Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SANTO ANDRÉ
2021
SUCESSÕES DE DIREITOS HEREDITÁRIOS
1. Apresentação do Tema:
Finalizando essa parte inicial de sucessão temos que nos atentar bem
ao art. 1.786 do Código Civil, que define o seguinte: “A sucessão dá-se por lei
ou por disposição de última vontade.”, basicamente aqui temos o que a
doutrina geralmente divide como sucessão legitima e sucessão testamentária.
1.2 SUCESSÃO LEGITIMA E TESTAMENTÁRIA
Apesar das dúvidas que esse instituto acabou por gerar em nossa
doutrina e jurisprudência, aparentemente ela foi resolvida ao utilizar-se do
princípio da dignidade humana e no art. 226, §4° da Constituição Federal, que
institui a igualdade de tratamento entre os filhos, como podemos ver na
seguinte decisão:
A regra do art. 1.798 do Código Civil deve ser estendida aos embriões
formados mediante o uso de técnicas de reprodução assistida,
abrangendo, assim, a vocação hereditária da pessoa humana a
nascer cujos efeitos patrimoniais se submetem às regras previstas
para a petição da herança. (AGUÍAR JÙNIOR, 2012, pag. 47)
Nesse contexto, é viável destacar que assim como vários outros ramos
do direito, o Direito Civil também sofreu alterações com a finalidade de adaptar-
se às novas práticas dos indivíduos, embora essas ocorram no ambiente
virtual.
Tais mudanças acontecem frequentemente no Direito Civil e demais
ramificações do direito, pois trata-se de uma necessidade, já que as doutrinas,
a legislação em si, são intrínsecos da sociedade, e uma vez que esta passa por
transformações, como é o caso da tecnologia, o direito, consequentemente
necessita estabelecer normas que regulem tais “mudanças”.
Assim, em conformidade com o disposto no Projeto de Lei nº 4.847, de
2012:
A carta magna Brasileira em seu art. 5°, XXX, define a herança como
um direito fundamental e o atual Código Civil dedica seus art. 1.784 à art.
2.046 (exatamente 262 artigos) para o direto das sucessões, demonstrando a
importância que nossos legisladores deram ao tema. Não obstante essas
importâncias legislativas do tema têm a importância social, histórica e
econômica dele. A herança tem um longo histórico na humanidade, desde
que o homem se tornou sedentário e a civilização começou a se formar
começa a construção de um ideal de propriedade. Assim com o surgimento
de uma propriedade familiar surgiram meios para a proteção dessa
propriedade, sendo inicialmente, como o trecho demonstra, a religião, mas se
modificando para o quesito sanguíneo na idade média, herdando o filho mais
velho.
No segundo caso ficou vago o que seria suficiente para que a filiação
socioafetiva seja reconhecida, e muito embora a mudança de pedido no meio
do processo e a negativa quanto ao exame de DNA tenham sido decisivos, o
tribunal deixa claro que afeto não é suficiente para o reconhecimento da
paternidade socioafetiva.
Para esse fim foi utilizado artigos do Código Civil e legislação correlata
como base, além da análise1 bibliográfica da produção doutrinária e
jurisprudencial mais recente (últimos 10 anos) para tratarmos dos principais
temas e polêmicas dentro de sucessões de Direitos Hereditários em nosso
ordenamento jurídico, assim como do tema central que trata da filiação
socioafetiva.
1
abrangente, mas na forma mais atualizada possível em relação aos
desenvolvimentos da legislação e aos mais novos desdobramentos da
doutrina e jurisprudência.
7. Sumário:
3. UNIÃO ESTÁVEL
4 PROBLEMATIZAÇÃO
CONCLUSÃO
8. Referências do Projeto de Pesquisa
DIAS, Maria Berenice Dias. Manual de Direito das Famílias. 9.ed. revista
atualizada e ampliada. Revista dos Tribunais (editora)2º tiragem. São Paulo,
2015
LOBO, Paulo. Direito Civil: famílias. 4º Edição. São Paulo. Saraiva, 2011