PLANO DE TRABALHO

Primeira etapa: Informações sobre a empresa.

 Conhecer a política da empresa (regras gerais de comportamento, objetivos, a equipe

de trabalho, chefia imediata, etc);
 Descrever o processo de produção a ser analisado;
 Fazer o levantamento de equipamentos necessários e disponíveis para realizar as
atividades (vestimenta, EPI’s, cronômetro, computador, impressora, entre outros);

Segunda etapa: Iniciar as atividades.

 Elaborar um fluxograma que irá retratar a sequência de produção do produto, de

forma analítica, caracterizando as operações e os agentes executores (fluxograma
global);
 Identificar a operação a ser analisada;
 Elaborar o fluxograma detalhado da operação a ser analisada (fluxograma vertical/de
processo);
 Verificar se a operação esta padronizada (caso não estejam, padronizar), elaborando o
Procedimento Operacional Padrão - POP;

Terceira etapa: cronoanálise.

 Dividir a operação em elementos (Um elemento da operação consiste em um ou

vários movimentos combinados numa determinada sequência para alcançar um certo
resultado);
 Definir pontos de separação claros entre os vários elementos, para permitir leituras
exatas dos tempos; Os elementos de máquinas devem ser sempre separados dos
demais manuais;
 Padronizar o modelo de folha de observação;
 Antes de iniciar a cronoanálise comunicar os funcionários sobre a necessidade e o
objetivo do estudo, para evitar desconfianças e ressentimentos;
 Utilizando o cronômetro, folha de observação, realizar uma coleta inicial de 20
amostras para cada elemento;
 Anotar os tempos em segundos, realizando a leitura de forma contínua (o observador
começa a cronometragem no início do primeiro elemento e mantém o cronômetro em
movimento durante o período de estudo) ou repetitiva (os ponteiros do cronômetro
são retornados a zero ao fim de cada elemento, fornecendo os tempos diretos sem a
necessidade de subtrações);
 Realizar as anotações necessárias calculando o Tempo Real (TR), Tempo Normal
(TN) - leva em consideração a eficiência do trabalhador e o Tempo Padrão (TP) que
leva em consideração os Fatores de Tolerância (fadiga e demoras inevitáveis);
 Verificar se o número de medidas (20) são suficientes utilizando as vias estatísticas,
para um grau de confiança de 95% e um erro amostral de 5%. Caso seja necessário,
realizar mais medidas;
 Calcular a capacidade de produção desta operação, levando em consideração uma
hora de trabalho;