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E ORGANIZAÇÃO DA
ATENÇÃO BÁSICA: SAÚDE DA
MULHER, DA CRIANÇA, E DO
ADOLESCENTE
Unidade 2
Planejamento
familiar e a saúde
da família
Diretor Executivo
Gerente Editorial
ALESSANDRA FERREIRA
Projeto Gráfico
TIAGO DA ROCHA
Autoria
ÍCONES
Para o início do
Houver necessidade
desenvolvimento
de apresentar um
de uma nova
novo conceito.
OBJETIVO competência. DEFINIÇÃO
Quando necessárias
As observações
observações ou
escritas tiveram que
complementações
ser priorizadas para
para o seu
NOTA IMPORTANTE você.
conhecimento.
Curiosidades e
Algo precisa ser indagações lúdicas
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melhor explicado ou sobre o tema em
EXPLICANDO detalhado. estudo, se forem
MELHOR VOCÊ SABIA?
necessárias.
Se houver a
necessidade de Quando for preciso
chamar a atenção fazer um resumo
sobre algo a acumulativo das
REFLITA ser refletido ou RESUMINDO últimas abordagens.
discutido.
A Rede Cegonha.................................................................................................... 9
Planejamento familiar............................................................. 21
A importância da decisão de engravidar........................................................ 21
Métodos contraceptivos.................................................................................... 27
Brasil.......................................................................................... 45
APRESENTAÇÃO
Daremos início a mais uma unidade! Nesta unidade, vamos
falar sobre o Programa Rede Cegonha, projeto tão importante para
a saúde da mulher durante a gestação e depois que se torna mãe.
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ao outro, concorda?
Bons estudos!
Ao trabalho!
A Rede Cegonha
Você já ouviu falar do Programa Rede Cegonha?
Unidade 2
Vamos ver:
O Ministério da Saúde propõe assegurar à mulher
o direto ao planejamento reprodutivo e atenção
humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério
(pós-parto) e, às crianças, o direito ao nascimento
seguro e ao crescimento e desenvolvimento
saudáveis. O Programa, que o Governo Federal
lançou no ano de 2011, visa promover a saúde
com qualidade de vida e bem-estar às mulheres
durante a gravidez, na hora do parto e à criança
até os dois primeiros anos de vida. É importante
mencionar que esse programa está presente em
mais de 5 mil municípios brasileiros e já atendeu
mais de 2,6 milhões de gestantes em todo o país.
(SOCIEDADE BENEFICENTE ISRAELITA BRASILEIRA
ALBERT EINSTEIN, 2019, p. 14)
EXEMPLO
Pré-Natal
Sistema
logístico, Puerpério e
transporte REDE CEGONHA atenção integral
sanitário e à saúde da
regulação criança
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Parto e
nascimentos
• Acolhimento da mulher.
Unidade 2
Fonte: Freepik .
Fonte: Freepik .
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NOTA
permitam optar livre e conscientemente por ter
ou não ter filhos. O número, o intervalo temporal
entre eles e a escolha do método anticoncepcional
mais adequado são opções que toda mulher deve
ter em relação ao direito de escolher de forma
livre e por meio da informação, sem discriminação,
coerção ou violência (BRASIL, 2002).
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humanizada e eficiente. (CASSIANO et al., 2014)
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muito mais que a mulher, envolve o futuro pai, concorda?
A importância da decisão de
engravidar
A mulher não engravida sozinha. Ela precisa de um homem
para isso. Assim, é possível afirmar que esta é uma questão da
família. De acordo com o Ministério da Saúde (BRASIL, 2002, p. 7)
e a Constituição Federal do nosso país:
A atuação dos profissionais de saúde, no que se refere
ao Planejamento Familiar, deve estar pautada no
Artigo 226, Parágrafo 7, da Constituição da República
Federativa do Brasil, portanto, no princípio da
paternidade responsável e no direito de livre escolha
dos indivíduos e/ou casais (BRASIL, 1988, on-line).
Fonte: Freepik .
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familiar e que podem (e devem) ser aplicadas. É importante
ressaltar que sua principal intenção era o controle da natalidade,
tema necessário de ser posto em discussão para um país como o
nosso, permeado por desigualdade social, problemas estruturais
de oferta de saúde e cuidados essenciais básicos. Isso à época
(anos 1980) e ainda hoje.
• Gerais:
• A longo prazo:
Constituição de 19881.
1
1 Fonte: http://www.cfemea.org.br/plataforma25anos/_anos/1983.php?iframe=lanc_
paism_1983. Acesso em: 30 jun. 2019.
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constituição, limitação ou aumento da prole pela
mulher, pelo homem ou pelo casal.
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Diante desse panorama, vamos ver os métodos
contraceptivos mais utilizados e, em seguida, vamos falar sobre
alguns deles.
Métodos contraceptivos
Os métodos contraceptivos são uma importante ferramenta
para o planejamento familiar. Eles devem, entretanto, ser
decididos entre o casal, porém, o que se sabe é que a mulher é
quem mais utiliza métodos contraceptivos – em especial a pílula
(30,8%) –, e, em contrapartida, apenas 14,4% dos homens lançam
mão da camisinha masculina. Ainda, alguns casais fazem uso de
mais de um método.
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Fontes: Brasil (2008); Finotti, Aldrighi e Petta (2005); Brasil (2010, p. 119-122).
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PNAISM
Você conhece o PNAISM?
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que foi elaborada pela Área Técnica de Saúde da Mulher do
Ministério da Saúde (MS) em 2004. O programa foi elaborado
tendo em vista uma necessidade que surgiu no âmbito do MS
para promover maior atenção e cuidados com a saúde feminina
em nosso país.
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ganhos para as mulheres, pelo menos de acordo com o que está
proposto no documento:
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a saúde mental das mulheres, principalmente
relacionados a demandas de gênero.
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AVC - Acidente
vascular
cerebral
Diabetes AIDS
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cardíacas em mulheres mama
Hipertensão Feminicídio
Câncer em
Acidentes
órgãos do
em
sistema
transportes
digestivo
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masculino. Mas, e as mulheres? Elas continuam a usá-la menos
que os homens.
Homens Mulheres
Homens Mulheres
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O que poderia ser feito nesse caso?
REFLITA
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têm contribuído para uma invisibilidade social desses menores.
As crianças e os adolescentes têm, na maioria das vezes, seus
direitos violados e perdem a oportunidade de viver sua infância
junto aos pais e à família.
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São relatados aumento da ansiedade, dificuldade de
relacionamento social, sexualização precoce, bullying cibernético,
agressividade e violência, transtornos de sono e de alimentação,
baixo rendimento escolar, lesões por esforço repetitivo, uso
precoce de drogas e muitos outros problemas que afetam a
saúde com reflexos na escola e na família.
Figura 15 - Criança vidrada no computador
Fonte: Freepik .
Unidade 2
Fonte: Freepik .
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Fonte: Freepik .
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de tratamento e acompanhamento multidisciplinar para essa
gama de crianças e adolescentes, e a pedagogia, ainda que
precariamente, avança para o atendimento e desenvolvimento
intelectual desses alunos especiais nas instituições de ensino.
Figura 18 - Imagem ilustrativa sobre a inclusão de crianças especiais nas escolas e na sociedade
Fonte: Freepik .
REFERÊNCIAS
análise epidemiológica. In: GIFFIN, K.; COSTA, S. H. (orgs.). Questões
da saúde reprodutiva. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2000.
BRASIL. Lei n.º 9.263, de 12 de janeiro de 1996. Regula o § 7º
do art. 226 da Constituição Federal, que trata do planejamento
familiar, estabelece penalidades e dá outras providências.
Diário Oficial da União. Brasília, DF: Presidência da República,
[1996]. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/
leis/l9263.htm#:~:text=LEI%20N%C2%BA%209.263%2C%20
DE%2012%20DE%20JANEIRO%20DE%201996.&text=Regula%20
o%20%C2%A7%207%C2%BA%20do,penalidades%20e%20
d%C3%A1%20outras%20provid%C3%AAncias.&text=DO%20
PLANEJAMENTO%20FAMILIAR-,Art.,observado%20o%20
Unidade 2
disposto%20nesta%20Lei. Acesso em: 19 jan 2022.
BRASIL. Lei n.º 8.069, de 13 de julho de 1990. Estatuto da Criança e
do Adolescente. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Diário Oficial
da União. Brasília, DF: Presidência da República, 1990. Disponível
em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm. Acesso
em: 26 jun. 2019.
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República
Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência da
República, [1988]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/constituicao/constituicao.htm Acesso em: 26 jun. 2019.
BRASIL. Assistência em Planejamento Familiar: Manual Técnico.
Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2002.
BRASIL. Política Nacional de Atenção à Saúde da Mulher:
princípios e diretrizes. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2004.
BRASIL. Política nacional de atenção integral à saúde da
mulher: princípios e diretrizes. Brasília, DF: Ministério da Saúde,
2004.
Unidade 2
Pernambuco 2012. Disponível em: http://www.unicap.br/jubra/
wp-content/uploads/2012/10/TRABALHO-149.pdf. Acesso em: 21
jun. 2019.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Saúde das crianças e dos
adolescentes na era digital. Porto Alegre: SBP, 2016. Disponível em:
https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/2016/11/19166d-
MOrient-Saude-Crian-e-Adolesc.pdf. Acesso em: 26 jun. 2019.
SOCIEDADE BENEFICENTE ISRAELITA BRASILEIRA ALBERT
EINSTEIN. Nota Técnica para Organização da Rede de Atenção
à Saúde com Foco na Atenção Primária à Saúde e na Atenção
Ambulatorial Especializada – Saúde da Mulher na Gestação,
Parto e Puerpério. Sociedade Beneficente Israelita Brasileira
Albert Einstein. São Paulo: Hospital Israelita Albert Einstein:
Ministério da Saúde, 2019.