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No brasil, ainda tem altas taxas de mortalidade materna, por isso o país dá muita atenção as políticas
voltadas para o ciclo gravídico puerperal.
Em segundo lugar faz-se necessário saber as causas de mortalidade referente ao sexo feminino:
IAM, AVC
Neoplasia- mama, pulmão, colo do útero
Pneumonia- principalmente em pacientes com AIDS ainda sem diagnostico
Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas -DM
Causas externas
Ações de assistência:
Pré-natal
Parto/puerpério
Abortamento
Climatério
Planejamento reprodutivo
Vítimas de violência
Vulnerabilidade
Ampliar e qualificar a atenção clínico- ginecológica. Inclusive para as portadoras de HIV e outras
IST’.
Fortalecer a atenção básica no cuidado com a mulher
Ampliar o acesso e qualificar a atenção clínico-ginecológica no SUS
Estimular a implantação e implementação da assistência em planejamento familiar, para homens e
mulheres, adultos e adolescentes, no âmbito da atenção integral a saúde
Ampliar e qualificar a atenção ao planejamento familiar, incluindo a assistência a infertilidade.
Garantir a oferta de métodos anticoncepcionais para a população em idade reprodutiva
Estimular a participação e inclusão dos homens e adolescentes nas ações de planejamento familiar
Promover a atenção obstétrica e neonatal, qualificado e humanizada, incluindo a assistência ao
abortamento em condições inseguras, para as mulheres e adolescentes:
Construir, em parceria com outros atores, um pacto nacional pela redução da mortalidade materna
e neonatal
Qualificar a assistência obstétrica e neonatal nos estados e municípios
Organizar redes de serviços de atenção obstétrica e neonatal, garantindo o atendimento à gestante
de alto risco e em situação de urgência e emergência, incluindo mecanismo de referência e
contrarreferência
Fortalecer o sistema de formação/ capacitação de pessoa na área de assistência obstétrica e
neonatal
Qualificar e humanizar a atenção a mulher em situação de abortamento
Garantir a oferta de ácido fólico e sulfato ferroso para todas as gestantes
Melhorar as informações sobre a magnitude e a tendencia da mortalidade materna.
Promover a atenção as mulheres e adolescentes em situação de violência sexual e doméstica
Promover ações preventivas em relação a violência doméstica e sexual.
Prevenir as DSTS e as infecções pelo HIV entre as mulheres
Reduzir a morbidade por câncer na população feminina
Organizar em municípios polos de microrregiões redes de referência e contrarreferência para
diagnóstico e tratamento do câncer de colo de útero e de mama
Garantir o cumprimento da Lei Federal, que prevê, a cirurgia de reconstrução de mamaria nas
mulheres que realizaram a mastectomia. AGORA A RECONSTRUÇÃOO É IMEDIATA !
Oferece o teste anti-HIV e de sífilis para as mulheres incluídas no Programa Viva Mulher (Programa
Nacional de Rastreamento do Câncer do Colo do Útero) especialmente, aquelas com diagnostico de
DST, HPV, ou lesões intra-epiteliais de alto grau/ câncer invasivo
Implantar um modelo de atenção à saúde mental das mulheres sob enfoque de gênero
Qualificar a atenção sobre a saúde mental das mulheres
Política de atenção às mulheres portadoras de transtornos mentais.
Implantar e implementar a atenção a saúde da mulher no climatério
Ampliar o acesso e qualificar a atenção as mulheres no climatério na rede SUS
Promover a atenção à saúde da mulher na terceira idade:
Incentivar a incorporação do enfoque de gênero na atenção a saúde do idoso no SUS
Promover a atenção a saúde da mulher negra
Implementar o programa de anemia falciforme, dando ênfase as especificidades das mulheres em
idade fértil e no ciclo gravídico-puerperal
Promover a atenção a saúde das trabalhadoras do campo e da cidade
Introduzir nas políticas de saúde e nos movimentos sociais a noção de direitos das mulheres
trabalhadores relacionadas a saúde
Promover a atenção à saúde da mulher indígena
Promover a atenção à saúde das mulheres em situação de prisão, incluindo a promoção das ações
de DST’s e HIV
Constituição federal: a família, sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas,
assegurando sua participação na comunidade, defendo sua dignidade e bem-estar garantindo-lhes o direito
à vida.
Os programas de amparo aos idosos serão executados preferencialmente nos seus lares
PNI: objetivo: assegurar os diretos sociais dos idosos, criando condições para promover sua autonomia,
integração e participação efetiva na sociedade.
Através da PNI criaram-se:
O problema que a PNI aponta os direitos, mas não há consequências para quem não há respeita. Por esse
motivo, fez-se necessário a criação do Estatuto do idoso
Estatuto do idoso
O estatuto diz...
Desrespeito de qualquer forma: transporte público, operações bancárias, atendimento à saúde: pena de
até 01 ano de prisão e multa
Apropriação indébita: 4 anos de prisão e multa
Abandono ou omissão de assistência por parte dos filhos: 3 anos a 12 anos de prisão
PNSI
A finalidade principal da política nacional de saúde da pessoa idosa é recuperar, manter e promover a
autonomia e a independência dos indivíduos idosos, direcionando medidas coletivas e individuais de saúde
e para esse fim, em consonância com os princípios e diretrizes do SUS. É alvo dessa política todo cidadão e
cidadã brasileiro com 60 anos ou mais de idade.
Diretrizes da PNSI:
promoção ao envelhecimento saudável
manutenção da capacidade funcional
assistência as necessidades de saúde do idoso
reabilitação da capacidade funcional comprometida
capacitação de recursos humanos especializados
apoio ao desenvolvimento de cuidados informais (cuidadores)
apoio a estudos e pesquisas
Responsabilidades institucionais
Uma vez conhecida a condição de fragilidade, será necessária avaliar os recursos locais para lidar
com ela, de modo a facilitar o cuidado domiciliar, incluir a pessoa que cuida no ambiente familiar
como um parceiro de equipe de cuidados, fomentar uma rede de solidariedade para o idoso frágil e
sua família, bem como promover a reinserção da parcela idosa frágil na comunidade.
Grupos de autoajuda entre as pessoas que cuidam devem ser estimuladas
No contexto da PNSI há constante destaque para o trabalho intersetorial com finalidade de garantir
a integridade, bem como o cuidado global dessa parcela da população.
O profissional médico precisa trabalhar ajustado com os demais profissionais (bioquímico,
enfermeiro, técnico de enfermagem, cuidador, fisio), pois: ‘’ uma abordagem preventiva e uma
intervenção precoce são sempre preferíveis às intervenções curativas tardias’’.
Para tanto é necessário a vigilância de todos os membros da equipe de saúde, a aplicação de
instrumentos de avaliação e de testes de tiragem, para a detecção de distúrbios cognitivos, visuais
e de mobilidade, de audição, de depressão e do comprometimento precoce da funcionalidade,
dentre outros.
2) Compreender o mecanismo de absorção de nutrientes e regulação da fome e da saciedade
A fome é o conjunto de sensações despertadas pela necessidade de alimento, que levam o indivíduo a
procura, captação e ingestão de alimentos. A saciedade, é a sensação consciente da cessação de fome. O
apetite é a sensação especifica de querer algo que gosta, só para provocar prazer determinada pelo
sistema límbico, pela amigdala. Enquanto a fome e saciedade são frutos da função integradora
hipotalâmica.
Existem duas teorias clássicas para a regulação da ingestão alimentar: a teoria glicostática e a teoria
lipostática. A teoria glicostática diz que o metabolismo da glicose pelos centros hipotalâmicos regula a
ingestão alimentar. Quando a concentração de glicose no sangue diminui, o centro da saciedade é inibido, e
o centro da fome torna-se dominante. Quando o metabolismo da glicose aumenta, o centro da saciedade
inibe o centro da fome. A teoria lipostática do equilíbrio energético propõe que um sinal dos estoques de
gordura do corpo para o encéfalo modula o comportamento alimentar, de modo que o corpo mantém um
determinado peso. Se o armazenamento de gordura aumenta, a ingestão diminui. No jejum, a ingestão
aumenta. A obesidade é o resultado da ruptura dessa via.
Produtos da digestão são: a glicose (monossacarídeos), aminoácidos, ácidos graxos e glicerol, vitaminas,
minerais e água. E grandes moléculas não digeridas como a celulose. Esses produtos resultantes da
digestão passam através das vilosidades para o sangue ou linfa.
Boca: amilase
Estomago: pepsina e lipases
Intestino delgado: amilase, maltase, protease, peptidase e lipase
Intestino grosso: fezes
Dessa forma, circuitos hormonais do intestino (estômago, intestino delgado e do pâncreas) e de gordura
(tecido adiposo) têm impacto sobre as sensações de fome e de saciedade, que são exercidas pelas vias
neuroendócrinas hipotalâmicas. A grelina a partir do estômago, a leptina a partir de tecido adiposo, a
insulina do pâncreas, e tirosina, tirosina peptídeo (PYY) a partir do intestino delgado, ligam-se a receptores
orexígenos e / ou neurônios anorexígenos no arco do hipotálamo.
A secretina é liberada pela presença de quimo ácido no duodeno. A secretina inibe a produção ácida e
diminui a motilidade gástrica. Além disso, a secretina estimula a produção de bicarbonato pancreático para
neutralizar o quimo ácido que entrou no intestino. A CCK é secretada na corrente sanguínea se uma
refeição contém gorduras. A CCK também diminui a motilidade gástrica e a secreção de ácido. Como a
digestão de gordura ocorre mais lentamente que a digestão de proteínas ou de carboidratos, é
fundamental que o estômago permita que apenas pequenas quantidades de gordura entrem no intestino
em um determinado momento.
A colecistocinina (CCK) melhora a saciedade, dando a sensação de que a fome foi saciada é produzida por
neurônios e funciona como um neurotransmissor no cérebro e principalmente no intestino. Os hormônios
CCK e GLP-1, são liberados pelo intestino durante a refeição e auxiliam a diminuir a fome. Os hormônios
GIP e o peptídeo similar ao glucagon 1 (GLP-1) são liberados se a refeição contém carboidratos. Ambos, GIP
e GLP-1, atuam por antecipação para promover a liberação da insulina pelo pâncreas endócrino, permitindo
que as células se preparem para receber a glicose que está para ser absorvida. Os conteúdos intestinais são
lentamente propelidos para a frente por uma combinação de contrações segmentares e peristálticas. Essas
ações misturam o quimo com enzimas, e elas expõem os nutrientes digeridos para o epitélio mucoso para
absorção. Os movimentos para a frente do quimo ao longo do intestino devem ser suficientemente lentos
para permitir que a digestão e a absorção sejam completadas. A inervação parassimpática e os hormônios
GI gastrina e CCK promovem a motilidade intestinal; a inervação simpática inibe-a. A grelina, é secretado
pelo estômago e age no cérebro aumentando a sensação de fome e promove a liberação do hormônio do
crescimento. Está envolvido na regulação central da ingestão alimentar e do balanço energético,
estimulando o apetite, a lipogênese e reduzindo a taxa metabólica. A concentração circulante de grelina
apresenta-se elevada em pacientes com anorexia nervosa e reduzida em pessoas obesas.
A leptina é um hormônio sintetizado pelos adipócitos age como um sinal de retroalimentação negativa
entre o tecido adiposo e o encéfalo. Quanto mais os estoques de gordura corporal aumentam, maior é a
secreção de leptina e menor é o consumo alimentar. A leptina é um peptídeo responsável pela saciedade,
desempenha um papel importante na regulação da ingestão alimentar e no gasto energético, gerando um
aumento na queima de energia e diminuindo a ingestão alimentar. Este hormônio é levado pelo sangue
até o cérebro, onde atua nos receptores do hipotálamo para diminuir o apetite. É responsável pelo
controle da ingestão alimentar, atuando em células neuronais do hipotálamo no SNC.
Pessoas com obesidade, em sua maioria, tornam-se resistentes à ação da leptina. O mecanismo se dá em razão
da grande quantidade de gordura, e o consequente aumento da produção de leptina pelas células de gordura,
que acaba se acumulando no organismo, com grande circulação, levando o cérebro a resistir a sua ação. Age
diretamente no cérebro e que tem como principais funções controlar o apetite, reduzir a ingestão de
alimentos e regular o gasto energético. Nessas pessoas obesas, é atribuída a alterações no receptor de
leptina ou a uma deficiência em seu sistema de transporte, fenômeno denominado resistência à leptina.
Uma molécula sinalizadora chave nesse processo é o neuropeptídeo Y (NPY), um neurotransmissor
cerebral que parece servir de estímulo para a ingestão alimentar. Em animais com peso normal, a leptina
inibe o NPY por uma via de retroalimentação negativa. Outros neuropeptídeos, hormônios e adiponectinas
também influenciam a secreção de NPY, a liberação de leptina por adipócitos e o controle da ingestão
alimentar nos centros hipotalâmicos
As substâncias não digeridas passam para o intestino grosso misturados com água. Ocorre a absorção de
minerais e grande quantidade de água. O quilo torna-se sólido ou semissólido por causa da absorção de
água e agora é chamado fezes. Os movimentos peristálticos em massa empurram o material fecal do colo
sigmoide para o reto. A distensão resultante da parede retal estimula os receptores de estiramento, que
iniciam um reflexo de defecação que resulta na defecação, a eliminação das fezes do reto por meio do
ânus. O reflexo de defecação ocorre do seguinte modo: em resposta à distensão da parede retal, os
receptores enviam impulsos nervosos sensitivos para a medula espinal sacral. Impulsos motores da medula
viajam ao longo dos nervos parassimpáticos de volta para o colo descendente, colo sigmoide, reto e ânus. A
contração resultante dos músculos longitudinais retais encurta o reto, aumentando assim a pressão em seu
interior. Esta pressão, junto com contrações voluntárias do diafragma e dos músculos abdominais, além do
estímulo parassimpático, abrem o músculo esfíncter interno do ânus. O músculo esfíncter externo do ânus
é controlado voluntariamente. Se for voluntariamente relaxado, a defecação ocorre e as fezes são expelidas
através do ânus; se for voluntariamente contraído, a defecação pode ser adiada. Contrações voluntárias do
diafragma e dos músculos abdominais auxiliam na defecação ao aumentar a pressão no interior do
abdome, que empurra as paredes do colo sigmoide e do reto para dentro. Se a defecação não ocorrer, as
fezes voltam para o colo sigmoide até que a próxima onda de peristaltismo em massa estimule os
receptores de estiramento, novamente produzindo a vontade de defecar. Em crianças, o reflexo de
defecação provoca esvaziamento automático do reto, porque o controle voluntário do músculo esfíncter
externo do ânus ainda não se desenvolveu.
EQUILÍBRIO ENERGÉTICO: Uma vez que o alimento tenho sido digerido e absorvido, as reações químicas do
corpo – conhecidas coletivamente como metabolismo – determinam o que ocorre com os nutrientes
contidos nos alimentos. No corpo humano, a maior parte da energia é estocada nas ligações químicas entre
moléculas. A entrada de energia nos seres humanos consiste na energia contida nos nutrientes que
comemos, digerimos e absorvemos. A saída de energia é a combinação do trabalho realizado e da energia
devolvida ao meio externo como calor.
O metabolismo é a soma de todas as reações químicas do corpo. As reações que compõem estas vias (1)
extraem energia dos nutrientes, (2) usam a energia para o trabalho e (3) armazenam o excesso de energia
de modo que esta possa ser usada posteriormente. As vias metabólicas que são capazes de sintetizar uma
grande quantidade de moléculas a partir de muitas unidades menores são chamadas de vias anabólicas. As
vias que são capazes de quebrar grandes moléculas em partículas menores são chamadas de vias
catabólicas. O corpo mantém a maioria da sua energia de reserva em moléculas compactas de gordura de
alta energia. Metabolicamente, entretanto, a energia da gordura é de mais difícil acesso, e o metabolismo
das gorduras é mais lento do que o dos carboidratos.
A glicose é o substrato primário para a síntese de ATP. A glicose absorvida a partir do intestino entra pela
via hepática (veia porta), sendo direcionada para o fígado. Aproximadamente 30% de toda a glicose
ingerida é metabolizada no fígado. Os 70% restantes continuam na corrente sanguínea para serem
distribuídos para o encéfalo, para os músculos e para outros órgãos e tecidos. A glicose, então, move-se do
líquido intestinal para dentro das células através de transportadores de membrana GLUT. A maior parte da
glicose absorvida de uma refeição vai imediatamente para a glicólise e para o ciclo do ácido cítrico para
produzir ATP. Alguma glicose é utilizada pelo fígado para a síntese de lipoproteínas. A glicose que não é
utilizada para a produção de energia e para a síntese é armazenada como glicogênio ou gordura. A
capacidade do corpo de armazenar glicogênio é limitada, assim a maior parte do excesso de glicose é
convertida em triacilgliceróis e armazenada no tecido adiposo. Estoque de glicose O glicogênio, um grande
polissacarídeo, é o principal meio de estoque de glicose no organismo. O glicogênio é um polímero de
glicose, formado pela ligação de diversas moléculas individuais de glicose ligadas entre si em uma cadeia
ramificada
Funções do hipotálamo:
Os protozoários se reproduzem por divisão celular e podem se multiplicar dentro das pessoas. Os
protozoários incluem uma grande variedade de organismos unicelulares, como a Giardia, que infesta o
intestino, e o protozoário da malária, que se desloca na corrente sanguínea.
As infecções parasitárias podem ocorrer em locais com más condições sanitárias e más práticas
de higiene.
Os parasitas geralmente penetram no organismo pela boca ou pela pele.
Os médicos diagnosticam a infecção obtendo amostras de sangue, fezes, urina, catarro ou outro
tecido infectado e examinando-as ou enviando-as para um laboratório para análise.
Os viajantes para áreas onde alimentos, bebidas e água podem estar contaminados são
aconselhados a cozinhar, ferver, remover a casca ou deixar de lado
Transmissão
Os parasitas geralmente penetram no organismo pela
Boca
Pele
Os parasitas que entram pela boca são deglutidos e podem permanecer no intestino ou penetrar pela parede
intestinal invadindo outros órgãos. Muitas vezes os parasitas penetram na boca por transmissão fecal-oral.
Alguns parasitas podem penetrar diretamente através da pele. Outros são transmitidos por picadas de
insetos.
A transmissão fecal-oral é uma maneira comum de adquirir um parasita. Fecal se refere a fezes ou
excrementos e oral se refere à boca, incluindo coisas levadas à boca. A infecção que se dissemina pela via
fecal-oral é adquirida quando uma pessoa ingere, de alguma forma, algo que esteja contaminado por
fezes de uma pessoa ou de um animal infectado, como um cão ou gato. Muitos parasitas invadem ou
vivem no trato digestivo da pessoa. Assim, os parasitas ou seus ovos estão frequentemente presentes
nas fezes das pessoas.
As pessoas infectadas muitas vezes disseminam sua infecção quando não lavam as mãos adequadamente
após usar o vaso sanitário. Como suas mãos estão contaminadas, qualquer coisa que tocarem depois
pode ser contaminada por parasitas (ou por bactérias ou vírus que causam distúrbios do trato digestivo).
Se as pessoas com mãos contaminadas tocam em alimentos – em restaurantes, mercearias ou no lar – os
alimentos podem ficar contaminados. Depois disso, qualquer pessoa que ingerir aqueles alimentos pode
contrair a infecção.
A ingestão não tem que envolver alimentos. Por exemplo, se uma pessoa com as mãos contaminadas
tocar em um objeto, como a porta de um banheiro, a porta pode ficar contaminada. Outras pessoas que
tocarem a porta contaminada e depois levarem seus dedos à boca poderão ser infectadas pela via fecal-
oral.
Outras formas pelas quais uma infecção pode se disseminar pela via fecal-oral incluem
Beber água contaminada com esgoto não tratado (em áreas com más condições sanitárias)
Comer moluscos crus (como ostras e mariscos) que foram cultivados em água contaminada
Comer frutas, legumes ou verduras crus lavados em água contaminada
Participar de atividade sexual que envolva contato da boca com o ânus
Nadar em piscinas que não foram adequadamente desinfetadas ou em lagos ou partes do oceano
que estejam contaminados com esgoto
Alguns parasitas, como ancilóstomos, penetram na pele da sola dos pés quando a pessoa caminha descalça
em solo contaminado. Outros, como os esquistossomos, que são trematódeos, entram pela pele quando a
pessoa está nadando ou tomando banho em água contendo os parasitas.
Insetos que transportam e transmitem organismos que causam a doença são chamados vetores. Alguns
insetos vetores transmitem parasitas denominados protozoários (como aqueles que causam malária) e
alguns helmintos (como aqueles que causam cegueira dos rios). Inúmeros desses parasitas têm ciclos de
vida muito complexos. Os insetos (por exemplo, piolhos) e ácaros (por exemplo, sarna) que perfuram ou
vivem sobre a pele são conhecidos como ectoparasitas. Eles são transmitidos pelo contato próximo com
uma pessoa infectada ou seus pertences.
Caso clínico
A giardíase é uma infecção do intestino delgado causada pelo parasita Giardia, um protozoário unicelular.
Os principais sintomas são cólicas abdominais e diarreia.
As pessoas podem ter cólicas abdominais, gases, eructação, diarreia, enjoo e sentir-se cansadas.
As pessoas adquirem a infecção ao beber água ou ingerir alimentos contaminados com fezes
contendo Giardia ou ao entrar em contato com fezes de uma pessoa infectada.
Os médicos diagnosticam a infecção ao testar ou examinar uma amostra de fezes.
Ferver a água mata o protozoário Giardia e é a maneira mais segura de os caminhantes assegurarem
que a água de correntes e lagos é segura para se beber.
Os protozoários Giardia podem formar um invólucro externo (chamado um cisto). Ele permite que eles
sobrevivam fora do corpo por longos períodos (por exemplo, em lagos e córregos) e faz com que fiquem
menos sujeitos a serem mortos pelo cloro (por exemplo, em piscinas). Os cistos são eliminados nas fezes e
podem causar infecção.
O protozoário Giardia é um contaminante comum de águas doces, incluindo muitos lagos e córregos, até
mesmo os que parecem limpos. Sistemas de abastecimento de água municipal mal filtrada contribuem para
alguns surtos. A maioria das pessoas contrai a infecção ao beber água contaminada. Mas as pessoas podem
contrair a infecção se comerem alimentos contaminados ou tiverem contato com fezes de uma pessoa
infectada, o que pode ocorrer entre crianças ou parceiros sexuais.
Algumas pessoas infectadas não apresentem nenhum sintoma; porém, essas pessoas podem liberar cistos
de Giardia nas fezes e, dessa forma, infectar outras. Os sintomas, quando ocorrem, surgem em cerca de
uma a duas semanas após a infecção. Os sintomas de giardíase geralmente incluem cólicas abdominais,
gases (flatulência), eructação e diarreia aquosa de odor fétido. O enjoo pode surgir e desaparecer. As
pessoas podem se sentir cansadas e vagamente desconfortáveis, e perder o apetite. Se não receber
tratamento, a diarreia pode persistir durante semanas. As pessoas com giardíase frequentemente
desenvolvem intolerância à lactose (incapacidade de digerir lactose, o açúcar do leite), o que pode resultar
em diarreia, gases e distensão abdominal. Algumas pessoas com giardíase desenvolvem diarreia que
persiste por mais tempo. Essas pessoas podem não absorver uma quantidade suficiente de nutrientes dos
alimentos (chamado má absorção), resultando em perda de peso significativa.
Diagnóstico de giardíase
Exames de fezes
Os sintomas muitas vezes sugerem giardíase.
A maneira mais fácil de fazer o diagnóstico de giardíase é examinar as fezes para detectar proteínas
(antígenos) liberadas pela Giardia lamblia ou seu DNA.
O exame das amostras das fezes ao microscópio também pode detectar o parasita. Porém, como as pessoas
que estiveram infectadas durante muito tempo tendem a expelir os parasitas em intervalos imprevisíveis,
pode ser necessário repetir os exames das fezes.
Se esses testes não identificarem o que está causando os sintomas intestinais, os médicos podem utilizar um
tubo de visualização flexível (endoscópio) para examinar a parte superior do trato digestivo, incluindo a
primeira porção do intestino delgado (duodeno). Os médicos podem usar este procedimento para obter uma
amostra do conteúdo do intestino delgado para exame.
Prevenção da giardíase
A prevenção da giardíase requer
Tratamento adequado de águas de uso público (incluindo água potável e água de piscinas)
Uso boas práticas de higiene ao preparar alimentos
Boa higiene pessoal (por exemplo, lavar muito bem as mãos após usar o vaso sanitário)
Evitar contato com fezes durante as relações sexuais
Ferver a água mata o parasita e é a maneira mais segura de os caminhantes assegurarem que a água
de correntes e lagos é segura para se beber.
A água de correntes e lagos pode ser às vezes desinfetada usando-se iodo ou compostos contendo cloro. Esse
método é menos confiável porque sua eficácia varia dependendo do quanto a água está turva ou barrenta
(turvação) e de qual é a temperatura da água. A quantidade de cloro usada rotineiramente na água de beber
pode ser insuficiente para matar os cistos.
A psicoterapia está associada aos transtornos psiquiátricos. As suas principais linhas são: a psicanálise, as
psicoterapias de base existencial e a psicoterapia cognitivo-comportamental. A psicanálise é a mãe das
psicoterapias criada por Freud. Esse método de acesso ao inconsciente é através da associação livre e da
interpretação de sonhos. Na associação livre o paciente é estimulado a falar literalmente tudo o que vier
em sua cabeça sem se deter em críticas que procurem dar ordem aos pensamentos ou inibi-los sob
pretexto de serem irrelevantes ou sem sentido. O paciente é deitado em um divã sem que o analista esteja
no seu campo de visão. Com a ajuda da associação livre e da capacidade de interpretação procura-se
também descobrir o significado dos sonhos. Essa analise não pode ter julgamentos. Os conteúdos do
inconsciente podem provocar angústias e sofrimento quando são trazidas as consciências. Assim, as
pessoas utilizam os mecanismos de defesas para lidar com determinados conflitos. O objetivo da terapia
existencial é facilitar o autoconhecimento do individuo e promover a autonomia, o alcance das suas
potencialidades e sua autenticidade, de maneira que possa assumir livremente sua existência. Parte-se do
pressuposto de que o sofrimento humano resulta do confronto com os dados de sua existência, como a
consciência de morte, de liberdade, de solidão e a falta de sentido. Assim, a psicoterapia existencial pode
ser um meio pelo qual o individuo é ajudado a promover uma abertura cada vez maior das perspectivas em
relação a si próprio e ao mundo. Em abertura facilitaria a autoavaliação de suas crenças, aspirações e
valores para que melhor explore suas experiencias e aumente seu potencial de escolha. Os indivíduos que
mais podem se beneficiar dessa terapia é aqueles que estão em confronto com doença física grave ou pelo
menos percebida como ameaçadora ou com consequência de acidentes e/ou incapacidades. Os objetivos
são:
A terapia cognitivo-comportamental: parte do pressuposto de que não são as situações em si que nos
afeta, mas o que pensamos sobre as situações. O objetivo é levar o paciente a se dar conta de como
está estruturado seu padrão de pensamento e monitorá-los. Os pensamentos que o individuo tende a
apresentar diante das situações estão amparados por crenças e pressupostos. Um paciente que tenha
pressupostos do tipo ‘’ o câncer é uma doença grave e incurável’’, pode receber o diagnóstico de
câncer de próstata e pensar: ‘’estou liquidado, não adianta fazer tratamentos.’’ Esse paciente
mobilizado por seus pensamentos pode ter uma forte reação depressiva e se negar a se tratar de um
câncer curável. A terapia comportamental utiliza técnicas para facilitar o processo de restruturação do
modo de pensar. Exemplo um paciente com fobia de agulhas e injeções, algumas técnicas de exposição
gradual e dessensibilização sistemática podem ser extremamente eficazes para que tenha menos
desconforto nesses tratamentos. As psicoterapias podem ser aliadas importantes na condução de
alguns problemas e tratamentos médicos. Em caso de dificuldade de relacionamento com o paciente,
com sua doença, com as circunstâncias, muitas vezes o médico pode identificar aspectos que sinalizem
a indicação dessa ferramenta terapêutica que pode melhorar, inclusive, os desfechos clínicos de
interesse. Por sua vez, o médico também pode perceber em si conflitos psicológicos, existências ou de
estrutura do pensamento que lhe façam pensar na possibilidade de também ser ajudado a conviver
melhor com seus pacientes.
Desde os tempos remotos há registro da ligação entre religião e medicina. Nos tempos medievais, as
licenças para a prática da medicina eram responsabilidade das autoridades religiosas, e mesmo antes
disso povos ao redor do mundo já buscavam uma cura de males através de espíritos e divindades.
Somente na renascença ocorreu uma separação mais evidente entre ciência e religião, como se fosse
estabelecidos lados opostos que não poderiam coexistir na prática da medicina diante dos avanços
científicos. A religião é um conjunto de crenças, práticas, rituais e símbolos designados para facilita o
acesso ao sagrado, ao transcendente. A religiosidade é o quanto o individuo acredita, segue e prática
religião. A espiritualidade diz respeito a uma busca pessoal para o entendimento de questões maiores
sobre a vida e seu sentido e sobre as relações com o sagrado e o transcendente, o que pode ou não
levar ao desenvolvimento de práticas religiosas ou formações de comunidade.
‘’ seu líder entende de fé e não de medicina’’, ‘’eu não me responsabilizo’’, ‘’ se não aceitar o
tratamento pode vir a morrer’’. É fundamental entender que o princípio de todo tratamento é a relação
médico-paciente, a qual não é construída sem empatia, aceitação e vínculo.
Como seria uma boa abordagem? O médico poderia iniciar ressaltando a importância da fé no primeiro
tratamento do paciente e como seria importante também nesse momento, deixar claro que entende
importância dos líderes religiosas. Relatar que a importância de um tratamento precoce é termos melhores
resultados.