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AUTOCUIDADO

Você sabe o que é autocuidado e o que ele significa na prática? Mais que prazeres
momentâneos, ele é importante para vivermos em harmonia e equilíbrio com nós
mesmos. cuidar de si não significa não se importar com os outros. Somos seres
sociais, então ser empático, se solidarizar com o próximo, também é um ato de amor
importante para o bem estar mútuo. Ou seja: cuidar do outro não significa
negligenciar a si mesmo.
Tipos de autocuidado
 Físico: consiste no cuidado com o corpo e, consequentemente, da mente;
afinal, os dois andam juntos. A prática de atividades físicas e uma alimentação
equilibrada, por exemplo, ajudam a manter esse autocuidado.
 Emocional: o autocuidado não se limita ao cuidado do corpo e lembrar-se do
emocional também é muito importante. Práticas que representam esse
autocuidado são a psicoterapia, o autoconhecimento, e o autoperdão.
 Social: o autocuidado está longe de ser um hábito egoísta e de ações
voltadas apenas para si mesma. É importante manter contato com pessoas que te
apoiam, além de praticar a empatia e a solidariedade com o próximo.
 Mental: esse autocuidado está relacionado ao cognitivo e ao conhecimento.
Ter um hobby e reservar momentos para o lazer são importantes para manter a
mente ativa, e não apenas funcionando no automático. Faz bem ler um livro, ver
um filme, desenhar ou desempenhar outras atividades que estimulem a
criatividade.

O autocuidado é complexo e não se limita à dedicação exclusiva ao nosso corpo ou


aos nossos sentimentos. É preciso trabalhar para que o mental, físico, emocional e
social estejam em harmonia.

6 hábitos de autocuidado

O autocuidado está além de simples definições e só pode ser alcançado a partir de


nossas ações. Há inúmeros exemplos de práticas de autocuidado. Confira as
principais:

1. Praticar atividades e exercícios físicos

Atividades como exercícios físicos podem ajudar a combater estresse, depressão,


ansiedade, etc. Afinal, mente e corpo andam juntos.

2. Ter uma boa noite de sono

Ter um tempo de sono adequado e reparador faz toda a diferença. O ideal depende
de cada organismo, mas recomenda-se cerca de 8 horas por dia. Para a mente
descansar, é importante seguir todos os conselhos já conhecidos: evitar aparelhos
eletrônicos antes de se deitar ou uma alimentação pesada, por exemplo. Noites mal
dormidas diminuem a capacidade de concentração durante dia e resultam em
alterações de humor.

3. Ter uma alimentação saudável

É importante manter hábitos saudáveis, com alimentos que apresentem as vitaminas


necessárias e seguindo uma qualidade nutricional boa. Isso não significa que a
comida tenha que ser cheia de restrições ou sem sabor. Além das comidas
saudáveis que podem ser supersaborosas, não é preciso se limitar a esses
cardápios 100% do tempo: fugir da rotina de vez em quando também pode trazer
benefícios para a saúde mental!

4. Manter uma vida social ativa e tranquila

Tenha uma vida social tranquila, vivendo em harmonia com as pessoas e mantendo
contato com amigos, familiares, etc. Nenhum ser humano vive sozinho, então ter um
sistema de apoio de pessoas queridas próximas também traz benefícios para a
saúde mental. Se divertir, trocar informações e conversar com os amigos também é
autocuidado.

5. Reservar momentos para o lazer ou para um hobby

Seja ler um livro, assistir um filme, passear ou fazer qualquer outra coisa de que
você goste. A vida vai muito além das rotinas e obrigações e, por isso, é importante
valorizar momentos consigo mesma sem uma finalidade específica.

6. Psicoterapia

Essa ajuda profissional pode fazer com que o indivíduo compreenda melhor a si
mesmo e suas tomadas de decisões, ajudar a resolver conflitos e,
consequentemente, ter uma vida com mais qualidade. Além de, claro, tratar
problemas psicológicos, como transtornos de ansiedade e depressão, na tentativa
de promoção de saúde mental.

São hábitos gerais que fazem toda a diferença para o nosso bem-estar. É importante
encontrar harmonia e equilíbrio no dia a dia, a partir de ações e hábitos saudáveis
que não são uma sobrecarga.

Não tem como falar de autocuidado sem falar sobre o tema abaixo. eles
precisam caminhar juntos para obter êxito.
DESACELERAR É PRECISO!
Não é ser devagar é encontrar-se no seu tempo!
A ideia de desacelerar contém, portanto, a ideia de (re)conhecer-se e
desenvolver uma capacidade de se relacionar com o (seu) tempo de forma
consciente.
Consciência temporal - A consciência temporal diz respeito a estabelecer uma
relação mais saudável com o tempo. É buscar questionar a velocidade como
imperativo “natural” ou “inevitável” e buscar entender quando a velocidade faz
sentido e quando ela não faz.
No mundo em que vivemos, em que ser rápido, ágil, veloz é desejável e faz de você
alguém melhor, é difícil parar, fazer uma pausa, respirar, refletir e buscar entender
quando esta pressa é de fato necessária e quando ela é apenas um ritmo social
pactuado em contratos de tempo nada justos, nem transparentes.

Afinal de contas, onde está escrito que é preciso responder a uma mensagem assim
que o telefone celular apitar? Onde está escrito que um email não pode esperar pelo
seu tempo justo para ter aquela resposta que ele merece, com atenção e cuidado?

Na construção da pressa como valor positivo, as tecnologias desempenham um


papel central. São ladrões de tempo que nos fazem perder de vista a crítica à
velocidade. Nos drenam, fazendo-nos entrar em uma roda viva difícil de escapar.

Desacelerar é buscar compreender todo este universo de apelos da aceleração


social do tempo, que nos convoca a cada minuto a fazermos cada vez mais coisas e
mais rápido. E buscar compreender quais são as suas prioridades, para que você
não fique refém de urgências que são do mundo lá fora (e não suas).

Não é um processo fácil, já começo sendo muito honesta! Afinal é preciso um


esforço para seguir o caminho contrário. Pois muitas pessoas, principalmente quem
mora em grandes cidades, valorizam a correria.

Pois ela ganhou sinônimo de produtividade, aproveitar o máximo da vida, usar todo
tempo que tem. Mas os conceitos de produtividade que conhecemos são um tanto
ultrapassados.

Muitos deles ainda são baseados na Revolução Industrial, que se você observar
bem valoriza a competividade. Fazer mais em menos tempo! E de forma
inconsciente trazemos isso para nossa rotina pessoal, sem nem perceber.
Como desacelerar não é fácil, mas pode ser simplificado se você souber exatamente
o que fazer. E conseguir encaixar isso na sua rotina sem a necessidade de
malabarismo.

1) Passe um tempo ao ar livre, de preferência na natureza


Há uma pesquisa que mostra que ficar muito tempo observando as formas
quadradas da sua casa ou escritório, contribui para o estresse, desorientação
e sobrecarga. Mesmo que hoje essa seja a melhor solução de proteção e cuidado.
Sempre que possível, passe algum tempo na natureza.

Faça uma caminhada de 30 minutos, observando o que está acontecendo no


ambiente. Se for em um parque, aproveite do silêncio, ouça o som da natureza. Os
benefícios de estar ao ar livre são:

 Redução do estresse: um estudo mostrou que passar mais tempo ao ar livre


diminui os níveis de cortisol, o hormônio do estresse.

 Ajuda a diminuir a fadiga mental: se você sofre com fadiga mental, então
dê esse presente a si mesma.

 Recupera seu poder de concentração: se perder nas distrações é algo


muito fácil, passar um tempo na natureza ajuda a restaurar sua atenção e
desempenho.
Lembre-se sempre de usar medidas preventivas e evitar lugares muito
movimentados.

2) Se distancie do telefone, sempre que possível


Como desacelerar e me distanciar do telefone, se boa parte de nossas atividades
pedem isso? Eu sei, várias vezes pela manhã acordo com o impulso de olhar o
celular quando não tem necessidade.

Mas precisamos ensinar nosso cérebro a se desconectar do excesso de tecnologia.


Pois sem dúvida isso facilita muitas tarefas, aguça nossa criatividade, etc.

Só que quando em excesso, pode prejudicar sua capacidade de viver por conta
própria. Eis o que procuro fazer intencionalmente:

 Todos os dias antes de dormir, eu desligo o wi-fi. Apenas ligo no dia seguinte,
quando eu já fiz minhas atividades matinais.

 Apenas uso os aplicativos que mais necessito: internet banking,


comunicação, a rede social que mais uso (caso tenha mais de uma), e-mail,
calendário.
 Para evitar as notificações em excesso, deixo apenas do calendário, email e
WhatsApp. E claro, as ligações. (hahaha)
Tecnologia é algo maravilhoso, mas sem autocontrole você pode se deixar levar
pelos bips e dings. Aumentando a disputa pela sua atenção.

Se você já acorda com aquele despertador barulhento, começa a preparar o café


naquela bateção de panela, na gritaria pra todo mundo vir comer logo. Como espera
que o restante do seu dia seja? A maneira como você inicia sua manhã, dita como
será o restante do seu dia!

Então, faça a escolha de mudar essa rotina. Mas antes de querer mudar tudo
radicalmente, faça uma autoanálise do que suga sua energia. Ou do que faz você
sentir pressa.

Conforme você ajusta esses hábitos para algo mais saudável e positivo, contribui
para uma rotina mais sustentável e agradável.

3) Como desacelerar apenas observando sua respiração?


Se você fez cara de espanto, calma! Vou te explicar direitinho como isso pode ser
benéfico para sua saúde. Uma das minhas atividades matinais é praticar a
respiração consciente.

Não precisa ser algo complexo, 5 a 10 minutos inspirando e expirando já contribuem


para o seu cérebro se tornar mais consciente. Sem dúvida nosso corpo faz isso de
maneira automática, mas será que está fazendo o certo?

Existem partes do seu corpo que apenas funcionam quando você respira
corretamente. A respiração lenta e profunda é um ótimo remédio para reduzir
sensação de estresse e ansiedade.

Faça agora, 3 repetições: Inspire pelo nariz contando 5, segure em 3, solte pela


boca em 6 ou 7.

5) Tome cuidado com a sua lista de tarefas


Uma outra forma de aprender a como desacelerar, é seguir um calendário. Para
muitos isso pode parecer algo restrito e engessado. Mas seguir uma programação
traz disciplina, foco e reduz a perda de tempo.

A dica de colocar todas as atividades na agenda é extremamente útil. Parece algo


simples e bobo, mas fez a diferença.
Isso ajuda há direcionar seu tempo não apenas nas obrigações e responsabilidades.
Mas também a guiar sua vida colocando um pouco de energia em cada área,
fazendo o que é preciso e que te direciona aos seus propósitos.

E assim sobra tempo para si, para o trabalho, amigos, familiares, hobbies, etc. Isso
ajudou a desacelerar e ter que fazer tudo de uma vez por ter perdido de vista as
coisas importantes.

6) Sempre que possível fuja dos excessos e influências digitais


Às vezes, desligar os barulhos e ruídos é tudo que você precisa para desacelerar
sua vida. Experimente começar organizando seus horários de assistir TV, navegar
pela internet, ouvir rádio.

RELAÇÕES INTERPESSOAIS
Relacionamento interpessoal refere-se às relações entre pessoas, grupos ou
equipes, sejam elas pessoais, profissionais ou familiares. É da natureza do ser
humano se relacionar e, quanto melhores e mais positivas forem essas relações,
maiores serão as chances de construirmos conexões verdadeiras com as
pessoas com quem convivemos.
É de comum acordo que a falta de comunicação ou de empatia pode gerar conflitos
ou até mesmo ser um problema dentro dos ambientes de trabalho. O desgaste e a
falta de habilidade no relacionamento interpessoal são fatores que fazem com que o
ambiente muitas vezes não tenha tanta harmonia e fique pesado em seu cotidiano.
Considerar que cada ser é único e que devido a isso reage de maneiras diferentes
aos estímulos e desafios de uma corporação é de grande valia. Ou seja, é vantajoso
ter gestores ou profissionais que saibam tirar o que de melhor cada um pode dar a
empresa.
Entre os relacionamentos que temos na vida, os de trabalho são diferenciados por
dois motivos: um é que não escolhemos nossos colegas, chefes, clientes ou
parceiros; o outro é que, independentemente do grau de afinidade que temos com
essas pessoas, precisamos nos dar bem com elas para realizar algo juntos.
Por isso é que a habilidade de relacionar-se é uma competência altamente
valorizada no mundo corporativo, onde cada vez mais dependemos da colaboração
e integração entre pessoas para atingir nossos objetivos. Mas como são
desafiadoras as relações no trabalho! Precisamos lidar com todo tipo de diferenças –
de visão, opinião, ritmo, comportamento... Fazer isso pode não ser fácil, mas é
possível se basearmos nossos relacionamentos interpessoais em seis pilares:
autoconsciência, não-julgamento, empatia, assertividade, cordialidade e ética.
Autoconsciência - Ter autoconsciência significa reconhecer nossos traços de
comportamento, o impacto que causamos nos outros e que comportamentos dos
outros nos incomodam. E isso é fundamental para administrar bem os
relacionamentos!
Por exemplo: uma pessoa objetiva e dinâmica, que gosta de agir com independência
e rapidez para atingir seus objetivos, pode ter conflitos com um colega de perfil mais
cauteloso e metódico, que segue regras à risca e tem um ritmo mais lento por se
preocupar com detalhes. Porém, se pelo menos um dos dois tiver autoconsciência,
pode utilizar estratégias que minimizam o conflito com o outro.

Não-julgamento – Cada um de nós tem seus valores e conceitos do que é bom ou


mau, certo ou errado, adequado ou não e por aí vai. O sistema de valores e
conceitos é como uma lente pela qual enxergamos o outro, e, quando vemos nele
algo que não bate com o nosso sistema, surge o julgamento.
Ter uma atitude de não-julgamento é não deixar que nossas diferenças em relação
ao outro predominem no relacionamento, como fossem tudo que o outro é. Podemos
ir além do julgamento e enxergar outros aspectos da pessoa - suas qualidades,
habilidades, pontos de vista. Certamente encontraremos motivos para respeitá-la e
admirá-la, o que facilitará o relacionamento com ela.

Empatia - Ter empatia é considerar os outros, suas opiniões, sentimentos e


motivações. Sem isso, não há como chegar a uma relação equilibrada. A empatia
também nos torna capazes de enxergar além do próprio umbigo e ampliar nossa
percepção da realidade com os pontos de vista dos outros. Entre as várias coisas
que se pode fazer para praticá-la, a mais básica é escutar com atenção plena,
estando verdadeiramente presente em suas conversas.

Assertividade - Para ter relacionamentos saudáveis, não basta ouvir: é preciso


também falar, expressar nossas opiniões, vontades, dificuldades. É aí que entra a
assertividade, a habilidade para nos expressar de forma franca, direta, clara, serena
e respeitosa.

Cordialidade – Tratar as pessoas com cordialidade é ser gentil, solícito e simpático,


é demonstrar consideração pelo o outro de várias formas. Pode ser com o “bom dia”
com que saudamos o destinatário de nossa mensagem de e-mail, com o ato de
segurar a porta do elevador para alguém entrar ou apanhar do chão um objeto que o
colega deixou cair. Dizer “obrigado” olhando a pessoa nos olhos, oferecer-se para
prestar uma ajuda, cumprimentar aquele com quem cruzamos no corredor, mesmo
saber seu nome... A cordialidade desinteressada, que oferecemos por iniciativa
própria, sem esperar nada em troca, é um facilitador do bom relacionamento no
ambiente de trabalho.

Ética - Ser ético é ter atitudes que não prejudiquem deliberadamente os outros, não
quebrem regras ou acordos estabelecidos e não contrariem o que se considera certo
e justo. Podemos ter muito autoconhecimento, evitar julgamentos, ser altamente
empáticos, assertivos e cordiais, mas, se não nos conduzirmos pela ética, não
conseguiremos manter relacionamentos equilibrados.
Fortalecer esses pilares traz melhorias não só para nossas interações no trabalho,
mas também para as de outras áreas da vida como a familiar, afetiva, social, de
amizade. Vale a pena investir nisso – afinal, os relacionamentos são a melhor escola
para o nosso desenvolvimento pessoal!

Relacionamento interpessoal é uma competência que podemos desenvolver por


meio de cursos ou até mesmo da adoção de comportamentos simples, e isso faz
muita diferença no ambiente organizacional. Listamos abaixo algumas dicas que
podem te ajudar:

1) Desenvolva a empatia:

Empatia é a capacidade de uma pessoa se colocar no lugar de outra,


compreendendo seus sentimentos e suas atitudes, sem julgamentos, e
entendendo e ajudando da melhor forma possível. (Que tal falarmos mais sobre
esse tema?)

2) Busque o autoconhecimento:

Tenha claros os seus pontos fortes e os que precisa melhorar (e desenvolva-os!).


Busque sempre ser uma pessoa melhor.

3) Lembre-se sempre de que respeitar o outro é fundamental:


Independentemente do acontecimento, nunca perca o respeito pelos colegas e
não se deixe levar pelos momentos de “cabeça quente”. Se você ficou chateado
com alguém, reflita e converse.

4) Desenvolva sua comunicação: 

A comunicação representa o ouvir e o ser ouvido. Prezar por uma boa


comunicação faz toda a diferença nos relacionamentos. (Esse tema, com certeza,
merece uma pílula!)

5) Seja prestativo e tenha boa vontade:

Procure sempre ser cordial, entusiasmado e gentil com os colegas de trabalho.


CUIDAR DE SI MESMO E DOS RELACIONAMENTOS é promover um autêntico
resgate da qualidade de vida. Implica em rever alguns esquemas mentais que estão
na base de muitos conflitos e desgastes, tanto no relacionamento conosco mesmos
como com o mundo e as pessoas à nossa volta. Implica também em aprender
algumas técnicas e incorporar alguns hábitos e cuidados pessoais que irão dar um
“grau” no nosso bem estar. A qualidade não vem “de graça”, ela é resultado de
um investimento pessoal.

Premissas básicas:

 A primeira condição para eu estar bem com os outros é, primeiro, estar bem
comigo mesmo. Portanto, preciso aprender a cuidar do meu ser;
 Não são as pessoas nem os fatos que me incomodam, são os meus
sentimentos. Se for capaz de lidar com eles, lidarei mais facilmente com as
pessoas e as situações.

Este trabalho promove uma pequena iniciação a esses cuidados, oferecendo


subsídios de fácil assimilação, para que o indivíduo aumente o seu domínio
pessoal e desenvolva o equilíbrio das suas emoções, reencontrando, assim,
um pouco mais de paz e de felicidade.

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