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A FALTA DE EPIs PARA PROFISSIONAIS DA SAÚDE BRASILEIROS,

DURANTE A PANDEMIA DO COVID-19, ATENTA CONTRA OS


DIREITOS FUNDAMENTAIS À VIDA E À SAÚDE

Henrique Passos Neves


Prof. Ianna Pena
Centro Universitário DOCTUM Teófilo Otoni – UNIDOCTUM
Direito – Projeto Integrador

RESUMO

Diante do contexto da pandemia do COVID-19 e o consumo necessário e


massivo de máscaras, luvas e outros Equipamentos de Proteção Individual
(EPIs) por parte da população e principalmente dos profissionais ligados à
saúde e segurança pública, gerou a escassez desses equipamentos no
mercado, porém, tal cenário, não obstou que os estabelecimentos
vinculados a saúde (governamentais e particulares) deliberassem aos seus
funcionários o exercício da função desprotegidos ou com o uso de
equipamentos concebidos impropriamente, não sendo estes eficazes na
proteção. De tal forma, é percebido que no tocante a um vírus de alto nível
de contágio e mortalidade, práticas ou direcionamentos que mitigam o uso
dos EPIs atentam diretamente aos Direitos Fundamentais à Vida e à Saúde,
principalmente daqueles, profissionais da saúde, que são vistos
atualmente como linha de frente no combate ao COVID-19.

Palavras-chave: Pandemia do COVID-19; Direito à Saúde; EPIs.

1 INTRODUÇÃO

Segundo a Organização Mundial da Saúde, foram confirmados até o dia


27mai20, em todo o mundo, cerca de cinco milhões e meio de contaminados e
aproximadamente trezentos e cinquenta mil mortos pelo COVID-19. No tocante a
estes dados há de se atentar ao potencial de contágio e letalidade desta doença,
cuja qual, não distingue em raça, cor, profissão, status social, nem mesmo o nível de
desenvolvimento desta ou daquela nação.
O Ministério da Saúde brasileiro, a fim de orientação, explanou que o
indivíduo que contraí COVID-19 poderá desenvolver desde infecções assintomáticas
até quadros respiratórios graves, sendo que o seu contágio se dá pelo contato com
excreções expelidas pelas vias aéreas ou objetos ou superfícies contaminadas.
De acordo com os artigos XXV da Declaração Universal dos Direitos
Humanos, os artigos 6º, caput, e 196, caput, da Constituição da República
Federativa do Brasil, a saúde é direito de todos (direito social), sendo que tal direito
deverá ser garantido pelo Estado, através de políticas sociais e econômicas que
visem reduzir o risco de doenças e conceda o acesso “universal e igualitário” aos
meios de promoção, proteção e recuperação; e quanto ao Direito à Vida, a
Declaração Universal dos Direitos Humanos em seu artigo III e a Constituição no
seu artigo 5º aduzem que este é garantido a todos, assim como sua inviolabilidade .
Portanto, para que se possa proporcionar cuidados médico-hospitalares à
massa, a parcela da população qualificada, deverá estar amplamente e devidamente
protegida para prestar este atendimento, visto que a adoção precária de EPIs pode
ocasionar o contágio, disseminação exponencial do vírus e em casos mais graves
até mesmo o óbito destes profissionais e aqueles com quem mantiveram contato.

2 PANDEMIA DO CORONAVÍRUS E A FALTA DE EPIs NO BRASIL

Segundo dados obtidos no domínio eletrônico da Organização Pan-Americana de


Saúde (OPAS), vinculada a Organização Mundial de Saúde (OMS), o surto da
COVID-19 foi declarado pela OMS no dia 30jan20, sendo caracterizada como
pandemia em 11mar20, porém, até o dia 28mai20 ainda não se teria um modelo de
cura ou de vacina testada e com efetividade comprovada.

Diante do lapso de tempo supracitado, foi instalado no mundo as ideias de


isolamento social e o uso massivo de EPIs a fim de minimizar o contágio. Porém,
mesmo adotando tais medidas, o número de casos cresce assustadoramente, sendo
cada vez mais necessária a ampliação de unidades médico-hospitalares para
atender, inicialmente, casos de maior gravidade. Por ser, em sua maioria, materiais
descartáveis, os EPIs dessas unidades se tornaram cada vez mais escassos nos
estoques próprios e nos dos fornecedores, cujos quais tiveram a produção reduzida
em face do isolamento social e que, consequentemente, supervalorizaram seus
produtos. Desta forma, atualmente, principalmente no Brasil, há um alto nível de
escassez destes produtos em todo o país.

Dados da Associação Médica Brasileira, estimam que de 3.646 denúncias feitas até
o dia 26mai20, dentre a falta de Álcool Gel 70%, Máscara tipo N95 ou PFF2, Luvas,
Gorro, Óculos ou Face Shield, Capote Impermeável e outros, em 86% dos casos há
a falta de Máscara, uma das peças consideradas mais importantes para evitar o
contágio. De acordo com os gráficos apresentados abaixo é possível dimensionar
que a falta de EPIs não ocorre entre um ou outro equipamento, mas, muitas vezes,
na soma de dois ou todos eles.

Associação Médica Brasileira (AMB), 26mai20

Associação Médica Brasileira (AMB), 26mai20


Salienta, que os dados acima informados, foram obtidos através de denúncias
realizadas até o dia 26mai20, sendo que de tal forma não exprime em sua totalidade
o descaso que sobreveio aos profissionais da saúde. Mas, diante destes dados, até
o momento analisados e a quantificação do número de denúncias por estado, é
indubitável que o Estado de São Paulo apresenta o maior número de denúncias, de
casos confirmados e mortes segundo o informe do News Google.

Associação Médica Brasileira (AMB), 26mai20

Em continuidade, o Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) e o Conselho


Internacional de Enfermeiros (ICN) afirmaram na reportagem “Brasil é o país com
mais mortes de enfermeiros por COVID-19 no mundo”, disponibilizada em seu
domínio eletrônico no dia 28mai20, que ao analisar a alta taxa de transmissibilidade
do vírus em outros países, como Reino Unido e Estados Unidos, contra a morte de
enfermeiros, técnicos e auxiliares, o Brasil lideraria com estimativa de 157 óbitos e
mais de 17 mil casos confirmados até o dia 27mai20.

Retirada de notícia veiculada no Jornal O Globo no dia 21mai20, a Associação


Nacional de Medicina do Trabalho veiculou em seu domínio eletrônico que estima
que vítimas do COVID-19, morreram cerca de 113 médicos no Brasil, sendo 30 no
Rio de Janeiro, 27 no Pará, 26 em São Paulo, 6 no Pernambuco, Amazonas, Minas
Gerais e Paraíba com 4 em cada, Ceará e Rio Grande do Norte 3 em cada, Paraná
e Bahia 2 em cada e por fim Alagoas e Santa Catarina com 1 em cada.
Em proporção nacional estes números parecem irrisórios, porém, tal análise deve
ser feita no tocante ao contágio, o qual, na maioria das vezes, ocorreu durante a
execução das suas atividades laborais, sendo a falta de equipamentos de
proteção individual um dos motivos que permitiram que os profissionais tivessem
contato com o vírus, levando-os ao óbito.

3 O DIREITO À SAÚDE E À VIDA NO ORDENAMENTO JURÍDICO PÁTRIO

Antes mesmo de ser garantida no Ordenamento Jurídico Nacional, mais


precisamente na Constituição Brasileira, a ampla proteção aos direitos à saúde e
à vida foi anunciada ao mundo, quanto a sua importância, em 1948 na
Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), nos artigos III e XXV,
dispondo que tais direitos fundamentais deveriam ser destinados a todos os
seres humanos, em observância a dignidade da pessoa humana.

Com o advento da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988


(CFRB), no seu artigo 5º caput, o legislador ressaltou a importância que é a
igualdade de todos diante da legislação, sendo garantida a inviolabilidade do
direito à vida. Para Pedro Lenza, mesmo sendo tratado de forma genérica no
artigo supracitado, este abarca “... tanto o direito de não ser morto, de não ser
privado da vida, portanto, o direito de continuar vivo, como também o direito de
ter uma vida digna.” (LENZA, pág. 1.168; 2019), já Bernardo Gonçalves assevera
que deverá ser analisado sob duplo enfoque, “... o direito da vida em si mesma
(direito de estar vivo) e o direito à vida digna (com condições mínimas de
existência).” (FERNANDES, pág. 412; 2017).

Intimamente vinculado ao direito à vida digna, tornando-os indissociáveis, o


direito à saúde foi firmado no artigo XXV da Declaração Universal dos Direitos
Humanos, no qual indica que todo o ser humano tem o direito a um padrão de
vida que possa assegurar a sua saúde e daqueles no seu âmbito familiar.

Na CRFB/ 88, em seu artigo 196 c/c o artigo 6º, tem-se que o direito à saúde
abrange a todos, sendo seu acesso universal e igualitário às formas ofertadas
para sua promoção, proteção e recuperação. É considerado como dever do
Estado através de políticas sociais e econômica que objetivem a reduzir o risco
de doenças e outros agravos. Corroborando com o que foi explanado, têm-se
nos artigos 24, inciso XII e 194 concomitante com o artigo 198 § 1º, ambos da
legislação supracitada, indicam que o Estado, no tocante aos seus entes
federados, deverá assegurar a proteção e defesa da saúde, oportunizando,
também, através da seguridade social por meio de ações de iniciativa do Poder
Público e da Sociedade a proteção dos direitos relativos à saúde, custeando-os
juntamente com o Estado na forma dos seus entes federativos e outras fontes.

Quanto à iniciativa privada a assistência à saúde é dirimida pelo artigo 199, caput
e §1º da CRFB, sendo estas complementares ao Sistema Único de Saúde,
também assevera, que haverá preferência pelas entidades de filantropia e
aquelas sem fins lucrativos, porém, não veda que sejam constituídas instituições
privadas com fins lucrativos (não podendo estes serem custeados pelo Estado).

No tocante à produção de equipamentos e outros insumos cabe ao Sistema


Único de Saúde participar como aduz o artigo 200, inciso I da CRFB. Em relação
à preservação o trabalhador, atendendo o princípio do trabalho digno, a
Constituição no artigo 7º, inciso XXII aduz que deve haver a adoção de normas
de saúde, higiene e segurança que reduzam os riscos que são inerentes ao
trabalho, cabendo ao Sistema Único de Saúde, em decorrência do artigo 200,
inciso II, disposto na legislação supracitada, executar ações voltadas a vigilância
sanitária, epidemiológica e principalmente as relativas a saúde do trabalhador.

Em decorrência da abrangência do direito à saúde e sua indissociabilidade do


direito à vida, tem-se que o ser humano é acolhido, sem ressalvas, tanto nos
critérios morfológicos quanto nos critérios vinculados a preconcepções.

4 A OBRIGATORIEDADE DO USO DE EPIs NO ORDENAMENTO JÚRIDICO


PÁTRIO E O DIREITO AO TRABALHO DIGNO

Segundo a Organização Internacional do trabalho (OIT), o conceito de trabalho


digno é visto como:
as aspirações do ser humano no domínio profissional e abrange vários
elementos: oportunidades para realizar um trabalho produtivo com uma
remuneração equitativa; segurança no local de trabalho e proteção social
para as famílias; melhores perspectivas de desenvolvimento pessoal e
integração social; liberdade para expressar as suas preocupações;
organização e participação nas decisões que afectam as suas vidas; e
igualdade de oportunidades e de tratamento para todas as mulheres e
homens. (OIT, 2006)

Atualmente este conceito permanece vivo atendendo ao trabalho digno quanto


ao trabalho decente, os quais podem ser vistos como a missão histórica da
Organização Internacional do Trabalho.

Diante do conceito acima exposto, diversos são os elementos que caracterizam o


Trabalho como sendo digno, dentre eles, a OIT elencou a segurança no local de
trabalho, a qual será abordada neste tópico no tocante ao uso de EPIs e sua
obrigatoriedade.

A Constituição Cidadã em seu artigo 7º, inciso XXII já vem assegurando aos
trabalhadores, indistintamente, a REDUÇÃO DOS RISCOS advindos do trabalho,
no caso trabalhado seria contrair o COVID-19, por meio de normas de saúde,
higiene e segurança, as quais podem ser visualmente adequadas na concessão
dos EPIs pela empregador e o uso pelo empregado, como poderá ser visto ao
longo do texto.

Em seu artigo 165, a CLT indica a priorização das medidas de ordem geral,
porém, caso estas não oferecerem a proteção completa contra os riscos de
acidentes e danos à saúde dos trabalhadores, ficam obrigados os
empregadores cederem gratuitamente os Equipamentos de Proteção Individual,
caracterizados por aqueles ADEQUADOS ao risco e que estejam em PERFEITO
estado de conservação e funcionamento.

No tocante aos grifos feitos no texto anterior, salienta que está em vigor desde
20mar20, o Decreto nº 10.282, o qual no seu artigo 3º §1º, elenca os serviços
públicos e atividades essenciais que deverão manter o funcionamento devido a
sua indispensabilidade ao atendimento de necessidades inadiáveis da
comunidade, dentre estas no inciso I está a assistência à saúde, com inclusão de
serviços médicos e hospitalares. Decerto é que, quanto as medidas de
enfrentamento ao COVID-19 expostas no artigo 3º da Lei 13.979, funcionários
vinculados à saúde não poderão praticar muitas dessas em sua integralidade,
pois, tornou-se dever destes profissionais se arriscarem em prol do bem comum,
ressaltando que caso não adotem as medidas de prevenção, no uso de EPIs,
durante o seu labor, adentrarão no seio da sua família disseminando e colocando
em risco seus familiares.

Em continuidade às normatizações trazidas pelo Ordenamento Jurídico Pátrio,


tem-se Norma Regulamentadora nº 6 a qual regulamenta e orienta sobre os
procedimentos obrigatórios no tocante aos Equipamentos de Proteção Individual,
cujos quais objetivam à proteção de riscos que possam ameaçar a segurança e
saúde do trabalhador durante o seu labor. Em consonância com o momento que
está sendo vivido pelo mundo e em observância a Norma Regulamentadora
supracitada, há de se considerar que durante a Pandemia do COVID-19 é de
obrigação dos empregadores da saúde disponibilizarem gratuitamente EPIs que
sejam ADEQUADOS aos riscos e que estejam em PERFEITO estado de
conservação e funcionamento, pois, devido ao estado de emergência que se
instalou, o gozo das medidas de ordem geral, em sua maioria, não lhes são
facultadas a prática, sendo estes expostos a contrair este vírus, que em alguns
casos, tem sido observado como letal.

O artigo 21, inciso XXIV da Constituição Cidadã, aduz que é de competência da


União, a organização, a manutenção e a execução; no que tange a inspeção do
trabalho, esta realizada pelas Delegacias Regionais do Trabalho como assegura
o artigo 156, inciso I, II e III da CLT, podendo indicar mudanças que devam ser
realizadas, readequações, até penalizar, em observância ao artigo 201 da CLT,
pelo descumprimento no tocante ao uso dos EPIs.

Portanto, em decorrência da Pandemia do COVID-19 que assola o mundo, a


legislação vigente é clara sobre a obrigação do empregador, seja o Particular ou
o Estado, em fornecer os EPIs necessários, adequados e em perfeito estado de
funcionamento e conservação, principalmente, aos trabalhadores ligados à
saúde, pois, estão incansavelmente sendo expostos ao Coronavírus através dos
seus portadores, sem que haja a disponibilização dos equipamentos necessários
no tocante a prevenção do contágio. É possível afirmar, que estes trabalhadores
estão sendo negligenciados quanto a titularidade dos seus direitos fundamentais
à saúde, à vida e principalmente ao trabalho digno, obrigando que realizem suas
atividades laborais com a exposição de riscos que ameaçam a sua saúde e dos
seus entes queridos, podendo ocasionar desde danos irreversíveis até o óbito,
devido ao grau de letalidade do COVID-19, que vem sendo presenciado.

5 CONCLUSÃO

Em razão do exposto, é possível ressaltar que a obrigatoriedade do uso dos


Equipamentos de Proteção Individual, principalmente pelos profissionais ligados
à saúde durante a Pandemia do COVID-19, além de ser assegurada no
Ordenamento Jurídico Pátrio no tocante a Constituição Cidadã de 1988, a CLT e
demais Normas Regulamentadoras, tem sua importância fundada em
dispositivos internacionais que o Brasil é signatário ou órgãos internacionais que
este é vinculado, cujo qual buscam neste momento tanto a proteção da vida
digna quanto a da saúde da população, diante dos Direitos Fundamentais.
Porém, é evidenciado a cada momento, que as maiores negligências partem do
Estado, o qual tem função precípua de apurar e punir estas.

Portanto, é de suma importância, que todos os profissionais, principalmente


aqueles que estão diretamente em contato com o COVID-19, tenham
reestabelecido o seu direito fundamental ao trabalho digno, acarretando
sucessivamente na proteção do direito à vida e à saúde destes, fornecendo-os
equipamentos NECESSÁRIOS, ADEQUADOS E EM PERFEITO ESTADO DE
CONSERVAÇÃO para que possam prestar à sociedade um serviço de qualidade
frente a este vírus que paralisou os países mais ricos e subtraiu a vida dos mais
abastados e que concomitantemente começou a devolver a sociedade os
conceitos de humanidade e cooperação, o qual foi esquecido em meio às
riquezas.
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