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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul

Campus Caxias do Sul

Tecnologia em Processos Metalúrgicos

Ciência e Tecnologia dos Materiais/ Metalurgia Física – Juliano Cantarelli Toniolo

Sandro Luiz Baldissera – 2°TPM

QUESTIONÁRIO_5

1. Esse módulo pode ser considerado como sendo a rigidez ou a resistência do material à
deformação elástica. Quanto maior for o módulo, mais rígido será o material, ou menor será a
deformação elástica que irá resultar da aplicação de uma dada tensão.

2. Pois nos materiais puros à muitos espaços na estrutura cristalina, fazendo com que sua
resistência seja muito baixa. Já na liga, é uma mistura de elementos que ocupam esses espaços
nos materiais puros dando uma resistência muito maior.

3. Pois quando não há nitidez, é utilizada uma conversão de deformação padrão de 0,2% (g=
0.002).

4. Quanto maior a temperatura, maior o módulo de elasticidade.

5. A tensão de cisalhamento crítica é a tensão mínima necessária para iniciar o escorregamento


dos planos dentro de um monocristal, que tem seu início de escorregamento para a direção de
orientação que está mais favorável, as tensões de cisalhamento efetivas são as tensões paralelas
e perpendiculares à direção de uma tensão por tração ou compressão.

6. Porque o material com granulação menor, é mais duro e resistente, pois impede o movimento
das discordâncias.

7. Grãos menores possuem maior número de barreiras de travamento para movimentação das
discordâncias e escorregamento dos planos atômicos, sendo assim, quando submetidos a
temperaturas elevadas sofrem com maior facilidade a reorganização de sua estrutura e
eliminação das discordâncias, enquanto grãos maiores possuem menor ocorrência de
discordâncias e necessitam de maior energia para a movimentação das mesmas, gerando uma
maior resistência.
8. Sim, quando submetidos a altas temperaturas os grãos apresentam redução de deformações,
quando existentes, e aumento do tamanho de grão. Em baixas temperaturas o tamanho médio
não diminui pois o material já está recristalizado.

9. A presença de um elemento intersticial ou substitucional compensa a região tracionada ou


comprimida nas discordâncias e atua restringindo o movimento dessa discordância e tornando
necessário o uso de maior energia para esse movimento, ‘bloqueando-a’.

10. A curva de fluência possui três estágios:


– Alongamento inicial instantâneo do corpo de prova (taca de fluência diminui ao longo do
tempo);
– Inclinação da curva de fluência (taxa de fluência) é constante nessa fase;
– Taxa de fluência aumenta rapidamente com o tempo até a ruptura.

11. Recuperação é o processo de alívio de tensões internas armazenadas durante a deformação


devido ao movimento de discordâncias;
Recristalização é o processo de reacomodação ou rearranjo dos átomos em grãos menos
deformados, em temperaturas elevadas, reduzindo as discordâncias e retornando o material às
suas propriedades mecânicas originais;
Crescimento de grão é o processo de crescimento dos grãos de um material em temperatura
elevada após a recristalização do mesmo.

12. É dada pelo limite da temperatura de recristalização, define-se a temperatura de


recristalização como a temperatura na qual a recristalização atinge o seu término em
exatamente 1 hora, para o tungstênio a temperatura de recristalização é 1200°C, acima desta
temperatura ocorre o trabalho a quente, abaixo desta temperatura ocorre o trabalho à frio.

13. Em fraturas dúcteis há um aviso do material antes do rompimento. A fratura dúctil pode ser:
transgranular (crescimento plástico fratura em taça ou cone), intergranular (presença de vazios
nos contornos de grão), cisalhamento ou pela formação de um pescoço (deformação plástica).
Já a fratura frágil ocorre de maneira abrupta, geralmente a temperaturas baixas e pode ser do
tipo clivagem ou intergranular.

14. A transição de dúctil para frágil possui relação com os mecanismos de absorção da energia
de impacto em relação à temperatura. Em temperaturas elevadas a fratura é procedida de uma
deformação que consome energia, já em baixas temperaturas a trinca se propaga mais
velozmente que os mecanismos de deformação plástica, absorvendo pouca energia. Este
comportamento é encontrado tipicamente em aços com baixa resistência que possuem uma
estrutura cristalina CCC, para estes aços a temperatura de transição é sensível tanto a
composição da liga como a sua microestrutura.

15. Devido às diferentes orientações cristalinas presentes, resultantes do grande número de


contorno de grãos, as direções de escorregamento das discordâncias variam de grão para grão,
restringindo o movimento dessas discordâncias e tornando necessário o uso de maior energia
para esse movimento.

16. Tanto o limite de resistência à tração como a dureza são indicadores da


resistência às deformações de um metal, de modo que o aumento de uma das propriedades
resulta no aumento proporcional da outra.
17. Sabendo que fadiga é a falha que ocorre em estruturas submetidas a tensões dinâmicas e
flutuantes e que fatores como poros e irregularidades podem agir como concentradores de
tensões, facilitando a falha, é possível relacionar o aumento de resistência mecânica de
materiais provocado pelo aumento das discordâncias com a redução do limite à fadiga da peça.
Sendo assim, conclui-se que materiais com propriedades mecânicas (dureza) superiores
possuem menor limite a fadiga.

18. FASE I – Propagação: após aplicação de um determinado número de ciclos de carregamento,


formam-se extrusões e intrusões, onde é intensa a concentração de tensões;
– FASE II - Propagação: ocorre a propagação de uma trinca bem definida com velocidade
elevada, surgindo estrias com o avanço da trinca.
– FASE III - Fratura Final (Catastrófica): a trinca percorreu uma área suficiente e o material não
consegue suportar a carga aplicada, resultando na fratura da peça.

19. Negativamente, aumentando as barreiras ao deslizamento de planos e consequentemente


a dureza do material, o que contribui para a redução da deformação plástica do mesmo,
tornando-o mais quebradiço.

20. Representa o processo de trabalho a frio de um material, onde percebe-se que, conforme o
trabalho aumenta ocorre um aumento da resistência a tensão na estrutura da peça e uma
redução da resistência a deformação da mesma, ou seja, conforme o trabalho a frio aumenta a
peça perde ductibilidade e ganha resistência a tensão a qual sugere um aumento de resistência
mecânica da mesma.

21. A Figura representa um material encruado passando por um processo de recozimento e


recristalização até o crescimento de grão. Mecanicamente é possível concluir que o material
com grãos menores e mais deformados possui maior dureza em função das barreiras geradas
pelo maior número de discordâncias. Conforme a recristalização ocorre o material recupera suas
propriedades mecânicas intrínsecas até o crescimento de grão onde o material perde dureza e
torna-se mais ‘mole’.

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