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1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 5
4 PSICOFARMACOLOGIA .......................................................................... 11
5 FARMACOCINÉTICA ............................................................................... 12
6 FARMACODINÂMICA............................................................................... 21
7 A NEUROPSICOFARMACOLOGIA .......................................................... 22
8 NEUROTRANSMISSORES ...................................................................... 25
10 CATECOLAMINAS ................................................................................ 35
2
10.2 Neurotransmissores x neuromoduladores....................................... 36
11 PEPTÍDEO ............................................................................................ 38
3
13.12 Antidepressivos tricíclicos (ADT) .................................................... 63
14 FARMACODEPENDÊNCIA ................................................................... 67
15 SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA............................................................. 71
17 PSICOTERAPIA .................................................................................... 77
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1 INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
Bons estudos!
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2 FISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL
Fonte: decaturlegal.com
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no potencial nas faces das membranas, graças a esse potencial nas faces interna e
externa durante a condução do impulso nervoso é que temos o potencial de ação.
O neurônio é composto por corpo celular, axônio e dendritos. Corpo celular é a
principal parte do neurônio, a qual contém o núcleo, ribossomos, retículo
endoplasmático e a mitocôndria. Se o corpo celular morrer, o neurônio também morre.
Os dendritos ou terminação nervosa são prolongamentos oriundos do corpo celular,
responsáveis por transmitir os impulsos nervosos (mensagem eletroquímica) de
outras células ao corpo celular.
Cada neurônio possui um axônio, que também recebe o nome de fibra nervosa.
Seu tamanho é variável e sua função é transmitir os impulsos nervosos do corpo
celular para a célula seguinte no cérebro. Dependendo do neurônio, esse axônio pode
ser coberto por uma fina camada denominada mielina, e sua função consiste em
acelerar a transmissão do impulso nervoso.
A comunicação entre um neurônio e outro ocorre por meio das sinapses, as
quais são responsáveis pela transmissão do impulso nervoso de um neurônio a outro;
nessa região ocorre a liberação das substâncias transmissoras (neurotransmissores)
que podem ser excitatórias ou inibitórias, responsáveis pela estimulação ou inibição
do outro neurônio.
Fonte: researchgate.net
7
3 HISTÓRICO DA PSICOFARMACOLOGIA
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Para muitos transtornos mentais, os medicamentos são o tratamento
preferencial, como no caso de esquizofrenia, transtorno bipolar, depressões ou
ataques de pânico.
Em outros, como nas fobias específicas - por exemplo, aracnofobia (medo de
aranhas) - e transtornos de personalidade, as psicoterapias podem ser a primeira
opção. Também existem situações nas quais o melhor tratamento consiste na
associação de terapia e medicamentos.
O médico é o profissional habilitado para decidir qual melhor tratamento para
cada paciente.
Os psicofármacos são constituídos de substâncias, que têm seu uso controlado
e restrito, apenas quem possui um receituário médico pode comprar essas
medicações, segundo as especificações da Portaria nº 344/1998 de 12 de maio de
1998. Aprova o regulamento técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a
controle especial.
Todo esse controle ocorre principalmente porque essas medicações
apresentam um alto risco de causar dependência química.
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Depressores ou psicolépticos são fármacos que diminuem ou inibem a
atividade do sistema nervoso central. Fazem com que as pessoas fiquem “lentas”,
“desligadas”. Geralmente estão associados a alguma ação analgésica. Exemplos:
álcool, tranquilizantes ou calmantes, soníferos, inalantes, solventes (cola de sapato,
tinta, removedores) e opiláceos (morfina).
Grupo 3: perturbadores do sistema nervoso central
Perturbadores do sistema nervoso central, psicoticomiméticos, psicodélicos ou
psicometamórficos, não alteram o cérebro de forma quantitativa, não ativam e nem
inibem o sistema nervoso central; eles promovem uma mudança qualitativa do
funcionamento do sistema, provocam uma ação perturbadora e o cérebro passa a
funcionar de maneira desordenada. Exemplos: mescalina, ecstasy e maconha.
CEBRID
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4 PSICOFARMACOLOGIA
Fonte: mind.tpkit.ru
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pacientes portadores de doenças neurodegenerativas ou até mesmo de dependentes
químicos.
Além do uso terapêutico, essas substâncias são o maior grupo de substâncias
usadas por pessoas que se automedicam por motivos não terapêuticos, apenas para
benefício próprio. São exemplos a maconha, a cocaína e até mesmo o café. Muito
embora apresentem significados distintos, droga e fármaco são amplamente utilizados
como sinônimos na classe médica.
Droga: o termo tem sua origem na palavra droog, que significa folha seca, pois
antigamente a maioria dos medicamentos era feita à base de vegetais. Atualmente, o
termo pode ser definido como qualquer substância capaz de promover alterações
fisiológicas ou farmacológicas, ou ainda, modificação de quadros patológicos, com ou
sem a intenção de beneficiar o indivíduo. Exemplo: álcool.
Medicamento ou fármaco: droga de ação preventiva, paliativa ou curativa no
organismo doente. Exemplo: diazepam.
Remédio: tudo o que provoca alívio de um sinal e/ou sintoma. Exemplo:
acupuntura.
5 FARMACOCINÉTICA
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É por isso que a droga ácida é mais bem absorvida em meio ácido, já que fica
na forma não ionizada, o que facilita a difusão entre a membrana, enquanto droga
básica é mais bem absorvida em meio básico, porque fica na forma não ionizada.
Absorção
É a transferência do fármaco do seu local de administração para o local de
ação.
Fatores que influenciam a absorção de fármacos são:
Fatores referentes ao fármaco:
• Lipossolubilidade: quanto maior a lipossolubidade, maior a absorção, e o
contrário também é verdadeiro – quanto menor a lipossolubilidade, menor a
absorção.
• Forma farmacêutica: fármacos líquidos são mais rapidamente absorvidos do
que fármacos sólidos.
Fatores referentes ao local:
• Fluxo sanguíneo, visto que áreas irrigadas com maior fluxo sanguíneo
favorecem a absorção.
• O pH determina ou não a ionização de drogas, e já estudamos que drogas não
ionizadas penetram facilmente na membrana celular.
• Barreiras biológicas dificultam a passagem do fármaco.
Administração sublingual
A área bucal por completa possui uma rica rede de vasos sanguíneos o que
proporciona uma irrigação significativa nesta região. Os fármacos que são
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administrados por esta via são formulados para possuir um coeficiente de partição
elevado, garantindo assim um caráter lipossolúvel a molécula. A alta lipossolubilidade
é que vai permitir com que o fármaco consiga atravessar, com maior facilidade, a
membrana celular presente nas células dos vasos sanguíneos atingindo a circulação
sistêmica. Uma das vantagens mais importantes que se tem nesta via é que o fármaco
não passa pelo metabolismo hepático antes de chegar na circulação sistêmica, logo
ele não sofre o metabolismo de primeira passagem (GOODMAN & GILMAN, 2012).
Essa via é utilizada quando é necessária uma resposta rápida na ação do
fármaco, uma vez que a região sublingual extremamente irrigada e conectada aos
vasos de bom calibre, especialmente se o fármaco é instável ao pH gástrico ou é
metabolizado rapidamente pelo fígado.
Administração oral
É a via mais comum utilizada dentre as demais vias, isso porque o ato de engolir
é algo natural ao ser humano, portanto ele não necessita, na grande maioria das
vezes, da ajuda de um profissional especializado para ingerir o fármaco. A via oral
(VO) possui várias vantagens, porém possui também desvantagens em relação as
outras vias, como por exemplo: A ação do pH estomacal sobre o fármaco, a
possibilidade do fármaco sofrer metabolismo de primeira passagem, a interação com
alimentos e substâncias ingeridas, dentre outras.
Via de regra cerca de 75% de um fármaco oralmente administrado são
absorvidos em 1-3 h.
Deve-se considerar a motilidade gastrintestinal, o fluxo sanguíneo esplâncnico,
o tamanho das partículas, a formulação e fatores físico-químicos.
As formas de administração por via oral, como comprimidos, drágeas, cápsulas,
xaropes são simples e práticos, conferindo comodidade ao usuário.
Devido às necessidades terapêuticas, as preparações farmacêuticas são
formuladas normalmente de modo a produzir as características de absorção
desejadas.
Assim, as cápsulas podem ser elaboradas de modo a permanecerem intactas
por algumas horas após a ingestão, para retardar sua absorção ou os comprimidos
podem ter um revestimento resistente com a mesma finalidade. Pode-se ter incluído
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numa cápsula uma mistura de partículas de liberação lenta e rápida, para produzir
absorção prolongada. Essas preparações podem reduzir a frequência de
administração necessária, e diminuir os efeitos adversos relacionados com elevadas
concentrações plasmáticas logo após a administração.
Administração retal
Administração cutânea
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do tecido, remoção pelo fluxo sanguíneo local, formação de complexos entre fármacos
(ex: insulina + protamina, benzilpenicilina) ou injeções oleosas (para hormônios).
As drogas comumente utilizadas apresentam um tamanho molecular pequeno
e, portanto, essas drogas deixam facilmente a circulação por filtração capilar, embora
isso possa ser modificado pela extensão de ligação da droga às proteínas plasmáticas
como a albumina. Em presença de ligação às proteínas, a concentração de droga livre
é menor, a atividade farmacológica diminui, e a depuração da droga por filtração
glomerular e por processos ativos também está diminuída. A proteína ligada serve
como reservatório de fármaco. Uma droga extensamente ligada às proteínas
plasmáticas pode ser deslocada de forma competitiva por outra droga que também
apresente ligação extensa.
Após absorção o fármaco se distribui nos líquidos corporais podendo ser
armazenado nos tecidos, metabolizado ou excretado diretamente. O volume de
distribuição é um volume aparente, pois a distribuição não se dá de forma homogênea
nos líquidos corporais, e este parâmetro é definido como o volume de líquido
necessário para conter a quantidade total do fármaco no corpo na mesma
concentração presente no plasma.
Distribuição
Metabolização
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• Patologias: doenças que acometem o fígado e intestino delgado, que são os
principais órgãos que realizam a metabolização, podem comprometer essa
etapa da farmacocinética.
• Indução ou inibição enzimática: a indução enzimática aumenta a
biotransformação (lipossolubilidade para hidrossolubilidade) do fármaco.
Exemplos: fenobarbital, rifampicina, fenítoina, carbamazepina e etanol (uso
crônico). A inibição enzimática diminui a biotransformação dos fármacos.
Exemplos de fármacos: cloranfenicol, dissulfiram e etanol (uso agudo).
Excreção
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Potencialização: cocaína inibe a captação de noradrenalina e epinefrina, a
aumentando a contração muscular (efeito AB > A + B).
Tipos de antagonismo
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Exemplo de interação na excreção: bicarbonato de sódio aumenta a
excreção urinária de fármacos ácidos como ácido acetilsalicílico (AAS).
6 FARMACODINÂMICA
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Benzodiazepínicos atuam sobre os receptores do ácido gama-aminobutírico (GABA),
especificamente nos canais do íon cloreto, promovendo a abertura desses canais.
Receptor é o local onde o fármaco interage e produz o efeito terapêutico.
Opiáceos como a morfina se ligam no seu receptor µ e desencadeiam seu efeito
analgésico.
Uma substância que se liga a um receptor e produz um efeito de “ativação” é
denominada substância agonista do receptor.
Essa ativação se refere à capacidade que a molécula do fármaco desencadear
uma resposta onde se ligou. Já uma substância que se liga ao receptor sem causar
ativação, impedindo consequentemente a ligação do agonista, é denominada
antagonista do receptor.
7 A NEUROPSICOFARMACOLOGIA
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Fonte: foxcursoseconcursos-es.com
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pedofilia que nos chega pela Internet não pode ser patológica porque, no limite,
constituída por uma série de bits e mensagens codificadas.
De maneira geral o distúrbio mais ligado às funções de máquina – logo
cerebralmente determinado de maneira forte – tende a apresentar ritmicidade e alguns
sintomas e sinais claros: insônia, queda de atenção, rendimento físico deficitário, etc.
Os problemas concernentes aos maus hábitos normalmente conjugam sinais e
sintomas relatados pelos pacientes, mas também uma nítida gama de insuficiências
no plano psicossocial.
Os problemas ditos biográficos, embora nem sempre descritíveis como
patologias puras ou claras, costumam levar a um sofrimento auto ou heteropessoal
que, à despeito da ausência de ritmicidades outras e clara inclusão em patologias
psiquiátricas conhecidas, não pode simplesmente ser visto como mero "jeito de ser"
ou traço de personalidade.
Do ponto de vista neurocientífico podem-se distinguir três instâncias que
respondem de maneira mais ou menos precisa pelo dito anteriormente. As dinâmicas
filogenéticas seguem-se duas dinâmicas ontogenéticas, uma lenta e outra rápida,
ambas capazes de dar conta de processos maturacionais do organismo e também de
gravar-lhe a experiência pretérita.
Se a dinâmica lenta maturacional dá conta de fenômenos de aprendizado e de
segregação funcional como o domínio da fala, escrita e modalidades de habilidades,
também a dinâmica rápida de aporte de sensações e informações constitui intenso
cabedal de redirecionamentos intencionalmente mediados de atos e omissões.
Freud apontou para esses fatores no seu célebre projeto, abandonando-o logo
em seguida e construindo uma teoria da vida mental que mais pareceria culturalista
que propriamente cerebralista (NERO, 2016).
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tipo redes neurais (não à toa seu Projeto é visto como precursor das atuais redes
neurais artificiais). Porém, quando se lança a explicar a dinâmica ontogenética
contextual rápida, biografia em suma, depara-se com a difícil, se não impossível,
transposição de significados expressos na cadeia narrativo-discursiva e seus
equivalentes neurais.
Modelar uma história pessoal é ainda impossível dada a dificuldade, por ora
esperamos, de estabelecer mapas que vão do significado às variedades neuronais.
Excluídas as patologias que requerem nítida e, às vezes única, intervenção
medicamentosa, e também aquelas concernentes a automatismos e hábitos em que
fármacos e terapias comportamentais devem ser indicadas, sobra uma imensa gama
de transtornos de dinâmica ontogenética rápida - significado em constante mutação -
e que costumam dar muita "dor de cabeça" aos pacientes e circundantes e tem
empobrecido o cenário da psiquiatria biológica ao se fazerem ausentes porque,
aparentemente, pouco objetiváveis ou físicas (NERO, 2016).
8 NEUROTRANSMISSORES
Fonte:psicologiaprevitali.com
25
O sistema nervoso é formado pelo encéfalo e medula espinhal, quando se
unem formam um eixo nervoso e assim coordenam todo o organismo, permitindo-o
realizar todas as funções de um corpo humano, exemplo: manipular objetos, controlar
os movimentos, aprender, raciocinar e também coordenar as funções dos órgãos,
glândulas e obter as sensações internas e externas em relação ao organismo (SILVA,
1991).
26
Serotonina (5ht)
Fonte: psiqweb.med
Noradrenalina (NA)
27
Também está relacionado com a transmissão do sistema nervoso autônomo
simpático e sua sinalização neste sistema dá origem a dilatação dos brônquios, vasos
sanguíneos, e pupilas, aumento dos batimentos cardíacos entre outros.
28
8.4 Acetilcolina (ACh)
A síntese de acetilcolina pelo organismo é vital, pelo seu papel relativo aos
movimentos e à memória - baixos níveis de acetilcolina contribuem para falta de
concentração e esquecimento.
O corpo sintetiza acetilcolina a partir dos nutrientes colina, lecitina,
dimetilaminoetanol, vitaminas C, B1, B5, e B6, e minerais zinco e cálcio. Também é
relacionada à performance sexual, controlando a pressão sanguínea e batimento
cardíaco durante a relação sexual.
Fonte: natalben.com
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Este neurotransmissor está envolvido em muitos comportamentos dentre eles
o aprendizado, a memória, e a atenção.
8.5 Glutamato
8.6 GABA
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GABA naturalmente estimula a produção e lançamento de hormônio de
crescimento humano (HGH) da glândula pituitária. Estudos mostraram que aumento
nos níveis de HGH é associado com anabolismo e ação de lipotrófica, ou a formação
de músculo magro e utilização de gordura de corpo respectivamente. Além disso,
GABA também é reconhecido como um analgésico efetivo e pode reduzir dor dos
músculos e articulações.
O neurotransmissor GABA é indicado como ativador do metabolismo cerebral
no déficit de memória e na dificuldade de atenção e concentração; acidentes do SNC
e suas sequelas; agitação psicomotora; nos quadros de sedação; e é anticonvulsivo
em casos de epilepsia.
Fonte: ugc.kn3.net
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Uma vez que as moléculas do neurotransmissor são liberadas de uma célula
como resultado do disparo de um potencial de ação, elas se ligam a receptores
específicos na superfície da célula pós-sináptica. Em todos os casos nos quais esses
receptores foram clonados e caracterizados em detalhe, demonstrou-se que existem
muitos subtipos de receptores para um determinado neurotransmissor.
Além de estar presente nos neurônios pós-sinápticos, os receptores são
encontrados nos neurônios pré-sinápticos. Em geral agem para inibir a liberação de
mais neurotransmissores.
Boa parte dos receptores de neurotransmissores pertencem a uma classe de
proteínas conhecida como serpentina. Essa classe exibe uma estrutura
transmembrana característica, isto é, ela cruza a membrana celular, não apenas uma
e sim sete vezes.
A ligação entre os neurotransmissores e o sinal intracelular é realizado através
da associação ou com proteínas G (pequenas proteínas que se ligam e hidrolizam a
GTP ou com as enzimas proteína quinases, ou com o próprio receptor na forma de
um canal de íon controlado pelo ligante (por exemplo, o receptor de acetilcolina). Uma
característica adicional dos receptores de neurotransmissores é que eles estão
sujeitos a dessensibilização induzida pelo ligante: isto é, eles podem deixar de
responder ao estímulo em seguida a uma exposição prolongada a seus
neurotransmissores (KING, 2000).
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dose utilizada, não conseguem obter uma resposta total do receptor.
Agonistas inversos: são fármacos que estabilizam o receptor em seu estado
inativado. Logo, não podem ser chamados de antagonistas, pois alteram a
conformação do receptor. Esta é a principal diferença deles para
os antagonistas que possuem eficácia zero (não alteram a conformação do
receptor – ativa ou inativa). Antagonista Competitivos: Fármacos que se ligam
aos receptores bloqueando o sítio de ligação do agonista, devido a
competição entre o agonista e o antagonista pelo receptor. Normalmente os
antagonistas apresentam maior afinidade pelos receptores no que
comparado aos agonistas do mesmo receptor. Sendo assim, os antagonistas
competitivos podem deslocar o agonista correspondente de seu sitio de
ligação. Vale ressaltar que no antagonismo competitivo, o aumento da
concentração do agonista na biofase irá deslocar o antagonista de seu sítio
de ligação, logo a concentração do agonista influência diretamente (RANG;
2011 apud, VICTOR, 2015).
Agonistas
• Nicotina: Alcaloide predominante no tabaco. Ativa os receptores de ACh
da classe nicotínica, trava o canal aberto
• Muscarina: Alcaloide produzido pelo cogumelo Amanita muscaria. Ativa
os receptores de ACh da classe muscarínica.
• A-Latrotoxina: Proteína produzida pela aranha "viúva negra". Induz
liberação maciça de ACh, talvez agindo como um ionóforo Ca 2+.
Antagonistas
• Atropina (e compostos relacionados a escopolamina): Alcaloide
produzido pela "dama da noite", Atropa belladonna, bloqueia a ação da
ACh apenas nos receptores muscarinicos.
• Toxina botulínica: Oito proteínas produzida pelo Clostridium botulinum
inibem a liberação de ACh.
• A-Bungarotoxina: Proteína produzida por cobras do gênero Bungarus,
impede a abertura do canal receptor de Ach.
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10 CATECOLAMINAS
Catabolismo da catecolamina
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melhoras em seu humor; depois descobriu-se que a isoniazida funcionava inibindo a
MAO.
Neurotransmissores x neuromoduladores
Fonte: amazonaws.com
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Identificação dos neurotransmissores
Como identificar
A identificação real de neurotransmissores, na verdade, pode ser muito
difícil. Devido a isso, os neurocientistas têm desenvolvido uma série de diretrizes para
determinar se um produto químico deve ser chamado de neurotransmissor ou não:
• O produto químico deve ser produzido dentro do neurônio.
• As enzimas necessárias precursoras devem estar presentes no neurônio.
• Deve haver suficiente produto químico presente para realmente ter um efeito
no neurônio pós-sináptico.
• O produto químico deve ser liberado pelo neurônio pré-sináptico e o neurônio
pós-sináptico deve conter receptores a que o produto químico se ligará.
• Tem de haver um mecanismo ou recaptação de enzima presente que inibe a
ação química.
Regulação neural
37
• Neuromoduladores: secreção a partir de sítios não sinápticos, influenciam
atividade.
• Neuromediadores: secreção em sítios específicos celulares (mensageiros).
• Fatores neurotróficos: produzidas no SNC para reparar lesões (NGF - Fator de
crescimento nervoso).
Etapas da neurotransmissão
11 PEPTÍDEO
Fonte: uol.com.br
Função biológica
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nossa saúde, que na verdade são hormônios relacionados com a função reprodutiva
feminina e com o controle dos níveis de açúcar no sangue.
40
Aqueles que apresentam mecanismos não específicos geralmente são
classificados de acordo com a produção de comportamento depressivo ou
estimulante. Aqueles que apresentam mecanismos específicos são classificados por
local de ação ou pelo uso terapêutico específico.
As condições fisiológicas dos indivíduos influenciam os efeitos de fármacos no
SNC:
Ex.: hipnóticos são menos efetivos em indivíduos hiperexcitados.
Com relação as propriedades físico-químicas do fármaco, a forma farmacêutica
e a via de administração afetam a velocidade e a extensão de absorção do fármaco.
Fazem parte desta fase as etapas de desintegração e a dissolução (MOURA JUNIOR,
2015).
Fase de absorção
Processo de biotransformação
41
• O fígado metaboliza os fármacos, às vezes de tal maneira que somente
uma pequena quantidade ativa é lançada a partir do fígado em direção
ao resto do sistema circulatório do corpo.
• Os medicamentos administrados pela via oral, sofrem essa
biotransformação no fígado, diminuindo significativamente a
biodisponibilidade no sangue.
• Vias de administração alternativas podem ser usadas, como
intravenosa, intramuscular, sublingual, transdérmica e via retal. Estas
vias evitam o efeito de primeira passagem pois permitem que o fármaco
seja absorto diretamente na circulação sistêmica.
• A degradação do fármaco no fígado depende de sua estrutura química,
pode ser completamente metabolizado ou inativado.
• O fígado é o órgão que prepara a droga para a excreção, necessário
para tornar as substâncias mais polares, mais hidrossolúveis para serem
facilmente eliminadas pelos rins, a mais importante via de eliminação.
(MOURA JUNIOR, 2015).
Ligados ao fármaco
• Fase farmacêutica;
• Propriedades físico-químicas (lipossolubilidade, peso molecular, grau de
ionização, concentração);
• Via de administração.
Ligados ao organismo
Fase de distribuição
Fase de eliminação/excreção
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os demais sítios são quantitativamente menos importantes (JUNIOR,
2015).
Psicoestimulantes
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cortical. (HAENLEIN, 1987), propõem que os estimulantes aumentam a vigília do
SNC, criando uma persistência nas respostas às atividades.
O metilfenidato é o psicoestimulante mais popular na América do Norte, sendo
o único disponível no Brasil até o momento. O início de ação se dá 30 a 60 minutos
após a ingestão, sendo o pico plasmático atingido após 1,5 a 2,5 horas. A meia-vida
plasmática varia entre 2 a 4 horas, sendo a droga inteiramente metabolizada após 12
a 24 horas (WARGIN et al., 1983).
Os efeitos comportamentais atingem o auge 1 a 3 horas após a ingestão e se
dissipam após 3 a 6 horas. A meia-vida plasmática da apresentação de liberação lenta
(não disponível no Brasil) é cerca do dobro da preparação padrão (BIRMAHER et al.,
1989).
Os efeitos comportamentais aparecem após 1 a 2 horas, o pico entre 3 e 5
horas, diminuindo gradativamente até 8 horas após a ingestão. Os efeitos colaterais
dessa droga são poucos, sendo a diminuição do apetite o mais importante. Pode
também reduzir o limiar de convulsão. Não existem efeitos colaterais decorrentes do
uso prolongado do Metilfenidato (WEISS, 1996).
Os psicoestimulantes tem por função potencializar o funcionamento cerebral,
atuando sobre o neurotransmissor dopamina; com isto, ocorre a redução dos sintomas
especialmente da distração e da hiperatividade. Justamente por sua interferência no
metabolismo da dopamina, que é a substância orgânica que envolvida no controle da
motivação, níveis de energia e do prazer, os psicoestimulantes compõem uma
categoria de drogas muito controladas.
Por potencializar o funcionamento do cérebro, os psicoestimulantes
conseguem aumentar a concentração, a memória operacional e a velocidade mental;
também a capacidade de sustentar o esforço mental por tempo mais longo; iniciar e
realizar atividades até o final. Também tem efeito sobre a hiperatividade, por estimular
as áreas cerebrais que comandam a inibição da motricidade (melhoram os freios
comportamentais). Os pensamentos se tornam mais claros, pela melhor organização
das ideias e redução das distrações (JUNDURIAN, 2018).
Psicoestimulantes não são apenas "tarja-preta", que demandam receita para
serem comprados. Exigem uma receita ainda mais restrita (receituário amarela), da
mesma categoria usada, por exemplo, para a prescrição de opiáceos, como derivados
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de morfina. São medicações que trazem riscos de efeitos colaterais sérios, bem como
risco de desenvolver dependência.
Os psicoestimulantes são comercializados em dois tipos de formulação: de
ação imediata ou de longo alcance (LA). A diferença entre ambos está no mecanismo
de liberação da droga a partir da cápsula, o que afeta diretamente o processo de
absorção pelo organismo. Com a ação imediata, a droga entra na corrente sanguínea
quase que imediatamente - em cerca de 15 minutos já se percebe seu efeito; é
rapidamente metabolizado e "sai" do organismo.
As formulações de longo alcance têm sempre dois pontos de liberação, o que
permite usar apenas uma cápsula por dia e um efeito mais duradouro.
Ritalina
Fonte: tarobanews.com
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O princípio ativo da Ritalina é o metilfenidato, usado para tratar Transtorno da
Hiperatividade e Déficit de Atenção (THDA) em crianças. Além do tratamento do
TDAH, também é indicado para tratamento da narcolepsia e obesidade, com
restrições.
Os efeitos do metilfenidato normalmente aparecem bem rapidamente e duram
por bem pouco tempo - entre 3 a 4 horas, o que torna necessário tomar o remédio
duas ou mais vezes por dia. Existem também outras formulações de metilfenidato, de
liberação lenta (de longa duração) como Ritalina LA® ou Concerta®, que podem ter
seus efeitos durando entre 6 e 8 horas.
No homem, o sistema nervoso central (SNC) é responsável por receber e
processar informações. Essas informações são distribuídas através dos neurônios,
células pelas quais os impulsos nervosos se propagam até que cheguem à célula alvo.
Anfetamina
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pessoa fica num estado hiperativo. Sendo seus efeitos muito semelhantes aos da
cocaína.
A anfetamina surgiu no século 19, tendo sido sintetizada pela primeira vez na
Alemanha, em 1887. Cerca de 40 anos depois, a droga começou a ser usada
pelos médicos para aliviar a fadiga, dilatar as passagens nasais e bronquiais
e estimular o sistema nervoso central. Na década de 30, o propósito era o
tratamento do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), então
denominado hiperatividade ou disfunção cerebral mínima (RIBEIRO, 2002
apud MARCON, 2012).
Dextroanfetamina
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administração em dois a três tomadas diariamente. Parte da dextroanfetamina é
eliminada através de metabolização hepática e outra é eliminada inalterada na urina.
A acidificação da urina acelera sua excreção.
Considerada o mais potente dos simpaticomiméticos (substâncias que
estimulam o sistema nervoso simpático) devido a sua capacidade de atuar tanto no
sistema dopaminérgico quanto sistema da norepinefrina. No Brasil é comercializada
para o tratamento do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, sob o nome
comercial de Venvanse®.
Metanfetamina
Fonte: seligasaude.com
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e auditivas. O comportamento é violento e irregular; altas doses produzem severa
depressão, insônia por muitos dias e, nesse período de “fissura”, o usuário em busca
de relaxamento procura por doses maiores, o que só aumenta a paranoia, a insônia,
nervosismo e sensação de perseguição, com julgamento de “trama contra si”. Isso
tudo gera frustração, causando no indivíduo um comportamento imprevisível e
violento. Aumenta os batimentos cardíacos, a temperatura do corpo, pressão
sanguínea e o ritmo da respiração. Dilata a pupila e produz hiperatividade temporária,
euforia, sensação de aumento de energia e tremores.
Ela tem-se vulgarizado como droga de abuso devido aos seus efeitos
agradáveis intensos tais como a euforia, aumento do estado de alerta, da autoestima,
do apetite sexual, da percepção das sensações e pela intensificação de emoções. Por
outro lado, diminui o apetite, a fadiga e a necessidade de dormir.
Não há uso médico da metanfetamina. Drogas da família das anfetaminas,
como o metilfenidato, são usados para tratamento de algumas doenças, como
a narcolepsia, e o Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade em crianças e
adultos. Porém, o potencial de dependência do metilfenidato é muito baixo.
Piracetam®
Fonte: doktersehat.com
Desde a década de 60, até o início da década de 80, o lítio teve um papel
predominante no tratamento agudo e profilático dos THB. Desde então, a
carbamazepina e após, gradualmente, o ácido valpróico/valproato foram sendo
usados. Estes dois anticonvulsivantes passaram a ser utilizados em função da
percepção de que nem todos os pacientes respondiam ao lítio (a resposta ao lítio, em
geral, situa-se em torno de 50 a 70%, a depender do tipo de apresentação do episódio
e de outros fatores) e também passaram a ser consideradas como alternativas aos
efeitos colaterais causados por esse estabilizador (o que acarretava menor aderência
ao tratamento ao lítio). Durante a década de 90 novas drogas anticonvulsivantes foram
sendo testadas no tratamento do THB (como a gabapentina, a lamotrigina e o
topiramato), bem como um análogo da carbamazepina, a oxcarbamazepina.
51
Na década de XX foram demonstradas propriedades estabilizadoras de
alguns antipsicóticos atípicos (como da risperidona, da ziprazidona, da
quetiapina e, em especial, da olanzapina) (YATHAM, 2004 apud SHANSIS,
2005).
Depressores
Antipsicoticos
Os antipsicóticos são classificados em típicos (ou de primeira geração ou
tradicionais) e atípicos (ou de segunda geração), de acordo com seu mecanismo de
ação – os típicos bloqueiam os receptores dopaminérgicos D2, enquanto que os
52
atípicos bloqueiam os receptores dopaminérgicos D2 e os receptores serotoninérgicos
5HT2A. Essa diferença no mecanismo de ação determina perfis distintos de efeitos
terapêuticos e efeitos colaterais de cada um desses grupos (CORDIOLI, 2000).
Indicações:
• Esquizofrenia;
• Transtorno psicótico induzido por substancia;
• Transtorno delirante;
• Transtorno psicótico breve;
• Transtorno psicótico devido a condição médica geral.
Ansiolíticos
O CEBRID – Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas,
conceitua ansiolíticos como:
São medicamentos que têm a propriedade de atuar sobre a ansiedade e
tensão. Estas drogas foram chamadas de tranquilizantes, por acalmarem a pessoa
estressada, tensa e ansiosa. Atualmente, prefere-se designar esses tipos de
medicamentos pelo nome de ansiolíticos, ou seja, que "destroem" (lise) a ansiedade.
Também são utilizadas no tratamento de insônia e nesse caso também recebem o
nome de drogas hipnóticas, isto é, que induzem sono. Os ansiolíticos mais comuns
são substâncias chamadas benzodiazepínicos, que aparecem em medicamentos
como Valium®, Librium®, Lexotam®, Dormonid® etc.
Classificação ansiolíticos e hipnóticos – benzodiazepínicos:
• Quazepam;
• Midazolam;
• Estazolam;
• Flurazepam;
• Temazepam;
• Triazolam;
• Nitrazepam;
• Zolpidem.
Atuam no organismo do paciente afetando diretamente as áreas do cérebro
responsáveis por controlar a ansiedade e o estado de alerta. Seu efeito provoca uma
sensação de relaxamento. São chamados, também, de tranquilizantes e calmantes.
53
Em alguns casos, são recomendados para o tratamento de insônia, devido à
sonolência que podem provocar.
Os principais ansiolíticos utilizados são os benzodiazepínicos, que agem
diretamente nos neurotransmissores responsáveis por proporcionar o efeito sedativo
e tranquilizante das atividades do sistema nervoso central (SNC).
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde, o Brasil é o país líder
em casos de transtorno de ansiedade, no qual 9,3% da população sofre com esta
doença. Ainda sobre doenças que afetam a saúde mental, a depressão afeta 5,3%
dos brasileiros. Quando falamos desses transtornos, é essencial entender como
funciona o tratamento. Nesse caso, especificamente, como funciona para quem sofre
com a ansiedade.
Ainda que os ansiolíticos não atuem como uma solução para o problema, eles
possibilitam que as pessoas dentro desse quadro possam realizar as atividades do
dia a dia, pois, com esses medicamentos, elas apresentam uma melhora nos sintomas
da doença. Os ansiolíticos não agem sozinhos, e nem devem. Tão importante quanto
um tratamento com medicamentos é a ajuda de um profissional especializado em
saúde mental, como os psicólogos e psiquiatras.
O uso indevido pode provocar diversos efeitos colaterais, proporcionando uma
progressão do quadro ou até mesmo risco de vida ao paciente. Também podem
causar dependência.
Hipnóticos
São fármacos cuja ação principal é induzir e manter o sono, possuem como
características principal a capacidade de induzirem um estado de consciência que é
semelhante, mas não idêntico, ao sono fisiológico, do qual o indivíduo é facilmente
acordado.
Anestésicos
54
Antes da descoberta dos anestésicos, que hoje conhecemos, as dores
reduziam muito a possibilidade da intervenção cirúrgica. Os anestésicos gerais
promovem a depressão generalizada e reversível do Sistema Nervoso Central (SNC)
que promove o bloqueio das modalidades sensitivas de um modo geral, com a perda
da consciência.
O estado anestésico inclui perda da consciência, bloqueio ou insensibilidade à
dor, evitar reflexos autônomos, promover amnésia e relaxamento muscular. Os
anestésicos gerais se dividem em dois grupos:
Anestésicos inalatórios e intravenosos: A seleção do anestésico tem por
finalidade promover um regime anestésico seguro, tomando por base o tipo de
cirurgia, o estado do paciente e a farmacologia.
Agentes Inalatórios: Isoflurano (quase em desuso)
Enflurano
Sevoflurano (Atualmente o mais usado)
Desflurano
Gases anestésicos
Óxido nitroso (ainda usado)
Xenônio (Em estudo, uma esperança, mas nada comprovado).
Fármacos anestésicos intravenosos
Sedativos hipnóticos:
Propofol. – Anestésico de eleição, mas requer suplementação com narcóticos
para analgesia.
Midazolam – Benzodiazepínico. Muito utilizado. Também em anestesia
Pediátrica.
Tiopental – É um barbitúrico de ação rápida.
Etomidadto – Um derivado imidazólico, sua particularidade é estabilidade
cardiovascular.
Cetamina - Produz alucinações no período pós-anestésico
As fases da anestesia são:
1 - Indução: Inconsciência, com o uso de anestésicos, com ajuda dos
adjuvantes ou de anestésicos intravenoso, como por exemplo, o Tiopental.
2 - Manutenção: Quantidade de droga inalada ou infundida, baseada nos
parâmetros clínicos, fornecido pela monitorização.
55
3 - Recuperação: Retorno da consciência com a retirada do anestésico.
Todo o processo de analgesia e suas fases geram alguma resposta do
indivíduo que está sendo submetido a este procedimento, e algumas vezes estas
respostas são os efeitos colaterais ou reações adversas. As principais são:
• Ao corpo como um todo: Febre, Cefaleia, Calafrios.
• Relativos ao sistema digestivo: Náuseas, vômitos.
• Relativa o sistema nervoso: Agitação, tontura e sonolência.
O anestésico ideal seria o que apresentasse todas as características,
nenhum agente sozinho é um anestésico ideal:
• Indução rápida e confortável;
• Relaxamento muscular adequado, para tipo de processo cirúrgico;
• Ampla margem de segurança;
• Sustentar a homeostasia durante a cirurgia;
• Rápidas alterações na profundidade anestésica;
• Ausência de toxicidade;
• Ausência de efeitos adversos;
• Eliminação rápida para proporcionar um fácil retorno à consciência.
Antiepilépticos
Fármacos utilizados para controlar e prevenir os surtos ou ataques
convulsivos.
O tratamento farmacológico inicial para suprimir ou reduzir a incidência das
crises está baseado no tipo específico da crise. Assim, as crises tônico-clônicas
(grande mal) são tratadas de modo diferente das crises de ausência (pequeno mal).
Muitos fármacos podem ser efetivos para ambas e a toxicidade do agente é
frequentemente a principal consideração na escolha do fármaco.
A monoterapia é instituída com um único fármaco, até que as crises sejam
controladas ou ocorram sinais de toxicidade. Quando a terapia com um único fármaco
é ineficaz, um segundo fármaco pode ser acrescentado ao regime terapêutico. A
terapia antiepiléptica para as crises tônico-clônicas nunca deve ser interrompida
abruptamente, caso contrário pode ocorrer convulsões.
Fenitoína:
A fenitoína é eficaz na supressão das convulsões tônico-clônicas e parciais e é
o fármaco de escolha para a terapia inicial, particularmente no tratamento de adultos.
56
Mecanismo de ação:
A feitoína estabiliza a membrana neuronal para a despolarização por diminuir
o fluxo do íon sódio nos neurônios no estado de repouso ou durante a despolarização.
Também reduz o influxo de íons cálcio durante a despolarização e suprime o disparo
repetitivo dos neurônios.
Ações:
A fenitoína não é depressor generalizado do SNC, como os barbitúricos, porém
promove algum grau de sonolência e letargia, sem progressão para a hipnose. A
fenitoína reduz a propagação de impulsos anômalos no cérebro.
Usos terapêuticos:
A fenitoína é muito eficaz nas crises parciais (simples e complexas), crises
tônico-clônicas e no tratamento do estado epiléptico causado por crises tônico-
clônicas recorrentes. A fenitoína não é eficaz nas crises de ausência, que podem
mesmo piorar se o paciente for tratado com ela.
Carbamazepina:
Ações: A carbamazepina reduz a propagação de impulsos anômalos no
cérebro através do bloqueio de canais de sódio, inibindo assim a geração de
potenciais de ação repetitivos no foco epiléptico.
Usos terapêuticas: A carbamazepina é bastante eficiente em todas as crises
parciais (simples e complexas) e é frequentemente o fármaco de primeira escolha
nesses casos. Além disso, este fármaco é também muito eficaz nas crises tônico-
clônicas e é também usado no tratamento da neuralgia trigeminal.
Tem sido ocasionalmente usado em pacientes maníaco-depressivos com o
sentido de melhorar seus sintomas.
Fenobarbital
Ações: O fenobarbital apresenta atividade antiepiléptica, limitando a
expansão das descargas anômalas pelo cérebro e elevando o limiar de disparo. Seu
mecanismo de ação é desconhecido, porém pode envolver os efeitos inibitórios dos
neurônios mediados pelo ácido y-amino-butírico (GABA). As doses necessárias para
a ação antiepiléptica são menores do que as que causam pronunciada depressão do
SNC.
57
Usos terapêuticos:
O fenobarbital promove taxa de resposta favorável de 50% em crises parciais
e não é muito efetivo em crises parciais complexas. Este fármaco tem sido visto como
de primeira escolha nas crises recorrentes da infância, inclusive as causadas pela
febre. Entretanto, o fenobarbital pode deprimir o desempenho cognitivo na criança
tratada por convulsões febris e, então, este fármaco deve ser usado com cautela.
O fenobarbital é também usado no tratamento das crises tônico-clônicas
recorrentes, especialmente em pacientes que não respondem ao diazepam com
fenitoína. O fenobarbital é também usado como sedativo suave no alívio da
ansiedade, tensão nervosa e insônia, apesar de os benzodiazepínicos serem
superiores.
Primidona
A primidona é estruturalmente relacionada ao fenobarbital e assemelha-se a
ele em sua atividade anticonvulsivante. A primidona é escolha alternante nas crises
parciais e tônico-clônicas. Muito da eficácia da primidona vem de seus metabólitos: o
fenobarbital e a fenil-etilmalonamida, que apresentam meias-vidas maiores que o
fármaco-mãe. O fenobarbital é efetivo nas crises tônico-clônicas e nas crises parciais
simples; e a fenil-etil-malonamida, nas crises parciais complexas.
A primidona é frequentemente usada em associação com a carbamazepina e
a fenitoína, permitindo que sejam utilizadas menores doses destes agentes. Ela é
ineficaz nas crises de ausência. A primidona é bem absorvida por via oral.
Ela mostra pouca ligação às proteínas. Este fármaco apresenta os mesmos
efeitos adversos que o fenobarbital.
Ácido Valproico
O ácido valproico diminui a propagação da descarga elétrica anômala no
cérebro. Ele pode potenciar a ação do GABA nas sinapses inibitórias. O ácido
valpróico é o mais efetivo agente disponível para o tratamento das crises mioclônicas.
Ele diminui as crises de ausência, porém é de segunda escolha em razão de seu
potencial hepatotóxico. O ácido valproico reduz a incidência e severidade das crises
tônico-clônicas.
58
Etosuximida
A etosuximida reduz a propagação da atividade elétrica anômala no cérebro e
é de primeira escolha na ausência de crises.
Benzodiazepínicos
Muitos benzodiazepínicos mostram atividade antiepiléptica. O clonazepam e o
clorazepato são usados em tratamentos crônicos, enquanto o diazepam é o fármaco
de escolha no tratamento agudo do estado epiléptico. O clonazepam impede o
espalhamento da crise do foco epileptógeno e é efetivo nas ausências e crises
mioclônicas, porém desenvolve tolerância. O clorazepato é efetivo nas crises parciais,
quando usado em associação a outros fármacos.
De todos os antiepilépticos, os benzodiazepínicos são os mais seguros e mais
livres de efeitos adversos severos. Todos os benzodiazepínicos apresentam
propriedades sedativas; assim, podem ocorrer letargia, sonolência e fadiga com doses
elevadas; também podem ocorrer ataxia, tonturas e alterações do comportamento.
Podem ocorrer depressões respiratória e cardíaca, quando usados por via intravenosa
em situações agudas.
Gabapentin e Lamotrigine
Pela primeira vez, em muitos anos, estão disponíveis novos fármacos
antiepilépticos. O gabapentin é substância análoga do GABA, porém seu mecanismo
de ação não é conhecido. O lamotrigine inibe a liberação de glutamato e aspartato,
bloqueia os canais de sódio e impede o disparo repetitivo. Ambos os fármacos estão
aprovados para o tratamento das crises parciais simples e complexas, além das crises
generalizadas tônico-clônicas.
Antidepressivos
60
Os efeitos colaterais iniciais podem ser contornados e atenuados nos primeiros
dias ou semanas de tratamento, o médico deve sempre ser consultado e orientar o
seu paciente a respeito. Há alguns antidepressivos que podem ser hepatotóxicos e
exames de sangue devem ser solicitados. Deve-se evitar a parada da medicação por
conta própria. Há pessoas mais sensíveis aos efeitos colaterais, enquanto alguns não
os têm. É muito individual.
61
hiperativação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA), a plasticidade neuronal com
a diminuição das neurotrofinas e uma maior ativação das vias glutamatérgicas,
influenciando nos comportamentos sinápticos.
Tratamento
62
Antidepressivos tricíclicos (ADT)
64
Inibidores da recaptação neuronial da dopamina
Terapêuticas de combinação
65
SSRI’s e antidepressivos tricíclicos (ADT)
SSRI’S e bupropiom
No final dos anos 90, esta combinação veio substituir a anterior por diversas
razões, destacando-se o melhor perfil de segurança e menos efeitos
secundários a nível sexual (THASE, 2013 apud FERANADES, 2014).
66
O papel do farmacêutico
As doenças mentais, nas quais se inclui a depressão, são das doenças mais
difíceis de conduzir. É necessária uma monitorização da terapêutica com o
propósito de melhorar as condições de vida do paciente, controlando a
adesão e reduzindo os efeitos secundários (SALAZAR, 2014 apud
FERNADES, 2014).
14 FARMACODEPENDÊNCIA
Fonte: encrypted-tbn0.gstatic.com
67
A OMS – Organização Mundial da Saúde, define a farmacodependência como:
Ocorre quando existe o abuso nas doses de substâncias pelo próprio paciente
ou até sua ingestão irregular por familiar que tenha acesso fácil.
Comportamentos:
• Necessidade de prescrições frequentes, podendo até consultar mais de
um médico para conseguir várias receitas;
• Utilização de artifícios para conseguir novas prescrições, afirmando que
perdeu a receita anterior, por exemplo;
• Consumo do remédio em quantidade maior que a indicada;
• Busca pelos medicamentos para compra via internet, às vezes por meios
ilícitos e de fontes duvidosas.
68
Diagnóstico de dependência
69
de especialistas que possam ajudar de diversas formas o dependente a prosseguir na
sua luta pela reabilitação completa.
Terapia em grupo – quando um dependente está em tratamento, uma das
coisas mais indicadas é a terapia em grupo. Nesses grupos os dependentes relatam
experiências e incentivam uns aos outros a prosseguir com a desintoxicação, o que é
de grande valia, pois a pessoa percebe que não está só na busca pela reabilitação.
Tipos de terapias
São diversas as terapias que podem ser utilizadas tanto de forma individual
como combinada. Veja algumas delas:
Terapia comportamental – consiste em diversas técnicas desenvolvidas por
terapeutas para que o dependente se livre de comportamentos indesejáveis durante
o tratamento.
Terapia ocupacional – tem como principal objetivo fazer com que o
dependente consiga desenvolver canais de expressão e comunicação. Não é um tipo
de terapia comum, porém é uma técnica complementar e eficiente no processo de
recuperação.
70
15 SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA
Fonte: encrypted-tbn0.gstatic.com
Conceito
71
A síndrome específica à substância causa sofrimento ou prejuízo clinicamente
significativo no funcionamento social, ocupacional ou em outras áreas importantes.
Os sintomas não se devem a uma condição médica geral nem são mais bem
explicados por outro transtorno mental.
A abstinência geralmente, mas nem sempre, está associada com Dependência
de Substância. A maior parte dos indivíduos com Abstinência (talvez todos) tem uma
premência por readministrar a substância para a redução dos sintomas.
O diagnóstico de Abstinência é reconhecido para os seguintes grupos de
substâncias: álcool; anfetaminas e outras substâncias correlatas; cocaína; nicotina;
opióides; e sedativos, hipnóticos ou ansiolíticos.
Os sinais e sintomas de Abstinência variam de acordo com a substância usada,
sendo a maior parte dos sintomas o oposto daqueles observados na Intoxicação com
a mesma substância. A dose e a duração do uso e outros fatores tais como a presença
ou ausência de doenças adicionais também afetam os sintomas de abstinência.
A Abstinência desenvolve-se quando as doses são reduzidas ou cessadas, ao
passo que os sinais e sintomas de Intoxicação melhoram (gradualmente, em alguns
casos) após a cessação das doses. Algumas síndromes de abstinência podem ser tão
graves a ponto de colocar em risco a vida da pessoa, como é o caso da abstinência
do álcool e da heroína.
Síndrome (estado) de abstinência
• Conjunto de sintomas que se agrupam de diversas maneiras e cuja
gravidade é variável, ocorrem quando de uma abstinência absoluta ou
relativa de uma substância psicoativa consumida de modo prolongado.
O início e a evolução da síndrome de abstinência são limitados no tempo
e dependem da categoria e da dose da substância consumida
imediatamente antes da parada ou da redução do consumo. A síndrome
de abstinência pode se complicar pela ocorrência de convulsões.
Síndrome de abstinência com Delirium
• Estado no qual a síndrome de abstinência se complica com a ocorrência
de delirium, este estado pode igualmente comportar convulsões.
Segundo o “Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais”,
publicado pela Associação Psiquiátrica Americana (2000), a característica primordial
72
da dependência de substâncias corresponde à presença de um conjunto de sintomas
cognitivos, comportamentais e fisiológicos.
Esses sintomas evidenciam que o indivíduo continua a utilizar uma
determinada substância, apesar dos problemas significativos relacionados à mesma
tanto em termos de saúde quanto pessoais e sociais. Sendo assim, existe um padrão
de autoadministração repetida, o qual geralmente resulta em tolerância, abstinência e
comportamento compulsivo de consumo da droga. Resulta de neuroadaptação que
aparece como tolerância no decorrer do uso.
Trabalhos descrevem a síndrome de abstinência como a doença da adição
(DA) acometendo homens e mulheres e não está relacionada somente às drogas, mas
qualquer outra manifestação compulsiva que a pessoa tenha demasiadamente. O
termo adição é utilizado para evitar a terminologia viciado, pois vício tem conotação
negativa que diminui a autoestima do adicto prejudicando sua recuperação.
73
sociais, apresentando um panorama amplo da situação em saúde dos países e suas
populações.
O CID é utilizado por médicos, outros profissionais de saúde, pesquisadores e
gestores em saúde, empresas, seguros de saúde e organizações de pacientes, para
classificar doenças e problemas em saúde nos registros em saúde.
Esta ferramenta está traduzida em 43 diferentes línguas e presente em mais
de 115 países. A versão mais nova é o CID-10 lançado na 43a Assembleia Mundial
da Saúde, realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em maio de 1990.
Uma nova versão está em revisão com lançamento previsto do CID-11 em 2018.
O DATASUS disponibiliza o programa PESQCID, que permite a partir de um
nome, parte do nome ou código, localizar as informações sobre a CID. Este programa
está disponível para download na página do DATASUS.
Os seguintes códigos são usados pela Classificação Estatística Internacional
de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde.
74
Fonte: scielosp.org
A nova CID
75
A CID é uma das principais ferramentas epidemiológicas do cotidiano médico
e a base para identificar tendências e estatísticas de saúde em todo o mundo. O novo
documento contém cerca de 55 mil códigos únicos para lesões, doenças e causas de
morte – a CID-10 continha 14.400.
Entre as novidades da publicação, estão a inclusão do transtorno dos jogos
eletrônicos como um dos problemas de saúde mental, além de capítulos inéditos
sobre medicina tradicional e saúde sexual.
Sua principal função é monitorar a incidência e prevalência de doenças, por
meio de uma padronização universal das mesmas, problemas de saúde pública, sinais
e sintomas, causas externas para ferimentos e circunstâncias sociais, apresentando
um panorama amplo da situação em saúde dos países e suas populações.
De acordo com Dr. Robert Jakob, coordenador da equipe de classificação de
terminologias e padrões da OMS, essa décima primeira edição também reflete o
progresso da medicina e os avanços na compreensão científica. O Dr. Jakob disse
também que outras seções que foram atualizadas de acordo com o conhecimento
atual incluem cardiologia, alergias e doenças do sistema imune, doenças infecciosas,
câncer, demência e diabetes.
O documento será apresentado oficialmente durante a Assembleia Mundial da
Saúde, em maio de 2019, e entrará em vigor em 1º de janeiro de 2022. A versão já
divulgada permitirá aos países planejar seu uso, preparar traduções e treinar
profissionais de saúde.
A CID também é utilizada por seguradoras de saúde cujos reembolsos
dependem da codificação de doenças; gestores nacionais de programas de saúde;
especialistas em coleta de dados; e outros profissionais que acompanham o
progresso na saúde global e determinam a alocação de recursos de saúde.
76
17 PSICOTERAPIA
Fonte: vittude.com
77
Na psicoterapia, normalmente, o acompanhamento é feito semanalmente e o
progresso e observado no decorrer do tempo. No entanto, os casos de transtornos
mentais graves demandam uma ação mais imediata. Sendo assim, recentes estudos
indicam que os dois métodos terapêuticos, quando combinados, são mais eficazes
para a saúde mental do paciente do que isoladamente (FRANCO, 2012).
A profissão terapia ocupacional foi criada no início do século XX, nos Estados
Unidos. Teve sua prática reconhecida no contexto da reabilitação física e mental pela
necessidade de reinserir os traumatizados de guerra na sociedade.
78
no paciente é referente ao seu diagnóstico ou a efeitos adversos de psicofármacos de
que faz uso.
Uma vez que o terapeuta ocupacional não tem em sua formação específica um
curso de psicofarmacologia e nem mesmo em farmacologia, uma lacuna pode estar
presente ao planejar um tratamento.
A capacidade física do paciente de executar ações funcionais, a capacidade
cognitiva, as condições sociais e culturais, e as aptidões e interesses, são alguns
dos itens que uma avaliação criteriosa fornece como dados reais e importantes para
um plano de tratamento terapêutico ocupacional.
79
18 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
80
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87
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88