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Família: Culicidae
ANOPHELINAE
O gênero de maior importância média é o anopheles (carapanã, prego, sovela, muriçoca).
São transmissores dos plasmódios transmissores de malária. Tem as w manchadas, cabeça
mais fina, fêmeas têm palpo mais alongado e em comparação aos culicinaes são mais
delgados.
O criadouro são grandes coleções de água associadas a vegetação (onde há proteção e
alimentos).
A região subtropical do mundo é onde mais ocorrem casos de malária. No Brasil, a região
Amazônica é a com maior número de casos sendo a região extra amazônica com maior
incidência de mortes por malária.
CULICINAE
O mais famoso é o Aedes (stegomyia) aegypti (qual tem antenas com poucas cerdas,
corpo coberto de cerdas, palpo, etc). Essa é uma espécie de hábito diurno (atuando
principalmente fim de tarde), é antropofílico, endofílico (atua dentro de cassa), ciclo de 7
dias e a fêmeas faz múltiplos repastos, picando mais pessoas ela tem probabilidade de
contaminar mais pessoas. Cosmopolita e faz criadouros em água parada e limpa (mesmo já
tendo locais em que o animal faz criadouros em locais com matéria orgânica.
O Aedes foi erradicado do BR em 60, mas por outros países não conseguirem fazer o
mesmo, retornou a se espalhar.
Outra espécie comum é o Aedes (Stegomyia) albopictus que parece muito com o aegypti,
mas o ciclo é maior (10 dias), é menos antropofílico e é mais encontrado em áreas rurais e
matas. Muito importante na região asiática, no BR ainda não tem a importância do aegypti,
mesmo sendo um vetor secundário.
Tanto para aegypti quanto para albopictus qualquer ambiente de água parada e não
tratada é um possível criadouro, ambiente escuros são ainda mais preferíveis.
A importância médica do Aedes (aegypti e albopicus) são principalmente dengue 1, 2, 3,
4, chikungunya, zika e febre amarela. Quando o mosquito se infecta com um arbovírus por
meio de picar um humano infectado esse passa a ser um vetor até a morte. Há também a
infecção vertical onde uma fêmea se infecta com arbovírus e os ovos já são infectados com
a arbovirose. Por isso é importante monitorar o mosquito! Há ainda a infecção na cópula em
que o macho infecta uma fêmea por já ter tido contato com outra fêmea infectada. Os ovos
permanecem viáveis em locais secos por até um ano
O monitoramento é feito por meio de armadilha com um baldinho escuro com água com
uma paleta de madeira dentro onde a fêmea põe os ovos e essa paleta é retirada a cada
semana ou 15 dias e levada ao laboratório para verificar quantos ovos foram depositados.
O Haemagogus pe mais uma espécie de importância médica. Metálicos ou prateados, são
bastante coloridos e restrito a ambientes de matas quase exclusivamente em florestas
tropicais úmidas primárias. Existe aqui no RN em regiões de mata e na caatinga. São
diurnos, silvestres, acrodendrófitos (desenvolvem-se na água acumulada em troncos de
árvores), pode ser considerado um bioindicador de preservação ambiental total ou parcial
Tem como importância médica a transmissão de febre amarela silvestre, codajas, jurara e
mayaro. A febre amarela urbana e silvestre são a mesma doença, mas a silvestre tem como
vetor o haemagogus transmitindo na mata e a urbana tem como vetor o aedes aegypti e
esse link/elo de transmissão quem faz é o homem ao sair da mata infectado e levar em
direção a cidade.
E por último uma outra espécie importante é o Culex (Culex) quinquefasciatus. Marrom
claro sem tantas marcações, não tem exatamente características físicas que possam
caracterizá-lo em uma imagem. É noturno, endofílico e altamente antropofílicos e sua
hematofagia é perturbadora já que o bater de suas asas faz um barulho audível e incômodo
para nós. Reproduz-se em ambientes com matéria orgânica e tem por importância médica
ser o principal transmissor de filárias quais causam a filariose humana quase extinta
atualmente. Além dessas o culex transmite ainda o vírus do Nilo e oropouche (também
transmitido pelo maruim). O oropouche causa os mesmos sintomas da dengue portanto
torna-se subnotificado. O Nilo ocidental tem como reservatório aves (algumas migratórias) e
mosquitos, mas atinge acidentalmente cavalos e humanos podendo causar encefalite e ser
possivelmente fatal. O primeiro registro No BR foi em 2015, mas não é um vírus circulante.
PRÁTICA - CULICIDAE
Aedes aegypti
Mosquito escuto com marcações claras com desenho de uma lira no tórax. Palpo curto em
relação a probóscide.
Aedes albopicus
Também escuro com marcações claras, faixa no tórax. Palpo curto em relação a
probóscide.
Haemagogous
Metálico com escamas prateadas, pratas ou violeta.
Culex
Não possui marcações diferenciadas visualmente sendo apenas marrom claro/escuro.