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Filme Uma Prova de Amor

Esse filme retrata a história de uma menina chamada Ana que nasceu a partir de
uma reprodução assistida feita pelos seus pais que visava salvar a vida da filha
mais velha deles, Kate que tinha leucemia, Ana foi planejada com a combinação de
genes de seus pais e assim retiraram dela as células troncos encontradas no seu
cordão umbilical e esse processo ajudou durante um tempo Kate. Mas então com o
passar dos anos Kate acabou piorando e agora Ana com seus 12 anos de idade,
teria que doar um rim para sua irmã. E assim começa o conflito do filme, já que Kate
cansada de tanto sofrimento, sente-se a responsável por Ana se sentir mal tendo a
“impressão” de ter vindo ao mundo para salvar a vida dela e por Ana se sentir como
um objeto, sem ter opinião e poder de escolha sobre si. Então Kate incentiva Ana a
fazer uma emancipação médica, pedindo para não fazer quaisquer processos
médicos de riscos para ajudar a perdurar a vida de Kate ou a perdurar o sofrimento
dela, já que os tratamentos para câncer são dolorosos e além do seu emocional
estar abalado por se sentir culpada por todo o desgaste familiar, se observa que a
mãe está tão envolvida com a doença de Kate que acaba por não se importar com
os demais membros da família e não vê que Kate não aguenta mais viver. Assim,
Ana contrata um advogado para fazer sua emancipação médica e ir contra seus
pais. E assim o filme se desenrola, e no final Kate morre, e a família apesar da
perda se sente em paz por ter feito o possível e por Kate ter morrido feliz.

Sobre os aspectos bioéticos do filme é válido se lembrar que “Os embriões


humanos já são protegidos pelos princípios constitucionais do direito à vida e
dignidade da pessoa humana, sem mencionar a proteção de seus direitos de a
personalidade através da identidade pessoal e genética”. Então com esse
argumento das normas, se reflete que a reprodução assistida não é proibida pela
norma, mas existe um limite para não violar a pessoa, por exemplo na doação das
células do cordão umbilical não interferiu na vida de Ana e auxiliou a manter a vida
de Kate. Mas o problema e o questionamento bioético são o casal querer fazer outro
filho principalmente com intuito de salvar o primeiro, e não pela intenção de ter mais
filhos. E ainda como no caso de o filme não conseguir à cura do filho.
“a maior prova de amor, não é lutar pra ficar pra sempre com um ente querido e sim,
saber a hora de deixar esse ente querido partir”.

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