bairro, as agremiações esportivas,
associações profissionais, as igrejas, os clubes de serviço, as
organizações comunitárias etc., mediante simples incremento de
autoridade e institucionalização jurídica adequada, de modo a que
possam promover, elas próprias, sua execução” (Diogo de
Figueiredo Moreira Neto).

ADMINISTRAÇÃO DIRETA

Também chamada de Administração Pública Centralizada, existe em todos


os níveis das Esferas do Governo, Federal, Estadual, Distrital e Municipal, e
em seus poderes, Executivo, Legislativo e Judiciário. É em si, a própria
Administração Pública.

ATENÇÃO: Ao falarmos da Administração Direta é inevitável citarmos os


órgãos públicos, pois esta administração se perfaz pela existência destes.

TEORIAS

Teoria do Mandato: O agente atuaria como mandatário da pessoa


jurídica à qual estaria ligado.

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Teoria da Representação: O agente público faria a representação da


entidade, funcionando como uma espécie de “tutor” desta.

Teoria do Órgão: Os agentes públicos são verdadeiros veículos da


expressão do Estado. Toda a conduta dos agentes é imputada ao órgão, o
qual, por sua vez, encontra-se ligado à entidade possuidora de
personalidade jurídica, quem, ao fim, acaba respondendo a eventuais
questionamentos jurídicos.

Teoria da Identidade ou Subjetiva: Órgãos e agentes formam uma


unidade única e inseparável, de forma que o órgão se confunde com a
pessoa do próprio agente público.

ÓRGÃOS PÚBLICOS

Para Hely Meirelles órgãos públicos “são centros de competência


instituídos para o desempenho de funções estatais, através de seus
agentes, cuja atuação é imputada à pessoa jurídica a que pertencem”.
Por isso mesmo, os órgãos não têm personalidade jurídica nem vontade
própria, que “são atributos ao corpo e não das partes".

Sabemos que personalidade jurídica significa a possibilidade de assumir


direitos e obrigações. Assim, os órgãos na área de suas atribuições e nos
limites de sua competência funcional expressam não a sua própria
vontade, mas, a vontade do ente ou da entidade a que pertencem e a

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vinculam por seus atos, manifestados através de seus agentes (pessoas


físicas).

No entanto, e isto é muito importante, embora não tenham


personalidade jurídica, os órgãos podem ter prerrogativas funcionais
próprias que, quando infringidas por outro órgão, admitem defesa até
mesmo por mandado de segurança. Essa prerrogativa é denominada de
capacidade judiciária ou capacidade processual, e é entregue aos órgãos
em raríssimas exceções!

IMPORTANTE: essa capacidade processual só a têm os órgãos


independentes e os autônomos, visto que os demais – superiores e
subalternos -, em razão de sua hierarquização, não podem demandar
judicialmente, uma vez que seus conflitos de atribuições serão resolvidos
administrativamente pelas chefias a que estão subordinados.

MUITO IMPORTANTE: Para se ter noção do que representa um órgão,


lembre-se que:

- ÓRGÃO É PRODUTO DA DESCONCENTRAÇÃO ADMININISTRATIVA.

- ÓRGÃO NÃO TEM VIDA, NÃO TEM PATRIMÔNIO, NÃO TÊM


DIREITOS.

- ÓRGÃO NÃO TEM CAPACIDADE POSTULATÓRIA.

- MAS O ÓRGÃO TEM CNPJ!!!

CLASSIFICAÇÃO DOS ÓRGÃOS PÚBLICOS

A) Quanto a posição estatal: esta classificação está ligada à


hierarquização da Administração Pública onde encontramos órgãos
superiores em relação a outros inferiores. Assim temos:

 ÓRGÃOS INDEPENDENTES - são aqueles originários da


Constituição e representativos dos Poderes Legislativo, Executivo e
Judiciário. Não têm subordinação hierárquica ou funcional,
sujeitando-se exclusivamente aos controles constitucionais que
permitem o controle de um Poder pelo outro (sistema de freios e
contrapesos).

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• Casas Legislativas - Congresso Nacional, Câmara dos Deputados,


Senado Federal, Assembleias Legislativas, Câmaras de Vereadores.

• Chefias do Executivo – Presidência da República, Governadorias,


Prefeituras.

• Tribunais Judiciários e Juízes singulares.

• Ministério Público – da União e dos Estados.

• Tribunais de Contas – da União, dos Estados, dos Municípios.

 ÓRGÃOS AUTÔNOMOS - são os que se encontram na cúpula da


Administração logo abaixo dos independentes, sendo a estes
subordinados. Esses órgãos têm autonomia administrativa,
financeira e técnica. Cuidam de planejamento, supervisão,
coordenação e controle.

• Ministérios, Secretarias Estaduais, Secretarias Municipais.

• Advocacia-Geral da União, Procuradorias dos Estados e Municípios.

• Estado Maior das Forças Armadas.

• Consultoria Geral da República.

 ÓRGÃOS SUPERIORES - não gozam de autonomia administrativa


nem financeira, que são atributos dos órgãos independentes e dos
autônomos a que pertencem. Sua liberdade funcional restringe-se
ao planejamento e soluções técnicas, dentro de sua área de
competência, com responsabilidade pela execução, geralmente a
cargo de seus órgãos subalternos.

• Gabinetes

• Inspetorias-Gerais

• Coordenadorias

• Departamentos

• Divisões.

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 ÓRGÃOS SUBALTERNOS - representam o último escalão da


Administração, com reduzido poder decisório e com predominância
de atribuições de execução, a exemplo das atividades-meios e
atendimento ao público.

• Portarias

• Sessão de expediente

B) Quanto à sua estrutura: Aqui o autor usa da composição do órgão, ou


seja, se há ou subdivisões dentro do organograma do órgão, sendo eles:

 ÓRGÃOS SIMPLES - também chamados de unitários, têm um só


centro de competência. Ex.: Presidência da República, Portarias.

 ÓRGÃOS COMPOSTOS - têm em sua estrutura inúmeros outros


órgãos menores, uns exercendo função idêntica à principal, ou seja,
atividade fim e outras exercendo uma função auxiliar diferente da
principal, ou seja, atividade meio. Ex.: Secretarias e Ministérios.

C) Quanto à sua atuação funcional: aqui temos uma divisão por ordem
de mando, ou seja, as ordens são emanada por uma ou várias pessoas
dentro do órgão. Assim temos:

 SINGULARES OU UNIPESSOAIS - são aqueles que apresentam um


só titular que é o chefe e representante do mesmo e que apesar de

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contar com muitos outros agentes auxiliares, desempenha a função


principal do órgão individualmente. A formação e manifestação de
vontade não dependem do acorde de nenhuma outra autoridade.
Ex.: o Presidente da República, as Governadorias dos Estados e os
Prefeitos Municipais.

 COLEGIADOS OU PLURIPESSOAIS - são aqueles que atuam e


decidem pela manifestação conjunta e majoritária da vontade de
seus membros, não prevalecendo a vontade pessoal do chefe ou de
qualquer outro integrante. Ex.: as Corporações Legislativas, os
Tribunais e as Comissões deliberam e decidem por seus plenários e
câmaras, mas se fazem representar juridicamente e se administram
por seus presidentes, chefes ou procuradores.

D) Quanto às funções exercidas:

 ÓRGÃOS ATIVOS – são os que produzem ações, os atos


necessários para o cumprimento dos fins da pessoa jurídica da qual
fazem parte. Os Ministérios e Secretárias são exemplos desses órgãos
ativos.

 ÓRGÃOS DE CONSULTA – produzem os pareceres e as opiniões


necessárias para a tomada de decisão por parte dos órgãos ativos.
Exemplo de órgãos consultivos: as assessorias jurídicas integrantes
das estruturas dos Ministérios.

 ÓRGÃOS DE CONTROLE – são aqueles responsáveis por


acompanhar e fiscalizar outros órgãos. Ex.: Tribunal de Contas da
União.

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E) Quanto à esfera de ação (Maria Sylvia Zanella Di Pietro):

 ÓRGÃOS CENTRAIS – são aqueles que exercem atribuições em


todo o território nacional, estadual ou municipal. São exemplos: as
Casas Legislativas, os Ministérios, as Secretarias de Estado e as de
Município.

 ÓRGÃOS LOCAIS – atuam apenas sobre uma parte do território,


como as Delegacias Regionais da Receita Federal, as Delegacias de
Polícia, os Postos de Saúde.

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ADMINISTRAÇÃO INDIRETA

A Administração Indireta se constitui das entidades dotadas de


personalidade jurídica própria, oriundas da DESCENTRALIZAÇÃO e
compreendem as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas
e as sociedades de economia mista.

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AUTARQUIA

 Criação/extinta diretamente por lei específica.

 Pessoa jurídica de direito público

 Pessoal é ocupante de cargo público (estatutário) e chamamos de


servidor.

 Regime tributário - imunidade de impostos no que se refere ao


patrimônio renda e serviços relacionados às suas finalidades
essenciais.

 Desempenha serviço público descentralizado.

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LEI Nº 10.411, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2002.

Altera e acresce dispositivos à Lei no 6.385, de 7 de dezembro de 1976,


que dispõe sobre o mercado de valores mobiliários e cria a Comissão de
Valores Mobiliários.

Art. 1º Os arts. 5º, 6º , 16 e 18 da Lei no 6.385, de 7 de dezembro de


1976, passam a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 5º É instituída a Comissão de Valores Mobiliários, entidade


autárquica em regime especial, vinculada ao Ministério da Fazenda, com
personalidade jurídica e patrimônio próprios, dotada de autoridade
administrativa independente, ausência de subordinação hierárquica,
mandato fixo e estabilidade de seus dirigentes, e autonomia
financeira e orçamentária.”

FUNDAÇÃO PÚBLICA

 Criação autorizada por lei específica e lei complementar irá definir


as áreas de sua atuação (OBJETO).

 Pessoa jurídica de direito público.

 Pessoal é ocupante de cargo público (estatutário) e chamamos de


servidor.

 Regime tributário - imunidade de impostos no que se refere ao


patrimônio renda e serviços relacionados às suas finalidades
essenciais.

 Desempenha serviço público descentralizado.

DECRETO-LEI Nº 200, DE 25 DE FEVEREIRO DE 1967

Dispõe sobre a organização da Administração Federal, estabelece


diretrizes para a Reforma Administrativa e dá outras providências.

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TÍTULO I

DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL

Art. 1º O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República


auxiliado pelos Ministros de Estado.

Art. 2º O Presidente da República e os Ministros de Estado exercem as


atribuições de sua competência constitucional, legal e regulamentar com
o auxílio dos órgãos que compõem a Administração Federal.

Art. 3º Respeitada a competência constitucional do Poder Legislativo


estabelecida no artigo 46, inciso II e IV, da Constituição , o Poder
Executivo regulará a estruturação, as atribuições e o funcionamento dos
órgãos da Administração Federal.

Art. 4° A Administração Federal compreende:

I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na


estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.

II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias


de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

a) Autarquias;

b) Empresas Públicas;

c) Sociedades de Economia Mista.

d) fundações públicas.

Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:

I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade


jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades
típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor
funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

II - Empresa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de


direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado
por lei para a exploração de atividade econômica que o Governo seja
levado a exercer por força de contingência ou de conveniência

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administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em


direito.

III - Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade


jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade
econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a
voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração
Indireta.

IV - Fundação Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica


de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de
autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que
não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com
autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos
respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos
da União e de outras fontes.

(...)

§ 3º As entidades de que trata o inciso IV deste artigo adquirem


personalidade jurídica com a inscrição da escritura pública de sua
constituição no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, não se lhes
aplicando as demais disposições do Código Civil concernentes às
fundações.

CAPÍTULO III

DAS FUNDAÇÕES

Art. 62. Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura
pública ou testamento, dotação especial de bens livres, especificando o
fim a que se destina, e declarando, se quiser, a maneira de administrá-la.

Parágrafo único. A fundação somente poderá constituir-se para fins de:

I – assistência social; II – cultura, defesa e conservação do patrimônio


histórico e artístico; III – educação; IV – saúde;

V – segurança alimentar e nutricional;

VI – defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promoção


do desenvolvimento sustentável;

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VII – pesquisa científica, desenvolvimento de tecnologias


alternativas, modernização de sistemas de gestão, produção e
divulgação de informações e conhecimentos técnicos e científicos;

VIII – promoção da ética, da cidadania, da democracia e dos direitos


humanos;

IX – atividades religiosas; e X – (VETADO).

CAPÍTULO III

DAS FUNDAÇÕES

Art. 63. Quando insuficientes para constituir a fundação, os bens a ela


destinados serão, se de outro modo não dispuser o instituidor,
incorporados em outra fundação que se proponha a fim igual ou
semelhante.

(...)

Art. 66. Velará pelas fundações o Ministério Público do Estado onde


situadas.

§ 1 º Se funcionarem no Distrito Federal ou em Território, caberá o


encargo ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios.

§ 2º Se estenderem a atividade por mais de um Estado, caberá o


encargo, em cada um deles, ao respectivo Ministério Público.

* E as Fundações autárquicas/governamentais estão sob a tutela do


MPF!?

BASE CONSTITUCIONAL - Art. 37, CF/88: (...)

XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e


autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia
mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso,
definir as áreas de sua atuação; (EC nº 19/98)

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SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA

 Criação autorizada por lei específica, com registro em cartório


específico.

 Pessoa jurídica de direito privado - titular de direitos e obrigações


próprios distintos da pessoa que a instituiu.

 Forma de organização societária – APENAS SOCIEDADE ANÔNIMA


S/A.

 Composição do capital – Cabe investimento privado, mas desde


que a maioria do capital votante seja público. CAPITAL MISTO.

 Foro para solução dos conflitos – Sempre é JUSTIÇA ESTADUAL.

 Pessoal é ocupante de emprego público, e é chamado de


empregado público.

 Regime tributário é o mesmo das empresas privadas, salvo alguns


privilégios para prestadoras de serviço público.

 Explora predominantemente atividade econômica (art. 173, CF/88);


embora também possa prestar serviços públicos (CF/88, art. 175).

 IMPORTANTE: Nenhuma das entidades, mesmo àquelas de direito


privado, estão sujeitas à FALÊNCIA ou PENHORA, dado que estes

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institutos são incompatíveis com os ditames de direito público ou


bens e valores tidos como públicos.

 ATENÇÃO: Muito cuidado com a nova lei das estatais, a Lei nº


13.303/16 que determina vários assuntos destas EP e SEM,
independentemente se são federais, estaduais ou municipais,
dentre eles, o conceito de cada uma, regime, formas de controle e
principalmente a parte de licitações e contratos, agora regida quase
que integralmente pela referida lei no âmbito das estatais.

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