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Introdução
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IV Seminário Internacional de Aves e Suínos – Avesui 2005
Suinocultura: Nutrição e Manejo
11,12 e 13 de maio de 2005 – Florianópolis - SC
As questões econômicas
Para reduzir as perdas no período pré-abate que engloba os últimos dias do suíno
na granja, o transporte e o descanso no abatedouro os animais destinados ao abate
devem garantir que os animais estejam limpos, saudáveis, em jejum, isentos de
hematomas, não estressados, aptos ao manejo, com adequado desenvolvimento
muscular e sem excesso de gordura.
Na cadeia produtiva suinícola as perdas econômicas verificadas devido a
mortalidade dos animais durante o transporte antes do abate e devido à carne PSE são
consideradas elevadas na maioria dos países que se destacam na atividade. A carne
PSE (carne pálida, de menor consistência que o normal e exudativa) é gerada através
de um processo de origem multifatorial podendo envolver as seguintes etapas: na
produção com emprego de genéticas onde são mantidos os genes de suscetibilidade
ao stress, no período pré-abate com manejo inadequado, no abate e pós-abate com
emprego de processos industriais inadequados.
MURRAY e JONES (1994) em avaliações realizadas no Canadá demonstraram
que mesmo onde as causas genéticas foram excluídas em 90% dos suínos abatidos,
mediante a exclusão do gene halotano, ainda assim a porcentagem de carne PSE
verificada em um abatedouro onde algumas práticas de manejo foram avaliadas e
consideradas inadequadas foi de 14,8%. Paralelamente em outro abatedouro onde
suínos com a mesma característica genética foram abatidos porém, em condições de
manejo adequadas, a porcentagem de carcaças com carne PSE foi de apenas 4 %.
Por outro lado suínos de diferentes genótipos criados na mesma granja com
manejo idêntico durante a produção e também durante o período pré-abate podem
apresentar diferentes condições de qualidade de carne segundo foi demonstrado em
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Tabela 1. Efeito do tempo de jejum na granja sobre a perda de peso antes e após o transporte dos
animais.
Perda de peso (valor acumulado) Tempo de jejum na granja, em horas
Antes do carregamento 0 12 24
Em peso vivo, kg - 2,4 a 2,8 4,5 a 5,0
Em porcentagem**, % - 2,3 a 2,7 4,3 a 4,7
Após o transporte*
Em peso vivo, kg 1,5 a 2,0 3,8 a 4,2 5,2 a 5,7
Em porcentagem**, % 1,4 a 1,9 3,6 a 4,0 4,9 a 5,4
*Transporte durante 1,5 a 2,0 horas. **Em suínos com 105,6 kg após o último arraçoamento.
Fonte: Smid (1989).
Tabela 2. Efeito do peso de abate em equivalência ao peso vivo e do tempo de jejum na granja sobre o
rendimento de carcaça.
Peso da carcaça Tempo de jejum antes do carregamento (em horas)
quente em kg 6 12 18 24
Rendimento de carcaça (em %)
79 72,2 73,5 74,3 75,2
80 72,3 73,6 74,6 75,3
81 72,4 73,7 74,7 75,4
82 72,5 73,8 74,8 75,5
83 72,6 73,9 74,9 75,6
84 72,7 74,0 75,0 75,6
85 72,7 74,1 75,0 75,7
86 72,8 74,2 75,1 75,8
87 72,8 74,2 75,2 75,9
88 73,0 74,3 75,2 76,0
Fonte: Adaptado pelos autores a partir de Smid (1989), considerando um desconto de 4,6% para a cabeça, 2,4% para a banha
rama e papada e 0,4% para os rins.
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Contaminações
Bem-estar animal
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Gene Halotano
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Manejo pré-abate
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baia e do embarque dos mesmos no caminhão, (horério do embarque dos animais, uso
de tabua de manejo, rampas para o embarque e da densidade de transporte).
Os produtores são responsáveis pela organização do embarque dos animais
(preparação as instalações para o embarque, organização da mão de obra e da
realização jejum dos suínos antes do embarque). É de responsabilidade do
transportador o recebimento dos suínos na granja e transportá-lo até ao frigorífico sem
prejuízo ao bem-estar animal, no embarque dos animais na granja o transportador
deverá emitir um relatório com vista do produtor sobre as condições do embarque e da
presença de animais com problema de lesões que podem comprometer a vida deste
animal durante esta etapa do manejo pré-abate.
Os poderes públicos também são responsável pelo manejo pré-abate dos
animais, cabendo a este a responsabilidade do fornecimento das condições das
estradas.
Os frigoríficos são também responsáveis pela otimização do recebimento dos
animais, do período de descanso no frigorífico e pelo sistema de atordoamento.
O manejo pré-abate tem sido tema de um grande número de seminários técnicos,
esta etapa é responsável pela movimentação dos animais do local de criação (baias de
terminação) até os frigoríficos onde estes animais submetidos a um processo de
transformação de músculos para a carcaça (carne). Para que esta carcaça não sofra
alterações irreversíveis quantitativas (lesões, hematomas) e qualitativas (carnes PSE a
DFD) é necessário que tenha um pré-abate adequado, com uma adequação das
instalações da granja, frigorífico, tempo de jejum dos suínos na granja, condições de
transporte (duração, densidade, boas estradas), período de descanso dos suínos no
frigorífico, sistema de atordoamento e uma mão de obra qualificada para executar
estas atividades. Quando o manejo pré-abate é realizado de forma inadequada o bem-
estar dos animais fica comprometido com implicações econômicas, mais também por
sua representatividade na formação do conceito e da imagem do produto frente ao
mercado, que tem se tornado outro fator de produção de extrema importância para os
consumidores, junto com a preocupação com a segurança alimentar a com o meio
ambiente (DEN OUDEN, 1997).
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dos lotes), e da intensidade dos estresses a que esses animais foram submetidos.
Nesse aspecto existe influência acentuada do padrão genético dos animais, sendo de
fundamental importância a presença ou ausência do gen halotano e do gen RN (De
Smet et al., 1996; CHANNOM et al., 2000; AASLYNG & BARTON-GADE, 2001 NANNI
COSTA et al., 2002).
Suínos que foram submetidos a pequenos períodos de descanso (<2 horas)
tendem a apresentar menores valores de pH dos músculos, e animais com longos
períodos de descanso tendem apresentar maiores valores de pH1 dos músculos, essa
variação do pH está relacionada com as reservas de glicogênio e a presença de ácido
láctico.
O período de descanso dos suínos não influenciou significativamente o pH1 e pHU
dos músculos (DE SMET et al., 1995; K HLER 2001; DALL AASLYNG et al., 2001;
FÀBREGA et al., 2002) e o e pHU (PÉREZ et al., 2002). Entretanto estudos realizados
por diferentes equipes de pesquisadores (SANTOS et al., 1997; WARRISS et al., 1998;
OWEN et al., 2000; NANNI COSTA et al., 2002) encontraram efeito do período de
descanso sobre os valores de pH dos músculos aos 45 minutos ou 24 horas após o
abate, enquanto que PEREZ et al. (2002) encontraram efeito apenas sobre o pH
medido nos músculos 24 horas após o abate.
NANNI COSTA et al., 2002, observaram que suínos submetidos a longos
períodos de descansos (24 horas) apresentaram menores valores da porcentagem de
perda de água por gotejamento (%PG) em relação aos suínos que foram submetidos a
pequenos períodos de descanso (2 horas). Entretanto o período de descanso não
influenciou significativamente a %PG nas avaliações realizadas por diversos
pesquisadores (DE SMET et al., 1995; KOHLER 2001; FÀBREGA et al., 2002).
O aumento de período de descanso dos suínos reduz a incidência de carcaças
com problema de PSE, entretanto incrementa a prevalência de carcaças com DFD
(GISPERT et al., 2000; NANNI COSTA et al., 2002).
O período de descanso dos suínos no frigorífico não influenciou significativamente
a qualidade das carcaças (WARRISS et al., 1999; DALL AASLYNG et al., 2001;
FÀBREGA et al., 2002 PÉREZ et al., 2002), Contudo o OWEN et al., (2000),
verificaram que suínos que foram não foram submetidos a períodos de descanso ou
que receberam um descanso de 3 horas apresentaram uma porcentagem de carcaças
com problema de PSE significativamente maior em comparação aos suínos que
descansaram por 1 ou 2 horas. Todavia NANNI COSTA et l., (2002) verificaram que os
suínos que descansaram por 2 horas apresentaram uma porcentagem
significativamente maior de carcaça com problema de PSE (8,0%) em comparação aos
suínos que descansaram por 24 horas (0,0%), contudo não encontraram efeito do
descanso dos suínos no frigorífico sobre a incidência de carcaças com problemas de
DFD.
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BRUNDIGE et al. (1998), D’SOUZA et al. (1998), FAUCITANO et al. (1998), van der
WAL et al. (1999) e ST∅IER et al. (2001), LUDTKE et al., (2004a), BERTOL, (2003),
HAMBRECHT, (2004) montaram que a utilização dos desse bastões elétricos durante o
manejo pré-abate promove um incremento no estresse dos suínos acelerando a
velocidade de glicólise nas primeiras horas post mortem, promovendo uma maior
incidência de carne PSE.
Estudos realizados por DALLA COSTA et al. (2005) em 19 granjas de Santa
Catarina com 910 suínos encontraram uma alta (34,84%) porcentagem de suínos com
lesões na pele na granja (PSL-G), e esses suínos apresentavam uma alta freqüência
de lesões por suíno na granja FLS-G (0,80±1,48).
Com embarque, transporte e desembarque dos suínos DALLA COSTA et al.
(2005) observaram um incremento na porcentagem de suínos com lesões na pele no
desembarque (PSL-D) e na a freqüência de lesões por suíno no desembarque (FLS-D)
na ordem de (31,09% e 0,84 respectivamente), sendo que 65,93% dos suínos
apresentavam algum tipo de confusão de pele no desembarque e esses animais
tinham uma FLS-D média 1,64±1,87.
Após um período de descanso dos suínos no frigorífico de três horas DALLA
COSTA et al. (2005) verificaram um aumento de (17,26% e 2,12) sobre a porcentagem
de suínos com lesões na pele na baia de descanso do frigorífico (PSL-A) e da
freqüência de lesões por suíno na baia de descanso do frigorífico (FLS-A)
respectivamente, sendo que os suínos apresentavam em média 3,74±3,12 e 83,19%
dos suínos apresentavam alguns tipos contusão de pele antes do abate.
Modelo de carroceria
Considerações finais
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constante das pessoas envolvidas na granja e durante o manejo pré-abate dos suínos,
bem como propôr melhoria e adequação das práticas de manejo.
Os sistemas de produção de suínos (granja) podem ser melhoradas, adequação
dos sistemas de gestação, maternidade e dos embarcadores dos suínos com os
objetivos e melhorar o bem-estar e a qualidade da carne dos suínos.
Não se recomenda que os animais permaneçam em jejum por um grande período
de tempo no manejo pré-abate (mais de 20 h), e os suínos devem ser conduzidos com
tranqüilidade (com tabua de manejo) e o período de descanso no frigorífico dos deve
ser ajustado em função das condições as quais esses animais foram submetidos (jejum
na granja, embarque, duração e condições das estradas).
O bem-estar e a qualidade da carne não podem ser avaliados isoladamente, e
sim através de estudos multifatorial.
A suinocultura brasileira tem evoluído muito nos últimos anos (sistemas de
produção, nutrição, genética, sanidade, meio ambiente e mão-de-obra). Mesmo com o
desenvolvimento e o ajuste dos procedimentos do manejo pré-abate, deve-se buscar a
interação dos diferentes seguimentos da cadeia produtiva sendo que cada um deverá
realizar o seu papel: a pesquisa deverá desenvolver novas metodologias para melhorar
a produção de suínos e transferir esse conhecimento para o serviço de extensão rural
(público e agroindústria); ao poder público cabe disponibilizar boas condições para o
transporte dos animais (estrada boas); a indústria de caminhões e carroceria terá a
missão de desenvolver e adaptar novos equipamentos (caminhões com diferentes tipos
de suspensão e novos modelos de carrocerias); e a indústria suinícola deverá ajustar
os procedimentos do manejo pré-abate e treinar as pessoas envolvidas nessa etapa da
produção de suínos.
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