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Gabriel Villela

Antônio Gabriel Santana Villela

Antônio Gabriel Santana Villela nasceu em Carmo do Rio Claro/MG, em 1958. Hoje
ele é cenógrafo, figurinista, autor, roteirista e um diretor de teatro com mais de 40 espetáculos
dirigidos - adultos e infantis. Gabriel Villela, como ficou conhecido, se formou no curso de
Formação de Diretores da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo
(ECA-USP).
Como Diretor de Teatro, até então, Gabriel Villela tem assinatura em 46 espetáculos.
Os espetáculos que tornaram o diretor carmelitano conhecido pelo grande público foram “O
Concílio do Amor”, de Oscar Panizza, em 1989, e “Vem Buscar-me Que Ainda Sou Seu”, de
Carlos Alberto Soffredini, em 1990. Junto a eles teve ainda "Romeu e Julieta", em 1991, com
o Grupo Galpão. Mas, as suas outras encenações de Shakespeare como "Sua Incelença
Ricardo III" (2010), "Macbeth" (2012), "A Tempestade" (2015/2016), e, recentemente,
"Estado de Sítio" (2018), "Boca de Ouro" (2017/2018) e "Hoje é Dia de Rock" (2018),
merecem destaque. Além, claro, dos lindos musicais de Chico Buarque: "A Ópera do
Malandro", "Os Saltimbancos" e "Gota d 'Água" (2000 a 2003).
Gabriel Villela faz uma união estética e arrebatadora no palco, trazendo cores
vibrantes, de aspecto nobre e litúrgico, permeiam a cena e formam o quadro vibrante e
transitório suas cenas repletas de filosofia, fábula e puro teatro. Além de diretor teatral
(premiado com 10 Prêmios Shell, 9 APCA´s, entre outros), Villela tem atuação como
figurinista, como cenógrafo, como autor e como roteirista. Enquanto figurinista, compôs para
elencos em mais de 40 peças. Na área de cenografia, montou o local de 35 histórias teatrais.
Partiu para a Universidade de São Paulo já com a ideia de fazer direção. Antes mesmo de se
profissionalizar, como indicam suas escolhas ainda em Minas, seu Teatro já era Musical.
Tanto quanto as raízes mineiras ou a formação acadêmica, o diretor lembra Antônio Gabriel
participou de vários festivais internacionais. Dirigiu óperas, peças de teatro, espetáculos de
dança, espetáculos de música (Maria Bethânia, Milton Nascimento, Elba Ramalho, Grupo
Tambolelê e Ivete Sangalo) e um especial para a televisão (A paixão Segundo Ouro Preto,
2001, TV Globo). Foi diretor artístico do Teatro Glória (RJ), de 1997 a 1999, e do TBC (SP),
de 2000 a 2001.

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