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LEGISLAÇÃO AULA 02 – FUND/EMP PUB/SEM

CONSTITUIÇÃO

Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

I — direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral,


agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;

Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos


Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
(Redação da EC 19/1998)
STF – SÚMULAS
A nomeação de cônjuge, companheiro, ou parente, em linha reta,
colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da
autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica,
investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o
exercício de cargo em comissão ou de confiança, ou, ainda, de
função gratificada na administração pública direta e indireta, em
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações
recíprocas, viola a CF. [Súmula Vinculante 13.]
Não cabe recurso extraordinário por contrariedade ao princípio
constitucional da legalidade, quando a sua verificação pressuponha
rever a interpretação dada a normas infraconstitucionais pela
decisão recorrida.
[Súmula 636.]
 A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados
de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam
direitos, ou revogá-los, por motivo de conveniência ou
oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada, em
todos os casos, a apreciação judicial.
[Súmula 473.]
 A administração pública pode declarar a nulidade dos seus
próprios atos.
[Súmula 346.]
II - a investidura em cargo ou emprego público depende de
aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas
e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo
ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as
nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre
nomeação e exoneração; (Redação da EC 19/1998)
STF – SÚMULAS
É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao
servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público
destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira
na qual anteriormente investido.
[Súmula Vinculante 43.]
É inconstitucional o veto não motivado à participação de candidato
a concurso público.
[Súmula 684.]
 
A nomeação de funcionário sem concurso pode ser desfeita antes
da posse.
[Súmula 17.]
 Funcionário nomeado por concurso tem direito à posse.
[Súmula 16.]
 Dentro do prazo de validade do concurso, o candidato aprovado
tem direito à nomeação, quando o cargo for preenchido sem
observância da classificação.
[Súmula 15.]

II — a investidura em cargo ou emprego público depende de


aprovação prévia em concurso público de provas ou de
provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade
do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas
as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de
livre nomeação e exoneração; (Redação da EC 19/1998)

XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos,


funções e empregos públicos da administração direta,
autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais
agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie
remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas
as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não
poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros
do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos
Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito
Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder
Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no
âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos
Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa
inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio
mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal
Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite
aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos
Defensores Públicos; (Redação da EC 41/2003)

XVI — é vedada a acumulação remunerada de cargos


públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários,
observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:
(Redação da EC 19/1998)

 a) a de dois cargos de professor; (Redação da EC


19/1998)
 b) a de um cargo de professor com outro técnico ou
científico; (Redação da EC 19/1998)
 c) a de dois cargos ou empregos privativos de
profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;
(Redação da EC 34/2001)
XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e
funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas,
sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades
controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;
(Redação da EC 19/1998).

XIX — somente por lei específica poderá ser criada autarquia


e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade
de economia mista e de fundação, cabendo à lei
complementar, neste último caso, definir as áreas de sua
atuação; (Redação da EC 19/1998)
 (FCC – PGE TO/2018)

XX — depende de autorização legislativa, em cada caso, a


criação de subsidiárias das entidades mencionadas no inciso
anterior, assim como a participação de qualquer delas em
empresa privada;

XXI — ressalvados os casos especificados na legislação, as


obras, serviços, compras e alienações serão contratados
mediante processo de licitação pública que assegure
igualdade de condições a todos os concorrentes, com
cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento,
mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da
lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação
técnica e econômica indispensáveis à garantia do
cumprimento das obrigações.
§ 9º O disposto no inciso XI aplica-se às empresas públicas e
às sociedades de economia mista, e suas subsidiárias, que
receberem recursos da União, dos Estados, do Distrito
Federal ou dos Municípios para pagamento de despesas de
pessoal ou de custeio em geral. (Incluído pela EC 19/1998)

Art. 40. O regime próprio de previdência social dos


servidores titulares de cargos efetivos terá caráter
contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo
ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de
pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio
financeiro e atuarial. (Redação da EC 103/2019)
§ 13 Aplica-se ao agente público ocupante, exclusivamente,
de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e
exoneração, de outro cargo temporário, inclusive mandato
eletivo, ou de emprego público, o Regime Geral de
Previdência Social. (Redação da EC 103/2019)

STF SÚMULAS

Ressalvada a revisão prevista em lei, os proventos da


inatividade regulam-se pela lei vigente ao tempo em que o
militar, ou o servidor civil reuniu os requisitos necessários.
[Súmula 359.]

Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:


X — fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de
suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da
administração indireta;

Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:


(Redação da EC 45/2004)

 I — as ações oriundas da relação de trabalho,


abrangidos os entes de direito público externo e da
administração pública direta e indireta da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; (Incluído
pela EC 45/2004)
 II — as ações que envolvam exercício do direito de
greve; (Incluído pela EC 45/2004)
 III — as ações sobre representação sindical, entre
sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre
sindicatos e empregadores; (Incluído pela EC 45/2004)
 IV — os mandados de segurança, habeas corpus e
habeas data , quando o ato questionado envolver matéria
sujeita à sua jurisdição; (Incluído pela EC 45/2004)
 V — os conflitos de competência entre órgãos com
jurisdição trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, I,
o; (Incluído pela EC 45/2004)
 VI — as ações de indenização por dano moral ou
patrimonial, decorrentes da relação de trabalho; (Incluído
pela EC 45/2004)
 VII — as ações relativas às penalidades administrativas
impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização
das relações de trabalho; (Incluído pela EC 45/2004)
 VIII — a execução, de ofício, das contribuições sociais
previstas no art. 195, I, a, e II, e seus acréscimos legais,
decorrentes das sentenças que proferir; (Incluído pela EC
45/2004)
 IX — outras controvérsias decorrentes da relação de
trabalho, na forma da lei. (Incluído pela EC 45/2004)

Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

I — as causas em que a União, entidade autárquica ou


empresa pública federal forem interessadas na condição de
autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência,
as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e
à Justiça do Trabalho;

Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao


contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito
Federal e aos Municípios:

VI — instituir impostos sobre:

 a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;


§ 2º A vedação do inciso VI, a, é extensiva às autarquias e às
fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que
se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a
suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.
Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do
trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a
todos existência digna, conforme os ditames da justiça social,
observados os seguintes princípios:
IV — livre concorrência;

Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição,


a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só
será permitida quando necessária aos imperativos da
segurança nacional ou a relevante interesse coletivo,
conforme definidos em lei.

§ 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública,


da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que
explorem atividade econômica de produção ou
comercialização de bens ou de prestação de serviços,
dispondo sobre: (Redação da EC 19/1998)

o I — sua função social e formas de fiscalização pelo


Estado e pela sociedade; (Incluído pela EC 19/1998)
o II — a sujeição ao regime jurídico próprio das
empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e
obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários;
(Incluído pela EC 19/1998)
§ 2º As empresas públicas e as sociedades de economia
mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos
às do setor privado.
Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei,
diretamente ou sob regime de concessão ou permissão,
sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.


Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias
cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos
Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional,
ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal,
aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República
e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta
Constituição.
§ 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as
leis que:
II - disponham sobre:
a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na
administração direta e autárquica ou aumento de sua
remuneração;

LEI 13.303/16 - Dispõe sobre o estatuto jurídico da empresa


pública, da sociedade de economia mista e de suas
subsidiárias, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios.
Art. 3º Empresa pública é a entidade dotada de
personalidade jurídica de direito privado, com criação
autorizada por lei e com patrimônio próprio, cujo capital social
é integralmente detido pela União, pelos Estados, pelo
Distrito Federal ou pelos Municípios.
Parágrafo único. Desde que a maioria do capital votante
permaneça em propriedade da União, do Estado, do Distrito
Federal ou do Município, será admitida, no capital da
empresa pública, a participação de outras pessoas jurídicas
de direito público interno, bem como de entidades da
administração indireta da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios.
Art. 4º Sociedade de economia mista é a entidade dotada de
personalidade jurídica de direito privado, com criação
autorizada por lei, sob a forma de sociedade anônima, cujas
ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União,
aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou a
entidade da administração indireta.
§ 1º A pessoa jurídica que controla a sociedade de
economia mista tem os deveres e as responsabilidades do
acionista controlador, estabelecidos na Lei nº 6.404, de 15 de
dezembro de 1976 , e deverá exercer o poder de controle no
interesse da companhia, respeitado o interesse público que
justificou sua criação.
§ 2º Além das normas previstas nesta Lei, a sociedade de
economia mista com registro na Comissão de Valores
Mobiliários sujeita-se às disposições da Lei nº 6.385, de 7 de
dezembro de 1976 .

Art. 5º A sociedade de economia mista será constituída sob a


forma de sociedade anônima e, ressalvado o disposto nesta
Lei, estará sujeita ao regime previsto na Lei nº 6.404, de 15
de dezembro de 1976 .

Art. 28. Os contratos com terceiros destinados à prestação


de serviços às empresas públicas e às sociedades de
economia mista, inclusive de engenharia e de publicidade, à
aquisição e à locação de bens, à alienação de bens e ativos
integrantes do respectivo patrimônio ou à execução de obras
a serem integradas a esse patrimônio, bem como à
implementação de ônus real sobre tais bens, serão
precedidos de licitação nos termos desta Lei, ressalvadas as
hipóteses previstas nos arts. 29 e 30.     (Vide Lei nº 1.4002,
de 2020)

Art. 40. As empresas públicas e as sociedades de economia


mista deverão publicar e manter atualizado regulamento
interno de licitações e contratos, compatível com o disposto
nesta Lei, especialmente quanto a:       (Vide Lei nº 1.4002,
de 2020)

Art. 85. Os órgãos de controle externo e interno das 3 (três)


esferas de governo fiscalizarão as empresas públicas e as
sociedades de economia mista a elas relacionadas, inclusive
aquelas domiciliadas no exterior, quanto à legitimidade, à
economicidade e à eficácia da aplicação de seus recursos,
sob o ponto de vista contábil, financeiro, operacional e
patrimonial.
Art. 71. A duração dos contratos regidos por esta Lei não
excederá a 5 (cinco) anos, contados a partir de sua
celebração, exceto:      (Vide Lei nº 1.4002, de 2020)
I - para projetos contemplados no plano de negócios e
investimentos da empresa pública ou da sociedade de
economia mista;
II - nos casos em que a pactuação por prazo superior a 5
(cinco) anos seja prática rotineira de mercado e a imposição
desse prazo inviabilize ou onere excessivamente a realização
do negócio.
Parágrafo único. É vedado o contrato por prazo
indeterminado.

Art. 87. O controle das despesas decorrentes dos contratos e


demais instrumentos regidos por esta Lei será feito pelos
órgãos do sistema de controle interno e pelo tribunal de
contas competente, na forma da legislação pertinente,
ficando as empresas públicas e as sociedades de economia
mista responsáveis pela demonstração da legalidade e da
regularidade da despesa e da execução, nos termos da
Constituição.
§ 1º Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar
edital de licitação por irregularidade na aplicação desta Lei,
devendo protocolar o pedido até 5 (cinco) dias úteis antes da
data fixada para a ocorrência do certame, devendo a
entidade julgar e responder à impugnação em até 3 (três)
dias úteis, sem prejuízo da faculdade prevista no § 2º.
§ 2º Qualquer licitante, contratado ou pessoa física ou
jurídica poderá representar ao tribunal de contas ou aos
órgãos integrantes do sistema de controle interno contra
irregularidades na aplicação desta Lei, para os fins do
disposto neste artigo.
§ 3º Os tribunais de contas e os órgãos integrantes do
sistema de controle interno poderão solicitar para exame, a
qualquer tempo, documentos de natureza contábil, financeira,
orçamentária, patrimonial e operacional das empresas
públicas, das sociedades de economia mista e de suas
subsidiárias no Brasil e no exterior, obrigando-se, os
jurisdicionados, à adoção das medidas corretivas pertinentes
que, em função desse exame, lhes forem determinadas.

LEI 8429/92 - Dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes


públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de
mandato, cargo, emprego ou função na administração pública
direta, indireta ou fundacional e dá outras providências.
Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que
couber, àquele que, mesmo não sendo agente público,
induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou
dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

DECRETO 20910/32 - Regula a Prescrição Quinquenal


Art. 1º As dívidas passivas da União, dos Estados e dos
Municípios, bem assim todo e qualquer direito ou ação contra
a Fazenda federal, estadual ou municipal, seja qual for a sua
natureza, prescrevem em cinco anos contados da data do ato
ou fato do qual se originarem.
DECRETO 4597/42 - Dispõe sobre a prescrição das ações
contra a Fazenda Pública e dá outras providências

Art. 2º O Decreto nº 20.910, de 6 de janeiro de 1932, que


regula a prescrição qüinqüenal, abrange as dívidas passivas
das autarquias, ou entidades e órgãos paraestatais, criados
por lei e mantidos mediante impostos, taxas ou quaisquer
contribuições, exigidas em virtude de lei federal, estadual ou
municipal, bem como a todo e qualquer direito e ação contra
os mesmos. 

CÓDIGO CIVIL

Art. 98. São públicos os bens do domínio nacional pertencentes


às pessoas jurídicas de direito público interno; todos os outros são
particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem.
 Ano: 2020 Banca: Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual
Paulista – VUNESP Prova: VUNESP - Prefeitura de Sao Roque -
Advogado

Art. 205. A prescrição ocorre em dez anos, quando a lei não lhe
haja fixado prazo menor.
Art. 206. Prescreve:
§ 1 o Em um ano:
I - a pretensão dos hospedeiros ou fornecedores de víveres
destinados a consumo no próprio estabelecimento, para o pagamento
da hospedagem ou dos alimentos;
II - a pretensão do segurado contra o segurador, ou a deste contra
aquele, contado o prazo:
a) para o segurado, no caso de seguro de responsabilidade civil,
da data em que é citado para responder à ação de indenização
proposta pelo terceiro prejudicado, ou da data que a este indeniza,
com a anuência do segurador;
b) quanto aos demais seguros, da ciência do fato gerador da
pretensão;
III - a pretensão dos tabeliães, auxiliares da justiça, serventuários
judiciais, árbitros e peritos, pela percepção de emolumentos, custas e
honorários;
IV - a pretensão contra os peritos, pela avaliação dos bens que
entraram para a formação do capital de sociedade anônima, contado
da publicação da ata da assembleia que aprovar o laudo;
V - a pretensão dos credores não pagos contra os sócios ou
acionistas e os liquidantes, contado o prazo da publicação da ata de
encerramento da liquidação da sociedade.
§ 2 o Em dois anos, a pretensão para haver prestações alimentares,
a partir da data em que se vencerem.
§ 3 o Em três anos:
I - a pretensão relativa a aluguéis de prédios urbanos ou rústicos;
II - a pretensão para receber prestações vencidas de rendas
temporárias ou vitalícias;
III - a pretensão para haver juros, dividendos ou quaisquer
prestações acessórias, pagáveis, em períodos não maiores de um
ano, com capitalização ou sem ela;
IV - a pretensão de ressarcimento de enriquecimento sem causa;
V - a pretensão de reparação civil;
VI - a pretensão de restituição dos lucros ou dividendos recebidos
de má-fé, correndo o prazo da data em que foi deliberada a
distribuição;
VII - a pretensão contra as pessoas em seguida indicadas por
violação da lei ou do estatuto, contado o prazo:
a) para os fundadores, da publicação dos atos constitutivos da
sociedade anônima;
b) para os administradores, ou fiscais, da apresentação, aos
sócios, do balanço referente ao exercício em que a violação tenha
sido praticada, ou da reunião ou assembleia geral que dela deva
tomar conhecimento;
c) para os liquidantes, da primeira assembleia semestral posterior
à violação;
VIII - a pretensão para haver o pagamento de título de crédito, a
contar do vencimento, ressalvadas as disposições de lei especial;
IX - a pretensão do beneficiário contra o segurador, e a do
terceiro prejudicado, no caso de seguro de responsabilidade civil
obrigatório.
§ 4 o Em quatro anos, a pretensão relativa à tutela, a contar da
data da aprovação das contas.
§ 5 o Em cinco anos:
I - a pretensão de cobrança de dívidas líquidas constantes de
instrumento público ou particular;
II - a pretensão dos profissionais liberais em geral, procuradores
judiciais, curadores e professores pelos seus honorários, contado o
prazo da conclusão dos serviços, da cessação dos respectivos
contratos ou mandato;
III - a pretensão do vencedor para haver do vencido o que
despendeu em juízo.

LEI 11101/2005 - Regula a recuperação judicial, a extrajudicial


e a falência do empresário e da sociedade empresária.

Art. 1º Esta Lei disciplina a recuperação judicial, a


recuperação extrajudicial e a falência do empresário e da
sociedade empresária, doravante referidos simplesmente
como devedor.
Art. 2º Esta Lei não se aplica a:
I – empresa pública e sociedade de economia mista;

CÓDIGO PENAL

Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos


penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração,
exerce cargo, emprego ou função pública.
        § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce
cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem
trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou
conveniada para a execução de atividade típica da
Administração Pública.      (Incluído pela Lei nº 9.983, de
2000)

LEI 8666 - Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição


Federal, institui normas para licitações e contratos da
Administração Pública e dá outras providências.
Art. 3o  A licitação destina-se a garantir a observância do
princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta
mais vantajosa para a administração e a promoção do
desenvolvimento nacional sustentável e será processada e
julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da
legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade,
da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao
instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que
lhes são correlatos.                    (Redação dada pela Lei nº
12.349, de 2010)         
§ 2o  Em igualdade de condições, como critério de
desempate, será assegurada preferência, sucessivamente,
aos bens e serviços:
II - produzidos no País;
III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras.
IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam
em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no
País.                      (Incluído pela Lei nº 11.196, de 2005)
V - produzidos ou prestados por empresas que
comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em
lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da
Previdência Social e que atendam às regras de
acessibilidade previstas na legislação.   

JURISPRUDÊNCIA
- COMPETENCIA. CONFLITO. SENTENÇA PROFERIDA
POR JUIZ ESTADUAL NA AÇÃO EM QUE FIGURAVA NO
POLO ATIVO ENTE COM PRERROGATIVA DE FORO NA
JUSTIÇA FEDERAL. CONDENAÇÃO EM HONORARIOS.
EXECUÇÃO. DECLINAÇÃO PARA O JUIZO FEDERAL.
CONFRONTO ENTRE A COMPETENCIA DO JUIZO DE
PRIMEIRO GRAU PARA EXECUTAR AS SENTENÇAS QUE
PROFERIU E A COMPETENCIA RATIONE PERSONAE DA
JUSTIÇA FEDERAL. POSSIBILIDADE DE DECLARAÇÃO
PELO JUIZO DA EXECUÇÃO DA INEXIGIBILIDADE DO
TITULO JUDICIAL FORMADO POR JUIZ
ABSOLUTAMENTE INCOMPETENTE. I - CUIDANDO-SE DE
EXECUÇÃO DE SENTENÇA, NO TOCANTE AOS ONUS
SUCUMBENCIAIS, PROMOVIDA CONTRA ENTIDADE QUE
TEM PRERROGATIVA DE FORO PREVISTA NO ART. 109,
I, DA CONSTITUIÇÃO, COMPETENTE PARA JULGAR A
CAUSA E A JUSTIÇA FEDERAL. II - NO CONFRONTO
ENTRE A COMPETENCIA DO JUIZ QUE JULGOU A CAUSA
EM PRIMEIRO GRAU, PARA A EXECUÇÃO DOS
JULGADOS QUE PROFERIU, E A COMPETENCIA
RATIONE PERSONAE DA JUSTIÇA FEDERAL, FIXADA NA
CONSTITUIÇÃO, DEVE PREVALECER ESTA ULTIMA. III -
SEGUNDO ENTENDIMENTO DO TRIBUNAL (VG, CC
77/DF, RELATOR MINISTRO ATHOS CARNEIRO, DJU DE
4/9/1989), AS FUNDAÇÕES PUBLICAS FEDERAIS, COMO
ENTIDADES DE DIREITO PRIVADO, SÃO EQUIPARADAS
AS EMPRESAS PUBLICAS, PARA OS EFEITOS DO ART.
109, I, DA CONSTITUIÇÃO DA REPUBLICA, SENDO DA
JUSTIÇA FEDERAL A COMPETENCIA PARA PROCESSAR
E JULGAR AS CAUSAS DE QUE PARTICIPEM. IV - A
COMPETENCIA ABSOLUTA DO ORGÃO JUDICANTE E
PRESSUPOSTO DE VALIDADE DA RELAÇÃO JURIDICA
PROCESSUAL, PODENDO SER DECLARADA A NULIDADE
EM RESCISORIA (CPC, ART. 485-II) OU EM EXECUÇÃO
(CPC, ART. 741). V - SEGUNDO A LIÇÃO DE AMILCAR DE
CASTRO, COM A HABITUAL EXCELENCIA, RESSALVADA
A HIPOTESE DO INC. I, RELATIVA E A COMPETENCIA DO
ART. 575, CPC.
- CONFLITO DE COMPETENCIA. FUNDAÇÃO PUBLICA
FEDERAL. ARTIGO 109, I, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
AS FUNDAÇÕES PUBLICAS FEDERAIS, COMO
ENTIDADES DE DIREITO PRIVADO, SÃO EQUIPARADAS
AS EMPRESAS PUBLICAS, PARA OS EFEITOS DO
ARTIGO 109, I, DA CONSTITUIÇÃO DA REPUBLICA.
COMPETENCIA DA JUSTIÇA FEDERAL, PARA
PROCESSAR E JULGAR AS CAUSAS DE QUE
PARTICIPEM. CONFLITO IMPROCEDENTE.

SÚMULA STF
Súmula 556
É competente a Justiça Comum para julgar as causas em que
é parte sociedade de economia mista.

Súmula 517
As sociedades de economia mista só têm foro na Justiça
Federal, quando a União intervém como assistente ou
opoente.

Súmula 340
Desde a vigência do Código Civil, os bens dominicais, como os
demais bens públicos, não podem ser adquiridos por
usucapião.
 Ano: 2020 Banca: Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual
Paulista – VUNESP Prova: VUNESP - Prefeitura de Sao Roque -
Advogado

STJ - SÚMULAS
Súmula 496

Os registros de propriedade particular de imóveis situados em


terrenos de marinha não são oponíveis à União.
 Ano: 2020 Banca: Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual
Paulista – VUNESP Prova: VUNESP - Prefeitura de Sao Roque -
Advogado

Súmula 619 
A ocupação indevida de bem público configura mera
detenção, de natureza precária, insuscetível de retenção ou
indenização por acessões e benfeitorias.
 Ano: 2020 Banca: Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual
Paulista – VUNESP Prova: VUNESP - Prefeitura de Sao Roque -
Advogado

Os bens integrantes do acervo patrimonial de sociedades de


economia mista sujeitos a uma destinação pública equiparam-
se a bens públicos, sendo, portanto, insuscetíveis de serem
adquiridos por meio de usucapião.
(AgInt no REsp 1719589/SP, Rel. Ministro LUIS FELIPE
SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 06/11/2018, DJe
12/11/2018).
 Ano: 2020 Banca: Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual
Paulista – VUNESP Prova: VUNESP - Prefeitura de Sao Roque -
Advogado

DECRETO LEI 200/67 - Dispõe sôbre a organização da


Administração Federal, estabelece diretrizes para a Reforma
Administrativa e dá outras providências.

Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:

I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com


personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para
executar atividades típicas da Administração Pública, que
requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão
administrativa e financeira descentralizada.
 (FCC – PGE TO/2018)

II - Empresa Pública - a entidade dotada de


personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio
próprio e capital exclusivo da União, criado por lei (CF:
AUTORIZADAS POR LEI) para a exploração de atividade
econômica que o Governo seja levado a exercer por força de
contingência ou de conveniência administrativa podendo
revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito. 
 (FCC – PGE TO/2018)
III - Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada
de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei(CF:
AUTORIZADAS POR LEI) para a exploração de atividade
econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações
com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a
entidade da Administração Indireta.             
 (FCC – PGE TO/2018)

IV - Fundação Pública - a entidade dotada de


personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos,
criada em virtude de autorização legislativa, para o
desenvolvimento de atividades que não exijam execução por
órgãos ou entidades de direito público, com autonomia
administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos
órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da
União e de outras fontes.  (SE FOR DE DIREITO PÚBLICO
TERÁ DE SER CRIADA POR LEI)  
 (FCC – PGE TO/2018)

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