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Dicas para leitura deste material

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interativas, com os links logo abaixo das mesmas. E
por falar em links, este material está cheio deles. Fique
à vontade para explorá-los e, assim, aprofundar ainda
mais o seu conhecimento!

Boa leitura!

2
Índice
Dicas para leitura deste material....................................................................................................................2
Apresentação.................................................................................................................................................4
Currículo.................................................................................................................................................................4
Introdução......................................................................................................................................................5
Maturidade 4 em Métodos Ágeis – Agilidade em Escala Organizacional..........................................................6
LESS (Large Scale SCRUM).......................................................................................................................................7
SAFe (Scaled Agile Framework)...............................................................................................................................8
NEXUS....................................................................................................................................................................9
Holocracia (Holacracy)............................................................................................................................................10
Maturidade 5 em Métodos Ágeis –.................................................................................................................12
Em busca da Antifragilidade...........................................................................................................................12
Um exemplo – A Antifragilidade para Times:...........................................................................................................12
Um outro exemplo – A Antifragilidade para a Qualidade de Produtos:....................................................................15
Da fragilidade para a robustez. E da robustez para a antifragilidade........................................................................16
Sobre Antifragilidade..............................................................................................................................................17
Além do SCRUM – Kit Ágil para Agilistas.........................................................................................................18
Conclusão.......................................................................................................................................................19

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Apresentação
Este material foi desenvolvido com base no Blog
do especialista Marco Aurélio de Souza Mendes.

Veja mais
Currículo
É coordenador do curso de Gestão Ágil de Projetos do IETEC, professor em
disciplinas de métodos ágeis e DevOps, e consultor na implantação de métodos
ágeis e DevOps pela Arkhi Consultoria.
Possui experiência de 26 anos em Tecnologia de Informação em diversas empresas
no Brasil e exterior nas funções de liderança técnica de projetos, arquitetura
corporativa e consultoria em métodos diversos. Dentre as instituições onde já
realizou consultoria, destacam-se: CEMIG, Governo de Minas Gerais, PRODABEL,
PRODEMGE, OI/Telemar, Vivo, TIM, UNIMED-BH, Supermix, Qualirede, BDMG,
Banco Mercantil do Brasil, Banco Bonsucesso, PUC Minas/DATAPUC, UFMG, FIA/
USP, UNICAMP, Grupo Localiza, Arcelor Mittal Sistemas, Belgo Beckaert Arames e
Vallourec/Manesmann.

Bacharel (1993) e Mestre em Ciência da Computação (1996) pela UFMG,


é entusiasta de métodos ágeis, agilidade em escala organizacional, uso de
métodos lean na tecnologia da informação, arquitetura corporativa e fatores de
produtividade em projetos.

4
Introdução
No eBook Maturidade em Métodos
Ágeis- Volume 1, conhecemos os
três primeiros níveis de maturidade
na implantação de métodos ágeis.
Agora, iremos falar sobre os níveis 4
e 5 de maturidade, responsáveis por
levar os princípios ágeis muito além
dos times dos produtos de inovação
ou da tecnologia da informação, mas
para toda a estrutura de uma empresa.
Além disso, iremos apresentar pra
você algumas referências de leitura
para avançar nas práticas e valores
dos métodos ágeis.

Boa leitura!

5
Maturidade 4 em Métodos Ágeis –
Agilidade em Escala Organizacional
Em continuidade ao nosso modelo de maturidade
em métodos ágeis, iremos falar da escalabilidade
das práticas ágeis em organizações. Vimos que no
nível 3 de maturidade as práticas ágeis se tornam
consistentes dentro de um projeto. O caminho natural
é o espalhamento dessas práticas por diversos projetos,
áreas ou até mesmo toda uma organização.

Desde o nascimento dos métodos ágeis, há 20 anos,


diversos praticantes enfrentaram o problema da
escalabilidade de métodos ágeis. Os resultados foram
diversos e levaram a um conjunto robusto de frameworks
de processo. Compilamos alguns a seguir:

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LESS (Large Scale SCRUM) fornece ao LESS a estrutura, papéis, ritos e produtos de
trabalho. O pensamento Lean fornece a esse framework
a sólida base de conhecimento do Sistema Toyota de
Produção, incorporado com robustez nesse trabalho.
A Teoria de Sistemas traz os elementos poderosos de
pensamento, tais como efeitos defasados no tempo,
ciclos de reforço positivos e negativos, análise de
causas raízes e arquétipos organizacionais. O sítio
mantido pelos autores é uma rica fonte de informações,
congregando ao mesmo tempo conceitos sofisticados
Large Scale Scrum [Imagem maior] e práticas aplicáveis em virtualmente qualquer tipo de
projeto.

Origem:O LESS foi compilado a partir das experiências Livro essencial: Scaling Agile and Lean Development:
de Craig Larman e Bas Voodle em consultoria e Thinking and Organizational Tools for Large-Scale
desenvolvimento de produtos em larga escala, com Scrum, Craig Larman e Bas Voodle.
centenas de analistas trabalhando simultaneamente
com um objetivo unificado. Certificação de entrada: Certified LESS Practicioner

Bases conceituais:O LESS tem como pilares o SCRUM,


o pensamento Lean e a Teoria de Sistemas. O SCRUM

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SAFe (Scaled Agile Framework) Bases Conceituais: O SAFE também é fortemente
baseado no SCRUM e no pensamento Lean. Entretanto,
observamos nesse método também conceitos
gerenciais clássicos como o uso de cadeias de valor,
portfólio e programas de projetos. O SAFE é um método
com uma estrutura mais rígida que outros métodos
ágeis, o que traz críticas de agilistas mais extremos
e elogios de gerentes que estão acostumados com
escolas gerenciais mais tradicionais.

Livro Essencial: Scaling Software Agility: Best Practices


for Large Enterprises (Agile Software Development
Series)

Certificação de Entrada: SAFe Agilist


SAFE 4.0 [Imagem maior]

Origem: O SAFE, que teve a versão 4.0 lançada em


Janeiro de 2016, é fruto do trabalho de Dean Leffingwell,
direcionado para operar uma área de Tecnologia de
Informação em alinhamento ao portfólio organizacional,
com o uso de princípios e práticas ágeis e lean.

8
NEXUS

Nexus Framework [Imagem maior]

Origem: O Nexus teve origem a partir da experiência 3 e 9 times operando em paralelo. Ele introduz novos
de Ken Schwabber, um dos pais do SCRUM, no papéis e um time especial (Time de Integração) e tem
desenvolvimento de produtos com vários times como foco central a integração e coordenação dos
Scrum operando em paralelo. O Nexus é mantido pela esforços de cada time na construção dos incrementos
comunidade Scrum.Org. de produtos.

Bases Conceituais: O framework Nexus é a Livro Essencial: Guia do Nexus, já traduzido para o português.
sistematização da técnica de escala Scrum, chamada
Scrum of Scrums, para projetos que demandem entre Certificação de Entrada: Scaled Professional Scrum (SPS)

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Holocracia (Holacracy)
Base Conceitual: A Holocracia tem em seus pilares
conceitos sociológicos de organizações de centro vazio,
conceitos de auto-organização, teoria da complexidade
e teoria da emergência (emergence). A Holocracia
não é um framework de TI e tampouco centrada em
projetos apenas. Ela lida com o problema de criar
organizações antifrágeis (como definido por Nassib
Taleb no seu potente livro Antifragilidade: coisas que se
beneficiam da desordem). A Zappos, bilionária empresa
americana recentemente comprada pela Amazon,
implementa a holocracia como o seu sistema gerencial
descentralizado. O portal Holacracy.org é uma vasta
Holocracia [Imagem maior] fonte de recursos para interessados e praticantes.

Origem: A Holocracia é um sistema descentralizado Livro Essencial: Holacracy: The New Management
de tomada de decisões para que empresas possam System for a Rapidly Changing World
criar mecanismos de auto-organização para operar em
ambientes dinâmicos e complexos. Certificação de Entrada: Holocracy Practicioner

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Cada um desses frameworks possui dezenas de casos Algumas dicas rápidas a respeito incluem:
documentados e milhares de empresas em todo o mundo
que os usam para seu benefício econômico e social. E • estudar o pensamento e práticas lean;
de volta ao nosso modelo de maturidade, definimos o • estudar práticas de agilidade organizacional citadas
uso de métodos ágeis em escala organizacional com nesses frameworks;
esses ou outros frameworks similares como sendo o • avaliar os casos de sucesso citados nesses frameworks
nível 4 de maturidade.
e se informar como se deu a implementação;
• promover debates entre times na sua organização
Organizações que atingem esse nível transcendem
que já praticam o SCRUM;
os projetos de desenvolvimento de software ou
infraestrutura. Essas organizações mudam a sua • começar a incorporar o pensamento lean dentro
estrutura interna de funcionamento e transcendem das suas práticas ágeis;
as mazelas gerenciais e ineficiências tão fortemente • começar a incorporar práticas lean dentro das suas
instaladas em muitas organizações ainda presas ao práticas ágeis;
modelo da administração do século XX. • escolher um framework em escala organizacional e
Se você já opera algum método ágil (SCRUM, OpenUP, começar a incorporar algumas de suas práticas em
XP, Entrega Ágil Disciplinada) de forma consistente em uma área ou produto de larga escala;
seu projeto há mais de 6 meses, talvez exista espaço • buscar apoio de pessoas que já possuam
para você avançar para o nível 4 de maturidade. conhecimento mais sólido nesses frameworks.

Os resultados podem ser muito interessantes.

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A fragilidade organizacional é aqui definida como
Maturidade 5 em Métodos Ágeis – aquele tipo de organização onde os eventos negativos
Em busca da Antifragilidade provocam efeitos devastadores.

Um exemplo – A Antifragilidade para Times:


Chegou a hora de descrevermos como reduzir a
Um exemplo de fragilidade é uma organização que
fragilidade organizacional. A figura abaixo mostra um
tenha um time baseado no modelo comando e
esquema com níveis de maturidade organizacional em
controle. Neste modelo, existe a figura de um gerente
métodos ágeis, ao longo das perspectivas de times, ritos,
forte e subordinados que cumprem comandos, com
entregas e qualidade. O nível 1 mostra uma organização
baixa interação entre si. Este modelo é frágil, pois pode
mais frágil. Os níveis intermediários e avançados
ser abalado por várias questões tais como:
mostram organizações que não são mais frágeis.

• uma provável baixa capacidade do gerente de lidar


com todos os problemas do dia a dia;
• uma baixa capacidade de aprendizado dos
comandados devido a sua baixa comunicação (não
é tão comum encontrar pessoas que aprendam
sozinhas);
• uma baixíssima resiliência a qualquer evento que afete
o gerente (ausências no dia a dia ou faltas ao trabalho);
• um provável colapso do time quando esse gerente
Melhoria contínua em métodos ágeis [Imagem maior]
deixa a organização.

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Ao reconhecer a fragilidade em um time, uma mas não geramos oportunidades de ganhos positivos
organização pode introduzir mecanismos de resiliência. nas incertezas. Times robustos, ao contrário, apenas
Ao fazer isso, por exemplo, com mais autonomia para as restauram o estado inicial após um incidente negativo.
pessoas, delegação administrativa e maior comunicação
interna, estaremos avançado para um time robusto. E aqui entra o conceito da antifragilidade. Quando
uma organização avança além da robustez, ela se
Definimos robustez organizacional aqui como a torna antifrágil. A antifragilidade é definida aqui
capacidade de resistir a eventos negativos, que como a resiliência para lidar com eventos negativos
ocorrem em todas as organizações. No exemplo e ao mesmo tempo explorar oportunisticamente os
anterior teríamos então a figura forte de um gerente, eventos negativos e positivos. A antifragilidade é o
ao mesmo tempo com mais autonomia e comunicação contrário da fragilidade, ou seja, é o tipo de organismo
entre os liderados. Nesse modelo robusto, o time que se torna mais forte após as adversidades.
consegue trabalhar sem o gerente e até suportar a sua
perda, pois possuem autonomia e se comunicam com No exemplo de times, definimos então um time
frequência. antifrágil como um time auto-organizado.

A robustez parece o objetivo desejável, mas ela não • Em times auto-organizados, não existem “gerentes”
é o contrário da fragilidade. Se a fragilidade fosse um no sentido clássico. Existem líderes facilitadores que
número negativo, a robustez seria o número zero. Isto é, preparam o terreno para o time atuar e fazer o seu
na robustez apenas lidamos com os eventos negativos, melhor coletivamente.

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• Aqui eles organizam as suas tarefas, resolvem os seus • Frameworks gerencias modernos como o
conflitos e periodicamente discutem o que funcionou Management 3.0 ou a Holocracia têm promovido
e o que precisa ser aperfeiçoado. Aquilo que não a formação de times auto-organizados (e mais
funcionou irá gerar uma agenda de melhoria, que antifrágeis que os tradicionais times de mercado). O
irá fortalecer esse time. caso Zappos, que citamos no tópico de maturidade
• Em times auto-organizados, análises de causa raiz 4 deste e-book, é um exemplo emblemático do uso
são realizadas para lidar com a fonte dos problemas, da holocracia em uma empresa que fatura mais de
evitando erros similares futuros e, portanto, os 1 bilhão de dólares por ano.
tornando mais antifrágeis.
• Times auto-organizados são generalistas-especialistas
e, portanto, redundantes a absenteísmos e
rotatividades (até um certo ponto). A redundância
é uma das propriedades desejadas em sistemas
antifrágeis.
• Finalmente, times auto-organizados promovem
e resolvem conflitos através de uma cultura
permanente de feedbacks estruturados. Isso limpa
arestas, problemas de relacionamento e cria extrema
confiança entre os participantes.

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Um outro exemplo – A Antifragilidade para a testes e os automatiza para lidar com a imprevisibilidade
Qualidade de Produtos: ambiental, que sempre irá acontecer. (Exemplo:
hardwares ou banco de dados sempre falharão em
Um exemplo de qualidade frágil é um time de algum momento). Ao mesmo tempo, a robustez não
desenvolvimento de software que entrega produtos cria inovação e não usa as oportunidades positivas que
em produção com muitos defeitos e por isso tem boa também se apresentam (assim como as negativas).
parte da sua agenda ocupada com incidentes críticos
no ambiente de produção. Nesse mesmo exemplo de qualidade, um time pode
perceber que as práticas de testes podem ser tão
Ao mesmo tempo, se esse time reconhecer a fragilidade, poderosas que podem ser usadas para:
criar uma consciência de testes e começar a trabalhar
em pequenos instrumentos como refatoração, testes • provocar falhas rapidamente no ambiente com
de unidade e TDD, essa mesma organização pode automação de testes (CI/CD) – gerar erros pequenos
avançar do mundo da fragilidade para a robustez. no começo do produto é benigno e antifrágil;
• trabalhar a especificação de requisitos em uma
abordagem BDD (Behavior Driven Development).
Uma organização robusta para testes e qualidade
Com o BDD, analistas exploram narrativas de
parece apropriada, mas ela simplesmente tolera
negócio na forma de teste desde o começo do
até certo nível os riscos negativos que ocorrem no desenvolvimento do produto, reduzindo assim o
desenvolvimento e manutenção dos seus produtos. custo total do desenvolvimento de software e ao
Neste exemplo de qualidade, ela é aquela que escreve mesmo tempo capturando problemas que somente
seriam descobertos mais tarde no projeto;

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Da fragilidade para a robustez. E da robustez
realizar testes de situações anômalas, como provocar
para a antifragilidade
deliberadamente a falha de componentes e observar
o comportamento do sistema (um exemplo ótimo
A melhoria contínua é o processo contínuo que
nesse sentido é o aplicativo CodeMonkey do NetFlix,
levou organizações sem maturidade a estágios mais
que derruba aleatoriamente servidores em produção
avançados. Mesmo nas organizações mais avançadas
para descobrir e antecipar problemas. Sim, ambiente
quanto ao uso de métodos ágeis, a melhoria contínua é
de produção!);
o instrumento que as leva a manter as suas conquistas
• introduzir tolerância a falhas e elasticidade
computacional nos seus ambientes de produção, e buscar ainda mais aprimoramentos.
para aproveitar as oportunidades de picos de
usuários em eventos futuros incertos. A melhoria contínua é a mola mestra para sair da
fragilidade e avançar para a robustez e antifragilidade.
Ela envolve sistematizar:

• a observação ambiental dos eventos (positivos e


negativos);
• o debate regular sobre os acontecimentos positivos
e como eles podem ser mantidos no sistema;
• o debate regular sobre os acontecimentos negativos
e como eles podem ser eliminados ou mitigados
através de ações de melhoria no sistema.

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Se um time realiza este “ritual” periodicamente, ele Sobre Antifragilidade
avança de forma contínua e em breve começa a eliminar
as suas fragilidades, uma a uma. É um conceito cunhado por Nicholas Taleb e
inicialmente sistematizado na história humana na
A Toyota é um excelente exemplo de como a aplicação filosofia estóica (Sêneca, Marcus Aurelius e Epícuro).
sistemática de pequenas melhorias, de forma contínua, Um artigo introdutório e interessante sobre o tema
pode trazer grandes resultados em longo prazo. De pode ser encontrado no artigo Beyond Sissy Resilience:
forma geral, a Toyota é reconhecida por produzir carros On Becoming Antifragile, que apresenta uma bela
com maior qualidade, menos defeitos embutidos, figura metafórica sobre o conceito.
menos horas de pessoas, estoques e plantas menores
no processo produtivo do que os seus concorrentes. O
livro Toyota Way mostra como essa cultura gerencial
fantástica foi trabalhada passo a passo.

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Além do SCRUM – Kit Ágil para ágeis e a sua excelente (mas pouco conhecida) metodologia
Crystal. Recomendamos sobre este método o livro Crystal
Agilistas Clear: A Human-Powered Methodology for Small Teams: A
Human-Powered Methodology for Small Teams.
O Scrum, método ainda pensando em 1986 no seminal
artigo The New New Product Development Game,
A página do método Entrega Ágil Disciplinada, do
ganhou muita popularidade no Brasil nos últimos anos e
famoso agilista Scott Ambler, que apresenta um
disseminou alguns valores e princípios ágeis entre times
conjunto de práticas que estendem o Scrum para
de projetos em tecnologia da informação. O universo
situações complexas de projetos de TI e realidades
de métodos ágeis, entretanto, é muito mais vasto que
culturais diversas.
as práticas apresentadas pelo Scrum. Compilamos aqui
algumas referências importantes para agilistas que Manufatura enxuta para desenvolvimento de software,
queiram avançar nas práticas e valores de métodos ágeis. que fornece poderosos princípios para redução do
tempo de ciclo na entrega de software e redução de
Livro Peopleware, de Tom de Marco. Um clássico escrito desperdícios. Um artigo introdutório ao tema é apres
nos anos 70 e reeditado em 2013, que apresenta entado aqui e alguns excelentes livros sobre o tema
princípios e práticas da liderança efetiva de pessoas em foram escritos pelo casal Poppendick – Agile Toolkit,
TI e organização de times. Implementing the Lean Software Development e
Leading Lean Software Development.
O blog de Allistair Cockburn, que nos apresenta um grande Os artigos do Uncle Bob (Robert Martin), e os seus
número de informações de primeira linha sobre métodos clássicos livros Clean Code e Clean Coder.

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O trabalho de extensão de métodos ágeis para o nível Conclusão
organizacional descrito no excelente trabalho do
método ágil corporativo Scale Agile Framework. Chegamos ao final deste material e esperamos ter conseguido
te ajudar a entender como as práticas da metodologia ágil
podem funcionar corretamente nos ambientes de realização
de projetos e desenvolvimento de produtos.

Sabemos que essa transição não é fácil e requer paciência


e mudança de cultura, mas é preciso ter em mente que
sempre haverá transições, pois essa é a ordem natural
das coisas. Passar por esse processo da maneira correta,
aliado a um bom planejamento estratégico, são fatores
importantes para que você alcance o sucesso!

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