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Sears/Zemansky: Física 10ª edição - Manual de Soluções

Capítulo 12

Tradução: Adir Moysés Luiz, Doutor em Ciência pela UFRJ, Prof. Adjunto do
Instituto de Física da UFRJ.

12-2: Usando a Eq. (12-1) obtemos


24
m1 m2 11 2 (5.97 x 10 kg ) ( 2150 kg )
Fg  G  ( 6.673 x 10 N  m 2
/ kg )  1.67 x 10 4 N .
r 2
(7.8 x 10  6.38 x 10 6 ) 2
5

A razão entre esta força e o peso do satélite na superfície da Terra é dada por

(1.67 x 10 4 N )
 0.79  79%.
(2150 kg )(9.80 m / s 2 )

(Este resultado numérico exige que se use mais algarismos significativos nos
cálculos intermediários.) A razão , que não depende da massa do satélite, pode
ser obtida diretamente do seguinte modo:
2
Gm E m / r 2 Gm E  R E 
 2   ,
mg r g  r 

obtendo-se o mesmo resultado.

12-4: A distância entre os centros das esferas é igual a 2R, de modo que o módulo da
atração gravitacional é

GM2/(2R)2 = GM2/4R2.

12-6: a) Considerando os componentes da força como positivos da esquerda para a


direita e usando duas vezes a Eq. (12-1), obtemos

 (5.00kg ) (10.0 kg ) 
Fg  (6.673 x 10 11 N  m 2 / kg 2 ) (0.100 kg )    ,
 ( 4.00 m)
2
(6.00 m) 2 
  2.32 x 10 13 N ,

onde o sinal negativo indica uma força resultante da direita para a esquerda.

b) Não, a força resultante encontrada na parte (a) é a força resultante oriunda


da ação das outras duas esferas.

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(333,000)
12-8: 2
 6.03 x 10 4
(23,500)

12-10: A força possui a direção da reta que une os dois centros dos corpos com simetria
esférica, o sentido é orientado para o corpo que possui maior massa, e o módulo da força
é

Gm 2 m Gm1 m 4Gm( m2  m1 )
2
  .
( d / 2) ( d / 2) 2 d2

12-12: A Equação (12-4) fornece

(6.673 x 10 11 N  m 2 / kg 2 )(1.5 x 10 22 kg )


g  0.757 m / s 2 .
(1.15 x 10 6 m) 2

12-14: a) Usando gE = 9.80 m/s2, a Eq. (12-4) fornece


2
Gm m   RE   1 
g v  2 v  G v  m E    2 
Rv  mE   Rv   RE 
2 2
 mv   R E 
  g E (.815) 
Gm E 1 
    
R E2  m E   Rv   .949 
 (9.80 m / s 2 )(.905)
 8.87 m / s 2 ,

onde o índice inferior v se refere às grandezas relativas ao planeta Vênus.

b) (8.87 m/s2) (5.00 kg) = 44.3 N.

12-16:
gR 2 M
M  2.44 x 1021 kg , então :   1.30 x 103 kg / m 3 .
G ( 4 / 3) R 3

12-18: De acordo com o Exemplo 12-4, a massa do veículo é igual a 4000 kg.
Supondo que Fobos seja esférico, sua massa em termos da sua densidade  e raio R é
(4/3)R3, e portanto a força gravitacional é obtida do seguinte modo:

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G (4 / 3)(4000 kg ) R 3
2
 G (4 / 3)( 4000 kg )(2000 kg / m 3 )(12 x 10 3 m)  27 N .
R

12-20: a) F  GmE m / r 2 , então : | U |  GmE m / r , portanto a altitude acima da


superfície da Terra é dada por

|U |
 R E = 9.36 x 105 m.
F

Você pode usar ou a Eq. (12-1) ou a Eq. (12-9) juntamente com o resultado da
parte (a) para achar m, ou então do seguinte modo:

U 2  G 2 M E2 m 2 / r 2 , m  U 2 / FGM E  2.55 x 10 3 kg.

12-22: a) A energia cinética é

1 1
K mv 2 , ou K  (629 kg )(3.33 x103 m / s ) 2 , ou K  3.49 x109 J .
2 2

b) A energia potencial é dada por

GMm (6.673 x 10 11 N  m 2 / kg 2 )(5.97 x 10 24 kg )


U  
r 2.87 x 10 9 m

portanto

U = -8.73 x 107 J.

12-24: Substituindo na Eq. (12-14) obtemos

T = 6.96 x 103 s, ou 116 minutos.

12-26: Aplicando a terceira lei de Kepler para órbitas circulares, os raios das órbitas
2
são proporcionais à potência dos respectivos períodos. Usando linhas para
3
designar os raios e os períodos do planeta hipotético,
2/3
T ' 
R  R
'
T 
  2.1 x 1010 m.
 

12-28: Usando a Eq. (12-14) ou a Eq. (12-19), obtemos

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4 2 r 3 4 2 (1.08 x 1011 m) 3
mS  
GT 2 (6.673 x 10 11 N  m 2 / kg 2 )(( 224.7 d )(8.64 x 10 4 s / d )) 2
 1.98 x 10 30 kg .

Gm1 m 2
12-30: a) r  7.07 x 1010 m.
F

b) De acordo com a Eq. (12-19), usando o resultado da parte (a), obtemos

2 (7.07 x 1010 m) 3 / 2
T  1.05 x 10 7 s  121days.
11
(6.673 x 10 N  m / kg )(1.99 x 10
2 2 30 9
kg ) /(43 x 10 m)

c) De acordo com a Eq. (12-14) o raio é (8)2/3 = quatro vezes maior do que o
raio da órbita do planeta grande, ou seja, igual a 2.83 x 1011 m.

12-32: a) Divida a barra em elementos de massa infinitesimais dm no ponto cuja


distância é l, medida a partir da extremidade direita da barra. Portanto, dm = dl(M/L), e a
energia potencial é calculada do seguinte modo:

Gm dm GmM dl
dU    .
lx L lx

Integrando,

GmM L dl GmM  L
U  0  ln 1  .
L lx L  x

Para x >> L, o logaritmo natural é aproximadamente igual a

~ (L/x), portanto U   GmM / x.

b) O componente x da força gravitacional sobre a esfera é

U GmM ( L / x 2 ) GmM
Fx     2 ,
x L (1  ( L / x)) ( x  lx )

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onde o sinal negativo indica uma força de atração. Quando o valor de x é


grande, x >> L, o denominador na expressão acima tende a x2, logo
Fx  GmM / x 2 , como era esperado. A resposta também pode ser obtida
usando-se a expressão

 L
ln 1    ln( x  L)  ln x
 x

neste caso, entretanto, os cálculos algébricos envolvidos são mais longos.

12-34: No equador, o campo gravitacional e a aceleração radial são vetores paralelos, e


considerando o módulo do peso como indicado na Eq. (12-30) obtemos:

  mg 0  ma rad .

A diferença entre o valor medido do peso e a atração gravitacional é dada pelo


termo ma rad . A massa m é obtida explicitando-se o valor de m na primeira relação, ou
seja,


m .
g o  arad

Então
a rad 
ma rad    .
g 0  a rad ( g 0 / a rad )  1

Usando g0 = 9.80 m/s2 ou calculando g0 pela Eq. (12-4) obtemos

ma rad  2.40 N .

GMm ( RS c 2 / 2)m mc 2 RS
12-36: a)   .
r2 r2 2r 2

(5.00 kg )(3.00 x 108 m / s ) 2 (1.4 x 10 2 m)


b)  350 N .
2(3.00 x 10 6 m) 2

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c) Explicitando-se o valor de M na Eq. (12-32), obtemos

RS c 2 (14.00 x 10 3 m)(3.00 x 10 8 m / s ) 2
M   9.44 x 10 24 kg.
2G 2(6.673 x 10 11 N  m 2 / kg 2 )

12-38: Usando a massa do Sol M na Eq. (12-32) encontramos

2(6.673 x 10 11 N  m 2 / kg 2 )(1.99 x 10 30 kg )


RS   2.95 km.
(3.00 x 10 8 m / s ) 2

Ou seja, a Eq. (12-32) pode ser escrita na forma

2Gm sun  M   M 
RS     2.95 km x  .
c2  m sun   m sun 

Usando 3.0 km em vez de 2.95 km o erro máximo é de 1.7%.

12-40: a) Pela simetria, a força gravitacional é dirigida formando um ângulo de 45º


a partir do eixo +x (ou seja é a bissetriz dos eixos x e y), possuindo o seguinte módulo:

 (2.0 kg ) (1.0 kg ) 
(6.673 x 10 11 N  m 2 / kg 2 )(0.0150 kg )  2
2 2
sen 45o 
 ( 2(0.50 m) 0.50 m) 
12
 9.67 x 10 N .

b) O deslocamento inicial é tão grande que podemos considerar a energia


potencial inicial igual a zero. De acordo com o teorema do trabalho -
energia cinética, temos

1  ( 2.0 kg ) (1.0 kg ) 
mv 2  Gm   .
2  2 (0.50 m) (0.50 m) 

Cancelando o fator m , explicitando v e substituindo os valores numéricos,


obtemos v = 3.02 x 10-5 m/s.

12-42: a) A direção da reta que liga a origem ao ponto situado no meio da distância
entre as duas massas grandes é dada por

 0.100 m 
arc tan  0.200 m   26.6 ,
o

 

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que não é igual ao ângulo de 14.6º encontrado no Exemplo 12-3.

b) O braço da alavanca comum é igual a 0.100 m, e a força sobre a massa


superior forma um ângulo de 45º com o braço da alavanca. O torque
resultante é

 (0.100 m) sen 45o (0.100 m) 


(6.673 x 10 11 N  m 2 / kg 2 )(0.0100kg )(0.500 kg )  
 2(0.200 m)
2
(0.200 m) 2 
  5.39 x 10 13 N  m,
onde o sinal negativo indica um torque no sentido dos ponteiros do relógio.

c) Não existe nenhum torque resultante devido aos campos gravitacionais em


relação ao centro de gravidade e portanto o centro de gravidade neste caso
não coincide com o centro de massa.

12-44: Para a massa da esfera de 25 kg use um índice inferior 1 e para a massa da


esfera de 100 kg use um índice inferior 2.
a) O momento linear é conservado porque estamos desprezando todas as
forças, ou seja, a força resultante sobre o sistema é igual a zero. Logo,
m1v1 = m2v2. Esta relação será útil para resolver a parte (b) deste problema.
b) De acordo com o teorema do trabalho - energia cinética, temos

1 1 1
Gm1 m 2     ( m1v12  m 2 v 22 )
 r f ri  2

e pela conservação do momento linear as velocidades são relacionadas por

m1v1 = m2v2.

Usando a lei da conservação do momento linear para eliminar v2 em termos de


v1 e simplificando., obtemos

2Gm22 1 1
v12    ,
m1  m 2  r f ri 

com uma expressão análoga para v2. Substituindo os valores numéricos encontramos

v1 = 1.63 x 10-5 m/s, v2 = 4.08 x 10-6 m/s.

O módulo da velocidade relativa é dado neste caso pela soma dos módulos das
velocidades, ou seja, 2.04 x 10-5 m/s.

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c) As distâncias que os centros das esferas percorrem (x1 e x2) são


proporcionais às respectivas acelerações e portanto

x1 a1 m2
  , ou x1  4 x2 .
x2 a2 m1

Quando as esferas finalmente entram em contato, a distância entre os centros


das esferas é igual a 2R, ou seja,

x1 +x2 +2R = 40 m, ou x2 + 4x2 + 2R = 40 m.

Logo, x2 = 8 m – 0.4R, e portanto

x1 = 32 m – 1.6R.

 (6.673 x 10 11 N  m 2 / kg 2 )(20.0 kg )


12-46: g | g |   5.93 x 10 10 N / kg ,
(1.50 m) 2

12-48: Usando na Eq. (12-12) a massa e o raio de Dactyl, obtemos

(6.673 x 10 11 N  m 2 / kg 2 )(3.6 x 1012 kg )


v  0.59 m / s.
700 m

Muitas pessoas atingem esta velocidade caminhando.

12-50: a) Seguindo a sugestão, use para a velocidade de escape

v 2 gh ,

onde h é a altura que atingimos quando damos um salto na superfície terrestre. Igualando
isto com a expressão da velocidade de escape encontrada no Problema 12-49,
encontramos

8 3 gh
2 gh   GR 2 , ou R2  ,
3 4  G

onde g = 9.80 m/s2 é o valor para a superfície terrestre e não para o asteróide. Usando h =
1 m (que naturalmente varia de uma pessoa para outra), obtemos R = 3.7 km. Como
alternativa, se conhecêssemos a velocidade do salto de uma pessoa, a análise do
Problema 12-49 mostra que para a mesma densidade, a velocidade de escape é
proporcional ao raio e para uma velocidade do salto igual a uma fração de 60 m/s
obteríamos o raio como uma fração 50 km.

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b) Como
3a
a  v 2 / R, obtemos :    3.03 x 103 kg / m3 .
4GR

12-52: a) A energia potencial gravitacional total neste modelo é

m mM 
U  Gm  E  .
 r R EM  r 

b) Ver o Exercício 12-5. O ponto onde o campo gravitacional resultante é


igual a zero é dado por

R EM
r  3.46 x 10 3 m.
1 mM / m E

c) Usando este valor de r na expressão da parte (a) e o teorema do trabalho -


energia cinética, incluindo a energia potencial inicial dada por

–Gm(mE/RE + mM/(REM – RE))

obtemos o resultado: 11.1 km/s.

A distância final da Terra não é RM, porém a distância entre a Terra e a Lua
menos o raio da Lua, ou 3.823 x 108 m. De acordo com o teorema do trabalho -
energia cinética, o foguete atingiria a Lua com velocidade igual a 2.9 km/s.

12-54: Combinando as Equações (12-13) e (3-28) e fazendo arad = 9.80 m/s2 (de modo
que  = 0 na Eq. (12-30)),obtemos

R
T  2  5.07 x 10 3 s,
a rad

que é igual a 84.5 min, ou cerca de uma hora e meia.

12-56: a) A energia do satélite na superfície da Terra é

 GmM E
Ei  .
RE

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A energia do satélite quando ele está em uma órbita de raio R  RE é dada por

 GmM E
Ef  .
2 RE

O trabalho realizado para colocar este satélite em órbita é a diferença entre os valores
anteriores:

GmM E
W  E f  Ei  .
2 RE

b) A Energia total do satélite a uma distância muito grande da Terra é igual a


zero, logo o trabalho realizado adicional necessário é dado por

  GmM E  GmM E
0     .
 2RE  2 RE

c) O trabalho necessário para colocar o satélite em órbita é igual ao trabalho


necessário para fazer o satélite ir da sua órbita para a borda do universo.

12-58: a) As unidades SI de energia são kgm2/s2, logo as unidades SI para  são


m2/s2. Por outro lado, sabemos que por considerações de energia cinética as dimensões
de energia cinética ou de energia potencial são massa x (velocidade)2, logo as dimensões
de potencial gravitacional são as mesmas que (velocidade)2.

U Gm E
b)    .
m r

1 1 
c)   Gm E     3.68 x10 J / kg .
6

 r
 f R E 

d) m = 5.53 x 1010 J. (Um algarismo a mais foi mantido nos


cálculos intermediários.)

12-60: a) Ao se deslocar para uma órbita inferior, qualquer que seja o método usado,
a gravidade realiza um trabalho positivo e portanto a velocidade deve aumentar.

b) De acordo com

v 2 Gm E
 2 , v  (Gm E )1. / 2 r 1 / 2 ,
r r

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obtemos

  r  3 / 2  r  Gm E
v  (Gm E )1 / 2   r   3
.
 2   2  r

Note que um valor positivo de r significa uma diminuição de raio.


Analogamente, a energia cinética é

K = (1/2)mv2 = (1/2)GmEm/r,

e portanto

K = (1/2)(GmEm/r2)r, U = -(GmEm/r2)r
logo
W = U + K = -(GmEm/2r2)r,

concordando com o resultado da parte (a).

c) Usando a relação
v Gm E / r  7.72 x 10 3 m / s, v  ( r / 2) Gm E / r 3  28.9 m / s,
E   Gm E m / 2r   8.95 x 1010 J

e pela Eq. (12-15), obtemos

K = (GmEm2r2)(r) = 6.70 x 108 J, U = -2K =


-.34 x 109 J and W = -K = -6.70 x 108 J.

d) Como o termo “queima” sugere, a energia é convertida em calor ou então se


dissipa nas colisões com as moléculas do ar para os restos que conseguem atingir o solo.

12-62: a) Os raios R1 e R2 são medidos em relação ao centro de massa, e portanto

M1R1 = M2R2, logo: R1/R2 = M2/M1.

b) Se os períodos fossem diferentes, as estrelas se moveriam ao longo da


trajetória uma em relação à outra e a distância entre elas não seria
constante, portanto as órbitas não seriam circulares. Usando princípios
físicos qualitativos, concluímos que a força sobre cada estrela deve possuir
o mesmo módulo; em termos dos períodos, o produto da massa pela
aceleração radial fornece os módulos dessas forças, portanto

4 2 M 1 R1 4 2 M 2 R2
 .
T12 T22

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Pelo resultado da parte (a), os numeradores da relação anterior são iguais,


e portanto os denominadores também são iguais. Para achar o período na forma simétrica
desejada, existem diversos métodos. Um método elegante consiste em usar as relações
anteriores para relacionar o período com a força

GM 1 M 2
Fg  ,
( R1  R2 ) 2

de modo que expressões semelhantes para o período são

4 2 R1 ( R1  R2 ) 2
M 2T 2 
G

4 2 R2 ( R1  R2 ) 2
M 1T 2  .
G

Somando as duas expressões anteriores obtemos

4 2 ( R1  R2 ) 3 2 ( R1  R2 ) 3 / 2
( M 1  M 2 )T 2  ou T  .
G G(M1  M 2 )

c) Inicialmente devemos achar os raios de cada órbita em função do período


e da velocidade. Em uma órbita circular temos

2R vT
v , ou R  .
T 2

Portanto,

(36 x 10 3 m / s )(137 d x 86,400 s / d )


R   6.78 x 1010 m,
2
(12 x 10 3 m / s )(137 d x 86,400 s / d )
R   .2.26 x 1010 m.
2

Agora calcule a soma das massas e use a relação

MaRa = MR, e o fato que Ra = 3R. Então

4 2 ( Ra  R ) 3
(Ma + M) = ,
T 2G

substituindo os valores de T e os raios, obtemos

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4 2 (6.78 x 1010 m  2.26 x 1010 m) 3


(Ma + M) = .
(137 d x 86,400 s / d ) 2 (6.673 x 10 11 N  m 2 / kg 2 )

Ma + M = 3.12 x 1030 kg. Uma vez que

M = MaRa/R = 3Ma, 4Ma = 3.12 x 1030 kg,

ou seja, Ma = 7.80 x 1029 kg, e M = 2.34 x 1030 kg.

d) seja  o índice para a estrela e  o índice para o buraco negro. Usando as


relações deduzidas nas partes (a) e (b):

R = (Ma/M)Ra = (0.67/3.8)Ra =
( M a M  )T 2 G
= (0.176)Ra, (Ra + R) = 3 ,
4 2

2R
e v . Substituindo os valores de M e de T obtemos
T

R, (R + 0.176R) =

[(0.67  3.8)(1.99 x 1030 kg )](7.75 h x 3600 s / h) 2 (6.673 x 10 11 N  m 2 / kg 2 )


3 .
4 2
Logo, para V616 Monocerotis,

R = 1.9 x 109 m, v = 4.4 x 102 km/s

e para o buraco negro:

R = 34 x 108 m, v = 77 km/s.

12-64: Usando a conservação da energia,

1 GM S mM 1 GM S mM
mM va2   mM v 2p  , ou
2 ra 2 rp

1 1 
vp  va2  2GM S     2.65 x 10 4 m / s.
r 
 a rp 

O índice inferior a é usado para designar o afélio e o índice superior p é usado


para designar o periélio.

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Use a conservação do momento linear, L = mrv. Visto que L é constante, o


produto rv deve ser constante, logo,

ra ( 2.492 x 1011 m)
v p  va  ( 2.198 x 10 4 m / s )  2.650 x 10 4 m / s,
rp ( 2.067 x 1011 m)

que está de acordo com as leis de Kepler.

12-66: a) De acordo com o valor de g nos pólos,

g U RU2 (11 .1 m / s 2 )(2.556 x10 7 m) 2


mU   11
 1.09 x 10 26 kg.
G (6.673 x 10 N  m / kg )
2 2

b) GmU/r2 = gU(RU/r)2 = 0.432 m/s2.

c) GmM/ RM2 = 0.080 m/s2.

d) Não; a gravidade de Miranda não é suficiente para reter objetos lançados


nas vizinhanças de sua superfície.

12-68: a) O semi-eixo maior é igual a 4 x 1015 m e portanto o período é dada por


2 ( 4 x 1015 m) 3 / 2
 1.38 x 1014 s,
11
(6.673 x 10 N  m / kg )(1.99 x 10
2 2 30
kg )

valor aproximadamente igual a 4 milhões de anos.

b) Usando a distância entre a Terra e o Sol como estimativa para a distância


mais próxima, obtemos

v 2GM S / R ES  4 x 10 4 m / s.

c) (1/2)mv2 = GmSm/R = 1024 J.

Isto equivale a uma energia muito maior do que a energia de uma erupção
vulcânica e comparável com a energia da queima de todo o combustível fóssil
existente na Terra.

12-70: O cálculo direto da força que a esfera exerce sobre o anel é ligeiramente mais
trabalhoso do que o cálculo da força que o anel exerce sobre a esfera. Como essas forças
possuem o mesmo módulo, a mesma direção e sentidos contrários, basta fazer este último

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cálculo. Pela simetria, a força sobre a esfera deve ser dirigida ao longo eixo do anel (ver
a Fig. (12-27), orientada para o anel. Cada elemento de massa dM do anel exerce uma
força com módulo igual a

GmdM
sobre a esfera, e o componente x desta força é dado por
a2  x2

GmdM x Gm dM x
 .
a2  x2 a x
2 2 (a 2  x 2 ) 3 / 2

GMm
Para x >> a, o denominador tende a x3 , logo F  , conforme era de se
x2
esperar. Portanto a força sobre a esfera é igual a

GmMx / (a 2  x 2 ) 3 / 2 , no sentido -x.

A esfera atrai o anel com uma força igual e contrária. (Trata-se de um método
alternativo equivalente para se obter os resultados dos itens (c) e (d) do Exercício 12-33.)

12-72: a) Pelo resultado indicado no Exemplo 12-9, a força é de atração e seu


módulo é proporcional à distância entre o objeto e o centro da Terra. Comparando com as
Equações (6-8) e (7-9) vemos que a energia potencial gravitacional é dada por

GmE m 2
U (r )  r
2 RE3

Isto também fornece a integral de Fg desde 0 até r em relação à distância.

b) De acordo com a parte (a), a energia potencial gravitacional inicial é dada


por
Gm E m
U(RE) = .
2 RE
Igualando a energia potencial gravitacional inicial com a energia cinética final
(a energia cinética inicial e a energia potencial gravitacional final são ambas nulas),
obtemos
GmE
v2  , log o v  7.90 x 103 m / s.
RE

12-74: a) Para ir da órbita circular da Terra para a órbita de transferência, a energia


da espaçonave deve crescer e o foguete deve ser disparado no sentido contrário ao do
movimento, ou seja, no sentido do aumento da velocidade. Quando ela está na órbita de
Marte, a energia deve aumentar de novo e portanto o foguete deve ser disparado no

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sentido contrário ao do movimento. De acordo com a Fig. (12-30), o semi-eixo maior da


órbita de transferência é dado pela média aritmética dos raios da órbita da Terra e de
Marte e pela Eq. (12-19), a energia da espaçonave na órbita de transferência é
intermediária entre as energias das órbitas circulares. Retornando de Marte para a Terra,
invertemos o procedimento e os foguetes devem ser disparados no sentido contrário ao do
movimento.
O tempo deve ser igual à metade do período como indicado na Eq. (12-19), e o
semi-eixo maior a é dado pelo valor médio dos raios das órbitas, ou seja, a = 1.89 x 1011
m, portanto

T  (1.89 x 1011 m) 3 / 2
t   2.24 x 10 7 s,
2 (6.673 x 10 11 N  m 2 / kg 2 )(1.99 x 10 30 kg )

ou seja, um tempo que equivale a quase 9 meses.

b) Durante este tempo, Marte passará através de um ângulo de

( 2.24 x 10 7 s )
(360º)  135.9 o ,
(687 d )(86,400 s / d )

e a espaçonave passará através de um ângulo de 180º, de modo que o ângulo entre a reta
que une a Terra e o Sol e a reta que une Marte ao Sol deve ser igual a 44.1º.

12-76: Conforme sugerido no problema, divida o disco em anéis de raio r e espessura


dr. Cada anel possui uma área dA = 2r dr e massa dM dada por

M 2M
dM  dA  2 r dr.
a 2
a

O módulo da força que este pequeno anel exerce sobre a massa m é portanto dado por

dF = (Gm dM)(x/(r2 + x2)3/2),

a expressão encontrada no Problema 12-70, com dM no lugar de M e a variável r no lugar


de a. Portanto, a contribuição de dF para a força variável é dada por

2GMmx r dr
dF  .
a2 (x 2  r 2 )3/ 2

A força total F então será dada pela integral no intervalo total da variável r;

2GMmx a r
F d F 
a 2 0 (x  r 2 )3 / 2
2
dr.

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A integral anterior pode ser obtida usando-se uma tabela de integrais ou então
fazendo-se a substituição u = r2 + a2. O resultado é

a r 1 1  1  x 
o (x  r )
2 2 3/ 2
dr   
 x

a x 
2 x2
1 

.
a x 
2 2
   

Substituindo o resultado anterior na expressão de F, obtemos

2GMm  x 
F 1  .
a2  a2  x2 
 

O termo entre colchetes do segundo membro pode ser escrito na forma


2

 1  ( a / x) 2 
1 1 / 2 1a
1  
1  (a / x) 2 2 x

quando x>> a, podemos usar a série binomial (ou a aproximação de primeira ordem na
série de Taylor). Substituindo na relação anterior, obtemos

GMm
F ,
x2

um resultado esperado, que corresponde ao módulo da força de atração entre massas


puntiformes.

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